Acoplada Material Estrutura Flexívelsites.poli.usp.br/d/pmr5222/pmr5222_aula7.pdf · Equações...
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Microsensores Piezoresistivos
Aplicações: microssensores de pressão, micro-acelerômetros, micro-inclinômetros, células de carga.
Aplicações: microssensores de pressão, micro-acelerômetros, micro-inclinômetros, células de carga.
Exemplos:
MaterialPiezoresistivo
MaterialPiezoresistivo
SensorPiezoresistivo
SensorPiezoresistivo
Estrutura FlexívelAcoplada
Estrutura FlexívelAcoplada= +
EstruturaAcopladaEstruturaAcoplada
TransformadorMecânico
TransformadorMecânico
Sensor dePressão deMembrana
Princípio: propriedades de resistividade mudam quando o meio é sujeito a tensões mecânicas.
Princípio: propriedades de resistividade mudam quando o meio é sujeito a tensões mecânicas.
Equações Constitutivas do Meio Piezoresistivo
[ ] JE ρ= φ−∇=E
[ ] [ ] 1−= ρk [ ] [ ][ ] ερσρρ DII mm Π+=Π+= 00
Lei de Ohm:
E - vetor campo elétrico; φ - potencial elétrico[ρ] - matriz de resistividade
Equações Constitutivas do Meio Piezoresistivo
[Π] - Matriz de piezoresistividade; σ - tensões; ε - deformações; [k] - matriz de condutividade;
[D] - matriz de elasticidade; Im - vetor identidade
Equações Constitutivas do Meio Piezoresistivo
[ ] [ ]⎥⎥⎥
⎦
⎤
⎢⎢⎢
⎣
⎡
=⎥⎥⎥
⎦
⎤
⎢⎢⎢
⎣
⎡
=
zzyzxz
yzyyxy
xzxyxx
zzyzxz
yzyyxy
xzxyxx
kkkkkkkkk
k ;ρρρρρρρρρ
ρ
[ ]
⎥⎥⎥⎥⎥⎥⎥⎥
⎦
⎤
⎢⎢⎢⎢⎢⎢⎢⎢
⎣
⎡
=
44
44
44
332313
231112
131211
000000000000000000000000
DD
DDDDDDDDDD
D
Equações Constitutivas do Meio Piezoresistivo
⎪⎪⎪⎪
⎭
⎪⎪⎪⎪
⎬
⎫
⎪⎪⎪⎪
⎩
⎪⎪⎪⎪
⎨
⎧
⎪⎪⎪⎪
⎭
⎪⎪⎪⎪
⎬
⎫
⎪⎪⎪⎪
⎩
⎪⎪⎪⎪
⎨
⎧
⎥⎥⎥⎥⎥⎥⎥⎥
⎦
⎤
⎢⎢⎢⎢⎢⎢⎢⎢
⎣
⎡
+
⎪⎪⎪⎪
⎭
⎪⎪⎪⎪
⎬
⎫
⎪⎪⎪⎪
⎩
⎪⎪⎪⎪
⎨
⎧
=
⎪⎪⎪⎪
⎭
⎪⎪⎪⎪
⎬
⎫
⎪⎪⎪⎪
⎩
⎪⎪⎪⎪
⎨
⎧
⇒
xy
xz
yz
z
y
x
xy
xz
yz
zz
yy
xx
σσσσσσ
ππ
ππππππππππ
ρ
ρρρρρρ
44
44
44
121212
121112
121211
0
000000000000000000000000
000111
[ ] ⇒Π+= σρρ mI0No caso genérico:
Equações Constitutivas do Meio Piezoresistivo
x
yNo caso unidimensional:
( )yxx σπσπρρ 12110 ++=
Estado plano de tensão:
0
11
0
11
0110
110
2 0;
2100
0101
1
ρσπ
ρεπ
ρρεπρρ
σπρρεσνεε
σεεε
νν
ν
νσσσ
xxxx
xxxxxy
y
xy
y
x
xy
y
x
EE
E
E
==∆
⇒+=⇒
⇒+=⇒=⇒−=⇒
⇒=⎪⎭
⎪⎬
⎫
⎪⎩
⎪⎨
⎧
⎥⎥⎥⎥
⎦
⎤
⎢⎢⎢⎢
⎣
⎡
−−=
⎪⎭
⎪⎬
⎫
⎪⎩
⎪⎨
⎧
LÁrea da seção: A
b
Equações Constitutivas do Meio Piezoresistivo
Mas:
zyxx
x
x
xxxxxx
Ehh
bb
ll
RR
bhhl
hbbl
Al
AlRdR
bhl
AlR
εεερ
επρρ
ρρρρρρ
−−+=∆
−∆
−∆
+∆
=∆
⇒
⇒∆
−∆
−∆
+∆
=∆≅⇒==
0
11
22
Se: xyz νεεε −=≅ e 0
xefefxx ll
EE
RR σππσ
ρπνε
ρπν =
∆=⎟⎟
⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛+
+=⎟⎟
⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛++=
∆ ˆ110
11
0
11
, então:
Similar à equação de um “strain-gage”.
