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  Manual de Segurança 09/ 2012 Cromatógrafo de Gases de Processo Normas de segurança para proteção contra explosão Cromatografia de Gases de Proces- MAXUM TM  edition II

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  • Manual de Segurana 09/2012

    Cromatgrafo de Gases de ProcessoNormas de segurana para proteo contra exploso

    Cromatografia de Gases de Proces-

    MAXUMTM edition II

  • Normas de segurana para proteo contra exploso

    ____________________________________________________________________________Informaes gerais para o usurio 1

    Sistemas de segurana - Purga 2 Sistemas de segurana - Forno 3

    Maxum II Vlvulas, detectores e sistemas externos 4

    ___________________5 Normas de segurana para proteo contra exploso

    Operao segura

    Manual do aparelho

  • Siemens AG Industry Sector Postfach 48 48 90026 NRNBERG ALEMANHA

    02/2013 Sujeito a modificaes sem aviso prvio

    Copyright Siemens AG . Todos os direitos reservados

    Informaes jurdicas Conceito de aviso

    Este manual contm instrues que devem ser observadas para sua prpria segurana e tambm para evitar danos materiais. As instrues que servem para sua prpria segurana so sinalizadas por um smbolo de alerta, as instrues que se referem apenas danos materiais no so acompanhadas deste smbolo de alerta. Dependendo do nvel de perigo, as advertncias so apresentadas como segue, em ordem decrescente de gravidade.

    PERIGO significa que haver caso de morte ou leses graves, caso as medidas de segurana correspondentes no forem tomadas.

    AVISO significa que poder haver caso de morte ou leses graves, caso as medidas de segurana correspondentes no forem tomadas.

    CUIDADO indica um perigo iminente que pode resultar em leses leves, caso as medidas de segurana correspondentes no forem tomadas. ATENO significa que podem ocorrer danos materiais, caso as medidas de segurana correspondentes no forem tomadas.

    Ao aparecerem vrios nveis de perigo, sempre ser utilizada a advertncia de nvel mais alto de gravidade. Quando apresentada uma advertncia acompanhada de um smbolo de alerta relativamente a danos pessoais, esta mesma tambm pode vir adicionada de uma advertncia relativa a danos materiais.

    Pessoal qualificado O produto/sistema, ao qual esta documentao se refere, s pode ser manuseado por pessoal qualificado para a respectiva definio de tarefas e respeitando a documentao correspondente a esta definio de tarefas, em especial as indicaes de segurana e avisos apresentados. Graas sua formao e experincia, o pessoal qualificado capaz de reconhecer os riscos do manuseamento destes produtos/sistemas e de evitar possveis perigos.

    Utilizao dos produtos Siemens em conformidade com as especificaes Tenha ateno ao seguinte:

    AVISO Os produtos da Siemens s podem ser utilizados para as aplicaes especificadas no catlogo e na respetiva documentao tcnica. Se forem utilizados produtos e componentes de outros fornecedores, estes tm de ser recomendados ou autorizados pela Siemens. Para garantir um funcionamento em segurana e correto dos produtos essencial proceder corretamente ao transporte, armazenamento, posicionamento, instalao, montagem, colocao em funcionamento, operao e manuteno. Devem-se respeitar as condies ambiente autorizadas e observar as indicaes nas respetivas documentaes.

    Marcas Todas denominaes marcadas pelo smbolo de propriedade autoral so marcas registradas da Siemens AG. As demais denominaes nesta publicao podem ser marcas em que os direitos de proprietrio podem ser violados, quando usadas em prprio benefcio, por terceiros.

    Excluso de responsabilidade Ns revisamos o contedo desta documentao quanto a sua coerncia com o hardware e o software descritos. Mesmo assim ainda podem existir diferenas e ns no podemos garantir a total conformidade. As informaes contidas neste documento so revisadas regularmente e as correes necessrias estaro presentes na prxima edio.

  • ndice remissivo 1 Informaes gerais para o usurio ............................................................................................................ 5

    1.1 Introduo ......................................................................................................................................5 1.2 Declarao de direitos autorais 2012 ............................................................................................7 1.3 Contatos.........................................................................................................................................8 1.4 Informaes sobre perigo e segurana .........................................................................................8 1.5 Utilizao aprovada .....................................................................................................................10 1.6 Pessoal qualificado ......................................................................................................................10 1.7 Normas e regulamentos aplicveis..............................................................................................11 1.8 Princpios de proteo da segurana ..........................................................................................15 1.9 Dispositivos intrinsecamente seguros .........................................................................................16

    2 Sistemas de segurana - Purga............................................................................................................... 19 2.1 Viso geral da purga....................................................................................................................19 2.2 Sistema de purga eletrnica (sem Unidade de Purga Automtica).............................................20 2.2.1 Viso geral ...................................................................................................................................20 2.2.2 Entrada de ar para os instrumentos e regulador .........................................................................22 2.2.3 Interruptor de purga rpida ..........................................................................................................23 2.2.4 Mdulo de Controle de Purga......................................................................................................24 2.2.5 Sensor de presso e referncia da presso atmosfrica ............................................................25 2.2.6 SYSCON ou CIM e luz de alarme de purga ................................................................................26 2.2.7 Vlvula de alvio de presso para purga rpida ..........................................................................27 2.3 Sistema de purga eletrnica (com Unidade de Purga Automtica).............................................27 2.3.1 Viso geral ...................................................................................................................................27 2.3.2 Entrada de ar de purga e regulador.............................................................................................28 2.3.3 Vlvula proporcional ....................................................................................................................29 2.3.4 Unidade de Controle de Purga Automtica .................................................................................29 2.3.5 Interruptor de manuteno...........................................................................................................30 2.3.6 Vlvula de alvio...........................................................................................................................32 2.3.7 Unidade de desconexo ..............................................................................................................32 2.4 Consideraes sobre manuteno de sistemas purgados..........................................................33

    3 Sistemas de segurana - Forno............................................................................................................... 37 3.1 Informaes gerais sobre o forno ................................................................................................37 3.2 Sistema aquecedor de fornos isotrmicos com banho de ar (simples e divididos).....................38 3.2.1 Viso geral ...................................................................................................................................38 3.2.2 Purga............................................................................................................................................39 3.2.3 Controle de temperatura ..............................................................................................................40 3.3 Sistema aquecedor de fornos com banho de ar com temperatura programada (divididos) .......41 3.4 Sistema aquecedor de fornos isotrmicos sem ar (divididos) .....................................................42

    Normas de segurana para proteo contra exploso Manual do aparelho, 3

  • ndice remissivo

    Normas de segurana para proteo contra exploso 4 Manual do aparelho,

    3.5 Consideraes sobre manuteno de fornos com banho de ar e fornos sem ar....................... 44 3.6 Sistema Aquecedor do Forno Modular ....................................................................................... 45 3.7 Consideraes de manuteno para os fornos modulares ........................................................ 46

    4 Vlvulas, detectores e sistemas externos................................................................................................ 47 4.1 Vlvula de Injeo de Lquido Siemens (SLIV) aquecida........................................................... 47 4.1.1 Descrio funcional da SLIV....................................................................................................... 47 4.1.2 Consideraes sobre manuteno da SLIV ............................................................................... 48 4.2 Detectores................................................................................................................................... 49 4.2.1 Descries funcionais dos detectores ........................................................................................ 49 4.2.2 Consideraes sobre manuteno dos detectores .................................................................... 50 4.3 Unidade de tratamento de ar ...................................................................................................... 54 4.3.1 Descrio funcional da unidade de tratamento de ar ................................................................. 54 4.3.2 Consideraes sobre manuteno da unidade de tratamento de ar.......................................... 55 4.4 Metanador ................................................................................................................................... 56 4.4.1 Descrio funcional do metanador ............................................................................................. 56 4.4.2 Consideraes sobre manuteno do metanador...................................................................... 58

    5 Operao segura ..................................................................................................................................... 59 5.1 Descrio funcional do painel de manuteno ........................................................................... 59 5.2 Consideraes sobre manuteno do painel de manuteno.................................................... 60 5.3 Descrio funcional do mostrador do mdulo de interface de controle...................................... 61 5.4 Consideraes de manuteno para o mostrador do Mdulo de Interface de Controle............ 62 5.5 Passos para o acionamento seguro do Maxum II ...................................................................... 63 5.5.1 Viso geral .................................................................................................................................. 63 5.5.2 Procedimento .............................................................................................................................. 63

    Glossrio ................................................................................................................................................. 67

  • 0BInformaes gerais para o usurio 11.1 Introduo

    O Cromatgrafo de Gases de Processo Maxum II utiliza vrios recursos de projeto e construo que cumprem as diversas normas internacionais de segurana. Essas normas destinam-se a garantir que o Maxum II e seus produtos associados sejam instalados e operados com segurana em reas de risco. Cada detalhe e componente individual desses sistemas de segurana importante para ajudar a garantir que o cromatgrafo no incendeie os vapores e gases inflamveis que podem estar presentes no ambiente ao redor do analisador. Por isso, importante que todo o pessoal que entre em contato com o analisador esteja familiarizado com a operao dos sistemas de segurana, de forma a minimizar os riscos envolvidos em procedimentos como a manuteno de rotina, a operao ou outros. Este manual fornece um resumo e uma descrio geral dos principais sistemas de segurana utilizados no Maxum II. Alm disso, fornece diretrizes e procedimentos a serem seguidos para no danificar os sistemas de segurana. Observe que no possvel que este manual descreva todas as operaes ou situaes de manuteno possveis. Em todos os casos, a manuteno e a operao devem ser efetuadas apenas por tcnicos devidamente treinados e experientes, familiarizados com projetos de preveno de exploso nos equipamentos eltricos. Os procedimentos de manuteno e operao do Maxum II devem ser supervisionados e aprovados pelo pessoal da fbrica que tenha conhecimentos sobre os regulamentos e prticas locais de segurana. Este manual no fornece instrues especficas de instalao, operao ou manuteno. Esses tpicos so descritos em outros manuais. Este manual inclui figuras e ilustraes que explicam as questes de manuteno e as funes dos dispositivos. Note, porm, que os desenhos de projeto formais de todos os sistemas de segurana so parte integrante das certificaes de segurana do Maxum II. Este manual descreve os sistemas de segurana em vrias sees referentes s diferentes partes do hardware. Alm disso, uma seo especial descreve o procedimento normal de acionamento seguro dos instrumentos. As figuras 1-1 e 1-2 identificam o layout dos sistemas de segurana do Maxum II e associam vrias partes do hardware s sees correspondentes deste documento. Deve-se notar que uma parte do hardware, como a Unidade de Purga Automtica (APU), poder ser opcional, dependendo da configurao.

