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T E R R A - M A R - A R Aceleramos o VEYRON O que acontece quando você coloca um carro de 1001 cv, que passa dos 400 km/h, para acelerar na rodovia Castello Branco? NóS FIZEMOS O TESTE E CONTAMOS PARA VOCê CONDOMíNIOS FLY-IN Conheça os residenciais brasileiros que têm suas próprias pistas de pouso FERRARI LA A BORDO MAGAZINE O modelo híbrido é o novo supercarro da marca, da mesma linhagem de F40 e Enzo edição de lançamento nº 1 exemplar de cortesia viagem: fomos à França descobrir os encantos da Côte d’azur, um dos destinos mais charmosos do mundo exClusivo: Cláudio larangeira conta como foi a inusitada primeira volta de senna no autódromo de interlagos estrela do mar o schaefer 800 tem 24 metr os de comprimento e custa a partir de r$ 10 milhões

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Abordo Magazine, revista mensal com circulação dirigida e distribuição gratuita que vai revolucionar o mercado editorial brasileiro

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t e r r a - m a r - a r

Aceleramos oveyronO que acontece quando você coloca um carro de 1001 cv, que passa dos 400 km/h, para acelerar na rodovia Castello Branco? Nós fizemOs O teste e CONtamOs para vOCê

CONdOmíNiOs fLY-iN Conheça os residenciais brasileiros que têm suas próprias pistas de pouso

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O modelo híbrido é o novo supercarro

da marca, da mesma linhagem

de f40 e enzo

edição de

lançamentonº 1

exemplar de cortesia

viagem: fomos à França descobrir os encantos da Côte d’azur, um dos destinos mais charmosos do mundo

exClusivo: Cláudio larangeira conta como foi a inusitada primeira volta de senna no autódromo de interlagos

estrela do maro schaefer 800 tem 24 metros de comprimento e custa a partir de r$ 10 milhões

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POSTOS ALE, SEMPRE PERTO

PARA VOCÊ IR LONGE

A qualidade que seu carro precisa. O cuidado que você merece.

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POSTOS ALE, SEMPRE PERTO

PARA VOCÊ IR LONGE

A qualidade que seu carro precisa. O cuidado que você merece.

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João primo Carloni(1961 - 2006)Começou sua carreira fotografando para os jornais Folha de S.Paulo e O Estado de S.Paulo e para a revista Senhor. No inicío dos anos 90, morou em Washington D.C. e San Francisco (EUA), atuando como correspon-dente para IstoÉ, O Estado de S.Paulo e para a Editora

Globo. De volta ao Brasil, em 1992, passou a integrar o quadro de fotógrafos da IstoÉ, para a qual realizou reportagens no Japão (1998) e na Antártida (1999) e onde exerceu a função de editor de fotografia de 1994 até 2006. Em 2002, foi vencedor do prêmio INTEL de fotografia.

rafael freire trabalhou na revista Motor Show por seis anos e há dois é repórter da IstoÉ Dinheiro. Cola-borou com as revistas Status, Dinheiro Rural e Riders Brasil, além do portal IG. Apaixonado por automobilismo, não perde nenhuma oportunidade de acelerar, seja dentro ou fora das pistas. Prova disso é o teste com o Bugatti Veyron, que assina nesta edição.

Jornalista há 34 anos, João Carlos alvarenga freire, ou Joca, para os amigos, passou pelas redações de Vogue, Senhor, Gourmet e Folha de S. Paulo, antes de ingressar na Editora Três, onde hoje é diretor de arte da revista IstoÉ. Duas vezes vencedor do cobiçado prêmio Esso de Jornalismo, Joca agora também se delicia ao colocar, todos os meses, sua experiência nas pági-nas de Abordo Magazine.

Cinéfila assumida e fã de carteirinha do diretor Alfred Hitchcock, fernanda almeida freire é formada em Rádio e TV e produziu programas para Spot360, AlphaMaker e TV Alphaville. Entre eles, o Imó-veis e Cia e Promoshow.

ana flávia furlan é formada em jornalismo e iniciou seus trabalhos como jornalista no ano de 1993. Trabalhou como editora durante 15 anos na revista Motor Show, publicação especializada em automóveis da Editora Três, e fez trabalhos para as revistas IstoÉ, IstoÉ Dinheiro, Platinum, Status, Planeta, Elevação, Go Where? e para a publicação italiana Quattroruote.

Cláudio Larangeira trabalhou por mais de 20 anos na Quatro Rodas, depois de ter iniciado na revista Autoes-

porte. É um dos jornalistas mais “rodados” do Brasil, sempre acompanhado de sua fiel escudeira

e esposa, Cleide Larangeira. Sua especialidade são as viagens. Em seu currículo constam cinco edições do rali

Camel Trophy, a descoberta dos Lençóis Maranhenses e a primeira foto da Lagoa Azul, em Bonito (MS).

rica ramos é um artista multimídia. Criador do cômico Porteiro Zé, personagem que cativou os brasileiros nos anos 2000, agora divide seu tempo entre a função de capista da revista IstoÉ e uma nova expressão artística, a tagtool, uma técnica de projeção de desenhos. Nas horas vagas, é piloto – dos bons – de kart e GPL.

Carol Gandara se autodenomina uma “seriemaníaca”, tamanha sua paixão por séries de tevê. É brasileira com orgulho,

mas tem alma nova-iorquina. Há três anos coloca sua vocação jornalística em prática como produtora dos programas Notícias &

Mais e Leão Lobo Visita, na Rede CNT.

cola

boradores

publisher: João Carlos Alvarenga Freire (Joca) – diretora de redação: Ana Flávia Furlan – editor-chefe: Rafael Freire- repórter: Carol Gandara – produção e fotos: Fernanda Almeida Freire – revisão: Tamiris Prystaj – arte: Joca – Gerente executiva de publi-cidade: Ana Lima – Jornalista responsável: João Carlos A. Freire/MTB 10678 – Abordo Magazine é uma publicação da R4 Comunicação – www.abordomagazine.com.br – Telefone: 55 (11) 4612.2147 – 55 (11) 98259.0387 – E-mail [email protected] - Os artigos assinados não expressam obrigatoriamente a opinião deste veículo

Abordo

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Índice

14 surge o sucessor da linhagem dos supercarros mais especiais da ferrari

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DIVERSãOESTILODUAS RODAS

AbordoMAgAzine

aNO 1 - Nº 1 - 2013

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editorialBem-vindo “Abordo”

exclusivoCláudio Laranjeira conta como foi a primeira experiência de Senna na pista de Interlagos

viagem Um mergulho nos encantos da Riviera Francesa

personagem Entrevistamos o americano Paul Sistare, dono da Atlantica Hotels, uma das maiores redes de hotéis do País, com 78 unidades

Lançamento O Schaefer 800 tem 24 metros de comprimento e custa a partir de R$ 10 milhões

testeAceleramos o Bugatti Veyron na rodovia Castello Branco

Esta primeira edição de Abordo Magazine diz muito sobre seu nível editorial e gráfico. A revista foi pensada e produzida para um público sofisticado e elegante, que tem paixão pelo ronco de um motor, esteja ele em um carro, em uma moto, em um barco ou em um avião. Tudo isso, é claro, sem abrir mão do estilo. Afinal, viver a bordo é, na verdade, um estilo de vida. Foi sob essa ótica que esmiuçamos a LaFerrari, o modelo mais exclusivo e moderno já produzido pela marca de Maranello. Ainda no campo das quatro rodas, aceleramos o Bugatti Veyron, um dos carros mais rápidos e caros do mundo, acredite, em plena rodovia Castello Branco. Por falar em máquinas selvagens, fizemos uma reportagem com os radicais carros de pista que são homologados para rodar nas ruas da Europa. E foi para o Velho Continente, aliás, que embarcamos para mergulhar nos encantos da charmosa cidade francesa de Nice.De volta ao Brasil, aterrissamos nos chamados residenciais Fly-in, onde os condôminos contam com pistas de pouso privativas a poucos metros de suas casas. Também visitamos o Rio Boat Show para mostrar o maior iate produzido no Brasil, o Schaefer 800. E no meio dessa jornada, muitas outras histórias deliciosas entraram na pauta da edição, como a inusitada primeira volta de Ayrton Senna no autódromo de Interlagos e a trajetória do americano Paul Sistare, que chegou ao Brasil sem falar uma palavra em português e construiu uma das maiores redes de hotéis do País. Enfim, nos divertimos muito fazendo cada página desta edição e convidamos você, caro leitor, para fazer parte desta tripulação. Bem-vindo a bordo!

equipe [email protected]

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42 46SUPERESPORTIVOS CONDOMíNIOS FLy-IN

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João primo foi editor de fotografia da revista istoÉ. durante seus 20 anos de carreira, clicou mais de 15 países, além do Brasil, que fotografou de ponta a ponta

imagemdoMêsEsta edição não poderia ser impressa sem ao menos um olhar do mineiro João Primo, um dos maiores fotógrafos de sua geração e o primeiro idealizador de abordo magazine. A imagem é de 1999 e foi feita durante uma expedição à Antártica, pela revista IstoÉ. O objetivo era acompanhar o trabalho dos cientistas e pesquisadores brasileiros no continente gelado. Para conseguir esse ângulo do navio brasileiro Ary Rongel, o fotógrafo se aventurou a decolar em um helicóptero, enfrentando ventos de até 50 km/h.

