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ACTIVIDADES DESPORTIVAS Oferta de actividades extracurriculares para estudantes O desporto na UP tem 100 anos. Juntate a uma equipa e atrevete a fazer parte desta história. Monitor André Miranda Carqueja Professor Supervisor Jorge Martins de Carvalho Equipa ELE304 Luís Pereira 110503157 Nuno Rodrigues 110503175 Edgar Bicho 110503190 Jorge Neves 110503138 Inês Teixeira 110503230 Tiago Monteiro 110507111

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               ACTIVIDADES  DESPORTIVAS                                            Oferta  de  actividades  extracurriculares  para  estudantes  

 

 

 

 

 

 

           O  desporto  na  UP  tem  100  anos.  

           Junta-­‐te  a  uma  equipa  e  atreve-­‐te  a  fazer  parte  desta  história.  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Monitor                                  André  Miranda  Carqueja  Professor  Supervisor     Jorge  Martins  de  Carvalho  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Equipa  ELE304  Luís  Pereira  110503157    Nuno  Rodrigues  110503175  Edgar  Bicho  110503190    Jorge  Neves  110503138  Inês  Teixeira  110503230  Tiago  Monteiro  110507111    

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Desporto Universitário Página 1  

Resumo No âmbito da Unidade Curricular Projecto FEUP, o grupo ELE_304 propôs-se a

estudar o tema geral: Desporto Universitário, falando, de uma forma muito breve, da

história da Universidade do Porto, e com maior detalhe sobre o desporto na FEUP.

É também relevante referir a importância do desporto e relação entre a prática

desportiva e a vida profissional, dando algumas sugestões e críticas para a melhoria

da situação desportiva universitária.

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Agradecimentos Certos aspectos neste relatório não existiriam sem o apoio e auxílio de certas

entidades, organizacionais e pessoais, ou, pelo menos, não apresentariam o mesmo

nível de detalhe e qualidade.

Agradecemos ao Presidente da Associação de Estudantes da Faculdade de

Engenharia da Universidade do Porto, Ricardo Cardoso, por nos ter recebido para a

realização de uma entrevista sobre a situação desportiva da Aefeup (associação de

Estudantes da Faculdade de Engenharia do Porto). Muitas informações foram

recolhidas da sua experiência pessoal como estudante e também do seu

conhecimento sobre o assunto, derivado do cargo que ocupa.

Ainda, agradecemos a disponibilidade do coordenador das selecções da

Aefeup, Rui Reis, pelo tempo que disponibilizou para responder a algumas perguntas

sobre o apoio que a Aefeup tem na organização de campeonatos desportivos e sobre

a publicidade que é feita para a divulgação destes eventos.

Ao Bruno Almeida do GADUP, pelo tempo e atenção que nos cedeu para a

realização das entrevistas, fica também o nosso agradecimento.

Devemos ao Professor Doutor Jorge Martins de Carvalho, nosso supervisor

enquanto grupo da Unidade Curricular Projecto FEUP, uma agradecimento por todas

as ideias, sugestões e conhecimentos transmitidos durante as reuniões.

Pela ajuda na organização do trabalho, esclarecimento de dúvidas e grande

apoio na realização do nosso projecto, agradecemos ao nosso colega e Monitor André

Carqueja.

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Desporto Universitário Página 3  

Lista de Tabelas Tabela 1 ....................................................................................................................... 8  

Tabela 2 ....................................................................................................................... 8  

Tabela 3 ....................................................................................................................... 9  

Tabela 4 ......................................................................................................................10  

Tabela 5 ......................................................................................................................10  

Tabela 6 ......................................................................................................................10  

Tabela 7 .................................................................................................................... 191

Tabela 8 ... .. .12

Tabela 9 ..19

 

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Índice INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 5  

1 UNIVERSIDADE DO PORTO ................................................................................................. 6  

1.1 Breve História ................................................................................................................... 6  1.2 Desempenho Em Campeonatos ...................................................................................... 8  1.3 FADU ................................................................................................................................ 9  1.4 Atletas Conceituados ..................................................................................................... 10  

2 FEUP ..................................................................................................................................... 11  

2.1 Desporto na FEUP ......................................................................................................... 11  2.1.1 Interesse .................................................................................................................. 11  2.1.2 Desempenho nos últimos anos ............................................................................. 122  2.1.3 Instalações desportivas ......................................................................................... 133  

3 IMPORTÂNCIA DO DESPORTO ....................................................................................... 144  

3.1 Nível Académico .......................................................................................................... 144  3.2 Outros Níveis ................................................................................................................ 155  

4 ENTREVISTAS ................................................................................................................... 177  

5 SUGESTÕES E CRÍTICAS .................................................................................................. 20  

CONCLUSÃO ........................................................................................................................... 211  

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................ 222  

ANEXO ...................................................................................................................................... 233  

 

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Desporto Universitário Página 5  

Introdução Dentro da vasta área do desporto, neste relatório é abordado o desporto

universitário, nomeadamente questões como: importância do desporto universitário;

desporto dentro da FEUP; história e desempenho da Universidade do Porto a nível

desportivo; sugestões e críticas em relação aos resultados obtidos. Portanto,

pretendemos responder a questões como: Será o desporto universitário uma mais-

valia para o estudante? e Quais as condições para o desporto universitário a nível

da FEUP e UP?

A recolha de informação será feita através de recursos online mas também de

entrevistas a elementos importantes do ambiente académico. Alunos mais velhos,

como o Presidente da Associação de Estudantes, o coordenador das selecções da

Aefeup e o Gabinete de Desporto da Universidade do Porto, são elementos de

relevância em relação a este assunto. Através de uma recolha mais pessoal de

informação, esperamos ter obtido informações fieis e inseridas no ambiente

académico.

Os resultados das nossas pesquisas são animadores em relação à oferta

desportiva da Universidade do Porto e, particularmente da FEUP. Contudo, existe

pouca aderência a certas modalidades, assim como problemas e lacunas a nível de

instalações desportivas, divulgação da oferta existente e motivação dos estudantes

para estas actividades.

Com as nossas previsões feitas no início do trabalho correctas, procurámos

sugestões e críticas aos defeitos existentes para que, assim, o desporto universitário

possa verificar melhorias, aumentando a sua qualidade.

O trabalho organiza-se em partes específicas, cada uma com as suas

especificações temáticas.

O primeiro grande tema abordado será a Universidade do Porto, contando com

uma breve história sobre a instituição, referindo o início do desporto académico, e o

seu desempenho a nível nacional nos dias de hoje.

Posteriormente, o desporto na FEUP ocupará um tema principal, subdividindo-

se em interesse, instalações e desempenho das selecções da UP.

Em terceiro lugar, a importância do desporto destaca-se, sendo especificados

os benefícios da actividade física na vida de um estudante e na sua vida futura

profissional.

