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1 G Ademir Machado de Oliveira Guia Para Planejamento, Elaboração e Apresentação de Monografias e Pesquisas Científicas nas Ciências Sociais Aplicadas (Versão Preliminar)

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G

Ademir Machado de Oliveira

Guia Para Planejamento,

Elaboração e Apresentação de

Monografias e

Pesquisas Científicas nas

Ciências Sociais Aplicadas

(Versão Preliminar)

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Ademir Machado de Oliveira

Guia Para Planejamento, Elaboração e Apresentação de Monografias e Pesquisas Científicas nas Ciências

Sociais Aplicadas (Versão Preliminar)

Sinop 2008

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Ficha Catalográfica

O48f Oliveira, Ademir Machado de

Guia para Planejamento, Elaboração e Apresentação de Monografias e Pesquisas Científicas

nas Ciências Sociais Aplicadas (Versão Preliminar) / Ademir Machado de Oliveira. – Sinop, MT,

2008.

1. Monografia/Pesquisa científica – Planejamento 2. Monografia/Pesquisa científica – Elaboração 3. Monografia/Pesquisa científica – Apresentação 4. Monografia/Pesquisa científica – Guia 5. Monografia/Pesquisa científica – Normas Técnicas I. Título

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 1

2 CONHECIMENTO CIENTÍFICO, CIÊNCIA E ESPIRITO CIENTÍF ICO .............. 5

2.1 Conceito de Conhecimento Científico ............................................................................ 6

2.2 Ciência: Natureza e Especificidades .............................................................................. 6

2.2.1 Conceito de ciência ........................................................................................................ 6

2.2.2 A Economia como ciência ............................................................................................. 7

2.3 Características do Conhecimento Científico ................................................................. 7

2.4 Formação do Espírito Científico .................................................................................... 9

2.5 A Investigação Científica .............................................................................................. 10

2.5.1 Finalidades da pesquisa científica ............................................................................. 10

2.5.2 Níveis e objetivos de uma pesquisa científica ........................................................... 11

2.5.3 O Trabalho científico e o relatório científico versus o trabalho de prestação de

serviços e o relatório técnico ................................................................................................ 11

2.5.4 O Pesquisador e suas qualificações ............................................................................ 13

2.5.5 O Trabalho científico e seu papel na formação universitária de um profissional 13

2.6 Considerações Finais ..................................................................................................... 15

3 ELEMENTOS DE UM PROJETO DE MONOGRAFIA E DE UMA

MONOGRAFIA ................................................................................................................... 17

3.1 Elementos da Estrutura de uma Monografia ............................................................. 17

3.2 Elementos da Estrutura de um Projeto de Monografia ............................................. 19

3.2.1 Particularidades do Projeto de Monografia ............................................................. 20

3.2.2 Os Relatórios do Projeto de Monografia e da Monografia ..................................... 23

3.3 Elementos Pré-textuais de um Projeto de Monografia e Monografia ...................... 24

3.3.1 Capa ............................................................................................................................ 25

3.3.2 Folha de rosto .............................................................................................................. 25

3.3.3 As capas e a lombada .................................................................................................. 26

3.3.4 Errata ........................................................................................................................... 28

3.3.5 Folha de aprovação ..................................................................................................... 29

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3.3.6 Folha de atestado de ética ........................................................................................... 30

3.3.7 Dedicatória ................................................................................................................... 30

3.3.8 Agradecimento............................................................................................................. 31

3.3.9 Epígrafe ........................................................................................................................ 32

3.3.10 Resumo na língua vernácula .................................................................................... 32

3.3.11 Resumo na língua estrangeira ................................................................................. 34

3.3.12 Sumário ...................................................................................................................... 35

3.3.13 Listas de tabelas ........................................................................................................ 36

3.3.14 Lista de quadros ........................................................................................................ 41

3.3.15 Lista de figuras .......................................................................................................... 42

3.3.16 Lista de abreviaturas e siglas ................................................................................... 45

3.3.17 Lista de símbolos ....................................................................................................... 46

3.4 Elementos Textuais de uma Monografia ..................................................................... 47

2.4.1 Introdução .................................................................................................................... 47

2.4.2 Desenvolvimento .......................................................................................................... 48

3.5 Elementos Pós-Textuais de Uma Monografia ............................................................. 49

3.5.1 Referências bibliográficas .......................................................................................... 49

3.5.2 Bibliografia .................................................................................................................. 49

3.5.3 Anexos e apêndices ...................................................................................................... 50

3.5.4 Glossário ...................................................................................................................... 52

3.5.5 Índice ............................................................................................................................ 54

3.6 Considerações Gerais sobre os Elementos de Uma Monografia ............................... 54

4 A CONTEXTUALIZAÇÃO DE UMA PESQUISA ................ ..................................... 56

4.1 Temática da Pesquisa .................................................................................................... 57

4.2 Problematização da pesquisa ....................................................................................... 58

4.2.1 Dicas de como encontrar um problema de pesquisa ................................................ 60

4.2.2 Alguns aspectos que devem ser considerados na formulação do problema de .........

pesquisa ............................................................................................................................ 61

4.2.3 Avaliação do problema pesquisa ............................................................................... 62

4.3 Hipóteses e variáveis da pesquisa ................................................................................. 63

4.3.1 Importância das hipóteses .......................................................................................... 64

4.3.2 Função das hipóteses ................................................................................................... 65

4.3.3 Função das variáveis ................................................................................................... 65

4.3.4 Tipos e níveis de mensuração de variáveis ................................................................ 65

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4.3.5 Tipos de hipóteses ........................................................................................................ 66

4.3.6 Modelagem e teste das hipóteses da pesquisa ........................................................... 69

4.3.7 Definição de termos e variáveis da pesquisa ............................................................. 70

4.4 Objetivos da pesquisa .................................................................................................... 71

4.4.1 Objetivo geral da pesquisa ......................................................................................... 72

4.4.2 Objetivos específicos da pesquisa .............................................................................. 72

4.5 Justificativa da Pesquisa ............................................................................................... 73

4.6 Resultados Esperados da Pesquisa .............................................................................. 75

5 REVISÃO DE LITERATURA DE UMA PESQUISA ................................................. 76

5.1 Alguns Objetivos da Revisão de Literatura ................................................................ 76

5.2 Definições de Conceitos e Termos da Pesquisa ........................................................... 80

5.3 Base Conceitual das Hipóteses da Pesquisa ................................................................ 80

5.4 Fundamentação Teórica da Pesquisa .......................................................................... 80

6 METODOLOGIA DA PESQUISA ................................................................................ 81

6.1 Aspectos metodológicos ................................................................................................. 81

6.1.1 Métodos de abordagem da pesquisa .......................................................................... 82

6.1.2 Métodos de procedimentos da pesquisa .................................................................... 86

6.2 Tipologia e técnicas de pesquisa ................................................................................... 91

6.2 Procedimentos e instrumentos de coleta e sistematização dos dados ....................... 96

1) Levantamento bibliográfico ....................................................................................... 97

2) Observação .................................................................................................................. 98

3) Entrevista ..................................................................................................................... 98

4) Questionário ................................................................................................................ 99

5) Formulário ................................................................................................................... 99

6) Pesquisa na internet .................................................................................................. 100

7) Técnica Delphi ........................................................................................................... 101

8) Amostragem ............................................................................................................... 101

8) Técnicas de normalização e formatação de dados ................................................. 103

6.3 Síntese da Tipologia, das Técnicas e dos Procedimentos em uma Pesquisa .......... 104

6.4 Tipologia das Fontes e Tratamento dos Dados ......................................................... 106

6.5 Critérios de Definição da Amostragem da Pesquisa ................................................ 107

7 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS E CONSIDERAÇÕES

FINAIS DA PESQUISA ..................................................................................................... 108

7.1 Apresentação e Análise dos Resultados ..................................................................... 108

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7.2 Conclusão ou Considerações Finais ........................................................................... 109

7 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO ................................................................ 111

7.1 Apresentação Gráfica .................................................................................................. 111

7.1.1 Papel .......................................................................................................................... 111

7.1.2 Editoração gráfica ..................................................................................................... 112

7.1.3 Margens ...................................................................................................................... 113

7.1.4 Espaçamentos ............................................................................................................ 113

7.1.5 Paginação .................................................................................................................... 120

7.1.6 Notas de Rodapé ........................................................................................................ 122

7.1.7 Volumes e tamanho da obra ..................................................................................... 123

7.1.8 Indicativos de seções ................................................................................................. 124

7.1.9 Alíneas ........................................................................................................................ 126

7.2 Fichamento e Uso das Informações Bibliográficas ................................................... 128

7.2.1 Fichamento ................................................................................................................ 128

Figura 14 – Foto da tela “pastas, subpastas e arquivos de fichamentos” ...................... 133

7.3 Citações ......................................................................................................................... 133

7.4 Elementos da Defesa e Depósito da Monografia ....................................................... 137

7.4.1 Encadernação em espiral e brochura ...................................................................... 138

7.4.2 Número de exemplares para a defesa ...................................................................... 138

7.4.3 Número de exemplares definitivos ........................................................................... 139

7.4.4 Arquivo eletrônico do exemplar definitivo ............................................................. 139

8 FONTES BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................... 140

8.1 Periódicos Científicos Nacionais em Economia ........................................................ 143

8.2 Periódicos Científicos Nacionais em Áreas Afins à Economia ................................ 150

8.3 Periódicos Técnicos Nacionais em Economia e Áreas Afins .................................... 157

8.4 Publicações de Dados e Indicadores Econômicos e Conjuntura Econômica ......... 166

8.5 Bases de dados Nacionais e Internacionais ............................................................... 168

8.6 Pesquisa nos Principais jornais Brasileiros ............................................................... 175

8.7 Pesquisa na Internet pelas Ferramentas de Busca ................................................... 176

8.8 Bibliografia para Planejamento, Elaboração e Apresentação de Monografias ..... 179

8.9 Fontes de Financiamento à Pesquisa Científica e Tecnológica e Projetos Públicos e

Privados no Brasil e Exterior ............................................................................................ 186

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................. 193

ANEXOS .......................................................................................................................... 195

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Anexo 1 – Modelo de Capa para Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) .................. 196

Anexo 2 – Modelo de Folha de Rosto para Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) . 197

Anexo 3 – Modelo de Lombada e Capa da Versão “Capa Dura” do TCC ................... 198

Anexo 4 – Modelo de Folha de Aprovação para Trabalho de Conclusão de Curso

(TCC) ................................................................................................................ 199

Anexo 5 – Modelo de Folha de “Atestado de Ética” para TCC e Estágio ..................... 200

Anexo 6 – Modelo de Folha de “Dedicatória” para TCC ............................................... 201

Anexo 7 – Modelo de Folha de “Agradecimento” para TCC ......................................... 202

Anexo 8 – Modelo de Folha de “Resumo” e/ou “Abstract” para TCC ......................... 203

Anexo 9 – Modelo de Exemplificação de Formatação de Página para TCC ................ 204

Anexo 10 – Modelo de Cronograma de Pesquisa............................................................. 205

Quadro 3 – Cronograma e período de realização das atividades da pesquisa .............. 205

Anexo 11 – Estrutura Proposta para a Pesquisa ............................................................. 206

Anexo 12 – Modelo de Ficha para Fichamentos .............................................................. 208

Quadro 4 – Modelo de ficha para fichamento de temas da pesquisa ............................ 208

Anexo 13 – Modelo de Ficha de Avaliação de Monografia ............................................. 209

Anexo 14 – Modelo de Ficha de Avaliação de Projeto de Pesquisa (Monografia) ........ 211

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LISTA DE TABELAS, QUADROS E FIGURAS

Figura 1 – Elementos que compõem a forma de apresentação aberta de uma

monografia ............................................................................................................................ 27

Exemplo de Tabela: Tabela 1 – Rateio do material indireto* .......................................... 40

Quadro 1 – Diferentes gastos indiretos e possíveis bases (critérios) de rateio ................ 42

Figura 2 – Visão sistêmica da operacionalização de um SIG de custos ........................... 43

Quadro 2 – Etapas e tipologia da pesquisa e as respectivas técnicas e procedimentos de

coleta e sistematização dos dados utilizados .................................................. 105

Figura 3 – Foto da tela “parágrafo” configurada para título de ilustrações ................ 115

Figura 4 – Foto da tela “quebra” de seção dos capítulos ................................................ 115

Figura 5 – Foto da tela “parágrafo” configurada para título de capítulos ................... 116

Figura 6 – Foto da tela “estilos e formatação” de título de capítulos ............................ 117

Figura 7 – Foto da tela “Novo estilo” de título de capítulos ........................................... 118

Figura 8 – Foto da tela “parágrafo” configurada para títulos secundários até

quinários ........................................................................................................... 118

Figura 9 – Foto da tela “Novo estilo” de título de nível secundário até o quinário ...... 119

Figura 10 – Foto da tela “números de pagina” ................................................................ 121

Figura 11 – Foto da tela “formatar número de página” de seção pré-textual .............. 121

Figura 12 – Foto da tela “formatar número de página” de seção textual ..................... 122

Figura 13 – Foto da tela “nota de rodapé e nota de fim” ................................................ 123

Figura 14 – Foto da tela “pastas, subpastas e arquivos de fichamentos” ...................... 133

Quadro 3 – Cronograma e período de realização das atividades da pesquisa .............. 205

Quadro 4 – Modelo de ficha para fichamento de temas da pesquisa ............................ 208

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APRESENTAÇÃO

As diversas publicações existentes que abordam temas ligados a como planejar,

elaborar e apresentar uma Monografia, ou Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), as mesmas

parecem carecer de consistência em algo muito importante, quando se esta procurando

explicar as várias nuances de como se fazer uma pesquisa científica, que é a questão ligada às

relações que existem entre os vários elementos que são necessários para dar sentido, coesão e

sustentação a uma pesquisa científica que, de modo geral, são relegados na abordagem

deferida nas diversas publicações. O que se deve considerar é que a soma das partes não

revela o seu todo, ou seja, os vários elementos que são necessários para dar sentido, coesão e

sustentação a uma pesquisa científica, só oferecerão tais condições se cada elemento for

abordado revelando o seu sentido (o porquê de sua necessidade de existência e de ter tal

forma) dentro de um todo maior (o trabalho científico), de modo que poderá garantir a coesão

e sustentação necessária a uma pesquisa científica a ponto de com a mesma se fazer ciência.

Tal fato acredita-se que ocorra porque a grande maioria das obras aborda temas

centrais relacionadas à metodologia científica e técnicas de pesquisa científica de forma

isolada, obviamente se sabe que as mesmas são diferentes, porém muitos dos seus elementos

são interdependentes e, por isso, precisam ser trabalhados conjuntamente, especialmente,

quando se procura explicar como fazer uma pesquisa científica a um estudante iniciante na

pesquisa científica. Assim, para cada elemento deve-se explicar de modo lógico o porquê da

necessidade de sua existência e do mesmo ter determinada forma e ordem de apresentação,

para que em relação aos demais elementos e com estes tenha-se um conjunto, um formato,

que corresponda às necessidades inerentes a um trabalho científico (a Monografia ou TCC).

E, quando se esta à frente da coordenação de Estágio e TCC é que se vê a necessidade

de se poder disponibilizar aos acadêmicos um material que procure sanar tais deficiências que

acredita-se existirem nas muitas publicações existentes.

Considerando a necessidade de uma melhor sistematização e regulamentação do

trabalho de Monografia ou TCC, na condição de Coordenador de Estágio Supervisionado e

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TCC em Economia, da Universidade do Estado de Mato Grosso – Unemat, que se buscou

elaborar o presente Guia, assim como seus anexos, como elemento para melhor disciplinar a

matéria. De modo geral, o material pode ser utilizado em outros cursos da própria instituição,

em especial os cursos das ciências sociais aplicadas, ou cursos de graduação e especialização

de outras Instituições de Ensino Superior (IES), que em muitos casos, têm normas próprias

que divergem um pouco das aqui apresentadas, em que na sua grande maioria as diferenças

encontradas referem-se à capa, lombada e à folha de rosto dos trabalhos.

A forma de apresentação, assim como seus elementos constituintes, que deve ter uma

Monografia (ou trabalho monográfico) é alvo das delimitações e prescrições da Associação

Brasileira de Normas Técnicas (ABNT – www.abnt.org.br), assim este material usa-se destas

delimitações e prescrições, sendo que em muitos casos é exposto aquilo que se considera o

mais adequado para as características de um curso de economia em si dado à natureza de seus

estudos. Desta forma, o texto apresenta inúmeros e, por vezes, extensos exemplos e

orientações em tópicos relevantes para a elaboração e apresentação de uma monografia

científica. No entanto, os elementos que não se encontram delimitados neste guia, devem os

mesmos seguir as normas da ABNT para formatação e apresentação de trabalhos

monográficos.

As corriqueiras atualizações das normas nacionais (NBR) pela ABNT exigirão

revisões deste guia, além de esta edição inicial é uma ‘versão preliminar’ do formato final que

se quer a este guia, especialmente por que dado a pretensão de ser um guia sobre o tema, o

mesmo precisará sofrer a acareação dos maiores interessados sobre o mesmo, os acadêmicos e

seus professores orientadores.

Este guia ao sistematizar em um único documento as normas essenciais para o

planejamento, elaboração e apresentação de trabalhos monográficos acredita-se que, com isso,

o mesmo dá um passo importante na facilitação do entendimento da consecução e

apresentação destes trabalhos pelos acadêmicos, e na orientação dos mesmos pelos

professores. Portanto, com este instrumento, objetiva-se adotar um padrão de qualidade na

elaboração e apresentação dos trabalhos de monografia e dos relatórios de estágio curricular

supervisionado dos acadêmicos do Curso de Economia e qualquer outra pesquisa que venha a

ocorrer especialmente nas ciências sociais aplicadas.

Profº. Ademir Machado de Oliveira, Msc. Coordenador de Estágio e Monografia

Universidade do Estado de Mato Grosso

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1 INTRODUÇÃO

Existem várias definições e conceitos sobre Monografia (ou trabalho monográfico), os

quais dependem da natureza sobre a qual se sustenta à análise dos seus autores. Num contexto

geral Monografia “é o tratamento escrito de um tema específico que resulte de investigação

científica com o escopo de apresentar uma contribuição relevante ou original e pessoal à

ciência” (SOLOMON, 1993, p.179).

Segundo as definições da norma NBR 14724 (Informação e documentação –

Trabalhos acadêmicos – Apresentação), de janeiro de 2006, da ABNT, para trabalhos

acadêmicos, adota-se como:

a) trabalhos acadêmicos: denominados às vezes de Trabalhos de Conclusão de Curso

(TCC), ou Trabalhos de Graduação Interdisciplinares (TGI), ou Trabalhos de

Especialização, os trabalhos que consistem em um documento que representa o resultado

de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser

obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa e

outros ministrados. Deve ser feito sob a coordenação de um orientador;

b) dissertação: o documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou

exposição de um estudo científico retrospectivo, de tema único e bem delimitado em sua

extensão, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. Deve evidenciar o

conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de sistematização do

candidato. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor), visando à obtenção do

título de mestre;

c) tese: o documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de

um estudo científico de tema único e bem delimitado; deve ser elaborado com base em

investigação original, constituindo-se em real contribuição para a especialidade em

questão. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor) e visa à obtenção do título de

doutor, ou similar.

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Além dos trabalhos acadêmicos citados é comum durante o desenvolvimento das

disciplinas serem elaborados diversos trabalhos de acordo com os interesses e orientações de

cada docente, e segundo os objetivos específicos de cada disciplina e tema tratado. De

maneira geral podem estes trabalhos ser assim descritos:

• trabalho de síntese: Exposição resumida de um assunto tratado em uma ou mais

obras, isto é, a reprodução condensada dos elementos essenciais de uma ou mais obras,

sem emitir juízo de valor acerca do assunto. O objetivo é fazer com que o aluno faça a

distinção dos elementos essenciais dos elementos acessórios, das idéias principais das

secundárias em um texto. Neste se enquadram os resumos indicativo e informativo.

• trabalho de revisão bibliográfica: Consiste no exame/revisão de um conjunto de

bibliografias (livros, artigos, documentos, etc.) escritos sobre determinado assunto, por

autores pertencentes a diferentes correntes de pensamento. Tem por objetivo fazer com

que o acadêmico conheça os diferentes especialistas de determinada área do

conhecimento e seus diferentes pontos de vista.

• resenha: Apresentação do conteúdo de uma obra, acompanhada de uma avaliação

crítica. Expõe conteúdo, propósito e método e em seguida desenvolve uma apreciação

crítica em relação ao conteúdo, distribuição das partes, do método, de sua forma e

estilo. A crítica pode ser para concordar e/ou discordar no todo ou em partes da obra.

Utiliza-se outros autores para fundamentar a crítica. Para sua elaboração é necessário

ter conhecimento da obra, competência na matéria exposta no livro, capacidade de

juízo crítico, independência de juízo, ou seja saber se as conclusões foram deduzidas

corretamente, fidelidade ao pensamento do autor, respeito com a opinião e com a

pessoa do autor.

• trabalhos do tipo ensaio: É um comentário breve, informal e subjetivo, de natureza

reflexiva e teórica sobre um tema ou obra. Parte de um pressuposto ou tese que inclui

juízo de valor sobre determinado assunto (tese pessoal). Dispensa aparato técnico

exterior e domínio de técnicas de pesquisa científica. Exige, sim, cultura e maturidade

intelectual, pois procura expor e comprovar pressupostos/teses que defende através de

juízos de valor, experiências pessoais e argumentos teóricos.

• relatório de estágio: É a descrição de um processo de aprendizado do qual o aluno

participa ou participou. Os itens obrigatórios normalmente seguem os de um projeto

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de TCC, de acordo com as solicitações da coordenação de estágio, ou de cada

professor, instituição ou objetivo do relatório.

Em um âmbito mais específico, o termo monografia está associado aos trabalhos de

conclusão de curso (TCC), desenvolvidos em níveis de graduação e pós-graduação lato sensu

(especialização e mestrado profissional), e representa um documento escrito sobre

determinado tema, consolidando os resultados da investigação científica realizada e

obedecendo a métodos e técnicas científicas adequadas a natureza do tema abordado.

Neste contexto, a Monografia é um trabalho acadêmico de cunho científico, ou seja, é

uma pesquisa científica, e como tal necessita primeiramente de um planejamento do que e

como se irá pesquisar, este planejamento se dá através da elaboração de um projeto. O projeto

de uma Monografia é uma das etapas componentes do processo de elaboração, execução e

apresentação da pesquisa, é onde o pesquisador explicita a sua intenção de pesquisa, ou seja,

aquilo a que se propõe a pesquisar.

Assim, o projeto de Monografia funciona como o planejamento prévio da pesquisa a

ser desenvolvida, é o guia inicial que serve de orientação na consecução da pesquisa em si.

Esta necessita do seu projeto para que seja planejada em seus aspectos teóricos, conceituais,

técnicos e operacionais, para que assim, o pesquisador possa ter êxito na sua busca de

conhecimentos verdadeiros.

Como todo projeto existe uma série de partes componentes que lhe dão coesão e

sentido, desta forma, um projeto de monografia, ou projeto de pesquisa, possui alguns passos

que devem ser seguidos para que sejam desenvolvidos adequadamente seus componentes.

Após suscitar (despertar) o interesse por algum assunto a ser pesquisado, o investigador deve

primeiramente ter um contato com as obras que possuem relação direta com o assunto de

estudo, o que permitirá que o mesmo possa clarificar melhor algo a ser estudado, com isso, a

clarificação dos enunciados de assunto fornece um tema, o qual deverá ser verificado em que

estado de desenvolvimento científico se encontra, para que com isso tenha-se condições de

delimitar melhor algo que necessite e/ou possibilite maiores esclarecimentos, e/ou

aprofundamentos e/ou aplicações. Quando dentro de um assunto é encontrado um tema que

possibilita maiores esclarecimento, aprofundamentos e aplicações, tem-se então ‘algo’ dentro

do campo científico que possibilita a busca por maiores conhecimentos. A busca por maiores

conhecimentos é a pesquisa em si, e o ‘algo’ a ser pesquisado é o problema de pesquisa, ou a

questão norteadora da pesquisa.

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Assim, antes de se começar a elaborar o projeto de pesquisa, deve-se ter um esboço de

um tema/problema de pesquisa, este é a base do anteprojeto de pesquisa, o qual como visto

resultou da delimitação dos alcances teórico, conceitual e prático da pesquisa. Em síntese, o

anteprojeto de pesquisa é a base para se elaborar o projeto, o qual consiste na ampliação da

visão de pesquisa, e na apresentação de forma integrada dos diferentes elementos teóricos,

conceituais e metodológicos da intenção de pesquisa.

Neste contexto, existe uma série de passos (etapas que compõem a estrutura do

projeto) a serem seguidos, os quais não são absolutos nem tão pouco únicos, pois cada estudo

tem suas características próprias, onde o projeto nada mais é do que o instrumento que coloca

em evidencia estas particularidades segundo aspectos teóricos, conceituais e metodológicos.

Considerando o termo Monografia na sua concepção global, observa-se uma estrutura

composta de elementos opcionais e obrigatórios, que devem ser desenvolvidos e apresentados

em uma ordem que explicita e determina uma lógica da geração do conhecimento científico

em si.

Antes de se começar a pensar em um problema de pesquisa e no anteprojeto de uma

pesquisa científica convêm expormos os principais aspectos que diferenciam a pesquisa

científica e o conhecimento científico que resulta desta pesquisa, dos demais tipos de pesquisa

e conhecimentos existentes.

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2 CONHECIMENTO CIENTÍFICO, CIÊNCIA E ESPIRITO CIENT ÍFICO

Existem quatro tipos de conhecimento:

• Conhecimento Prático (ou vulgar, ou popular ou de senso comum);

• Conhecimento Religioso (teológico ou mítico);

• Conhecimento Filosófico; e

• Conhecimento Científico.

Em termos cognitivos (intelecto) a grande diferenciação entre os vários tipos de

conhecimentos que existem é a forma como nós os produzimos e os estabelecemos, ou seja, a

diferenciação está no processo mental necessário para nós os adquirirmos e a forma (a

maneira) como este conhecimento é estabelecido na mente dos indivíduos ou como parte do

corpo de conhecimento existente, em síntese:

a) Conhecimento Prático: É adquirido através das experiências de vida e das atividades

práticas desenvolvidas ao longo da nossa vivência.

b) Conhecimento Religioso: Pode ser adquirido através do uso da fé e de deduções

lógicas, que faz com que aceitemos princípios e doutrinas de forma a não questioná-

los quanto a sua veracidade (verdade dos fatos).

c) Conhecimento Filosófico: Adquirido através das experiências de vida, que nos

transmitem determinados valores e princípios sobre o contexto social e cultural no

qual estamos inseridos, e do uso da razão (reflexão) para sistematizarmos

(organizarmos mentalmente) e o apreendermos.

d) Conhecimento Científico: Produzido através do uso da metodologia científica

adequada ao objeto de estudo, o que garante que o que se está fazendo é ciência.

Assim, cada objeto de estudo vai exigir o uso de métodos e procedimentos específicos

(adequados) ao mesmo.

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2.1 Conceito de Conhecimento Científico

“O conhecimento científico corresponde a um tipo de conhecimento em que uma

atividade cognitiva (teórica) orientada aos fatos segundo princípios estabelecidos e métodos

determinados resulta em conhecimentos objetivos e comunicáveis” (MONTEIRO e

SAVEDRA, 2001, p. 34).

2.2 Ciência: Natureza e Especificidades

A ciência, segundo os estudiosos da área, possui três aspectos essenciais:

• A confiabilidade de seu conjunto de conhecimentos;

• A maneira pela qual este conjunto de conhecimentos está organizado; e

• O(s) método(s) utilizado(s) para se produzir este conjunto de conhecimentos e os

acrescê-los.

2.2.1 Conceito de ciência

Ao longo dos tempos, foi procurado definir um conceito de ciência que incorporasse

seus três aspectos essenciais: a confiabilidade de seu corpo de conhecimentos, sua

organização e seu método, Ogburn e Nimkoff apud Marconi e Lakatos (2000, p. 23). Neste

sentido, Marconi e Lakatos (2000, p. 24), após analisar vários conceitos, nos colocam que:

A ciência, portanto, constitui-se em conjunto de proposições e enunciados, hierarquicamente correlacionados, de maneira ascendente ou descendente, indo gradativamente de fatos particulares para os gerais, e vice versa (conexão ascendente = indução; conexão descendente = dedução), comprovados (com a certeza de serem fundamentados) pela pesquisa empírica (submetidos à verificação). Por sua vez, [...] o aspecto técnico da ciência corresponde ao instrumento metodológico e ao arsenal técnico que indica a melhor maneira de se operar em cada caso específico.

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Como visto o conhecimento para ser chamado de ciência tem um formato que o faz

assim ser chamado, e este formato é dado pelas técnicas utilizadas na operacionalização da

pesquisa, na pesquisa científica.

2.2.2 A Economia como ciência

O conceito de ciência a cima dimensiona em linhas gerais os elementos que

caracterizam o que venha a ser ciência, neste sentido, em relação a inserção da economia

como ciência podemos argumentar que

A Economia caracteriza-se como ciência social ou humana porque tem objetos definidos: a produção, a distribuição e o uso dos bens e serviços. Seu esforço, como o de qualquer ciência, consiste em estudar sistematicamente a ocorrência dos fenômenos que compõem seu objeto. Seu objetivo [enquanto ciência] é a descoberta das leis que regem a ocorrência dos fenômenos do seu objeto, seguindo os procedimentos básicos que caracterizam qualquer esforço cientifico e acumulando suas conquistas num vasto, rico e diverso patrimônio [conceitual, teórico e político], formado por escolas, correntes e autores (BORBA, et al., 2004, p. 40).

O excerto a cima situa a economia enquanto ciência social e humana, no entanto,

outras classificações a definem como ciência social e aplicada, uma alusão as intervenções

que a aplicação de suas teorias tem nos meios sociais.

2.3 Características do Conhecimento Científico

As autoras Marconi e Lakatos (2000, p. 30-42) apresentam as principais características

do conhecimento científico nas ciências factuais, as quais são resumidas da seguinte forma:

a) Racional: porque nos utilizamos da razão para refletirmos sobre aquilo que iremos

procurar entender e explicar e assim organizamos o estudo (métodos, procedimentos,

conceitos, proposições, etc) de forma a oferecermos soluções e respostas adequadas ao

mesmo.

b) Objetivo: porque quando vamos realizar um estudo, devemos procurar encontrar as

verdades dos fatos e fenômenos, devemos encontrar as causas e as relações que estão

por trás da forma como o problema de estudo se apresenta ou se manifesta.

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c) Factual: o estudo deve sempre partir dos fatos, na procura de encontrar as verdades

das causas e das relações que estão por dos mesmos, ou seja, da forma como se

apresentam e se manifestam.

d) Transcendente aos fatos: em muitos casos a realidade que está por trás dos fatos e

fenômenos vai além das percepções dos nossos sentidos, assim, muitas vezes,

estudamos partes desta realidade e os resultados obtidos são então generalizados para

o todo, para toda a realidade na qual o problema de estudo se insere.

e) Analítico: uma das formas de abordar o problema de estudo é através da análise dos

fatos, ou seja, decompormos o objeto de estudo nas suas várias partes constituintes

para as entendermos, depois a reunimos de novo através da síntese para entendermos o

objeto por completo.

f) Claro e Preciso: para se dar a abordagem correta (clareza e precisão), ao objeto de

estudo, devemos nos utilizar de uma linguagem adequada ao mesmo, através do uso de

métodos e procedimentos específicos ao estudo.

g) Comunicável: depois de realizado o estudo, deve-se procurar comunicá-lo, para que

assim a sociedade e a comunidade científica atribuam um valor ao mesmo, ou seja,

atribuam a sua contribuição e sua aplicação como teoria científica.

h) Verificável: o estudo deve oferecer condições de ser verificado se as conclusões e

resultados apresentados são realmente resultantes dos métodos e procedimentos

(caminho) utilizados no mesmo.

i) Dependente de investigação metódica: para se produzir conhecimento científico

deve-se empregar métodos e procedimentos adequados (metodologia científica) ao

objeto de estudo, para que assim possamos dar a abordagem correta ao problema de

estudo.

j) Sistemático: devemos organizar as idéias do estudo (sistematizar) de uma forma a

transmitir as informações e a abordagem utilizada sobre o que estamos tratando

(teoria) no estudo.

k) Acumulativo: o ponto de partida dos estudos são sempre as teorias já existentes,

assim à medida que se produz, comunica e valida o estudo, o mesmo passa então a

fazer parte, acumular-se, ao conjunto de conhecimentos existentes daquela teoria que o

mesmo trata.

l) Falível: após se produzir, comunicar e validar o estudo e à medida que o

conhecimento novo for mais aceito que o conhecimento antigo que tratava da mesma

teoria, o conhecimento novo para então a decretar a falência do conhecimento antigo,

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ou seja, o novo é o mais aceito e o mais utilizado por que explica melhor a realidade

do objeto de estudo.

m) Geral: porque procura sempre entender e explicar a realidade (o geral) dos fatos e

fenômenos, mas em muitos casos não é possível partir do estudo da realidade na sua

integra (dedução), então estuda-se partes desta realidade (casos particulares) e depois

generaliza-se (indução) os resultados para toda realidade em que o problema de estudo

se relaciona e se manifesta.

n) Explicativo: porque procura explicar os fatos (descrever e encontrar suas causas), e o

que está por trás da sua forma de manifestação (as relações existentes), através do uso

de métodos e procedimentos específicos (conceitos, proposições, sistemas de idéias,

instrumentos de pesquisa, etc) ao objeto de estudo.

o) Preditivo: porque muitos dos estudos são produzidos para resultarem em previsões, e

também muitas das teorias existentes são utilizadas para se fazer previsões, para tal,

utiliza-se, em muitos casos, de instrumentos matemáticos e estatísticos.

p) Aberto: pois não estabelece limites ao seu desenvolvimento, pois sempre se está

acrescentando algo de novo ao conhecimento já existente, em muitos casos, isto é

conseqüência da crescente multidisciplinaridade, inter-relação e interdependência que

as diversas ciências atualmente possuem.

q) Útil: devido aos avanços sociais, políticos, econômicos, tecnológicos que resultam em

mudanças comportamentais, o conhecimento necessita avançar também no mesmo

ritmo para poder buscar a verdade, a compreensão e explicação da realidade. Assim se

produz conhecimento que poderá ser útil à sociedade e ao cotidiano das pessoas.

2.4 Formação do Espírito Científico

A partir das inquietudes e indagações do ser humano quanto aos fatos e fenômenos

que ocorrem no universo e no ambiente no qual está inserido; e da sua necessidade de

conhecer, entender e explicar estes fatos e fenômenos, associado a sua área de estudo e do seu

conhecimento da mesma; faz com que, tal sujeito, na função de pesquisador, libere seu

espírito científico, ou seja, busque conhecer, entender e explicar tais fatos e fenômenos que o

despertaram o interesse pelo estudo.

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2.5 A Investigação Científica

O que é pesquisa? Esta pergunta pode ser respondida de muitas formas, de forma bem

simples, pesquisar significa, procurar respostas para indagações propostas.

Para Demo (1996, p. 34) a pesquisa é como atividade cotidiana, considera-a como uma

atitude de “questionamento sistemático crítico e criativo, mais a intervenção competente na

realidade, ou o diálogo crítico permanente com a realidade em sentido teórico e prático”.

Em Gil (1999, p. 42), a pesquisa tem um caráter pragmático, é um “processo formal e

sistemático de desenvolvimento do método científico. O objetivo fundamental da pesquisa é

descobrir respostas para problemas mediante o emprego de procedimentos científicos”.

Em síntese, a pesquisa científica, ou investigação científica, nada mais é do que a

busca do saber, do conhecimento por meio de métodos e procedimentos específicos e

adequados ao objeto de estudo. Estes compreendem uma série de modalidades que expressam

as diversas maneiras de se conduzir uma pesquisa. Dessa forma, dentro da metodologia da

pesquisa, a ser tratada a seguir, serão melhor abordados os métodos, técnicas e procedimentos

que são usuais nas diversas tipologias da investigação científica nas ciências sociais aplicadas.

2.5.1 Finalidades da pesquisa científica

A pesquisa científica pode ter inúmeras finalidades que são derivadas de interesses

pessoais e intelectuais do pesquisador, do ponto de vista científico as pesquisas poderão ter

duas grandes finalidades, a de serem puras ou aplicadas:

• A pesquisa pura (ou básica): são estudos que visam essencialmente dar uma

contribuição teórica para a ciência, sem a preocupação com a aplicação prática dos

estudos.

• A pesquisa aplicada: são estudos que visam além da contribuição teórica, dar uma

contribuição e aplicação (utilização e suas conseqüências) prática dos conhecimentos

produzidos.

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2.5.2 Níveis e objetivos de uma pesquisa científica

Toda pesquisa independente da área científica que estiver relacionada, seja pura ou

aplicada, tem em si na mente do pesquisador um objetivo a ser alcançado, o qual deve ser

entendido como indo além dos resultados esperados da pesquisa ou dos objetivos internos da

pesquisa (ambos explicados na contextualização da pesquisa), este objetivo esta relacionado à

tipologia e o nível de compreensão e entendimento dos fatos. Se a pesquisa pretende explicar

a realidade dos fatos, ela tem um nível explicativo (ver esta e outras definições na

metodologia da pesquisa), o qual é o nível de compreensão dos fatos mais elevado que existe.

Luna (2000, p. 15-16) expõe alguns objetivos (associados à tipologia da pesquisa, item

abordado na metodologia da pesquisa) a serem atingidos por uma pesquisa científica:

• demonstração da existência (ou da ausência) de relações entre diferentes fenômenos;

• estabelecimento da consistência interna entre conceitos dentro de uma dada teoria;

• desenvolvimento de novas tecnologias ou demonstração de novas aplicações de tecnologias conhecidas;

• aumento da generalidade do conhecimento; • descrição das condições sob as quais um fenômeno ocorre.

Enfim, o objetivo a ser atingido por uma pesquisa fica nas entrelinhas dos

posicionamentos e abordagens adotados pelo pesquisador, sendo que se tem um bom

indicativo deste objetivo nos tópicos ‘resultados esperados’ e/ou nas ‘considerações finais’,

quando são expostos as esperadas e possíveis aplicações da pesquisa.

2.5.3 O Trabalho científico e o relatório científico versus o trabalho de prestação de

serviços e o relatório técnico

Devido à evolução do pensamento epistemológico em que pese a substituição da busca

da verdade pela tentativa de aumentar o poder explicativo das teorias existentes, e as

mudanças educacionais que buscam através de estágios acadêmicos e da maior inserção

(principalmente via projetos de extensão) da universidade com a comunidade maior repasse e

aplicação de conhecimentos, o papel do pesquisador passou paulatinamente a ser o de um

interprete da realidade e não o de estabelecedor da veracidade das suas constatações.

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Neste contexto, o pesquisador passou a ter mais compromisso com a transformação da

realidade pesquisada (seja pela intervenção direta, seja pelas implicações sociais do

conhecimento produzido) do que com a veracidade do conhecimento produzido. Então a

atividade de pesquisador passou, em muitos casos, a ser substituída pela do prestador de

serviços.

A distinção pode ser melhor caracterizada retomando-se um dos critérios para se definir pesquisa: a produção de conhecimento novo. Ao se realizar uma pesquisa, espera-se que o ponto de partida identifique um problema cuja resposta não se encontre explicitamente na literatura; conseqüentemente, a resposta obtida ao final da pesquisa – constatada a correção metodológica – deve ser relevante para a comunidade científica, não apenas por se tratar de uma resposta, mas, principalmente, por se tratar de uma resposta importante de ser obtida. Desta forma, pesquisa é sempre um elo de ligação entre o pesquisador e a comunidade científica, razão pela qual sua publicidade é elemento indispensável do processo de produção de conhecimento. Nos projetos de intervenção [ou de prestação de serviços], o profissional (e não necessariamente o pesquisador) está a serviço de um interlocutor (individuo, grupo ou comunidade) que apresenta um problema que, para maior facilidade de comunicação, identificarei aqui como “queixa”. Cabe ao profissional identificá-la ou levar o seu interlocutor a identificá-la e colocar sua habilitação a serviço do encaminhamento de soluções. Desta forma, um projeto de intervenção parte da “queixa” (ou da necessidade de identificá-la) e tem como ponto de chegada a sua solução. Se isto ocorrer, ter-se-á caracterizado uma adequada prestação de serviços (LUNA, 2000, p. 15-16).

Nada contra a prestação de serviços, aliás, o ideal é o pesquisador estudar uma

realidade e, ao mesmo tempo, prestar serviços aos envolvidos nela. Entretanto, o que não se

pode é alguém fazer uma prestação de serviços (normalmente atendendo a seus interesses

pessoais) e qualificá-la e apresentá-la como sendo uma pesquisa científica, pois se não se está

fazendo ciência, não se deve dizer que se está. Sabe-se que muitos fazem isto sem saber que

realmente o estão fazendo, e tem esta atitude por que desconhecem os elementos que

distinguem uma pesquisa científica de um trabalho de intervenção.

O que garante que em um estudo se está fazendo pesquisa científica e, por

conseguinte, ciência, são os métodos, as técnicas e os procedimentos utilizados para tal, os

quais devem estar adequados a realidade e natureza do objeto de estudo. Portanto, e sem

querer estabelecer juízo de valor, grande parte do que faz hoje nos estudos de graduação,

especialização, mestrado e até doutorado (estes dois últimos em menor grau) são trabalhos de

prestação de serviços e não pesquisa científica. Esta evidência é tão clara que basta ver que

muitos dos trabalhos apresentados para conclusão de cursos têm um formato (que revela a sua

forma de elaboração) de relatório técnico e não de uma pesquisa científica, à medida que esta

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deverá compreender uma série de elementos (conteúdo e forma) bem específicos, os quais em

sua maioria serão discutidos ao longo deste trabalho.

O trabalho científico, propriamente dito, é avaliado, segundo Demo (1991), pela sua

qualidade política e pela sua qualidade formal. Qualidade política refere-se fundamentalmente

aos conteúdos, aos fins e à substância do trabalho científico. Qualidade formal diz respeito

aos meios e formas usados na produção do trabalho. Refere-se ao domínio de técnicas de

coleta e interpretação de dados, manipulação de fontes de informação, conhecimento

demonstrado na apresentação do referencial teórico e apresentação escrita ou oral em

conformidade com os ritos acadêmicos. Dessa forma, este trabalho tem a preocupação maior

servir como um guia na orientação para elaboração e apresentação de trabalhos científicos e

não de trabalhos técnicos de prestação de serviços.

2.5.4 O Pesquisador e suas qualificações

Alguns atributos pessoais são desejáveis para se ser um bom pesquisador. Para Gil

(1999), um bom pesquisador precisa, além do conhecimento do assunto, ter curiosidade,

criatividade, integridade intelectual e sensibilidade social. São igualmente importantes a

humildade para ter atitude autocorretiva, a imaginação disciplinada, a perseverança, a

paciência e a confiança na experiência. Atualmente, seu sucesso como pesquisador está

vinculado, cada vez mais, a sua capacidade de captar recursos, enredar pessoas para trabalhar

em sua equipe e fazer alianças que proporcionem a tecnologia e os recursos necessários para o

desenvolvimento de sua pesquisa. Quanto maior for o seu prestígio e reconhecimento, obtido

pelas suas publicações, maior será o seu poder de persuasão e sedução no processo de fazer

aliados.

2.5.5 O Trabalho científico e seu papel na formação universitária de um profissional

O que diferencia as diversas atividades profissionais existentes é o tipo de

conhecimento que cada profissional usa na sua prática profissional. Por exemplo, o que

diferencia primordialmente a atividade profissional de um pedreiro e de um engenheiro civil é

que o primeiro usa conhecimentos práticos e o segundo usa (ou pelo menos deveria usar)

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conhecimentos científicos. O pedreiro no caso de fazer uma argamassa precisa saber as

quantidades ideais em que se irá misturar o cimento, a areia e a água para fazer uma

argamassa com determinada densidade, já o engenheiro precisa ter conhecimentos científicos

para determinar (normalmente ao mestre de obra e este determina ao pedreiro ou ao seu

servente) em que proporções os ingredientes deverão ser combinados a ponto de se fazer uma

argamassa para ser utilizada no alicerce de um edifício com a densidade (resistência dos

materiais) adequada para suportar o peso e pressão exercida pelos seus andares. Se a

combinação for determinada pelo engenheiro e esta seguida na execução da obra e o edifício

vier a cair quem será responsabilizado por tal ato será o engenheiro e não o pedreiro ou o

mestre de obra. Portanto, quem tem a obrigação de ter um conhecimento verdadeiro (correto

nas suas proposições e enunciados) é quem detêm e aplica conhecimentos científicos e não

quem conhece e aplica conhecimentos práticos.

As atuações dos diversos profissionais com formação universitária têm impactos

sociais relevantes à medida que interferem sobre maneira na condição pessoal do ser humano

em termos físico, mental, intelectual, econômico, etc. Sendo que, cada uma das formações

universitárias tem maior ou menor grau de participação nos elementos formadores da

condição pessoal de cada ser humano.

Assim, quando uma pessoa no termino de sua formação universitária recebe uma

determinada titulação, e se intitula “formado” em tal área de conhecimento, deve realmente

ter conhecimento suficiente sobre tal área para seja considerado formado em ela, ou seja, sabe

os princípios e em que condições as teorias e as leis universais da ciência da qual estudou se

aplicam. Dessa forma, para que uma pessoa receba determinado grau (bacharel, especialista,

mestre, doutor e pós-doutor) ela deve provar (aos representantes da comunidade científica,

representada pelos professores e estudiosos da área) que adquiriu conhecimento suficiente da

ciência na qual estudou a ponto de receber dada titulação, indicando que tem determinado

nível de “formação” e conhecimento desta ciência. E, é sobre o seu trabalho e na argüição

sobre o mesmo que se prova que se detêm determinado conhecimento. Portanto cada

estudante deve o fazer individualmente (até mesmo porque receberá de forma individual a

carteira de classe, e responderá individualmente pelos seus atos profissionais perante o seu

conselho de classe), e não em grupo, senão não tem sentido o estudo final ser chamado de

Monografia, que significa escrito por uma só pessoa.

Em suma, o Trabalho de Conclusão de Curso, a Monografia tem como papel

primordial na formação universitária de um futuro profissional o de provar a si mesmo, a

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comunidade acadêmica (representado na banca de defesa pelos membros da banca), ao seu

órgão de classe (representado na banca de defesa pelos membros da banca) e a sociedade que

possui conhecimento suficiente sobre sua futura profissão e está apto a atuar na referida área

em que se intitula.

Neste sentido, o professor orientador de um estudo de qualquer nível tem um papel de

grande importância, cabe a ele indicar o caminho a ser trilhado para que o estudante

desenvolva um estudo que prove que detêm conhecimentos suficientes ao grau que almeja

alcançar dentro da ciência que estuda. Por isso, se exige sempre uma titulação superior, ou

equivalente e com maior experiência acadêmica e profissional, para o professor orientador,

pois significa que este já provou a outros membros e representantes da ciência que possui tal

grau de conhecimento o que lhe torna apto a orientar, obviamente não se discutirá aqui a sua

qualificação e aptidão prática para tal.

Os membros de uma banca de defesa de monografia, seja esta de graduação,

especialização, mestrado ou doutorado, têm um papel importante no momento da defesa, pois

eles são os porta-vozes da comunidade científica, do órgão de classe (da futura profissão do

acadêmico de graduação) e da sociedade, por isso, cabe ao acadêmico apresentar a banca um

estudo com rigor científico o bastante que associado a sua argüição prove que está apto a

receber uma titulação que indica uma determinada formação técnico-científica.

Considerando o que fora ligeiramente exposto, é que este trabalho tem a preocupação

maior de servir como o guia que orientará os acadêmicos na elaboração e apresentação de

trabalhos científicos com rigor científico necessário para a titulação a qual almejam. Tenha-se

em mente aqui como rigor científico a qualidade em que os itens e as amarrações

metodológicas, técnicas e procedimentais serão desenvolvidos no trabalho a ponto de dar

coerência e sustentação aos seus resultados alcançados.

2.6 Considerações Finais

Após estas colocações iniciais, a seguir, trabalha-se a estrutura básica e genérica de

um de “Projeto de Monografia” (ou de qualquer outra pesquisa científica), e da Monografia

em si, a qual envolve desde a escolha do tema; a delimitação do problema; a construção das

hipóteses; a fixação dos objetivos; a apresentação da justificativa; a determinação da

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metodologia; a definição dos instrumentos de coleta, análise e interpretação dos dados; entre

outros, que devem estar previstos em um projeto de pesquisa, e em uma pesquisa científica de

qualquer natureza.

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3 ELEMENTOS DE UM PROJETO DE MONOGRAFIA E DE UMA MO NOGRAFIA

Um projeto de monografia (TCC ou pesquisa) é realizado para servir de planejamento

para o desenvolvimento da monografia, seja em estudos de graduação (monografia), de

especialização (monografia), de mestrado (dissertação) e para doutorado (tese) ou qualquer

outra pesquisa científica ou de iniciação científica. Dessa forma, a seguir apresentam-se os

elementos que compreendem tanto a monografia quanto ao projeto de monografia e os

relatórios destes trabalhos ou trabalhos correlatos.

3.1 Elementos da Estrutura de uma Monografia

A estrutura de uma Monografia contempla elementos pré-textuais, textuais e pós-

textuais. Estes elementos são comuns e também específicos para cada tipo de estudo

monográfico, como monografia (para graduação e pós-graduação latu sensu: especialização e

mestrado profissional), dissertação (para mestrado) e tese (para doutorado), e também para

pesquisas científicas de qualquer natureza.

A NBR-15287, de dezembro de 2005, que estabelece parâmetros para apresentação e

documentação de Projeto de Pesquisa e a NBR-14724, também de dezembro de 2005, fixa as

normas para apresentação de trabalhos acadêmicos, segundo estas, as quais têm muito em

comum, na estrutura de um projeto de pesquisa (ou Monografia), segundo os critérios de sua

adoção (obrigatório ou opcional), os seguintes elementos devem estar contemplados:

• pré-textuais: capa (obrigatório), folha de rosto (obrigatório), errata (opcional), folha

de aprovação (obrigatório), atestado de ética (obrigatório) dedicatória (opcional),

agradecimentos (opcional), epígrafe (opcional), resumo na língua vernácula

(obrigatório), resumo em língua estrangeira (opcional), sumário (obrigatório), listas de

tabelas (opcional), listas de quadros (opcional), listas de figuras (opcional), lista de

abreviaturas e siglas (opcional);

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• textuais: introdução, desenvolvimento (capítulos) e conclusões (pesquisas empíricas)

ou considerações finais (pesquisas exploratórias, descritivas, documentais etc); e

• pós-textuais: referências bibliográficas (obrigatório), bibliografia (opcional), apêndice

(opcional), anexo (opcional), glossário (opcional) e índice (opcional).

Em síntese, a estrutura básica dos elementos que compreendem uma “Monografia” de

graduação e especialização, ou uma “pesquisa científica” em geral, nas ciências sociais,

normalmente, inclui os seguintes itens pré-textuais, textuais e pós-textuais e a seguinte ordem

de apresentação:

CAPA; FOLHA DE ROSTO; ERRATA (opcional) FOLHA DE APROVAÇÃO ATESTADO DE ÉTICA RESUMO (na língua vernácula) RESUMO (na língua inglesa) SUMÁRIO LISTA DE TABELAS (opcional) LISTA DE QUADROS (opcional) LISTA DE FIGURAS (opcional) LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS (opcional) LISTA DE SÍMBOLOS (opcional)

INTRODUÇÃO 1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA PESQUISA 1.1 Temática da Pesquisa 1.2 Problema de Pesquisa 1.3 Hipóteses e Variáveis da Pesquisa 1.4 Objetivos da Pesquisa 1.4.1 Objetivo geral da pesquisa 1.4.2 Objetivos específicos da pesquisa 1.5 Justificativa (Relevância e Contribuição) da Pesquisa 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA DA PESQUISA 2.1 Definições de Conceitos e Termos da Pesquisa 2.2 Fundamentação Conceitual e Teórica da Pesquisa 3 METODOLOGIA DA PESQUISA 3.1 Tipologia e técnicas da pesquisa 3.2 Procedimentos e instrumentos de coleta e sistematização dos dados 3.3 Tipologia das Fontes e Tratamento dos Dados 3.4 Critérios de Definição da Amostragem da Pesquisa (pesquisa de campo) 4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS 4 CONCLUSÕES (estudos empíricos) 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS (demais estudos) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANEXOS (opcional)

GLOSSÁRIO (opcional)

ÍNDICE (opcional)

Elementos Pós-textuais

Desenvol-vimento

Elementos Pré-textuais

Elementos Textuais

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A seguir são abordados os elementos que deverão compreender a estrutura básica de

um “Projeto de Monografia”, e no anexo 14 é apresentado um “Modelo de Ficha de Avaliação

de “Projeto de Monografia”.

