Abdome Agudo Trad

12
Tradução de aula de estudo radiológico no Abdome Agudo http://www.slideshare.net/sarbesh1984/plainpictureinacuteabdomen Mário Marcos Luskchal Barbosa 1) Imagens planas no abdome agudo 2) Introdução a. O abdome agudo é definido com grave dor abdominal que se desenvolve subitamente ou em algumas horas b. É a causa mais comum de procura aos serviços de urgência c. Necessidade de avaliação médica urgente para definir a conduta 3) Radiografia simples a. Tradicionalmente é o primeiro exame solicitado b. A interpretação das imagens é difícil pois, embora algumas vezes as alterações possam sugerir um diagnóstico, muitas vezes são inespecíficas ou podem levar a um diagnóstico equivocado. 4) RX básico a. RX abdome decúbito dorsal + Rx tórax b. Abdome ortostatismo c. Decúbito lateral esquerdo (lado direito para cima) pode adicionar outros dados d. Paciente deve permanecer 10 minutos na posição antes de fazer o RX 5) RX Tórax Ortostatismo a. Podese detectar um pequeno pneumoperitônio b. Inúmeras doenças torácicas podem simular uma doença abdominal c. Doenças torácicas podem piorar o abdome agudo d. Rx tórax normal é util para definir o padrão préoperatório e auxiliar o diagnóstico de alterações pulmonares / torácicas pósoperatórias 6) Alterações torácicas que podem simular um quadro de abdome agudo: a. Pneumonia b. IAM c. Infarto pulmonar d. ICC e. Pericardite f. Aneurisma de aorta torácica dissecante ou roto g. Pneumotórax h. Pleurite 7) RX abdome (6065 kV / curta exposição) a. Rx decúbito dorsal i. Distribuição dos gases ii. Diâmetro intestinal iii. Deslocamento do intestino iv. Obstrução das linhas de gordura(?) b. Rx ortostatismo i. Níveis hidroaéreos ii. Pneumoperitônio c. Rx horizontais (ortostatismo ou decúbito latral) i. Nivéis hidroaéreos ii. Gases livres intraabdominais 8) Ténica para incidência padrão: AP decúbito dorsal a. Decúbito dorsal com joelhos levemente flexionados b. Direcionado para a crista ilíaca c. Expiração durante a exposição d. Baixo kV (6075) e. Curto tempo de exposição para evitar movimentação

Transcript of Abdome Agudo Trad

Page 1: Abdome Agudo Trad

Tradução  de  aula  de  estudo  radiológico  no  Abdome  Agudo  

http://www.slideshare.net/sarbesh1984/plain-­‐picture-­‐in-­‐acute-­‐abdomen  

Mário  Marcos  Luskchal  Barbosa  

 1) Imagens  planas  no  abdome  agudo  2) Introdução  

a. O  abdome  agudo  é  definido  com  grave  dor  abdominal  que  se  desenvolve  subitamente  ou  em  algumas  horas  

b. É  a  causa  mais  comum  de  procura  aos  serviços  de  urgência  c. Necessidade  de  avaliação  médica  urgente  para  definir  a  conduta  

3) Radiografia  simples  a. Tradicionalmente  é  o  primeiro  exame  solicitado  b. A   interpretação   das   imagens   é   difícil   pois,   embora   algumas   vezes   as   alterações   possam  

sugerir  um  diagnóstico,  muitas  vezes  são   inespecíficas  ou  podem  levar  a  um  diagnóstico  equivocado.  

4) RX  básico  a. RX  abdome  decúbito  dorsal  +  Rx  tórax  b. Abdome  ortostatismo  c. Decúbito  lateral  esquerdo  (lado  direito  para  cima)  pode  adicionar  outros  dados  d. Paciente  deve  permanecer  10  minutos  na  posição  antes  de  fazer  o  RX  

5) RX  Tórax  Ortostatismo  a. Pode-­‐se  detectar  um  pequeno  pneumoperitônio  b. Inúmeras  doenças  torácicas  podem  simular  uma  doença  abdominal  c. Doenças  torácicas  podem  piorar  o  abdome  agudo  d. Rx   tórax   normal   é   util   para   definir   o   padrão   pré-­‐operatório   e   auxiliar   o   diagnóstico   de  

alterações  pulmonares  /  torácicas  pós-­‐operatórias  6) Alterações  torácicas  que  podem  simular  um  quadro  de  abdome  agudo:  

a. Pneumonia  b. IAM  c. Infarto  pulmonar  d. ICC  e. Pericardite  f. Aneurisma  de  aorta  torácica  dissecante  ou  roto  g. Pneumotórax  h. Pleurite  

7) RX  abdome  (60-­‐65  kV  /  curta  exposição)  a. Rx  decúbito  dorsal  

i. Distribuição  dos  gases  ii. Diâmetro  intestinal  iii. Deslocamento  do  intestino  iv. Obstrução  das  linhas  de  gordura(?)  