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novo Quattroporte entre nós Apresentada no início deste ano, a nova geração do Maserati Quattroporte já começa a ser vendida no Brasil pela Via Italia, importadora oficial da marca. O modelo está disponível apenas na configuração topo de linha, com motor V8 biturbo de 3,8 litros e 530 cv de potência. O sedã com mais de cinco metros de comprimento tem espaço de sobra para cinco ocupantes e pode ser adquirido em duas versões de acabamento – uma mais clássica e outra mais esportiva. Acelera de zero a 100 km/h em 4,7 segundos e atinge a velocidade máxima de 307 km/h. Seu preço inicial é de R$ 950 mil. A versão V6, mais barata ainda, não tem previsão de chegada ao País. O grupo Via Italia – que também representa Lamborghini, Ferrari e Rolls-Royce – pretende vender de 25 a 30 unidades do novo modelo este ano.

Revendedora oficial da marca italiana Azimut Yachts no Estado de São Paulo, a First Yacht traz ao Brasil, nos próximos meses, o topo de linha do grupo, o Magellano 50. “O modelo é ideal para os compradores que priorizam luxo, design diferenciado e

2ecocompatibilidade”, afirma o CEO da empresa, Nelson Waisbich. O barco é uma espécie de veículo off-road dos mares, capaz de enfrentar longas distâncias com conforto, contato com a natureza, velocidade de até 25 nós, autonomia elevada e menor

impacto ambiental, já que é o primeiro do segmento de 50 pés com propulsão híbrida. Em cruzeiro de até oito nós, o modelo utiliza apenas dois motores elétricos de 20 kW, alimentados por baterias que se mantêm carregadas por geradores, garantindo economia e silêncio absoluto. Quando se exige maior velocidade, entram em cena dois motores diesel Cummins common rail, com gerenciamento eletrônico e 425 HP. O modelo traz ainda dinete na proa ao ar livre e quatro opções de configuração no deck inferior, que conta com grandes janelas que ampliam a iluminação natural.Híbrido dos mares

boulevardpor aNa fLávia furLaN

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Boa vida de cãoVoar com todo o conforto de um ser humano já é uma

realidade para os pets de famílias ricas da Europa. A companhia aérea londrina Victor oferece voos charter exclusivos para os animais de estimação. Nada de viajar em gaiolas ou no comp ar t imento de

bagagens. Por um valor razoável, os passageiros da

empresa têm a opção de acomodar seus bichinhos em poltronas individuais e com serviço de bordo digno de primeira classe. Os cuidados durante todo o voo incluem alimentação e brincadeiras conduzidas por funcionários treinados. No site da empresa, a explicação para o serviço: “Seu animal de estimação é um membro da família. Você não despacharia seu avô para algum lugar como frete, então por que tratar o seu animal de estimação de forma diferente?”. No endereço eletrônico, há um link para uma comunidade de passageiros com animais de estimação. Nela é possível fazer o agendamento em um voo compartilhado com outros pets, diminuindo os custos da viagem.

ferrari de pulsoA inspiração veio da LaFerrari, mas esse relógio de pulso conseguiu ser ainda mais exclusivo que o próprio superesportivo que lhe deu origem (leia reportagem de capa

nesta edição). Produzida pela Hublot – patrocinadora da equipe Ferrari de F-1 – esta série terá somente 50 unidades e será oferecida apenas aos compradores da máquina italiana pelo preço de US$ 300.000. O Hublot MP-05 LaFerrari traz 11 barris dispostos em forma de coluna, vidro do mostrador em cristal de safira, além da caixa de fibra de carbono e titânio, que lembra um motor V12. A hora e os minutos são exibidos em cilindros de alumínio anodizado pintados de preto e um indicador extra mostra a energia restante de operação, já que ele funciona por até 50 dias com uma corda. Ao todo, a peça possui 637 elementos, um recorde entre os relógios da fabricante suíça.

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templos do automobilismoAssistir a uma prova de F-1 ao vivo em um dos circuitos mais tradicionais do mundo, como Monza,

Silverstone ou Mônaco é, sem dúvida, uma grande emoção para qualquer fã de automobilismo. Mas a experiência pode ficar ainda mais interessante se o roteiro incluir atrações como visita ao Parque Ferrari, em Abu Dhabi, ao Museu da Ferrari, em Monza ou passeios de quadriciclo no deserto de Dubai e visita à equipe Lotus. “A ideia é aproveitar a viagem conhecendo pistas que são verdadeiros templos da história do

automobilismo e vivenciar momentos especiais e exclusivos. Temos o cuidado de montar os roteiros de forma planejada, de acordo com a faixa etária, o sexo, e respeitando os interesses de cada cliente”, explica Edgar Efeiche, diretor comercial da AMK Viagens. A agência oferece ingressos em área VIP, paddock, arquibancada especial e uma série de serviços opcionais, como auxílio embarque, receptivo, carro alugado e motorista fluente em português. Os próximos destinos são o GP Silverstone, em 30 de junho (terrestre: US$ 4.589) e o GP de Monza (terrestre: € 3.101), em 3 de setembro.

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silêncio a bordoUma empresa israelense conseguiu solucionar um dos

principais incômodos das viagens aéreas: o ruído dentro da cabine. A Silentium desenvolveu um chip ativo que emite ondas sonoras com a mesma amplitude dos sons desagradáveis da

propulsão da aeronave, anulando-os. O princípio é o mesmo utilizado pelos fones de ouvido nose cancelling. A tecnologia forma uma zona de silêncio em volta dos passageiros, protegendo seus ouvidos. Segundo Yoel Naor, diretor de produtos da companhia, a Quiet Bubble pode ser aplicada em qualquer lugar onde haja barulho incômodo, como salas com ar-condicionado, barcos e carros. A tecnologia chegará ao mercado dentro de alguns anos.

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FFerramenta quase indispensável den-tro de uma empresa, a gestão de frotas vem extrapolando a barreira corporati-va e é cada vez mais utilizada para fa-cilitar também a vida de pessoas físicas. Independentemente de quantos carros uma família tenha em sua garagem, cuidar da manutenção, da limpeza e da instalação de equipamentos, manter os documentos em dia e cumprir os dife-rentes programas de revisão das conces-sionárias são tarefas que demandam um tempo precioso. Muitos executivos e empresários brasileiros fizeram as contas e perceberam que o custo de suas horas desperdiçadas – ana-lisando orçamentos e procurando prestado-res de serviço – estava alto demais. A assessoria automotiva, já bastante comum nos Estados Unidos, passou a ser a opção mais barata e cômoda também aqui, no Brasil.

Os chamados assessores automotivos cuidam mesmo de tudo. Por um valor fixo mensal, controlam as datas de manutenções preventivas – como trocas de óleo e fluídos – encarregam-se de fazer orça-mentos em vários prestadores no caso de acidentes e, não raro, conseguem descontos que o dono do carro não obteria sozinho.

“Como tenho prestadores credencia-dos e levo uma grande quantidade de serviço para cada um deles, os preços acabam ficando até 30% menores do que nossos clientes conseguiriam em uma negociação direta”, explicou Rudi Garcia Marques, diretor da empresa Personal Car Auto, uma das maiores do setor em São Paulo. Eles cuidam da renovação das apólices de seguro, das

personal carpor aNa fLávia furLaN

Empresas especializadas

ajudam você a cuidar de seu carro.

O serviço começa na assessoria para a compra e inclui idas a revisões,

trocas de óleo e até inspeção veicular

inspeções veiculares, dos licenciamentos e pagamentos de IPVA, oferecem serviços de leva e traz para concessionárias e têm motoristas para necessidades específicas, como conduzir o cliente ao aeroporto. A empresa ainda auxilia na compra do au-tomóvel novo ou usado e, posteriormen-te, no momento de revendê-lo. “O cliente só precisa ter o nosso número na carteira. Em caso de defeito, acidente ou quebra, providenciamos tudo. Documentação, guincho, carro reserva, chaveiro. Nós fa-zemos a ponte com todos os serviços que envolvam aquele automóvel”, diz Marques. O custo mensal é de apenas R$ 39,90 por carro no pacote mais completo.

Uma ajuda e tanto para quem não entende de mecânica e sempre desconfia de estar sendo enganado na hora de algum reparo. “Por falta de conhecimento técni-co, os proprietários acabam autorizando serviços desnecessários. Como temos o histórico do carro, nossos consultores não aprovam orçamentos irreais. Quando passamos o orçamento para o cliente, ele já está de acordo com o que realmente precisa ser feito e com o melhor preço possível”, explica Marques.

Os proprietários agradecem o conforto. “Minha esposa bateu o carro e não pre-cisei me expor em momento algum. Eles cuidaram de tudo: levaram o automóvel, providenciaram o conserto, devolveram o veículo na minha casa e, dias depois, o

boleto com o valor da oficina foi enviado para o meu e-mail com

vencimento para 30 dias. Fiquei muito satisfeito”, contou o em-

presário Luiz Fernando Silveira Ferreira, cliente da Personal Car

há um ano e meio.Ou seja, se você gosta de

carros, mas não sabe como cuidar deles ou não tem tempo para

mantê-los em ordem, seus problemas agora têm solução. Em São Paulo, ainda são poucas empresas na área, mas há profissionais autônomos que também prestam esse tipo de serviço.

