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    A Vidade Elias

    ndice1. O dramtico aparecimento de Elias ..................................... 5

    2. Os cus trancados .......................................................... 133. O ribeiro Querite ......................................................... 224. O teste da f .............................................................. 315. A torrente secou .......................................................... 41. !ondu"ido a #arepta ..................................................... 51

    $. A e%trema necessidade de uma &i'&a ................................ 1(. O #en)or pro&er .......................................................... $1*. +ma pro&id,ncia sombria ............................................... (1

    1-. ul)eres receberam/ pela ressurrei0o/ os seus mortos ......... *1

    11. rente a frente com o perio ......................................... 1-112. O confronto com Acabe .............................................. 11113. O perturbador de srael ................................................ 12-14. A con&oca0o do !armelo ............................................. 13115. O desafio de Elias ........................................................ 1411. Ou&idos ue no ou&em .............................................. 15-1$. A certe"a da f ........................................................... 15*

    A Vida de Elias 6 !ap7tulos 1 a 24 8 A. 9. :in; 41(. A ora0o efica" .......................................................... 1*

    1*. A resposta com foo ................................................... 1$*2-. esanimado ................................................................ 22(

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    somenos andar ele nos pecados de @eroboo/ fil)o de =ebate/ tomoupor mul)er a @e"abel/ fil)a de Etbaal/ rei dos sidJniosH e foi/ e ser&iu aGaal/ e o adorou M1 eus impunementeN/ repleto das mais terr7&eis

    conseu,ncias. =um curto espa0o de tempo desapareceu ualuer

    A Vida de Elias 6 !ap7tulos 1 a 24 8 A. 9. :in;235

    se desePa a morte/ para pJr fim L nossa misria. #e tentamos orar/ soapenas as reclama0es do cora0o ue se e%pressamF sePa feita a min)a

    &ontade/ e no a Rua 8 essa a ess,ncia dessas murmura0es.E ual foi a resposta do #en)orS Reria Ele #e des&iado

    desostoso dessa &iso/ e dei%ado o #eu ser&o errante col)er o uetin)a plantado e sofrer completo e final abandono por causa da sua

    incredulidadeS A)/ por acaso o bom :astor #e recusa a tomar conta deuma das #uas o&el)as desarradas/ prostrada em desamparo L beira do

    camin)oS #er ue o rande dico #e recusa a dar assist,ncia a um

    dos #eus pacientes e%atamente uando ele mais precisa dEleS GenditosePa o #eu nome/ o #en)or DlonTnimo para con&osco/ no uerendo

    ue nen)um pere0a*-. D!omo um pai se compadece de seus fil)os/assim o #E=O< se compadece dos ue o temem M#l 1-3.13N. oi

    isso o ue aconteceu neste casoF o #en)or e&idenciou a #ua compai%opelo #eu e%austo e desconsolado ser&o/ de uma forma e%tremamente

    raciosa/ pois a pr?%ima coisa ue lemos ue ele D>eitouBse e dormiudebai%o do "imbro M1 eus to desonrado/ a riue"a do ueaconteceu aui/ pois so poucos os ue se do conta ue Dassim d ele

    aos seus amados o sono M#l 12$.2 6

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    peuei nada. Era a linuaem do desapontamento e da c)atea0oFDGasta 8 no ten)o mais &ontade de lutar/ P fi" e sofri o bastanteH

    por isso/ dei%eBme ir aora. =o estamos certos uanto ao ue ele uisdi"er com Dno sou mel)or do ue meus pais. C poss7&el ue ele

    esti&esse aleando a pr?pria fraue"a e incapacidadeF Eu no sou maisforte do ue eles/ e no sou mais capa" do ue eles de enfrentar as

    dificuldades com ue eles se depararam. Ele tal&e" esti&esse fa"endoaluso L falta de fruto em seu ministrioF meus esfor0os deram emnada/ eu no obti&e mais sucesso do ue eles. Ou tal&e" ele esti&essedeclarando o seu desapontamento porue >eus no )a&ia atendido as

    suas e%pectati&as. Ele esta&a completamente desanimado e ansioso porabandonar a arena.

    VePa aui mais uma &e" as conseu,ncias ue surem uandose d luar ao medo e L incredulidade. O pobre Elias esta&a aora emprofunda depresso/ uma e%peri,ncia ue a maioria do po&o de >eus

    tem num ou noutro tempo. Ele tin)a abandonado o luar ao ual o#en)or o tin)a tra"ido/ e aora e%perimenta&a os amaros efeitos deum camin)o criado por &ontade pr?pria. Rodo pra"er tin)a se escoado

    da &ida deleF a aleria do #en)or no mais era a sua for0a. O)/ ue &arapara as nossas costas n?s no preparamos uando deliberadamente nos

    afastamos do camin)o do de&erI Quando dei%amos os camin)os daPusti0a/ nos desliamos das fontes do refririo espiritual/ e por essa

    ra"o o Ddeserto aora nosso luar de )abita0o. E ali nos sentamosem completo desTnimo/ so"in)os em nossa desra0a/ pois ali no )

    ninum ue nos conforte enuanto esti&ermos nessa situa0o. AoraA Vida de Elias 6 !ap7tulos 1 a 24 8 A. 9. :in; 7

    &est7io da terra de srael da correta adora0o de @eo& e uma rosseira

    idolatria se tornou desenfreada. Adora&amBse os be"erros de ouro em> e em Getel/ eriiuBse um templo a Gaal em #amaria/ os Dpostes7dolosde Gaal apareceram por todo lado/ e os sacerdotes de Gaal

    passaram a dominar a &ida reliiosa de srael.>eclara&aBse abertamente ue Gaal &i&ia e ue @eo& P no

    e%istia. C poss7&el perceber o estado re&oltante ue se )a&ia instaladonesta declara0oF DRambm Acabe fe" um posteB7dolo/ de maneira ue

    cometeu mais abomina0es para irritar ao #E=Oeus de srael/do ue todos os reis de srael ue foram antes dele M1 esacato ao #en)or >eus e per&ersidade rosseira c)earam ao seuponto culminante. sso fica mais e&idente do seuinte te%toF DEm seus

    dias/ iel/ o betelita/ edificou a @eric? M&. 34N. sso foi uma terr7&elinsol,ncia/ porue no passado P tin)a sido escritoF D=auele tempo/

    @osu fe" o po&o Purar e di"erF aldito diante do #E=O< sePa o)omem ue se le&antar e reedificar esta cidade de @eric?H com a perdado seu primo,nito l)e por os fundamentos e/ L custa do mais no&o/

    as portas M@s .2N. A reconstru0o da amaldi0oada @eric? era uma&is7&el pro&oca0o a >eus.

    Ora/ foi em meio a essa escurido espiritual e derada0o uese apresenta no palco da a0o p'blica/ com brusca dramaticidade/ uma

    solitria mas impressionante testemun)a do >eus &i&o. +m famosocomentarista iniciou as suas obser&a0es a respeito de 1

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    fornece a c)a&e para tudo o ue se seue. C de fato lament&elcontemplar as terr7&eis condi0es ue pre&aleciam. a&iaBse

    e%tinuido toda e ualuer lu"/ )a&iaBse silenciado toda e ualuer &o"de testemun)o da parte de >eus. A morte espiritual )a&iaBse espal)adosobre tudo/ e parecia ue #atans tin)a de fato conseuido dominar a

    situa0o.

    A Vida de Elias 6 !ap7tulos 1 a 24 8 A. 9. :in; 8DEnto/ Elias/ o tesbita/ dos moradores de Uileade/ disse a

    AcabeF Ro certo como &i&e o #E=Oeus de srael/ perante cuPaface estou/ nem or&al)o nem c)u&a )a&er nestes anos/ seundo a

    min)a pala&ra M1 eus/ triunfantemente/ aora le&anta umapoderosa testemun)a para #i mesmo. Elias nos aui apresentado daforma mais abrupta. =o ) reistro da sua parentela nem de como ele&i&ia. =o sabemos nem a ue tribo ele pertencia/ apesar de ue o fatode ue ele era Ddos )abitantes de Uileade indiue pro&a&elmente ueele pertencia ou a Uade ou a anasss/ porue Uileade se encontra&aentre essas duas tribos. DUileade se situa ao leste do @ordoF era reio

    deserta e rudeH suas colinas esta&am cobertas de florestasdesordenadasH seus terr7&eis luares ermos somente eram

    interrompidos pelo s'bito aparecimento dos riac)os das montan)asHseus &ales costuma&am ser freuentados por fero"es feras sel&aens.

    !omo indicamos acima/ Elias nos apresentado na narrati&adi&ina de uma forma estran)a/ sem ue nos sePa dito nada sobre os seus

    ancestrais ou sobre a sua &ida preressa. !remos ue ) uma ra"ot7pica porue o Esp7rito no fe" nen)uma refer,ncia Ls oriens de Elias.

    !omo eluisedeue/ o in7cio e o fim desta )ist?ria est en&olto emmistrio sarado. >a mesma forma ue a aus,ncia de ualuer men0o

    do nascimento e da morte de eluisedeue foi di&inamente planePadopara prenunciar o eterno #acerd?cio e aPestade de !risto/ assim ofato de ue nada sabemos sobre o pai e a me de Elias/ e depois o fatode ue ele foi sobrenaturalmente trasladado deste mundo sem passar

    pelos portais da morte/ marcam Elias como o precursor t7pico doeterno :rofeta. >essa forma/ a omisso desses detal)es prefiuram a

    eternidade do of7cio proftico de !risto.O fato de sermos informados ue Elias Dera dos )abitantes de

    Uileade sem d'&ida foi reistrado como uma informa0o adicionalsobre o seu treinamento natural 8 alo ue sempre e%erce poderosainflu,ncia na forma0o do carter. O po&o dauela reio montan)osa

    refletia a nature"a do seu ambienteF eles eram speros/ toscos/ solenese austeros/ mora&am em rudes &ilas e subsistiam cuidando reban)os de

    o&el)as. EnriPecido pela &ida ao ar li&re/ &estido de pele de camelo/A Vida de Elias 6 !ap7tulos 1 a 24 8 A. 9. :in;

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    este escritor pode com certe"a simpati"ar com ele debai%o do "imbro/pois ele mesmo tem estado muitas &e"es ali.

    =o obstante/ de&eria ser destacado ue ) uma diferen0aradical entre desePar ser liberto de um mundo de contratempos etriste"a/ e um desePo de ser liberto deste corpo mortal/ a fim de

    estarmos na presen0a do #en)or. Era esse 'ltimo desePo ue o ap?stoloabria&a/ uando disseF Dtendo o desePo de partir e estar com !risto/ oue incompara&elmente mel)or Mp 1.23N. +m desePo de ser libertoda pobre"a despre"7&el ou um leito de fraue"a apenas natural/ mas

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    um desePo ardente de ser liberto de um mundo de iniuidade e de umcorpo mortal para podermos o"ar perfeita comun)o com o Amado/isso de fato espiritual. +ma das maiores surpresas da nossa pr?pria

    &ida crist descobrir como so poucas as pessoas ue e&idenciam esseseundo desePo. A maioria dos ue professam a f crist parece to

    apeada a este cenrio/ to enamorada por esta &ida/ ou to

    amedrontada do aspecto f7sico da morte/ ue se apeam L &ida totena"mente como os noBcristos. C e&idente ue o cu no muitoreal para eles. C &erdade/ n?s de&er7amos auardar de modo submisso

    o tempo de >eus/ contudo isso no impede nem anula o desePo deDpartir e estar com !risto.

    as no se perca de &ista o fato ue Elias/ em seu desTnimo/&oltouBse a >eus e disseF DGastaH toma aora/ ? #E=Oeus.C pro&&el ue )aPa poucos ser&os de >eus ue numa ocasio

    ou outra no desePem li&rarBse da sua armadura e parar o trabal)o e osconflitos/ especialmente uando seus esfor0os parecem &os e esto

    inclinados a &erBse como estor&os aui na terra. Quando oisse%clamouF DEu so"in)o no posso le&ar todo este po&o/ pois me

    pesado demais/ ele imediatamente acrescentouF D#e assim me tratas/mataBme de uma &e"/ eu te pe0o M=m 11.14/15N. Assim tambm