b. Rx  ortostatismo  i. Níveis  hidroaéreos  ii. Pneumoperitônio  

c. Rx  horizontais  (ortostatismo  ou  decúbito  latral)  i. Nivéis  hidroaéreos  ii. Gases  livres  intra-­‐abdominais  

8) Ténica  para  incidência  padrão:  AP  decúbito  dorsal  a. Decúbito  dorsal  com  joelhos  levemente  flexionados  b. Direcionado  para  a  crista  ilíaca  c. Expiração  durante  a  exposição  d. Baixo  kV  (60-­‐75)  e. Curto  tempo  de  exposição  para  evitar  movimentação  

Page 2: Abdome Agudo Trad

f. Incluir  as  bases  pulmonares  e  a  sínfise  púbica  9) Incidência  suplementar:  AP  ortostatismo  

a. Idealmente  deve-­‐se  inclinar  a  mesa  de  RX  com  diafragma  de  Potter-­‐Bucky  para  reduzir  o  desconforto  do  paciente  

b. Filme   de   14   a   17   polegadas,   alto   mA,   curta   exposição,   aumento   de   7   –   10kVp   que   na  posição  supina  

c. Direcionado  logo  acima  do  umbigo  na  linha  média  10) Incidências  adicionais  

a. Inclinado,  obliqua  e  lateral  b. Para  melhor  definição  e  localização  de:  

i. Lesões  expansivas  ii. Calcificações  iii. Herniações  

c. Rx  inclinado  (prone)  é  útil  na  suspeita  de  obstrução  colônica  distal  11) Exposição  à  radiação  

a. Cada  Rx  abdome  expõe  o  pacientes  a  0,7mSv  de  radiação,  o  que  equivale  a  35  Rx  de  tórax  b. Deve-­‐se  usar  um  protetor  gonadal  no  pacientes  caso  os  raios  sejam  a  menos  de  05  cm  das  

gônadas  e  se  não  comprometer  o  resultado  do  exame  12) Imagem  da  divisao  abdominal  em  quadrantes  13) Padrão  normal  dos  gases  

a. Estômago:  sempre  b. Intestino  delgado:  2  a  3  alças  sem  distensão  /  diâmetro  até  2,5cm  c. Intestino  grosso:  reto  e  sigmóide  sempre  

14) Imagem  dos  gases  15) Níveis  hidroaéreos  normais  

a. Estômago:  sempre  (exceto  em  supino)  b. Intestino  delgado:  3  ou  3  níveis  presentes  c. Intestino  grosso:  normalmente  ausente  

16) Imagem  abdome  em  ortostatismo  17) Pneumoperitônio  18) –  

a. É  definido  como  a  presença  de  ar  livre  na  cavidade  abdominal  b. Quase  sempre  decorrente  de  perfuração  em  viscera  oca  c. Úlcera  duodenal  perfurada  é  a  causa  mais  frequente  

19)  Causas  a. Perfurativas  

i. Doença  péptica  ulcerosa  ii. Inflamação  (diverticulite  /  megacólon  tóxico  /  enterocolite  necrotizante)  iii. Fratura  iv. Pneumatose  intestinal  (o  cisto  pode  se  romper)  v. Malignidade  vi. Perfuração  mecânica  após  trauma  

b. Iatrogênica  i. Cirurgias  abdominais  ii. Diálise  peritoneal  iii. Pneumothorax  (devido  a  fistula  pleuro-­‐peritoneal  congênita)  iv. Introduzido  pela  vagina  (duchas)  

20) Rx  a. A  ténica  adequada  é  muito  importante  b. Pelo  menos  02  RX  

i. RX  abdome  decúbito  dorsal  +  RX  torax  ortostatismo  ou  decúbito  lateral  c. Colocar  pacientes  na  posição  por  5  a  10  min  antes  do  exame  d. Utilizando  a  técnica  correta  pode-­‐se  detectar  pneumoperitônio  com  01  ml!!  

21) Sinais  de  pneumoperitônio  

Page 3: Abdome Agudo Trad

a. Rx   tórax   ortostatismo   revela   pneumoperitônio   entre   o   fígado   e   as   duas   cúpulas  diafragmáticas  

22) Decúbito  lateral  esquerdo  revela  pneumoperitônio  entre  o  fígado  e  parede  abdominal  23) Sinais  de  pneumoperitônio  em  Rx  em  decúbito  dorsal  

a. Gás  no  quadrante  superior  direito  i. Peri-­‐hepátio  /  Sub-­‐hepático    /  Espaço  de  Morrison  (recesso  hepatorrenal)  

b. Fissura  do  ligamento  Redondo  c. Sinal  de  Rigler  (dupla  parede)  d. Visualização  ligamento  

i. Falciforme  /  Umbilical  (sinal  do  V  invertido)  e. Triangulo  de  ar  f. Sinal  do  arco  g. Cúpula  de  ar  ou  do  futebol  h. Ar  no  escroto  em  crianças  

24) Gás  no  espaço  subhepático  a. Rx  abdomen  supine  mostra  uma  coleção  elíptica  de  ar  no  espaço  subhepático  