3.2 Elementos da Estrutura de um Projeto de Monografia

Segundo as Normas da ABNT projeto de monografia (pesquisa ou TCC) é um

documento que descreve os planos, fases e procedimentos de um processo de investigação

científica a ser realizado.

Um projeto de pesquisa é realizado para servir de planejamento para as pesquisas de

graduação (monografia), de especialização (monografia), de mestrado (dissertação) e para

doutorado (tese) ou qualquer outra pesquisa científica ou de iniciação científica.

No caso de uma “Monografia” ou “Pesquisa” ou “TCC” da estrutura do Projeto de

Monografia apresentada a seguir deve-se acrescentar alguns itens e readequar alguns de seus

conteúdos destes itens.

Um Projeto de Pesquisa (Projeto de Monografia ou Projeto de TCC) de qualquer

natureza deve conter, de modo genérico, em ordem de apresentação, na sua estrutura os

seguintes elementos:

CAPA;

FOLHA DE ROSTO;

SUMÁRIO

LISTA DE TABELAS (opcional)

LISTA DE QUADROS (opcional)

LISTA DE FIGURAS (opcional)

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS (opcional)

LISTA DE SÍMBOLOS (opcional)

INTRODUÇÃO

1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA PESQUISA

1.1 Temática da Pesquisa

1.2 Problema de Pesquisa

1.3 Hipóteses e Variáveis da Pesquisa

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1.4 Objetivos da Pesquisa

1.4.1 Objetivo geral da pesquisa

1.4.2 Objetivos específicos da pesquisa

1.5 Justificativa (Relevância e Contribuição) da Pesquisa

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA DA PESQUISA

2.1 Definições de Conceitos e Termos da Pesquisa

2.2 Fundamentação Teórica da Pesquisa

3 METODOLOGIA DA PESQUISA

3.1 Tipologia e técnicas da pesquisa

3.2 Procedimentos e instrumentos de coleta e sistematização dos dados

3.3 Tipologia das Fontes e Tratamento dos Dados

3.4 Critérios de Definição da Amostragem da Pesquisa (pesquisa de campo)

4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

5 CONCLUSÃO (estudos empíricos)

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS (demais estudos)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANEXOS Anexo I – Cronograma da pesquisa Anexo II – Estrutura proposta para a pesquisa (opcional) Anexo III – Instrumentos de pesquisa (questionário, entrevista,…) (se existir)

GLOSSÁRIO (opcional)

ÍNDICE (opcional)

Como se observa entre os elementos que compreendem m Projeto de Monografia

(Pesquisa ou TCC) e uma Monografia ambos possuem muitos elementos em comum, o que

era de se esperar à medida que o Projeto de Monografia é base da Monografia e, enquanto tal,

devem resguardar relações entre seus elementos, contudo, existem algumas particularidades

entre ambos, começamos evidenciando as particularidades do projeto para de depois

trabalharmos os elementos da Monografia, que com isso, estaremos também abordando os

elementos em comum que esta possui com o seu projeto.

3.2.1 Particularidades do Projeto de Monografia

Primeiramente, dentre as particularidades de um projeto de monografia de graduação

destaca-se que a apresentação da Revisão de Literatura ou Revisão Bibliográfica é tida,

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normalmente, como item opcional, em muitos casos, porque dado à pequena experiência dos

pesquisadores, a sua contextualização e metodologia da pesquisa exposta no projeto poderá

sofrer grandes alterações, por isso, para evitar a perda de tempo da descrição de revisão de

literatura sobre temas e assuntos que poderão ser alterados pelo professor orientador, deixa-se

de fora em um primeiro momento a sua apresentação. Mas, desde o primeiro momento que o

acadêmico começa o processo de pesquisa bibliográfica para delimitar melhor seu

tema/assunto (e depois problema, objetivos, justificativa e metodologia) de pesquisa ele já

está fazendo revisão bibliográfica, desta forma, sugere-se que vá fazendo os fichamentos

destas obras, que posteriormente poderão ser utilizadas na sua revisão de literatura.

Outro motivo porque em muitos casos não se exige a apresentação da Revisão

Bibliográfica no Projeto de Monografia nas ciências sociais é porque, de modo geral, nos

estudos de graduação, a revisão de literatura representa a maior parte do estudo em si.

Entretanto, se o acadêmico desenvolve seu projeto assistido por um professor, sugere-se que

ele deva ir já alinhavando sua revisão, além de que a Revisão Bibliográfica apresentada no

Projeto de Monografia será alvo de críticas do coordenador de TCC, o que poderá contribuir

para sua melhor elaboração no seu todo. Desta forma, sugere-se que os acadêmicos

desenvolvam e apresentem na Revisão Bibliográfica do seu de Projeto de Monografia ao

menos a fundamentação dos temas e conceitos abordados pela sua pesquisa.

Um tópico que é obrigatório, mas que só é apresentado (junto aos anexos) no Projeto

de Monografia, é o Cronograma da Pesquisa, este item nas versões da Monografia para a

banca de defesa e capa dura não tem necessidade de ser apresentado. O quadro no anexo 10

apresenta um modelo de cronograma de pesquisa de acordo com as atividades e o período de

realização das mesmas, segundo: o ano, os meses e as quinzenas (1ª e 2ª). Em cronogramas de

Dissertação (mestrado) e Tese (doutorado), normalmente, utiliza-se somente anos e meses já

que se realizam em um período de tempo maior que uma Monografia de graduação ou

especialização.

O conjunto de atividades, como mostra o quadro 2, deverá estar disposto em uma

ordem seqüencial de realização, porém como revela o período de realização de cada uma das

atividades elas ocorrem em momentos sobrepostos a outras, isto denota que muitas das

atividades são complementares e interdependentes umas às outras. De modo geral, estas

atividades contemplam a grande maioria das atividades de planejamento e elaboração de

qualquer pesquisa, ou no mínimo são as mais importantes.

Cabe lembrar que o cronograma descrito no anexo 10 serve de exemplo, porém

acredita-se que trabalhar com outras datas em um estudo de graduação (onde normalmente

junto ao trabalho de Monografia o acadêmico cursa disciplinas), especialmente em termos de

período de tempo menor, pode significar o comprometimento da qualidade da pesquisa e,

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conseqüentemente, a possibilidade do estudo não sair satisfatório o bastante para ser aprovado

na banca de defesa, por isso, deve-se procurar segui-lo com o máximo de afinco.

Outro tópico que só é apresentado (junto aos anexos) no Projeto de Monografia é a

“Estrutura Proposta para a Pesquisa”, definir este item é basicamente pensar em como a

Monografia vai ficar em termos de conteúdo e forma depois de pronta.

A pesar de ser item opcional de ser apresentado no “Projeto de Monografia” é item

importante de estar dentro de um projeto, por isso, recomenda-se fortemente a sua

apresentação, pois o quanto antes este item for definido mais direcionado será o trabalho de

pesquisa bibliográfica e a realização da pesquisa em si. A definição da “Estrutura Proposta

para a Pesquisa” dá uma noção clara do que se deverá procurar ao longo da pesquisa,

portanto, a sua definição é de suma importância em termos de planejamento e

operacionalização da pesquisa.

Caso a “Estrutura Proposta para a Pesquisa” não seja apresentada no Projeto de

Pesquisa sugere-se que ela seja feita, logo após a definição do projeto, pelo acadêmico junto

ao professor orientador para que ambos tenham uma noção clara dos rumos que serão dados a

pesquisa, e até mesmo para que o professor sugira bibliografias a serem consultadas sobre os

temas e abordagens a serem trabalhados na pesquisa. A definição da estrutura da pesquisa

previamente facilitará a orientação e o controle das atividades do acadêmico pelo professor

orientador. E para o acadêmico servirá para o mesmo se orientar em relação ao cronograma de

atividades versus o tempo necessário para realização das mesmas.

A definição da estrutura da pesquisa não é muito comum em estudos de mestrado e de

doutorado talvez porque seus pesquisadores não preferem amarar muito o rumo da sua

pesquisa, e preferem então deixar que o rumo seja dado à medida que a pesquisa vai se

desenvolvendo, talvez o façam na expectativa de que surja ao longo da pesquisa novas idéias

e nortes que permitam a descoberta de algo singular. Mas até mesmo para estes tipos de

estudos é importante a definição da estrutura da pesquisa, porque facilitará o planejamento e

operacionalização da pesquisa, e qualquer novo rumo que se venha a dar a pesquisa, isto pode

ser feito livremente porque a definição previa da estrutura da pesquisa não implica que ela

deva ser seguida à risca, simplesmente ela deve servir de suporte, e não de uma amara a

rumos da pesquisa.

O anexo 11 mostra um exemplo de definição de uma estrutura de pesquisa. E, no

anexo 14 há um “modelo de ficha de avaliação de projeto de pesquisa” (ou projeto de

monografia). Sendo que, independente do tipo cada projeto monografia deverá apresentar um

somatório equivalente a 70% da pontuação total para que seja recomendada a sua

continuidade. Assim, a ficha no anexo 14 deverá ser entregue pelo acadêmico junto com o

Projeto de Monografia à Coordenação de Estágio e TCC para que esta aprecie o projeto e faça

suas recomendações sobre o mesmo.

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3.2.2 Os Relatórios do Projeto de Monografia e da Monografia

Os diversos tipos de trabalhos científicos apresentam alguns itens em comum, mas em

geral, apresentam elementos e formas diferentes. Estas diferenças, normalmente, procuram

salientar os propósitos em termos do tipo de comunicação que se quer dar ao trabalho, e/ou de

acordo com o nível de aprofundamento que o trabalho deu a um dado tema de pesquisa.

Independente da natureza do trabalho é comum aos pesquisadores fazerem relatórios,

estes também terão formatos específicos, especialmente adequados ao estágio em que se

encontra o trabalho em relação ao seu todo, distinguimos então independente do tipo de

pesquisa científica os tipos de relatórios em: relatórios de atividades, relatórios preliminares

(ou relatórios finais de fases), e relatórios conclusivos.

Os relatórios são importantes porque é através deles que o próprio pesquisador vai

vendo os resultados de pesquisa se materializarem em termos de conteúdo. E, é a maneira

como os orientadores possuem para monitorar o andamento da pesquisa de seus orientandos.

Os relatórios de atividades normalmente são definidos segundo um cronograma de

atividades feito entre orientador e pesquisador. Este cronograma de atividades normalmente

vincula-se a periodicidade das reuniões entre ambos, mas em geral, segue os itens

evidenciados no modelo de cronograma de pesquisa para Monografia (ou TCC) e demais

estudos (Dissertação e Teses) apresentado no anexo 10. De modo geral os relatórios

preliminares e os relatórios conclusivos são relatórios de atividades, porém estes estabelecem

um divisor de águas na pesquisa em termos da sua evolução.

Os relatórios preliminares (ou relatórios finais de fases) são, em geral, estabelecidos

segundo blocos temáticos ou capítulos de obra. Algo como o Relatório Preliminar I de uma

pesquisa seja a apresentação do “Projeto de Pesquisa”, o Relatório Preliminar II ser a

apresentação da “Revisão Bibliográfica da Pesquisa”, e o Relatório Preliminar III ser a

apresentação da “Análise e Interpretação dos Resultados”.

Os relatórios conclusivos, como o próprio nome indica, contêm conteúdos que

finalizam determinadas etapas de uma pesquisa, ou a concluem. Assim, o relatório conclusivo

mais importante é o que apresenta a Monografia na sua versão pra a Banca de Defesa.

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Ao longo das etapas posteriores serão abordados diversos conteúdos que enfatizam a

forma e o conteúdo que devem conter um relatório de pesquisa que apresenta a Monografia na

sua versão pra a Banca de Defesa. Assim, a seguir comenta-se quais os elementos, e suas

formas, de um “Projeto de Pesquisa” ou “projeto de Monografia” ou “Projeto de TCC”.

Dentre os elementos comenta-se a elaboração de um Cronograma de Pesquisa no seu todo, o

que serve de subsídios para acadêmico e professor orientador estabelecerem os diversos

relatórios de pesquisa a serem apresentados pelo acadêmico.

3.3 Elementos Pré-textuais de um Projeto de Monografia e Monografia

Os elementos pré-textuais não diferem muito de um tipo para outro de estudo, seja ele:

Pesquisa, Monografia, Dissertação ou Tese, ou projeto destes. No caso de apresentação de

uma Monografia deve-se contemplar os seguintes itens:

• capa (obrigatório);

• folha de rosto (obrigatório);

• errata (opcional);

• folha de aprovação (obrigatório);

• atestado de ética (opcional ou obrigatório segundo a IES);

• resumo na língua vernácula (obrigatório);

• listas de tabelas (opcional);

• listas de quadros (opcional);

• listas de figuras (opcional);

• lista de abreviaturas e siglas (opcional).

No caso de apresentação do estudo finalizado pode-se então inserir outros itens

opcionais como dedicatória, agradecimentos, etc. As páginas relativas aos elementos pré-

textuais devem ser numeradas com algarismos romanos a partir da Folha de Rosto, porém

para efeito de paginação a contagem inicia-se a partir da Capa.

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3.3.1 Capa

É a proteção externa da Monografia e deve conter, somente, os elementos necessários

à sua identificação: a instituição à qual é submetido o trabalho (Faculdades Integradas da

Rede de Ensino Univest); o nome do autor; o título do trabalho (deve fazer relação direta com

o estudo, deve ser conciso, claro, e preciso, e deve conter elementos textuais que facilitem a

indexação do mesmo); o subtítulo, se houver, precedido de dois pontos; o local (cidade da

Instituição de ensino onde é submetido); e a data de defesa (mês e ano). A forma, ordem, e

disposição devem seguir o modelo no anexo 1.

Após a defesa da Monografia a versão final (feita às correções caso necessárias) de

entrega para depósito e catalogação na biblioteca da UNEMAT, a mesma deve ser feita em

capa dura, com revestimento na cor preta e com letras na cor dourada ou prateada, ver

exemplo no Anexo 3.

Para o Projeto de Monografia deve-se também seguir o exemplo de capa do anexo 1,

entretanto, não se faz necessário a entrega do projeto em capa dura, tão somente uma versão

encadernada em espiral se vê como adequada.

3.3.2 Folha de rosto

Após a capa, a folha de rosto é a primeira página da monografia, e apresenta os

elementos essenciais à identificação do trabalho, devendo constar: o nome do autor; o título

do trabalho; o subtítulo, se houver, precedido de dois pontos; o número de volume, caso exista

mais de um volume em cada folha de rosto de cada volume deve constar o seu respectivo n°

de volume, caso seja apenas um volume não há necessidade de especificação; as informações

sobre o grau pleiteado (bacharel em Economia), e sobre a área de concentração do estudo

(Agroindústria ou Tecnologia da Informação); as informações sobre a natureza do estudo

(Monografia de graduação); o nome do professor orientador, e, caso houver, do co-orientador,

com sua titulação. O Dr., vai a frente do nome de doutores, Esp., Msc. e Ph.D vai depois dos

nomes de especialistas, mestres e philosophical doctor – título de doutor obtido em instituição

que usam tal nomenclatura, não é representativo do título de pós-doutor, este ainda carece de

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uma nomenclatura específica, respectivamente. A forma, ordem, e disposição da folha de

rosto devem seguir o modelo no anexo 2.

O modelo do anexo 2 também pode ser usado para o “Projeto de Monografia” e

“Relatório Final de Estágio Curricular”, sendo feitas as seguintes adaptações: onde tem TCC

substituir para “Projeto de Monografia” ou “Relatório Final de Estágio Curricular”.

Como se trata de estudo de graduação, não há a obrigatoriedade de no verso da folha

de rosto constar à ficha catalográfica, conforme o código de Catalogação Anglo-americano-

CCAA2. A forma, ordem, e disposição da folha de rosto devem seguir o modelo em anexo.

3.3.3 As capas e a lombada

A confecção das versões da monografia, a serem enviadas para análise pela banca

examinadora, devem ser elaborados com material impresso em papel A4 (210 x 297 mm) e

encadernados (ver no capítulo 4 mais orientações e dicas sobre as formas de apresentação de

uma monografia). Porém, após a defesa dois exemplares da versão final da monografia

(inclusive com as revisões e alterações solicitadas pela banca) deverão ser entregues a

coordenação de TCC e Estágio, estas versões devem estar confeccionadas com “capa dura”

(brochura).

A capa dura quanto à sua forma de apresentação em uma Monografia compõe-se de

capas externas (primeira e quarta capa), de capas internas (segunda e terceira capa) que não

são obrigatórias, do miolo ou corpo (as folhas de textos e materiais da monografia) e da

lombada (obrigatória). Em livros além destes muitas vezes aparecem: marcador; sobrecapa;

orelhas e folhas de guarda.

A versão em capa dura deve conter “lombada” (ou dorso), que é a parte encadernada

oposta ao corte das folhas. A lombada, segundo a NBR 12225 de julho de 2004 da ABNT, se

constitui na “parte da capa do trabalho que reúne as margens internas das folhas, sejam elas

costuradas, grampeadas, coladas ou mantidas juntas de outra maneira”.

A figura 1, a seguir, evidencia os elementos que compõem a forma de apresentação

aberta de uma Monografia.

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Figura 1 – Elementos que compõem a forma de apresentação aberta de uma monografia

Devido ao reforço que dão ao exemplar é importante que no momento de confecção da

capa dura da monografia seja pedido às capas internas (normalmente são em papel com uma

gramatura de 150g/m2 ou superior), a 2ª e a 3ª capa. A 4ª capa, assim como a lombada, é no

mesmo material da 1ª capa (que deve seguir ao modelo no anexo 3), porém a 4ª capa,

diferentemente da 1ª capa e da lombada, é lisa, ou seja, sem elementos textuais. Como os

textos têm corpo A4 (210 X 297 cm) a capa dura no seu todo (1ª e 4ª capa e lombada) deve ter

tamanho ligeiramente superior a A4. Os elementos essenciais e obrigatórios a conter na

lombada são os seguintes:

a) nome do autor, disposto longitudinalmente e legível do pé para o alto da lombada.

Esta forma possibilita a leitura quando o trabalho está no sentido vertical, com a face

voltada para cima;

b) título do trabalho, disposto da mesma forma que o nome do autor. Devido à pequena

espessura dos trabalhos (devido ao limite ideal de 100 páginas) este elemento pode ser

suprimido, pois a sua colocação implicaria em letras em tamanho muito reduzido o

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que dificultaria a leitura, portanto, este item só vai quando a largura da lombada

permitir;

c) sigla da instituição na qual o estudo fora submetido: Faculdade de Economia da

Facvest: FAECO. Devido à pequena espessura dos trabalhos este também deve ser

disposto longitudinalmente;

d) elemento alfanumérico de identificação de volume, quando existir mais de 1 volume,

por exemplo: V. 1, caso seja somente 01 volume não há necessidade de identificação;

e) ano de defesa da Monografia. Este pode ser disposto longitudinalmente ou

transversalmente. A forma, ordem, e disposição da Lombada deve seguir o modelo

no anexo 3.

Como no projeto de monografia não existe necessidade de encadernação em capa

dura, estes elementos não devem ser contemplados.

3.3.4 Errata

É uma lista das folhas e linhas onde ocorreram erros de apresentação textuais e

ortográficos, seguidos das devidas correções. Como os erros são, normalmente, vistos após a

defesa do estudo e, em muitos casos, remanescentes a entrega da versão final do trabalho,

deve a errata ser apresentada em papel avulso ou encartado, acrescido ao trabalho depois de

impresso, e deve estar disposta logo após a folha de rosto. O uso do corretor ortográfico e

gramatical do editor eletrônico de texto (Ms-Word® é o mais usual) e a correção ortográfica e

gramatical dos estudos por especialistas na área ajudam a evitar o uso de errata. Exemplo de

errata:

Folha Linha Onde se lê Leia-se 28 5 producao produção 36 7 fianceira financeira

Regras gerais de apresentação:

• é item opcional que deve ser utilizado somente nos casos em que há erros ortográficos

e de apresentação textual;

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• pode ser apresentada em folha avulsa ou fixa (preferencialmente), logo após a folha de

rosto;

• o título ERRATA, deve ser em fonte 12, maiúsculo, negrito, centralizado, localizado

aproximadamente 6 cm da borda superior (ou três (3) espaços 1,5 da margem superior

da folha);

• os elementos textuais devem ser escritos na fonte 12, sem negrito, a 3cm do título

ERRATA (ou a dois (2) espaços 1,5 do título).

Como o projeto de monografia será alvo da análise do professor orientador, entre

outros, não é plausível e nem se justifica o uso de errata neste, especialmente porque os

demais elementos da monografia serão elaborados, devendo ser revisados e eliminados os

erros ortográficos do projeto nesta.

3.3.5 Folha de aprovação

A folha de aprovação normalmente segue modelo próprio da instituição. Nela

apresenta-se os dados sobre: o nome do autor; o título do trabalho; o subtítulo se houver; o

grau obtido, o local (cidade da Instituição de ensino onde é submetido); a data de defesa (mês

e ano); o nome do coordenador de curso, o nome do coordenador de TCC, o nome do

orientador e do co-orientador (quando existir), e o nome dos outros profissionais que fazem

parte da banca examinadora do trabalho, salientando seu grau de titulação.

A folha de aprovação, mas não é item obrigatório de um ‘Projeto de Monografia” ou

“Projeto de Pesquisa”, porém deve aparecer depois da folha de rosto na versão final da

Monografia encadernada, sendo que após a defesa na versão final em “capa dura” a ser

integre na Coordenação de Estágio e TCC esta deverá estar devidamente assinada pelos

membros da banca examinadora. A forma, ordem, e disposição da folha de aprovação devem

seguir o modelo em anexo (anexo 3).

Sempre que o projeto de monografia não passar por banca examinadora não é

necessário a apresentação de folha de aprovação neste.

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3.3.6 Folha de atestado de ética

A inclusão deste item fica a critério de cada instituição, de modo que devido ao

aumento de trabalhos copiados e plagiados, vem se tornando recorrente entre os cursos de

Instituições de Ensino Superior (IES) o uso de item que atesta (ou certifica) a ética do

pesquisador em relação a autoria do trabalho e a veracidade dos dados e informações

constantes nele. A inclusão deste item procura eximir de qualquer responsabilidade o

professor orientador (e co-orientador quando existir) e os demais participantes da banca de

defesa (no caso de monografia) de possíveis fraudes e/ou incoerências de autorias e na

veracidade dos dados apresentados que possam existir no trabalho, e quer estes não

descobriram no processo de defesa do trabalho.

No curso de economia da Unemat é item obrigatório a constar no “Trabalho de

Conclusão de Curso” (e nos cursos que adotam estágio deve constar também o “Relatório

Final de Estágio”). No caso de encontradas fraudes e/ou incoerências nos trabalhos

apresentados por acadêmicos do curso de economia da Unemat cabem ao orientador (e co-

orientador quando existir) do trabalho e aos demais participantes da banca de defesa (no caso

de monografia) comunicarem às coordenações de estágio e TCC e de curso para que sejam

tomadas as providências cabíveis segundo os estatutos de Estágio e TCC do curso e da

instituição. Ver em anexo “Modelo de Folha de Atestado de Ética”.

Sempre que o projeto de monografia não passar por banca examinadora não é

necessário a apresentação de folha de atestado de ética neste.

3.3.7 Dedicatória

É um item opcional onde o autor presta uma homenagem ou dedica seu trabalho a

alguém que teve uma contribuição especial para a sua consecução. Normalmente apresenta-se

na forma de um parágrafo com recuo à esquerda, alinhado à direita, e fica disposto pouco a

cima do canto inferior direito da página. Ver modelo de folha de dedicatória no anexo 6.

Como o projeto é uma intenção de pesquisa, que se materializará com a execução da

monografia, e seu executor ainda tem muito a fazer e também poderá precisar e contar com a

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ajuda de outros, não se vê como necessário a existência de dedicatória no projeto, a qual

poderá figurar na monografia.

3.3.8 Agradecimento

Assim como a dedicatória é um item opcional onde o autor agradece àquelas pessoas e

instituições que contribuíram de forma relevante para que o estudo pudesse ser realizado.

Alguns começam o início do texto com a seguinte expressão: “Agradeço:” ou um pequeno

comentário geral de agradecimento, e a seguir deixam uma linha ou mais em branco e segue

no(s) parágrafo(s) seguinte(s) com o(s) agradecimento(s) mais direto a cada agradecido.

Normalmente criam-se parágrafos (sem recuo) específicos para os agradecimentos,

apresentando o agradecimento de cada instituição (órgão de financiamento da pesquisa,

universidade, organizações que participaram da pesquisa, etc), profissional (orientador; co-

orientador; professores, outros profissionais), pessoa (pai e mãe, esposa, namorada, amigo,

etc), ou grupo de pessoas (família, professores, colegas de aula, etc), um após o outro.

Deve-se evitar um número de agradecimentos muito extenso, sugere-se que não vá

além de uma única página. Apresentar sempre os agradecimentos por ordem hierárquica de

importância e de contribuição para a realização do trabalho. Exemplo de itens em uma ordem

hierárquica:

• organizações e Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) 1 que financiaram o trabalho;

• profissionais/pesquisadores que deram contribuição direta ao trabalho (orientador; co-

orientador; professores, colegas de grupo de discussão, outros);

• empresas ou organizações que participaram da pesquisa;

• outros profissionais que auxiliaram no trabalho (bibliotecários, digitadores, bolsistas,

etc);

• familiares, amigos e outros os agradecimentos são por último.

1 como: o Fundo de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – FUNDECI/BNB, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES, a Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina – FAPESC, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul – FAPERGS, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Paraná – FUNDAÇÃO ARAUCÁRIA, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP, etc.

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No texto deve-se evitar mencionar os fatos que levaram ao agradecimento (por ex.:

agradeço fulano de tal por ler pacientemente todos os meus textos, desde os fichamentos até a

monografia, além de ouvir todas as minhas reclamações ...) e sim se concentrar nos

agradecimentos em si (por ex.: agradeço fulano de tal pela suas dicas e orientações sobre os

caminhos a trilhar com os textos, e pelo encorajamento nos momentos difíceis ...).

Assim como a dedicatória os agradecimentos não se vêem como necessário a

existência no projeto de monografia, o qual poderá figurar na monografia.

3.3.9 Epígrafe

A epígrafe, normalmente, é um pensamento relevante sobre a ciência ou tema de

pesquisa que o autor quer compartilhar e/ou um pensamento que possui relação com o estudo.

Alguns usam a epígrafe para fazer uma crítica pessoal ao sistema, a ciência, a instituição etc,

o que não é recomendado para um estudo científico, onde deve-se isentá-lo de quaisquer

aspectos idiossincráticos do pesquisador.

A epígrafe também é um item opcional onde o autor apresenta uma citação, podendo

ser de autoria própria ou de outros autores, seguida da indicação do autor da mesma.

Habitualmente apresenta-se na forma de um parágrafo com recuo a esquerda e fica disposto

no canto inferior direito da página.

Pode-se também utilizar epígrafes no início de cada capítulo, normalmente é um

pensamento que possui relação como o assunto que será tratado ao longo do capítulo. Neste

caso a epígrafe fica entre o título do capítulo e o início do parágrafo, na forma de um

parágrafo com recuo a esquerda e alinhado na borda direita da página.

Em geral, não é comum e nem indicado o uso de epigrafe em projetos de monografia.

3.3.10 Resumo na língua vernácula

Como língua vernácula entenda-se a língua na qual o estudo foi realizado segundo a

instituição onde foi apresentado a pesquisa. O Resumo (Abstract em inglês, e résumé em

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francês) é uma apresentação concisa, seletiva, abreviada e que enfatiza somente os elementos

importantes do estudo. De acordo com a NBR-6028, de novembro de 2003, “O resumo deve

ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do documento”. De maneira

geral, depois do título RESUMO (que é centralizado, em caixa alta, em negrito e em tamanho

12), devem estar dispostos na seguinte ordem:

a) O cabeçalho (justificado sem recuo, e em letra fonte tamanho 12):

• Identificação do(a) autor(a): nome do pesquisador (letras maiúsculas);

• Título do trabalho: em negrito (letras maiúsculas descontínuas);

• Identificação do(a) orientador(a): nome do(a) orientador(a) e caso existir do co-

orientador(a) (em letras maiúsculas), precedido(s) de hífen, logo após o título;

• Identificação da natureza do Trabalho: Ex.: Monografia de Graduação em

Economia, seguido da ênfase entre parênteses (Ex.: Ênfase em Agroindústria);

• Local de execução do projeto: Em ordem: Curso, seguido de hífen, logo após vêm:

departamento, faculdade, centro, e Universidade, de acordo com a existência ou não

na Instituição de Ensino. Ex.: Curso de Economia – Faculdades Integradas Facvest.

• Data: ano de defesa. Exemplo de modelo de cabeçalho de Resumo:

OLIVEIRA, Ademir Machado de. O Processo de Alocação de Recursos Orçamentários e Seus Principais Determinantes: Uma Análise Econométrica / Orientador Gilberto de Oliveira Veloso. Monografia de Graduação em Economia (Ênfase em Economia de Empresas) – Curso de Economia, Departamento de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria/RS, 1999.

b) o corpo do resumo (justificado sem recuo no início do parágrafo que deve ser único,

e em letra tamanho 12 (quando pequeno o texto), tamanho 11 (quando o texto for

grande) e tamanho 10 (quando o texto for muito grande): logo após os itens anteriores

(que formam o cabeçalho) deixa-se uma linha em branco e inicia-se a confecção do

corpo do resumo, no qual deverão constar as seguintes palavras ao longo do próprio

texto: objetivos, metodologia, resultados, síntese da discussão dos resultados e

conclusões. O corpo do resumo deve conter entre 150 a 500 palavras, na forma de

texto corrido, sem entrada de parágrafo ou linhas em branco, a fonte (letra) utilizada

deverá ser Times New Roman, espaçamento simples e parágrafo justificado (ajustado

nas margens).

c) as palavras-chave (justificadas sem recuo, e em letra tamanho 12): são palavras

representativas do conteúdo do documento (monografia), e devem ser entre três e

cinco palavras, que devem figurar logo abaixo do resumo em um espaço de linha,

separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto, em espaçamento simples,

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com fonte (letra) Times New Roman, tamanho 12, e parágrafo justificado. Ex.:

Palavras-chave: análise de investimentos. análise financeira. avaliação de empresas.

economia de empresas.

O resumo em língua vernácula é item obrigatório em uma Monografia (graduação,

especialização, dissertação ou tese). Regras gerais de apresentação:

• o resumo deve ser apresentado em apenas 01 (uma) página;

• as margens da página de resumo no seu todo devem ser: superior 6,0 cm, inferior 2,0

cm, direita 2,0 cm e esquerda 3,0 cm;

• a expressão “Palavras-chaves” deve ser em negrito e iniciada em maiúsculo e as

demais letras em minúsculo, seguida de dois pontos e das respectivas palavras;

• no final do resumo deverá constar a fonte financiadora do estudo, quando existir, entre

parênteses e em negrito. Ver modelo de Resumo para TCC no Anexo 6.

Não se faz necessário o uso de resumo seja na língua vernácula ou estrangeira em

projeto de monografia, pois o mesmo ainda não é conclusivo enquanto pesquisa, portanto, não

possui elementos relevantes a serem sintetizados.

3.3.11 Resumo na língua estrangeira

De modo geral os estudos de graduação dado que tem limitado o seu papel de geração

de novos conhecimentos, e sim de é mais um trabalho de assimilação de conteúdos, com isso,

estes estudos normalmente são fontes para pesquisas locais, e não fontes de pesquisas

internacionais. Desta forma, não se vê como necessário à apresentação de resumo em língua

estrangeira para as monografias de graduação, porém como forma de ir familiarizando o

acadêmico com os temas de seu trabalho em outro idioma, acredita-se que a sua elaboração e

apresentação mesmo para pesquisas de nível de graduação sejam importantes. Desta forma, o

resumo em língua estrangeira, o inglês, é item obrigatório de constar na Monografia do Curso

de Economia da Unemat.

Nos estudos de especialização, mestrado e doutorado a língua estrangeira mais

utilizada é o inglês (abstract ou summary), e consiste normalmente na tradução e/ou

conversão do resumo feito na língua vernácula (Ver modelo de Resumo para TCC no Anexo

6.). De modo geral, usa-se mais o inglês porque é o idioma internacionalmente mais aceito e a

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segunda língua mais conhecida entre os pesquisadores. Antigamente era comum algumas

instituições nacionais exigirem além do resumo em inglês o resumo em francês (resumé), ou

outro idioma (em espanhol é resumen), o que caiu em desuso, assim só o abstract é tido

atualmente como suficiente.

Existem vários tradutores eletrônicos de texto que fazem tradução de textos em

inúmeros idiomas, porém o uso desses tradutores não dispensa a revisão ortográfica e

gramatical do texto à medida que deixam passar uma série de erros dessa natureza.

3.3.12 Sumário

O sumário segundo a NBR 6027, de maio de 2003, apresenta o conteúdo segundo a

ordem e a forma de como foram dispostos ao longo da Monografia, destacando os assuntos

abordados em capítulos, títulos e subtítulos, com ênfase ao local de página inicial

correspondente onde se situa cada conteúdo no texto. Regras gerais de apresentação:

• o sumário deve ser o último elemento pré-textual, porém quando existirem sumários

relativos a Lista de Tabelas, Lista de Quadros e Lista de Figuras, o item SUMÁRIO

precederá tais listas;

• a palavra SUMÁRIO deve ficar a 5 cm da borda superior, deve ser centralizada, em

caixa alta, em negrito e em tamanho 12;

• os elementos pré-textuais não devem constar no sumário;

• os elementos textuais e pós-textuais devem todos constar no sumário;

• o espaçamento das entrelinhas dos elementos do sumário é de 1,5 linha;

• a numeração dos elementos deve ser em algarismos arábicos, e seguem a numeração

realizada ao longo do estudo, sendo que a numeração constante no sumário

corresponde a da primeira página (caso o elemento ultrapasse a mias de uma página)

em que o capítulo, título ou subtítulo aparece no texto;

• nos títulos das seções primárias (capítulos: 1, 2, 3, ...) deve-se usar caixa alta (toda a

palavra com letras maiúsculas) e negrito em todo o texto. Ex.: 1

CONTEXTUALIZAÇÃO DA PESQUISA ;

• os títulos das seções secundárias (Ex.: 1.1, 1.2, 1.3, ...) devem ser em maiúsculas

descontínuas (primeira letra das palavras em maiúscula) e negrito em todo o texto.

Ex.: 1.1 Tema da Pesquisa; T P

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• os títulos a partir das seções terciárias (Ex.: 1.1.1, 1.1.2, 1.1.3, ...) devem ser em

maiúsculas descontínuas para a primeira palavra e demais palavras devem ser

minúsculas, e negrito em todo o texto. Ex.: 1.4.1 Objetivos específicos;

• todo o texto do sumário deve ser justificado: alinhado nas margens esquerda (3 cm) e

direita (2 cm);

• o espaço entre o texto dos elementos do sumário e o seu número de página deve-se

preenchê-lo com pontos;

• a apresentação tipográfica das divisões (capítulos) e subdivisões (títulos e subtítulos)

no sumário deve ser idêntica a adotada ao longo de cada seção do texto do trabalho.

O sumário segundo a NBR 6027, de maio de 2003, apresenta o conteúdo segundo a

ordem e a forma de como foram dispostos ao longo da Monografia, destacando os assuntos

abordados em capítulos, títulos e subtítulos, com ênfase ao local de página inicial

correspondente onde se situa cada conteúdo no texto.

Exemplo de sumário:

(lista de capítulos, títulos e subtítulos) (Página) 2 REVISÃO DE LITERATURA...........................................................................................18

2.1 Base Conceitual das Hipóteses e Pressupostos da Pesquisa......................................... 18

2.1.1 Principais fatores que influenciam na avaliação de empresas.................................. 20

2.1.1.1 O Processo de análise de investimentos e avaliação de empresas.......................... 24

2.1.1.1.1 O Processo de investimento e suas implicações na economia.............................. 28

Um projeto de monografia deve conter sumário no mesmo formato da monografia,

obviamente respeitando o conteúdo que cada um resguarda.

3.3.13 Listas de tabelas

A lista de tabelas é item opcional quando na Monografia não existir tabelas, ou quando

o número for pequeno (até cinco), neste caso sugere-se incluí-las em uma lista junto a quadros

e/ou figuras. A lista de tabelas é um sumário que contém o conteúdo relativo à ordem de

disposição de tabelas e do local de página de onde se situa cada conteúdo das tabelas

apresentadas no estudo.

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Como as tabelas são elementos de texto que podem estar sintetizando muitas

informações importantes sobre o estudo, pode ser que os leitores do trabalho necessitem

recorrer mais de uma vez para velas, isto é dificultado quando o estudo contém muitas

páginas. Assim, a lista de tabelas serve de orientação para situar o leitor da disposição das

tabelas ao longo do estudo. Exemplo de lista de tabelas:

(lista de tabelas) (Página) Tabela 1 – Valor de mercado x valor contábil – em bilhões de dólares...........................35

Tabela 2 – Estimação dos coeficientes das contas da regressão.......................................45

Tabela 3 – Estimação dos coeficientes da conta gastos com custeio e investimento.........50

1) Regras gerais de elaboração e apresentação de tabelas

Muitos confundem tabelas com quadros, o que os diferencia é o seu formato e não o

seu conteúdo. O quadro possui todas suas bordas (molduras) internas e externas delineadas

(demarcadas e visíveis), já a tabela não possui suas bordas externas delineadas. Porém a

ABNT delimita o que são tabelas e quadros de acordo com o conteúdo que no seu interior

agregam, com isso, o que deveria ser uma indicação, tornou-se de modo geral uma regra pela

ABNT. Tal prática se deve a ABNT seguir as Normas de Apresentação Tabular do IBGE

(1993, p. 25-28), as quais indicamos também como as mais adequadas e pertinentes.

Os elementos essenciais de uma tabela são: o termo designativo (a palavra Tabela); o

número; o título; o cabeçalho (ou “garganta”) das colunas e células; o corpo (colunas e

células); o rodapé (última linha da tabela); a(s) fonte(s) e a(s) nota(s) explicativa(s). Algumas

regras gerais de elaboração e apresentação de tabelas:

• as tabelas são indicadas para apresentar conteúdos que contenham números

(centralizados), datas (alinhadas a esquerda), valores percentuais (alinhados no centro

ou à direita), valores monetários (alinhados a direita);

• no título, o termo designativo (a palavra Tabela); deve ser seguida do número (em

ordem crescente), seguido de travessão e o respectivo título em si;

• o título da tabela deve no seu todo ser em negrito em letra Times New Roman ou Arial

tamanho 12, sendo apenas a primeira palavra em maiúscula (maiúscula descontínua), e

deve vir à cima do corpo da tabela;

• espaçamento do título e da fonte da Tabela: 6 pt antes e depois (recomenda-se utilizar

as funções do Ms-Word® descritas no capítulo 4 (ver figura 3);

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• o texto do cabeçalho (ou “garganta”) das colunas deve ser centralizado e em negrito

em letra tamanho 12 (quando o texto do corpo da tabela for de tamanho 11) de

tamanho 11 (quando o texto do corpo da tabela for de tamanho 10) ou 10 (quando o

texto do corpo da tabela for de tamanho 9), em espaçamento;

• o espaçamento do texto do cabeçalho simples com: 6 pt antes e 6 pt depois.

Recomenda-se utilizar as funções do Ms-Word® nos menus: Formatar/Parágrafo/

Alinhamento: centralizada/Recuo: Esquerdo: 0 cm – Direito: 0 cm/ Espaçamento:

Antes 6pt – Depois 6pt/Entre linhas: simples/Ok. Ver mais dicas no capítulo 4;

• o texto do corpo (colunas e células) da tabela deve ser sem destaque em negrito, em

letra tamanho 11 ou 10 (quando for de tamanho grande o texto) ou 09 (quando for de

tamanho muito grande),

• o espaçamento do texto do corpo e do rodapé é simples com: 3 pt antes e 3 pt depois.

Recomenda-se utilizar as funções do Ms-Word® nos menus: Formatar/Parágrafo/

Alinhamento: esquerda (ou direita ou centralizada)/Recuo: Esquerdo: 0 cm – Direito:

0 cm/ Espaçamento: Antes 3pt – Depois 3pt/ Entre linhas: simples/Ok. Ver mais dicas

no capítulo 4;

• em espaçamento simples;

• o texto do rodapé (última linha da tabela) deve ter letra no mesmo tamanho da do

corpo da tabela, porém deve ser destacado deste por negrito, e em espaçamento

simples;

• entre o título é a parte externa do cabeçalho das colunas não se usa filete horizontal;

• na tabela deve estar nítida a presença de três filetes horizontais que deve ter pelo

menos três traços horizontais paralelos:

� o primeiro para separar o topo,

� o segundo para separar o espaço do cabeçalho,

� o terceiro para separar o rodapé,

• não se devem usar filetes verticais para separar dados e informações no interior da

tabela, assim como fechar suas laterais de modo a delimitá-la à esquerda e à direita;

• quanto à dimensão de uma tabela recomenda-se que:

� cada tabela seja elaborada de forma a ser apresentada em uma única página;

� tabela com muitas linhas e poucas colunas seja dividida em duas ou mais partes,

dispostas lado a lado, na mesma página, separadas por um traço vertical duplo e

repetindo-se o cabeçalho;

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� tabela com muitas colunas e poucas linhas seja dividida em duas ou mais partes,

dispostas uma abaixo da outra, na mesma página, repete-se o cabeçalho das colunas

indicadoras e os indicadores de linha, separadas por um traço horizontal duplo;

� tabela que ultrapassar as dimensões da página deve seguir o seguinte padrão:

� cada página deve ter o conteúdo do topo e o cabeçalho da tabela ou o cabeçalho

da parte,

� cada página deve ter uma das seguintes indicações: continua na página seguinte:

(alinhado no canto inferior direito) para a primeira página, conclusão (alinhado

no canto inferior direito) para a última e continuação (alinhado no canto superior

esquerdo) para as demais,

� o traço horizontal que separa o rodapé, assim como o conteúdo do rodapé, deve ser

colocado somente na página de conclusão da tabela,

• em uma tabela, nenhuma célula deve ficar vazia. A não utilização de dado numérico

deve ser representada por:

� hífen: - , em caso de dado inexistente (o hífen deve ser centralizado na célula),

� reticências (três pontos): ..., em caso de dado desconhecido (os três pontos devem

ser centralizado na célula),

� zero: 0, no caso de o dado existir mas sua expressão for menor que 1 (um) na última

casa décima (o numeral zero deve ser centralizado na célula),

• quando a tabela for extraída de outro autor, ou de outro estudo do mesmo autor, logo

abaixo do corpo deve ser especificada a fonte (em tamanho 10);

• em muitos casos, após a fonte, é necessário serem apresentadas (seqüencialmente uma

abaixo da outra, em espaçamento simples e em tamanho 10) “Notas”, que consistem

em informações adicionais ou relativas ao entendimento do conteúdo da tabela;

• as “Notas” devem conter indicação, sobrescrita no título ou dentro da tabela em si,

como um asterisco (*) e/ou um algarismo arábico (1) ao lado do elemento a ser

especificado a sua nota;

• quando o pesquisador colher as informações de determinada fonte e/ou apresentá-las

de forma distinta daquela que foi colhida, deve constar ao pé da tabela notas como:

� * Calculado a partir dos dados publicados em...

� * Tabulado pelo autor com base em....

� * Cálculos do autor.

• pode-se sombrear (em tons cinza claro) os elementos que são destaques: cabeçalho e

rodapé, pode-se também no caso de muitas colunas usar tons sombreados diferentes

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para destacar: cabeçalho, corpo e rodapé. Pode-se ainda usar sombrear uma coluna sim

outra não para destacá-las. O critério para se usar o sombreamento deve ser à busca de

uma maior facilitação no entendimento do conteúdo da tabela e não o seu

embelezamento.

Exemplo de tabela: Tabela 1 – Rateio do material indireto*

Produtos Gasto com Matéria-prima (MP) Rateio do Material Indireto

(%MP x $MP) = $ $ %

1

2

3

50.000,00

125.000,00

75.000,00

20

50

30

(20 x 50.000,00) = 5.000,00

(20 x 125.000,00) = 12.500,00

(20 x 75.000,00) = 7.500,00

Total 250.000,00 100 25.000,00

Fonte: Oliveira, Ademir, M., 2004, p. 14.

Nota: * Tendo como critério de rateio o gasto com matéria prima por produto.

Portanto, os elementos essenciais de uma tabela são: o termo designativo; o número; o

cabeçalho (ou “garganta”) das colunas e células; o corpo (colunas e células); o rodapé (última

linha da tabela); as fontes e as notas explicativas.

No texto, sugere-se que a menção (Ex.: Conforme a Tabela 5 ...; A Tabela 5, a seguir,

mostra ... etc) pela primeira vez de uma tabela dentro do texto deve preceder a sua

apresentação (que deve ficar no parágrafo anterior até três parágrafos anteriores), na medida

do possível a menção e apresentação da tabela devem ficar na mesma página, ou, se muito

extensas, as tabelas devem ser colocadas em apêndices ou anexos, ao final do trabalho. No

texto, a referência à tabela (assim como a sua menção em primeira mão) se fará pela palavra

Tabela seguida do número, como nos exemplos:

• ... como mostra a Tabela 5, o percentual ...

• ... a evolução do PIB dos países latino-americanos (Tabela 10) evidencia ...

• ... de acordo com as taxas cobradas (Anexo 1, Tabela 15) a carga tributária ...

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3.3.14 Lista de quadros

Assim como na lista de tabela, a lista de quadros é item opcional quando na

Monografia não existir quadros, ou quando o número for pequeno (até uns quatro), neste caso

sugere-se incluí-los em uma lista junto a tabelas e/ou figuras. Analogamente a lista de tabelas,

a lista de quadros funciona como um sumário que contém o conteúdo relativo à ordem de

disposição de quadros e do local respectivo de página onde cada conteúdo se situa e é

apresentado ao longo do estudo.

Do mesmo modo que as tabelas, os quadros são elementos textuais que podem estar

sintetizando muitas informações importantes sobre o estudo e, por isso, podendo ser

consultados inúmeras vezes, sendo assim a lista serve de orientação para situar o leitor da

disposição dos mesmos ao longo do estudo. A apresentação da lista de quadros segue o

exemplo dado para a lista de tabelas. Exemplo de lista de quadros:

(lista de quadros) (Página) Quadro 1 – Principais características das estruturas de mercado...................................35

Quadro 2 – Principais métodos de controle da moeda.....................................................45

Quadro 3 – Fatores que afetam a demanda e oferta simultaneamente............................50

1) Regras gerais de elaboração e apresentação de quadros

Para os quadros indica-se usá-los para apresentação de pequenos trechos de textos. O

texto do cabeçalho deve ser sempre centralizado, já o texto do corpo do quadro devem estar

sempre alinhados a esquerda. De modo geral, a formatação dos quadros segue as mesmas

orientações da tabela em si, porém adequando sempre o seu formato ao conteúdo que

agregam. A grande diferença está no fato de que no quadro todas as suas bordas (internas e

externas) são delineadas com filetes. Para destacar o cabeçalho do corpo da tabela pode-se

usar um filete duplo ou mais grosso.

Os elementos essenciais de um quadro são: o termo designativo (a palavra Quadro); o

número; o título; o cabeçalho das colunas e células; o corpo (colunas e células); quando existir

o rodapé (última linha do quadro que se destaca nas linhas do corpo); a(s) fonte(s) e a(s)

nota(s) explicativa(s). Exemplo de Quadro:

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Quadro 1 – Diferentes gastos indiretos e possíveis bases (critérios) de rateio

Gastos Possíveis Bases de Rateio

Almoxarifado Número de requisições de materiais ou quantidades produzidas

Aluguel da fábrica Área ocupada por cada linha de produto ou por cada centro de custo

Depreciação de máquinas industriais Tempo de utilização (horas/máquinas) por produto ou quantidades produzidas

Energia elétrica fabril Energia consumida por produto, ou por cada linha de produto, ou por cada centro de custo

Energia elétrica consumida por máquinas da produção

Quantidades produzidas, ou tempo de utilização (horas/ máquinas) por produto ou por cada centro de custo

Mão-de-obra indireta Tempo de mão-de-obra direta

Materiais indiretos Montante de consumo de matéria-prima direta

Propaganda e publicidade Receitas geradas por produto anunciado

Supervisão de equipes de produção Número de mão-de-obra direta

Fonte: Oliveira, Ademir, M., 2004, p. 13.

Quando necessárias “Notas” no quadro, as mesmas devem seguir as orientações de

formas de apresentação dadas às notas em tabelas.

3.3.15 Lista de figuras

Assim como nas listas de tabela e de quadros, a lista de figuras é item opcional quando

na Monografia não existir figuras, ou quando o número for pequeno (até quatro), neste caso

sugere-se incluí-las em uma lista junto a tabelas e/ou quadros. Funciona como um sumário

que contém o conteúdo relativo à ordem de disposição de figuras e do respectivo local de

página onde cada figura se encontra no estudo. Possuem as mesmas características dos

quadros e tabelas, por isso, podem ser consultadas inúmeras vezes, sendo assim, a sua lista,

serve de orientação para o leitor se situar e encontrá-las rapidamente no estudo.

De modo geral, tudo o que não for texto, tabela ou quadro, entra na lista de figuras,

neste caso incluem-se: equações, fórmulas, imagens, figuras, desenhos, etc. A apresentação da

lista de figuras, assim como a de quadros, deve seguir ao exemplo dado para a lista de tabelas.

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1) Regras gerais de elaboração e apresentação de figuras

O formato de apresentação das figuras pode seguir muitas das regras de tabelas e

quadros, porem quanto a sua forma, especialmente em termos de sua dimensão, as figuras são

bem específicas. Recomenda-se alinhá-las à esquerda as figuras que ocupam mais de meia

largura de página (neste caso se incluem a maioria das imagens, gráficos e desenhos), e no

centro as que ocupam menos de meia largura de página (neste caso se incluem a maioria das

equações e fórmulas). Após escolher um dos alinhamentos, deve-se manter no texto o mesmo

padrão em todas as demais figuras de mesma categoria: equações, imagens, desenhos, etc.

A menção e referência das figuras nos texto seguem a mesma dada às tabelas e

quadros. As figuras em exceção as tabelas e quadros têm seu título logo abaixo do seu corpo.

Quando necessárias “Notas” nas figuras, as mesmas devem seguir as orientações e formas de

apresentação dadas às notas em tabelas. A seguir tem-se um exemplo de figura:

Figura 2 – Visão sistêmica da operacionalização de um SIG de custos

Fonte: Oliveira, Ademir, M., 2004, p. 16.

As equações e fórmulas por serem figuras menores devem aparecer destacadas no

texto, de modo a facilitar a sua visualização e leitura. Na seqüência normal do texto é

permitido o uso de uma entrelinha maior para comportar expoente, índices e outros. Quando

vierem destacadas do parágrafo devem ser centralizadas e, quando forem em grande

quantidade (a partir de cinco) deve-se enumerá-las. Quando fragmentada em mais de uma

linha, por falta de espaço, devem ser interrompidas antes do sinal de igualdade ou depois dos

Ambiente Organizacional

Macroambiente

Entradas

Realimentação (usuários)

Saídas

Ambiente Competitivo

Processamentos

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sinais de adição, subtração, multiplicação ou divisão. Ao longo do texto que faz menção a

equação ou fórmula ou logo após a sua apresentação (neste caso usa-se a expressão “onde”

seguida de dois pontos, “:”, depois lista-se os símbolos seguidos de sinal de igual, “=”, com

espaçamento em entrelinhas simples, e alinhados a esquerda) deve-se mencionar o significado

de cada símbolo que às contém. De modo geral, as equações e fórmulas não são listadas no

índice de figuras, porque, normalmente, a elas não são dadas títulos, e mesmo com títulos elas

em geral são suprimidas do índice de figuras, por isso, recomenda-se somente o seu destaque

dentro do texto sem menção no índice de figuras, conforme os exemplos a seguir:

Oferta agregada dinâmica sob hipótese das expectativas racionais:

π = π e + λ (Y – Y*) (1)

Oferta agregada dinâmica sob hipótese das expectativas adaptáveis:

π = π – 1 + λ (Y – Y*) (2)

Onde:

π = Taxa de inflação corrente π – 1 = Taxa de inflação defasada no tempo π

e = Taxa de inflação esperada Y = Nível de produção/renda corrente Y = Nível de produção/renda de pleno emprego λ = multiplicador da produção/renda

As listas de tabelas, quadros, figuras, abreviaturas e siglas, símbolos e anexos são

chamadas de listas de ilustrações, e devem aparecer após o sumário em folhas separadas, ou

seja, cada lista deve ser apresentada de forma individual. Com exceção para a lista de anexos

que deve aparecer junto com os elementos do sumário, sob título de: ANEXOS.

