A utilização dos critérios, como padrões para a tomada de decisões dos gerentes de uma agência
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A Utilização dos Critérios, como padrões para a Tomada de Decisões
dos Gerentes de uma Agência Bancária do Setor Privado com foco na
Análise de Cargo
Denilson Costa de Carvalho ( Universidade Federal da Paraiba), [email protected]
Lucinaldo dos Santos Rodrigues ( Universidade Federal da Paraiba), [email protected]
William Gonçalves de Menezes, ( Universidade Federal da Paraiba) , [email protected]
Sandra Leandro Pereira ( Universidade Federal da Paraiba), [email protected]
Resumo
Este estudo tem como objetivo discutir aspectos ligados aos critérios como padrões para a tomada de
decisões com o foco na análise de cargo, e tendo como base a percepção de gerentes de uma agência
bancária do setor privado. Esse trabalho se justifica em decorrência dos critérios ser um fator
importante, no que se refere ao processo de tomada de decisões e tido por muitos profissionais que
exercem cargo de direção, como uma vantagem competitiva para as organizações. Em termos
metodológicos, foi utilizada uma pesquisa quanti-qualitativa analisada por intermédio da técnica de
análise de conteúdo, cujos sujeitos inseridos na investigação foram os gerentes de uma agência
bancária do setor privado. Os resultados mostram que os critérios como padrões avaliativos no
processo de tomada de decisão, é evidenciado em termos de alta relevância na percepção dos
pesquisados. Os apontamentos gerados pelos entrevistados mostram que as decisões gerenciais
tomadas com base em critérios, proporcionam mais segurança no momento de tomar alguma decisão
importante no que se refere às decisões que envolvem o seu cotidiano de trabalho, e principalmente,
quando se trata de contratar as pessoas mais adequadas em termos de competência para o
preenchimento de cargos vagos da empresa.
Palavras-Chave: Critérios, Tomada de Decisões, Cargo, Gerentes.
1 Introdução
Os psicólogos nem sempre foram de opinião que critérios são realmente importantes no
processo de tomada de decisões. Jenkins (1946) enfatiza que antes da Segunda Guerra
Mundial, os psicólogos estavam inclinados a acreditar que “critérios” eram dádivas de Deus
ou que podiam ser encontrados em qualquer lugar. No entanto, com o passar dos anos e,
principalmente, com a competição acirrada entre as empresas, os critérios cada vez mais são
utilizados pelos participantes de uma organização em como tomar as melhores decisões.
Acredita-se, que os critérios são padrões avaliativos usados como ponto de referência para
fazer julgamentos. Geralmente, são utilizados critérios diferentes para avaliar diferentes tipos
de objetos, pessoas ou locais; isto é, utilizamos padrões diferentes para determinar um jantar
de negócios, um profissional bom (ou ruim), ou abrir uma nova filial da empresa, em um
lugar que para muitos executivos não era um bom negócio.
No contexto da psicologia organizacional, os critérios são importantes para definir a
“excelência” de colaboradores, programas e unidades na organização, bem como da própria
organização (Aguiar, 1999). Nota-se, que quando um gerente e alguns membros da sua equipe
discordam em suas avaliações sobre alguma coisa, qual é a causa? Provavelmente, a
divergência se deve ao tipo de critério utilizado em relação ao problema. As divergências que
surgem entre os membros das equipes quanto aos critérios adequados a serem usados na
tomada de decisões são mais comuns, do que parece. Os valores e gostos também ditam a
escolha de critérios das pessoas (e.g. para alguém com recursos financeiros limitados, um
bom carro pode ser aquele que seja econômico; mas para uma pessoa rica, o principal critério
pode ser o conforto).
Nota-se, que o terceiro milênio aponta para mudanças cada vez mais impactantes e intensas
no ambiente, caracterizando as tendências que envolvem o polêmico processo de
globalização, gestão do conhecimento, ênfase no movimento dos clientes, expansão das
empresas, entre outros fatores de competitividade. Dentre desse novo contexto cultural e
estrutural, os profissionais que atuam em funções gerenciais são cooptados a assumir novos
comportamentos e atitudes que antes não eram exigidos dos mesmos em seus cargos. E para
que o desempenho desses profissionais ocorra dentro de apropriada expertise são buscadas
novas habilidades (e.g. conceituais, humanas e técnicas) que perpassam suas funções formais,
promovendo assim de modo compulsivo o redesenho de papéis profissionais, em cuja
realidade do setor bancário privado se torna ainda mais complexa. E, assim, com base nessa
pressuposição inicial, esse estudo tem como objetivo central discutir aspectos ligados a
Utilização dos Critérios, como padrões para a Tomada de Decisões dos Gerentes de uma
Agência Bancária do setor privado.