As entrevistas, como método de obtenção de informação fiel, são a quarta

grande componente deste projecto.

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Desporto Universitário Página 6  

1 Universidade do Porto 1.1 Breve História

que as novas gerações compreendam a dimensão do desígnio em que tantos se empenharam e possam assim replicar, no actual contexto e no tempo que está para vir, o exemplo de esforço, sabedoria e generosidade dos seus antepassados

José Marques dos Santos, reitor da UP, revista Alumni - revista dos Antigos Estudantes

da Universidade do Porto, nº12, II Série, Dezembro de

2010

Embora as suas origens datem do século XVIII, a Universidade do Porto nasce

já existente, soa criadas mais duas Universidades uma com sede em Lisboa e outra

revista Alumni nº13, Março 2011).

A questão é: Como nasceu aquela que hoje é considerada a maior instituição

de ensino e investigação científica de Portugal e porque se considera apenas o início

em 1911, quando já outros registos poderiam marcar a sua existência? Em 1762 surge

a Aula de Náutica e só dezassete anos mais tarde aparece a segunda Aula, que seria

de Debuxo e Desenho. Estas pequenas experiências levam ao desenvolvimento do

ensino superior do Porto.

Nos inícios do século dezanove nasce a Academia Real da Marinha e

Comércio (mais tarde chamada de Academia Politécnica), a Régia Escola de Cirurgia,

que posteriormente evoluiu para a Escola Médico-Cirúrgica em conjunto com a Escola

de Farmácia, e a Academia Portuense de Belas Artes, mudando de nome uns anos

mais tarde para Escola Portuense de Belas Artes. As três se prolongaram até ao

século vinte e deram uma grande oferta em termos de ensino nas áreas das Artes,

Ciências e Medicina.

E com as pequenas peças se construiu a Universidade, que abriu as portas

graças à fusão da Academia Politécnica com a escola anexa de Engenharia

(posteriormente autónoma, mudando de nome para a Faculdade Técnica, levando ao

nascimento da FEUP) e a escola Medico-Cirúrgica.

A inauguração da universidade é feita em Julho desse mesmo ano, com a

presidência de António José de Almeida.

Vários outros acontecimentos se foram destacando. Além de diversas áreas

que foram desenvolvidas, também grupos universitários nasceram, como é o caso da

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primeira associação de estudantes, criada em Maio de 1911, ou a primeira sessão do

Senado da Universidade. O Orpheon nasce em 1912, agora denominado de Orfeão

Universitário do Porto.

A Universidade foi se desenvolvendo em termos da investigação científica e

também através de novas escolas. Em 1921 a Escola Superior de Farmácia torna-se

na Faculdade de Farmácia (FFUP), e mais tarde, em 1942, nasce o Centro

Universitário do Porto (o que originou o Centro Desportivo Universitário do Porto -

CDUP). A partir deste ponto a Universidade começa a desenvolver-se na área do

Nacionais Universitários) seja em 1945 e oito anos mais tarde se dê a inauguração do

Estádio Universitário do Porto. A FADEUP, na altura chamada de Instituto Superior de

Educação Física, é criada a 3 de Dezembro de 1975. Já muito depois da Faculdade de

Arquitectura ser criada, após 4 anos de construção, depois do nascimento da

Faculdade de Direito em 1994, e a seguir ao novo edifício da Faculdade de

Engenharia ser inaugurado em 2001, a UP organiza o Campeonato Mundial

Universitário de Rugby Sevens em 2010.

E por fim, exactamente em 2011, a UP surge em seis rankings internacionais

entre ou próxima das 100 melhores universidades.

Actualmente, a Universidade do Porto tem 31 000 estudantes, 2 300

professores e investigadores, 14 faculdades organizadas em três pólos universitários,

tem em funcionamento 35 primeiros ciclos, 18 mestrados integrados, 140 segundos

ciclos e 92 terceiros ciclos. Está, neste momento, entre as 200 melhores universidades

da Europa e tem um conjunto muito abrangente de áreas para estudos superiores:

Arquitectura, Belas Artes, Ciências, Desporto, Direito, Economia, Engenharia,

Farmácia, Letras, Medicina, entre outras.

É, sem dúvida alguma, uma grande Universidade de enormíssima oferta, uma

escola de constante evolução, com especial atenção à investigação, ao

desenvolvimento e à inovação.

 

 

 

 

 

 

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Desporto Universitário Página 8  

1.2 Desempenho Em Campeonatos A Universidade do Porto tem tido nos últimos anos um desempenho exemplar

perante as restantes universidades do país a níveis desportivos. Resultados estes que

foram conquistados devido à enorme qualidade dos nossos atletas e também à

formação que lhes foi dada pelos dos seus treinadores. É de certo uma das

universidades do país com mais lugares nos pódios, tanto em Campeonatos Nacionais

Universitários (CNU), como em Torneios Nacionais Universitários. Nos últimos anos lectivos, mais especificamente entre 2005 e 2011, a

Universidade do Porto conquistou perto de 500 medalhas nos CNU e o 1º Troféu

Universitário de Clubes. Estes números estão especificados na tabela 1.

Tabela 1 O número de medalhas conquistadas pela U. Porto desde 2005 até 2011

No que diz respeito ao ranking (resultado dos pontos obtidos pelas equipas ou

atletas nas duas épocas anteriores) para os CNU por modalidades para o ano lectivo

2010/2011, a UP ocupou posições de topo em quase todas as modalidades (ver tabela

2). É exactamente com base nestes resultados que se definem os potes para sorteios.

Tabela 2 - Classificações da U. Porto no Ranking Universitário para 2010/2011 por modalidade

2005/2006

2006/2007

2007/2008

2008/2009

2009/2010

2010/2011

Ouro 23 25 19 32 44 41

Prata 17 25 33 30 29 41

Bronze 14 20 20 19 29 33

Total 54 70 72 81 102 115

Modalidade   Classificação  

Andebol  fem   3º  Basquetebol  fem   5º  Hóquei  em  Patins   1º  

Rugby  7  fem   3º  Rugby  7  masc   9º  

Badminton  Equipas   5º  Ténis  Mesa  Equipas  masc   5º  

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Desporto Universitário Página 9  

São também de realçar alguns recordes atingidos pelas equipas da UP nas

modalidades de Atletismo em pista ao ar livre, pista coberta e ainda em Natação (ver

tabela 3).

Tabela 3 Recordes estabelecidos por equipas da UP em atletismo e natação.

1.3 FADU A Federação Académica do Desporto Universitário é uma instituição que foca o

desporto como uma ferramenta na formação e educação. Esta instituição nasceu pela

necessidade emergente de dinamizar e incentivar os alunos universitários à prática do

desporto.