> Onde:www.personalcarauto.com.brTelefone: 11 3129-4567

A

sERvIçOs

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Cláudio Lara

ngei

ra

fotógrafo automotivo, trabalhou por 20 anos na revista Quatro Rodas, depois de iniciar sua carreira na revista Autoesporte. É repóter fotográfico freelancer e dono do site Autoestrada.

Esta história eu só posso contar porque existem várias testemunhas, com credibilidade maior que a minha, que participaram dos fatos. Em março de 1984, a revista Quatro Rodas convidou o piloto revelação, Ayrton Senna para testar 12 modelos de carros brasileiros. A equipe toda da revista foi para Interlagos iniciar os preparativos e montar uma foto em que Ayrton apareceria na frente de todos os carros. Enfim, deixar tudo pronto para o grande teste. Escolhemos a curva da Ferradura. Conseguimos posicionar todos os carros e ficamos aguardando a chegada da figura principal. Avisaram da portaria do autódromo que Ayrton havia chegado, trazido pelo pai, portanto sem carro. Como eu tinha feito os contatos e era mais amigo dele, o Marão, então diretor da Quatro Rodas, me pediu para retirar um carro da montagem da foto e ir buscá-lo no portão. Descendo no retão, comigo dirigindo uma Parati vermelha, ele comenta: “É a primeira vez que estou andando em Interlagos”. Dei uma enorme gargalhada

A priMeirA voLtA de Ayrton SennA eM interLAgoS foi no bAnco do cAronA!

www.autoestrada.com.br

da piada, mas era sério. Ele confirmou que, mesmo sendo campeão em todas as categorias das quais participou, só havia andado no kartódromo, nunca na pista de automóveis de Interlagos. Quando chegamos na Ferradura, não contive em contar a todos minha grande proeza: Ayrton Senna andou pela primeira vez em Interlagos comigo dirigindo! Depois, o jornalista Vicente Alessi, atual diretor da revista AutoData, comprou a Parati da Volkswagen

e contava a todos que o Ayrton a tinha dirigido.

ExclusIvO

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Motor O modelo recebeu um dos mais avançados sistemas de injeção de combustível já desenvolvidos pela Honda. O equipamento otimiza a mistura de ar e combustível, proporcionando maior desempenho e melhores respostas em baixa e média rotação. Com isso, a moto é capaz de gerar 178 cv de potência.

painel A moto ganhou painel totalmente digital, com visor de LCD. O equipamento conta com hodômetro, tacômetro com quatro opções de visualização, indicador de temperatura do motor, velocímetro, contador de voltas, indicadores de marcha engatada e consumo de combustível e relógio. Possui também botões de ajustes para o hodômetro e Shift Light para auxiliar nas trocas de marcha. Além disso, o conta-giros tem quatro modos de visualização.

Suspensão A suspensão dianteira é composta por amortecedores BPF, que têm uma estrutura interna diferente dos garfos convencionais e oferece amortecimento mais suave, melhorando o contato do pneu com o solo. Já o conjunto traseiro recebeu um sistema eletrônico, que vai enrijecendo conforme a velocidade aumenta. Isso graças a um novo amortecedor que utiliza sensores de velocidade e aceleração para se ajustar às condições de pilotagem.

escapamento O escapamento segue um conceito inspirado nas motos da MotoGP. Com um desenho mais curto e feito todo em aço inox, tem sensor de oxigênio, que otimiza a mistura ar/combustível para reduzir a emissão de poluentes e aumentar a eficiência do catalisador. Além disso, conta com controle de velocidade de saída dos gases por meio de duas válvulas.

> por rAfAeL freire

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faróisO novo conjunto óptico é uma das mudanças mais aparentes. Nele, os faróis alto e baixo possuem refletores multifocais e lente de policarbonato. A luz de pisca também foi modernizada eagora tem iluminação composta por LEDs (light emitter diode). A lanterna traseira é compacta e também possui uma dupla fileira de luzes de LED.

freios AbSDisponível como opcional, o sistema é controlado por um módulo eletrônico que dosa a pressão dos freios, evitando o travamento das rodas.

carenagem Além de deixar a moto com visual mais atraente, suas novas linhas de design favoreceram a aerodinâmica do modelo, diminuindo o atrito com o vento e melhorando a circulação de ar no motor. Isso porque sua carenagem tem duas entradas de ar, que alimentam a caixa do filtro de ar. O ar coletado em alta velocidade otimiza a mistura ar/combustível.

rodas As novas rodas de liga-leve de alumínio tem 12 pontas, em vez de apenas três, como no modelo anterior. Por serem mais rígidas, elas beneficiam a pilotagem com o novo conjunto de suspensão. Elas são calçadas com pneus radiais de perfil superesportivo nas medidas 120/70 ZR17 M/C na dianteira e 190/50 ZR17 M/C na traseira.

O modelo CBR 1000 RR Fireblade é um dos maiores símbolos da vocação esportiva da Honda como fabricante de motocicletas. Com sua primeira geração lançada em 1992, a moto fez 20 anos de mercado brasileiro em 2012. E a Honda não poderia deixar passar em branco essa data. A comemoração veio com uma nova geração. A moto está disponível nas cores vermelha, preta e branca e tem preço sugerido de R$ 59.900 para a configuração Standard e de R$ 62.900 para a versão com freios ABS. Confira em detalhes os principais atributos dessa verdadeira fera oriental.

Esmiuçamos a nova geração CBR 1000 RR Fireblade, uma das motos mais selvagens da Honda

DuAs RODAs

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puLSA uM novo corAção eM MArAneLLo

LAferrAri

por AnA fLáviA furLAn

cApA

O nome escolhido para este superesportivo resume, com propriedade, sua essência. ele não é simplesmente mais uma máquina da fabricante italiana, é “a máquina!” a melhor e mais rápida de todos os tempos

“Lembre-se: são apenas duas voltas. E vá devagar.” Essa foi a última recomendação do técnico da marca do cavalo rampante ao piloto Fernando Alonso. Naquele momento, o campeão já estava sentado no banco do motorista, apenas aguardando a liberação para testar uma unidade – ainda um protótipo – da agora recém-lançada LaFerrari. Mandar um piloto de F-1 andar devagar em um circuito fechado, a bordo da mais incrível Ferrari de todos os tempos soa como piada pronta. Como era de se esperar, apesar de concordar com a ordem em alto e bom som, Alonso a ignorou solenemente, com um largo sorriso no rosto, assim que ingressou na pista de testes de Fiorano, no último dia 4 abril (confira o vídeo em nossa versão para iPad).

> piaNO! piaNO!O piloto Fernando Alonso prometeu aos engenheiros da Ferrari que não abusaria ao volante do superesportivo, mas o acordo não durou muito

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LAferrAri

> inspirado no fórmula 1 Cada recorte da carroceria tem uma função prática, e ajuda a melhorar o resultado aerodinâmico e o desempenho

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> COCkpit O volante tem novo desenho, comandos integrados e fácil acesso às borboletas do câmbio. Acima, os botões de setup da transmissão, que parecem flutuar

ferrari 288 GtO1984

272 unidadesMotor V8 biturbo 2.8

de 400 cv

ferrari f501995

349 unidades produzidas

Motor V12 4.7 de 520 cv

ferrari fXX2005

25 unidadesMotor V12 6.3

de 800 cv

ferrari f401988

1.315 unidadesMotor V8 biturbo

2.9 de 478 cv

ferrari enzo2002

400 unidades produzidas

Motor V12 6.0 de 660 cv

Lim

ita

da

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espe

Cia

is

Mas quem poderia condená-lo? LaFerrari foi feita mesmo para acelerar fundo. Ela foi literalmente esculpida no túnel de vento para rasgar o ar e ganhar velocidade extrema sem se desgrudar do asfalto. “Esse carro é a

expressão máxima da excelência: inovação tecnológica, desempenho, design futurista e puro prazer de dirigir”, afirmou Luca di Montezemolo, presidente da marca. Uma máquina incrível que passa dos 350

km/h, acelera de zero a 100 km/h em menos de três segundos e percorreu todo o traçado da pista de testes em 1’20’. Ou seja, em cinco segundos a menos que a Ferrari Enzo, sua antecessora, e três segundos mais rápido do que a F12 berlinetta. Enfim, trata-se da Ferrari mais selvagem da história.

Além de deixar suas irmãs comendo poeira, a LaFerrari é o primeiro modelo

híbrido da fabricante italiana. Ela é uma espécie de laboratório de superesportivos. Todas as tecnologias que, a médio prazo, serão incorporadas ao restante da linha estão concentradas nessa série limitada em grau máximo de sofisticação. O trabalho se deu basicamente em duas frentes: no conjunto mecânico e na aerodinâmica. O know-how obtido na F-1 com o Kers (sistema de recuperação de energia) possibilitou à marca criar um sistema híbrido capaz de aliar desempenho de ponta e baixa emissão de poluentes (emissão de CO2 de 330 g/km). E o motor V12 de 6,3 litros é a base da receita. Apenas ele já seria uma usina de respeito para qualquer supercarro: são 128 cv/l, com potência total de 800 cv e 71 kgfm de torque.

cApA

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Esse motor foi otimizado para o rendimento extremo em altos regimes. E, para as baixas rotações, há uma unidade elétrica de 120 Kw ou 163 cv – alimentada por baterias – acoplada a um câmbio automatizado de dupla embrea-gem com sete marchas. O mesmo, aliás, que equipa os carros da marca na F-1. A potência total do sistema, chamado de Hy-Kers, é de 963 cv, com 92 kgfm de torque. O conjunto de baterias que sustenta o motor elétrico fica sob o assoalho e é carregado tanto durante as frenagens como nos momentos em que o motor térmico gera potência em excesso, evitando o desperdício. Essa energia acumulada é utilizada quando há maior necessidade de potência, como nas saídas de curvas.

