Abacaxi
-
Upload
marines-bomfim -
Category
Documents
-
view
19 -
download
3
Transcript of Abacaxi
FRUTICULTURA Professora Dra Alexandra Sanae Maeda
Abacaxi
Julho de 2012
Planta e o seu ciclo
O abacaxizeiro (Ananas comosus L.,Merril):
- planta monocotiledônea;
- herbácea perene;
- família Bromeliaceae.
Planta:
- Caule (talo) curto e grosso;
- Folhas (forma de calhas), estreitas e rígidas;
Planta e o seu ciclo
O abacaxizeiro (Ananas comosus L.,Merril):
- planta monocotiledônea;
- herbácea perene;
- família Bromeliaceae.
Planta:
- Caule (talo) curto e grosso;
- Folhas (forma de calhas), estreitas e rígidas:
raízes axilares;
Planta e o seu ciclo
- sistema radicular fasciculado, superficial e
fibroso (30 cm);
- 1,00 m a 1,20 m de altura;
- 1,00 m a 1,50 m de diâmetro.
Folhas são classificadas: formato e posição
na planta: A, B,C, D, E e F.
Fonte: Malavolta (1982)
Planta e o seu ciclo
Folha D:
- importante do ponto de vista do manejo da
cultura;
- a mais jovem dentre as folhas adultas
(metabolicamente: mais ativa);
- avaliação nutricional da planta;
- forma um ângulo de 45° entre o nível de solo
e um eixo imaginário que passa pelo centro
da planta.
Planta e o seu ciclo
Caule:
- pedúnculo que sustenta a inflorescência (o
fruto);
Fruto:
-fruto composto ou múltiplo chamado sincarpo:
formado pela coalescência dos frutos
individuais, do tipo baga, numa espiral sobre
o eixo central, que é a continuidade do
pedúnculo.
Planta e o seu ciclo
- Compõe-se de 100 a 200 flores individuais
arrumadas em espiral em volta de um eixo.
Os rebentos ou mudas:
- desenvolvem-se a partir de gemas axilares
localizadas no caule (rebentões) e no
pedúnculo (filhotes).
Planta e o seu ciclo
CICLO DA PLANTA: 3 fases
A 1ª: fase vegetativa ou de crescimento
vegetativo (folhas):
- plantio ao dia do tratamento de indução floral
(TIF) ou da iniciação floral natural;
- duração variável: 8 a 12 meses.
Planta e o seu ciclo
A 2a fase: reprodutiva ou de formação do
fruto:
-duração bastante estável para cada região: 5
a 6 meses.
O primeiro ciclo completo da cultura: 13 a 18
meses (região tropical brasileira).
Planta e o seu ciclo
A 3ª fase: propagativa (formação de mudas
(filhotes e rebentões), sobrepõe-se,
parcialmente, à segunda fase:
- 4 a 10 meses para mudas tipo filhote
(formação se inicia no período pré-floração)
- 2 a 6 meses para mudas do tipo rebentão;
Essas mudas dão origem ao segundo ciclo
da planta soca que também passa por 3
fases.
Planta e o seu ciclo
SOCA
- 1ª fase é mais curta (6 a 7 meses);
- 2ª fase com duração total de 11 a 13 meses.
SEGUNDA SOCA
Brasil: dois ciclos da cultura.
Tipos de mudas convencionais do abacaxizeiro
Planta e o seu ciclo
Tipos de mudas (reprodução assexuada)
- Qualidade e vigor da muda: condições
ambientais onde são produzidas e o manejo
dado a cultura.
COROA
- Brotação do apíce do fruto: produzida a partir
do meristema apical.
- Tipo de muda menos usado: acompanha o
fruto na comercialização “ in natura”(Brasil).
Planta e o seu ciclo
- Menor peso (75 a 100 g).
- Crescimento lento apesar de um
enraizamento + rápido maior juvenilidade.
- Frutificação + tardia.
- Plantios + homogêneos e – sensíveis aos
estímulos naturais à floração.
- Suscetível às podridões (Phytophthora
parasitica).
- Não produz enquanto estiver ligado à planta-
mãe.
Planta e o seu ciclo
FILHOTE
- Brotação do pedúnculo: gemas axilares nas
bainhas das brácteas do pedúnculo.
- Peso de 100 a 300 g.
- Crescimento sincronizado com a
inflorescência.