Quando o número de tabelas, quadros e figuras é pequeno pode se fazer uma única

lista contendo todos os elementos juntos, neste caso o título poderá ser: Lista de Tabelas,

Quadros e Figuras ou (simplesmente) Lista de Ilustrações, e na seqüência são dispostos e

intercalados os itens de acordo com a ordem de apresentação no texto. No caso de um dos

grupos terem um número relativamente grande de itens (por exemplo, as figuras) e os dois

demais ter um número pequeno, se junta estes, exemplo: Lista de Tabelas e Quadros e Lista

de Figuras, tal prática é indicada, especialmente no caso de projetos de monografia, dado que

tais listas devem figurar neste.

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3.3.16 Lista de abreviaturas e siglas

Item opcional que consiste na apresentação em ordem alfabética das siglas e

abreviaturas, utilizadas ao longo do documento, e as suas correspondentes palavras ou

expressões em extenso. Utiliza-se deste item quando são usadas expressões pouco comuns

para a área de conhecimento em que o estudo se relaciona, ou quando é necessário o uso

repetitivo de tais siglas no texto e não se quer deixá-lo tão truncado. E, para facilitar a

consulta do leitor a nome por extenso da sigla quando no adiantado da leitura estiver e não

lembrar do significado da sigla. Regras gerais de apresentação da lista de abreviaturas e

siglas:

• a lista de abreviaturas e siglas deve ser apresentada após o sumário, ou após (quando

existirem) as listas de tabelas, quadros e figuras, ou seja, a lista de abreviaturas e siglas

será posterior a tais listas;

• o título LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS deve ser centralizado, em caixa alta,

em negrito e em tamanho 12;

• o espaçamento do título deve começar em nova folha com espaçamento da borda

superior de 5 cm (2 linhas em branco em espaço 1,5 a partir da margem superior).

Deixar entre o título e seu texto precedente (as siglas) 1 linha em branco com um

espaço duplo ou dois simples. Ver dicas de formatação de espaçamento no capítulo 4.

• a sigla deve ser escrita em caixa alta (maiúsculas consecutivas), espaço, travessão,

espaço e texto que termina com ponto;

• a nomenclatura (o texto) da sigla deve usar a primeira letra das palavras em maiúscula

e deve ser no todo em negrito;

• o espaçamento das entrelinhas das siglas e entre estas é de 1,5 linha;

• deve-se ordenar a lista de acordo com a ordem alfabética das mesmas;

• deve-se alinhar o texto das siglas a esquerda;

• quando a lista for além da primeira página a página seguinte e as demais não

necessitam que o título LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS seja repetido, porém

deve-se manter o espaçamento de 5 cm da borda superior (2 linhas em branco em

espaço 1,5 a partir da margem superior) e 1 linha em branco com um espaço duplo ou

dois simples depois do título.

Exemplo de Lista de Abreviatura e Siglas:

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BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.

FMI – Fundo Monetário Internacional.

SFN – Sistema Financeiro Nacional.

No texto, quando é mencionada pela primeira vez, a sigla deve aparecer depois de sua

designação por extenso após hífem (e seguido de vírgula) ou entre parênteses. Exemplos:

• Sistema Financeiro Nacional – SFN, ou (SFN);

• Fundo Monetário Internacional – FMI, ou (FMI);

• Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, ou (BNDES).

Sugere-se que a citação da forma extensiva da designação seguida da sua sigla seja

feita por até três vezes, para que, com isso, o leitor fique familiarizado com a mesma quando a

partir de então começar a aparecer tão somente à sigla. As siglas supostamente conhecidas

para todos os leitores não precisam da repetição, mas deve-se citá-la pela primeira na sua

forma extensiva também. Deve-se também evitar a repetição da mesma sigla em um mesmo

parágrafo.

Normalmente não se usa nos projetos de monografia lista de abreviaturas e siglas,

especialmente, porque, em geral, sua freqüência é em numero pequeno.

3.3.17 Lista de símbolos

Outro item opcional, onde de acordo com a ordem de apresentação no texto

apresentam-se os símbolos e os seus correspondentes significados. Os símbolos diferem das

siglas no sentido de que são imagens, figuras com sentidos próprios. Exemplo de símbolos:

• ® – Marca registrada;

• ™ – Marca comercial;

• © – copyright (atribuição de direitos sobre publicação de uma obra).

De modo geral, a lista de símbolos deve seguir as mesmas “regras gerais de

apresentação da lista de abreviaturas e siglas”.

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Quando o número símbolos ao longo de um documento for pequeno sugere-se que

após o seu aparecimento pela primeira vez seja definido o seu significado, com isso, evita-se

utilizar a lista de símbolos. Ou, quando o número de abreviaturas e siglas e de símbolos é

pequeno pode-se fazer uma única lista contendo todos os elementos. Neste caso o título será:

LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS.

Assim como na lista de abreviaturas e siglas não se vê como necessário em um projeto

de monografia a lista de símbolos, mas caso apareçam em quantidade relativamente grande

que se justifique a sua criação pode-se adotar o critério de se criar uma única lista contendo

todos os elementos.

3.4 Elementos Textuais de uma Monografia

Os elementos textuais compreendem três itens: a introdução, o desenvolvimento e as

conclusões, em caso de estudos empíricos, ou considerações finais, nos demais estudos.

Cabe destacar que ao longo de toda a pesquisa o tratamento verbal que se deve usar na

sua redação, é o da impessoalidade, pois isto contribui para a objetividade dos trabalhos

científicos (ANDRADE, 1995). Exemplos de tratamento verbal a se adotar: “buscou-se

realizar...”; “apresenta-se a seguir...”; “criou-se, assim,...”; “conclui-se, portanto,...”;

“percebe-se que...”. A primeira pessoa do plural também é aceita (tom majestático): “veremos

a seguir...”; “buscamos realizar...”; “apresentamos a seguir...”, embora não seja a mais usual e

a mais indicada, pois como o estudo é monográfico, significa que deve ter sido escrito apenas

por uma pessoa, obviamente pelo intitulado autor da monografia por hora lida.

2.4.1 Introdução

É o item que resume os objetivos do trabalho e de sua elaboração, constitui uma

síntese de caráter didático das idéias e da matéria tratada. A introdução é assim a parte inicial

do texto, devendo incluir informações sobre a natureza e importância do problema, sua

relação com outros estudos realizados sobre o mesmo assunto, motivos que levaram o autor a

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realizar o trabalho, as principais conclusões da pesquisa e, finalmente, apresentação sintética

do conteúdo de cada capítulo, bem como suas limitações e objetivos.

2.4.2 Desenvolvimento

O desenvolvimento representa o corpo do trabalho em si (na seqüência serão

abordados todos elementos que devem fazer parte do mesmo), onde seu formato (bem como

seus elementos constituintes) depende da natureza e características do objeto de estudo, desta

forma, não existem normas rígidas para o desenvolvimento de uma monografia.

Assim, os capítulos e seus conteúdos devem primeiramente dar uma noção do

contexto da pesquisa em termos de desenvolvimento científico no qual se encontra o tema

estudado. Depois se faz a revisão bibliográfica que consiste na fundamentação teórica e

conceitual do problema de pesquisa, revelando o nível atual de desenvolvimento científico no

qual o tema se encontra. Na seqüência apresentam-se os principais aspectos metodológicos, e

os respectivos procedimentos adotados que sustentam as proposições e objetivos do estudo. E,

após os passos anteriores, faz-se à apresentação e análise dos resultados alcançados, com o

encadeamento dado ao problema de pesquisa na revisão bibliográfica segundo o suporte

metodológico adotado. Feito isto, faz-se então, finalmente, as conclusões e ou considerações

finais da pesquisa.

Portanto, o desenvolvimento consiste na pesquisa propriamente dita, onde devem

estar os tópicos (e seus itens): a contextualização da pesquisa (algumas instituições usam

apresentar a contextualização dentro da introdução, a princípio dado às funções e papéis da

introdução e da contextualização em uma pesquisa isto não parece ser o mais indicado), a

revisão de literatura (ou revisão bibliográfica), a metodologia da pesquisa (ou material e

método) e a apresentação e análise dos resultados. Estes tópicos e seus itens serão a seguir

melhor abordados.

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3.5 Elementos Pós-Textuais de Uma Monografia

Os elementos pós-textuais compreendem as referências bibliográficas (item

obrigatório), bibliografia (item opcional), anexo (item opcional), apêndice (item opcional) e

glossário (item opcional).

3.5.1 Referências bibliográficas

As Referências Bibliográficas consistem numa lista das obras referenciadas (citadas)

no texto, de forma direta (exposta exatamente como foi escrita) ou de forma indireta (quando

se citou através de algum tipo de menção e ou comentário). As Referências Bibliográficas são

assim uma lista com as obras utilizadas diretamente na elaboração da pesquisa. Desta forma,

em um estudo acadêmico existe a obrigatoriedade de serem apresentadas às Referências

Bibliográficas.

A forma de apresentação das Referências Bibliográficas deve estar de acordo com as

normas técnicas NBR:6023, de agosto de 2002, da ABNT, e devem também ser apresentadas

no projeto de monografia.

3.5.2 Bibliografia

A Bibliografia difere das Referências Bibliográficas no sentido de que estas se referem

apenas às obras que possuem relação com o estudo, mas que efetivamente não foram

referências para o estudo em si, ou seja, não foram utilizadas (citadas) diretamente e

indiretamente ao longo do estudo. Desta forma, o item “Bibliografia”, é item não obrigatório

(opcional) de constar em uma monografia de qualquer natureza, por isso, recomenda-se a sua

não utilização.

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50

3.5.3 Anexos e apêndices

Os anexos e os apêndices são elementos opcionais, e devem ser utilizados quando

ajudam na compreensão do texto, encontrando-se destacados deste para que a leitura não seja

interrompida constantemente, evitando, assim, a sobrecarga de informações no

desenvolvimento do trabalho. Porém, quando se coloca anexos e apêndices em demasia, a

constante saída do texto corrente para acessa-los atrapalha o desenvolvimento da leitura e da

compreensão de seu conteúdo, por isso, deve-se ser criterioso no uso de anexos, ou seja,

somente usar quando for estritamente necessário.

Quando existir um único elemento para ser anexado, que compreende entre uma e

duas páginas, o mesmo deve ser inserido dentro do texto, e assim eliminado a menção e

apresentação do item “Anexos” na monografia.

Os anexos são constituídos de elementos como textos, tabelas, quadros e figuras de

outros autores, enquanto os apêndices são elementos textuais elaborados pelo autor.

Entretanto é comum a utilização de anexos para comportar as informações e materiais de

ambos. Assim, adotar-se-á o critério de que nos anexos deverão estar os elementos que são

estritamente necessários para a compreensão do texto, e que são de autoria própria (quando

extraído de outra obra, deverá ser citada a fonte e deverá estar listada nas referências

bibliográficas) do pesquisador e/ou de outros autores (os quais deverão ser citados a fonte e

deverão estar listados nas referencias bibliográficas).

Os anexos são, normalmente, apresentados após as Referências Bibliográficas. Alguns

autores sugerem que quando o anexo é algo que sua autoria não foi citada dentro do texto, e

somente será referenciado junto ao anexo, deve-se então apresentá-lo antes das Referências

Bibliográficas. Para manter um padrão adotar-se-á as seguintes regras gerais de

apresentação dos anexos:

• os anexos devem ser no todo apresentados após as Referências Bibliográficas, sob o

título principal de ANEXOS;

• o espaçamento do título “ANEXO” (considerado título de seção primária) deve

começar em nova folha com espaçamento superior de 5 cm (2 linhas em branco em

espaço 1,5 a partir da margem superior). Deixar entre o título do capítulo e seu

primeiro subtítulo 1 linha em branco com um espaço duplo ou dois simples.

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Recomenda-se utilizar as funções do Ms-Word® exemplificadas no capítulo 4 (ver

figuras 4 e 5).

• O espaçamento dos subtítulos ANEXO – A e ANEXO – B ... (ou ANEXO – 1 e

ANEXO – 2 ...) deve ter um espaço duplo ou dois simples antes e depois. Todos os

subtítulos são considerados de seção secundária, (ver estas explicações no capítulo 4),

onde se recomenda também se utilizar às funções do Ms-Word® exemplificadas no

capítulo 4 (ver figuras 6 e 7);

• o alinhamento do título “ANEXO” é centralizado, e identificado por letras maiúsculas

consecutivas (CAIXA ALTA), em negrito, em letra Times New Roman tamanho 12;

• o alinhamento dos subtítulos (os títulos dos anexos) é à esquerda e deve ser no todo

em negrito. Os subtítulos deverão ter a palavra ANEXO identificada por letras

maiúsculas consecutivas (caixa alta), espaço, ordenação (A, B, C, ..., ou 1, 2, 3 ...),

espaço, travessão, espaço e os respectivos títulos;

• o primeiro anexo (ANEXO – A ou ANEXO – 1) quando possível, dado seu formato,

deve ser apresentado na mesma página do título “ANEXO”, caso não, aquele deverá

então ser deslocado para a página seguinte.

• quando possível, dado seu formato, dois ou mais anexos devem ser apresentados na

mesma página, cada um sendo identificado como por exemplo: ANEXO – A e

ANEXO – B (ou ANEXO – 1 e ANEXO – 2 ...) e assim sucessivamente;

• os anexos caso seja necessário podem ser subdivididos, neste caso se usou-se letra na

primeira identificação usa-se na seqüência algarismos arábicos, e vice-versa.

Exemplos de disposição gráfica da apresentação dos subtítulos:

• ANEXO A – Diagnóstico Econômico e Empresarial, ou ANEXO 1 – Diagnóstico

Econômico e Empresarial;

• ANEXO B – Organograma da Empresa, ou ANEXO 2 – Organograma da

Empresa.

Quando os anexos são subdivididos devido à melhor entendimento e apresentação,

devem ser apresentados conforme os exemplos a seguir:

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• ANEXO A – Diagnóstico Econômico e Empresarial, ou ANEXO 1 – Diagnóstico

Econômico e Empresarial;

• ANEXO A1 – Análise de Mercado e Competitividade, ANEXO 1A – Análise de

Mercado e Competitividade

• ANEXO A2 – Análise de Financeira e de lucratividade, ANEXO 1B – Análise de

Financeira e de lucratividade

Em um projeto de monografia existem, em geral, os anexos: Cronograma da Pesquisa;

Estrutura Proposta da Pesquisa; e alguns instrumentos da pesquisa, como: questionários e

modelos de entrevista.

3.5.4 Glossário

É item opcional que se constitui de uma lista em ordem alfabética, de palavras

especiais, de sentido pouco conhecido ou obscuro ou mesmo, de uso muito restrito por

instituições, regiões etc, ou ainda palavras em outro idioma; acompanhadas de suas

respectivas definições.

Quando o número de termos que devem fazer parte de um glossário é pequeno dentro

de um documento, não há necessidade do mesmo, deve-se então após o aparecimento dos

termos ao longo do texto colocar entre parênteses a sua tradução e/ou definição e/ou

significado. Quando o termo não é conhecido sugere-se que se repita até três vezes (quando o

termo não aparecer no mesmo parágrafo (o que deve ser evitado) e na mesma página) para

que o leitor se familiarize com sua tradução, definição ou significado. Em alguns casos

indica-se o idioma original, ou ainda quando tem sigla cita-se à na seqüência. Exemplos:

• Princípios Contábeis Geralmente Aceitos – PCGA (do inglês: Generally Accepted

Acconting Principles – US-GAAP);

• hedge (Proteção – Indica transação de valores mobiliários que reduz o risco de uma

posição existente)

• joint-venture (parceria comercial entre duas ou mais empresas);

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• stakeholders (agentes econômicos).

Quando o glossário se fizer necessário, deverá ser colocado depois dos anexos. O

glossário não é comum aparecer em monografias, dissertações e teses. Normalmente aparece

ao final de um livro técnico ou obra do gênero sendo, em muitos casos, denominado

“Glossário de Termos Técnicos”. O “GLOSSÁRIO” convencional apresenta o termo seguido

de sua definição ou significado, já no “GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS” são

apresentados, em ordem alfabética, os termos seguidos de sua tradução ou significado. Os

dois modelos de glossário são apresentados dispostos, normalmente, em duas colunas por

página, destacando-se graficamente o termo (negrito e/ou caixa alta) da sua tradução

(normalmente disposta em itálico), definição ou significado, podendo ou não o significado

aparecer com recuo em relação ao termo. Ambos em letra tamanho 10.

Exemplo de glossário de termos técnicos:

(GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS)

ANÁLISE CUSTO-VOLUME LUCRO Profit-Cost-Volume Analysis ANÁLISE DE INVESTIMENTOS Capital Budgeting

.

.

.

.

.

. CAPACIDADE DE PRODUÇÃO Manufacturing Capacity CONTROLE DE CUSTOS Costs Control

.

.

.

Exemplo de glossário:

(GLOSSÁRIO)

Acordo Geral Sobre Tarifas e Comércio (GATT na sigla inglesa): o acordo entre países de maior comércio no mundo com o fim de criar uma estrutura para reduzir as barreiras ao comércio e resolver disputas comerciais; criado depois da II Guerra Mundial, seu sucessor é a Organização mundial do Comércio (OMC) Antitruste : leis que coíbem e desencorajam os abusos e imperfeições de mercado causadas por práticas desleais de concorrência, formação de cartéis e monopólios; além protegerem mercados e consumidores destas práticas

. . .

.

.

. Bens inferiores: bens cujo consumo diminui à medida que a renda dos consumidores aumenta Bens não-rivais: bens cujo consumo ou uso por uma pessoa não exclui o consumo ou uso por outra pessoa Bens normais: bens cujo consumo aumenta quando aumenta a renda dos consumidores Bens rivais: bens cujo consumo ou uso por uma pessoa exclui o consumo ou uso por outra pessoa .

.

.

Não se faz necessário o uso de glossário em um projeto de monografia, dado que a

quantidade de conteúdo não se justifica tal ação.

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3.5.5 Índice

O “ÍNDICE” ou “ÍNDICE REMISSIVO” é item opcional que deve ser elaborado

segundo a NBR 6034 de 1990. Constitui-se de uma lista de entradas ordenadas de acordo com

determinado critério (o mais comum é o de ordem alfabética e termos chaves) , que remete o

leitor para dados e informações dentro do texto. Deve vir depois das referências

bibliográficas, dos anexos (caso existam) e do glossário (caso exista) em página separada. A

lista de índice será, portanto, o último elemento pós-textual e, conseqüentemente, o último

elemento da obra.

Como a confecção de um índice remissivo dá muito trabalho caso seja feito

manualmente (no Ms-Word® existem funções que tornam a sua realização mais rápida),

talvez, por isso, não é comum serem encontrados em monografias, dissertações e teses.

Normalmente estes índices aparecem ao final de um livro técnico ou obra do gênero. A

ordenação de um índice de acordo com o critério de ordem alfabética e termos chaves

(comuns nos livros) pode ser assim exemplificado:

(ÍNDICE)

A

Aceitação de preços, 15 Ações

de primeira ordem, 20, 32, 50 de segunda ordem, 21, 35, 60 preferenciais, 22, 37, 55 ordinárias, 24, 40, 58

Administração, 12, 17, 28, 30 . . .

.

.

.

B

Baixa produtividade, 35 Barreiras à entrada no mercado

monopolista, 45 oligopolista, 48 naturais, 50

.

.

.

.

.

.

C

Capacidade produtiva, 10 Capitais, mercado de, 20,21,22 Capital

Bens de, 70, 90, 100 Custo do uso do,42, 45, 80 Estoque de, 45

.

.

.

Assim como o glossário não se faz necessário o uso de índice em um projeto de

monografia, dado que também a quantidade de conteúdo não justifica tal ação.

3.6 Considerações Gerais sobre os Elementos de Uma Monografia

Os elementos pré-textuais e pós-textuais de uma “Monografia” já foram comentados

na integra, enquanto que dos elementos textuais que compreende o resumo e três grandes

itens: a introdução, o desenvolvimento e as conclusões (em caso de estudos empíricos, ou

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considerações finais, nos demais estudos) foram feitos comentários de forma genérica, assim,

existe a necessidade de maiores comentários do item desenvolvimento, o qual representa o

corpo do trabalho em si, sendo, por isso, o elemento com o maior número de especificidades a

serem observados na elaboração de uma monografia.

Assim sendo, a seguir comentam-se os principais aspectos relativos à elaboração e

apresentação dos tópicos pertencentes ao desenvolvimento de um projeto de monografia: “1

CONTEXTUALIZAÇÃO DA PESQUISA” e “METODOLOGIA DA PESQUISA”, que

deverão depois fazer parte do conteúdo da monografia em sua versão final, só seriam

dispensados caso houvese banca de projeto de monografia, porém que haja a banca quem ler o

trabalho sem estes elementos não terá uma noção do seu todo, logo o seu entendimento ficará

prejudicado.

Um elemento pertencente ao desenvolvimento de uma monografia (dado que em um

projeto o item ainda não foi elaborado) que também será discutido a seguir é o item: “4

APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS”. Dessa forma, os capítulos seguintes

discutem estes elementos.

No anexo 13 é apresentado um “Modelo de Ficha de Avaliação de Monografia”. Esta

ficha deverá ser usada por cada orientador para avaliar as monografias sob sua orientação,

sendo que as monografias que atingem a pontuação mínima necessária (definida junto a ficha

nos anexos) deverão então ser encaminhadas (junto com a ficha preenchida) pelo professor

orientador para a Coordenação de Estágio e TCC para que seja apreciada também por esta,

para só depois de aprovada pela Coordenação seja então providenciada a Banca de Defesa da

Monografia. Na ficha em anexo são apresentadas pontuações diferenciadas para o caso da

pesquisa ser ou não empírica. Sendo que, independente do tipo cada monografia deverá

apresentar um somatório equivalente a 70% para que seja recomendada para ir para a banca

de defesa. Maiores detalhes ver anexo 13.

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4 A CONTEXTUALIZAÇÃO DE UMA PESQUISA

O capítulo “contextualização da pesquisa” deve situar o leitor nos contextos da

pesquisa: científicos, acadêmicos, sociais e particulares, em termos do alcance das suas

proposições. É a parte inicial de apresentação de uma tese, dissertação, TCC ou artigo,

devendo dar ao leitor uma idéia do assunto principal e das implicações do estudo. Na

contextualização da pesquisa devem constar:

• temática da pesquisa (apresentação e delimitação do assunto/tema de pesquisa);

• problemática da pesquisa (dados e/ou informações que dimensionam a problemática

(questão) de pesquisa e os seus limites de alcance teóricos e conceituais).

• hipóteses (proposições que orientam a pesquisa na busca de conhecimentos).

• objetivos: geral e específicos (dimensionamento do alcance das proposições da

pesquisa);

• justificativa (explicação da importância e relevância da pesquisa);

Alguns autores adotam a orientação de que os itens de uma contextualização sejam

apresentados na introdução, isto não nos parece o mais adequado à medida que a introdução

constitui em si em uma síntese de caráter didático das idéias e da matéria tratada ao longo do

estudo, e já a contextualização situa o leitor no contexto da pesquisa, ou seja, tem cada uma,

introdução e contextualização, funções específicas dentro de uma pesquisa, portanto acredita-

se ser mais adequado apresentá-las em separado.

Muitos autores também sugerem a apresentação das hipóteses dentro da

METODOLOGIA DA PESQUISA, mas dado que as proposições das hipóteses deverão ser

fundamentadas teórica e conceitualmente na REVISÃO BILIOGRÁFICA (item que deve ser

apresentado depois da Contextualização e antes da Metodologia da pesquisa) a princípio é

mais lógico que se apresente primeiramente às hipóteses para depois serem apresentados a sua

fundamentação na revisão bibliográfica, por isso, sugere-se que a apresentação das hipóteses

seja logo após o problema de pesquisa.

Muitas instituições não defendem a apresentação da contextualização da pesquisa na

versão final da monografia, e sim somente no seu projeto (de pesquisa), isto traz algumas

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implicações de ordem prática e didática, pois se depois de finalizada a monografia os seus

leitores não terem acesso ao seu projeto, e normalmente não o tem, fica prejudicado (quando

não impossível) o entendimento do estudo. Também porque nos casos em que não se faz uma

banca examinadora do projeto, os membros da banca da monografia também ficam sem

entender as reais proposições do estudo e se seus objetivos foram ou não alcançados, se suas

hipóteses foram ou não satisfeitas, quando não tem acesso ao projeto. E, também, porque

mesmo existindo banca de projeto nem sempre esta é a banca de monografia, e mesmo

coincidindo o espaço de tempo entre as bancas de projeto e monografia podem levar ao

esquecimento, além de que é desconfortável para a leitura ter uma monografia a ler e um

projeto a consultar. Adicionalmente, quem for ler o trabalho na sua ver final não terá a noção

do seu todo sem os elementos da contextualização, com isso, o entendimento ficará

prejudicado.

Portanto, defende-se a apresentação da contextualização da pesquisa na versão final da

monografia, assim como no seu projeto, sendo que, no curso de economia da Unemat é

obrigatória a sua apresentação no projeto e na versão final da monografia.

4.1 Temática da Pesquisa

O tema de pesquisa deve ser definido de uma forma clara e precisa e deve estar

diretamente relacionado com o problema da pesquisa. O tema, segundo alguns autores, é

diferente de assunto, é como se fosse o problema de estudo sem as interrogativas do mesmo,

mas de maneira geral assunto é algo mais abrangente que tema. O tema é a delimitação mais

específica da área científica (pode ser também das subáreas) sobre a qual o estudo irá se

realizar. O processo de delimitação do tema só é dado por concluído quando se faz a limitação

geográfica e espacial do mesmo.

A escolha do tema diz respeito à decisão tomada pelo investigador em relação ao

assunto que irá pesquisar. Assim, o tema deve corresponder ao interesse de quem irá abordá-

lo, caso contrário se tornará uma tarefa chata, cansativa e dificilmente se tornará um trabalho

de qualidade.

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Quando o pesquisador define primeiramente o seu problema de estudo, sugere-se

então que após seja extraído o tema derivado do mesmo, dado que o problema de pesquisa

deve possuir relação direta com o tema de pesquisa.

As seguintes recomendações facilitam encontrar e delimitar um tema de pesquisa:

a) a escolha do tema deve ser um processo natural que ocorre a partir de conhecimentos

prévios.

b) o tema escolhido deve estar relacionado com os interesses e preocupações do aluno em

termos de futura atuação profissional, porque assim;

c) o tema deve ter relevância para a ciência, academia, sociedade e particular (para o

pesquisador e/ou instituições envolvidas com a pesquisa);

d) o tema deve estar ligado a fatos/fenômenos da atualidade sendo oportuno o seu estudo;

e) o tema deve oferecer respostas para problemas atuais para assim os resultados

alcançados tenham uma maior apreciação social, científica, acadêmica e pessoal.

f) o tema deve ser delimitado de forma clara e precisa através da delimitação:

i. da amplitude ou abrangência: o grau de alcance de explicação dos fatos/fenômenos

dos conhecimentos envolvidos na área (ou áreas) na qual o tema está relacionado

diretamente;

ii. no tempo: período a ser estudado;

iii. no espaço: geográfico e elementos de um universo.

A temática da pesquisa deve ser apresentada em um ou dois parágrafos, que de forma

sucinta e clara os apresenta.

4.2 Problematização da pesquisa

A conceituação adequada da palavra problema, que tenha uma relação com o

tratamento cientifico da mesma, geralmente, paira pelos estudiosos na área na seguinte

acepção: problema é qualquer questão não resolvida e que é objeto de discussão em qualquer

domínio do conhecimento. Assim,

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As ciências sociais referem-se à realidade e não ao ideal, ao que deve ser. Portanto, um problema de pesquisa não pode estabelecer juízos de valor sobre o que é melhor em uma situação social.

Como visto, um problema de pesquisa nas ciências sociais deve objetivar o estudo da

realidade em si, com isso, entre em cena o ser e o dever ser, dessa forma, devemos diferenciar

argumentos normativos de positivos, em especial na área de Economia, “o trabalho do

economista é positivo e não normativo. Isto é, dado um objetivo social, o economista pode

analisar o problema e sugerir o meio mais eficiente para atingir o fim desejado”

(FERGUSON, apud BORBA, et al., 2004, p. 48). Assim,

“pode-se definir como problema de Economia qualquer questão referente à produção, distribuição, acumulação e consumo dos bens materiais [...] em economia, particularmente, a dificuldade na formulação de problemas é acentuada porque não raro estes se encontram intimamente vinculados a valores sociais e também porque requerem, freqüentemente, soluções de ordem prática” (GIL, 1988, p. 51).

A grande maioria dos estudiosos da investigação científica coloca como ponto de

partida da pesquisa o “problema de pesquisa”, o qual “deve ser levantado, formulado, de

preferência em forma interrogativa e delimitado com condições das variáveis que intervêm no

estudo de possíveis relações entre si” (MARCONI e LAKATOS, 1999, p. 28). Para muitos

pesquisadores inexperientes encontrar, muitas vezes, um problema científico é algo difícil, às

vezes torna-se um martírio, pois fica sempre a indagação o que pesquisar, não faltam fórmulas

e técnicas que procuram sanar tal dificuldade.

O estudante que se aventura no campo da pesquisa científica e que não possui

capacidade de formular um problema de seu campo ou área de atuação, ou não terá

desenvolvido um conhecimento e amadurecimento acadêmico suficiente para tal ou

simplesmente está trabalhando numa área em que não possui habilidades e aptidões

adequadas e específicas. Pois mesmo que fórmulas o auxiliem na obtenção de um problema

certamente terá grandes dificuldades para lhe dar um tratamento científico adequado.

Ao se questionar um assunto, o está transformando em um problema e isto se dá

através da reflexão, curiosidade, gênio e conhecimento. Nesta fase, o pesquisador terá que

responder aos seguintes questionamentos: por quê? e/ou como? O porque e/ou como, nada

mais são do que perguntas, e as mesmas devem atentar para necessidade de respostas.

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Ao se fazer perguntas o pesquisador em sua mente está formulando o problema e

alguns2 chegam a acreditar que formular problemas é mais ou tão importante para a ciência do

que encontrar soluções. Caso o pesquisador não encontre a solução, resta-lhe o mérito de ter

aberto o caminho, mas não vejo o porquê disto ser mais importante do que apontar soluções,

ao longo do desenvolvimento da ciência o mérito está em apontar soluções para aquilo que os

outros não tinham vislumbrado, ir além, dar um passo à frente no conhecimento científico,

para isto não basta apenas expor o problema, é preciso saber dar o tratamento adequado ao

mesmo. Evidentemente como bem coloca Cervo e Bervian (1983, p. 77) apud Bachelard “é

precisamente este sentido do problema – a busca por soluções, ou seja, a formulação do

problema – que dá a marca do verdadeiro espírito científico”.

Em síntese a delimitação do problema de pesquisa, ou problematização da pesquisa,

ou problemática da pesquisa, consiste em colocar o estudo em termos de um problema de

pesquisa, ou seja, algo que necessita de maiores entendimentos, algo que suscita respostas.

Tal necessidade pode surgir: do interesse particular do pesquisador sobre o assunto, das

leituras e reflexões, das discussões, das experiências, da aprendizagem, etc.

4.2.1 Dicas de como encontrar um problema de pesquisa

As seguintes recomendações facilitam encontrar um problema de pesquisa:

1. torne-se uma pessoa versada em uma área de especialização;

2. leia, ouça, discuta e pense de maneira crítica;

3. explore assuntos que profissionalmente tenha mais afinidade ou maior intenção de

trabalhar;

4. explore áreas pouco estudadas, pois a possibilidade de encontrar algo a ser estudado é

maior, há também maiores oportunidades do estudo receber maior atenção depois de

realizado.

2 Cervo. & Bervian. Metodologia Científica: para uso dos estudantes universitários. 1983:77. colocam a seguinte passagem “Desde de Einsten, acredita-se que é mais importante para o desenvolvimento da ciência saber formular problemas do que encontrar soluções.

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4.2.2 Alguns aspectos que devem ser considerados na formulação do problema de

pesquisa

Na delimitação do problema de pesquisa deve-se atentar para a sua definição clara,

precisa, concisa e objetiva, porque o mesmo é o centro norteador do estudo, é o direcionador e

delimitador das outras etapas da pesquisa, onde todos os assuntos tratados na pesquisa devem

guardar relação consigo. Entre os aspectos a serem considerados na delimitação de um

problema de pesquisa, destaca-se que o problema deve ser:

1. claro e preciso: dar condições de que se saiba exatamente o que se está propondo

como pesquisa, dando a noção de qual será o assunto que se quer dar um maior

entendimento, esclarecimento ou solução. À medida que se é preciso torna-se mais

claro, pois se torna mais fácil o entendimento;

2. formulado como uma pergunta: Para que desta forma fique mais claro qual o

assunto que se quer oferecer alguma resposta (maior entendimento);

3. delimitado a uma dimensão viável: em termos de:

i. tempo: adequado para o assunto a ser pesquisado;

ii. acesso: tem que se ter condições financeiras (dado o custo financeiro da

operacionalização da pesquisa: materiais, viagens, etc) e permissão de contato

com as obras, informações e condições necessárias para se realizar o estudo,

iii. conhecimento: adequado para o assunto a ser pesquisado, em muitos casos isto

envolve, além do entendimento sólido sobre o assunto de pesquisa, entender: de

outros idiomas, de técnicas e procedimentos específicos, de informática, etc.

4. objetivo: para que assim a sua formulação mostre exatamente aquilo que se quer dar

maiores entendimentos;

5. empírico: ou seja, que esteja relacionado a um assunto que permita que sejam feitas as

observações (validações ou não de suas premissas) e/ou experimentações

(comprovação ou não de suas hipóteses) necessárias para o solucionamento do

mesmo;

6. suscetível de solução: Deve-se ter uma idéia clara de onde provêem os dados

necessários para solucionar o problema. Muitas vezes isto requer o domínio e

conhecimento de técnicas não disponíveis a todos os pesquisadores interessados pelo

assunto em questão. Não basta querer, tem-se que ter condições para se fazer.

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4.2.3 Avaliação do problema pesquisa

O principal aspecto a ser considerado na avaliação de um problema de pesquisa é

verificar se: a solução do problema trará contribuições para o campo de conhecimento

do qual o estudo faz parte? Além deste aspecto, as perguntas abaixo, servirão para uma

avaliação mais completa do problema:

1. Trata-se de um problema pesquisável, existem no atual estágio de desenvolvimento

das ciências, das tecnologias e das sociedades condições de se desenvolver o estudo?

2. Trata-se de um problema que vai desencadear futuras pesquisas?

3. Existe material (obras, livros, documentos, etc) suficiente para que o estudo seja

realizado de forma adequada?

4. O investigador tem conhecimento e qualificação adequados para abordar o assunto que

vai pesquisar?

5. Poderá ser desenvolvido no tempo previsto?

6. ter-se-á acesso aos recursos necessários: humanos (pesquisadores, pessoal de apoio,

etc), logísticos e operacionais (local, transporte, equipamentos,etc) e financeiros

(condições financeiras para suprir o orçamento previsto) para que o estudo seja

realizado?

7. ter-se-á acesso (permissão de contato) com as obras e informações necessárias para se

realizar o estudo?

8. Terá a solução do mesmo, valor prático para a vida particular do investigador (familiar

ou profissional), para a sociedade, para instituições particulares ou organizações

públicas etc.?

9. No termino do trabalho, os resultados já não estarão ultrapassados (possuirão ainda

alguma utilidade)?

10. Após respondidas as perguntas anteriores, ainda haverá interesse pelo assunto? Se sim,

a quem poderá interessar os resultados?

Na elaboração e apresentação da problematização da pesquisa o seu texto deve ser

desenvolvido de uma forma que primeiramente apresenta os elementos mais gerais que

possuem relação com o estudo e, assim, vai-se aos poucos focando nos elementos mais

específicos que possuem relação com o problema de pesquisa até que finalmente expõe se o

problema de pesquisa. Desta forma, na apresentação da problematização da pesquisa ao longo

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do seu texto devem ser apresentadas citações que sustentam o desencadeamento lógico dado

ao texto.

A apresentação da problematização da pesquisa não deve ser muito extensa para não

se perder o foco e também não muito curta a ponto de não dar condições de ver a necessidade

de se estudar tal tema, assim cabe o pesquisar usar do bom senso para saber até onde

prosseguir. De modo geral, nos estudos monográficos de graduação e especialização, a

apresentação da problematização da pesquisa fica entre duas a seis laudas, dependendo da

complexidade que envolve o tema de pesquisa.

4.3 Hipóteses e variáveis da pesquisa

Os estudos em geral requerem que se tenham hipóteses para a validação dos

resultados, mas com exceção dos estudos empíricos a elaboração de hipóteses é dificultada,

com isso, os estudos não empíricos usam-se as expressões ‘premissas’ ou ‘proposições’, as

quais conduzem a explanações do ponto de vista descritivo, não envolvendo a verificação

experimental, como requerem a maioria das hipóteses. Mas é comum nos estudos se utilizar o

termo ‘hipótese’ para representar a função que as ‘premissas’ ou ‘proposições’ têm em um

estudo.

Muitos estudos de graduação dado a profundidade do mesmo muitas vezes não se

usam hipóteses no mesmo, neste caso, os objetivos da pesquisa é que assumem a função da

hipótese, que a de ser a resposta ao problema de pesquisa, entretanto mesmo que o estudo seja

de graduação é louvável o esforço, no sentido do aumento da cientificidade do seu estudo, que

o estudante faz ao expor hipóteses e buscar ao longo de sua pesquisa a sua validação.

Neste sentido, na revisão bibliográfica, quando o estudo adota hipóteses, existe

necessidade de que seja trabalhado o tópico: “Base Conceitual e Teórica das Hipóteses da

Pesquisa” – com este titulo ou outro que expresse intencionalidade semelhante– e para as

demais pesquisas de nível de graduação não existe necessidade de que exista tal item, no caso

de estudos que tenham premissas, seria interessante que se trabalhe nos mesmos moldes uma

“Base Conceitual e Teórica das Premissas e Pressupostos da Pesquisa”, no entanto, nesta

situação, não haverá testes, como requerem as hipóteses, assim as validações dos resultados

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ficarão no campo das evidências, portanto as conclusões, ou melhor, as considerações finais,

terão que conter tais limitações quanto aos resultados alcançados.

Nos estudos empíricos os resultados alcançados são obtidos através da análise dos

resultados dos testes de hipóteses, com isso, estes resultados são mais plausíveis de serem

representativos da realidade analisada (desconsiderando vieses que possam ter ocorrido na

pesquisa e nos testes em si), desta forma, estes estudos permitem que se possa, em muitos

casos, se tirar conclusões a cerca dos resultados obtidos com a pesquisa. No caso dos

demais estudos, os resultados alcançados não permitem que se possam tirar conclusões,

porque os métodos de apreensão da realidade analisada, nestes casos, não permitem que se

tenha o seu controle, pois normalmente está se explorando, descrevendo ou observando está

realidade, ou seja, está se colhendo evidências, com isso, o resultado final obtido permite que

se possam ser feitas considerações finais à cerca desta realidade e não conclusões.

Mesmo nos estudos empíricos de graduação e especialização, dado o grau de

profundidade (ou superficialidade) que se dá ao tema e problema de pesquisa, recomenda-se

que sejam feitas apenas considerações finais, e não conclusões, a cerca dos resultados

obtidos com o estudo.

Dito isto, e antes de se falar de hipótese e variáveis e suas funções e importância para

uma pesquisa, convém definir seus conceitos:

• Hipótese: “é uma suposta resposta ao problema a ser investigado” (GIL, 1999, p. 57);

• Variável: “refere-se a tudo que pode assumir diferentes valores ou diferentes aspectos,

segundo os casos particulares ou as circunstâncias” (GIL, 1999, p. 36).

4.3.1 Importância das hipóteses

O papel da hipótese na pesquisa é sugerir explicações aos fatos através de uma suposta

resposta ao problema de estudo, ou seja, a hipótese serve de orientação na busca dos fatos que

sugerem supostas respostas ao problema de estudo. As hipóteses devem ser testadas e

julgadas como prováveis ou não soluções para o problema de estudo, assim, o teste de

hipótese deve mostrar se a hipótese testada é verdadeira ou falsa, se foi aceita ou refutada, etc.

A medida que as hipóteses são aceitas elas passam a fazer parte do corpo de conhecimento

(teoria) existente.

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4.3.2 Função das hipóteses

A hipótese tem como função principal, numa pesquisa científica, de servir como

instrumento de orientação na busca da verdade através da comprovação (ou não) dos fatos e

fenômenos, que são os elementos (teorias e conhecimentos) necessários para o avanço da

ciência.

4.3.3 Função das variáveis

As variáveis são os instrumentos que operacionalizam as hipóteses através da

verificação, medição ou confirmação da sua manifestação, com isso, pode-se estabelecer

relações que venham ou não determinar se os fatos e fenômenos estudados possuem a relação

estabelecida na hipótese subjacente.

4.3.4 Tipos e níveis de mensuração de variáveis

Variável é tudo aquilo que pode ser classificado em duas ou mais categorias (assumir

diferentes valores ou diferentes aspectos), segundo os casos particulares ou as circunstâncias.

Costuma se classificar as variáveis em quatro níveis: nominais, ordinais, de intervalo e de

razão. Tipos de escala:

a) nominais: constituídas por duas ou mais categorias nas quais são classificados os

objetos ou indivíduos. Ex.: nacionalidade, religião, ocupação, etc.

b) ordinais: definem a posição relativa (distância) de objetos ou indivíduos em relação a

uma característica. Ex.: altura, escolaridade, renda, etc.

c) de intervalo: estabelecem diferença intervalar igual entre os fatos/fenômenos, objetos

e ou indivíduos analisados. Ex.: entre 10 e 12 graus há mesma diferença que entre 20 e

22; nível intelectual; aproveitamento escolar; distância social.

d) de razão: supõe a existência de um valor zero absoluto. Ex.: o peso, a extensão, a

velocidade, a intensidade, etc.

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4.3.5 Tipos de hipóteses

De maneira geral, as hipóteses são classificadas de acordo com as relações de causa e

efeito entre os fatos e fenômenos, podendo estar causar e suscitar relações: casuísticas, de

freqüência, de acontecimentos e de relações entre varáveis.

A seguir dão-se exemplos da relação que deve existir entre assunto, tema, problema,

hipótese e variáveis em uma pesquisa, segundo os diferentes tipos de hipóteses:

• Hipóteses de relação casuísticas: Referem-se a algo que aconteceu em determinado

caso; ou que um fato, objeto, ou pessoa tem determinada característica. São hipóteses

freqüentes na pesquisa histórica onde os fatos não são repetitivos. Exemplos:

Como as hipóteses casuísticas são na maioria utilizadas em pesquisas históricas, e

estas requerem um embasamento teórico extenso (mas não exaustivo) e uma capacidade de

análise lógica muito grande, sugere-se que estes tipos de hipóteses sejam utilizadas em

estudos de doutoramento, onde há um período de tempo maior e, normalmente, seus

estudiosos dado o conhecimento sobre o assunto têm grande capacidade analítica. Em estudos

que, em geral, têm nível de alcance de conhecimento inferior (mestrado, especialização e

graduação) sugere-se utilizar em vez de hipóteses premissas, pois estas não necessitam de

validação ou não.

• Hipóteses em relação à freqüência de acontecimentos: referem-se à freqüência ou

intensidade de acontecimento dos fatos, por isso, são freqüentes na pesquisa

descritiva. Exemplos:

ASSUNTO: História política sócio-econômica.

TEMA: Sistema feudal: dissolução.

PROBLEMA: Quais foram às causas que levaram a dissolução do sistema feudal?

HIPÓTESE: A dissolução do sistema feudal foi uma conseqüência do aumento da repressão

aos servos.

VARIÁVEIS: sistema feudal, dissolução do sistema feudal, repressão aos servos.

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Como as hipóteses em relação à freqüência dos acontecimentos são na sua maioria

utilizadas em pesquisas descritivas, e como em economia grande parte do fatos/fenômenos

econômicos decorrem do comportamento dos agentes econômicos, comportamento este

sujeito sempre a mudanças, e difícil de ser estabelecido um padrão comportamental, sugere-

se que estes tipos de hipóteses sejam utilizadas em estudos de doutoramento ou de mestrado

(quando o pesquisador tiver grande experiência neste tipo de pesquisa), pois estes estudos

exigem de seus estudiosos grande conhecimento de técnicas de pesquisas para se consiga

apreender a realidade de uma forma que sua descrição revele o real comportamento dos

fatos/fenômenos analisados. Portanto, em estudos de nível de alcance de conhecimento

inferior (especialização e graduação) sugere-se não se utilizar deste tipo hipóteses nos

estudos.

• Hipóteses que estabelecem relações entre variáveis: As hipóteses causais

estabelecem se uma variável (ou variáveis) é (são) a(s) causa(s) de outra. No exemplo

a seguir as variáveis independentes (causadoras) são a letra Xi (X1 e X2), e a variável

dependente (fato/fenômeno observado) é a letra Y. Estas hipóteses são freqüentes em

pesquisas empíricas (experimental e estatística).

Este grupo de hipótese apresenta o conceito de causalidade, ou seja, existe uma

CONDIÇÃO NECESSÁRIA para que os fenômenos ocorram. No exemplo as variáveis Xi

(X1 e X2) são a condição necessária para que exista o fenômeno Y. As variáveis

independentes X1 e X2 existem independentes da ocorrência da variável Y, já a variável Y

para que exista há a necessidade que existam as variáveis X1 e X2. Exemplo:

ASSUNTO: Elementos que influenciam nos níveis de produtividade industrial.

TEMA: Produtividade industrial: Influência do nível educacional dos trabalhadores.

PROBLEMA: Qual a relação e influência do nível educacional dos trabalhadores da

indústria de transformação no nível de produtividade desta indústria?

HIPÓTESE: A produtividade do trabalho na indústria de transformação é maior quanto

maior o nível educacional dos seus trabalhadores.

VARIÁVEIS: nível de produtividade, nível educacional, indústria de transformação,

trabalhadores industriais.

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O exemplo pode ser estudado suas relações através de um modelo econométrico com a

seguinte configuração:

Y= β0 + β1 X1+ β2 X2 + ε

Y = Produção agrícola;

X1 = Crédito agrícola;

X2 = Investimento agrícola;

β0 = Constante;

β0, β1, β2 = são os parâmetros do modelo a serem estimados;

ε = erro aleatório.

Como as hipóteses causais são na sua maioria utilizadas em pesquisas experimentais e

estatísticas, sugere-se que em economia estes tipos de hipóteses sejam utilizados em estudos

econométricos (dado que envolvem técnicas estatísticas e matemáticas com fundamentos

econômicos) de qualquer nível de titulação. Sendo que, nos estudo graduação, dado o objetivo

ASSUNTO: Variáveis determinantes do volume de produção agrícola.

TEMA: Produção agrícola: Relação e influência do nível de crédito e do volume de

investimento.

PROBLEMA: Qual a relação e influência do nível do nível de crédito e do volume de

investimento agrícola no volume de produção agrícola?

HIPÓTESE MAIOR: o volume de produção agrícola (Y) está diretamente relacionado com

os níveis de crédito (X1) e o volume de investimento (X2) agrícola.

HIPÓTESE SECUNDÁRIA 1: o volume de investimento agrícola (X2) é determinante

direto do volume de produção agrícola (Y).

HIPÓTESE SECUNDÁRIA 2: o nível de crédito agrícola (X1) é determinante direto do

volume de produção agrícola (Y).

HIPÓTESE SECUNDÁRIA 3: o volume de investimento agrícola (X2) é a variável relevante

na determinação do volume de produção agrícola (Y), e o

nível de crédito agrícola (X1) tem importância secundária.

HIPÓTESE SECUNDÁRIA 4: o nível de crédito agrícola (X1) é a variável relevante na

determinação do volume de produção agrícola (Y), e o volume

de investimento agrícola (X2) tem importância secundária.

VARIÁVEIS: Volume de produção, nível de crédito, volume de investimento.

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da sua realização, sugere-se que o modelo econométrico utilizado seja embasado (ou replica)

em estudos já realizados.

4.3.6 Modelagem e teste das hipóteses da pesquisa

A testagem das hipóteses consiste na comprovação ou refutação dos seus enunciados.

O teste de hipóteses vai depender do tipo de hipótese a ser testada, onde algumas técnicas

deverão ser empregadas, como testes estatísticos, experimentação, etc. Assim, o teste de

hipótese não deve ser feito através de mera observação dos fatos, tal fato evidencia que nas

ciências sociais (como administração, economia, etc) é muito difícil de se fazer teste de

hipóteses, pois nestas grande parte dos fatos e fenômenos tem sua base em relações

qualitativas e subjetivas (como o comportamento humano) que são difíceis de estabelecer um

parâmetro de mensuração que possa ser replicado a outros casos similares, e também porque

não é possível se ter o controle dos fatos/fenômenos a ponto de se fazer experimentações com

grande grau de veracidade, o que diminui grandemente a credibilidade dos resultados

alcançados com pesquisas nesta área a ponto destas sofrerem contestações e controvérsias.

Diante do exposto, muitos pesquisadores só consideram como hipóteses aquelas que

possam ser testadas com base na experimentação. Em economia, os estudos econométricos

são os que permitem um maior controle dos eventos que possam estar por trás dos

fatos/fenômenos observados, por isso, a sua utilização torna-se cada vez mais crescente.

Assim, normalmente o modelo de testes das hipóteses de uma pesquisa na área econômica é

uma modelagem econométrica, mas também são utilizados em conjunto e em separado de

acordo com a natureza do estudo modelos conceituais, teóricos e analíticos (sugere-se a

utilização destes modelos em estudos de níveis de mestrado e doutorado).

A apresentação da modelagem econométrica deve expor (hierarquicamente):

• as equações/funções;

• a definição (ou o que representa) de cada variável (elemento) das equações/funções;

• a metodologia e as técnicas (estatísticas, econométricas, etc) sob as quais o modelo

(equações/funções) será testado;

• as implicações (no caso da economia do ponto de vista econômico) da aceitação ou

negação das hipóteses.

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4.3.7 Definição de termos e variáveis da pesquisa

Quando se utilizam hipóteses é importante que cada variável que operacionaliza a

hipótese seja definida – o que geralmente é e deve ser realizado no início da “Revisão

Bibliográfica” – porque é nesta definição de termos e variáveis onde se estabelecem as

relações semânticas e epistemológicas dos elementos verbais, também é onde se definem as

relações que estes elementos guardam entre si no estudo. Diante destes aspectos, cabe

pormenorizar melhor seus atributos, em vistas que, “O uso de termos apropriados, de

definições corretas, contribui para a melhor compreensão da realidade observada ... [porque

no presente estudo] ... não se está precisamente interessado nas palavras em si, mas nos

conceitos que elas indicam, nos aspectos da realidade empírica que elas mostram” Marconi e

Lakatos (2000, p. 25-26). Assim sendo, o exemplo a seguir procurar evidenciar a definição do

termo ‘variáveis’, e o emprego que pode ter em estudo em particular, como segue:

a) variáveis: “O conceito de variável refere-se a tudo que pode assumir diferentes

valores ou diferentes aspectos, segundo os casos particulares ou as circunstâncias”

(GIL, 1991, p. 36). O presente estudo refere-se às variáveis sociais, políticas,

econômicas, gerenciais e comportamentais que se manifestaram no contexto (evolução

e perspectivas) da avaliação econômica de empresas e que implicaram em

transformações estruturais e comportamentais.

Conforme mostra o exemplo, na apresentação de termos e variáveis da pesquisa, deve-

se primeiramente expor (através de citação direta) uma definição amplamente aceita sobre o

termo, e depois caso exista a necessidade deve-se expor as relações que o termo guarda com

os demais elementos do estudo deve-se explicar sucintamente estas relações.

Portanto, logo no início da “Revisão Bibliográfica” deve ficar a definição que se adota

no estudo sobre os conceitos relevantes que o mesmo adota, pois isto dá suporte para as

diversas interpretações e resultados que a pesquisa possa trazer ao longo do seu

desenvolvimento, ou seja, podem existir outras definições para tais conceitos e variáveis, mas

o estudo optou por aqueles que explicitou e, diante disso, defende tal posicionamento, e as

conseqüências que isto traz, sobre as interpretações e resultados da pesquisa. Dessa forma, a

definição dos conceitos das variáveis relevantes do estudo deve ser feita com consenso entre

orientador e orientando, para que no momento da defesa não haja desacordos entre ambos, e

os mesmos devem estar ciente que os membros da banca podem se posicionarem de modo a

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terem outros conceitos como os mais adequados para o estudo em questão, cabe então fazer

perante estes a defesa de tal posição adotada.

4.4 Objetivos da pesquisa

Os objetivos do estudo devem estar diretamente ligados a expectativa de se possibilitar

uma maior compreensão dos fenômenos ligados ao fato/fenômeno de estudo. A especificação

do objetivo de uma pesquisa responde às questões para quê? E para quem? Ou seja, deverão

indicar com clareza os propósitos da pesquisa. Objetivos: geral e específicos.

