A Voz do Colégio | 39

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ENTREVISTA À IRMÃ PATROCÍNIO PÁG 11 JÁ TEMOS HORTA! PÁG 6 PASSEIOS FINAIS DE ANO PÁG 12 Parabéns ao João Arrais e ao Tomás Silva, ganharam o 1° lugar! ver mais na pág. 18 última hora! procura-me cá dentro! a docolégio Junho de 2015 . 500 exemplares . 2 voz Externato de São José | Restelo

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Jornal do Externato de S. José 39 - Junho 2015

Transcript of A Voz do Colégio | 39

ENTREVISTA À IRMÃ PATROCÍNIOPÁG 11

JÁ TEMOS HORTA!PÁG 6

PASSEIOS FINAIS DE ANOPÁG 12

Parabéns ao João Arrais e

ao Tomás Silva, ganharam o

1° lugar!

ver mais na pág. 18

última hora!

procura-me cá dentro!

a docolégioJunho de 2015 . 500 exemplares . 2 vozExternato de São José | Restelo

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A Direção Irmã Maria do Rosário Silva

Prof.ª Eulália Borges Correia

No final de mais um ano letivo, o Externato desdobra-se em múltiplas atividades. Umas

relacionadas com a preparação dos passeios finais de ano, da semana cultural e de um conjunto de proce-dimentos administrativos e de gestão escolar que o fim de um ano académi-co sempre reclama, outras respeitan-tes ao balanço do trabalho realizado em todos os setores e departamentos curriculares e à avaliação de todas as iniciativas desenvolvidas, ainda antes mesmo de começar a preparar o futu-ro.

É o momento privilegiado para ques-tionarmos as nossas práticas e para verificarmos a eficácia das nossas op-ções. É o momento de nos alegrarmos com o sucesso dos alunos que aprovei-taram devidamente as suas capacida-des e obtiveram resultados muito po-sitivos e de nos sentirmos gratificados com a perseverança dos que, não de-sistindo perante as adversidades, su-peraram as dificuldades encontradas no seu dia a dia. É o momento de re-fletirmos sobre a intervenção dispen-

editorial

editorial

capa

colaboradores

comunidade educativa

coordenacao

Educ. Carla Travancas | Infantil

Prof. Patrícia Eusébio | 1º ciclo

Prof. Joana Pinto Machado | 2º ciclo

Prof. Paula Falcão | 3º ciclo

grafismo e paginacao

Prof. Carlos Fernandes

visite-nos em www.esj.edu.pt

sugestões ou comentá[email protected]

antigos alunosÉ o momento de nos alegrarmos com o sucesso dos alunos uma historiA PARA CONTAR

espaco da psicologia

o nosso mundo la fora

paginas centrais

2 cicloo

3 cicloo

cri art ividades

pagina da historia

pagina das ciencias

proa

o sol ainda brilha

pagina das linguas

jardim de infancia

1 cicloosada àqueles que “não conseguimos levar a bom porto”, os que carecen-do de curiosidade e de predisposição para a aprendizagem, constituem um verdadeiro desafio aos professores, pois, se um médico pode operar com êxito um doente que se encontra anes-tesiado e um advogado defender com resultado feliz um cliente que se man-tém em silêncio, o ofício do professor só se concretiza plenamente se o aluno cooperar (Santos Guerra, 2013). Mudar a “força de vontade” de outrem é um processo muito complicado e lento que a diversificação e a diferenciação a nível de trabalhos solicitados, o tra-balho cooperativo com um colega, o reforço positivo frequente ou uma boa relação pedagógica não conseguem mudar tão rapidamente quanto gos-taríamos.

Resta-nos a esperança de que, para-fraseando Madre Teresa de Calcutá, não tenhamos permitido que alguém saísse da nossa casa sem se sentir me-lhor e mais feliz.

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Logo de manhãzinha no Inverno, quando chegava ao Colégio es-tava sempre escuro. Aproveitava

a penumbra e punha-me a correr para deslizar com as botas pelos longos e mágicos corredores. Riscava o chão todo com aquelas botas ortopédicas com protetores, e a alma também, pois nunca mais me esqueci daquele momento de prazer. Patinava como se voasse… de bata preta (antigamente as meninas usavam bata por cima do uniforme). Só eu e mais uns quantos, que chegavam muito antes das oito ao Colégio de S. José. Morava perto, mas o Sr. Ernesto ia buscar-nos bem cedo. Tinha que dar muitas voltas com a sua carrinha do Colégio. De manhã

nem um pio se ouvia, mas à tarde era: - “Sr. Ernesto, por favor ponha o pé no acelera-dor se chocar não faz mal vai a malta para o Hospital”. Eter-no...

Eterno também: o subir aos espaldares de madeira no ginásio, a mesma mala da escola da primeira à quarta classe, o levantar a tampa das carteiras, os azu-lejos do refeitório e corredores, colorir os carimbos com animais e flores nos cadernos… se o ditado não tivesse er-ros, jogar à apanhada nos corredores e tocar no maior pássaro do azulejo para “ficar livre” … O cheiro da resina do pinhal nas mãos e o cheiro da cera na capela antiga… Eterno, o respeito pelo:- “Não pode subir as escadas da Clausura”… Só passados 30 anos é que subi e fiquei emocionada com o des-preendimento, pragmatismo e leveza que senti colados às paredes esconsas e brancas.

antigos alunos

O OUTRO LADO Alegria e determinação giravam ao meu redor. Tudo perfeitamente incu-tido pelas Irmãs, minhas Madres. Mais tarde ouvia dizer nos meus retiros de Jovens em Fátima, que os Dominica-nos eram revolucionários e eu ado-rava pertencer a este grupo ousado, inteligente e que tinha um ar tão fres-co no meio da Igreja! Sentia-me elei-ta. Ter 14 anos e “calhar” no Caminho com o Frei Bernardo, Frei Bento Do-mingues, Ir. Francisca e Ir. Rosarinho é dose! Fazer tudo o que puder para as pessoas encontrarem a Alegria.

Não há nada mais importante que fazer alguém sentir que é amado... Marcou-me! E fiz questão que mar-casse também a minha Família. Daí continuar a apoiar esta forma de Vida e a passar o testemunho em colabo-ração com o Colégio de S. José aos meus 3 filhos: Miguel (António para os amigos…), Mariana e João. A impor-tância de uma Educação Integral, de experimentar os limites da partilha e de Crescer Feliz.

eterno, o respeito pelo: Nao pode subir as escadas da Clausura

,

Helena João Gonçalves

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uma historiA PARA CONTAR

Eu e a Helena...

Oh Chico!

Ao longo da nossa vida, todos nós temos a oportunidade de conhecer pessoas que, pelas suas qualidades, nunca mais esquecemos. Os alu-nos do 6º ano foram convidados, na aula de português a fazer uma com-

posição sobre esse tema e selecionámos alguns exemplos:

A Helena é uma senhora que eu nunca esquecerei.

Conheci-a, o ano passado, quando fui estudar para a Biblioteca, andava eu no quinto ano. Eu era tão querida, que ela me chamava o seu raio de sol.