25)  “Doges  Cap  Sign”  a. Referente  à  presença  de  ar  no  espaço  de  Morrison  b. É  um  espaço  virtual  entre  o  fígado  e  o  rim  direito  

26) Sombra  triangular  de  ar  superior  ao  rim  e  póstero-­‐inferior  à  11ª  costela  27) Sinal  de  Rigler  

a. Referente  ao  realce  da  parede  intestinal  no  Rx  simples  quando  há  presença  de  ar  fora  da  luz  intestinal  (pneumoperitonio)  

28) Visualização  do  ligamento  falciforme  a. Devido  ao  gas  livre  nos  dois  lados  do  ligamento  

29) Sinal  do  futebol  (americano)  a. Grande  volume  de  ar  dentro  do  peritônio  em  forma  de  bola  de  futebol  americano  b. Na   posição   supine,   o   pneumoperitonio   se   localiza   na   regiao   anterior   das   vísceras  

abdominais   e  produz  um  espaço  entre  o  peritônio  parietal   em   forma  de  bola  de   futebol  americano  

30) Imagem  da  bola  de  futebol  31) Sinal  da  dupla  bolha  

a. Duas   coleções   gasosas  que   se   sobrepõem.  Uma  é   ar   livre   subdiafragmático   e   a  outra  um  achado  normal  –  bolha  gástrica  

32) Sinal  do  arco  a. Uma  coleção  arqueada  de  ar  livre  intra-­‐peritoneal  abaixo  do  tendão  central  do  diafragma  

onde  a  borda  superior  é  melhor  definida  que  inferior.  33) Sinal  do  Triângulo  

a. Refere-­‐se  a  pequenos  triangulos  de  ar  livre  localizados  entre  a  parede  do  intestine  grosso  e  o  flanco  

34) Condições  que  podem  simular  o  pneumoperitônio  a. Síndrome   de   Chilaiditi   (interposição   de   alça   intestinal   entre   o   fígado   e   a   cúpula  

diafragmática)  b. Abscesso  subfrênico  c. Atelectasia  pulmonar  curvilinea  supra-­‐diafragmática  d. Tecido  gorduroso  sub-­‐diafragmático  e. Cisto  da  pneumatose  intestinal  f. Pneumotórax  na  base  pulmonar  

35) Imagem  de  Chilaiditi  36) Imagem  de  abscesso  subfrênico  37) Imagem  de  pneumotorax  na  base  38) Obstrução  intestinal  39) Dilatação  gástrica  

a. Causas  i. Obtrução  mecânica    

Page 4: Abdome Agudo Trad

ii. Íleo  paralítico  iii. Volvo  gástrico  iv. Deglutição  de  ar  

40) Volvo  gástrico  a. Rotação  gástrica  ao  redor  do  eixo  longitudinal  ou  mesentérico  b. Volvo   organoaxial   –   rotação   ao   longo   do   eixo   maior   sendo   que   a   grande   curvatura   se  

posicione  superiormente  e  a  a  pequena  curvatura  se  localiza  mais  caudal  41) Volvo  mesentérico-­‐axial  –  menos  comum,  ocorre  quando  ha  rotação  ao  longo  do  menor  eixo  que  

resulta  em  deslocamento  do  antro  acima  da  junção  gastroesofageana.  42) Obstrução  do  intestino  delgado  

a. Qualquer  condição  que  promova  obstructão  do  lúmen  intestinal  b. Pode  ser  intrínseca  (como  a  intussuspção)  ou  extrínseca  (com  brida  ou  aderência)  c. Alças  com  diâmetro  maior  que  30mm  são  consideradas  dilatadas  

43) Apresentação  clínca  a. Dor    abdominal  b. Início  precoce  de  nauseas  e  vômitos  c. Eructações  d. Distensão  abdominal  e. Constipação  e  obstipação  f. Aumento  dos  ruídos  hidroaéreos  (fase  inicial  da  obstrução)  g. Ausênica  de  ruídos  hidroaéreos  (fadiga  muscular  da  parede  intestinal)  

44) Obstrução  do  intestino  delagdo  a. Causas  extrínsecas    

i. Aderências  (são  as  mais  comuns)  ii. Hérnias  iii. Massas  iv. Má-­‐rotação  congênita  

b. Causas  intramurais  i. Estenoses  inflamatórias  ii. Isquemia  iii. Tumores  primários  do  intestino  delgado  

c. Causas  intraluminais  i. Colelitíase  (íleo  biliar)  ii. Corpo  estranho  

45) Rx  simples  a. Plano  

i. Sinais  aparecem  após  3  a  5  horas  e  reforçados  após  12  horas  b. Rx  abdome  decúbito  dorsal  

i. Alças  dilatadas  com  gases  (>2,5cm)  com  pouco  ou  nenhum  gas  no  cólon  c. Ortostatismo  

i. Muitos  níveis  hidroaéroes  (semelhante  a  degraus  de  escada)  d. Sinal  da  colar  de  pérolas  

i. Visualizada  em   incidência  de  decúbito  ou  vertical  e   teoricamente  é  diagnóstico  de  obstrução  intestinal  