    @onas orouF D:e0oBte/ pois/ ? #E=O

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    me morrer do ue &i&er M@n 4.3N. Esse desePo de ser remo&ido destemundo de tribula0es no peculiar aos ministros de !risto. uitos

    dos cidados comuns do #eu po&o tambm/ Ls &e"es/ se &eem mo&idosa di"er com >a&iF DQuem me dera asas como de pombaI Voaria e

    estaria em descanso M#l 55. 6

    no possamos Pustificar o mau )umor e a petulTncia de Elias/ contudoA Vida de Elias 6 !ap7tulos 1 a 24 8 A. 9. :in; 9

    acostumado a passar a maior parte do tempo so"in)o/ possuidor derobusta for0a ue o capacita&a a suportar rande esfor0o f7sico/ Elias

    apresentaria marcante contraste com os moradores da cidade nas terrasbai%as dos &ales/ e mais especificamente ele se distinuiria dos

    mimados cortesos do palcio.=o temos meios de saber ue idade Elias tin)a uando o

    #en)or l)e concedeu a primeira e pessoal re&ela0o de #i mesmo/como tambm no temos informa0o sobre o seu treinamento reliioso

    na mocidade. as ) uma senten0a num pr?%imo cap7tulo ue noscapacita a formar uma ideia definida do calibre espiritual do )omem 8

    DRen)o sido "eloso pelo #E=Oeus dos E%rcitos M1 eus/ e a l?ria do #eunome sinifica&a para ele mais do ue ualuer outra coisa. Em

    conseu,ncia/ ele de&ia estar sofrendo profundamente e c)eio de santaindina0o L medida ue ficou sabendo mais e mais das terr7&eis

    caracter7sticas e da e%tenso da deser0o de srael para com @eo&. pouca d'&ida de ue Elias de&ia estar inteiramente

    familiari"ado com as Escrituras/ especialmente os primeiros li&ros do

    Antio Restamento. Ele con)ecia o uanto o #en)or tin)a feito porsrael/ os sinais do #eu fa&or. Ao conferir isso/ ele de&e ter ansiado ueeles O aradassem e O lorificassem. as uando ficou sabendo ue

    isso esta&a completamente ausente/ e L medida ue as not7ciasc)ea&am at ele do ue esta&a acontecendo no outro lado do @ordo/

    L medida ue fica&a sabendo como @e"abel )a&ia derribado os altares de>eus/ matado os #eus ser&os/ e os )a&ia substitu7do pelos sacerdotesid?latras paos/ sua alma de&e terBse enc)ido de )orror e seu sanuefer&eu de indina0o/ porue ele era D"eloso pelo #E=Oeus dos

    E%rcitos. Quem dera ue mais dessa indina0o Pusta nos enc)esse einflamasse )oPeI

    :ro&a&elmente/ a uesto ue mais atormenta&a Elias era aseuinteF D!omo ue eu de&o airS O ue ue ele/ um rude einculto fil)o do deserto/ poderia fa"erS Quanto mais pensa&a nisso/

    A Vida de Elias 6 !ap7tulos 1 a 24 8 A. 9. :in; 10mais dif7cil de&e ter parecido a situa0oH e sem d'&ida #atans de&e tersoprado em seu ou&idoF DVoc, no pode fa"er nadaH a situa0o no temsolu0o. as )a&ia uma coisa ue ele podia fa"erF entrearBse Luele

    rande recurso reser&ado a todas as almas profundamenteatormentadas 8 ele podia orar. E ele o fe"F conforme Riao 5.1$ nosinforma/ ele orou Dcom instTncia. Ele orou porue esta&a persuadido

    de ue o #en)or >eus &i&ia e o&erna&a todas as coisas. Ele orouporue recon)eceu ue >eus todoBpoderoso e ue com Ele todas ascoisas so poss7&eis. Ele orou porue sentiu sua pr?pria fraue"a e

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    )ora ele a&an0a de&aar debai%o do sol escaldante/ os ps cobertos debol)as por causa das areias ardentes/ so"in)o nauele deserto fatiante.

    :or fim/ a fadia e a an'stia dominaramBl)e a robusta for0a e ele Dseassentou debai%o de um "imbroH e pediu para si a morte M1 eus/ aora/ por um momento/ ti&esse retiradodele o conforto da #ua presen0a/ e em certa medida l)e ti&esse neadoA Vida de Elias 6 !ap7tulos 1 a 24 8 A. 9. :in;

    230presen0a ue a f precisa tornar real/ se uisermos auietar o medo.!risto repro&ou os #eus disc7pulos por causa do medo delesF D:or ue

    temeis/ )omens de pouca fS Mt (.2 B G

    &emos a considera0o e a compai%o do profeta para com o seu 'nicoempreado/ desePoso de poupBlo das dificuldades do fatiante deserto

    da Arbia/ onde ele aora se propun)a entrar. =esse ato de

    considera0o/ o profeta apresenta um e%emplo ue os sen)ores de&emseuir/ para no submeter os seu subordinados a perios e%cessi&os/nem for0Blos a trabal)os acima das suas for0as. Alm disso/ Elias aoradesePa&a ficar so"in)o com suas tribula0es e no ueria dar &a"o aos

    seus sentimentos de desespero na presen0a de outra pessoa. ssotambm dino de imita0oF uando o medo e a incredulidade l)e

    A Vida de Elias 6 !ap7tulos 1 a 24 8 A. 9. :in; 11barbaridadesS #eria poss7&el calcar aos ps as #uas leis Pustas sem sofrer

    as conseu,nciasS >e&eria Ele recusarB#e a impor os seus PustoscastiosS Qual seria a ideia ue os )omens )a&eriam de conceber do

    carter de >eus se Ele desconsiderasse essa pro&oca0o &is7&el contra#i mesmoS Que as Escrituras nos respondamF DVisto como se noe%ecuta loo a senten0a sobre a m obra/ o cora0o dos fil)os dos

    )omens est inteiramente disposto a praticar o mal MEc (.11N. #im/ e

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    no somente isso/ mas como >eus declaraF DRens feito estas coisas/ eeu me caleiH pensa&as ue eu era teu iualH mas eu te aruirei e porei

    tudo L tua &ista M#l 5-.21N.A)/ leitor/ ) uma coisa muito pior do ue a calamidade f7sica

    e o sofrimentoH a delinu,ncia moral e a apostasia espiritual. Clament&el ue isso sePa to pouco percebido em nossos diasI O ue

    so os crimes contra o )omem em compara0o com os soberbospecados contra >eusS >a mesma forma/ o ue so os re&e"es de umana0o se comparados com a perda do fa&or de >eusS O fato ue Elias

    tin)a um &erdadeiro senso de &aloresF ele era Dmuito "eloso pelo#en)or >eus dos E%rcitos/ e por isso orou/ com instTncia/ para ue

    no c)o&esse. >oen0as ra&es reuerem medidas drsticas. E L medidaue ora&a/ Elias obte&e certe"a de ue a sua peti0o esta&a sendoatendida/ e ue ele tin)a de ir apresentarBse a Acabe. Qualuer uefosse o perio ue o profeta fosse correr/ era preciso ue tanto o reicomo os seus s'ditos ficassem sabendo da direta cone%o ue )a&ia

    entre a seca e os seus pecados ue a tin)am pro&ocado.A tarefa ue Elias aora tin)a diante de si no era comum/ e

    reueria muito mais do ue uma coraem comum. :ara um montan),sr'stico e inculto/ aparecer sem con&ite diante de um rei ue desafia&aos cus/ era suficiente para desanimar at o mais &alenteH ainda mais

    uando a esposa pa desse rei no se acan)a&a de assassinar ualuerum ue se opusesse L sua &ontade. =a &erdade/ ela P )a&ia matado

    &rios dos ser&os de >eus. Quais eram ento as probabilidades de ueesse solitrio ileadita escapasse com &idaS D...mas o Pusto intrpidocomo o leo M:& 2(.1NF aueles ue se acertaram com >eus nem seamedrontam com dificuldades nem se apa&oram diante dos perios.

    A Vida de Elias 6 !ap7tulos 1 a 24 8 A. 9. :in; 12D=o ten)o medo de mil)ares do po&o ue tomam posi0o contra mimde todos os lados M#l 3.NH DAinda ue um e%rcito se acampe contra

    mim/ no se atemori"ar o meu cora0o M#l 2$.3NF essa a espcie debendita serenidade daueles cuPa consci,ncia est li&re de pecado e cuPa

    confian0a est posta no >eus &i&o.a&ia c)eado a )ora de e%ecutar a sua dura tarefa/ e Elias

    dei%a seu lar em Uileade para entrear ao rei Acabe a sua mensaem dePu7"o. maineBo em sua lona e solitria Pornada. O ue ser ue l)e

    passa&a pela menteS #er ue ele se lembra&a da misso similar em ueoiss se en&ol&eu/ uando foi en&iado pelo #en)or para entrear seu

    ultimato ao soberbo monarca do EitoS Gem/ a mensaem ue elecarrea&a no seria mais arad&el ao deenerado rei de srael.

    !ontudo/ lembran0as desse tipo de forma nen)uma )a&eriam de deterou intimidar EliasH em &e" disso/ o desfec)o do ue aconteceu a oissapenas )a&eria de fortalecerBl)e a f. O #en)or >eus no tin)a fal)ado

    para com o #eu ser&o oissH pelo contrrio/ tin)a estendido a #uapoderosa mo em seu fa&or/ e no final l)e concedeu pleno ,%ito. As

    mara&il)osas obras de >eus no passado de&eriam sempre encoraPar os#eus ser&os e santos no presente.

    A Vida de Elias 6 !ap7tulos 1 a 24 8 A. 9. :in;229

    e suplicarBK)e ue #e responsabili"asse pelo caso/ ele tomou o assuntonas pr?prias mos e fuiu Dpara sal&ar sua &ida M1

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    permitiu ue o #eu ser&o pro&asse um desli"e nesta ocasioF emacrscimo ao ue dissemos ali/ cremos ue a fua do profeta foi umapuni0o para srael/ por causa da insinceridade e da inconstTncia da

    reforma deles. D#eria de esperar/ depois de uma tal manifesta0op'blica/ &is7&el/ da l?ria de >eus/ e um to claro resultado na disputa

    entre Ele e Gaal/ para a )onra de Elias/ a confuso dos profetas de Gaal/

    e a completa satisfa0o do po&o/ depois de terem eles &isto tanto ofoo como a ua &indo do cu em resposta L ora0o de Elias/ e amboscomo manifesta0o de miseric?rdia para com elesF um/ como sinal daaceita0o da oferta deles/ a outra/ como refririo para a sua )eran0a.

    #eria de esperar/ ento/ ue eles aora/ L uma/ retornassem L adora0odo >eus de srael/ e tomassem Elias por seu uia e orculo/ para ue

    ele de aora em diante fosse o seu primeiro ministro/ e as suasinstru0es fossem lei tanto para o rei como para o reino. as asitua0o completamente outraF auele a uem >eus )onrou

    desonradoH nen)um respeito l)e atribu7do/ nem ele considerado dealuma utilidadeH pelo contrrio/ a terra de srael para a ual ele foi e

    continua&a sendo uma rande b,n0o/ loo se tornou periosa demaispara ele Matt)eW enrXN. A sua fua da terra de srael foi um Pu7"o

    sobre eles.=as Escrituras/ os fil)os de >eus so constantemente

    e%ortados a no temerF Dno temais o ue ele teme/ nem tampouco &osassombreis Ms (.12 B #GRGN. as como ue almas fracas e tr,mulaspodem obedecer a esse preceitoS O &ers7culo seuinte nos di" comoF

    DAo #E=O< dos E%rcitos/ a ele santificaiH sePa ele o &osso temor/sePa ele o &osso espanto. C o temor de >eus em nosso cora0o ue nos

    liberta do temor do )omemF o temor respeitoso de fil)o/ de

    desaradar e desonrar Auele ue o nosso ref'io e fortale"a/ au%7liobem presente na tribula0o. D=o temas diante deles/ disse >eus aoutro dos #eus ser&os/ acrescentando depoisF Dporue eu sou contio

    para te li&rar/ di" o #E=Oesanimado

    Vamos aora obser&ar o ue aconteceu com Elias uando ele

    deu luar ao medo. A mensaem ue tin)a &indo da parte de @e"abel/ue no dia seuinte ela se &inaria por ele ter matado os profetas dela/fe" com ue o tisbita fosse tomado de pTnico. =auele momento/

    >eus ac)ou certo dei%Blo entreue a si mesmo/ para ue n?spossamos aprender ue os mais fortes so fracos como ua(* uando

    Ele retm o #eu apoio/ assim como o poderoso #anso era toimpotente como outro )omem ualuer loo ue o Esp7rito do #en)orse apartou dele. =o fa" diferen0a o tanto ue se cresceu na ra0a/

    uo e%perientes possamos ser na &ida espiritual/ ou uo eminentesePa a posi0o ue estePamos ocupando no trabal)o do #en)or. QuandoEle retm a #ua mo sustentadora/ a loucura ue por nature"a est em

    nosso cora0o se e%pressa imediatamente/ assume o controle/ e noscondu" por um camin)o est'pido. oi o ue aconteceu nesse momentocom Elias. Em &e" de apresentar ao #en)or a furiosa amea0a da rain)a

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    (* E"euiel $.1$/ Gusada aui &7&ida e e%pressi&aF a fiura de uma inunda0oincomum/ ue pro&oca a submerso da terra/ implicando em perio Lspropriedades e L pr?pria &ida/ uma inunda0o ue pe em risco tudoue est L sua frente. Essa uma ilustra0o ue descre&e com muita

    propriedade a situa0o moral do mundo em eral/ e de luaresespec7ficos em diferentes per7odos da )ist?ria.

    desrespeito L lei de >eus passa a predominar/ o Esp7rito de >eusinter&m e frustra o per&erso prop?sito de #atans.

