Nbr 6118 projeto de estruturas de concreto - procedimento (atualizada)
Abril/2018 NORMA DNIT 109/2018...
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DNIT Abril/2018 NORMA DNIT 109/2018 – PRO
Obras complementares- Segurança no tráfego rodoviário – Projeto de barreiras de concreto - Procedimento
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES, PORTOS E AVIAÇÃO CIVIL
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES
DIRETORIA GERAL
DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E PESQUISA
INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS
Rodovia Presidente Dutra, km 163
Centro Rodoviário – Vigário Geral
Rio de Janeiro/RJ – CEP: 21240-000
E-mail: [email protected]
Tel.: (21) 3545-4753
Autor: Instituto de Pesquisas Rodoviárias – IPR
Processo: 50600.004124/2016-49
Origem: Revisão da Norma DNIT 109/2009-PRO
Aprovação pela Diretoria Colegiada do DNIT na Reunião de / /
Direitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitida reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte (DNIT), mantido o texto original e não acrescentado nenhum tipo de propaganda comercial.
Palavras-chave: Total de páginas
Obras complementares, barreiras de concreto 24
Resumo
Este documento define a sistemática a ser empregada
nos serviços de projeto de barreiras de concreto em
rodovias federais.
São também apresentados os requisitos concernentes
às condicionantes ambientais.
Abstract
This document defines the system to using in concrete
barriers design services on federal highways.
Are included the requirements concerning environmental
conditions.
Sumário
Prefácio .......................................................................... 1
1 Objetivo ................................................................... 1
2 Referências normativas .......................................... 2
3 Definições ............................................................... 2
4 Requisitos ............................................................... 3
5 Condições gerais .................................................... 9
6 Condições específicas ............................................ 9
7 Condicionantes ambientais ................................... 13
Anexo A........................................................................ 14
Anexo B........................................................................ 15
Anexo C ....................................................................... 16
Anexo D ....................................................................... 17
Anexo E ........................................................................ 18
Anexo F ........................................................................ 19
Anexo G ....................................................................... 20
Anexo H ....................................................................... 21
Anexo I ......................................................................... 22
Índice geral ................................................................... 23
Prefácio
A presente Norma foi elaborada pelo Instituto de
Pesquisas Rodoviárias – IPR, visando estabelecer
diretrizes para os projetos de barreiras de concreto a fim
de garantir a segurança do tráfego em rodovias federais.
Está formatada de acordo com a norma DNIT
001/2009–PRO e cancela e substitui a norma DNIT
109/2009–PRO.
1 Objetivo
Esta Norma tem por objetivo estabelecer as condições
exigíveis na elaboração do projeto de barreiras de
concreto em rodovias federais.
NORMA DNIT 109/2018–PRO 2
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são
indispensáveis à aplicação desta Norma. Para
referências datadas aplicam-se somente as edições
citadas; para referências não datadas aplicam-se as
edições mais recentes do referido documento (incluindo
emendas):
a) DNIT 070 – PRO: Condicionantes ambientais das
áreas de uso de obras – Procedimento. Rio de
Janeiro: IPR.
b) EN 1317-2 - Road restraint systems - Part 2:
Performance classes, impact test acceptance
criteria and test methods for safety barriers
including vehicle parapets. Brussels.
c) NBR 6118 - Projeto de execução de obras de
concreto armado.
d) NBR 6971 – Defensas metálicas – Projeto e
implantação.
e) NBR 7188 – Carga móvel rodoviária e de pedestres
em pontes, viadutos, passarelas e outras
estruturas.
f) NBR 12655 – Concreto de cimento Portland –
Preparo, controle e recebimento – Procedimento.
g) NBR 13699 – Sinalização horizontal viária — Tinta
à base de resina acrílica emulsionada em água.
h) NBR 14644 – Sinalização vertical viária — Películas
— Requisitos.
i) NBR 14885 – Segurança no tráfego – Barreiras de
concreto.
j) NBR 14931 – Execução de estruturas de concreto –
Procedimento.
k) NBR 15486 - Segurança no tráfego – Dispositivos de
contenção viária - Diretrizes.
l) NBR 16184 – Sinalização horizontal viária – Esferas
e microesferas de vidro – Requisitos e métodos de
ensaio.
m) Resolução do CONAMA nº 307, de 05/07/2002.
3 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes
definições:
3.1 Barreira de concreto em rodovias
Dispositivo de proteção, rígido e contínuo, implantado
ao longo das rodovias, com forma, resistência e
dimensões capazes de fazer com que veículos
desgovernados sejam reconduzidos à pista, sem brusca
redução de velocidade nem perda de direção, causando
o mínimo de danos ao veículo, seus ocupantes e ao
próprio dispositivo, de modo que os acidentes não
sejam agravados por fatores como: saídas de pista,
colisão com objetos fixos (árvores, postes, pilares etc.) e
colisão frontal com veículos trafegando na pista de fluxo
oposto.
3.1.1 Barreira simples
Barreira constituída de uma superfície de deslizamento
(figuras b dos Anexos A e B) usada, em geral, em obras
de arte especiais e nas bordas das pistas.
3.1.2 Barreira dupla
Barreira dotada de duas superfícies de deslizamento
(figuras a dos Anexos A e B) usada nos canteiros
centrais de rodovias com pistas duplas.
3.2 Superfície de deslizamento
Superfície da barreira composta por três planos, ou seja,
guia, rampa e mureta, destinada a receber os impactos
dos veículos desgovernados, desacelerando-os e
reconduzindo-os à pista. Os três planos que compõem a
superfície de deslizamento são definidos a seguir:
3.2.1 Guia
Primeiro plano de redirecionamento dos veículos,
disposto na posição vertical, com altura nominal de 75
mm, que, em caso de pequenos impactos, é suficiente
para fazer com que os veículos retornem à pista.
3.2.2 Rampa
Plano inclinado a 55º com a horizontal, com altura
nominal de 255 mm nas barreiras tipo New Jersey e de
180 mm nas barreiras tipo F.
