Abdome Agudo Trad
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Tradução de aula de estudo radiológico no Abdome Agudo
http://www.slideshare.net/sarbesh1984/plain-‐picture-‐in-‐acute-‐abdomen
Mário Marcos Luskchal Barbosa
1) Imagens planas no abdome agudo 2) Introdução
a. O abdome agudo é definido com grave dor abdominal que se desenvolve subitamente ou em algumas horas
b. É a causa mais comum de procura aos serviços de urgência c. Necessidade de avaliação médica urgente para definir a conduta
3) Radiografia simples a. Tradicionalmente é o primeiro exame solicitado b. A interpretação das imagens é difícil pois, embora algumas vezes as alterações possam
sugerir um diagnóstico, muitas vezes são inespecíficas ou podem levar a um diagnóstico equivocado.
4) RX básico a. RX abdome decúbito dorsal + Rx tórax b. Abdome ortostatismo c. Decúbito lateral esquerdo (lado direito para cima) pode adicionar outros dados d. Paciente deve permanecer 10 minutos na posição antes de fazer o RX
5) RX Tórax Ortostatismo a. Pode-‐se detectar um pequeno pneumoperitônio b. Inúmeras doenças torácicas podem simular uma doença abdominal c. Doenças torácicas podem piorar o abdome agudo d. Rx tórax normal é util para definir o padrão pré-‐operatório e auxiliar o diagnóstico de
alterações pulmonares / torácicas pós-‐operatórias 6) Alterações torácicas que podem simular um quadro de abdome agudo:
a. Pneumonia b. IAM c. Infarto pulmonar d. ICC e. Pericardite f. Aneurisma de aorta torácica dissecante ou roto g. Pneumotórax h. Pleurite
7) RX abdome (60-‐65 kV / curta exposição) a. Rx decúbito dorsal
i. Distribuição dos gases ii. Diâmetro intestinal iii. Deslocamento do intestino iv. Obstrução das linhas de gordura(?)
b. Rx ortostatismo i. Níveis hidroaéreos ii. Pneumoperitônio
c. Rx horizontais (ortostatismo ou decúbito latral) i. Nivéis hidroaéreos ii. Gases livres intra-‐abdominais
8) Ténica para incidência padrão: AP decúbito dorsal a. Decúbito dorsal com joelhos levemente flexionados b. Direcionado para a crista ilíaca c. Expiração durante a exposição d. Baixo kV (60-‐75) e. Curto tempo de exposição para evitar movimentação
f. Incluir as bases pulmonares e a sínfise púbica 9) Incidência suplementar: AP ortostatismo
a. Idealmente deve-‐se inclinar a mesa de RX com diafragma de Potter-‐Bucky para reduzir o desconforto do paciente
b. Filme de 14 a 17 polegadas, alto mA, curta exposição, aumento de 7 – 10kVp que na posição supina
c. Direcionado logo acima do umbigo na linha média 10) Incidências adicionais
a. Inclinado, obliqua e lateral b. Para melhor definição e localização de:
i. Lesões expansivas ii. Calcificações iii. Herniações
c. Rx inclinado (prone) é útil na suspeita de obstrução colônica distal 11) Exposição à radiação
a. Cada Rx abdome expõe o pacientes a 0,7mSv de radiação, o que equivale a 35 Rx de tórax b. Deve-‐se usar um protetor gonadal no pacientes caso os raios sejam a menos de 05 cm das
gônadas e se não comprometer o resultado do exame 12) Imagem da divisao abdominal em quadrantes 13) Padrão normal dos gases
a. Estômago: sempre b. Intestino delgado: 2 a 3 alças sem distensão / diâmetro até 2,5cm c. Intestino grosso: reto e sigmóide sempre
14) Imagem dos gases 15) Níveis hidroaéreos normais
a. Estômago: sempre (exceto em supino) b. Intestino delgado: 3 ou 3 níveis presentes c. Intestino grosso: normalmente ausente
16) Imagem abdome em ortostatismo 17) Pneumoperitônio 18) –
a. É definido como a presença de ar livre na cavidade abdominal b. Quase sempre decorrente de perfuração em viscera oca c. Úlcera duodenal perfurada é a causa mais frequente
19) Causas a. Perfurativas
i. Doença péptica ulcerosa ii. Inflamação (diverticulite / megacólon tóxico / enterocolite necrotizante) iii. Fratura iv. Pneumatose intestinal (o cisto pode se romper) v. Malignidade vi. Perfuração mecânica após trauma
b. Iatrogênica i. Cirurgias abdominais ii. Diálise peritoneal iii. Pneumothorax (devido a fistula pleuro-‐peritoneal congênita) iv. Introduzido pela vagina (duchas)
20) Rx a. A ténica adequada é muito importante b. Pelo menos 02 RX
i. RX abdome decúbito dorsal + RX torax ortostatismo ou decúbito lateral c. Colocar pacientes na posição por 5 a 10 min antes do exame d. Utilizando a técnica correta pode-‐se detectar pneumoperitônio com 01 ml!!