2 Critérios Conceituais versus Critérios Reais
Conforme Muchinsky (2004), o critério conceitual é uma síntese mental teórica, uma idéia
abstrata que, na verdade, jamais pode ser medida. Sendo formada por vários fatores (e.g.
crescimento intelectual, crescimento emocional e ter voz ativa em atividades cívicas) que
constituem, por exemplo, um profissional bem sucedido conforme concebida na mente do
psicólogo organizacional. No entanto, como avaliar os critérios conceituais de um professor
universitário bem sucedido? Pode-se se começar com o crescimento intelectual; isto é,
professores universitários competentes deveriam ter maior crescimento intelectual do que
professores universitários incompetentes.
Outro fator está relacionado ao crescimento emocional através dos valores e crenças, que
ajuda no desenvolvimento e na estabilidade emocional. E o terceiro fator, indica que uma
pessoa que tem como profissão: professor universitário. Pode querer demonstrar voz ativa em
atividades cívicas, sendo um bom cidadão e contribuindo para o bem-estar da sociedade.
Desse modo, esses três fatores tornam-se os critérios conceituais para definir um “bom
professor universitário”. Conforme Alliger e Janak (1999), esses três fatores tornam-se
critérios conceituais que ajudam a definir um “bom professor universitário”. Pode-se aplicar
esse mesmo processo para definir, por exemplo, um “bom trabalhador” ou uma “boa
organização”. No entanto, como os critérios conceituais são abstrações teóricas, precisa-se
encontrar uma maneira de transformá-los em fatores mensuráveis, reais. Ou seja, necessita-se
obter critérios reais para servir de medida dos critérios conceituais que é o mais indicado, mas
não se pode avaliar por se tratar de fatores intrínsecos do ser humano. A decisão, então, é que
variáveis se devem selecionar como os critérios reais.
Dando o exemplo de um aluno, um psicólogo poderia escolher a média das notas como
medida de crescimento intelectual. No entanto, uma média de notas alta não é equivalente a
crescimento intelectual, mas provavelmente reflete algum grau de crescimento. No que se
refere ao crescimento emocional, um psicólogo pode pedir ao conselheiro dos alunos que
julgue quanto aluno amadureceu durante o curso. Finalmente, como medida de cidadania, um
psicólogo poderia contar o número de organizações voluntárias (conselhos estudantis,
entidades beneficentes, etc) das quais o aluno participou durante seus anos de Universidade
(Muchinsky, 2004).
No entanto, é necessário frisar que o simples número (quantidade) de organizações não é
equivalente à qualidade da participação nessas atividades e que a “boa cidadania” é
considerada pela qualidade da participação do aluno, ao invés da quantidade de organizações
visitou. Desse modo, no que se refere às dificuldades inerentes à mensuração da qualidade de
participação, pode-se dizer que só pode mensurar a qualidade se houver quantidade. No
tocante a uma revisão da relação entre os critérios conceituais e os critérios reais, é importante
lembrar-se de que o objetivo é obter uma estimativa aproximada do critério conceitual
selecionando um ou mais critérios reais que se considere adequado. E essa relação entre os
dois critérios (conceituais e reais), pode ser mais bem expressado através da deficiência,
pertinência e distorção do critério.
2.1 Deficiência, Pertinência e Distorção do Critério
Conforme Muchinsky (2004), a deficiência do critério é a medida até onde os critérios reais
deixam de se sobrepor aos critérios conceituais, ou seja, o grau de deficiência dos critérios
reais em relação aos conceituais, existindo sempre um grau de deficiência nos critérios reais.
Pode-se se reduzir, mas, jamais eliminar a deficiência do critério por meio da seleção
cuidadosa dos critérios reais.
No que se refere à pertinência do critério, Kleinmann (1993) considera como a medida até
onde os critérios reais e os critérios conceituais coincidem. Quanto maior a coincidência entre
os critérios conceituais e os critérios reais, maior a pertinência. Quanto à distorção do critério,
ela é tida como a parte dos critérios reais não relacionada aos critérios conceituais. É a medida
até onde os critérios reais medem alguma coisa que não seja considerada os critérios
conceituais.
Conforme Muchinsky (2004), uma parte, chamada víeis, é a medida até os critérios reais
sistemática ou consistentemente medem alguma coisa diferente dos critérios conceituais. A
segunda parte, chamada de erro, é a medida até onde os critérios reais não estão relacionados
aos conceituais. Desse modo, acredita-se que tanto a distorção quanto a deficiência
são indesejáveis no critério real e, juntas, podem alterar o critério conceitual. Conforme
Kleinmann (1993), a distorção do critério modifica o critério real porque certos fatores que
são incluídos não são pertencentes, ou seja, não estão presentes no critério conceitual. Assim,
a deficiência do critério distorce o critério real porque certas dimensões importantes do
critério conceitual não estão inclusas no critério real.