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3.2.3 Mureta
Plano inclinado que atua lateralmente sobre os veículos,
fazendo com que eles sejam obrigados a retornar à
pista, como apresentado nas figuras dos Anexos A, B e
C.
3.3 Dispositivo de contenção
O dispositivo de contenção tem como objetivo conter e
redirecionar o veículo desgovernado absorvendo a
energia de impacto e reduzindo a gravidade do
acidente, haja vista que deve evitar a saída do veículo
da pista impedindo que atinja algum obstáculo fixo ou
terreno não traspassável, protegendo assim os usuários
da via.
3.4 Dispositivo colapsível
Tipo de suporte de sinais e luminária, idealizado para
deformar, fraturar ou romper quando solicitado por
impacto de veículo desgovernado. O dispositivo de
ruptura pode ser com base deslizante, elemento de
fratura, dobradiças, ou uma combinação destes.
3.5 Perfil
Formato geométrico da seção transversal da barreira,
composto de superfície(s) de deslizamento, topo e base,
tendo um eixo de referência como elemento auxiliar.
3.6 Modelo
Conjunto constituído por perfis, especificação de
material e o projeto da armadura, o qual define um
projeto de barreira de concreto.
3.7 Transição
Sistema que faz a transição adequada entre diferentes
sistemas de contenção, de forma a dar continuidade à
proteção lateral, prevenindo o efeito de embolsamento,
enganchamento ou penetração do sistema na área de
transição.
3.8 Balaústre
São elementos ornamentais que consistem em
pequenas colunas ou pilares que, alinhados lado a lado,
sustentam corrimões e guarda-corpo. Podem ser
usados em obras de arte e em trechos próximos a
precipícios ou quando se julgar conveniente um aporte
de segurança adicional.
3.9 Terminal inicial e final
Trechos das barreiras situados nas extremidades,
considerando o sentido do trânsito, com forma e
dimensões tais que não se constituam em elementos
agressivos aos veículos (figura do Anexo C).
3.10 Atenuador de impacto
É um sistema de amortecimento de impacto fixo ou
móvel, com capacidade de absorver energia de tal
forma que o veículo desacelera em distância
relativamente curta de forma que reduza ferimentos
severos aos ocupantes dos veículos. Deve ser instalado
conforme a norma ABNT NBR 15486:2016.
3.11 Guarda-corpo
Elemento contínuo ou vazado cujo objetivo é a proteção
do pedestre na borda do passeio e deve ser
dimensionado para uma força horizontal linear e
transversal de 2 kN/m.
3.12 Dispositivo de contenção tipo cortina
É um dispositivo engastado na superestrutura com
altura superior a 1,50 m, tendo como função evitar a
queda do veículo desgovernado da ponte ou viaduto
sobre vias ferroviárias e metroviárias. A norma ABNT
NBR 7188:2013 abrange a definição de valores a serem
adotados para as ações em estruturas ferroviárias e
metroviárias.
4 Requisitos
4.1 Projeto
As barreiras de concreto, no que diz respeito aos níveis
de contenção, devem atender as disposições contidas na
ABNT NBR 15486:2016. Para os casos não previstos
devem ser projetadas conforme ABNT NBR 6118:2014 e
quanto aos modelos ensaiados e aprovados devem
seguir o constante das normas ABNT NBR 14885:2016 e
ABNT NBR 15486:2016.
NORMA DNIT 109/2018–PRO 4
4.2 Níveis de contenção
Considerando a energia cinética de um determinado
veículo, que é função de sua massa e velocidade;
considerando ainda o ângulo de impacto, o nível de
contenção é a capacidade do sistema para redirecioná-
lo.
A Tabela 1 estabelece os critérios de acordo com o
ângulo de impacto, tipo do veículo e sua massa e a partir
dos critérios classifica os níveis de contenção conforme
Tabela 2.
Em função do seu nível, a contenção é classificada em:
temporária, normal, alta e muito alta, conforme Tabela 3
(EN 1317-2) e de acordo com a norma ABNT NBR
15486:2016.
4.3 Dispositivo de contenção
O dispositivo de contenção deve ser dimensionado
considerando uma força horizontal aplicada
perpendicularmente à direção do tráfego de 100 kN e
carga concomitante de 100 kN, de acordo com a norma
ABNT NBR 7188:2013.
Tabela 1 – Critérios de ensaio de colisão de veículos
(EN 1317-2)
Ensaio Velocidade de impacto
(km/h)
Ângulo de
Impacto (graus)
Massa total do
veículo (kg)
Tipo de veículo
TB11 100 20 900 Automóvel
TB21 80 8 1300 Automóvel
TB22 80 15 1300 Automóvel
TB31 80 20 1500 Automóvel
TB32 110 20 1500 Automóvel
TB41 70 8 10000 Caminhão
TB42 70 15 10000 Caminhão
TB51 70 20 13000 Ônibus
TB61 80 20 16000 Caminhão
TB71 62 20 30000 Caminhão
TB81 65 20 38000 Caminhão articulado
Tabela 2 – Níveis de Contenção (EN 1317-2)
Nível de contenção
Combinação de ensaios
T1 TB21
T2 TB22
T3 TB21+TB41
N1 TB31
N2 TB11+TB32
H1 TB11+TB42
L1 TB11+TB32+TB42
H2 TB11+TB51
L2 TB11+TB32+TB51
H3 TB11+TB61
L3 TB11+TB32+TB61
H4a TB11+TB71
L4a TB11+TB32+TB71
H4b TB11+TB81
L4b TB11+TB32+TB81
Os dispositivos de contenção são necessários em
função dos seguintes obstáculos:
Obstáculos fixos;
Taludes de aterro;
Taludes de corte;
Taludes transversais;
Drenagem lateral;
Estruturas de drenagem;
Suportes para placas e luminárias; e
Canteiro central.
