Acupuntura - OrientaçõesDaOMS

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    Biblioteca SATOPAR 1

    Orientaes da Organizao Mundial da Sade

    1 INTRODUO

    A Acupuntura um importante elemento da Medicina TradicionalChinesa. Iniciou h mais de 2500 anos atrs, e sua teoria foi desenvolvida por

    muitos e muitos anos, como mostra muitos clssicos chineses. Foi introduzida

    nos pases vizinhos asiticos por volta do Sculo VI, sendo prontamente aceita

    e por volta do sculo XVI, alcanou a Europa. Nas duas ltimas dcadas, a

    acupuntura teve um desenvolvimento mundial, na qual encorajou o adicional

    desenvolvimento desta terapia, particularmente atravs das pesquisas mdicas

    e desenvolvimento das metodologias de pesquisa.

    Muitos elementos da medicina tradicional so benficos, e a OMS

    encorajou e apoiou paises para torn-la um tratamento seguro e efetivo e

    colocar em uso nos servios pblicos e privados de sade. Isto teve particular

    ateno no apoio s pesquisas utilizando a acupuntura e sua aplicao e em

    1991, na 14 Assemblia Mundial da Sade, introduziu medidas para

    regulamentar e controlar a acupuntura (Resoluo WHA 44.34)

    Com o aumento do uso da acupuntura, a necessidade para uma

    linguagem comum a fim de facilitar a comunicao entre professores,

    pesquisadores, prtica clnica e trocas de informaes tem se tornado

    necessrias e em 1989, a OMS convenceu um grupo de cientistas que aprovou

    a Standard International Acupuncture Nomenclature que est sendo

    extensamente disseminada e aplicada.

    O grupo de cientistas tambm recomendou que a OMS desenvolvesse

    uma srie de orientaes para a prtica clnica da acupuntura, o que foi

    publicado pela OMS em 1995.

    O presente documento consiste de orientaes sobre o treinamento e

    segurana em Acupuntura. Mais de 50 experts internacionais compartilharam

    seus conhecimentos e experincias nesta preparao.

    As orientaes cobrem desde requisitos bsicos para acupunturistas

    no-mdicos e mdicos que usam a acupuntura em sua prtica clnica, e inclui

    um programa essencial de estudo.

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    Pretende-se com isto, que ajudem as autoridades dos pases a fixar

    padres e estabelecer exames oficiais, e tambm escolas mdicas e

    instituies que desejam organizar programa de treinamento em acupuntura.

    Estas diretrizes so importantes para hospitais, clnicas mdicas, e

    prov padres de segurana na prtica clnica da acupuntura. O propsito

    destas diretrizes minimizar o risco de infeco e acidentes, alertar os

    acupuntores para as contra-indicaes, e aconselhar na administrao de

    complicaes que podem acorrer durante um tratamento.

    Dr Xiaorui ZHANG

    Acting Team Coordinator Traditional Medicine

    2 SEO I TREINAMENTO BSICO EM ACUPUNTURA

    O aumento da popularidade da acupuntura como forma de terapia e o

    interesse de muitos pases em introduzi-la como cuidado bsico de sade,

    significa que as autoridades nacionais de sade devem assegurar a segurana

    e competncia em seu uso. Nos pases em que o sistema formal de ensino da

    medicina tradicional chinesa est firmemente estabelecido como um

    componente normal de cuidado da sade, com treinamento extensivo por

    muitos anos, ao nvel de graduao, e mecanismos satisfatrios de superviso

    dos praticantes j foram criados.

    Porm, em outros pases, onde a Medicina Ocidental Moderna forma a

    nica base do sistema nacional de sade, a posio diferente e talvez no

    exista nenhuma base educacional, profissional e legal para o governo praticar a

    acupuntura.

    Fazer uso da acupuntura no cuidado mdico moderno significa lev-la

    fora do seu contexto e aplic-la como uma tcnica teraputica para um limitadonmero de condies nas quais tem sido provado ser efetivo, sem fazer uma

    ligao com as teorias subjacentes da moderna e tradicional medicina chinesa

    Neste tipo de situao, longos perodos de instruo na Medicina

    Tradicional Chinesa no so possveis nem necessrios e curtos treinamentos

    so suficientes.

    Alm do mais, em muitos pases, a acupuntura no oficialmente

    reconhecida e regulamentada e registros de exigncias, onde eles existem,

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    variam consideravelmente. Em muitos, somente qualificam mdicos para a

    prtica da acupuntura, enquanto outros, praticantes treinados na MTC podem

    utiliz-la tambm.

    Parece til, portanto, providenciar orientaes para perodos

    relativamente curtos de treinamento terico e prtico em acupuntura que, com

    currculos e instrutores qualificados, seriam suficientes para assegurar a

    segurana e competncia dos alunos.

    Nas ltimas dcadas, os aspectos tericos e prticos da acupuntura

    tiveram desenvolvimento em vrios pases, particularmente naqueles em que

    as perspectivas da medicina ocidental e metodologias de pesquisa foram

    aplicadas por estudantes desta terapia tradicional. As pesquisas destes

    estudantes devem ser includas no treinamento. Porm, desde que um novo

    sistema terico no tem sido estabelecido, a teoria tradicional da MTC ainda

    tida como base do programa essencial.

    2.1 Propsito das orientaes

    Estas orientaes, esperam-se, ajudaro as autoridades nacionais de

    sade nos pases onde a Medicina Ocidental forma a base do cuidado mdico

    para estabelecer regulamentaes concernentes a:

    1. gerar requerimentos para o treino bsico da prtica da acupuntura

    2. o conhecimento e experincia dos mdicos ocidentais requerem dos

    praticantes de acupuntura que a utilizem nos sistemas nacionais de

    sade e o conhecimento e experincia da acupuntura requerem dos

    mdicos e de outros profissionais da rea da sade o desejo de

    incluir a acupuntura em seu trabalho profissional dentro da Medicina

    ocidental.

    2.2 Uso da Acupuntura no sistema nacional de sade

    Uma deciso do Ministro de Sade para incorporar a acupuntura no

    cuidado bsico da sade (ou outro nvel de servio governamental de sade)

    em um sistema baseado na Medicina Ocidental aumenta o nmero de

    importantes questes que devem ser levadas em conta.

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    2.2.1 Consideraes administrativas e acadmicas

    O treino das pessoas da sade em acupuntura envolve certas

    consideraes administrativas e acadmicas, por exemplo:

    Que tipo de pessoa deve ser treinada?

    Qual devem ser suas funes e responsabilidades?

    Qual deve ser o contedo do treinamento, em cada caso?

    Onde e por quem ser treinado?

    Os instrutores disponveis so apropriadamente qualificados ou eles

    tambm devem ser treinados?

    Qual deve ser o mecanismo para o reconhecimento dos cursos de

    treinamento, instrutores e instituies?

    2.2.2 Exames e licenas

    Um sistema de exames e licenas deve ser necessrio para assegurar a

    competncia destes alunos e para prevenir a prtica no autorizada da

    acupuntura.

    Isto traz sob controle, a situao, atualmente em certos pases

    industrializados e desenvolvidos, em que a explorao comercial do treino e

    prtica da acupuntura no incomum, com todas as conseqncias

    prejudiciais que podem resultar disto.