46) Imagens  a. 1   –   alças   distendidas   de   delagado,   bem   delimitadas,   com   efeito   de   válvula   na   região  

mediana  do  abdome  b. 2  –  aspecto  de  degraus  de  escada  devido  aos  níveis  hidroaéreos  em  ortostatismo  

47) Sinal  da  colar  de  pérolas  a. Imagem:  Rx  abdominal  em  decúbito  lateral  esquerdo  que  mostra  uma  fileira  de  pequenas  

bolhas  de  ar  (setas)  limitadas  pelas  válvulas  coniventes  do  intestino  48) Sinal  da  mola  -­‐  somente  ocorre  em  alças  de  delgado  dilatadas  por  gases.  É  mais  evidente  no  jejuno  

onde  as  válvulas  coniventes  são  muito  próximas  49) Obstrução  intestinal  em  delgado  sem  gases  

a. Alças  dilatadas  sem  gases  

Page 5: Abdome Agudo Trad

b. Todo  ar  intraluminal  foi  absorvido  c. Dificuldade  em  diferenciar  alças  normais  

50) Íleo  paralítico  a. O   íleo   ocorre   quando   há   uma   hipomotilidade   do   trato   gastrointestinal   na   ausência   de  

obstrução  mecânica  b. Causas  

i. Íleo  pós-­‐operatório  ii. Desequilíbrio  hidroeletrolítico  iii. Sepse  iv. Peritonite  difusa  v. Trauma  abdominal  contuso  vi. Infiltração  tumoral  no  mesentério  

51) Íleo  paralítico  a. Dificuldade  em  distinguir  íleo  adinâmico  de  obstrução  mecânica  em  Rx  simples  b. O  grau  de  distensão  varia  e  suas  características  não  são  específicas  c. Distensão  difusa  dificulta  distinguir  de  obstrução  em  intestino  grosso  

52) Imagem  de  distensão  53) Diferenças  de  obstrução  intestinal  (i)  e  íleo  paralítico  (ii)  

a. Etiologia  i. Cirugia  prévia  há  semanas  ou  anos  ii. Pós-­‐operatório  recente  (horas)  

b. Dor  i. Em  cólica  ii. Pouco  presente  

c. Distensão  abdominal  i. Frequente  ii. Pode  não  existir  

d. Ruídos  hidroaéreos  i. Normalmente  aumentados  ii. Normalmente  ausentes  

e. Dilatação  intestino  Delgado  i. Presente  ii. Presente  

f. Dilatação  intestino  grosso  i. Ausente  ii. Presente  

54) Obstrução  por  estrangulamento  a. Ocorre  quando  duas  alças  estão  encarceradas  por  um  anel  ou  uma  hérnia,  comprometendo  

o  suprimento  sanguíneo  b. Rx  simples  

i. Massa  de  tecido  mole  ou  pseudotumoral  ii. Alças  repletas  de  ar  separadas  uma  espessa  parede  intestinal  com  aspecto  de  grão  

de  café  iii. Em  caso  de  gangrena  pode  haver  linhas  de  ar  na  parede  intestinal  do  delgado  

55) Imagem  de  alças  de  intestino  delgado  distendidas  com  obstrução  no  canal  inguinal  direito  56) Ileo  biliar  

a. Obstrução  mecânica  devido  a  impactação  de  litíase  biliar  no  intestine  b. Representam  2%  das  obstruções  em  intestino  Delgado  c. Complicação  incomum  de  colelitíase  crônica  d. Impactação  de  cálculo  no  íleo  terminal  após  passar  por  uma  fístula  entero-­‐biliar  e. Idade  média  de  diagnóstico  é  aos  70  anos  

57) Imagem  a. Sinal  clássico  de  Rigler  b. Tríade  de  Rigler  

i. Obstrução  intestinal  total  ou  parcial  

Page 6: Abdome Agudo Trad

ii. Ar  na  vesicular  bilair  ou  no  ducto  biliar  iii. Cálculo  em  localização  ectópica  

58) Intussepção  a. É  uma  invaginação  de  um  segmento  do  intestino  para  dentro  de  um  segmento  adjacente  b. Comum  em  crianças  menores  de  02  anos  c. O  segmento  íleo-­‐cólico  é  envolvido  em  90%  dos  casos  d. Podem  ocorrer  intussepção  em  segmento  colo-­‐colônico  e  ileo-­‐ileal  e. É  comum  no  íleo  devido  ao  processo  inflamatório  do  tecido  linfóide  nas  placas  de  Peyer  

59) Intussepção  a. Em  adultos  geralmente  é  devido  a  tumores  intestinais  b. Provoca  obstrução  de  intestino  delgado  c. Sinal  da  crescente  –  massa  de  tecido  mole  envolvida  por  ar  em  forma  de  crescente  (lua)  e  

mais  comum  no  hipocôndrio  direito  d. Sinal   do   alvo   –   dois   círculos   concêntricos   em   densidade   de   gordura   que   se   localizam   à  

direita  da  coluna  vertebral  e. O  sinal  do  alvo  é  mais  comum  que  o  sinal  da  crescente  

