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A C , Á G U A S D EC O I M B R A , E . M .A C , Á G U A S D EC O I M B R A , E . M .
R e l a t ó r i o e C o n t a s2 0 0 5
2005RELATÓRIO E CONTAS
AC, Águas de Coimbra, E.M.Rua da Alegria, 111300-018 COIMBRA
Tel.: 239 829 001 Fax: 239 825 644
web site: www.aguasdecoimbra.pt e-mail: [email protected]
2005RELATÓRIO E CONTAS
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Órgãos Sociais
Mensagem do Conselho de Administração
Direcção de Hidráulica e Recursoso Hídricos - DHARH
Direcção de Exploração e Manutenção de Sistemas - DEMS
Direcção Administrativa, Financeira e Comercial - DAFC
Direcção de Recursos Humanos e Jurídicos - DRHJ
Situação Económica e Financeira
Dívidas em Mora à Segurança Social
Factos Relevantes após o Termo do Exercício
Evolução Previsível da Empresa
Proposta de Aplicação de Resultados
Demonstrações Financeiras
Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados
Deliberação do Conselho de Administração
Certificação e Parecer do Fiscal Único
4
5
6
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Í N D I C E
2005RELATÓRIO E CONTAS
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
PresidenteEng.º Norberto Paulo Barranha Rego Canha
AdministradorEng.º Jorge Luís Silva Santos Temido
AdministradorDr. Nuno Miguel Curica Branco
FISCAL ÚNICO
S.R.O.C.Marques de Almeida, F. Tavares, J. Nunes & V. Simões
CONSELHO GERAL
APDA - Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Águasrepresentada pelo Eng.º Ângelo Gromicho
AEPSA - Associação das Empresas Portuguesas para o sector do Ambiente
ACOP - Associação dos Consumidores de Portugalrepresentada pelo Dr. Castro Martins
Prof. Dr. Rocha Gonçalves
Prof. Dr. Alfeu Sá Marques
Prof. Dr. Francisco Veiga
Prof. Dr. Massano Cardoso
Ó R G Ã O S S O C I A I S
2005RELATÓRIO E CONTAS
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Tratou-se o exercício de 2005, de um ano que marcará em definitivo esta empresa, obrigando-a a repensar a
sua própria missão, objectivos estratégicos, acções e correspondente alocação de recursos humanos, finan-
ceiros e técnicos.
As razões que presidiram a esta situação foram, fundamentalmente, as seguintes:
1. O cenário macroeconómico desfavorável com a obrigatoriedade do cumprimento do Plano de Estabi-
lidade e Crescimento e, consequentemente, por se tratar de uma empresa municipal, ver-se impedi-
da de recorrer a financiamentos externos para fazer face aos seus compromissos.
2. A falta de fundos estruturais, quer nacionais, quer comunitários.
3. As transformações ocorridas no Mercado Nacional da Água.
4. A passagem das infraestruturas "em alta" para a responsabilidade da empresa Águas do Mondego,
SA, nomeadamente, a captação da Boavista, Estações de Tratamento de Água e Estações de Trata-
mento de Águas Residuais, etc. Assim, o abastecimento de Água e o Tratamento de Águas Residuais
ficaram a depender da referida empresa, sendo pré-fixados os preços unitários e as quantidades míni-
mas de compra para o exercício de 2005 e exercícios vindouros.
Assim, e para fazer face a todos estes condicionalismos, viu-se a AC, Águas de Coimbra, E.M. obrigada a
repensar e iniciar políticas essenciais à persecução da sua missão: "assegurar, em processo contínuo, as neces-
sidades de abastecimento e distribuição de água para consumo humano, em quantidade e qualidade, aos seus
clientes, bem como, a drenagem das águas residuais e pluviais, contribuindo para a qualidade de vida das po-
pulações, tendo como fim último a satisfação dos seus clientes, dos colaboradores da empresa e do accionista
(Câmara Municipal de Coimbra), num quadro de sustentabilidade económica, financeira, técnica, social e ambi-
ental, a um preço socialmente sustentável".
Destas políticas salientam-se a necessidade de readequação e formação dos seus Recursos Humanos, mo-
dernização dos seus meios técnicos, sensibilização dos seus clientes e gestão racional dos seus recursos que,
certamente, contribuirão para o seu bom desempenho futuro.
Por fim, o Conselho de Administração expressa o seu agradecimento a todas as entidades que colaboraram
nas actividades desenvolvidas no exercício de 2005, nomeadamente:
1. Aos nossos clientes e cidadãos residentes e não residentes no concelho de Coimbra, pela forma como
apoiaram a nossa empresa nesta altura de novos desafios, nomeadamente com o maior investimento
de sempre, no concelho de Coimbra, no sector da Água e Saneamento.
2. Aos nossos colaboradores, pelo empenho e dedicação ao projecto empresarial "Águas de Coimbra",
pela capacidade de adaptação a uma nova realidade que procura a "Excelência".
M E N S A G E M D O C O N S E L H O D E A D M I N I S T R A Ç Ã O
2005RELATÓRIO E CONTAS
NO ÂMBITO DO PLANEAMENTO E PROJECTO, no ano de 2005, decorreram actividades que resultaram das
importantes acções que vinham a ser preparadas em anos anteriores e cuja concretização será fundamen-tal
para os objectivos da empresa nos próximos anos. São elas a extensão das redes de saneamento dos esgotos
domésticos a todo o concelho e a intensificação das acções de remodelação e renovação do sistema de
distribuição de água, dotando-o de condições tecnológicas que permitam um serviço enquadrado nos
padrões de fiabilidade e qualidade ao nível europeu.
Neste campo, em 2005, as actividades centraram-se essencialmente nas seguintes acções:
- Elaboração e validação de projectos executados interna e externamente, tendo em vista a prepa-
ração de concursos e consequente execução das empreitadas, tendo-se registado um aumento
significativo da qualidade em virtude da implementação das novas estruturas organizacionais;
- Concretização das alterações aos Sistemas, balizando a criação e adaptação das novas infra-estru-
turas pelas solicitações de desenvolvimento urbano, incluindo nestas a nova estrutura viária da
cidade, implementada pelo EP, EPE e pela Câmara Municipal de Coimbra bem como uma intensi-
ficação do acompanhamento das respectivas obras, através de protocolos celebrados com as di-
versas entidades intervenientes;
- Apreciação, acompanhamento e validação de processos de loteamento e obras de urbanizações
particulares cujas infraestruturas se destinam a integrar o sistema municipal, bem como dos pro-
jectos de canalizações interiores das novas edificações.
Foram elaborados internamente 23 projectos de execução, a que corresponde um volume de obra de
2 600 000,00 €, entre os quais salientamos:
- Remodelação da rede de abastecimento de água em várias ruas da cidade;
- EEAR de Mata de S. Pedro e alterações na rede de drenagem;
- Infra-estruturas de abastecimento de água e drenagem no loteamento industrial da Palheira;
- Infra-estruturas de abastecimento de água e drenagem em parte da Via Estruturante Santa Clara -
- S. Martinho;
- Remodelação das infra-estruturas de abastecimento de água e drenagem no Bairro da Fonte do
Castanheiro;
- Remodelação das infra-estruturas de abastecimento de água e drenagem em várias ruas da Zona
Histórica da Cidade (Ruas da Ilha, Guilherme Moreira, Quebra Costas, Arco de Almedina);
- Reforço do abastecimento de água à parte alta de Vila Verde:
- Prolongamentos de redes de drenagem em diver-sas ruas em povoações da zona norte (Brasfe-
mes, Trouxemil, Antuzede e Rocha Nova);
- Remodelação da rede de abastecimento de água na Estrada da Beira (Alto de S. João);
P l a n e a m e n t o P r o j e c t o e O b r a s
D I R E C Ç Ã O D E H I D R Á U L I C A , A M B I E N T E E R E C U R S O S H Í D R I C O S - D H A R H
2005RELATÓRIO E CONTAS
7 [ 66 ]
- Remodelação da rede de abastecimento de água em parte da Avenida Fernão de Magalhães;
- Limpeza e requalificação da vala da Arregaça.
Foram apreciados os projectos elaborados externamente e preparados os respectivos concursos, no valor de
3 000 000,00 €.(base de licitação).
- Requalificação Ambiental da Zona Norte de Coimbra – 2ª Fase – Saneamento Básico das Bacias
de Ançã e Vale Travesso – Sistema de S. João do Campo e Cioga do Campo – (em fase de
concurso);
- Requalificação Ambiental da Zona Norte de Coimbra – 2ª Fase – Saneamento Básico das Bacias de
Ançã e Vale Travesso – Sistema de Póvoa do Pinheiro/Cidreira/S. Facundo – (em fase de con-
curso).
Foram igualmente efectuadas alterações, correcções e adaptações a alguns projectos elaborados exterior-
mente, tais como:
- Requalificação Ambiental da Zona Norte de Coimbra – 1ª Fase – Saneamento Básico das Bacias da
ribeira de Eiras e Fornos;
- Saneamento Básico da freguesia de Almalaguês;
- Infraestruturas de abastecimento de água e drenagem no empreendimento Coimbra Inovação
Parque.
No que se refere ao desenvolvimento e consolidação urbana e viária da cidade e do concelho, em colabo-
ração com a Câmara Municipal, foram planificadas e estruturadas as remodelações de infraestruturas exis-
tentes, tendo-se procedido ao acompanhamento dos seguintes projectos, incluindo o acompanhamento das
obras:
- Variante de Eiras;
- Ligação rua de Macau – Rua Fonte do Bispo;
- Acompanhadas 1 438 Obras de Novas Edificações;
- Emitidos 30 Pareceres de Informação Prévia de Loteamentos e 51 Pareceres sobre Projectos de
Obras de Urbanização;
- Plano do Vale da Arregaça;
- Parqueamento Subterrâneo da Praça da República;
- Construção do IC3 (Ponte Rainha Santa/Ponte da Portela);
- Remodelação da Estação de Coimbra B;
- Remodelação do IC2 (Ponte Rainha Santa/Carvalhais).
- Parque Tecnológico – Coimbra Inovação Parque (Antanhol).
- Fórum Coimbra (obra com grandes repercussões nas infra-estruturas envolventes, que irão ser re-
modeladas e ampliadas com custos assumidos pelo promotor);
- Emitidos 1 324 Pareceres sobre Projectos de Edificação e Respectivas Redes Prediais.
2005RELATÓRIO E CONTAS
- A par destas actividades foram ainda executadas no âmbito da gestão corrente, para ligação de
novos edifícios construídos, 525 ramais de água, 254 ramais de saneamento e 3 200 m de pro-
longamentos das redes de água e 680 m de saneamento.
No âmbito das empreitadas desenvolveram-se obras relevantes, no contexto acima referido:
. Conclusão de obras iniciadas antes de 2005:
- Construção do reservatório e estação elevatória do Dianteiro;
- Saneamento de Águas Residuais e Remodelação da Rede de Água em Lordemão - 3ª Fase;
- Rede de Drenagem de Águas Residuais de Assafarge e Palheira;
- Rede de Águas Residuais e Remodelação da Rede de Água em Cruz de Morouços;
- Rede de Drenagem de Águas Residuais e Remodelação da Rede de Água na Encosta de Lorde-
mão/Mainça;
- Rede de Esgotos Domésticos e Pluviais e Remodelação
da Rede de Água de Abrunheira, Casal de S. João e
Vale de Cantâros;
- Saneamento Básico da Freguesia da Lamarosa - 1ª Parte -
- Sub-sistema da Andorinha;
- Instalação de Lagoa de Macrófitas em Arzila e Ampliação
da Rede;
- Prolongamento da Rede de Drenagem de Águas Resi-
duais na Rua das Malhadas e EN17 em Ceira.
. Foram consignadas e concluídas 8 obras em 2005:
- Prolongamento da Rede de Águas Residuais na Rua das Tileiras - Brasfemes;
- Remodelação da Rede de Abastecimento de Água - Conduta Distribuidora da Arruela;
- Remodelação da Rede de Abastecimento de Água e Execução da Rede de Drenagem de Águas
Residuais Domésticas na Póvoa de S. Martinho do Bispo;
- Remodelação e Ampliação da Rede de Água em Arzila;
- Remodelação da Rede de Drenagem de Águas Residuais em parte da Rua Dr. Luis de Camões;
- Rede de Drenagem de Águas Residuais e alteração da Rede de Água na Rua Rego do Bonfim;
- Remodelação de Condutas na Estrada Lordemão - Rocha Nova;
- Remodelação da Rede de Abastecimento de Água na Rua Nicolau Chanterenne.
. Continuou-se a execução das seguintes obras, já consignadas anteriormente a 2005 e que ainda se encon-
tram em curso:
- Saneamento Básico da Zona Envolvente de Carvalhais, Marco dos Pereiros, Lages e Banhos Secos;
- Saneamento Básico da Freguesia da Lamarosa - 2ª Parte - Subsistema Sul.
Montagem de cone de redução
2005RELATÓRIO E CONTAS
9 [ 66 ]
. Foram consignadas em 2005 as seguintes obras, que estão, nesta fase, em plena concretização:
- Requalificação da Zona Norte - 1ª Fase - Saneamento Básico das Ribeiras de Eiras e Fornos - 2ª
Fase;
- Redes de Drenagem e Remodelação da Rede de Água do Arieiro e partes da Portela do Mondego
e Ceira, incluindo EEAR´s;
- Remodelação da Rede de Abastecimento de Água em Várias Ruas da Cidade de Coimbra;
- Saneamento de Águas Residuais e Remodelação da Rede de Abastecimento de Água em Lorde-
mão de Baixo e Quinta do Tiago;
- Infra-estruturas de Abastecimento de Água e Drenagem de Águas Residuais e Pluviais do Lotea-
mento Industrial da Palheira;
- Reforço do Abastecimento de Água ao Subsistema de Vendas de Pousada - Vale de Cantaros;
- Remodelação de parte da conduta adutora da Quinta Nova.
No total decorreram, atentos às suas diversas fases e ao desenvolvimento plurianual de alguns projectos, 26
empreitadas.
Para terminar, salienta-se:
- A realização, na sua quase sua totalidade, da rede de drenagem de águas residuais na freguesia
da Lamarosa;
- A realização da grande maioria da rede de drenagem de águas residuais da Freguesia de Assa-
farge, o que permitirá brevemente a cobertura da quase totalidade das povoações desta
freguesia;
- O início da obras da Zona Norte que irá servir 9 freguesias desta parte do concelho de Coimbra;
- O início das obras de remodelação de diversas condutas da cidade de Coimbra, com maiores
problemas de roturas.
2005RELATÓRIO E CONTAS
O ano de 2005 caracterizou-se pela reformulação da organização interna da AC, Águas de Coimbra, E.M., que
no futuro se quer mais empresarial, mais dinâmica e mais eficiente, tirando partido de boas práticas de gestão
e ferramentas de trabalho.
Para a persecução desse objectivo, foram implementados três Serviços nesta área (Manutenção e Exploração)
compreendendo: o Serviço de Água e Saneamento (SAS), o Serviço de Oficinas e Viaturas e Equipamento
(SOVE), bem como o Serviço de Instalações e Linhas de Água (SILA)
Com o objectivo de melhorar a qualidade do serviço prestado aos nossos clientes, razão da existência desta
empresa, foram alterados vários procedimentos internos, quer ao nível dos piquetes de água e saneamento
(Manutenção Correctiva) quer ao nível das equipas de trabalho (Manutenção Preventiva).
As referidas alterações alicerçaram-se sobretudo em dois novos princípios de organização interna, ou seja:
1. Aumentar o número de equipas de intervenção, diminuindo o número de funcionários por equipa, mas
apostando fortemente na sua polivalência e multidisciplinaridade. Ou seja, rentabilizar a mão-de-obra
disponível e qualificada que a AC, Águas de Coimbra, E.M. possui;
2. Apostar na aquisição de equipamentos mais modernos e eficazes (exemplo: três novas mini-escavado-
ras; substituição de compressores por martelos hidráulicos menos ruidosos; máquinas de abertura de
ramais em carga; etc) capazes de simplificar as tarefas a realizar, diminuindo ao mesmo tempo o
impacto dessas tarefas com os munícipes (maior rapidez dos piquetes, menos tempo de espera, menos
cortes de água, maior atenção e disponibilidade para com o cliente).