Assume-se como uma multi-desportiva que, através das várias modalidades, pretende

estimular a competição e o convívio entre estudantes das várias instituições de ensino

superior dentro e fora de Portugal e ainda criar hábitos de vida saudáveis na

comunidade académica. Tem actualmente cerca de 7 000 praticantes divididos por 25

modalidades.

Fundada a 2 de Março de 1990, está dotada de Utilidade Pública Desportiva desde do

ano de 1995, tendo crescido ao longo destes anos, quer ao nível de actividades

organizadas, quer ao nível de número de participantes, sendo considerada hoje em dia

como uma das maiores federações desportivas do nosso país.

Ao longo da sua existência, a FADU tem procurado conquistar credibilidade a nível

nacional e internacional. Prova disso mesmo é a participação da FADU como Membro

Associado no Comité Olímpico de Portugal (COP), na Confederação de Desporto de

Portugal (CDP), no Comité Paralímpico de Portugal (CPP), na Associação Europeia do

Desporto Universitário (EUSA) e na Federação Internacional do Desporto Universitário

(FISU).

Neste momento, a FADU tem 42 associados, nos quais 9 pertencem à UP.

Modalidade Especialidade Marca Data Género Atletismo Pista Ar-Livre 4x200 m 1.49.08 2008-09 Feminino Atletismo Pista Ar-Livre 4x200 m 1.30.52 2009-10 Masculino Atletismo Pista Coberta 4 x 200 m 1.30.81 2010-11 Masculino

Natação 4 x 50 m Livres 1.53.58 2010-11 Feminino Natação 4 x 50 m Estilos 2.06.97 2010-11 Feminino

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1.4 Atletas Conceituados

Nos últimos anos, a Universidade do Porto tem enchido os quadros de

recordes nacionais, sobretudo em desportos individuais.

Após a pesquisa que efectuamos, podemos afirmar que é, com toda a certeza,

das universidades com mais recordes em campeonatos universitários de todo o país.

Em seguida estão apresentadas três tabelas com os nomes dos alunos da

nossa universidade que atingiram tais metas desde 2000 (tabela 4, 5 e 6).

Nome Especialidade Marca Data Lídia Sousa 1.500 m 4.27.08 2010-11

Marisa Anselmo Salto em Altura 1.75 2010-11 Maria Teresa Ribeiro Lançamento do dardo 40.38 2010-11

Luís Sá 100 m Barreiras 14.33 2006-07

Tabela 4 Recordes desde 2000 na modalidade de Atletismo ao Ar-Livre.  

 

Tabela 5 - Recordes desde 2000 na modalidade de Atletismo em Pista Coberta.

 

Tabela 6 - Recordes desde 2000 na modalidade de Atletismo em natação.2 FEUP

Nome Especialidade Marca Data Mª Salomé Rocha 3000 m 4.31,40 2009-10 Marisa Anselmo S. Comprimento 5.82 2010-11

Nome Especialidade Marca Data Sara Oliveira 50 m Mariposa 28.43 2006-07 Sara Oliveira 100 m Mariposa 1.04.22 2006-07

Maria Fonseca 400 m Livres 4.34.77 2006-07 Adriano Niz 50 m Mariposa 25.05 2006-07

Fábio Pereira 400 m Livres 3.59.63 2006-07

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2 FEUP 2.1 Desporto na FEUP 2.1.1 Interesse

As modalidades desportivas mais praticadas na Universidade do Porto pelos

estudantes no ano 2010/2011 foram Musculação e Ginástica Aeróbica (combinação de

ginástica clássica com dança). Em contrapartida, Artes Marciais receberem a menor

afluência.

A Musculação tem como objectivo fazer com que os praticantes ganhem

essencialmente força e massa muscular. Esta actividade, se correctamente

monitorizada, planeada e, acima de tudo, praticada, tem benefícios bastante

proveitosos para os praticantes tal como o melhoramento da condição física e

aumento das capacidades motoras.

A Ginástica Aeróbica ajuda os atletas na coordenação motora, flexibilidade,

força e agilidade e pode ser vista como uma actividade de certo modo complementar à

Musculação. Nesta segunda modalidade, o desenvolvimento concentrado dos

músculos tende a diminuir a coordenação e a flexibilidade, aspectos que são

trabalhados e desenvolvidos na primeira.

Modalidades como o futebol e o andebol têm muita procura pelos alunos, mas

não foram as modalidades mais escolhidas no ano passado devido à dificuldade de

conciliação de horários, já que estes desportos exigem treinos conjuntos.

Em relação ao ano presente, a seguinte tabela demonstra algumas

informações.

Seleção Nº de inscritos % Cheerleader 2 0,9% Futebol 11 66 28,6% Futsal F. 10 4,3% Futsal M. 42 18,2%

Voleibol M. 23 10,0% Voleibol F. 16 6,9%

Rugby 8 3,5% Basquetebol M. 30 13,0% Basquetebol F. 7 3,0%

Andebol M. 18 7,8% Andebol F. 7 3,0% Badminton 2 0,9%

Total 231 100%

Tabela 7 - Inscrições dos alunos do primeiro ano registados na Feup. Informações disponibilizadas pela Aefeup.

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Em sequência de conversa com o coordenador das selecções da AEFEUP, Rui Reis, aferiu-se que esta oferece um vasto leque de selecções desportivas e organiza ainda torneios espontâneos ao longo do ano. Neste momento estão abertas inscrições para um torneio de Futsal interno promovido pela AEFEUP, contudo, estão em vista torneios pontuais de Kartings, Paintball e jogos tradicionais.

A AEFEUP conta com patrocínios que utiliza na secção que precisa, não tendo nenhum especificamente para as actividades desportivas. Com isto, organizam-se torneios a custos mais baixos e arranjam-se diversos equipamentos necessários, como por exemplo, camisolas.

Para a promoção do desporto, a instituição elabora cartazes, telas e disponibiliza uma banca no dia da inscrição dos novos estudantes, colocando estes ocorrentes do panorama desportivo da Faculdade de Engenharia.

Anualmente, as selecções contam com um número médio de 200 inscrições. No entanto, este ano as inscrições só nas bancas de recepção atingiram este mesmo número, fora os alunos dos outros anos. Este valor marca um aumento, porém, os novos estudantes foram abordados no primeiro dia, momento em que as informações eram reduzidas, o que pode levar a algumas desistências.

Em termos dos dois géneros, o masculino conta normalmente com um elevado número de inscrições. O futebol de 11, por exemplo, normalmente tem 60 a 70 inscritos, não ficando a totalidade destes na equipa por limites físicos. Já no caso do género feminino, além de não haver por vezes inscrições suficientes, há uma maior relutância deste em comparecer nas actividades desportivas nos períodos de testes, ou pelo menos, é mais notório visto que são em menor número.