    2.2.3 Superviso, monitoramento e avaliao

    A introduo de uma ou mais categorias de pessoas no sistema de

    sade , pode provavelmente se fazer necessrio para prover:

    Um perodo de prtica supervisionada aps o treinamento;

    Monitoramento da performance dos treinadores individualmente e dogrupo;

    Avaliao dos benefcios (ou no) da incluso da acupuntura no

    cuidado bsico da sade (e em outros nveis) em que no foi

    previamente avaliada e dos custos comparados com outras formas de

    tratamento em condies normais.

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    2.2.4 Educao adicional e possibilidade de carreira

    H possibilidade de que alguns acupunturistas no-mdicos desejem

    aumentar seu conhecimento em Medicina Moderna, enquanto mdicos que no

    tenham formao em acupuntura, desejem adquirir este conhecimento e depois

    aplic-lo. Espera-se que uma mistura das duas disciplinas acontea.

    3 NVEIS DE TREINAMENTO

    As orientaes so quatro nveis de treinamento em acupuntura,

    nomeados:

    1) O Acupunturista no-mdico com treinamento completo, que atua

    autonomamente nos Sistemas Nacionais de sade;

    2) O Mdico com formao plena em Acupuntura, que usa a

    Acupuntura em toda a sua extenso;

    3) O Mdico ou profissionais da rea da sade com formao limitada

    em Acupuntura, que usa a Acupuntura apenas como um

    complemento sua prtica clnica;

    4) Profissionais da rea da sade com formao limitada em

    Acupuntura para atuao em servios primrios de sade (Agentes

    de Sade).

    4 PROGRAMAS DE TREINAMENTO

    O treinamento bsico para os quatro grupos so diferentes. Para o

    tradicional praticante de acupuntura, um curso completo de 2 anos de durao

    a recomendao. Para mdicos e outros profissionais da sade que utiliza a

    acupuntura como complemento prtica clnica, o treino deve ser adaptadopara seus requisitos especficos e limitados para a aplicao clnica de

    acupuntura. Uma indicao do perodo de treinamento est indicada na tabela

    abaixo:

    Categoria doPessoal

    Nvel deTreinamento

    Curriculum emAcupuntura

    (ACU)

    Curriculum emMedicinaOcidental

    (MED)

    ExamesOficiais Certificado

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    Acupunturistas(no-mdicos)

    Curso completo 2000h 500hACUMED

    ACU

    Mdicosqualificados

    Curso completo 1500h ACU

    Mdicosqualificados

    Treinamentolimitado como

    necessrio para aclnica

    no menos que200h ACU

    Pessoal deSade

    Treinamentolimitado para usoem atendimento

    primrio

    varia de acordocom a aplicao

    desejadaACU

    5 TREINAMENTO PARA ACUPUNTURISTAS

    5.1 Acupunturistas (Praticantes de acupuntura)Este programa de treinamento desejvel para as pessoas com nvel

    educacional aceitvel, mas com pouco ou nenhum treino ou experincia na

    Medicina Ocidental. (Acupunturistas no-mdicos sem formao em nenhuma

    rea da sade)

    5.2 Requerimentos necessrios

    Segundo grau completo, nvel universitrio ou equivalente e apropriadoconhecimento das matrias da biocincia.

    5.3 Durao do treinamento

    Dois anos ou o necessrio para cumprir uma carga horria de 2500

    horas, com no menos 1000 horas de prtica e trabalho clnico.

    5.4 Objetivo

    O foco do treinamento neste nvel preparar o acupunturista para sua

    subseqente contratao pelo servio nacional de sade. Dever ser

    preparado para oferecer tratamento seguro e efetivo a pacientes selecionados

    em hospitais ou fazer parte de uma equipe de cuidados primrios em centros

    de sade ou postos comunitrios de sade. Devem, inicialmente, trabalhar sob

    superviso de um mdico nesta fase.

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    5.5 Contedo programtico em acupuntura

    1. Breve histrico da acupuntura

    2. Teoria bsica

    a. Filosofia da Medicina tradicional chinesa, incluindo, mas no

    limitando aos conceitos de Yin-Yang e 5 fases.

    b. Funes o Qi, sangue, mente, essncia e fluidos corpreos, bem

    como suas relaes uns com os outros.

    c. Manifestaes fisiolgicas e patolgicas dos zang-fu (rgos e

    vsceras) e seus relacionamentos uns com os outros.

    d. Meridianos e colaterais, suas distribuies e funes

    e. Causas e mecanismos das doenas

    3. Conhecendo pontos de acupuntura

    a. Localizao dos 361 pontos clssicos dos 14 meridianos e 48

    pontos extras;

    b. Localizao e descrio anatmica dos pontos mais comumente

    utilizados em cursos bsicos de acupuntura.

    c. Cdigo alfanumrico e nomes, classificao dos pontos, direo e

    profundidade de insero das agulhas, ao e indicaes dos

    pontos mais utilizados listados no Anexo.

    4. Diagnstico

    a. Metido de diagnstico, anamnese, inspeo e diagnstico pela

    lngua, palpao e tomada do pulso radial, auscuta e olfao.

    b. Diferenciao de sndromes de acordo com os 8 princpios, teoria

    das manifestaes viscerais (zang-fu), teoria do Qi e sangue, e

    teoria dos meridianos e vasos colaterais.

    5. Tratamento (permitido por leis nacionais e servios de sade)a. Princpios de tratamento

    i. Aplicao prtica da teoria e diagnstico para tratar um

    caso individual

    ii. Convenincia da acupuntura para tratar o paciente

    iii. Planejamento do tratamento por acupuntura

    iv. Seleo apropriada dos pontos e mtodos de agulhamento

    e manipulao

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    v. Limitaes da acupuntura e necessidade de indicao para

    outro profissional da sade ou especialista.

    b. Orientaes para uma acupuntura segura

    i. Agulhas: esterilizadas e tcnica segura de agulhar, seleo

    de agulhas, insero apropriada, profundidade, durao,

    manipulao (vrios modos de reforar, reduzir, reforar-

    reduzir uniforme) e retirada, e contra-indicaes do

    agulhamento.

    ii. Micro-sistemas de acupuntura se o pas desejarem: teoria,

    localizao, dos pontos e aplicao.

    iii. Estimulao eltrica e terapia a laser: teoria e aplicaes

    iv. Moxabusto: mtodo direto e indireto, uso apropriado e

    contra-indicaes

    v. Ventosa: uso apropriado e contra-indicaes

    c. Tratamento emergencial com acupuntura

    d. Tratamento de doenas, enfermidades e condies que

    normalmente os pacientes procuram o tratamento com

    acupuntura.

    e. Preveno na medicina tradicional chinesa

    5.6 Contedo programtico na Medicina moderna ocidental

    5.6.1 Abordagem do curso. Ao final do curso o estudante deve saber:

    a. Slida compreenso de anatomia (incluindo localizao anatmica

    dos pontos de acupuntura), fisiologia, mecanismos bsicos das

    doenas.

    b. Compreenso dos princpios de higiene, formas comuns de doenase m-sade comunitria e seus fatores causais

    c. Proficincia para realizar um simples, mas competente exame no

    paciente, e chegar a uma tentativa de diagnstico e uma razovel

    avaliao da gravidade dos sinais e sintomas.

    d. Habilidade para decidir se um paciente pode ter um tratamento

    seguro e efetivo de acupuntura ou deve ser encaminhado a outro

    profissional de sade

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    e. Treinamento nos primeiros socorros, ressuscitao cardiopulmonar e

    aes em emergncias,

    5.6.2 Profundidade e extenso do treinamento

    Estas devem ser definidas pelas autoridades nacionais de sade,

    definindo deveres e responsabilidades dos acupunturistas dentro do sistema

    nacional de sade, incluindo se podem ou no utilizar mtodos da medicina

    moderna ocidental (sozinha ou em combinao com a acupuntura) e o grau de

    superviso sob o qual o acupunturista deve trabalhar.