Nota-se, que ao considerar a deficiência e a distorção do critério no exemplo em que se
definem os critérios para detectar um bom aluno universitário. Como os critérios reais que
foram selecionados poderiam ser deficientes em representar os critérios conceituais? Alunos
geralmente começam um curso com diferentes níveis de conhecimento da matéria. Um aluno
pode não saber nada da matéria, enquanto outro pode estar familiarizado com ela. Ao final do
curso, o primeiro aluno poderá ter crescido mais intelectualmente do que o último, mas este
poderá obter uma nota mais alta (Muchinsky, 2004). Desse modo, utilizando a média das
notas, conclui-se falsamente que o último aluno cresceu mais intelectualmente. Assim, a
relação entre as notas e o crescimento intelectual não é perfeita, ou seja, é deficiente. No
entanto, como esses critérios reais poderiam ser distorcidos? Se levar em consideração que
algumas matérias são mais difíceis do que as outras, então as notas são uma medida distorcida
de crescimento intelectual.
Muchinsky (2004) acredita que os alunos com matérias “fáceis” serão avaliados como tendo
maior crescimento intelectual do que os alunos com matérias mais “difíceis”. Este é um víeis
entre as médias das notas e o grau de dificuldade da matéria dos alunos. A origem do víeis
afeta o critério real (notas), mas não o critério conceitual que é o crescimento intelectual.
Acredita-se, que o problema real visa antecipar a ocorrência dos fatores de distorção. Komaki
(1986) observou que um problema com alguns critérios, é que eles não estão sob controle
direto da pessoa que está sendo avaliada (e.g. dois vendedores podem ter um volume total de
vendas diferente porque tem territórios de vendas de tamanho diferente, não porque um seja
melhor que o outro. Desse modo, a conveniência dos critérios reais como medida do critério
conceitual é sempre uma questão de julgamento profissional, onde nenhuma equação ou
fórmula a determinará.
3 Análise de Cargo
Acredita-se, que os estudiosos na área de psicologia do trabalho necessitam identificar
critérios de desempenho eficaz no que se refere ao cargo. Desse modo, esses critérios,
tornam-se a base para contratar pessoas, selecionando-as de acordo com sua capacidade de
satisfazer os critérios para o desempenho do cargo, treinando-as para realizar aqueles aspectos
dos cargos que são importantes, remunerá-las pelos altos níveis de desempenho que requer
uma remuneração mais alta e classificar os cargos com critérios de desempenho de cargos
semelhantes.
Nota-se, que um procedimento útil na identificação dos critérios ou dimensões de
desempenho de um cargo é chamado de análise de cargo, gerenciado por um analista de
cargos. Conforme Harvey (1991), a análise de cargo é definida como um conjunto
de dados que descrevem comportamentos observáveis, ou verificáveis de outras formas no
trabalho desempenhados pelos colaboradores, inclusive tanto o que é realizado quanto as
tecnologias que os mesmos utilizam para se chegar a um resultado final, bem como, as
características verificáveis do ambiente de trabalho com o qual os trabalhadores interagem.
Acredita-se, que uma análise de cargo minuciosa são elencadas em um documento todas as
tarefas que são desenvolvidas, a situação em que o trabalho é realizado (e.g. as ferramentas e
os equipamentos disponíveis, como também, as condições de trabalho) e os atributos humanos
necessários para a realização do trabalho. De posse desses dados, o analista de cargos tem as
informações básicas para se tomar decisões importantes referentes aos colaboradores da
organização. Muchinsky (2004) enfatiza que a questão mais crítica na análise de cargo é a
exatidão e a totalidade das informações sobre o cargo. Existem três principais fontes de
informações do cargo, e cada fonte é um Especialista no assunto. No entanto, Thompson e
Thompson (1999) acredita que as qualificações para ser considerado um Especialista no
assunto não são claras, mas uma condição mínima é que a pessoa tenha experiência direta e
atualizada com o cargo por tempo suficiente para conhecer todas as tarefas.
Nota-se, que o uso desses profissionais como Especialista no assunto implica o entendimento
de aspectos implícitos de seus cargos. Conforme Landy e Vasey (1991) o método de
amostragem usado para selecionar Especialista no assunto é muito importante no sentido da
experiência que tem esses indivíduos, onde os mesmos oferecem as informações mais úteis
sobre o cargo. No entanto, com as mudanças que foram acontecendo no mundo do trabalho
com relação das novas tecnologias, Sanchez (2000) questionou se esses profissionais do cargo
são efetivamente qualificados para exercerem a função de Especialista no assunto. Onde
novos cargos, cargos extintos em uma organização e para os quais não existem profissionais
também precisam ser analisados.
Sanchez (2000) acrescenta a utilização do uso de métodos estatísticos para prever as
características dos colaboradores que serão necessários no futuro, à medida que a tecnologia
muda o modo como o trabalho é realizado. Outra fonte tem a ver com o supervisor do
profissional do cargo. Acredita-se, que os supervisores desempenham um papel importante na
determinação do que os profissionais do cargo executam em seus cargos e, assim, são tidos
como uma fonte de informação muito importante. Desse modo, analistas de cargo são usados
com Especialista no assunto quando são necessárias comparações entre vários cargos. Assim,
a prática do analista de cargo não está apenas na descrição do cargo, mas na sua capacidade
de compreender as similaridades e diferenças entre os cargos em termos de tarefas realizadas
e de habilidades necessárias.