    Normas de segurana para proteo contra exploso Manual do aparelho, 5

  • 0BInformaes gerais para o usurio 1.1 5BIntroduo

    Normas de segurana para proteo contra exploso 6 Manual do aparelho,

    Vlvula aquecidaSeo 4-1

    Unidade de Purga Automtica - APU(Gabinete interno)Seo 2-2

    Painel de manutenoSeo 5-1

    Unidade detratamento de arSeo 4.3

    Gabinete de detectores (incluindo detectores e metanador)Sees 4-2, 4-4, & 4-5

    Gabinete do forno(Forno com banho de ar apresentado)Sees 3.1 a 3.5

    Gabineteeletrnico (purgado)Sees 2-2, & 2-3

    Vlvula de alvio para a APUSeo 2-2

    Unidade desconectora para APUSeo 2-2

    Regulador de entrada de ar & de purgaSees 2-2, & 2-3

    Esquema 1-1 Referncia do hardware (Configurao de Forno Com Banho de Ar/Sem Ar) a sees aplicveis deste

    manual

  • 0BInformaes gerais para o usurio 1.2 6BDeclarao de direitos autorais 2012

    Normas de segurana para proteo contra exploso Manual do aparelho, 7

    Mostrador do CIMSeo 5-1

    Gabinete do forno para Forno ModularSees 3.6 a 3.7

    Gabineteeletrnico (purgado)Sees 2-2, & 2-3

    Mdulo do Perfil doDetector (DPM)intrinsecamente seguroSeo 4.2

    MAXUMedition II

    Esquema 1-2 Referncia do hardware (Configurao de Forno Com Banho de Ar/Sem Ar) a sees

    aplicveis deste manual

    1.2 Declarao de direitos autorais 2012 Aviso de direitos autorais

    2012 da Siemens Todos os direitos reservados. Esta publicao destina-se apenas a fins informativos. Seu contedo est sujeito a alteraes sem aviso prvio e no deve ser interpretado como um compromisso, declarao ou garantia de qualquer mtodo, produto ou dispositivo por parte da Siemens. A reproduo ou traduo de qualquer parte desta publicao, alm daquelas previstas pelas Sees 107 e 109 do United States Copyright Act, sem o consentimento por escrito do titular dos direitos autorais, proibida. Marcas comerciais Todos os nomes identificados por so marcas comerciais registradas da Siemens AG. As demais marcas comerciais existentes nesta publicao podem ser marcas cuja utilizao por terceiros, para seus prprios fins, violem os direitos do titular.

  • 0BInformaes gerais para o usurio 1.3 7BContatos

    Normas de segurana para proteo contra exploso 8 Manual do aparelho,

    1.3 Contatos Contatos

    Internacional EUA Siemens AG I IA SC PA PM Process Analytics Oestliche Rheinbrueckenstrasse 50 76187 Karlsruhe Alemanha Tel: +49 721 595 4802 Fax: +49 721 595 5211 E-mail: [email protected] Web Site: www.siemens.com/processanalytics Treinamento Tel: +49 721 595 4035 E-mail: [email protected] Peas de reposio Entre em contato com seu representante de vendas local da Siemens Suporte Tel: +49 721 595 7216 E-mail: [email protected]

    Siemens Industry, Inc. 7101 Hollister Road Houston, TX 77040 EUA Tel: +1 713 939 7400 Fax: +1 713 939 9050 E-mail: [email protected] Web Site: www.usa.siemens.com/pa Treinamento Tel: +1 800 448 8224 (EUA) Tel: +1 918 662 7030 (Internacional) E-mail: [email protected] Peas de reposio Tel: +1 800 448 8224 (EUA) Tel: +1 918 662 7030 (Internacional) E-mail: [email protected] Suporte Tel: +1 800 448 8224 (EUA) Tel: +1 918 662 7030 (Internacional) E-mail: [email protected]

    Cingapura Siemens Pte. Limited I IA SC Process Analytics 9 Woodlands Terrace Singapore 738434 Tel: +65 6309 1700 Fax: +65 6309 1710 E-mail: [email protected] Web Site: http://www.siemens.com.sg

    1.4 Informaes sobre perigo e segurana As informaes a seguir destinam-se, por um lado, a sua segurana pessoal e, por outro lado, a proteger o produto descrito ou os dispositivos conectados contra danos.

  • 0BInformaes gerais para o usurio 1.4 8BInformaes sobre perigo e segurana

    Normas de segurana para proteo contra exploso Manual do aparelho, 9

    As informaes e avisos de segurana para evitar perigo de vida e contra a sade dos usurios ou o pessoal de manuteno, ou para evitar danos propriedade so enfatizadas neste manual pelos termos aqui definidos. Alm disso, so identificadas por smbolos de aviso (pictogramas) correspondentes ao significado do texto que os acompanham e, portanto, podem diferir dos exemplos aqui apresentados. Os termos usados neste manual e as informaes sobre o produto em si possuem os seguintes significados:

    PERIGO indica que haver leses graves ou a morte se as devidas precaues no forem tomadas.

    AVISO indica que poder haver leses graves ou a morte se as devidas precaues no forem tomadas.

    CUIDADO com um smbolo de alerta de segurana indica que poder haver leses ligeiras se as devidas precaues no forem tomadas.

    ATENO sem um smbolo de alerta de segurana indica que poder haver danos propriedade se as devidas precaues no forem tomadas.

    Indicao indica que pode ocorrer um resultado ou situao no esperada, se as informaes correspondentes no forem levadas em conta.

    Indicao constitui informaes importantes sobre o produto em si, o manuseio do produto ou a respectiva parte do manual qual se deve prestar ateno especial.

    Se houver mais de um nvel de perigo, ser utilizado o aviso que representa o maior nvel de perigo. Um aviso de leses com um smbolo de alerta de segurana tambm podem incluir um aviso referente a danos propriedade.

    Tabelas 1- 1 Smbolos neste manual

    ! Este smbolo indica onde podem ser encontradas as medidas de precauo aplicveis ou outras informaes.

  • 0BInformaes gerais para o usurio 1.5 9BUtilizao aprovada

    Normas de segurana para proteo contra exploso 10 Manual do aparelho,

    Iseno de responsabilidade A Siemens analisou o contedo desta publicao para garantir sua correspondncia ao hardware e o software descritos. Uma vez que totalmente impossvel prever todas as variaes, a Siemens no pode garantir a correspondncia total. Contudo, as informaes desta publicao so revistas regularmente, e todas as correes necessrias so includas em edies posteriores.

    1.5 Utilizao aprovada O cromatgrafo de gases Maxum edio II principalmente utilizado em todas as filiais de indstrias de produtos qumicos refinados, refinarias e indstrias de processamento de hidrocarboneto. O equipamento analisa a composio qumica dos gases e lquidos presentes em todas as fases da produo. O Maxum II foi construdo para ser instalado em ambientes extremos, diretamente ou prximo a laboratrios de medio de processos em linha. A flexibilidade de aplicao do Maxum II permite-lhe analisar uma ampla variedade de amostras, incluindo matria-prima, cursos de gua parcialmente tratados, produtos finais e derivados de processos, incluindo resduos e ameaas ambientais. O produto Maxum II destina-se a ser utilizado apenas em conjunto com outros dispositivos e componentes recomendados e aprovados pela Siemens. Para o desenvolvimento, fabricao, teste e documentao do Maxum II, foram adotadas as normas de segurana apropriadas. Durante a operao normal, seguro utilizar este produto, desde que todas as diretrizes de segurana e manuseio sejam observadas, quanto configurao, montagem, utilizao aprovada e manuteno. Este dispositivo foi projetado de forma a garantir o isolamento seguro entre os circuitos de alta e baixa tenso. As baixas tenses conectadas tambm devem ser geradas mediante um isolamento seguro. Se qualquer parte do Maxum II for aberta, determinadas peas do dispositivo que podem conter tenses perigosas podero ficar acessveis. Assim, apenas os tcnicos devidamente qualificados podero efetuar servios nesse dispositivo, conforme indicado na prxima seo, denominada "Pessoal qualificado".

    1.6 Pessoal qualificado Apenas o pessoal qualificado pode operar ou efetuar a manuteno do Maxum II. Para fins de segurana, o pessoal qualificado definido da seguinte forma: Indivduos que foram devidamente treinados para as tarefas que esto desempenhando

    (por exemplo, comissionamento, manuteno ou operao). Indivduos que foram devidamente treinados na operao de equipamentos com

    tecnologia de automao e possuem conhecimentos suficientes da documentao do Maxum II .

  • 0BInformaes gerais para o usurio 1.7 11BNormas e regulamentos aplicveis

    Normas de segurana para proteo contra exploso Manual do aparelho, 11

    Indivduos familiarizados com os conceitos de segurana da tecnologia de automao, e que possuem conhecimentos suficientes da documentao do Maxum II .

    Os indivduos autorizados para energizar, aterrar e identificar os circuitos e dispositivos de acordo com as prticas de segurana estabelecidos podem efetuar as tarefas para as quais foram treinados.

    AVISO A operao ou manuteno do Maxum II efetuada por pessoal no qualificado ou a falta de cumprimento dos avisos deste manual ou do dispositivo podem causar leses graves e/ou danos intensos propriedade.

    1.7 Normas e regulamentos aplicveis Quando as devidas precaues so tomadas, o Cromatgrafo de Gases de Processo Maxum II foi projetado para utilizao segura em locais classificados como ATEX Zone 1 ou Zone 2, ou Class I Division 1 ou Division 2. Os cdigos locais eltricos e de segurana devem ser observados para a instalao, operao e manuteno do Maxum II. No se pode efetuar servios no analisador sem o consentimento e a aprovao de todas as autoridades de segurana aplicveis. Isto pode incluir a obteno das licenas de trabalho necessrias (por exemplo, "trabalhos a quente"). Qualquer alterao pode afetar as certificaes de segurana. O analisador nunca deve ser instalado ou operado em um local mais perigoso que aquele para o qual foi projetado. Isto inclui a classe de temperatura, que tambm denominada T-Rating. Para fins de referncia, a tabela 1-1 enumera os limites de temperatura aplicveis ao Maxum II para as reas classificadas como T1 a T4. Consulte a seo 3.1 (Informaes gerais sobre o forno) para obter mais informaes sobre as restries de temperatura do Maxum II.

    Classificao de temperatura

    Limite da temperatura da superfcie C

    Limite de temperatura para operao segura, aprovado pelas agncias*

    C T1 450 440 T2 300 290 T3 200 195 T4 135 130

    *Observe que o limite mximo da temperatura de operao que aprovado pelas agncias de certificao inferior ao limite de temperatura de ignio especificado pelas classificaes das reas. Nota: A Configurao de Forno Modular opera sempre abaixo dos 100 C e pode ser instalada em todos os locais com classificao T at T4.