Mas, diferentemente do que diz o senso comum, potência brutal não é tudo em um superesportivo. Para ser eficiente ele precisa ter equilíbrio e, nisso, a eliminação de peso, a distribuição de massa por eixo e a aerodinâmica têm papéis fundamentais. Para que o carro seja capaz de fazer curvas com agilidade e precisão, ele deve ficar o mais colado ao chão possível. Isso é obtido com a mudança do fluxo de ar que passa sob o assoalho, por meio do uso de asas, aerofólios e outros recursos. Um F-1, por

exemplo, tem tanto efeito-solo que pode ser pilotado de cabeça para baixo no teto de um túnel. O problema é que quanto mais se aumenta o chamado downforce, mais se prejudica o coeficiente aerodinâmico, que é a capacidade que o carro tem de furar o ar sem resistência. Isso acaba deixando o esportivo mais lento, exigindo motores maiores e consumindo mais combustível. E é aí que entram os mais de 60 anos da Ferrari na maior categoria do automobilismo mundial.

Laferrari2013

499 unidadesMotor V12 6.3 de 963 cv

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A experiência foi primordial para que a marca conseguisse encontrar a solução ideal para LaFerrari. Primeiramente, todo o projeto buscou a redução de peso. A carroceria é feita em fibra de carbono e o chassi do carro foi projetado exatamente como um F-1, com quatro tipos de compostos e construído na mesma área industrial onde nascem os bólidos. Internamente, o posicionamento do motorista foi projetado segundo as indicações dos pilotos Fernando Alonso e Felipe Massa. O banco é fixo (feito sob medida) e as pedaleiras e o volante são ajustáveis. A localização dos componentes mecânicos também foi concentrada entre as rodas dianteiras e traseiras, e, bem próximos ao solo, permitindo uma distribuição de peso de 41% na frente e 59% atrás.

Após um longo trabalho em simuladores computadorizados e no túnel de vento, os engenheiros de Modena também

aerofólios pendurados no carro, os apêndices aerodinâmicos fazem parte do desenho da carroceria. Cada recorte, cada vinco, tem um objetivo prático que colabora com o desempenho. Os difusores de ar e as aletas que ficam no assoalho, por exemplo, se movem automaticamente usando diversos parâmetros para direcionar o fluxo de ar e gerar a carga necessária em cada momento da pilotagem.

LaFerrari é o estado da arte em tecnologia para carros de rua. Com produção limitada a 499 exemplares, ela só será vendida para clientes da marca,

que provem ter sido donos de pelo menos mais dois exemplares da fabricante e paguem o equivalente a R$ 3,3 milhões. A fila de espera, dizem, já passa dos 1.000 interessados. “É um modelo extraordinário, destinado a nossos colecionadores”, explica Montezemolo.

É nesse momento que nasce uma lenda sobre rodas: quando você descobre que ter dinheiro já não é o suficiente para levá-la para casa. Não foi à toa que Fernando Alonso não resistiu aos encantos do modelo, ao testá-lo na pista de Fiorano. Tudo bem, está perdoado, campeão!

cApA

conseguiram desenvolver um sistema aerodinâmico ativo que permite que o carro tenha excelentes índices de coeficiente de penetração e efeito-solo. Apesar de aparentemente discretos, já que não há grandes asas e

A

motor híbrido com potência combinada de 963 cavalos e torque de 92 kgfm a 6.750 rpm

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Um mergulho nos prazeres da Riviera Francesa

reportagem AnA fLáviA furLAnenviada especial a Nice, França

fRANçAvIAGEM

NiceABORDO MAGAZINE

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> rOteirO Durante o dia, mergulho nas águas calmas do mediterrâneo. À noite, as festas mais badaladas do mundo

NiceABORDO MAGAZINE

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N24

> BeLeza O Termas Marinhas, localizado no tradicionalíssimo Monte-Carlo Beach Resort, oferece massagens e tratamentos para o corpo assinados pela La Prairie

fRANçAvIAGEM

ABORDO MAGAZINE

Não importa quantas vezes tenha ido a Paris, se você nunca esteve na Côte d’Azur, ainda não conhece a França. A faixa litorânea, às margens do mediterrâneo, liga a cidade francesa de Toulon à Itália e é o segundo destino turístico do país, depois da capital. A principal cidade da região é Nice, que, por estar encravada entre o mar e os alpes, acabou ganhando o segundo maior aeroporto da França, o que facilita o acesso dos turistas à Riveira Francesa. Além de ser central, de fácil acesso e de ficar a poucos quilômetros de Cannes e do Principado de Mônaco, Nice tem preços mais atraentes. Ou seja, é a melhor opção de hospedagem para quem quer explorar a região. Você pode chegar até lá voando diretamente do Brasil ou de Paris. O TGV, trem-bala francês, é outra boa opção: oferece partidas diárias e a viagem, bem confortável, dura cerca de cinco horas.

Assim que você desembarca na cidade e olha para o mar, entende o significado do nome Costa Azul. A cor predominante da água revela uma paleta de tons inigualável, do turquesa à safira. Mas não espere areias fofas e brancas como as de uma ilha caribenha. A praia tem muita pedra e cascalho e, por isso, o melhor lugar para se estar é mesmo dentro do mar, a bordo de um luxuoso iate, no alto de uma das inúmeras colinas, avistando a baía e sentindo a brisa litorânea, ou na Promenade des Anglais (Passeio dos Ingleses), a avenida da praia, que tem uma espécie de calçadão de dois metros de largura, se estende por toda a orla e oferece vista privilegiada tanto do mar quanto das fachadas no estilo art déco. Lá você pode encontrar alguns castelos e cassinos.

É possível conhecer praticamente a cidade inteira caminhando. Você só precisará de um transporte para ir à Colina do Le Château, onde a cidade foi fundada e há construções da Grécia Antiga e diversos Museus.

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NiCe

môNaCO

aNtiBes

CaNNes

saiNt-rapHaëL

Gastronomia A escassez de alimentos foi um problema da região no passado, o que obrigou os chefs locais a abusarem da criatividade. Hoje, com bastante comida à disposição, a cozinha de Nice é perfeita para os que gostam de um bom peixe e admiram os sabores do Mediterrâneo. Tudo, é claro, acompanhado de um bom vinho branco. As massas também são de ótima qualidade, afinal a cidade está a apenas 30 quilômetros da fronteira com a Itália.

atrações Local onde o sol aparece 300 dias por ano e com praias de cascalho nas quais lindas mulheres desfilam muitas vezes sem a parte de cima do biquíni (topless é comum por lá), Nice ainda conta com ótimos parques, museus e monumentos espalhados por todos os cantos. Quem pensa que só vai encontrar natureza se engana. As grifes tomaram conta de Nice há muito tempo, assim como casarões e carros que só são vistos no cinema.

arredores de NicemônacoO principado fica a 20 minutos de Nice, indo de trem pelo litoral. Pequena, pode ser visitada a pé sem dificuldades. O Oceanographic Museum, o Jardin Exotique e a coleção de carros do Prince Rainierés são boas opções de passeio.saint paul de venceA menos de 20 quilômetros, o vilarejo rústico vai transportá-lo para o passado, ainda mais quando você perceber referências a Matisse, Chagall e Picasso.CannesA 20 quilômetros de Nice, Cannes é uma cidade ensolarada, com belíssimas praias, cheia de gente bonita e de celebridades. Para as compras, então, é ideal, pois conta com as melhores grifes do mundo. Também é palco do famoso festival de cinema.GrasseDepois de passar por Cannes, Grasse, ao norte, é a próxima parada. Conhecida como a capital do perfume, é um acolhedor destino, com ruas tranquilas e a possibilidade de visitar as fábricas que produzem os melhores aromas do planeta.

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No Port Saint Laurent du Var, por exemplo, próximo ao aeroporto, você encontra uma variedade de restaurantes com comida tipicamente francesa, indiana, chinesa, italiana, além de bares e pizzarias. Mas a cozinha de Nice tem duas inspirações bem marcantes, a mediterrânea e a italiana (a cidade pertencia a Itália até 1860), o que se traduz em deliciosas e fartas porções de risotos de lagostin e massas com frutos do mar. No centro antigo, também há bares, cafés e lojas com souveniers a preços interessantes, mas a visita já vale mesmo se for apenas para apreciar a influência italiana na cidade. As construções são próximas umas das outras, há ruas sem trânsito de carros, janelas abertas e roupas secando do lado de fora.