- Não produzem enquanto estiverem ligados a
planta-mãe.
- Tipo de muda + disponível no Brasil (cv.
Peróla).
Planta e o seu ciclo
- Desenvolvimento relativamente uniforme (-
coroa).
- Ciclo mais longo que rebentão: restrigem
como material para plantio.
- Formato curvada
REBENTÃO
- Brotação do caule: gemas axilares nas
bainhas das folhas do caule.
Planta e o seu ciclo
- Peso de 200 a 500 g.
- Desuniformidade do desenvolvimento
(dificulta culturas homogêneas).
- Risco de florescimento precoce (ciclo +
curto).
- Utilizado para 2o ciclo: produz na planta-mãe.
- Usado em plantios da cv. Smooth Cayenne.
- Formato bico-de-pato da sua base.
Planta e o seu ciclo
FILHOTE-REBENTÃO
- Brotação da região da inserção do pedúnculo
no caule.
- Apresenta características intermediárias
entre o filhote e rebentão: muda de reduzida
expressão (produção limitada).
PLÂNTULAS
- Bastante recomendada: ótimas condições de
sanidade.
Planta e o seu ciclo
- Disponível se houver um programa de
produção de mudas (viveiros).
- Muda produzida em viveiros, a partir de
pedaços do talo (caule) das plantas.
- Muda obtida em laboratório por meio de
técnicas de cultura de tecidosexcelente
sanidade, mais cara, uso mais restrito.
TIPOS DE MUDAS
Tipos de mudas
Seções do caule em disco
Mudas sadias produzidas por seccionamento do caule
Mudas sadias produzidas por seccionamento do caule
Viveiro
Mudas sadias produzidas por seccionamento do caule
Mudas de seções do caule
MANEJO CONVENCIONAL DAS MUDAS
Compreende as etapas de ceva, colheita,
cura, seleção e tratamento fitossanitário.
CEVA
- Após a colheita dos frutos deve-se manter as
mudas ligadas à planta mãe até que estas
alcancem o tamanho adequado para o
plantio 30 a 45 cm período varia de 1 a 6
meses (menor nos filhotes e maior nos
rebentões).
MANEJO CONVENCIONAL DAS MUDAS
CEVA
- Uso da irrigação, pulverização para controle
de ácaros e cochonilhas e adubação
suplementar, via pulverização foliar, com
uréia a 3% e cloreto de potássio a 2%
melhorar o vigor e o estado fitossanitário das
mudas.
MANEJO CONVENCIONAL DAS MUDAS
COLHEITA
- É feita quando a maioria das mudas
atingirem o porte satisfatório.
- Nesta operação é recomendado se descartar
as mudas com sintomas de ataque de pragas
e doenças e eliminar o fruto pequeno.
MANEJO CONVENCIONAL DAS MUDAS
CURA
- Consiste na exposição das mudas ao sol,
com a base virada para cima, sobre as
próprias plantas-mãe ou espalhando-as
sobre o solo em local próximo ao do
plantio acelerar a cicatrização da lesão
oriunda da colheita, reduzir a população de
cochonilhas e eliminar o excesso de umidade
da muda
- As mudas nunca devem ser amontoadas.
Cura
MANEJO CONVENCIONAL DAS MUDAS
SELEÇÃO
- Nesta fase deve-se eliminar todas as mudas
com sintomas de doenças, danos mecânicos
e ataque de pragas.
- Padronização das mudas em função do tipo
(filhotes e rebentões) e tamanho (30 a 40cm,
40 a 50 cm e maiores que 50cm).
MANEJO CONVENCIONAL DAS MUDAS
TRAMENTO FITOSSANITÁRIO
- Mudas com alta infestação de cochonilhas
devem ser mergulhadas em uma solução
acaricida-inseticida-fosforado (Paration
metílico ou Etion) por 3 a 6 minutos.
- Após este período as mudas são espalhadas
e mantidas à sombra por 10 dias, quando é
feita outra seleção às vésperas do plantio.
Tratamento fitossanitário
Principais variedades
A produção comercial de abacaxi é baseada
nas variedades:
- Smooth Cayenne
- Pérola
- Queen (África do Sul e na Austrália)
- Singapore Spanish (Malásia)
- Española Roja
- Perolera (Colômbia e na Venezuela)
Principais variedades
Cerca de 70% da produção mundial de
abacaxi provém de Smooth Cayenne.