  • 0BInformaes gerais para o usurio 1.7 11BNormas e regulamentos aplicveis

    Normas de segurana para proteo contra exploso 12 Manual do aparelho,

    O Cromatgrafo de Gases de Processo Maxum II est em conformidade com a diretiva da ATEX 94/9/EC de utilizao segura em ambientes ATEX Zone 1 ou Zone 2 .

  • 0BInformaes gerais para o usurio 1.7 11BNormas e regulamentos aplicveis

    Normas de segurana para proteo contra exploso Manual do aparelho, 13

    Esquema 1-3 Informaes sobre certificao da ATEX - Forno Com Banho de Ar/Sem Ar

  • 0BInformaes gerais para o usurio 1.7 11BNormas e regulamentos aplicveis

    Normas de segurana para proteo contra exploso 14 Manual do aparelho,

    Esquema 1-4 Informaes sobre certificao da ATEX - Forno Modular

  • 0BInformaes gerais para o usurio 1.8 12BPrincpios de proteo da segurana

    Normas de segurana para proteo contra exploso Manual do aparelho, 15

    1.8 Princpios de proteo da segurana So utilizados vrios princpios de proteo no Maxum II e em seus componentes. Estes incluem circuitos intrinsecamente seguros, pressurizao, gabinetes prova de exploso, etc. Os princpios de proteo utilizados dependem de fatores como o tipo de dispositivo, a organizao certificadora aplicvel ao local, e o tipo de ambiente. A tabela 1-2 descreve detalhadamente alguns princpios de proteo utilizados no Maxum II , juntamente com o hardware que os utiliza. Tipo de princpio de proteo

    Dispositivos aplicveis Certificado aplicvel

    Segurana intrnseca Aquecedor do forno com temperatura programada.

    TCD DPM intrinsecamente seguro

    CSA & ATEX

    Pressurizao do Tipo X (Px) Gabinete eletrnico (EC)

    Aquecedor da vlvula de injeo de lquido*

    Metanador purgado * Aquecedor do forno com banho

    de ar

    ATEX para o EC, metanador e aquecedor LIV ATEX e CSA para o aquecedor do forno com banho de ar

    Pressurizao do Tipo Y (Py) Gabinete eletrnico (EC)

    Aquecedor da vlvula de injeo de lquido*

    Metanador purgado * Aquecedor do Forno Modular*

    CSA and ATEX

    Caixa prova de chamas Detector de ionizao de chama Detector fotomtrico de chama Detector de condutividade

    trmica (com caixa prova de exploso/chamas)

    Aquecedor do forno sem ar Unidade de tratamento de ar Metanador

    ATEX

  • 0BInformaes gerais para o usurio 1.9 13BDispositivos intrinsecamente seguros

    Normas de segurana para proteo contra exploso 16 Manual do aparelho,

    Dispositivos aplicveis Certificado aplicvel Tipo de princpio de proteo Caixa prova de exploso Detector de ionizao de chama

    Detector fotomtrico de chama Detector de condutividade

    trmica (com caixa prova de exploso/chamas)

    Aquecedor do forno sem ar Unidade de tratamento de ar Metanador

    CSA

    * Nota: Embora o metanador purgado esteja localizado no gabinete de detectores e o aquecedor da vlvula de injeo de lquido esteja no forno Maxum, esses componentes esto conectados de forma que seu interior forme efetivamente parte do gabinete eletrnico (EC). Como resultado, fazem parte do mesmo sistema de purga do EC. Isto tambm se aplica aos aquecedores do Forno Modular, que esto conectados de tal maneira que so efetivamente parte do EC.

    Tabela. 1-2: Mtodos de proteo da segurana no Maxum II

    1.9 Dispositivos intrinsecamente seguros A segurana intrnseca um mtodo de proteo em que um circuito projetado de forma a no criar uma fasca ou outra condio capaz de causar a ignio de vapores ou gases inflamveis, nem mesmo em condies de falha. Vrios circuitos do analisador Maxum utilizam esta forma de proteo, incluindo o IS-TCD, as conexes para a tela sensvel ao toque do CIM. A proteo de segurana intrnseca para circuitos e dispositivos na caixa do Maxum II foi concebida em conformidade com a norma IEC EN60079-11. Esta a norma aplicvel a componentes eltricos instalados na fbrica, bem como para os circuitos protegidos adicionalmente por outros mtodos, tal como um gabinete Maxum purgado. Uma vez que as conexes internas do Maxum II so fiaes instaladas na fbrica, no so aplicveis certas tcnicas de rotulagem que so normalmente utilizadas em circuitos intrinsecamente seguros. Notavelmente, no so utilizados os conectores e fiaes azuis com os quais o usurio poder estar familiarizado.

    CUIDADO O incumprimento das instrues e requisitos abaixo indicados poder significar a violao das protees de segurana do analisador.

    Consideraes de manuteno para os dispositivos intrinsecamente seguros:

  • 0BInformaes gerais para o usurio 1.9 13BDispositivos intrinsecamente seguros

    Normas de segurana para proteo contra exploso Manual do aparelho, 17

    A manuteno para dispositivos intrinsecamente seguros, tais como o IS-TCD, est limitada substituio. A reparao ou assistncia on-site no so permitidas.

    Os dispositivos intrinsecamente seguros do Maxum II que esto equipados com uma cobertura devem ter a cobertura colocada durante a utilizao. A ausncia de cobertura poder violar os requisitos respeitantes separao obrigatria das fiaes no IS.

    Os dispositivos intrinsecamente seguros do Maxum II devem ser operados com todo o hardware de montagem e aterramento instalado de fbrica seguro. Os circuitos IS no interior do Maxum requerem dois aterramentos redundantes no chassis. Existem duas conexes de aterramento separadas da base do CIM e do IS-TCD para o chassis. Note que os aterramentos redundantes provenientes do mesmo dispositivo no podem empilhados no mesmo ponto de terminao, mas os aterramentos provenientes de dispositivos diferentes (tais como o CIM e o IS-TCD), podem partilhar um ponto de terminao.

    Deve-se tomar cuidado para evitar o contato de outras fiaes com os circuitos IS. Isso significa que todas as outras fiaes que esto seguras devem permanecer seguras. Se for necessrio soltar a fiao para fins de manuteno, ento a fiao deve ser novamente fixada antes de voltar a colocar o equipamento em funcionamento.

    A fiao externa inclui cabos seriais, cabos Ethernet, fiao externa de E/S, alimentao externa e quaisquer outras fiaes que entrem na caixa do Maxum a partir do exterior. Para a instalao de qualquer fiao externa, a fiao deve ser fixa em, pelo menos, dois locais, a 50 mm de seu ponto de terminao e tambm a 100 mm de seu ponto de terminao. Alm disso, fixe ao longo de seu comprimento conforme necessrio, para evitar que possa vir a estar a menos 50 mm de quaisquer circuitos IS.

    Qualquer fiao que no esteja suficientemente segura de acordo com o requisito acima indicado, deve possuir uma espessura de isolamento suficiente que proporcione, pelo menos, 1 mm de isolamento slido, 2 mm de encapsulamento ou permanea no lado oposto de uma barreira fsica adequada de qualquer circuito IS.

    necessrio realizar o aterramento do chassis Maxum no local onde se encontra instalado, utilizando parafusos de aterramento conectados externamente conforme descrito no Manual de Instalao do Maxum (2000595-001). O aterramento utilizado deve estar situado o mais prximo possvel do Maxum.

    O aterramento do sistema de alimentao, do condutor de rede que alimenta o Maxum, necessrio ser aterrado no gabinete enquanto parte das prticas de instalao necessrias para uma segurana bsica.

  • 0BInformaes gerais para o usurio 1.9 13BDispositivos intrinsecamente seguros

    Normas de segurana para proteo contra exploso 18 Manual do aparelho,

  • 1BSistemas de segurana - Purga 22.1 Viso geral da purga

    Para fins de segurana, os gabinetes do Maxum instalados em locais de risco que possam conter vapores ou gases inflamveis devem ser purgados. A purga refere-se ao processo de fornecer ao interior do gabinete um gs de proteo, para aumentar a presso no gabinete, acima da presso do ar ambiente externo. Esse aumento de presso cria um fluxo de sada do gabinete, evitando a entrada de vapores e gases inflamveis. Alm disso, remove os vapores ou gases inflamveis que possam estar presentes no gabinete. Os dispositivos eletrnicos principais do analisador Maxum II esto acomodados no interior do gabinete eletrnico (consulte as figuras 1-1 e 1-2). Todos os componentes eletrnicos do Maxum II foram projetados de acordo com os requisitos de segurana de Diviso 2 na Amrica do Norte e Zona 2 na Europa. Isso significa que esses componentes no causam a combusto dos vapores ou gases inflamveis, em circunstncias normais. Contudo, os cdigos de segurana tambm exigem que o equipamento seja projetado para acomodar condies fora do comum, assim como as condies normais. O problema ocorre quando um componente eletrnico dentro de um gabinete falha, causando um foco de incndio, uma fasca ou outra possvel fonte de ignio. Para abordar este problema, quando se opera em locais que contenham vapores e gases inflamveis, o gabinete normalmente fechado e mantido ligado ao ar puro fornecido aos instrumentos. O ar garante que o interior do gabinete seja mantido a uma presso positiva em relao ao exterior, e que sempre haja um fluxo de ar que sai, e no entra, no gabinete eletrnico. Esta "purga" garante que todos os vapores ou gases inflamveis localizados no exterior no penetrem no gabinete, onde poderiam entrar em contato com uma possvel fonte de ignio. O tipo de purga efetuada dentro do Maxum II depende dos requisitos especficos de cada local. A certificao do analisador (e portanto o mtodo de purga aplicvel) pode ser determinada pela etiqueta de identificao do analisador. Consulte a seo 1.7 (Normas e regulamentos aplicveis) deste documento para obter mais informaes. Existem dois mtodos de purga disponveis no Maxum II. 1. Purga sem Unidade de Purga Automtica: este o mtodo padro de purga do Maxum.

    Nesse mtodo, aplica-se uma presso de purga constante. Os circuitos do Mdulo de Controle de Entrada de Energia (PECM ou PECM-DC, dependendo da configurao) do Maxum II so usados para verificar a presso de purga positiva. Esses circuitos comparam a presso interna com a externa, para determinar se existe uma diferena de presso adequada. gerado um alarme quando se perde presso de purga.

    2. Purga com controle por Unidade de Purga Automtica: esse mtodo opcional de purga utiliza um dispositivo denominado Unidade de Purga Automtica (APU) para controlar o sistema de purga. A APU interrompe a energia fornecida ao Maxum, se houver perda de purga. Note que a APU no est disponvel no Forno Modular Maxum II.