Desde esse dia que ficámos amigas, e eu todos os dias ia à biblioteca “estu-dar”.

A Helena é uma mulher muito bon-dosa e simpática. É morena e tem uns bonitos olhos castanhos.

Eu gosto muito dela. Foi ela quem me incentivou a começar a escrever e me apoiou, sempre que eu estava triste.

Mais tarde, viemos a descobrir que ela é a melhor amiga dos meus pa-drinhos. Só podia!

A nossa amizade tem sido uma verdadeira Aventura, pois é complicado ser um grande ami-go de um professor, mas a ver-dade é que a adoro e admiro muito.

Agora temos uns horários compli-cados, mas tento visitá-la ao máxi-

mo, agora, no Centro de recursos.

Carolina Correia 6ºA

Quando eu andava no 1º ciclo, no Externato S. José, conheci o

meu professor de educação física, o professor Chico. Era assim que ele gostava que o chamassem. Eu já tinha ouvido falar dele, porque já tinha sido professor da minha irmã e também porque dava aulas de ginástica no Banco de Portugal, onde trabalhava a mi-nha avó paterna.

O professor Chico era muito sim-pático e estava sempre bem dis-posto. Faz-me lembrar o pai Natal, com as suas barbas brancas. Quase todos os dias estava à porta do Exter-nato a receber os alunos e também os ex-alunos. Tinha sempre algo engraça-do para dizer. Era uma boa forma de começar o dia.

Não me lembro de ver ninguém abor-recido nas aulas do professor. Estas

aulas eram as minhas preferidas. Ele arranjava sempre maneira de tornar a aula divertida.

Ainda hoje tenho saudades das aulas do professor Chico. Só ele para tornar a escola divertida!

Martim Ruela, 6º B

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espaco da psicologia

O gabinete de psicologia

O termo Bullying é de origem inglesa e, é utilizado para descrever atos de violên-

cia física ou psicológica, intencio-nais e repetidos. Contudo, nem todos os comportamentos agressivos são Bullying. A intencionalidade de fazer mal e a persistência de uma prática violenta a que a vítima é sujeita é o que diferencia o Bullying de outras situações ou comportamentos agres-sivos. Para o identificar é necessária a presença de três fatores:

•O mal causado à vítima não resultou apenas de uma provocação, mas sim de várias ações que te-nham sido identificadas como provocações;

•As intimidações e a vitimização de outros são regu-lares;

•Geralmente, os agressores são mais fortes fisicamen-te ou têm um perfil violento ou ameaçador. As vítimas, habitualmente, não estão em posição de se defenderem ou procurarem auxílio.

Existem cinco classificações de Bullying: o físico, com recurso à vio-lência física; o verbal, com recurso à violência verbal; o relacional/racial, quando ocorrem compor-tamentos de exclusão de grupos sociais ou comportamentos ra-cistas; o sexual, quando se uti-lizam comentários de nature-za sexual; e o Cyberbullying, quando se utilizam as novas tecnologias (facebook, Messenger, Twitter…) para se difamar ou agredir.

Discutir com um colega, ser criticado no recreio ou na sala de aula, ser recusado para participar numa atividade em grupo ou entrar numa luta com um colega, não pode ser classificado como um comportamento de bullying, a não ser que obedeça aos três critérios referidos anteriormente.

Infelizmente, a violência faz parte do quotidiano escolar e ocorre na sequência das inúmeras interações sociais que se estabelecem neste contexto cada vez mais vasto, va-riado e complexo. Sendo assim, esta é uma questão que a todos deve preocupar e com a qual todos devemos saber lidar, não a confundindo nem distorcendo, para bem de todos os intervenientes.

No intuito de sensibilizar os alunos para esta temática, o Gabinete de Psicologia dinamizou sessões com as turmas do 6º ano. Este trabalho culminará com a apresentação dos trabalhos, realizados na aula de Tecnologias da Informação e Co-municação, pelas turmas do 6ºB e 6ºC, visando a sensibilização dos seus colegas do 4º ano.Esta é uma das imagens presentes num dos trabalhos já apresentados.

Bulling vs comportamento agressivo

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jardim de infancia

As mãos podem serDiferentes do que são

Vamos lá olhar para elasCom muita atenção

Mas por outro ladoOlhando da forma certa

É só imaginar as asasE temos a Borboleta

Mas uma cauda vermelhaNa ponta do polegar

Faz logo da nossa mãoUm peixinho a nadar

A forma que as nossas mãosSão capazes de ter

Depende da imaginação De quem as estiver a ver

Trabalhos feitos pelas crianças dos 3 anos A e B

Há já algum tempo, vinha sen-do sugerida a criação de uma horta pedagógica no colégio.

No início do 3º período surgiu a opor-tunidade de o fazer de uma forma ori-ginal e inovadora, muito próxima da realidade em que cada um vive, nos meios urbanos, com pouco espaço ex-terior e falta de tempo. Já não existe desculpa para a falta de espaço, nem de tempo para termos uma horta de manutenção simples.

Existem no mercado sistemas verti-cais que permitem o cultivo de plan-tas ou vegetais, num local que não dis-ponha de terreno agrícola e também podem ser utilizados como uma forma de decoração de um espaço. Consti-tuído por módulos com três alvéolos cada, podem ser empilhados e coloca-dos de forma a fazer várias combina-ções utilizáveis no interior e exterior.

Na nossa horta existem morangos; hortícolas: alfaces, espinafres, grelos de nabo e plantas aromáticas: salsa, coentros, manjerico e manjericão. To-dos participámos na plantação e so-mos responsáveis pela sua rega sem-

JÁ TEMOS HORTA!

pre que necessário, adubar, pulverizar as folhas para evitar que a horta seja invadida por lagartas ou outros bicha-rocos que a destruam. Já colhemos alguns produtos da nossa horta e vol-támos a replantar. Todo o produto da horta será sempre vendido e, o dinhei-ro angariado reverterá a favor de uma instituição de solidariedade social, a escolher por todos os que participa-ram neste projeto.

Esta atividade conduz a aprendiza-gens de forma prática nas diferentes áreas de conteúdo. Visa criar con-dições para que as crianças possam investigar, partilhar o seu conheci-mento e desenvolver aprendizagens significativas sobre o mundo que as rodeia. Trata-se de promover ativida-des com uma real integração com as orientações curriculares para a educa-ção pré-escolar, com incidências que ultrapassam a educação ambiental e servem as aprendizagens em áreas di-versas como a saúde, a matemática, o estudo e conhecimento do meio, as ciências, a linguagem e comunicação e a educação artística.

Educadora Carla, sala dos 5 anos B Educadora Andreia, sala dos 4 anos B

AS NOSSAS MÃOS

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jardim de infancia

Num dia do pas-s a d o

mês de março, tive o privilégio de poder partilhar com os colegas da minha filha Madalena, da sala 5 anos B, alguns conhecimentos que possuo sobre o Arquipélago de Cabo Verde, as minhas ilhas do coração, uma vez que trabalho, há mais de uma década, na Embaixada deste país em Lisboa.

