A vida de pi

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“A leitura de um bom livro é um diálogo incessante: o livro fala e a alma responde.” André Maurois “O livro é uma extensão da memória e da imaginação.” Jorge Luis Borges Por isso, leia livros…

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Motivação para a leitura da obra. Visionamento do filme.

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“A leitura de um bom livro é um diálogo incessante: o livro fala e a alma responde.”

André Maurois

“O livro é uma extensão da memória e da imaginação.”

Jorge Luis Borges

Por isso, leia livros…

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A Vida de PiA viagem duma Vida

Yann Martel

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UMA OPINIÃO…

O livro “A Vida de Pi” de Yann Martel dividido em três partesconta-nos a história de Piscine Molitor Patel.

IO autor retrata o nosso herói, a sua infância, família, história e a sua, ainda que diferente, fé. Pi é simultaneamente hindu, cristão e muçulmano. Não encontra nenhuma contradição nesta profissão de fé tripartida. Apenas um forte elo de ligação: o seu amor por Deus.

IILança-se luz até à emigração de Pi Patel e mudança da sua família para o Canadá.

IIIFui levado a pensar que este romance se concentraria demasiado na religião. Aliás, o autor diz tratar-se de uma história que nos fará acreditar em Deus.

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Na segunda parte do romance, somos levados em viagem através do Pacífico com Pi e um tigre de Bengala num bote salva-vidas. Únicos sobreviventes não efémeros do naufrágio do Tsimtsum, a embarcação que os levaria a todos (Pi, família e animais do seu Zoo) para Winnipeg.

Viajamos durante sete meses com estes dois companheiros numa história maravilhosa cheia de tribulações da pior espécie. Força-se a vida ao seu limite, que fica para além do limite da própria humanidade.

Sentimos cada brisa e cada vaga que abana o destino de Pi e de Richard Parker, como se do nosso fim se tratasse.

Avançamos ao sabor da corrente até ao México, passando de caminho por uma inacreditável ilha flutuante.

O tema “religião” teve aqui uma expressão, aparentemente, ténue, mínima.

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Na terceira e última parte da obra acompanhamos os representantes da empresa responsável pelo Tsimtsum numa entrevista a Pi Patel para apurar factos e determinar responsabilidades. Piscine relata-lhes a sua história, deixando os japoneses extremamente incrédulos e desconfiados.

Pressionado, Pi conta então uma outra versão da sua provação, sem animais no relato. Uma versão crua, horripilante e dolorosa. Uma história sem fermento... e muito sangue.

Para cada animal da primeira história há um humano que lhe ocupa o lugar e também a sorte.

À exceção de um.

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Qual a história verdadeira fica ao critério de cada um.Uma é a alegoria da outra?

Alguma delas será falsa?

…UMA REFLEXÃO! A TUA!

http://libriscogitare.blogspot.pt/2013/01/a-vida-de-pi-yann-martel.html (adaptado)