    Normas de segurana para proteo contra exploso Manual do aparelho, 19

  • 1BSistemas de segurana - Purga 2.2 15BSistema de purga eletrnica (sem Unidade de Purga Automtica)

    Normas de segurana para proteo contra exploso 20 Manual do aparelho,

    2.2 Sistema de purga eletrnica (sem Unidade de Purga Automtica)

    2.2.1 Viso geral O sistema de purga padro do Maxum II controlado pelo Mdulo de Controle de Entrada de Energia (PECM) e a placa do processador (SYSCON ou CIM, dependendo da configurao do Maxum II). Na configurao de purga padro, gerado um alarme sempre que se perde presso de purga. Essa ocorrncia denominada purga com pressurizao do tipo Y (py). As figuras a seguir ilustram o sistema py tpico do Maxum II.

    Legenda

    Interruptor de "purga rpida"

    Entrada de ar dos instrumentos - "Ar puro e seco"

    Luz deaviso depurga

    Regulador dear

    Cabo de sinal de purgaPECM para SYSCON

    Vlvula de alviode presso

    Mdulo de Controle de Entrada de Energia(PECM)

    Sensor de presso

    Mdulo de Controle do Sistema (SYSCON)

    Fluxo de ar de purga "rpida"

    Fluxo de ar de purga "normal"

    Mdulo de Controlede Purga (PCM)

    Gabineteeletrnico

    Compartimento dedetectores

    Interior do gabinete eletrnico

    Purge

    Esquema 2-1 Sistema de pressurizao eletrnica (Tipo py) para a configurao de forno com banho de ar/sem ar

  • 1BSistemas de segurana - Purga 2.2 15BSistema de purga eletrnica (sem Unidade de Purga Automtica)

    Normas de segurana para proteo contra exploso Manual do aparelho, 21

    Interruptor de "purga rpida"

    Entrada de ar dos instrumentos - "Ar puro e seco"

    Luz de aviso depurga (porta exterior)

    Regulador de ar

    Cabo de sinal depurga PECM-DCpara placa CIM

    Vlvula de alvio de presso

    PECM-DC(parede traseira do gabinete) Referncia de

    presso

    Mdulo de Controlede Purga (PCM)

    Gabineteeletrnico

    Placa CIM (porta interior)

    Compartimento doforno modular

    LegendaFluxo de ar de purga "rpida"

    Fluxo de ar de purga "normal"

    Interior do gabinete eletrnico

    Sensor de presso

    Purge

    Esquema 2-2 Sistema de pressurizao eletrnica (Tipo py) para a configurao de forno modular

    Nessa configurao, o ar entra no gabinete atravs de dois possveis percursos. Um sensor de presso no PECM determina se a presso no interior do gabinete superior presso externa. Se houver perda de presso de purga, o PECM envia esse status ao Mdulo de Controle do Sistema (SYSCON) ou Mdulo de Interface de Controle (CIM), dependendo do processador utilizado. O SYSCON ou CIM gera uma mensagem de alarme e acende a luz de aviso de Purga na porta dianteira do analisador Maxum II. Quando a purga est funcionando corretamente, o excesso de presso liberado pela vlvula de alvio de presso. Note que o PECM nas descries acima pode se referir ao PECM ou PECM-DC, dependendo da configurao do Maxum II. O sistema de purga por pressurizao do tipo Y consiste nos componentes descritos nas seguintes sees.

  • 1BSistemas de segurana - Purga 2.2 15BSistema de purga eletrnica (sem Unidade de Purga Automtica)

    Normas de segurana para proteo contra exploso 22 Manual do aparelho,

    2.2.2 Entrada de ar para os instrumentos e regulador Este um regulador de presso com entrada de ar, conectado a uma fonte de ar para os instrumentos. O regulador necessrio para evitar o excesso de presso do ar de entrada. Dependendo da configurao do Maxum II, o regulador pode ser identificado como "Purge" (Purga) ou "Isothermal Oven Air" (Ar do forno isotrmico) (consulte a seo deste manual sobre fornos isotrmicos, para obter mais informaes). O ar de purga conectado ao gabinete eletrnico purgado, atravs de dois possveis percursos: o percurso "normal" e o percurso de "purga rpida". Esses percursos de fluxo so apresentados nas figuras 2-1 e 2-2 e so descritos na seguinte seo denominada "Interruptor de purga rpida". Todo o ar dos instrumentos deve ser puro (livre de partculas e vapores e gases inflamveis) e seco.

    Esquema 2-3 Entrada de ar para os instrumentos e regulador de presso

  • 1BSistemas de segurana - Purga 2.2 15BSistema de purga eletrnica (sem Unidade de Purga Automtica)

    Normas de segurana para proteo contra exploso Manual do aparelho, 23

    2.2.3 Interruptor de purga rpida O interruptor de controle de purga rpida, apresentado na seguinte figura, est localizado dentro do gabinete de detectores (porta intermediria). A localizao do interruptor de purga rpida depende da configurao do Maxum II conforme demonstrado nas figuras 2-1 e 2-2. Esse interruptor operado pelo usurio e usado para repetir a purga do gabinete eletrnico durante um perodo de 8 minutos aps o gabinete vedado ter sido aberto e novamente fechado. A funo de purga rpida foi projetada para garantir que um volume de ar de pelo menos 5 vezes o volume do gabinete passa pelo analisador vedado no perodo de 8 minutos. Isto garante que se atinja a presso de purga positiva, permitindo a remoo dos possveis vapores ou gases inflamveis do gabinete. Aps o perodo de purga rpida de 8 minutos, o interruptor deve ser desligado (movido para a direita), para que o fluxo de ar de purga normal seja retomado. O interruptor de purga rpida conectado ao coletor do Mdulo de Controle de Purga (descrito abaixo), de forma a permitir que o ar flua diretamente para dentro do gabinete eletrnico. Quando o ar flui atravs do acionamento do interruptor de purga rpida, o fluxo maior deve ficar audvel.

    Airbath/Airless OvenModular Oven Esquema 2-4 Interruptor de purga rpida (apresentado na posio desligado)

  • 1BSistemas de segurana - Purga 2.2 15BSistema de purga eletrnica (sem Unidade de Purga Automtica)

    Normas de segurana para proteo contra exploso 24 Manual do aparelho,

    2.2.4 Mdulo de Controle de Purga Este um coletor localizado na parede direita do gabinete eletrnico. Situa-se atrs da ventoinha de circulao de ar. Existem duas aberturas no coletor do PCM, atravs das quais o gabinete eletrnico purgado. A primeira a abertura de "purga rpida", que permite a passagem rpida de um grande volume de ar pelo gabinete. A segunda uma abertura menor, equipada com um orifcio limitador, que restringe a quantidade de ar que flui para dentro do gabinete, at um nvel que mantenha a presso positiva sem desperdiar ar. Essa segunda abertura destina-se ao fluxo de purga "normal".

    Entrada de ar de purga "normal" (com orifcio)

    Entrada de ar de "purga rpida" (orifcio localizado no centro do coletor)

    Esquema 2-5 Mdulo de Controle de Purga

  • 1BSistemas de segurana - Purga 2.2 15BSistema de purga eletrnica (sem Unidade de Purga Automtica)

    Normas de segurana para proteo contra exploso Manual do aparelho, 25

    2.2.5 Sensor de presso e referncia da presso atmosfrica A tarefa de determinar se a purga est operando corretamente efetuada pelo Mdulo de Controle de Entrada de Energia (PECM). O PECM pode se referir ao PECM ou PECM-DC, dependendo da configurao do Maxum II. Nesse mdulo, est localizado um sensor de presso (figura 2-6) que detecta a presso no interior do gabinete e compara-a com a presso externa. Se a diferena de presso no for adequada (pelo menos 1,0 polegadas de H2O ou 0,25 kPa) ento o PECM envia um sinal para a placa do processador de controle (SYSCON ou CIM, dependendo da configurao do dispositivo) para que possa ser gerado um alarme. O sensor de presso detecta a presso externa utilizando um pequeno tubo de referncia, na parte traseira do analisador (consulte a figura 2-7). Esse tubo s utilizado como referncia, e o ar no flui atravs dele.

    Airbath/Airless Oven(Not Visible When PECM is Installed)

    Modular Oven(On Bottom Right of PECM-DC)

    Esquema 2-6 Sensor de presso na placa do PECM

    Modular Oven (Inside Side Panel) Airbath/Airless Oven (On Back) Esquema 2-7 Referncia de presso atmosfrica para purga

  • 1BSistemas de segurana - Purga 2.2 15BSistema de purga eletrnica (sem Unidade de Purga Automtica)

    Normas de segurana para proteo contra exploso 26 Manual do aparelho,

    2.2.6 SYSCON ou CIM e luz de alarme de purga Quando o PECM ou PECM-DC detecta uma presso de purga insuficiente dentro do gabinete, enviado um sinal para a placa do processador central do analisador (SYSCON ou CIM, dependendo da configurao). O SYSCON ou CIM gera ento um alarme e pisca o LED de alarme de purga na porta dianteira do gabinete eletrnico do analisador Maxum II. O LED do alarme de purga pisca em vermelho, quando existe um alarme.

    Old HMI DisplayNew Touchscreen Display Esquema 2-8 Luz indicadora do alarme de purga

  • 1BSistemas de segurana - Purga 2.3 16BSistema de purga eletrnica (com Unidade de Purga Automtica)

    Normas de segurana para proteo contra exploso Manual do aparelho, 27

    2.2.7 Vlvula de alvio de presso para purga rpida A vlvula de alvio de presso, apresentada na figura seguinte, est localizada em um dos lados do gabinete de detectores (porta do meio ou um Maxum II com forno com banho de ar/sem ar) ou no interior do painel lateral do regulador do Forno Modular Maxum II. O local da vlvula de alvio de presso dentro do analisador apresentado nas figuras 2-1 e 2-2. Essa vlvula permite que o excesso de ar escape do gabinete pressurizado, para evitar a sobrepressurizao. Observe que, no modo de purga "normal", a vlvula de alvio pode no se abrir. Isso ocorre porque existem pequenas quantidades de ar que podem escapar de outros pontos, o que no constitui um problema, desde que a presso positiva adequada seja mantida.

    Airbath/Airless Oven(Inside Detector Compartment)

    Modular Oven(Inside Air Input Panel)

    Esquema 2-9 Vlvula de alvio de presso

    2.3 Sistema de purga eletrnica (com Unidade de Purga Automtica)

    2.3.1 Viso geral A Unidade de Purga Automtica (APU) opcional e utilizada nos locais onde o fornecimento de energia ao sistema s desejado quando o gabinete eletrnico for devidamente purgado. A energia e todas as outras fiaes externas que entram no Maxum II so desconectadas pela APU , sempre que ocorre perda de purga. Essa ocorrncia denominada purga com pressurizao do tipo X (px). Note que a APU s est disponvel nas configuraes de forno com banho de ar/sem ar Maxum II . No est atualmente disponvel para a configurao de forno modular Maxum II . O sistema de purga APU consiste nos componentes descritos nas seguintes sees.