Entusiasmados por se tratar da apre-sentação de um tema que têm estado a abordar nas aulas ao longo deste ano letivo, os países e, neste caso par-ticular, os do continente africano, as crianças receberam-me com alegria, mas sobretudo com muita curiosida-de sobre todos os aspetos que apre-sentava.

A descoberta das ilhas de Cabo Verde pelos navegadores portugueses, a Ci-dade Velha, o carnaval do Mindelo, o vulcão do Fogo, e as magníficas praias das ilhas do Sal e da Boavista, foram alvo das mais surpreendentes e diver-tidas perguntas por parte dos alunos.

Foi uma hora muito bem passada, que recomendo a todos os pais que gos-tassem de partilhar com as crianças um bocadinho das suas experiências profissionais ou dos tempos livres. E sem dúvida de que, o que recebemos delas, é muito maior do que lhes pro-porcionamos.

O meu agradecimento à Educadora Carla pelo convite, à minha filha Ma-dalena por me ter “assessorado” na apresentação e a todas as meninas e meninos da sala pelo carinho.

Voltando ao título deste texto: “Pais na sala de aula?” Claro que sim!Marta Andrade(mãe da Madalena Cruz, 5 anos B)

No Dia 14 de abril o pai do Lourenço, da sala da Educadora Carla, dos 5 anos, veio até à escola, falar sobre “drones” e mostrar como funcionam. Aqui fica uma pequena explicação e as fotografias de como passámos

uma manhã muito divertida…

Inspeções com DronesA utilização de drones, ou veículos aé-reos não tripulados, para a realização de inspeções e de levantamentos to-pográficos, é uma atividade recente, que nasceu com o desenvolvimento da tecnologia destes aparelhos, que hoje em dia permite voar com segu-rança e transportar diversos tipos de câmaras (fotográficas, de filmar, ter-mografia, etc.).

As vantagens deste método são:

Maior segurança, ao evitar trabalhos em altura e em ambientes perigosos.

Redução de custos, ao permitir a inspeção de alguns equipamentos em funcionamento e, na maior parte dos casos, é um método mais rápi-do.

Disponibilização da informação em tempo real e online.

Ambientais: não se utilizam com-bustíveis e é um método pouco rui-doso.

A disponibilização dos resultados numa plataforma de internet é fundamental, dada a quantidade de informação significativa que é recolhida através deste mé-todo.

Rodrigo Duarte (Pai do Lourenço Duarte, 5 anos B)

Pais na sala de aula?

FEIJÕES, LENTILHAS E OUTROS QUE TAIS

PROVAS NACIONAIS

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1 cicloo

Logo de manhã estava nervosa e te-nho de admitir que só me apetecia fugir, mas depois vi as minhas amigas e senti-me melhor. Quando entrei na sala fiquei envergonhada com os pro-fessores, porque não os conhecia bem. Quando olhei para o exame comecei a achar que não era assim tão difícil. Nem sei porque estava assim nervosa. Para a próxima vou tentar estar mais descontraída.Maria Francisco, 4ºC

Antes de fazer os exames estava bas-tante nervosa, sem conseguir acalmar--me.

Mas no início foi divertido. Duran-te o exame estava já bastante calma e quando acabei, tirei um “peso” de cima de mim!

No final de tudo desfrutei da liberda-de, sem testes nem exames.Madalena Alexandrino, 4ºC

Quando me chamaram para entrar, estava nervosa. Ten-tei acalmar-me, mas a palavra “exame” deixa-me nervosa… Quando entrei e iniciei o exame, comecei a habituar-me.

Achei mais fácil do que os testes!

Foi, no final de contas, uma grande ex-periência!Ana Sofia Campos, 4ºC

Senti-me aliviado por ter feito uma das provas mais difíceis.Filipe Domingues, 4ºD

Quando aparecia um exercício que pensava não conseguir fazer, ficava nervoso. No entanto, consegui reali-zar todos e senti-me “liberta”.Francisca Almeida, 4ºD

Para nós, os exames foram fáceis, pois, ao longo do ano letivo, tivemos tempo para superar as nossas dificul-dades e dar matéria.

Depois do 1º caderno do exame de matemática estávamos contentes, porque só faltavam quarenta e cinco minutos para acabar os exames e tirar-mos um peso de cima de nós.Alunos do 4º ano A (em grande grupo)

Eu e a minha turma plantámos fei-jões. Primeiro pusemos o algodão com água e o feijão por cima. Depois, como íamos de férias, levámos para casa, mas quando voltámos, trouxe-mos os feijões! Agora eles cresceram muito e já têm frutos.Beatriz Francisco, 2ªA

Nós fizemos uma experiência com a professora Teresa. Puse-mos uma semente com algo-dão e fomos regando...Depois eles foram crescendo e já há alguns com frutos.

Francisco Silva, 2ªA

Estávamos  na sala  de aula a ter Estudo do Meio e apareceu uma pá-

gina que tinha uma experiência com feijões, lentilhas e grãos. A professora Teresa disse:-  Sexta feira tragam lentilhas, feijões ou grãos, algodão e um frasco para fa-zermos esta experiência.

E assim foi. Como tratámos muito bem dos feijões, eles foram crescendo to-dos os dias!Maria Inês, 2ªA

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1 cicloo

CONCURSO DE LEITURA

Adaptação da música “Zumba na caneca”

Aprendemos a ler oh-i, oh-ai A escrever e a contar oh-i, oh-aiOs amigos são importantes oh-i, oh-aiE são para respeitar...

Refrão:Entramos tão pequeninos Aqui nos receberamNo externato São José Foi aqui que nós crescemos... (2x)

Crescer aqui foi tão bom oh-i, oh-aiCrescer aqui foi demais oh-i, oh-aiEntre muitas gargalhadas oh-i, oh-aiTambém se ouviu alguns ais!

Refrão

Entre testes e exames oh-i, oh-aiAprender foi sempre bom oh-i, oh-aiCom estas professoras oh-i, oh-aiNunca saímos do bom (tom)

Refrão

No fim do 1º ciclo oh-i, oh-aiA marchar vamos dizer oh-i, oh-aiObrigada a todo vós oh-i, oh-ai Que aqui nos vieram ver!

Refrão

Às irmãs e professores oh-i, oh-aiNós vamos todos dizer oh-i, oh-aiNo externato São José oh-i, oh-aiAqui é tão bom viver!

Prof. Sara Pica

No dia 10 de fevereiro de 2015, a turma B do 3º ano começou a fazer um Concurso de Leitura.