Os objetivos geral e específicos devem ser formulados iniciando-se sua proposição

com verbo no infinitivo, e este verbo deve indicar uma ação passível de mensuração, a qual

deve estar relacionada com as características e a natureza do objeto de estudo. Assim os

verbos podem ser usados para determinar estágios cognitivos de:

• conhecimento: os verbos apontar, arrolar, classificar, conhecer, citar, definir,

descrever, enunciar, inscrever, nomear, reconhecer, registrar, relatar, repetir e

sublinhar;

• compreensão: os verbos compreender, concluir, deduzir, demonstrar, determinar,

descrever, diferenciar, discutir, esclarecer, examinar, explicar, expressar, identificar,

interpretar, localizar, reafirmar, traduzir e transcrever;

• análise: os verbos analisar, classificar, comparar, constatar, criticar, debater,

diferenciar, distinguir, discriminar, examinar, experimentar, investigar e provar;

• aplicação: os verbos aplicar, demonstrar, desenvolver, empregar, estruturar, ilustrar,

inventariar, manipular, operar, organizar, praticar, provar, selecionar, traçar e usar;

• síntese: os verbos articular, compor, constituir, coordenar, construir, documentar,

especificar esquematizar, formular, organizar, produzir, propor, reunir e sintetizar;

• avaliação: os verbos apreciar, argumentar, avaliar, contrastar, decidir, eliminar,

escolher, estimar, julgar, medir, preferir, selecionar, validar e valorizar.

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4.4.1 Objetivo geral da pesquisa

Está ligado a uma visão global e abrangente do tema. Relaciona-se com o conteúdo

intrínseco, quer dos fenômenos e eventos, quer das idéias estudadas. O objetivo geral vincula-

se diretamente à própria significação das proposições da pesquisa.

Atingir ao objetivo (geral) do estudo necessariamente exigirá do pesquisador uma

atividade intelectual e ações que operacionalizem suas proposições, as quais podem revelar

estágios cognitivos de conhecimento, de compreensão, de análise, de síntese e de avaliação.

Desta forma, o título do estudo deve guardar relação direta com o objetivo geral.

Quando a pesquisa não trabalha com hipóteses o objetivo geral torna-se a resposta

direta ao problema de pesquisa, pois expressa até onde se quer chegar em termos de resposta à

questão de pesquisa.

O objetivo geral deve ser apresentado de forma sucinta, clara e objetiva em um único

parágrafo (que segue o padrão adotado nos demais parágrafos do estudo), iniciando-se o texto

com verbo no infinito.

4.4.2 Objetivos específicos da pesquisa

Apresentam caráter mais concreto. Têm função intermediária e instrumental,

permitindo, de um lado, reunir os elementos para se atingir o objetivo geral e, de outro,

aplicar este a situações particulares. E como se o objetivo geral fosse fragmentado em

diversas partes e estudadas de forma individualizada, que após reunidas dão um sentido global

(geral) destes elementos, isto evidencia que:

• para cada objetivo específico é comum se fazer um capítulo (ou capítulos) ou textos de

um capítulo (em grande parte apresentados na revisão bibliográfica), que darão um

sentido de coesão ao estudo;

• os objetivos específicos devem ser verificados se são suficientes para que o objetivo

geral seja atingido (preenchido);

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• deve-se estabelecer a seqüência lógica dos objetivos específicos, segundo o

encadeamento lógico dos assuntos que tratam, o que determinará a ordem que serão

abordados e apresentados no estudo.

Regras gerais de apresentação dos objetivos específicos:

a) inicia-se o texto com verbo no infinito;

b) o texto deve estar de forma sucinta, clara e objetiva;

c) a ordem de apresentação deve seguir a ordem cronológica do desencadeamento lógico

do estudo;

d) devem ser apresentados cada um em alíneas ordenadas alfabeticamente (a); b) ...) ou

numericamente (1); 2) ...);

e) as alíneas são reentradas em relação a margem esquerda (conforme este exemplo)

seguindo o padrão adotado nas demais alíneas do estudo;

f) o texto da alínea começa por letra minúscula e termina em ponto-e-vírgula, exceto a

última alínea que termina em ponto;

g) a segunda e as seguintes linhas do texto de cada alínea começam sob a primeira a

primeira letra do texto da própria alínea (conforme este exemplo).

4.5 Justificativa da Pesquisa

É o único item do projeto que apresenta respostas à questão por quê? De suma

importância, geralmente é o elemento que contribui mais diretamente na aceitação da pesquisa

pela(s) pessoa(s) ou entidade(s) que vai(ão) financiá-la, neste caso, entenda não só na questão

do financiamento econômico-financeiro, mas também em termos de predisposição de

disponibilizar dados, informações e conhecimentos, como o que o faz o orientador, entre

outros. Consiste numa exposição sucinta, porém, completa, das razões de ordem teórica e dos

motivos de ordem prática que tornam importante a realização da pesquisa. Uma pesquisa tem

importância e relevância segundo os seguintes aspectos:

• social (sociedade como um todo ou para uma comunidade em particular);

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• científico (ramo do conhecimento científico no qual o estudo está relacionado);

• acadêmico (campo específico do conhecimento científico (ex: economia) no qual o

estudo está relacionado); e

• particular (pessoal para o pesquisador ou para as instituições envolvidas).

Os itens anteriores estão dispostos em uma ordem hierárquica em que devem ser

apresentados no texto. Sendo que, a importância ou relevância deve enfatizar:

• o estágio que se encontra a teoria respeitante ao tema;

• as contribuições teóricas que a pesquisa pode trazer;

• a importância do tema do ponto de vista geral;

• a importância do tema para os casos particulares em questão: social, científico,

acadêmico e particular;

• a possibilidade de sugerir modificações no âmbito da realidade pelo estudo proposto;

• a descoberta de soluções para casos gerais e/ou particulares, etc.

A justificativa é à parte do projeto em que se mostra o quanto é importante e relevante

que a pesquisa seja realizada, por isso, o pesquisador necessita de uma redação criativa e

original capaz de convencer um possível financiador do projeto, um possível orientador, a

comunidade acadêmica e científica, e até mesmo a si próprio, de que o objetivo proposto e a

hipótese levantada são de suma importância de ser alçando e comprovada.

Assim, na justificativa não se deve, ou ao menos não parece ser indicado, apresentar

citações de outros autores, é onde o pesquisador mostra que tem conhecimento (e afinidade) o

bastante do objeto de estudo que convence seus leitores (e patrocinadores) quanto a sua

capacidade de desenvolver tal pesquisa e que o assunto realmente é importante de ser

estudado dado suas contribuições para: sociedade, ciência, academia, instituições envolvidas e

ao pesquisador.

Na elaboração da justificativa deve-se tomar o cuidado de não se tentar justificar os

objetivos perseguidos e/ou a hipótese levantada, ou seja, não se deve tentar responder ou

concluir o que vai ser buscado no trabalho de pesquisa, como se estive antecipando os

rsultados, pode-se em item separado se apresentar, caso se veja como relevante, o tópico:

“Resultados Esperados da Pesquisa”, melhor comentado a seguir.

Em um estudo a justificativa é apresentada (de modo geral compreende entre uma a

três laudas) depois do problema e dos objetivos, pois assim segue uma seqüência lógica de

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desencadeamento dos fatos, ou seja, após manifestar o que se quer estudar, o que se quer

oferecer alguma solução e ou maiores entendimentos (problema da pesquisa), e o que se quer

alcançar com o estudo (objetivos), é que se deve justificar o por quê de se querer estudar tal

assunto (de se oferecer tal solução, tal entendimento, e de alcançar tais objetivos) segundo sua

importância e relevância para os diversos atores e instituições envolvidas.

4.6 Resultados Esperados da Pesquisa

Como a nomenclatura indica neste item o autor antecipa quais os prováveis que

resultados que o estudo possa trazer, os quais nem sempre trará à medida que muitos

resultados dependem da aplicação que o estudo venha a ter, a qual na maioria dos casos está

condicionada a questões alheias ao pesquisador, ou seja, não competem ao mesmo decidir.

Assim, os “Resultados Esperados da Pesquisa” não é tópico de uso obrigatório dentro

da contextualização de uma pesquisa, mas dado a importância que possui, especialmente em

estudos na área social e de saúde coletiva, indica-se a sua inclusão, claro desde ponderada

quanto a real capacidade que o conteúdo do estudo tem em si de proporcionar tais resultados

esperados.

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5 REVISÃO DE LITERATURA DE UMA PESQUISA

É a parte do trabalho em que é apresentado o referencial teórico e conceitual que

embasa a pesquisa. Visa reunir, analisar e discutir as informações publicadas sobre o tema, a

fim de fundamentar teórica e conceitualmente o problema de pesquisa.

Assim, a revisão de literatura (ou revisão bibliográfica ou fundamentação

bibliográfica) não é uma simples transcrição e/ou justaposição das idéias dos autores,

mas uma apresentação de pontos fundamentais defendidos, a configuração ou

contraposição de idéias com relação ao estudo que se pretende desenvolver.

Assim, existem vários “tipos” de revisões de literatura, cada qual devendo se adequar

à natureza e especificidades do problema de pesquisa, como existem infinitos problemas de

pesquisa, e que podem ser configurados de diversas formas, convém que em vez de se tratar

de tipos de revisão de literatura se fale nos “objetivos” que uma revisão de literatura pode ter.

Neste sentido, apresenta-se com base em Luna (2000, p. 82-88) alguns dos principais

objetivos de uma revisão de literatura em uma pesquisa científica.

5.1 Alguns Objetivos da Revisão de Literatura

De modo geral os principais objetivos de uma revisão de literatura em uma pesquisa

científica são:

• determinação de referencial teórico e conceitual;

• revisão teórica;

• revisão de pesquisa empírica;

• determinação do “estado da arte”;

• revisão histórica.

A revisão de literatura com o objetivo de determinação de referencial teórico e

conceitual visa apresentar uma breve fundamentação teórica e conceitual quanto aos

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temas e conceitos ligados ao problema e objetivos da pesquisa. Desta forma, não se tem a

pretensão de aprofundamento nos temas, o que se pretende é dar uma abordagem panorâmica

dos conceitos e teorias, enfatizando o sentido de seu emprego no estudo através da indicação

dos aspectos por de trás dos conceitos que interferem na realidade teórica e/ou empírica do

estudo.

Como os conceitos tratados devem formar a base de sustentação para o

desenvolvimento da pesquisa é necessário a exposição e citação dos principais resultados

alcançados por outros estudos que versaram sobre o assunto, com isso, deve-se analisá-los

explicitando a contribuição que a pesquisa trará, e discutir e demonstrar novos enfoques e

interpretações que possam ser contradições e/ou confirmar comportamentos e atitudes.

A revisão de literatura com o objetivo de determinação de referencial teórico e

conceitual são amplamente utilizadas em todos os tipos de estudos: graduação, especialização,

mestrado e doutorado, o que irá diferenciar é o grau de aprofundamento (que dependerá da

natureza da pesquisa e de seus objetivos) que se dará as diferentes abordagens e a aplicação

dos temas e conceitos. Este tipo de revisão se adeqüa melhor as pesquisas descritivas,

exploratórias, experimentais (ou de laboratório) e qualitativas. Estas e outras definições de

tipos de pesquisa serão trabalhadas a seguir dentro da metodologia da pesquisa.

A revisão de literatura com o objetivo de ser uma “revisão teórica” esta empregada no

sentido de se opô-la a revisão empírica (ver a seguir). Uma revisão teórica, geralmente, tem

o objetivo de circunscrever um dado problema de pesquisa dentro de um quadro de

referencial teórico que pretende explicá-lo, assim se adeqüa melhor aos estudos onde o

problema é gerado por uma teoria; ou o problema de pesquisa é a própria teoria; ou ainda o

problema não é gerado por uma teoria em particular, mas deriva de várias teorias.

Nestes casos, a revisão de literatura deve circunscrever o fato/fenômeno abordado no

problema de pesquisa no âmbito da teoria (ou quadro teórico) que lhe dá, supostamente,

coerência, consistência e validade, por isso, torna-se imprescindível que a revisão prescinda as

amarrações e aplicações metodológicas, o estudo, os resultados alcançados, as análises e

considerações finais (ou conclusões), pois a coerência, consistência e validade dependerão do

encadeamento lógico dado à teoria e as demais diversas etapas (fases) da pesquisa.

A revisão de literatura com o objetivo de ser uma “revisão empírica” tem o objetivo,

em geral, de descrever e estabelecer como o problema de pesquisa vem sendo abordado,

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especialmente do ponto de vista dos métodos e técnicas. Assim essas revisões são a base

para dar suporte aos estudos que tem problema de pesquisa relacionado:

• aos procedimentos empregados no seu estudo e/ou na análise dos seus resultados;

• aos fatores que vêm afetando os resultados desse problema;

• as abordagens das propostas que têm sido feitas para explicar ou controlar o problema;

• aos fatores que afetam a manutenção e generalização dos resultados, entre outros

aspectos.

Conforme os exemplos, entre outros que poderiam ser utilizados, por meio deste tipo

de revisão deverá se ter às informações necessárias para se definir: o instrumental

metodológico; quais os procedimentos e técnicas, e em que condições e de que forma,

deverão ser empregados para que o problema de pesquisa seja adequadamente abordado. Em

estudos empíricos, em muitos casos, é somente no momento da revisão que o pesquisador

descobre que não terá a sua disposição os instrumentos, o tempo, o conhecimento, etc,

adequado para fazer a pesquisa a contento.

A revisão de literatura com o objetivo de determinação do “estado da arte” é

indicada para pesquisas bibliográficas, históricas e explicativas (ver definições a seguir),

pois o objetivo é descrever e estabelecer o estado atual desenvolvimento de uma dada

área de pesquisa, onde se destaca: o que já se sabe; quais as principais lacunas e onde se

encontram os principais entraves teóricos e/ou conceituais e/ou metodológicos.

A revisão de literatura com o objetivo de determinação do “estado da arte” são feitas,

normalmente, em pesquisas históricas e/ou explicativas de doutoramento, pois se exigem do

pesquisador tempo e experiência significativos, assim este tipo de pesquisa e revisão de

literatura é pouco recomendado para iniciantes e para estudos de graduação e especialização.

A revisão de literatura histórica tem como principal objetivo a recuperação da

evolução de um conceito, área, tema, etc, e a inserção dessa evolução dentro de um

quadro de referência que explique os fatores determinantes e as implicações das

mudanças. De modo geral, ninguém deveria entrar em uma área de pesquisa sem realizar (ou

ter acesso a) uma boa revisão histórica dos seus conceitos e teorias.

A revisão histórica e a revisão para determinação do “estado da arte” possuem

similitudes, porém a diferença essencial está no fato de que a revisão histórica tem um campo

de visão mais amplo ao abordar um conceito, área, tema, etc, dentro de um quadro de

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referencial teórico, conceitual, científico, etc, com isso, de modo geral, demanda um período

de tempo maior (além de grande conhecimento sobre o tema e suas variantes) que a

determinação do “estado da arte” para sua realização, por isso, são tão raras. Assim este tipo

de revisão de literatura é indicado para pesquisas históricas e/ou explicativas de doutoramento

e são pouco recomendadas para iniciantes e para estudos que não sejam de doutoramento.

Com exceção da revisão histórica em que o início da pesquisa deve coincidir com o

momento do aparecimento do conceito ou problema de pesquisa, nas demais pesquisas o

início dependera da sensibilidade do pesquisador em dosar a freqüência das pesquisas na área

com os objetivos de sua pesquisa. Nos casos de literatura abundante com publicações

regulares é possível que o material dos últimos 4 ou 5 anos seja suficiente para compor um

quadro de referência para o problema. Supõe-se que com a abundância não haja temas

abandonados e devido a maior freqüência que as últimas publicações estejam incorporando a

evolução das teorias e conceitos tratados pelo tema.

A apresentação da revisão de literatura, normalmente, deve ser feita em textos sob a

forma de parágrafos corridos se utilizando de subtítulos e subdivisões para separar os

diferentes assuntos e conceitos abordados. Além da revisão textual recomenda-se o uso de

tabelas, quadros e figuras como forma de sintetizar e apresentar melhor os temas e suas

aplicações.

Em estudos de mestrado e doutorado recomenda-se no final da revisão teórica a

inclusão de um item separado a ser denominado de “Síntese da Pesquisa” ou “Síntese da

Estrutura e Orientação Teórica e Conceitual da Pesquisa”. Este item nos casos de estudos

empíricos deve procura resumir as pesquisas anteriores e resultados de investigações

relevantes separadas por linha de orientação teórica e/ou por período cronológico, reunindo

hipóteses ou questões idênticas ou relacionadas com o tema em estudo. Nos casos de estudos

teóricos, deve procurar sintetizar os temas, as proposições e orientações e os respectivos

autores sob os quais as orientações e proposições estão baseadas, separadas por linha de

orientação teórica e/ou por período cronológico. Normalmente esta síntese é apresentada sob a

forma de um quadro.

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5.2 Definições de Conceitos e Termos da Pesquisa

Este deve ser a primeira parte (apresentado como subtítulo) da revisão de literatura,

pois cabe inicialmente definir os diferentes conceitos e termos situando o leitor no seu uso e

aplicação na pesquisa. Isto deve ser feito inicialmente porque as diferentes definições

empregadas são relevantes para o entendimento do restante da revisão e da própria pesquisa.

5.3 Base Conceitual das Hipóteses da Pesquisa

Após o item anterior na seqüência da fundamentação teórica deve-se apresentar a base

conceitual das hipóteses e pressupostos da pesquisa e suas relações com o problema de

pesquisa. Isto deve ser feito apresentando as evidências e/ou os resultados e/ou conclusões de

estudos que corroboram com as hipóteses e pressupostos da pesquisa.

5.4 Fundamentação Teórica da Pesquisa

É a parte da revisão de literatura que compreende a maior parte da revisão, pois é nesta

divisão e nas suas subdivisões (quando existirem) que o pesquisador de acordo com os

objetivos de sua revisão (apresentados anteriormente) faz a fundamentação teórica que

sustenta as proposições da pesquisa e o desenvolvimento da mesma.

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6 METODOLOGIA DA PESQUISA

Nesta etapa da pesquisa é onde se responde Como? Com quê? Quanto? Onde? será

realizada a pesquisa. A metodologia da pesquisa (ou “Material e Métodos”) deve ser uma

metodologia científica, ou seja, uma metodologia que deve seguir princípios que levam a

geração de conhecimentos científicos, para tal deve englobar a abordagem (métodos de

abordagem), os procedimentos (métodos de procedimentos) e as técnicas de pesquisa. Neste

sentido, o “Método científico é o conjunto de procedimentos racionais que permitem ao

cientista investigar, de maneira ordenada, a solução de problemas” (MONTEIRO e

SAVEDRA, 2001, p. 37).

Assim, o método nada mais é do que uma estrutura mental, um modo de pensar

(dedução, indução ...) e operacionalizar a ação explicativa, e um conjunto de procedimentos e

técnicas a serem empregadas, que possibilitem oferecer um tratamento adequado ao objeto de

estudo, a ponto de neste processo de abstração e ações concretas possa-se descobrir os dados e

informações corretos e necessários que através do processo mental (análise, interpretação e

síntese) se terá condições de oferecer ao problema de pesquisa as respostas e soluções (através

da validação ou refutação das hipóteses) pertinentes ao nível de entendimento e explicação

que se quer dar (o alcance dado à teoria com o atingimento dos objetivos) ao objeto de estudo

desde o princípio. Dessa forma, a escolha do método (ou métodos) científico é relevante para

os resultados que se quer alcançar e os que ele realmente possibilitará alcançar.

6.1 Aspectos metodológicos

No processo de produção de conhecimento vai depender do tipo de método utilizado a

base da investigação que se desenvolverá ao longo do estudo. A escolha do método científico

depende principalmente de dois aspectos:

• a natureza do objeto ao qual o método deverá ser aplicado; e

• o objetivo que se tem o estudo em si.

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Neste sentido, é através do uso do método adequado ao objeto de estudo (sua natureza)

e à explicação e entendimento (os objetivos) que se propõe a oferecer que se tem condição de

definir os procedimentos necessários (específicos) para se dar o tratamento e abordagem

correta ao estudo. Como visto, “o método científico é a teoria da investigação” MARCONI

LAKATOS (2000, p. 51) apud BUNGUE, porque determina a forma (como) e os

procedimentos (o caminho) para se chegar aos fins (objetivos) pré-determinados no projeto.

Para tal, existem alguns tipos de métodos:

• método de abordagem ou lógicas da investigação: incluem neste grupo os métodos:

dedutivo, indutivo, hipotético-dedutivo, dialético e fenomenológico; e

• método de procedimentos ou técnicas da investigação: incluem neste grupo os

métodos: experimental, observacional, comparativo, estatístico, clínico e monográfico.

Estudos de mestrado e doutorado exigem que o arcabouço metodológico seja mais

completo porque a especificidade, a universidade e a originalidade (para o doutorado) dos

conhecimentos gerados e suas aplicações exigem uma amarração metodológica maior, para

que, os resultados obtidos sejam fidedignos da realidade dos fatos observados, descritos e

experimentados.

Como em uma monografia de graduação (e especialização) o estudo centra-se na

revisão bibliográfica, ou revisão da literatura, com o objetivo maior de assimilação de

conteúdos, neste caso, o arcabouço metodológico necessita de uma amarração menos

complexa que os exigidos nos estudos de mestrado e doutorado. Neste sentido, na

metodologia da pesquisa de graduação deverá ser definido os métodos de abordagem e de

procedimentos, o tipo de pesquisa, os procedimentos e as técnicas, o universo e amostragem,

os instrumentos de coleta de dados e a forma como se pretende tabular e analisar os dados,

como segue.

6.1.1 Métodos de abordagem da pesquisa

O processo de pesquisa exigirá do pesquisador uma abordagem (processo mental ou

linha de raciocínio) em relação ao objeto de estudo e ao problema de pesquisa derivado do

mesmo. Assim, dado a natureza do objeto e do problema de pesquisa, o pesquisador tem que

escolher o melhor método que lhe permita dar a abordagem adequada ao estudo. Por

abordagem adequada, entenda-se o processo mental capaz de oferecer o entendimento

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necessário das causas ou das relações que estão por trás da forma de apresentação e

manifestação dos fatos e fenômenos que se procura entender e explicar. Neste sentido, os

métodos de abordagem mais usuais são:

• método dedutivo ou racional;

• método indutivo;

• método hipotético-dedutivo;

• método indutivo-dedutivo;

• dialético; e

• método fenomenológico.

1) Método dedutivo ou racional

É um método que parte de fatos e enunciados gerais organizados como premissas de

um raciocínio e que chega a conclusões particulares. Método proposto pelos racionalistas

Descartes, Spinoza e Leibniz. Consiste na seguinte linha de raciocínio:

:

Características:

• caso todas as premissas sejam verdadeiras, a conclusão deve ser verdadeira;

• todas as premissas já carregam as informações (no ex.: homem e mortal) que são os

fatos da conclusão.

O método dedutivo tem grande aplicação nas ciências sociais, especialmente nas

pesquisas: bibliográfica, histórica, experimental (ou de laboratório), qualitativa e explicativa.

2) Método indutivo:

Proposto pelos empiristas Bacon, Hobbes, Locke e Hume, o método indutivo é um

processo mental pelo qual, partindo-se de dados particulares, suficientemente constatados,

infere-se uma verdade geral ou universal, não contida nas partes examinadas.

Todo homem é mortal. (premissa maior ou geral)

João é homem. (premissa menor)

Logo, João é mortal. (conclusão particular)

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O método indutivo consiste na seguinte linha de raciocínio:

Características:

• caso todas as premissas sejam tidas como verdadeiras, a conclusão é provavelmente

verdadeira, mas não necessariamente verdadeira;

• a conclusão enuncia algo (todos, ou seja, universaliza a conclusão) não contido nas

premissas (no ex.: existem homens ainda não observados), por isso, a conclusão pode

ser falsa.

O método indutivo tem grande aplicação nas ciências sociais, em especial nas

pesquisas descritivas, exploratórias, experimentais (ou de laboratório), estudos de caso e

qualitativas (em menor graus). Entretanto é limitada a generalização (aplicação) que se possa

fazer dos resultados alcançados, pois como foi estudado um caso ou uma amostra de uma

população e o estudo ocorreu em uma dada condição (social, econômica, política,

comportamental etc) a generalização só é possível se tal condição estiver confirmada, nos

demais casos onde existe semelhanças de condições, pode-se esperar que os fatos/fenômenos

possam ter comportamento semelhante, mas não igual.

3) Método Indutivo-Dedutivo

Proposto inicialmente por Aristóteles (350 a.C.) em “Analíticos Posteriores, in Órganon”, em que a partir de observações ou evidencias particulares iniciais de que certos fatos ocorrem (ou que certas propriedades coexistem) através do processo de “indução” chega-se a um princípio explicativo (o conhecimento das causas), que uma vez estabelecido, pode levar, por dedução, ao real conhecimento dos fatos de onde se partiu (as observações ou evidencias particulares iniciais) ou a outros conhecimentos (Ver figura 1 a seguir).

Figura 1 – Processos de Indução-Dedução

Fonte: Adaptado de Vicente (2008)

Pedro tem um coração. Paulo tem um coração. (premissas particulares ou menores) Lucas tem um coração. . . . Todos os homens observados tinham um coração. (premissa maior) Logo, todos os homens têm um coração. (conclusão geral)

Conhecimento de fatos

Conhecimento de causas

Indução

Dedução

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Segundo sua teoria existe quatro causas: a material, a formal, a eficiente e a final.

Tomemos o exemplo do artesão ao esculpir uma estátua:

a) Material: o mármore é escolhido por ter características (rocha sólida e resistente) que permitem esculpi-lo;

b) Formal: a forma que a estátua adquire; c) Eficiente: o mármore virou estátua pela ação do escultor; d) Final: a finalidade para a qual a estátua foi feita.

Características do método indutivo-dedutivo:

• Há, na explicação científica, um processo de “vai-e-vem”, partindo dos fatos observados, ascendendo para as causas (princípios explicativos), e descendendo novamente para o fato;

• Este vai-e-vem da explicação científica é conhecido como “o arco do conhecimento”; • O Conhecimento Científico equivale ao conhecimento pelas causas (PESSOA JR, 2008;

VICENTE, 2008).

4) Método Hipotético-Dedutivo

Definido por Karl Popper em obra publicada inialmente em 1935, esquematicamente

segundo Gil (1999, p. 30) consiste na adoção da seguinte linha de raciocínio:

Quando um fenômeno não é explicado pelos conhecimentos disponíveis surge o

problema. Então são formuladas conjecturas ou hipóteses para tentar explicar a dificuldades

expressas no problema. Das hipóteses formuladas, deduzem-se conseqüências que deverão ser

testadas ou falseadas. A tentativa de falseamente consiste em tornar falsas as conseqüências

deduzidas das hipóteses. No método hipótetico-dedutivo, ao contrário do método dedutivo

que procura a todo custo confirmar a hipótese, neste procuram-se evidências empíricas para

derrubá-la. Quando não se consegue o falseamento da hipótese por qualquer fato ou situação,

tem-se a sua corroboração. “De acordo com Popper, a hipótese mostra-se válida, pois superou

todos os testes, mas não definitivamente confirmada, já que a qualquer momento poderá

surgir um fato que a invalide” (GIL, 1999, p. 30).

O método hipótetico-dedutivo tem uso bastante restrito nas ciências sociais (nas áreas

como direito, economia, psicologia, sociologia etc), pois nem sempre podem ser deduzidas

conseqüências observadas das hipóteses, especialmente em pesquisas históricas e

comportamentais.

Problema Conjecturas Tentativa

de

falseamento

Corroboração

Dedução de

conseqüências

observadas

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4) Método Dialético

Fundamenta-se na concepção dialética proposta por Hegel, na qual as contradições se

transcendem dando origem a novas contradições que passam a requerer solução. Esta visão

admite a hegemonia das idéias sobre a matéria. Tal concepção foi criticada por Karl Marx e

Friedrich Engels, que defendem o contrário: a hegemonia da matéria em relação às iéias. Esta

visão ficou conhecida como materialismo dialético ou materialismo histórico.

É um método de interpretação dinâmica e totalizante da realidade. Considera que os

fatos não podem ser considerados fora de um contexto social, político, econômico, etc. Este

método tem grande aplicação nas ciências sociais (GIL, 1999; LAKATOS e MARCONI,

1993), em economia política especialmente em pesquisas históricas e qualitativas.

5) Método Fenomenológico

Preconizado por Edmund Husserl, o método fenomenológico preocupa-se com a

descrição direta da experiência tal como ela é, ou seja, consiste em mostrar o que é dado e em

esclarecer esse dado. Assim, não é dedutivo nem indutivo. E, então procura excluir tudo

aquilo que é subjetivo do pesquisador (suas deduções e induções) e que podem modificar a

realidade dada diretamente a sua consciência.

Assim a realidade não é única, mas tantas quantas forem suas compreensões,

interpretações e comunicações. Dessa forma, a consciência de mundo do sujeito é

reconhecidamente o aspecto mais importante no processo de construção do conhecimento.

Portanto, os aspectos históricos, sociais, econômicos e culturais, que influenciamem em

muitos fenômenos não são revelados, por isso, este método tem limitada aplicação nas

ciencias sociais (GIL, 1999; TRIVIÑOS, 1992). Este método tem maior emprego em

pesquisas qualitativas.

6.1.2 Métodos de procedimentos da pesquisa

Em uma pesquisa, normalmente usa-se mais de um método de procedimentos, pois os

mesmos oferecem o suporte necessário a abordagem (processo mental ou linha de raciocínio)

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que estamos dando ao estudo, ou seja, os métodos de procedimentos indicam como o

pesquisador irá proceder (técnicas da investigação) ao longo da pesquisa em relação a sua

busca de entendimento e explicação do problema de pesquisa. Em muitos estudos,

principalmente nas ciências sociais, usa-se dois ou mais métodos de procedimentos para se

desenvolver satisfatoriamente os objetivos e hipóteses da pesquisa.

1) Método experimental

Consiste de se fazer experimentos com o objeto de estudo através do estudo do objeto

sob condições controladas em laboratório (áreas da fisica, química, médica etc) ou no meio

social (psicologia e sociologia) e nem sempre conhecidas (muitas técnicas são novas e ainda

não se sabe os resultados sociais e técnicos de suas aplicações) e do uso de variáveis e

técnicas (experimentação e observação) a fim de obter determinados resultados, os quais nem

sempre são, ou podem ser, os previamente esperados. Quando os resultados prejudicam algum

indivíduo ou grupo social pode haver críticas éticas, especiamente quando a pesquisa envolve

seres humanos, como o caso da clonagem humana e do uso de alimentos derivados de

produtos transgênicos (modificados geneticamente) na alimentação.

2) Método histórico ou materialismo histórico

Consiste no estudo de fatos e fenômenos que aconteceram no passado e a sua

influência e relação com a sociedade atual. É a busca das origens das relações e fatos sociais

atuais, ou seja, a busca da natureza (a essência) dos fatos e da forma como a sociedade em si

se apresenta (não expressa na sua aparência e sim na essência dos fatos) como uma entidade

socialmente construída e constituída e da forma como as relações sociais se manifestam

através das interações das diversas forças sociais que legitimam a sociedade como tal.

3) Método estruturalista

Método de investigação que tem na estrutura de um sistema social a base em que os

fatos e fenômenos concretos (a realidade observada e percebida) acontecem. Assim, o sistema

e as suas partes constituintes mantêm uma relação de interdependência de forma que ao

modificar uma da partes modifica-se cada uma das outras partes e, conseqüentemente, o

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próprio sistema em si. O método consiste em primeiramente entender o estado atual de

desenvolvimento da estrutura, para em seguida, abstrair esta realidade através da construção

de modelo representativo desta realidade (objeto de estudo), e finaliza quando de volta a

realidade do objeto de estudo (estado atual de desenvolvimento), mostra as relações que estão

por trás da realidade percebida pelo sujeito.

4) Método funcionalista

No método funcionalista a sociedade é vista como um sistema organizado de

atividades sociais e culturais (práticas, normas, crenças, princípios etc), onde por trás da

organização destas atividades está uma estrutura funcional que é indispensável à

operacionalização da sociedade. A operacionalização da sociedade através das suas diversas

atividades constituintes é resultante das funções manifestas (funções pretendidas e esperadas

das instituições) e das funções latentes (aquelas que ocorrem sem serem pretendidas ou

esperadas).

5) Método observacional

No método observacional o pesquisador procura não interferir nos resultados

esperados (ao contrário do experimental em o pesquisador procura controlar os resultados) ou

obtidos (em alguns casos pode criar certos ambientes e estados a fim de induzir o objeto de

estudo a certas ações com a finalidade de observar suas reações), apenas observa o que

acontece ou aconteceu, onde dos fatos e fenômenos ocorridos e as impressões obtidas se

formam o conjunto de informações a serem analisadas que revelarão os resultados obtidos

com a observação.

6) Método comparativo

É o estudo comparativo de diversos grupamentos sociais (indivíduos, classes, fatos e

fenômenos sociais) através da identificação de semelhanças e ou diferenças que possam estar

ligadas ao espaço e tempo. Assim, pode-se comparar os estágios de desenvolvimento de uma

sociedade e ou das sociedades, e também a época, ou seja, passado e/ou presente em que se

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faz as comparações. É através das deduções e da experimentação indireta que se analisa o

objeto concreto.

7) Método estatístico

O método estatístico consiste no uso de métodos e técnicas estatísticas na tentativa de

quantificar muitos dos fatos e fenômenos sociais e naturais. Seu uso busca simplificar a

representação complexa da realidade através da experimentação e prova, ou seja,

comprovação das relações e explicação dos fatos, explicações estas que não são

absolutamente verdadeiras, mas sim carregam grande probabilidade de serem verdadeiras.

8) Método clínico

Desenvolvido através da relação profunda entre pesquisador e pesquisado (ex.:

relação: médico e paciente, psicólogo e paciente etc). Dado que a pesquisa envolve muitos

aspectos subjetivos e comportamentais, deve-se ser cuidadoso na hora se fazer generalizações

dos resultados obtidos.

9) Método monográfico

O método monográfico sustenta que através do estudo de um caso em profundidade

pode-se considerá-lo como representativo de vários outros casos de igual natureza e

semelhança. Consiste então do estudo exaustivo de casos particulares como comunidades,

instituições, grupos sociais, relações sociais, indivíduos etc, com a finalidade de se generalizar

os resultados obtidos.

10) Método tipológico

O objetivo é criar modelos ideais da realidade através da separação entre o que é

(aquilo que imaginamos como a realidade) e o que deve ser (os juízos de valor). O

pesquisador através da análise da essência das tipologias dos fatos e fenômenos cria o tipo

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ideal, o qual serve de modelo para a análise e entendimento dos fatos existentes na realidade

observada.

11) Método etnológico

É a busca de analisar a cultura (as crenças, os princípios e valores) e os

comportamentos práticos dos indivíduos como sendo a expressão do comportamento

socialmente organizado. Assim, os “etnometodólogos rejeitam as hipóteses de que os

fenômenos cotidianos se deformam quando examinados por meio da ‘grade de descrição

científica’” (GIL, 1999, p. 41).

Dos métodos apresentados como de procedimentos anteriormente existem divergên-

cias entre alguns autores quantos aos métodos: funcionalista, estruturalista, histórico e

etnológico poderem ser considerados como métodos de procedimentos ou estarem em um

nível de estágio inferior de desenvolvimento, sendo então considerados quadros de referência.

Como quadro de referência entenda-se o conjunto de conhecimentos de uma determinada

teoria e a metodologia específica utilizada para obter e organizar este conjunto de teorias.

Teoria, aqui é considerada toda generalização relativa a fenômenos físicos ou sociais, estabelecida com rigor científico necessário para que se possa servir de base segura à interpretação da realidade; metodologia, por sua vez, engloba métodos de abordagem e de procedimentos e técnicas (MARCONI e LAKATOS, 2000, p. 97).

Apesar das divergências quanto quais são ou podem ser considerados como métodos

de procedimentos dos métodos anteriores apresentados como tal, pois alguns pesquisadores

defendem que muitos não se desenvolveram a sua aplicação o bastante para serem assim

considerados, devendo ser considerados como quadro de referência (entenda-se o conjunto de

conhecimentos de uma determinada teoria e a metodologia específica utilizada para obter e

organizar este conjunto de teorias). Entretanto, acredita-se que o emprego como tal de tais

métodos traz mais benefícios do que malefícios a correta consecução de uma pesquisa. Assim,

os métodos anteriormente apresentados como métodos de procedimentos podem ser utilizados

como tais sem perda da funcionalidade da pesquisa.

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6.2 Tipologia e técnicas de pesquisa

Após serem definidos os métodos de abordagem e de procedimentos da pesquisa é

necessário definir a tipologia e as técnicas da pesquisa. A tipologia indica o grau de

explicação da realidade que o pesquisador pretende dar a sua pesquisa, e as técnicas indicam

os procedimentos e recursos utilizados pelo pesquisador para desenvolver sua investigação.

Segundo Santos (1999, p. 25), “Podem se caracterizar as pesquisas segundo objetivos,

segundo procedimentos de coleta, ou ainda, segundo as fontes utilizadas na coleta de dados”,

e também de forma ampla pela natureza: pura ou aplicada (visto no capítulo 1). Diante destes

aspectos segue as principais classificações e definições das pesquisas científicas nas ciências

sociais:

a) Pesquisa Bibliográfica: Procura explicar um problema de pesquisa a partir de

referências teóricas, onde o pesquisador analisa criticamente as obras (livros, revistas,

documentos, etc) com a finalidade de explorar ao máximo possível o assunto objeto de

estudo. Todas as pesquisas são no todo ou em parte (o que é mais comum) pesquisas

bibliográficas, especialmente a parte relativa à revisão bibliográfica, que é item

comum a qualquer tipo de pesquisa científica;

b) Pesquisa documental: Assemelha-se e segue os princípios da pesquisa

bibliográfica, porém é elaborada a partir de materiais que não receberam tratamento

analítico. A pesquisa documental pode ser por documentação indireta ou direta. A

indireta consiste na ordenação e sistematização dos dados e informações com base no

encadeamento lógico a ser dado na pesquisa e que atenda aos aspectos relevantes do

problema de pesquisa. A documentação direta consiste na ordenação e sistematização

dos dados e informações com base nas análises e sínteses dos dados e proposições do

estudo feitas diretamente pelo pesquisador. Grande parcela das pesquisas documentais

está relacionada a análises dedutivas;

c) Pesquisa descritiva ou de campo: Procura descobrir (levantar, descrever, registrar,

analisar, interpretar e correlacionar) a freqüência (das características conhecidas,

componentes do fato/fenômeno/problema) com que o fato de estudo ocorre, buscando

suas causas e suas relações com outros fatos e fenômenos através da análise e

interpretação dos fatos e dados como eles se apresentam e se manifestam no ambiente

de estudo. Feita na forma de levantamentos ou observações sistemáticas do

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fato/fenômeno/problema escolhido. A maior parte das pesquisas descritivas envolve

análises indutivas. Tipos de pesquisa de campo:

a) Quantitativo-descritivos: Buscam descrever as características de fatos e

fenômenos estabelecendo suas grandezas através do isolamento, da análise, da

interpretação e da avaliação das suas variáveis principais,

b) Exploratórios: Visam conhecer melhor um objeto de estudo através do contato

direto com o mesmo, objetivando clarificar conceitos, conhecer e entender melhor

sua forma de apresentação e manifestação,

c) Experimentais: Visam essencialmente conhecer as relações de causa-efeito dos

fatos, através do teste de hipóteses,

d) Pesquisa experimental ou de laboratório: São pesquisas caracterizadas pela

questão de manipulação e controle do objeto de estudo através da análise das suas

relações de causa e efeito. O pesquisador simula determinadas situações (nem sempre

conhecidas, pois muitas técnicas são novas e ainda não se sabe os resultados sociais e

técnicos de suas aplicações) e faz experimentos (em ambientes reais ou artificiais)

testando o comportamento do objeto de estudo ao longo dos experimentos (os quais

podem ser feitos no ambiente social ao ar livre ou em um laboratório), a fim de obter

determinados resultados, os quais nem sempre são, ou podem ser, os previamente

estabelecidos, o que pode gerar críticas éticas de tais estudos. Na sua grande maioria

as pesquisas experimentais equacionam-se a análises indutivas. Tipos de pesquisa

experimental ou de laboratório:

d) Pesquisa de laboratório: Busca através de experimentos (em laboratório ou no

meio social) sob condições controladas obter determinados resultados, os quais a

priori já são pré-estabelecidos pelo pesquisador,

e) Pesquisa médica: Busca através da relação profunda entre pesquisador e

pesquisado (ex.: relação: médico x paciente) estabelecer um diagnóstico, a

evolução, e o comportamento do pesquisado segundo um conjunto de situações e

variáveis. Tal pesquisa envolve muitos aspectos subjetivos, comportamentais e

éticos, por isso, deve-se ser cuidadoso na hora de se fazer generalizações dos

resultados obtidos e com a aplicação desses resultados, dessa forma, somente após

exaustivos testes (em muitos casos primeiramente com animais) é que se deve fazer

a sua ampla aplicação nos seres humanos,

e) Pesquisa histórica: Consiste no registro, análise e interpretação de fatos e

fenômenos que aconteceram no passado procurando estabelecer a sua influência e

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relação com a sociedade atual, levando-se em conta: o tempo, a abrangência e os

agentes sociais envolvidos no processo de evolução histórica dos fatos e fenômenos de

estudo. A pesquisa histórica envolve a coleta de dados primários: documentos, livros,

revistas científicas, jornais, newsletters etc, para posterior análise (critica histórica) e

síntese. A maior parte das pesquisas históricas envolve análises dedutivas;

f) Pesquisa exploratória: Possuem o objetivo de dar uma visão geral dos fatos, pois

ainda se conhece pouco da sua forma de apresentação e manifestação, assim, são

pesquisas que servem de conhecimentos para posteriores estudos. São pesquisas quase

sempre feitas como levantamento bibliográfico, entrevistas com profissionais que

estudam/atuam na área, visitas a web sites etc. Na sua grande maioria as pesquisas

exploratórias envolvem análises indutivas;

g) Pesquisa qualitativa: As pesquisas qualitativas envolvem aspectos subjetivos e em

muitos casos comportamentais, por isso, são os tipos de pesquisa cujos dados só fazem

sentido através de um tratamento lógico secundário, feito pelo pesquisador. Muitos

dos estudos nas ciências sócias são estudos qualitativos. A grande maioria das

pesquisas qualitativas está associada a análises dedutivas;

h) Pesquisa quantitativa: considera que tudo pode ser quantificável, o que significa

traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las. Requer o

uso de recursos e de técnicas estatísticas (percentagem, média, moda, mediana, desvio-

padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão, etc.). Normalmente as

pesquisas quantitativas envolvem análises indutivas;

i) Pesquisa explicativa: ocupa-se com os porquês de fatos/fenômenos que preenchem

a realidade, isto é, com a identificação dos fatores que contribuem ou determinam a

ocorrência, ou a maneira de ocorrer dos fatos e fenômenos. Por tal motivo são as

pesquisas mais complexas de serem feitas, pois exigem um amplo conhecimento do

pesquisador sobre o assunto pesquisado. Nas ciências naturais a grande maioria dos

estudos explicativos são experimentais, e nas ciências factuais são feitas em grande

parte através de estudos observacionais. Normalmente as pesquisas explicativas

relacionam-se a análises dedutivas;

j) Levantamento (Survey): quando a pesquisa envolve a interrogação direta das

pessoas cujo comportamento se deseja conhecer. Normalmente envolve o uso de

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amostras representativas da população, com isso, os pesquisadores tendem a analisar

seus dados indutivamente;

k) Estudo de caso: quando envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou poucos

objetos de maneira que se permita o seu amplo e detalhado conhecimento. Alguns

autores consideram que o Estudo de Caso “... não uma técnica especifica. É um meio

de organizar dados sociais preservando o caráter unitário do objeto social estudado”

(GOODE e HATT, 1969, p. 422). De outra forma, TULL (1976, p. 323) afirma que

“um estudo de caso refere-se a uma análise intensiva de uma situação particular”.

Como um Estudo de Caso envolve o estudo de um caso particular, com isso, os

pesquisadores tendem a analisar seus dados indutivamente;

l) Pesquisa ex-post-facto: quando o “experimento” se realiza depois dos fatos. A

pesquisa ex-post-facto se dá pela “investigação sistemática e empírica na qual o

pesquisador não tem controle direto sobre as variáveis independentes, porque já

ocorreram suas manifestações ou por que são intrinsecamente não manipuláveis”

Kerlinger apud Gil (1999, p. 69). A grande maioria das pesquisas ex-post-facto

associam-se a análises indutivas;

m) Pesquisa-ação: quando concebida e realizada em estreita associação com uma

ação ou com a resolução de um problema coletivo. Os pesquisadores e participantes

representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou

participativo. Na sua grande maioria as pesquisas-ação estão ligadas a análises

dedutivas;

n) Pesquisa Participante: quando se desenvolve a partir da interação entre

pesquisadores e membros das situações investigadas. De modo geral, as pesquisas

participantes estão associadas a análises dedutivas.

A classificação correta do tipo de pesquisa é importante à medida que o emprego e

aplicações dos métodos, técnicas e instrumentos em uma pesquisa dependem de estarem

adequados ao tipo de pesquisa. Cabe destacar que é comum confundir método com técnica,

porém existem algumas diferenças de aplicações entre método e técnica em uma pesquisa,

como bem destaca Ruiz (1996, p. 138),

reserva-se a palavra método para significar o traçado das etapas fundamentais da pesquisa, enquanto a palavra técnica significa os diversos procedimentos ou a utilização de diversos recursos peculiares a cada objeto

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de pesquisa, dentro das diversas etapas do método. Diríamos que a técnica é a instrumentação específica da ação, e que o método é mais geral, mais amplo, menos específico.

Diante do exposto convém relacionar as principais técnicas de pesquisa segundo o tipo

de pesquisa nas ciências sociais:

a) Pesquisa Bibliográfica: As técnicas mais usuais são: levantamento bibliográfico,

compilação e fichamento;

b) Pesquisa documental: As técnicas mais usuais são: documentação indireta ou direta etc;

c) Pesquisa descritiva ou de campo: As técnicas mais usuais são: coleta padronizada de

dados, levantamentos sistemáticos, observações, descrições e registros etc;

d) Pesquisa experimental ou de laboratório: As técnicas mais usuais são: experimentos

controlados (em laboratório) ou não (feitos no ambiente social ao ar livre);

e) Pesquisa histórica: As técnicas mais usuais são: coleta de dados primários (documentos,

livros, revistas científicas, jornais, newsletters, etc), registros, análises (critica histórica) e

sínteses.

f) Pesquisa exploratória: As técnicas mais usuais são: levantamento bibliográfico,

entrevistas, pesquisas na Internet etc.

g) Pesquisa qualitativa: As técnicas mais usuais são: Análise comportamental, análises,

interpretações, sínteses etc;

h) Pesquisa Quantitativa: As técnicas mais usuais são: técnicas estatísticas como:

percentagem, média, moda, mediana, desvio-padrão, coeficiente de correlação, análise de

regressão, etc;

i) Pesquisa explicativa: As técnicas mais usuais são: experimentos controlados (em

laboratório) ou não (feitos no ambiente social ao ar livre), observações etc;

j) Levantamento (Surveys): As técnicas mais usuais são: aplicação de questionários, análise

de conteúdo, técnicas estatísticas etc;

k) Estudo de caso: As técnicas mais usuais são: análise intensiva de uma situação particular

etc;

l) Pesquisa ex-post-facto: As técnicas mais usuais são: experimentos realizados depois dos

fatos etc;

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m) Pesquisa-ação: As técnicas mais usuais são: os pesquisadores e participantes

representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou

participativo;

n) Pesquisa Participante: As técnicas mais usuais são: interação entre pesquisadores e

membros das situações investigadas.

Os procedimentos e os instrumentos de coleta e sistematização de dados representam a

operacionalização das técnicas de pesquisa que, por sua vez, devem estar relacionadas à

tipologia da pesquisa. Em muitos casos, o procedimento em si é a própria técnica. Desta

forma, a seguir comenta-se os principais procedimentos (e/ou técnicas) e instrumentos de

coleta e sistematização de dados.

6.2 Procedimentos e instrumentos de coleta e sistematização dos dados

Os procedimentos e os instrumentos de coleta e sistematização de dados representam a

operacionalização das técnicas de pesquisa. Em termos práticos os procedimentos

representam a forma como serão realizadas as diversas fases/etapas da pesquisa, e ao longo

das diversas etapas inúmeros instrumentos de pesquisa serão utilizados, desta forma, eles os

procedimentos e os instrumentos de pesquisa são interdependentes entre si.

A definição dos procedimentos e instrumentos em uma pesquisa científica dependerá

dos objetivos que se pretende alcançar com a pesquisa e do universo a ser investigado. Os

procedimentos e os instrumentos de coleta e sistematizações de dados mais usuais em

pesquisa científicas nas ciências sociais são respectivamente:

• levantamento bibliográfico;

• técnicas de observação;

• técnicas de entrevista;

• técnicas de questionário;

• técnicas de formulário;

• técnicas de pesquisas na Internet;

• técnica Delphi;

• técnicas de amostragem;

• técnicas de normalização e formatação de dados.

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1) Levantamento bibliográfico

O levantamento bibliográfico ou pesquisa bibliográfica é constituído de cinco fases

(procedimentos) distintas: identificação, localização, acessibilidade, compilação e fichamento

(compilação e fichamento em muitos casos são consideradas técnicas independentes do

levantamento bibliográfico):

a) Identificação: Consiste em descobrir se já existem estudos sobre o tema que se

pretende estudar, procurando descobrir também se já existem estudos que oferecem

respostas para o problema de estudo. Esta descoberta inicia-se pelas palavras-chave, e

depois se procede à consulta na seguinte ordem: título – resumo – leitura do texto.

Caso existam estudos sobre o assunto e os mesmos não respondam ao problema de

estudo deve então continuar o estudo do problema que se havia até então formulado;

caso já ofereçam as respostas ao problema deve-se então repensar o estudo: dar outra

abordagem ao mesmo ou até mudar de assunto/tema.

b) Localização: Após identificar parte-se então para localizar as obras, ou seja, descobrir

onde se encontram as obras que possuem relação com o problema de estudo e que são

necessárias para se fazer adequadamente o estudo. Caso não se possa trabalhar

localizar as obras (saber onde se encontram) necessárias para o estudo, deve-se então

repensar o estudo: dar outra abordagem ao mesmo ou até mudar de assunto.

c) Acessibilidade: A acessibilidade está ligada às questões de: acesso (contato) a(s)

obra(s); o tempo adequado para acesso e pesquisa da(s) obra(s) e ao conhecimento

adequado da(s) obra(s) e assuntos que as mesmas tratam. Caso não se possa trabalhar

adequadamente com as obras deve-se então repensar o estudo: dar outro enfoque ao

mesmo ou até mudar de assunto.

d) Compilação: Após identificar, localizar e acessar as obras, deve-se então fazer a

compilação das mesmas, o que consiste em se reunir às obras e se fazer o estudo

destas obras buscando extrair neste estudo tudo aquilo que é importante e que possui

relação direta com o problema de estudo.

e) Fichamento: Após a compilação, faz-se o fichamento, que consiste em colocar de

forma sintética todo um conjunto de informações sobre as obras, informações estas

que servirão de consulta futura ao longo do estudo, e na elaboração de citações e

referências bibliográficas. Existem diversas formas (instrumentos) para se fazer um

fichamento, ver exemplos no capítulo 4 e um modelo de fichamento no anexo 13.

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2) Observação

A observação implica em se utilizar dos sentidos e/ou instrumentos na obtenção de

dados de determinados aspectos da realidade. A observação pode ser:

• observação assistemática: não tem planejamento e controle previamente elaborados.

Os instrumento mais usuais são o olhar a olho nu sem um critério formalizado e

instrumento de registro;

• observação sistemática: tem planejamento, realiza-se em condições controladas para

responder aos propósitos preestabelecidos. Os instrumentos mais usuais são: um

ambiente que sirva de laboratório, um plano de observação, e instrumento de registro;

• observação não-participante: o pesquisador presencia o fato, mas não participa.

Neste caso o instrumento mais usual é um plano de registro posterior da observação;

• observação individual: realizada por um pesquisador. Os instrumentos podem ser: o

olhar a olho nu ou em laboratório, planos (critérios) de registros, instrumentos de

registro formalizados;

• observação em equipe: feita por um grupo de pessoas. Normalmente cada membro da

equipe foca em um aspecto a ser observado em vários elementos ou cada membro da

equipe foca em um elemento levantando o máximo de informações sobre o seu

comportamento. Os instrumentos mais usuais são: o olhar a olho nu, planos (critérios)

de registros, instrumentos de registro formalizados;

• observação à vida real: registro de dados à medida que ocorrem. Os instrumentos

mais usados são o olhar a olho nu sem, porém com planos (critérios) e instrumentos de

registro bem formalizados;

• observação em laboratório: onde tudo é controlado. Os instrumento mais usados são:

laboratório com equipamentos adequados (câmeras, etc), plano de observação e

instrumentos de registro.