Face ao descrito, contamos poder consolidar em 2006 o trabalho iniciado em 2005, esperando no futuro obter
uma empresa moderna e profícua. Por outro lado estaremos atentos aos seus indicadores de desempenho, de
forma a alcançar maior eficiência e maior satisfação dos nossos clientes, sempre com o objectivo de aumentar
o seu grau de conforto na utilização dos sistemas municipais de água e saneamento.
D I R E C Ç Ã O D E E X P L O R A Ç Ã O E M A N U T E N Ç Ã O D E S I S T E M A S - D E M S
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Situações de Insalubridade
Em 2005, actuámos em cerca de 60 reclamações de insalubridade, que resultam da nossa fiscalização cons-
tante, bem como de reclamações de várias entidades e/ou
clientes. A maior concentração de reclamações na freguesia
de Lordemão tem justificação no alargamento do sistema mu-
nicipal de drenagem a grande parte desta freguesia. Quanto
às freguesias de Santa Clara e Olivais, trata-se de zonas com
alguma aglomeração urbana, por vezes desordenada, que
impõe da nossa parte um cuidado especial no acompanha-
mento, manutenção e exploração das redes existentes.
No tratamento de cada uma das situações surge em quase
todas a necessidade de notificação dos munícipes, seguindo-
-se uma vistoria após 30 dias úteis para verificação do resulta-
do da notificação e numa taxa ainda elevada (cerca de 30%) a
necessidade do respectivo processo de contra-ordenação.
NÚMERO DE SITUAÇÕES DE INSALUBRIDADE
FreguesiaNúmero
de situações
%
Almalaguês 1 1,69Botao 2 3,39Brasfemes 1 1,69Cernache 4 6,78Eiras 1 1,69Lordemão 23 38,98Olivais 6 10,17Pedrulha 1 1,69S. M. Bispo 2 3,39S. Paulo de Frades 4 6,78Santa Clara 9 15,25Santa Cruz 1 1,69Souselas 2 3,39Torres do Mondego 1 1,69Vil de Matos 1 1,69
0
5
10
15
20
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Freguesias
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SITUAÇÕES DE INSALUBRIDADE
2005RELATÓRIO E CONTAS
0
10
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30
40
50
60
Alm
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Lord
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Freguesias
Núm
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Reclamações de TUSD
(Tarifas de Utilização do Serviço de Drenagem)
No ano em apreço das reclamações entradas, foram analisadas 196 de tarifa de utilização do serviço de
drenagem (TUSD), verificando-se uma maior concentração de
reclamações nas freguesias de Souselas e Lordemão, facto
que se justifica com intervenções recentes na zona e uma atri-
buição generalizada da referida tarifa.
Para ultrapassar este problema entendeu a Direcção Adminis-
trativa, Financeira e Comercial (DAFC) em colaboração com o
Direcção de Exploração e Manutenção de Sistemas (DEMS)
passar a verificar à posteriori as novas zonas a servir, dimi-
nuindo-se tanto quanto possível a razão de reclamações por
parte dos nossos clientes, facto que julgamos já será visível no
próximo ano.
De salientar que desta acção resultou a notificação de 26 mu-
nícipes relativamente à obrigatoriedade de ligação ao sistema
municipal de drenagem, contribuindo assim para uma melhoria do grau de cobertura do referido sistema.
FreguesiaNúmero
de reclamações
%
Almalaguês 5 2,55Anatnhol 5 2,55Antuzede 3 1,53Arzila 2 1,02Castelo Viegas 4 2,04Ceira 3 1,53Cernache 13 6,63Eiras 5 2,55Lordemão 56 28,57Olivais 11 5,61Ribeira de Frades 3 1,53S. Joao do Campo 3 1,53S. M. Bispo 9 4,59S. Paulo Frades 6 3,06S. Silvestre 5 2,55Santa Clara 6 3,06Souselas 46 23,47Taveiro 1 0,51Torres Mondego 2 1,02
NÚMERO DE RECLAMAÇÕES - TUSD
RECLAMAÇÕES
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13 [ 66 ]
Serviço de Oficinas, Viaturas e Equipamentos - SOVE
Oficinas Gerais, Parque de Equipamentos e Laboratório de Contadores
A) Laboratório de Contadores, com reconhecimento do I.P.Q.
Ao longo do ano 2005 deram entrada no Laboratório de Contadores 6 696 aparelhos provenientes de 3 322
substituições e 3 374 de clientes que deixaram de consumir.
Foram colocados 7 733, sendo 4 411 provenientes de novos contratos e 3 322 de substituições, por contado-
res parados, novos contratos ou outras situações.
Procedeu-se à reparação de 5 623 contadores sendo 5 034 DN 15, 474 DN 20 e 115 DN 25.
Todos foram sujeitos a ensaios metrológicos de 1ª verificação e respectivos registos informáticos de movi-
mento.
B) Oficinas de Manutenção e Reparação
Desenvolveu-se ao longo do ano todo um trabalho de continuação da recuperação e manutenção de várias
Centrais de Água, que passou por limpeza, empanque e pintura de válvulas bem como tubagens, afinação de
pontos móveis, substituição de rolamentos em grupos electromecânicos, recuperação e pintura de portas,
aplicação de sistemas de informação variados, assentamento de tubagens e grupos.
Paralelamente, nas instalações das Oficinas Gerais desenvolveram-se trabalhos de serralharia, tornearia, forja,
soldadura, carpintaria e pintura, sendo coadjuvados por muitos outros, de modo a responder a todas as solici-
tações diárias.
C) Gestão e manutenção do Parque de Máquinas e Viaturas da Empresa.
Reportando-nos à data de 31 de Dezembro o número de equipamentos é o seguinte:
Equipamentos industriais
7 Viaturas pesadas 2 másquinas retro-escavadoras
1 monta-cargas 1 Uniloader
6 compressores 37 máquinas diversas
3 mini-escavadoras 3 atrelados
Viaturas ligeiras
15 caixa aberta 43 de passageiros.
A totalidade de equipamentos é de 118, repartindo-se da seguinte forma o número de horas de funcionamen-
to e quilómetros percorridos:
Máquinas Industriais ................................................. 2 742 h de serviço
Veículos Pesados ...................................................... 166 730 km
Veículos Ligeiros
Água .................................................................. 368 774 km
Saneamento ....................................................... 173 351 “
Manutenção e Controlo de Qualidade ............. 97 388 “
Fiscalização ........................................................ 62 742 “
Leitores, Topografia e vários ............................. 56 354 “
Total .................................. 758 609 “
Serviço de Instalações e Linhas de Água - SILA
Tal como já foi referido, a antiga secção de obras foi englobada na Direcção de Exploração e Manutenção de
Sistemas (DEMS) através do Serviço de Instalações e Linhas de Água (SILA). Tendo como principal responsabili-
dade a manutenção das instalações (edifícios, reservatórios, estações elevatórias e fossas sépticas colectivas),
realizámos no ano de 2005, entre outras, as seguintes tarefas:
- Reparação de vedação na central da Boa-
vista;
- Construção de arrecadação para a máquina
de lavar viaturas e reparação da casa dos
óleos do Parque Automóvel;
- Pintura nos vários locais das nossa instala-
ções, nomeadamente em reservatórios, ga-
binetes, armazém, oficinas e refeitório;
- Reparação das vedações das áreas envolventes dos reserva-
tórios;
- Reparação profunda na habitação de Vendas de Pousada;
- Execução de trabalhos de conservação e manutenção na Cen-
tral da Boavista, edifícios da Alegria e reservatórios do Vale de
Inferno, Olivais, Quinta Nova, Arruela, Alto dos Barreiros e
Santa Eufémia;
- Limpeza exterior dos reservatórios da Adémia, Alto dos Cinco
Reis, Brasfemes, Lagoas, Logo Deus, Palheiros, Santa Apolónia, Trouxemil, Casal da Misarela e
Santa Clara.
Cumulativamente, realizámos ainda os seguintes trabalhos de reparação de pavimentos
- massa betuminosa........................................... 7 100 m2
- calçada............................................................. 6 100 “
2005RELATÓRIO E CONTAS
Reservatório de Trouxemil
Reservatório de Torres do Mondego
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15 [ 66 ]
No Estaleiro de Eiras continuou-se ainda no início do ano o fabrico dos seguintes elementos pré-fabricados
em betão (fabrico que se abandonou, dada a necessidade de mão-de-obra (libertámos mais três efectivos) e
o preço da aquisição destes materiais ao exterior:
- Blocos 50 x 25 x 20 ....................... 485 - Lajes 1 150 x 60 x 12 ............................ 4
- Blocos 70 x 25 x 8 ......................... 985 - Lajes 1 200 x 1 000 x 12 ....................... 8
- Blocos 39 x 15 x 10 ....................... 764 - Lajes 1 000 x 800 x 12 ......................... 4
- Anéis .............................................. 35 - Lajes 80 x 60 x 12 ................................ 9
- Meios anéis .................................... 50 - Lajes 60 x 60 x 12 ................................. 10
- Cabeças .......................................... 31 - Lajes 50 x 50 x 12 ................................. 15
- Sarjetas de 60 ................................. 5 - Lajes de passeio30 x 30 x 5 .................. 1
Produção e Tratamento
Em 2005 a Empresa AC, Águas de Coimbra E.M., fruto do protocolo estabelecido entre a AdP e a CMC, só
foram responsáveis pela captação da Boavista e fornecimento de água em alta até ao final de Maio de 2005.
Assim, no presente relatório, apenas apresentamos os valores até à referida data:
Água elevada (m3)
Energia (MWh)
Água elevada (m3)
Energia (MWh)
Janeiro 1 438 773 480 009 1 364 001 447 022
Fevereiro 1 300 679 489 002 1 208 685 454 736
Março 1 417 692 481 356 1 370 135 450 308
Abril 1 370 580 467 649 1 327 889 434 813
Maio 1 544 290 505 508 1 411 039 469 397
Totais 7 072 014 2 423 524 6 681 749 2 256 276
Variação 5,84% 7,41%
2005 2004
Meses
Nota: os volumes de água referidos foram medidos à saída das captações da Boavista e Vendas
de Pousada e correspondem, portanto, a “volumes reais” de água lançada na rede pública
de distribuição.
No que se refere ao tratamento de água, resume-se, no quadro abaixo, as quantidades de produtos utilizados
e a sua relação com a água captada:
× 1000 m3 Var. 04/05 MWh Var. 04/05
Boavista (Janeiro a Maio)
7 072,0 5,84% 2 423,52 7,41%
Vendas de Pousada (anual)
695,9 5,30% 469,50 -2,40%
CaptaçãoVolume captado Energia consumida
Estima-se que a medição do volume total captado esteja afectada de um erro de ± 5%,
estando previsto em 2006 a montagem definitiva de meios fiáveis de contabilização da
água captada.
2005RELATÓRIO E CONTAS
Serviço de Água e Saneamento - SAS
Sobre-elevação de Águas Residuais
Energia
Com as novas unidades em funcionamento pleno durante o ano de 2005, sobretudo Casa do Sal II, Marme-
leira, S. Romão e Castanheira, verificou-se um aumento significativo do consumo de energia eléctrica (para um
total 100 007 kWh, ou seja, uma variação de 233 %). Tal facto, embora constitua um maior dispêndio finan-
ceiro em custos fixos, também representa um maior volume de águas residuais domésticas tratadas durante o
ano em apreço.
Das restantes estações elevatórias que foram cedidas às Águas do Mondego foi consumida a seguinte ener-
gia eléctrica, durante os cinco primeiros meses: Total 116 036 kWh.
Licenças de Autorização de Descarga
No presente ano realizámos cerca de 15 análises à qualidade dos efluentes industriais lançados no sistema mu-
nicipal de drenagem, facto que consideramos ainda como diminuto.
De salientar, contudo, que no ano
em apreço concedemos licença de
autorização de descarga a mais 13
empresas, cerca de um terço das
autorizações actualmente em vigor.
Em cada avaliação procedemos à
análise do processo de fabrico, soli-
citámos uma relação das matérias-
-primas empregadas e analisámos
em laboratório próprio o efluente
industrial em causa.
Caso se justifique, não cumprindo os
VMA previstos no Regulamento Mu-
nicipal do Serviço de Drenagem, a
empresa é aconselhada a realizar um
pré-tratamento do seu efluente,
sendo-lhe concedida uma autoriza-
ção provisória. A referida autoriza-
ção é por nós fiscalizada, bem como
os trabalhos de implementação do
pré-tratamento (sempre que solici-
tado).
Empresa Indústria Final da autorização
APPACDM Serviços 13-09-2007Belarmino Crisóstomo Alimentar 11-01-2007Bio Via Serviços 09-05-2008Bluepharma Farmacêutica 29-10-2006CAIACA Alimentar/Animal 09-05-2006Centralcenter Alimentar 24-02-2002Centro Cirúgico de Coimbra Serviços 30-01-2007COFSAR Framacêutica 10-11-2004Coimbra Car / Mitsubishi Automóvel 28-06-2008Coimprime Gráfica 11-03-2004Dan Cake Alimentar 31-12-2004DAQV - CMC Higiene 06-01-2007ESAC (lacticínios) Alimentar 13-12-2006ESAC (adega) Alimentar 20-10-2006Farbeira Farmacêutica 20-04-2006FlyClean Higiene 03-05-2008Galp Gest Automóvel 30-09-2007Gráfica de Coimbra Gráfica 13-03-2007Hotel Bragança Hoteleira 14-07-2006Hotel Tivoli Hoteleira 05-12-2006Hospital Pediatrico de Coimbra Serviços de saúde 05-12-2006Inducentro Metalomecânica 29-07-2010José Assunção & Filhos Automóvel 11-06-2005Litografia Gráfica 30-09-2007Luis Miguel M. Rodrigues Automóvel 25-01-2003Mercado Abastecedor de Coimbra Alimentar 27-01-2007Ondacentro Automóvel 26-01-2008Pedro Martins Cardoso, Lda Têxtil 06-01-2007Poceram Cerâmica 27-07-2006Queijaria Baraçal Alimentar 13-07-2006Raúl Duarte & Fernandes Alimentar 18-02-2009Real Cerâmica Cerâmica 13-12-2009Sociedade de Carne Lusa-Atenas Alimentar 01-11-2008Sociedade de Representação A. Gonçalves Plásticos 07-02-2005TE and M - S.A. Metalomecânica 12-08-2003Tecnoss Automóvel 05-07-2004Tonito dos Leitões Alimentar 27-06-2004Tosta Rica Alimentar 27-06-2004Transmeca Metalomecânica 27-07-2003Trialag Reciclagem 13-03-2007Vargens Alimentar 25-03-2005
Em termos globais, as principais intervenções no âmbito da manutenção e conservação do sistema municipal
de drenagem de águas residuais foram:
- Substituição e rectificação de dispositivos de fecho de câmaras de
visita, assim como, intervenção e reparação interior de caixas de vi-
sita e de ramais de saneamento .................................................................... 669 un
- Construção de caixas de visita e de ramal de saneamento .......................... 39 un
- Reparação, rectificação ou instalação de sarjetas ......................................... 293 un
- Construção de colectores .............................................................................. 5 un
- Reparação de colectores e instalação de ramais .......................................... 54 un
- Intervenções em ETAR, EEAR e fossas sépticas colectivas públicas ............ 25 un
- Correcção ou execução de descarregadores e desarenadores .................... 3 un
- Remoção/anulação de sifões ......................................................................... 40 un
- Construção de bacias de retenção no sistema municipal de drena-
gem pluvial ..................................................................................................... 4 un
Em termos de reclamações por parte dos munícipes, interviemos em 2 379 chamadas, facto que só foi possível
atendendo ao novo equipamento adquirido para o Piquete de Saneamento.