    5.6.3 Outros campos relacionados com o cuidado da sade

    Como futuro profissional do sistema nacional de sade, estudantes no-

    mdicos devem ter adequado conhecimento da organizao dos servios de

    sade do pas, regras e procedimentos relevantes, disposio de instalaes e

    equipes, consideraes ticas, exigncias de segurana.

    5.6.4 Exames

    O treinamento completo, o conhecimento terico do estudante e

    proficincia em acupuntura, bem como o conhecimento bsico em medicina

    ocidental (nvel apropriado), devem ser avaliados por um exame oficial,

    reconhecido pelas autoridades nacionais de sade como evidencia do sucesso

    no treinamento, para ser licenciado a exercer a profisso.

    6 TREINAMENTO COMPLETO DE ACUPUNTURA PARA MDICOS

    QUALIFICADOS

    Este programa de treinamento para qualificar mdicos (MedicinaOcidental Moderna) que desejam praticar a acupuntura em toda sua extenso,

    tratar as vrias condies que os pacientes normalmente tratam com os

    praticantes de acupuntura (acupunturistas).

    Qualificar mdicos que j possuem conhecimento adequado e destreza

    na Medicina Ocidental Moderna, somente precisar seguir a grade curricular de

    acupuntura. O curso terico pode se diminudo, j que os mdicos podem

    aprender a Medicina Tradicional Chinesa com mais facilidade que aqueles sem

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    educao mdica. O curso dever compreender no menos que 1500 horas de

    treinamento formal, incluindo 1000 horas de trabalho prtico e clnico.

    Aps completar o curso e passar no exame oficial, os participantes

    devem receber a titulao para a prtica da acupuntura em vrios campos da

    medicina onde ela for indicada.

    7 TREINAMENTO LIMITADO DE ACUPUNTURA PARA MDICOS

    7.1 Treinamento bsico

    Cursos de treinamento curtos so suficientes para qualificar mdicos e

    outros graduados que desejam tornar-se competente em acupuntura como

    uma forma de terapia dentro da prtica clnica da Medicina Ocidental Moderna

    ou como tema para pesquisadores cientistas.

    Para estes, uma breve introduo na acupuntura tradicional (derivada da

    grade curricular) deve ser suficiente e o treinamento deve ser orientado para o

    uso da acupuntura na Medicina Ocidental moderna. O curso deve compreender

    de no menos que 200 horas de treino formal e deve ter os seguintes

    componentes:

    Introduo na Tradicional Acupuntura Chinesa

    Pontos de acupuntura

    o Localizao dos 361 pontos clssicos sobre os 14

    meridianos e os 48 pontos extraordinrios

    o Cdigos alfanumricos e nomes, classificao dos pontos,

    direo e profundidade de insero das agulhas, ao e

    indicao dos pontos mais comumente usados,

    selecionados para um treino bsico.

    Aplicao da acupuntura na Medicina Ocidental Modernao Principais condies clnicas na qual a acupuntura tem sido

    indicada ser benfica

    o Seleo de pacientes e avaliao do progresso/benefcio

    o Planejamento do tratamento, seleo de pontos e mtodos

    de agulhamento, manipulao, uso de medicamentos ou

    outras formas de terapias concorrentemente com a

    acupuntura

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    Orientaes sobre segurana na acupuntura

    Tcnicas de tratamento

    o Princpios gerais

    o Condies clnicas especficas

    o Aps completar o curso e passar no exame oficial, os

    participantes devem estar aptos para integrar a acupuntura

    em seu trabalho clnico ou especializao.

    Cursos especiais

    o Alguns mdicos ou dentistas desejam adquirir

    conhecimento em certas aplicaes especficas da

    acupuntura (p.ex. alvio de dores, dor de dente, analgesia

    obstetrcia) e para estes deve-se adaptar um curso

    especial para suas particulares reas de interesse.

    Treinamento avanado

    o Mdicos ou outros profissionais da sade que completarem

    satisfatoriamente este pequeno curso bsico de

    treinamento podem desejar realizar o treinamento

    avanado, na qual cursos que vo de encontro com suas

    necessidades devem ser criados.

    8 TREINAMENTO LIMITADO DE ACUPUNTURA PARA PROFISSIONAIS

    DO CUIDADO BSICO DE SADE

    A introduo da acupuntura na comunidade de profissionais do cuidado

    bsico de sade deve requerer o treino de um considervel nmero de pessoas

    dentro de um perodo curto, se isto tiver um efeito demonstrativo. Isto

    provavelmente aumenta o custo para professores e supervisores. Isto deve servisto com sabedoria, neste caso, o treinamento de tais profissionais mais em

    acupresso do que em acupuntura. Treinar em acupresso no requer grande

    demanda, pode ser incorporado no treinamento de sade primria e no tem

    risco para o paciente. O uso da acupresso na sade primria deve ser

    avaliado aps um perodo de uso. Algumas pessoas que mostram particular

    aptido podem escolher o treino bsico em acupuntura, e serem treinadas de

    acordo com suas rotina de trabalho.

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    9 SELECIONANDO PONTOS DE ACUPUNTURA NO TREINAMENTO

    BSICO

    Participantes da Reunio da OMS na Crvia em 1996, escreveram a

    lista dos pontos mais utilizados e a incluram nos cursos de treinamento bsico.

    Estes foram selecionados do documento: Propostas padronizadas da

    nomenclatura internacional de acupuntura: escrita pelo grupo de cientistas da

    OMS (OMS, Genebra, 1991). Como pode ser visto na tabela abaixo, a seleo

    inclui 187 dos 361 pontos clssicos, e 14 dos 48 pontos extras. Portanto, o

    curso de treinamento bsico para a categoria de pessoas descritas d nfase

    no uso de somente 201 pontos do total de 409 pontos.

    As orientaes sobre segurana, a seguir, mencionam certos pontos

    como sendo potencialmente perigosos e requerem especial destreza e

    experincia em seu uso. Alguns destes esto includos na seleo de pontos

    mais utilizados e a ateno cai neste fato.