Tabela 3 – Critérios de Ensaio de colisão de veículos
(EN 1317-2)
Classificação EN 1317-2
Muito alta H4a, H4b, L4a e L4b
Alta H1, H2, H3, L1, L2 e L3
Normal N1 e N2
Temporária T1, T2 e T3
Com vistas a garantir segurança adequada deve-se
prever uma área de recuperação, livre de obstáculos.
Em rodovias e vias expressas urbanas, com velocidade
acima de 60 km/h, deve-se prever, lateralmente à
rodovia, uma área desobstruída. Entretanto, caso não
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seja possível ter esta área lateral, os obstáculos e
taludes devem ser tratados em conformidade com a
subseção 4.3.1. A zona livre na parte externa das
curvas (ZLc) é calculada pela seguinte equação:
czcc KLZL .
Onde:
cZL : zona livre na parte externa das curvas;
cL : largura da zona livre calculada, conforme Tabela 4;
czK : fator de correção da curva, conforme Tabela 5.
Para o caso de pista simples aplica-se o VDM total nos
dois sentidos. Em pista dupla utiliza-se o VDM direcional
da pista no sentido do tráfego analisado e se considera a
possibilidade de impacto ou o acesso a áreas perigosas.
Em marginais segregadas aplica-se o VDM por via
analisada.
A Tabela 5 apresenta o fator de correção da largura
aproximada da zona livre ajustada em curva horizontal
(Kcz) em função da velocidade e do raio da curva.
Os fatores de correção são utilizados apenas para a
área externa das curvas.
Curvas com raio de até 900 m devem ser ajustadas.
Tabela 4 – Cálculo da zona livre, em metros (ABNT NBR 15486:2016)
Velocidade de projeto
(km/h)
VDM
Declividade lateral
1V:6H ou mais plano
1V:5H a 1V:4H
1V:3H
1V:3H
1V:5H a 1V:4H
1V:6H ou mais plano
60 c
< 750 2,0 - 3,0 2,0 - 3,0 b 2,0 - 3,0 2,0 - 3,0 2,0 - 3,0
750 - 1500 3,0 - 3,5 3,5 - 4,5 b 3,0 - 3,5 3,0 - 3,5 3,0 - 3,5
1500 - 6000 3,5 - 4,5 4,5 - 5,0 b 3,5 - 4,5 3,5 - 4,5 3,5 - 4,5
> 6000 4,5 - 5,0 5,0 - 5,5 b 4,5 - 5,0 4,5 - 5,0 4,5 - 5,0
70-80
< 750 3,0 - 3,5 3,5 - 4,5 b 2,5 - 3,0 2,5 - 3,0 3,0 - 3,5
750 - 1500 4,5 - 5,0 5,0 - 6,0 b 3,0 - 3,5 3,5 - 4,5 4,5 - 5,0
1500 - 6000 5,0 - 5,5 6,0 - 8,0 b 3,5 - 4,5 4,5 - 5,0 5,0 - 5,5
> 6000 6,0 - 6,5 7,5 - 8,5 b 4,5 - 5,0 5,5 - 6,0 6,0 - 6,5
90
< 750 3,5 - 4,5 4,5 - 5,5 b 2,5 - 3,0 3,0 - 3,5 3,0 - 3,5
750 - 1500 4,5 - 5,0 6,0 - 7,5 b 3,0 - 3,5 4,5 - 5,0 4,5 - 5,0
1500 - 6000 5,0 - 5,5 7,5 - 9,0 b 4,5 - 5,0 5,0 - 5,5 5,0 - 5,5
> 6000 6,5 - 7,5 8,0 - 10,0 a b 5,0 - 5,5 6,0 - 6,5 6,5 - 7,5
100
< 750 5,0 - 5,5 6,0 - 7,5 b 3,0 - 3,5 3,5 - 4,5 4,5 - 5,0
750 - 1500 6,5 - 7,5 8,0 - 10,0 a b 3,5 - 4,5 5,0 - 5,5 6,0 - 6,5
1500 - 6000 8,0 - 9,0 10,0 - 12,0 a b 4,5 - 5,5 5,5 - 6,5 7,5 - 8,0
> 6000 9,0 - 10,0 11,0 - 13,5 a b 6,0 - 6,5 7,5 - 8,5 8,0 - 8,5
110
< 750 5,5 - 6,0 6,0 - 8,0 b 3,0 - 3,5 4,5 - 5,0 4,5 - 5,0
750 - 1500 7,5 - 8,0 8,5 - 11,0 a b 3,5 - 5,0 5,5 - 6,0 6,0 - 6,5
1500 - 6000 8,5 - 10,0 a 10,5 - 13,0 a b 5,0 - 6,0 6,5 - 7,5 8,0 - 8,5
> 6000 9,0 - 10,5 a 11,5 - 14,0 a b 6,5 - 7,5 8,0 - 9,0 8,5 - 9,0
a) Quando uma investigação específica em um local da via indica uma alta probabilidade de colisões contínuas, ou através do histórico de ocorrências de acidentes, o projetista pode aumentar o valor da distância da zona livre.
b) Neste talude, pela possibilidade do veículo não recuperar o controle e prosseguir até o final do aterro, o pé do aterro deve estar livre de obstáculos fixos.
c) Para velocidade menor que 60 km/h, a aplicação fica a critério do projetista.