Andebol feminino 8 3 do primeiro ano Andebol masculino 38 - 8 do primeiro ano

Basquetebol feminino 16 3 do primeiro ano Basquetebol masculino 31 7 do primeiro ano Futebol 11 masculino 54 12 do primeiro ano

Futsal feminino 7 2 do primeiro ano Futsal masculino 35 12 do primeiro ano

Râguebi masculino 62 6 do primeiro ano Voleibol feminino 18 6 do primeiro ano

Voleibol masculino 31 8 do primeiro ano Futebol 11 feminino Sem informação

Tabela 8 - Modalidades e inscrições do ano lectivo 2011/2012

2.1.2 Desempenho nos últimos anos É claro que a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP),

como o próprio nome indica, não tem como objectivo principal formar atletas que lhe

permitam obter grandes conquistas no que diz respeito a campeonatos e torneios

universitários. Será bastante mais natural que uma faculdade como a Faculdade de

Desporto da Universidade do Porto (FADEUP), tenha mais títulos ao longo da sua

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história do que as equipas da FEUP, pois as próprias unidades curriculares dos alunos

que frequentam a FADEUP permitam uma melhor preparação dos seus atletas e

respectivas equipas. Mesmo assim, é digno de nota a conquista do 2º lugar pela equipa da

Associação de Estudantes da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

(AEFEUP) na modalidade de Voleibol masculino, no ano lectivo 2009/2010. Outro resultado bastante interessante é o 9º lugar no ranking Universitário para

o ano 2010/2011 na modalidade de Andebol masculino.

2.1.3 Instalações desportivas A Universidade do Porto tem em conta a filosofia de vida:

defensora da ideia de que o desporto é fundamental para o

desenvolvimento individual da pessoa e da sua mente através da criação de desafios

que estimulam os atletas a superar dificuldades que surgem na vida. A universidade dispõe aos seus alunos, infra-estruturas para as práticas

desportivas:

O Estádio Universitário Prof. Dr. Jayme Rios de Souza:

O Estádio, propriedade do Centro de Desporto U.P. (CDUP), dispõe de um

campo multiusos que pode ser usado para futebol ou rugby, do mesmo modo, também

tem uma pista de atletismo e dois courts de ténis.

No Estádio polidesportivo pode-se realizar actividades tais como andebol,

atletismo, badmington, rugby e futebol interior e exterior, basquetebol, ténis, cursos de

fitness.

Complexo Desportivo da Boa Hora:

O complexo, propriedade do CDUP, tem uma piscina universitária para a

prática da natação, natação sincronizada e pólo Aquático. O mesmo tem um centro de

judo, um centro de ténis de mesa, centro de xadrez, clínica médica e sauna. No

complexo pode-se praticar actividades tais como: Aikido, Ginástica, Judo, Bilhar,

Karaté, Yoga, xadrez, natação, levantamento de pesos, Ténis de mesa e Voleibol.

Centro de Remo e Canoagem:

Na margem sul do rio Douro existe o Centro de Remo e Canoagem, o centro

faz parte da oferta desportiva da U. Porto.

Novas Instalações:

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A Universidade do Porto está a construir perto da Cantina da FEUP, um Pavilhão destinado a actividades desportivas.

3 Importância do Desporto Está provado que o desporto, para além de todos os benefícios que

proporciona a nível físico, desde saúde a imagem própria, é benéfico a outros níveis,

nomeadamente a nível académico.

Com a prática desportiva, não só a condição física melhora, mas a saúde

cardíaca também pois, ao aumentar o esforço do coração em certos períodos de

tempo através de actividade física, este órgão torna-se mais forte, reduzindo a

probabilidade de doenças coronárias e aumentando a esperança de vida de cada

praticante.

3.1 Nível Académico

À melhoria da condição física está associada uma melhoria da imagem pessoal

que cada um tem de si mesmo. Quanto melhor nos sentimos, mais confiantes nos

sentimos também por estarmos bem connosco. A confiança é um factor de elevada

importância em ambiente académico, pois se alguém não confiar em si mesmo terá

dificuldade em apresentações para uma plateia que pode chegar às centenas de

pessoas, não conseguirá aprender à mesma velocidade, já que não confia em si e

dificilmente exporá dúvidas em aula, porque se sente única na dificuldade.

Por outro lado, o desporto exige da pessoa uma elevada velocidade na tomada

de decisões: se precisamos de iludir um adversário, é-nos necessário fazê-lo no

mínimo tempo possível e, para tal, o nosso raciocínio tem de ser extremamente célere.

Esta velocidade de raciocínio é, então, transmitida para outros campos, estando o

campo académico incluído no conjunto. O ritmo de aprendizagem em ambiente

universitário é bastante elevado o que dificulta a assimilação da grande quantidade de

matérias e conteúdos por parte dos estudantes. A partir do momento em que o nosso

raciocínio está trabalhado para funcionar a velocidade elevada, este obstáculo do

ritmo de aprendizagem pode ser ultrapassado, facilitando o trabalho do estudante a

absorver conhecimentos durante o período de aulas, o que lhe diminuirá o tempo que,

fora de aula, teria de despender a estudar a matéria que fora apresentada em aula. A

prática desportiva aumenta, portanto, a eficácia e eficiência dos estudantes.

O desporto consome tempo aos estudantes, contudo isto não é

necessariamente um ponto negativo, isto porque está provado que as pessoas que

aproveitam de melhor maneira o seu tempo são aquelas que não o possuem em

excesso. Ou seja, quando vemos o nosso tempo livre reduzido tendemos a aproveitá-

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Desporto Universitário Página 15  

lo ao máximo e a organizá-lo da melhor maneira possível. Esta organização, para

além de positiva pelo aspecto óbvio da utilização eficaz do tempo, é transportada para

o raciocínio. Quanto mais formos organizados em certas áreas, maior é a nossa

capacidade de organização e isso reflecte-se no nosso modo de pensar. Quanto mais

organizado estiver o nosso pensamento, melhor conseguimos solucionar problemas e

assimilar informação, diferenciando-a por tipo, utilidade ou até mesmo dificuldade.

A área desportiva não espera por ninguém. Embora esta seja uma realidade

dura, é bastante positiva a longo prazo e espelha-se na actividade académica. Quando

deparado com uma situação em que tem de dar o seu máximo para conseguir

acompanhar o ritmo de aprendizagem, o aluno é obrigado a fazê-lo ou fica para trás.

Consequentemente, adquirirá uma metodologia de aprendizagem em que dá sempre o

seu máximo e isso influenciará positivamente o seu aproveitamento escolar visto que

não estará à espera de facilidades e dará o seu melhor.