    10 SELEO DE PONTOS PARA TREINAMENTO BSICO EM

    ACUPUNTURA

    Padro Internacional para Nomenclatura de Meridianos, Vasos e pontos

    extras para treinamentos bsicos:

    Meridiano N ptos + utilizados Nomenclatura

    Pulmo 11 6 LU 1 zhongfu LU 7 kongzui LU 10 yuji LU 5 chize LU 9

    taiyuan LU 11 shaoshang

    Intestino

    Grosso

    20 12 LI 1 shangyang LI 7 wenliu LI 14 binao LI 3 sanjian LI 6

    pianli LI 15 jianyu LI 4 hegu LI 10 shousanli LI 18 futu

    LI 5 yangxi LI 11 quchi LI 20 yingxiang

    Estmago 45 25 ST 1 chengqi ST 21 liangmen ST 36 zusanli ST 2 sibai

    ST 25 tianshu ST 37 shangjuxu ST 3 juliao ST 27 daju ST

    38 tiaokou ST 4 dicang ST 29 guilai ST 40 fenglong ST

    5 daying ST 31 biguan ST 41 jiexie ST 6 jiache ST 32

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    futu ST 42 chongyang ST 7 xiaguan ST 34 liangqiu ST

    44 neiting

    ST 8 touwei ST 35 dubi ST 45 lidui ST 18 rugen

    Bao 21 11 SP 1 yinbai SP 5 shangqiu SP 10 xuehai SP 2 dadu SP 6sanyinjiao SP 11jimen SP 3 taibai SP 8 diji SP 15

    daheng

    SP 4 gongsun SP 9 yinlingquan

    Corao 9 5 HT 3 shaohai HT 7 shenmen HT 9 shaochong HT 5

    tongli HT 8 shaofu

    Intestino

    Delgado

    19 13 SI 5 yanggu SI 12 bingfeng SI 6 yanglao SI 14

    jianwaishu

    SI 1 shaoze SI 9 jianzhen SI 17 tianrong SI 3 houxi SI 10

    naoshu SI 18 quanliao SI 4 wangu SI 11 tianzong SI 19

    tinggong

    Bexiga 67 34 BL 1jingming BL 21 weishu BL 52 zhishi BL 2 cuanzhu

    BL 22 sanjiaoshu BL 54 zhibian BL 7 tongtian BL 23

    shenshu BL 57 chengshan BL 10 tianzhu BL 25dachangshu BL 58 feiyang BL 11 dazhu BL 28

    pangguangshu BL 60 kunlun BL 12 fengmen BL 31

    shangliao BL 62 shenmai BL 13 feishu BL 32 ciliao BL

    64 jinggu BL 15 xinshu BL 33 zhongliao BL 65 shugu

    BL 17 geshu BL 34 xialiao BL 66 zutonggu BL 18

    ganshu BL 36 chengfu BL 67 zhiyin BL 19 danshu BL 40

    weiyang

    BL 20 pishu BL 43 gaohuang

    Rim 27 8 KI 1 yongquan KI 5 shuiquan KI 9 zhubin KI 2 rangu

    KI 6 zhaohai LI 10 yingu KI 3 taixi KI 7 fuliu

    Pericrdio 9 7 PC 3 quze PC 6 neiguan PC 9 zhongchong PC 4 ximen

    PC 7 daling PC 5 jianshi PC 8 laogong

    Triplo 23 12 TE 1 guanchong TE 5 waiguan TE 14 jianliao TE 2

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    aquecedor yemen TE 6 zhigou TE 17 yifeng TE 3 zhongzhu TE 9

    sidu TE 21 ermen TE 4 yangchi TE 13 naohui TE 23

    sizhukong

    VesculaBiliar

    44 20 GB 1 tongziliao GB 24 riyue GB 37 guangming GB 2tinghui GB 25 jingmen GB 39 xuanzhong GB 8 shuaigu

    GB 29 juliao GB 40 qiuxu GB 12 wangu GB 30 huantiao

    GB 41 zulinqi GB 14 yangbai GB 31 fengshi GB 43 xiaxi

    GB 20 fengchi GB 33 xiyangguan GB 44 zuqiaoyin GB

    21 jianjing GB 34 yanglingquan

    Fgado 14 8 LR 1 dadun LR 4 zhongfeng LR 13 zhangmen LR 2

    xingjian LR 5 ligou LR 14 qimen LR 3 taichong LR 8

    ququan

    Vaso

    Governador

    28 13 GV 1 changqiang GV 13 taodao GV 20 baihui GV 3

    yaoyangguan GV 14 dazhui GV 23 shangxing GV 4

    mingmen GV 15 yamen GV 25 suliao GV 9 zhiyang

    GV 16 fengfu GV 26 shuigou GV 12 shenzhu

    Vaso

    Concepo

    24 13CV 3 zhongji CV 10 xiawan CV 17 danzhong CV 4guanyuan CV 12 zhongwan CV 22 tiantu CV 6 qihai

    CV 13 shangwan CV 23 lianquan CV 8 shenque CV 14

    juque CV 24 chengjiang CV 9 shuifen

    Pontos

    extras

    48 14 EX-HN 1 sishencong EX-HN 4 yuyao EX-B 1

    dingchuan

    EX-HN 3 yintang EX-HN 5 taiyang EX-B 2 jiaji EX-UE 7

    yaotongdian EX-LE 4 neixiyan EX-UE 9 baxie EX-LE 6

    dannang EX-UE 10 sifeng EX-LE 7 lanwei EX-UE 11

    shixuan EX-LE 10 bafeng * HN Head and neck; B Back;

    UE Upper extremities; LE Lower extremities.

  • 7/25/2019 Acupuntura - OrientaesDaOMS

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    Biblioteca SATOPAR 15

    NOTA: os pontos a seguir foram mencionados nas Orientaes de

    segurana como potencialmente perigosos e requerem especial destreza e

    experincia em seu uso. LU9, ST1, SP11, BL1, GV15. GV16, CV22

    11 SEO II SEGURANA NA ACUPUNTURA

    Em mos competentes, a acupuntura geralmente um procedimento

    seguro com poucas contra-indicaes ou complicaes. A forma mais

    comumente utilizada envolve penetrao de agulha na pele e pode ser

    comparada a injeo subcutnea ou intramuscular. Contudo, h um potencial

    risco, pequeno, de transmitir infeco de um paciente a outro (P.ex. HIV ou

    hepatite) ou a introduo de organismos patognicos. Segurana na

    acupuntura portanto requer constante vigilncia mantendo altos padres de

    limpeza e higiene, esterilizao e assepsia tcnica.

    H, contudo, outros riscos que podem no ser previstos ou prevenidos,

    mas para os quais o acupunturista deve estar preparado. Isto inclui: quebra de

    agulhas, reaes desfavorveis, dor ou desconforto, ferimento inadvertido em

    um importante rgo e, claro, certos riscos associados com outras formas de

    terapia classificadas com o ttulo de acupuntura.

    Finalmente, h os riscos devido a inadequado preparo do acupunturista.

    Isto inclui inapropriada seleo de pacientes, erros de tcnica e falha na

    reconhecida contra-indicao e complicaes, ou lidar com emergncias,

    quando surgirem.