Exemplo: Acelerômetro
( )12
; ;0 ;3wtIMaF
IyxcLF
zyz
xx =−==
−+= σσ
Da resistência dos materiais:
Devemos usar a tensão média ao longo do comprimento ldo piezoresistor de centro x0:
( )22
;10
02/
2/
0
0
L-elxI
txcLFdxl z
xlx
lx xx ==−+
== ∫+
−σσ
l
Exemplo: Acelerômetro
Ponte de “Wheatstone”
( ) SaaecLwtM
RR
efxxef =++==∆ πσπ 23
2
onde S é a sensibilidade.
Objetivos: amplificar sinal e compensar temperatura;
R1
R2
R3
R4
RRRRR
RRR
R
i
ininout
∆+=
Φ+
−Φ+
=Φ
0
21
2
43
4
Se i=4. Ri=R4
Exemplo: Acelerômetro
( )
=Φ⎟⎠⎞⎜
⎝⎛ ∆+
∆=
=Φ∆+
∆=Φ−Φ
∆+∆+
=Φ
in
inininout
RRR
RRR
RRR
RR
0
0
00
0
22
2221
2
Supor: R1=R2=R3=R0, então:
inout RR
RR
Φ∆
≅Φ⇒<<∆
00 4 1 Se
Modelagem por MEF do Meio Piezoresistivo
FUK =][
IK =Φ][ φφ [ ] [ ] [ ]∑∫=
ΩΩ=
Ne
eeee
tee
dk1
][ φφφφ BBK
Solucionar o problema de MEF mecânicoconsiderando cargas aplicadas
Calcular [k] usando as equaçõesconstitutivas piezoresistivas
Solucionar o problema de MEF elétricopara obter os potenciais elétricos nodais
Voltagem de Saída V0: V0 = Vb - Va
Resultado Analítico:
V = 0V = Vs
Vb
Va
WL
x
y
⎟⎠⎞
⎜⎝⎛= xs PV
LWV 440 2
1 π
Px é a pressão de excitação ao longo do eixo x
É utilizado o elemento sólido 2D PLANE223 do ANSYSque possui a formulação de piezoresistividade e o elemento
PLANE183 para a parte estrutural mecânica.
Simulação de um Sensor Piezoresistivo Utilizando o ANSYS
Pós-processamento – Voltagem de Saída V0
11.512.83.013.815.52.517.318.42.023.023.11.527.625.91.25
Vo, mV (Analítico)Vo, mV (ANSYS)L/W
Micro-acelerômetros Piezoresistivos
Piezoresistores
Sensor Comportamento sujeito a aceleração
RAx1RAx2
RAz1 RAz2 RAz3
RAx3 RAx4
RAz4
RAy4
RAy3
RAy2
RAy1
Micro-acelerômetros Piezoresistivos
Máscara Sensor sem massainercial
Sensor final
Simulaçãocomputacional
Atuação por “LMM” (ou “SMA”)
Liga de Metal com Memória (LMM) ou “Shape memory Alloy (SMA)”
Estrutura LMM: fase austenítica(forma “pai”)
Estrutura LMM: fase martensítica
Estrutura LMM: fase martensítica
(forma deformada)
RecuperaçãoAquecimento acimada temperatura de
transição
Deformação devido a uma força externa
Resfriamentoabaixo da
temperatura de transição
Mecanismos Flexíveis - IntroduçãoMecanismos onde o movimento é dado pela flexibilidade de uma
estrutura ao invés da presença de juntas e pinos.
Mecanismostradicionais
Mecanismosflexíveis
Mecanismos Flexíveis - Introdução
Vantagens:• Fabricação simples (sem montagem) pode ser fabricado em microescala;• Não há juntas não há folgas, não há atrito. Pequenos deslocamentos podem ser transmitidos;• Não há lubrificação ou ruído
Desvantagens:• Fadiga: mas não é crítico (exemplo: artrópodos);• Pequenos deslocamentos em geral;
Aplicações promissoras: Mecânica de precisão (impressoras, DVDs, disco rígido, etc...), MEMS, etc...