A competitividade é um aspecto presente em praticamente todos os desportos

e, como tal, o atleta deparar-se-á com situações de derrota durante o seu percurso

desportivo. Aprenderá a lidar com estas situações e a erguer a moral mesmo após a

derrota. Lidar com o fracasso é importantíssimo para a realidade académica em que

uma apresentação poderá correr mal, uma participação em aula é passível de estar

errada perante dezenas de colegas, onde um exame pode correr mal. O desporto

ensinará, assim, o estudante a manter a cabeça erguida após qualquer eventual

fracasso.

Em contrapartida, os sucessos desportivos trazem enorme quantidade de

energia ao praticante que a transporá para outras actividades, aumentando assim o

empenhamento noutras actividades, inclusivamente nas actividades académicas.

Á medida que se aproxima a época de exames, ou uma avaliação oral, ou uma

apresentação, ou o que quer que seja que tenha peso qualitativo na vida académica, o

nível de ansiedade e de stress do estudante aumenta abruptamente. A actuação do

desporto nestas situações é incrivelmente eficaz uma vez que este está provado ser

um eficaz redutor do stress e ansiedade. A prática desportiva permite a reposição dos

níveis de stress e ansiedade ao normal devolvendo a segurança e confiança ao

estudante.

3.2 Outros Níveis Está já mostrado e justificado que o deporto universitário é bastante positivo e

um factor extremamente benéfico na vida do estudante. Todavia, apenas foram

abordados benefícios durante o período de estudo académico, o que pode induzir no

erro de se pensar que é apenas neste período que se verificam benefícios. É colossal

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Desporto Universitário Página 16  

a benesse que o desporto tem na vida futura, tanto social como profissional. Tomemos

como exemplo os desportos colectivos. Para o sucesso nestes desportos é necessária

a cooperação e o trabalho em equipa. Estas duas aptidões são bastante positivas na

socialização e na formação e preservação de relações, tanto profissionais como

afectivas e sociais.

No seio de uma família, por exemplo, é necessário saber actuar como um

colectivo e não como vários membros individuais, sendo o desporto uma actividade de

excelência para o trabalho de tal tipo de actuação.

Muitas vezes, em ambiente profissional, são requeridos trabalhos em equipa e

é necessário que os membros dessa mesma equipa saibam como trabalhar como um

só e não como vários elementos isolados. Se tal não acontecer o trabalho nunca ficará

conciso e uniforme mas sim efectuado com várias metodologias e não parecerá um

Em imensos aspectos o desporto prepara o praticante para a vida futura, por

exemplo, na expectativa de resultados sem contar com o processo de obtenção

destes. No desporto, os adeptos esperam vitórias e pouco se importam com o que se

fez nos treinos. Na vida profissional passa-se o mesmo, esperando o patrão ou

superior receber sempre resultados sendo o método de recolha pouco importante.

O convívio entre pessoas de diferentes entre si e de diferentes ambientes

promove a tolerância contribuindo assim o desporto para melhores relacionamentos

profissionais e afectivos.

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Desporto Universitário Página 17  

4 Entrevistas Entrevista ao Presidente da AEFEUP

Grupo ELE_304: Antes de mais gostaríamos de saber como se deu início ao

desporto na UP mais concretamente na FEUP.

Presidente: Como vocês já devem saber a AEFEUP tem equipas em cinco

modalidades, andebol, futebol de onze, futsal, basquetebol e vólei e este ano a

novidade de râguebi. À excepção do râguebi, que é novidade, temos equipas

femininas em todas elas, sendo este ano também novidade o andebol feminino.

Agora falando da universidade do Porto e daquilo que foi o meu percurso

académico, é notório que há uma deficiência grande em instalações desportivas. Eu

não estou a falar tanto do desporto organizado, estou a falar do desporto a nível

pontual, daquilo que o estudante comum pode fazer, aquilo que um conjunto de

estudantes pode fazer para reservar um pavilhão, para reservar um ringue, para

reservar qualquer equipamento desportivo. Temos uma clara deficiência de infra-

estruturas desportivas, falemos do que falemos, neste pólo temos o acesso à FADEUP

mas só a faculdade de Engenharia tem quase oito mil alunos, aquelas instalações são

claramente curtas.

Actualmente na FEUP vem-se falando de três projectos. Falou-se e existe o

circuito de manutenção da FEUP, falou-se na altura de um ginásio que estava

programado, um ginásio que teria algumas máquinas de cardio-fitness, máquinas de

manutenção e respectivos balneários e julgo, embora possa estar enganado, de na

altura dizerem que o projecto ia ter cerca de 90 metros quadrados. Falou-se também

muitas vezes de um pavilhão. Seja como for, concretamente ainda não temos nada

que realmente nos satisfaça de modo efectivo e quanto mais não seja dou o exemplo

do caso do circuito de manutenção, que é um circuito bem construído, tem um

percurso até de certa foram engraçado com uma série de exercícios de manutenção

mas depois quando as pessoas acabam de correr o que é que vamos dizer? Vamos

dizer para ir tomar banho a casa? É complicado isso e a Universidade do Porto e as

suas instituições perdem um pouco porque quando vão medir os seus indicadores de

excelência falham sempre nesta vertente.

GE: Vamos passar à próxima pergunta, qual é a sua opinião quanto à

influência que o desporto terá sobre o aproveitamento escolar e formação do indivíduo

enquanto pessoa?

P: Olha, apesar de há uns tempos para cá eu não ser um grande praticante de

desporto, eu sou realmente um grande fã de desporto e acho que toda a gente deve

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Desporto Universitário Página 18  

praticar por várias razões: por uma questão de saúde, por uma questão de ocupação

salutar do tempo e por uma questão também mental. Existe sempre uma séria de

desportos que naturalmente nos limpam a cabeça e que nos fazem estar mais

relaxados. Nesse aspecto e atendendo que a prática desportiva tem vários factores de

interesse, isso é um modo de nos tornar mais calmos, é um modo de nos tornarmos

mais efectivos no que fazemos e é um modo de aumentar a nossa rentabilidade.

Ninguém pode pensar que de facto a prática desportiva ocupar tempo ou desgastar

fisicamente vai fazer com que tenhamos rendimento inferior, pelo contrário torna-nos

mais humanizados, pelo facto de termos de planear o nosso horário em função dessa

prática, torna-nos precisamente mais relaxados, mais descomprimidos, não no sentido

de desleixo, mas no sentido em que temos a cabeça e, permitam-me a expressão a

, naturalmente, todas

as consequências ao nível da saúde física. GE: Então, em termos de desempenho, qual tem sido o desempenho da FEUP

relativamente às outras faculdades da UP e às restantes universidades do país?

P: O melhor resultado falando nos tempos mais próximos foi realmente termos

sido vice-campeões da competição nacional universitária, há dois anos com a nossa

equipa masculina. Seja como for temos vindo com várias equipas a aparecer nos

torneios nacionais.