Na 1ª fase, nós estávamos organizados por equipas e cada uma tinha o seu nú-mero. As equipas foram as seguintes:Equipa 1 Afonso Figueiredo, Manuel Baptista e Tomás LaranjeiraEquipa 2 Maria Santos e Rodrigo PintoEquipa 3 Leonor Serpa e Mariana CastroEquipa 4 Francisco Almeida e Salvador NunesEquipa 5 Madalena Pereira e Raquel VieiraEquipa 6 Isabel Sousa e Rita FernandesEquipa 7 Inês Horta e Teresa GonçalvesEquipa 8 Carmo Moreira e Matilde CostaEquipa 9 Beatriz Santos e Sara GraçaEquipa 10 Constança Durão e Mariana MoisésEquipa 11 Filipa Pires e Miguel GraçaEquipa 12 Miguel Morganho e Rodrigo Mendonça

Na 2ª fase, realizada no dia 17 de março, participámos individual-mente. Depois de lermos um ex-certo de um livro à nossa escolha, o júri, constituído por alunos mais velhos, atribuía-nos uma pontu-ação, algumas equipas tiveram a máxima, ou seja, 15 pontos! Gostá-mos muito de participar e come-çámos a treinar cada vez mais a leitura.

A 3ª fase também foi individual, foi no dia 14 de abril e aí decidiu--se tudo, até estávamos um pouco ansiosos!

Os júris, três alunos do 4º ano C, Carolina Azevedo, Ana Sofia Cam-pos e Martim Freitas nomearam os vencedores:

1º Lugar Filipa Pires

2º Lugar Teresa Gonçalves

3º Lugar Isabel Sousa

As vencedoras receberam um pe-queno prémio e os outros partici-pantes um diploma. Gostámos de participar, foi divertido!Tomás Laranjeira 3º Ano B

MARCHA DO 4°ANO

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1 cicloo

PROJETO escola+

A visita ao Diário de Notícias foi o máximo! Conseguimos aprender a fazer uma página

de jornal e vimos como os jornalistas a sério trabalham.

No D.N. explicaram-nos os perigos da internet e os seus benefícios.Alunos do 4º ano A

Achei a visita muito interessante, por-que nunca tinha visitado um jornal e gostei muito de realizar a primeira pá-gina de um. Gostava de lá voltar, por-que quando crescer gostaria de ser fotojornalista.Ricardo Maurício, 4º ano D

Gostei muito da vi-sita do D.N., especial-mente da parte em que realizei a primeira página do jornal. Nuno Vaz, 4º ano D

Na nossa visita ao Diário de Notícias, no dia 20/05/2015, vimos um lugar chamado “Redação” onde todas as pessoas do D.N. (como os diretores; editores, jornalistas, fotojornalistas…) trabalham a partir da tarde. Durante a noite o jornal vai para a gráfica para ser impresso e de manhã é posto à venda. Adorei a visita! João Alves, 4º ano C

No dia 20/5/2015, os alunos do 4º ano C e D foram ao Diário de Notícias. Lá vimos um filme sobre a segurança na internet, sobre o bullying, como os jor-nais são feitos e as profissões necessá-rias para ser feito um jornal. Para além disso, fizemos a 1º página de um jornal.João Branco, 4º ano C

No decorrer deste ano letivo, o 1º Ciclo do Externato S. José, participou no projeto Esco-

la+. Alunos e professores tornaram-se verdadeiros amigos da poupança de energia elétrica!

No primeiro período, os alunos do 4º ano, tiveram como desafio a constru-ção de uma maquete de uma escola eficiente em termos energéticos. Eles foram muito criativos, o trabalho ficou muito bonito! A maquete foi feita com materiais reutilizáveis, tampas, aparas, palhinhas, rolos de papel higiénico, caixas de ovos etc. Tinha painéis so-lares, torneiras com sensores, aeroge-radores…

No segundo desafio, foi pedido aos alunos do 1º ano, que realizassem um trabalho sobre as medidas a tomar para poupar energia na escola e em casa. Esta tarefa foi feita em casa, com a ajuda dos pais, durante as férias de Natal. Os meninos mais novos do 1º ciclo já mudaram alguns hábitos, eles não querem desperdiçar energia!

Ainda no segundo período, foi lançado um terceiro desafio. Neste desafio, os alunos fizeram uma lista com os cuida-dos que devemos ter de modo a pou-parmos energia, no colégio. Vamos aproveitar as suas ideias!

- Desligámos as luzes e os projetores interativos, sempre que saímos da sala de aula.

- Substituímos algumas lâmpadas por outras mais economizado-ras.

- Sempre que estava Sol, aproveitá-mos a luz natural e não acendemos as luzes.

- Desligámos os computadores quan-do não estavam a ser utilizados.

- Comprámos computadores que gas-tam menos energia, para a sala de TIC.

- No refeitório e no bar, mantivemos os frigoríficos fechados.

Agradecimentos: Todos os alunos dos 1º, 2º e 4º anos, professoras titulares e professora de TIC.

Reportagem realizada pelos alunos do 3º ano.

FOMOS AO MEDIA LAB!

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Qual o seu nome, a sua idade e em que ano é que entrou para esta congregação?

O meu nome é Irmã Patrocínio tenho 74 anos, feitos hoje e entrei para a congregação no ano de 1965. Faz 50 anos em novembro que fiz os primei-ros votos.

Porque quis ser Irmã?

Desde pequena (7 anos), que soube que era esta a minha vocação. Na mi-nha terra, Famalicão, existiam algumas congregações e eu sempre desejei dedicar-me a Jesus e às crianças. Mas as Irmãs das congregações da minha terra, vestiam- se com um hábito escu-

ro e eu não g o s t a v a muito. Um dia, na mis-sa, vi uma Irmã com um hábito branco e a minha con-

vicção ficou ainda mais forte, dirigi--me a ela e perguntei-lhe como podia dedicar-me à vida religiosa. Quando cresci, vim para o Ramalhão onde realizei o noviciado e desde aí a minha vida foi dedicada a Jesus e às crianças.

o nosso mundo la fora

Nome de batismo Maria do PatrocínioNome religioso Irmã PatrocínioOnde nasceu FamalicãoData de nascimento 12 de maio de 1941

Entrevista à Irmã Patrocínio

Gosta de viver nesta casa?

Gosto muito de viver nesta casa, sinto--me bem aqui e muito acarinhada, até porque vivo nesta casa desde que fiz os meus primeiros votos e adoro estar rodeada de crianças. O facto de estar aqui há tantos anos faz que conviva diariamente com antigos alunos que hoje têm cá os seus filhos. É um orgu-lho para mim, vê-los crescer e torna-rem-se adultos responsáveis e conti-nuarem a manter uma estima enorme pelo nosso trabalho.

Dinis Barqueira, Maria Andrade e Diogo Travessa, 1º ano

No dia 12 de maio, os alu-nos Dinis Barqueira, Maria Andrade e Diogo Travessa do

primeiro ano, foram entrevistar a Irmã Patrocínio. Foi uma atividade aguar-dada com muita expetativa por estas crianças, pois todas elas frequentaram a Infantil do nosso colégio e nutrem um carinho muito especial pela Irmã que os acompanhou.

Para além disso, a entrevista realizou--se no dia do aniversário da Irmã, o que foi uma feliz coincidência.