  • 1BSistemas de segurana - Purga 2.3 16BSistema de purga eletrnica (com Unidade de Purga Automtica)

    Normas de segurana para proteo contra exploso 28 Manual do aparelho,

    2.3.2 Entrada de ar de purga e regulador Este um regulador de presso com entrada de ar, conectado a uma fonte de ar para os instrumentos. O regulador necessrio para garantir que a presso de entrada no ultrapasse um determinado valor. O excesso de presso pode danificar outros componentes no sistema de purga. O ar conectado ao gabinete eletrnico, a uma presso reduzida. O ar para os instrumentos deve ser puro (livre de partculas e vapores inflamveis) e seco.

    Entrada de ar

    Esquema 2-10 Entrada de ar de purga e regulador de presso

  • 1BSistemas de segurana - Purga 2.3 16BSistema de purga eletrnica (com Unidade de Purga Automtica)

    Normas de segurana para proteo contra exploso Manual do aparelho, 29

    2.3.3 Vlvula proporcional Essa vlvula oferece o controle proporcional do fluxo de ar de entrada. Isso significa que o fluxo de ar depende da diferena de presso entre o ar no interior do gabinete eletrnico e o ar do ambiente externo (uma diferena de presso menor gera um fluxo maior). A operao da vlvula proporcional controlada pela Unidade de Purga Automtica (APU), descrita a seguir. A vlvula proporcional est localizada na seo inferior traseira direita do gabinete eletrnico. Nesse local, no fica visvel atravs da porta do gabinete. S pode acessada atravs de um painel de acesso preso com parafusos.

    Fiao de controleda vlvula proporcional(para a APU)

    Entrada de ar parao gabineteeletrnico

    Vlvulaproporcional

    Esquema 2-11 Vlvula proporcional

    2.3.4 Unidade de Controle de Purga Automtica Este componente foi projetado para controlar o sistema de purga do analisador Maxum II. A APU monitora as presses interna e externa e define o fluxo de acordo com esses valores, atravs da vlvula proporcional. Alm disso, detecta quando existe perda de presso de purga e, usando a unidade de desconexo, desliga a energia do analisador, caso a purga apropriada no esteja ocorrendo.

  • 1BSistemas de segurana - Purga 2.3 16BSistema de purga eletrnica (com Unidade de Purga Automtica)

    Normas de segurana para proteo contra exploso 30 Manual do aparelho,

    A APU tambm controla o processo atravs do qual a energia pode ser reconectada ao analisador. Se a energia do analisador tiver sido desligada, a presso de purga ter que ser restaurada para a zona de componentes eletrnicos, e ter que ser descarregada com ar puro dos instrumentos durante aproximadamente 8 minutos. Isto feito para garantir que um volume de ar de pelo menos 340 litros (pelo menos 5 vezes o volume do gabinete eletrnico) passa pelo analisador vedado antes da conexo da energia. Tambm garante que todos os possveis gases e vapores inflamveis sejam evacuados do analisador, antes da conexo da energia. A APU est instalada dentro do gabinete eletrnico do Maxum II, como mostra a figura a seguir.

    Esquema 2-12 Unidade de Controle de Purga Automtica (APU)

    2.3.5 Interruptor de manuteno Este dispositivo permite que o usurio tenha prioridade sobre a funo de corte de energia da APU, para fins de manuteno. Isto s permitido quando tenha sido determinado que a atmosfera ambiente est segura, sem gases ou vapores inflamveis. Uma vez que a operao do analisador sem a purga apropriada potencialmente perigosa, esse interruptor s pode ser acionado por meio de uma chave. O interruptor de manuteno permite que a energia fornecida ao analisador permanea conectada, sem presso de purga. Assim, o pessoal qualificado pode efetuar as operaes de manuteno necessrias, que exigem que a porta do gabinete eletrnico esteja aberta. O interruptor de manuteno deve ser sempre definido como "normal", a no ser que esteja sendo efetuada uma manuteno aplicvel.

  • 1BSistemas de segurana - Purga 2.3 16BSistema de purga eletrnica (com Unidade de Purga Automtica)

    Normas de segurana para proteo contra exploso Manual do aparelho, 31

    O interruptor de manuteno est equipado com um LED que indica se o gabinete est devidamente purgado (LED aceso), no processo de purga (LED piscando de forma intermitente), ou se existe uma falha na purga (LED piscando).

    AVISO O interruptor de manuteno s deve ser definido como "maintenance" (manuteno) se ficar constatado que as condies esto seguras e que NO existam gases ou vapores inflamveis presentes. O interruptor de manuteno deve ser definido novamente como "normal", assim que as operaes de manuteno forem concludas.

    Esquema 2-13 Localizao e detalhes do interruptor de manuteno (definido para operao normal)

  • 1BSistemas de segurana - Purga 2.3 16BSistema de purga eletrnica (com Unidade de Purga Automtica)

    Normas de segurana para proteo contra exploso 32 Manual do aparelho,

    2.3.6 Vlvula de alvio Em um sistema devidamente purgado, todos os orifcios, incluindo todos os pontos de entrada dos tubos e fiaes, so normalmente vedados com conexes metlicas ou vedantes de silicone. A porta do gabinete eletrnico tambm fica normalmente fechada, sendo vedada por gaxetas. A principal rota de sada do excesso de presso atravs da APU at a vlvula de alvio sobre o analisador. A vlvula protegida por uma tampa de plstico, como mostra a figura a seguir.

    Esquema 2-14 Vlvula de alvio de presso tampada para purga

    2.3.7 Unidade de desconexo A unidade de desconexo instalada na parte externa do Maxum II, sendo projetada para cortar a conexo de toda a fiao externa, exceto a energia fornecida ao Maxum II, sempre que a tenso de controle da unidade de desconexo ficar baixa. A unidade de desconexo controlada pela APU, que define a tenso de controle como baixa, quando existe perda de presso de purga. Os circuitos de energia so diretamente controlados pela APU. Pode-se instalar mais de uma unidade de desconexo, dependendo da configurao.

  • 1BSistemas de segurana - Purga 2.4 17BConsideraes sobre manuteno de sistemas purgados

    Normas de segurana para proteo contra exploso Manual do aparelho, 33

    Esquema 2-15 Unidades de desconexo

    2.4 Consideraes sobre manuteno de sistemas purgados As seguintes prticas devem ser observadas para se operar, fazer a manuteno e evitar danos ao sistema de purga do Maxum II.

    AVISO Se as prticas seguintes no forem cumpridas na ntegra, isso poder causar uma situao de risco, ocasionando leses graves ou a morte, e/ou danos intensos propriedade.

  • 1BSistemas de segurana - Purga 2.4 17BConsideraes sobre manuteno de sistemas purgados

    Normas de segurana para proteo contra exploso 34 Manual do aparelho,

    Restritor de fluxo Quando o hidrognio (ou qualquer outro gs inflamvel) passa pelo Mdulo Eletrnico de Controle de Presso (EPC), o fluxo do gs inflamvel deve ser restringido. A presso mxima permitida de 700 kPa (101,5 psi), e o fluxo acumulado mximo de 440 centmetros cbicos (26,9 polegadas cbicas) por minuto (para todas as linhas de entrada).

    Nos sistemas sem uma APU, possvel equipar o PECM (para a configurao de forno com banho de ar/sem ar) ou PECM-DC (para a configurao de forno modular) com um jumper que desativa o alarme de purga (consulte a figura em baixo). Esse jumper no deve ser utilizado nos locais onde se aplicam as normas de Diviso 1 na Amrica do Norte e da ATEX. O jumper no deve ser utilizado sem a aprovao dos tcnicos de segurana locais.

    Airbath/Airless OvenModular Oven Esquema 2-16 Jumper de desativao de purga no PECM ou PECM-DC (apresentado com o

    alarme desativado) Nos sistemas equipados com uma APU, o interruptor de manuteno s deve ser

    utilizado durante a manuteno e a resoluo de problemas. No foi projetado para uso durante a operao normal do analisador. Esse interruptor no deve ser deixado na posio "maintenance", aps a concluso da manuteno. O interruptor s deve ser utilizado se ficar comprovado que a rea segura. Alm disso, os tcnicos de segurana locais devem aprovar sua utilizao.

    O gabinete eletrnico deve ficar sempre fechado durante a operao normal. O ar dos instrumentos deve ser conectado e deixado operacional. Todo o ar dos instrumentos deve ser puro e seco (livre de partculas e gases inflamveis).

    Durante o acionamento normal, deve-se permitir que a purga rpida seja soprada pelo gabinete, descarregando os vapores e gases presos, no mnimo por 8 minutos. A APU, se instalada, controla o volume e o tempo da purga rpida. Para os sistemas sem uma APU, o tempo da purga rpida deve ser controlado manualmente, atravs do interruptor de purga rpida.

    Para os sistemas sem uma APU, a presso no interior do gabinete comparada com a presso externa. Um tubo de referncia (consulte a figura 2-7) utilizado para esse fim. Esse tubo no pode estar obstrudo. O ar no passa por esse tubo. O tubo destina-se a tirar uma amostra da presso imediatamente externa ao gabinete do Maxum II, e no deve ser estendido, reduzido ou alterado de nenhuma forma.

  • 1BSistemas de segurana - Purga 2.4 17BConsideraes sobre manuteno de sistemas purgados

    Normas de segurana para proteo contra exploso Manual do aparelho, 35

    O analisador Maxum II deve ser visualmente inspecionado em intervalos regulares para garantir a integridade do sistema de purga. As seguintes inspees devem ser feitas: As linhas e conexes do ar dos instrumentos devem ser inspecionadas quanto a

    vazamentos e danos. Toda a fiao deve entrar e sair do gabinete atravs de condutores ou prensa-cabos

    aprovados, e deve ser inspecionada quanto a desgastes, rachaduras ou vazamentos. Todos os condutores devem ser inspecionados, para garantir que estejam

    corretamente conectados aos rosqueamentos, e apertados com o torque necessrio. Todas as aberturas no utilizadas dos cabos ou condutores devem ser vedadas com

    tampas ou vedaes apropriadas. Todos os cabos devem estar em conformidade com os requisitos dos cdigos de

    segurana locais. Durante o acionamento ou sempre que for efetuada uma manuteno, as gaxetas da

    porta do gabinete eletrnico devem ser inspecionadas quanto a desgastes ou danos. A vlvula de alvio de purga rpida deve ser visualmente inspecionada sempre que for

    feita uma manuteno, para garantir que no contenha obstrues ou danos. possvel verificar o funcionamento do sistema de purga. Quando o analisador estiver

    funcionando normalmente, verifique se a rea da instalao est livre de vapores e gases inflamveis e abra a porta do gabinete eletrnico para liberar a purga. Para os analisadores equipados com uma APU, a energia do analisador deve ser imediatamente desconectada pela APU. Para os analisadores cuja purga monitorada pelo PECM ou PECM-DC, o LED de purga na porta dianteira do gabinete eletrnico dever piscar.