21) Sinais de pneumoperitônio
a. Rx tórax ortostatismo revela pneumoperitônio entre o fígado e as duas cúpulas diafragmáticas
22) Decúbito lateral esquerdo revela pneumoperitônio entre o fígado e parede abdominal 23) Sinais de pneumoperitônio em Rx em decúbito dorsal
a. Gás no quadrante superior direito i. Peri-‐hepátio / Sub-‐hepático / Espaço de Morrison (recesso hepatorrenal)
b. Fissura do ligamento Redondo c. Sinal de Rigler (dupla parede) d. Visualização ligamento
i. Falciforme / Umbilical (sinal do V invertido) e. Triangulo de ar f. Sinal do arco g. Cúpula de ar ou do futebol h. Ar no escroto em crianças
24) Gás no espaço subhepático a. Rx abdomen supine mostra uma coleção elíptica de ar no espaço subhepático
25) “Doges Cap Sign” a. Referente à presença de ar no espaço de Morrison b. É um espaço virtual entre o fígado e o rim direito
26) Sombra triangular de ar superior ao rim e póstero-‐inferior à 11ª costela 27) Sinal de Rigler
a. Referente ao realce da parede intestinal no Rx simples quando há presença de ar fora da luz intestinal (pneumoperitonio)
28) Visualização do ligamento falciforme a. Devido ao gas livre nos dois lados do ligamento
29) Sinal do futebol (americano) a. Grande volume de ar dentro do peritônio em forma de bola de futebol americano b. Na posição supine, o pneumoperitonio se localiza na regiao anterior das vísceras
abdominais e produz um espaço entre o peritônio parietal em forma de bola de futebol americano
30) Imagem da bola de futebol 31) Sinal da dupla bolha
a. Duas coleções gasosas que se sobrepõem. Uma é ar livre subdiafragmático e a outra um achado normal – bolha gástrica
32) Sinal do arco a. Uma coleção arqueada de ar livre intra-‐peritoneal abaixo do tendão central do diafragma
onde a borda superior é melhor definida que inferior. 33) Sinal do Triângulo
a. Refere-‐se a pequenos triangulos de ar livre localizados entre a parede do intestine grosso e o flanco
34) Condições que podem simular o pneumoperitônio a. Síndrome de Chilaiditi (interposição de alça intestinal entre o fígado e a cúpula
diafragmática) b. Abscesso subfrênico c. Atelectasia pulmonar curvilinea supra-‐diafragmática d. Tecido gorduroso sub-‐diafragmático e. Cisto da pneumatose intestinal f. Pneumotórax na base pulmonar
35) Imagem de Chilaiditi 36) Imagem de abscesso subfrênico 37) Imagem de pneumotorax na base 38) Obstrução intestinal 39) Dilatação gástrica
a. Causas i. Obtrução mecânica
ii. Íleo paralítico iii. Volvo gástrico iv. Deglutição de ar
40) Volvo gástrico a. Rotação gástrica ao redor do eixo longitudinal ou mesentérico b. Volvo organoaxial – rotação ao longo do eixo maior sendo que a grande curvatura se
posicione superiormente e a a pequena curvatura se localiza mais caudal 41) Volvo mesentérico-‐axial – menos comum, ocorre quando ha rotação ao longo do menor eixo que
resulta em deslocamento do antro acima da junção gastroesofageana. 42) Obstrução do intestino delgado
a. Qualquer condição que promova obstructão do lúmen intestinal b. Pode ser intrínseca (como a intussuspção) ou extrínseca (com brida ou aderência) c. Alças com diâmetro maior que 30mm são consideradas dilatadas
43) Apresentação clínca a. Dor abdominal b. Início precoce de nauseas e vômitos c. Eructações d. Distensão abdominal e. Constipação e obstipação f. Aumento dos ruídos hidroaéreos (fase inicial da obstrução) g. Ausênica de ruídos hidroaéreos (fadiga muscular da parede intestinal)
44) Obstrução do intestino delagdo a. Causas extrínsecas
i. Aderências (são as mais comuns) ii. Hérnias iii. Massas iv. Má-‐rotação congênita