No âmbito das intervenções efectuadas pelo equipamento de limpeza e desobstrução de colectores (viatura
142) e o equipamento de limpeza e vazamento de fossas sépticas (viatura 148), salientam-se os seguintes
trabalhos:
- Limpeza e desobstrução de colectores ......................................................... 336 un
- Limpeza e desobstrução de ramais de saneamento ..................................... 27 un
- Limpeza e desobstrução de redes prediais ................................................... 31 un
- Limpeza e desobstrução de aquedutos ........................................................ 21 un
- Limpeza de EEAR’s e Sifões (Adémia e Loreto) ............................................ 231 un
- Apoio às ETAR’s (limpezas e desobstruções) ................................................ 222 un
- Serviços ao Município e outros ..................................................................... 358 un
- Limpeza de fossas sépticas colectivas pertencentes à AC, Águas de
Coimbra, E.M. ........................................................................................................93 un
- Limpeza de desarenadores ............................................................................ 21 un
Relativamente à limpeza e vazamento de fossas sépticas particulares, foram solicitados 943 pedidos, tendo
sido efectuado 922 serviços e anulados a pedido dos consumidores 21.
Dos 922 serviços prestados, foram vazados e transportados 11 398 m3 de esgoto.
No que diz respeito à limpeza diária de sarjetas das 13 zonas da cidade actualmente existentes, em média
actuou-se 4,23 vezes em cada.
Comentários Finais
- O rácio entre o volume de água captado e o consumo global de energia foi negativo, devido ás altera-
ções da gestão da água nos diferentes patamares de abastecimento, nomeadamente: colocação em
serviço de mais 3 estações elevatórias de águas residuais (São Romão, Casa Telhada e Bordalo).
- Manutenção electromecânica e supervisão de 26 Estações Elevatórias de Água, 12 Estações Hidro-
pressoras e 13 Estações Elevatórias de Águas Residuais.
- Verifica-se um acréscimo de intervenções imprevisíveis na via pública que se justificam, unicamente,
pelas obras de empreitada em curso com especial incidência na obra da Zona Norte. Das 641 roturas
em condutas e das 1 818 em ramais, foram devido à obra, 112 e 132 respectivamente. Isto resulta num
acréscimo de 13,3% no número de intervenções.
- Das 641 roturas, 384 foram em tubagem de fibrocimento e, como seria de prever, 288 foram no sis-
tema da Zona Inferior e 72 no sistema da Cumeada. Para reduzir estes números, será importante a exe-
cução de obras como a que decorre actualmente na remodelação da rede abastecimento em vários
pontos da rede na Cidade (Avenida Sá da Bandeira, Manutenção Militar, Solum, Av. Fernão
Magalhães, etc.).
- Nas intervenções previsíveis que estão associadas aos trabalhos de manutenção da rede, verificámos
um decréscimo global de 12% mas que é resultado de uma acentuada diminuição no número de inter-
venções em ramais domiciliários. Nos anos transactos, as remodelações e substituições de ramais eram
implementadas com facilidade sem qualquer critério uniforme, bastava, por exemplo, que um con-
domínio executasse obras de remodelação na rede interior para que fosse de imediato remodelado o
ramal. No ano de 2005 foram estabelecidos critérios técnicos bem definidos como o deficiente abaste-
cimento de água devido ao ramal ou a existência de roturas por degradação do material, para que se
reduzisse em mais de 50% o número de intervenções.
2005RELATÓRIO E CONTAS
19 [ 66 ]
Captação G1 G 2 G 3 Total
Boavista (até 30/06/2005) 335 116 184 635
Vendas Pousada 168 60 85 313
Total 503 176 269 948
NÚMERO DE ENSAIOS EFECTUADOS NAS CAPTAÇÕES - DEC.- LEI 236/98
Zona de
abastecimento
Controlo Rorina 1
Controlo Rorina 2
Controlo inspecção Total
Boavista 3 608 6 182 4 071 13 861
Vendas Pousada 339 481 446 1 266
Olhos de Fervença 141 361 364 866
Soma 4 088 7 024 4 881 15 993
NÚMERO DE ENSAIOS EFECTUADOS NAS ZONAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DESTINADA AO
CONSUMO HUMANO - DEC.- LEI 243/01
Ao longo de 2005, a prestação de serviços no Laboratório de Controlo de Qualidade em análises de águas
naturais, de consumo, residuais e de piscinas, envolveu a realização de 3 041 análises com um total de 25 433
determinações.
A distribuição da água ao concelho de Coimbra foi assegurada durante o ano por três Zonas de Abasteci-
mento (ZA):
Zona da Boavista - com duas captações - PDH1 e PDH2;
Zona de Vendas de Pousada - com uma captação - Vendas de Pousada;
Zona de Olhos de Fervença - água comprada à Câmara Municipal de Cantanhede.
As colheitas de água para verificação do cumprimento dos valores paramétricos foram realizadas conforme
exigido no Decreto-Lei 243/01 em 436 torneiras do consumidor cumprindo-se, na íntegra, o estipulado no
referido Dec.-Lei.
Paralelamente e com o objectivo de monitorizar a qualidade da água distribuída ao concelho de Coimbra,
foram realizadas colheitas nas diversas captações, em 71 reservatórios e em 436 bocas de incêndio abran-
gendo-se, deste modo, todos os componentes das Zonas de Abastecimento.
A 1 de Junho de 2005, conforme estabelecido no contrato celebrado entre o município de Coimbra e o Siste-
ma Multimunicipal de Água do Baixo-Mondego e Bairrada, concessionado às Águas do Mondego, S.A., teve
lugar a cedência de exploração ao referido sistema multimunicipal de um conjunto de infra-estruturas, nomea-
damente das Captações e da Estação de Tratamento da Boavista, de 17 Reservatórios e de 22 Estações de
Tratamento de Águas Residuais, passando a Entidade Gestora em baixa - AC, Águas de Coimbra E.M. - a com-
prar em alta, à empresa Águas do Mondego S.A., a água para abastecimento da ZA da Boavista.
S e r v i ç o d e C o n t r o l o d e Q u a l i d a d e - S C Q
2005RELATÓRIO E CONTAS
Câmara Municipal de Coimbra – água de piscinas .............................. Total de determinações 2 945
CESAB – Água de consumo .................................................................. “ ” ” 664
Associação de Natação de Coimbra – água de piscinas ..................... “ “ “ 600
Águas de Penacova – água mineral natural .......................................... “ “ “ 336
Cimai, SA - água de piscinas ............................................................... “ “ “ 140
Outros clientes – água de consumo .............................................. “ “ “ 265
Amostras de Controlo de Qualidade .................................... “ “ “ 1 456
Assim, a partir dessa data, e apesar do Programa de Controlo de Qualidade das Águas de Coimbra, no que
se refere aos parâmetros e frequência de colheitas na torneira do Consumidor e respectivas bocas de incêndio
se manter inalterado, houve necessidade de reformular o plano de monitorização da água distribuída, uma vez
que a empresa Águas do Mondego passou a ter sob sua responsabilidade o controlo das Captações e de
todas as infraestruturas transferidas, tendo sido celebrado um contrato de prestação de serviços entre o Labo-
ratório de Controlo de Qualidada (LCQ AC) e a empresa Águas do Mondego, para a realização de todas as
análises constantes do Programa de Controlo da referida empresa, incluindo a monitorização das Estações de
Tratamento de Águas Residuais.
Como Unidade de Negócio, o Laboratório de Controlo de Qualidade das Águas de Coimbra prestou serviços
de Controlo de Qualidade para entidades externas, nomeadamente:
Águas do Mondego, SA ......................................................................... Total de determinações 2 086
Captação G 1 G 2 G 3Total
Determ inações
Boavista 276 120 184 580
Total
240
Estação Tratamento de Águas da Boavista
Rotina 1Rotina 2
Cons Rotina 2
Inspecção Cons
Inspecção
Águas do Mondego
252 156 264 280 98 1 050
Pontos Entrega
ControloTotal
Determinações
Total Determinações
216
Estações Tratamento de Águas Residuais
2005RELATÓRIO E CONTAS
21 [ 66 ]
Enquadramento da AC Águas de Coimbra, E.M, ao nível económico, comercial e financeiro no mercado da
água.
Transformações ocorridas.
Antes de iniciarmos a análise de aspectos específicos, no âmbito comercial, económico e financeiro, que cara-
cterizaram o ano de 2005, teremos de referir os factos jurídicos e económicos mais relevantes ocorridos em
2005, que nos obrigaram a repensar o desempenho da AC, Águas de Coimbra, E.M. quer no ambiente
económico e social que a rodeia, quer no âmbito do mercado nacional da água. Esses factos induziram tam-
bém alterações ao nível do comportamento dos colaboradores da empresa.
A necessidade de repensar a própria missão da AC, Águas de Coimbra, E.M. bem como os seus objectivos,
acções e recursos de curto e médio prazos.
Assim, recordemos :
- A gestão das infra-estruras dos sistemas de abastecimento de água e tratamento dos efluentes em
“alta“passaram a ser, a partir de 1 de Junho de 2005, da responsabilidade da empresa Águas do
Mondego, S.A.
Em consequência
- A actividade da AC, Águas de Coimbra, E.M., ao nível do abastecimento de água aos seus clientes
ficou a depender da compra de água para consumo público à citada sociedade, quer em termos de
preço (0,3072 €), quer de quantidade (mínimos acordados - 17 milhões de m3/ano)
- A actividade da AC, Águas de Coimbra, E.M., ao nível do tratamento de esgoto foi também entregue
à empresa Águas do Mondego S.A. o seu preço (0,3072 €) e a quantidade mínima (9 milhões de
m3/ano).
- Se ao nível da compra de água e tratamento de efluentes o município de Coimbra cedeu a sua posi-
ção contratual à AC, Águas de Coimbra, E.M. - a facturação passou a ser directa da sociedade Águas
do Mondego, S.A. à AC, Águas de Coimbra, E.M. - já o mesmo não aconteceu relativamente às rendas,
indemnizações e compensações financeiras que são recebidas pela C.M.C. Esta, por sua vez, deverá
transferir essas verbas, sob a forma de subsídios de exploração, de acordo com um plano (em elabora-
ção) adaptado às necessidades económicas e de tesouraria da AC, Águas de Coimbra, E.M.
Esses factos induziram também alterações ao nível da consciência profissional dos colaboradores da empresa.
Serviço Financeiro, Contabilístico, Patrimonial e de Aprovisionamento - SFCPA
A necessidade de reduzir custos sem interferir na qualidade dos serviços prestados foi desde logo definido
como um objectivo prioritário.
D I R E C Ç Ã O A D M I N I S T R A T I V A , F I N A N C E I R A E C O M E R C I A L - D A F C
2005RELATÓRIO E CONTAS
Assim,
Ao nível das compras/armazenagem,
- Questionámos o processo administrativo de compra;
- Eliminamos tarefas redundantes;
- Reduzimos o conjunto de emissões de papel que cada processo exigia;
- Adequámos, para alguns materiais, o nível de stock às necessidades dos serviços requisitantes;
- Abatemos materiais em armazém, sem qualquer utilidade para a empresa;
- Demos entrada em armazém de materiais de compra directa e de sobras de obras, que se encontra-
vam espalhados por diversos locais das nossas instalações;
- Implementámos, para os materiais com maior peso nas compras, a obrigatoriedade de definir o pro-
cesso de compras/aprovisionamento mais ajustado a cada tipo de material.
Serviço Administrativo e Comercial - SAC
Ao nível comercial
Podemos desde já dizer que ainda estamos longe da qualidade do serviço que ambicionamos prestar e o clien-
te tem direito a exigir. A resposta atempada às reclamações dos clientes visa esse objectivo.
Durante o ano de 2005 assistimos a um crescimento acentuado do número de reclamações, em relação ao ano
anterior, tendo atingido um total de 925.
Podemos apontar as seguintes razões justificativas do referido aumento:
1 - Após a conclusão das obras de construção de novas redes de drenagem de águas residuais, a empresa
procedeu à facturação dos respectivos ramais de saneamento. Tal conduziu a um acréscimo das recla-
mações referentes às respectivas facturas. A maioria destas foram esclarecidas directamente com o
cliente, solicitando, alguns deles, a prorrogação do prazo de pagamento (pagamento em prestações).
2 - Na sequência do referido na alínea anterior, começámos a facturar a estes clientes a Tarifa de
Utilização do Serviço de Drenagem. Tal originou algumas reclamações pelo facto de alguns clientes,
embora inseridos numa zona contemplada, não possuírem este serviço, o que obrigou a uma análise
local casuística.
3 - Mediante deliberação de 29 de Agosto de 2005 do Conselho de Administração, foi reduzido o mon-
tante a pagar pelos clientes que utilizaram a água para combater os incêndios que deflagraram em
Agosto de 2005.
A maior parte destes casos também foram tratados como se fossem reclamações.
4 - Foram emitidas ordens para substituição dos contadores, no pressuposto de que estes se encontra-
vam parados, tendo os clientes reclamado consumos debitados por estimativa, nas situações em que
as casas estavam desabitadas.
2005RELATÓRIO E CONTAS
23 [ 66 ]
Atitudes passivas da nossa parte - não questionarmos procedimentos, incluindo aqueles que dependem do
software de gestão de clientes - não são compatíveis com o objectivo da qualidade do serviço prestado. Pen-
samos que o ano de 2005 foi positivo para a sua concretização, através da sensibilização e formação dada aos
nossos colaboradores, na divulgação das boas práticas no atendimento ao cliente.
0
50
100
150
200
250
300
350
400
Erro de Leitura Excesso deconsumo por
rotura nascanalizações
prediais
Aplicaçãoindevidada da
tarifa desaneamento
Facturaçãodiversa (ramais e
serviçosparticulares)
Outras
2003 2004 2005
Tipo 2003 2004 2005
Erro de Leitura 60 26 28
Excesso de consumo por rotura nas canalizações prediais 122 125 127
Aplicação indevidada da tarifa de saneamento 134 155 327
Facturação diversa (ramais e serviços particulares) 28 36 131
Outras 201 120 312
Total 545 462 925
RECLAMAÇÕES
Mas, se de facto estamos preocupados em prestar um serviço de qualidade aos clientes, também estamos de-
terminados na penalização dos que têm consumo de água fraudulento, ou seja, com ligações directas à rede.
Neste âmbito podemos dizer que, no segundo semestre de 2005, este objectivo atingiu um grau de concreti-
zação satisfatório.
Destacamos, ainda, o esforço que foi desenvolvido, através de um incremento das fiscalizações no terreno, no
sentido de combater o consumo fraudulento de água. Em consonância, foram instaurados 24 processos de
contra-ordenação, durante o ano de 2005. Estas acções serão potenciadas no ano de 2006.
2005RELATÓRIO E CONTAS
Análise e Evolução do comportamento dos consumidores de água e utilizadores do serviço de saneamento
Ao nível do volume de água facturada, constatamos uma diminuição de 4,9% em relação ao ano anterior, fruto,
principalmente, do facto de cessarmos, a partir de 1 de Junho de 2005, a venda de água aos municípios da
Mealhada, Miranda do Corvo e Penacova (clientes autarquia local) em função da adesão ao Sistema Multimu-
nicipal de Abastecimento de Água e de Saneamento do Baixo Mondego-Bairrada.
A média anual de metros cúbicos vendidos aos citados municípios ascendia a 828 876 m3 (Mealhada =
= 640 140 m3; Miranda do Corvo = 205 104 m3 e Penacova = 13 632 m3).