é um orgulho para mim, vê-los crescer e tornarem-se adultos

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5 anos

4º5º

paginas centrais

Aventura e diversão na Herdade das Parchanas

Este ano, o passeio final de ano das turmas do 4º ano decorreu na Her-dade das Parchanas, em Alcácer do Sal, onde pernoitámos e desfrutámos de um dia repleto de atividades ao ar livre, com direito a canoagem, equi-tação, piscina e, uma bem divertida, atividade noturna. No final, a sensação de satisfação e alegria era comum a todos, crianças e professores. Foi, sem dúvida, uma experiência fantástica, que a todos deixou saudades.Prof. Catarina Carvalho

VAMOS CONHECER A “Tapada de Mafra”

O dia do nosso passeio final está a aproximar-se e o nosso entusiasmo e expectativa a aumentar. Sabemos que vai ser à tapada de Mafra, alguns de nós esperamos ver animais, fazer um piquenique, andar de comboio, andar de carro de bombeiros e polícia, co-mer pipocas e um gelado. Estes menino andam bem informados, pois tirando alguns pormenores acertaram em cheio!5 anos

DIA RADICAL NA QUINTA DA bROEIRA

Ir à Quinta da Broeira foi muito diver-tido. Fizemos rappel, mas não era lá muito alto, competimos num jogo de tiro com arco, fomos almoçar a uma pequena cantina (muito amigável), por fim, fizemos escalada e deslizá-mos por uma grande corda a uma altura extremamente grande. Fomos embora para a escola, mas antes ainda nos deram um lanchinho. Foi fantásti-co!Maria Inês Pires, 5ºD

UM DIA INESQUECÍVEL PARA TODOS

No dia 29 de maio, os 3ºs anos foram ao Campo Jovem, em Tomar.  Partici-param em atividades muito divertidas, como slide, canoagem e Karts. Foi um dia inesquecível!Prof. Márcia

PASSEIOS FINAIS DE

ANO

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6º 8º

paginas centrais

SALPICOS E BANHOS

No dia 29 de maio, o 6º ano realizou o seu passeio final de ano a Valada do Ribatejo. A avaliar pelo ar de felicida-de e alegria estampados no rosto de todos, foi um dia de muita brincadeira e atividades inesquecíveis. As melho-res terão sido as aquáticas com muitos salpicos, quedas banhos e a gritaria do costume. Valeu a pena e esperamos todos repetir. Prof. Margarida Pereira

O 8°ano vai fazer canoagem!

Espero que o passeio final seja muito divertido e para muitos uma novidade, pois será a primeira vez. Acredito que alguns de nós poderão ficar enjoados, porém, irão divertir-se na mesma e ainda nos iremos fartar de rir, devido à ondulação das águas e às reações das pessoas. Acho também que será uma atividade muito bonita devido à paisagem que teremos oportunidade de observar ao longo das margens do rio Tejo.Catarina Moreira, 8°B

NEVE, viagem e 7 dias de MUITA CUMPLICIDADE

Há anos que esperávamos por este momento e, quando demos conta, já estávamos de regresso! Para muitos foi a viagem das suas vidas: uns por-que nunca tinham saído de Portugal e outros nunca tinham ido à neve.Após um dia inteiro de viagem, em Espanha esperava-nos uma estadia fantástica. Uma vila pequena mas muito bonita, um hotel fantástico com deliciosa comida e serviços, monito-res de ski e snowboard muito simpá-ticos, foram algumas das coisas que contribuíram para que esta nossa ex-periência fora de Portugal fosse tão maravilhosa. Também a paciência dos professores, e do monitor da Sporski, o Joaquim, bem como o carinho da Irmã Soledade ajudaram a tornar esta nossa viagem de finalistas perfeita. Em suma, foram seis dias de união, convívio e diversão entre alunos e pro-fessores, e que decerto lembraremos para sempre com carinho. Laura Lopes 9°A, Beatriz Alves 9°B eBeatriz Fonseca 9°B

FOTOGRAFAR ÓBIDOS

No passeio final de ano, espero en-contrar uma maneira nova de conhe-cer Óbidos, fazendo um percurso fo-tográfico. Ao mesmo tempo, espero também divertir-me com os meus amigos enquanto fazemos atividades aquáticas. Penso que vai ser divertido do ponto de vista cultural e todos fica-remos felizes!Bárbara Dias, 7ºC

ANO LETIVO 14/15

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2 cicloo

Definir a música é inter-pretar a própria vida. A pau-

ta é o caminho que temos de percorrer, combinando notas entre si até obter suaves melodias, ou assistindo a uma chuva de notas agressivas e prolongadas que nos arras-tam para o so-frimento.

Somos o seu com-positor, rabiscamos as várias indicações de intensidade – for-te, mezzo-forte, piano, pianíssimo…, marcamos o compasso de alegrias e tristezas e encontramos o nosso estilo, verdadeiro tradutor da or-questra que há em nós! Com a música vivemos emoções, sentimos a brisa do vento e o bater forte e constante do mais importante instrumento de per-cussão – o coração.

Às vezes, saímos do tom, desafinamos, outras vezes, somos verdadeiros so-listas e tornamo-nos numa caixinha de música, que se abre devagarinho e a sua melodia vai ganhando força, à me-dida que enche o espaço à sua volta.

A vida é, então, um concerto em ré maior ou lá menor, à espera do último acorde, numa tentativa desesperada de desvendar o último segredo - a har-monia, finalmente, revelada na sintonia perfeita dos instrumentos! No fim, o público aplaudi-la-á de pé, ao mesmo tempo que pedirá um último bis.

Joana Ávila, 6ºC

A MÚSICA É A VIDA

15

2 cicloo

Só existe um lugar neste mundoOnde tudo está sempre bem:É o lugar mais aconchegante e fecundo,É o colo amigo da minha MÃE!

Damião Ribeiro, 5ºC

DIA DA MÃE

Neste domingo tão especialcelebramos com muito amor e carinhoum ser fenomenal!

É uma flor que brilha como o sole que se afoita na aventurade nos criare de nos dar tudo o que tempara nos tornarmos na pessoa que sempre desejou.

E hoje celebramos o seu dia,um dia de muita alegria e magia.

Obrigada, mãe,por seres a melhor do mundo!

Inês Murteira, 5ºC

Mãe,gosto de ti simplesmente porque “sim”,embora não saiba explicar qual a razão.

Gosto de ti, porque me fazes sonhar.Gosto do teu meigo sorriso e da ternura do teu olhar.

Mãe, gosto de ti simplesmente porque “sim”.Para que queres que te dê uma explicação?Gosto da tua pronta ajuda, da tua eterna atenção.Gosto de ti do fundo do meu coração!Gosto de ti porque “sim”!

És a minha mãe que gosta TUDO de mim!E eu a filha que gosta TUDO de ti!

Luísa Paisana, 5ºA

16 avozdocolégioV39

3 cicloo

A gestão sustentável permite um uso dos recursos, satisfazendo

todas as necessidades do ser humano e garantindo a continuação da vida. Na Companhia das Lezírias pudemos observar um excelente aproveitamen-to do território, onde nenhum solo é sobre explorado nem subaproveita-do, o que garante a sua utilização por mais tempo.Mafalda Domingues, nº13

No âmbito da disciplina de ciências, o 8ºA foi visitar a Companhia

das Lezírias, com o objetivo de observar como é que a gestão de uma grande exploração agrícola pode ser sustentável, contribuindo para a preserva-ção da biodiversidade e pro-tecção dos ecossistemas.