b. Causas intramurais i. Estenoses inflamatórias ii. Isquemia iii. Tumores primários do intestino delgado
c. Causas intraluminais i. Colelitíase (íleo biliar) ii. Corpo estranho
45) Rx simples a. Plano
i. Sinais aparecem após 3 a 5 horas e reforçados após 12 horas b. Rx abdome decúbito dorsal
i. Alças dilatadas com gases (>2,5cm) com pouco ou nenhum gas no cólon c. Ortostatismo
i. Muitos níveis hidroaéroes (semelhante a degraus de escada) d. Sinal da colar de pérolas
i. Visualizada em incidência de decúbito ou vertical e teoricamente é diagnóstico de obstrução intestinal
46) Imagens a. 1 – alças distendidas de delagado, bem delimitadas, com efeito de válvula na região
mediana do abdome b. 2 – aspecto de degraus de escada devido aos níveis hidroaéreos em ortostatismo
47) Sinal da colar de pérolas a. Imagem: Rx abdominal em decúbito lateral esquerdo que mostra uma fileira de pequenas
bolhas de ar (setas) limitadas pelas válvulas coniventes do intestino 48) Sinal da mola -‐ somente ocorre em alças de delgado dilatadas por gases. É mais evidente no jejuno
onde as válvulas coniventes são muito próximas 49) Obstrução intestinal em delgado sem gases
a. Alças dilatadas sem gases
b. Todo ar intraluminal foi absorvido c. Dificuldade em diferenciar alças normais
50) Íleo paralítico a. O íleo ocorre quando há uma hipomotilidade do trato gastrointestinal na ausência de
obstrução mecânica b. Causas
i. Íleo pós-‐operatório ii. Desequilíbrio hidroeletrolítico iii. Sepse iv. Peritonite difusa v. Trauma abdominal contuso vi. Infiltração tumoral no mesentério
51) Íleo paralítico a. Dificuldade em distinguir íleo adinâmico de obstrução mecânica em Rx simples b. O grau de distensão varia e suas características não são específicas c. Distensão difusa dificulta distinguir de obstrução em intestino grosso
52) Imagem de distensão 53) Diferenças de obstrução intestinal (i) e íleo paralítico (ii)
a. Etiologia i. Cirugia prévia há semanas ou anos ii. Pós-‐operatório recente (horas)
b. Dor i. Em cólica ii. Pouco presente
c. Distensão abdominal i. Frequente ii. Pode não existir
d. Ruídos hidroaéreos i. Normalmente aumentados ii. Normalmente ausentes
e. Dilatação intestino Delgado i. Presente ii. Presente
f. Dilatação intestino grosso i. Ausente ii. Presente
54) Obstrução por estrangulamento a. Ocorre quando duas alças estão encarceradas por um anel ou uma hérnia, comprometendo
o suprimento sanguíneo b. Rx simples
i. Massa de tecido mole ou pseudotumoral ii. Alças repletas de ar separadas uma espessa parede intestinal com aspecto de grão
de café iii. Em caso de gangrena pode haver linhas de ar na parede intestinal do delgado
55) Imagem de alças de intestino delgado distendidas com obstrução no canal inguinal direito 56) Ileo biliar
a. Obstrução mecânica devido a impactação de litíase biliar no intestine b. Representam 2% das obstruções em intestino Delgado c. Complicação incomum de colelitíase crônica d. Impactação de cálculo no íleo terminal após passar por uma fístula entero-‐biliar e. Idade média de diagnóstico é aos 70 anos
57) Imagem a. Sinal clássico de Rigler b. Tríade de Rigler
i. Obstrução intestinal total ou parcial
ii. Ar na vesicular bilair ou no ducto biliar iii. Cálculo em localização ectópica
58) Intussepção a. É uma invaginação de um segmento do intestino para dentro de um segmento adjacente b. Comum em crianças menores de 02 anos c. O segmento íleo-‐cólico é envolvido em 90% dos casos d. Podem ocorrer intussepção em segmento colo-‐colônico e ileo-‐ileal e. É comum no íleo devido ao processo inflamatório do tecido linfóide nas placas de Peyer