Também o consumo dos clientes domésticos sofreu um decréscimo de 1%, situação que atribuímos ao im-
pacto das campanhas lançadas no sentido da promoção do uso eficiente da água, tomando os clientes cons-
ciência da necessidade de pouparem um recurso escasso, principalmente em ano de seca.
Outra circunstância, não menos importante, para essa diminuição de consumo, resulta de aproximadamente
30% dos contadores instalados terem já um período de utilização superior a 10 anos. Nestes contadores o re-
gisto de consumo de água é geralmente inferior ao consumo efectivo.
Por fim devemos salientar o facto de, por ter sido um ano fortemente propenso a incêndios, as facturações do
Verão foram corrigidas, por despacho do Conselho de Administração de 29 de Agosto de 2005, de maneira
a não penalizar os clientes que sobre-consumiram nas áreas afectadas pelos incêndios. Este levantamento foi
realizado, no terreno, pelos colaboradores da própria empresa em conjunto com as Juntas de Freguesia das
áreas mais fustigadas pelo fogo no concelho de Coimbra durante o Verão de 2005.
12 320 000 12 150 000 11 560 000
0
4
8
12
16
20
2003 2004 2005
Milh
ões
de
m3
2003 2004 2005
Cliente 2003 2004 2005
Estado 1 412 534 1 283 567 1 337 869Autarquias 1 058 416 1 082 876 551 955Instituições 109 752 109 276 120 851Comércio, Indústria e Serviços 1 889 163 1 835 457 1 789 822Domésticos 7 850 135 7 838 824 7 759 503
Tota l 12 320 000 12 150 000 11 560 000
VOLUME DE ÁGUA FACTURADA
2005RELATÓRIO E CONTAS
25 [ 66 ]
O número de clientes da nossa empresa ascendia a 79 052, em 31 de Dezembro de 2005, o que traduz um
acréscimo de 1,3% em relação ao ano anterior.
Paralelamente, o número de utilizadores da rede de saneamento, sofreu um incremento de 4,2%.
Esta evolução, bastante superior à dos clientes de água, evidencia os avultados investimentos que têm sido
desenvolvidos ao nível da expansão do sistema de drenagem de águas residuais.
76 959 78 032 79 052
0
20
40
60
80
100
2003 2004 2005
Milh
ares
de
clie
ntes
65 26862 62360 372
0
20
40
60
80
100
2003 2004 2005
Milh
ares
de
utili
zad
ore
s
NÚMERO DE UTILIZADORES DE SANEAMENTO
NÚMERO DE CLIENTES - ÁGUA
2005RELATÓRIO E CONTAS
D I R E C Ç Ã O D E R E C U R S O S H U M A N O S E J U R Í D I C O S - D R H J
Serviço de Gestão e Planeamento de Recursos Humanos - SGPRH
O ano de 2005 ficou assinalado como o ano de transição de uma Secção de Gestão de Pessoal para um Serviço
de Gestão e Planeamento de Recursos Humanos.
Executaram-se trabalhos exaustivos de diagnóstico que deram estrutura ao novo serviço:
- Análise dos efeitos de medidas anteriormente tomadas – atribuição dos subsídios de risco e polivalên-cia, jornada contínua vs horário normal de trabalho;
- Auscultação dos colaboradores em diversas vertentes – satisfação pessoal e realização profissional;relação com superior hierárquico; detecção de causas de desmotivação; descrição pormenorizada eanálise das funções desempenhadas;
- Avaliação do clima organizacional;
- Inauguração de visitas regulares ao terreno de forma a retratar os nossos colaboradores em contextoreal de trabalho;
- Criação de uma nova forma de avaliar o desempenho dos nossos colaboradores;
- Análise social da empresa – estabeleceram-se comparações entre: estrutura SMASC e AC, Águas deCoimbra, E.M., empresas congéneres e AC, Águas de Coimbra, E.M. e tomou-se conhecimento dasestratégias da empresa a curto e a médio/longo prazo;
- Estudo do impacto da greve e da adesão sindical desde o ano de constituição da empresa;
- Levantamento dos indicadores sociais;
- Análise sobre a evolução dos efectivos e da mobilidade interna;
- Acompanhamento mensal do absentismo, identificando áreas sensíveis, sugerindo medidas de com-bate;
- Análise crítica do Balanço Social;
- Planificação de novas atribuições de subsídios.
Este leque de trabalhos realizados são os pilares de uma base sólida que permitirá, no futuro, abraçar novos
projectos.
O serviço está numa fase de reorganização estando-se a aperfeiçoar as metodologias de trabalho, sendo por
isso importante que a gestão das pessoas passe pela recuperação da motivação dos nossos colaboradores,
contribuindo para a eficiência das estratégias definidas.
Entendendo as necessidades das pessoas, que prezam o equilíbrio entre o trabalho, as relações pessoais e o
seu desenvolvimento pessoal, acolhemos a gestão de recompensas (Política de Incentivos) e a gestão de de-
senvolvimento (Formação e Acção Social) para sustentar a fidelização e a partilha de responsabilidades.
O reajustamento do quadro de pessoal surge neste processo com o intuito de alterar as tendências herdadas
dos SMASC, de forma a reter os talentos, que mais não é que ter as pessoas certas no lugar certo.
A contrapartida desta mobilidade interna e consequente downsizing traduziu-se no aumento da taxa de absen-
tismo pois, redefinir funções e reajustar colaboradores obriga à passagem por uma fase de consolidação de
novos valores, normas e crenças.
2005RELATÓRIO E CONTAS
27 [ 66 ]
Há constrangimentos que, como referimos, podem ser oportunidades conducentes à melhoria do processo,
que se traduz na qualidade de vida no trabalho, na redução de custos, na melhoria da saúde financeira da
empresa, na atracção de novos clientes e fidelização dos já existentes.
95
137
57
30
7
0
20
40
60
80
100
120
140
160
20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 65
Núm
ero
de c
olab
orad
ores
ESTRUTURA ETÁRIA
Conhecimento da Empresa
2317
315
38
119 111
0
20
40
60
80
100
120
140
Dirigente eChefia
TécnicoSuperior
Técnico TécnicoProfissional
Adminis-trativo
Operário Auxiliar
Núm
ero
de c
olab
orad
ores
33
715
219
42
80
2
117
0
20
40
60
80
100
120
140
Licen-ciatura
Bacha-relato
CursoComple-mentar
12º ano 9º ano CursoGeral
Ciclo Pre-paratório
4ª Classe S/ esco-laridade
Núm
ero
de c
olab
orad
ores
GRUPOS DE PESSOAL
ESTRUTURA HABILITACIONAL
2005RELATÓRIO E CONTAS
271
55
MasculinoFeminino
DISTRIBUIÇÃO POR SEXO
37
119
76
1
33
60
0
20
40
60
80
100
120
140
Até 5 6 a 9 10 a 19 20 a 29 30 a 39 40 ou +
Anos
Núm
ero
de c
olab
orad
ores
ANTIGUIDADE
10
43
AdmitidosSaídos
ADMISSÕES E SAÍDAS
2005RELATÓRIO E CONTAS
29 [ 66 ]
Através dos gráficos encaramos com a realidade herdada dos SMASC, fazendo ressaltar:
- Um nível de qualificação pouco elevado: os quadros representam 9,82% do efectivo e os quadros
intermédios 7,98%. Mais de 80% do efectivo é constituído por não quadros e cerca de 25% é mão-de-
-obra não qualificada.
- Uma antiguidade elevada: cerca de 70% dos colaboradores têm uma antiguidade de 10 anos e mais.
- Uma pirâmide de idades consolidada na média idade: 42% do efectivo encontra-se na faixa etária dos
40 - 49 anos de idade.
- Um desfasamento do balanço de admissões e saídas de colaboradores: 43 de saídos deve-se, essen-
cialmente, há possibilidade dos colaboradores, pertencentes ao quadro da Câmara Municipal de
Coimbra, cessarem a requisição, nos termos do protocolo de transição do pessoal do quadro dos
SMASC.
Manutenção dos Recursos Humanos
6,56%
5,24%5,72%
0
2
4
6
8
10
2003 2004 2005
Perc
enta
gem
TAXA DE ABSENTISMO
Apesar deste cenário de aumento, a taxa de absentismo diminuiu, em 2005, comparativamente com os dois
últimos anos, nomeadamente pelos motivos de assistência à família; consultas médicas; greve; falecimento de
familiares; exames de avaliação. Entre o ano de 2004 e 2005 houve um decréscimo considerável da taxa de
absentismo provocado pelas faltas injustificadas e por casamento.
No entanto, o número de dias perdidos por doença e por acidentes de trabalho atingiu valores acima dos
alcançados em 2003 e 2004. As baixas prolongadas motivadas por doença e pela gravidade dos acidentes de
trabalho são as causas responsáveis pelo aumento de cerca de 1,30% do absentismo relativamente ao ano
anterior. A reestruturação da empresa e reafectação dos colaboradores pode estar na origem deste incremen-
to, bem como a permanência de colaboradores que se encontram de baixa há mais de 12 meses consecutivos.
2005RELATÓRIO E CONTAS
308
10969
0
50
100
150
200
250
300
350
400
2003 2004 2005
Dia
s pe
rdid
os
ABSENTISMO - GREVE
Como se pode verificar o absentismo motivado pela actividade sindical sofreu um aumento desde o ano 2003
ao mesmo tempo que o impacto da greve tem sido consideravelmente menor. A capacidade de intervenção
sindical tem sido maior, sendo reflexo de uma relação mais salutar entre sindicatos e empresa, originando uma
diminuição nas faltas por greve.
200
151
88
0
50
100
150
200
250
2003 2004 2005
Dia
s pe
rdid
os
ABSENTISMO - ACTIVIDADE SINDICAL
2005RELATÓRIO E CONTAS
31 [ 66 ]
26 1
50
38 5
20
48 8
50
26 8
00
25 3
00 42 7
30
50 1
20
23 3
80
172
790
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
Subsídio dePolivalência
Subsídio deRisco,
Penosidade eInsalubridade
Subsídio deIsenção deHorário deTrabalho
Subsídio deAssiduidade
Prémio deProdutividade
Designação dos incentivos
Milh
ares
de
euro
s/an
o
2004 2005
INCENTIVOS (valor)
148
42
256
86138
36
222
349
95
0
50
100
150
200
250
300
350
400
Subsídio dePolivalência
Subsídio deRisco,
Penosidade eInsalubridade
Subsídio deIsenção deHorário deTrabalho
Subsídio deAssiduidade
Prémio deProdutividade
Designação dos incentivos
Núm
ero
de
cola
bo
rad
ore
s/an
o 2004 2005
INCENTIVOS (número de colabodores)
A AC, Águas de Coimbra, E.M., logo após a sua constituição, apostou numa estruturada política de incentivos
com o intuito de promover a força de trabalho diversificada, capaz de responder eficazmente às exigências
externas.
Incentivos atribuídos em 2005:
Subsídio de Polivalência
Com o intuito de promover a prestação de actividades não compreendidas na categoria profissional do
colaborador.
Subsídio de Risco, Penosidade e Insalubridade
Existem grupos de colaboradores que, por razões inerentes ao respectivo conteúdo funcional, exercem a
sua actividade profissional em situações susceptíveis de provocar um dano excepcional na sua saúde que
deve ser compensado.
2005RELATÓRIO E CONTAS
Subsídio de Isenção de Horário de Trabalho
Com a finalidade de se promover a eficácia e a flexibilidade, há colaboradores que não estão sujeitos ao
cumprimento normal do horário de trabalho.
Subsídio de Assiduidade e Pontualidade
A disponibilidade regular do trabalhador no local de trabalho e o cumprimento do seu horário são recom-
pensados mensalmente.
Prémio de Produtividade
No ano de 2005, o prémio de produtividade surge com o intuito de despoletar a igualdade de oportuni-
dades, permitindo que os diferentes contributos fossem valorizados, sendo mais uma aposta da empresa
na motivação dos seus colaboradores.
Ao nível jurídico
O ano de 2005 distingue-se do anterior pelo esforço que foi feito, ao nível da instauração, instrução e decisão
dos processos de contra-ordenação.
Todavia, o incremento da fiscalização, no âmbito do Regulamento Municipal do Serviço de Distribuição de
Água e do Regulamento Municipal do Serviço de Drenagem de Águas Residuais, que é de fácil concretização,
não seria consequente, nem sequer eficaz, sem a prévia elaboração de um conjunto de ficheiros partilhados
por vários utilizadores, ajustáveis às diversas situações:
- Instalação de sistemas públicos e prediais sem observância das regras e condicionantes técnicas
aplicáveis;
- Não cumprimento das disposições regulamentares e normas complementares;
- Uso indevido ou dano de qualquer obra ou equipamento do sistema público;
- Execução de ligações ao sistema público sem autorização;
- Alteração do ramal de ligação.
A fase instrutória destes processos tornou-se, portanto, mais rápida, dando-se plena satisfação às necessi-
dades de prevenção geral e à reprovação do ilícito contra-ordenacional.
2005RELATÓRIO E CONTAS
33 [ 66 ]
Serviço de Formação, Saúde, Higiene e Segurança no Trabalho - SFSHST
O ano de 2005 reflecte a mudança na área da formação, que tinha sido mencionada como necessária no
relatório e contas do ano transacto. A viragem aí anunciada traduziu-se em 2005 com a elaboração de um
Plano de Formação plurianual, que foi aprovado pelo Conselho de Administração no 1º trimestre do ano.
Os resultados alcançados traduzem-se, desde logo, no relançamento da Formação “Intra-Empresa” que não
se realizava desde 2002, inclusive. Passou-se, assim, de nenhuma participação em formação interna, nos últi-
mos três anos, para 347. A isto equivalem 319 dias de formação que correspondem, em média, a quase 1 dia
de formação por colaborador. Mas, tão importante quanto esta quantificação é ter-se conseguido dirigir gran-
de parte desta formação para os grupos de pessoal que, em regra, têm menor acessibilidade à formação.
Assim, o grupo de pessoal “Administrativos”, “Auxiliares” e “Operários” tiveram 335 participações, nesta
forma de organização da formação, das 347 presenças alcançadas este ano. Este número teve igual corres-
pondência no que se refere a dias de formação. Ou seja, dos 319 dias de formação interna, 301 foram dias de
formação deste conjunto de colaboradores da empresa. Note-se, ainda, que todos os Grupos de Pessoal
participaram em cursos de formação “Intra-Empresa”.
Internas 0 0 0 0 0 0 0 0
N.º dias 0 0 0 0 0 0 0 0
Externas 7 14 4 6 2 0 7 40
N.º dias 17 54 16 16 8 0 32 143
Internas 0 0 0 0 0 0 0 0
N.º dias 0 0 0 0 0 0 0 0
Externas 11 21 5 3 0 0 0 40
N.º dias 12 44 11 10 0 0 0 77
Internas 3 2 2 5 35 196 104 347
N.º dias 5 4 4 5 110 123 68 319
Externas 23 22 0 6 5 1 0 57
N.º dias 47 49 0 15 12 3 0 126
Grupo de pessoalAno/Forma de
Organização/Dias
2005
Total
2003
2004
Técnicos Profissionais
Administrativos Auxiliares OperáriosDirigentes e
ChefiasTécnicos
SuperioresTécnicos
NÚMERO DE DIAS E PARTICIPAÇÕES EM FORMAÇÃO INTERNA E EXTERNA POR GRUPOS DE PESSOAL
Também no que concerne à formação “Inter-Empresa” registou-se em 2005, o maior número de participações.
Assim, neste ano tivemos 57 presenças em formação externa, contra 43 em 2002, 40 em 2003 e 40 em 2004.
Em relação ao número estas participações correspondem a 126 dias de formação, tendo sido realizados, no
ano de 2002, 86 dias de formação externa. Nos anos seguintes já se passou a centena de dias de formação
“Inter-Empresa”, 143 dias em 2003 e 102 dias em 2004.