Brasil: Peróla, Smooth Cayenne e Jupi.
Principais variedades
Smooth Cayenne
- Conhecida vulgarmente como abacaxi
havaiano.
- Variedade mais plantada no mundo (termos
de área, quanto em faixa de latitude.
- Rainha das variedades de abacaxi:
características favoráveis.
Principais variedades
Smooth Cayenne
Planta:
- Robusta.
- Porte semi-ereto
- Folhas não apresentam espinhos, a não ser
alguns encontrados na extremidade apical do
bordo da folha.
Principais variedades
Smooth Cayenne
Fruto:
- Atraente.
- Ligeiramente cilíndrico.
- 1,5 a 2,5 kg.
- Casca de cor amarelo-alaranjada (maduro)
- Polpa amarela, rico em açúcares (13ºBrix a
19 ºBrix).
- Acidez maior do que as outras variedades.
Principais variedades
Smooth Cayenne
- Adequada para a industrialização e a
exportação como fruta fresca.
- A coroa é relativamente pequena e a planta
produz poucas mudas do tipo filhote.
- Suscetível à murcha associada à cochonilha
Dysmicoccus brevipes e à fusariose
Fusarium subglutinans.
Principais variedades
Smooth Cayenne
- Foi introduzida no Brasil, em São Paulo, na
década de 30 e, posteriormente, difundida
para outros estados, como PB, MG, ES, GO
e BA.
- 1960 assumiu crescente importância
econômica.
Smooth Cayenne
Principais variedades
Pérola
- Cultivada amplamente no Brasil.
- Conhecida como Pernambuco ou Branco de
Pernambuco.
Planta:
- Porte médio e crescimento ereto (vigorosa).
- Folhas com cerca de 65 cm de comprimento
e espinhos nos bordos.
Principais variedades
Pérola
Planta:
- O pedúnculo do fruto é longo (em torno de 30
cm).
- Produz muitos filhotes (5 a 15).
Principais variedades
Pérola
Fruto:
- Forma cônica.
- Casca amarelada (maduro).
- Polpa branca, sucosa, com sólidos solúveis
totais de 14 ºBrix a 16 ºBrix.
- Pouca acidez (agradável ao paladar do
brasileiro).
Principais variedades
Pérola
Fruto:
- 1,0 a 1,5 kg.
- Coroa grande.
- Pouco utilizado para a exportação “in natura”
e industrialização sob a forma de rodelas.
Principais variedades
Pérola
- Apresenta tolerância à murcha associada à
cochonilha Dysmicoccus brevipes e é
suscetível à fusariose (Fusarium
subglutinans).
Pérola
Principais variedades
Jupi
- Semelhante à Pérola: frutos com formato
menos cônico e polpa mais amarela.
- Plantada : PB, PE, TO e GO.
Resistente à Fusariose
Cultivar Imperial (Embrapa)
Híbrido : Perolera com Smooth Cayenne
Cultivar IAC- Gomo-de-Mel
PREPARO DO SOLO
Um bom preparo do solo:
- favorecer o desenvolvimento;
-aprofundamento do sistema radicular da:
normalmente limitado e superficial.
Em áreas virgens:
- eliminação da vegetação;
- aração e duas gradagens (realizadas nos
dois sentidos do terreno): atingir uma
profundidade de 30 cm.
PREPARO DO SOLO
Em áreas cultivadas:
- proceder à eliminação dos restos culturais:
mediante a sua incorporação ao solo, após a
decomposição parcial do material.
- vantagem de incorporar ao solo um grande
volume de massa vegetal (60 t/ha a 100
t/ha): restituindo-lhe os nutrientes
remanescentes na vegetação e contribuindo
para melhorar o seu teor de matéria orgânica
e as suas características físicas.
PREPARO DO SOLO
Eliminação dos restos culturais:
- Opção dos produtores pela queima: menos
onerosa.
- Queima é tecnicamente recomendável em
áreas com histórico de elevada incidência de
pragas e doenças.
CORREÇÃO DE ACIDEZ
Abacaxizeiro como planta acidófila;
- A calagem é sempre recomendável
avaliação sobre a necessidade de calcário
(NC), normalmente definida a partir da
análise do solo.
Se for necessário a aplicação e a
incorporação do corretivo: realizada durante
as operações de preparo do solo (antes das
arações e/ou gradagens.
