Acondroplasia[1]

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Alunas: Aline Arruda Soares Andressa Silvestre de Lima Acondroplasia

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Alunas: Aline Arruda Soares

Andressa Silvestre de Lima

Acondroplasia

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A palavra Acondroplasia:

Do grego:

a (privação)

+

chóndros (cartilagem)

+

plásis (formação)

Ou seja, “sem formação de cartilagem”

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Nanismo Pituitário

X

Acondroplasia

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Curiosidades * A Acondroplasia também pode ocorrer em animais:

Note a semelhança entre o cão e o humano acondroplásico. Há uma lordose, curvatura lombar anormal da coluna vertebral

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É uma das mais antigas doenças de nascença já registradas pelo homem: *pesquisas mostram seu aparecimento antes do Antigo Egito

*Inglaterra: esqueleto acondroplásico da da época neolítica (7000 anos atrás)

*na Idade Média e Moderna se tornou realmente conhecida (ridicularização)

Atualmente: *Incidência: 1 em 15.000 a 1 em 40.000

* 90% dos doentes são filhos de pais que não têm a doença

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Herança Genética

1 genitor afetado: risco de 50% de recorrência em cada criança

Ambos genitores afetados: chance de 50% acondroplasia normal em cada criança chance de 25% acondroplasia homozigota letal chance de 25% de ter estatura normal

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Etnologia

É um distúrbio autossômico dominante que afeta todas as etnias:

*gene localizado no braço curto do cromossomo 4 (4p16.3);

*mutações especificas no gene FGFR3:

-mutações em G1138A (98%) transição G à A no nucleotídeo 1138 do cDNA (substituição de uma glicina por arginina no domínio transmembranar do receptor)

-mutações em G1138C (1 a 2%) transversão G à C na mesma posição 1138 (substituição dos mesmos aminoácidos)

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Patogeni

a FGFR3 (fator de crescimento de fibroblastos)

*receptor transmembranar de tirosina cinase

*liga fatores de crescimento de fibroblasto (FGF)

No osso endocondral:

*Ativação do gene > inibição da ploriferação de condrócitos (placa de crescimento)

*Coordenação do crescimento ósseo

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Mutações do gene FGFR3:

“ganho de função” inibição da proliferação dos condrócitos

*encurtamento dos ossos longos

*diferenciação anormal de outros ossos

“mutação de novo” nucleotídeo guanina 1138 (90%)

*exclusivo na linhagem germinativa paterna

*aumenta de frequência em idade avançada

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Fenótipo* Baixa estatura

* Encurtamento rizomélico dos braços e pernas* Tronco longo e estreito* Mãos em “tridente”* Curvaturas da coluna acentuadas (cifose e lordose)* Macrocefalia com hipoplasia da face média Aglomeração dentária Apnéia obstrutiva Otite média* Hidrocefalia* Testa proeminente

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História Natural

* Inteligência normal

* Retardo do desenvolvimento motor

Hipotonia

Articulações hiperextensiveis

Dificuldade de equilibrar a cabeça

Estenose do canal espinhal (incomum)

*Obesidade e genu varum

3 a 7% morrem no primeiro ano de vida devido à compressão do tronco cerebral ou apnéia obstrutiva

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Diagnóstico

* Características clinicas

* Testes de DNA para mutações FGFR3

* Exame radiológico

Diagnóstico pré-natal (a partir da 20° semana de gestação)

-Testes moleculares de DNA fetal

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Tratamento

Antecipação e tratamento das complicações

Para a baixa estatura:

* Terapia com hormônios de crescimento

* Alongamento cirúrgico das pernas

Ambos tratamentos ainda permanecem controversos

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Acompanhamento

Atenção às:

*complicações neurológicas

hidrocefalia

compressão medular

*deformidades ósseas

*infecções recorrentes nos ouvidos

Grupos de apoio e outros profissionais (aspectos sociais)

(psicólogos, pediatras, geneticistas, endocrinologistas,

ortopedistas e neurologistas)

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Prevenção

*Prevenção total impossível (mutação espontânea)

*Aconselhamento genético (mais indicado)