59) Intussepção a. Em adultos geralmente é devido a tumores intestinais b. Provoca obstrução de intestino delgado c. Sinal da crescente – massa de tecido mole envolvida por ar em forma de crescente (lua) e
mais comum no hipocôndrio direito d. Sinal do alvo – dois círculos concêntricos em densidade de gordura que se localizam à
direita da coluna vertebral e. O sinal do alvo é mais comum que o sinal da crescente
60) Presença de sinal da crescente destacado no quadrante superior esquerdo com discreto sinal do alvo no quadrante superior direito
61) Intussepção no quadrante superior esquerdo em Rx simples em uma criança com dor e vômitos 62) Infarto em intestino delgado
a. Trombo-‐embolismo da artéria mesentérica superior b. Características
i. Alças dilatadas por gas com vários níveis hidroaéreos ii. Alças com parede espessas devido a edema ou hemorragia submucosa iii. Parede intestinal com estruturas lineares hipodensas sugestivas de gangrena iv. Gas livre por perfuração v. Gas intraluminal na veia mesentérica ou veia porta em casos avançados
63) Gas intramural com sinal de Rigler positivo (devido ao gas intraperitoneal) sugestivo de infarto intestinal
64) Obstrução do intestino grosso 65) Obstrução do intestino grosso
a. Dilatação colônica no local da obstrução b. Pouco ou nenhum ar no reto e sigmóide c. Se válvula ileocecal for competente pode haver pouco ou nenhum gas no delgado
66) Etiologia a. Obstrução mecânica
i. Ca de cólon (60%) ii. Diverticulite (segundo mais comum) iii. Volvo iv. Compressão extrínseca
b. Íleo paralítico: (AKA) pseudo-‐obstrução colônica aguda, descrita inicalmente por Olgivie 67) Tipos de obstrução do intestino grosso
a. Tipo 1A b. Somente distensão colônica c. Válvula ileocecal competente d. Risco de perfuração cecal
68) Tipos a. Tipo 1B b. Válvula ileocecal competente promovendo tanto uma distensão cecal quanto uma
obstrução mecânica do intestino delgado c. Risco de perfuração cecal
69) Tipos a. Tipo II b. Distensão do intestino grosso e delgado c. Válvula incompetente
70) Volvo do intestino grosso a. O sigmóide e ceco são os mais comuns b. Se rotação maior que 360 graus não há resolução espontânea c. O risco de comprometimento vascualr é mais importante que os efeitos mecânicos d. Volvo composto por duas alças de intestino é raro, como nó ileo-‐sigmóide
71) Volvo cecal a. Torção do intestino ao redor de seu próprio mesentério e resulta frequentemente em
obstrução em alça fechada b. Devido a falha na fixação peritoneal durante o desenvolvimento fetal c. Corresponde de 2 a 3% dos casos de obstrução intetinal e 11% dos volvos colônicos
72) Imagem a. Rotação cecal no plano axial em sentido horário ou anti-‐horário ao longo do eixo maior b. Às vezes, o ceco pode se localizar no quadrante superior esquerdo após a rotação
73) Rx simples a. Diagnóstico em 75% dos casos b. Ceco dilatado por ar em posição ectópica e geralmente no quadrante superior esquerdo c. Aparência de rim ou grão de café devido a localicazação medial da válvula ileocecal
produzindo uma identação de tecido mole d. Pouco gas no cólon distal e geralmente colabado e. O gas refluido pode erroneamente sugerir obstrução de intestino delgado
74) Imagem a. Embora exista uma distensão importante do ceco, podem ser visualizadas uma ou duas
haustrações bem delimitadas, diferente do volvo de sigmoide b. Identicação de ar aprisionado no apêndice confirma o diagnóstico