CORREÇÃO DE ACIDEZ
Deve-se dar preferência aos calcários
dolomíticos demanda do abacaxizeiro pelo
magnésio.
Aplicação e a incorporação do corretivo:
- 30 a 90 dias antes do plantio.
A calagem em excesso:
CORREÇÃO DE ACIDEZ
- pH do solo a valores acima da faixa mais
adequada para a cultura (4,5 a 5,5): limitar a
disponibilidade e a absorção de alguns
micronutrientes (Zn, Cu, Fe e Mn)
- Favorecer o desenvolvimento de
microorganismos prejudiciais à cultura
(fungos do gênero Phytophthora).
PLANTIO
Plantio das mudas:
- Covas: abertas com enxada ou enxadeta;
- Sulcos: sulcador.
Após a abertura das covas ou sulcos, faz-se
a distribuição das mudas, para o plantio.
A profundidade das covas ou dos sulcos:
- deve corresponder à terça parte do
comprimento da muda, tomando-se o
cuidado de evitar que caia terra no seu olho.
PLANTIO
O plantio deve ser efetuado em quadras
Tipo de mudas Tamanhos de mudas
Facilitar os tratos culturais
PLANTIO
Quanto ao posicionamento do plantio:
- dar preferência à exposição leste, evitando-se
a exposição oeste que favorece a ocorrência
de queima solar nos frutos.
ESPAÇAMENTO
Os espaçamentos utilizados variam:
- cultivar
- destino da produção
- o nível de mecanização e outros fatores.
Os plantios podem ser estabelecidos:
- sistemas de filas simples
- filas duplas
Sistemas de plantio em filas simples e duplas.
ESPAÇAMENTO
O plantio em filas duplas: associado ao uso
de herbicidas para o controle das plantas
daninhassistema dificulta a capina manual
entre as filas que compõem cada fila dupla.
O plantio em filas duplas seja alternado
(plantas descasadas): as plantas de uma fila
colocadas na direção dos espaços vazios da
outra fila.
Sistemas de plantio em filas simples e duplas.
ESPAÇAMENTO
São recomendados os seguintes
espaçamentos:
a) filas simples:
0,90 m x 0,30 m (37.030 plantas/ha)
0,80 m x 0,30 m (41.660 plantas/ha)
ESPAÇAMENTO
b) filas duplas:
0,90 m x 0,40 m x 0,40 m (38.460 plantas/ha)
0,90 m x 0,40 m x 0,35 m (43.950 plantas/ha)
0,90 m x 0,40 m x 0,30 m (51.280 plantas/ha)
ÉPOCA DE PLANTIO
A escolha da melhor época de plantio é
crucial para o cultivo de abacaxi de sequeiro.
A época de plantio mais indicada
(SEQUEIRO):
- final da estação seca e início da estação
chuvosa.
ÉPOCA DE PLANTIO
Janeiro a Maio: nos tabuleiros costeiros do
Nordeste e Sudeste do Brasil.
Outubro a Dezembro: na região do Cerrado
brasileiro.
ÉPOCA DE PLANTIO
Plantios efetuados no segundo semestre do
ano:
- Executar o tratamento de indução floral antes
do mês de junho do ano seguinte.
evitar a ocorrência da floração natural
precoce em altas % de plantas
colheita dos frutos em período de
elevada oferta: baixos preços (final de
novembro a meados de janeiro).
ÉPOCA DE PLANTIO
Cultura irrigada:
realizada durante todo o ano, de
acordo com a disponibilidade de mudas e a
época em que se deseja colher o fruto.
ADUBAÇÃO
EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS
- K > N > Ca > Mg > S e P
- Mn > Fe > Zn > B > Cu
4 a 15 g K2O/pl;
6 a 10 gN/pl;
1 a 4g P2O5/pl
ADUBAÇÃO: Análise de solo
ADUBAÇÃO
Recomendação de adubação de acordo com a análise do
solo
N P resina, mg/dm3 K
+ trocável, mmol c/dm
3 Produtividade
esperada Kg/ha 0-12 13-30 >30 0-1,5 1,6-3,0 >3,0
T/ha P2O5 Kg/ha K2O Kg/ha
<30 300 80 60 40 300 200 100
30-40 400 100 80 60 400 300 200
40-50 500 120 100 80 500 400 300
>50 600 140 120 100 600 500 400
Fonte: Boletim 100
Plantio em março ou abril- P2O5 no sulco de plantio;
- N e K em cobertura: 10% abril-maio, 20% novembro;
40% em janeiro e 30% março-abril.