60) Presença  de  sinal  da  crescente  destacado  no  quadrante  superior  esquerdo  com  discreto  sinal  do  alvo  no  quadrante  superior  direito  

61) Intussepção  no  quadrante  superior  esquerdo  em  Rx  simples  em  uma  criança  com  dor  e  vômitos  62) Infarto  em  intestino  delgado  

a. Trombo-­‐embolismo  da  artéria  mesentérica  superior  b. Características  

i. Alças  dilatadas  por  gas  com  vários  níveis  hidroaéreos  ii. Alças  com  parede  espessas  devido  a  edema  ou  hemorragia  submucosa  iii. Parede  intestinal  com  estruturas  lineares  hipodensas  sugestivas  de  gangrena  iv. Gas  livre  por  perfuração  v. Gas  intraluminal  na  veia  mesentérica  ou  veia  porta  em  casos  avançados  

63) Gas   intramural  com  sinal  de  Rigler  positivo  (devido  ao  gas   intraperitoneal)  sugestivo  de   infarto  intestinal  

64) Obstrução  do  intestino  grosso  65) Obstrução  do  intestino  grosso  

a. Dilatação  colônica  no  local  da  obstrução  b. Pouco  ou  nenhum  ar  no  reto  e  sigmóide  c. Se  válvula  ileocecal  for  competente  pode  haver  pouco  ou  nenhum  gas  no  delgado  

66) Etiologia  a. Obstrução  mecânica  

i. Ca  de  cólon  (60%)  ii. Diverticulite  (segundo  mais  comum)  iii. Volvo  iv. Compressão  extrínseca  

b. Íleo  paralítico:    (AKA)  pseudo-­‐obstrução  colônica  aguda,  descrita  inicalmente  por  Olgivie  67) Tipos  de  obstrução  do  intestino  grosso  

a. Tipo  1A  b. Somente  distensão  colônica  c. Válvula  ileocecal  competente  d. Risco  de  perfuração  cecal  

68) Tipos  a. Tipo  1B  b. Válvula   ileocecal   competente   promovendo   tanto   uma   distensão   cecal   quanto   uma  

obstrução  mecânica  do  intestino  delgado  c. Risco  de  perfuração  cecal  

69) Tipos  a. Tipo  II  b. Distensão  do  intestino  grosso  e  delgado  c. Válvula  incompetente  

Page 7: Abdome Agudo Trad

70) Volvo  do  intestino  grosso  a. O  sigmóide  e  ceco  são  os  mais  comuns  b. Se  rotação  maior  que  360  graus  não  há  resolução  espontânea  c. O  risco  de  comprometimento  vascualr  é  mais  importante  que  os  efeitos  mecânicos  d. Volvo  composto  por  duas  alças  de  intestino  é  raro,  como  nó  ileo-­‐sigmóide  

71) Volvo  cecal  a. Torção   do   intestino   ao   redor   de   seu   próprio   mesentério   e   resulta   frequentemente   em  

obstrução  em  alça  fechada  b. Devido  a  falha  na  fixação  peritoneal  durante  o  desenvolvimento  fetal  c. Corresponde  de  2  a  3%  dos  casos  de  obstrução  intetinal  e  11%  dos  volvos  colônicos  

72) Imagem  a. Rotação  cecal  no  plano  axial  em  sentido  horário  ou  anti-­‐horário  ao  longo  do  eixo  maior  b. Às  vezes,  o  ceco  pode  se  localizar  no  quadrante  superior  esquerdo  após  a  rotação  

73) Rx  simples  a. Diagnóstico  em  75%  dos  casos  b. Ceco  dilatado  por  ar  em  posição  ectópica  e  geralmente  no  quadrante  superior  esquerdo  c. Aparência   de   rim   ou   grão   de   café   devido   a   localicazação   medial   da   válvula   ileocecal  

produzindo  uma  identação  de  tecido  mole  d. Pouco  gas  no  cólon  distal  e  geralmente  colabado  e. O  gas  refluido  pode  erroneamente  sugerir  obstrução  de  intestino  delgado  

74) Imagem  a. Embora   exista   uma   distensão   importante   do   ceco,   podem   ser   visualizadas   uma   ou   duas  

haustrações  bem  delimitadas,  diferente  do  volvo  de  sigmoide  b. Identicação  de  ar  aprisionado  no  apêndice  confirma  o  diagnóstico  

75) Volvo  de  sigmóide  a. Ocorre  em  60  a  70%  dos  volvos  colônicos  b. Classicamente,  ocorre  em  idosos,  pacientes  com  doença  psiquiátrica,  com  déficit  mental  ou  

institucionalizados  c. Torção  ao  longo  do  eixo  mesentérico  e  raramento  do  redor  do  eixo  axial  

76) Sinais  de  volvo  de  sigmóide  a. Alça  dilatada  de  cólon  sigmóide  em  forma  de  U   invertido  com  ausência  de  háustrações  é  

um  importante  diagnótico  b. Sinal  da  sobreposição  do  flanco  direito  c. Sinal  da  sobreposição  do  fígado  d. Ápice  abaixo  do  hemidiafragma  esquerdo  e. Ápice  acima  da  10ª  vértebra  torácica  f. Convergênica  inferior  na  esquerda  