De Nice a Mônaco, você não gasta mais do que 20 minutos de carro. Também é possível ir de trem ou de ônibus. É tão perto que se você se perder em Nice, vai mudar de país sem se dar conta. O Principado é a segunda menor nação do mundo, depois do Vaticano. Decadente até o início dos anos 50, a cidade-estado se tornou destino luxuoso de magnatas e artistas depois que Rainier III promoveu a revitalização da região com novas praias e investimento no comércio, no turismo e, principalmente, no segmento imobiliário. Mas nada atraiu – e continua atraindo – tantos novos moradores para Mônaco quanto os privilégios fiscais oferecidos pela Família Real, hoje em nome do

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soberano príncipe Albert II. Em poucas décadas, a cidade ficou apinhada de prédios e milionários desfilando em seus Rolls Royce, Bentley, Ferrari e Lamborghini.

Um dia no país é suficiente para ter uma boa ideia da vida que levam os monegascos, pelo menos a maioria deles. As visitas imperdíveis são à marina, ao Cassino de Monte Carlo, ao Palácio dos Grimaldi (onde vive o Príncipe Albert II e funciona a sede do governo) e ao circuito de F-1. Tudo a pé. Mas se você puder passar uma ou duas noites em Monte Carlo, não faltarão atividades. Hospede-se no tradicionalíssimo Hotel de Paris e jante no Le Louis XV Alain Ducasse, um dos restaurantes com mais diamantes (classificação real equivalente a estrelas dos hotéis) do país. Assista a uma apresentação na Opera de Monte Carlo e faça um tratamento de reequilíbrio energético nas Termas Marinhas de Monte Carlo. Alugue uma Ferrari para cruzar o circuito do GP, passeie de barco, visite o Museu de Souvenir Napoleônico e vá conhecer o acervo de carros antigos do príncipe de Mônaco. São centenas de automóveis e seis carruagens pertencentes ao Rainier III. Imperdível!

priNCipadOEm Mônaco, o Cassino de Monte Carlo (acima) é visita obrigatória,

assim como o circuito de F-1, que pode ser percorrido a pé

27ABORDO MAGAZINE

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capital do perfumeGrasse fica a cerca de 70 km de Nice

e é a capital mundial do perfume. Mas se você quer mais do que conhecer perfumarias, deve optar pela pequena Èze. A cidadela medieval, com seus campos floridos, também abriga parte da indústria local. Encravada no alto da montanha rumo a Mônaco, tem uma vista privilegiada para as águas azuis do mediterrâneo. Estradas de pedras estreitas, ruínas de castelos, cafés e galerias de arte

conferem muito charme ao local. Se tiver tempo, faça uma visita guiada à perfumaria Fragonard. É rápida e bem instrutiva. Lá você descobre curiosidades sobre as essências. Só em um lugar como esse, alguém vai lhe contar que são necessárias três toneladas de pétalas para extrair um litro de essência de rosa. Ao final do passeio, você pode comprar os famosos extratos (o perfume de mais alta concentração) da marca, cremes ou sabonetes a preços bem mais interessantes do que na loja de Paris.

> arOmas A típica culinária mediterrânea e os muitos campos de lavanda garantem o perfume característico da Riviera Francesa

Depois desse tour, retorne a Nice e, de lá, siga para Canne ou para Saint Tropez, um pouco mais distante, mas que pode valer a viagem. Aproveite um tempo livre para ir até Grasse, a capital mundial dos perfumes, ou à pequena Èze (leia quadro). Quanto mais explorar, mais irá descobrir os encantos da Côte D’Azur. Um lugar espremido entre o mar e as montanhas rochosas que pode lhe proporcionar uma experiência única de relaxamento ou as férias mais badaladas do ano. Tudo dependerá do período em que for visitá-la. Em junho, quando ocorrem quase simultaneamente o Grande Prêmio de F-1 de Mônaco e o Festival de Cannes, a Riviera Francesa vira praticamente uma filial de Hollywood. Artistas, intelectuais e magnatas dos quatro cantos do mundo lotam o porto de Cap d’Antibes com seus iates e, de lá, partem para os pontos estratégicos do balneário e disputam as festas mais badaladas, como as da joalheria Chopard e da modelo Naomi Campbell, em Cannes. Em agosto, mês das férias europeias e alto verão, o sossego também passa longe de lá. Você pode passar horas em um pedágio da A-8, a principal rodovia que liga as cidades do balneário. Já em qualquer outra época do ano, a tranquilidade impera e, mesmo durante o inverno, o clima é ameno.

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A

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Estrela

oO arquiteto naval Márcio Schaefer, proprietário do estaleiro catarinense Schaefer Yachts, tem uma verdadeira relação de amor com o mar. É uma paixão antiga de 35 anos, que começou em sua adolescência, quando descobriu o iatismo, modalidade na qual chegou a se consagrar quatro vezes campeão brasileiro. Sua mais recente conquista, no entanto, não tem nenhuma relação com o esporte. O troféu, dessa vez, é o lançamento do Schaefer 800, um iate de 24 metros com preço que parte dos R$ 10 milhões. Ele é o maior iate legitimamente brasileiro e consumiu três anos de trabalho árduo, sendo dois deles para o desenvolvimento do projeto e um para tirá-lo do papel. O esforço de Schaefer e de sua equipe, porém, já está sendo recompensado.

O modelo foi o grande destaque da última edição do Rio Boat Show, o maior evento do gênero da América Latina, realizado no final de abril na capital fluminense. Com capacidade para 23 pessoas, incluindo a tripulação, o Schaefer 800 não fica devendo em nada quando comparado aos iates produzidos nos mais tradicionais e renomados estaleiros

por cAroL gAndArA

> vento em popaO Shaefer 800 tem 24 metros de comprimento e custa a partir de R$ 10 milhões

IAtE

do mar

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italianos. Rápido e esportivo, possui três motores de 1.200 HPs, que o levam à máxima de 66 km/h.

Equipado com o que há de mais moderno na tecnologia náutica, esse barco é do tipo Open, com teto solar de fibra de carbono e vidro e convés em um único nível, permitindo total integração entre as áreas. A decoração do Schaefer 800 é assinada pelo icônico estúdio de design italiano Pininfarina, conhecido mundialmente pela criação de modelos Ferrari e Maserati. No total, são três andares, com disposição e conforto de um

luxuoso apartamento triplex. O piso superior, que os amantes da indústria náutica chamam de Fly, possui, além da segunda estação de comando, duas espreguiçadeiras e mimos como grill, pia, bar e até caixa de gelo. É no salão principal, no entanto, que a vocação de luxo do Schaefer fica mais evidente.

Nesse espaço, estão localizados o cockpit, a cozinha, a sala de jantar e a sala de estar, onde os ocupantes contam com tevê de LEDs, sistema de som com home theater, sofá e mesa de jantar de oito lugares. Já o andar inferior abriga a

cabine do marinheiro, com duas camas de solteiro, e mais quatro suítes. Todas elas são equipadas com aparelho de tevê e blu-ray, além de ar-condicionado.

Para fechar o pacote de conveniências, o modelo ainda tem uma garagem que comporta um moto aquática e um bote de até quatro metros de comprimento. O estaleiro espera vender quatro unidades do iate anualmente, que é a capacidade de fabricação da empresa. A cota de 2013 já foi vendida. O primeiro comprador foi o apresentador Luciano Huck, que deverá receber seu novo brinquedo neste mês.

> feliz proprietário O interior, desenhado

pelo estúdio Pininfarina, conquistou o apresentador

Luciano Huck

O Schaefer 800 é o maior iate produzido no Brasil. Ele roubou a cena no último Rio Boat Show, mostrando que não fica devendo em nada para os cobiçados modelos italianos

A

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Harley Davidson e, além de fazer viagens com a mulher, também coloca a mão na graxa para customizar alguns modelos. Além disso, sempre que pode encara 400 km de mar aberto para passar alguns dias nas Bahamas, a bordo de seu iate Lazzara de 74 pés, com a família e até seus dois cachorros, da raça greyhound.

ABORDO mAgAzine – O sr. se vê como um cidadão global?PAUL SISTARE – Sim. Meu pai era do Green Berets, um grupo de elite das forças especiais dos Estados Unidos. Por isso, até meus 16 anos de idade, eu não criei raízes em nenhum lugar. A cada 18 meses mudávamos de país para acompanhar meu pai nas missões de paz. Além de ter nascido na Alemanha, vivi na França, Finlândia, Vietnã, Japão, Portugal, China, Camboja, entre outros.

ABORDO – Quando começou na hotelaria? SISTARE – Eu tinha 18 anos e arrumei um emprego na lavanderia de uma pousada, na Carolina do Norte. Como filho de militar, éramos humildes e eu tive que trabalhar para pagar minha graduação em biologia marinha, na Universidade da Carolina do Norte. Meu sonho era trabalhar com o pesquisador Jacques

dDistância nunca foi um problema para o empresário Paul Sistare, fundador e presidente da rede de hotéis Altantica Hotels, dona de nove bandeiras, entre as quais se destacam Radisson, Clarion, Quality e Go Inn. Biólogo marinho de formação, Sistare nasceu na Alemanha, foi radicado nos Estados Unidos, fez carreira comandando também empresas na Europa e na China, mas escolheu o Brasil para abrir sua própria rede, em 1996. “Cheguei sozinho e sem saber falar uma palavra em português. Foi um grande risco, mas o maior acerto da minha carreira”, diz o empresário, que pediu demissão do cargo de CEO da chinesa Richfield Hospitality para se aventurar no País. De fato, Sistare não tem do que reclamar. Em 2012, sua empresa faturou R$ 700 milhões, e a perspectiva é de que esse desempenho aumente muito nos próximos dois anos. Com investimentos de R$ 6 bilhões, ele construirá mais 40 hotéis, fazendo sua rede chegar próxima das 120 unidades até 2015. Apesar do ritmo de expansão, o empresário não abre mão de curtir a vida.