Plantio outubro-nov- 10% nov; 30% janeiro; 60% março.
SOCA- metade do recomendado: março-abril e out-nov.
Fonte: Malavolta et al.
MODOS DE APLICAÇÃO DOS
ADUBOS
Fertilizantes (SÓLIDOS):
covas ou nos sulcos de plantio (opção mais
utilizada para os adubos orgânicos e adubos
fosfatados).
Cobertura:
junto as plantas ou nas axilas das folhas basais
(adubos nitrogenados e potássicos,
fosfatados solúveis em água).
RELAÇÃO POTÁSSIO x NITROGÊNIO
Influências do N e do K são antagônicas em
relação à maioria das características de
qualidade do fruto: determinar as relações
potássio/nitrogênio.
Mercado externo ou mercados internos
distantes: relação K2O/N na adubação (1,5 a
2,5) fruto maior resistência ao transporte
de longas distâncias.
RELAÇÃO POTÁSSIO x NITROGÊNIO
Indústria de rodelas (fatias): mesma
proporção (K2O/N): polpas mais consistentes
(facilidade e forma do corte apropriada)
Diagnose Visual:
Nitrogênio
Deficiência
• Clorose em folhas velhas
• Folhas pequenas e
estreitas
• Crescimento lento
• Frutos pequenos,
deformados e muito doce
Excesso
• Polpa frágil
• “ Verde – Maduro ”
• Pedúnculo longo
• Acidez
• Antecipa a colheita
Deficiência de N
Potássio
Função:
Responsável pela qualidade do fruto
• Teor de sólidos solúveis e acidez
• Peso médio e diâmetro dos frutos
• Teor de ácido ascórbico - escurecimento
interno da polpa
Potássio
Deficiência
• Maturação tardia e
incompleta
• Folhas velhas-pontas
secas
• Pintas amarelas-pálidas
• Fruto pequeno- ácido
• Sem cheiro
Excesso
• Acidez do fruto
• Eixo da inflorescência
• Melhor aroma e sabor
• Clareamento da polpa
Deficiência de Potássio
- Folhas com pequenas pontuações amareladas
Quadro 1. Influência do nitrogênio e potássio sobre características do fruto do
abacaxizeiro.
Nutriente Res.
Ped.
Peso Cor Cons.
Polpa
Acidez SST Esc.
Interno
Casca Polpa
N
K
Doses crescentes
Efeitos positivos das doses crescentes
Efeitos negativos das doses crescentes
Ausência de influência
COLHEITA, ACONDICIONAMENTO E
TRANSPORTE
Qualidade do fruto:
- associado à destinação do fruto (consumo ao
natural ou industrialização).
Os frutos para consumo ao naturalmais
valorizados que os destinados à indústria.
tamanho, forma, cor, sanidade e odor
PONTO DE MATURAÇÃO
Estágios de maturação diferentes destino
e a distância do mercado consumidor.
Fruto destinado à indústria:
- colhido maduro (com casca mais amarela
que verde)teor SST mais elevado e maior
conteúdo de suco.
PONTO DE MATURAÇÃO
Frutos destinados aos mercados “in natura”:
- colhidos mais cedo frutos “de vez”: com os
espaços entre os frutilhos estendendo-se e
adquirindo cor clara.
- surgir os primeiros sinais de amarelecimento
na casca: os frutilhos achatados (vários dias
de transporte, em boas condições ao
consumidor).
O grau de abertura da malha do abacaxi é um
bom indicativo de maturação:
- quanto mais aberta a malha: mais madura e
mais doce é a fruta (com raríssimas exceções).
Grau de coloração da casca ou de maturação aparente
(Smooth Cayenne)
M1 – as frutas de vez: apresentam coloração
amarelo-alaranjada apenas na base, até um
quarto da altura do fruto.
M2 – a classe que abrange as frutas meio
maduras, com a casca amarelo- alaranjada em
um quarto da metade da altura do fruto.
M3 – aquela que compreende as frutas
denominadas maduras: casca com a cor
amarelo-alaranjada em mais da metade da
altura do fruto.
PONTO DE MATURAÇÃO
Deve-se evitar a colheita de frutos verdes
(imaturos) não amadurecem mais na fase
pós-colheita (não atingindo qualidades
satisfatórias para o consumo: teor de
açúcares mais baixo e sabor e aroma pouco
atraentes).