NORMA DNIT 109/2018–PRO 6
Tabela 5 – Fator de correção da curva horizontal (Kcz) (ABNT NBR 15486:2016)
Raio
(m)
Velocidade de projeto (km/h)
60 70 80 90 10 110
900 1,1 1,1 1,1 1,2 1,2 1,2
700 1,1 1,1 1,2 1,2 1,2 1,3
600 1,1 1,2 1,2 1,2 1,3 1,4
500 1,1 1,2 1,2 1,3 1,3 1,4
450 1,2 1,2 1,3 1,3 1,4 1,5
400 1,2 1,2 1,3 1,3 1,4 -
350 1,2 1,2 1,3 1,4 1,5 -
300 1,2 1,3 1,4 1,5 1,5 -
250 1,3 1,3 1,4 1,5 - -
200 1,3 1,4 1,5 - - -
150 1,4 1,5 - - - -
100 1,5 - - - - -
4.3.1 Tratamento de obstáculos fixos
No projeto, quanto ao tratamento de obstáculos fixos na
zona livre, deve-se observar as seguintes alternativas:
a) remover o obstáculo;
b) redesenhar o obstáculo de forma a ser atravessado
com segurança;
c) relocar o obstáculo em lugar onde que dificulte ser
atingido;
d) reduzir a severidade do impacto por meio de um
dispositivo colapsível;
e) proporcionar proteção quanto ao perigo do
obstáculo por meio de dispositivo de contenção
lateral ou dispositivo atenuador de impacto;
f) na impossibilidade das alternativas anteriores
proceder ao delineamento (sinalização) do
obstáculo.
4.3.2 Em função de taludes de aterro
Há dois fatores básicos para a determinação da
necessidade de proteção lateral, quais sejam, a altura
do talude e a declividade lateral.
Por meio da Figura 1 é verificada a necessidade de
utilização de contenção lateral.
Figura 1 – Necessidade de proteção lateral em função de talude (ABNT NBR 15486:2016)
NORMA DNIT 109/2018–PRO 7
4.3.3 Taludes recuperáveis
Para os taludes cuja declividade seja 4H:1V ou mais
planos, desde que traspassáveis e sem obstáculos
fixos, geralmente não há maiores problemas para que
os veículos sejam conduzidos ou reduzam a velocidade,
a fim de que retornem com segurança à pista. No caso
de superfícies suaves, sem grandes descontinuidades e
sem obstáculos fixos, não existe necessidade de
dispositivo de contenção (ver Figura 2).
4.3.4 Taludes não recuperáveis
Para os taludes com declividade entre 3H:1V e 4H:1V
deve-se prever uma zona livre no fundo (ver figura 3);
caso não exista tal zona, deve-se projetar dispositivo de
contenção próximo à via.
4.3.5 Taludes críticos
São considerados críticos os taludes cuja declividade
seja maior que 3H:1V, haja vista que os veículos
tendem a capotar em uma superfície assim. Caso o
talude inicie na zona livre deve-se projetar um
dispositivo de contenção (ver figura 4).
4.3.6 Em função de taludes de corte
Esses taludes (ver figura 5) podem ser considerados
traspassáveis, a depender da uniformidade de sua
superfície, baixa rugosidade e da ausência de
obstáculos fixos. São considerados perigosos os cortes
em rocha cuja conformação da superfície possibilitar
enganchamento dos veículos. Sempre que os taludes
não cumprirem os requisitos acima referidos devem ser
tratados como obstáculos fixos, exigindo que se coloque
um dispositivo de contenção longitudinal.
Figura 2 - Taludes recuperáveis (ABNT NBR 15486:2016)
Figura 3 – Classificação de taludes (ABNT NBR 15486:2016)
Figura 4 – Talude crítico (ABNT NBR 15486:2016)
NORMA DNIT 109/2018–PRO 8
Figura 5 – Talude de corte (ABNT NBR 15486:2016)
4.3.7 Em função de taludes transversais
Taludes criados por cruzamentos em canteiro central,
acessos laterais ou interseções são obstáculos comuns
nas laterais da via. São atingidos frontalmente pelos
veículos desgovernados e são mais críticos que os
taludes laterais de corte e aterro.
Nas vias de alta velocidade deve ser utilizado talude
transversal de 6H:1V ou menos. Nas vias urbanas ou de
baixa velocidade deve-se utilizar talude transversal mais
inclinados que 6H:1V
4.3.8 Em função de drenagem lateral e estruturas de
drenagem
Os canais de drenagem, estruturas de drenagem, como
guias, linhas de tubos transversais e paralelas e caixas
de inspeção devem ser projetados e construídos
levando-se em consideração a segurança das laterais
da rodovia, bem como a eficiência e a capacidade
hidráulica dos dispositivos, observadas as prescrições
da norma ABNT NBR 15486:2016.
4.3.9 Em função de suportes para placas e luminárias
Os suportes devem ser implantados atrás de
dispositivos de contenção ou em áreas inacessíveis ao
fluxo dos veículos; onde não for possível, devem ser
implantados dispositivos colapsáveis ensaiados por
impacto, conforme estabelecido na norma ABNT NBR
15486:2016. Apenas onde não for prático o uso de
suportes colapsíveis deve-se implantar um dispositivo
de contenção longitudinal ou dispositivo atenuador de
impacto, exclusivamente para proteção ao suporte do
sinal. Após impacto a dimensão vertical máxima de um
suporte colapsível com base de rompimento deve ser de
10 cm da base (ver figura 6).
Figura 6 – Dimensão máxima remanescente após impacto
(ABNT NBR 15486:2016)
4.3.10 Em função de canteiro central
Os dispositivos de contenção central podem ser
impactados pelos dois lados do sistema e devem seguir
os requisitos de implantação e dimensionamento dos
dispositivos de contenção lateral. Na figura 7 é
apresentada diretriz para implantação de dispositivo de
contenção central em vias de alta velocidade dotadas de
canteiros atravessáveis, considerando o VDM e a
largura do canteiro central.