GE: Obrigado.

P: Obrigado eu. (Para consulta da entrevista na integra consultar os Anexos no final do relatório)

Entrevista a Bruno Almeida (Representante entrevistado do GADUP)

Grupo ELE_304: Boa tarde. Primariamente gostaria de saber qual é o principal

desporto praticado na GADUP e qual é a principal competição?

Bruno Almeida: Boa tarde. Nós não temos nenhum desporto que seja

principal, temos alguns que são mais procurados, neste caso o voleibol e basquetebol

feminino e o rugby masculino. Em termos de competição, a nossa principal é

claramente o Campeonato Nacional Universitário.

GE: Como tem sido a aderência dos universitários aos desportos

disponibilizados pelo vosso departamento?

BA: A aderência ao desporto universitário tem aumentado substancialmente

nos últimos 5 anos. Aqui tem uma tabela sobre o número de estudantes que em cada

ano se inscrevem na GADUP.

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Desporto Universitário Página 19  

GE: Muito obrigado pelas revistas que me deu, têm muita informação sobre o

desporto na UP e os seus resultados. Continuando, quais têm sido as opiniões dos

estudantes sobre os desportos e instalações fornecidas pelo GADUP?

BA: Pode verificar que a UP tem sido nos últimos anos a universidade com

maior número de medalhas nos CNU. Consequentemente, a opinião dos universitários

não podia ser melhor do que já o é. Para além disso, sentem-se muito bem com as

instalações que lhes oferecemos. Já apresse esta entrevista que tenho uma reunião

GE: Com certeza. Assim sendo, para finalizar, está prevista alguma construção

de novas instalações?

BA: Sim. Estamos à espera da resposta afirmativa do tribunal sobre um ginásio

perto da vossa faculdade. Assim que for dada passaremos a gerir o mesmo e os

universitários poderão usufruir da mesma.

GE: Muito obrigado pelo tempo que disponibilizou para esta entrevista. Estou

muito grato. Boa tarde.

BA: De nada. Boa tarde.

Tabela 9 Número de modalidades e estudantes inscritos no GADUP  

Modalidades Nº Estudantes

2005/2006 7 85

2006/2007 12 210

2007/2008 17 237

2008/2009 23 320

2009/2010 25 297

2010/2011 25 316

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Desporto Universitário Página 20  

5 Sugestões e Críticas Com todo o estudo e pesquisa de informação realizados, são verificados

muitos erros e falhas a nível do desporto universitário na Universidade do Porto e, em

específico, na Faculdade de Engenharia. Com vista à melhoria desta área, o grupo

ELE_304 pensou em algumas sugestões.

De modo a aumentar o interesse e a divulgação das actividades desportivas, a

publicidade visual e chamativa devia ser uma aposta. Todos os dias, os estudantes da

FEUP percorrem muitos metros de corredor. Se nestes estivessem cartazes sobre o

desporto universitário, certamente muitos parariam para ler as informações

disponibilizadas, tomando assim conhecimento da oferta desportiva na Faculdade.

Na semana em que há recepção dos novos alunos, quando existem as aulas

teóricas do Projecto FEUP, seria muito positivo haver palestras obrigatórias sobre o

desporto, de uma hora por exemplo, onde fossem apresentados os benefícios, a oferta

existente e as conquistas passadas da Faculdade.

Muitos estudantes não participam nas actividades devido aos horários de

treinos. Se fosse planeada uma reunião no início do ano com os interessados,

provavelmente os horários adaptar-se-iam à grande maioria dos interessados,

aumentando o número de inscritos nas diferentes selecções existentes.

A criação de balneários na FEUP, como sugerido também pelo Presidente da

AEFEUP, seria extremamente benéfica para a vida desportiva dos estudantes. Muitas

vezes, nos horários, existem intervalos entre aulas mais que suficientes para a prática

desportiva. Sem balneários torna-se uma opção inválida utilizar, por exemplo, o

circuito de manutenção da FEUP.

Por fim, o circuito de manutenção da FEUP deveria ser melhor sinalizado visto

que muitos dos novos alunos pensam ser apenas um caminho. Ainda no circuito,

existem diversos locais de exercícios, porém, mal desenhados. As barras de elevação

são demasiado baixas para os estudantes em geral, visto que a existem muitos

estudantes com mais de 1.80m, impossibilitando o exercício correcto nesta estação.

Este é apenas um de muitos exemplos. Para além do mais, estas estações de

exercícios deveriam estar ilustradas e legendadas com a utilização correcta e os

exercícios que se podem fazer, de modo a que o utente compreenda a função de cada

local.

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Desporto Universitário Página 21  

Conclusão Após a elaboração deste relatório, é possível ao grupo e aos leitores assumir

que o desporto tem uma elevada importância na vida dos praticantes, tanto a nível

académico, como profissional, como social. Respondemos assim à pergunta: Será o

desporto universitário uma mais-valia para o estudante?

A segunda questão colocada no início do trabalho é: Quais as condições para o

desporto universitário a nível da FEUP e UP?

A estas podemos responder tanto positivamente como negativamente. Em

primeiro lugar, é importante ver que existe um esforço por parte da AEFEUP para

promover o desporto, fazendo-o através da criação de selecções de diferentes

modalidades e planeando um horário de treinos para cada uma. Além disso, a

Associação de Estudantes tende a intervir diante da reitoria com ideias relacionadas

com o desporto universitário, tal como refere o seu Presidente na entrevista que nos

concedeu.

Todavia, existe uma grande deficiência a nível de instalações desportivas, não

possuindo a FEUP nenhuma infra-estrutura correctamente desenvolvida para a prática

desportiva. A que mais se assemelha a isso é o circuito de manutenção que se

encontra no perímetro da FEUP mas que, infelizmente, além de mal sinalizado e com

locais para exercícios sem explicação, não é uma opção para o estudante pois, devido

à inexistência de balneários, não pode usufruir desta. A nível da Universidade do

Porto, aqui no pólo da Asprela existe a Faculdade de Desporto, com zonas abertas

aos estudantes da Universidade, contudo só da FEUP são à volta de oito mil

estudantes e as instalações da FADEUP não são suficientes para receber tal número

de praticantes. Há ainda infra-estruturas como o CDUP que, apesar do seu tamanho

ser bastante elevado e com capacidade para receber os estudantes da zona

universitária do Campo Alegre, está degradado e mal aproveitado devido a conflitos

com a reitoria há uns anos atrás. É necessário, portanto, uma acção por parte da

Faculdade de Engenharia e da Universidade do Porto em geral, para promover os

locais desportivos.

Além do mais, apesar da criação de oportunidades para a prática desportiva

por parte da AEFEUP, a publicidade não é abundante, estando uma grande parte dos

estudantes na ignorância em relação à oferta existente.