    12 PREVENO A INFECO

    Como uma injeo subcutnea ou intramuscular, evitar infeces naacupuntura requer:

    - local de trabalho limpo

    - mos do praticante limpas

    - preparao do local a ser picado

    - agulhas e equipamentos esterilizados, e seu apropriado

    armazenamento

    - tcnicas de assepsia

  • 7/25/2019 Acupuntura - OrientaesDaOMS

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    Biblioteca SATOPAR 16

    - gerenciamento e disposio cuidadosos do uso das agulhas e algodo

    O tratamento com acupuntura no se limita somente a agulhas, mas

    tambm inclui: acupresso, eletro-acupuntura, acupuntura com laser,

    moxabusto, ventosa, raspagem, magnetoterapia.

    12.1 Local de trabalho limpo

    A sala de tratamento deve ser livre de sujeira e p, e deve ter uma rea

    especial de trabalho, na qual uma mesa preparada com toalha esterilizada, na

    qual o equipamento esterilizado deve ser colocado. Este equipamento,

    incluindo bandeja de agulhas, cotonete, bolas de algodo e pinas, em lcool

    70%, devem ser colocadas sobre a toalha esterilizada at o momento do uso.

    Luz e ventilao adequadas devem ser apropriadas em toda a sala de

    tratamento.

    12.2 Mos limpas

    O praticante deve lavar sempre suas mos antes de tratar o paciente.

    Lavar as mos novamente imediatamente depois do procedimento de

    acupuntura particularmente importante na preveno de infeces e deve

    incluir minucioso ensaboamento, esfregamento das mos e dedos, deixar a

    gua correr nas mos por 15 segundos e cuidadosamente sec-las em uma

    toalha de papel limpa.

    Muitos acupunturistas fazem palpao dos pontos de acupuntura depois

    que o local de agulhar foi preparado. Em tais casos, seus dedos devem

    novamente ser limpos com uma bola de algodo. O uso de luvas cirrgicas

    esterilizadas ou dedais individuais so recomendados para proteo dopaciente e praticante, especialmente se fizer sangria ou raspagem.

    Praticantes que estivem com leso infectada nas mos, no devem

    praticar a acupuntura at a cura.

    12.3 Preparao do local a ser agulhado

    O local a ser agulhado deve estar limpo, livre de cortes, feridas ou

    infeces. O ponto a ser agulhado deve ser limpo com lcool etlico ou

  • 7/25/2019 Acupuntura - OrientaesDaOMS

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    Biblioteca SATOPAR 17

    isoproplico 70%, do centro para a rea em volta usando movimento circular e o

    lcool secar sozinho.

    12.4 Esterilizao e armazenamento de agulhas e equipamentos

    Todas as agulhas (filiforme, lanceta, 7 estrelas, subcutneas, cabea

    arredondada), ventosas e outros equipamentos usados (bandeja, frceps,

    mandril, cotonete, pinas) devem ser esterilizados. Agulhas e mandril

    esterilizados so recomendados em todas as instncias. Porm, o uso de

    agulhas descartveis no deve afrouxar a vigilncia do praticante em adotar

    tcnicas de assepsia nos outros aspectos da prtica clnica. Todas as agulhas

    descartveis devem ser descartadas imediatamente aps o uso e colocadas

    em lixo especial. Cada agulha filiforme descartvel deve ser utilizada somente

    para uma punturao e uma vez somente. Agulhas de sangria ou sete estrelas

    podem ser usadas repetidas vezes para punturao somente e no mesmo

    paciente, mas devem ser esterilizadas antes de serem utilizadas em outros

    pacientes.

    O terapeuta responsvel por assegurar que estes procedimentos

    sejam mantidos. Imediatamente aps o uso, agulhas reutilizveis e outros

    equipamentos contaminados devem ser imersos em um desinfetante qumico

    efetivo, ento molhados com gua, com ou sem detergente, aps limpeza

    cuidadosa, completamente enxaguados em gua antes de ser embalado para

    re-esterilizao.

    A embalagem para esterilizao deve ser estocada em rea segura e

    limpa, bem ventilada e livre de umidade excessiva, impedindo qualquer

    possibilidade de condensao e crescimento de mofo. O tempo mximo de

    estocagem segura varia com o tipo de pacote. Agulhas devem ser colocadasem um tubo teste que deve ento ser tampado com uma bola de algodo e um

    rtulo visvel com a data de expirao no mais que 7 dias aps a data da

    esterilizao. Condies de armazenamento imprprio, porm, causa perda de

    equipamento estril bem antes de a data expirar. A integridade das

    embalagens devem ser inspecionadas antes do uso. Agulhas esterilizadas

    armazenadas em bandejas de agulhas devem ser re-esterilizadas at o final do

    dia porque a bandeja torna-se contaminada durante o uso no tratamento.

  • 7/25/2019 Acupuntura - OrientaesDaOMS

    18/30

    Biblioteca SATOPAR 18

    12.5 Tcnicas de assepsia

    A agulha deve ser mantida em um local estril antes da aplicao. As

    agulhas devem ser manipuladas de tal modo que os dedos do praticante no

    toque nelas

    Se h dificuldade na insero de agulhas longas, tal como as usadas na

    punturao do VC30 Huantiao ou B54 Zhibian, segurar a agulha com um

    algodo ou gaze. O uso de mandril ou luvas torna mais fcil a manipulao das

    agulhas sem contaminao.

    Na retirada da agulha, um algodo esterilizado deve ser usado para

    pressionar a pele no local da insero, ento proteger a superfcie da pele do

    paciente da contaminao com patgeno potencial, e expor o praticante a

    agulhas contaminadas e fluidos corporais do paciente. Todo algodo e gaze

    contaminada por sangue ou fluidos corporais devem ser descartados em lixo

    especial para material infeccioso.

    13 CONTRAINDICAES

    Na viso de Ao regulatria da acupuntura, difcil estipular contra-

    indicaes absolutas para esta forma de terapia. Porm, por razoes de

    segurana, deve-se evitar as seguintes condies:

    13.1 Gravidez

    A acupuntura pode induzir e portanto, no deve ser utilizado em

    gravidez, a menos que seja para algum outro propsito teraputico e ento

    somente com grande precauo.

    Somente a ao da agulhada com um certo modo de manipulao emcertos pontos de acupuntura podem causar forte contrao uterina e induzir o

    aborto. Porm, isto pode ter uma utilidade em grvidas com o propsito de

    induzir o parto ou diminuir sua durao.

    Tradicionalmente, a acupuntura e moxabusto so contra-indicados em

    pontos do baixo abdome e regio lombosacral durante o primeiro trimestre.

    Aps do terceiro ms, pontos sobre o abdome superior e regio lombosacral e

  • 7/25/2019 Acupuntura - OrientaesDaOMS

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    Biblioteca SATOPAR 19

    pontos que causam forte sensao devem ser evitados, juntamente com

    auriculoterapia que podem induzir o parto.

    13.2 Emergncia mdica e condies cirrgicas

    A acupuntura contra-indicada em emergncias. Em tais casos, aplicar

    os primeiros socorros e transportar o paciente para o centro de emergncia

    mdica. A acupuntura no deve ser usada para no lugar de uma interveno

    emergencial.

    13.3 Tumores malignos

    A acupuntura no deve ser usada para tratar tumores malignos. Em

    particular, agulhar sobre o tumor dever ser proibido. Mas a acupuntura pode

    ser usada como uma medica complementar, em combinao co outros

    tratamentos, para aliviar a dor e outros sintomas, aliviando os efeitos locais da

    quimioterapia e radioterapia e ento melhorar a qualidade de vida.