2005RELATÓRIO E CONTAS
0
20
40
60
80
100
120
140
DirigentesChefias
TécnicosSuperiores
Técnicos TécnicosProfis-sionais
Adminis-trativos
Auxiliares Operários
Grupos de Pessoal
Núm
ero
de d
ias
0
10
20
30
40
50
60
DirigentesChefias
TécnicosSuperiores
Técnicos TécnicosProfis-sionais
Adminis-trativos
Auxiliares Operários
Grupos de Pessoal
Núm
ero
de d
ias
NÚMERO DE DIAS EM FORMAÇÃO INTRA-EMPRESA
NÚMERO DE DIAS EM FORMAÇÃO INTER-EMPRESA
AnoNúmeroDias 445Participações 404
2005
AnosNúmeroDias 86 143 102Participações 43 40 40
20042002 2003
Por último, se analisarmos agora a Formação, em 2005, juntando estas duas formas de organização, “Intra-
-Empresa” e “Inter-Empresa”, temos assim:
O que comparativamente com 2002, 2003 e 2004 é claramente diferente do que ocorreu nos últimos 3 anos.
Relativamente à área de higiene e segurança, também esta foi objecto de uma reestruturação, tendo come-
çado por se fazer o levantamento e identificação das necessidades de equipamentos de protecção individual
(EPI’s) para todas as funções exercidas pelos trabalhadores, procedendo-se a aquisição deste material. Este
trabalho de identificação permitiu, também, a elaboração e o preenchimento de uma ficha individual com o
cadastro dos EPI’s e vestuário entregues aos trabalhadores.
EPI’s Aquisições
Botas de protecção mecânica com palmilha e biqueira de aço .............................. 243
Botas de nitrilo protecção mecânica com palmilha e biqueira de aço .................... 5
Sapatos de protecção mecânica com palmilha e biqueira de aço ........................... 15
Sapatos de protecção para laboratório .................................................................... 8
Bota de borracha 1/2 cano com biqueira e palmilha de aço ................................... 176
Bota de borracha de cano até à virilha com biqueira e palmilha de aço ................ 34
Avental de protecção química .................................................................................. 7
Avental de protecção mecânica ................................................................................ 9
Viseira de protecção química .................................................................................... 5
Óculos panorâmicos de protecção contra impactos ................................................ 147
Óculos de protecção para soldadura ....................................................................... 6
Protecção auricular tipo calote ................................................................................. 79
Protecção auricular/tampões com fio ....................................................................... 282
Máscaras de soldadura .............................................................................................. 6
Semi máscaras descartáveis ...................................................................................... 474
Máscara com filtro para poeiras ............................................................................... 5
Filtros para máscara para poeiras ............................................................................. 2
Máscara panorâmica com filtro - protecção química - gases e vapores .................. 53
Filtros para máscara panorâmica gases e vapores ................................................... 20
Luvas de soldador ..................................................................................................... 8
Luvas protecção mecânica ........................................................................................ 559
Luvas de protecção química - 30cm ......................................................................... 219
Luvas de protecção química - 40cm ......................................................................... 80
Luvas de protecção para electricistas - baixa tensão ............................................... 6
Amortecedor de queda ............................................................................................ 38
Arnês de segurança ................................................................................................... 38
Joalheiras ................................................................................................................... 3
Lanterna para capacete ............................................................................................. 6
Capacete com viseira e protectores auriculares ....................................................... 3
Capacete de protecção ............................................................................................. 171
Foi, também, concluído o trabalho de inventariação dos equipamentos de protecção colectiva, para que du-
rante o ano de 2006 se façam as respectivas aquisições. A par destes trabalhos, foi elaborado e aprovado o
regulamento de “Utilização de Vestuário de serviço e EPI’s” das Águas de Coimbra, definindo os princípios
básicos da utilização do vestuário de serviço, assim como do equipamento de segurança, e as penalidades apli-
cáveis a quem os infringir, dando cumprimento às disposições legais em vigor.
2005RELATÓRIO E CONTAS
35 [ 66 ]
2005RELATÓRIO E CONTAS
Refira-se ainda que, de forma a solucionar problemas de não conformidades de Higiene e Segurança, foram
implementadas, este ano, um conjunto de acções correctivas e preventivas, com vista a minorar e a alterar os
riscos de segurança e saúde no trabalho.
Ainda no conjunto das medidas desenvolvidas no âmbito da política de Recursos Humanos traçada, reconhe-
cendo a importância da Saúde, Higiene e Segurança no Trabalho, foi iniciada a elaboração do Manual de
Higiene e Segurança de forma a garantir uma informação correcta e atempada a todos os colaboradores sobre
os cuidados que deverão ter durante o período de trabalho e dos direitos e deveres a que estão sujeitos, neste
domínio.
2005RELATÓRIO E CONTAS
37 [ 66 ]
BALANÇO
ACTIVO
Imobilizado
Ao nível do Aumento do Activo Imobilizado importa salientar a obra de Requalificação Ambiental da Zona
Norte de Coimbra – 1a fase que representou 22% do total do investimento efectuado no ano de 2005, e que
no ano de 2006 irá ter ainda um peso relativo superior .
De referir ainda que o grau de execução do Plano Plurianual de Investimentos e Amortização de Empréstimos
foi de 52% e que destes, 76% foram de obras de Saneamento.
Circulante
As existências em armazém aumentaram ligeiramente. Este facto deveu-se essencialmente à regularização
efectuada pela entrada de materiais sobrantes de obras e de outros materiais existentes noutros locais da
empresa.
Em 2006 pretendemos continuar a gerir de forma mais rotativa as existências de modo a diminuir o valor das
mesmas em armazém.
Dívidas de terceiros a médio e longo prazo
Salienta-se o ajustamento dos saldos devedores de terceiros, considerados de médio e longo prazo pela
dificuldade na sua cobrança e no montante de 40 082, 07 €.
Dívidas de terceiros de curto prazo
Clientes
As Dívidas Líquidas de Clientes sofreram uma evolução de 9% devido sobretudo ao crescimento da factura-
ção de ramais de saneamento e à prorrogação do seu pagamento (pagamento em prestações). Sobre a dívida
em execução fiscal fizemos ajustamentos (anterior conceito de provisões) dos clientes em mora entre 6 e 12
meses.
Estado e outros entes públicos
Existe um crédito sobre o Estado no valor de 111 173,98 € referente a IVA a recuperar, saldo credor inerente
ao facto de a AC, Águas de Coimbra, E.M. ter iniciado em 01/06/2005 a compra da água, para posterior venda
aos clientes, à Sociedade Águas do Mondego, S.A. Assim, o IVA passível de dedução sofreu um aumento con-
siderável.
Depósitos bancários e caixa
As disponibilidades no final do ano não sofreram variação significativa em relação ao final do ano anterior.
S I T U A Ç Ã O E C O N Ó M I C A E F I N A N C E I R A
CAPITAL PRÓPRIO
É de referir a criação em 2005 de uma Reserva Legal de: 55 569,94 € e uma Reserva para Investimento de:
316 135,25 € nos termos do art.º 27º dos Estatutos da Empresa por aplicação do Resultado Líquido de 2004.
PASSIVO
Dívidas a terceiros de médio e longo prazo
Empréstimos bancários
A AC, Águas de Coimbra, E.M., continuou em 2005 a amortizar o empréstimo bancário de médio e longo
prazo contratado com a Caixa Geral de Depósitos. A 31 de Dezembro de 2005, o valor por amortizar ascendia
a apenas 1 269 395,16 € do qual transitará para 2007 e anos seguintes (médio e longo prazo) o valor de
1 124 395,16 €..
Outros credores
A nível de outros credores é de referir a dívida à Câmara Municipal de Coimbra relativa a infra-estruturas de
saneamento básico decorrentes de processos de loteamentos recepcionados em urbanizações e de outras
executadas e custeadas pela Câmara Municipal de Coimbra, transferidas do município de Coimbra para o
património da AC, Águas de Coimbra, E.M. em 2004. A responsabilidade de pagamento em 2007 e anos
seguintes (médio e longo prazo) é de 5 416 259,78 €.
Em conclusão, verificamos que as dívidas de médio e longo prazo diminuíram em relação ao ano anterior o
que significa que estamos a cumprir os prazos de pagamento estabelecidos nos respectivos contratos.
Dívidas a terceiros de curto prazo
As Dívidas a Curto Prazo (Fornecedores correntes, Estado e outros Entes Públicos, Fornecedores de Imobili-
zado e Entidades Diversas), no seu conjunto registaram um crescimento significativo, resultado directo da fa-
cturação de água e da recolha e tratamento de efluentes pela sociedade Águas do Mondego, S.A. a partir de
1 de Junho de 2005. A facturação mensal pela citada sociedade em 2005 foi de: 698 880,11 €.
Acréscimos e diferimentos
A conta de Acréscimos e Diferimentos em 31 de Dezembro de 2005 registou um ligeiro aumento em rela-
ção ao ano de 2004. No entanto, a parcela correspondente aos subsídios para investimento (Quadro Comuni-
tário III) diminuiu.
RESULTADOS DO EXERCÍCIO
Resultado Operacional
O ano de 2005 foi marcado pela adesão do município de Coimbra ao Sistema Multimunicipal do Baixo
Mondego – Bairrada, facto este que determinou que a AC, Águas de Coimbra, E.M. passasse a suportar os
custos inerentes à aquisição de água e à recolha e tratamento dos efluentes a partir de 1 de Junho de 2005.
Para atenuar parcialmente este custo a Câmara Municipal de Coimbra atribuiu subsídios de exploração,
correspondentes a parte das rendas e de indemnização por perda de negócio, contrapartidas estabelecidas
2005RELATÓRIO E CONTAS
2005RELATÓRIO E CONTAS
39 [ 66 ]
no citado contrato de adesão. Estes factores influenciaram a evolução dos Resultados Operacionais.
Outro factor que exerceu influência sobre os Resultados Operacionais e que contribuiu para que estes fossem
negativos diz respeito ao crescimento das amortizações do exercício, inerente ao crescimento do Imobilizado
da empresa decorrente da execução do Plano Plurianual de Investimentos de 2005.
Assim o Resultado Operacional em 2005 foi de -1 358 277, 02 € .
Em 2004 foi de –1 208 440,15 €
Resultado Líquido
O Resultado Antes de Impostos foi positivo pela contribuição dos proveitos financeiros e extraordinários que
proporcionaram resultados positivos da mesma natureza.
Nos proveitos extraordinários assumiram elevado valor os que resultaram de subsídios para investimento.
Estes foram calculados através das mesmas taxas de amortização que foram aplicadas ao Imobilizado financia-
do por esses subsídios.
Os valores positivos dos Resultados Financeiros e dos Resultados Extraordinários permitiram um Resultado
antes de Impostos positivo de: 954 064,34 €.
Registou-se então um resultado líquido positivo de: 746 782,37 €.
Indicadores Financeiros e Rácios Económicos
Os quadros a seguir disponibilizam mais alguma informação sobre a situação financeira da AC, Águas de
Coimbra, E.M.
Indicadores Financeiros 2005 2004
Liquidez Geral 1,35 1,77
Solvabilidade 3,92 3,75
Autonomia Financeira 0,53 0,52
Grau de Cobertura do Imobilizado por Capitais Permanentes 0,65 0,67
Indicadores Económicos 2005 2004
Rentabilidade das Vendas 5% 4%
Rentabilidade dos Capitais Próprios 2% 1%
Rentabilidade do Activo 1% 1%
Produtividade 2005 2004
Volume de Emprego – n.º de efectivos 349 358
Valor Acrescentado Bruto (VAB) 11 187 300 € 10 668 080 €
Produtividade do trabalho (€ por pessoa) = VAB por efectivo 32 055 € 29 799 €
VAB/Custos com pessoal 1,95 1,95
(Vendas + Prestações de Serviços)/Custos com Pessoal 2,76 2,66
2005RELATÓRIO E CONTAS
DÍVIDAS EM MORA À SEGURANÇA SOCIAL
Declara-se que não existem dívidas em mora à Segurança Social, dando-se assim cumprimento ao estabele-
cido no artigo 21º do Decreto-Lei n.º 411/91, de 17 de Outubro.
2005RELATÓRIO E CONTAS
41 [ 66 ]
FACTOS RELEVANTES APÓS O TERMO DO EXERCÍCIO
Durante o presente ano económico de 2006, os factos relevantes a salientar são:
1 - Implementação do Plano para Redução Perdas de Água que permitirá, por um lado, a empresa conhecer
os níveis de perda que lhe estão associados e, por outro lado, combater de uma forma eficaz e planeada
estas perdas, reduzindo-as;
2 - Adjudicação para implementação do Enterprise Resource Planning (ERP) e Customer Relationship
Management (CRM), na área dos sistemas de informação, representa um investimento estratégico e trans-
versal, enquanto ferramenta de gestão global, para a empresa;
3 - Estudos prévios e escolha do Utilites Business Applications (UBS), na área dos sistemas de informação, re-
presenta o esforço de modernização e evolução da empresa, para uma relação mais focada e concreta no
cliente e na qualidade do serviço;
4 - Estudos prévios e escolha do Sistema de Informação Geográfico (SIG), que constituirá uma importante fer-
ramenta de gestão e planeamento a ser utilizada em várias áreas da empresa;
5 - Formação interna do Gabinete Técnico e de Inovação (GTI) com os objectivos de, nas áreas estratégicas,
alicerçar a empresa no processo de decisão de uma forma mais eficiente.
2005RELATÓRIO E CONTAS
EVOLUÇÃO PREVISÍVEL DA EMPRESA
A empresa AC, Águas de Coimbra, EM pretende assegurar, em processo contínuo, as necessidades de
abastecimento e distribuição de água para consumo humano, em quantidade e qualidade, aos seus clientes,
bem como, a drenagem das águas residuais e pluviais, contribuindo para a qualidade de vida das populações.
Assim a AC, Águas de Coimbra, E.M. visa a satisfação dos clientes, dos colaboradores da empresa e do
accionista (Câmara Municipal de Coimbra), num quadro de sustentabilidade económica, financeira, técnica,
social e ambiental, a um preço socialmente sustentável.
Dos nossos objectivos estratégicos salienta-se:
1. A capacidade da empresa focalizar-se sempre no cliente, tendo em atenção os seus interesses, expectati-
vas e aspirações;
2. Assegurar e manter, com elevados níveis de serviço, a cobertura integral do fornecimento de água na
nossa área de intervenção;
3. Dotar o concelho de Coimbra de elevados níveis de cobertura do serviço de drenagem de águas residu-
ais, por forma a proporcionar às populações melhores condições de vida e saúde pública;
4. Aumentar a eficácia dos serviços, de uma maneira continuada, dotando-os dos instrumentos humanos e
técnicos necessários de forma a garantir um serviço eficiente, optimizando a relação custo-benefício, a
uma tarifa socialmente aceitável;
5. Privilegiar uma relação de excelência com os seus clientes e com o público, em geral.
Tendo, também, em consideração a actual conjuntura económica do país, bem como a adesão ao Sistema
Multimunicipal do Baixo Mondego-Bairrada (a que o município de Coimbra aderiu), acrescido do forte esforço
de investimento que se está a realizar, actualmente e nos anos vindouros (remodelação das redes existentes
e continuação da construção da rede de drenagem de águas residuais), baseadas num princípio de equidade
e direito de acesso universal aos serviços de água e saneamento, torna-se fundamental, no futuro, apostar em
medidas de rigor de gestão e correcta alocação de recursos humanos, de capital e técnicos, capazes de equi-
librar a empresa de uma forma sustentável no Curto e Longo Prazo.