Figura 7 – Necessidade de dispositivo de contenção
central (ABNT NBR 15486:2016)
NORMA DNIT 109/2018–PRO 9
4.3.11 Disposição da barreira quanto à pista
a) Distância transversal à borda do pavimento
Deve ser de 1 m, no mínimo, a distância entre a
linha da borda da faixa de rolamento e a borda da
barreira. Excepcionalmente, essa distância pode ser
de 0,60 m, no mínimo.
b) Pistas adjacentes em desnível
Neste caso a barreira deve ser dupla, construída de
tal forma que siga as orientações constantes da
norma ABNT NBR 14885:2016.
c) Altura adicional
A altura da barreira pode ser aumentada, segundo
critério do projetista, até o limite conveniente, para
aumentar a função antiofuscante da barreira, impedir
a travessia de pedestres ou em virtude da
composição do tráfego (caso de veículos longos e
pesados).
d) Passeio
As barreiras devem ser engastadas ao pavimento da
via, para evitar o deslizamento. O passeio para o
trânsito de pedestres deve ser construído além da
barreira, a fim de que os usuários também sejam
protegidos (ver figura do Anexo G).
e) Meio fio
Fica proibida a existência de meio fio entre a barreira
e a borda do pavimento.
f) Transição e conexão entre sistemas diferentes
Devem ser conforme o estabelecido nas normas
ABNT NBR 6971:2012 e ABNT NBR 15486:2016.
5 Condições gerais
O projeto de barreiras de segurança deve ser feito por
profissional habilitado.
O projeto deve estar de acordo com as disposições
constantes desta norma.
As barreiras devem ser dimensionadas para resistir à
solicitação de uma força horizontal, perpendicular à
direção do tráfego, de 100 kN, acrescida de uma carga
concomitante de 100 kN, conforme norma ABNT NBR
7188:2013.
As barreiras pré-fabricadas podem ser mais vantajosas
em termos operacionais, em função, principalmente, da
redução do tempo de montagem e permanência de
operários na pista, gerando pequena interrupção do
tráfego. Podem também ser utilizadas para obras de
manutenção da pista, retornos operacionais e desvios
de tráfego. Para outros casos o projetista deve justificar
tecnicamente a escolha deste dispositivo.
O projeto deve possuir, no mínimo, as seguintes
informações:
Dimensões da barreira;
Armadura, quando for o caso;
A resistência característica do concreto.
O trecho inicial deve ter a forma indicada no Anexo C e,
sempre que possível, deve ser construído com início a
uma distância de 3,60 m da borda do pavimento para,
posteriormente, ser executada a transição a até no
máximo 1,00 m da linha demarcatória da borda da faixa
de rolamento, admitindo-se um mínimo de 0,50 m.
Onde não for possível executar a transição do trecho
inicial mais afastado da pista devem ser previstos
amortecedores de impacto.
6 Condições específicas
6.1 Solidarização de peças pré-moldadas
Os vínculos são responsáveis pela solidarização das
peças pré-fabricadas, pela estabilidade do conjunto e
ainda podem ser utilizados para absorver impacto,
servindo de dispositivos de amortecimento. A
solidarização das peças torna o sistema semi-flexível
possibilitando absorção da energia cinética e
melhorando as condições de redirecionamento do
veículo. A resistência a esforços transversais das
barreiras de concreto rígidas deve ser calculada para
cada local de implantação e seguir as prescrições da
norma ABNT NBR 15486:2016.
6.2 Perfis
Os perfis a serem adotados devem ser o New Jersey ou
o Tipo F (ver Anexos A, B e C) e estar de acordo com o
projeto, em que constem as especificações de material
e projeto de armadura.
6.3 Perfis de transição
A transição deve ser feita por um plano inclinado de
NORMA DNIT 109/2018–PRO 10
15º ± 2º em relação à horizontal, desde o topo até a guia
da barreira, conforme indicado na figura do Anexo C.
Para trechos com velocidades superiores a 70 km/h
devem ser estudados perfis mais apropriados.
6.4 Descontinuidade do perfil
6.4.1 Aberturas de construção
As aberturas devido às disposições construtivas, tais
como fendas ou sulcos, bem como espaçamentos ou
folgas entre peças pré-moldadas, não podem ser motivo
de ocasionar acidentes e devem ser inferiores a 50 mm.
6.4.2 Aberturas de operação
As aberturas de operação devem ser fechadas com
peças removíveis, conforme a norma ABNT NBR
15486:2016. Quando em operação, devem ser dotadas
de dispositivos de contenção pontual removíveis ou
fixos.
6.4.3 Aberturas para pedestres
As aberturas para travessia de pedestres devem
obedecer às dimensões e ângulos da figura do Anexo D.
Devem ser evitadas passagens em nível para
pedestres, portanto, deve-se utilizar passagem inferior
ou superior. Quando não for possível o projetista deve
seguir as prescrições da norma ABNT NBR 14885:2016.
6.5 Dispositivo de contenção tipo cortina
Este dispositivo deve ser dimensionado para uma força
horizontal perpendicular à direção do tráfego de 450 kN
e carga concomitante de 100 kN aplicada a uma altura
de 1,50 m acima do pavimento.
6.6 Disposição da barreira em relação à pista
6.6.1 Transição em planta
Quando for necessária uma redução da distância da
barreira à borda da pista ou do acostamento, o ângulo
de transição não deve ser maior que 2° 20',
correspondente a uma variação de 1 m na largura para
cada 25 m de comprimento (1:25) (ver figura do Anexo
E). Para os casos de ampliação da distância, o ângulo
pode ser qualquer, conforme figura do Anexo F.
Quanto aos valores da deflexão lateral, devem seguir os
apresentados na Tabela 6 e na Figura 8.
6.6.2 Transição vertical
Caso haja necessidade de aumentar a altura da barreira
a transição vertical também deve seguir as
recomendações da Tabela 6.
Tabela 6 – Deflexão lateral das barreiras (ABNT NBR 15486:2016)
Velocidade Diretriz (km/h)
Deflexão Lateral
(l/t)
120 22:1
110 20:1
100 18:1
90 16:1
80 14:1
70 12:1
60 10:1
50 8:1
Figura 8 – Deflexão lateral de barreira de concreto
6.6.3 Passeio
O passeio destinado à circulação de pedestres deve ser
projetado de modo que os usuários também sejam
protegidos pela barreira, conforme figura do Anexo G.
As peças devem ser engastadas ao pavimento, para
evitar o deslizamento.