    13.4 Desordens sanguneas

    Deve ser evitado agulhar pacientes com sangramento e desordens de

    coagulao ou que esto sob tratamento anticoagulante ou tomando drogas

    com efeitos anticoagulantes.

    14 ACIDENTES E REAES NO ESPERADAS

    14.1 Qualidade da agulha

    Ao inoxidvel o material de escolha para as agulhas de acupuntura.

    Cada uma deve ser cuidadosamente observada antes de usar. Se estiver torta,

    corroda, ou ponta grossa ou cega, deve ser descartada. necessrio que a qualidade de manufaturao das agulhas de

    acupuntura deve ser controlada pelas autoridades nacionais de sade.

    14.2 Posio do paciente

    O paciente deve assumir uma postura confortvel antes da punturao e

    Sr avisado para permanecer parado e no mudar de posio abruptamente

    durante o tratamento.

  • 7/25/2019 Acupuntura - OrientaesDaOMS

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    Biblioteca SATOPAR 20

    14.3 Medo

    Durante o tratamento com acupuntura, o paciente pode sentir medo. O

    procedimento da punturao e a sensao do agulhamento devem ser

    claramente explicado antes de comear. Por aqueles que iro receber a

    acupuntura pela primeira vez, o tratamento na posio deitada com

    manipulao gentil e suave deve ser a escolha. A compleio deve ser

    observada juntamente com o pulso frequentemente para detectar qualquer

    reao o mais cedo possvel.

    Cuidado particular dever ser dado quando agulhar pontos que causam

    hipotenso, por exemplo, Taichong F3. Sintomas de medo eminente tambm

    se incluem, bem como a sensao de vertigem, movimento ou tudo girando e

    fraqueza. Uma sensao de opresso no peito, palpitao, nusea e vontade

    de vomitar. A compleio usualmente torna-se plida e o pulso fraco. Em casos

    severos, pode ter as extremidades frias, suor frio , queda de presso e perda

    de conscincia. Tais reaes so freqentes devido nervosismo, raiva, fadiga,

    fraqueza extrema do paciente, posio desconfortvel ou manipulao forte.

    Se os sintomas aparecerem, remover as agulhas imediatamente e fazer

    o paciente deitar-se e levantar as pernas e baixar a cabea, pois os sintomas

    so provavelmente devido a suprimento transitrio e insuficiente de sangue

    para o crebro. Oferecer uma bebida doce quente. Os sintomas normalmente

    desaparecem aps um pequeno repouso. Em casos severos, a primeira

    providncia deve ser dada e quando o paciente estiver estvel, o seguinte

    tratamento deve ser aplicado:

    Pressionar VC26 Shuigou com a unha ou punturar VG26 Shuigou, PC9

    Zhongchong, VG25 Suliao, PC6 Neiguan e E 36 Zusanli ouAplicar moxabusto em VG20 Baihui, VC6 Qihai e VC4 Guanyuan.

    O paciente ter resposta rapida para estas medidas, mas se os sintomas

    persistirem, lev-lo a atendimento mdico emergencial.

    14.4 Convulso

    Todo paciente que recebe acupuntura deve ser questionado se tem uma

    histria de convulso. Pacientes que tem tais histricos devem ser observados

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    Biblioteca SATOPAR 21

    cuidadosamente durante o tratamento. Se a convulso ocorrer, o praticante

    deve remover todas as agulhas e tomar as primeiras providncias. Se a

    condio no se estabilizar rapidamente ou se a convulso continuar, o

    paciente deve ser transferido para emergncia mdica urgente.

    14.5 Dor durante a insero

    Dor durante a insero usualmente devido a tcnica deficiente, ou

    agulha cega, agulha torta ou agulha grossa. Tambm ocorre em paciente com

    alta sensibilidade. Em muitos pacientes, penetrao rpida e hbil da agulha

    pela pele indolor. A tcnica correta e o grau de fora adequado aprende-se

    com a prtica. Um pequeno dispositivo pode facilitar a penetrao rpida e

    suave, tal como o uso de tubos guias (mandril). A sensao do agulhamento

    (deqi) deve ser distinguido da reao dolorosa.

    14.6 Aps insero

    A dor que ocorre quando a agulha inserida profundamente no tecido

    pode ser devida a tocar o receptor de uma fibra nervosa, na qual, a agulha

    deve ser levantada at abaixo da pele e cuidadosamente inserida novamente

    em outra direo.

    Dor ocorrendo quando a agulha rotacionada com muita amplitude, ou

    erguida e baixada, freqente devido ao enroscar das fibras musculares. Para

    aliviar a dor, gentimente rotacione a agulha para trs e para frente at que as

    fibras relaxem.

    Dor ocorrendo enquanto a agulha j est no local normalmente

    causada quando o paciente move o local e aliviada quando volta a posio

    original.

    14.7 Aps retirar

    Dor que ocorre aps a retirada da agulha normalmente a manipulao

    indevida ou excessiva estimulao. Em muitos casos, pressionar a rea

    afetada. Para casos mais severos, moxabusto pode ser aplicado em adio a

    presso.

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    Biblioteca SATOPAR 22

    14.8 Agulha presa

    Aps insero, pode ocorrer dificuldade ou impossibilidade para

    rotacional, levantar e empurrar ou at retirar a agulha. Isto ocorre devido a

    espasmo muscular, rotalo da agulha com muita fora e amplitude, rotao em

    uma direo s fazendo com que as fibras musculares se enrolem em volta da

    agulha ou movimentao do paciente. Pedir para que o paciente relaxe. Se a

    causa foi rotao excessiva em uma direo, a condio deve ser aliviada

    quando a agulha rotacionada na direo oposta. Se a agulha presa devido

    a espasmo muscular, massagear em torno do ponto ou colocar outra agulha

    prximo para desviar a ateno do paciente. Se a agulha ficou presa foi

    causada por uma mudana de posio do paciente, pedir para voltar a posio

    original.

    14.9 Agulha quebrada

    Quebras podem ser causadas por m qualidade da agulha, eroso entre

    o cabo e haste, forte espasmo muscular ou sbita movimentao do paciente,

    incorreta retirada de uma agulha presa ou torta, ou prolongado uso de corrente

    galvnica.

    Se, durante a insero, a agulha entortar, deve ser retirada e colocada

    outra agulha. Muita fora no deve se usada quando manipular a agulha,

    particularmente durante quando levanta e empurra a agulha. A juno entre a

    haste e o cabo a parte que normalmente quebra. Portanto, na insero, um

    quarto a um tero do corpo da agulha deve estar para fora da pele.

    Se a agulha quebrar, o paciente dever ser informado para manter-se

    calmo e no se mover, para que a parte quebrada no se aprofunde mais no

    tecido.Se a parte que quebrou est acima da pele, remova-a com um frceps.

    Se est ao mesmo nvel da pele, pressione em torno do local gentilmente at

    que o final da agulha quebrada seja exposta, e ento remova-a com um

    frceps. Se est completamente abaixo da pelo, pergunte ao paciente que volte

    a posio original e normalmente o final da agulha normalmente exposta. Se

    isto no der certo, necessria interveno cirrgica.