    Os &ers7culos sarados citados acima descre&em com preciso

    as terr7&eis condi0es ue pre&aleciam em srael sob o reinado deAcabe e da sua esposa pa @e"abel. :or causa das suas m'ltiplas

    transresses/ >eus )a&ia entreado o po&o L ceueira e escurido/ eum esp7rito de enano e loucura tomou conta dos seus cora0es. Em

    conseu,ncia/ a &erdade se afastou das ruas 8 brutalmente pisoteadapelas massas. A idolatria se tornou a reliio delesF a adora0o de Gaalera a ordem do diaF a per&ersidade &icePa&a por todo lado. O inimio)a&ia c)eado como um &erdadeiro dil'&io/ e parecia no )a&er maisnen)uma barreira ue pudesse conter os seus efeitos. oi ento ue oEsp7rito do #en)or erueu uma bandeira contra ele/ descontente com

    os pecados do po&o/ e )a&ia de &isitar os pecados deles. Essa bandeiracelestial foi eruida pela mo de Elias.

    >eus nunca dei%ou de conser&ar testemun)as dEle na terra.=as mais neras pocas da )ist?ria )umana/ o #en)or sempre le&antou

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    e mante&e um testemun)o para #i mesmo. =em perseui0o nemcorrup0o puderam e%terminBlas. =os dias dos antedilu&ianos/uando a terra esta&a c)eia de &iol,ncia/ e toda a carne tin)a

    corrompido seu camin)o/ @eo& tin)a um Enoue e um =o como#eus portaB&o"es. Quando os )ebreus foram redu"idos a miser&elescra&ido no Eito/ o Alt7ssimo en&iou oiss e Aro como #eus

    embai%adores/ e em cada per7odo subseuente na )ist?ria deles/ umA Vida de Elias 6 !ap7tulos 1 a 24 8 A. 9. :in;227

    cati&eiro e a disperso do seu po&oS Kamenta&elmente/ um passo emfalso e uma to bril)ante possibilidade foi lan0ada por terra/ e nunca

    mais &oltou. Gusuem ra0a/ ? ser&os de >eus/ para poderem Dresistirno dia mau e/ )a&endo feito tudo/ ficar firmes MEf .13 6

    as no ressalta tambm esse triste incidente uma li0o salutarue todos os crentes precisam acol)er no cora0oS Esse solene fracasso

    do profeta ocorre tambm imediatamente ap?s as mara&il)as ueaconteceram em resposta Ls suas s'plicas. Que estran)oI Ou mel)or/

    uo perscrutadorI =os cap7tulos precedentes/ enfati"amos ue asloriosas opera0es ocorridas sobre o monte !armelo fornecem ao

    po&o do #en)or uma tremendamente aben0oada ilustra0o edemonstra0o da eficcia da ora0o/ e certamente essa pattica

    seu,ncia mostra o ue eles precisam para estarem atentos uandorecebem aluma miseric?rdia not&el do trono da ra0a. #e foinecessrio ue o ap?stolo recebesse um espin)o na carne/ um

    mensaeiro de #atans ue o esbofeteasse/ para ue ele no seDensoberbecesse com a rande"a das re&ela0es ue l)e foram

    concedidas M2 !o 12.$N/ ento ual no ser a nossa necessidade de

    alerarBnos Dcom tremor M#l 2.11N/ uando e%ultamos por termosobtido resposta a nossas peti0esIA Vida de Elias 6 !ap7tulos 1 a 24 8 A. 9. :in;

    226mas teme Meus/ e

    ue/ uando em perio de se e%altar acima da medida/ os )omens de

    >eus so muitas &e"es dei%ados a lutar com a tenta0o sem o seucostumeiro au%7lio. C somente uando estamos conscientes da nossa

    fraue"a e a recon)ecemos/ ue somos fortalecidos.

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    +mas poucas pala&ras de&em bastar para fa"er aplica0o dessetriste incidente. A sua not?ria li0o e&identemente uma solene

    ad&ert,ncia aos ue ocupam posi0es p'blicas na &in)a do #en)or.Quando Ele #e arada de operar neles e atra&s deles/ certo ue sele&antar contra eles amara e poderosa oposi0o. >isse o ap?stoloF

    Duma porta rande e oportuna para o trabal)o se me abriuH e ) muitos

    ad&ersrios M1 !o 1.*N 8 os dois andam sempre Puntos. !ontudo seo #en)or a nossa seuran0a e a nossa for0a/ no ) nada para temer.+m olpe forte e uase fatal )a&ia sido dado no reino de #atansnauele dia no !armelo. E se Elias ti&esse permanecido firme/ no

    teriam os sete mil adoradores secretos de @eo& sido fortalecidos aoponto de se posicionarem ao seu lado Mna linuaem de iueias4./$N/ no teriam sido aperfei0oados/ e no teria sido e&itado o

    A Vida de Elias 6 !ap7tulos 1 a 24 8 A. 9. :in; 15profeta ap?s o outro l)es foi en&iado. Assim tambm tem sido atra&s

    de todo o curso da cristandadeF nos dias de =ero/ nos tempos de!arlos ano/ e mesmo na dade das Rre&as 8 apesar da incessante

    oposi0o do papado 8 a lTmpada da &erdade no se estinuiu nunca. Eassim aui em 1 eus L #ua alian0a/ tra"endo L cena alum "eloso por #ua l?ria e ue

    no temia denunciar os #eus inimios.a&endo P considerado o sentido da fun0o espec7fica

    desempen)ada por Elias/ e tendo mostrado a sua misteriosapersonalidade/ &amos aora considerar o sinificado do seu nome . Oprofeta possu7a um nome admir&el/ rico em sinificado. Elias pode ser

    tradu"ido como D>eus @eo& ou D@eo& meu >eus. A na0oap?stata )a&ia adotado Gaal como a sua di&indade/ mas o nome do

    nosso profeta proclama&a o &erdadeiro >eus de srael. A Pular pelaanaloia das Escrituras/ podemos concluir com seuran0a ue essenome )a&ia sido dado a ele por seus pais/ pro&a&elmente sob impulsoproftico ou em conseu,ncia de orienta0o di&ina. :ara aueles ue

    esto familiari"ados com a :ala&ra de >eus/ essa no nen)uma ideiaestran)a. Kameue c)amou seu fil)o de =o/ di"endoF DEste nos

    consolar MouF nos dar descansoN dos nossos trabal)os MUn 5.2*N 8D=o sinifica Ddescanso ou Dconsolo. @os deu aos seus fil)os nomes

    ue e%pressa&am as pro&id,ncias particulares de >eus para com eleMUn 41.51/52N. O nome ue Ana deu a seu fil)o M1 #m 1.2-N/ e os uea esposa de ineias deu aos dela M1 #m 4.1*B22N tambm ilustram o

    ue estamos afirmando.:odemos obser&ar ue o mesmo princ7pio se confirma com

    respeito a muitos luares mencionados nas EscriturasF Gabel MUn11.*NH Gerseba MUn 21.31NH ass e erib M\% 1$.$NH e !abul M1

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    sinificado desse mara&il)oso nomeF DE ela dar L lu" um fil)o/ e l)epors o nome de @E#+#/ porue ele sal&ar o seu po&o dos seus

    pecados. Rudo isso aconteceu para ue se cumprisse o ue foi dito daparte do #en)or pelo profeta/ ue di"F Eis ue a &irem conceber e

    dar L lu" um fil)o/ e ele ser c)amado pelo nome de EA=+EK.MEA=+EK tradu"ido F >eus conoscoN M1.21B23N. !ompare

    tambm as e%presses Due uer di"er e Dse interpreta em Atos 4.3e em ebreus $.1/2.>essa forma/ &emos ue o e%emplo dos ap?stolos nos autori"a

    a e%trair instru0o dos nomes pr?prios Mtal&e" no todos/ mas )muitos ue cont,m importantes &erdadesN. !ontudo/ isso precisa ser

    feito com modera0o e de acordo com a analoia das Escrituras/ e nocom domatismo ou com o prop?sito de estabelecer aluma no&adoutrina. RornaBse imediatamente claro como apropriada a forma

    por ue o nome Elias corresponde L misso do profeta e L suamensaem. E como a considera0o disso de&e t,Blo encoraPadoI

    :odemos tambm Puntar ao seu e%traordinrio nome o fato de ue oEsp7rito #anto desinou Elias como Do tesbita/ o ue muito

    sinificati&amente uer di"er auele ue estraneiro aui.Rambmtemos de perceber um detal)e adicional ue ele era Ddos )abitantes deUileade/ cuPo nome sinifica roc)oso 8 por causa das caracter7sticas

    montan)osas dauele pa7s. C sempre alum assim ue >eus le&anta eusa numa )ora cr7ticaF um )omem ue sePa totalmente dEle/ separado

    da per&ersidade reliiosa do seu tempo/ e ue )abita l no altoH um)omem ue/ no meio de terr7&el decad,ncia/ sustenta no cora0o o

    testemun)o de >eus.DEnto/ Elias/ o tesbita/ dos moradores de Uileade/ disse a

    AcabeF Ro certo como &i&e o #E=Oeus de srael/ perante cuPaface estou/ nem or&al)o nem c)u&a )a&er nestes anos/ seundo amin)a pala&ra M1 eus. Estar ocupado com as circunstTncias andar por &ista/e isso fatal tanto para nossa pa" como para nossa prosperidade

    espiritual. :or mais desarad&eis ou desesperadoras ue sePam nossascircunstTncias/ >eus capa" de nos preser&ar nelas/ como Ele o fe"

    com >aniel na co&a dos lees/ e com seus compan)eiros na fornal)a defoo. #im/ Ele competente para fa"er o cora0o triunfar sobre tudoisso/ como testemun)am os cTnticos dos ap?stolos na masmorra de

    ilipos.O)/ como precisamos clamarF D#en)or/ aumentaBnos a f/

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    pois somente somos fortes e estamos sal&os enuanto e%ercemos f em>eus. #e Ele esuecido/ e no percebemos a #ua presen0a conoscono momento em ue somos amea0ados por randes perios/ entocom certe"a airemos de forma indina da nossa confisso crist. Cpela f ue estamos em p M2 !o 1.24 6 eus para a sal&a0o M1 :e 1.5N.