3) Entrevista

Entrevista é a obtenção de informações de um entrevistado, sobre determinado assunto

ou problema. A entrevista pode ser:

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• padronizada ou estruturada: o roteiro (instrumento) é previamente estabelecido de

forma estruturada (seqüencial);

• despadronizada ou não-estruturada: não existe rigidez no roteiro (instrumento),

com isso, o entrevistador tem maior flexibilidade para explorar melhor as questões

relevantes de acordo com o andamento da entrevista.

4) Questionário

É instrumento baseado em uma série ordenada de perguntas que devem ser

respondidas por escrito pelo informante. O questionário deve ser objetivo, limitado em

extensão e estar acompanhado de instruções. As instruções devem esclarecer o propósito de

sua aplicação, ressaltar a importância do uso das informações e da colaboração do informante

e facilitar o preenchimento. As perguntas do questionário podem ser:

• abertas: Ex.:“Qual é a sua opinião sobre ...?”;

• fechadas com duas escolhas: Ex.: ( ) sim ou ( ) não;

• fechadas de múltiplas escolhas: com uma série de respostas possíveis. Ex.: quantos

membros da família são adultos: ( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5 ( ) mais de 5.

Young e Lundberg (apud Pessoa, 1998) fizeram uma série de recomendações úteis à

construção de um questionário. Entre elas destacam-se:

• o questionário deverá ser construído em blocos temáticos obedecendo a uma ordem

lógica na elaboração das perguntas;

• a redação das perguntas deverá ser feita em linguagem compreensível ao informante.

A linguagem deverá ser acessível ao entendimento da média da população estudada. A

formulação das perguntas deverá evitar a possibilidade de interpretação dúbia, sugerir

ou induzir a resposta;

• cada pergunta deverá focar apenas uma questão para ser analisada pelo informante;

• o questionário deverá conter apenas as perguntas relacionadas aos objetivos da

pesquisa. Devem ser evitadas perguntas que, de antemão, já se sabe que não serão

respondidas com honestidade.

5) Formulário

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É instrumento que se baseia em uma coleção de questões e anotadas por um

entrevistador numa situação face a face com a outra pessoa (o informante). O instrumento de

coleta de dados escolhido deverá proporcionar uma interação efetiva entre o pesquisador, o

informante e a pesquisa que está sendo realizada. Para facilitar o processo de tabulação de

dados por meio de suportes computacionais, as questões e suas respostas devem ser

previamente codificadas.

6) Pesquisa na internet

Cada vez mais se utiliza a Internet como instrumento de auxílio em pesquisas

científicas porque ela proporciona:

• maior abrangência da pesquisa (via motores de busca) através do acesso a estudos e

documentos desenvolvidos em todo o mundo; custos reduzidos de pesquisa; facilidade e

rapidez de acesso (links e downloads) a inúmeras bases de dados;

• facilidade de arquivamento e manuseio dos dados e informações digitais;

• baixos custos de comunicação com outros estudiosos internacionalmente através de e-mail,

ferramentas de comunicação on-line (ICQ®, Messenger® etc), teleconferência via web can

(Skype® etc), entre outros aspectos3.

Os documentos pesquisados na Internet devem ser fichados e referenciados segundo as

normas da ABNT, 6023 de agosto de 2002, para documentação eletrônica, onde destacam-se

além do endereço eletrônico (URL na Internet) a respectiva data de acesso, atitude tomada por

serem as informações bastante voláteis na Internet. Isto resguarda o estudo de fatos alheios à

vontade do pesquisador, tais como:

• alteração do endereço do servidor/provedor de informação;

• retirada do documento em determinado endereço;

• limite de acesso ao documento; e

• exclusão do documento na Internet.

No caso de pesquisa documental é importante o uso de critérios de análise e avaliação

dos dados e informações pesquisados na Internet, neste sentido Blatmann e Tristão (1999, p.

28-46) expõem os seguintes critérios:

3 Para maiores informações sobre o uso da Internet como meio e ferramenta de pesquisa ver: CLAUSEN, Helge. Online, CD-RON and Web: is the same difference? Aslib Proceeding, v. 49, nº. 7, p. 177-183, Jul./Aug., 1997.

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101

� autoridade (link): quem é o autor, qual sua área de atuação, que outras obras tem publicado, se existe informação biográfica a respeito, se existe endereço de contato sobre a instituição na qual trabalha(e-mail ou telefone).

� escopo: que itens aborda? Quais os assuntos (profundidade, abrangência)? A informação está limitada a certos períodos de tempo? Quais os formatos que podem ser encontrados (arquivos em Hyper Text Markup Language - HTML, Portable Document Format - PDF, etc.) e quais os recursos são excluídos (telnet, Gopher, FTP)?

� conteúdo: se a informação é factual ou opinião? Se a página contém informação original ou simplesmente links? Se a informação é acurada, atualizada, qualidade do estilo da escrita e se os links estão atualizados.

� público-alvo: se facilmente pode ser verificado a quem se destina (escolar, científico, técnico).

� propósito da informação: informa, exemplifica ou julga. � endereço do documento (URL): que instituição é provedora da

informação (acadêmica, órgão governamental, militar, comercial). � corpo Editorial: se possui cabeçalho ou rodapé indicando relações a

outros web sites. Se possui marca d'água que proporciona mesma função. Se possui link para ir a página mestre para onde o documento permanece. Se existe link para enviar mensagem ao webmaster.

� atualidade: se o documento é atual ou ultrapassado. Isto se torna relevante quando as informações têm caráter estatístico ou econômico.

7) Técnica Delphi

O objetivo com o uso da técnica delphi é o de “obter o consenso mais confiável

possível da opinião de um grupo de especialistas [...] por uma série intensiva de questionários

(instrumentos), intercalados com retroalimentações controladas das opiniões” (GUPTA e

CLARKE, 1996). A técnica Delphi não tem a intenção de eleger uma única resposta ou atingir

o consenso pleno, mas sim, obter tantas opiniões e respectivas respostas de especialistas, com

a maior qualidade possível, em um determinado campo de pesquisa, no sentido de aprimorar a

tomada de decisão.

8) Amostragem

Como as pesquisas sociais abrangem um universo (população) muito amplo se torna,

normalmente, impossível considerá-los em sua totalidade, por isso, trabalha-se com amostras,

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ou seja, com uma parcela dos elementos do universo. Os principais tipos de amostras são

segundo Gil (1999, p. 99-109):

• amostra aleatória simples: consiste em atribuir a cada elemento da população um

número único para depois selecionar alguns desses elementos de forma casual;

• amostra sistemática: consiste em ordenar a população de modo que cada um de seus

elementos possa ser unicamente identificado (amostra) pela posição, normalmente,

definida a partir de uma lista que englobe todos os elementos;

• amostra estratificada: caracteriza-se pela seleção de uma amostra de cada subgrupo

(estrato) do universo considerado. Dependendo da estratificação da população é

necessário a criação de uma matriz de classificação e a estratificação de forma

proporcional ou não proporcional;

• amostra por conglomerados: indicada nos casos em que a população analisada é

muito grande, sendo difícil a identificação dos seus elementos, nesses casos faz-se a

seleção da amostra a partir de “conglomerados”, como bairros, quarteirões, famílias,

organizações, edifícios, fazendas;

• amostra por etapas: indicada nos casos em que a população analisada é muito grande

e estão disperso em uma grande área geográfica, com um estado ou país, nesses casos

faz-se a seleção da amostra a partir de “etapas”, primeiramente por microrregiões,

depois por municípios, posteriormente bairros, depois domicílios;

• amostra por acessibilidade ou por conveniência: constitui-se em amostragem não

probabilística e consiste na seleção dos elementos que se tem acesso, admitindo que

estes possam, de alguma forma, ser representativos do universo. Este tipo de amostra é

indicado para estudos exploratórios e qualitativos onde o pesquisador tem amplos

conhecimentos das características da população e não existe elevado nível de

exigência na precisão da amostra.

• amostra por tipicidade ou intencional: constitui-se em amostragem não

probabilística e consiste na seleção de um subgrupo da população que, com base em

informações, possa ser considerado representativo da população. Este tipo de amostra

exige amplos conhecimentos das características da população e amostra, quando não

há este conhecimento prévio é necessário a formulação de hipóteses o que diminui o

grau de representatividade da amostra.

• amostra por cotas: das amostragens não probabilísticas é a com maior rigor, e é

desenvolvida em três fases: 1) classificação da população em função de propriedades

tidas como relevantes para o fenômeno a ser estudado; 2) determinação da proporção

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da população para cada classe; e 3) fixação de cotas para cada observador ou

entrevistador encarregado de selecionar elementos da população a ser pesquisada, de

modo que a amostra total seja composta em consonância à proporção das classes

consideradas.

De modo geral, uma amostragem pode ser feita por mais de uma forma de amostra. É

importante considerar que para que uma amostra seja representativa da população ela deve ser

composta por um número suficiente de casos. Este número depende: da extensão do universo

(finito ou infinito), do nível confiança estabelecido (normalmente é de 95%), do erro máximo

permitido (normalmente é entre 3 e 5%) e do percentual (conhecido previamente ou

estipulado) com que o fenômeno se verifica.

Cálculo do tamanho da amostra para populações infinitas:

Cálculo do tamanho da amostra para populações finitas:

onde:

n = Tamanho da amostra N = Tamanho da população σ

2 = Nível de confiança escolhido (expresso em número de desvio-padrão) e2 = Erro máximo permitido p = Percentagem com a qual o fenômeno se verifica q = Percentagem complementar (100 – p)

8) Técnicas de normalização e formatação de dados

Estas são técnicas que são utilizadas no tratamento dos dados já coletados por outras

técnicas, e consiste na escolha das possíveis formas de tabulação (diagramação digital) e

apresentação de dados e os meios (os métodos estatísticos, os instrumentos manuais ou

computacionais) que serão usados para facilitar a análise interpretação e dos dados pelo

pesquisador e de forma que torne mais fácil a o entendimento do estudo pelos seus leitores.

De modo geral, os pesquisadores como forma de padronização e facilitação de elaboração

procuram, na sua grande maioria, seguir as normas técnicas de normalização e formatação de

dados nas mais diversas normas da ABNT, nos casos não contemplados pelas normas, deve-se

usar do bom senso, conservadorismo e padronização.

n = σ2 p.q_ e2

n = σ2 p.q.N_____ e2 (N – 1) + σ2 p.q

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Em suma, as técnicas de coleta de dados consistem na busca por dados e informações

relacionadas com o problema, as hipóteses ou os pressupostos da pesquisa, já as

sistematizações objetivam dar o tratamento de forma a fornecer os elementos necessários para

que os objetivos propostos na pesquisa possam ser alcançados. Como se usam diversas

técnicas em uma pesquisa, muitas aqui não apresentadas (pois priorizaram-se as mais usuais),

deve-se sempre considerar que as mesmas deverão estar adequadas com a natureza da

pesquisa.

Na Economia, em algumas vezes, os estudos, principalmente de dissertações e teses,

poderão estar associados ao desenvolvimento de modelos e produtos. Em tais casos a

metodologia, as técnicas e os procedimentos deverão estar adequados à necessidade requerida

para criação específica do modelo ou do produto que se está desenvolvendo, o que requer

adaptações, em muitos casos algo totalmente diverso, ao que foi apresentado em termos de

metodologia, técnicas e procedimentos.

6.3 Síntese da Tipologia, das Técnicas e dos Procedimentos em uma Pesquisa

Além do destacado anteriormente convêm salientar que os procedimentos e

instrumentos de coleta e sistematização de dados de uma pesquisa representam a

operacionalização das técnicas da pesquisa que, por sua vez, sua aplicação deve estar

relacionada à tipologia da pesquisa. Como as pesquisas possuem uma classificação com mais

de uma tipologia, a qual deve guardar relação com as etapas (fases) da pesquisa e as principais

técnicas utilizadas ao longo da mesma, o quadro a seguir procura exemplificar (ou seja, não

deve ser tomado como um padrão a ser seguido) a maneira que pode ser utilizada para definir

de forma sintética a tipologia, as técnicas e procedimentos segundo as fases de uma pesquisa.

Como observado pelos exemplos do quadro,a seguir, é comum em cada uma das

etapas/fases da pesquisa ocorrerem sobreposição de técnicas, onde existe uma tênue

diferenciação entre cada uma (por exemplo a análise de conteúdo pode ser utilizada na fase

exploratória para definir quais os documentos são relevantes para o estudo, assim como pode

ser utilizada na sistematização dos dados obtidos em entrevistas da fase descritiva de uma

pesquisa), e suas utilizações devem proporcionar, no desenvolvimento do estudo, maior e

melhor sistematização dos dados.

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Quadro 2 – Etapas e tipologia da pesquisa e as respectivas técnicas e procedimentos de

coleta e sistematização dos dados utilizados

Etapas e Tipologia da Pesquisa

Técnicas de Pesquisa

Procedimentos de Coleta e Sistematização dos Dados

Fase I

Pesquisa Bibliográfica Fundamentação teórica e com-ceitual através de revisão bibliográfica dos temas, meto-dos e modelos relacionados ao tema de pesquisa.

– Levantamento Bibliográfico;

– Análise de Conteúdo;

– Documentação Indireta.

Levantamento bibliográfico e leituras (de livros, revistas científicas, jornais e news-letters), pesquisa na Internet, fichamentos, sistematizações, anotações/ relatórios (em simpósios, seminários, anais, palestras e aulas) e discussões (grupo de estudo e aulas). Material este que foi selecionado, fichado e depois consolidado segundo critérios do autor.

Fase II Pesquisa Exploratória

Fazer levantamento bibliográ-fico, entrevistas com profissionais que estudam/ atuam na área, visitas a web sites, etc.

– Levantamento Bibliográfico;

– Análise de Conteúdo;

– Documentação Indireta

– Entrevistas Estruturadas

Levantamento bibliográfico e leituras (de livros, revistas científicas e não científicas, jornais e newsletters), pesquisa na Internet, fichamentos, sistematizações, anotações/ relatórios, e entrevistas com profissionais que estudam/atuam na área. Material selecionado, fichado e consolidado segundo critérios do autor.

Fase III Pesquisa Descritiva

Descrever as características dos fatos/fenômenos estabelecendo suas grandezas através da análise e interpretação dos dados e informações das entrevistas e da bibliografia consultada e fichada.

– Análise e

Interpretação – Documentação

Indireta e Direta

Ordenação e sistematização dos dados e informações com base no encadeamento anteriormente feito na pesquisa atendo-se aos aspectos relevantes do problema de pesquisa expostos pela bibliografia consultada. Análises e sínteses dos dados e proposições do estudo.

Fase IV Pesquisa Qualitativa

Apresentar as considerações finais e recomendações do estudo e o encaminhamento para futuras pesquisas sobre o tema.

– Análise e Síntese – Documentação

Direta

Tratamento lógico aos dados da pesquisa através de análises e sínteses do autor, com base nas interpretações dadas ao material anteriormente desenvolvido na pesquisa.

Cabe salientar que, nem sempre são possíveis de serem previamente separadas e

explicitadas todas as técnicas (principalmente nos projetos de pesquisa), mas as de maior

importância para os estudos devem ser previamente explicitadas, e devem estar destacas na

Monografia, pois o que garante a qualidade e a confiabilidade dos resultados alcançados são

as técnicas e sua correta utilização em concordância com a natureza do problema de pesquisa.

Os instrumentos mais específicos (como questionários, formulários, amostragem etc) e

importantes a serem utilizados na pesquisa devem ser aqui também mencionados junto aos

procedimentos ou em tópico em separado. Quando seu tamanho é pequeno (como uma

definição de amostragem) deve ser aqui apresentado, porém quando o seu tamanho é grande

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(como um questionário com várias páginas), normalmente, estes instrumentos são, e devem

ser, apresentados nos anexos, seja no “Projeto de Monografia”, seja na Monografia

propriamente dita.

Os instrumentos de coleta e sistematização de dados e as técnicas (como os expostos

no quadro anterior) junto com os instrumentos e a metodologia adotada na pesquisa

(abordagem e procedimentos) devem garantir que as ações tomadas estejam condizentes com

a natureza do objeto de estudo e com as proposições do problema e com o alcance que se quer

ter com os objetivos da pesquisa.

6.4 Tipologia das Fontes e Tratamento dos Dados

Quanto à tipologia das fontes dos dados classificam-se em duas categorias: primárias e

secundárias. As fontes primárias correspondem a obras originais como livros, revistas

científicas e não científicas, jornais, newsletters etc. Já as fontes secundárias correspondem

por obras que sofreram tradução, ou que são fruto de fichamentos, sistematizações, anotações

(em simpósios, seminários, anais, palestras, entrevistas e aulas), e discussões do pesquisador.

Como cada uma das etapas/fases da pesquisa ocorre o uso de distintas fontes de dados

e cada uma destas etapas necessita de tratamentos específicos, nem sempre possíveis de serem

previamente esperados e explicitados. Mas de modo geral os seguintes tratamentos de dados

são utilizados em uma pesquisa:

• critérios de busca e seleção dos dados;

• critérios de análise e avaliação dos dados

• critérios de formatação e apresentação dos dados.

Os critérios de busca e seleção dos dados estão na sua grande maioria relacionados às

técnicas de levantamento bibliográfico e/ou de análise documental. Os critérios de análise e

avaliação dos dados estão relacionados na maioria dos casos às técnicas de análise

documental. E, nos critérios de formatação e apresentação dos dados deverão ser utilizados os

critérios adotados pelas normas técnicas da ABNT para tal, e em casos de tratamentos

especiais deve-se informar a técnicas utilizada nesses casos.

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Alguns destes critérios já foram abordados anteriormente junto às técnicas e aos

procedimentos e instrumentos de coleta e sistematização dos dados de uma pesquisa, os

mesmos podem ser apresentados em um tópico em separado das técnicas e procedimentos ou

junto aos mesmos.

6.5 Critérios de Definição da Amostragem da Pesquisa

Este critério já foi abordado anteriormente junto aos procedimentos e instrumentos de

coleta e sistematização dos dados de uma pesquisa, o mesmo normalmente é apresentado em

um tópico em separado dos procedimentos.

A definição do critério de amostragem da pesquisa consiste em si na apresentação do

cálculo da amostra e na definição do tipo (em alguns casos é mais adequado se utilizar mais

de um tipo) de amostragem (amostra aleatória simples, amostra sistemática, amostra

estratificada, amostra por conglomerados, amostra por etapas, etc) que será realizado na

pesquisa, e por quais instrumentos (questionário, formulário, entrevista, etc) serão coletados

os dados da amostra. Como aqui se adota a não utilização de apêndices, os instrumentos

utilizados deverão figurar nos anexos da pesquisa.

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7 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS E CONSIDERAÇÕES

FINAIS DA PESQUISA

Neste capítulo são apresentados e analisados os resultados obtidos com o

desenvolvimento anterior da pesquisa, em muitos casos, os resultados são obtidos através das

interpretações que o pesquisador dá ao desenvolvimento anterior: Contextualização, Revisão

Bibliográfica e Metodologia, sendo estes elementos, portanto, o suporte para estas

interpretações. Assim, a seguir comenta-se melhor o conteúdo do capítulo “Apresentação e

Análise dos Resultados”.

7.1 Apresentação e Análise dos Resultados

Depois de todo o desenvolvimento anterior da pesquisa, Contextualização, Revisão

Bibliográfica e Metodologia, vem então a etapa de “Apresentação e Análise dos Resultados”,

onde se deverá ser analisado e interpretado os dados que foram tabulados e organizados na

“Revisão Bibliográfica” (ou “Revisão de Literatura”) e na pesquisa em si (no

desenvolvimento da mesma), ou seja, é onde são relacionados, comparados e confrontados os

dados e resultados alcançados até então na pesquisa com seus objetivos a fim de confirmar ou

rejeitar a(s) hipótese(s) ou os pressupostos da pesquisa a fim de fornecer a resposta ao

problema proposto na investigação.

Em estudos de graduação e especialização a maior parte dos resultados é alcançada por

meio da análise do referencial bibliográfico (ou fundamentação bibliográfica) constante na

Revisão Bibliográfica, por isso, a importância da organização da mesma para estudos deste

nível, em que pese às abordagens utilizadas. Assim, a forma como foi organizado o conteúdo

da Revisão Bibliográfica é decisivo para uma boa análise da pesquisa.

Muitos dos resultados alcançados dependem de dados e informações não

bibliográficas podendo ser coletadas com os mais diversos instrumentos: questionários,

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observações, entrevistas, experimentos, etc, assim, a análise dependerá do tratamento dado a

estes dados, dessa forma, a maneira como são apresentados os dados – em tabelas, quadros,

esquemas, sínteses, etc, é relevante para facilitar ou dificultar a própria análise destes dados e

suas interpretações pelo pesquisador e leitores. Portanto, a apresentação dos dados deve ser

feita com instrumentos didáticos que facilitem a sua análise e interpretações pelo pesquisador

e leitores.

Assim, a análise consiste na busca da resposta ao problema proposto para a pesquisa

através da organização, tabulação e sumarização dos dados e informações. Já a interpretação

consiste na busca de fornecer um sentido mais amplo das implicações sociais, científicas e

acadêmicas que as aplicações teóricas e práticas dos resultados alcançados terão, o que é feito

mediante a ligação dos resultados alcançados a outros conhecimentos existentes. Assim, os

processos de análise e interpretação variam significativamente em função do tipo de pesquisa.

O entendimento que se quer oferecer dependerá do encadeamento lógico dado as suas

partes e também aos elementos utilizados na apresentação dos resultados. Dessa forma, cabe

ao pesquisador ter a sensibilidade para se utilizar de análises qualitativas e/ou quantitativas

(estatística), incorporando no texto tabelas, quadros, gráficos e outras ilustrações, e dando-

lhes significado que ressalte as evidências para a confirmação ou refutação das hipóteses e

facilite a compreensão dos resultados obtidos.

Cabe destacar que nesta parte do trabalho não devem ser evitadas citações sejam

diretas ou indiretas (itens trabalhados a seguir), pois é onde o pesquisador demonstra toda a

sua capacidade de análise, interpretação e síntese.

7.2 Conclusão ou Considerações Finais

A “Conclusão” é nomenclatura, em geral, utilizada em estudos empíricos, para os

demais estudos exploratórios, descritivos e observacionais, utiliza a nomenclatura

“Considerações Finais”, onde independente da nomenclatura a função deste capítulo é o de

expressar de forma sintética os resultados alcançados com a pesquisa, ou seja, é onde se

revela em que grau os objetivos foram atingidos, e se a(s) hipótese(s) ou premissas e

pressupostos (quando existirem) do estudo foram confirmados ou rejeitados e/ou satisfeitos.

Portanto, os resultados expressados devem fundamentar-se no próprio estudo. E,

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principalmente, deverá ser ressaltado a contribuição que a pesquisa em si traz para o meio

acadêmico e para o desenvolvimento da ciência.

Em síntese, este tópico é a parte da pesquisa onde a partir das análises e interpretações

dos resultados da pesquisa expõe-se de forma sintética as deduções retiradas destes resultados,

dando um fechamento ao trabalho, em que deve-se:

• evidenciar as conquistas alcançadas com o estudo;

• indicar as limitações e as reconsiderações;

• apontar a relação entre os fatos verificados e a teoria.

• relacionar os resultados e dados obtidos com o problema, os objetivos e as hipóteses

enunciadas.

Neste item o autor pode ainda, por fim, dado os resultados alcançados fazer sugestões

e recomendações para estudos futuros decorrentes da sua pesquisa. Isto consiste em

indicações, de ordem prática, dirigidas à:

• comunidade científica em termos de recomendações importantes para o desenvolvi-

mento da ciência;

• comunidade empresarial e profissional em termos de novas aplicações que possam ser

dadas aos resultados alcançados;

• outros pesquisadores propondo orientações a serem seguidas sob novas temáticas ou

novas abordagens a pesquisa ou levantamento de novas hipóteses;

• sociedade em geral em termos das aplicações que possam ser dadas aos resultados

alcançados.

Não existe um tamanho ideal para as conclusões ou considerações finais, embora estas

devam merecer destaque adequado e tamanho em equilíbrio com as demais partes.

Após os itens abordados ao longo dos capítulos anteriores desta obra, em que pese

essencialmente os aspectos ligados à elaboração de um Projeto de Monografia ou de uma

Monografia ou de um trabalho científico qualquer, a seguir aborda-se os principais aspectos

ligados à apresentação dos seus elementos nestes estudos.

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7 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO

A editoração eletrônica dos textos é recomendada dados os inegáveis benefícios da sua

praticidade em relação a datilografia do documentos, esta não permite a revisão e correção.

Assim, sugere-se que todo o documento seja trabalhado em editor eletrônico de texto.

Atualmente existem vários editores eletrônicos de texto, o Microsoft Word®, o

WordPerfect®, o QuarkXPress®, o InCopy® e o InDesign® são os mais conhecidos.

Neste sentido, o editor de texto com mais ampla utilização é o Microsoft Word® (ou

simplesmente Ms-Word®), o qual desde sua primeira geração veio recebendo modificações

que o tornaram hoje um aplicativo que permite uma ampla diagramação dos textos, quadros,

tabelas, figuras, fórmulas, etc. Desta forma, uma geração posterior é sempre preferível em

relação a anterior dado os recursos adicionais que possui, por isso, as dicas e orientações de

formatação a seguir são baseadas em editoração no Ms-Word® 2000 e XP.

7.1 Apresentação Gráfica

Em seus aspectos gerais de apresentação as Monografias devem ser apresentadas de

acordo com os parâmetros a seguir apresentados.

7.1.1 Papel

Para a versão final da Monografia, suas cópias e suas versões preliminares utilizar:

b) papel branco formato A4 (21 cm x 29,7 cm),

c) gramatura de 75g/m2 , ou 90g/m2 (recomendável para trabalhos com um número

pqueno de páginas, o que permitira dar um corpo maior ao exemplar em capa dura);

d) apresentado na posição vertical.

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Quando a largura do formato padrão (21 cm x 29,7 cm) for insuficiente para a

apresentação das ilustrações (tabelas, quadros e figuras), adotar um formato com tamanho

especial maior o suficiente para caber a maior ilustração, as sobras deverão ser devidamente

dobradas até ficarem no formato padrão. Recomenda-se o não uso de folhas em papel

tamanho especial, deve-se procurar reduzir as ilustrações, desde que não prejudiquem a leitura

e visualização das mesmas, e adotar o formato padrão de papel.

7.1.2 Editoração gráfica

O trabalho deve ser editorado utilizando as seguintes especificações:

• fonte: “Times New Roman” ou “Arial”. Em trabalhos muito extensos recomenda-se a

“Times New Roman”, pois esta foi criada para a leitura mais demorada, por isso, daqui

para frente no texto só será indicado o uso da fonte “Times New Roman”;

• tamanho da fonte dos textos e título da capa: 14

• tamanho da fonte dos textos: 12

• tamanho da fonte dos títulos dos capítulos: 12

• tamanho da fonte dos títulos das seções dos capítulos: 12

• tamanho da fonte dos títulos de ilustrações (tabelas, quadros e figuras): 12

• tamanho da fonte para notas de rodapé, notas e legendas das ilustrações: 10

• tamanho da fonte para citações longas (mais de 3 linhas): 10

• tamanho da fonte da paginação: 10

• escrita: deve ser digitada ou datilografada (recomenda-se o não uso da apresentação

datilografada e sim a digitalizada em editores eletrônicos de textos, como o Ms-

Word®, pois estes possuem recursos que oportunizam uma estética melhor);

• cores: as fontes devem ser de cor preta, exceção para as ilustrações (quando se quiser

destacar dados (como cabeçalhos) em quadros e tabelas usar o sombreado em

tonalidades que não dificultem a leitura do texto, cores não monocromáticas devem ser

utilizadas somente em figuras);

• local da escrita: os textos e ilustrações devem ser escritos somente no anverso da

folha, exceto a folha de rosto de trabalhos de pós-graduação, que traz no seu verso a

ficha catalográfica (que é item opcional para as monografias de graduação).

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• projeto gráfico e a editoração eletrônica (digitalização): são de inteira responsabilidade

do autor do trabalho.

7.1.3 Margens

A definição das margens a serem seguidas busca uma uniformização na apresentação

dos trabalhos de modo que se tenha uma boa visualização do seu conteúdo, bem como

permitir uma adequada reprodução e encadernação do trabalho. Desse modo, sugere-se

observar as seguintes margens, recuos e alinhamentos:

• margem superior: 3,0 cm

• margem inferior: 2,0 cm

• margem esquerda: 3,0 cm

• margem direita: 2,0 cm

• recuo de primeira linha de parágrafos: 1,25 cm (1 tab ou 2 tab dependendo da

configuração do teclado, recomenda-se utilizar as funções do Word: 1º clicar no menu:

Exibir/Layout de impressão e 2º Exibir/Régua. Neste layout fica mais fácil visualizar

os recuos e o tamanho das margens).

• recuo de parágrafo para citação longa (a cima de três linhas): 4 cm

• margem superior de início de capítulo: 5 cm (2 linhas em branco a partir da margem

superior (que é de 3 cm), com a formatação de 1,5 entrelinhas)

• alinhamento dos parágrafos: justificado

• alinhamento de título (seção primária) de capítulos da parte textual: esquerda

• alinhamento de título das partes pré-textual e pós-textual: centralizado

• alinhamento dos títulos de seções 2ª, 3ª, 4ª e 5ª (recomenda-se utilizar até cinco

divisões do capítulo, ex.: 1.1.1.1.1) da parte textual: esquerda

• alinhamento da indicação numérica da página: no canto superior direito a 2,0 cm das

bordas superior e direita.

7.1.4 Espaçamentos

Os espacejamentos a serem adotados devem ser os seguintes:

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• espaçamento das entrelinhas dos parágrafos: 1,5 linha;

• espaçamento das entrelinhas das referências bibliográficas: simples, porém elas devem

ser separadas entre si por 1 espaço 1,5 linha.

• espaçamento das entrelinhas das citações longas, notas de rodapé, notas e legendas de

ilustrações, resumo, abstract: simples;

• espaçamento do título e da fonte das ilustrações: 6 pt antes e depois (recomenda-se

utilizar as funções do Ms-Word® (ver figura 3 a seguir) através dos menus e funções:

Formatar/Parágrafo/Alinhamento: justificada/Recuo: Esquerdo: 0 cm – Direito: 0 cm/

Espaçamento: Antes 6pt – Depois 6pt/Ok.

• espaçamento do título de capítulo: deve começar em nova folha com espaçamento

superior de 5 cm (ou 1 linha em branco com espaço duplo, ou 2 linhas em espaço

simples). Deixar entre o título do capítulo e seu texto posterior 1 linha em branco em

espaço duplo ou 2 linhas em espaço simples. Recomenda-se utilizar as funções do Ms-

Word® nos seguintes menus (ver figura 4 a seguir): Inserir/Quebra/Tipos de quebra de

seção/ próxima página/ok; depois acessar os menus e funções (ver figura 5): Formatar/

Parágrafo/Alinhamento: justificada/Recuo: Esquerdo: 0 cm – Direito: 0 cm/ Espaça-

mento: Antes 72pt – Depois 36pt/Ok. Após o passo anterior para padronizar executar

as funções do Ms-Word®: Selecionar o título do capítulo já formatado depois acessar

os menus (ver figuras 6 e 7): Formatar/Estilo e Formatação/Novo estilo (abrirá uma

nova tela – Figura 7)/Estilo baseado em: Título 1/ Estilo para o parágrafo seguinte:

Estilo 1/Adicionar ao modelo/Atualizar automaticamente/título 1 (ou 2, 3, 4, ...)/Ok;

• espaçamento dos títulos das seções 2ª, 3ª, 4ª e 5ª (são as partes em que se divide o

texto de um documento, item melhor explicado a seguir): um espaço duplo ou dois

simples antes e depois. Recomenda-se utilizar as seguintes funções dos seguintes

menus do Ms-Word® (ver figura 8): Formatar/Parágrafo/Alinhamento: justificada/

Recuo: Esquerdo: 0 cm – Direito: 0 cm/ Espaçamento: Antes 36pt – Depois 36pt/Ok;

• exceções de espaçamentos: 1) quando um título de seção terminar próximo ao fim de

uma página, mas seu texto inicial não o acompanha na mesma página ficando na

página seguinte, este título deverá ser deslocado para o início (cabeçalho) da próxima

página para que acompanhe seu texto, 2) quando uma ilustração (tabela, quadro ou

figura) terminar próximo ao fim de uma página, mas suas legendas e/ou notas não o

acompanham na mesma página ficando na página seguinte, a ilustração deverá ser

deslocada para a próxima página ou então deve-se reorganizá-la junto aos parágrafos

para que acompanhem suas legendas e notas.

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Figura 3 – Foto da tela “parágrafo” configurada para título de ilustrações

A figura 3, anterior, mostra a configuração do espaçamento do título das ilustrações pelo

Ms-Word®. A figura 4, a seguir, do Ms-Word®, mostra a configuração da quebra de seção

que deve ser aplicada antes de cada novo capítulo do documento.

Figura 4 – Foto da tela “quebra” de seção dos capítulos

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A figura 5, a seguir, mostra a configuração do espaçamento do título de capítulos pelo

Ms-Word®.

Figura 5 – Foto da tela “parágrafo” configurada para título de capítulos

A figura 6, a seguir, do Ms-Word®, mostra a configuração do título de capítulo para

ser replicado através da função “Novo estilo” para cada novo título de capítulo do documento.

A figura 7 a seguir, do Ms-Word®, mostra a configuração do “Novo estilo” do título

de capítulo que poderá ser replicado (através das ferramentas “pincel” ou “estilo e

formatação”) para cada novo título de capítulo do documento. A função Nome é dada

automaticamente pelo Ms-Word® de acordo com os estilos já definidos para o nível do título,

como o Word já tem estilos pré definidos, quando for se fazer a replicação de um estilos pela

ferramenta ‘estilo e formatação’ deve-se lembrar de qual estilo ficou definido para cada nível

de nível de título.

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Figura 6 – Foto da tela “estilos e formatação” de título de capítulos

No caso da figura 7 o “Nome” do título de capítulo ficou “Estilo 2” indicando que já

existia 1 definição de estilo para título 1. Assim, devido ao fato de um texto longo possuir

muitos estilos para um mesmo nível de título é que se torna mais fácil a replicação de um

estilo pela ferramenta pincel.

As funções do menu “Estilo e formatação” para replicar um estilo já definido podem

ser acessadas diretamente na barra de ferramentas pelos ícones “estilo” ou “pincel”, caso estes

não esteja visíveis na barra de ferramentas deve executar os seguintes passos:

Ferramentas/Personalizar/Comandos/Formatar/Estilo e/ou Ferramentas/Personalizar/

Comandos/Formatar/Pincel – e arrastar o(s) ícone(s) para a barra de ferramentas. Nós

próximos títulos de capítulos para formatar usando a ferramenta Pincel deve-se seguir os

seguintes passos: selecionar “Título 1” já formatado e clicar no ícone “Pincel” e depois clicar

no texto a ser formato como “Título 1”, e este deverá então assumir a formatação dada a

“título 1”. Pode-se também formatar pelo ícone “Estilo e Formatação” através da seguinte

execução: selecionar o texto e abrir a caixa “estilo e formatação” e escolher a opção “Título

1” que será assumida a partir de então como padrão para todos os “Título 1” da seguinte

forma: seleciona o “Título 1” já formatado e clica no ícone “estilo” e depois clica no texto a

ser formato como “Título 1”, e este deverá então assumir tal formatação.

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Figura 7 – Foto da tela “Novo estilo” de título de capítulos

A figura 8, a seguir, mostra a configuração do espaçamento dos títulos de seções

secundárias até as quinárias pelo Ms-Word®.

Figura 8 – Foto da tela “parágrafo” configurada para títulos secundários até quinários

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As funções descritas anteriormente para formatação do título de capítulo (seção

primária) podem ser utilizadas também para se definir o estilo e padronizar os títulos das

cessões secundárias, terciárias, quaternárias e quinárias. Entretanto deve-se atentar para o fato

de que para cada uma das cessões o “título” deve-se no momento da definição da função

“Estilo baseado em” esta estar de acordo com a cessão, no caso da secundária “Estilo baseado

em: Título 2”, para a seção terciária “Estilo baseado em: Título 3”, para a seção quaternária

“Estilo baseado em: Título 4”, e finalmente para a seção quinária “Estilo baseado em: Título

5”.

A figura 9, a seguir, do Ms-Word®, mostra a configuração do “Novo estilo” de cada

título de seção secundária. Nós próximos títulos das seções para formatar basta usar as dicas

de formatação rápida do “Título 1” pelos ícones “Pincel” e/ou caixa “estilo e formatação” e

escolher as opções: “Título 2”, “Título 3”, “Título 4” ou “Título 5” de acordo com o título a

ser formatado.

Figura 9 – Foto da tela “Novo estilo” de título de nível secundário até o quinário

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7.1.5 Paginação

As folhas do trabalho devem ser contadas seqüencialmente a partir da folha de rosto,

seguindo as seguintes regras gerais de apresentação:

• os elementos pré-textuais são numerados com letra romana e minúscula (Ex.: i; ii; iii;

iv; ...);

• a partir dos elementos textuais, a Introdução, a numeração é em número arábico (Ex.:

1; 2; 3; 4; ...). A numeração arábica não continua a numeração romana;

• os elementos pós-textuais (referências, anexos e apêndices) as suas folhas devem ser

numeradas de maneira contínua e a paginação (em arábico) deve seguir a da parte

textual.

• toda a numeração romana e arábica deve ser alinhada a 2 cm das margens superior e

direita, sendo que o último algarismo deve ficar a 2 cm da borda direita da folha;

• as páginas de início de um capítulo da parte textual (os títulos das seções primárias)

devem sempre iniciar em uma nova página, e nesta página não deve aparecer

numeração, porém este número é contado para efeito da seqüência da numeração.

A configuração da paginação quando feita no Ms-Word® torna fácil a formatação

automática da numeração romana para a arábica caso seja feito antes da folha de rosto uma

quebra de seção através das seguintes funções: Inserir/Quebra/Tipos de quebra/Tipos de

quebra de seção/próxima página/Ok, conforme a figura 4 anteriormente apresentou.

Depois da quebra de seção pode-se então inserir o número de páginas na seção pré-

textual a partir da folha de rosto através das funções no Ms-Word®: Inserir/número de

páginas: posição: Início da página (cabeçalho)/Alinhamento: Direita/Habilitar a função

“Mostrar número na 1ª página”/ Formatar/Formato do número: i,ii, iii, .../Desabilitar a função

“Incluir número do capítulo”/Numeração da página: Iniciar em: i/Ok. Conforme as figuras 10

e 11 a seguir.

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Figura 10 – Foto da tela “números de pagina”

Figura 11 – Foto da tela “formatar número de página” de seção pré-textual

Depois de inserido o número de páginas da folha de rosto até o último item da seção

pré-textual faz-se uma quebra de seção (Inserir/Quebra/Tipos de quebra/Tipos de quebra de

seção/próxima página/ok) antes da Introdução (primeiro capítulo da seção textual), depois

insere-se a numeração arábica através das funções no Ms-Word®, a qual deve seguir os

passos mostrados na figura 10, porém com a seguinte orientação (ver figura 12):

Inserir/número de páginas: posição: Início da página (cabeçalho)/Alinhamento: Direita/

Desabilitar a função “Mostrar número na 1ª página”/Formatar/Formato do número: 1,2,3,

.../Desabilitar a função “Incluir número do capítulo”/Numeração da página: Iniciar em: 1/Ok.

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Figura 12 – Foto da tela “formatar número de página” de seção textual

Assim antes de um novo capítulo (seção primária) a partir da Introdução deve-se dar

sempre uma quebra de seção, para que em cada página inicial de capítulo não apareça o

número de página a partir da Introdução basta realizar os passos mostrados nas figuras 10 e

12, porém com a seguinte configuração: Inserir/número de páginas: posição: Início da página

(cabeçalho)/Alinhamento: Direita/Desabilitar a função “Mostrar número na 1ª página”/

Formatar/Formato do número: 1,2,3, .../Desabilitar a função “Incluir número no capítulo”/

Numeração da página: continuar da seção anterior/Ok.

7.1.6 Notas de Rodapé

As notas devem ser digitadas ou datilografadas dentro das margens: esquerda 3 cm,

direita 2 cm e inferior 2 cm, ficando separadas do texto por um espaço simples de entrelinhas

e por filete de 3 cm, a partir da margem esquerda. Exemplo:1

_____________________ 1 No Ms-Word® para inserir notas automáticamente (o Word de acordo com as necessidades de formatação pode começar o texto de uma nota em uma página e terminá-lo em outra, neste caso o filete da segunda página aparecerá ocupando todo o espaço entre as bordas esquerda e direita) basta seguir os seguintes passos através dos menus e funções: Inserir/Referência/Notas/Notas de rodapé: No fim da página/Formato do Número: 1, 2, 3, ... ,/Numeração: Continua/Aplicar alterações a: No documento inteiro.

A figura 13, a seguir, mostra a tela de nota de rodapé pelo editor de texto Ms-Word®.

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Figura 13 – Foto da tela “nota de rodapé e nota de fim”

7.1.7 Volumes e tamanho da obra

Nos casos em que o trabalho exceder a 400 páginas, o mesmo deve ser dividido em

dois volumes, neste caso a página “capa” (a que contém o título) deve ser anexada também no

segundo volume, destacando logo abaixo dos seus títulos a indicação “Volume I” e “Volume

II” respectivamente em cada volume.

No segundo volume repete-se os elementos pré-textuais, sendo que o sumário é

relativo somente ao conteúdo do volume. A numeração das páginas do segundo volume

inicia-se pelo primeiro elemento textual, ou seja, o primeiro capítulo na seqüência do volume

I a ser apresentado, e deve ser uma seqüência exata do primeiro volume.

Sugere-se que na Monografia de graduação esta fique entre 50 a 100 páginas, com

isso, evita-se a utilização de mais de 1 volume.

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7.1.8 Indicativos de seções

Seções são as partes em que se divide o texto de um documento, contendo as matérias

consideradas afins na exposição ordenada do assunto. Seções primárias são denominadas

“capítulo”, pois são as principais divisões do texto de um documento, e devem ser iniciadas e

apresentadas em nova folha. Deve-se adotar as seguintes regras de formatação das seções:

• são utilizados algarismos arábicos (1, 2, 3, ...) para indicar o número de cada seção;

• o indicativo numérico de uma seção precede seu título, alinhado à esquerda, separado

por um espaço. Quando não houver um título próprio, a numeração precede a primeira

palavra do texto, separado por espaço. Recomenda-se sempre se utilizar título próprio

para cada seção e subseções;

• os números indicativos das seções e subseções obedecem à mesma margem e não se

coloca ponto, hífen, travessão ou qualquer outro sinal entre o último algarismo e o

início do texto do título;

• cada seção primária pode ser dividida em seções secundárias, estas em seções

terciárias, as terciárias em quaternárias, e estas em quinárias etc. Deve-se limitar o

número de seções até a quinária;

• a seção primária indica o capítulo (ou título) principal de um texto. A seção secundária

indica o sub-capítulo (ou sub-título) do capítulo principal. A seção terciária representa

sub-capítulo do capítulo secundário, e assim sucessivamente.

• nas seções primárias a numeração segue a seqüência dos números inteiros a partir de

1. Nas seções secundárias, coloca-se o indicativo da seção primária a que pertence

seguido do número que lhe foi atribuído na seqüência do assunto e separado por ponto.

Repete-se o mesmo processo em relação às demais seções. Exemplo:

Seção Primária Seção Secundária Seção Terciária Seção Quaternária Seção Quinária 1 1.1 1.1.1 1.1.1.1 1.1.1.1.1 2 2.1 2.1.1 2.1.1.1 2.1.1.1.1 . . .

.

.

. . . .

.

.

. . . .

10 10.1 10.1.1 10.1.1.1 10.1.1.1.1 . . .

.

.

. . . .

.

.

. . . .

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• quando se utilizaram as cinco seções, estas podem, ainda, ser divididas em alíneas, que

farão a função de títulos no trabalho. Também podem ser utilizadas as alíneas quando

se quer criar mais uma divisão de seção que não justifica se ter um novo título, pois irá

se tratar de tema diretamente ligado ao assunto da seção. Ou também quando se quer

criar várias subdivisões de uma seção, e as mesmas ficarão melhor apresentadas se

forem ordenadas seqüencialmente. Independente de qual seja o motivo da criação da

alínea como título o seu texto (o título propriamente dito da alínea) não deve aparecer

no sumário. As alíneas são ordenadas crescentemente por números arábicos seguidos

do sinal de fechamento de parênteses. Exemplo:

1) 2) 3) . . .

• os destaques dos títulos das seções devem ser feitos utilizando os recursos caixa alta e

negrito (ou itálico ou sublinhado). Nos títulos das seções primárias deve usar caixa alta

(todas as letras das palavras em maiúsculas) e negrito em todo o texto. Nos títulos das

seções secundárias deve usar a primeira letra das palavras em maiúscula e negrito em

todo o texto. Nos títulos a partir das seções terciárias deve usar a primeira letra da

primeira palavra em maiúscula, sendo as demais em minúsculo e todo o texto do título

em negrito. O grifo em negrito poderá ser substituído pelos grifos em itálico ou

sublinhado, mas sugere-se o uso de grifo em negrito já este diferencia melhor os textos

dos títulos dos demais textos do documento. Ao se adotar um tipo de grifo o mesmo

deve ser seguido em todas as seções. O sumário deve seguir a mesma formatação

adotada ao longo de cada seção. A seguir exemplificam-se a formatação dos títulos por

seções, conforme deve seguir também o sumário:

2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 Base Conceitual das Hipóteses e Pressupostos da Pesquisa 2.1.1 Principais fatores que influenciam na avaliação de empresas 2.1.1.1 O Processo de análise de investimentos e avaliação de empresas 2.1.1.1.1 O Processo de investimento e suas implicações na economia

• títulos sem indicativos de seções: errata; agradecimentos; lista de ilustrações; lista de

abreviaturas e siglas; lista de símbolos; resumo; sumário; referências; glossário;

apêndice(s); anexo(s) e índice(s);

• elementos sem títulos e sem indicativos de seções: folha de rosto; folha de aprovação;

dedicatória e epígrafe.

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7.1.9 Alíneas

As alíneas são freqüentemente utilizadas para destacar os diversos assuntos tratados

em um texto. Regras gerais para a apresentação das alíneas dentro de um texto:

a) as alíneas devem ser indicadas por letras minúsculas, por algarismos romanos

minúsculos, por hífen (travessão), ou ainda por marcadores (círculo e/ou quadrado).

As alíneas indicadas por letras ou por números romanos devem ser ordenadas de

forma crescente. Exemplo:

Alfabeto Números romanos Hífen Marcadores a) I – • �

b) Ii – • �

c) Iii – • � . . .

.

.

. . . .

.

.

. . . .

b) deve se usar as alíneas ordenadas com letras quando o conteúdo dos seus textos:

i) procuram indicar uma exposição ordenada de assuntos afins,

ii) procuram indicar uma seqüência lógica de inter-relacionamento dos assuntos,

iii) são extensos, ou seja, igual e/ou superior a cinco linhas,

c) deve-se usar as alíneas ordenadas com números romanos quando os textos exigem o

uso de subalíneas (conforme o exemplo da alínea “b”), e o texto destas leva em

consideração os aspectos “i” e “ii” apresentados anteriormente nas subalíneas da alínea

“b”,

d) deve se usar as alíneas não ordenadas: com hífen ou com marcadores (deve-se adotar

um dos dois modelos para todas alíneas com marcadores do trabalho), quando o

conteúdo dos seus textos:

i) não procuram indicar uma exposição ordenada de assuntos, sendo apenas uma

citação de assuntos/temas,

ii) não procuram indicar uma seqüência lógica de inter-relacionamento dos assuntos,

iii) não são extensos, ou seja, são menores do que cinco linhas,

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e) a frase que introduz as alíneas e subalíneas (quando houver) termina por dois pontos

“:”;

f) as letras indicativas das alíneas são reentradas de modo que a primeira letra do texto

da alínea fique a 1,25 cm (distância igual ao recuo da primeira linha dos parágrafos);

g) a segunda e as demais linhas do texto da alínea começam na mesma direção da

primeira letra do texto da própria alínea;

h) o texto da alínea termina por ponto e vírgula, “;”, exceto a última que termina por

ponto “.”;

i) as subalíneas (quando houver) devem ser dispostas da seguinte forma:

• são reentradas de modo que o primeiro número romano, hífen ou marcador comece

a partir de onde começa a primeira letra do texto da alínea a que pertence, dele

separada por um espaço,

• as linhas seguintes do texto da subalínea começam sob a primeira letra do próprio

texto. Conforme estão dispostas as subalíneas das alíneas anteriores ‘b”, “c” e “i”,

• todas terminam por vírgula “,” exceto a última que termina por ponto “.” quando

esta contém o texto final das alíneas,

• deve-se limitar o uso de no máximo duas subdivisões de uma alínea.

• a disposição das alíneas quando estas são ordenadas, não ordenadas de 2ª ordem

(ordenada na alínea mas não ordenada a partir da primeira subalínea), ou não

ordenadas de 1ª ordem (não ordenada desde a primeira alínea, o nas subdivisões da

primeira alínea usa-se o mesmo tipo de marcador, porém na terceira alínea o recuo

é maior que o recuo da 2ª) devem seguir o seguinte exemplo de disposição gráfica:

Subdivisões das alíneas Ordenada Não ordenada de 2ª ordem

Não ordenada de 1ª ordem

Alínea a) a) • subdivisão da alínea i) • �

subdivisão da subalínea • � �

• quando as alíneas forem cumulativas ou alternativas, podem ser acrescentadas, após

a penúltima, as conjunções ”e” ou “ou”, conforme o caso.

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7.2 Fichamento e Uso das Informações Bibliográficas

A seguir apresentam-se os principais aspectos ligados a técnica de fichamento de

textos e bibliografias.

7.2.1 Fichamento

O fichamento é uma técnica que permite que os dados e informações dos documentos

lidos ou identificados e a serem lidos possam ser transcritos em fichas. Não há

obrigatoriedade na elaboração de fichamentos, mas é inegável a sua contribuição no

planejamento e elaboração de uma pesquisa científica, especialmente para os pesquisadores

mais inexperientes e/ou para as pesquisas de maior alcance.

De acordo com as informações transcritas nas fichas (a redação da ficha) tem-se um

tipo de ficha ou fichamento: ficha de comentário, ficha de informação geral, ficha de glosa,

ficha de resumo, ficha de citações, e ficha bibliográfica.

a) ficha de comentário: registra-se um comentário sobre temas da obra lida com o

máximo de fidelidade aos originais. O objetivo em muitos casos é ter temas

específicos do conteúdo da obra com comentários de uma forma a facilitar a sua

compreensão;

b) ficha de informação geral: registra-se um comentário sobre a obra lida com o máximo

de fidelidade à mesma. O objetivo na mais parte dos casos é ter uma idéia central e

ampla sobre o conteúdo da obra no seu todo;

c) ficha de glosa: registra-se um comentário que busca explicitar ou interpretar um texto

obscuro ou um tema/conceito inovador. O objetivo em geral é tornar o texto mais claro

e ou demarcar o tema/conceito, em muitos casos, para poder contrapor com outras

definições ou acepções defendidas por outros autores;

d) ficha de resumo: sintetiza-se de forma clara e precisa as idéias principais ou as

abordagens essenciais defendidas pelo autor. O objetivo primordial é se ter uma

síntese didática do que tratou a obra para pode recorrer à síntese a cada momento em

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que se precisar dela, muito útil como suporte para análise e discussão dos resultados

da pesquisa;

e) ficha de citações: reproduz-se palavras, trechos e frases (entre aspas e seguida do nº da

página de localização no original) de forma fiel ao original. O objetivo neste caso é

ter para consulta dados considerados relevantes sobre a obra lida, e que são

importantes para o estudo em questão;

f) ficha bibliográfica: registra-se de forma clara e concisa as idéias principais e as

abordagens essenciais defendidas na obra. O objetivo primordial é se ter uma síntese

das informações importantes sobre a obra, e que poderão ser utilizados na elaboração

da revisão de literatura e na análise e discussão dos resultados da pesquisa.

As fichas de comentário, de informação geral e de glosa não são tipos muitos usuais,

já as de resumo, de citações e bibliográficas são as mais usuais. Assim a classificação das

fichas vai depender dos tipos de fichas, e estas podem ser reclassificadas por ordem alfabética

ou por ordem cronológica (ideal para trabalhos amplos).