75) Volvo de sigmóide a. Ocorre em 60 a 70% dos volvos colônicos b. Classicamente, ocorre em idosos, pacientes com doença psiquiátrica, com déficit mental ou
institucionalizados c. Torção ao longo do eixo mesentérico e raramento do redor do eixo axial
76) Sinais de volvo de sigmóide a. Alça dilatada de cólon sigmóide em forma de U invertido com ausência de háustrações é
um importante diagnótico b. Sinal da sobreposição do flanco direito c. Sinal da sobreposição do fígado d. Ápice abaixo do hemidiafragma esquerdo e. Ápice acima da 10ª vértebra torácica f. Convergênica inferior na esquerda
77) Imagem de volvo de sigmóide 78) Imagem do U invertido 79) Pseudo-‐obstrução colônica
a. Conhecida como sindome de Olgivie b. Devido ao desequilíbrio autômico c. Distensão abdominal aguda com 10 dias de evolução da doença de base d. Necessidade de exame contrastado ou TC para excluir causa mecânica
80) Diferenças entre obstrução intestinal em delgado (i) e intestino grosso (ii) a. Válvulas coniventes
i. Presente no jejuno ii. Ausente
b. Número de alças i. Muitas ii. Poucas
c. Distribuição de alças i. Central ii. Periférica
d. Haustrações
i. Ausente ii. Presente
e. Diâmetro i. 3 a 5 cm ii. > 5 cm
f. Raio da curvatura i. Pequeno ii. Grande
g. Fezes sólidas i. Ausente ii. Presente
81) Colite aguda a. Deve ser feito uma avaliação da extensão da colite, do estado da mucosa, profundidade da
ulceração, presença ou ausência de megacólon tóxico e perfuração b. A extensão do resíduo fecal se relaciona com a extenão da colite c. “Abdome vazio” – sem resíduo fecal ou gas na colite em atividade d. Tendênica ao acúmulo de gas intraluminal na progressão da colite
82) Imagem: colite ulcerativa aguda – cólon descendente com linhas irregulares, ausênica de haustrações e resíduo fecal
83) Megacólon tóxico a. Forma fulminante de colite com inflamação transmural b. Comum perfuração e peritonite c. Rx – mucosa dilatada e nodular d. Dilatação maior que 55 mm é significante e suficiente e. Alterações são mais comuns no cólon transverso f. A distensão de delgado corresponde a grave colite com prognóstico ruim
84) Imagem a. Rx simples abdome com distensão de cólon transverso com edema de mucosa b. O diâmetro máximo do cólon transverso é de 06 cm
85) Colite isquêmica a. Disfunção causada por insuficiência vascular e sangramento na parede colônica b. Envolve prerencialmente a flexura esplênica e parte proximal do cólon descendente c. Rx abdome – dificuldade de identificação a nao ser que exista gas intraluminal d. Espessamento submucoso com margens crescentes (impressão digital) e. As áreas envolvidas se assemelham a uma obstrução funcional e, por isso, segmentos
próximos se encontram frequentemente distendidos 86) Imagem de colite isquêmica 87) Colite pseudomembranosa
a. Causa comum diarréia associado ao antibiótico b. C. difficile está normalmente envolvido c. 1/3 dos casos há alterações ao Rx d. Dilatação colônica em 32% e. Sinal da impressão digital, haustrações espessadas e mucosa anormal (18%) f. Casos não-‐tratados podem evoluir para megacólon tóxico e consequentemente perfuração g. Associado com dilatação do intestino delgado em 20% e ascite presente em 7%
88) Espessa haustração extensa (setas) em paciente com colite pseudomenbranosa 89) Doenças inflamatórias 90) Apendicite Aguda
a. Quadro cirúrgico mais comum em países desenvolvidos b. Achados radiológicos
i. Fecalito de 0,5 a 0,6cm ii. Massa no quandrante inferior direito corresponde ao ceco iii. Ceco dilatado iv. Alça sentinela v. Linha de gordura extra-‐peritoneal grossa / borrada
vi. Escoliose côncava a direita vii. Distorção do quadrante superior direito viii. Gas no apêndice