    Nos sistemas equipados com uma APU, esta programada de fbrica com informaes de volume especficas do analisador Maxum II. As APUs de reposio s devem ser encomendadas atravs da Siemens. A APU s deve ser reprogramada pelo pessoal autorizado.

  • 1BSistemas de segurana - Purga 2.4 17BConsideraes sobre manuteno de sistemas purgados

    Normas de segurana para proteo contra exploso 36 Manual do aparelho,

  • 32BSistemas de segurana - Forno 3.1 Informaes gerais sobre o forno

    As separaes cromatogrficas das amostras so feitas no interior da zona do forno do analisador Maxum II. Para a maioria das separaes a serem efetuadas, o forno deve ser mantido a uma temperatura elevada. Isso significa que deve ser aquecido com uma fonte quente, garantindo-se ao mesmo tempo que a fonte no incendeia os vapores inflamveis que possam estar presentes no interior do forno. Essa tarefa feita pelo sistema aquecedor do forno. Existem vrias configuraes de forno disponveis para o Maxum II. Para as anlises isotrmicas (definio de uma nica temperatura), esto disponveis os fornos com banho de ar, os fornos sem ar e os fornos modulares. Uma vez que o Maxum II capaz de efetuar anlises simultneas em diversos trens de amostragem (cromatografia em paralelo), o forno com banho de ar est disponvel como forno simples ou com uma configurao dividida, que oferece duas zonas de temperatura independentes. O forno com banho de ar aquecido por conveco. O forno sem ar aquecido por irradiao, estando disponvel na configurao dividida. Para as configuraes que requerem apenas um forno sem ar, o segundo compartimento para o forno deixado vazio. O forno modular funciona de forma semelhante ao forno sem ar, com aquecimento por radiao. possvel equipar um ou dois fornos modulares independentes em um analisador de forno modular Maxum II. Note que pode haver condies operacionais desejadas que sejam mutuamente incompatveis. possvel que se queira efetuar uma aplicao com uma temperatura de forno bastante alta (por exemplo, a separao de hidrocarbonetos com peso molecular extremamente alto ou a anlise de alguns produtos qumicos lquidos pesados). Tambm possvel que existam gases e vapores inflamveis na rea de instalao, que possam se incendiar a temperaturas relativamente baixas (por exemplo, alguns hidrocarbonetos). Por causa dessas limitaes opostas, possvel que se queira uma aplicao com uma temperatura de forno to alta que a prpria zona de anlise corra o risco de se incendiar. Esta situao no permitida. da responsabilidade do usurio garantir que o analisador nunca seja instalado em uma rea que no esteja devidamente classificada para as temperaturas do forno exigidas para a aplicao. A temperatura do forno controlada por um detector da temperatura de resistncia (RTD) e outros circuitos. Esses circuitos mantm a temperatura do forno no ponto de ajuste controlado pelo software. Dentro do forno, a temperatura mais alta encontrada na superfcie do aquecedor, sendo essa temperatura limitada de formas diferentes, dependendo da configurao. Na configurao de forno com banho de ar/sem ar, a temperatura do aquecedor limitada por dois resistores de ponto de ajuste. Esses resistores esto geralmente localizados no Mdulo de Controle de Entrada de Energia (PECM). Contudo, os resistores de ponto de ajuste dos aquecedores dos fornos tambm podem estar localizados em um Mdulo do Perfil do Detector (DPM). As instrues referentes a esse tpico encontram-se em outra documentao. Contudo, para fins de referncia, uma tabela das temperaturas de superfcie mais altas e classificaes de temperatura das reas est includa no incio deste manual.

    Normas de segurana para proteo contra exploso Manual do aparelho, 37

  • 2BSistemas de segurana - Forno 3.2 19BSistema aquecedor de fornos isotrmicos com banho de ar (simples e divididos)

    Normas de segurana para proteo contra exploso 38 Manual do aparelho,

    Em uma configurao de forno modular, a temperatura do aquecedor limitada pelo Mdulo de Controle de Entrada de Energia - Corrente Contnua (PECM-DC). Os resistores de ponto de ajuste no so necessrios com o forno modular porque, por design, a temperatura do forno nunca ultrapassa o limite de temperatura da superfcie da classificao de temperatura T4, conforme identificado pela tabela no incio deste manual. Assim, independentemente da configurao, o sistema aquecedor do forno foi projetado para garantir que as temperaturas dos aquecedores de fornos sejam controladas de forma segura, sem gerar um risco de incndio.

    3.2 Sistema aquecedor de fornos isotrmicos com banho de ar (simples e divididos)

    3.2.1 Viso geral O forno isotrmico com banho de ar o forno mais frequentemente utilizado no Maxum II. Encontra-se disponvel em configuraes simples e dividida, para acomodar uma ampla gama de aplicaes cromatogrficas. Uma vez que so necessrias altas temperaturas para efetuar as separaes cromatogrficas, o sistema aquecedor de fornos isotrmicos com banho de ar est equipado com vrios recursos de segurana, projetados para evitar a ignio.

  • 2BSistemas de segurana - Forno 3.2 19BSistema aquecedor de fornos isotrmicos com banho de ar (simples e divididos)

    Normas de segurana para proteo contra exploso Manual do aparelho, 39

    3.2.2 Purga O aquecedor do forno com banho de ar um sistema purgado. Isso significa que o elemento quente fica localizado dentro de um conjunto tubular com purga de ar. O ar puro fornecido aos instrumentos flui continuamente sobre o elemento de aquecimento, para dentro do forno. O fluxo de ar garante que o elemento do aquecedor no fique excessivamente quente. Esse fluxo de ar tambm serve para distribuir o calor para o forno. O fluxo do ar de purga controlado pelo Mdulo de Controle de Purga (PCM). Um interruptor para deteco da presso do ar no PCM determina se existe presso de ar nos tubos que fornecem ar para o aquecedor. Se houver presso, o ar est fluindo e o interruptor est ativado, permitindo que o aquecedor do forno seja energizado. Se o interruptor no detectar presso, permanecer desligado, e a energia no ser fornecida ao aquecedor do forno. Consulte a figura 3-1. A entrada de ar para o sistema aquecedor do forno com banho de ar deve estar livre de partculas, sem vapores de hidrocarbonetos ou outros materiais inflamveis, e seca.

    Interruptor do sensorde presso do arpara controle da purgado forno

    Esquema 3-1 Interruptor de presso para o Mdulo de Controle de Purga O interruptor de presso do ar conectado ao fluxo de ar do forno, atravs de uma extenso que se estende paralela linha do fluxo de ar do forno. Essa linha de extenso est equipada com uma bobina. A bobina necessria para criar um pequeno atraso entre o incio do fluxo de ar e a ativao do interruptor de presso. Isto fora a purga do aquecedor do forno por um pequeno perodo, antes que o forno se ligue (assim como o atraso na purga para o gabinete eletrnico, descrito na seo 2 deste manual). Consulte a figura 3-2.

  • 2BSistemas de segurana - Forno 3.2 19BSistema aquecedor de fornos isotrmicos com banho de ar (simples e divididos)

    Normas de segurana para proteo contra exploso 40 Manual do aparelho,

    Esquema 3-2 Bobina de temporizao para o interruptor de presso

    3.2.3 Controle de temperatura Conforme mencionado na seo 3.1, a temperatura do forno controlada por um sensor RTD. A temperatura do ar, em si, controlada por dois sensores independentes que funcionam com os dois resistores de ponto de ajuste, mencionados na seo 3.1, para garantir que todas as temperaturas permaneam abaixo dos limites de ignio. Os limites definidos por esses resistores de ponto de ajuste determinam a "T-rating" de todo o analisador, em qualquer situao. Os sensores esto localizados no interior do conjunto do aquecedor, perto do ponto onde o ar sai do conjunto. O primeiro sensor um detector do "limite de temperatura", detectando se o ar atingiu um determinado limite, com base na T-rating aplicvel. Se esse limite de temperatura for atingido, conforme indicado pelo sensor, a energia para o aquecedor cortada, at que a temperatura caia abaixo do ponto limite. Se o sensor principal falhar, um segundo sensor de "temperatura mais alta" ser ativado a uma temperatura ligeiramente maior. Se isso ocorrer, a energia para o aquecedor do forno ser interrompida. Uma vez que esse sensor s ativado se houver uma falha mecnica do primeiro sensor, a energia para o aquecedor no pode ser reativada sem a interveno do usurio.

  • 2BSistemas de segurana - Forno 3.3 20BSistema aquecedor de fornos com banho de ar com temperatura programada (divididos)

    Normas de segurana para proteo contra exploso Manual do aparelho, 41

    3.3 Sistema aquecedor de fornos com banho de ar com temperatura programada (divididos)

    Nas aplicaes cromatogrficas, a "programao da temperatura" utilizada em situaes especiais, quando so necessrios aumentos graduais na temperatura da coluna, para reduzir o tempo de reteno (o tempo necessrio para a separao). No Maxum II, o forno com banho de ar com temperatura programada uma verso modificada do forno isotrmico com banho de ar. A principal modificao o acrscimo de um "conjunto defletor" no centro do forno (consulte a figura 3-3). Esse conjunto defletor uma cmara parcialmente fechada que atua como um compartimento de forno muito menor, que pode ser rapidamente aquecido e resfriado.

    Sonda detemperatura

    Entrada de arno forno (doaquecedor)

    Conjunto de defletores(Tampa noapresentada)

    Esquema 3-3 Fornos com banho de ar com temperatura programada (com defletor) A coluna cromatogrfica instalada no centro do conjunto defletor, juntamente com um sensor de temperatura. O ar do forno aquecido proveniente de um conjunto de aquecedor padro com banho de ar passa por um orifcio no centro do defletor. O formato interno do defletor permite que a temperatura do ar ao redor da coluna seja cuidadosamente controlada. O formato interno e a pequena dimenso do compartimento do defletor permitem que a temperatura ao redor da coluna seja alterada muito rapidamente, de forma que seja possvel utilizar a programao de temperatura. Dentro do Maxum II, o controle de temperatura e a purga de ar do aquecedor com banho de ar so iguais para o forno com temperatura programada e para o forno isotrmico.