Kolb et al (1996) enfatiza que os profissionais e supervisores são as melhores fontes de
informação sobre o cargo, enquanto analistas de cargo são mais bem-qualificados para
compreender a relação entre um conjunto de cargos. Desse modo, a estratégia mais desejável
para compreender um cargo é coletar a informação de tantas fontes qualificadas quantos
possíveis, ao invés de depender apenas de uma fonte.
3.1 Análise do Cargo Gerencial
Peterson et al (2001) enfatizam que a ênfase que é dada nas atividades que são
desempenhadas no cargo, os métodos de análise tradicionais costumam ser adequados para as
funções dos operários e administrativas, onde nesses cargos, o trabalho realizado é
evidenciado por comportamentos premeditados, como soldar, digitar, arquivar,entre outros.
Esses comportamentos são altamente observáveis, e o produto (e.g. ofício digitado) flui
diretamente da aptidão (digitar). No entanto, nos cargos de nível gerencial, que forma o elo
entre os conhecimentos e aptidões e o produto do trabalho não é direto. Conforme Peterson et
al (2001) o trabalho gerencial envolve aptidões cognitivas e sociais que não são fáceis de
observação ou identificação.
Acredita-se, que vários métodos de análise de cargo tem sido desenvolvidos para ajudar na
compreensão dos cargos gerenciais, como por exemplo, o Professional and Managerial
Position Questionnaire (Mitchell e McCormick ,1990) que avalia o trabalho em suas
dimensões de complexidade, impacto organizacional e nível de responsabilidade. Raymark,
Schmit e Guion (1997) desenvolveram o Personality-Related Position Requirements Form,
que visa analisar os cargos com base nos fatores de personalidade necessários para o seu
desempenho. Desse modo, esses estudos visam pesquisar as dimensões de personalidade dos
indivíduos que ocupam cargos gerenciais, com o intuito de identificar a liderança, interesse
em negociação, sensibilidade ao interesse dos outros e atenção a detalhes de gerar idéias em
prol do crescimento da organização.
3.2 Mapeamento de Competências
Acredita-se, que há uma tendência recente na identificação dos atributos desejados na função
que é denominada de mapeamento de competência. Conforme Mushinsky (2004) uma
competência é considerada uma característica ou qualidade que uma organização quer que
seja manifestada por seus colaboradores. E o mapeamento é o modo de identificar o elenco
ou perfil de competências que uma organização deseja de seus funcionários.
Schippmann (2000) enfatizam que a análise de cargo e o mapeamento de competências
compartilham algumas similaridades em suas abordagens. No entanto, a análise de cargo
examina o trabalho que é realizado quanto os tributos humanos necessários para a realização
do trabalho, enquanto mapeamento de competência não considera o trabalho realizado. As
competências costumam ser identificadas para serem aplicadas aos colaboradores em todos os
cargos dentro de uma organização ou talvez algumas poucas diferenciações especiais entre os
grupos de cargos, como para executivos seniores. Nota-se, que essas competências tendem a
ser mais universais e abstratas do que os conhecimentos, aptidões e habilidades que os
funcionários externalizam e, como tais, são chamadas de competências essenciais (core
competencies) de uma organização.
Schippmann et al (2000) enfatizam alguns exemplos de competências dos colaboradores
como sendo:
Demonstrar o mais alto nível de integridade profissional em todos os momentos;
Ser sensível à dignidade de todos os colaboradores e respeitá-la;
Manter-se atualizado com os mais recentes avanços tecnológicos em sua área;
Colocar o sucesso da organização acima do seu sucesso pessoal.
Assim, esse perfil ou modelo de competências podem ser aplicáveis a uma ampla variedade
de cargos e são especificamente desenvolvidas para serem mais exclusivos, diferenciando um
cargo do outro.
Schippmann et al (2000) acreditam que embora a análise de cargo possa às vezes assumir um
foco mais amplo (e.g. na condução de uma pesquisa de família de cargos), os itens descritos
como exemplos de competência, servem de base para a formação de agrupamentos típicos,
representando maior detalhadamente do cargo, sendo mais completo que o mapeamento de
competências. Desse modo, o mapeamento de competências incluirá sessões de revisões de
grupos com os vários colaboradores da organização, com o intuito de assegurar que a
competência captem a linguagem e que isto seja transformado em resultado concreto para a
empresa, ligando as qualidades pessoais dos funcionários à missão global maior da
organização.
Conforme Muchinsky (2004) o mapeamento de competências tem a aprovação de muitas
organizações e é adotado por elas. Desse modo, torna-se interessante o avanço de pesquisas
no que se refere ao mapeamento de competências e à análise de cargo, para entender um
pouco mais sobre o comportamento dos indivíduos enquanto membro de uma organização.