Em terceiro lugar, não sendo uma questão formulada, aprofundamos um pouco

a história do desporto universitário na Universidade do Porto e concluímos que tem

uma história positiva, com bastantes vitórias, boas classificações e, inclusive, recordes

batidos por atletas estudantes na Universidade do Porto.

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Desporto Universitário Página 22  

Referências Bibliográficas http://www.aefeup.pt  

http://www.fe.up.pt/si/web_page.inicial  

http://centenário.up.pt  

http://www.fadu.pt  

http://nososdooqueidocdup.blogspot.com  

Revista  Alumni    Revista  dos  Antigos  Estudantes  da  Universidade  do  Porto,  Nº12,  II  Série,  

Dezembro  de  2011  

Revista  Alumni    Revista  dos  Antigos  Estudantes  da  Universidade  do  Porto,  Nº13,  II  Série,  

Março  de  2011  

Balcão  do  GADUP  na  FADEUP  

 

 

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Anexo Entrevista ao presidente da AEFEUP

Grupo ELE_304: Antes de mais gostaríamos de saber como se deu inicio ao

desporto na UP mais concretamente na FEUP.

Presidente: Essa é uma questão de tal forma antiga que eu não sou a melhor

pessoa para responder. O que eu posso fazer é dar um pouco a ideia do que se passa

na AEFEUP, o que se passa no desporto promovido pela associação de estudantes da

faculdade de engenharia e o que se passa de uma forma mais abrangente na

academia, naquilo que diz respeito aos CAPs, os campeonatos académicos do Porto e

que envolve naturalmente esse tipo de participação da AEFEUP. Como vocês já

devem saber a AEFEUP tem equipas em cinco modalidades, andebol, futebol de onze,

futsal, basquetebol e vólei e este ano a novidade de râguebi. À excepção do râguebi

que é novidade, temos equipas femininas em todas elas, sendo este ano também

novidade o andebol feminino. Nós procuramos de uma forma intensa dar apoio

logístico às equipas, seja na procura de espaços para treino, no transporte dos atletas,

quer para jogos, quer para treinos, seja nas questões relacionadas com vestuário, com

equipamento, por aí fora, e naturalmente as questões das inscrições. Todas elas têm

mostrado bons resultados ao longo dos tempos, uns melhores que outros, à dois anos

por exemplo fomos vice-campeões de voleibol a nível nacional e tem sido um pouco

u percurso

académico, é notório que há uma deficiência grande em instalações desportivas. Eu

não estou a falar tanto do desporto organizado, estou a falar do desporto a nível

pontual, daquilo que o estudante comum pode fazer, aquilo que um conjunto de

estudantes pode fazer para reservar um pavilhão, para reservar um ringue, para

reservar qualquer equipamento desportivo. Temos uma clara deficiência de infra-

estruturas desportivas, falemos do que falemos, neste polo temos o acesso à FADEUP

mas só a faculdade de Engenharia tem quase oito mil alunos, aquelas instalações são

claramente curtas, lá para baixo para o polo do Campo Alegre, onde está Ciências,

Letras, Arquitectura, tem as instalações do CDUP que são infra-estruturas grandes, é

uma área alargada mas que está de tal forma desaproveitada e de tal forma

degradada, depois de um conflito que houve com o CDUP, Centro Desportivo da

Universidade do Porto e a reitoria, houve um claro desinteresse na manutenção

daquele espaço que se foi degradando automaticamente e é uma grande pena, por

duas razões, uma podia ser bem rentabilizado e depois tem naturalmente uma grande

adesão de estudantes que não só as instalações podem ser recuperadas mas depois

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porque também existe ali muitos estudantes à volta daquele polo e claramente é uma

coisa que nos preocupa e ao longo dos tempos vimos falando disso, da falta de

instalações desportivas, da falta de oferta desportiva, foi precisamente nesse sentido

que nós o ano passado fizemos uma acordo com um pavilhão, em que das onze da

manhã às 18 horas os estudantes da FEUP, nos dias úteis podiam utilizar aquele

pavilhão de graça, o futsal arena situado próximo do aeroporto com transportes

públicos e estradas de fácil e bom acesso. Actualmente na FEUP vem-se falando de

três projectos. Falou-se e existe o circuito de manutenção da FEUP, falou-se na altura

de um ginásio que estava programado, um ginásio que teria algumas máquinas de

cardio-fitness, máquinas de manutenção e respectivos balneários e julgo, embora

possa estar enganado, de na altura dizerem que o projecto ia ter cerca de 90 metros

quadrados. Falou-se também muitas vezes de um pavilhão, sendo que o

enquadramento dele não é necessariamente o actual, actualmente está-se a construir

um pavilhão mas não como pavilhão da FEUP, este pavilhão é referente à reitoria,

seja como for, concretamente ainda não temos nada que realmente nos satisfaça de

modo efectivo e quanto mais não seja dou o exemplo do caso do circuito de

manutenção, que é um circuito bem construído, tem um percurso até de certa forma

engraçado com uma série de exercícios de manutenção mas depois quando as

pessoas acabam de correr o que é que vamos dizer? Vamos dizer para ir tomar banho

a casa? É complicado isso e a Universidade do Porto e as suas instituições perdem

um pouco porque quando vão medir os seus indicadores de excelência falham sempre

nesta vertente. Isso é naturalmente algo que nos preocupa e preocupados estamos

todos e se assim não fosse o Projecto FEUP não ia ter temas ligados a instalações

desportivas no Campus. Por acaso foi curiosamente o meu tema do projecto FEUP, foi

precisamente o desporto na FEUP.

GE: Vamos passar à próxima pergunta, qual é a sua opinião quanto à

influência que o desporto terá sobre o aproveitamento escolar e formação do indivíduo

enquanto pessoa?

P: Olha, apesar de há uns tempos para cá eu não ser um grande praticante de

desporto, apesar de nos últimos tempos estar a tentar corrigir essa situação e a tentar

moldar na minha agenda precisamente isso, eu sou realmente um grande fã de

desporto e, não só pelo cargo que ocupo mas também por uma questão pessoal, acho

que toda a gente deve praticar, toda a gente de uma forma mais directa ou indirecta

deve fomentar desporto junto dos seus pares. Por várias razões: por uma questão de

saúde, por uma questão de ocupação salutar do tempo e por uma questão também

mental, existem uma série de desportos, depende da pessoa esse efeito, mas existe

sempre uma séria de desportos que naturalmente nos limpam a cabeça e que nos

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fazem estar mais relaxados. Nesse aspecto e atendendo que a prática desportiva tem

vários factores de interesse, isso é um modo de nos tornar mais calmos, é um modo

de nos tornarmos mais efectivos no que fazemos e é um modo de aumentar a nossa

rentabilidade. Ninguém pode pensar que de facto a prática desportiva ocupar tempo