  • 7/25/2019 Acupuntura - OrientaesDaOMS

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    Biblioteca SATOPAR 23

    14.10 Infeco local

    O no uso de tcnicas de assepsia pode causar infeco, especialmente

    na acupuntura no ouvido. Quando tais infeces so encontradas, medidas

    apropriadas devem ser tomadas imediatamente, ou o paciente deve fazer

    tratamento mdico. Agulhas devem ser evitadas no tratamento de reas de

    linfoedema.

    14.11 Queimadura durante a moxabusto

    Queimar a pele deve ser previnida na moxabusto indireta. Apesar de

    cicatrizes de moxabusto seja esperada por tcnicas de queimar a pele como

    resultado de uma supurao no bacteriana, esta tcnica deve ser usada

    somente com muito conhecimento e consentimento do paciente. uma tcnica

    especial teraputica em alguns pontos especficos.

    Moxabusto direta no deve ser aplicada em pontos sobre a face ou

    locais onde passem tendes e vasos sanguneos. Moxabusto para supurao

    perto a juntos tambm inapropriado porque o movimento da junta pode fazer

    a cicatrizao demorar a cicatrizar. Cuidado especial deve ser dado a

    pacientes com nvel reduzido de conscincia, distrbios sensitivos, desordens

    psicticos, dermatite purulenta, reas de circulao prejudicada.

    15 ESTIMULAO ELTRICA E TERAPIA LASER

    Estimulao eltrica potencialmente prejudicial. contraindicada em

    gravidez, se o paciente tem um marca-passo, se tem perda de sensibilidade e

    em casos de circulao prejudicada, doena arterial severa, febre ou leso na

    pele.

    Monitoramente cuidadoso da estimulao eltrica recomendada paraprevenir dano neural. Corrente galvnica deve ser usada somente em curtos

    perodos de tempo.

    Terapia a laser de baixa energia pode ser prejudicial para olhos e

    ambos, paciente e praticante devem usar culos protetores.

  • 7/25/2019 Acupuntura - OrientaesDaOMS

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    Biblioteca SATOPAR 24

    16 DANO A IMPORTANTES ORGOS

    Se a administrao for correta, a acupuntura no deve causar dano a

    nenhum rgo. Porm, se o dano ocorrer, pode ser srio.

    H um grande nmero de pontos, alguns com pouco risco ou nenhum

    risco e outros onde o potencial de srio dano sempre existe, particularmente

    por mos inexperientes.

    Os programas de treinamento em acupuntura so planejados para

    diferentes nveis de pessoas, que devem ser adaptados conforme o

    conhecimento, habilidade e experincia. Como nvel elementar, a seleo de

    pontos de acupuntura deve ser limitada. No nvel profissional, a gama pode se

    expandir, mas o uso de certos pontos e manipulao deve ser restrito a

    pessoas com grande experincia.

    A seguinte lista apresenta exemplos de pontos que tem potencial risco.

    Como em todos os tratamentos, importante avaliar o risco e o beneficio

    esperado.

    16.1 reas que no devem ser punturadas

    Certas reas no devem ser punturadas, por exemplo: as fontanelas de

    bebes, a genitlia externa, mamilos, umbigo e globo ocular.

    16.2 Precaues a serem tomadas

    Especial cuidado deve ser tomado em pontos prximos a rgos vitais

    ou reas sensveis. Por causa das caractersticas do agulhamento usado,

    locais especiais, profundidade de insero, tcnica de manipulao e

    estimulao, os acidentes podem ocorrer durante o tratamento. Estes podem

    ser evitados se precaues adequadas forem tomadas. No entanto, se elesocorrerem, o acupunturista deve saber como resolv-los efetivamente e evitar

    um dano maior. Um acidente em um importante rgo requer medidas

    urgentes, tais como: ajuda mdica ou cirurgia.

    16.2.1 Peito, costas e abdome

    Pontos no peito, costas e abdome devem ser agulhados com cuidado,

    preferencialmente obliquamente ou horizontalmente, evitando ferir rgos

  • 7/25/2019 Acupuntura - OrientaesDaOMS

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    Biblioteca SATOPAR 25

    vitais. Ateno deve ser dada na direo e profundidade de insero das

    agulhas.

    16.2.2 Pulmo e Pleura

    Ferir o Pulmo e Pleura devido a insero profunda de agulhas em

    pontos do peito, costas ou fossa supraclavicular pode causar traumatismo

    pneumotrax. Tosse, dor no peito e dispnia so sintomas normais e ocorrem

    abruptamente durante a manipulao, especialmente se h severa lacerao

    do Pulmo pela agulha. Alternativamente, os sintomas podem se desenvolver

    gradualmente aps algumas horas aps o tratamento com acupuntura

    16.2.3 Fgado, Bao e Rins

    Punturar o Fgado ou Bao pode causar sangramento, dor local e rigidez

    dos msculos abdominais. Punturar o Rim pode causar dor na regio lombar e

    hematria. Se a injria for pequena, o sangramento pra espontaneamente,

    mas se for sria, pode ocorrer choque com queda de presso sangunea.

    16.2.4 Sistema nervoso central

    Manipulao inapropriada de pontos entre ou perto da vrtebra cervical,

    tais como Yamen VG15 e Fengfu VG16, podem punturar a medula oblonga,

    causando dor de cabea, nusea, vmito, sbita diminuio da respirao e

    desorientao, seguindo por convulso, paralisia ou coma. Entre outras

    vrtebras acima da primeira lombar, agulhamento profundo pode punturar a

    medula espinhal, causando dor irradiada para as extremidades ou sobre a

    regio abaixo do nvel punturado.

    16.2.5 Outros pontos

    Outros pontos que so potencialmente perigosos e que requerem

    especial cuidado e experincia em seu uso, incluem:

    Jingming B1, Chengqi E1 localizados na regio do globo ocular.

    Tiantu VC22 - em frente traquia

    Renying E9 perto da artria cartida.

    Jimen BP11 e Chongmen BP12 perto da artria femoral

  • 7/25/2019 Acupuntura - OrientaesDaOMS

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    Biblioteca SATOPAR 26

    Taiyuan P9 na artria radial

    16.2.6 Sistema circulatrio

    Deve-se tomar cuidado ao agulhar reas com problemas circulatrios,

    ex. veias varicosas, em que h risco de infeco, e evitar punturar

    acidentalmente as artrias que podem causar sangramento, hematoma,

    espasmo arterial ou complicaes mais srias quando uma alterao

    patolgica estiver presente (aneurisma, aterosclerose). Geralmente, o

    sangramento devido puntura de um vaso sanguneo superficial pra com

    presso direta.

    17 HISTRICO DO PACIENTE

    O histrico do paciente deve conter detalhes completos de seu histrico

    mdico, achados clnicos, dados de diagnstico, plano de tratamento e

    resposta do tratamento. Deve ser considerado confidencial.

    18 APNDICE

    18.1 Esterilizao das agulhas de acupuntura e equipamentos

    Esterilizao definida como a destruio de todos micrbios, incluindo

    esporos bacterianos (Bacillus subtilis, Clostridium tetani, etc). Alto nvel de

    desinfeco definido como a destruiao de todos os micrbios, mas os

    esporos podem sobreviver se estiverem presente em alto nmero.