4 Avaliação de Cargo
Acredita-se, que diferentes cargos possuem diferentes graus de importância ou valor para as
organizações. Alguns cargos são criticamente relevantes (e.g. presidente da empresa), e
recebem o mais alto salário da organização. No entanto, outros cargos são menos importantes
para o sucesso da empresa e, assim, pagam salários mais baixos.
Conforme Gerhart e Milkovich (1992) a avaliação de cargo é um procedimento útil para
determinar o valor relativo dos cargos na organização, o que, por sua vez, ajuda a determinar
o nível de remuneração. Assim, as organizações que desejam atrair e reter colaboradores
competentes necessitam pagar salários competitivos. Conforme Muchinsky (2004) acredita
que se os salários forem muito baixos, as pessoas competentes encontrarão empregos mais
bem-remunerados em outra empresa. Do mesmo modo, se os salários forem muito altos, a
organização pagará mais do que o necessário.
Desse modo, como a organização determina o que seja um salário justo e adequado? Acredita-
se, que duas operações diferentes são necessárias nesse caso. Muchinsky (2004) enfatiza que
primeira providência é determinar a equidade externa, onde equidade significa
imparcialidade, assim, equidade externa é um salário justo comparado ao que outros
empregadores estão pagando. A segunda operação tem haver com a imparcialidade
dos níveis de remuneração dentro da organização. Acredita-se, que a avaliação de cargo é
usada para determinar a posição relativa da remuneração mais alta até a remuneração mais
baixa dos cargos de uma organização. Os vários métodos disponíveis no processo de
avaliação de cargo dependem muito, tanto das variações implícita como explícita, no uso de
critérios para avaliar o valor relativo dos cargos.
Conforme Muchinsky (2004) a maioria das organizações usa métodos de avaliação de cargo
que levam em conta várias dimensões. Essas dimensões são chamadas de fatores de
remuneração, ou aqueles fatores pelos quais os empregadores pagam a remuneração; ou seja,
vários níveis de remuneração são pagos pelos cargos, dependendo de “quantos” desses fatores
estão presentes em cada um.
Na prática, fazendo-se algumas exceções, as organizações não pagam aos indivíduos; as
organizações pagam o cargo que os indivíduos ocupam. Os cargos determinam o nível de
remuneração, não as pessoas que os ocupam (Gomez-Mejia et al, 1998). Nota-se, que não
existe um conjunto fixo de fatores de remuneração. Na teoria, as organizações podem pagar
pelos cargos por quaisquer razões que queiram. No entanto, no cotidiano das empresas através
dos esforços, aptidões, responsabilidades e condições de trabalho são determinantes nos
fatores e remuneração.
No entanto, é importante para qualquer sistema de avaliação de cargo o uso de “fatores
certos” como sendo corretos. As avaliações devem ser feitas com base nos fatores realmente
mostram o mérito, a importância e o valor do cargo.
4.1 Critérios de Desempenho no Cargo
Os critérios desejáveis para um bom desempenho do cargo podem ser definidos por três
características gerais; os critérios devem ser condizentes, estáveis e práticos. Os critérios
também devem ser pertinentes e representativos do cargo, e necessitam resistir ao tempo ou às
situações (KOLB et al, 1996).
Desse modo, os critérios de desempenho de cargo podem ser objetivos e subjetivos.
Conforme Hom e Griffeth (1995), os critérios de desempenho objetivos são extraídos de
registros organizacionais (e.g. folha de salários), e consequentemente não envolve nenhuma
avaliação subjetiva. Enquanto no que se refere aos critérios de desempenho subjetivo se refere
às avaliações críticas a respeito do desempenho de um indivíduo (e.g. como as que um
supervisor pode fazer).
No entanto, quando se refere aos critérios objetivos apesar de não envolver nenhum
julgamento subjetivo, algum grau de avaliação deve ser dado por parte da organização no que
se refere a eles (e.g. saber apenas que um colaborador produziu 60 unidades por dia não é
suficiente; essa produção necessita ser comparada com que os outros colaboradores
produzem). Se nesse exemplo, se a média é de produzir 50 unidades por dia, 60 unidades
realmente representam um “bom” desempenho do colaborador. No entanto, se a média de
produção é 65 unidades por dia, 60 unidades não é “bom”.
5 Procedimentos Metodológicos
Notadamente, a pesquisa científica é composta por um conjunto de procedimentos
sistemáticos, baseados no raciocínio lógico, que tem como meta buscar soluções para
problemas propostos, mediante a utilização de métodos científicos (ANDRADE, 1998;
DUARTE, 2003; RODRIGUES, 1999).
Marconi e Lakatos (2000) acreditam que não existem ciência sem o emprego de métodos
científicos, mesmo considerando que a utilização do método em si não caracterize ciência.