ou desgastar fisicamente vai fazer com que tenhamos rendimento inferior, pelo

contrário torna-nos mais humanizados, pelo facto de termos de planear o nosso

horário em função dessa prática, torna-nos precisamente mais relaxados, mais

descomprimidos, não no sentido de desleixo, mas no sentido em que temos a cabeça

e, permitam-me a expressão,

fazer, depois naturalmente todas as consequências ao nível da saúde física que tem a

prática desportiva e, naturalmente as pessoas tem de se consciencializar que para

irmos na direcção de uma sociedade mais estável, uma sociedade de progresso,

temos de fomentar a prática desportiva e saber encaixar a prática desportiva nos

nossos dia-a-dias, sendo que essa prática desportiva não é necessariamente desporto

de alta competição, podemos falar de períodos de uma hora, de períodos de meia

hora, muitos são os estudos e muitos são os dados científicos que apontam para

simples práticas desportivas de vinte minutos, seja simplesmente actividades como

caminhar, fazer um pequeno circuito de jogging e isto as pessoas compreendem, que

não nos só faz bem à nossa saúde, ao nosso bem-estar mas também para uma

questão mental, uma questão de produtividade nas outras funções que nós

desempenhamos e naturalmente uma função rigorosa como é o estudo na escola de

engenharia acho que é importante os estudantes optarem pela prática desportiva no

seu dia-a-dia.

GE: Então, em termos de desempenho, qual tem sido o desempenho da FEUP

relativamente às outras faculdades da UP e às restantes universidades do país?

P: Relativamente ao desporto das equipas que nós temos ou relativamente às

instalações desportivas que a FEUP tem?

GE: Ao desporto em si nas competições.

P: Bom, isto vai um pouco em encontro àquilo que eu dizia à pouco, mais do

que falar em resultados ou mais do que falar da prestação das nossas equipas nas

diversas competições interessa-nos realmente falar sobre a fomentação do desporto e

a capacidade de alcançar interesse nos nossos estudantes em fomentar o desporto.

Se calhar é mais importante para nós termos a funcionar como temos cerca de onze

equipas em seis modalidades de uma forma cíclica e de uma forma constante e de

uma forma dita competitiva não no sentido de competição com equipas diferentes mas

no sentido do desempenho dos atletas, no sentido do rigor que que treinam do que

necessariamente os resultados que alcançam. Interessa-nos mais realmente ter uma

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Desporto Universitário Página 26  

postura de fomentação do desporto e julgo que o facto de conseguirmos manter as

selecções com equipas masculinas e equipas femininas todas elas constituídas por

um grupo vasto de pessoas de cursos diferentes é para nós um dado muito

interessante e um dado que nos deixa feliz porque estamos de alguma forma efectiva

a fomentar desporto e a fomentar também o trabalho que fazemos em prol do

desporto. Seja como for, falando concretamente de resultados, o melhor resultado

falando nos tempos mais próximos foi realmente termos sido vice-campeões da

competição nacional universitária, há dois anos, portanto em 2010, com a nossa

equipa masculina. Seja como for temos vindo com várias equipas a aparecer nos

torneios nacionais. O ano passado foi um ano em que tivemos algum azar, por

exemplo, no caso concreto do vólei, nem se quer chegamos a passar a fase a nível

regional, mas as quatro equipas estavam com os mesmos pontos, por isso quando

avançaram nos critérios de decisão e de exclusão nós infelizmente julgo, não tenho a

certeza agora, mas julgo que foi pela diferença de pontos que acabámos por ficar em

último, mas continuamos a ter uma boa prestação não só nos campeonatos

académicos mas também na taça dos campeonatos académicos e vamos passando

de fase, não trazendo necessariamente mais títulos do que se calhar equipas como o

ISMAI ou equipas como a FADEUP, mais talhadas e mais fibradas quanto mais não

sejam pelos cursos que os estudantes frequentam, mas temos bons resultados e,

demonstramos uma elevada competitividade e um elevado respeito pelas

competições.

GE: De todas as modalidades e de todas as selecções que a AEFEUP tem

equipas masculinas e femininas?

P: À excepção do râguebi sim, mas o râguebi também é uma aposta nova este

ano e, também seria difícil implementar, não é por ser um desporto mais físico, nós

aqui não temos qualquer tipo de machismo na nossa ideologia ou na nossa visão das

coisas, simplesmente porque é uma aposta inovadora, uma aposta com um certo grau

de risco que nós assumimos sem problema nenhum e avançando este ano atendendo

à conjuntura da Faculdade de Engenharia, que são mais estudantes masculinos que

femininos, preferimos ser cautelosos e avançar com a equipa masculina.

GE: Haverá alguma modalidade que será introduzida nas instalações FEUP de

aqui a alguns anos e que já estejam a planear isso?

P: É assim é complicado nós planearmos coisas aqui a longo prazo porque os

nossos mandatos são de um ano e realmente aquilo que nós podemos fazer

efectivamente é para um ano, de tal forma que nós temos de agilizar as coisas com

alguma pressa, com alguma brevidade. Claro que podemos deixar alguns indicadores

à medida que passam os anos e explicar a quem vem vindo o que tem sido o nosso

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Desporto Universitário Página 27  

trabalho e quais têm sido as tendências que os estudantes querem. Posso dizer, por

exemplo, que nós este ano vamos avançar algumas actividades a nível desportivo

pontuais, vamos avançar com um dia radical, vamos avançar com uma semana do

desporto, vamos avançar com uma forma pontual com alguns workshops e vamos

tentar também acrescentar as artes marciais. Temos recebido algumas notificações

por parte de alguns estudantes que tinham algum interesse em conhecer melhor e em

praticar artes marciais e nós nesse sentido até já esboçamos um protocolo com uma

escola para que isso aconteça. E, talvez quem sabe, sem querer fazer futurologia, é

uma possibilidade para o futuro as artes marciais. Também por outro lado posso falar

que nós de uma forma intensa fazemos prospecção daquilo que os estudantes

querem, nós este ano não estávamos com a disposição ou com a ideia de avançar

com a equipa de andebol feminino, simplesmente durante a semana das inscrições

dos novos estudantes reparámos que havia bastante vontade de estudantes femininas

em integrar uma equipa de andebol, julgo que era um número interessante, à volta das

dez ou quinze pessoas, e nós, perdoem-me a expressão juntando 2+2 pensámos que

nos restantes anos curriculares estariam mais estudantes nessa posição e vamos

avançar com a equipa e ver o que dá.

GE: Não roubamos mais tempo.

P: Não tem problema nenhum, estejam sempre à vontade para me abordar

seja para estas questões ou outras e eu tentarei corresponder dentro dos limites da

minha sabedoria.

GE: Obrigado.

P: Obrigado eu.