    #e de fato manti&ermos o #en)or diante de n?s e O contemplarmoscomo Quem est L nossa mo direita/ nada nos )a&er de mo&er/ nempoder nos amedrontarH poderemos desafiar at o mais poderoso e omais per&erso. !ontudo/ como alum P disseF Das onde est a fue nunca se dei%a abalar pela incredulidadeS A mo ue nunca seafrou%a/ o Poel)o ue nunca treme/ o cora0o ue nunca desmaiaS

    Roda&ia/ o erro nosso/ a culpa nossa. Embora no estePa sob nossopoder fortalecer a f ou con&ocBla L prtica/ podemos enfrauec,Bla eatrapal)ar a sua opera0o. >epois de di"er Dtu/ ... mediante a f/ estsfirme/ o ap?stolo imediatamente acrescentaF D=o te ensoberbe0as/

    A Vida de Elias 6 !ap7tulos 1 a 24 8 A. 9. :in;

    224procuram tirarBme a &ida. sso no nos fala/ em primeiro luar/ ueele tin)a um conceito rande demais da sua pr?pria importTnciaH em

    seundo luar/ ue ele esta&a e%cessi&amente en&ol&ido em seutrabal)oF Deu/ somente eu/ fiuei(( 8 para cuidar da Rua causaH e em

    terceiro luar/ ue ele esta&a decepcionado com a aus,ncia dosresultados ue espera&a ue acontecessemS As opera0es do orul)o

    8 a tripla insist,ncia no DEu 8 abafaram o e%erc7cio da f. eus tem como obPeti&o descre&er a doen0a 8 Elias foi posto no seu

    luarI>eus ento retirou a #ua for0a por um momento/ para ueElias pudesse ser &isto em sua fraue"a natural. Ele assim o fe" comPusti0a/ pois a ra0a s? prometida aos )umildes MR 4.N. !ontudo

    >eus atua nisso de forma soberana/ pois somente por #ua ra0a ue o)omem mantido )umilde. Ele concede mais f a um do ue a outro/

    e a mantm mais euilibradamente em certos indi&7duos. Quo rande o contraste entre a fua de Elias e a f de EliseuF uando o rei da #7ria

    en&iou uma rande multido para prender este 'ltimo/ e o seu ser&odisseF DAiI eu sen)orI Que faremosS o profeta respondeuF D=o

    temas/ porue mais so os ue esto conosco do ue os ue esto com

    eles M2

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    carter impressionante. #em a&iso pr&io e desacompan)ado/ um)omem simples/ &estido de roupa )umilde/ sure diante do rei

    ap?stata de srael como o mensaeiro de @eo& e como arauto de umterr7&el Pu7"o. =inum da corte sabia muita coisa sobre ele/ isto sealum sabia ualuer coisa/ porue ele simplesmente emeriu daobscuridade de Uileade para colocarBse L frente de Acabe com as

    c)a&es dos cus nas mos. C assim ue >eus utili"a muitas &e"es astestemun)as da #ua &erdade. Elas &,m e &o atendendo ao #eucomandoF no surem das fileiras dos influentes nem dos estudados.

    =o so produto do sistema deste mundo/ nem o mundo l)es pecoroa de louros na testa.

    DRo certo como &i&e o #E=Oeus de srael/ perantecuPa face estou/ nem or&al)o nem c)u&a )a&er nestes anos/ seundo a

    min)a pala&ra. muito mais nessa e%presso Dcomo &i&e o#E=Oeus de srael do ue conseuimos perceber L primeira

    &ista. eus &i&e/ mas Do#en)or >eus de srael/ ue tambm de&e ser diferenciado do termomais amplo Do #en)or dos E%rcitos. #o pelo menos tr,s coisas ue

    esto em destaue nessa e%presso. :rimeiro/ Do #en)or >eus desrael pe uma particular ,nfase no relacionamento especial dEle com

    a na0o fa&orecidaF @eo& o

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    tarefa. !onfrontando Acabe repentinamente/ Elias tornou e&identeue no tin)a medo do rei/ apesar da posi0o deste. As suas primeiraspala&ras informaram ao deenerado monarca de srael ue ele teria de

    se )a&er com o >eus &i&o. DRo certo como &i&e o #E=Oeus desrael foi uma &erdadeira confisso de f do profeta/ como tambm

    c)amou a aten0o uele ue Acabe )a&ia reneado. DY perante cuPa

    face estou Mou sePa/ de Quem eu sou ser&o 8 cfe. >t 1-.(H Kc 1.1*NFem cuPo =ome eu me apro%imo de ti/ em cuPa &eracidade e poder euobedientemente confio/ em cuPa inef&el presen0a eu estou consciente

    de ue estou aora/ e a Quem eu ten)o orado e de Quem obti&eresposta.

    DYnem or&al)o nem c)u&a )a&er nestes anos/ seundo amin)a pala&ra. Que terr7&el panorama era esseI :or meio da

    e%presso Das primeiras e as 'ltimas Mc)u&asN M>t 11.14H @r 5.24N/inferimos ue/ normalmente/ a :alestina tin)a uma esta0o seca de

    &rios meses de dura0oF mas embora no ca7sse a c)u&a nesse per7odo/A Vida de Elias 6 !ap7tulos 1 a 24 8 A. 9. :in;

    223parece ue ele ficou momentaneamente estupefato/ em pTnico. Eleno parou para pensarH em &e" disso/ completamente tomado pelasurpresa/ aiu sob o impulso do momento. !omo isso confirma apala&ra de ue Dauele ue crer no se apresse Ms 2(.1 6

    O ue dissemos acima esclarece o procedimento precipitadode Elias/ mas no e%plica o seu estran)o desli"e. oi a falta de f ue ole&ou a enc)erBse de medo. as con&m e%plicar ue o e%erc7cio da f

    no se encontra L disposi0o do crente/ de forma ue ele possa c)amlaL a0o a ualuer )ora ue desePar. =o assimH a f um dom de

    >eus/ e a sua prtica somente pelo poder de >eus/ e tanto na suaconcesso como na sua opera0o >eus atua soberanamente. Embora>eus sempre atue soberanamente/ Ele Pamais ae de forma capric)osa/

    e%tra&aante. Ele no aflie de bom rado($/ mas porue K)e damosmoti&o de usar a &araH Ele retm a ra0a por causa do nosso orul)o/retm o conforto por causa dos nossos pecados. &rias ra"es porue >eus permite ue o #eu po&o caia no camin)o/ contudo em todos

    esses casos a ueda e%terior antecedida de alum fracasso interiorH ese uisermos col)er todos os benef7cios dos pecados reistrados dealum como Abrao/ >a&i/ Elias e :edro/ precisamos estudar com

    dili,ncia auilo ue os condu"iu ao pecado e as circunstTncias em ue

    ocorreram. Em eral se fa" isso com rela0o ao pecado de :edro/ masraramente se fa" nos outros casos.=a maioria das &e"es/ o conte%to anterior d claros ind7ciosdos primeiros sinais do des&io/ assim como um esp7rito de

    autoconfian0a claramente indicou a apro%ima0o da ueda de :edro.as no caso ue estamos considerando aora/ os &ers7culos

    precedentes no do nen)uma pista do eclipse da f de Elias. !ontudoos &ers7culos seuintes indicam a causa do seu des&io. Quando o

    #en)or l)e aparece e peruntaF DQue fa"es aui/ EliasS M1

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    222

    O )omem por cuPas ora0es as Panelas do cu se fec)aramcompletamente por tr,s anos e meio/ e por cuPas s'plicas elas

    no&amente se abriram/ no era nen)uma e%ce0o L rera. Ele tambmera feito de carne e sanue/ e >eus permitiu ue isso se tornassee&idente de forma dolorosa. @e"abel mandou uma mensaem para

    informBlo ue no dia seuinte ele teria o mesmo destino dos profetasdela. DO ue &endo ele/ se le&antou/ e/ para escapar com &ida/ se foiM1 #en)or/ no e%ato momento em ue o po&o precisa&a dele para liderlospara abandonar completamente a idolatria e para estabelecer a

    &erdadeira adora0o/ ele se &, terrificado pela amea0a da rain)a/ efoe. oi Da mo do #en)or ue o tin)a tra"ido a @e"reel M1 eus para sair dali. !omtoda certe"a era tanto pri&ilio como de&er de Elias buscar a prote0o

    do seu #en)or contra a f'ria de @e"abel/ assim como ele fi"era emrela0o L ira de Acabe. #e Elias ti&esse confiado a pr?pria &ida nas mos

    de >eus/ Ele no teria fal)ado para com o profeta/ e pro&a&elmenteum rande benef7cio se concreti"aria se ele persistisse na fun0o em

    ue o #en)or o )a&ia colocado.as os seus ol)os no esta&am mais fi%os em >eusH ele s? &ia

    auela mul)er furiosa. icou esuecido Auele ue o tin)a alimentadomilarosamente no ribeiro Querite/ Auele ue to mara&il)osamenteo tin)a sustentado na casa da &i'&a em #arepta/ Auele ue de forma

    to destacada o fortalecera no !armelo. :ensando apenas em simesmo/ Elias foe do luar do testemun)o. as como e%plicar esse

    estran)o desli"eS C e&idente ue os seus medos foram instiados pela

    amea0a da rain)a c)eando a ele de forma to inesperada . =o )a&iaboas ra"es para ue ele auardasse com rande aleria e e%ulta0o acoopera0o de todo o srael na obra da reformaS =o estaria toda a

    na0o/ ue clamara D@eo& >eusI/ profundamente aradecida pelofato de suas ora0es terem obtido a to necessitada c)u&aS E num

    momento a sua esperan0a pareceu to rudemente abalada por essamensaem da rain)a enfurecida. Reria ele ento perdido toda a f na

    capacidade de >eus prote,BloS Kone de n?s acusBloH antes nosA Vida de Elias 6 !ap7tulos 1 a 24 8 A. 9. :in; 19

    um or&al)o descia L noite/ e refresca&a randemente a &eeta0o. asnem or&al)o nem c)u&a para cair/ e isso por um per7odo de anos/ era

    de fato um terr7&el Pu7"o. A terra to rica e frtil/ a ponto de serc)amada de terra ue Dmana leite e mel/ com rapide" se tornaria rida

    e estril/ erando fome/ pestil,ncia e morte. E uando >eus retm ac)u&a/ no ) ninum ue a possa criar. DAcaso/ )a&er entre os7dolos dos entios alum ue fa0a c)o&erS M@r 14.22N 8 como isso

    re&ela a completa impot,ncia dos 7dolos/ e a loucura daueles ue osre&erenciamI

    A dif7cil pro&a enfrentada por Elias/ ao confrontar Acabe/entreando uma mensaem desse calibre/ e%iiu uma for0a moral

    incomum. sso se torna mais e&idente se diriirmos nossa aten0o a umdetal)e ue parece ter passado completamente despercebido aoscomentaristas/ detal)e ue s? se percebe por meio de cuidadosacompara0o de Escritura com Escritura. Elias disse ao reiF DYnem

    or&al)o nem c)u&a )a&er nestes anos ...H ao passo ue/ em 1

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    1(.1/ lemos o seuinteF Duito tempo depois/ &eio a pala&ra do#E=O< a Elias/ no terceiro ano/ di"endoF Vai/ apresentaBte a Acabe/porue darei c)u&a sobre a terra. :or outro lado/ !risto declarouF

    D=a &erdade &os dio ue muitas &i'&as )a&ia em srael no tempo deElias/ uando o cu se fec)ou por tr,s anos e seis meses/ reinandorande fome em toda a terra MKc 4.25N. !omo e%plicaremos/ ento/

    esses seis meses e%trasS >a seuinte formaF uando Elias foi L presen0ade Acabe/P )a&iam transcorrido seis meses de seca. :odemos bemimainar uo furioso ficou o rei uando informado ue a terr7&el seca

    ainda perduraria por mais tr,s anosI#im/ a desarad&el tarefa L frente de Elias reueria resolu0o

    incomum e ousadia/ e podemos com ra"o peruntarF Qual era oseredo da sua coraem e%traordinriaH a ue podemos atribuir a suafor0aS Aluns rabinos Pudeus arumentam ue ele era um anPo/ mas

    isso no pode ser/ &isto ue o =o&o Restamento nos informaclaramente ue ele era D)omem semel)ante a n?s/ suPeito aos mesmos

    sentimentos MR 5.1$N. #im/ ele no era mais ue Dum )omem/ eapesar disso no tremeu na presen0a de um monarca. Embora fosse

    A Vida de Elias 6 !ap7tulos 1 a 24 8 A. 9. :in; 20)omem/ tin)a contudo o poder de fec)ar as Panelas dos cus/ e secar as

    fontes da terra. as a uesto permaneceF !omo se e%plica a totalconfian0a com ue ele prenunciou a prolonada seca/ a seuran0a de

    ue tudo aconteceria conforme a sua pala&raS !omo foi ue alum tofril em si mesmo tornouBse poderoso em >eus a ponto de destruir

    fortale"asS#uerimos uma tripla ra"o para o seredo da for0a de Elias.

    :rimeiro/ as suas ora0es. DElias era )omem semel)ante a n?s/ suPeito

    aos mesmos sentimentos/ e orou/ com instTncia/ para ue no c)o&essesobre a terra/ e/ por tr,s anos e seis meses/ no c)o&eu MR 5.1$N.Que fiue bem claro ue o profeta no come0ou as suas fer&entes

    s'plicas depois de aparecer diante de Acabe/ mas seis meses antesIAui/ ento/ reside a e%plica0o da sua certe"a e ousadia diante do rei.

    A ora0o pri&ada era a fonte do seu poder em p'blicoF ele pJdepermanecer imperturb&el na presen0a do per&erso monarca porue

    )a&ia se aPoel)ado em )umildade diante de >eus. as tambm reparecom cuidado ue o profeta Dorou com instTnciaF a sua de&o0o no era

    estril/ formal nem aptica/ mas era de todo o cora0o/ fer&ente eefica".

