1. A Segunda Guerra como marco divisor

2. A era da globalização

3. A desmontagem do Estado de bem-estar social

4. Capitalismo sem trabalhador, sem Estado, sem impostos

5. O Adão e a Eva neoliberal

6. O presentismo e o imperativo da responsabilidade

7. O retorno do colonialismo: desigualdade se aprofunda

8. O FMI, o Banco Mundial e o Terceiro Mundo

9. Crítica, luta humanitária e ação em escala global

A Segunda Guerra como marco divisor

Mais de 80% dos avanços tecnológicos ocorreram nos últimos

100 anos.

Mais de 2/3 desses, concentradamente após a Segunda

Guerra.

70% dos engenheiros, cientistas, técnicos ainda estão vivos

(texto de 2001), ou seja, fazem parte da geração formada na

Primeira Guerra.

Conhecimento “dobrando” a cada 2 anos e podem chegar a

“dobrar” a cada 12 meses (microeletrônica).

A era da

Globalização

Estados Unidos e os planos de investimento.

Dólar como moeda internacional.

Negociação de tratados protecionistas – consolidação

da hegemonia.

Crescimento econômico sem precedentes das

economias industriais – crescimento com oscilações na

década de 90 (introdução da microeletrônica no

mercado de valores).

Crescimento do setor de serviços.

PIB quadruplicando entre 1950 e 1980.

O INÍCIO

O Estado controlava a economia e as grandes corporações, impondo-lhes

um sistema de taxação pelo qual transfeririam parte de seus lucros para

setores carentes da sociedade, o que caracterizou a fórmula mais

equilibrada de prática democrática, chamada

"Estado do Bem-Estar Social"

A desmontagem do Estado de

bem-estar social

As grandes empresas adquiriram tal poder de produção, emprego de mão-de-

obra e capacidade de negociação que tanto a sociedade como o Estado se

tornaram seus reféns.

A capacidade de mobilidade, instalações, recursos, pessoal, informações e

transação é tal que uma mesma empresa pode ter sua sede administrativa

onde os impostos são menores, as unidades de produção onde os salários são

mais baixos, os capitais onde os juros são mais altos e seus executivos

vivendo onde a qualidade de vida é mais elevada.

Com a globalização, essa situação mudou por completo.

A tradução prática dessa receita:aumento da marginalidade, da violência, declínio do espaço público e da convivência democrática.

Capitalismo sem trabalhador, sem

Estado, sem impostos

“É o capitalismo sem trabalhadores unido a um

capitalismo sem impostos.” Ulrich Beck

Exemplo:

Nos últimos 20 anos, os países da União Europeia se tornaram entre 50 e

70% mais ricos. Ou seja, a economia cresceu mais rápido que a

população. Ainda assim, a União Europeia tem 20 milhões de

desempregados, 50 milhões de pessoas vivendo abaixo da linha de

pobreza e 5 milhões de sem-teto vivendo nas ruas

O Adão e a Eva neoliberal

O presentismo e o imperativo da

responsabilidade

“PRESENTISMO”, ou seja, assumir decisões que envolvem grandes riscos no presente, sem considerar suas conseqüências e vítimas futuras. 

Existem aspectos negativos, causados pelas chamadas políticas neoliberais. Como também, sobre o avanço desenfreado da tecnologia, responsável por grandes transformações nas sociedades modernas.

O retorno do colonialismo:

desigualdade se aprofunda

Comparação do sistema colonial antigo com a dependência econômica dos países mais pobres pós-independência e alguns fatores que justificam sua continuidade através do neocolonialismo doutrinado pelos países imperialistas do século XIX, como por exemplo, o fato das nações emancipadas adotarem o modelo de organização política de suas metrópoles, recorrendo a elas contando com apoio e colaboração militar, explorando sua população tal qual eram feitas no sistema anterior.

As consequências são: a exploração econômica e a expropriação predatória de recursos naturais.

O FMI, o Banco Mundial e o Terceiro

MundoDuas instituições pelo o qual o neoliberalismo impõe aos países do Terceiro Mundo uma submissão incondicional ao neocolonialismo, sendo eles o:

Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial,

Ambos criados em 1944 com a dupla finalidade de financiar a reconstrução dos países arrasados pela guerra e apoiar as nações em processo de desenvolvimento ou recém-emancipadas da condição colonial. 

O custo desse apoio para os países de Terceiro Mundo, além do endividamento em longo prazo, foi o aumento drástico da desigualdade social, falta de investimento público em todos os setores sociais, desemprego, baixos salários, aumento da mortalidade por doenças e desnutrição, tornando essas nações cada vez mais pobres e dependentes.

Atuar contra os desequilíbrios causados pelo avanço tecnológico acelerado e as mudanças

econômicas decorrentes são uma missão que requer a conscientização da sociedade de que

é possível melhorar esse quadro das desigualdades, através de uma luta contínua em busca

de um nivelamento mais equilibrado nas relações entre as potências capitalistas e os países

do terceiro mundo;

Nossas principais armas estão no:

conhecimento e compreensão

Isso requer muita luta, força de vontade e movimento

Crítica, luta humanitária e ação

em escala global

Referências

• SEVCENKO, Nicolau. A Corrida para o Século XXI: no Loop da Montanha Russa. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

Obrigado!