Acredita-se, que não se consegue chegar à verdade sem o método em si não caracterize
ciência. Não se consegue chegar à verdade sem o método na atividade científica; contudo,
este não descarta a inteligência e o talento.
No entanto, conforme Goldeberg (1983) o método é tido como um processo regular, explícito
e passível de ser repetido para conseguir-se alguma coisa, seja material ou conceitual. Assim,
embasado no entendimento dos autores acima citados, a pesquisa desse estudo foi realizada
inicialmente uma pesquisa bibliográfica para embasar os limites da própria pesquisa,
acompanhada da intenção de situar o objetivo central do estudo que é estudar a utilização dos
critérios como padrões avaliativos no processo de decisão dos gerentes de uma empresa
bancária do setor privado.
Andrade (2002) enfatiza que a pesquisa exploratória, é a primeira etapa de todo trabalho
científico, por que o mesmo proporciona maiores informações sobre o assunto em estudo,
facilitando a delimitação do tema, onde também define os objetivos e descobre novas
abordagens de enfoque do tema. Dentre os principais métodos de investigação, optou-se pelo
estudo exploratório que segundo Marconi e Lakatos (2007) visa diagnosticar um problema de
forma mais precisa, podendo compreender a formulação da questão, com a discussão sobre
diferentes hipóteses, a partir do que se estabeleceram os caminhos para uma investigação mais
profunda e tentativamente mais conclusiva. A pesquisa exploratória para que o pesquisador
possa obter maior familiaridade com o assunto em estudo buscando definir, desse modo para
observar o desenvolvimento dos gerentes da agência bancária pesquisada.
Outra classificação da pesquisa foi adotada na perspectiva bibliográfica e de campo.
Conforme Vergara (2004), a pesquisa bibliográfica por ser um estudo estruturado e
fundamentado em livros científicos, revistas científicas, redes eletrônicas, entre outras fontes,
fundamentando-se teoricamente a pesquisa. E, do campo por procurar investigar um
fenômeno como tal, em um campo de pesquisa selecionado.
Quanto ao universo da pesquisa contou com a participação, por adesão voluntária e
acessibilidade, de seis gerentes de uma agência bancária privada que exercem os seguintes
cargos de gerência: 01 (hum) Gerente de empresa, 02 (dois) Gerentes de plataforma de pessoa
jurídica, 02 (dois) Gerentes de relacionamentos. Esse contingente em termos de
representatividade, totalizou 100% do universo da pesquisa.
Esse estudo é caracterizado como pesquisa empírica tendo como método de procedimento, o
estudo de caso. Conforme Bruyne et al (1997), o estudo de caso é uma análise
percentua(%)
masculino 60,00R$
feminino 40,00R$
total 100,00R$
30 a 40 anos 80,00R$
41 a 50 anos 20,00R$
total 100,00R$
nivel superior 100,00R$
total 100,00R$
MBA 40,00R$
total 40,00R$
09 a 15 anos 40,00R$
16 a 20 anos 40,00R$
acima de 20 anos 20,00R$
total 100,00R$
tempo de serviço
variavel / indicador
Gênero
faixa etaria
escoladidade
pos-graduaçao
intensiva, empreendida numa única ou em algumas organizações reais e reúne informações
numerosas e tão detalhadas quanto possível com vistas em aprender a totalidade de uma
situação.
O instrumento e a técnica utilizados na pesquisa foram o questionário e a entrevista,
respectivamente, que segundo Gil (1999) se constitui em um meio rápido e barato de
observação de informações, além do questionário também garantir o anonimato das respostas.
Sobre a sistemática de tratamento de dados adotou-se o pensamento de que a pesquisa quanti-
qualitativa pode ser considerada um procedimento formal com métodos de pensamentos
reflexivos que requer um tratamento científico e se constitui no caminho para se conhecer a
realidade estudada ou para se descobrir verdades parciais dessa realidade (TRIVIÑOS, 1995).
Desse modo, foi utilizada a técnica de análise de conteúdo onde, segundo as orientações de
Flick (2004), são percorridos três procedimentos para lidar com o texto, como sendo:
codificação axial, codificação aberta e codificação seletiva. Nesse sentido, a codificação
permite uma comparação dos fenômenos, casos e conceitos encontrados na pesquisa.
6 Apresentação e Discussão dos Resultados
Em termos de resultados, inicialmente, para caracterizar o perfil dos pesquisados, quanto ao
gênero constatou-se que 60% dos pesquisados são masculinos. Mostrando assim, que nesse
tipo de cargo, ou seja, de gerente de banco, os homens ainda são maioria. No que se refere à
faixa etária de idade, a pesquisa mostrou que 80% dos entrevistados estão na faixa etária dos
30 aos 40 anos e 20% na faixa de 41 a 50 anos. Quanto à escolaridade, 100% dos
entrevistados possuem curso de nível superior, onde 40% desses possuem curso de pós-
graduação em nível de MBA. Com relação ao tempo de serviço, 40% dos entrevistados tem
entre 09 a 15 anos, 40% tem entre 16 a 20 anos e 20% tem mais de vinte anos. O quadro 1
ilustra esse resultado.