77) Imagem  de  volvo  de  sigmóide  78) Imagem  do  U  invertido  79) Pseudo-­‐obstrução  colônica  

a. Conhecida  como  sindome  de  Olgivie  b. Devido  ao  desequilíbrio  autômico  c. Distensão  abdominal  aguda  com  10  dias  de  evolução  da  doença  de  base  d. Necessidade  de  exame  contrastado  ou  TC  para  excluir  causa  mecânica  

80) Diferenças  entre  obstrução  intestinal  em  delgado  (i)  e  intestino  grosso  (ii)  a. Válvulas  coniventes  

i. Presente  no  jejuno  ii. Ausente  

b. Número  de  alças  i. Muitas  ii. Poucas  

c. Distribuição  de  alças  i. Central  ii. Periférica  

d. Haustrações  

Page 8: Abdome Agudo Trad

i. Ausente  ii. Presente  

e. Diâmetro  i. 3  a  5  cm    ii. >  5  cm  

f. Raio  da  curvatura  i. Pequeno  ii. Grande  

g. Fezes  sólidas  i. Ausente  ii. Presente  

81) Colite  aguda  a. Deve  ser  feito  uma  avaliação  da  extensão  da  colite,  do  estado  da  mucosa,  profundidade  da  

ulceração,  presença  ou  ausência  de  megacólon  tóxico  e  perfuração  b. A  extensão  do  resíduo  fecal  se  relaciona  com  a  extenão  da  colite  c. “Abdome  vazio”  –  sem  resíduo  fecal  ou  gas  na  colite  em  atividade  d. Tendênica  ao  acúmulo  de  gas  intraluminal  na  progressão  da  colite  

82) Imagem:   colite   ulcerativa   aguda   –   cólon   descendente   com   linhas   irregulares,   ausênica   de  haustrações  e  resíduo  fecal  

83) Megacólon  tóxico  a. Forma  fulminante  de  colite  com  inflamação  transmural  b. Comum  perfuração  e  peritonite  c. Rx  –  mucosa  dilatada  e  nodular  d. Dilatação  maior  que  55  mm  é  significante  e  suficiente  e. Alterações  são  mais  comuns  no  cólon  transverso  f. A  distensão  de  delgado  corresponde  a  grave  colite  com  prognóstico  ruim  

84) Imagem  a. Rx  simples  abdome  com  distensão  de  cólon  transverso  com  edema  de  mucosa  b. O  diâmetro  máximo  do  cólon  transverso  é  de  06  cm  

85) Colite  isquêmica  a. Disfunção  causada  por  insuficiência  vascular  e  sangramento  na  parede  colônica  b. Envolve  prerencialmente  a  flexura  esplênica  e  parte  proximal  do  cólon  descendente  c. Rx  abdome  –  dificuldade  de  identificação  a  nao  ser  que  exista  gas  intraluminal  d. Espessamento  submucoso  com  margens  crescentes  (impressão  digital)  e. As   áreas   envolvidas   se   assemelham   a   uma   obstrução   funcional   e,   por   isso,   segmentos  

próximos  se  encontram  frequentemente  distendidos  86) Imagem  de  colite  isquêmica  87) Colite  pseudomembranosa  

a.  Causa  comum  diarréia  associado  ao  antibiótico  b. C.  difficile  está  normalmente  envolvido  c. 1/3  dos  casos  há  alterações  ao  Rx  d. Dilatação  colônica  em  32%  e. Sinal  da  impressão  digital,  haustrações  espessadas  e  mucosa  anormal  (18%)  f. Casos  não-­‐tratados  podem  evoluir  para  megacólon  tóxico  e  consequentemente  perfuração  g. Associado  com  dilatação  do  intestino  delgado  em  20%  e  ascite  presente  em  7%  

88) Espessa  haustração  extensa  (setas)  em  paciente  com  colite  pseudomenbranosa  89) Doenças  inflamatórias  90) Apendicite  Aguda  

a. Quadro  cirúrgico  mais  comum  em  países  desenvolvidos  b. Achados  radiológicos  

i. Fecalito  de  0,5  a  0,6cm  ii. Massa  no  quandrante  inferior  direito  corresponde  ao  ceco  iii. Ceco  dilatado  iv. Alça  sentinela  v. Linha  de  gordura  extra-­‐peritoneal  grossa  /  borrada  

Page 9: Abdome Agudo Trad

vi. Escoliose  côncava  a  direita  vii. Distorção  do  quadrante  superior  direito  viii. Gas  no  apêndice  

91) Imagem:   fecalitos  são  encontrados  em  10%  dos  casos.  A  presença  de  dor  no  quadrante   inferior  direito  é  altamente  sugestivo  do  diagnóstico  