Conceito de Resistência e Rigidez
3
33
y
3
3
33
x
3
h4
12bhI;
3
hb4
12hbI ;
3
EbLF
EILF
ELF
EILF
yy
y
yy
xx
x
xx
=⇒==
=⇒==
δδ
δδ
Rigidez (deformação)
Conceito de flexibilidade e rigidezFlexível – alta deformação
Rígida – pouca deformação
Conceito de Resistência e Rigidez
⎪⎪⎩
⎪⎪⎨
⎧
====
====⇒=
Sbh
LFILhF
IhM
Shb
LFILbF
IbM
IMy
y
y
y
y
yy
x
x
x
x
xx
2max,
2max,
622
622
σ
σσ
Resistência (tensão mecânica)
Conceito de material dútil e frágil
Material dútil – deformação plástica ao exceder a tensão limite;Material frágil – falha catastrófica ao exceder a tensão limite;
2max,2max,
3 ;3
LEh
LEb y
yx
x
δσδσ ==
Conceito de Resistência e Rigidez
≠≠
flexibilidade dutilidaderigidez fragilidade
Ex.: MEMS são feitos de Polisílicio (frágil)
bh
EhSL
EbLF
EbSL
ELF
y
xyy
xx =⇒====
δδδδ
32
h4
;32
hb4 2
3
32
3
3
Deslocamento máximo (deslocar sem falhar)
Portanto o material ideal deve ter alta relação S/E
Mola “Comb-Drive”
3
3 66 L
EIFkEI
FL==⇒=
δδPara uma mola:
4 molas em paralelo:33
246*4LEI
LEIkT ==
L
F
Conceito de Enrijecimento (“Stress Stiffening”)
Rigidez aumenta com a deformação da estruturaProblema fica não-linear
Exemplo: Viga ou corda sujeita à flexão
Surgem forças de tração que enrijecem a corda ou viga
Conceito de Enrijecimento (“Stress Stiffening”)
a) Sem carga axial
b) Carga axial de tração
c) Carga axial de compressão
Caso b): deslocamento menor do que em a) (mais “rígido”), deve serevitado para o caso de mecanismos flexíveis;Caso c): deslocamento maior do que em a) (menos “rígido”), situaçãoaceitável para mecanismos flexíveis;
Modelos de Corpo Pseudo-Rígido
Primeiro Caso: Estrutura com Juntas “ Vivas”
Θ=⇒==Θ KTTM ;0θ
( )( )
( )l
EIKKM
lEIM
EIMl
l
l
l
==⇒
⇒=⇒=
;0
0
θ
θθ
L>>l
Modelos de Corpo Pseudo-Rígido
LMM 11
2
1 +=
Ft - força tangencial (ativa)Fn - força normal (passiva)
( )
⎟⎠⎞
⎜⎝⎛−=+=
Θ−=⎟⎠⎞
⎜⎝⎛ +=
n1atan ;1
sin ;2
2 φ
φ
nPF
FFlLFT tt
Modelos de Corpo Pseudo-Rígido
lγ
Segundo Caso: Vigas Delgadas
γ é calculado de forma a minimizar oerro acima para o maior valor de Θ
nP
P
Modelos de Corpo Pseudo-Rígido
Comparação do deslocamentoda viga para n=0
Valor de γem função de n Limite da aproximação (em
termos do ângulo θ)em função de n
n
n
θ
γ
lb
la
Os valores de γ, K são tabelados para diferentes tipos de condições de contorno das vigas
Modelos de Corpo Pseudo-Rígido
Valor de K em função de nΘ= KT
Modelos de Corpo Pseudo-Rígido
Exemplos de micromecanismos utilizando os conceitos vistos
As pontaspodem ser modeladas
como pinos
Juntas de Flexão de Eixo Cruzado
Permite reduzir a tensão mecânica sem aumentar o comprimento da junta,como no caso das juntas anteriores
Juntas de Tubo Cortado
LGRtk3
2 3
0π
=
Rigidez à torção
Rigidez à flexão
LtERk
3
0π
=
Eixo de rotação
Como t<<R a rigidez à torção é muito menor do que a rigidez à flexão
Modelagem de MicromecanismosUsando modelos de corpo pseudo-rígidos, podemos modelar
os MEMS usando softwares de simulação de mecanismos que são mais simples de usar do que um software de MEF.
Exemplo: mecanismo paralelogramo
Micromecanismos Bi-estáveis
Curvas de energia potencial e torque em função do ângulo θ2
Posição estável
Micromecanismos Bi-estáveis
Posição estável
Curvas de energia potencial e torque em função do ângulo θ2
Mancais Flexíveis
Mola linear composta dupla Mecanismo de translação linear
Mecanismo de juntas “vivas”