2005RELATÓRIO E CONTAS
43 [ 66 ]
PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS
O Conselho de Administração propõe à Câmara Municipal de Coimbra, nos termos do art.º 27º dos Estatutos
da Empresa, a seguinte aplicação para os Resultados Líquidos do Exercício de 2005 no montante de
746 782,37 euros:
a) Reserva legal ................................................................................................... 74 678,24 €
b) Reserva para investimentos .......................................................................... 472 104,13 €
c) Reserva para gratificações e outras remunerações do trabalho .................. 200 000,00 €
Coimbra, 20 de Abril de 2006
O Conselho de Administração:
Eng.º Norberto Paulo Barranha Rego Canha
Presidente
Eng.º Jorge Luís Silva Santos Temido
Administrador
Dr. Nuno Miguel Curica Branco
Administrador
2005RELATÓRIO E CONTAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Nos termos do artigo 32º - Documentos de Prestação de Contas – dos Estatutos da Empresa, juntam-se os
quadros para o efeito elaborados:
- Balanço Sintético
- Balanço Analítico
- Demonstração de Resultados
- Demonstração de Fluxos de Caixa e seu Anexo
- Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados
- Execução do Plano Plurianual de Investimentos e Amortização de Empréstimos
- Parecer do Fiscal Único
2005RELATÓRIO E CONTAS
45 [ 66 ]
BALANÇO SINTÉTICO
Imobilizado:
43+441/6+449 Imobilizações incorpóreas 1 826 677,35 1 740 477,62 134 482,97 200 252,8642+441/6+448 Imobilizações corpóreas 112 576 914,81 39 529 133,15 72 999 498,42 73 103 750,4241+441/6+447 Investimentos financeiros
114 403 592,16 41 269 610,77 73 133 981,39 73 304 003,28
Circulante:
32 a 37 Existências 432 230,46 432 230,46 411 899,9721+22+24+25+26 Dívidas de Terceiros:
Médio e Longo Prazo 40 082,07 40 082,07 40 082,07 Curto Prazo 3 441 760,04 336 098,19 3 105 661,85 2 766 697,13
3 914 072,57 376 180,26 3 537 892,31 3 218 679,17
11 a 14 Depósitos Bancários e Caixa: 1 860 405,41 1 860 405,41 1 657 179,53
1 860 405,41 1 860 405,41 1 657 179,53
27 Acréscimos e Diferimentos: 31 832,54 31 832,54 28 272,48
31 832,54 31 832,54 28 272,48
Tota l do act i v o 120 209 902,68 41 645 791,03 78 564 111,65 78 208 134,46
AL
2004
EXERCÍCIOSCÓDIGO DAS
CONTASACTIVO
AB A/A
2005
AL
2005 2004
Capital Próprio51 Capital 39 140 176,44 39 140 176,44
57 Reservas 738 060,82 366 355,63
59 Resultados Transitados 708 475,02 699 640,89
Sub-to ta l 40 586 712,28 40 206 172,96
88 Resultado Líquido do Exercício 746 782,37 555 699,44
Tota l do Capi ta l P róprio 41 333 494,65 40 761 872,40
Passivo:
21+22+23+24+25+26 Dívidas a Terceiros: Médio e Longo Prazo 6 540 654,94 8 145 503,27 Curto Prazo 4 003 133,91 2 738 277,26
27 Acréscimos e Deferimentos: 26 686 828,15 26 562 481,53
37 230 617,00 37 446 262,06
78 564 111,65 78 208 134,46
EXERCÍCIOS
Tota l do Capi ta l P róprio e do Pass iv o
CÓDIGO DAS
CONTASCAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
Tota l do Pass iv o
2005RELATÓRIO E CONTAS
BALANÇO ANALÍTICO
AL AL
IMOBILIZADO:
Imobilizações incorpóreas:431 Despesas de instalação 1 826 677,35 1 740 477,62 86 199,73 200 252,86
1 826 677,35 1 740 477,62 86 199,73 200 252,86Imobilizações corpóreas:
421 Terrenos e recursos naturais 77 343,50 0,00 77 343,50 17 652,50422 Edifícios e outras construções 987 524,63 83 270,94 904 253,69 912 731,41423 Equipamento básico 105 362 263,96 35 381 879,81 69 980 384,15 71 580 527,77424 Equipamento de transporte 1 496 575,67 1 300 505,53 196 070,14 146 197,78425 Ferramentas e utensílios 2 071 419,21 1 866 356,06 205 063,15 305 919,51426 Equipamento administrativo 857 135,01 651 894,87 205 240,14 129 602,53429 Outras imobilizações corpóreas 323 895,93 245 225,94 78 669,99 11 118,9244 Imobilizações em curso: 1 400 756,90 1 400 756,90
112 576 914,81 39 529 133,15 73 047 781,66 73 103 750,42CIRCULANTE:Existências
36 Matérias primas, subsidiárias e de consumo 432 230,46 432 230,46 411 899,97432 230,46 432 230,46 411 899,97
Dívidas de terceiros - médio e longo prazo
26 Devedores e credores268 Devedores e credores diversos 40 082,07 40 082,07 40 082,07
40 082,07 40 082,07 40 082,07Dívidas de terceiros - curto prazo
21 Clientes211 Clientes conta-corrente 2 848 727,38 2 848 727,38 2 675 629,69218 Clientes cobrança duvidosa 473 675,53 336 098,19 137 577,34 63 745,12
22 Fornecedores229 Adiantamento a fornecedores 1 273,98 1 273,98241 Imposto s/ rendimento 59,30243 Impostos s/ valor acrescentado 111 173,98 111 173,98 25 379,73
26 Devedores e credores261 Fornecedores Imobilizado268 Devedores e credores diversos2681 Entidades Diversas2682 Depósitos de garantia2684 Devedores diversos 6 909,17 6 909,17 1 883,29
3 441 760,04 336 098,19 3 105 661,85 2 766 697,13Depósitos bancários e caixa
12+13 Depósitos bancários 1 846 364,86 1 846 364,86 1 642 887,3811 Caixa 14 040,55 14 040,55 14 292,15
1 860 405,41 1 860 405,41 1 657 179,5327 Acréscimos e diferimentos271 Acréscimos de proveitos 14 011,12 14 011,12 8 762,71272 Custos diferidos 17 821,42 17 821,42 19 509,77
31 832,54 31 832,54 28 272,48
41 269 610,77
376 180,26
120 209 902,68 41 645 791,03 78 564 111,65 78 208 134,46
Tota l de Amort i zações
To ta l de Ajustamentos
Tota l do act i v o
CÓDIGO DAS
CONTASACTIVO 2005
AB A/P
EXERCÍCIOS
2004
(Continua)
2005RELATÓRIO E CONTAS
47 [ 66 ]
CAPITAL , RESERVAS E RESULTADOS51 Capital5112 Capital inicial 39 140 176,44 39 140 176,4457 Reservas 571 Reservas Legais 109 170,80 53 600,86572 Reservas Estatutárias57201 Para Investimentos 628 890,02 312 754,7759 Resultados transitados 708 475,02 699 640,89
Sub-to ta l 40 586 712,28 40 206 172,96
88 Resultado líquido do exercício 746 782,37 555 699,44Tota l Capi ta l P róprio 41 333 494,65 40 761 872,40
PASSIVO:Dívidas a terceiros - médio e longo prazo
22 Fornecedores221 Fornecedores conta-corrente23 Empréstimos obtidos231 Empréstimos bancários 1 124 395,16 1 259 582,8226 Outros Devedores e Credores268 Devedores e Credores Diversos2681 Entidades Diversas 5 416 259,78 6 885 920,45
6 540 654,94 8 145 503,27
Dívidas a terceiros - curto prazo21 Clientes215 Clientes com cauções 5 711,98 5 711,9822 Fornecedores221 Fornecedores conta-corrente 649,65 4 380,62223 Outros fornecedores 1 403 809,78 12 927,09228 Fornecedores em conferência 56 144,0023 Empréstimos231 Empréstimos bancários 145 000,00 150 000,0024 Estado e outros entes públicos241 Imposto s/ o rendimento 66 967,81242 Retenção imposto s/ rendimento 37 765,52 39 992,82243 Imposto s/ Valor Acrescentado 14 610,84244 Restantes impostos 2 280,00 2 170,00245 Contribuições para a Segurança Social 75 069,37 70 810,84247 Autarquia local2471 Tarifa do lixo cobrada 149 355,34 234 753,5826 Outros devedores e credores261 Fornecedores de imobilizado 2 499,31 103 859,58263 Sindicatos 1 301,48 1 396,26267 Assessores, Cons, Int. 54,71 47,96268 Devedores e credores diversos2681 Entidades diversas 1 504 329,82 1 500 000,002682 Depósitos de garantia 350 347,71 436 541,662683 Descontos diversos 1 873,12 1 779,052684 Credores diversos 199 974,31 159 294,982685 Assessores, Cons, Int.
4 003 133,91 2 738 277,26
27 Acréscimos e diferimentos273 Acréscimos de custos 1 397 221,28 969 025,59274 Proveitos diferidos 25 289 606,87 25 593 455,94
26 686 828,15 26 562 481,53
37 230 617,00 37 446 262,06
78 564 111,65 78 208 134,46
CÓDIGO DAS
CONTASCAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
EXERCÍCIOS
Tota l Pass iv o
Tota l do capi ta l próprio e pass iv o
20042005
(Continuação)
Abreviaturas:AB - Activo brutoA/P - Amortizações e provisões acumuladasAL - Activo líquido
2005RELATÓRIO E CONTAS
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZA
61 CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E DASMATÉRIAS CONSUMIDAS . Materiais consumidos 411 963,29 387 978,22 . Mercadorias 3 046 400,70
62 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 4 856 087,56 8 314 451,55 3 662 538,25 4 050 516,47
64 CUSTOS COM PESSOAL641 REMUNERAÇÕES DO CONSELHO DE ADMINIST. 126 761,55 151 203,06642 REMUNERAÇÕES DO PESSOAL 4 837 045,49 4 624 086,36
643 PENSÕES 46 150,55 20 283,36645 ENCARGOS S/REMUN.E SEGURANÇA SOCIAL 470 531,40 428 506,69646 SEGUROS DE ACIDENTES DE TRABALHO 24 743,12 41 365,70648 OUTROS CUSTOS COM PESSOAL 226 200,40 5 731 432,51 217 043,66 5 482 488,83
66 AMORTIZAÇÕES E AJUSTAMENTOS DO EXERCÍCIO 7 071 678,97 6 364 789,10
67 PROVISÕES DO EXERCÍCIO 7 071 678,97 26 684,87 6 391 473,97
63 IMPOSTOS 3 889,90 3 432,82
65 OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS 4 104,92 7 994,82 4 435,65 7 868,47(A) .......... 21 125 557,85 15 932 347,74
68 CUSTOS E PERDAS FINANCEIRAS681 JUROS SUPORTADOS 18 220,77 20 053,32688 OUTROS CUSTOS E PERDAS FINANCEIRAS 2 036,80 20 257,57 974,10 21 027,42
(C) .......... 21 145 815,42 15 953 375,1669 CUSTOS E PERDAS EXTRAORDINÁRIOS 148 707,96 450 259,32
(E) .......... 21 294 523,38 16 403 634,4886 IMPOSTO S/ O RENDIMENTO DO EXERCÍCIO 207 281,97 155 387,67
(G) .......... 21 501 805,35 16 559 022,15
88 RESULTADO LÍQUIDO 746 782,37 555 699,4422 248 587,72 17 114 721,59
PROVEITOS E GANHOS
71 VENDASMercadorias 5 311 147,12Produtos 3 457 956,55 8 687 262,53
72 PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS 7 075 184,23 15 844 287,90 5 915 838,91 14 603 101,44
75 TRABALHOS PARA A PRÓPRIA EMPRESA 31 403,48 6 611,22
73 PROVEITOS SUPLEMENTARES 47 859,23 93 359,19
74 SUBSÍDIOS À EXPLORAÇÃO 3 581 005,90 18 134,18
76 OUTROS PROVEITOS OPERACIONAIS 257 510,85 3 917 779,46 2 701,56 120 806,15
77 REVERSÕES DE AMORTIZAÇÕES E AJUSTAMENTOS 5 213,47 5 213,47(B) .......... 19 767 280,83 14 723 907,59
78 PROVEITOS E GANHOS FINANCEIROS781 JUROS OBTIDOS 137 629,17 129 889,49786 DESCONTOS DE PRONTO PAGAMENTO 3 008,87 9 902,70788 OUTROS PROVEITOS E GANHOS FINANCEIROS 158,04 140 796,08 165,89 139 958,08
(D) .......... 19 908 076,91 14 863 865,67
79 PROVEITOS E GANHOS EXTRAORDINÁRIOS 2 340 510,81 2 250 855,92(F) .......... 22 248 587,72 17 114 721,59
RESUMO:. RESULTADOS OPERACIONAIS: (B) - (A) ...................... -1 358 277,02 -1 208 440,15. RESULTADOS FINANCEIROS: (D-B) - (C-A) ................. 120 538,51 118 930,66. RESULTADOS CORRENTES: (D-C) ............................... -1 237 738,51 -1 089 509,49. RESULTADO ANTES DE IMPOSTO: (F) - (E) ................ 954 064,34 711 087,11. RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO : (F) - ( G) ....... 746 782,37 555 699,44
20042005
EXERCÍCIOSCÓDIGO DAS
CONTASCUSTOS E PERDAS
2005RELATÓRIO E CONTAS
49 [ 66 ]
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES E POR ACTIVIDADES
1 - Vendas e prestações de serviços 11 544 035,91 4 300 251,99 0,00 15 844 287,90
2 - Custos das vendas e prestações de serviços 8 761 258,12 6 559 050,42 2 948 432,42 18 268 740,96
3 - Resultados brutos 2 782 777,79 -2 258 798,43 -2 948 432,42 -2 424 453,06
4 - Outros proveitos operacionais 2 675 919,78 1 122 177,53 124 895,62 3 922 992,93
5 - Custos de distribuição 370 413,96 116 653,42 0,00 487 067,38
6 - Custos administrativos 1 153 763,94 843 458,50 372 527,07 2 369 749,51
Resultados operacionais 3 934 519,67 -2 096 732,82 -3 196 063,87 -1 358 277,02
7 - Rendimento de aplicações de tesouraria efinanceira 80 262,78
8 - Outros juros e proveitos similares 60 533,30
9 - Amortizações de investimentos financeiros eprovisões de aplicações financeiras
10 - Juros e custos similares 20 257,57
Resultados correntes -1 237 738,51
11 - Proveitos e ganhos extraordinários 2 340 510,81
12 - Custos e perdas extraordinárias 148 707,96
13 - Imposto sobre o Rendimento do Exercício 207 281,97
746 782,37 Resultado líquido
Água SaneamentoActividades auxiliares e
comunsTotal
2005RELATÓRIO E CONTAS
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2005RELATÓRIO E CONTAS
51 [ 66 ]
ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
1. Não aplicável
2. Discriminação dos componentes de caixa e seus equivalentes
Depósitos Bancários à Ordem 846 364,86
Depósitos Bancários a prazo 1 000 000,00
Caixa - numerário e cheques 14 040,55
Sub- to ta l 1 860 405,41
Cheques sem provisão enviados para cobrança judicial 1 286,72
Total saldo de tesouraria 1 861 692,13
Disponib i l idades do Ba lanço 1 860 405,41
3. Não aplicável
4. Não Aplicável
5. Não aplicável
A diferença entre o saldo de Tesouraria de 1 861 692,13 euros e o disponível apresentado no balanço de
1 860 405,41 euros diz respeito a cheques sem provisão enviados para cobrança judicial identificados neste
mapa, no montante de 1 286,72 euros.
2005RELATÓRIO E CONTAS
Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados
A AC, Águas de Coimbra, E.M., Empresa Pública Municipal tem como actividade principal a captação, trata-
mento e distribuição de água para consumo público e recolha, tratamento e rejeição de efluentes.
A numeração das notas que se seguem respeitam a numeração definida no Plano Oficial de Contabilidade. As
notas e respectiva numeração, que não são aplicáveis à AC, Águas de Coimbra, E.M. não são transcritas neste
documento.