Hoje ele divide seu tempo entre a administração dos 78 hotéis, na sede da companhia em Alphaville, e a convivência com a esposa, os dois filhos e os dois netos, em Miami, onde moram. “Eles não me acompanham porque minha infância foi muito movimentada, não consegui criar raízes em nenhum lugar, e não queria isso para os meus filhos”, conta Sistare, que encara a rota São Paulo-Miami praticamente como uma ponte aérea. Pelo menos uma vez por mês, ele embarca para os EUA para curtir seus hobbies em Miami. E não são poucos. Sistare é apaixonado pelas motos

Texto: RAFAEL FREIREFoto: JOãO CASTELLANO

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O empresário americano chegou ao Brasil sem falar uma palavra em português e criou a Atlantica Hotels, uma rede de 78 unidades. E, acredite, ainda encontra tempo para customizar motos e viajar pilotando seu próprio iate

Comandante paul sistare

pERsONAGEM

33

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Cousteau, mas quando me formei ele não apareceu (risos) e tive que mergulhar de cabeça no emprego na pousada. Dizem que os EUA é a terra das oportunidades, mas eu acho que o mundo é a terra das oportunidades. Nada é impossível para quem trabalha duro.

ABORDO – E como, de funcionário de uma lavanderia, o sr. chegou a coman-dar grandes companhias do setor? SISTARE – Depois de quatro anos na pousada, fui promovido a gerente geral. Mas meu sonho era trabalhar na Disney. Em 1978, viajei para Orlando, fiz algu-mas entrevistas e recebi uma oferta para ser gerente geral de um hotel. Fiquei por lá até 1985 e cheguei a ser vice-presidente de operações de todos os hotéis da Disney. Foi quando fui con-vidado pela Trusthouse Forte, de Lon-dres, para ser vice-presidente executivo. Morei na Inglaterra e era responsável pelos 80 hotéis da companhia nos EUA. Fiquei no cargo até 1991, quando fui contratado como CEO pela Richfield Hospitality, de Hong Kong, onde tam-bém morei por cinco anos. ABORDO – Sua família o acompanhou em todas essas mudanças? SISTARE – Não. Quando me casei fiz um acordo com minha esposa: ela fi-caria em Miami e criaria nossos filhos

por lá. Eles não me acompanham por-que minha infância foi muito movi-mentada, não consegui criar raízes em nenhum lugar, e não queria isso para os meus filhos. A cada quatro semanas eu volto para Miami para ficar uns dez dias curtindo a família. Aí tiro esse tempo para viajar de iate para as Baha-mas, customizar motos e curtir meus dois filhos e dois netinhos.

ABORDO – Quando o Brasil entrou em seu mapa profissional? SISTARE – Eu já conhecia alguns países na América Latina, porque a compa-nhia chinesa da qual eu era presiden-te tinha operações na Guatemala, México, Colômbia e Venezuela. Nessa época, me interessava muito pelo mer-cado brasileiro. Até tentei convencer os chineses a investirem aqui, mas eles disseram que as melhores oportunida-des estavam na China. Essa divergên-cia desgastou nosso relacionamento e eu tomei uma atitude ousada. Em

pERsONAGEM

> paraísO partiCuLarNas horas vagas, Sistare curte seu iate de 74 pés, as motos Harley Davidson, os dois netos e os cachorros, paixão que divide com a esposa

meados de 1996, pedi demissão e vim para o Brasil para abrir minha própria rede de hotéis. Cheguei sozinho e sem saber falar uma palavra em portu-guês. Foi o maior risco e o maior acerto da minha carreira.

ABORDO – A Atlantica tem outros sócios, como o Gregory Ryan, que trouxe o McDonald’s para o Brasil. Como ele entrou no negócio? SISTARE – Gregory é uma lenda aqui no Bra-s i l . E l e t r o u x e o McDonald’s com a cara e a coragem em 1976.

Assim como eu, ele é americano, acre-ditou no Brasil e arriscou tudo. Eu o conheci em uma festa e criamos uma amizade muito forte. Ao saber mais sobre a Atlantica Hotels ele me fez uma proposta para entrar na sociedade e, para mim, é uma honra ter um sócio como o Gregory. Foi através dele, aliás, que o Nicholas Brady, ex-secretário do tesouro americano, se interessou pela Atlantica e também entrou para a so-ciedade, em 1998. Hoje temos 75% da companhia e o resto está dividido entre pequenos investidores.

ABORDO – Quais são os planos da Atlantica no Brasil? SISTARE – Estamos investindo um total de R$ 6 bilhões na construção de 40 hotéis que ficarão prontos até o final de 2015. E não fazemos isso com foco nos eventos esportivos, como Copa do Mundo e Olimpíada. Esses eventos trarão oportunidades, mas só por alguns meses, depois as competições vão em-bora e os hotéis ficam. É preciso pensar na demanda de longo prazo. Por isso, nossa expansão está direcionada para cidades onde a demanda está crescendo muito, mas a oferta ainda é incipiente. Essa característica é o nosso diferencial, está no DNA da Atlantica. Nossa com-panhia, por exemplo, foi a primeira do setor a apostar em Alphaville e hoje temos três hotéis aqui. A

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Page 36: Abordo Magazine - ED. 01

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O superesportivo tem 1.001 cv de potência e chega a assustadores 407 km/h

a bordo do

AbordoMAgAzine

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BuGatti veYrON

> beLezA interior: o painel é refinado e conta

com um mostrador que informa, instantaneamente,

quanto dos 1001 cv de potência estão

sendo usados

36 ABORDO MAGAZINE

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O Bugatti Veyron é um carro único, desenvolvido para quebrar paradigmas. Quando a Volkswagen assumiu a Bugatti, em 1998, a intenção era projetar um esportivo que resgatasse o histórico de sucesso da marca em competições de décadas passadas. Por isso, desde o início de seu projeto, o foco sempre foi o motor. O objetivo era alcançar os 1.000 cv de potência e passar dos 400 km/h.

Em 2005, a marca francesa apresentou o Veyron com 1.001 cv, e, cinco anos mais tarde, a versão Super Sport, que chegou a quebrar o recorde de velocidade para um carro de produção, atingindo 431 km/h. Mas foi o modelo Grand Sport que eu tive a felicidade de acelerar. Ao volante estava o piloto oficial da marca, o francês Pierre-Henri Raphanel. Foi ele quem me acompanhou no test-drive realizado em plena rodovia Castello Branco, em Porto Feliz, interior de São Paulo. Raphanel diz que o Veyron pode ser dócil, se você quiser andar devagar. Difícil de acreditar. Por dentro, o espaço é generoso, mas esqueça bagagens. O porta-malas fica debaixo do capô e não leva mais do que uma mala pequena. Isso se você dispensar a capota dobrável, que ocupa parte do bagageiro. Nesse caso, terá de torcer para não chover. No painel, um marcador indica quanto de potência está sendo usado.

Chega a hora mais esperada. Sento no lugar do motorista, ajeito os retrovisores e vejo que a visibilidade não é das melhores. É como se você tivesse sentado no chão. Giro a ignição e nada acontece. Raphanel me avisa que é preciso apertar um botão próximo ao câmbio. Nesse momento a cavalaria acorda. Tenho a impressão de que há uma turbina de avião atrás de mim. Coloco o câmbio na posição “D” e acelero um pouco. O som aumenta, parece um assovio.

Por estar a poucos centímetros do asfalto, é possível sentir todas as imperfeições da estrada. Na primeira oportunidade, resolvo experimentar a fúria do motor. Pressiono o pedal até o meio do curso. A marcha desce da sétima para a segunda. O motor, que antes parecia assoviar, agora grita. O tranco é tão grande que minhas costas grudam no encosto do banco. Num piscar de olhos, o velocímetro já informa 180 km/h. Mesmo assim, vejo que naquele momento estou usando apenas 200 cv de potência. Raphanel me aconselha a fazer as trocas de marcha pelo modo sequencial na próxima acelerada, para evitar o tranco na coluna. Mas me lembro de que estou pilotando um carro de quase R$ 8 milhões em uma estrada comum, aberta ao trânsito, e que uma chuva de verão tinha

O superesportivo tem 1.001 cv de potência e chega a assustadores 407 km/h

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BuGatti veYrON

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acabado de parar, deixando o asfalto molhado. O fato de ter assinado um documento me comprometendo a arcar com os danos em caso de acidente fez com que o juízo, ou a racionalidade, falasse mais alto e resolvi tirar o pé do acelerador. Não me arrisco mais.

Todo feito de materiais nobres, como fibra de carbono e titânio, o Veyron tem motor de 16,4 litros, com 16 cilindros em W, que desenvolve 1.001 cv. Isso graças à junção de dois V8 biturbo, que, por conta da posição alinhada de sua base, compartilham o mesmo virabrequim. São 64 válvulas, quatro por cilindro. Outros destaques são o sistema de lubrificação a carter seco, semelhante ao dos carros de F-1, e, é claro, o comando de válvulas continuamente variável e controlado eletronicamente. Para administrar tanta potência, conta com transmissão manual automatizada de dupla embreagem com sete marchas e opção sequencial, que é capaz de realizar as trocas tão rapidamente que só são perceptíveis por conta do som do motor. A tração integral também é controlada eletronicamente. Para otimizar a aerodinâmica em velocidades altas, o Veyron se vale de um aerofólio que é acionado automaticamente.