91) Imagem: fecalitos são encontrados em 10% dos casos. A presença de dor no quadrante inferior direito é altamente sugestivo do diagnóstico
92) Colecistite Aguda a. Cálculos em somente 20% b. Vesícula em porcelana c. Massa no hipocôndrio direito devido ao aumento da vesícula d. Íleo duodenal e. Íleo na flexura hepática do cólon f. Gas na árvore biliar
93) Imagem 94) Pancreatite Aguda
a. Inflamação aguda do pâncreas b. Causas
i. Colelitíase (mais comum) ii. Alcoolismo crônico iii. Trauma, geralmente penetrante iv. Induzido por drogas v. Alteração anatômica vi. Induzido por colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) vii. Infecção, especialmente pós-‐viral em crianças viii. Vasculite ix. Idiopática
95) Pancreatite Aguda a. As mudanças patológicas são edema, hemorragia, infarto, necrose gordurosa seguido de
supuração aguda b. O processo inflamatório pode se dirigir para ligamento gastro-‐cólico ou áreas
paraduodenais, seguindo para raiz do mesentério ou se extendendo para do peritônio no espaço perirrenal
c. Há muitos sinais radiológicos descritos mas muitos possuem pouco valor diagnóstico em casos individuais
96) Alterações no Rx simples a. Rx Tórax
i. Derrame pleural esquerda ii. Divisão do hemidiafragma esquerdo iii. Atelectasia basal
b. Rx Abdome i. Íleo duodenal ii. Abdome sem gas iii. Sinal do cólon em cut off iv. Sinal do halo renal v. Ausência de sombra do m. psoas esquerdo vi. Sombreamento pontilhado indistinto vii. Alça sentinela viii. Abscesso com ar intra-‐pancreático / fístula entérica
97) Imagem: término abrupto de gas dentro do cólon proximal ao nível da flexura esplênica, normalmente com descompressão do cólon distal
98) Imagem: a alça sentinela é uma área focal de adinamia do íleo próximo do processo inflamatório abdominal. O sinal da alça sentinela pode ajudar na localização do processo inflamatório
99) – a. Em estados avançados pode haver pseudocisto pacreático visível ao Rx simples como uma
grande massa de tecido mole b. Derrame pleural, principalmente à esquerda
100) Abscesso intra-‐abdominal a. São coleções purulentas que podem descolar estruturas adjacentes próximas ao processo
inflamatório b. Rx simples -‐ densidade de tecido mole e gas c. Reconhecimento de pequenas bolhas de gas fora do lúmen intestinal, que não se movem
em sequencias de Rx, é muito sugestivo de abscesso 101) Abscesso sub-‐frênico
a. Quase sempre ocorre após cirurgias b. Rx tórax
i. Elevação do hemidiafragma ii. Consolidação basal iii. Derrame pleural
c. Rx abdome i. Níveis hidroaéreos ii. Gas loculado iii. Escoliose ao longo da lesão iv. Íleo paralítico localizado
d. Fluoroscopia i. Movimento diafragmático diminuido ii. Pequenos níveis hidroaéreos localizados / gas loculado
102) Abscesso intra-‐abdominal a. Abscesso sub-‐hepático
i. O nível hidroaéreo é visto abaixo do hemidiafragma direito. Presença de derrame pleural. Imagem: de abscesso desenvolvido em uma mulher de 45 anos apos colecistectomia
103) Abscesso paracólico a. Localiza-‐se próximo ao local da lesão b. Diverticulose e apendicite são as causas mais comuns c. Massa de tecido mole comumente preenchida por bolhas de ar e deslocamento do cólon
são os sinais mais comuns ao Rx 104) Gas intramural
a. Presença de ar na parede de víscera ocas b. Classificação
i. Pneumatose cística ii. Enfisema intersticial iii. Gas devido a infecções
105) Pneumatose cística (pneumtosis cystoides intestinalis) a. Coleções de ar em forma de cisto nas paredes de víscera oca b. O hemicólon esquerdo está geralemente envolvido – Pneumatosis coli c. Rx simples de abdome