92) Colecistite  Aguda  a. Cálculos  em  somente  20%  b. Vesícula  em  porcelana  c. Massa  no  hipocôndrio  direito  devido  ao  aumento  da  vesícula  d. Íleo  duodenal  e. Íleo  na  flexura  hepática  do  cólon  f. Gas  na  árvore  biliar  

93) Imagem  94) Pancreatite  Aguda  

a. Inflamação  aguda  do  pâncreas  b. Causas  

i. Colelitíase  (mais  comum)  ii. Alcoolismo  crônico  iii. Trauma,  geralmente  penetrante  iv. Induzido  por  drogas  v. Alteração  anatômica  vi. Induzido  por  colangiopancreatografia  retrógrada  endoscópica  (CPRE)  vii. Infecção,  especialmente  pós-­‐viral  em  crianças  viii. Vasculite  ix. Idiopática  

95) Pancreatite  Aguda  a. As  mudanças   patológicas   são   edema,   hemorragia,   infarto,   necrose   gordurosa   seguido   de  

supuração  aguda  b. O   processo   inflamatório   pode   se   dirigir   para   ligamento   gastro-­‐cólico   ou   áreas  

paraduodenais,  seguindo  para  raiz  do  mesentério  ou  se  extendendo  para  do  peritônio  no  espaço  perirrenal  

c. Há  muitos  sinais  radiológicos  descritos  mas  muitos  possuem  pouco  valor  diagnóstico  em  casos  individuais  

96) Alterações  no  Rx  simples  a. Rx  Tórax  

i. Derrame  pleural  esquerda  ii. Divisão  do  hemidiafragma  esquerdo  iii. Atelectasia  basal  

b. Rx  Abdome  i. Íleo  duodenal  ii. Abdome  sem  gas  iii. Sinal  do  cólon  em  cut  off  iv. Sinal  do  halo  renal  v. Ausência  de  sombra  do  m.  psoas  esquerdo  vi. Sombreamento  pontilhado  indistinto  vii. Alça  sentinela  viii. Abscesso  com  ar  intra-­‐pancreático  /  fístula  entérica  

97) Imagem:   término   abrupto   de   gas   dentro   do   cólon   proximal   ao   nível   da   flexura   esplênica,  normalmente  com  descompressão  do  cólon  distal  

98) Imagem:  a  alça  sentinela  é  uma  área  focal  de  adinamia  do  íleo  próximo  do  processo  inflamatório  abdominal.  O  sinal  da  alça  sentinela  pode  ajudar  na  localização  do  processo  inflamatório  

99) –  a. Em  estados  avançados  pode  haver  pseudocisto  pacreático  visível  ao  Rx  simples  como  uma  

grande  massa  de  tecido  mole  b. Derrame  pleural,  principalmente  à  esquerda  

Page 10: Abdome Agudo Trad

100) Abscesso  intra-­‐abdominal  a. São  coleções  purulentas  que  podem  descolar  estruturas    adjacentes  próximas  ao  processo  

inflamatório  b. Rx  simples    -­‐  densidade  de  tecido  mole  e  gas  c. Reconhecimento  de  pequenas  bolhas  de  gas   fora  do   lúmen   intestinal,  que  não  se  movem  

em  sequencias  de  Rx,  é  muito  sugestivo  de  abscesso  101) Abscesso  sub-­‐frênico  

a. Quase  sempre  ocorre  após  cirurgias  b. Rx  tórax  

i. Elevação  do  hemidiafragma  ii. Consolidação  basal  iii. Derrame  pleural  

c. Rx  abdome  i. Níveis  hidroaéreos  ii. Gas  loculado  iii. Escoliose  ao  longo  da  lesão  iv. Íleo  paralítico  localizado  

d. Fluoroscopia  i. Movimento  diafragmático  diminuido  ii. Pequenos  níveis  hidroaéreos  localizados  /  gas  loculado  

102) Abscesso  intra-­‐abdominal  a. Abscesso  sub-­‐hepático  

i. O  nível  hidroaéreo  é  visto   abaixo  do  hemidiafragma  direito.  Presença  de  derrame  pleural.   Imagem:   de   abscesso   desenvolvido   em   uma   mulher   de   45   anos   apos  colecistectomia  

103) Abscesso  paracólico  a. Localiza-­‐se  próximo  ao  local  da  lesão    b. Diverticulose  e  apendicite  são  as  causas  mais  comuns  c. Massa  de   tecido  mole   comumente  preenchida  por  bolhas  de  ar  e  deslocamento  do  cólon  

são  os  sinais  mais  comuns  ao  Rx  104) Gas  intramural  

a. Presença  de  ar  na  parede  de  víscera  ocas  b. Classificação  

i. Pneumatose  cística  ii. Enfisema  intersticial  iii. Gas  devido  a  infecções  