Todos os compradores do modelo passam por um treinamento com Raphanel. Além disso, a marca tem

Motor: 16,4 litros com 16 cilindros e 64 válvulas

potência: 1001 cv

peso: 1968 kg

velocidade máxima: 407 km/

0 a 100 km/h: 2,7 segundos

preço estimado: R$ 7,7 milhões

cinco técnicos responsáveis por pequenos grupos de clientes. São

como padrinhos. Cada proprietário tem o seu, e tudo que houver de errado

com o carro eles estarão à disposição para resolver. Todo Veyron tem um

microcomputador que permite que ele seja monitorado à distância.

Assim que o lançou, em 2005, o plano da Bugatti era fazer apenas 300 unidades do

modelo. Depois que todas elas forem vendidas, a marca se voltará para o projeto de um quatro

portas de motor dianteiro. O sucessor do Veyron será inspirado no antigo Bugatti Atlantic,

que, em 2009, teve uma unidade leiloada pela bagatela de US$ 40 milhões. A

38

BuGAttI vEyRONtEstE

oS núMeroS

Cada unidade do veyron leva cerca de um ano para ser fabricada. Construído artesanalmente, o modelo é feito de materiais nobres, como fibra de carbono e titânio

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também na versão tablet

oS núMeroS

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Q u e m d e r a s e r u m p e i X e O Seabob é um mix de moto aquática com submarino e pode levar você a 40 metros de profundidade

DIvERsãO

40

Não fique preocupado, caro leitor, se você ainda não está entendendo do que se trata o veículo das fotos que ilustram estas páginas. O Seabob, como ele é chamado, realmente deve ser diferente de qualquer coisa que você já viu. Ele é, na verdade, uma mistura de moto aquática e submarino, porém em um tamanho tão reduzido, que permite ao seu usuário carregá-lo no porta-malas do próprio carro. São apenas 1,30 m de comprimento e 48 cm de largura.

Mas não o julgue apenas por suas proporções. Afinal, por causa delas, o Seabob é capaz de levar você onde outros veículos muito maiores não conseguem. Com ele é possível mergulhar a uma profundidade de até 40 metros a uma velocidade de 14 km/h. Se preferir navegar na superfície, sua velocidade máxima sobe para 20 km/h. Os comandos são feitos por meio de dois botões: o verde acelera de modo contínuo até a velocidade máxima e o vermelho é responsável por reduzir o impulso.

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por rAfAeL freire

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Q u e m d e r a s e r u m p e i X e O Seabob é um mix de moto aquática com submarino e pode levar você a 40 metros de profundidade

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Já deu para perceber que o Seabob é um produto que realmente quebra paradigmas. A extensa lista de inovações, no entanto, não acabou. Mecanicamente ele também tem muitas peculiaridades. A mais notável é o sistema híbrido de propulsão, patenteado pela marca como Jetstream. Ele é formado por um motor elétrico de 3 cv de potência e um sistema de propulsão a gasolina semelhante ao de uma moto aquática. Assim, o modelo não agride o meio ambiente. A autonomia de sua bateria de Li-ion é de uma hora. Para fazer a

recarga, o equipamento conta com um sistema bastante prático. Retirando o bico do Seabob é possível ter acesso às baterias e conectá-las a uma tomada. O tempo para fazer uma recarga completa é estimado em dez horas.

O Seabob é fabricado pela alemã Cayago AG, especializada em “brinquedos” marítimos. Sua fábrica fica na cidade de Stuttgart, a terra natal da Mercedes-Benz e da Porsche. No Brasil, ele é vendido pela Master Marine e pela Ello Náutico e seu preço parte dos R$ 50 mil. A

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dAS piStAS pArA AS ruAS

Pode parecer clichê, mas é difícil definir o Caparo T1 sem compará-lo a um Fórmula 1. O modelo, na verdade, foi criado por dois engenheiros ingleses que ajudaram na construção do mítico McLaren F1. O principal objetivo deles foi projetar um automóvel que tivesse muito em comum com os da maior categoria do automobilismo mundial, porém homologado para rodar nas ruas. O resultado dessa verdadeira aventura de engenharia foi um carro com 470 kg, motor de 3,5 litros V8, com potência de 583 cv. Esse propulsor, aliás, é baseado em

Das pistas para as ruas

> Caparo t1preço us$ 350 milpotência 583 cv

NOvIDADEs

fabricadas por construtores independentes, essas supermáquinas de corrida são feitas para os autódromos,

mas têm licença para circular pelas ruas. infelizmente, nenhuma delas têm representação oficial no Brasil

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dAS piStAS pArA AS ruASOs carros desta matéria têm muito em comum. Todos são europeus, conversíveis, têm uma relação peso/potência de dar inveja e design para lá de agressivo e inusitado. Mesmo assim, a grande semelhança entre eles não está em nenhuma dessas características já citadas. Na verdade, o que os torna concorrentes diretos é o fato de também serem veículos essencialmente desenvolvidos para as competições, mas com homologação para rodar nas ruas do Velho Continente.

Das pistas para as ruaspor rAfAeL freire

uma unidade que já equipou os carros da Fórmula Indy. Com isso, tem uma relação peso/potência que supera os assustadores 1.000 cv por tonelada. Na prática, essa cavalaria faz com que o carro acelere de zero a 100 km/h em 2,5 segundos e atinja a velocidade máxima de 322 km/h. A aerodinâmica do Caparo T1 também foi uma das principais preocupações no desenvolvimento do carro. Há quem diga que suas linhas são tão eficientes que ele é capaz de andar no teto de um túnel quando a velocidade for superior a 260 km/h.

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> BaC mono Assim como nos monopostos de pista, o lugar do motorista do BAC Mono está localizado no centro do veículo. Toda a sua estrutura segue o conceito dos carros de pista, com chassi em compostos de carbono e cockpit feito em aço, para criar uma espécie de célula de sobrevivência para o piloto. Além da segurança, essa solução fez com que o veículo ficasse com apenas 540 kg, quase metade do peso de um modelo popular. Assim, foi possível chegar a uma relação de peso/potência invejável. Com um motor 2,3 litros de “apenas” 280 cv, ele é capaz de atingir a velocidade máxima de 274 km/h e fazer de zero a 100 km/h em incríveis 2,8 segundos. Parte desse mérito deve-se ao câmbio sequencial de seis marchas, o mesmo usado nos carros de Fórmula 3.

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> ariel atom“O Ariel Atom é um nirvana do automobilismo e um adversário à altura do

Porsche Carrera GT em termos de adrenalina.” Essa foi a melhor forma que Jeremy Clarkson, apresentador do programa “Top Gear”, encontrou para definir o esportivo projetado pela Ariel Motor Company, da Grã-Bretanha. De fato os números endossam as palavras de Clarkson. Mesmo na versão mais comportada, o Atom faz de zero a 100 km/h em apenas 2,8 segundos e atinge uma velocidade máxima de 250 km/h. Isso só é possível porque, pesando apenas 607 kg, ele conta com um motor Honda 2,4 litros Si, que gera 245 cv de potência. Além do desempenho, diversas características atestam sua vocação para as pistas. Entre elas a posição do motor, localizado atrás do motorista. O veículo também não tem portas, para-brisa, nem teto. Para ajudar na aerodinâmica, conta com um aerofólio traseiro, que também atua como uma tampa para o motor.

preço us$ 125 milpotência 280 cv

preço us$ 70 milpotência 239 cv

NOvIDADEs

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> radical sL3 sL fabricado pela britânica radical sportscar, é possível ver de cara que o sr3 Ls honra o nome da marca. O modelo é semelhante aos protótipos de provas de longa duração, como a tradicional 24 horas de Le mans. e, de fato, ele tem tudo que é necessário para não fazer feio em nenhuma competição. seu chassi foi construído de modo a deixar uma célula de sobrevivência semelhante à dos monopostos. dessa forma, foi testado e aprovado para os padrões da federação internacional de automobilismo (fia). além do alto nível de segurança, que o credencia para qualquer corrida, o modelo pesa apenas 775 kg e conta com motor ford ecoBoost turbo de 300 cv de potência. a excelente relação peso/potência faz com que o sr3 sL percorra de zero a 100 km/h em apenas 3,4 segundos e atinja a velocidade máxima de 260 km/h.

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preço 70 mil libraspotência 300 cv

> Caterham sevenpreço a partir de 20.950 libraspotência 106 cv

> ktm X-Bowpreço us$ 85 milpotência 240 cv

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o céu é o LiMitepor AnA fLáviA furLAn

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uma Ferrari 250 GT estacionada na sala de casa. Aqui no Brasil, nessa mesma década, marmanjos de várias partes do País, já realizavam um sonho bem mais audacioso: estacionar aviões na garagem de casa. Surgiam por aqui os primeiros condomínios residenciais com pista de pouso particular. “Era a realização de um sonho”, con-

Condomínios residenciais brasileiros já oferecem muito mais do que quadras, piscinas e spa. uma boa pista de pouso para jatos executivos começa a se tornar exigência nos novos empreendimentos

é o LiMite

os anos 80, no filme Cu r t i n d o a v i d a adoidado, Ferris Bueller fez um monte de adolescentes mundo afora sonharem em ter

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ares, mas dentro dele viverão apenas 25 famílias. O aeródromo terá toda a estrutura necessária de funcionamento: torre de controle, operação diurna e noturna e os chamados serviços de rampa – comissária, abastecimento e mecânica. “Os voos particulares tendem a se democratizar, a ter mais usuários no futuro. O que ofereceremos na Prime Community Reserva Real será o máximo do conforto, da qualidade de vida nesse aspecto”, define José Miguel Roque Martins.