  • 2BSistemas de segurana - Forno 3.4 21BSistema aquecedor de fornos isotrmicos sem ar (divididos)

    Normas de segurana para proteo contra exploso 42 Manual do aparelho,

    3.4 Sistema aquecedor de fornos isotrmicos sem ar (divididos) O forno sem ar do Maxum II utilizado para fornecer uma temperatura muito estvel para o forno isotrmico, sem a necessidade de fornecer ar do forno para o analisador. Isso possibilita obter excelentes resultados cromatogrficos, reduzindo os custos de utilizao. A parte interna do forno sem ar cercada por paredes de alumnio pesadas, que incorporam dois elementos de aquecimento por cartucho e sensores de temperatura. As paredes irradiam calor para o ar do forno. O forno sem ar vem configurado como dois fornos totalmente independentes, com portas separadas (consulte a figura 3-4). Nota: Se for necessrio apenas um compartimento do forno sem ar, o segundo compartimento ser deixado vazio, sem as paredes de alumnio e os elementos de aquecimento.

    Esquema 3-4 Forno sem ar O sistema principal de segurana contra exploses dentro do forno isotrmico sem ar o sistema de controle de temperatura e aquecimento. Conforme mencionado acima, o forno aquecido atravs de dois elementos de aquecimento incorporados em canais prova de exploso, dentro das paredes de alumnio. A temperatura desses elementos de aquecimento detectada e limitada por dois sensores de sonda RTD que tambm so incorporados nas paredes de alumnio, adjacentes aos elementos de aquecimento. Essas sondas so controladas pelos circuitos de controle de temperatura, no Mdulo de Controle de Entrada de Energia (ou no Mdulo do Perfil do Detector), e so definidas abaixo da T-rating aplicvel, de forma que as superfcies expostas no ultrapassem a temperatura mxima permitida. As localizaes das sondas de temperatura e dos elementos de aquecimento so mostradas na figura 3-5.

  • 2BSistemas de segurana - Forno 3.4 21BSistema aquecedor de fornos isotrmicos sem ar (divididos)

    Normas de segurana para proteo contra exploso Manual do aparelho, 43

    Canalpara o elementode aquecimento

    Local de inseroda sonda de RTD(O mesmo no lado oposto)

    Esquema 3-5 Localizao das sondas de temperatura e dos aquecedores no forno sem ar Os elementos de aquecimento so envolvidos por tubos ocos, que se estendem diagonalmente, descendo pela lateral da sede de alumnio. Os elementos de aquecimento so inseridos nos tubos, a partir do topo. Durante a operao, as extremidades abertas dos tubos dos elementos de aquecimento (que podem ser vistos na figura 3-4) esto equipadas com tampes aparafusados prova de exploso, retentores de calor (figura 3-6), que evitam o contato de gases inflamveis com a superfcie quente do elemento de aquecimento, se a porta do forno estiver aberta. Esses tampes devem ser totalmente aparafusados, de forma que os rosqueamentos fiquem totalmente fechados.

    Esquema 3-6 Tampo retentor de calor para fornos sem ar

  • 2BSistemas de segurana - Forno 3.5 22BConsideraes sobre manuteno de fornos com banho de ar e fornos sem ar

    Normas de segurana para proteo contra exploso 44 Manual do aparelho,

    3.5 Consideraes sobre manuteno de fornos com banho de ar e fornos sem ar

    As seguintes prticas devem ser observadas para se operar, fazer a manuteno e evitar danos no forno com banho de ar (incluindo o forno com temperatura programada) e nos fornos sem ar do Maxum II. Os fornos modulares so descritos na seo seguinte. Deve-se garantir que a T-rating do analisador seja adequada para a rea em que o

    analisador ser instalado. Se uma determinada aplicao exigir temperaturas muito altas do forno, poder ser necessrio instalar o analisador em outra rea da fbrica, que possua uma T-rating superior. responsabilidade do usurio garantir que a T-rating real final do analisador seja adequada para a rea de instalao. Consulte a tabela no incio deste documento.

    O ar dos instrumentos fornecido ao forno com banho de ar do analisador deve ser puro e seco, conforme descrio acima. O ar inapropriado pode causar fumaa ou outros danos ao analisador, provocando uma condio de risco.

    Os resistores de ponto de ajuste usados para controlar a T-rating devem ter o valor correto para a T-rating desejada. Esses resistores so instalados na fbrica e s devem ser trocados pelo tcnicos de manuteno devidamente treinados. Se esses resistores tiverem o valor errado, as temperaturas dentro do forno podero se tornar excessivamente quentes para a T-rating estabelecida para o analisador.

    Para o forno com banho de ar, o equipamento aquecedor deve ser inspecionado, para se verificar se existem danos fsicos. Se houver rachaduras, tores ou outros danos, o conjunto dever ser imediatamente desligado e trocado. Todas as conexes e condutores devem ser apertadas e instaladas de acordo com os cdigos locais.

    possvel que os elementos do aquecedor se queimem. A vida til esperada do elemento do aquecedor geralmente de 2 anos ou mais, para aplicaes isotrmicas. Contudo, poder ser menor nas aplicaes com temperatura programada. Para o forno com banho de ar, se o aquecedor tiver que ser trocado, a pea de reposio de fbrica ser um sistema completo vedado. Para o forno sem ar, possvel trocar apenas o elemento de aquecimento. Nos dois casos, o novo aquecedor deve ser instalado utilizando as tcnicas apropriadas, exigidas localmente, para garantir que os condutores sejam apertados corretamente, que toda a fiao seja reinstalada corretamente e que todas as conexes pneumticas sejam bem acopladas. Esse processo deve ser supervisionado por pessoas que tenham conhecimentos das prticas locais de segurana contra incndios e da parte eltrica.

    O aquecedor utilizado no forno com banho de ar um conjunto fechado e vedado. No pode ser desmontado para reparos em campo. Se o elemento do aquecedor ou qualquer componente conectado falhar, todo o conjunto do aquecedor ter que ser trocado por uma nova pea de reposio de fbrica.

  • 2BSistemas de segurana - Forno 3.6 23BSistema Aquecedor do Forno Modular

    Normas de segurana para proteo contra exploso Manual do aparelho, 45

    3.6 Sistema Aquecedor do Forno Modular O forno modular Maxum II utilizado para fornecer uma temperatura estvel do forno isotrmico para determinadas aplicaes de temperatura mais baixa. Isso possibilita obter excelentes resultados cromatogrficos com um custo por produto muito reduzido, bem como uma operao e manuteno simplificada e econmica para a gama de aplicaes aplicveis. O hardware da configurao de analisador com forno modular Maxum II simples e totalmente modular na construo. possvel instalar dois fornos independentes no analisador com forno modular Maxum II. Cada um deles poder ser um forno menor ou maior conforme mostrado em baixo. Os fornos foram projetados para que os mdulos de aplicao pr-configurados possam ser facilmente instalados e removidos. A imagem em baixo mostra um mdulo de aplicao duplo no forno da direita (grande) e nenhum mdulo instalado no forno da esquerda (pequeno). No forno da esquerda em baixo, visvel o coletor no qual montado o mdulo de aplicao. O forno grande possui um coletor duplo e pode, alternativamente, ter dois mdulos de aplicao de tamanho nico instalados, em vez do mdulo de tamanho duplo mostrado. Na operao normal, os fornos modulares esto vedados com vidros frontais (no mostrados) que so fixados com parafusos de aperto manual.

    Esquema 3-7 Forno Modular O sistema aquecedor do forno modular consiste em dois tipos de aquecedores. O primeiro um elemento aquecedor de controlo da temperatura ambiente montado em um pequeno coletor na traseira inferior do forno. Este elemento aquecedor utilizado para manter a temperatura no interior do forno, prxima da temperatura desejada para medio, independentemente da temperatura ambiente no exterior do forno. O segundo tipo de aquecedor o elemento aquecedor analtico que est montado no coletor, no qual montado o mdulo de aplicao. Este elemento aquecedor utilizado para manter a temperatura no interior do mdulo de aplicao, na temperatura desejada para medio. Um forno modular pequeno possui um elemento aquecedor analtico e um forno grande possui dois elementos aquecedores analticos (um para cada lado do coletor). Embora se encontrem montados nos coletores no interior do forno modular, os elementos aquecedores esto instalados em tubos que se estendem para baixo a partir do gabinete eletrnico (EC), como mostra a figura em baixo. Esses tubos so separados do forno pelas paredes de alumnio dos coletores. Dessa forma, os aquecedores so instalados de maneira a que sejam, na prtica, parte do EC. Dessa forma, no constituem uma fonte de ignio, estando contidos no interior da rea de purga.

  • 2BSistemas de segurana - Forno 3.7 24BConsideraes de manuteno para os fornos modulares

    Normas de segurana para proteo contra exploso 46 Manual do aparelho,

    A temperatura do sistema aquecedor do forno modular detectada e limitada pelos sensores de sonda RTD que tambm esto integrados nos tubos que se estendem para baixo a partir do EC. Esses tubos esto adjacentes aos tubos dos elementos aquecedores. Essas sondas so controladas pelos circuitos de controle de temperatura no Mdulo de Controle de Entrada de Energia - Corrente Contnua (PECM-DC). Esses circuitos tambm so controlados pelo circuito de sobreaquecimento do PECM-DC para evitar que a temperatura mxima permitida seja ultrapassada. O sistema aquecedor do forno modular Maxum II nunca ultrapassa o limite de temperatura da superfcie aplicvel classificao de temperatura T4.

    Esquema 3-8 Aquecedor e tubos RTD do forno modular

    3.7 Consideraes de manuteno para os fornos modulares As seguintes prticas devem ser observadas para se operar, fazer a manuteno e evitar danos ao sistema aquecedor do forno modular Maxum II. A instalao dos elementos aquecedores e das termorresistncias deve ser

    inspecionada para verificar se esto totalmente inseridos nos tubos, tal como mostrado na seo anterior. A fiao do aquecedor deve ser inspecionada relativamente a danos e conexo adequada ao PECM-DC.

    Os mdulos de aplicao devem ser instalados corretamente com suas placas de fechamento e o vidro fontal do forno modular deve ser instalado e fixo com parafusos de aperto manual.

    Graas temperatura operacional relativamente baixa, baixa potncia e s aplicaes com temperatura estvel, a vida til esperada dos elementos aquecedores de vrios anos. No entanto, se um elemento aquecedor queimar, possvel ser substitudo. O novo aquecedor deve ser instalado utilizando as tcnicas apropriadas para garantir que o aquecedor reinstalado corretamente. Esse processo deve ser supervisionado por pessoas que tenham conhecimentos das prticas locais de segurana contra incndios e da parte eltrica.