Fonte: Pesquisa de campo (2010).
Quadro 1 – Perfil dos pesquisadores.
No que se refere aos resultados das entrevistas tratados a partir da técnica de analise de
conteúdo, a seguir serão mostrados as categorias que emergiram no estudo. Com o intuito de
facilitar o entendimento desses resultados, foram elaborados quadros, onde se procurou
agrupar os núcleos de sentido em forma de categorias e ocorrência. Vale salientar que o
numero de ocorrência não tem relação com o total da amostra da pesquisa.
Desse modo, quando argüidos com relação a uma decisão que deve ser tomada, qual os
critérios que eles utilizam nas suas decisões, os sujeitos apontaram as seguintes categorias:
são fundamentos na formação universitária, analise de currículo para contratação, dados e
informações de documentos.
Fonte: Pesquisa de campo (2010).
Quadro 2-Relação entre conhecimento da formação universitária, análise do currículo e dados e informação de
documentos.
Os resultados acima demonstram que as situações expostas “como sou formado em economia,
utilizo os meus conhecimentos da universidade como critérios de decisão” e “utilizo os dados
e informações como critérios, antes de decidir alguma coisa” foram as mais enfatizadas entre
outras categorias encontradas, sendo registradas as ocorrências. No entanto, quando foram
argüidos sobre o modo como os sujeitos pesquisados utilizam os critérios para contratar uma
pessoa para ocupar determinado cargo, foram expostos os seguintes discursos:
“... analiso o currículo, como também a vontade que ele tem em querer assumir o cargo...”.
“... utilizo a avaliação do currículo como um dos critérios de tomada de decisão e também, se
o candidato tem interesse em aprender coisas novas no trabalho...”.
Através de uma visão externa dos entrevistados, no que se refere ao processo de decisão de
contratação para a empresa pesquisada, os sujeitos apontaram as seguintes categorias:
contratação pela área de Recursos Humanos (R.H), disponibilização no processo de seleção,
conforme os resultados apresentados no quadro três.
Nº de ocorrenciascategoriaocorrencias
(unidades de analise)
nucleo de
sentido conhecimento da formaçao
universitariagerente de empresa
Criterios
utilizados para
tomar
determinada
decisao
2
1gerente de empresaanalise do curriculo para contrataçao
dados e informaçao de documentos
gerente de plataforma de
pessoa juridica2
2
nucleo do sentido categoriaocorrencias
(unidades de analise)Nº de ocorrencias
criterios de
decisao para
contrataçao e
ocupaçao do
cargo
participo no
processo de
seleçao
gosto de participar junto
com a equipe de R.H no
processo de seleçao,para ter
uma ideia do profissional
que vai se contratado.
4
passo a tarega para
a equipe de R.H
como eles tem
experiencia... Sempre da
Fonte: Pesquisa de campo (2010).
Quadro 3- Percepção sobre a decisão de contratação para a ocupação de cargo.
Quanto ao mapeamento de competências, os gerente pesquisados externalizaram os seguintes
discursos:
“... quando se toma as decisões corretas, ajuda a equipe a crescer e também ajuda a empresa e
crescer...”.
“... acredito que uma pessoa é competente, quando sabe delegar tarefas para os membros da
sua equipe, quando demonstra segurança no trabalho que executa... aceita criticas construtivas
e quando fala menos e age mais...”
“... quando demonstra segurança que sabe executar muito bem as suas tarefas... quando
encontra soluções de forma rápida para os problemas e está sempre aberto para novos
aprendizados...”.
Desse modo, os resultados apontados através dos discursos acima, os gerentes mostram que
tem bastante clara, a idéia das características de como um individuo é competente.
Outro fator importante a tratar no assunto do mapeamento das competências, é com relação a
preocupação das empresas em cada vez mais buscar indivíduos competentes. Quando os
sujeitos da pesquisa foram questionados sobre o assunto, foram identificadas as seguintes
categorias: tornar-se mais competitiva, visa o crescimento.
Fonte: Pesquisa de campo (2010).
Quadro 4- Preocupação das empresas em contratar cada vez mais indivíduos competentes.
Quanto ao fato dos gerentes se avaliarem com profissionais competentes, foram extraídos os
seguintes discursos:
“... é difícil se alto avaliar, mas acredito que sou um cara competente... gosto sempre de ouvir
meu pessoal antes de tomar alguma decisão... eles me passam idéias, experiências que de
2
nucleo de sentido categoriaocorrencias
(unidade de
Nº de
ocorrencias
preocupaçao das
empresas em
contrtar individuos
competentes
para se
tornarem mais
competitivas
a empresa visa
crescer
gerente de empresa
gerente de
relacionamentos
4
algum modo me enriquece...”.