Na visita de estudo, destacou-se a gestão dos solos, uma vez que

este solo é arenoso e pouco fértil, dei-xando crescer vegetação espontânea entre as videiras, que fertiliza o solo e evita assim o uso de adubos químicos. André Pires, nº3

A Companhia, para não usar quími-cos, usa predadores naturais das

principais pragas que atacam os pro-dutos agrícolas, preservando o ecos-sistema e contribuindo para a preser-vação das espécies.Carolina Laranjeira, nº5

Na Companhia das Lezírias preo-cupam-se em manter partes da

floresta original e dos animais que nela habitam. A preservação destes seres vivos é importante e não consti-tui um problema, pois foram utilizados a favor da produção agrícola. Como? A vegetação perto da ribeira ajuda a manter a qualidade das águas, evitan-do a ocorrência de inundações, já que as plantas absorvem a água, protegem o solo da erosão e servem de habitat a diversas espécies de aves, que contro-lam as pragas das culturas.Mariana Fialho, nº19

VISITA DE ESTUDO

A COMPANHIA DAS

LEZIRIAS

17

3 cicloo

A 18 de Março os 7º e 8º anos foram à Companhia Nacional de Bailado, no Parque das

Nações.

Vimos 4 peças onde vários bailarinos dançaram de forma criativa, diferente e cativante. Na minha opinião, os títu-los eram muito originais: “Treze gestos de um corpo”, “Será uma estrela?”, “Twillight” e “Minus 16”, que transmi-tem uma ideia própria e assim fazem com que o público não tire os olhos do palco. No início, a luz iluminou-o de uma forma distinta e foi então que surgiram os bailarinos. Traziam vesti-dos fatos pretos e no fundo do palco estavam cadeiras, que pareciam se-gredar com eles.

Achei a primeira dança, “Treze gestos de um corpo” de Olga Roriz, um pou-co estranha. Usaram pouco espaço e os movimentos eram muito repetidos, mas a segunda parte, por outro lado, foi mais energética. Os movimentos eram mais soltos, vibrantes e originais onde, voltas, saltos e cambalhotas nos fizeram esperar por mais!

Seguiu-se então “Será uma estrela?” do coreógrafo Hans Van Manen, uma dança cheia de cumplicidade e emo-ção, que revelou as melhores facetas de um bailarino. A música ao vivo criou em toda a sala um efeito único que nos envolvia no espetáculo. Os bailarinos movimentavam muitas par-tes diferentes do corpo: a cabeça, os joelhos, os ombros, as mãos, os pés,

as pernas, os braços … Os olhares pa-reciam estar ligados, e nas suas caras erguia-se uma ternura que nos fazia corar, mesmo que connosco não se passasse nada.

Depois de um curto intervalo seguiu--se a dança “Twillight”, na minha opi-nião a menos interessante. A música que a acompanhava era bastante pe-culiar, tocada também ao vivo, os bai-larinos dançavam ao seu ritmo, mas ao contrário das outras, parecia não exis-tir ligação e os gestos bruscos e pou-co apaixonados fizeram que perdesse o interesse.

Por fim a última e a mais divertida das danças “Minus 16”, foi espetacu-lar! Cheia de movimento e energia. Os bailarinos pareciam divertir-se en-quanto dançavam e a alegria conta-giou o público! Os movimentos eram diversificados e diferentes. Numa das partes que compunham a dança, os bailarinos executaram uma sequência original, cheia de paixão. Noutra par-te, enquanto a cortina baixava, man-tinham-se parados, e depois, quando esta voltava a subir, moviam o corpo todo com rapidez. Muito interessante! Depois de cada passo feito, o seguinte era mais original.

Acho que a visita contribuiu de forma positiva para a minha vida. Ajudou--me a compreender que nos podemos expressar de várias formas, que nos devemos libertar sem medo e sermos quem queremos realmente ser, pois

VISITA DE ESTUDO A COMPANHIA NACIONAL DE BAILADOem palco tudo é possível. Como alu-na, a visita ajudou-me a compreender melhor os elementos essenciais da dança e que não existem “regras” para dançar. Porque se pensarmos bem, ao mexermo-nos, todos os dias: a subir as escadas ou a falar com alguém… cada movimento executado por nós, é tal-vez, de certa forma, uma dança.

Joana Murteira 7ºB

Frederica Trindade de Sousa, 7°C

sentirfelicidade

saboreariniciar

gostar

crescer

Ler

voar

novidade

repetir

colorirdespertar

louvar

persistir

ouvir

improvisar

imaginar

elevar

18 avozdocolégioV39

pagina das linguas

Ler é… para os pais e mães deste colégio essencial! É viajar, é maresia, é luar

e poesia! Ler é   recordar o livro que os fez sonhar, é encontrar no seu dia preenchido um tempinho para partilhar! Ler é sorrir, com nostalgia talvez, quando viram a página do tal livro especial mas, desta vez, com o seu filho, ansio-so, por cima do ombro a esprei-tar, …

Por toda a magia que nos deram, por cada tijolo que criaram para que o nosso mural ficasse mais rico, o nosso sentido obrigada!

As professoras Florisbela Fernandes e Sandra Marques

LERLer para aprender

Ler para estudar

Ler por simplesmente gostar

Ser o primeiro a ler um livro

É algo muito especial

Folhear as páginas

Não é uma sensação normal!

É algo espetacular

Indiscritível também

Algo tão simples

Mas deixa a minha alegria aquém.

Ler é como ser levado para outro sítio

É belo, é mágico

É realmente fantástico!

Faz um favor a ti próprio

Chega ao pé dos teus pais

Pede-lhes um livro,

Um e depois mais.

Sei que vais gostar,

Adorar até

Nunca mais querer sair

Deste mundo de histórias.

São histórias e mais histórias

Só acabam se tu quiseres

Criar novas memórias

Neste mundo de prazeres

Para terminar só quero dizer

Lê sem parar

Como se dependesses disso para viver

Joana Duarte, 6ºA

Um pai, uma mãe… Um livro Iniciativa promovida pelo Departamento de Línguas no âmbito do dia mundial do livro – 23 de abril

A Editorial Caminho, uma vez mais, lan-

çou o desafio às escolas portuguesas:

a participação dos alunos no concurso

“Uma Aventura Literária”. Os alunos do

6°C participaram e o João Arrais e o

Tomás Silva ganharam o 1° lugar na

categoria de grupos. Parabéns!