  • 43BVlvulas, detectores e sistemas externos 4.1 Vlvula de Injeo de Lquido Siemens (SLIV) aquecida

    4.1.1 Descrio funcional da SLIV Algumas aplicaes exigem o uso de uma Vlvula de Injeo de Lquido Siemens (SLIV) aquecida, apresentada na figura 4-1. Essa vlvula geralmente instalada atravs de uma parede lateral do forno do analisador (consulte a figura 4-2). A parte estreita da vlvula que se estende para dentro do forno denominada vaporizador. Nesse ponto, a amostra injetada e vaporizada a uma temperatura apropriada, com base em seu ponto de ebulio. A temperatura dentro do vaporizador pode ser definida independentemente da temperatura do forno, atravs de um elemento de aquecimento eletrnico. O limite de temperatura e o limite da temperatura mais alta do aquecedor da SLIV so controlados pelos mdulos dos resistores de ponto de ajuste, no Mdulo do Perfil do Detector (DPM). Esse limite de temperatura e os circuitos de temperatura mais alta funcionam de forma semelhante aos circuitos de controle de temperatura, descritos nas sees anteriores sobre os sistemas aquecedores do forno. A temperatura mxima que os circuitos permitem que a vlvula atinja um fator que determina a T-Rating geral do analisador, da mesma forma que os resistores do limite de temperatura mais alta. Embora o aquecedor da SLIV seja instalado na parede do forno (consulte as figuras 1-1 e 4-2), situa-se no interior de um conjunto que limita a passagem de ar. A parte interna do conjunto conectada ao gabinete eletrnico atravs de um tubo condutor (figura 4-3) que contm a fiao eltrica do aquecedor. Esse condutor e o conjunto fechado formam efetivamente a parte do conjunto aquecedor da SLIV do gabinete eletrnico purgado. Conforme descrito na seo 2 deste manual, isso cria uma rea de presso mais alta no interior do conjunto aquecedor da SLIV, evitando que os vapores e gases inflamveis entrem no aquecedor da SLIV. O conjunto aquecedor est equipado com uma bobina de abertura corta-chamas (figura 4-3) que permite que o ar da purga passe pelo conjunto aquecedor.

    Esquema 4-1 Vlvula de Injeo de Lquido Siemens

    Normas de segurana para proteo contra exploso Manual do aparelho, 47

  • 3BVlvulas, detectores e sistemas externos 4.1 25BVlvula de Injeo de Lquido Siemens (SLIV) aquecida

    Normas de segurana para proteo contra exploso 48 Manual do aparelho,

    Esquema 4-2 Vlvula de Injeo de Lquido Siemens (instalada)

    Aquecedor no instalado Aquecedor instalado (com condutor) Esquema 4-3 Aquecedor da Vlvula de Injeo de Lquido Siemens

    4.1.2 Consideraes sobre manuteno da SLIV A Vlvula de Injeo de Lquido Siemens (SLIV) deve ser inspecionada para garantir que no apresente danos fsicos. Todos os tubos e condutores devem ser corretamente instalados e apertados, conforme os requisitos de segurana locais. Sempre que se efetuar uma manuteno na vlvula, deve-se tomar cuidado para no danificar os sensores de temperatura e o elemento do aquecedor, que esto inseridos no corpo da vlvula.

  • 3BVlvulas, detectores e sistemas externos 4.2 26BDetectores

    Normas de segurana para proteo contra exploso Manual do aparelho, 49

    Note que a fiao dos sensores de temperatura das vlvulas que entra no gabinete eletrnico deve ser instalada em condutores ou conectada a barreiras de segurana intrnseca, dentro do gabinete eletrnico. Nos dois casos, tome cuidado para no danificar ou alterar a fiao. Se for utilizado um condutor, deve haver uma bobina de abertura instalada prxima vlvula. Caso ela esteja presente, no dever ser encurtada, cortada, curvada ou tampada de nenhuma forma. importante que a temperatura do aquecedor da SLIV no ultrapasse o limite de temperatura. Se for necessrio utilizar uma temperatura de vaporizao superior T-rating, poder ser necessrio instalar o analisador em uma rea com uma T-rating apropriada. Note que a fiao do aquecedor da SLIV que entra no gabinete eletrnico deve ser instalada em um condutor, enquanto estiver no interior do forno (consulte a figura 4-3). Deve-se instalar uma bobina de abertura no aquecedor da SLIV, prxima fiao (consulte a figura 4-3). Essa abertura permite efetuar a purga do aquecedor. A bobina atua como corta-chamas, e por isso no dever ser encurtada, cortada, curvada ou tampada de nenhuma forma.

    AVISO Para evitar temperaturas que ultrapassem o limite mximo especificado pela T-rating, os resistores de ponto de ajuste para o limite de temperatura e de temperatura mais alta NO podem ser alterados. Se os resistores de ponto de ajuste tiverem que ser trocados, deve-se verificar se as vlvulas dos resistores das peas de reposio so as corretas.

    4.2 Detectores

    4.2.1 Descries funcionais dos detectores Para analisar as composies qumicas de diferentes amostras, so utilizados quatro principais tipos de detectores, no Cromatgrafo de Gases Maxum II (consulte as figuras 4-4 a 4-6). Os tipos de detectores so: Detector de condutividade trmica prova de exploso/chamas (TCD) Detector de condutividade trmica intrinsecamente seguro (ISTCD) Detector de ionizao de chama (FID) Detector fotomtrico de chama (FPD) Detector por descarga pulsada (PDD) da Valco O PDD fabricado pela Valco Instruments e, neste momento, no est classificado para utilizao em reas de risco. Atualmente, o PDD s adequado para utilizao geral (em reas sem risco) e, por esse motivo, no aplicvel ao restante desta seo.

  • 3BVlvulas, detectores e sistemas externos 4.2 26BDetectores

    Normas de segurana para proteo contra exploso 50 Manual do aparelho,

    O TCD prova de exploso/chamas possui duas variantes, uma com sensores termistores tipo gota e outra com sensores de filamento. Contudo, no existem diferenas de segurana entre as duas variantes. Os detectores no Maxum II esto acomodados no forno ou no gabinete de detectores (consulte as figuras 1-1 e 1-2). A parte interna de cada tipo de detector possui componentes eltricos ativos e/ou chamas ativas. Estes podem ser fontes de ignio, cuja ignio de gases ou vapores tem de ser evitada no forno do analisador ou na rea de instalao do analisador. Para a maioria dos detectores no Maxum II, a proteo obtida fechando-se os elementos ativos em uma caixa prova de chamas/exploso. Nestes casos, as conexes eltricas, ticas e de gs devem penetrar na caixa do detector. Toda a fiao eltrica est inserida no condutor. O condutor vedado com um vedante aprovado, no ponto de entrada para o gabinete eltrico do analisador. No caso do FPD, um conjunto de fibras ticas penetra na caixa prova de chamas. Esse conjunto completamente vedado com vedantes aprovados, para manter a integridade de proteo contra chamas da caixa principal. Todos os gases que entram em cada um destes detectores prova de chamas passam por extenses especficas de tubos com dimetros pequenos. Tanto a extenso total como o dimetro interno dos tubos so especificados como parte do projeto de segurana, atuando como corta-chamas. Para fins de segurana, as extenses e/ou dimetros internos desses tubos no podem ser modificados. Para o detector de condutividade trmica intrinsecamente seguro, a proteo obtida utilizando circuitos intrinsecamente seguros concebidos de forma a no poderem inflamar gases ou vapores inflamveis. Estes circuitos esto equipados no mdulo do perfil do detector TCD intrinsecamente seguro (ISTCD-DPM) instalado no gabinete eletrnico (consulte a figura 1-2). A fiao do ISTCD-DPM possui potncia limitada de forma a no poder se tornar uma fonte de ignio, mesmo se for curto-circuitado. Para informaes importantes sobre a utilizao segura de circuitos intrinsecamente seguros, consulte as sees deste manual identificadas com "Dispositivos intrinsecamente seguros". Todos os detectores so conectados por fios ou cabos de fibra tica aos componentes eltricos dentro do gabinete eletrnico do analisador. As consideraes para segurana desses componentes so descritas na seo 2 deste manual, que abrange a purga do gabinete eltrico.

    4.2.2 Consideraes sobre manuteno dos detectores A caixa de cada detector prova de chamas deve ser inspecionada para que seja garantida sua integridade fsica. No pode haver nenhum dano, como rachaduras ou orifcios que possam comprometer o funcionamento da caixa. As caixas dos detectores prova de chamas so montadas com tampas rosqueadas ou uma srie de parafusos que fixam diversas peas. Esses conectores devem ser apertados corretamente, de acordo com as prticas locais de segurana. As conexes eltricas de todos os detectores devem estar fisicamente intactas. Toda a fiao deve estar em boas condies, sem desgaste, e todos os condutores devem ser apertados de acordo com as prticas locais de segurana. O conjunto tico do FPD deve ficar apertado de forma justa.

  • 3BVlvulas, detectores e sistemas externos 4.2 26BDetectores

    Normas de segurana para proteo contra exploso Manual do aparelho, 51

    Todas as conexes de gs para os detectores prova de chamas passam pelos tubos com uma extenso especfica e um dimetro interno, instalados na fbrica. A extenso e o dimetro interno desses tubos permitem que atuem como corta-chamas. Esses tubos nunca devem ser cortados, encurtados ou desviados de nenhuma forma, para no comprometer a segurana do detector. Os diferentes detectores prova de chamas possuem diferentes nmeros de tubos. Contudo, cada tubo de cada detector prova de chamas constitui uma parte especfica do sistema de segurana. Sempre que efetuar a manuteno em um detector, certifique-se de reinstalar corretamente todas as conexes eltricas e de gs, no momento da montagem. Isto deve ser feito com a superviso de pessoas treinadas nas prticas de preveno contra exploso. Os circuitos para o IS-TCD requerem consideraes especiais para garantir que o circuito permanece intrinsecamente seguro. Para informaes importantes sobre a utilizao segura de circuitos intrinsecamente seguros, consulte as sees deste manual identificadas com "Dispositivos intrinsecamente seguros".

    Esquema 4-4 Detector de condutividade trmica prova de exploso/chamas

  • 3BVlvulas, detectores e sistemas externos 4.2 26BDetectores

    Normas de segurana para proteo contra exploso 52 Manual do aparelho,

    Esquema 4-5 Detectores de condutividade trmica tipo gota no mdulo de aplicao do forno modular

    (TCD intrinsecamente seguro)

  • 3BVlvulas, detectores e sistemas externos 4.2 26BDetectores

    Normas de segurana para proteo contra exploso Manual do aparelho, 53

    Esquema 4-6 Detector de ionizao de chama (sem isolamento e tampa)

    Esquema 4-7 Detector fotomtrico de chama (sem isolamento e tampa)

  • 3BVlvulas, detectores e sistemas externos 4.3 27BUnidade de tratamento de ar

    Normas de segurana para proteo contra exploso 54 Manual do aparelho,

    4.3 Unidade de tratamento de ar

    4.3.1 Descrio funcional da unidade de tratamento de ar Para fornecer ar puro ao detector de ionizao de chama (FID), o Maxum II utiliza um dispositivo cataltico denominado unidade de tratamento de ar (figura 4-8) para remover os hidrocarbonetos do ar comum fornecido aos in