    Em seundo luar/ o seu con)ecimento de >eus. sso claramente suerido nas pala&ras ue ele dirie a AcabeF DRo certocomo &i&e o #E=Oeus de srael. @eo& era para ele uma &i&arealidade. :or todos os lados/ )a&ia cessado o recon)ecimento dae%ist,ncia de >eus. At onde se podiam obser&ar as apar,nciase%ternas/ no )a&ia uma alma em srael ue acreditasse na #ua

    e%ist,ncia. as Elias no era influenciado pela opinio e prtica dop'blico. E por ue seria/ se ele tin)a no pr?prio peito uma e%peri,nciaue o capacita&a a di"er como @?F DEu sei ue o meu eus por si mesmo. C isso ue e%plica a ousadiade Elias/ e foi isso ue posteriormente pro&ocou a intransiente1@? 1*.25.

    A Vida de Elias 6 !ap7tulos 1 a 24 8 A. 9. :in;

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    221

    imediatamente to fraco como a ua e to t7mido como um rato. D=a&erdade/ todo )omem/ por mais firme ue estePa/ pura &aidade M#l

    3*.5N. Ento/ por ue a surpresa/ por ue ac)ar ue imposs7&el/uando lemos a respeito dos fracassos e das uedas dos mais

    fa&orecidos dos santos e dos ser&os de >eusS A embriaue" de =o/ a

    carnalidade de K?/ as pre&arica0es de Abrao/ a rai&a de oiss/ ain&ePa de Aro/ a afoba0o de @osu/ o adultrio de >a&i/ adesobedi,ncia de @onas/ a nea0o de :edro/ a contenda de :aulo com

    Garnab 8 so tantas ilustra0es da solene &erdade ue D=o ))omem Pusto sobre a terra ue fa0a o bem e ue no peue MEc $.2-N.

    A perfei0o s? se encontra no cu. =a terra/ no a encontramos emluar nen)um/ e%ceto no :erfeito omem(.

    !ontudo ueremos dei%ar claro ue os fracassos desses)omens no esto reistrados nas Escrituras para nos escondermos

    atrs deles/ para usBlos como desculpa da nossa pr?pria infidelidade.Kone dissoF eles nos so apresentados como sinais de perio/ paraprestarmos aten0o/ como solenes ad&ert,ncias para le&armos emconta. Ker a respeito desses fracassos de&e le&arBnos L )umil)a0o/condu"indoBnos a sermos mais desconfiados de n?s mesmos. Eles

    de&em imprimir em nosso cora0o o fato ue nossa for0a se encontraunicamente no #en)or/ e ue sem Ele no podemos fa"er nada. Esses

    fracassos de&em ser tradu"idos em fer&ente ora0o para ue asopera0es do orul)o e da autoBsufici,ncia sePam subPuadas dentro de

    n?s. Eles de&em nos le&ar a clamar constantementeF D#ustentaBmeMRuN/ e serei sal&o M#l 11*.11$N. E no somente isso/ eles de&eriam

    nos afastar da inde&ida confian0a nas criaturas e libertarBnos de esperar

    demais dos outros/ mesmo daueles ue so pais em srael. Elesde&eriam nos tornar dilientes na ora0o por nossos irmos em !risto/especialmente por nossos pastores/ para ue >eus #e arade em

    preser&Blos de tudo auilo ue traria desonra ao #eu nome e faria comue os #eus inimios se reo"iPassem.

    86 O Sen!r Jes"s.

    A Vida de Elias 6 !ap7tulos 1 a 24 8 A. 9. :in;220

    seus frutos so inteiramente do Esp7rito #anto/ de forma ue no t,mmoti&o nen)um de autoBe%alta0oH nem aueles ue so beneficiadospelos labores dos ministros t,m ualuer ra"o de considerBlos )er?is

    ou de ol)Blos como se fossem seres de uma ordem superior/considerandoBos como peuenos deuses.O #en)or tem muito "elo por #ua )onra/ e no repartir a #ual?ria com outrem(5. O #eu po&o di" crer nisso como uma das

    &erdades fundamentais/ contudo so muito propensos a esuec,Bla.Rambm eles so )umanos/ e tendem L adora0o de )er?is/ so

    propensos L idolatria/ propensos a atribuir Ls criaturas auilo ue s?pode ser conferido ao #en)or. :or essa ra"o ue com tantafreu,ncia se deparam com frustra0es e desapontamentos/ e

    descobrem ue o seu 7dolo uerido / como eles mesmos/ feito debarro. >eus escol)eu como #eu pr?prio po&o Das coisas insensatas do

    mundo/ as Dcoisas fracas do mundo/ as Dcoisas in?beis e as Dauelasue no so Mmeros DPoesBninumN/ Da fim de ue ninum selorie na presen0a de >eus M1 !o 1.2$B2* 6 G

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    )omens pecadores/ embora reenerados/ e no anPos santos/ paraserem preadores do #eu E&anel)o/ para ue fiue absolutamente

    e&idente ue/ ao c)amar pecadores das tre&as para a #ua mara&il)osalu"/ Da e%cel,ncia do poder no deles nem procede deles/ mas ue Ele somente uem d o crescimento L semente espal)ada por eles. D>emodo ue nem o ue planta Mo e&anelistaN aluma coisa/ nem o ue

    rea Mo mestreN/ mas >eus/ ue d o crescimento M1 !o 3.$N.C por essa ra"o ue >eus permite ue fiue e&idente ue osmel)ores dentre os )omens na sua mel)or forma nunca passam de

    )omens. =o importa uo c)eios de talentos eles sePam/ uoeminentes no trabal)o de >eus/ uo randemente )onrados e usadospor Ele/ basta ue o #eu poder sustentador sePa remo&ido deles por um

    s? momento/ e loo se &er ue eles so D&asos de barro. =en)um)omem fica de p um minuto seuer sem ser sustentado pela ra0a de>eus. O santo mais e%periente/ se dei%ado por si mesmo/ se mostrar

    85 #sa$as 42.8.

    A Vida de Elias 6 !ap7tulos 1 a 24 8 A. 9. :in; 21

    fidelidade de >aniel e seus tr,s amios )ebreus. Auele ue con)ece a>eus de fato forte M>n 11.32N/ e no teme o )omem.

    Em terceiro luar/ a sua consci,ncia da presen0a de >eus.DRo certo como &i&e o #E=Oeus de srael/ perante cuPa face

    estou. Elias no somente esta&a seuro da realidade da e%ist,ncia de@eo&/ mas tambm esta&a consciente de estar na #ua presen0a.

    Embora esti&esse diante da pessoa de Acabe/ o profeta sabia ue esta&ana presen0a de Alum infinitamente maior do ue ualuer monarca

    terreno/ Auele diante de uem os mais altos anPos se cur&am emrespeitosa adora0o. O pr?prio Uabriel no tin)a declara0o maior doue essa para fa"er MKc 1.1*N. A)/ meu leitor/ uma bendita seuran0acomo essa nos transporta acima de todo medo. #e o Alt7ssimo esta&a

    com ele/ por ue de&eria o profeta tremer diante de um &erme daterraI O #en)or >eus de srael &i&eF Dperante cuPa face estou

    claramente re&ela o fundamento em ue repousa&a a alma de Elias/ Lmedida ue desempen)a&a a sua desarad&el tarefa.

    !ap7tulo 3O ribeiro Querite

    DElias era )omem semel)ante a n?s/ suPeito aos mesmossentimentos/ e orou/ com instTncia/ para ue no c)o&esse sobre a

    terra/ e/ por tr,s anos e seis meses/ no c)o&eu MR 5.1$N. Elias auinos apresentado como e%emplo do ue pode ser reali"ado por meio

    da s'plica fer&orosa Ddo Pusto M&. 1N. A)/ meu leitor/ atente bempara o termo usado/ pois no ualuer )omem/ nem mesmo

    ualuer cristo/ ue obtm respostas definidas Ls suas ora0es. KonedissoI DO Pusto auele ue est certo com >eus na prticaF alum

    cuPa conduta arad&el L #ua &ista/ alum ue mantm suas &esteslimpas da contamina0o do mundo/ ue est afastado da per&ersidade

    reliiosa/ pois no ) maldade no mundo ue desonre tanto a >eus eK)e desarade tanto como a per&ersidade reliiosa M&ePa Kc 1-.12B15HAp 11.(N. Alum assim conta com os ou&idos do !u/ pois no )

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    barreira moral entre a sua alma e o >eus ue odeia o pecado. D... eauilo ue pedimos dele recebemos/ porue uardamos os seus

    mandamentos e fa"emos diante dele o ue l)e arad&el M1 @o 3.22N.Ele Dorou/ com instTncia/ para ue no c)o&esse sobre a terra.

    Que peti0o terr7&el para apresentar diante da aPestade no cuI EraA Vida de Elias 6 !ap7tulos 1 a 24 8 A. 9. :in;

    219an'stias. ... Ento/ clamam ao #E=O< na sua tribula0o/ e ele osli&ra das suas an'stias M#l 1-$.2/2(N.

    !om os ser&os de >eus ue O ser&em em p'blico tambm no diferente. C &erdade ue eles o"am de muitos pri&ilios de ue no

    participam os soldados rasos do po&o de >eus/ embora ten)am deprestar contas a estes. Os ministros do E&anel)o no precisam astarmuito do seu tempo e for0a entre os descrentes/ trabal)ando pelo po

    dirio. Ao contrrio/ so proteidos do constante contato com osper&ersos/ e muito do seu tempo pode ser e de&eria ser asto em

    sereno estudo/ medita0o e ora0o. Alm do mais/ >eus l)es concedeu

    dons especiaisF uma medida maior do #eu Esp7rito/ um discernimentomais profundo da #ua :ala&ra/ e por isso eles de&eriam estar mais bem

    adaptados para depararBse com as pro&as da &ida. Apesar disso/ atribula0o tambm a por0o deles/ enuanto so dei%ados nestedeserto de pecado. As corrup0es interiores no l)es do descanso

    nem de dia nem de noite/ e o >iabo fa" deles o al&o particular da suamal7cia/ sempre ati&o procurando perturbarBl)es a pa" e diminuir a

    utilidade deles/ descarreando sobre eles toda a intensidade do seu?dio.

    C com Pusti0a ue se espera mais do ministro do E&anel)o do

    ue das outras pessoas.

    tend,ncia tambm para o mal. >eus pJs o #eu tesouro em D&asos debarro 8 no de a0o nem de ouro 8 uebram e se mac)ucam

    facilmente/ indinos em si mesmos/ Dpara ue/ acrescenta o ap?stolo/Da e%cel,ncia do poder sePa de >eus e no de n?s M2 !o 4.$N/ ou sePa/

    o lorioso E&anel)o proclamado pelos ministros no in&en0o da

    cabe0a deles / e os benditos efeitos ue ele produ" no se de&em deforma nen)uma Ls )abilidades deles . Eles so meros instrumentos/fracos e in'teis em si mesmosH a mensaem deles &eio de >eus/ e os

    !ap7tulo 23=o deserto

    A sorte do po&o de >eus muito &ariada/ e se caracteri"a porfreuente mudan0a. =o podemos esperar ue sePa diferente/

    enuanto permanecerem neste cenrio/ uma &e" ue no e%iste nadaest&el por auiF a inconstTncia e as flutua0es so o ue caracteri"amtudo o ue e%iste debai%o do sol. O )omem nasce para a afli0o to

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    certamente como as fa7scas &oam para cima(4/ e a e%peri,ncia )abitualdos santos no nen)uma e%ce0o dessa rera eral. !risto ad&ertiu

    claramente os #eus disc7pulosF D=o mundo tereis tribula0es [email protected] 8 Ge forma nen)umaI O Esp7rito #antotomou o cuidado de nos informar nesse mesmo &ers7culo ue ele eraD)omem semel)ante a n?s/ suPeito aos mesmos sentimentos/ e isso mencionado imediatamente antes de reistrar a sua terr7&el peti0o. Eo ue sinifica essa descri0o nesse conte%toS #inifica ue/ embora

    Elias fosse dotado de ternos sentimentos e calorosa considera0o pelosseus semel)antes/ contudo em suas ora0es ele se ele&ou acima de todo

    sentimentalismo carnal.:or ue ra"o Elias orou Dpara ue no c)o&esseS =o foi

    porue ele no se dei%a&a influenciar pelo sofrimento )umano/ nemporue ti&esse um per&erso pra"er em testemun)ar a misria dos seus&i"in)os/ mas sim porue ele pun)a a l?ria de >eus antes de ualueroutra coisa/ at mesmo antes dos seus sentimentos naturais.