“... comecei num cargo não tão relevante aqui no banco e hoje estou ocupando o cargo de
gerente graças a minha competência...”.
Quanto a avaliação de cargo, no que se refere aos diferentes cargos e ao grau de importância
deles para a empresa, foram apontados os seguintes discursos:
“... se todos os cargos tivessem o mesmo nível de importância, a empresa não conseguiria
funcionar corretamente...”.
“... em minha opinião, os diferentes tipos de cargos que vemos nas empresas, é uma forma de
fazer com que as pessoas cresçam e que a empresa possa crescer juntamente com elas...”.
Desse modo, para um melhor embasamento da avaliação de cargos, quanto ao pagamento de
salários competitivos por parte da empresa para atrair novos colaboradores competentes, ou
mesmo, reter os que já trabalham na empresa, foram obtidos os seguintes discursos:
“ ...acredito que não só salários competitivos, mas, também reconhecer o mérito do bom
trabalhado que ele realiza...”.
“... em minha opinião, só conseguiremos manter um funcionário na empresa com base nos
seguintes aspectos: bons salários, acreditar no potencial dele, aproximar a empresa da família
dele e se preocupar com ele...”.
“... oferecendo um salário digno, independente do cargo, dando premiação pela sua
competência investindo mais em capacitação, e também lhe dando tarefas de trabalho mais
difíceis...”
E finalmente quando arguidos que apesar de bons salários, o que a empresa deve fazer para
reter o seu capital humano, foram obtidas as seguintes respostas por parte dos gerentes:
“... como já falei antes, um bom salário não consegue segura-lo por muito tempo na empresa
principalmente se o cara for bom no que faz... é importante que a empresa veja o profissional
como um ser humano, e que esse ser humano às vezes está alegre, às vezes esta triste, às vezes
esta pensativo... que tem problemas... e às vezes a empresa não enxerga isto...”.
“... acredito que apenas salários competitivos não retêm bons funcionários, e sim a junção das
duas coisas: bons salários e desafios no que se refere principalmente em alcançar os objetivos
da empresa...”.
Nota-se, que a partir das informações dadas pelos sujeitos da pesquisa, no que se refere ao
conjunto estudado. Observa-se que os mesmos estão cientes da importância do uso dos
critérios nos diversos tipos de decisões que eles tomam em seu cotidiano organizacional.
A análise realizada de forma participativa envolvendo todos os gerentes da agência bancária
selecionada para a pesquisa desse estudo, se apresenta como ambiente propício ao
desenvolvimento de competências individuais e em equipes, por meio de troca de
conhecimentos e experiências proporcionadas, enriquecendo ainda mais a teoria do assunto
tratado, que são a utilização dos critérios como padrões para tomada de decisões, com foco
na análise de cargo.
7 Considerações Finais
O presente estudo teve como objetivo principal, analisar os critérios como padrões para
tomada de decisões com foco na análise de cargo, conforme percepção dos gerentes de uma
agência bancária privada. No qual se procurou compreender o conjunto de ações que
integradas conduzem a um novo conceito articulado, com base na literatura e na realidade
estudada através da pesquisa de campo. Portanto, esse trabalho ressaltou a questão das
percepções individuais dos gerentes sobre a utilização dos critérios que os mesmos se utilizam
como padrões das diversas decisões que eles tomam no seu cotidiano organizacional.
No que se refere aos sujeitos da pesquisa, foi evidenciado que através do conhecimento e da
experiência que o cargo exige do processo de tomada de decisão, de algum modo, se
transforma em uma estratégia competitiva para a organização da qual eles fazem parte.
É importante salientar nesse estudo, a contribuição do trabalho de campo (pesquisa), por
permitir o avanço teórico do tema pesquisado por meio da interação entre pesquisador e os
sujeitos de pesquisa, gerando sólidos laços de intercâmbio no processo de geração de novos
conhecimentos através da teoria com a prática estudada. Através dessa pesquisa pode-se
compreender a interação de importantes fatores relacionados aos critérios utilizados pelos
gerentes, enquanto tomadores de decisões.
Em nível de constatação final, entende-se que os critérios como padrões para a tomada de
decisões surgem no cenário do trabalho como um meio de alavancar o conhecimento, as
habilidades e aptidões dos atores organizacionais.
Atualmente um importante diferencial encontra-se nas organizações – o fator humano –
evidenciando na compatibilidade entre conhecimento, habilidades e desenvolvimento de
papéis profissionais. Assim, o presente estudo teve como objetivo principal, analisar os
critérios como padrões para a tomada de decisões dos gerentes de uma empresa bancária do
setor privado, como uma vantagem competitiva.
A estratégia competitiva que uma organização utiliza é o meio pelo qual ela compete por
negociar em um mercado cada vez mais competitivo, necessitando assim, de colaboradores
cada vez mais competentes.
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