Existem fichas especificas (vendidas em livrarias em geral) em termos de formato para

se fazer o fichamento, as de maior uso são: 7,5 x 12,5 cm e 7,5 x 15,5 cm. As fichas nestes

formatos se devem essencialmente ao fato de que até pouco tempo atrás o principal meio para

registrar as obras era a máquina datilografa ou transcrição manuscrita, porém atualmente a

grande maioria dos pesquisadores se utilizam de computadores com editores de texto, onde

por uma questão de praticidade na consulta da ficha e até mesmo para sua transposição da

ficha para o texto se torna mais fácil quando se tem a ficha em meio digital. Assim, sugere-se

a confecção de fichas em formato digital conforme o modelo no anexo 12. Além de que em

formato digital pode-se trabalhar com textos maiores, sendo que no caso de citações é

possível transcrever mais de uma (indicando sempre após a sua transcrição o seu nº de

página).

O fichamento de qualquer documento (seja de fonte primária ou secundária), compõe-

se de algumas fases (etapas): crítica documental, redação da ficha e classificação das fichas.

Estas fases não estão em consonância com a seqüência normalmente defendida por muitos

autores, mas como se verá a seguir, ela parece da uma seqüência lógica e prática do processo

de fichamento de qualquer obra.

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A crítica documental consiste na análise da real importância da obra segundo o grau de

autenticidade e veracidade de seu conteúdo, e tem objetivo de definir se a obra merece e é

oportuno se fazer o fichamento da obra e/ou de seu conteúdo. A crítica documental pode ser

externa ou interna. A crítica externa trata da autenticidade do documento, e tem como

finalidade determinar se a obra é admissível como evidência dos fatos que aborda

(MARCONI e LAKATOS, 1999, p. 82), para tal faz-se:

a) crítica do texto: com o objetivo de verificar o valor do texto, para tal deve-se

considerar se o texto é definitivo ou é rascunho e o grau de credibilidade do meio

(livro, periódico, jornal, anais, ...) em que foi publicado, segundo aspectos como: livro

com editora renomada, período respeitado no meio acadêmico, jornal com ampla

circulação e com corpo editoral respeitado, ...;

b) crítica da autenticidade: busca averiguar a autenticidade do texto, para tal deve-se

ater-se a aspectos como: o texto está relacionado (ou representa) com o estado atual de

desenvolvimento ou está a frente do estado atual de desenvolvimento do tema;

c) crítica da origem: tem por finalidade investigar a origem do texto procurando

averiguar até que ponto as suas idéias e argumentos derivam de outro (MARCONI e

LAKATOS, 1999, p. 82-83).

A crítica interna trata da credibilidade do documento e da fidedignidade do seu

conteúdo, e tem como finalidade determinar se a obra é admissível como evidência dos fatos

que aborda, para tal faz-se:

a) crítica da interpretação: verifica-se o sentido do que o autor quis exprimir (também

chamado de hermenêutica em que a narrativa é vista como forma de criação de

significados novos na linguagem);

b) crítica do valor interno: busca-se formar um juízo sobre a autoridade do autor para

abordar os assuntos tratados em sua obra através da apreciação da mesma;

c) crítica da autoria: visa verificar se a forma e a linguagem apresentam características

de outros trabalhos do mesmo autor para que , com isso, se tenha certeza da autoria da

obra (MARCONI e LAKATOS, 1999, p. 83).

Depois de realizadas as críticas externas e internas e concluindo-se que a obra ou parte

de seu texto merece ser fichada, passa-se então a se fazer à redação da ficha. Nesta fase o 1º

passo é se fazer a referência bibliográfica da obra, os elementos essenciais e complementares

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à referência dependem do tipo (livro, artigo, etc) e do suporte do documento (impresso, em

meio digital, etc), e devem seguir a NBR 6023, de agosto de 2002 da ABNT. A ficha do

anexo 12 (o quadro 4) é feita exemplificando a referência de um livro impresso.

O 2º passo é definir o tema, por exemplo: a competitividade da indústria têxtil

catarinense e, depois, levantar os aspectos (assuntos) que pretende abordar (plano de trabalho)

referentes ao tema, no caso do tema exemplificado os aspectos podem ser: a) o volume de

crescimento da produção média industrial do setor nos últimos 10 anos em termos estaduais,

nacionais e mundiais; b) o volume médio anual exportado nos últimos 10 anos; c) os fatores

condicionantes do desempenho industrial do setor têxtil catarinense, nacional e mundial nos

últimos 10 anos; etc.

O 3º Passo é o levantamento das informações importantes no texto para cada um dos

aspectos escolhidos sobre o tema definido previamente. Normalmente isto é feito no momento

da leitura, quando se faz o grifo ou delimitação das informações consideradas importantes do

texto.

O 4º passo na confecção de uma ficha consiste em se fazer os fichamentos. Como o

fichamento de citações é muito útil à elaboração da revisão de literatura, além de que os

fichamentos de resumo e bibliográficos poderão ser realizados tendo como base os

fichamentos de citações à medida que a composição de texto síntese e bibliográfico de um

texto será facilitado quando se tem acesso a partes chaves (as citações) sobre o mesmo. A

ficha do anexo 12 é feita exemplificando o fichamento de uma citação de um livro.

Com exceção das fichas de citações em todas as demais é necessária a redação de texto

nesta fase do fichamento. A redação do texto deve obedecer aos seguintes critérios, segundo

Azevedo (1998):

• clareza: o texto deve ser escrito para ser compreendido;

• concisão: o texto deve dizer o máximo no menor número possível de palavras;

• correção: o texto deve ser escrito corretamente conforme as regras gramaticais;

• encadeamento: as frases, os parágrafos, os capítulos devem estar encadeados de

forma lógica e harmônica;

• consistência: o texto deve usar os verbos nos mesmos tempos, preferencialmente na

voz ativa;

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• contundência: o texto não deve fazer rodeios, e sim ir direto ao ponto desejado,

apresentando as colocações de forma objetiva e firme;

• precisão: o texto deve evitar o uso de termos ambíguos ou apresentar a definição

adotada;

• originalidade: o texto deve evitar o uso de frases feitas ou lugares-comuns. Dever se

autônomo e apresentar idéias novas;

• correção política: o texto deve evitar o uso de expressões de conotação etnocentrista

ou preconceituosa;

• fidelidade: o texto deve respeitar o objeto de estudo, as fontes empregadas e o leitor.

Devem estar indicadas as fontes usadas para escrevê-lo.

A última fase (etapa) do fichamento é a classificação das fichas com o objetivo de

facilitar a pesquisa de seu conteúdo. A classificação das fichas quando confeccionada em

arquivos digitais pode ser feita diretamente no Windows Explorer® por pastas e subpastas, e a

reclassificação pela identificação dos arquivos: os nomes dos arquivos, o ideal é se fazer a

reclassificação por ordem alfabética dos temas ou por palavras-chaves (conforme mostra a

figura 13), já que a data de criação dos arquivos (ordem cronológica) ficará registrada no

momento do primeiro salvamento do arquivo (para saber esta data basta clicar 1 vez com o

mouse e acessar os menus: propriedades/criado em:/acessado em:/modificado em:), e a cada

modificação e salvamento o Windows® atualiza a “data de modificação”.

A figura 14, a seguir, mostra a tela de pastas, subpastas e arquivos de fichamentos pelo

gerenciador de pastas e arquivos do Windows Explorer®.

Como mostra a figura 14, foi criada a pasta “Monografia”, e a esta subpastas:

Fichamentos, Projeto da Monografia, Versões Preliminares e Versão Final. Na pasta

Fichamento (subpasta da pasta Monografia) foram criadas as subpastas: Fichas Bibliográficas,

Fichas de Citações e Fichas de Resumos. Na pasta “Fichas de Citações” existem dois

arquivos, as fichas de citações: Competitividade Industrial – PORTER, Michel E.; e

Economia Industrial – KON, Anita. Estas fichas de citações estão classificadas,

automaticamente pelo Windows Explorer® (através dos menus: Exibir/Detalhes), pela ordem

alfabética das palavras-chaves (Competitividade Industrial e Economia Industrial)

determinadas segundo os temas que o trabalho aborda.

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133

Figura 14 – Foto da tela “pastas, subpastas e arquivos de fichamentos”

Como anteriormente foi comentada a realização de fichas de citação, dar-se-á, a

seguir, alguns exemplos de como proceder para recolher (extrair) as citações que

possivelmente serão usadas posteriormente no trabalho e/ou nas fichas de fichamentos.

7.3 Citações

O uso de informações bibliográficas extraídas de outras obras implica em se fazer

citações. A citação é menção de uma informação extraída de outra fonte dentro do texto,

ocorre através da transcrição de palavras ou trechos de um texto da fonte mencionada. Assim

a citação pode ser: direta, indireta e citação de citação. As citações devem ser realizadas

conforme a NBR 10520 da ABNT de agosto de 2002.

A citação direta é a transcrição exata de palavras ou trechos da obra do autor

consultado, devendo corresponder exatamente ao original, em redação, ortografia e

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134

pontuação. Se forem citações curtas (até três linhas) devem ser inseridas no texto entre aspas

duplas, e as aspas simples são usadas para citação no interior da citação. Quando longas (mais

de três linhas), não se usa aspas, e devem estar recuadas 4cm da margem esquerda, e ficar

externa (separada) ao texto, com espaçamento de entrelinhas simples, sem recuo de parágrafo,

e em letra tamanho 11 ou 10 (quando o texto for extenso, o que deve ser evitado). Deve-se

evitar que a citação longa ultrapasse um terço da altura da página. Quando em uma página for

necessário ter mais de uma citação direta longa, deve-se intercalar textos do autor entre um

citação e outra. Exemplo de citação direta:

Neste sentido, Rapp (1999) argumenta que esta nova forma de relacionamento marcará

o futuro das relações comerciais, pois

a Internet não é simplesmente outro canal de marketing, nem outro meio de publicidade, nem outra forma de agilizar as operações; a Internet é o cimento de uma nova ordem econômica4. Estamos vivendo uma transição fundamental, como foi a passagem da economia agrícola para a economia industrial (RAPP, 1999, p. 7).

Nas citações diretas a designação de autoria do trabalho citado também deve ser

mencionada no corpo de texto e/ou ao final da citação pelo sistema autor-data-página. Quando

a menção é feita dentro do texto o sobrenome do autor (ou instituição ou título da obra) deve

aparecer em maiúsculas descontínuas (somente a primeira letra maiúscula, ex.: Rapp),

devendo ser seguida entre parênteses pelo ano da publicação e a página do conteúdo citado,

exemplo: Rapp (1999, p. 7), faz-se isto quando não se fará a menção de autoria no final da

citação. Já no caso da menção ser feita no final da citação, todos os elementos: sobrenome do

autor, ano e página devem ir entre parênteses, em maiúsculas, separados por vírgulas, sem

ponto final antes, e com ponto final após. exemplo: (RAPP, 1999, p. 7), faz-se isto quando

não se fez a menção de autoria anteriormente dentro do texto.

Quando se quiser destacar alguma parte do texto citação (quando esta for direta ou

citação de citação), deve-se mencionar dentro do texto logo após o grifo entre colchetes, “[]”,

ou em nota de rodapé (preferencialmente já que não interfere tanto na originalidade do trecho

citado), ou ainda após o sistema autor-data-página, usando as expressões: grifo nosso, ou grifo

do autor ou sem grifo no original, conforme o exemplo anterior.

4 Sem grifo no original.

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135

A citação indireta é utilizada quando o autor prefere inserir conteúdo e idéias de um

outro autor em seu trabalho com sua própria redação. Normalmente estas citações são mais

freqüentes (e indicadas) nos estudos de mestrado e doutorado, especialmente nestes. Nesse

tipo de citação a designação de autoria do trabalho citado também deve ser mencionada no

corpo de texto. Exemplos de citação indireta:

Ex. 1:

Parafraseando Nadler e Tushman (2000), o conceito de mudança explicita a

expectativa de que pessoas e organizações envolvidas no processo de mudança desenvolvam a

capacidade de se adaptarem e oferecerem alternativas criativas e inovadoras para a solução

dos problemas enfrentados.

Ex. 2:

Para Marconi e Lakatos (1999, p. 231), apesar de alguns autores darem o nome

genérico de monografia para todos os trabalhos científicos, os diferenciam de acordo com o

nível da pesquisa, a profundidade e a finalidade do estudo, a metodologia utilizada e a

originalidade do tema e das conclusões.

Ex. 3:

Apesar de alguns autores darem o nome genérico de monografia para todos os

trabalhos científicos, os diferenciam de acordo com o nível da pesquisa, a profundidade e a

finalidade do estudo, a metodologia utilizada e a originalidade do tema e das conclusões

(MARCONI e LAKATOS,1999, p. 231).

Nas citações indiretas a designação de autoria do trabalho citado é pelo sistema autor-

data e deve ser mencionada no corpo de texto, anterior a este ou depois deste. A chamada pelo

sobrenome do autor (ou instituição ou título da obra) quando realizada dentro do texto deve

aparecer em maiúsculas descontínuas, devendo ser seguida entre parênteses pelo ano da

publicação, não há necessidade de mencionar a página do conteúdo citado (conforme o

primeiro exemplo mostra). No entanto sugere-se adotar o sistema autor-data-página, pois com

a menção da página (conforme o segundo exemplo mostra) caso o leitor do trabalho tenha

interesse em pesquisar melhor o assunto ele poderá fazê-lo com maior facilidade.

A chamada pelo sobrenome do autor (ou instituição ou título da obra) quando

realizada após o texto, assim como todo a designação de autoria, deve aparecer no seu todo

entre parênteses e em maiúsculas, conforme o terceiro exemplo evidencia.

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136

A citação de citação é a menção a um documento ao qual não se teve o seu acesso

direto, e que se tomou conhecimento devido à citação em outro documento. Procede-se, então,

citando no texto do sobrenome do(s) autor(es) do trabalho original, não consultado, seguido

da preposição latina “apud” e do sobrenome do(s) autor(es) (ou instituição ou título da obra)

da obra consultada. As citações de citações devem ser diretas, podendo ser curtas (dentro do

texto) ou longas (fora do texto e com recuo de 4cm). Exemplos de citação de citação:

Ex. 1:

Para Pardinas apud Markoni e Lakatos (2000, p. 136) “Hipótese é uma proposição

enunciada para responder tentativamente a um problema”.

Ex. 2:

Entre as diversas definições de hipótese a análise de algumas nos revela sua relação com o problema, as variáveis e a metodologia da pesquisa:

Chama-se de ‘enunciado de hipóteses’ a fase do método de pesquisa que vem depois da formulação do problema. Sob certo aspecto, podemos afirmar que toda pesquisa científica consiste apenas em enunciar e verificar hipóteses; estas são suposições que se fazem na tentativa de explicar o que se desconhece. Esta suposição tem por característica o fato de ser provisória, devendo, portanto, ser testada para se verificar sua validade (RUDIO apud MARKONI e LAKATOS, 2000, p. 136).

As exaustivas citações parciais de outros trabalhos em um relatório (monografia) não

são recomendadas, porque pode indicar uma pobreza da elaboração do relatório. Contudo, o

autor pode assim fazer, se tiver como objetivo confrontar opiniões de diversos autores sobre

determinado assunto.

É permitida supressões (omissões) de palavras, trechos ou frases nas citações, desde

que não comprometam o sentido do texto original. Essas omissões devem ser feitas quando a

citação for grande e, desta forma, retira-se a parte considerada menos importante. As

supressões são indicadas no texto citado através de reticências entre colchetes: [...]. Usa-se

também colchetes para indicar interpolações, acréscimos ou comentários no interior do texto

da citação, por exemplos: [grifo do autor]; [entenda-se por ‘valorização da moeda’]

Além do já comentado existem outras situações específicas que podem ocorrer no

processo de elaboração de citações, como sugerem os exemplos abaixo:

• citações de mais de um documento de um mesmo autor no mesmo ano. As letras ao

lado do ano diferenciam as publicações. Exemplos: (SILVA, 1999a, p. 15) e (SILVA,

1999b, p. 46);

• citações de autores com o mesmo sobrenome, nesse caso, deve-se acrescentar as

iniciais de seus prenomes. Exemplos: (SANTOS, A., 2000, p. 20) e (SANTOS, J.,

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2000, p. 45), se mesmo assim continuar coincidindo, colocam os pronomes por

extenso: (SANTOS, Antônio, 2001, p. 25) e (SANTOS, Amadeu, 2001, p. 40);

• citação pertencente a dois autores deve-se separar os sobrenomes por ponto-e-vírgula,

“;”, ou pela expressão “e”. Exemplos: (NOGUEIRA; PINHEIRO, 2001, p. 68) e

(NOGUEIRA e PINHEIRO, 2001, p. 68);

• citação pertencente a três ou mais autores deve-se após o sobrenome do primeiro autor

acrescentar a expressão “et al” (ou “et alii”) seguida de vírgula e ponto. Exemplos:

(OLIVEIRA et al., 2002, p. 27);

• citação indireta de diversos documentos de mesma autoria, publicados em anos

diferentes e mencionadas simultaneamente no texto, tem as datas separadas por

vírgula. Exemplos: (MEDEIROS, 1986, 1988, 2000);

• citação indireta de diversos documentos de autorias diferentes, publicados em anos

iguais ou diferentes e mencionadas simultaneamente no texto, tem os sobrenomes

separados por ponto-e-vírgula e as datas separadas por vírgula, ou tem os sobrenomes

separados por vírgula da data e por ponto-e-vírgula em relação ao próximo sobrenome.

Os sobrenomes devem ser ordenados cronologicamente. Exemplos: (OLIVEIRA;

MEDEIROS; BARBOSA, 1984, 1986, 1988) ou (OLIVEIRA, 1984; MEDEIROS,

1986; BARBOSA, 1988).

Nas citações em vez de empregar a expressão “p” para indicar a palavra “página”,

pode-se usar dois pontos “:”logo após o ano. Exemplos: (ALVES, 19889, p. 20) ou (ALVES,

19889: 20).

No caso anterior, assim como em todos os exemplos anteriores, onde foi dado mais de

uma opção para a designação do sistema autor-data-página, a opção escolhida pela primeira

vez deverá ser empregada em todos os demais casos semelhantes ao longo do trabalho.

Para maiores esclarecimentos quanto a citações sugere-se a consulta das NBR 10520

da ABNT de agosto de 2002.

7.4 Elementos da Defesa e Depósito da Monografia

A seguir comentam-se os principais elementos e aspectos que devem ser considerados

no encaminhamento da versão da Monografia para a defesa, e a versão final para deposito e

catalogação na biblioteca.

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138

7.4.1 Encadernação em espiral e brochura

A encadernação dos exemplares da defesa podem ser em espiral ou brochura (capa

dura). Devido aos custos menores da encadernação em espiral em relação à brochura é

recomendável que os exemplares da defesa sejam entregues sob a forma de espiral, pois estes

serão alvo de críticas dos membros, os quais, normalmente, sugerem alterações, que serão

acolhidas na versão final da monografia, esta sim deve ser em brochura, pois o trabalho

encadernado desta forma apresenta mais firmeza que a encadernação em espiral devido à

lombada e ao material ser mais espesso, o que facilita o seu armazenamento na posição

vertical, em prateleiras da biblioteca.

Além disso, a ausência de lombada dificulta a identificação da obra na prateleira. A

ABNT define, através da NBR 12225, normas para a elaboração dos títulos de lombadas.

Assim, deverá ser entregue o trabalho final, já corrigido pelo orientador e entregue ao

Coordenador de TCC e Estágio, em dois exemplares em papel A4 (210 x 297 mm),

encadernado em capa dura preta, com textos escritos em letra termogravura grotesca normal

(sem negrito), fonte 14, cor dourada ou prateada. Deverá constar na lombada do exemplar:

ano e título da monografia, e da folha de rosto da capa: nome da Instituição, título da

monografia, Autor, Cidade e Ano (distribuídos proporcionalmente, conforme exemplo anexo).

7.4.2 Número de exemplares para a defesa

De acordo com as Normas de TCC e Estágio Curricular Obrigatório do Curso de

Economia das Faculdades Integradas Facvest devem ser integres a esta coordenação, em data

pré-determinada pela mesma, 03 exemplares da Monografia. Os exemplares deverão estar

devidamente encadernados, e serão repassados (pela coordenação) aos membros da banca,

que serão ao todo três professores, conforme a seguinte designação:

• 01 exemplar para o orientador do trabalho (coordenador da mesa de defesa);

• 01 exemplar para o Coordenador de TCC e Estágio (membro efetivo de todas as

Bancas de Defesa de Monografia, que poderá repassar esta função ao outro professor

caso haja necessidade);

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• 01 exemplar para o terceiro membro da banca (poderá ser o co-orientador, caso existir,

ou outro professor convidado pela Coordenação de TCC e Estágio).

Quando existir um professor co-orientador do trabalho este naturalmente será o

terceiro membro da banca de defesa, caso não haja co-orientador o terceiro membro da banca

de defesa de uma Monografia, de acordo com as Normas de TCC e Estágio Curricular

Obrigatório do Curso de Economia das Faculdades Integradas Facvest, é definido por esta

coordenação.

7.4.3 Número de exemplares definitivos

Após a defesa e após as correções (caso sejam pedidas pela banca) os trabalhos

aprovados de acordo com as Normas de TCC e Estágio Curricular Obrigatório do Curso de

Economia das Faculdades Integradas Facvest devem ser integres a esta coordenação, em data

pré-determinada pela mesma, 02 exemplares da Monografia.

Os 02 exemplares deverão ser em capa dura, de fundo preto e letras na cor dourada ou

prata. Estes exemplares serão repassados uma via a biblioteca da Faculdade e outra ficará

junto à coordenação de TCC e Estágio. A não entrega no tempo pré-determinado sem uma

devida justificativa aceita por esta coordenação implicará no anulamento do resultado

APROVADO na defesa e, conseqüentemente, a marcação de uma nova data de realização de

nova defesa do trabalho.

7.4.4 Arquivo eletrônico do exemplar definitivo

Além dos 02 exemplares em capa dura, junto a estes o acadêmico deverá entregar em

meio digital (em CD) 02 arquivos: 01 contendo uma versão na integra do trabalho, e outra

contendo a página do RESUMO.

A não entrega dos arquivos eletrônicos em meio digital junto às capas duras sem uma

devida justificativa aceita pela coordenação de Estágio e TCC implicará no anulamento do

resultado APROVADO na defesa e, conseqüentemente, a marcação de uma nova data de

realização de nova defesa do trabalho.

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8 FONTES BIBLIOGRÁFICAS

As fontes bibliográficas como periódicos (revistas com edições periódicas), anais de

congressos, e demais publicações na área de economia, e nas demais áreas científicas, são

classificadas para efeito da avaliação nacional dos programas de pós-graduação pela CAPES.

Esta classificação visa indicar a importância e a qualidade que o conteúdo bibliográfico das

revistas tem para cada área científica, esta classificação pode ser consultada no Sistema

Qualis (Sistema de Classificação de Periódicos, Anais, Jornais e Revistas) no site:

http://qualis.capes.gov.br/. Os quadros 3 e 4 trazem a listagem dos periódicos de circulação

nacional e local respectivamente que foram avaliados com conceitos A, B e C durante o ano

de 2004.

Os periódicos do Sistema Qualis Nacionais estão disponibilizados no “Portal de

Periódicos CAPES” (comentado dentro do capítulo bases de dados), porém como o aceso a

este portal é restrito pesquisaram-se os principais periódicos da área de economia, listados

pelo Sistema Qualis, que na sua home page disponibilizam arquivos eletrônicos na integra

(full-text) ou ao menos o resumo dos artigos. Assim a lista a seguir não pretende ser

exaustiva, sendo que algumas revistas não foram incluídas porque não foi possível localizar

seu endereço eletrônico, ou elas não disponibilizavam nenhuma informações sobre o conteúdo

de suas edições, já que este era o critério básico estabelecido para apresentá-las.

Os periódicos classificados pelo Sistema Qualis são periódicos com conteúdo

científico (a grande maioria) e técnico. Entretanto existentes muitas publicações tão somente

técnicas que expõem a aplicação de muitos técnicas e conceitos econômicos, desta forma,

inclui-se também periódicos desta natureza na listagem abaixo.

Procurou-se também incluir periódicos econômicos nas áreas de agroindústria e

tecnologia da informação (estes são na grande maioria mais técnicos do que científicos). Em

cada um dos periódicos listados elaborou-se uma pequena nota explicativa sobre o editoral do

mesmo com base em informações disponibilizadas pelo próprio editoral (quando foi

encontrado) do periódico.

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Quadro 3 – Sistema Qualis: Relação de Periódicos de Circulação Nacional em Economia

com Classificação Relativa a Dados de 2004

ISSN Título Classificação Circulação 0044-5967 Acta Amazonica C Nacional

0102-9924 Análise Econômica B Nacional

0104-1096 Cadernos de Ciência e Tecnologia C Nacional

1679-3951 Cadernos EBAPE.BR B Nacional

0009-6725 Ciência e Cultura C Nacional

0011-5258 Dados (Rio de Janeiro) C Nacional

0104-0618 Economia e Sociedade A Nacional

0101-1723 Ensaios FEE C Nacional

0137-3080 Estudios Latinoamericanos C Nacional

1415-000X Estudos de Sociologia (Recife) C Nacional

1414-0144 Estudos de Sociologia (São Paulo) C Nacional

0101-4161 Estudos Econômicos. Instituto de Pesquisas Econômic as A Nacional

0104-530X Gestão e Produção (UFSCAR) C Nacional

0102-6445 Lua Nova. Revista de Cultura e Política A Nacional

1678-7684 Margem Esquerda C Nacional

0103-6351 Nova Economia B Nacional

0101-3300 Novos Estudos. CEBRAP B Nacional

1413-585X O&S. Organizações & Sociedade C Nacional

0102-7603 Pesquisa & Debate C Nacional

0100-0551 Pesquisa e Planejamento Econômico (Rio de Janeiro) A Nacional

1415-6555 RAC. Revista de Administração Contemporânea C Nacional

0034-7590 RAE. Revista de Administração de Empresas C Nacional

1676-8000 RBEE. Revista Brasileira de Economia de Empresas C Nacional

0100-3518 Revista Brasileira de Armazenamento C Nacional

0102-6909 Revista Brasileira de Ciências Sociais C Nacional

0034-7140 Revista Brasileira de Economia A Nacional

0104-303X Revista Brasileira de Energia C Nacional

0102-4744 Revista Brasileira de Ensino de Física C Nacional

0034-7175 Revista Brasileira de Estatística B Nacional

0102-3098 Revista Brasileira de Estudos da População B Nacional

1517-4115 Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais ( ANPUR) C Nacional

1677-2504 Revista Brasileira de Inovação B Nacional

1516-3598 Revista Brasileira de Zootecnia / Brazilian Journal of Animal Science B Nacional

0045-6888 Revista Ciência Agronômica C Nacional

1415-1979 Revista da Sociedade Brasileira de Economia Politic a C Nacional

0871-018X Revista de Ciências Agrárias (Lisboa) C Nacional

0101-7012 Revista de Econometria A Nacional

0556-5782 Revista de Economia (Curitiba) C Nacional

1413-8050 Revista de Economia Aplicada B Nacional

1415-9848 Revista de Economia Contemporânea B Nacional

1676-7608 Revista de Economia e Administração C Nacional

0103-2003 Revista de Economia e Sociologia Rural A Nacional

0101-3157 Revista de Economia Política A Nacional

0329-7322 Revista de la Escuela de Perfeccionamiento en Inves tigación Operativa B Nacional

0100-4956 Revista Econômica do Nordeste B Nacional

1413-9324 Scientia Forestalis B Nacional

Fonte: Sistema Qualis do Portal de Periódicos CAPES (htttp://www.capes.gov.br)

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Quadro 4 – Sistema Qualis: Relação de Periódicos de Circulação Local em Economia

com Classificação Relativa a Dados de 2004

ISSN Título Classificação Circulação 1413-6090 A Economia em Revista A Local

0044-6793 Agricultura em São Paulo C Local

0100-4298 Agroanalysis C Local

1516-2680 Análise (Porto Alegre) C Local

0103-8117 Bahia Análise & Dados A Local

1516-7747 Caderno de Pesquisas em Administração A Local

1519-0951 Cadernos ADENAUER A Local

1413-1536 Conjuntura & Planejamento A Local

0010-8162 Convergência (Rio de Janeiro) A Local

1517-3801 Datagramazero (Rio de Janeiro) A Local

1678-4855 Desenvolvimento em Questão A Local

0102-2482 Economia Ensaios A Local

0013-0419 Económica C Local

0104-3757 Ensino em Revista C Local

0103-3905 Indicadores Econômicos FEE A Local

1676-2789 Learning and Nonlinear Models C Local

1517-199X Movendo Idéias A Local

1517-3879 Organizações Rurais e Agroindustriais A Local

1516-6333 Outubro A Local

0101-2908 Perspectiva (Erexim) A Local

1518-7446 Política Democrática A Local

0102-4442 Projeto História A Local

1676-5648 RAE Eletrônica C Local

1413-2311 REAd. Revista Eletrônica de Administração C Local

1414-7106 Redes (Santa Cruz do Sul) A Local

0102-5074 Revista Brasileira de Comércio Exterior C Local

1676-4439 Revista da ABET A Local

1518-2703 Revista de Direito Bancário do Mercado de Capitais e da Arbitragem A Local

1679-1614 Revista de Economia e Agronegócio A Local

1413-4969 Revista de Política Agrícola C Local

0101-4366 Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasile iro A Local

1414-8692 Revista Engenharia, Ciência & Tecnologia B Local

1414-0543 Revista Mediações A Local

0556-6916 Revista Paranaense de Desenvolvimento A Local

1518-2010 Revista Trimestral de Direito Civil A Local

1517-3275 Revista UNIVAP A Local

0102-8839 São Paulo em Perspectiva C Local

1678-3697 TD. Teoria e Debate A Local

0103-2070 Tempo Social. Revista de Sociologia da USP A Local

0104-0960 Teoria e Evidência Econômica C Local

1519-4183 Territórios e Fronteiras A Local

1677-9509 Textos & Contextos (Online) C Local

0103-5541 Turismo em Análise A Local

1519-2571 UNIMONTES Científica C Local

1517-1779 Universidade e Sociedade (Brasília) C Local

Fonte: Sistema Qualis do Portal de Periódicos CAPES (htttp://www.capes.gov.br).

Os periódicos e publicações técnicas não são recomendados como referências para

serem usadas em estudos científicos. No entanto, quando há uma inegável qualidade do

editorial e isenção dos seus editores é possível que muitas publicações técnicas possam servir

de referencias também para estudos científicos, especialmente, em áreas onde os estudos

científicos são ainda incipientes, como a área de tecnologia da informação na economia.

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143

A seguir apresentam periódicos, publicações e bases de dados segundo a seguinte

classificação (categorias):

• periódicos científicos nacionais em economia;

• periódicos científicos nacionais em áreas afins a economia;

• periódicos técnicos nacionais em economia e afins;

Além dos periódicos científicos classificados pelo Qualis e os periódicos técnicos,

apresenta-se também na seqüência outras fontes de informações importantes na área de

economia e áreas afins, como:

• publicações com dados, indicadores e conjuntura econômica;

• bases de dados nacionais e internacionais em economia e afins;

• pesquisa nos principais jornais brasileiros e de Mato Grosso;

• pesquisa na internet pelas ferramentas de busca;

• bibliografias para planejamento, elaboração e apresentação de monografias.

Adicionalmente são apresentados uma listagem dos principais órgãos e instituições

públicas e privadas de financiamento à pesquisa científica no Brasil e no exterior.

8.1 Periódicos Científicos Nacionais em Economia

• Boletim Conjuntura & Planejamento (http://www.sei.ba.gov.br) editada pela

Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), órgão vinculado à

Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (SEPLAN), aceita colaborações

originais, em português, seja sob a forma de artigos versando sobre a conjuntura e

planejamento do ponto de vista da economia, seja sob a de resenhas de livros que se

enquadrem nesses mesmos parâmetros.

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144

• Brazilian Electronic Journal of Economics – BEJE (http://www.beje.decon.ufpe.br/

archive7.htm) é uma publicação do Departamento de Economia da Universidade

Federal de Pernambuco (UFPE).

• Ensaios FEE (http://www.fee.rs.gov.br/sitefee/pt/content/publicacoes/pg_revistas_

ensaios.php) é uma publicação semestral, veiculada desde 1980. Especializada em

artigos de caráter predominantemente teórico, tem como objetivo divulgar o debate

econômico e sociológico dos técnicos da FEE e também artigos de pesquisadores de

outras instituições nacionais e estrangeiras. A FEE também publica

(http://www.fee.rs.gov.br/sitefee/pt/content/publicacoes/pg_revistas_indicadores.php)

a revista Indicadores Econômicos FEE.

• Informe GEPEC (http://www.unioeste.br/cursos/toledo/revistaeconomia/) revista que

apresenta periodicidade semestral e é dirigida à comunidade científica e demais

profissionais que atuam dentro das áreas do agronegócio e desenvolvimento regional.

A revista está ligada ao Programa de Mestrado em Desenvolvimento Regional e

Agronegócio da UNIOESTE/Toledo do Curso de Ciências Econômicas da

UNIOESTE/Toledo.

• Revista Agricultura em São Paulo (http://www.iea.sp.gov.br/out/iagrisp.php) é uma

publicação científica de periodicidade semestral que aborda grandes temas do

agronegócio, sob enfoque mais analítico, visando fornecer subsídios para soluções

setoriais e políticas públicas em geral. É dirigida a técnicos do agronegócio,

instituições de pesquisa, universidades, órgãos de governo e estudiosos do setor.

• Revista Agricultura em São Paulo (http://www.iea.sp.gov.br/out/publicacoes/

asp.htm) é uma publicação científica de periodicidade semestral que aborda grandes

temas do agronegócio, sob enfoque mais analítico, visando fornecer subsídios para

soluções setoriais e políticas públicas em geral. É dirigida a técnicos do agronegócio,

instituições de pesquisa, universidades, órgãos de governo e estudiosos do setor.

• Revista Análise (http://www.anchieta.br/unianchieta/revistas/analise/edicoes.asp) é

uma publicação periódica da Faculdade de Ciências Econômicas, Contábeis e de

Administração de Empresa e da Faculdade de Tecnologia e está aberta à colaboração

de pesquisadores de outras instituições, mediante a apreciação dos trabalhos pelo

Conselho Editorial.

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145

• Revista Análise Econômica (http://www.ufrgs.br/fce/rae) é editada semestralmente

pela Faculdade de CIências Econômicas da UFRGS.

• Revista Análise Econômica (http://www.ufrgs.br/fce/rae/) é a revista da Faculdade de

Ciências Econômicas Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

• Revista BNDES (http://www.bndes.gov.br/conhecimento/publicacoes/catalogo/

setorial.asp) é publicação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

– BNDES (órgão vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio

Exterior) que aborda diversos temas ligados à área econômica e social. Como uma

instituição altamente qualificada, o Banco vem produzindo informações econômico-

financeiras de qualidade através de seu corpo técnico.

• Revista Brasileira de Comércio Exterior (http://www.funcex.com.br/rbce.asp), com

periodicidade trimestral, publica artigos inéditos, em economia, comércio exterior e

negócios internacionais.

• Revista Brasileira de Economia (http://www.scielo.br/scielo.php/script_sci_serial/

lng_pt/pid_0034-7140/nrm_iso) é a mais antiga publicação de Economia do Brasil.

Publica artigos sobre as diversas áreas da ciência econômica. Seu público alvo é

comunidade acadêmica de Economia no Brasil e no exterior, com ênfase para os

pesquisadores "voltados à fronteira teórica e científica nas suas respectivas áreas".

• Revista Brasileira de Economia de Empresas (http://www.ucb.br/economia/revista/)

publica artigos de economistas teóricos, empíricos e formuladores de políticas

econômicas. Ela oferece um fórum de debate entre teóricos, econometristas e analistas

de políticas econômicas cobrindo um amplo campo de tópicos. Além dos principais

campos de economia, a revista aceita artigos teóricos e empíricos de organização

industrial, de economia do trabalho, e análises de políticas macro e micro econômicas.

• Revista Brasileira de Inovação (http://www.finep.gov.br/revista_brasileira_

inovacao/revista_ini.asp) foi lançada em 2002 pela FINEP (financiadora de Estudos e

Projetos) vinculada ao MCT. É uma publicação semestral e está aberta à comunidade

científica para divulgação de artigos originais, resultados de pesquisas e trabalhos que

contribuam para o resgate da história das instituições brasileiras no campo da

tecnologia e da inovação.

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146

• Revista Ciência Agronômica (http://www.ccarevista.ufc.br/artigos.htm) teve o seu

primeiro número publicado em 1971 e é editada pelo Centro de Ciências Agrárias da

Universidade Federal do Ceará em parceria com a Embrapa Agroindústria Tropical. A

revista publica e divulga resultados de pesquisas bem como promove a troca de

experiência nas áreas de ciências agrárias e recursos naturais.

• Revista da Sociedade de Economia Política (http://www.sep.org.br/) é editada

semestralmente pela Sociedade Brasileira de Economia Política (SEP) desde 1997, e

traz artigos previamente submetidos à apreciação de referees, além de resenhas e

outros documentos de interesse para a sociedade.

• Revista de Desenvolvimento Econômico - RDE (http://www.unifacs.br/cedre/

revista.htm) é publicada desde 1998, semestralmente, com espaço editorial aberto para

textos inéditos, concisos, cuja análise envolva originalidade e reflexão e oferece,

também, espaço aberto para a divulgação de pesquisas e resenhas na área de

desenvolvimento econômico.

• Revista de Econometria (http://www.sbe.org.br/vol_ultimo.htm) ou Brazilian

Review of Econometrics é editada semestralmente pela SBE. Publica artigos ou notas

originais, surveys de tópicos de interesse amplo, resenhas de softwares etc..

• Revista de Economia Contemporânea (http://www.ie.ufrj.br/revista/lng/pt/index.

php) é editada pelo Instituto de Economia da UFRJ. Embora o Instituto tenha uma

tradição mais voltada para a economia industrial, economia da tecnologia, economia

do trabalho e política econômica, artigos em outras áreas da economia e em áreas afins

relevantes para a economia são bem vindos pelos editores.

• Revista de Economia e Agronegócio (http://www.ufv.br/der/public/public.htm) é

uma publicação trimestral do Departamento de Economia Rural da Universidade

Federal de Viçosa. Voltada para o meio acadêmico e científico, os artigos da REA

apresentam contribuições originais nas áreas de Economia, e, ou, Agronegócio.

• Revista de Economia e Sociologia Rural (http://www.scielo.br/scielo.php?pid=0103-

2003&script=sci_serial) é editada pela SOBER (Sociedade Brasileira de Economia e

Sociologia Rural) e publicada trimestralmente.

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147

• Revista de Economia Política (The Brazilian Journal of Political Economy) é

publicada (http://www.rep.org.br) desde 1980. Publica prioritariamente trabalhos de

economia política - aqui entendida como a análise da relação entre a economia e o

Estado - bem papers aplicados sobre a economia brasileira e de sua inserção

internacional. Aceita trabalhos com diversas orientações ideológicas.

• Revista Economia & Gestão (http://www.iceg.pucminas.br/espaco/revista/) é uma

produção conjunta do Instituto de Ciências Econômicas Gerenciais (ICEG) e do

Programa de Pós-graduação em Administração da PUC Minas., e tem por missão

contribuir para a evolução do conhecimento no campo das ciências econômicas e

gerenciais.

• Revista Economia & Relações Internacionais (http://www.faap.br/faculdades/

economia/relacoes_internacionais/revista_economia.htm) editada pela Faculdade de

Economia da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP) publica artigos abordando

temáticas econômicas e de relações internacionais.

• Revista Economia (http://www.anpec.org.br/revista/revista.htm) é revista editada pela

ANPEC desde o ano 2000. Pretende ser um espaço independente, pluralista e de

natureza abrangente para publicação de trabalhos de cunho teórico, bem como de

economia aplicada, em todas as áreas da economia.

• Revista Economia (http://www.economia.ufpr.br/publica/revista.htm) é uma

publicação que procura ser um espaço plural e interdisciplinar aos trabalhos da área de

Economia. A revista esta ligada ao Pós-Graduação em Desenvolvimento Econômico

da UFPR.

• Revista Economia Aplicada (http://www.fipe.com.br/publicacoes/ea.asp?codigo=17)

é uma publicação trimestral do Departamento de Economia da FEA-USP. Como

orientação geral, a revista considera de interesse textos inéditos, concisos, cuja análise

envolva originalidade e reflexão.

• Revista Economia e Desenvolvimento (http://www.seplan.go.gov.br) é uma

publicação vinculada a Secretaria do Planejamento e Desenvolvimento do Estado de

Goiás.

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148

• Revista Economia e Sociedade (http://www.eco.unicamp.br/publicacoes/revista.html)

é uma publicação do Instituto de Economia da UNICAMP, veículo de divulgação e

debate dos problemas econômicos, políticos e sociais contemporâneos. Pretende

oferecer uma abordagem ampla e interdisciplinar da economia brasileira e

internacional.

• Revista Economia e Sociedade da Informação (http://www.race.nuca.ie.ufrj.br/

revistas/socinfo/) está vinculada ao Grupo de pesquisa Economia e Tecnologia da

Informação do Núcleo de Computação do Instituto de Economia da UFRJ, e publica

artigos, ensaios, resenhas e relatórios de pesquisa que tratem de temas que

interelacionam, direta e indiretamente a economia e os diferentes aspectos do processo

de formação da sociedade da informação no Brasil e no mundo.

• Revista Economia em Revista (http://www.dco.uem.br/) é publicada duas vezes ao

ano: em março (1) e agosto (2). Os prazos para a entrega dos originais referentes aos

números acima são os seguintes: Aceitam-se para publicação trabalhos, na área de

economia, sob a forma de artigos, notas metodológicas ou didáticas, comentários ou

resenhas bibliográficas e notícias de pesquisas em desenvolvimento.

• Revista Economia Ensaios (http://www.ie.ufu.br/revista/default.asp?link=normas) é

editada pelo Instituto de Economia da Universidade Federal de Uberlândia. A revista

adota uma orientação pluralista e publica Artigos, Artigos-resenha, Resenhas de

Livros, Notas e Comentários e outras contribuições inéditas em economia teórica e

aplicada e áreas afins.

• Revista Economia Ensaios (http://www.ie.ufu.br/revista/default.asp) é a revista

editada pelo Instituto de Economia da UFU, publica artigos e resenhas de economia

em geral.

• Revista Economia Mackenzie (http://www.mackenzie.com.br/editoramackenzie/

revistas/economia/eco1n1.htm) é uma publicação das Faculdades de Ciências

Econômicas, Contábeis e administrativas do Instituto Presbiteriano Mackenzie, e

publica a produção intelectual do corpo docente e discente além de colaboradores.

• Revista Econômica (http://www.uff.br/cpgeconomia/economica.htm#sumarios) é

uma revista semestral do programa de Pós-Graduação em Economia da UFF, publica

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149

artigos e resenhas em Economia. Enfatiza a pluralidade temática e metodológica e as

questões de policy.

• Revista Econômica do Nordeste (http://www.bnb.gov.br/Content/Aplicacao/

Publicacoes/REN-Expediente/Gerados/expediente.asp) é uma publicação trimestral do

Banco do Nordeste, destinada à divulgação de trabalhos de cunho técnico-científico

que contribuam para a formação e qualificação dos recursos humanos do Nordeste e

concorram para constituição de base de informação sobre a Região.

• Revista Estudos Econômicos (http://www.econ.fea.usp.br/novo_site/publicacoes/

public.html) é uma publicação trimestral do Instituto de Pesquisas Econômicas da

FEA-USP. A revista se abrepara artigos de diferentes linhas de pensamento, tendo

como únicas exigências qualidade e originalidade. É publicada regularmente desde

1970.

• Revista História Econômica & História de Empresas (http://www.abphe.org.br/

revista/) é uma publicação semestral da Associação Brasileira de Pesquisadores em

História Econômica (ABPHE). Reúne trabalhos originais e inéditos no âmbito da

história econômica e da história empresarial, relacionadas às realidades brasileira e

internacional, em épocas históricas diversas.

• Revista Nova Economia (www.face.ufmg.br/novaeconomia) é uma revista editada

pelo Departamento de Ciências Econômicas da UFMG. Criada em 1990, publica

artigos e resenhas de economia teórica e aplicada e áreas afins. Adota uma orientação

pluralista, abrindo-se às diferentes correntes de pensamento econômico e orientações

de pesquisa.

• Revista Pesquisa & Debate (http://www.pucsp.br/pos/ecopol/publicacao_revista.php)

é uma publicação do Programa de Estudos Pós-Graduados em Economia Política da

PUC-SP. Revista científica com periodicidade semestral publica artigos e resenhas

originais, em português, espanhol e inglês, no campo da economia e ciências sociais.

• Revista Pesquisa e Planejamento Econômico (http://www.ipea.gov.br) é uma revista

quadrimestral editada pelo IPEA. Teve início em 1971 e divulga artigos de autores

nacionais e estrangeiros na área de economia. Sua política editorial privilegia artigos

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150

que contribuam para o equacionamento dos problemas brasileiros e, além disso,

publica resenhas de literatura econômica.

• Revista Planejamento e Políticas Públicas (http://www.ipea.gov.br) é uma revista

editada pelo IPEA sem periodicidade regular que divulga artigos de autores nacionais

e estrangeiros na área de Planejamento e Políticas Públicas. Além das revistas o IPEA

disponibiliza links para livros, boletins, textos para discussão e outros.

• Revista Teoria e Evidência Econômica (http://www.upf.br/cepeac) é uma publicação

do CEPEAC (Centro de Pesquisa e Extensão) da Faculdade de Ciências Econômicas,

Administrativas e Contábeis da UPF, a revista tem caráter técnico-científico e

apresenta periodicidade semestral.

8.2 Periódicos Científicos Nacionais em Áreas Afins à Economia

• Acta Amazonica (http://www.inpa.gov.br) é a publicação científica oficial do

Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA. É uma revista multidisciplinar

que publica artigos científicos de colaboradores internacionais e nacionais, em

português, espanhol, e inglês, após revisão por pares antes da publicação.

• Análise & Dados (www.sei.ba.gov.br) é uma revista temática publicada trimestral-

mente pela SEI - Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia, órgão

vinculado à Secretaria do Planejamento (SEPLAN). Os artigos devem estar em

conformidade com as normas e com a pauta temática específica de cada edição.

• Cadernos Adenauer (http://www.adenauer.com.br/caderno.html) versa sobre

assuntos relacionados ao desenvolvimento de uma sociedade democrática. São

publicados artigos que abrangem assuntos variados nos campos da política, da situação

social, da economia, das relações internacionais e do direito.

• Cadernos de Ciência & Tecnologia – CC&T (http://www.embrapa.br) é uma

publicação quadrimestral, editada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária -

Embrapa. O periódico é indexado nas seguintes bases de dados: CAB International

(UK), Agris (FAO), Agricola (USA), Agrobase (BR/Ministério da Agricultura,

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Pecuária e Abastecimento), Base de dados da Pesquisa Agropecuária Brasileira

(BR/Embrapa).

• Cadernos EBAPE.BR (http://www.ebape.fgv.br/) constituem um periódico online

sobre a Administração Pública e de Empresas, da Escola Brasileira de Administração

Pública e de Empresas da Fundação Getúlio Vargas. Os Cadernos EBAPE.BR visam a

disseminação de ensaios, a troca de informações e o debate de idéias sobre a

Administração. Para tanto, adota uma abordagem editorial baseada em

interdisciplinaridade, cultura, crítica e reflexão.

• Dados - Revista de Ciências Sociais (http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_

serial&pid=0011-5258&lng=pt&nrm=iso) é uma publicação trimestral do Instituto

Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ), cujo objetivo é divulgar

artigos originais na área de ciências sociais.

• Estudos Sociedade e Agricultura (http://www.alternex.com.br/~cpda/esa_resumos/

listagem.htm) é uma revista semestral que aborda temas de ciências sociais aplicadas

ao estudo do mundo rural. A revista está ligada ao Programa de Pós-graduação em

Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade da Universidade Federal Rural do Rio de

Janeiro (UFRRJ)

• Organizações & Sociedade (http://www.adm.ufba.br/ipublica_org.html) é uma

publicação periódica trimestral da Escola de Administração da Universidade Federal

da Bahia. Publica preferencialmente artigos inéditos e na linha temática da O & S

(temas no campo geral do estudo das organizações e sociedades). Traz também artigos

relacionados a outras temáticas, reforçando a diversidade de conteúdo.

• Organizações Rurais e Agroindustriais – Revista Eletrônica de Administração da

Universidade Federal de Lavras – UFLA (http://www.dae.ufla.br/revista/) publica

artigos nas linhas de pesquisa/concentração: "Organizações Rurais, Mudanças e

Gestão Estratégica", "Gestão Social, Ambiente e Desenvolvimento", "Dinâmica e

Gestão de Cadeias Produtivas". Tem como objetivo divulgar trabalhos científicos e

ensaios desenvolvidos em áreas afins a essas linhas.

• RAE- Revista de Administração de Empresas (http://www.rae.com.br/) tem como

missão fomentar a produção e a disseminação de conhecimento em Administração de

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152

Empresas. A RAE é uma revista generalista na área de Administração de Empresas e

busca atender a um espectro amplo de domínios de conhecimento, perspectivas e

questões. O público-alvo é composto por acadêmicos – professores, pesquisadores e

estudantes – e por um estrato relevante da comunidade empresarial.

• Revista ADM. MADE (http://www.estacio.br/revistamade/edicoes.asp) esta ligada ao

Mestrado em Administração e Desenvolvimento Empresarial (MADE), sendo um

espaço pluralista para a publicação relacionada à gestão de negócios.

• Revista Biotecnologia: Ciência & Desenvolvimento (http://www.biotecnologia.com.

br/) publica artigos técnicos científicos ligados biotecnologia, ciência e

desenvolvimento. A sua base de dados esta sendo indexada ao AGRIS (International

Information System for the Agricultural Sciences and Technology) da FAO e ao

AGROBASE (Base de Dados da Agricultura Brasileira). É possível pesquisar, entre

outros, por artigos por ordem alfabética de temas.

• Revista Brasileira de Armazenamento (http://www.ufv.br/dea/rba/) é publicada

bianualmente pelo Convênio Centreinar/Funarbe - UFV - Viçosa – MG, com tiragem

de aproximadamente 3000 exemplares, tem por finalidade divulgar os trabalhos

técnico-científicos resultantes de estudos na área de armazenamento de produtos

agrícolas e serviços de comercialização afins.

• Revista Brasileira de Ciências Sociais (http://www.anpocs.org.br/) é uma publicação

da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais –

ANPOCS, que reúne publicações num conjunto de áreas temáticas sociais, redigidas

por cientistas sociais qualificados.

• Revista Brasileira de Energia (http://www.unicamp.br/nipe/rev.htm) publica artigos

relacionados ao planejamento energético. A revista tem a edição suportada por três

instituições de pesquisa, a COPPE-UFRJ, a UNICAMP e a USP.

• Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental (http://www.agriambi.com.

br/) é editada pelo Departamento de Engenharia Agrícola (DEAg) da Universidade

Federal de Campina Grande (UFCG), destinando-se à divulgação de artigos técnico-

científicos originais e inéditos de pesquisas realizadas nas áreas de manejo de solo e

água, engenharia de irrigação e drenagem, meteorologia e climatologia agrícola,

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153

armazenamento e processamento de produtos agrícolas, gestão e controle ambiental,

construções rurais e ambiência, automação e instrumentação, máquinas agrícolas e

energia na agricultura.

• Revista Brasileira de Estudos de População (http://abep.org.br/usuario/

GerenciaNavegacao.php?caderno_id=031&nivel=0) é uma publicação da ABEP -

Associação Brasileira de Estudos Populacionais – que busca atraves de suas

publicações ampliar e fortalecer o intercâmbio científico na área de Demografia e o

conhecimento da realidade demográfica nacional. Além da revista a ABEP publica o

Informativo Eletrônico, os Anais dos Encontros, os Textos Didáticos e outras

publicações.

• Revista Brasileira de Fruticultura (http://www.scielo.br/scielo.php/script_sci_serial/

lng_pt/pid_0100-2945/nrm_iso) destina-se a publicação de artigos técnicos científicos

e comunicações científicas na área de fruticultura, referentes a resultados de originais

inéditos, redigidos em português, inglês e espanhol.

• Revista Brasileira de História (http://www.anpuh.uepg.br/anpuh/revista/revistab.

htm) é uma publicação da Associação Nacional de História - ANPUH, publica

semestralmente trabalhos na área de História, bem como estudos, pesquisas e a

divulgação de assuntos de História e a defesa das fontes e manifestações culturais de

interesse dos estudos históricos.

• Revista Ciência Agronômica (http://www.ccarevista.ufc.br/) é editada pelo Centro de

Ciências Agrárias da Universidade Federal do Ceará em parceria com a Embrapa

Agroindústria Tropical. A revista tem como objetivo publicar e divulgar os resultados

de pesquisas bem como promover a troca de experiência nas referidas nas áreas de

ciências agrárias e recursos naturais

• Revista Ciência da Informação (http://www.ibict.br/cienciadainformacao/) é uma

publicação quadrimestral de trabalhos inéditos relacionados a Ciência da Informação

ou que apresentem resultados de estudos e pesquisas sobre as atividades do Setor de

Informação em Ciência e Tecnologia, publicada pelo IBICT. Orgão do Ministério da

Ciência e Tecnologia-MCT.