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    influenciados por sentimentos naturais/ uando moti&os carnais nosmo&em/ uando considera0es eo7stas nos impulsionam. as como

    era diferente o caso de EliasI Ele esta&a profundamente aitado com asterr7&eis indinidades contra o seu #en)or e desePa&a &er outra &e"

    restabelecido a Ele o luar de direito em srael. DY e/ por tr,s anos eseis meses/ no c)o&eu. O profeta no se &iu desapontado em seu

    obPeti&o. >eus nunca #e recusa a air uando a f #e dirie a Ele noterreno da #ua pr?pria l?ria/ e claramente era nesse terreno ue EliasK)e )a&ia diriido as suas s'plicas.

    DAc)euemoBnos/ portanto/ confiadamente/ Punto ao trono dara0a/ a fim de recebermos miseric?rdia e ac)armos ra0a para socorro

    em ocasio oportuna Mb 4.1N. oi ali/ Punto a esse bendito trono/ue Elias obte&e a for0a de ue tanto precisa&a nauela )ora. Ele notin)a sido c)amado somente para manter suas pr?prias &estes limpasdo mal ue o cerca&a/ mas tambm foi c)amado a e%ercer uma santainflu,ncia sobre os outros/ a air por >eus numa poca deenerada/ aempreender um srio esfor0o para tra"er de &olta o po&o ao >eus dos

    seus antepassados. Quo indispens&el/ ento/ ue ele obti&esse a ra0ado ^nico ue podia )abilitBlo para esse empreendimento dif7cil e

    periosoF era somente dessa forma ue ele mesmo se &eria liberto domal/ e somente dessa forma ele poderia esperar tornarBse instrumentopara a liberta0o dos outros. Euipado/ dessa forma/ para o conflito/

    tomou o camin)o do ser&i0o/ in&estido com o poder de >eus.!Jnscio da apro&a0o do #en)or/ certo da resposta L sua

    peti0o/ consciente de ue o Alt7ssimo esta&a com ele/ EliascoraPosamente confronta o per&erso Acabe e anuncia o Pu7"o di&ino

    sobre o seu reino. as fa0amos uma pausa por um momento/ de forma

    ue esse fato sinificati&o penetre as nossas mentes/ pois ele nosesclarece a coraem sobreB)umana mostrada pelos ser&os de >eus emA Vida de Elias 6 !ap7tulos 1 a 24 8 A. 9. :in;

    217

    como afan)otos/ e assim tambm o ramos aos seus ol)os M=m13.33 6 G

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    diante das amea0as de @e"abel. >e&er7amos e%clamarF D!omo foramderrotados os )er?isIS =oH isso na &erdade seria uma compreenso

    carnal e errada. A &erdade ue DC somente L medida ue >eusconcede a #ua ra0a e o Esp7rito #anto/ ue alum conseue andar

    com interidade. A conduta de Elias nessa ocasio mostra ue oesp7rito e a coraem ue ele tin)a manifestado anteriormente eram do

    #en)or/ e no dele mesmoH e ue aueles ue t,m o maior "elo ecoraem em fa&or de >eus e da #ua &erdade/ se dei%ados por simesmos/ tornamBse fracos e medrosos M@o)n UillN.

    A Vida de Elias 6 !ap7tulos 1 a 24 8 A. 9. :in;216

    entre si matar a :aulo/ mas Do plano deles c)eou ao con)ecimentodele/ e os disc7pulos o li&raram das mos deles MAt *.23N. sso

    aconteceu tambm auiF Elias alertado antes ue @e"abel descarreuesobre ele a sua &inan0a.

    sso nos tra" L parte mais triste da narrati&a. O tisbita notificado ue a rain)a est determinada a matBlo. Qual foi a sua

    rea0oS Elias era ser&o do #en)or/ no teria ele de ol)ar para o #en)orem busca de instru0esS >i&ersas &e"es/ no passado/ &imos como Da:ala&ra do #en)or &eio a ele M1 eusF DEis ue

    >eus a min)a sal&a0oH confiarei e no temereiH DRu conser&ars empa" auele cuPa mente est firme em tiH porue ele confia em ti Ms

    12.2H 2.3 6

    At aui/ Elias tin)a sido sustentado pela &iso do >eus &i&oue a f concede/ mas aora ele perdeu o #en)or de &ista e &iu apenas a

    mul)er furiosa. Quantos alertas solenes encontramBse reistrados nas

    Escrituras a respeito das conseu,ncias desastrosas de andar pelo ue&emos. DK? le&antou os ol)os e &iu toda a :lan7cie do @ordo/ e ue era

    toda bem reada MUn 13.1-N e tomou sua deciso baseado nissoHpouco tempo depois reistrado a respeito dele ue ele Darmou as suastendas at #odomaI O relat?rio da maioria dos do"e )omens en&iados

    por oiss para espiar a terra de !ana foiF DAli &imos os nefilins Mosfil)os de Anaue so dos nefilinsNH ramos aos nossos pr?prios ol)os

    A Vida de Elias 6 !ap7tulos 1 a 24 8 A. 9. :in; 25todas as eras. O ue tornou oiss to destemido diante de ara?S Oue fe" com ue o Po&em >a&i a&an0asse de encontro ao poderoso

    UoliasS O ue ue deu a :aulo a for0a para testificar da forma comoo fe" diante de AripaS >e onde obte&e Kutero uma resolu0o tal ue/Dainda ue cada tel)a dos tel)ados fosse um demJnio/ ele )a&eria deprosseuir na sua missoS Em cada um desses casos/ a resposta a

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    mesmaF eles obti&eram for0a sobrenatural de uma fonte sobrenaturalF somente dessa forma ue podemos receber &ior para lutar contra os

    principados e poderes do mal.Da" forte ao cansado e multiplica as for0as ao ue no tem

    nen)um &ior. Os Po&ens se cansam e se fatiam/ e os mo0os dee%austos caem/ mas os ue esperam no #E=O< reno&am as suas

    for0as/ sobem com asas como uias/ correm e no se cansam/camin)am e no se fatiam Ms 4-.2*B31N. as onde ue Eliasaprendeu essa important7ssima li0oS =o foi nalum seminrio ouescola b7blica/ pois se )ou&esse aluma institui0o dessas naueletempo/ com certe"a estaria como alumas delas esto em nossospr?prios tempos deenerados 8 nas mos dos inimios do #en)or.=em mesmo podem as escolas da ortodo%ia transmitir esse tipo de

    seredo. At mesmo os santos )omens de >eus no podem ensinar a simesmos essa li0o/ uanto mais transmitiBla aos outros. A)/ meu

    leitor/ da mesma forma ue foi Dpara trs do deserto M\% 3.1 6 Geus &i&o pode di"er efica"mente a #eu

    ser&oF Dno temas/ porue eu sou contioH no te assombres/ porueeu sou o teu >eusH eu te fortale0o/ e te aPudo/ e te sustento com amin)a destra fiel Ms 41.1-N. >essa forma/ asseurado da presen0aconsciente do #en)or/ o #eu ser&o a&an0a Dintrpido como o leo2/

    sem temer o )omem/ conser&ado em perfeita calma no meio das mais2 :ro&rbios 2(.1.

    A Vida de Elias 6 !ap7tulos 1 a 24 8 A. 9. :in; 26

    dif7ceis circunstTncias. oi nesse esp7rito ue o tisbita confrontouAcabeF DRo certo como &i&e o #E=Oeus de srael/ perante cuPa

    face estou. as uo pouco sabia auele monarca ap?stata dostreinamentos secretos da alma do profeta antes ue ele c)easse paradiriirBse L sua consci,nciaI D...nem or&al)o nem c)u&a )a&er nestesanos/ seundo a min)a pala&ra. sso tudo muito impressionante esanto. O profeta falou com a maior seuran0a e autoridade/ pois eleesta&a entreando a mensaem de >eus 8 o ser&o identificandoBse

    com o seu #en)or. Esse de&eria sempre ser o comportamento doministro de !ristoF Dn?s di"emos o ue sabemos e testificamos o ue

    temos &isto3.DVeioBl)e a pala&ra do #E=Oisso tudo estimamos esta no&a fala como uma raciosa recompensadauilo ue ocorreu antes. Esse sempre o camin)o do #en)orH Ele #edeleita em comunar com aueles ue se deleitam em cumprir a #ua

    &ontade. C um assunto randemente pro&eitoso/ estudar esse princ7pioatra&s das Escrituras. >eus no arante no&as re&ela0es at ue se

    obede0a LuelasP recebidas . :odemos &er um e%emplo disso noprinc7pio da &ida de Abrao. DOra/ disse o #E=O< a AbroF ... &ai

    para a terra ue te mostrarei MUn 12.1N. Em &e" disso ele foi apenasat a metade do camin)o e se estabeleceu em ar M11.31NH somente

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    uando ele saiu dali e obedeceu por completo/ ue >eus no&amentel)e apareceu M12.4B$N.

    DVeioBl)e a pala&ra do #E=O

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    comer e beber/ e esti&essem cuidados os seus ca&alos e mulos/ eleesta&a contente. as @e"abel era de um tipo diferente/ to resoluta

    uanto ele era fraco. Astuta/ inescrupulosa/ sem piedade 8 Acabe eraum mero brinuedo nas suas mos/ satisfa"endoBl)e os desePos. :or

    essa ra"o/ como indica Apocalipse 2.2-/ ela era o pren'ncio damul)er montada numa besta escarlate MAp 1$.3N. A crise era de

    e%trema importTncia/ e tanto a uesto pol7tica como a indina0o amoti&aram a air prontamente. #e permitisse ue essa reformanacional se desen&ol&esse/ causaria a ueda dauilo ue ela trabal)ara

    anos para estabelecer.Da0amBme os deuses como l)es aprou&er se aman) a estas

    )oras no fi"er eu L tua &ida como fi"este a cada um deles M1 eus entreou uma mente repro&ada.:raa ap?s praa foi en&iada sobre o Eito/ contudo lone de ara?

    depor as armas de rebelio/ depois ue o #en)or tirou o #eu po&o commo forte/ esse infeli" declarouF D:erseuirei/ alcan0arei/ repartirei os

    despoPosH a min)a alma se fartar deles/ arrancarei a min)a espada/ e amin)a mo os destruir M\% 15.*N. Quando o #indrio Pudeu ol)ou

    para Est,&o e D&iram o seu rosto como se fosse rosto de anPoiluminado com l?ria celestial/ em &e" de receberem a sua mensaem

    uando ou&iram as suas pala&ras/ DenfureciamBse no seu cora0o eril)a&am os dentes contra eleH e/ como malucos/ Dclamando em alta

    &o"/ taparam os ou&idos e/ unTnimes/ arremeteram contra ele. E/lan0andoBo fora da cidade/ o apedreParam MAt $.54B5(N.A Vida de Elias 6 !ap7tulos 1 a 24 8 A. 9. :in; 27

    =o o camin)o do #en)or re&elarBnos o percurso todo ue temos deseuir. Em &e" disso/ Ele restrine a #ua lu" a um passo por &e"/ a fimde ue sePamos conser&ados em cont7nua depend,ncia dEle. Essa

    uma das mais salutares li0es/ contudo uma ue a carne est lone deapreciar/ especialmente naueles ue naturalmente so enricos e"elosos. Antes ue dei%asse Uileade para diriirBse a #amaria para

    entrear sua solene mensaem/ o profeta sem d'&ida de&ia pensar oue )a&eria de fa"er assim ue a ti&esse entreado. as isso no era

    problema dele/ nauela )ora. Ele esta&a para obedecer L ordem de>eus e dei%ou com Ele a responsabilidade de mostrarBl)e o ue fa"er

    em seuida.D!onfia no #E=O< de todo o teu cora0o e no te estribesno teu pr?prio entendimento.

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    pre&alecente 8 faria presso contra Acabe para ue ele pusesse umfim nauilo tudoS as no era isso ue >eus ueria ue ele fi"esse.

    Qual/ ento/ a cone%o do racioc7nio e das inclina0es naturais comas coisas de >eusS =en)uma.