ABACAXI: fruto não climatérico (não
apresentam elevação na taxa respiratória
próximo ao final do período de maturação).
PONTO DE MATURAÇÃO
Outra avaliação: grau de maturação real do
fruto (avaliado com base na translucidez da
sua polpa).
O fruto é cortado, transversalmente, na
altura do seu maior diâmetro determinando-se
a percentagem da área translúcida existente na
superfície da seção obtida.
Translucidez é diretamente proporcional ao grau
de maturação do fruto.
PONTO DE MATURAÇÃO
Para frutos de abacaxi cv. Smooth Cayenne
A porcentagem de polpa amarela
translúcida não deve ultrapassar 50% suportar
uma viagem superior a 5 dias a 12°C.
PONTO DE MATURAÇÃO
Para uniformizar a coloração da casca:
Frutos que se encontram próximos ao estádio
de maturação adequado para a colheita.
Tratamento com produto à base de Etefon,
utilizando-se 1 ml a 2 ml do produto comercial
a 24% de Etefon por litro de água.
PONTO DE MATURAÇÃO
Smooth Cayenne: pulverização dirigida aos
frutos (realizada cerca de 4 a 7 dias antes da
colheita);
Pérola: mais indicado efetuar o tratamento
dos frutos por imersão, sem atingir a coroa,
logo após a colheita ( para não atingir as
mudas tipo).
PONTO DE MATURAÇÃO
Esse processo não promove o
amadurecimento interno do fruto não deve
ser aplicado em frutos verdes.
O tratamento pós-colheita dos frutos com
Etefon, em câmaras de armazenamento,
provoca a descoloração das coroas, não
sendo recomendado.
COLHEITA
Facão:
- o colhedor proteger as mãos com luvas de
lona grossa segura o fruto pela coroa com
uma mão e corta o pedúnculo 3 a 5 cm
abaixo da base do fruto (2 a 4 mudas do
cacho de filhotes sejam levadas para
servirem de embalagem natural do fruto
:processo chamado sangria).
- As demais mudas permanecem na planta
para uso como material de plantio.
COLHEITA
Frutos que se destinarem a mercados
próximos ou à indústria (menos suscetíveis a
ocorrência de podridões) colhidos
(quebrados) sem as mudas.
Smooth Cayenne:
-por falta de mudas
- frutos mais fibrosos e mais resistentes:
o transporte feito a granel (sem “embalagem”
de mudas), ou usando-se apenas
camadas finas de capim entre as de frutos.
COLHEITA
Os frutos colhidos são entregues a outros
operários que os transportam em cestos,
balaios, caixas ou carros de mão, até o
caminhão ou carreta.
SELEÇÃO, CLASSIFICAÇÃO,
ACONDICIONAMENTO E
TRANSPORTE
Após a colheita frutos são selecionados:
- qualidade
- sanidade
Classificados:
- Tamanho
- Peso
- Grau de maturação
Os padrões
requeridos
pelos compradores
e consumidores.
Padrão Mínimo de Qualidade: CEAGESP
Companhia de Entrepostos
e Armazéns Gerais de
São Paulo.
CEAGESP-Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo.
SELEÇÃO, CLASSIFICAÇÃO,
ACONDICIONAMENTO E
TRANSPORTE
Frutos direcionados ao mercado interno:
- Transportados a granel: caminhões sem
refrigeração (mas é fundamental que haja
uma boa circulação de ar entre as camadas
de frutos).
SELEÇÃO, CLASSIFICAÇÃO,
ACONDICIONAMENTO E
TRANSPORTE
Frutos direcionados à exportação:
- não deve permanecer em temperatura
ambiente por mais de 24 horas após a
colheita.
- acondicionamento: caixas de madeira ou
papelão.
posição vertical (sobre os pedúnculos);
posição horizontal (alternando fruto e
coroa).
SELEÇÃO, CLASSIFICAÇÃO,
ACONDICIONAMENTO E
TRANSPORTE
Armazenamento, durante o transporte:
- 12ºC e 14°C
- URar 85% e 90% (evitar que o fruto perca
peso e conservar a cor da casca)
- Duração de 10 a 20 dias (renovação de ar
das câmaras de armazenamento deve ser
semanal).
Frutos destinados à
exportação para a
Argentina.