6.6.4 Pista com superelevação
O eixo de referência do perfil da barreira deve
permanecer na posição vertical, para declividades
transversais da pista até 10%. Para superelevações
maiores, o eixo de referência do perfil deve ser normal
ao plano do pavimento, em todo o trecho com
superelevação.
6.6.5 Pistas em desnível
No caso de pistas contíguas, com trechos em níveis
diferentes, a barreira deve ser dupla e ser construída de
modo que cada uma das superfícies de deslizamento
atenda aos requisitos desta norma.
NORMA DNIT 109/2018–PRO 11
6.6.6 Pontes e viadutos existentes
As barreiras utilizadas como guarda-rodas de pontes e
viadutos existentes, sem passeio de pedestres e em
rodovias de pista simples, devem ter a disposição da
figura do Anexo H.
O terminal de ancoragem de defensas metálicas nas
extremidades das barreiras utilizadas como guarda-
rodas de pontes e viadutos deve ser conforme a Norma
ABNT NBR 6971:2012.
6.6.7 Balaústres
Os balaústres podem ser usados em obras de arte e em
trechos junto a precipícios, ou quando for julgado
conveniente por motivo de segurança adicional, desde
que o modelo de barreira adotado seja compatível com
seu uso. O conjunto barreira e balaústre deve atender
aos ensaios conforme a norma ABNT NBR 15486:2016.
6.6.8 Terminais
São trechos das barreiras situados nas extremidades,
considerado o sentido do trânsito, com forma e
dimensões tais que não se constituam em elementos
agressivos aos veículos. São pontos de possível
concentração de tensões, exigindo que sua estrutura e
ancoragem sejam mais reforçadas que a parte central.
Preferencialmente, os terminais devem estar situados
nos trechos em tangentes e planos, a fim de que os
terminais sejam facilmente identificados pelos
motoristas, visando à minimização dos acidentes
frontais com os terminais da barreira.
a) Terminais de entrada podem ser:
terminal abatido: a transição deve ser feita por um
plano inclinado de 15° ± 2° em relação à horizontal,
desde o topo até a guia da barreira. É vedado o seu
uso em locais com velocidade de projeto maior ou
igual a 60 km/h;
terminal ancorado em talude de corte: a barreira é
defletida horizontalmente, prosseguindo até o talude
de corte, onde deve ser firmemente ancorada. A
deflexão deve ser de acordo com a Tabela 6;
terminal absorvedor de energia acoplado à barreira
por meio de transição entre estes dois dispositivos;
atenuador de impacto instalado e acoplado à
barreira;
terminais em barreira defletida: a barreira pode ser
iniciada abatida fora da zona livre. Para atingir a
zona livre, a barreira deve ser defletida
horizontalmente, prosseguindo até este limite.
Em trechos de rodovias em corte, ou em trechos de
transição de corte para aterro, frequentemente é
possível ancorar o sistema de contenção no corte.
Quando corretamente executado este tipo de
ancoragem provê proteção total ao perigo identificado,
elimina a possibilidade de impactos frontais com o
terminal e minimiza a possibilidade de um veículo
passar por trás do sistema de proteção.
Sua correta execução inclui manter a altura da barreira
de concreto uniforme em relação à pista, até cruzar a
linha de drenagem superficial, utilizar uma deflexão
lateral apropriada para a velocidade de projeto,
prolongar a barreira e utilizar uma ancoragem capaz de
desenvolver a tensão total do sistema.
Nesta situação é necessária uma área lateral
relativamente plana que possa ser utilizada para desviar
lateralmente a barreira, de modo a reduzir o
comprimento necessário.
b) Terminais de saída
Os terminais de saída devem receber tratamento de
terminal de entrada, utilizando dispositivos, de acordo
com a subseção 6.6.8-a, caso possam ser impactados
por veículos do sentido oposto. No caso de não haver
possibilidade de ser impactado no sentido contrário,
podem ser aplicados terminais abatidos ou terminal de
face vertical.
6.6.9 Atenuadores de impacto
Devem ser instalados atenuadores de impacto nos
terminais da barreira (início) e em trechos de bifurcação
e divisão de fluxo de sentidos opostos, conforme a
norma ABNT NBR 15486:2016.
6.6.10 Elementos perigosos
Não podem ser colocados, sobre o topo e a superfície
de deslizamento da barreira, elementos salientes que
possam oferecer risco ao veículo ou a seus ocupantes.
6.7 Drenagem superficial
Os locais com aberturas para passagem de água de
drenagem superficial devem atender aos requisitos da
norma ABNT NBR 14885:2016, quanto a dimensões e
transferência de esforços transversais.
NORMA DNIT 109/2018–PRO 12
Os sistemas e os dispositivos de drenagem devem ser
objeto de projeto específico. Deve-se evitar soluções
que interrompam o perfil de rolagem das barreiras.
6.8 Elementos agressivos
Deve ser evitada a colocação de caixas de passagem
de dutos ou quaisquer outros elementos agressivos, no
topo e na superfície de deslizamento da barreira.
6.9 Métodos de construção
As barreiras de concreto devem atender aos requisitos
desta norma e das ABNT NBR 14885:2016 e ABNT
NBR 6118:2014, podendo ser construídas por um dos
três métodos descritos a seguir:
6.9.1 Moldagem in loco, com formas fixas
As barreiras de concreto podem ser executadas com
fôrmas fixas, por moldagem in loco, observando-se os
requisitos desta Norma.
6.9.2 Moldagem in loco, com formas deslizantes
(moldagem contínua)
As barreiras de concreto podem ser executadas com
formas deslizantes, observando-se os requisitos desta
Norma.
6.9.3 Pré-moldagem
O perfil transversal pode ser moldado integralmente ou
em partes que devem ser bem solidarizadas na
montagem.
As peças devem ser solidarizadas entre si, no que diz
respeito às solicitações transversais, descontinuidades e
existência de saliências, observando-se os requisitos
desta Norma (ver subseção 6.1).