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• Revista Ciência Hoje (http://ich.unito.com.br/controlPanel/materia/view/3190) é uma

revista de divulgação científica, que publica resultados de pesquisas feitas no Brasil e

no exterior – de todas as áreas do conhecimento científico – para um público amplo e

heterogêneo. Os leitores são, em geral, estudantes e professores de ensino médio,

universitários e leigos que se interessam por ciência, mas não dominam

necessariamente conceitos básicos de todas as áreas. Baseia-se em.

• Revista Ciências Sociais em Perspectiva (http://www.unioeste.br/campi/cascavel/

ccsa) é uma publicação do Centro de Ciências Sociais Aplicadas do Campus da

UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná, em Cascavel. As linhas

editoriais das publicações: Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas.

• Revista Conceitos (http://www.adufpbjp.com.br/publica/conceitos/index.htm) é

dedicada à publicação da produção acadêmica, cultural e artística dos docentes da

UFPB, privilegiando ensaios e artigos sobre educação, política e divulgação científica.

• Revista da ABET - Associação Brasileira de Estudos do Trabalho (http://www.race.

nuca.ie.ufrj.br/abet/revista/) cujas publicações estão relacionadas a estudos de temas

do trabalho, onde sobressai sua preocupação com o desenvolvimento da pesquisa

científica, assim como a aplicabilidade de seus resultados ao mundo do trabalho.

• Revista de Política Agrícola – RPA (http://www.embrapa.br) é uma publicação da

Secretaria de Política Agrícola, do Ministério da Agricultura, Pecuária e

Abastecimento e da Secretaria de Gestão e Estratégia, da Empresa Brasileira de

Pesquisa Agropecuária.

• Revista de Sociologia e Política (http://www.revistasociologiaepolitica.org.br/

numeros.php) prioriza manuscritos que tenham como tema principal a Política. As

contribuições das diversas disciplinas das Ciências Humanas são bem-vindas. Elas

podem tomar a forma de ensaios teóricos, investigações históricas, reflexões

filosóficas e pesquisas empíricas.

• Revista Econômica do Nordeste – REN (www.bnb.gov.br/ren) interessa a quem

pesquisa, ensina, estuda, na graduação ou pós-graduação, ou trabalha nas áreas de

economia, desenvolvimento regional, sociologia, antropologia, administração,

geologia, meio ambiente, ciências agrárias e urbanismo, dentre outras.

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• Revista Espaço Acadêmico (REA) (http://www.espacoacademico.com.br) tem amplo

editorial, com artigos que abordam temas sociais com postura crítica, democrática e

pluralista em sua gênese, sem um enquadramento ideológico e político-partidário. Esta

linha editorial comprova-se na abrangência dos artigos, temas e autores.

• Revista Estudos Avançados (http://www.usp.br/iea/revista/) é uma publicação

quadrimestral do Instituto de Estudos Avançados da USP. Conhecer o Brasil e o povo

brasileiro nos seus mais diversos aspectos materiais e simbólicos és um dos princípios

que têm norteado as edições da revista.

• Revista Estudos Históricos (http://www.cpdoc.fgv.br/revista/asp/dsp_edicao.asp?

tp_edi=U) é uma revista semestral dedicada à História do Brasil vista de uma

perspectiva multidisciplinar. Ela é publicada ininterruptamente pelo CPDOC/FGV

desde 1988, e abre espaço para a publicação de trabalhos de pesquisadores da

comunidade acadêmica nacional e internacional.

• Revista Estudos Sociedade e Agricultura (http://www.ufrrj.br/cpda/esa_resumos/

primeira.htm) é uma publicação semestral de ciências sociais com espaço para a

divulgação de trabalhos científicos inéditos na forma de artigos, ensaios e resenhas

dedicados ao estudo do mundo rural. A revista abre-se para uma ampla abordagem

interdisciplinar do rural associado a novas funções e valores ligados à natureza, à

cultura, ao território e às questões do desenvolvimento sustentável.

• Revista História Hoje (http://www.anpuh.uepg.br/historia-hoje) é de periodicidade

quadrimestral. São publicados (Associação Nacional de História – ANPUH) textos

sobre temas atuais e experiências didáticas (em todos os níveis) na forma de artigos,

debates e resenhas.

• Revista hortifruti Brasil (http://www.cepea.esalq.usp.br/hfbrasil) é uma publicação

do CEPEA - USP/ESALQ, é especializada em nove hortifrutícolas (banana, batata,

cebola, citros, mamão, manga, melão, tomate e uva) e procura publicar artigos e

informações econômicas do mercado hortícola, com espaço pluralista para que

acadêmicos e representantes do setor discutam e apresentem formas de vencer os

principais desafios econômicos e empresariais existentes no setor.

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• Revista Informação & Tecnologia (http://www.revista.unicamp.br/navegacao/

infotec.html) é uma publicação do CCUEC (Centro de Computação da Unicamp –

Universidade Estadual de Campinas), e possui uma seção “economia e gestão de TI”

que aborda temas emergentes relacionados à área economia e de TI.

• Revista NERA (http://www2.prudente.unesp.br/dgeo/nera/revista.html) é publicada

semestralmente pelo Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária do

Departamento de Geografia da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade

Estadual Paulista - FCT/UNESP - Campus de Presidente Prudente.

• Revista Novos Estudos Cebrap (http://www.cebrap.org.br/revistane_home.htm) é

uma publicação do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento que edita artigos com

temáticas multidisciplinares nas ciências humanas, literatura e artes, publica artigos de

autores nacionais e estrangeiros, debates, entrevistas, resenhas e ficções inéditas.

• Revista Produção (http://www.vanzolini.org.br/revistaproducao/atual.htm) é um

veículo de divulgação dos trabalhos acadêmicos na área da Engenharia de Produção e

em áreas afins. A revista é sediada pelo Departamento de Engenharia de Produção da

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.

• Revista Produção on-line (http://www.producaoonline.inf.br/anteriores.php) revista

que visa a publicação e divulgação de trabalhos científicos e tecnológicos de

pesquisadores da área de Engenharia de Produção e correlatas. A revista esta ligada ao

Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas da Universidade Federal de

Santa Catarina.

• Revista Produto e Produção (http://www.producao.ufrgs.br/principal/revista.asp) é

uma publicação do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da

UFRGS, que veicula artigos científicos na área de Engenharia de Produção no Brasil,

contribuindo para a integração das diversas linhas de pensamento e de ação em

desenvolvimento no âmbito nacional e internacional na área e afins.

• Revista Territórios e Fronteiras (http://www.eca.usp.br/tfc) é uma revista eletrônica

de Artes Cênicas, Cultura e Humanidades da Escola de Comunicações e Artes da

Universidade de São Paulo - ECA/USP.

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• Revista Textos e Contextos (http://www.pucrs.br/textos/) os temas da Revista

abordam as expressões da questão social, as políticas públicas, a reestruturação

produtiva, as relações entre pesquisa, planejamento e formação, a realidade social e o

exercício profissional.

8.3 Periódicos Técnicos Nacionais em Economia e Áreas Afins

• Boletim Agropecuário (http://www.boletimpecuario.com.br/#i) é um informativo

gratuito contendo artigos técnicos, cotações, notícias, feiras, leilões e eventos,

tecnologias e softwares, prêmios, e links e comunicados de interesse do público ligado

à agropecuária.

• Boletim Informativo (http://www.faep.com.br/boletim/bi867/default.htm) é uma

publicação da Federação da Agricultura do Estado do Paraná, com diversas

informações sobre o setor agrícola paranaense e nacional.

• Boletim Informativo (http://www.faep.com.br/boletim/bi867/default.htm) é uma

publicação da Federação da Agricultura do Estado do Paraná, com diversas

informações sobre o setor agrícola paranaense e nacional.

• Cadernos do CEAS (http://www.ceas.com.br/) é uma revista bimestral que, através

da reflexão interdisciplinar, visa aprofundar aspectos importantes da realidade

nacional. Os Cadernos do CEAS apresentam, analisam e comentam a realidade

brasileira e apontam caminhos para a superação da miséria e da exploração, na direção

de uma sociedade mais justa e humana, de real participação democrática.

• Canal Agronegócio (http://www.estadao.com.br/agronegocios/), canal de

informações sobre o agronegócio do Jornal “O Estado de São Paulo” com informações

sobre: agenda (informações por datas), artigos técnicos e notícias do setor.

• CNA Brasil (http://www.cna.org.br/cna/index.wsp), a Confederação da Agricultura

e Pecuária do Brasil (CNA Brasil) disponibiliza links para diversas publicações

nacionais na área de agricultura e pecuária: Agropecuária Agora; Estudo das Cadeias

Produtivas; Indicadores Pecuários; Indicadores Rurais ; Informativo Econômico do

Leite; Perfil da Agropecuária Brasileira II; Previdência Rural; Visão da Sociedade

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158

Sobre o Setor Agropecuário; Tributação dos Alimentos no Brasil; Quem é o agricultor

comercial brasileiro?, entre outras publicações.

• HSM Management (http://www.hsmmanagement.com.br/) é uma revista que reúne

artigos tecnicos-científicos das maiores autoridades mundiais em management sobre

os mais importantes temas da área em debate atualmente, além de entrevistas e

conferências, mesas redondas, pesquisas e reportagens especiais feitas nas maiores

empresas ao redor do mundo.

• IDG Brasil - Computerworld do Brasil Publicações e Serviços LTDA, publica na

forma impressa e digital (www.idgnow.com.br/) várias publicações na área de

Tecnologia da Informação: IDG, IDG Now!, Computerworld, PCWorld e World

Telecom, que abordam temas ligados a Internet, mercado de TI, segurança,

computação corporativa e pessoal, gestão de TI, tecnologia, comunicações, web

designer, etc.

• Instituto de Economia Agrícola - IEA (http://www.iea.sp.gov.br/out/iie.php) do

Estado de São Paulo, publica vários informes, Boletins e anuários ligados à área

agrícola, como: Revista Informações Econômicas; Informações Estatísticas da

Agricultura; Sistema IEA - Sistema de Importações e Exportações dos Agronegócios;

Procedimentos para Certificação Sanitária de Exportações e o Informativo do Setor

Florestal Paulista.

• Revista A Granja (http://www.agranja.com.br/paginas/antgranja.htm) é a primeira

revista rural do Brasil, publica abordagens técnicas sobre as mais variadas tecnologias

de produção, tanto do Brasil como do estrangeiro. Além de oferecer no site diversos

linkings de sites sobre o assunto.

• Revista Agribusiness & Meio Ambiente (http://www.agricoma.com.br/revista.htm)

visa estimular o debate e a reflexão sobre aspectos relevantes da relação entre o

desenvolvimento do agronegócio e o meio ambiente. Ela está atenta, sobretudo, para a

comunicação afeta a estas duas áreas e para a participação da mídia na divulgação de

fatos e processos a elas vinculadas.

• Revista Agricultura & Pesca (http://www.dipemar.com.br/pesca/anteriores.htm) Os

principais acontecimentos do setor, artigos técnicos e econômicos assinados pelos

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159

mais renomados especialistas, entrevistas com personalidades e lideranças do setor,

informações detalhadas sobre máquinas e equipamentos, noticiários sobre a evolução

tecnológica à serviço das indústrias de alimentação e todos os aspectos políticos e

governamentais relacionados com a economia e o mercado da aqüicultura e pesca, são

enfocados de forma dinâmica e objetiva, atingindo o seu público com ampla

potencialidade.

• Revista Agrinova (http://www.agrinova.com.br/edicoes.php) é voltada ao

agroempresário, com foco na agrogestão integrada (agrotecnologia + agroeconomia +

negócios) e em questões que visam a competitividade do agronegócio brasileiro ,

• Revista Agropecuária Catarinense da EPAGRI - Empresa de Pesquisa Agropecuária

e Extensão Rural de Santa Catarina S.A (http://www.epagri.rct-sc.br/epagri/), publica

matérias ligadas à agropecuária e à pesca.

• Revista Amanhã (http://amanha.terra.com.br/) é uma publicação mensal da Plural

Comunicação Ltda, que aborda temas de economia e negócios dirigida principalmente

a empresários, executivos e profissionais com interesse em temas e assuntos

relacionados à gestão das empresas, marketing, recursos humanos, planejamento

estratégico, inteligência competitiva, entre muitos outros.

• Revista Análise & Dados (http://www.sei.ba.gov.br/publicacoes/bahia_analise/

analise_dados/index_aed.php) é uma revista temática publicada trimestralmente pela

SEI – Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia, órgão vinculado à

Secretaria do Planejamento (SEPLAN).

• Revista Automação (http://www.eanbrasil.org.br/) é uma publicação trimestral da

EAN BRASIL – Associação Brasileira de Automação, dirigida ao mundo empresarial,

que destaca matérias sobre os mais diversos assuntos sobre automação, logística, EDI

e comércio eletrônico entre outros.

• Revista Avicultura Industrial (http://www.aviculturaindustrial.com.br/site/home.

asp) é uma publicação que traz artigos e informações sobre Ciência & Tecnologia,

negócios na área de avicultura, além de notícias e links do setor.

• Revista B2B Magazine (http://www.b2bmagazine.com.br/) é uma publicação da

Padrão Editorial Ltda, que aborda temas ligados ao mercado digital através de artigos,

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cases, e-business, estratégias, gestão, e-negócios, marketing, peopleware, tecnologia,

entre outros editoriais.

• Revista Banco Hoje (http://www.bancohoje.com.br/) publica materiais com temas

ligados às mudanças no mercado financeiro, a novas tecnologias, a conjunturas

econômicas em geral.

• Revista Bovespa (http://www.bovespa.com.br/InstSites/RevistaBovespa/93/Index.

shtml) é uma publicação trimestral que além de retratar o desempenho dos principais

mercados, reúne matérias desenvolvidas por renomados articulistas e colaboradores do

cenário nacional e internacional, bem como entrevistas com personalidades de

destaque e pessoas que fazem o dia-a-dia do mercado de capitais.

• Revista Brasileira de Risco e Seguro (http://www.rbrs.com.br/paper/paper.cfm) é

uma publicação eletrônica da Fundação Escola Nacional de Seguros - Funenseg,

criada para suprir a carência de informações eminentemente técnicas e acadêmicas,

sobre assuntos relacionados a Risco, Seguro e Economia, no Brasil e exterior.

• Revista Business Tech (http://www.btechonline.com.br) é uma publicação com

editorial amplo sobre temas ligados a área de tecnologia da Informação, com notícias,

reportagens, produtos, cases, artigos, mercados, etc.

• Revista Câmera-e.net (http://www.camara-e.net/) é uma revista eletrônica da Câmara

Brasileira de Comércio Eletrônico, que é a principal entidade multi-setorial da

Economia Digital no Brasil e América Latina voltada ao comércio eletrônico. No seu

editorial a revista traz, entre outros, artigos, pesquisas, opiniões, índices.

• Revista Capital Aberto (http://www.revistacapitalaberto.com.br) é uma publicação

não-institucional voltada à cobertura do mercado de capitais. Sua proposta é oferecer

reportagens especiais, entrevistas e análises sobre empresas abertas e o mercado de

capitais. A revista dedica-se a todos os participantes do mercado de capitais, além de

acadêmicos e universitários.

• Revista CNT (http://www.cnt.org.br/) é uma publicação da Confederação Nacional do

Transporte - CNT - é uma publicação com informações sobre temas ligados ao

transporte nacional e internacional. A CNT também realiza a "Pesquisa Rodoviária

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CNT", a pesquisa sobre o "Perfil Sócio-Econômico e as Aspirações dos

Caminhoneiros" e o "Índice de Satisfação do Cidadão - ISC".

• Revista Comunicação Empresarial (http://www.aberje.com.br/pub_rev_anteriores_

tudo.htm) editada pela ABERJE - Associação Brasileira de Comunicação Empresarial,

com periodicidade trimestral, é uma publicação de referência na área de Comunicação

de empresas no Brasil.

• Revista Comunicação, Agribusiness & Meio Ambiente (http://www.agricoma.

com.br/revanteriores.htm) tem como objetivo aumentar a massa crítica na área de

Comunicação voltada para a relação entre o agronegócio e o meio ambiente. Ela

assume uma postura crítica com respeito ao desenvolvimento desordenado do

agronegócio, que, invariavelmente, compromete o princípio da sustentabilidade e está

atenta à ação da mídia na cobertura destas duas áreas .

• Revista de Administração Fazendária (http://www.sefaz.pe.gov.br/sefaz2/gdfaz2/

index.htm) é publicada pelo GDFAZ (Grupo de Desenvolvimento do Servidor

Fazendário), tem como missão fomentar a produção, a disseminação de conhecimento

e melhores práticas em administração pública, finanças públicas, matéria tributária e

áreas afins. Objetiva, também, divulgar artigos com análises conjunturais e estruturais

dos fenômenos econômicos, financeiros, sociais e políticos. Além de divulgar a

produção regular das diferentes áreas das Secretarias de Fazenda do Brasil, bem como

textos originados em outras instituições públicas e privadas, universidades e centros de

pesquisa.

• Revista Desafios do Desenvolvimento (http://www.desafios.org.br/index.asp) é a

revista mensal de informação e debate do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

(Ipea) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). A revista

nasceu de um objetivo comum dessas instituições de promover o debate sobre

alternativas que coloquem o Brasil na rota do desenvolvimento humano sustentável,

com inclusão social, sólidas instituições democráticas e progresso econômico e

tecnológico.

• Revista Distribuição (http://www.revistadistribuicao.com.br/) é uma publicação com

temas ligados a distribuição, como logística de distribuição, produtos, indústria do

setor, mercados, equipamentos, etc.

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• Revista Economia & Tecnologia (http://www.iees.org.br) é uma publicação do

Instituto de Estudos Econômicos em Software que aborda as principais tendências do

setor de software brasileiro, e esta focada na produção de subsídios para a elaboração

de planos de negócios através do acesso a informações de mercado imprescindíveis

para a elaboração de cenários, perfis e análises de concorrência e demanda.

• Revista Empreendedor (http://www.empreendedor.com.br/) é uma publicação da

Editora Empreendedor que aborda temas referentes ao empreendedorismo nacional. A

editora também publica a “Revista do Varejo” e a “Revista Empreendedor Rural”.

• Revista Ferroviária (http://www.revistaferroviaria.com.br/principal.asp) foi lançada

em janeiro de 1940 no Rio de Janeiro, sendo a revista mais antiga do Brasil publicada

por uma editora privada com circulação regular (mensal). Cobre a atualidade do

transporte ferroviário, metroviário e metropolitano no Brasil e se interessa pela

preservação do material ferroviário de interesse histórico.

• Revista Florestar Estatístico (http://www.fflorestal.sp.gov.br/) é uma publicação da

Fundação Florestal, vinculada à Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SMA) do

Estado de São Paulo, destinada à divulgação de dados estatísticos, econômicos e

socioambientais dos vários segmentos do setor florestal.

• Revista Fluxo (http://www.revistafluxo.com.br/) aborda temas ligados a logística,

sistemas de informações e tecnologia da informação na visão dos especialistas dos

setores.

• Revista Global Rural (http://revistagloborural.globo.com/) é uma publicação da

editora Globo, onde é possível ler muitas das matérias (através de cadastro on-line)

sobre diversas temáticas ligadas ao setor rural.

• Revista Informe Agropecuário e o Boletim Técnico, ambas as publicações abordam

temas relacionados à área agropecuária em geral, são editadas pela Empresa de

Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais – EPAMIG (http://www.epamig.br/

index.htm).

• Revista Inteligência Empresarial (www.e-papers.com.br/ie/) tem como objetivo

apresentar e debater os caminhos para o Brasil se inserir competitivamente na

sociedade globalizada do novo milênio. A revista destina-se a empresários,

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pesquisadores, políticos e administradores públicos e privados e é editada pelo CRIE -

Centro de Inteligência Empresarial da Coppe/UFRJ.

• Revista Logística (http://www.imam.com.br/), é editada desde 1980 pelo

INSTITUTO IMAM, sendo a primeira publicação brasileira a abordar temas das áreas

de multimodalidade, logística, tecnologia da informação, embalagem, movimentação e

armazenagem de materiais, transporte em indústrias, portos, centros de distribuição, e

comércio exterior, trazendo em suas páginas séries, seções, artigos e reportagens

técnicas nacionais e internacionais sobre as novidades nos setores abrangidos.

• Revista Meio Ambiente Industrial (http://www.meioambienteindustrial.com.br/

exemplares_anteriores.shtml) aborda temas atuais, com grande conteúdo técnico,

voltadas para o desenvolvimento sustentável e para a saúde e segurança do

trabalhador, temas imprescindíveis para a garantia da qualidade de vida das futuras

gerações.

• Revista Panorama da Aqüicultura (http://www.panoramadaaquicultura.com.br/) é a

única publicação do Brasil que trata a criação de organismos aquáticos de maneira

exclusiva. A revista, com periodicidade bimestral e com mais de 15 anos, apresenta as

tendências do setor, as novidades em tecnologia, e de que forma elas influenciam a

condução dos aqüinegócios.

• Revista Paranaense de Desenvolvimento (http://www.ipardes.gov.br/publicacoes/

publicacoes_rev_bol.php) é um espaço destinado à publicação de artigos sobre as

interpretações do desenvolvimento paranaense e brasileiro, enfocando a inserção da

economia e sociedade nas novas trajetórias delineadas pelo atual processo de

transformação da economia mundial.

• Revista Paranaense de Desenvolvimento: Economia, Estado e Sociedade

(http://www.pr.gov.br/ipardes/), é um espaço destinado à publicação de artigos sobre

as interpretações do desenvolvimento paranaense e brasileiro, enfocando a inserção da

economia e sociedade nas novas trajetórias delineadas pelo atual processo de

transformação da economia mundial.

• Revista PC & Cia (http://www.revistapcecia.com.br/) é uma publicação técnica da

Editora SABER Ltda, que busca como diferencial abordar a tecnologia de forma

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simples e atenta aos detalhes técnicos. Hardware, Redes, Testes, Soluções e Sistemas

Operacionais são as seções da PC & Cia, que a tornam uma fonte de informação e

referência nas áreas de Tecnologia da Informação.

• Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios (http://empresas.globo.com/) é

uma publicação da editora Globo, onde é possível ler muitas das matérias (através de

cadastro on-line) sobre diversas temáticas, como: reportagens, como fazer; circuito;

negócios & franquias; boas idéias; especiais; tecnologia; gestão; vida pessoal; testes e

ponto de vista.

• Revista Plantio Direto (http://www.plantiodireto.com.br/) é uma publicação técnica,

de circulação dirigida, que trata de assuntos relacionados ao plantio direto e

agricultura sustentável. Sua linha editorial é direcionada para que produtores e

técnicos tenham um aperfeiçoamento constante na condução da empresa agrícola.

• Revista Preços Agrícolas (http://pa.esalq.usp.br/) é uma publicação ligada à Escola

Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", da Universidade de São Paulo/Piracicaba,

que traz artigos e indicadores sobre o mercado do agronegócio. Alguns artigos e

seções estão disponíveis para acesso livre para que não-assinantes possam conhecer

melhor o material publicado.

• Revista Rural (http://www.revistarural.com.br/) é uma publicação técnica com

reportagens sobre agricultura, pecuária de corte e de leite, eqüinocultura e atividades

econômicas ligadas ao campo. Ela traz análises de mercado, cotações médias de

produtos e de vendas de animais, programação de eventos, entre outros.

• Revista Safra – A Revista do Agronegócio (http://www.revistasafra.com.br/), aborda

as diversas temáticas ligadas ao agronegócio através de artigos e informações técnicas.

• Revista sp.gov (http://www.revista.fundap.sp.gov.br/) é uma Publicação trimestral

sobre gestão pública que aborda as transformações pelas quais vem passando a

administração pública e os métodos e instrumentos para a gestão de recursos

financeiros, de pessoas, de suprimentos, de processos, de informação. A revista esta

ligada a FUNDAP (Fundação de Desenvolvimento Administrativo) do Estado de São

Paulo.

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• Revista Suinocultura Industrial (http://www.suinoculturaindustrial.com.br/site/

home.asp) é uma publicação que traz artigos e informações sobre Ciência &

Tecnologia, negócios na área de suinocultura, além de notícias e links do setor.

• Revista Teoria e Debate (http://www.fpa.org.br) é uma revista bimestral da Fundação

Perseu Abramo, que traz a seus leitores, há 18 anos, o debate de temas pertinentes à

esquerda brasileira e internacional, assim como polêmicas em economia, sociedade e

cultura.

• Revista Terceiro Setor (http://rets.rits.org.br/) é uma publicação semanal online da

Rede de Informações para o Terceiro Setor, atualizada toda sexta-feira, e que traz

diversos editoriais relacionados ao terceiros setor.

• Revista TI (http://www.timaster.com.br/) é uma revista que aborda diferentes

temáticas sobre tecnologia da informação, como: produtos, serviços, tecnologias,

gestão de TI, mercado, carreiras, entre outras.

• Revistas Cultivar (http://www.cultivar.inf.br/), o Grupo Cultivar publica cinco

revistas: Cultivar Grandes Culturas; Cultivar Hortaliças e Frutas; Cultivar Máquinas;

Cultivar Bovinos e Cultivar Justiça. Cada uma dispõe de um site especial, onde é

possível ler a matéria de capa da edição na íntegra e parte das demais.

• Revistas InformationWeek (http://www.informationweek.com.br/) e IT Web

(http://www.itweb.com.br/) são publicações da IT Mídia que abordam temas

relacionados a soluções integradas para Web, Tecnologia da Informação e

Telecomunicações, mercado digital, entre outros.

• Revistas PCs: Hardware PC (http://www.lucanoeditores.com.br/v2/revistas.asp),

PCTech (http://www.lucanoeditores.com.br/v2/revistas.asp), PCs Redes

(http://www2.pcsredes.com.br/), PC Extreme (http://www2.pcextreme.com.br/) são

publicações da Thecnica Sistemas e da Lucano Editores, que visa trazer informações

práticas e úteis para os leitores nas diversas áreas da tecnologia da informação, redes,

sistemas, periféricos, entre outros, além de mostrar todas as novidades e notícias do

mercado de TI. Os assuntos são abordados em profundidade por especialistas,

redatores e analistas, de forma a enfatizar o lado prático, funcional e mercadológico.

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8.4 Publicações de Dados e Indicadores Econômicos e Conjuntura Econômica

A seguir apresentam-se fontes de informações bibliográficas como revistas, boletins,

jornais, cartas, censos e anuários, além de outras fontes de informações, eletrônicas e

impressas, que são acessíveis via Internet, que trazem dados econômicos, indicadores

econômicos e análises de conjuntura em seu conteúdo.

• Anuários de Finanças dos Municípios (http://www.financasdosmunicipios.com.br)

capixabas, gaúchos, mineiros e paulistas, são publicações de periodicidade anual, com

informações analisadas sobre a evolução das receitas e despesas dos municípios, com

artigos sobre temas atuais de administração pública, desenvolvidos pela Aequus

Consultoria, que iniciou seus trabalhos em 1995.

• Boletim de informações da FIPE (http://www.fipe.com.br/publicacoes/bif.asp?

codigo=1) é uma publicação mensal, que aborda temas da conjuntura econômica e da

sociedade brasileira. Seus colaboradores são os professores do Departamento de

Economia da FEA/USP, os pesquisadores da FIPE e os alunos dos cursos de pós-

graduação IPE/USP.

• Boletim Política Econômica em Foco (http://www.eco.unicamp.br/asp-

scripts/boletim_cecon/boletim_cecon.asp) é o Boletim semestral do Centro de

Conjuntura e Política econômica do Instituto de Economia da Unicamp.

• Cadernos Fundap (http://www.fundap.sp.gov.br/index.asp?link=publicacoes/

cadernos/cadernos_texto.asp&linktitfigtxt=publicacoes/publicacoesfiguratxt.asp&link

noticia=publicacoes/publicacoesnoticias.asp&linktitfig=publicacoes/publicacoesfigura

.asp) é uma revista com textos analíticos sobre temas ligados às principais áreas de

atuação do setor público e ao funcionamento da máquina administrativa. Publicação

ligada a FUNDAP (Fundação de Desenvolvimento Administrativo) do Estado de São

Paulo.

• Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada – CEPEA

(http://www.cepea.esalq.usp.br/) ligado ao Departamento de Economia, Administração

e Sociologia (DEAS) da Esalq/USP. Através de pesquisas diárias sobre as principais

cadeias de matérias-primas agropecuárias e seus derivados, o Cepea elabora

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indicadores de preços de produtos, insumos e de serviços (como frete) que buscam

refletir com precisão o movimento do mercado físico.

• CNI – Confederação Nacional da indústria (http://www.cni.org.br/) publica vários

boletins e cartas de conjuntura econômica e indicadores industriais em geral

(http://www.cni.org.br/f-ps-ii.htm): Boletim Relações do Trabalho, Caderno de Leis,

Comércio Exterior em Perspectiva, Indicadores Industriais CNI, Índice de Confiança

do Empresário Industrial, Índice Nacional de Expectativa do Consumidor, Indústria

Brasileira, Informe Conjuntural, Informe Legislativo, MERCOSUL, Notas

Econômicas, Novidades Legislativas, Sinopse - Assuntos Legislativos, Sondagem

Industrial, Sondagem Industrial: Resultados Regionais, Sondagem Industrial:

Resultados Setoriais; além de pesquisas e publicações.

• Indicadores Diesp (http://www.fundap.sp.gov.br/index.asp?link=publicacoes/

IndicadoresDiesp/INDICADORES.asp&linktitfigtxt=publicacoes/publicacoesfiguratxt

.asp&linknoticia=publicacoes/publicacoesnoticias.asp&linktitfig=publicacoes/publicac

oesfigura.asp) tem um amplo conjunto de dados, sistematizados e atualizados, sobre os

efeitos e condicionantes da gestão do setor público e da política econômica.

Publicação ligada a FUNDAP (Fundação de Desenvolvimento Administrativo) do

Estado de São Paulo.

• Publicações do Banco Central do Brasil (http://www.bcb.gov.br/?PUBLICACOES),

disponibilizadas na home page da instituição referem-se a relatórios, boletins,

manuais, estudos, cartilhas, notas, bases de séries temporais, que tenham ou não

versão impressa, e que possam ser assinados e/ou acessados via Internet, que abordam

temas ligados à política monetária e de crédito do governo brasileiro.

• Publicações IPARDES – Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e

Social (http://www.pr.gov.br/ipardes/), apresenta publicações com dados e

informações estatísticas e indicadores sobre, comércio, indústria, agropecuária,

serviços, comércio exterior, entre outros, visando o desenvolvimento econômico e

social do Estado do Parará.

• Revista Conjuntura & Planejamento (http://www.sei.ba.gov.br/publicacoes/bahia_

analise/conj_planejamento/index_conjplan.php) contém dados e artigos sobre a

conjuntura econômica da Bahia. Além dos artigos, a publicação inclui a seção

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Desempenho Econômico da Bahia, com a apresentação de vários indicadores

econômicos da Bahia.

• SISE – Sistema de Informações e Análises Econômicas (http://www.fundap.sp.

gov.br/index.asp?link=publicacoes/SISE/SISE_TEXTO.asp&linktitfigtxt=publicacoes

/publicacoesfiguratxt.asp&linknoticia=publicacoes/publicacoesnoticias.asp&linktitfig

=publicacoes/publicacoesfigura.asp) acompanha e analisa a evolução da economia

paulista e os impactos da política macroeconômica e demais políticas públicas federais

sobre o Estado de São Paulo.

• FAMATO – Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso

(http://www.famato.org.br): Publica a Revista Produtor Rural, que esta em 13º

ano de edição. A revista mantém a tiragem de 20.000 exemplares. Mesmo tendo seu

foco em Mato Grosso, não se restringe exclusivamente às atividades desenvolvidas no

Estado. O objetivo é trazer para o leitor informações precisas e tecnicamente

abalizadas sobre esta que é a maior área agricultável do planeta.

8.5 Bases de dados Nacionais e Internacionais

As home pages (sites) dos periódicos e publicações nacionais apresentados

anteriormente são bases de dados específicas de cada uma das publicações, entretanto em

muitos casos é importante, especialmente, em estudos de mestrado e doutorado, consultar

bibliografias internacionais sobre determinados temas. Estas bibliografias dado o grande

número são normalmente disponibilizadas em bases de dados on-line, multidisciplinares ou

em grandes áreas (ex.: nas ciências sociais aplicadas) ou em específicas áreas de

conhecimento (por exemplo em economia), que funcionam como uma biblioteca virtual onde

é possível consultar uma diversidade grande de periódicos e outros materiais.

As bases de dados EconLit, Econpapers e WebEc são base on-line que permitem o

acesso a diversas bibliografias na área de economia e afins.

O EconLit (http://www.econlit.org/journal_list.html) é uma base dados da AEA

(American Economic Association) com bibliografia eletrônica em economia do mundo todo.

O EconLit contém sumários, índices e abstract de artigos e livros, além de links aos artigos

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full-text de revistas em economia. Os artigos disponibilizados no EconLit são classificados

segundo o JEL (Journal of Economic Literature Classification System).O EconLit está

disponível em terminais eletrônicos de bibliotecas e em sites de universidades associadas ao

AEA. Caso o pesquisador não esteja em um terminal de pesquisa associado ao EconLit te

possível acessar somente ao abstract, caso queira acessar o arquivo full-text do artigo

requerido deverá fazer o cadastro on-line e pagar uma taxa ou então fazer o pedido do artigo

para o EconLit.

O EconPapers (http://econpapers.repec.org/) é um provedor de acesso ao RePEc

(Research Papers in Economics) com um grande número de artigos e softwares em Economia

disponibilizados on-line. Os artigos disponibilizados no EconPapers são classificados segundo

o JEL (Journal of Economic Literature Classification System). O EconPapers é

disponibilizado em terminais eletrônicos de bibliotecas e em sites de universidades associadas

ao RePEc. Caso não esteja em um terminal de pesquisa associado ao EconPapers tem-se o

aceso somente ao abstract, porém é possível fazer o cadastro on-line e pagar uma taxa para

pode acessar o arquivo full-text do artigo requerido ou então fazer o pedido do artigo para o

EconPapers.

O WebEc (http://www.helsinki.fi/WebEc/journals.html) é uma base de dados com

uma lista de revistas em Economia e áreas afins. Os artigos disponibilizados no WebEc são

classificados segundo o JEL (Journal of Economic Literature Classification System). O

WebEc é disponibilizado em terminais eletrônicos de bibliotecas e em sites de universidades

associadas. Muitas das revistas podem ser pesquisadas livremente no site do WebEc.

A mais importante base de dados brasileira de periódicos é o “Portal de periódicos

CAPES” (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), está é uma base

de dados on–line (http://www.periodicos.capes.gov.br/) onde professores, pesquisadores,

alunos e funcionários das instituições de ensino superior e de pesquisa participantes do Portal

em todo o país têm acesso imediato à produção científica mundial oferecida pelo Portal.

Alunos, professores e pesquisadores de instituições não participantes que desejarem acessar

informações e obter documentos disponíveis no Portal devem procurar a biblioteca da

instituição participante mais próxima para ter acesso ao Portal de acordo com . as condições

estabelecidas pela instituição.

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O “Portal Prossiga” – Programa de Informação para Gestão de Ciência,

Tecnologia e Inovação (http://prossiga.ibict.br/) ligado ao Ministério de Ciência e

Tecnologia (MCT), é o mais importante portal sobre educação, ensino, ciência e tecnologia do

Brasil. O Prossiga criou o serviço, entre outros, “Bases de Dados Brasileiras na Internet”, que

é um serviço de informação que visa reunir e facilitar o acesso aos arquivos eletrônicos da

produção científica nacional, disponibilizados na Internet. O serviço esta disponível em:

http://www.prossiga.br/basesdedados/, e tem como público-alvo privilegiado a comunidade de

pesquisadores, gestores de informação científica e formuladores de políticas de incentivo a

ciência e tecnologia (que também podem se beneficiar do uso deste serviço, através do

mapeamento da produção nacional através de dados bibliográficos, numéricos e científicos)

por área do conhecimento e segundo seus produtores.

O serviço “Bases de Dados Brasileiras na Internet” oferece Links de acesso a bases

de dados com informações sobre: dados científicos, dados estatísticos, eventos, imagens e

multimídia, Instituições de C&T (Ciência & Tecnologia), legislação, pesquisadores

especialistas e informações bibliográficas.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (http://www.ibge.gov.br/),

é uma instituição da administração pública federal, subordinada ao Ministério do

Planejamento, Orçamento e Gestão. O IBGE se constitui no principal provedor de dados e

informações do país, que atendem às necessidades dos mais diversos segmentos da sociedade

civil, bem como dos órgãos das esferas governamentais federal, estadual e municipal. Na área

econômica e social, o IBGE oferece uma visão completa e atual do País, através da pesquisa e

divulgação dos principais macroindicadores econômicos, sociais e demográficos que abordam

temas, entre outros, relacionados ao Sistema de Contas Nacionais, aos índices de preços, as

estatísticas da agropecuária, ao emprego e trabalho, aos indicadores setoriais da economia

(comércio, indústria, construção civil e serviços) e as estatísticas de âmbito social e

demográfico (análise do território nacional, contagem da população, etc).

Existem também bases de dados de órgãos de pesquisa nacionais que não possuem a

amplitude dos portais da CAPES, do Prossiga e do IBGE, mas que são de suma importância

para a consolidação de muitas pesquisas nacionais e internacionais na área de economia, e

áreas afins. A seguir apresenta algumas das principais bases de dados disponíveis on-line,

algumas com acesso irrestrito e gratuito a sua base de dados:

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• FGVDADOS - Informação Econômica Online

� Endereço eletrônico: http://fgvdados.fgv.br/

� Área: Economia, Comércio Exterior,

� Abrangência: nacional

� Nota: links para diversas bases de dados nacionais com series históricas sobre

diversos temas e indicadores relacionados a economia.

• Base de Dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

� Endereço eletrônico: http://www.cnpf.embrapa.br/biblioteca/basesdedados.htm

� Áreas: Agricultura, Pecuária e Abastecimento

� Abrangência: nacional

� Nota: links para diversas bases de dados nacionais e internacionais.

• Portal Governo Eletrônico do Governo Federal

� Endereço eletrônico: http://www.redegoverno.gov.br/

� Áreas: informações sobre diversos setores e atividades econômicas, como: fisco;

indústria; meio ambiente; previdência social; publicações oficiais; recursos

energéticos; recursos minerais; transportes; turismo, entre outros.

� Abrangência: nacional

• Portal Governo Eletrônico do Governo do Estado do Mato Grosso

� Endereço eletrônico: http://www.mt.gov.br

� Áreas: informações sobre diversos setores e atividades econômicas e os programas

de Governo em várias áreas da administração pública, como: Agricultura, Pecuária e

Assuntos Fundiário; Ciência e Tecnologia; Fazenda Estadual; Indústria, Comércio.

Minas e Energia; Meio Ambiente; Planejamento; Transportes; Turismo, Programas e

Projetos; entre outras.

� Abrangência: estadual

• IDEAS

� Endereço eletrônico: http://ideas.repec.org/

� Área: Economia

� Abrangência: internacional

� Conteúdo: texto completo de working papers, periódicos, software, instituições e

dados de autores.

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172

� Acesso: gratuito

� Nota: base de dados bibliográfica com grande número de obras dedicadas à

economia, mais de 140000 itens podem ser pesquisados e cerca de 50000 full texts

podem ser feitos downloads.

• Orientador/Advser

� Endereço eletrônico: http://www.orientador.com.br/

� Área: Administração e Economia

� Abrangência: nacional

� Conteúdo: Apresenta bibliografia brasileira nas áreas de economia e administração

em livros e revistas.

• Banco de Teses e Dissertações/CAPES

� Endereço eletrônico: http://www.capes.gov.br/capes/portal/conteudo/10/Banco_

Teses.htm

� Abrangência: nacional

� Conteúdo: referência bibliográfica e resumo

� Nota: 125 mil teses e dissertações apresentadas entre 1996 e 2001.

• FindArticles.com

� Endereço eletrônico: http://www.findartcles.com/PI/index.html

� Abrangência: internacional

� Conteúdo: texto completo de artigos de periódicos.

• IBICT/MCT

� Endereço eletrônico: http://www.ibict.br/ ou http://bdtd.ibict.br/bdtd/

� Abrangência: nacional

� Conteúdo: informações sobre as coleções periódicas das principais instituições do

país.

� Nota: Produção científica dos programas de pós-graduação no que se refere a teses

e dissertações produzidas por brasileiros no país e no exterior, no período de 1900 a

1999. Antigo SITE.

• INGENTA/UNCOVER

� Endereço eletrônico: http://www.ingentaconnect.com/;jsessionid=3mud619fm8d78.

victoria

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� Área: Multidisciplinar

� Abrangência: internacional

� Conteúdo: referência bibliográfica e resumo de artigos, reports, conferências,

papers, livros, patentes, teses, leis, normas e padrões.

� Acesso: gratuito; é necessário registrar-se.

� Nota: acesso via CNEN/CIN

• SciELO

� Endereço eletrônico: http://www.scielo.br/

� Área: Ciências Sociais, Psicologia, Engenharia, Química, Materiais, Saúde,

Biologia, Botânica, Veterinária, Microbiologia

� Abrangência: nacional

� Conteúdo: texto completo de artigos de periódicos

� Acesso: público e gratuito

� Nota: "...biblioteca virtual que abrange uma coleção selecionada de periódicos

científicos brasileiros".

• SABER

� Endereço eletrônico: http://www.teses.usp.br/

� Abrangência: nacional

� Conteúdo: texto completo

� Nota: base de dados com textos completos de teses e dissertações apresentadas na

Universidade de São Paulo - USP.

• Base de dados da INTAL (Instituto para a Integração da América Latina e do

Caribe)

� Endereço eletrônico: http://www.iadb.org/intal/portugues/bdi/p-bdi.htm

� Área: Administração e Comércio Exterior

� Abrangência: internacional

� Conteúdo: informações sobre administração e comércio exterior.

• Base de dados do Mercosul

� Endereço eletrônico: http://ufsc.br/latinidad/bdados/mercosul.html

� Área: Administração, Comércio Exterior e Economia

� Abrangência: internacional

� Conteúdo: Informações dos sites mais importantes de todos os países do Mercosul.

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• Mercúrio

� Endereço eletrônico: http://www.senac.br/sics/mercurio/

� Área: Turismo

� Abrangência: nacional

� Conteúdo: referência bibliográfica

� Pesquisa dos registros bibliográficos de livros, artigos de periódicos e materiais

especiais (vídeos, discos ópticos, disquetes, fotografias) que formam o acervo do

Sistema SENAC.

• Accessus/CPDOC

� Endereço eletrônico: http://www.cpdoc.fgv.br/comum/htm/

� Área: História e Ciências Sociais

� Conteúdo: referência bibliográfica.

� Abrangência: nacional.

� Acesso: público e gratuito.

� Nota: aproximadamente um milhão de documentos (manuscritos, impressos, fotos,

discos, filmes e fitas) no acervo do CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação

de História Contemporânea do Brasil, FGV/RJ.

• Caderno Marinha Mercante

� Endereço eletrônico: http://www.marinhamercante.com.br/index.asp

� Área: multidisciplinar

� Abrangência: nacional.

� Acesso: público e gratuito.

• Comércio Exterior – Home pages com dados e informações para pesquisas:

� Ministério Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior - CAMEX - SECEX

http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/inicial/index.php

� Cadastro de Empresas Brasileiras para Exportação

http://www.braziltradenet.gov.br/

� Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior

http://www.funcex.com.br/

� Banco do Brasil - Negócios Internacionais - Revista de Comex

http://www.bancodobrasil.com.br/appbb/portal/on/intc/mpe/index.jsp

� Portal Netcomex – Portal do empresário de comércio exterior

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http://www.netcomex.com.br/

8.6 Pesquisa nos Principais jornais Brasileiros

A seguir listam-se os principais jornais brasileiros (segundo a Associação Nacional de

Jornais – ANJ) segundo a região e estados brasileiros a que pertencem

• Região Sul

� Paraná: Jornal do Estado, Jornal Gazeta do Paraná, O Estado do Paraná

� Santa Catarina: A Notícia, Diário Catarinense, Jornal de Santa Catarina

� Rio Grande do Sul: Correio do Povo, Gazeta do Povo, Zero Hora

• Região Sudeste

� São Paulo: Folha de S. Paulo, Gazeta Mercantil, O Estado de S. Paulo

� Rio de Janeiro: O Dia, O Globo, Jornal do Brasil

� Minas Gerais: O Estado de Minas, Hoje em Dia, O Tempo

� Espírito Santo: A Gazeta, Folha-do-Norte

• Região Centro-oeste

� Distrito Federal: Diário Oficial da União, Correio Braziliense, Jornal de Brasília

� Goiás: Diário da Manhã, O Popular

� Mato Grosso: A Gazeta, Diário de Cuiabá

� Mato Grosso do Sul: O Progresso

� Tocantins: Tocantins, O Girassol

• Região Nordeste

� Paraíba: Jornal da Paraíba, Correio da Paraíba

� Bahia: Correio da Bahia, Agora online

� Alagoas: Gazeta de Alagoas, Tribuna de Alagoas

� Ceará: Diário do Nordeste, O Povo

� Piauí: Meio Norte, O Dia

� Pernambuco: Diário de Pernambuco, Folha de Pernambuco

• Região Norte

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� Amazonas: A Crítica, Amazonas em Tempo

� Rondônia: Diário da Amazônia, O Estadão do Norte

� Acre: A Gazeta do Acre, A Tribuna

� Pará: O Liberal, O Impacto , Gazeta de Santarém

� Roraima: Folha de Boa Vista

� Amapá: Jornal do Dia, Diário do Amapá

• Jornais de Mato Grosso (por cidades)

� Folha do Estado (Cuiabá);

� A Gazeta (Cuiabá);

� Diário de Cuiabá (Cuiabá);

� Estrela Guia News (Cuiabá);

� Popular on line (Araputanga);

� Diário News (Alta Floresta);

� Jornal MT do Norte (Alta Floresta);

� Jornal o dia on line (Cáceres);

� O Divisor (Diamantino);

� A Notícia Digital (Matupá/Guarantã do Norte);

� Folha Regional (Pontes e Lacerda e Região);

� O Diário (Primavera do leste);

� Folha de Primavera (Primavera);

� A Tribuna (Rondonópolis);

� Diário de Sapezal (Sapezal);

� Diário da Notícia (Sinop e NO de MT);

� Diário da Serra (Tangará da Serra);

� Jornal de Domingo (Tangará da Serra);

� O Documento (Várzea Grande);

� Jornal Correio (Várzea Grande ).

8.7 Pesquisa na Internet pelas Ferramentas de Busca

A Internet oferece aos internautas de modo livre a oportunidade de se buscar

informações, para isso deve-se usar as ferramentas de busca (Search engines) ou motores de

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busca. As ferramentas de busca são sistemas que fazem a indexação dos documentos. Estes

sistemas de indexação são denominados spiders (“aranhas” ou “robôs” de software), que

sistematicamente e periodicamente vasculham a Web (“teia”, também chamada WWW ou W3

ou web pages – coleção de “home pages” interconectadas e alocadas no mesmo computador

servidor) em busca sites (ou web sites, que são páginas que disponibilizam a informação na

WWW) com novos documentos a serem indexados no seu banco de dados, atualizam

endereços (URLs – Uniform Resource Locator – endereço para entrar na WWW, que

corresponde a um número que identifica determinado computador em toda a Internet. Possui a

seguinte estrutura: http://www.qualquercoisa.com.br) que tenham mudado e deletam aqueles

que já não possuem mais link (“liga”- palavra, expressões ou imagens marcadas que servem

como ligação direta para outra página ou parte da própria página). A forma de como é feita

essa indexação influencia diretamente na quantidade e na qualidade dos resultados que serão

obtidos na pesquisa, por isso, algumas ferramentas de busca são melhores do que outras.

Além da forma como é feita a indexação dos documentos pelo motor de busca o

resultado de uma pesquisa na Internet será influenciado também pelo refinamento dado a

pesquisa. Assim, as ferramentas de busca na Internet dividem-se em duas categorias: os

catálogos e os índices.

Os catálogos contêm conjuntos de links que são categorizados ou subdivididos em

diversos tópicos e sub-tópicos. Esses links são sugeridos pelas próprias pessoas que colocaram

a informação na Internet, mas nem sempre são aceitos, pois podem estar inconsistentes com

seu conteúdo. A pesquisa é feita através da navegação ou da busca. Na navegação quando

acessa-se as várias categorias e subcategorias que vão surgindo com níveis crescentes de

profundidade, até se chegar a informação desejada onde se encontra links remissivos aos

documentos primários. E, na busca quando se utiliza um formulário interativo para que o

usuário possa especificar uma ou mais palavras-chave, que em alguns casos podem ser

combinadas por intermédio de expressões lógicas. Alguns catálogos oferecem um misto das

duas possibilidades. Ex: Achei, AltaVista, Cade, Yahoo.

Os índices são ferramentas de busca que oferecem um serviço mais abrangente, e

normalmente indexa, palavra por palavra, cada um dos documentos existentes na Internet e na

WWW. Desta forma, sendo mais indicados em pesquisas com temáticas livres. Exemplos:

Google, HotBot, Infoseek, Radar-UOL, TodoBR. Os índices conseguem dar uma boa resposta

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e de forma rápida, pois realizam a indexação automática. Alguns usam as meta tags (como o

Google) dos arquivos para retornar os resultados.

As ferramentas de busca independente de serem catálogos ou índices, especialmente

estes, disponibilizam alguns recursos que tornam a pesquisa mais refinada, tais como:

• pesquisar por palavras, frases ou questões;

• consulta a índices em listas de assuntos específicos ou categorias (que remetem a subcategorias) disponíveis na tela principal ("home page");

• uso de expressões booleanas (and, or, not) para buscas avançadas;

• uso de aspas (“ ”) na recuperação exata de frases ou expressões;

• uso de asterisco (*) como truncamento de palavras (radicais);

• diferenças entre letras maiúsculas e minúsculas;

• uso de sinais + (mais) e - (menos) para determinar a presença ou ausência de termo.

A maioria das ferramentas de busca tem links explicativos de como refinar uma

pesquisa. Atualmente existem um número muito grande de ferramentas de busca disponíveis

na Internet, tanto nacionais (.com.br) como internacionais (.com). Muitas das empresas

internacionais possuem sua versão nacional de seus buscadores. A listagem abaixo apresenta e

mostra o endereço (URLs, as quais podem mudar repentinamente) das mais usuais:

• Achei - http://www.achei.com.br/

• AltaVista Brasil - http://br.altavista.com/

• Ask Jeeves - http://www.ask.com/

• Cade - http://br.cade.yahoo.com/

• Excite - http://www.excite.com/

• GigaBusca - http://www.gigabusca.com.br/

• Google - http://www.google.com/

• Google-Brasil - http://www.google.com.br/

• HotBot - http://www.hotbot.com/

• Infoseek - http://infoseek.go.com/

• Radar-Uol - http://radaruol.uol.com.br/

• Radix - http://www.radix.com.br/jsp/

• Starmedia - http://us.starmedia.com/

• TodoBR - http://www.todobr.com.br/

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• WebCrawler - http://www.webcrawler.com/

• Yahoo - http://www.yahoo.com/

• Yahoo!BR - http://br.yahoo.com/

8.8 Bibliografia para Planejamento, Elaboração e Apresentação de Monografias

A seguir listam-se algumas bibliografias, livros e artigos de revistas, que podem ser

utilizados para planejamento, elaboração e apresentação de Monografias. Dividem-se as

bibliografias em categorias, as quais podem conter bibliografias já citadas em outras

categorias, a saber:

• elaboração e apresentação de Monografias;

• método científico;

• métodos e técnicas de pesquisa;

• história, filosofia e epistemologia da ciência.

1) Elaboração e Apresentação de Monografias:

ALMEIDA, Maria Lúcia Pacheco de. Como elaborar monografias. 4.ed. Belém/PA: Cejup, 1996.

FEITOSA, Vera Cristina. Redação de textos científicos. 2.ed. Campinas/SP: Papirus, 1995.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1996.

KERSCHER, M.A., KERSCHER, S.A. Monografia: como fazer. Rio de Janeiro: Thex, 1998.

MACEDO, Neusa Dias de. Iniciação à pesquisa bibliográfica: guia do estudante para a fundamentação do trabalho de pesquisa. 2.ed. São Paulo: Loyola, 1994.

MARTINS, Gilberto de Andrade & LINTZ, Alexandre. Guia para elaboração de monografias e trabalhos de conclusão de curso. São Paulo: Atlas, 2000.

MEDEIROS, João B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. São Paulo: Atlas, 1991.

SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. 9.ed. São Paulo: Martins Fonseca, 1999.

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180

TACHIZAWA, Takeshy, MENDES, Gildásio. Como fazer monografia na prática. Rio de Janeiro: FGV, 1998.

2) Método científico:

ALVES-MAZZOTTI, A. J., GEWANDSZNAJDER, F. O método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira, 1998.

ASTI VERA, Armando. Metodologia da pesquisa científica. Trad. Maria Helena Guedes e Beatriz Marques Magalhães. Porto Alegre: Globo, 1976.

BLAUG, Mark. A metodologia da economia, ou, como os economistas explicam. 2.ed. São Paulo: Edusp, 1993.

CARDOSO, Ciro Flamarion S., BRIGNOLI, Héctor Pérez. Os métodos da história. Trad. João Maia. 3.ed. Rio de Janeiro: Graal, 1983.

CARDOSO, Ruth. (org.). A aventura antropológica. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.

CARVALHO, M.C.M (org.). Metodologia científica: fundamentos e técnicas: construindo o saber. 4.ed. Campinas, SP: Papirus, 1994.

CHALMERS, A.F. O que é ciência, afinal? São Paulo: Brasiliense, 1993.

CHIZZOTTI, Antônio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 3.ed. São Paulo: Cortez, 1998.

DEMO, Pedro. Introdução à metodologia da ciência. São Paulo: Atlas, 1985.

DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciências sociais. São Paulo: Atlas, 1981.

DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000.

FAZENDA, Ivani (org.). A pesquisa em educação e as transformações do conhecimento. Campinas, SP: Papirus, 1995.

FAZENDA, Ivani (org.). Metodologia da pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, 1989.

FAZENDA, Ivani. (org.). Novos enfoques da pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, 1992.

HAGUETTE, T. M. Metodologias qualitativas na sociologia. 4.ed. Petrópolis: Vozes, 1995.

HEGENBERG, Leônidas. Etapas da investigação científica. São Paulo: EPU/EDUSP, 1976. Trad. Paulo Meneses. São Paulo: Loyola, 1995.

INÁCIO FILHO, Geraldo. A Monografia na universidade. Campinas, SP: Papirus, 1995.

KERLINGER, Fred N. Metodologia da pesquisa em ciências sociais: um tratamento conceitual. São Paulo: EPU/EDUSP, 1980.

KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e prática da pesquisa. 14.ed. rev. ampl. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.

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LÜDKE, Menga & ANDRÉ, Marli E. D. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.

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MARTINS, Gilberto de Andrade. Pesquisa sobre Administração: Abordagens Metodológicas. Revista de Administração/USP, São Paulo, v 32. n. 3, p. 5 - 12, julho/setembro 1997.

POPPER, Karl S. A lógica da pesquisa científica. 2.ed. São Paulo: Cultrix, 1975.

RAMOS, José Maria Rodrigues. Lionel Robbins: contribuição para a metodologia da economia. São Paulo: Edusp, 1993.

RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1999. T. A. Queiroz e Edusp, 1979.

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THIOLLENT, Michel. Crítica Metodológica, investigação social e enquête operária. 5.ed. São Paulo, Polis, 1987.

TRIVIÑOS, Augusto Nibaldo Silva. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987.

TRUJILLO, F. Alfonso. Metodologia da pesquisa científica. São Paulo: McGraw-Hill, 1982.

3) Métodos e Técnicas de Pesquisa:

ALVES-MAZZOTTI, A. J., GEWANDSZNAJDER, F. O método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira, 1998.

ANDRADE, Maria Terezinha Dias de. Técnica da pesquisa bibliográfica. 3.ed. São Paulo: USP-Faculdade de Saúde Pública, 1972.

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BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1994.

BARROS, A.J.P., LEHFELD, N. A. de S. Fundamentos de metodologia: um guia para a iniciação científica. 3.ed. São Paulo: Makron Books, 2000.

BRANDÃO, C. R. (org.). Pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense. 1982.

BRANDÃO, C. R. Repensando a pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense, 1984.

CAMPBELL, Donald T., STANLEY, Julian C. Delineamentos experimentais e quase-experimentais da pesquisa. São Paulo: EPU/EDUSP, 1979.

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CARVALHO, M.C.M (org.). Metodologia científica: fundamentos e técnicas: construindo o saber. 4.ed. Campinas, SP: Papirus, 1994.

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A seguir listam-se alguns dos principais órgãos e instituições públicas e privadas de

fomento e financiamento à pesquisa científica no Brasil e no exterior.

8.9 Fontes de Financiamento à Pesquisa Científica e Tecnológica e Projetos Públicos e

Privados no Brasil e Exterior

A busca de fontes de financiamento, em geral, ocorre em projetos de pesquisa de

estudantes de mestrado, doutorado e pós-doutorado ou em pesquisas e projetos em instituições

públicas (universidades, fundações, unidades, órgãos, autarquias, etc) ou em organizações não

governamentais (ONGs, fundações, etc), ou empresas privadas.

Os projetos de pesquisa de mestrado, doutorado e pós-doutorado são realizados por

pesquisadores independentes ou por grupos/núcleos quando os projetos individuais se inserem

dentro do que se chamada projeto temático. As pesquisas e projetos em instituições públicas

são realizados por pesquisadores que muitas vezes desenvolvem pesquisas/projetos

independentes, mas que se inserem dentro de programas/projetos institucionais. Em empresas

de economia mista e privadas a maior parte das pesquisas e projetos estão ligados a inovação

tecnológica para geração de novos produtos e processos de produção e gestão.

Assim, a seguir são apresentados uma listagem, não exaustiva, dos principais

organismos e instituições governamentais e não-governamentais de fomento e financiamento

à pesquisa científica e tecnológica e projetos públicos e privados no Brasil e no exterior:

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187

• AAAS – American Association for the Advancement of Science –www.aaas.org

• ABC – Agência Brasileira de Cooperação –www.abc.mre.gov.br

• Agências de fomento do Canadá – CANADÁ – www.ufmg.br/cci/canada.htm

• BEI – Banco Europeu de Investimentos – http://www.eib.org/

• BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento – http://www.iadb.org/

• BIRD – Banco Mundial – www.bancomundial.org.br

• BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social –

www.bndes.gov.br

• CAF – Corporao Andina de Fomento – http://www.caf.com/

• CAPES – Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior –

www.capes.gov.br

• CENPEC – Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária

–www.cenpec.com.b

• CII – Cooporao Interamericana de Investimentos - http://www.iic.int/

• CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico –

www.cnpq.br;

• Comissão Fulbright – Comissão para o intercâmbio entre EUA e Brasil –

www.cnpq.br/sci/convenio/fulbright.htm

• DAAD – Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (CNPq) –

www.cnpq.br/sci/convenio/pre-daad.htm

• EIF – Escola Internacional de Francês – www.uqtr.uequebec.ca/eif

• EMBRAPA – Empresa brasileira de Pesquisa Agropecuária – www.embrapa.br

• EMBRATEL – Empresa Brasileira de Telefonia - www.embratel.net.br

• EUROPA – Servidor da União Européia – http://europa.eu.int

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188

• FACEPE – Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco –

www.facepe.pe.gov.br/

• FADESP – Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa do Pará –

http://www.fadesp.org.br

• FAPDF - Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal – www.fap.df.gov.br

• FAPEAL – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas – www.fapeal.br/

• FAPEM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas -

www.fapeam.am.gov.br/

• FAPEMA – Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e

Tecnológico do Maranhão – http://www.fapema.br/

• FAPEMAT – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso –

http://www.fapemat.br/

• FAPEMIG – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais –

http://www.fapemig.br/

• FAPEPI – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí – www.pop-pi.rnp.br/

• FAPERGS – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul

http://www.fapergs.rs.gov.br/

• FAPERJ – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro -

www.faperj.br/

• FAPERN – Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Norte – h

ttp://www.fapern.rn.gov.br/

• FAPESB – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia –

www.fapesb.ba.gov.br/

• FAPESC – Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de

Santa Catarina – www.fapesc.rct-sc.br/

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• FAPESP – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo –

http://www.fapesp.br/

• FAPESQ – Fundação de Apoio à pesquisa do Estado da Paraíba –

http://www.fapesq.rpp.br/instituicao.php

• FAPEU – Fundação de Amparo á Pesquisa e Extensão Universitária da UFSC –

http://www.fapeu.ufsc.br/

• FAP-SE – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Sergipe –

http://www.fap.se.gov.br/

• FB – Fundação Bradesco – www.bradesco.com.br/corpor/fundac/fundac.htm

• FBB – Fundação Banco do Brasil – www.fbb.org.br

• FBPN – Fundação O Boticário de Proteção à Natureza – www.fbpn.org.br

• FEPESE – Fundação de Estudos e Pesquisas Socio-Econômicas da UFSC –

http://www.fepese.ufsc.br

• FF – Fundação Ford (EUA) – www.fordfound.org

• FIC – Fogarty Internacional Center (EUA) – www.nih.gov/fic

• FIDA – Fundo Internacional para Desenvolvimento da Agricultura –

http://www.ifad.org/

• FINATEC – Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos –

( Brasília) – www.finatec.com.br

• FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos – http://www.finep.gov.br/

• FIOCRUZ – Fundação Osvaldo Cruz – www.fiocruz.br/

• FR – Fundação Rockefeller (EUA) – www.rockfound.org

• FRM – Fundação Roberto Marinho – www.frm.org

• FUBRAS – Fundação Franco-Brasileira de Pesquisa e Desenvolvimento –

www.fubras.org.br

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• FUMIM - Fundo Multilateral de Investimento - http://www.iadb.org/mif/

• FUNARTE – Fundação Nacional de Arte – www.funarte.com.br

• FUNCAP – Fundação Cearense de Amparo à Pesquisa – http://www.funcap.ce.gov.br/

• Fundação Araucária – Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e

Tecnológico do Paraná – http://www.fundacaoaraucaria.org.br/

• FUNDECT – Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e

Tecnologia do Estado do Mato Grosso do Sul – http://www.fundect.ms.gov.br/

• FUNDEP – Fundação Desenvolvimento da Pesquisa – www.fundep.ufmg.br

• GEF - Global Environment Facility – http://www.gefweb.org/

• GF – Guggenheim Foundation (EUA) – www.gf.org/index.html

• GIFE – Grupo de Institutos, Fundações e Empresas – www.gife.org.br

• IBAMA – Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos recursos Naturais e Renováveis

– www.ibama.gov.br

• IFC – Coorporao Financeira Internacional – http://www.ifc.org/

• IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – www.ipea.gov.br

• IPES – Instituto de Apoio à Pesquisa e ao Desenvolvimento do Estado do Espírito

Santo – http://www.ipes.es.gov.br/

• JBIC - Japan Bank For International Cooperation – http://www.jbic.org.br/

• JICA – Agência de Cooperação Internacional do Japão – www.jica.org.br

• KFW – Kreditanstalt Fr Wiederaufbau – http://www.kfw.de/

• MCT – Ministério da Ciência e tecnologia – www.mct.gov.br

• MEC – Ministério da Educação – www.mec.gov.br;

• MMA – Ministério do Meio – Ambiente – www.mma.gov.br

• MRE – Ministério das Relações Exteriores – www.mre.gov.br

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• NSF – National Science Foundation (EUA) – www.nsf.gov

• OPAS – Organização Pan-Americana da Saúde – http://www.opas.org.br

• PADCT – Programa de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

– www.cnpq.br/padct/index.htm

• PAEP – Apoio a Eventos no País (CAPES) – www.capes.gov.br

• PEC/PG – Programa de Estudantes Convênio / Pós Graduação (CNPq) –

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• PET – Programa Especial de Treinamento (CAPES) – www.capes.gov.br

• Peterson´s Guide – Informações sobre bolsas, estágios, e ofertas de trabalhos (EUA) –

www.petersons.com

• PIBIC – Programa Nacional de Bolsas de Iniciação Científica (CNPq) –

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• PICDT – Programa Institucional de Capacitação Docente e Técnica (CAPES) –

www.capes.gov.br

• PIE – Programa Integrado de Ecologia (CNPq) – www.cnpq.br/programas/pie/pie.htm

• PROSSIGA – Programa de Informação e Comunicação para Pesquisa –

www.prossiga.cnpq.br

• REDE AMBIENTE – www.redeambiente.org.br

• RHAE – Programa de Capacitação de Recursos Humanos para Atividades Estratégicas

(CNPq) – www.cnpq.br/rhae/index.htm

• RNP – Rede Nacional de Pesquisa – www.rnp.br

• ROTARY – Rotary Internacional - www.rotarynt.com.br

• SBPC – Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – www.sbpnet.org.br

• SEBRAE – Serviço Brasileira de Apoio às Micro e Pequenas Empresas –

www.sebrae.org.br

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• UNIBANCO – Unibanco Ecologia – www.unibanco.com.br/home01.htm

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• VF – Volkswagen Foundation – www.volkswagen-stiftung.de/english/merkblat/

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ANEXOS

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Anexo 1 – Modelo de Capa para Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

O modelo a seguir deve ser seguido com rigor (ver notas explicativas de formatação),

substituindo apenas a ênfase. O modelo também pode ser usado para o “Projeto de Pesquisa”

e “Relatório Final de Estágio Curricular”, sendo feitas as seguintes adaptações: onde tem TCC

substituir para PROJETO DE PESQUISA ou RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO

CURRICULAR.

3,0 cm 2,0 cm

3,0 cm

2,0 cm

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO

INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E EC ONÔMICAS

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

TÍTULO

SUBTÍTULO

NOME

SINOP

2007

CABEÇALHO: fonte Times New Roman tamanho 12, maiúsculo, centralizado e negrito. Espaçamento com entrelinhas de 1,5 linha. Ajustado a 3,0 cm da borda superior da página.

TÍTULO/SUBTÍTULO (Se houver): fonte Times New Roman tamanho 14, centralizado, maiúsculo, negrito e com entrelinhas de 1,5. Centralizado entre as bordas superior (3 cm) e inferior (2 cm) da página.

NOME DO(A) ACADÊMICO(A): fonte Times New Roman tamanho 12, centralizado, maiúsculo e negrito. Centralizado entre o TÍTULO e o LOCAL/DATA.

LOCAL/DATA: fonte Times New Roman tamanho 12, centralizado, maiúsculo, negrito e com entrelinhas de 1,5. Ajustado a 2,0 cm da borda inferior da página.

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Anexo 2 – Modelo de Folha de Rosto para Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

O modelo a seguir deve ser seguido com rigor (ver notas explicativas de formatação),

substituindo a ênfase e adequando o nome e titulação do orientador e co-orientador (quando

existir). O modelo também pode ser usado para o “Projeto de Pesquisa” e “Relatório Final de

Estágio Curricular”, sendo feitas as seguintes adaptações: onde tem TCC substituir para

PROJETO DE PESQUISA ou RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO CURRICULAR.

3,0 cm 2,0 cm

3,0 cm

2,0 cm

Nome

Título

Subtítulo

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade do Estado de Mato Grosso como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Ciências Econômicas.

Orientador(a): Prof. .... , Ph.D./Dr./Msc./Esp. Co-orientador(a): Prof. ....... , Ph.D./Dr./ Msc./Esp.

Sinop

2007

TÍTULO/SUBTÍTULO (Se houver): fonte Times New Roman tamanho 14, centralizado, maiúsculas descontínuas, negrito e com entrelinhas de 1,5. Centralizado entre as bordas superior (3 cm) e inferior (2 cm) da página.

NOME DO(A) ACADÊMICO(A): fonte Times New Roman tamanho 12, centralizado, maiúsculas descontínuas e negrito. Ajustado a 3,0 cm da borda superior da página.

LOCAL/DATA: fonte Times New Roman tamanho 12, centralizado, maiúsculas descontínuas, negrito e com entrelinhas de 1,5. Ajustado a 2,0 cm da borda inferior da página.

NATUREZA DO TRABALHO/GRAU/ ORIENTAÇÃO: Fonte Times New Roman, tamanho 12, normal (sem negrito), ver parte do texto maiúsculas descontínuas. A 2 espaços de linhas (com entrelinhas 1,5) abaixo do título, ajustado do centro para a direita, justificado neste, espaço entre-linhas simples do texto.

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Anexo 3 – Modelo de Lombada e Capa da Versão “Capa Dura” do TCC

A 1ª capa da capa dura (na cor preta) deve seguir os exemplos do anexo 1, com

exceção de que todos os textos terão fonte 14 (quando o título não tiver subtítulo e for

pequeno poderá ter fonte 15 ou 16), escritos em letra termogravura grotesca normal (sem

negrito), maiúsculas, na cor dourada ou prateada. A lombada deve procurar seguir o mesmo

tamanho de fonte, caso seja necessário poderá se reduzir para adequar à largura da lombada.

As adequações devem procurar distribuir os elementos harmonicamente, conforme exemplos:

3,0 cm 2,0 cm

3,0 cm

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO

INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E EC ONÔMICAS

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

TÍTULO

SUBTÍTULO

NOME

SINOP

2007

CABEÇALHO: fonte tamanho 14, maiúsculo, centralizado e normal (sem negrito). Espaçamento com entrelinhas de 1,5 linha (ou duplo). Ajustado a 3,0 cm da borda superior da página.

TÍTULO/SUBTÍTULO (Se houver): fonte Times New Roman tamanho 14, centralizado, maiúsculo, negrito e com entrelinhas de 1,5 (ou duplo). Centralizado entre as bordas superior (3 cm) e inferior (2 cm) da página.

NOME DO(A) ACADÊMICO(A): fonte tamanho 14, centralizado, maiúsculo e negrito. Centralizado entre o TÍTULO e o LOCAL/DATA.

LOCAL/DATA: fonte tamanho 14, centralizado, maiúsculo, negrito e com entrelinhas de 1,5. Ajustado a 2,0 cm da borda inferior da página.

2,0 cm

V. 1

2007

SIGLA do Instituto (ou da faculdade ou do Depto do Curso): fonte tamanho 14 (ou inferior), maiúscula, normal (sem negrito) centralizado longitudinalmente. Ajustado a 1,0 cm do topo da página.

TIPO do trabalho (Monografia): fonte tamanho 14 (ou inferior), maiúscula, normal (sem negrito) centralizado longitudinalmente.

NOME(do autor): fonte tamanho 14 (ou inferior), maiúsculas descontínuas, normal (sem negrito) centralizado longitudinalmente.

VOLUME (QUANDO EXISTIR)/ANO: fonte tamanho 14 (ou inferior), maiúscula, normal (sem negrito) centralizado trans-versalmente (exemplo) ou longitudinalmente. Ajustado a 1,0 cm do rodapé da página.

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Anexo 4 – Modelo de Folha de Aprovação para Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

O modelo a seguir deve ser seguido com rigor, atendo-se as notas explicativas de

formatação, e substituindo a ênfase e adequando a banca examinadora aos nomes e titulações

dos mesmos.

3,0 cm 2,0 cm

3,0 cm

2,0 cm

Nome

Título

Subtítulo

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado e aprovado para a obtenção do grau de Bacharel em Economia da Universidade do Estado de Mato Grosso.

Sinop, MT, 20 de Dezembro de 2007

_________________________________________ Prof. Paulo José Körbes, Msc.

Chefe do Departamento de Ciências Econômicas

_________________________________________ Prof. Ademir Machado de Oliveira, Msc.

Coord. de Monografia em Economia

Banca Examinadora:

_________________________________________

Prof. José Geraldo Nunes Machado, Msc. Orientador

_________________________________________

Prof. Alexandre Magno de Melo Faria, Msc.

_________________________________________ Prof ª. Angela E. Mallmann Centenaro, Msc.

TÍTULO/SUBTÍTULO (Se houver): fonte Times New Roman tamanho 14, centralizado, maiúsculas descontínuas, negrito e com entrelinhas de 1,5. Ajustado a 3 espaços de linhas (1,5 linha) abaixo do item anterior.

NOME DO(A) ACADÊMICO(A): fonte Times New Roman tamanho 12, centralizado, maiúscula descontínua e negrito. Ajustado a 3,0 cm da borda superior da página.

BANCA EXAMINADORA: fonte Times New Roman tamanho 12, centralizado, maiúsculo descontínuo, negrito e com entrelinhas de 1,5. Ajustado a 2 espaços de linhas (1,5 linha) abaixo do item anterior. Separar os nomes/titulação harmonicamente de modo que exista espaço para assinatura sobre os mesmos, sendo que, o nome do último membro da banca é ajustado a 2,0 cm da borda inferior da página.

NATUREZA DO TRABALHO/GRAU/ORIENTAÇÃO: Fonte Times New Roman, tamanho 12, normal (ver parte do texto em negrito) e justificado sem recuo de parágrafo. A parte do texto em negrito também é em maiúsculas descontínuas. Texto com espaço entre-linhas simples e centralizado entre as bordas esquerda (3 cm) e direita (2 cm) da página. Ajustado a 3 espaços de linhas (1,5 linha) abaixo do item anterior.

LOCAL/DATA (o dia da defesa): fonte Times New Roman tamanho 12, centralizado, maiúsculo descontínuo e negrito. Ajustado a 2 espaços de linhas (1,5 linha) abaixo do item anterior.

NOME/TITULAÇÃO DO COORD. DE TCC: fonte Times New Roman tamanho 12, centralizado, maiúsculo descontínuo e negrito. Ajustado a 2 espaços de linhas (1,5 linha) abaixo do item anterior.

NOME/TITULAÇÃO DO CHEFE DE DEPTO.: fonte Times New Roman tamanho 12, centralizado, maiúsculo descontínuo e negrito. Ajustado a 2 espaços de linhas (1,5 linha) abaixo do item anterior.

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200

3,0 cm 2,0 cm

3,0 cm

2,0 cm

Anexo 5 – Modelo de Folha de “Atestado de Ética” para TCC e Estágio

O modelo a seguir deve ser seguido com rigor, atendo-se as notas explicativas de

formatação, e adequando os nomes e titulações do orientador e co-orientador (quando existir).

O modelo também pode ser usado para o “Relatório Final de Estágio Curricular”, sendo feitas

as seguintes adaptações: manter o texto que faz menção ao “supervisor técnico de estágio” e

retirar o texto que faz menção à “banca de defesa”. Modelo de Folha de “Atestado de

Ética”:

Nome

Eu Fulano de Tal atesto para os devidos fins que os dados e informações constantes neste trabalho, intitulado: Título do Trabalho, são verídicos segundo as fontes utilizadas e originais segundo a abordagem e tratamento dado aos mesmos por mim, e que a obra em suas partes constituintes e no seu todo são de minha autoria. Assim, eximo de qualquer responsabilidade o professor orientador, o co-orientador (quando existir), o supervisor técnico de estágio (no caso de estágio) e os demais participantes da banca de defesa (no caso de monografia) de autoria e de veracidade dos dados e informações apresentados que possam existir neste trabalho.

Sinop, 20 de Dezembro de 2007

Título

Subtítulo

TÍTULO/SUBTÍTULO (Se houver): fonte Times New Roman tamanho 14, centralizado, maiúsculo descontínuo, negrito e com entrelinhas de 1,5. Centralizado entre o LOCAL/DATA e a borda inferior da página., a 2,0 cm desta.

NOME DO(A) ACADÊMICO(A): fonte Times New Roman tamanho 12, centralizado, maiúsculo descontínuo e negrito. Ajustado a 3,0 cm da borda superior da página.

ATESTADO DE ÉTICA DO TRABALHO: Fonte Times New Roman, tamanho 12, normal (ver parte do texto em negrito) e justificado sem recuo de parágrafo. A parte do texto em negrito (nome do autor e título do trabalho) é em maiúsculas descontínuas. Texto com espaço entre-linhas simples e ajustado a 5 espaços de linhas (1,5 linha) abaixo do item anterior.

LOCAL/DATA (o dia da defesa): fonte Times New Roman tamanho 12, centralizado, maiúsculo descontínuo e negrito. Ajustado a 2 espaços de linhas (1,5 linha) abaixo do item anterior.

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Anexo 6 – Modelo de Folha de “Dedicatória” para TCC

O modelo a seguir serve de orientação na realização de uma dedicatória, o texto fica a

critério do autor segundo sua dedicação, e recomenda-se ater às seguintes dicas de

formatação: o texto é quebrado em partes (linhas); o parágrafo não deve ultrapassar o centro

para a esquerda; e deve ter recuo à esquerda e ser alinhado à direita; o texto fica disposto

pouco a cima do canto inferior direito da página; o espaçamento das entrelinhas pode ser de

1,5 linha ou simples; texto em negrito e/ou itálico; e a fonte fica a critério do autor com o

tamanho entre 12 e 16 pt. Ver exemplo:

3,0 cm 2,0 cm

3,0 cm

2,0 cm

A meus pais, Pedro e Teresa,A meus pais, Pedro e Teresa,A meus pais, Pedro e Teresa,A meus pais, Pedro e Teresa,

pelo apoio constantepelo apoio constantepelo apoio constantepelo apoio constante

e incondicional.e incondicional.e incondicional.e incondicional.

Obs.: os nomes de pessoas citadas no

exemplo são fictícios e servem apenas para exemplificação, assim

como os termos da dedicatória.

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Anexo 7 – Modelo de Folha de “Agradecimento” para TCC

O modelo a seguir serve de orientação na realização de agradecimentos, o texto fica a

critério do autor segundo seus agradecimentos, e recomenda-se ater às dicas de formatação.

Deve-se evitar um número de agradecimentos que vá além de uma única página. Apresentar

sempre os agradecimentos por ordem hierárquica de importância e de contribuição para a

realização do trabalho. No texto deve-se evitar mencionar os fatos que levaram ao

agradecimento e sim se concentrar nos agradecimentos em si. Ver exemplos:

3,0 cm 2,0 cm

3,0 cm

2,0 cm

AGRADECIMENTOS

Gostaria de manifestar meus sinceros agradecimentos às instituições e pessoas que contribuíram para que esse trabalho fosse realizado, em especial: Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq, pelo apóio financeiro a este trabalho, sem o qual o mesmo não se realizaria. A Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT, e ao Departamento de Ciências Econômicas, pela oportunidade de realização deste trabalho; A João de Castro Junior da Fonseca, orientador deste trabalho, agradeço por ter compartilhado do seu conhecimento; e pela orientação na difícil e árdua tarefa de ser pesquisador, revelando-me nas entrelinhas as dificuldades de se fazer ciência. A Pedro de Alcântara Marinho de Souza, co-orientador deste trabalho, agradeço por ter me ajudado a trilhar o caminho do conhecimento e da ciência. A todos que compõem o NUPE – Núcleo de Pesquisas Econômicas, em especial a colega e amiga Ana Claudia, que incansavelmente esteve sempre prestativa e; ao França, Gil , Manuel e Pedro, pessoas sem as quais a consecução deste trabalho seria uma tarefa mais difícil. Aos professores do Departamento de Ciências Econômicas da UNEMAT, especialmente ao Carlos André e a Angela pelas dicas e ensinamentos que muito contribuiram para a realização deste trabalho. A Pedro Rangel, técnico do Banco Central, que prestativamente disponibilizou dados importantes para a realização deste trabalho. A Paulo de Souza, técnico do Instituto de Geografia e Estatística – IBGE, que gentilemente disponibilizou dados e materiais importantes para a realização deste trabalho. Aos funcionários da biblioteca, especialmente a Ana Tereza pela colaboração espontânea na pesquisa bibliográfica, e com a presteza com que sempre que me atendeu. A minha esposa Ana Carolina pelo incentivo, companheirismo, compreensão e parceria neste projeto de vida em comum. À família, minha gratidão pelo amor, dedicação e apoio, que sempre tive em todos os momentos em que precisei. Ao colega de curso e amigo André, pelo compartilhamento do seu saber, e pela oportunidade de convívio amigável em que tive o prazer de desfrutar.

5,0 cm ou

72 pt

AGRADECIMENTOS: fonte Times New Roman tamanho 12, centralizado, maiúsculo e negrito. Ajustado a 5,0 cm da borda superior da página, ou pelo FORMATAR: espaçamento 1,5 linha com: 72 pt antes e 36 pt depois.

TEXTO INTRODUTÓRIO: fonte Times New Roman tamanho 12, justificado sem recuo, minúsculo e normal. Texto com entre-linhas 1,5 linhas e ajustado a 2 espaços de linhas (1,5 linha) abaixo do título AGRADECIMENTO.

OS AGRADECIDOS: fonte Times New Roman tamanho 12, justificado sem recuo, nomes próprio e de instituições em maísuculas descontínuas e negrito, as demais partes do texto em minúsculas e normal. Texto com entre-linhas 1,5 linhas e ajustado a 1 espaços de linhas (1,5 linha) abaixo do agradecimento anterior.

Obs.: todos os nomes de pessoas citadas nos exemplos são fictícios e servem apenas para exemplificação, assim como os termos dos

agradecimentos.

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Anexo 8 – Modelo de Folha de “Resumo” e/ou “Abstract” para TCC

O modelo a seguir deve ser seguido com rigor, atendo-se as notas explicativas de

formatação, e adequando os elementos do cabeçalho a cada caso. O modelo também serve de

referência para abstract (resumo em inglês), sendo feitas as seguintes adaptações: em vez da

expressão RESUMO substitui para ABSTRACT, traduzir e/ou converter o resumo feito na

língua vernácula para o idioma inglês. Exemplo de Folha de “Resumo” e/ou “Abstract”:

N

3,0 cm 2,0 cm

3,0 cm

2,0 cm

RESUMO

CARVALHO, Abel Moreira de. Formação do Valor Econômico em Empresas da Economia Digital. 2006, 121 f. Monografia (Bacharelado em Ciências Econômicas) – Departamento de Ciências Econômicas, Universidade do Estado de Mato Grosso, Mato Grosso, Sinop.

O presente estudo se propõe a identificar as variáveis e indicadores-chave que refletem as particularidades das empresas de Internet e de alta tecnologia, e que possam ser consideradas na avaliação econômica destas empresas. Neste sentido, a pesquisa foi estruturada em vários capítulos, onde através do método de abordagem dedutivo e da técnica de análise documental apresenta-se ao longo da revisão de literatura o modelo de gestão P-C-D – Posicionamento-Conduta-Desempenho. Este modelo procura servir como um instrumento de gestão (e avaliação), visualizando-se as dimensões e fundamentos econômicos e empresariais que caracterizam a economia digital. Sendo o Posicionamento Estratégico de Mercado (PEM) o centro decisor do modelo P-C-D, o modelo permite a visualização e o controle das possíveis fontes de valor corporativo na economia digital. Em um ambiente econômico de constantes mudanças, como o da economia digital, a maneira como a empresa está posicionada estrategicamente em relação às mudanças do mercado, especialmente dos consumidores e concorrentes, tem implicações diretas na vantagem competitiva da empresa e no seu desempenho econômico. Desta forma, o PEM adotado pela empresa (representado pelo sistema empresarial que mostra a maneira como a empresa organiza seus recursos, capacitações, competências e operações frente às imposições competitivas, organizacionais e gerenciais impostas pelo mercado), passa a ser um indicador mais importante que a estrutura da empresa para determinar sua vantagem competitiva e o desempenho da empresa e da indústria. A vantagem competitiva ao ser dependente da dinâmica econômica e empresarial do ambiente competitivo no qual a organização atua, e da estrutura empresarial e posicionamento que se utiliza diante desta dinâmica, em comparação com seus concorrentes, em mercados onde esta dinâmica é caracterizada por constantes mudanças a estrutura da empresa ao ser inflexível a curto prazo tem sua capacidade limitada de gerar vantagem competitiva e ser o elemento direcionador (driver) do desempenho da empresa e da indústria. Portanto, o PEM de empresas que atuam em um ambiente de negócios com a dinâmica de constantes mudanças, representa o principal indicador a ser considerado na avaliação econômica destas empresas, pois representa os fundamentos econômicos e empresariais (articulados pelo sistema empresarial) sob os quais as fontes de valor (base da vantagem competitiva, do desempenho e valor econômico) dessas organizações se sustentam. Em síntese, as idéias, argumentos e materiais apresentados ao longo do estudo, corroboram com o fato de que na avaliação econômica das empresas digitais e tradicionais, o modelo P-C-D permite a administração, controle e avaliação das possíveis fontes de valor corporativo, e o PEM é o principal indicador da vantagem competitiva e do valor econômico de uma empresa e de sua indústria. Palavras-Chave: economia digital, avaliação econômica, fontes de valor corporativo,

vantagem competitiva, empresas digitais. Palavras-Chave (entre três e cinco palavras): O

termo: Palavras-Chaves é em maiúsculas descontínuas, e o restante do texto são em minúsculas. Todo o texto é com fonte tamanho 12, parágrafo justificado e sem recuo inicial, porém com recuo na segunda ou terceira linha (quando existirem). Ajustado a 1 espaço de linha abaixo do CORPO DO RESUMO. As palavras –chaves são separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto, em espaçamento simples.

RESUMO (TÍTULO): fonte Times New Roman tamanho 12, centralizado, maiúsculo e negrito. Ajustado a 5,0 cm da borda superior da página, ou pelo FORMATAR: espaçamento 1,5 linha com: 72 pt antes e 36 pt depois.

CABEÇALHO: Fonte Times New Roman, tamanho 12, normal e justificado sem recuo de parágrafo. Parte do texto maiúsculo, outra parte em maiúsculas descontínuas e demais em minúsculas. Texto com espaço entrelinhas simples e ajustado a 2 espaços de linhas simples ou 1 duplo abaixo do RESUMO (em torno de 7,0cm da borda superior da página ou 36 pt depois do TÍTULO “RESUMO”).

CORPO DO RESUMO: fonte Times New Roman tamanho 12 (quando pequeno o texto: entre 150 a 300 palavras), tamanho 11 (quando o texto for grande: entre 300 a 400 palavras) e tamanho 10 (quando o texto for muito grande: entre 400 a 500 palavras), minúsculas, normal, justificado sem recuo de parágrafo, em espaçamento simples. Ajustado a 1 espaço de linha simples abaixo do CABEÇALHO.

5,0 cm ou 72 pt

7,0 cm

36 pt cm

Obs.: todos os nomes de pessoas citadas nos exemplos são fictícios e servem apenas para exemplificação.

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Anexo 9 – Modelo de Exemplificação de Formatação de Página para TCC

O modelo a seguir deve ser seguido com rigor, atendo-se as notas explicativas e as

dicas de formatação do capítulo 4. Apesar de muitos dos elementos textuais comentados

anteriormente não estarem apresentados abaixo (como subtítulos de 3ª ordem ou mais, alíneas

em diversos níveis, figuras, quadros, tabelas, etc), por uma condição obvia de espaço, deve-se

adequá-los a cada caso e às suas normas gerais de formatação apresentadas ao longo dos

textos anteriores. Exemplo de Formatação de Página:

3,0 cm

2,0 cm

3,0 cm

2,0 cm

3 CONTEXTUALIZAÇÃO DA PESQUISA 1

É o item que situa o leitor nos contextos da pesquisa: científicos, acadêmicos, sociais

e particulares, em termos do alcance das suas proposições. Na contextualização da

pesquisa devem constar:

• temática da pesquisa;

• problemática da pesquisa;

• objetivos: geral e específicos;

• hipóteses.

3.1 Temática da Pesquisa

O tema de pesquisa deve ser definido de uma forma clara e precisa e deve estar

diretamente relacionado com o problema da pesquisa.

O tema, segundo alguns autores, é diferente de assunto, é como se fosse o problema

de estudo sem as interrogativas do mesmo, mas de maneira geral assunto é algo mais

abrangente que tema. O tema é a delimitação mais específica da área científica (pode ser

também das subáreas) sobre a qual o estudo irá se realizar.

3.2 Problematização da Pesquisa

As seguintes recomendações facilitam encontrar e delimitar um tema de pesquisa:

a) a escolha do tema deve ser um processo natural que ocorre a partir de conhecimentos

prévios;

b)o tema escolhido deve estar relacionado com os interesses e preocupações do aluno

em termos de futura atuação profissional, porque assim; _____________ 1 No capítulo 4 são dadas várias dicas de formatação de textos pelo editor de texto Ms-Word®, inclusive para notas de rodapé.

NOTA DE RODAPÉ: Fonte Times New Roman, tamanho 10, normal e justificado sem recuo de parágrafo. Texto com espaço entrelinhas simples.

TÍTULO: fonte Times New Roman tamanho 12, alinhamento à esquerda, maiúsculo e negrito. Ajustado a 5,0 cm da borda superior da página, (ou 1 linha em branco com espaço duplo, ou 2 linhas em espaço simples). Deixar entre o título do capítulo e seu texto posterior: 1 linha em branco em espaço duplo ou 2 linhas em espaço simples. Ou no FORMATAR com espaçamento 1,5 linha com: 72 pt antes e 36 pt depois. Ver mais dicas de formatação de Títulos no cap. 4.

PARÁGRAFO: Fonte Times New Roman, tamanho 12, normal e justificado com recuo de parágrafo (1,5cm ou 1,25 cm). Texto com espaço entrelinhas 1,5 linha. Para dar uma melhor divisão entre um parágrafo e outro pode-se ajustar no FORMATAR o espaça-mento para 1,5 linha com: 06 pt antes e 06 pt depois.

5,0 cm

7,0 cm

36 pt cm

36 pt cm

36 pt cm

36 pt cm

36 pt cm

ALINEAS: Fonte Times New Roman, tamanho 12, normal e justificado com recuo de parágrafo. Texto com espaço entre-linhas 1,5 linha. As letras, algarismos ou marcadores (exemplo) indicativos das alíneas são reentradas de modo que a primeira letra do texto da alínea fique a 1,25 cm (distância igual ao recuo da primeira linha dos parágrafos).

PARÁGRAFO: Ver dicas abaixo de formatação.

Indicativo de nota de rodapé

ALINEAS ORDENADAS ALFABETICAMENTE: Ver mais dicas de formatação de alíneas no capítulo 4.

Recuo de parágrafo: 1,5 ou 1,25cm

Recuo de Alínea (igual a do parágrafo): 1,5 ou 1,25cm

Ver dicas de formatação pelo Ms-Word® de Títulos e Subtítulos no capítulo 4.

36 pt

72 pt

SUBTÍTULO: fonte Times New Roman tamanho 12, alinhamento à esquerda, maiúsculas descontínuas e negrito. Ajustado em relação ao texto precedente com 1 linha em branco com espaço duplo, ou 2 linhas em espaço simples. E ajustado ao texto posterior com 1 linha em branco em espaço duplo ou 2 linhas em espaço simples. Ou no FORMATAR com espaça-mento 1,5 linha com: 36 pt antes e 36 pt depois. Ver mais dicas de formatação de Subtítulos no capítulo 4.

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205

Anexo 10 – Modelo de Cronograma de Pesquisa

O quadro 3 a seguir apresenta um modelo de cronograma de pesquisa para Monografia

e demais estudos (Dissertação e Teses) de acordo com as atividades e o período de realização

das mesmas segundo: o ano, os meses e as quinzenas (1ª e 2ª).

As atividades estão dispostas em uma ordem seqüencial de realização das mesmas, e

contemplam a grande maioria das atividades de planejamento e elaboração de qualquer

pesquisa, acredita-se que trabalhar com outras datas para as atividades descritas,

especialmente em termos de período de tempo menor, pode significar o comprometimento da

qualidade da pesquisa e, conseqüentemente, a possibilidade do estudo não sair satisfatório o

bastante para ser aprovado na banca de defesa, o que implica em retrabalho e maior prazo

para a conclusão do curso, desta forma, deve-se procurar segui-lo com o máximo de

comprometimento e esmero.

Em vez de achurar pode-se demarcar o quadrante de cada quinzena (1ª e 2ª) com um

‘X’.

Quadro 3 – Cronograma e período de realização das atividades da pesquisa

Período

Atividades

2008 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 1ª 2ª 1ª 2ª 1ª 2ª 1ª 2ª 1ª 2ª 1ª 2ª 1ª 2ª 1ª 2ª 1ª 2ª 1ª 2ª 1ª 2ª 1ª 2ª

Cursar as disciplinas

Coleta e organização dos dados

Análise e Interpretação dos dados

Revisão de Literatura

Fundamentação conceitual e teórica

Processamento e redação

Elaboração do Projeto de Monografia

Orientações do professor(a) orientador(a)

Análise e interpretações dos dados

Redação e formatação final da Monografia

Análise da Monografia pelo prof. orientador

Ajustes e correções

Entrega das versões encadernadas a Coord.

Defesa da Monografia

Entrega da capa dura e da versão digital (CD)

Catalogação da Monografia pela Coord.

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206

Anexo 11 – Estrutura Proposta para a Pesquisa

O esquema a seguir apresenta uma prévia de uma estrutura proposta para uma

pesquisa, ou seja, apresenta os conteúdos e o formato que se pensa em dar a uma Monografia

depois de pronta. Esta estrutura busca dar um suporte ao planejamento da pesquisa à medida

que os conteúdos por ela evidenciados deverão ser desenvolvidos ao longo da programação do

cronograma de atividades da pesquisa.

A estrutura deve ser divida em capítulos (títulos de 1ª ordem) e estes em subcapítulos

(títulos de 2ª, 3ª. 4ª e 5ª ordem) segundo a ordem e hierarquia dos seus conteúdos e assuntos

na pesquisa. O esquema seguinte apresenta um exemplo de estrutura proposta para uma

pesquisa:

INTRODUÇÃO

1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA PESQUISA

1.1 Temática da Pesquisa

1.2 Problema de Pesquisa

1.3 Hipóteses e Variáveis da Pesquisa

1.3.1 Modelagem e teste das hipóteses da pesquisa

1.3.2 Definição de termos e variáveis da pesquisa

1.4 Objetivos da Pesquisa

1.4.1 Objetivo geral da pesquisa

1.4.2 Objetivos específicos da pesquisa

1.5 Justificativa da Pesquisa

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA DA PESQUISA

2.1 Definições de Conceitos e Termos da Pesquisa

2.2 Base Conceitual das Hipóteses da Pesquisa

2.3 Fundamentação Teórica da Pesquisa

2.4 Gastos Públicos e Processo Orçamentário Brasileiro

3 METODOLOGIA DA PESQUISA

3.1 Tipologia e técnicas da pesquisa

3.2 Procedimentos e instrumentos de coleta e sistematização dos dados

3.3 Modelagem econométrica

3.4 Tipologia das Fontes e Tratamento dos Dados

3.5 Amostragem da Pesquisa

3.6 Principais Testes e Cálculos do Modelo Econométrico

4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

4.1 Regressões, Estimações e Previsões da Modelagem Econométrica

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4.1.1 Análise dos resultados das regressões

4.1.2 Estimações e testes das regressões

4.1.3 Síntese dos resultados e previsões do modelo

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANEXOS

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Anexo 12 – Modelo de Ficha para Fichamentos

O quadro 4 a seguir apresenta um modelo de ficha para fichamento de temas para uma

pesquisa. Na ficha abaixo está exemplificado um fichamento de citação, porém a ficha pode

ser utilizada para qualquer outro tipo de fichamento de textos.

Quadro 4 – Modelo de ficha para fichamento de temas da pesquisa

Referência Bibliográfica:

COPELAND, Tom; et al. Avaliação de Empresas – Valuation: Calculando e gerenciando o valor das empresas. 3ª. Ed., São Paulo : Makron Books, 2001.

Tema:

Avaliação Econômica de Empresas de Internet.

Citação(ões): “Algumas medidas são, efetivamente, melhores do que outras. Preferimos as medidas econômicas (tais como o lucro econômico) às contábeis (tais como lucros por ação). Em primeiro lugar, a pesquisa empírica sugere que o fluxo de caixa é o responsável pelo desempenho do preço por ação, e não os lucros contábeis. Em segundo, é mais fácil entender as trocas realizadas entre o curto e longo prazo quando utilizamos medidas econômicas. Finalmente, você entenderá melhor as fontes do valor se utilizar medidas econômicas. Entretanto, não existe uma medida perfeita do desempenho”. p. 59.

“os empreendedores da Internet foram bem-sucedidos na transformação de suas idéias em avaliações bilionárias que pareciam desafiar o senso comum a respeito de lucros, múltiplos e do foco no curto prazo dos mercados de capitais. A avaliação destas empresas de alto crescimento, alta incerteza e altos prejuízos é, no mínimo, um desafio. Alguns profissionais já chamaram de desesperadora. Reagimos a este desafio afirmando que os princípios descritos neste livro funcionam para a compreensão do valor dessas empresas. O uso de uma abordagem DCF (Fluxo de Caixa Descontado) clássica à avaliação, reforçada por uma análise microeconômica e por cenários ponderados por probabilidades, é a melhor forma de se avaliarem as empresas da Internet. [...] embora as técnicas de avaliação de empresas que delineamos possam ajudar a delimitar e quantificar a incerteza, elas não o farão desaparecer. As ações da Internet são altamente voláteis por motivos sólidos e lógicos” p. 322.

Localização do documento original: Biblioteca da faculdade (ou acervo pessoal etc) Data do fichamento: 05/06/2006

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Anexo 13 – Modelo de Ficha de Avaliação de Monografia

FICHA 1 DE AVALIAÇÃO DE MONOGRAFIA 2

ITEN AVALIADO PESO VALOR TOTAL I - PRÉ-TEXTUAIS 1,0

Capa 0,10 Folha de rosto 0,10 Folha de aprovação 0,10 Folha de atestado de ética 0,10 Resumo na língua vernácula 0,25 Resumo na língua estrangeira (Inglês) 0,10 Sumário 0,15 Listas de quadros, tabelas e figuras 0,10

SUBTOTAL I 1,00 II - TEXTUAIS 8,00 1. INTRODUÇÃO 0,50 2. CONTEXTUALIZAÇÃO DA PESQUISA 2,00 Temática da pesquisa 0,2(0,25) Delimitação do problema de pesquisa 0,5(0,65) Objetivos da pesquisa Objetivo geral da pesquisa Objetivos específicos da pesquisa

0,5(0,65)

Justificativa (Relevância e Contribuição) da pesquisa 0,3(0,45) Hipóteses e variáveis da pesquisa (somente para estudos empíricos) Modelagem e teste das hipóteses da pesquisa Definição de termos e variáveis da pesquisa

0,5*(0,0)

3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA DA PESQUISA 2,50 Definições de conceitos e termos da pesquisa Base conceitual das hipóteses da pesquisa (para estudos empíricos)

0,75

Fundamentação teórica da pesquisa 1,75 4. METODOLOGIA DA PESQUISA 1,50 Aspectos metodológicos da pesquisa Método de abordagem da pesquisa Métodos de procedimentos da pesquisa

0,5

Tipologia e técnicas da pesquisa Procedimentos e instrumentos de coleta e sistematização dos dados

0,75

Tipologia das fontes e tratamento dos dados Critérios de definição da amostragem da pesquisa (pesquisa de campo)

0,25

5. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS 1,00

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS (CONCLUSÕES – estudos empíricos) 0,50

SUBTOTAL II 8,00 III. PÓS-TEXTUAIS 1,00

Anexos 0,50 Referências Bibliográficas 0,50

SUBTOTAL III 1,00 TOTAL 10,00

Ano: 200___ Semestre: ( )1º ( )2º Monografia Nº:

Acadêmico(a): Fulano de Tal

Prof. Orientador.:____________________________________________ Ademir Machado de Oliveira, Msc.

Critérios Valor Não Atende 0 Atende Parcialmente 1 Atende 2

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1 Esta ficha deverá ser usada por cada orientador para avaliar (segundo as preposições abordadas e defendidas

por esta apostila) cada Monografia sob sua orientação, se a Monografia atingir a pontuação mínima necessária (a seguir definida), caberá ao professor orientador encaminhá-la (junto com a ficha preenchida) para a Coordenação de Estágio e TCC para que seja apreciada também por esta, para só depois de aprovada pela Coordenação seja então providenciada a Banca de Defesa.

2 Se a Monografia não for pesquisa empírica são ao todo 23 itens (quadrantes) avaliados, ao se atingir a nota máxima em todos os itens o total alcançado será 46 pontos (100%). No caso da Monografia ser pesquisa empírica são ao todo 24 itens (quadrantes) avaliados, ao se atingir a nota máxima em todos os itens o total alcançado será 48 pontos (100%). Desta forma, Para que uma Monografia seja recomendada para ir para a banca de defesa ela terá que ter somatório equivalente percentualmente a 70%, o seguinte somatório de pontos para cada tipo de Monografia será: - Monografia sem pesquisa empírica: 32 pontos - Monografia com pesquisa empírica: 34 pontos

* Caso a pesquisa não seja empírica, estes itens recebem peso zero (o valor do novo peso está entre parênteses), e todos os itens anteriores da CONTEXTUALIZAÇÃO DA PESQUISA são reponderados, seus novos pesos são os atribuídos dentro dos parênteses.

Obs.: O nº na última linha é preenchido pela Coordenação de Estágio e TCC

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Anexo 14 – Modelo de Ficha de Avaliação de Projeto de Pesquisa (Monografia)

FICHA 1 DE AVALIAÇÃO DE PROJETO DE MONOGRAFIA (PESQUISA) 2

ITEN AVALIADO PESO VALOR TOTAL I - PRÉ-TEXTUAIS 1,0

Capa 0,25 2 Folha de rosto 0,25 2

Sumário 0,25 2

Listas de quadros, tabelas e figuras 0,25 1

SUBTOTAL I 1,0 0,75 II – TEXTUAIS 7,50

1. INTRODUÇÃO 1,0 2. CONTEXTUALIZAÇÃO DA PESQUISA 3,5 Temática da pesquisa 0,25(0,3) Delimitação do problema de pesquisa 1,0(1,2) Objetivos da pesquisa Objetivo geral da pesquisa Objetivos específicos da pesquisa

1,0(1,2)

Justificativa (Relevância e Contribuição) da pesquisa 0,5(0,8) Hipóteses e variáveis da pesquisa (somente para estudos empíricos) Modelagem e teste das hipóteses da pesquisa Definição de termos e variáveis da pesquisa

0,75*(0,0)

3. METODOLOGIA DA PESQUISA 3,0 Aspectos metodológicos da pesquisa Método de abordagem da pesquisa Métodos de procedimentos da pesquisa

1,15

Tipologia e técnicas da pesquisa Procedimentos e instrumentos de coleta e sistematização dos dados

1,25

Tipologia das fontes e tratamento dos dados Critérios de definição da amostragem da pesquisa (pesquisa de campo)

0,65

SUBTOTAL II 7,50 III. PÓS-TEXTUAIS 1,5

Anexos: Cronograma de pesquisa Instrumentos da pesquisa Estrutura proposta para a pesquisa

1,0

Referências Bibliográficas 0,5

SUBTOTAL III 1,0 TOTAL 10,00

Lista de professores (ver as linhas de pesquisa que devem ter relação com o tema do projeto de pesquisa) preferenciais pra orientação: 1) 2) 3)

Ano: 200___ Semestre: ( )1º ( )2º Projeto de Monografia Nº:

Acadêmico(a): Fulano de Tal

Prof. Orientador.:____________________________________________ Ademir Machado de Oliveira, Msc.

Critérios Valor Não Atende 0 Atende Parcialmente 1 Atende 2

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1 Esta ficha deverá ser usada por cada orientador para avaliar (segundo as preposições abordadas e defendidas por esta apostila) cada Projeto de Monografia sob sua orientação, se o projeto atingir a pontuação mínima necessária (a seguir definida), caberá ao professor orientador encaminhá-la (junto com a ficha preenchida) para a Coordenação de Estágio e TCC para que seja apreciada também por esta, para só depois de aprovada pela Coordenação seja então dado o parecer favoravel pra a continuidade do projeto.

1 Caso o acadêmico desenvolveu seu Projeto de Monografia sem orientador esta ficha e o projeto deverão ser entregues com o seu nome e com a lista de três nomes de professores, ordenados segundo sua preferencia, para orientação.

1 Esta ficha será usada pela Coordenação de Estágio e TCC para que seja apreciado o Projeto de Monografia, para só depois de aprovado pela Coordenação seja então recomendado à continuidade da pesquisa.

2 Se o Projeto de Monografia não for pesquisa empírica são ao todo 14 itens (quadrantes) avaliados, ao se atingir a nota máxima em todos os itens o total alcançado será 28 pontos (100%). No caso do Projeto de Monografia ser pesquisa empírica são ao todo 15 itens (quadrantes) avaliados, ao se atingir a nota máxima em todos os itens o total alcançado será 30 pontos (100%). Desta forma, Para que um Projeto de Monografia seja recomendado para ser pesquisado ele terá que ter somatório equivalente percentualmente a 70%, o seguinte somatório de pontos para cada tipo de Monografia será necessário atingir: - Projeto de Monografia sem pesquisa empírica: 20 pontos. - Projeto de Monografia com pesquisa empírica: 21 pontos.

* Caso a pesquisa não seja empírica, estes itens recebem peso zero (o valor do novo peso está entre parênteses), e todos os itens anteriores da CONTEXTUALIZAÇÃO DA PESQUISA são reponderados, seus novos pesos são os atribuídos dentro dos parênteses.

Obs.: O nº na última linha é preenchido pela Coordenação de Estágio e TCC