i. Cisto contendo gás ii. Pneumoperitonio
106) Enfisema intersticial i. Linha de gás, fileiras simples ou duplas, encontrada na parede do intestino ii. Os locais comuns são estômago e cólon iii. Associado com megacólon tóxico
a. Gastrite enfisematosa iv. Estômago contraído v. Pontilhado proeminente no quadrante superior esquerdo
b. Colecistite enfisematosa vi. Ocorre na ausência de colelitíase
107) – c. Enterocolite necrotizante – em prematuros
i. Distensão intestinal difusa ii. Espessamento da parede intestinal
iii. Pneumatose iv. Associado com ar na veia porta
d. Cistite enfisematosa i. Fileiras lineares de ar com cistos gasosos no lúmen e na parede da bexiga
108) Imagens lineares e curvilíneas claras são identificadas na parede intestinal 109) Imagem de gastrite e cistite enfisemantosa 110) Imagem de colecistite enfisematosa 111) Outras condições 112) Cólica renal
a. Elevado número de pacientes com obstrução ureteral aguda devido a cálculos se apresentam com quadro de abdome agudo
b. Cerca de 90% dos cálculos renais são radiopacos. Os cálculos de ácido úrico geralmente não são vistos
c. Rx simple de abdome i. Cálculos (90%) ii. Meteorismo iii. Íleo paralítico iv. Urinoma – massa de tecido mole com perda doe limites renais e do m. psoas
113) Imagem de cálculo renal 114) Pielonefrite enfisematosa
a. Definido pela presença de bolhas de ar dentro do rim ou gas linear abaixo da cápsula renal b. Ocorre de diabetes descompensado ou obstrução urinária
115) Alterações ginecológicas agudas a. Torção de cisto ovariano – massa pélvica b. Cisto dermóide (teratoma)– contém calcificação, dentes ou gordura c. Gravidez ectópica rota
i. Massa pélvica ii. Íleo paralítico iii. Líquido livre intraperitoneal
116) Imagem a. Leiomioma uterino: tipo milho de pipoca ou cove-‐flor b. Teratoma ovariano
117) Aneurisma de aorta abdominal a. Apresenta-‐se como abdome agudo com choque e simula um quadro de cólica renal b. Calcificação linear pode ser vista em Rx AP mas é melhor visualizada em incidência lateral c. Calcificação da parede da aorta permite medir o calibre do lúmen d. Aneurisma: > 03 cm no diâmetro da aorta em AP e. US / TC abdome são exames mais sensíveis
118) Imagem de aneurisma 119) Ascite
a. Somente grande volume de ascite pode ser visualizado ao Rx abdome b. Sinais
i. Obliteração do limite inferior do fígado ii. Alargamento da distância entre o flanco e colón ascendente. O normal é de 2 a 3mm iii. Acúmulo de líquido na pelve iv. Alças intestinais localizadas em posição central com flanco abaulados v. Aparência de vidro fosco – somente em grande volume de líquido
120) Imagem: Rx em decúbito dorsal do abdome que mostra localização central das alças, aspecto uniforme acinzentado do abdome, perda de qualquer definição dos limites do fígado e do baço e deslocamento das alças para fora da pelve são situaçoes sugestivas de ascite
121) Cisto hidático hepático 122) Imagem de corpo estranho
a. Pedaços de ferro b. Baterias
123) Pediatria
124) Imagem: a. Atresia duodenal b. Atresia jejunal
125) Enterocolite necrotizante 126) Conclusão
a. De acordo com com a história e exame físico, Rx simples é o primeiro e mais útil método de investigação mais detalhada
b. Rx simples ainda é a modalidade de imagem inicial no estudo do abdome agudo, especialmente nos quadros de obstrução intestinal e perfuração
c. Nos casos em que o diagnóstico não pode ser definido, a realização de outros exames complementares (US ou TC) pode ser necessária.
127) Obrigado