6.10 Juntas
As juntas das barreiras devem ser coincidentes com as
juntas do pavimento quando este for em placa de
concreto.
6.10.1 Juntas de dilatação
No caso de barreiras moldadas in loco devem ser feitas
juntas de dilatação espaçadas de 30,0 m, com abertura
de 3 cm, a menos que o projeto indique outro
espaçamento.
6.10.2 Juntas de retração
No caso de barreiras moldadas in loco devem ser
previstas juntas de retração do tipo seção enfraquecida,
a cada 6,00 m, com largura máxima de 10 mm e
profundidade de 30 mm a 50 mm, em todo o contorno
do perfil.
6.10.3 Juntas de construção
O projeto deve prever que, nos casos de interrupção de
concretagem, deve ser obrigatória a execução de juntas
de construção dotadas de dispositivos de transferência
de esforços laterais, a fim de assegurar a continuidade
da armadura.
6.11 Concreto
O concreto da barreira deve ter a resistência
característica à compressão simples (fck), medida aos
28 dias, igual ou maior que 25 MPa. Os materiais, a
execução e o controle devem estar de acordo com as
normas ABNT NBR 6118:2014, ABNT NBR 12655:2015,
e ABNT NBR 14931:2004.
6.12 Armadura
A armadura das barreiras de concreto armado deve ser
calculada conforme os níveis de contenção
estabelecidos nesta norma, nas normas ABNT NBR
14885:2016 e ABNT NBR 15486:2016, além de atender
às prescrições da norma ABNT NBR 6118:2014.
6.13 Protensão
No projeto de barreiras protendidas deve-se atender às
prescrições da norma ABNT NBR 14931:2004 e outras
normas relacionadas.
6.14 Ancoragem
A ancoragem de barreiras moldadas in loco deve ser
compatível com o método construtivo utilizado e
dimensionada de acordo com os níveis de contenção
requeridos, conforme a norma ABNT NBR 15486:2016.
6.15 Acabamento superficial e cura
As superfícies de deslizamento da barreira não devem
apresentar saliências ou reentrâncias maiores do que 10
mm, quando verificadas em extensão de 3 m.
O concreto das barreiras moldadas in loco deve ser
NORMA DNIT 109/2018–PRO 13
curado com emprego de produto de cura química,
formador de película plástica, com taxa mínima de
aplicação igual a 250 mL/m2, logo após as operações de
acabamento superficial. Admite-se a adoção de
procedimento equivalente, desde que capaz de evitar a
perda de água do concreto, sem danificar a superfície
recém executada.
Eventuais defeitos oriundos de execução das barreiras,
como abatimento de bordas, fissuras, desnivelamentos,
cavidades e depressões, por exemplo, devem ser
corrigidos prontamente.
6.16 Sinalização
A barreira deve ser sinalizada com elementos refletivos,
do tipo delineadores.
O espaçamento entre os elementos refletivos deve ser
estabelecido em função da geometria e da velocidade
de projeto da rodovia. O critério básico é implantar um
refletivo a cada 4 m, no caso de curvas acentuadas e
nos trechos em tangente a distância deve ser de 16 m,
sempre observada a área mínima de 50 cm2 para o
elemento.
Para casos particulares e a critério do projetista, o
espaçamento pode ser reduzido desde que atendidas as
condições mínimas conforme a norma ABNT NBR
14885:2016.
Caso seja aplicada película refletiva sobre o delineador
ou sobre a chapa corrugada, a especificação deve ser
de película do Tipo III, de acordo com a norma ABNT
NBR 14644:2013. Ao ser aplicada a pintura
retrorrefletiva contínua com tinta acrílica emulsionada
em água deve-se seguir o estabelecido na norma ABNT
NBR 13699:2012 e as microesferas de vidro devem ter
especificação do Tipo VII, de acordo com a norma
ABNT NBR 16184:2014. As faixas devem ter largura
mínima de 0,10 m.
7 Condicionantes ambientais
Objetivando a preservação ambiental, devem ser
devidamente observadas e adotadas as soluções e os
respectivos procedimentos específicos atinentes ao
tema ambiental definidos no instrumental técnico-
normativo pertinente vigente no DNIT, especialmente na
norma DNIT 070/2006-PRO e na documentação técnica
vinculada ao empreendimento, documentação esta que
compreende o projeto de engenharia, os estudos
ambientais e o licenciamento ambiental, além de
atender à Resolução CONAMA nº 307, de 05/07/2002.