última hora!

saboreariniciar

gostar

crescer

Ler

ouvir

imaginar

elevar

sugestoes musicais

19

cri art ividades

We Are The World" de Michael Jackson, uma

canção onde cabem todas as vozes, interpretado pelo Phoe-nix Children's Chorus Cadet Choir.

youtu.be/LY0v0MaZ2fQ

Podem ver neste vídeo os benefícios que a música

produz no nosso cérebro:

youtu.be/R0JKCYZ8hng

Será que já ouviram PS22 Chorus, outro tipo de grupo

vocal?

youtu.be/ nUiPArKFafo

Outras Musicas

FERIAS?Um descanso ativo!

cantar em grupo

E em Portugal também se canta

em coro.

youtu.be/CSW478d0jwY

Cantar em grupo é uma das ma-neiras mais fascinantes de se fazer música. O sentimento de

ser parte de um “instrumento”, a cons-ciência de que a sua voz, somada à dos colegas, resulta numa sonorida-de única e harmoniosa, tudo isso traz um prazer que só pode ser compre-endido por quem faz ou já fez parte de um grupo vocal ou coro. Cada um é responsável pela sua parte, mas, ao mesmo tempo, tem que estar per-feitamente sin-tonizado com os colegas, apren-dendo a ouvir o outro sem perder a sua indi-vidualidade.

A prática do canto em grupo é recomendada para todas as pessoas em qualquer idade, pois, tem muitos aspectos positivos: o coro cria ou aprofunda vínculos afetivos entre os partici-pantes, estimu-lando o espírito de cooperação e o trabalho em equipa; estimula a autocon-fiança e a confiança nos colegas; melhora a capacidade de concen-tração; reduz significati-vamente o “stress”; os exercícios vocais, a preparação vocal traz benefícios também para a voz falada, me-lhorando a capacidade de comunicação.

Chegou ao fim mais um ano letivo, repleto de diferentes e variadas aprendizagens,

vivências e experiências. Aproxima--se um tempo onde o lazer vai ser o ator principal, onde as obrigações es-colares deixam de existir e são subs-tituídas por momentos de repouso, diversão, entretenimento, informação ou formação. Então o que fazer? Para uma mente sã, o corpo também tem que estar em forma. Usufrui dos es-paços exteriores, perto do lugar onde estiveres, e exercita o teu corpo. Anda de bicicle-ta, corre, nada, caminha e… utiliza as tecnologias de modo saudável! Existem muitas formas de o fazer:

- pesquisa na internet e descobre lu-gares e monumentos para visitar perto de ti;

- leva um caderno/bloco e lápis e cap-ta, com a tua expressividade, o que observares;

- canta e aprende (decora letras de canções em português, inglês, fran-cês, espanhol);

- procura livros acessíveis na inter-net;

- investiga aulas de exercício físi-co;

- lê as notícias e discute com os teus amigos ou família;

- com todo este material, reali-za um diário digital, uma ani-mação ou um filme das tuas férias.Diverte-te!Os professores do departa-mento de educação física e artística desejam a to-dos umas boas férias com muitas Cri´Ar´Tividades.

20 avozdocolégioV39

VISITA AO CENTRO HISTÓRICO DE LISBOA

pagina da historia

Nos dias 10 de abril e 6 de maio, os alunos do 8º ano tiveram a oportunidade de ver a nossa

magnífica cidade de Lisboa com ou-tros olhos!

Com partida do Externato por volta das 9 horas, apanhámos o autocarro público, que sai da paragem à frente da Secundária do Restelo. Bem aper-tadinhos, seguimos caminho até à Praça do Comércio, antigo Terreiro do Paço, onde ouvimos um pouco da his-tória daquele espaço, bem como a sua importância no plano urbanístico do Marquês de Pombal.

O centro histórico de Lisboa foi pin-tado por uma mancha castanha e branca! Passámos pela Rua Augusta, onde reparámos nos pormenores da construção dos edifícios e ouvimos falar sobre a importância da baixa no espaço da cidade. Dirigimo-nos para o elevador de Santa Justa. Na pausa para o lanchinho, ocupámos o Largo do Carmo, obviamente com direito a discurso! De seguida, já servidos, invadimos a Nutelaria do Chiado… há sempre espaço para chocolate!!! Seguimos caminho pelo Bairro Alto, Largo de Camões e voltámos a parar na Brasileira (café típico do Chiado), para mais explicações. Mais uma pau-sa… Onde? Nos gelados do Santini, deliciosos como sempre! Com tudo o

que andámos, por muito incrível que seja, coube tudo! Continuámos a an-dar, o percurso era longo e íngreme (literalmente!) pela Mouraria acima, mas fácil devido à mais bela paisagem que nos esperava no topo e, claro, o facto de termos uma boa companhia também ajudou! O miradouro da Gra-ça esperava-nos, assim como os pom-bos que lá pousavam… Panados para fora, altura do almoço, a aproveitar uma vista de cinco estrelas, sem exa-geros! De lá, conseguimos ver todo o nosso percurso, desde o Arco da Rua Augusta, lá ao fundo. O elegantíssimo elevador… Como era possível termos percorrido tudo aquilo?!?!?! O rio, ao fundo, completava o cenário, simples-mente LINDO!!!

Mochilas de novo às costas, pé ante pé, já mais mortos que vivos, fomos ter ao Castelo de São Jorge onde encontrá-mos um cantor de rua que penso que nos surpreendeu a todos! Ali ficámos, hipnotizados, aplaudindo e tentando acompanhá-lo. Alguns até lhe foram mostrar alguma admiração… Teve sorte! No cha- péu, iam cain-do, pouco a pouco, a l g u m a s m o e d a s .

À nossa espera, já tínhamos a nossa guia, para a visita ao famoso castelo. Fomos parar ao núcleo arqueológico do castelo, onde observámos algumas ruínas que, pelo menos para mim, deu muito que pensar, no quanto gosto da minha casinha! Percorremos as mura-lhas, sempre com histórias que nos iam chegando aos ouvidos e interiori-zando pouco a pouco, até chegarmos à Torre de Ulisses. Experiência muito reveladora! Divididos, entrámos numa sala escura, apenas com uma abertura no teto, com um espelho. No centro, uma enorme roda que subia, descia e até rodava… tudo ao controlo da nossa guia! Através, desde círculo, e com a ajuda do espelho em cima, con-seguimos ver todo o centro histórico de Lisboa!! E não é o melhor, tudo o que estávamos a ver era em tempo real… Observávamos os barcos a pas-sar no Tejo, as toalhas e roupas que estavam penduradas nas casas e que se agitavam ao vento… Acho que foi muito giro!

O dia já estava a acabar… O percurso era agora de volta. Na minha opinião, foi uma visita que irei relembrar, di-ferente das outras, e acho que todos adorámos este dia cansativo mas que, no entanto, valeu muito a pena!

Joana Vieira, 8ºC

21

ÁCIDO OU BÁSICO??

pagina das ciencias

Teste do valor

de pH da pasta de dentes

com solução alcoólica de fenolftaleína - Cor laranja

avermelhado - pH entre 7 e 9

Muitos são os materiais que utilizamos e que contêm ácidos, por exemplo,

os citrinos, o vinagre, a aspirina, entre outros. Alguns outros ma-teriais usados no quotidiano con-têm substâncias básicas ou alca-linas, como por exemplo, a lixívia e o limpa-vidros. Outros materiais não são, nem ácidos nem bases, são as soluções neutras.

Para identificar o carácter quími-co das soluções, são necessários os indicadores ácido-base, como por exemplo, a solução alcoólica de fenolf-taleína, que fica carmim, quando adi-cionada a uma solução básica. Exis-tem ainda Indicadores universais de pH, tais como o indicador universal de pH em fita de papel, o indicador uni-versal de pH em solução e o aparelho medidor de pH.