Deste modo:
2 - As quantias relativas ao exercício de 2004 (comparativo) incluídos nas presentes demonstrações financeiras
estão apresentadas em conformidade com o modelo resultante das alterações introduzidas ao POC pelo
Decreto-Lei n.º 35/2005, de 17 de Fevereiro.
Os valores incluídos nas contas de “custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas” e “forne-
cimentos e serviços externos” e os “Subsídios à Exploração” não são comparáveis aos do ano de 2004
pelo facto de a AC, Águas de Coimbra, E.M., ter começado a partir de 1 de Junho de 2005 a suportar os
custos inerentes à aquisição de água e ao tratamento de efluentes, pela adesão do Município de Coimbra
ao “Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água e Saneamento do Baixo Mondego – Bairrada”.
3 - Os critérios valorimétricos utilizados nas demonstrações financeiras foram:
a) Existências
Utilizou-se o custo de aquisição nas existências entradas em armazém e para as saídas o custo médio
ponderado.
b) Imobilizações Incorpóreas
As imobilizações incorpóreas foram amortizadas segundo o método das quotas constantes.
c) Imobilizações Corpóreas
As imobilizações corpóreas quando adquiridas ao exterior são valorizadas ao custo de aquisição,
quando realizadas por administração directa são valorizadas ao custo de produção.
Para efeitos do calculo das amortizações foram utilizados, o método das quotas constantes para os
bens que transitaram dos extintos SMASC e o método das quotas degressivas para os bens adquiridos
a partir de 1 de Junho de 2003, conforme o n.º 2 do art.º 4º e alínea c) do n.º 1 do art.º 6º do Decreto
Regulamentar n.º 2/90, de 12 de Janeiro.
d) Subsídios para Investimento
Os subsídios para investimento recebidos foram registados na contabilidade nas seguintes contas:
Proveitos Diferidos – Subsídios para investimentos conta 2745
- 27453 – FEDER – QCA III ..................................................................................... 872 610,77 €
- 27455 – Ramais e prolongamentos de rede ...................................................... 1 123 847,34 €
A 31 de Dezembro de 2005 os Proveitos Diferidos – Subsídios para Investimento apresentavam um saldo de
Eur: 25 289 606,87 conforme demonstração no mapa anexo.
Ano a ano é calculado e transferido para a conta de proveitos extraordinários do exercício o produto do valor
dos subsídios pelas taxas de amortização aplicadas às respectivas imobilizações corpóreas financiadas por
esses subsídios.
2005RELATÓRIO E CONTAS
53 [ 66 ]
SUBSÍDIOS PARA INVESTIMENTOS
Imobilizações corpóreas:Terrenos e recursos 1996 83 813,45 75 432,11 8 381,34 0,00
eEquipamento Básico 1996 170 389,36 170 389,36 0,00
c/ 274521 INAG / ETAR
Sub-Tota l 254 202,81 245 821,47 8 381,34 0,00
Imobilizações em cursoc/ 274522
INAG - Saneam. Souselas 2002 97 184,382003 - Jun a Dez 124 729,19
Sub-Tota l 221 913,57 36 948,62 18 474,32 166 490,63
Imobilizações em curso 1999 421 164,55 104 449,29 17 404,80 299 310,47c/ 27455 2000 219 642,22 54 899,11 10 979,80 153 763,31
PARTICULARES 2001 1 222 071,27 199 751,03 49 937,76 974 149,502002 481 151,57 59 608,10 19 869,36 401 674,112003 1 282 249,54 256 866,24 128 693,48 894 922,792004 458 205,87 51 785,83 91 307,24 315 112,802005 1 123 847,34 110 033,84 1 013 813,50
Sub-Tota l 5 208 332,36 727 359,60 428 226,28 4 052 746,48
1995 643 112,70Imobilizações em curso 1996 1 394 459,76
c/ 27451 1997 4 248 864,00 1 929 366,39 457 965,88 9 454 266,281998 2 508 345,95
2º QCA – FEDER 1999 1 497 804,342000 1 549 011,80
Sub-Tota l 11 841 598,55 1 929 366,39 457 965,88 9 454 266,28
Lab. Aná l i ses água 2004 103 956,13 32 902,32 32 902,32 38 151,49c/ 27453
QCA-III – FEDER
Sub-Tota l 103 956,13 32 902,32 32 902,32 38 151,49
Imobilizações em cursoc/ 27453 2001 2 124 047,70
QCA-III – FEDER 2002 3 943 683,012003 - Jan a Maio 898 657,822003 - Jun a Dez 1 326 802,86
2004 3 743 208,792005 872 610,77
Sub-Tota l 12 909 010,95 1 890 114,17 1 182 578,70 9 836 318,08
Imobilizações em cursoc/ 27454 2001 582 048,55 77 528,85 19 382,20 485 137,50
2º QCA- Fundo Coesão
Sub-Tota l 582 048,55 77 528,85 19 382,20 485 137,50
Imobilizações em cursoc/ 27456
Câmara M. de Coimbra 2001 207 834,36 16 626,74 4 156,68 187 050,94
Sub to ta l 207 834,36 16 626,74 4 156,68 187 050,94
1990 463 849,62 330 945,13 5 253,10 127 651,391991 500 176,05 334 205,10 5 664,49 160 306,46
c/ 27457 1992 371 575,98 231 445,41 4 208,10 135 922,471º QCA - FEDER 1993 211 836,15 122 351,24 2 399,04 87 085,87
1995 1 038 477,27 415 528,39 101 944,87 521 004,011996 68 510,53 30 259,38 775,88 37 475,27
Sub Tota l 2 654 425,60 1 464 734,65 120 245,48 1 069 445,47
Tota l 33 983 322,88 6 421 402,81 2 272 313,20 25 289 606,87
Ano de
concessãoSaldo da
conta 2745
Valor do subsídio
Transferência p/ proveitos -
Janeiro/Dezembro 2005
Transferência p/ proveitos em
exercícios anteriores
(até 31.12.2004)
Total atribuído
Rubrica
36 948,62 18 474,32 166 490,63
1 890 114,17 1 182 578,70 9 836 318,08
2005RELATÓRIO E CONTAS
7 - Número médio de pessoas ao Serviço da Empresa
Em 2005 o número médio de empregados ao serviço da AC, Águas de Coimbra, E.M. foi de 349.
10 - Movimentos ocorridos nas rubricas do activo imobilizado constantes do balanço e nas respectivas
amortizações e ajustamentos, de acordo com quadros do tipo seguinte: (Redacção dada pelo Decreto-
-Lei n.º 35/2005, de 17 de Fevereiro).
IMOBIL IZ AÇÕES INCORPÓREAS:
DESPESAS DE INSTALAÇÃO 1 769 369,83 57 307,52 1 826 677,35
Sub-Total 1 769 369,83 57 307,52 0,00 0,00 1 826 677,35
IMOBIL IZ AÇÕES CORPÓREAS:
TERRENOS E RECURSOS NATURAIS 17 652,50 59 691,00 77 343,50
EDIFÍCIOS E OUTRAS CONSTRUÇÕES 963 397,03 24 127,60 987 524,63
EQUIPAMENTO BÁSICO 100 578 118,13 49 302,00 4 734 843,83 105 362 263,96
EQUIPAMENTO DE TRANSPORTE 1 436 540,84 187 297,56 127 262,73 1 496 575,67
FERRAMENTAS E UTENSÍLIOS 2 034 858,50 36 583,84 23,13 2 071 419,21
EQUIPAMENTO ADMINISTRATIVO 697 663,96 163 401,20 3 930,15 857 135,01
OUTRAS IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS 233 842,91 90 053,02 323 895,93
IMOBILIZAÇÕES EM CURSO:
EMPREITADAS EM CURSO POR CONTRATO
Aq. dir. de materiais 18 464,90OBRAS DE ADMINISTRAÇÃO PRÓPRIA Rend.p.p.empr 19 656,00
Sub-Tota l 105 962 073,87 6 746 056,95 131 216,01 0,00 112 576 914,81
107 731 443,70
1 381 100,90
SALDO FINAL
REAV.TRANSFERÊNCIAS
A +B
-18 464,90
-4 716 378,936 097 479,83
TOTAL GERAL
SALDO INICIAL
ALIENAÇÕES E
ABATES
0,00
RUBRICAS AUMENTOS
0,00 19 656,00
6 803 364,47 131 216,01 0,00 114 403 592,16
ACTIVO BRUTO
AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES
IMOBIL IZ AÇÕES INCORPÓREAS:DESPESAS DE INSTALAÇÃO 1 569 116,97 171 360,65 1 740 477,62
Sub-Tota l 1 569 116,97 171 360,65 1 740 477,62
IMOBIL IZ AÇÕES CORPÓREAS:TERRENOS E RECURSOS NATURAISEDIFÍCIOS E OUTRAS CONSTRUÇÕES 50 665,62 32 605,32 83 270,94
EQUIPAMENTO BÁSICO 28 997 590,36 6 384 289,45 35 381 879,81
EQUIPAMENTO DE TRANSPORTE 1 290 343,06 137 425,20 127 262,73 1 300 505,53
FERRAMENTAS E UTENSÍLIOS 1 728 938,99 137 440,20 23,13 1 866 356,06
EQUIPAMENTO ADMINISTRATIVO 568 061,43 87 763,59 3 930,15 651 894,87
OUTRAS IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS 222 723,99 22 501,95 245 225,94
Sub-Tota l 32 858 323,45 6 802 025,71 131 216,01 39 529 133,15
Tota l Gera l 34 427 440,42 6 973 386,36 131 216,01 41 269 610,77
RubricaSa ldo i ni cia l
Ref o rçoAnulação/ /Rev ersão
Sa ldo f ina l
2005RELATÓRIO E CONTAS
55 [ 66 ]
21 - Movimentos ocorridos nas rubricas do activo circulante de acordo com um quadro do tipo seguinte:
(Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 35/2005, de 17 de Fevereiro).
Rubricas
Existências
Matérias-primas, subsidiárias e de consumo
Produtos e trabalhos em curso
Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos
Produtos acabados e intermédios
Mercadorias
Dívidas de Terceiros
Clientes c/c
Clientes títulos a receber
Clientes de cobrança duvidosa 283 101,12 58 210,54 5 213,47 336 098,19
Empresas do grupo
Empresas participadas e participantes
Outros accionistas
Estado e outros entes públicos
Outros devedores 40 082,07 40 082,07
Subscritores de capital
283 101,12 98 292,61 5 213,47 376 180,26
Títulos negociáveis
Acções em empresas de grupo
Obrigações e títulos de participação em empresas do grupo
Acções em empresas associadas
Obrigações e títulos de participação em empresas associadas
Outros títulos negociáveis
Outras aplicações de tesouraria
Saldo inicial
Reforço ReversãoSaldo final
AJUSTAMENTOS
23 - Valor global das dívidas de cobrança duvidosa incluídas em cada uma das rubricas de dívidas de terceiros
constantes do balanço.
A 31 de Dezembro de 2005 a conta de clientes de cobrança duvidosa - conta 218 ascendia a 473 675,53 €.
À mesma data na conta 268 constava um valor de 40 082,07 € referente a outros devedores de cobrança
duvidosa.
37 - Participação no capital subscrito de cada uma das pessoas colectivas que nele detenham pelo menos 20%.
O capital em 31 de Dezembro de 2005 era detido exclusivamente pela Câmara Municipal de Coimbra.
2005RELATÓRIO E CONTAS
43 - Indicação, global para cada um dos órgãos, das remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais
que estejam relacionadas com o exercício das respectivas funções.
40 - Explicitação e justificação dos movimentos ocorridos no exercício em cada uma das rubricas de capitais
próprios, constantes do balanço para além das referidas anteriormente.
CAPITAIS PRÓPRIOS
Contas
51 - Capital 39 140 176,44 39 140 176,44
56 - Reservas de Reavaliação
57 - Reservas:
571 - Reservas Legais 53 600,86 55 569,94 109 170,80
572 - Reservas Estatutárias
57201 - Para Investimento 312 754,77 316 135,25 628 890,02
59 - Resultados Transitados 699 640,89 11 207,47 2 373,34 708 475,02
88 Resultado Líquido 2004 555 699,44 555 699,44
88 Resultado Líquido 2005 746 782,37 746 782,37
40 761 872,40 1 129 695,03 558 072,78 41 333 494,65
Saldo final
Tota l
DiminuiçõesSaldo inicial
Aumentos
41 - Demonstração do custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas, como se segue:
Mercadorias
Existências iniciais 411 899,97
Compras 3 430 619,03
Regularização de existências 48 075,45
Existências finais 432 230,46
Custos no exercício 3 458 363,99
Matérias-primas, subsidiárias e de
consumoMovimentos
CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E CONSUMIDAS
Vencimento FériasSubsídio de férias e de
Natal
Despesas de representação
Subsídio de refeição
Ajudas de Custo
Conselho de Administração 78 510,12 8 468,41 13 913,48 25 660,54 0,00 209,00
Total 78 510,12 8 468,41 13 913,48 25 660,54 0,00 209,00
Órgão Social
Remunerações atribuídas
Fiscal único ................................................................................................................15 287,04 €
2005RELATÓRIO E CONTAS
57 [ 66 ]
44 - Repartição do valor líquido das vendas e das prestações de serviços, apurado nas contas 71 "Vendas" e
72 "Prestações de serviços", por actividades e por mercados (interno e externo), na medida em que tais
actividades e mercados sejam consideravelmente diferentes
Vendas
Mercadorias 5 311 147,12
Produtos Acabados/Intermédios 3 457 956,55
8 769 103,67
Prestações de Serv iços
Do sector de água 2 747 281,62
Do sector de saneamento 4 254 581,60
Serviços secundários 73 321,01
7 075 184,23
Tota l 15 844 287,90
Mercado interno
Mercado externo
Sub Tota l
Sub Tota l
VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS
45 - Demonstração dos Resultados Financeiros.
681 - Juros suportados 18 220,77 20 053,32 781 - Juros obtidos 137 629,17 129 889,49
682 - Perdas em empresas do grupo e assoc. 782 - Ganhos em empresas do grupo e associadas
683 - Amortizações de invest.em imóveis 783 - Rendimentos de imóveis
684 - Provisões para aplicações financeiras 784 - Rendimentos de participações de capital
685 - Diferenças de câmbio desfavoráveis 785 - Diferenças de câmbio favoráveis
686 - Descontos de pronto pagamento conced. 786 - Descontos de pronto pagamento obtidos 3 008,87 9 902,70
687 - Perdas na alienação de aplic. de tesouraria 787 - Ganhos na alienação de aplic. de tesouraria
688 - Outros custos e perdas financeiras 2 036,80 974,10 788 - Reversões e outros prov. e ganhos financeiros 158,04 165,89
Resuldados financeiros 120 538,51 118 930,66
140 796,08 139 958,08 Total 140 796,08 139 958,08
Custos e perdas Proveitos e ganhos
Total
ExercícioExercício
2005 2004 2005 2004
2005RELATÓRIO E CONTAS
691 - Donativos 120,00 791 - Restituição de Impostos
692 - Dívidas incobráveis 4 978,43 300 829,82 792 - Recuperação de dívidas 8 117,35 13 178,73
693 - Perdas em existências 7 478,18 793 - Ganhos em existências 43 806,15
694 - Perdas em imobilizações 794 - Ganhos em imobilizações 13 823,65 2 043,00
695 - Multas e penalidades 240,00 6 294,72 795 - Benefícios de penalidades contratuais 36,87 268,89
696 - Aumentos de Amortizações 796 - Reduções de Provisões 196 068,88
697 - Correcções relativas a exercícios anteriores 114 930,31 142 995,21 797 - Correcções relativas a exerc. anteriores 2 367,28 8 254,72
698 - Outros custos e perdas extraordinários 20 961,04 139,57 798 - Outros prov. e ganhos extraordinários 2 272 359,51 2 031 041,70
Resultados extraordinários 2 191 802,85 1 800 596,60
Total 2 340 510,81 2 250 855,92 Total 2 340 510,81 2 250 855,92
2004Proveitos e ganhosCustos e perdas
2005 2004
Exercícios Exercícios
2005
46 - Demonstração dos Resultados Extraordinários.