    DVeioBl)e a pala&ra do #E=Oeus tin)a como obPeti&o pro&er

    prote0o para o #eu ser&o. medida ue prosseuia a seca mort7fera/

    crescia mais e mais a confuso de Acabe/ e/ L medida ue ele selembra&a das pala&ras do profeta de ue no )a&eria nem or&al)o nemc)u&a de acordo com a sua pala&ra/ seu ?dio contra o profeta no

    con)ecia limitesF Elias/ ento/ precisa&a de um ref'io se ue a sua&ida tin)a de ser preser&ada. !ontudo Acabe no tentou matBlo napr?%ima &e" em ue se encontraram M1 eus se manifestousobre o rei/ concordaremos plenamente/ e peruntaremosF DE >eus

    no era capa" de reprimir o rei tambm durante esse inter&alo todoS=o/ a ra"o dessa ordem do #en)or ao #eu ser&o tem de ser

    procurada nalum outro luar/ e com certe"a isso no dif7cil de sera&eriuado. #e todos concordamos ue a ddi&a da :ala&ra e doEsp7rito #anto para aplicBla a maior ddi&a ue um po&o pode

    receber/ e ue loo em seuida/ &em o en&io dos #eus ser&oscapacitados/ concordaremos ue possi&elmente a maior calamidade

    ue pode se abater sobre aluma terra >eus retirar dali aueles ueEle desinou para ministrar Ls almas. >essa forma/ desaparece toda

    incerte"a. A seca ue se abateu sobre o reino de Acabe foi um castiode >eus/ e em )armonia com isso >eus ordenou ao profetaF DV para

    lone daui. A remo0o do ministrio da #ua &erdade um claro sinalA Vida de Elias 6 !ap7tulos 1 a 24 8 A. 9. :in;

    213

    ou um #pureon so le&antados para prear a :ala&ra com podere%cepcional e rande b,n0o/ eles so adorados pelas massas reliiosas

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    e os )omens falam das )abilidades deles e dos con&ertidos deles . oiisso o ue aconteceu com AcabeF primeiro ele atribuiu a seca e a fomeao profeta 8 DCs tu/ ? perturbador de sraelS M1 eusI. A inten0o

    dele/ ao contar essas coisas a @e"abel/ no era con&enc,Bla de ue esta&aerrada/ mas era inflamBla contra o ser&o de >eus. sso fica claro pelo

    cl7ma% ue ele aruitetouF De como matara todos os profetas L espada.!omo isso re&ela mais uma &e" o terr7&el carter de AcabeI >a mesma

    forma ue a seca prolonada e a resultante fome no o tin)am feito&oltarBse ao #en)or/ assim essa miseric?rdia de >eus de mandar a

    c)u&a para reno&ar os seus dom7nios no o condu"iu aoarrependimento. =em os Pu7"os de >eus nem as b,n0os dEle/ por simesmos/ reformaro o )omem noBreenerado. #omente um milare

    da ra0a soberana pode fa"er &oltar as almas do poder do pecado e de#atans para o >eus &i&o.

    =o dif7cil imainar o efeito ue o relato de Acabe produ"iu

    na soberba/ dominadora e fero" @e"abelF ele feriu de tal forma oorul)o dela e incendiou o seu temperamento rai&oso/ ue nada senoa imediata morte do obPeto do seu ressentimento poderia pacificBla.DEnto/ @e"abel mandou um mensaeiro a Elias a di"erBl)eF a0amBme

    os deuses como l)es aprou&er se aman) a estas )oras no fi"er eu L tuaA Vida de Elias 6 !ap7tulos 1 a 24 8 A. 9. :in;

    212

    teriam se reali"ado os desePos do cora0o dela/ os seus planos teriamsido coroados de sucesso/ os israelitas ainda indecisos teriam sido

    an)os para o seu reime id?latra/ e os 'ltimos &est7ios da adora0ode @eo& teriam sido apaados. Elias seria o culpado pela terr7&el fomeH

    ela e os seus deuses receberiam o crdito pelo fim da pen'ria.:ro&a&elmente/ esses eram os pensamentos ue l)e ocupa&am a mente

    enuanto auarda&a.E aora acabaBse o suspenseF o rei c)ea e se apressa a darBl)e

    relat?rio. DAcabe fe" saber a @e"abel tudo uanto Elias )a&ia feito ecomo matara todos os profetas L espada M1 eus no tem luar nos pensamentos do per&erso/ em &e"disso eles se esfor0am para baniBlO das suas mentes. E mesmo aueles

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    ue/ por alum interesse pessoal/ se en&ol&em com a reliio/ e fa"emuma profisso e freuentam os cultos p'blicos 8 uma das 'ltimascoisas ue podemos &,Blos fa"er falar de >eus e das #uas obras

    mara&il)osas com as esposas em seus lares. !om a &asta maioria dosue se di"em crentes/ a reliio como a roupa de domino 8 usaBse

    nauele dia/ e dei%aBse de lado o resto da semana.

    DAcabe fe" saber a @e"abel tudo uanto Elias )a&ia feito M1 eus no est nos pensamentos do per&erso/ assima maneira de proceder da incredulidade fi%arBse nas causas

    secundrias/ ou atribuir aos instrumentos )umanos auilo ue o #en)orfa". =o importa se Ele ae em Pu7"o ou com b,n0o/ perdeBse >eus de&ista e se &eem apenas os meios ue Ele emprea ou os instrumentos

    ue Ele usa. #e um )omem de ambi0o insaci&el o instrumentodi&inamente usado para castiar na0es carreadas de iniuidade/ esse

    instrumento se torna obPeto de ?dio eral/ mas as na0es no se)umil)am diante dAuele ue empun)a auela &ara. #e um 9)itefield

    A Vida de Elias 6 !ap7tulos 1 a 24 8 A. 9. :in; 29

    do desarado de >eus/ uma indica0o de ue Ele est lidando em Pu7"ocom um po&o ue O pro&ocou L ira.

    C importante destacar ue a pala&ra )ebraica tradu"ida comoDescondeBte M1 eus ardia contra sraelS stoF D>eitam foo ao teusanturioH ... Queimaram todos os luares santos de >eus na terra. @

    no &emos os nossos s7mbolosHP no ) profeta M&&. $B*N. A remo0odos meios p'blicos de ra0a era o claro sinal do desarado de >eus.

    A)/ meu leitor/ por menos ue isso sePa entendido )oPe emdia/ no ) pro&a maior e mais solene de ue >eus est ocultando a #ua

    face de um po&o ou de uma na0o do ue uando Ele os pri&a dasinestim&eis b,n0os daueles ue fielmente ministram a eles a #uasanta :ala&ra/ pois assim como as miseric?rdias celestes e%cedem asterrenas/ assim tambm as calamidades espirituais so muito mais

    terr7&eis do ue as materiais. O #en)or declarou atra&s de oissFDUotePe a min)a doutrina como a c)u&a/ destile a min)a pala&ra comoo or&al)o/ como c)u&isco sobre a rel&a e como otas de ua sobre aer&a M>t 32.2N. E aora todo or&al)o e toda c)u&a seriam neados da

    terra de Acabe/ no apenas do mundo f7sico/ mas tambm doespiritual. Aueles ue ministra&am a #ua :ala&ra foram remo&idos da

    cena de a0o p'blica Mcf. 1

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    ue o #en)or esconder os #eus mestres era a pior perda ue o #eupo&o podia sofrerH aui Ele l)es di" ue a #ua ira seria temperada commiseric?rdia/ de forma ue/ embora Ele l)es d, po de ad&ersidade e

    ua de afli0o/ contudo Ele no mais os pri&aria daueles ueministra&am Ls suas almas. inalmente/ ueremos lembrar ao leitor as

    pala&ras de !risto de ue )a&ia uma Drande fome na terra nos dias de

    Elias MKc 4.25N/ e relacionar a essas pala&ras a seuinte passaemF DEisue &,m dias/ di" o #E=O< >eus/ em ue en&iarei fome sobre aterra/ no de po/ nem sede de ua/ mas de ou&ir as pala&ras do

    #E=O

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    )umana retratada nas suas cores &erdadeirasF o carter dos seus)er?is descrito com fidelidade/ os pecados das pessoas/ mesmos das

    mais ilustres/ so reistrados de forma sincera. Errar )umano/ &erdade/ mas tambm &erdade ue )umano esconder os defeitosdaueles ue mais admiramos. #e a G7blia fosse produ0o )umana/escrita por )istoriadores noBinspirados/ eles teriam manificado as

    &irtudes dos )omens mais ilustres da sua na0o/ e desconsiderado osdefeitos delesH ou/ se os mencionassem/ o teriam feito sem entrar emdetal)es e tentariam atenuBlos. #e alum admirador )umano ti&esse

    narrado a )ist?ria de Elias/ teria omitido esse triste fracasso. O fatoue ele est reistrado e ue no se fa" nen)um esfor0o para desculplo/

    e&id,ncia de ue as personaens da G7blia so retratadas nas coresda &erdade e da realidade/ ue no foram esbo0adas por mos

    )umanas/ mas ue os escritores foram controlados pelo Esp7rito #anto.DA mo do #E=O< &eio sobre Elias/ o ual ciniu os lombos

    e correu adiante de Acabe/ at L entrada de @e"reel M1 eus esta&a sobre n?s e li&rouBnos das

    mos dos inimios MEd (.31NH DA mo do #en)or esta&a com eles/ emuitos/ crendo/ se con&erteram ao #en)or MAt 11.21N. Esta pala&ra

    colocada aui indica uma seu,ncia instruti&a para o ue encontramosno &ers7culo 42. Ali &imos o profeta prostrado na terra em auto)umil)a0o

    diante de >eusH aui &emos >eus )onrando e sustentandomiraculosamente o #eu ser&o 8 se uisermos ue o poder e a b,n0o

    de >eus repousem sobre n?s/ temos de assumir um luar )umildediante dEle. =esse caso/ a Dmo do #en)or transmitiu for0a

    sobrenatural e rapide" aos ps do profeta/ de forma ue percorreu osuase &inte e no&e uilJmetros to rpido ue alcan0ou e ultrapassou acarruaem. >essa forma/ >eus )onrou auele ue O tin)a )onrado/ e

    ao mesmo tempo deu a Acabe outra e&id,ncia de ue Elias eradi&inamente comissionado. sso ilustra a forma de air de >eusF onde

    !ap7tulo 4O teste da f

    DVeioBl)e a pala&ra do #E=Oeus remo&eu aluns eminentes e fiisser&os #eus por meio da morte/ e Ele no somente no os substituiu

    le&antando outros em seu luar/ mas um n'mero cada &e" maior dosue ainda permanecem esto sendo en&iados ao isolamento por Ele.oi tanto para a l?ria de >eus como para o pr?prio bem do

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    profeta ue o #en)or l)e ordenouF Deus ti&esse simpatia ou

    comun)o com uma situa0o )orr7&el dessas. O isolamento do mal absolutamente essencial se uisermos nos manter Dincontaminados domundo MR 1.2$N. =o apenas separa0o da maldade secular/ mas dacorrup0o reliiosa tambm. O mandamentoF DE no sePais c'mplicesnas obras infrut7feras das tre&as MEf 5.11N a e%i,ncia de >eus emcada dispensa0o. Elias se mante&e como fiel testemun)a do #en)ornuma poca em ue a na0o toda se afasta&a dEleH e/ depois de terentreado o #eu testemun)o ao cabe0a respons&el/ o profeta tin)a

    aora de retirarBse. Voltar as costas a tudo o ue desonra a >eus umaobria0o essencial.

    as para onde )a&eria de ir EliasS Anteriormente/ ele tin)a

    )abitado na presen0a do #en)or >eus de srael. Ele pJde di"erFDperante cuPa face estou/ uando pronunciou a senten0a de Pu7"odiante de Acabe/ e ele continuaria )abitando no luar secreto doAlt7ssimo. O profeta no foi dei%ado aos seus pr?prios planos ou

    escol)as/ mas foi diriido a um luar apontado pelo pr?prio >eus 8fora do acampamento/ lone de todo o sistema reliioso. O po&odeenerado de srael c)earia a con)ec,Blo apenas como uma

    testemun)a contra eles. Ele no teria luar entre eles/ e no tomariaparte nem na &ida social nem na &ida reliiosa da na0o. Ele seuiriaDpara o orienteF o lado de onde &,m as lu"es da man)/ pois aueleue reulado pelos preceitos de >eus Dno andar nas tre&asH pelocontrrio/ ter a lu" da &ida M@o (.12N. D...Punto L torrente de Querite/fronteira ao @ordo. O @ordo assinala&a os limites da terra. sso era

    uma fiura da morte/ e a morte espiritual/ aora/ paira&a sobre srael.as ue mensaem de esperan0a e conforto o D@ordo noapresenta&a para auele ue anda&a com o #en)orI Quo

    apropriadamente ele fala&a ao cora0o dauele cuPa f era saud&elI=o tin)a sido e%atamente ali ue @eo& )a&ia #e mostrado forte emfa&or do #eu po&o nos dias de @osuS =o fora o @ordo o e%ato luar

    ue testemun)ara o poder miraculoso de >eus uando srael dei%ou odeserto para trs de siS oi ali ue o #en)or disse a @osuF DoPe/