    18.2 Mtodos e esterilizao

    Esterilizao com vapor o mtodo mais comumente usado para

    agulhas de acupuntura e outros equipamentos de metal. no txico,econmico, rpido, esporicida se usado de acordo com as instrues do

    fabricante, ou seja, tempo, temperatura, presso, quantidade e posicionamento

    dos equipamentos forem corretos. Esterilizao com vapor realmente efetivo

    quando livre de ar, ou seja, o ideal 100% de saturao. Presso no tem

    influencia na esterilizao, mas serve como um recurso necessrio para obter

    alta temperatura.

  • 7/25/2019 Acupuntura - OrientaesDaOMS

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    Biblioteca SATOPAR 27

    Calor seco deve ser usado para esterilizao de agulhas e

    particularmente para esterilizao de materiais que possam ser danificados

    pelo calor mido, mas o calor seco pode tornar a agulha frgil. Requer altas

    temperaturas e tempo mais longo.

    Recomendaes para esterilizao, temperature, tempo, presso, calor

    seco so mostrados abaixo.

    Recomendaes para mtodos de esterilizao:

    Vapor sob presso (autoclave, panela de presso) requer presso de

    15 libras por polegada (101 kp)

    Temperatura Tempo

    115 C 30 minutos

    121 C 15 minutos

    126 C 10 minutos

    134 C 3 minutos

    Calor seco (forno eltrico)

    Temperatura Tempo

    160 C 120 minutos

    170 C 60 minutos

    180 C 30 minutos

    (Fonte: WHO - GPA/TCO/HCS/95/16 p.15.)

    Os instrumentos de borracha ou plstico que so podem ser submetidos

    a alta temperatura da autoclave, devem ser esterilizados quimicamente, com

    concentrao apropriada e adequado tempo de imerso (6% de perxido de

    hidrognio estabilizado por 6 horas).

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    Biblioteca SATOPAR 28

    Para ventosas, recomendado que o vidro ao invs de borracha ou

    plstico deve ser usado uma vez que o vidro pode ser submetido a altas

    temperaturas da esterilizao.

    Deve-se frisar que ferver as agulhas em gua no suficiente para

    esterilizao, nem deix-las de molho em lcool, uma vez que estes mtodos

    no destroem esporos de bactrias resistentes ou certos vrus.

    18.3 Desinfeco

    O alto nvel de desinfeco alcanado quando os instrumentos forem

    fervidos por 20 minutos. Este o mtodo mais simples e mais confivel para

    inativao de micrbios patognicos, incluindo HIV, quando os equipamentos

    de esterilizao no so disponveis. A fervura deve ser usada somente

    quando a esterilizao por vapor ou calor seco no puderem ser utilizados. O

    vrus da Hepaite B inativado pela fervura por vrios minutos. HIV que muito

    sensvel ao calor, tambm inativado pela fervura por vrios minutos. Porm,

    deve-se ferver por 20 minutos. A desinfeco qumica usada para

    equipamentos sensveis ao calor e varia na taxa de eliminao de micro-

    organismos.

    Os itens devem ser desmontados e imersos completamente no lquido

    desinfetante. Deve-se tomar cuidado para enxaguar os itens desinfetados com

    gua limpa correndo risco de contaminao novamente. Desinfetantes

    qumicos so instveis e pode ocorrer desagregao qumica. No to

    seguro como a fervura ou esterilizao. Os agentes incluem:

    - Agentes a base de cloro (alvejantes)

    - Soluo aquosa de glutaraldeido a 2%

    - lcool isoproplico ou etlico a 70%

    19 MANUTENO

    Todos esterilizadores devem ser checados periodicamente. Os

    esterilizadores devem ser utilizados de acordo com as instrues do fabricante,

    com suficiente espao entre um pacote e outro permitindo apropriada

    circulao de ar e penetrao de vapor ou ar quente. A efetividade da

    esterilizao deve ser regularmente checada com indicadores biolgicos,

  • 7/25/2019 Acupuntura - OrientaesDaOMS

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    Biblioteca SATOPAR 29

    autoclave controle destes indicadores ou outros testes que podem ser usados

    para garantir que o contedo da carga tenha sido submetido a condies

    adequadas de esterilizao.

    20 LISTA DE PARTICIPANTES

    Consultores de acupuntura 28 de outubro a 1 de novembro de 1996

    Cervia. Itlia

    Dr Steven K.H. Aung, President, World Natural Medicine Foundation,

    "Natural, Integrated and Compassionate Medicine for All", 9904-106

    Street, Edmonton, ABT5K 1C4, Canada. Dr Jean Bossy, Professeur des Universits, Service d'Explorations

    Fonctionnelles du Systme Nerveux et Acupuncture, Centre Hospitalier

    Universitaire, G. Doumergue, Bote Postale 26, 5 rue Hoche, 30029

    Nmes, France.

    Dr Joseph M. Helms, Founding President, American Academy of

    Medical Acupuncture, 2520 Milvia Street, Berkeley, California 94704,

    United States of America.

    Dr Sung-Keel Kang, Chairman, Department of Acupuncture &

    Moxibustion, College of Oriental Medicine, Kyung Hee University, No. 1

    Hocki-dong Tongdaemun-ku, Seoul 130-702, Republic of Korea.

    Professor Kenji Kawakita, Department of Physiology, Meiji College of

    Oriental Medicine, Hiyoshi, Funai, Kyoto 629-03, Japan.

    Dr Petrus Gito Mario, Chief of Traditional Health Manpower Section,

    Ministry of Health, Jl. H.R. Rasuna Said Kav. X.5 No.: 04 s/d 09, Jakarta

    12950, Indonesia.

    Dr Emilio Minelli, President, Italian Society of Acupuncture, Via

    Schiaparelli 17, 20125 Milan, Italy.

    Professor Carole Rogers, Head, University of Technology, UTS College of

    Acupuncture, Department of Health Sciences, Faculty of Science. P.O.

    Box 123, Broadway, NSW 2007, Australia.

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    30/30

    Biblioteca SATOPAR 30

    Professor Umberto Solimene, Universit Degli Studi di Milano, Istituto di

    Anatomia Umana Normale, Catedra di Idrologia e Climatologia Medica

    I, Centro di Ricerche in Bioclimatologia Medicina, Via Cicognara, 7,

    20133 Milan, Italy.

    Dr Zhu-Fan Xie, Former Director of Institute of Integrated Medicine,

    First Hospital, Beijing Medical University, 1, Xi An Men Street, Beijing

    100034, People's Republic of China.

    Dr Li Yutang, Director, Acupuncture Institute, Nanjing University of

    Traditional Chinese Medicine, 282 Hanzhong Rd, Nanjing 210029,

    People's Republic of China.

    Secretariat

    Dr Xiaorui Zhang, Medical Officer, Traditional Medicine, Action

    Programme on Essential Drugs, World Health Organization, Avenue

    Appia, 1211 Geneva 27, Switzerland.

    Mme Maryse Cestre, Secretary, Traditional Medicine, Action Programme

    on Essential Drugs, World Health Organization, Avenue Appia, 1211

    Geneva 27, Switzerland.