OBJETIVOS•determinar o carácter ácido-base de algumas soluções usando fenolftaleína.

•medir o pH das soluções, usando indicador universal e medidor de pH.

Para medir o pH ou indicar o carácter químico de uma solução, são preci-

sos mais que um indicador para as-segurar e dissipar eventuais dúvi-das que possam surgir durante a medição de pH. Concluímos que o limpa-vidros é básico, o vinho é ácido e o óleo capilar é ligei-ramente ácido, não suscitando dúvidas relativamente aos valo-

res de pH obtidos.

Como observámos, no desodorizante, na pasta de dentes e no leite, os valo-res não coincidiram, foram aproxima-dos, apresentando alguma incerteza nos valores possíveis para o pH. Por-tanto, para ter a certeza, é necessário fazer testes com dois ou mais indica-dores, ou então, para ter uma exatidão maior, usar o aparelho medidor de pH.

Francisco Simões; Francisco Pacheco; Maria João Lucas; João Lucas, 8ºC

Foto: 8ºB

CONCLUSÃO

[email protected]

o modelo da nossa mesa em tripé

22 avozdocolégioV39

proa

como fazer um botão em esquadria

Esta pequena comunidade - ou família - da nossa escola já é muito mais que um projeto con-

cretizado. Já é uma realização feita com a ajuda, esforço e trabalho de to-dos os envolvidos.

Que acampamento...Na última vertente de exploração em campo, o proa fez (dias 8, 9 e 10 de Maio) um acampamento no PNEC- Parque Nacional de Escotismo da Cos-ta da Caparica.

Depois de um dia muito importante para os finalistas do 9º ano - o nos-so crisma!!! - decidimos apanhar um belo barquinho na Estação Fluvial de Belém até à Trafaria, onde nos iríamos reencontrar com os nossos compa-nheiros!

No campo, apanhámos, além de bron-ze, lenha para construções tal como uma mesa e uma bancada de cozinha e, para alimentar as nossas fogueiras acolhedoras onde cozinhámos as nos-sas refeições - atenção!! Lavagem de pratos incluída! Também montámos e desmontámos tendas, mas não se preocupem, o chão era confortável e dormimos todos bem!!

Desta vez, fizemos equipas de ondas misturadas e essas equipas tiveram de se orientar, usando mapas e esca-límetros, até chegarem à Estação de Fluvial de Porto Brandão. Apanhámos novamente um barco de regresso a Lisboa, cansados, mas felizes, tanto os professores, que nos acompanham sempre nesta viagem que é o proa como os alunos, que estão dispostos a aprender!

Diana Antunes, 2º onda

Mais uma onda!Eu não pude estar presente na cerimó-nia de entrega das ondas, realizada em Outubro, por isso, neste acampamen-to tive oportunidade de partilhar com os meus colegas a entrega da minha 1ª onda. Foi um momento muito espe-cial, em que todos me felicitaram e eu fiquei muito orgulhosa de ser merece-dora desta recompensa.

Marta Conceição, 2ª onda

Construir no proaUma das atividades que nos foi pro-posta, foi que cada uma das equipas escolhesse e construísse algo de útil para o dia-a-dia em campo. Uma das equipas construiu uma mesa com ban-cos para podermos aproveitar as nos-sas refeições mais confortavelmente. A outra equipa, decidiu construir uma cozinha elevada com uma bancada de apoio, que foi muito útil na preparação das refeições.

Foi um acampamento onde, para além de nos divertirmos, aprendemos muito sobre construções.

João Mateus, 2ª onda e Diogo Silveiro, 1ª onda

23

o sol ainda brilha

1 COMUNHÃO

CRISMA

PROCISSÃO

13 DE MAIO

Férias, a tão ansiada palavra já anda na boca de todos: Irmãs, alunos, profes-sores e funcionários. Foi um período

longo e difícil, tão cheio e rico em eventos. O Grupo da Pastoral não foi exceção. Deus não descansa e nós, que trabalhamos para Ele, não podemos ser diferentes. Todos os ciclos tiveram os seus desafios: procissão a Nossa Senhora, primeiras confissões e primeiras comunhões, Crisma e retiro como preparação dos crismados, peregrinações a Fátima… E, neste apelo constante ao outro, não podemos esquecer os mais desfavoreci-dos. Os alunos do sexto ano abraçaram uma campanha de solidariedade em favor dos cristãos perseguidos no mundo e têm sido incansáveis nos esforços para a angariação de fundos: cromos da bola, lanche solidário, ofertórios…

Em todas as atividades sentimos que lançá-mos a semente. Deus fá-la-á germinar no co-ração de cada um.

Boas férias para todos.

A Equipa da Pastoral

Em todas as atividades sentimos

que lançámos a semente. Deus fá-la-á germinar no coração de cada

um.

No dia 13 de maio, quarta feira, realizou--se a procissão de Nossa Senhora de Fá-tima no nosso Externato.Todas as crianças do Jardim de Infância participaram com grande empenho e motivação, rezando e cantando cânti-cos alusivos a Maria. Cada criança, levou um cravo na mão para, no final, oferecer a Nossa Senhora.A Educadora, Dulce Grade

No dia 9 de maio, realizou-se a minha 1ª Comunhão, na Igreja de S. Francisco Xavier e senti que fiquei com uma res-ponsabilidade maior.O Frei José Nunes anunciou a chega-da de Jesus ao nosso coração, ficámos muito felizes por recebê-Lo e sentir que Jesus está sempre connosco. Gostámos muito quando o Frei nos deu a Hóstia consagrada. Juntos fazemos a Igreja, não é preciso ter telhado, paredes ou chão, é só preciso estarmos juntos. Alunos do 3º ano

No dia 25 de abril, decorreu um encon-tro de preparação para o crisma. Reali-zámos várias atividades, com o objeti-vo de cultivar o nosso projeto de vida religioso e de nos orientar na procura por nós mesmos. Terminámos com uma partilha das conclusões e uma celebra-ção na capela. Finalmente o dia chegou, este dia para o qual nos tínhamos tão bem preparado. A presença dos padri-nhos foi essencial para que pudéssemos entrar nesta fase seguros e confiantes. Foi sem dúvida um ponto alto, que mar-cou a nossa passagem pelo colégio.Joana Horta e Patrícia Santos, 9ºB

Na procissão do dia 13 de maio estava muito sol e calor, o dia estava lindo! Re-alizou-se no exterior, à volta do edifício principal do colégio.Na procissão levámos cravos brancos, cantámos os cânticos a Maria e rezámos o Rosário.Gostámos muito de comemorar este dia em que Nossa Senhora apareceu aos Pastorinhos!Carolina Azevedo e Miguel Santos, 4ºC

a

esj.PASTORAL

adocolégioJunho de 2015 . 500 exemplares . 2 vozExternato de São José | Restelo

5ºC e D"Flores"

Estrutura com sólidos geométricos, reutilizando diferentes materiais para o

revestimento