    !ap7tulo 22Em fua

    Ao passarmos de 1

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    consio mesmo e/ Dpara sal&ar sua &ida/ se foi. =o primeiro/ &emos oprofeta em sua mel)or formaH no 'ltimo/ n?s o &emos na sua piorforma. K ele esta&a firme na f e aPuda&a o seu po&oH aui ele se

    encontra tomado pelo medo e deserta da sua na0o. =um cap7tulo/ eledestemidamente confronta os uatrocentos profetas de GaalH no outro

    ele foe apa&orado das amea0as de uma mul)er. >o topo da montan)a/

    ele se dirie para o desertoH da s'plica para ue @eo& defenda elorifiue o #eu rande nome/ ele passa a implorar ue Ele tire a sua&ida. Quem imainaria uma seu,ncia to tricaS

    A Vida de Elias 6 !ap7tulos 1 a 24 8 A. 9. :in;208

    referentes Ls coisas temporais/ do ue uando oferecem consel)osespirituais . Acabe no tin)a nen)uma d'&ida/ aora/ de ue a c)u&a

    esta&a prestes a cair. Ele esta&a satisfeito ue Auele ue respondeu aElias com foo esta&a a ponto de responderBl)e com uaH toda&ia/ o

    seu cora0o permanecia como a0o contra >eus/ como sempre esti&era.O)/ uo solene a imaem ue se nos apresenta auiF Acabe esta&a

    con&encido/ mas no con&ertido. Quantos/ como ele/ ) nas irePas)oPe/ ue t,m a reliio na cabe0a/ mas no no cora0oF con&encidosde ue o E&anel)o &erdadeiro/ contudo o rePeitamH certos de ue

    !risto poderoso para sal&ar/ contudo no se submetem a Ele.A Vida de Elias 6 !ap7tulos 1 a 24 8 A. 9. :in; 33

    come0arei a enrandecerBte perante os ol)os de todo o srael/ para uesaibam ue/ como fui com oiss/ assim serei contio M@s 3.$N. oi aliue Do >eus &i&o fe" as uas se amontoarem M&. 13N/ de forma ue

    Dtodo o srael passou a p en%uto/ atra&essando o @ordo M&. 1$N.Eram essas coisas ue/ sem sombra de d'&ida/ enc)iam a mente do

    tisbita uando o seu #en)or l)e ordenou para esse e%ato luar. #e a suaf esta&a sendo e%ercitada/ o seu cora0o esta&a em perfeita pa"/sabendo ue um >eus ue opera milares no )a&eria de fal)ar para

    com ele ali.oi tambm para o pr?prio bem pessoal do profeta ue o

    #en)or aora l)e ordena&a DescondeBte. a&ia um outro perio ue oamea0a&a/ diferente da f'ria de Acabe. O sucesso das suas s'plicas

    poderia tornarBse uma armadil)a/ enc)endoBl)e o cora0o de orul)o/e at mesmo endurecendoBo uanto L calamidade ue desola&a a terra.Anteriormente ele esta&a en&ol&ido em ora0o secreta/ e ento por um

    bre&e momento ele professou uma boa confisso diante do rei. O

    futuro reser&a&aBl)e/ contudo/ ainda mais )onrado ser&i0o/ poruec)earia o dia uando ele )a&eria de testemun)ar por >eus no apenasna presen0a de Acabe/ mas ele frustraria os planos e derrotaria por

    completo as )ostes de Gaal e/ at certo ponto pelo menos/ faria comue a na0o errante &oltasse outra &e" ao >eus dos seus pais. as essa

    )ora ainda no esta&a pronta/ nem mesmo Elias esta&a.O profeta precisa&a de treinamento adicional para estar apto

    para falar outra &e" por >eus em p'blico. A)/ meu leitor/ o )omemue o #en)or usa tem de ser mantido bem perto do c)oF ele tem dee%perimentar disciplina se&era/ a fim de ue a carne sePa totalmente

    mortificada. #o necessrios mais tr,s anos de recluso para o profeta.Quo )umil)ante issoI C lament&el ue o )omem sePa to pouco

    confi&elF como pode ser to desaPeitado para lidar com alumaposi0o de )onra em ue sePa colocadoI Quo rapidamente o `eu]

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    le&anta a cabe0a/ e o instrumento est pronto para crer ue alo maisdo ue mero instrumentoI Quo lamenta&elmente fcil fa"er do

    pr?prio ser&i0o ue >eus nos confia um pedestal para nos proPetarmosa n?s mesmos. as >eus no reparte a #ua l?ria com ninum/ e por

    A Vida de Elias 6 !ap7tulos 1 a 24 8 A. 9. :in; 34isso Ele Desconde aueles ue podem ser tentados a tomar para si

    aluma l?ria inde&ida. C somente uando somos retirados da &ista dop'blico e assumimos nosso luar so"in)os com >eus ue podemosaprender a nossa pr?pria insinificTncia.

    Vemos essa importante li0o salientada claramente no trato de!risto com os #eus amados ap?stolos. Em certa ocasio/ eles

    retornaram at Ele/ reo"iPandoBse com o sucesso e c)eios de simesmos. Eles Dl)e relataram tudo uanto )a&iam feito e ensinado Mc

    .3-N. C e%tremamente instruti&a a #ua resposta serenaF DVinderepousar um pouco/ L parte/ num luar deserto M&. 31N. Esse continua

    sendo o #eu racioso remdio para uaisuer dos #eus ser&os uepossam se inc)ar com a pr?pria importTncia/ e imainar ue a #ua

    causa sobre a terra sofreria se&ero dano se eles fossem remo&idos dotrabal)o. >eus/ muitas &e"es/ di" aos #eus ser&osF D

    obti&eram e%traordinrio sucesso uando >eus inter&eio e osaben0oou. !remos ue as pala&ras Dcomo a palma da mo do )omem

    t,m sinificado simb?licoF a mo de um )omem )a&ia se le&antado ems'plicas/ e dei%ou/ por assim di"er/ a sua sombra nos cusI

    DEnto/ disse eleF #obe e di"e a AcabeF Aparel)a o teu carro e

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    nada em compara0o com o ue ter/ se continuar em ora0oinsistente/ confiante e fer&orosa. Embora >eus #e aradasse em

    manter o profeta esperando por certo tempo/ Ele no l)e desapontou a(3 ebreus .12.

    A Vida de Elias 6 !ap7tulos 1 a 24 8 A. 9. :in; 35solido da Arbia foi seu aprendi"ado antes de tornarBse o ap?stolo dos

    entios.as no e%iste alum outro Tnulo do ual possamoscontemplar essa aparentemente estran)a ordemF DeusS >i"emos Dse&era porue para um )omemrude essa solicita0o era muito mais e%iente do ue ir L presen0a de

    Acabe. Alum com disposi0o fer&orosa ac)aria muito mais dif7cilastar tr,s anos em recluso inati&a do ue estar enaPado nalum

    ser&i0o p'blico. Este escritor pode testificar de lona e penosae%peri,ncia ue/ ser remo&ido para um canto Ms 3-.2-N/ pro&a

    muito mais se&era do ue diriirBse a randes conrea0es cada noite/

    m,s ap?s m,s. =o caso de Elias/ essa li0o ?b&iaF ele precisa aprenderpessoalmente a prestar obedi,ncia impl7cita ao #en)or antes de estarualificado a comandar os outros em #eu nome.

    Vamos aora ol)ar mais de perto o luar espec7fico ue >eusselecionou como auele onde o #eu ser&o )a&eria de residir

    temporariamenteF DPunto L torrente de Querite. A)/ era uma torrentee no um rio 8 uma torrente ue poderia secar a ualuer momento.

    C raro ue >eus coloue os #eus ser&os/ ou mesmo o #eu po&o/ nomeio da lu%'ria e da abundTnciaF estar saciado com as coisas deste

    mundo sinifica/ por &e"es demais/ afastar as afei0es do pr?prio>oador. DQuo dificilmente entraro no reino de >eus os ue t,m

    riue"asI$ C o nosso cora0o ue >eus reuer/ e muitas &e"es isso posto L pro&a. A maneira como lidamos com as perdas temporais noeral manifesta a diferen0a entre o &erdadeiro cristo e o mundano.

    Este 'ltimo se &, totalmente aniuilado com os re&eses financeiros/ efreuentemente comete suic7dio. :or u,S :orue se foi tudo o ue

    era seu e nada restou pelo ue &i&er. Em contraste/ o crente enu7nopode ser se&eramente abalado e por alum tempo profundamente

    A tradu0o do Autor Min @amesN/ em sa7as 3-.2-/ usa a e%presso Dinto a corner/ ue tra" a idia deser dei%ado nalum canto/ Ddei%ado de escanteio/ como se di" popularmente.

    $ arcos 1-.23.

    A Vida de Elias 6 !ap7tulos 1 a 24 8 A. 9. :in; 36

    deprimido/ mas ele recobrar o euil7brio e dirF D>eus ainda amin)a por0o e eu de nada sentirei falta.Em luar de um rio/ muitas &e"es >eus nos d uma torrente/ a

    ual pode Porrar )oPe e secar aman). :or u,S :ara nos ensinar a nodescansar em nossas b,n0os/ mas no pr?prio Aben0oador. !ontudo/

    no nesse e%ato ponto ue tantas &e"es fal)amosS 8 nosso cora0ofica muito mais ocupado com as ddi&as do ue com o >oador. =o e%atamente essa a ra"o por ue o #en)or no nos confia um rioS 8

    porue isso inconscientemente tomaria o luar dEle em nosso cora0o.Das/ enordandoBse o meu amado/ deu coicesH enordouBse/

    enrossouBse/ ficou ndio e abandonou a >eus/ ue o fe"/ despre"ou a

    t 32.15N. E essa mesma tend,ncia per&ersae%iste dentro de n?s. s &e"es pensamos ue estamos sendo tratadoscom dure"a porue >eus nos d uma torrente em &e" de um rio/ mas

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    isso acontece porue con)ecemos to pouco nosso pr?prio cora0o.>eus ama demais os #eus para dei%ar periosas facas nas mos das

    crian0as.E como o profeta )a&eria de subsistir num luar dessesS >e

    onde &iria a sua comidaS A)/ >eus tomar conta disso. Ele pro&er osustento deleF DGebers da torrente M&. 4N. O ue uer ue aconte0a

    com Acabe e seus id?latras/ Elias no &ai perecer. =os mais dif7ceis dospiores tempos/ >eus &ai mostrarB#e forte para com os #eus. Qualueroutro pode passar fome/ mas os #eus sero alimentadosF Do seu po l)e

    ser dado/ as suas uas sero certas Ms 33.1N. !ontudo/ uoabsurdo parece ao bom senso pedir a alum ue permane0a

    indefinidamente Punto de uma torrenteI #im/ mas foi >eus ue deuessa ordem/ e os mandamentos di&inos no so para discutir/ mas para

    obedecer. >essa forma/ Elias foi c)amado a confiar em >eus emoposi0o L &ista/ L ra"o/ a todas as apar,ncias e%teriores/ a confiar no

    pr?prio #en)or e esperar pacientemente nEle.Eu DY ordenei aos cor&os ue ali mesmo te sustentem M&. 4N.

    issemos/ com petulTncia e descren0aF DE%atamente como eupensei/ e paramos de orar sobre o assuntoS #e fi"emos isso/ foi erradaa nossa atitude. Em primeiro luar/ asseureBse de ue a sua peti0o sebaseia naluma promessa de >eus/ e ento com f auarde o tempo de

    >eus para ue sePa cumprida. #e &oc, no possui uma promessa

    definida/ entreue o seu caso nas mos de >eus e resineBse L #ua&ontade uanto aos resultados.

    DE subiu/ e ol)ou/ e disseF =o ) nada M1 n?s para e%iir uma resposta pronta L nossa primeira peti0oS Oprofeta no considerou ue/ pelo fato de ter orado uma &e" e no

    receber resposta/ no precisa&a continuar orandoH antes/ eleperse&erou insistindo em seu pedido at receb,Blo. oi desse tipo a

    persist,ncia do patri