105) Pneumatose  cística  (pneumtosis  cystoides  intestinalis)  a. Coleções  de  ar  em  forma  de  cisto  nas  paredes  de  víscera  oca  b. O  hemicólon  esquerdo  está  geralemente  envolvido  –  Pneumatosis  coli  c. Rx  simples  de  abdome  

i. Cisto  contendo  gás    ii. Pneumoperitonio  

106) Enfisema  intersticial  i. Linha  de  gás,  fileiras  simples  ou  duplas,  encontrada  na  parede  do  intestino  ii. Os  locais  comuns  são  estômago  e  cólon  iii. Associado  com  megacólon  tóxico  

a. Gastrite  enfisematosa    iv. Estômago  contraído  v. Pontilhado  proeminente  no  quadrante  superior  esquerdo  

b. Colecistite  enfisematosa  vi. Ocorre  na  ausência  de  colelitíase  

107) –  c. Enterocolite  necrotizante  –  em  prematuros  

i. Distensão  intestinal  difusa    ii. Espessamento  da  parede  intestinal  

Page 11: Abdome Agudo Trad

iii. Pneumatose  iv. Associado  com  ar  na  veia  porta  

d. Cistite  enfisematosa    i. Fileiras  lineares  de  ar  com  cistos  gasosos  no  lúmen  e  na  parede  da  bexiga  

108) Imagens  lineares  e  curvilíneas  claras  são  identificadas  na  parede  intestinal  109) Imagem  de  gastrite  e  cistite  enfisemantosa  110) Imagem  de  colecistite  enfisematosa  111) Outras  condições  112) Cólica  renal  

a. Elevado   número   de   pacientes   com   obstrução   ureteral   aguda   devido   a   cálculos   se  apresentam  com  quadro  de  abdome  agudo  

b. Cerca  de  90%  dos   cálculos   renais   são   radiopacos.  Os   cálculos  de   ácido  úrico   geralmente  não  são  vistos  

c. Rx  simple  de  abdome  i. Cálculos  (90%)  ii. Meteorismo  iii. Íleo  paralítico  iv. Urinoma  –  massa  de  tecido  mole  com  perda  doe  limites  renais  e  do  m.  psoas  

113) Imagem  de  cálculo  renal  114) Pielonefrite  enfisematosa  

a. Definido  pela  presença  de  bolhas  de  ar  dentro  do  rim  ou  gas  linear  abaixo  da  cápsula  renal  b. Ocorre  de  diabetes  descompensado  ou  obstrução  urinária  

115) Alterações  ginecológicas  agudas  a. Torção  de  cisto  ovariano  –  massa  pélvica  b. Cisto  dermóide  (teratoma)–  contém  calcificação,  dentes  ou  gordura  c. Gravidez  ectópica  rota  

i. Massa  pélvica  ii. Íleo  paralítico  iii. Líquido  livre  intraperitoneal  

116) Imagem  a. Leiomioma  uterino:  tipo  milho  de  pipoca  ou  cove-­‐flor  b. Teratoma  ovariano  

117) Aneurisma  de  aorta  abdominal  a. Apresenta-­‐se  como  abdome  agudo  com  choque  e  simula  um  quadro  de  cólica  renal  b. Calcificação  linear  pode  ser  vista  em  Rx  AP  mas  é  melhor  visualizada  em  incidência  lateral  c. Calcificação  da  parede  da  aorta  permite  medir  o  calibre  do  lúmen  d. Aneurisma:  >  03  cm  no  diâmetro  da  aorta  em  AP  e. US  /  TC  abdome  são  exames  mais  sensíveis  

118) Imagem  de  aneurisma  119) Ascite  

a. Somente  grande  volume  de  ascite  pode  ser  visualizado  ao  Rx  abdome  b. Sinais  

i. Obliteração  do  limite  inferior  do  fígado  ii. Alargamento  da  distância  entre  o  flanco  e  colón  ascendente.  O  normal  é  de  2  a  3mm  iii. Acúmulo  de  líquido  na  pelve  iv. Alças  intestinais  localizadas  em  posição  central  com  flanco  abaulados  v. Aparência  de  vidro  fosco  –  somente  em  grande  volume  de  líquido  

120) Imagem:   Rx   em   decúbito   dorsal   do   abdome   que   mostra   localização   central   das   alças,  aspecto  uniforme  acinzentado  do  abdome,  perda  de  qualquer  definição  dos  limites  do  fígado  e  do  baço  e  deslocamento  das  alças  para  fora  da  pelve  são  situaçoes  sugestivas  de  ascite  

121) Cisto  hidático  hepático  122) Imagem  de  corpo  estranho  

a. Pedaços  de  ferro  b. Baterias  

123) Pediatria  

Page 12: Abdome Agudo Trad

124) Imagem:  a. Atresia  duodenal  b. Atresia  jejunal  

125) Enterocolite  necrotizante  126) Conclusão  

a. De  acordo  com  com  a  história  e  exame  físico,  Rx  simples  é  o  primeiro  e  mais  útil  método  de  investigação  mais  detalhada  

b. Rx   simples   ainda   é   a   modalidade   de   imagem   inicial   no   estudo   do   abdome   agudo,  especialmente  nos  quadros  de  obstrução  intestinal  e  perfuração  

c. Nos   casos   em   que   o   diagnóstico   não   pode   ser   definido,   a   realização   de   outros   exames  complementares  (US  ou  TC)  pode  ser  necessária.  

127) Obrigado