Com o crescimento da frota de aeronaves particulares no Brasil – já são mais de 5.000 unidades – segundo a ANAC os condomínios fly-in estão sendo uma alternativa interessante para incorporadores com grandes áreas loteáveis. Já não são raros os exemplos de fazendas produtivas que estão sendo transformadas em residenciais temáticos. Em Uruaçu (GO), por exemplo, a construtora Solis & Müller desenvolveu o Serra da Mesa Park, um residencial às margens do segundo maior lago artificial da América Latina, dentro de uma fazenda produtiva com gado e agricultura. São 35 alqueires, com estrutura que oferece marina, praça, píer, área de pesca, pista de cooper, praia artificial e, claro, terrenos com distância de até um quilômetro de uma pista particular para pousos e decolagens de 1.600 m2. Os preços são bastante

ta o empresário Lucio Sallowicz, que com mais 12 amigos fundou, em 1989, na cidade de Bragança Paulista, o Condomínio Aeronáutico Vale Eldorado, um dos primeiros do Brasil. A ideia de reunir, em um mesmo espaço, casa e abrigo para aviões nasceu nos Estados Unidos. Os chamados fly-in community já são mais de 500 no país e atendem de milionários a profissionais liberais e empresários da classe média. “Lá, as casas foram sendo construídas ao redor das pistas abandonadas no pós-Guerra como forma de reativá-las”, explica o piloto e coronel da aeronáutica José Pauliello, que presta serviços para aeródromos em formação.

Um dos maiores loteamentos desse tipo nos EUA é o Spruce Creek, em Daytona Beach, com mais de 1.600 casas. O mais famoso e megalomaníaco deles, no entanto, é o luxuoso Jumbolair, localizado em Ocala, também na Flórida, onde reside o ator John Travolta. Piloto e apaixonado por aviação, ele não tem apenas uma aeronave no quintal, mas cinco delas. São quatro jatos e um Boeing 707. Sim, ele tem um Boeing na garagem! Sua casa, além de hangares para os brinquedinhos, tem torre de controle privada e uma equipe de tripulantes sempre a postos. No Brasil, não existe nada parecido, mas alguns condomínios também apostam na sofisticação para atrair mais interessados. É o caso do Prime Community Reserva Real, de Jaboticatubas, região metropolitana de Belo Horizonte (MG).

“É uma pequena cidade de luxo”, afirma José Miguel Roque Martins, presidente do grupo europeu Design Resorts. O complexo terá quatro condomínios temáticos (golfe, hipismo, tênis e aviação), além de uma área de convivência com escolas, comércios, clínicas, bares, cinemas e restaurantes reunidos em um open mall. A pista do residencial aeronáutico – com 1.600 metros e capacidade para pousos de aviões de até 20 toneladas - servirá a todos os moradores do Prime Community que queiram se deslocar pelos

>mansão de cinema O ator John Travolta tem sua própria torre de controle, quatro jatos particulares e um Boeing 707

> primeira classe Em alguns casos não basta ter recursos, é preciso ter uma boa indicação para comprar um lote

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SAntA cAtArinACidade: Governa-dor Celso RamosCondomínio residencial e aeronáutico fly ville Condomínio: 281 lotes de 3.000 m2 com estrutura de resort, shopping center, cinema, supermercado, clube e lagopista: asfaltada, operação diurna e noturna, 1.100 metros de extensão com torre de controle Capacidade: jatos executivospreço do terreno: não disponívelinformações: www.flyville.com.br

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MinAS gerAiSCidade: Jaboticatubasreserva realCondomínio: 37 lotes com diversas metragens. Há campo de golfe, estrutura para hipismo e tênis, spa, biblioteca, escolas, shopping Center, hotel e centro comercialpista: asfaltada, operação diurna e noturna em implantação, 1.600 metros de exten-são, com torre de controleCapacidade: jatos executivospreço do terreno: R$ 450 m2 (até 3.000 m2) – R$ 400 m2 (acima de 3.000 m2)informações: www.reservareal-bh.com.br

2bAHiACidade: Porto Seguroterravista GolfCondomínio: Com lotes a partir de 1.400 metros, o complexo Terravis-ta é ancorado por um campo de golfe de 18 buracos com nível internacional e engloba hotéis, pousadas, restau-rantes, centro comercial e de serviçospista: asfaltada, operação diurna e noturna, 1.500 metros de exten-são, com torre de controle e lounge para passageirosCapacidade: jatos executivospreço do terreno: não disponívelinformações: www.terravistagolf.com.br

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goiáSCidade: Uruaçuserra da mesa parkCondomínio: são 33 alqueires de uma fazenda preservada com produção de leite e agricultura, praia artificial no lago, pesca, pista de cooper com seis quilômetros de extensão, marina e área urbana que conta com lojas, centro comercial e praça de convi-vência. Os lotes têm até 40.000 m2. Há hangares próximos à pista e padrão mínimo para a construção das residênciaspista: terra, opera-ção diurna, 1.600 metros de exten-são, sem torre de controleCapacidade: jatos executivospreço do terreno: R$ 30 m2 para os terrenos grandes de 40.000 m2

informações: www.serradamesa-park.com.br

SAntA cAtArinACidade: Retiropouso na serra – fazenda condomínioCondomínio: erguido dentro de uma fazenda produtiva de 1.950.000 m2 com bovinos, cavalos, açudes, floresta preservada e campos de araucá-ria. Ainda está em estudo dentro do complexo um campo de golfe e já em operação um hotel charmoso com cozinha diferenciada e quartos a poucos metros da pista. Os 110 terrenos privativos têm de 1.500 a 5.500 m2, os menores com acesso direto à pista. Há hangares e possibilidades de construção de garagem aeronáu-tica nos terrenos individuaispista: gramada, operação diurna, 1.000 metros operacionais, sem torre de controle e fora de espaço controladoCapacidade: jatos executivospreço do terreno: não disponívelinformações: www.pousonaserra.com.br

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pArA QueM teM boM goStoCondomínios que já estão comercializando lotes e casas no Brasil

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> Hangar privativo Nos condomínios fly-in os carros dividem o espaço da garagem com os aviões

Condomínios residenciais contam com pista para jatos executivos e estrutura digna de um aeroporto comercial atraentes: chegam a R$ 30 m2 para quem compra áreas grandes, entre 3.000 e 40.000 m2. Mas há lotes a partir de 450 m2 que saem por R$ 45.000. “Quem compra o terreno aqui pode ficar t r anqu i l o, p orqu e nó s construímos a casa de acordo com o desejo do cliente e dentro das regras do condomínio, que não permite construções de baixo padrão”, explica Leornardo Müller, proprietário do em-preendimento. “E, para quem não quer esperar, temos algumas casas já prontas para que o cliente comece a usufruir imediatamente”, completa o empresário.

Também dentro de uma fazenda preservada e operacional, está o Pouso na Serra Fazenda Condomínio. Localizado na cidade de Retiro, na serra catarinense, o empreendimento conta com campo de pouso com 1.000 metros operacionais e uma opção charmosa para a hospedagem de amigos e parentes, o Curucaca Hotel. Apesar de contar com quase dois milhões de metros quadrados, serão apenas 110 lotes residenciais de 1.500 a 5.000 m2, alguns com acesso direto à pista, e a poucos minutos de Florianópolis, seja de carro ou de avião. Sem dúvida, um sonho de consumo para quem não pode viver longe dos grandes centros, por questões profissionais, mas quer dar à família a segurança e a tranquilidade da vida no campo.

Entre os que apostam em aconchego, está a Fazenda Bonanza, fundada há 20 anos na cidade de Salto de Pirapora (SP). A privacidade das propriedades é mantida com afinco pelos diretores do condomínio, que

evitam qualquer tipo de exposição do local, tido entre os mais charmosos do País. Lá não há uma estrutura de resort, como nos loteamentos mais modernos. Há apenas segurança 24 horas, um lago para pesca, baias para cavalos, churrasqueira, um pequeno playground e cerca de 30 belas e confortáveis residências com aviões estacionados em suas garagens. “Eles fizeram um trabalho maravilhoso. Não há hangares por lá. O avião fica praticamente na sala de casa”, conta Lucio Sallowicz.

E os custos de manter um avião na garagem nem são tão altos como se pode imaginar. “Tenho uma aeronave pequena que não me custou mais do que um carro de luxo, e sua manutenção mensal também é comparável a de um automóvel”, afirma um dos proprietários de uma casa em condomínio residencial de São Paulo, que não quis se identificar. “E o melhor de tudo é que quando acordo no domingo de manhã com vontade de comer peixe, pego minha esposa, voo até o Santos Dumont, almoço no Rio e volto no fim da tarde”, diz o piloto. Realmente, é de dar água na boca!

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