_______________/Anexo A
NORMA DNIT 109/2018–PRO 14
Anexo A (Normativo)
Perfil New Jersey
SISTEMA A H
SGM 11a 50 mm 810 mm
SGM 11b 80 mm 1070 mm
_______________/Anexo B
Mureta
NORMA DNIT 109/2018–PRO 15
Anexo B (Normativo)
Perfil Tipo F
SISTEMA A H
SGM 11a 60 mm 810 mm
SGM 11b 85 mm 1070 mm
_______________/Anexo C
Mureta
NORMA DNIT 109/2018–PRO 16
Anexo C (Normativo)
Trecho inicial
_______________/Anexo D
255
180
810
NORMA DNIT 109/2018–PRO 17
Anexo D (Normativo)
Abertura para travessia de pedestre
_______________/Anexo E
NORMA DNIT 109/2018–PRO 18
Anexo E (Normativo)
Transição da barreira em relação a borda da pista – Redução da distância
_______________/Anexo F
OBS: Dimensões em milímetros
500
NORMA DNIT 109/2018–PRO 19
Anexo F (Normativo)
Transição da barreira em relação a borda da pista – Ampliação da distância
OBS: Dimensões em milímetros
/Anexo G
500
NORMA DNIT 109/2018–PRO 20
Anexo G (Normativo)
Localização da barreira em relação ao passeio
_______________/Anexo H
NORMA DNIT 109/2018–PRO 21
Anexo H (Normativo)
Barreiras em pontes e viadutos existentes, sem passeio de pedestres, em rodovia de pista simples
_______________/Anexo I
NORMA DNIT 109/2018–PRO 22
Anexo I (Normativo)
Nicho para sinalização
OBS: Dimensões em milímetros
_______________/Índice Geral
NORMA DNIT 109/2018–PRO 23
Índice geral
Aberturas de construção 6.4.1 ..................... 10
Aberturas de operação 6.4.2 ..................... 10
Aberturas para pedestres 6.4.3 ..................... 10
Abstract ............................. 1
Acabamento superficial e cura 6.15 ...................... 12
Ancoragem 6.14 ...................... 12
Anexo A – Perfil New Jersey 14
Anexo B – Perfil Tipo F ............................. 15
Anexo C – Trecho inicial 16
Anexo D – Abertura para
travessia de pedestres ............................. 17
Anexo E – Transição da
barreira em relação a borda da
pista – Redução da distância ............................. 18
Anexo F – Transição da
barreira em relação a borda da
pista – Ampliação da distância ............................. 19
Anexo G – Localização da
barreira em relação ao passeio ............................. 20
Anexo H – Barreiras em pontes
e viadutos existentes sem passeio de
pedestres em rodovia de pista simples ...................... 21
Anexo I – Nicho para sinalização ............................. 22
Armadura 6.12 ...................... 12
Atenuador de impacto 3.10 ...................... 3
Atenuadores de impacto 6.6.9 ..................... 11
Balaústre 3.8 ........................ 3
Balaústres 6.6.7 ..................... 10
Barreira de concreto em rodovias 3.1 ........................ 2
Barreira dupla 3.1.2 ..................... 2
Barreira simples 3.1.1 ..................... 2
Concreto 6.11 ...................... 12
Condicionantes ambientais 7 ........................... 13
Condições específicas 6 ........................... 9
Condições gerais 5 ........................... 9
Definições 3 ........................... 2
Descontinuidade do perfil 6.4 ........................ 10
Disposição da barreira em relação
à pista 6.6 ........................ 10
Disposição da barreira quanto
à pista 4.3.11 . ................. 9
Dispositivo colapsível 3.4 ........................ 3
Dispositivo de contenção 3.3, 4.3 ................. 3,4
Dispositivo de contenção
tipo cortina 3.12, 6.5 ................ 3,10
Distância transversal à borda
da pista 6.6.1 ...................... 10
Drenagem superficial 6.7 ......................... 11
Elementos agressivos 6.8 ......................... 12
Elementos perigosos 6.6.10 .................... 11
Em função de taludes de aterro 4.3.2 ...................... 6
Em função de canteiro central 4.3.10 .................... 8
Em função de taludes de corte 4.3.6 ...................... 7
Em função de drenagem lateral e
estruturas de drenagem 4.3.8 ...................... 8
Em função de suportes para
placas e luminárias 4.3.9 ...................... 8
Em função de taludes
transversais 4.3.7 ...................... 8
Figura 1 – Necessidade de proteção lateral
em função de talude ............................. 6
Figura 2 – Taludes recuperáveis .............................. 7
Figura 3 – Classificação de taludes ............................ 7
Figura 4 – Talude crítico .............................. 7
Figura 5 – Talude de corte .............................. 8
Figura 6 – Dimensão máxima
Remanescente após impacto .............................. 8
Figura 7 – Necessidade de dispositivo
de contenção central (ABN NBR 15496) ................... 8
Figura 8 – Deflexão lateral de barreiras
de concreto .............................. 10
Guarda corpo 3.11 ....................... 3
Guia 3.2.1 ...................... 2
Índice geral .............................. 23
Juntas 6.10 ....................... 12
Juntas de construção 6.10.3 .................... 12
Juntas de dilatação 6.10.1 .................... 12
Juntas de retração 6.10.2 .................... 12
Métodos de construção 6.9 ......................... 12
Modelo 3.6 ......................... 3
Moldagem in loco, com fôrmas
deslizantes (moldagem contínua) 6.9.2 ...................... 12
Moldagem in loco, com fôrmas
fixas 6.9.1 ...................... 12
Mureta 3.2.3 ...................... 3
Níveis de contenção 4.2 ......................... 4
Objetivo 1 ............................ 1
Tratamento de obstáculos fixos 4.3.1 ...................... 6
NORMA DNIT 109/2018–PRO 24
Passeio 6.6.3 ..................... 10
Perfil 3.5 ........................ 3
Perfis 6.2 ........................ 9
Perfis de transição 6.3 ........................ 9
Pista com superelevação 6.6.4 ..................... 10
Pista em desnível 6.6.5 ..................... 10
Pontes e viadutos 6.6.6 ..................... 11
Pré-moldagem 6.9.3 ..................... 12
Prefácio ............................. 1
Projeto 4.1 ........................ 3
Protensão 6.13 ...................... 12
Rampa 3.2.2 ..................... 2
Referências Normativas 2 ........................... 2
Requisitos 4 ........................... 3
Sinalização 6.16 ...................... 13
Solidarização de peças
pré-moldadas 6.1 ........................ 9
Sumário ............................. 1
Superfície de deslizamento 3.2 ........................ 2
Tabela 1 – Critérios de Ensaio de
colisão de veículos .............................. 4
Tabela 2 – Níveis de contenção .............................. 4
Tabela 3 – Critérios de Ensaio de
colisão de veículos .............................. 4
Tabela 4 – Cálculo da zona livre,
em metros .............................. 5
Tabela 5 – Fator de correção da
curva horizontal (Kcz) .............................. 6
Tabela 6 – Deflexão lateral das
Barreiras .............................. 10
Taludes críticos 4.3.5 ...................... 7
Taludes não recuperáveis 4.3.4 ...................... 7
Taludes recuperáveis 4.3.3 ...................... 7
Terminal inicial e final 3.9 ......................... 3
Terminais 6.6.8 ...................... 11
Transição 3.7 ......................... 3
Transição em planta 6.6.1 ...................... 10
Transição vertical 6.6.2 ...................... 10
_________________