2002 2003 2004 2005
Valor executado 9 324 982,31 8 665 085,78 8 668 908,55 6 923 896,13
Valor previsto 17 748 228,00 15 245 485,00 12 578 359,00 13 360 634,00
Grau de execução 52,54% 56,84% 68,92% 51,82%
Financiamento Comunitário 3 943 683,01 2 225 460,68 3 847 164,92 872 610,77
Financiamento INAG 97 184,38 124 729,19
Comparticipações de particulares e instituições 481 151,57 1 282 249,54 458 205,87 1 123 847,34
Sub-total - financiamento com fundos externos 4 522 018,96 3 632 439,41 4 305 370,79 1 996 458,11
Financiamento com fundos próprios 4 802 963,35 5 032 646,37 4 363 537,76 4 927 438,02
Total de financiamento 9 324 982,31 8 665 085,78 8 668 908,55 6 923 896,13
Financiamento do Plano
DESCRIÇÃO
Execução do Plano
EVOLUÇÃO DA EXECUÇÃO E FINANCIAMENTO DO PLANO ANUAL DE INVESTIMENTOS E AMORTIZAÇÓES DE EMPRÉSTIMOS
0
3
6
9
12
15
2002 2003 2004 2005
Milh
ões
de
euro
s
Valor executado Sub-total - financiamento com fundos externos
2005RELATÓRIO E CONTAS
59 [ 66 ]
Execução do Plano Plurianual de Investimentos e Amortizações de Empréstimos
Anos anteriores
Em 2005 Total
2 1
2 1 2 Reformulação do sistema primário do abasteci-mento de água à Cidade de Coimbra e apoio aconcelhos limítrofes
2 1 2 2 Protocolo com ICOR (Ponte Europa/IC3). 892 013,25 892 013,25 135 000,00 1 085 102,00 82,21%
2 1 3 Remodelação de Equipamento
2 1 3 1 -Remodelação de equipamento electromecânico, tele-gestão e tratamento (Baixa). 82 616,35 18 464,90 101 081,25 60 000,00 225 000,00 30,77% 44,93%
2 1 4 Reservatórios e estações elevatórias
2 1 4 1 -Ampliação reservatório Cernache. 500,00 250 000,00
2 1 4 2 -Reservatório dos Alqueves, incluindo condutas de liga-ção à rede. 500,00 350 000,00
2 1 4 3 -Grandes reparações em reservatórios e higienização. 96 959,26 18 859,39 115 818,65 45 000,00 405 000,00 41,91% 28,60%
2 1 5 Ampliação e remodelação da rede existente
2 1 5 1 -Remodelação da rede de água na Mainça/Lordemão. 117 336,20 3 101,17 120 437,37 3 500,00 123 500,00 88,60% 97,52%
2 1 5 2 -Anel Ingote/Lordemão/Mainça/Vale Meão. 500,00 7 500 000,00
2 1 5 3 -Remodelação da rede de abastecimento de água àzona de Cruz de Morouços/Bordalo. 377 652,09 377 652,09 60 000,00 498 000,00 75,83%
2 1 5 4 -Rede de Abastecimento de Água ao Tecnopolo(Coimbra iparque). 75 500,00 1 650 000,00
2 1 5 5 -Remodelação da Rede de Água na Freguesia de Al-malaguês. 50 000,00 1 400 000,00
2 1 5 6 -Remodelação da rede de abastecimento de água naFreguesia da Lamarosa. 52 455,13 92 811,32 145 266,45 130 000,00 250 000,00 71,39% 58,11%
2 1 5 7 -Remodelação/prolongamento da rede de água exis-tente, incluindo colaboração com Juntas de Freguesia. 439 009,11 232 732,44 671 741,55 340 000,00 1 850 000,00 68,45% 36,31%
2 1 5 8 -Ramais domiciliários e prolongamentos. 467 798,15 205 309,00 673 107,15 270 000,00 2 000 000,00 76,04% 33,66%
2 1 5 10 -Remodelação da Rede de Abastecimento de Águadependente do Reservatório da Cumeda e Solum. 50 000,00 2 000 000,00
2 1 8 Saneamento básico na Margem Esquerda do RioMondego - 3ª fase
2 1 8 2 - Remodelação da rede de abastecimento de água naPalheira, Assafarge, Abrunheira e Casal de S. João eVale Cântaros 408 132,36 91 387,75 499 520,11 120 000,00 430 000,00 76,16% 116,17%
Nível de execução
No período em análise
(a)
Global (b)
Dotação anual prevista
Custo total previsto
Valor realizado
Código Descrição do investimento
INVESTIMENTOS NO SECTOR DE ÁGUA
(Continua)
2005RELATÓRIO E CONTAS
Anos anteriores
Em 2005 Total
2 1 11 Requalificação ambiental da zona Norte deCoimbra - 1ª fase - Saneamento básico das Bacias dasRibeiras de Eiras e Fornos - 2ª fase.
2 1 11 1 - Remodelação da rede de abastecimento de água em S.Paulo de Frades, Vilarinho, Brasfemes, Torre de Vilela,Antuzede, Trouxemil, Sargento-Mór, Botão e povoa-ções limítrofes. 33 280,57 4 842,89 38 123,46 235 000,00 1 355 000,00 2,06% 2,81%
2 1 13 Requalificação ambiental da zona norte de Coimbra- 2ª fase - Saneamento básico da bacia da Vala de ValeTravessos e Ançã.
2 1 13 1 - Remodelação da rede de abastecimento de água de Vilde Matos e povoações limítrofes. 50 000,00 1 200 000,00
2 1 14Saneamento básico a montante das captações daBoavista
2 1 14 2 - Remodelação da rede de abastecimento de água deVila Franca (Pinhal de Marrocos). 500,00 50 000,00
2 1 14 3 - Remodelação da rede de abastecimento de água àZona dos Carva-lhais/Pereiros. 189 354,11 189 354,11 250 000,00 1 050 000,00 75,74% 18,03%
2 1 14 4 - Remodelação da rede de abastecimento de água naFreguesia de Ceira. 500,00 75 000,00
2 1 14 5 - Remodelação da rede de abastecimento de água naFreguesia de Torres do Mondego. 500,00 75 000,00
Sub-total 2.1 - OBRAS INICIADAS EM 2002/2003 OU AINICIAR - INVESTIMENTO NO SECTOR DE ÁGUA 2 967 252,47 856 862,97 3 824 115,44 1 877 000,00 23 821 602,00 45,65% 16,05%
2 2
2 2 2 Remodelações de Equipamentos
2 2 2 1 - Remodelação de Equipamentos Electromecânicos.(Baixa) 37 812,34 37 812,34 25 000,00 225 000,00 16,81%
2 2 3 Ampliação e remodelação da rede existente
2 2 3 1 - Rede de saneamento da Tecnopolo (Coimbra iparque). 128 365,88 128 365,88 100 500,00 2 400 000,00 5,35%
2 2 3 2 - Remodelação da rede da Alta da Cidade (sistemaseparativo). 500,00 3 000 000,00
2 2 3 3 - Remodelação da rede Solum/Calhabé (sistema sepa-rativo). 380 439,08 380 439,08 20 000,00 1 100 000,00 34,59%
2 2 3 4 - Rede de águas residuais na zona de Cruz de Morou-ços/Bordalo. 1 825 069,93 1 825 069,93 116 634,00 1 871 634,00 97,51%
2 2 3 5 - Ampliação da Rede de Arzila, incluindo lagoa demacrófitas (protocolo c/ o ICN). 57 626,92 108 344,27 165 971,19 115 000,00 140 000,00 94,21% 118,55%
2 2 3 6 - Rede de águas residuais na Freguesia da Lamarosa. 278 887,20 1 370 584,95 1 649 472,15 1 800 000,00 2 600 000,00 76,14% 63,44%
Código Descrição do investimento
Nível de execução
No período em análise
(a)
Global (b)
Dotação anual prevista
Custo total previsto
Valor realizado
INVESTIMENTOS NO SECTOR DE SANEAMENTO
(Continuação)
(Continua)
2005RELATÓRIO E CONTAS
61 [ 66 ]
Anos anteriores
Em 2005 Total
2 2 3 7 - Remodelação/prolongamento da rede de esgotos exis-tentes, incluindo colaboração com Juntas Freguesia. 257 740,98 307 129,75 564 870,73 310 000,00 1 800 000,00 99,07% 31,38%
2 2 3 8 - Ramais domiciliários e prolongamentos. 419 789,72 142 062,98 561 852,70 200 000,00 1 800 000,00 71,03% 31,21%
2 2 3 10 Rede de águas residuais na Mainça/Lordemão. 569 343,00 34 242,12 603 585,12 34 500,00 693 500,00 99,25% 87,03%
2 2 5Saneamento básico na Margem Esquerda do RioMondego - 3ª fase
2 2 5 2 - Rede de esgotos domésticos e pluviais de Palheira,Assafarge, Abrunheira, e Casal de S. João e ValeCântaros 1 963 054,05 406 721,11 2 369 775,16 450 000,00 2 450 000,00 90,38% 96,73%
2 2 7 Requalificação ambiental da zona norte de Coimbra- 1ª fase - Saneamento Básico das Bacias de Ribeira deEiras e Fornos - 2ª Fase.
2 2 7 1 - Rede de águas residuais de S. Paulo de Frades,Vilarinho, Brasfemes, Torre de Vilela, Antuzede,Trouxemil, Sargento-Mór, Botão e povoações limí-trofes. 240 391,08 1 388 908,70 1 629 299,78 4 140 000,00 15 370 000,00 33,55% 10,60%
2 2 7 2 Fiscalização da obra. 115 300,20 115 300,20 220 000,00 745 000,00 52,41% 15,48%
2 2 9 Requalificação ambiental da zona Norte deCoimbra - 2ª fase - Sa-neamento básico da Bacia daVala de Vale Travessos
2 2 9 1 - Emissários, EE´s e rede de águas residuais de Vil deMatos e povoações limítrofes, incluindo requalifi-cação.da Rede de S. João do Campo. 190 000,00 2 700 000,00
2 2 9 2 - ETAR de Vil de Matos. 5 000,00 350 000,00
2 2 10 Saneamento básico a montante das captações da Boavista
2 2 10 2 - Rede de águas residuais de Vila Franca (Pinhal deMarrocos). 500,00 150 000,00
2 2 10 3 -Rede de águas residuais da zona de Carva-lhais/Pereiros, incluindo EE´s. 40 240,62 1 385 787,68 1 426 028,30 1 400 000,00 4 125 000,00 98,98% 34,57%
2 2 10 4 - Rede de águas residuais na Freguesia de Ceira,incluindo EE´s. 50 000,00 1 750 000,00
2 2 10 5 - Rede de águas residuais na Freguesia de Torres doMondego, incluindo EE´s. 50 000,00 1 500 000,00
2 2 11 Requalificação de sistemas existentes.
2 2 11 2 -Rede de águas residuais na freguesia de Almalaguês ereformulação da rede existente. 100 000,00 2 000 000,00
2 2 11 3 - Interceptor do Polo II (Troço Arregaça/Portagem). 500,00 1 500 000,00
Sub-total 2.2 - OBRAS INICIADAS EM 2002/2003 OU AINICIAR - INVESTIMENTO NO SECTOR DE SANEAMENTO 6 198 760,80 5 259 081,76 11 457 842,56 9 328 134,00 48 270 134,00 56,38% 23,74%
Código Descrição do investimento
Nível de execução
No período em análise
(a)
Global (b)
Dotação anual prevista
Custo total previsto
Valor realizado
(Continua)
(Continuação)
2005RELATÓRIO E CONTAS
Anos anteriores
Em 2005 Total
3 1
3 1 1 1 - Terrenos e recursos naturais. 59 691,00 59 691,00 150 000,00 150 000,00 39,79% 39,79%
3 1 1 2 - Edifícios e outras construções 24 127,60 24 127,60 50 000,00 50 000,00 48,26% 48,26%
3 1 1 3 - Material de carga e transporte 187 297,56 187 297,56 380 000,00 380 000,00 49,29% 49,29%
3 1 1 4 - Equipamento básico, outras máquinas e instalações. 46 236,80 46 236,80 55 500,00 55 500,00 83,31% 83,31%
3 1 1 5 - Ferramentas e utensílios. 4 589,25 4 589,25 25 000,00 25 000,00 18,36% 18,36%
3 1 1 6 - Contadores de água. (42511) 31 994,59 31 994,59 150 000,00 150 000,00 21,33% 21,33%
3 1 1 7 - Equipamento de laboratório. (42315) 3 065,20 3 065,20 100 000,00 150 000,00 3,07% 2,04%
3 1 1 8 - Equipamento administrativo social e mobiliário diverso. 26 314,22 26 314,22 31 000,00 31 000,00 84,88% 84,88%
3 1 1 9 - Aquisição de hardware e equipamentos complemen-tares. (4263) 137 086,98 137 086,98 160 000,00 160 000,00 85,68% 85,68%
3 1 1 10 - Outras imobilizações corpóreas. 90 053,02 90 053,02 213 500,00 213 500,00 42,18% 42,18%
Sub-total 3.1 - IMOBILIZAÇÕES E INVESTIMENTOS DIVERSOS - IMOBI- LIZAÇÕES CORPÓREAS 610 456,22 610 456,22 1 315 000,00 1 365 000,00 46,42% 44,72%
3 2 IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS
3 2 1 1 - Gastos de instalação e expansão - aquisição desoftware.
200 000,00 300 000,00
3 2 1 2 - Outras, incluindo elaboração de estudos e projectos. 57 307,52 57 307,52 190 000,00 190 000,00 30,16% 30,16%
3 2 1 3 - Outros, comunicação e imagem 300 000,00 300 000,00
Sub-total 3.2 - IMOBILIZAÇÕES E INVESTIMENTOS DIVERSOS - IMOBI- LIZAÇÕES INCORPÓREAS 57 307,52 57 307,52 690 000,00 790 000,00 8,31% 7,25%
3 3
3 3 1 1 - Amortizações de empréstimos 140 187,66 140 187,66 150 000,00 150 000,00 93,46% 93,46%
3 3 1 2 - Imobilizações financeiras. 500,00 500,00
Sub-total 3.3 - IMOBILIZAÇÕES E INVESTIMENTOS DIVERSOS - DESPESAS DE CAPITAL 140 187,66 140 187,66 150 500,00 150 500,00 93,15% 93,15%
2 1 INVESTIMENTOS NO SECTOR DE ÁGUA 2 967 252,47 856 862,97 3 824 115,44 1 877 000,00 23 821 602,00 45,65% 16,05%
2 2 INVESTIMENTOS NO SECTOR DE SANEAMENTO 6 198 760,80 5 259 081,76 11 457 842,56 9 328 134,00 48 270 134,00 56,38% 23,74%
3 1 IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS 610 456,22 610 456,22 1 315 000,00 1 365 000,00 46,42% 44,72%
3 2 IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS 57 307,52 57 307,52 690 000,00 790 000,00 8,31% 7,25%
3 3 OUTRAS DESPESAS DE CAPITAL 140 187,66 140 187,66 150 500,00 150 500,00 93,15% 93,15%
9 166 013,27 6 923 896,13 16 089 909,40 13 360 634,00 74 397 236,00 51,82% 21,63%
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
OUTRAS DESPESAS DE CAPITAL
Código Descrição do investimento
TOTAL
Nível de execução
No período em análise
(a)
Global (b)
Dotação anual prevista
Custo total previsto
Valor realizado
SÍNTESE DO PLANO
(Continuação)
2005RELATÓRIO E CONTAS
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D E L I B E R A Ç Ã O D O C O N S E L H O D E A D M I N I S T R A Ç Ã O