Adiministracao No Servico de Emergencia e Cacatrofes

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  • 7/25/2019 Adiministracao No Servico de Emergencia e Cacatrofes

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    Atendimento de Emergncia Realizado por Profissionais de Enfermagem,Mdico, Bombeiros e Demais Profissionais Treinados a Vitimas de Acidentes eCatstrofes.

    Por CAMPOS, A. L.

    Resumo

    Os primeiros socorros a vtimas de traumas, acidentes e catstrofes so cruciais ede suma importncia para a sobrevida dessas vitimas. Para tanto vrios estudos etreinamentos so desenvolvidos constantemente. No processo de triagem parainiciar o socorro no local do desastre, feito pela primeira equipe a chegar ou naausncia de nmero suficiente de socorristas, um dos mtodos mais utilizados o START- Simple TriageAnd Rapid Treatment que identifica as vtimas por fitas

    coloridas ou etiquetas (tarjetas) coloridas ou cartes de triagem: CorVermelha:socorro imediato, primeira prioridade ou prioridade imediata sovtimas que requerem ateno imediata no local ou tem prioridade no transporte.Incluem-se aqui as vtimas: Com hemorragia externa importante, as que,encontradas em parada respiratria, respiraram aps uma manobra de abertura dasvias areas, as que respiram com FR maior que 30 mov/min, as que respiram eapresentam reenchimento capilar levando mais que 2 segundos ou ausncia depulso radial, as que respiram abaixo de 30 mov/min, apresentam pulso radial ereenchimento capilar em at 2 segundos, mas no respondem ordens simples.Estas situaes geralmente correspondem a vtimas com trauma grave, dificuldaderespiratria, trauma de crnio, hemorragia com choque, queimaduras severas, etc.

    Cor amarela:

    segunda prioridade ou prioridade secundria - socorro deve serrpido, mas deve aguardar vtimas com maior prioridade. So vtimas sem indicativode que viro a morrer nos prximos minutos, se no forem socorridas. Devem serconsideradas amarelas as vtimas que no se enquadram nos critrios anteriores eque no deambulam e esto orientadas, conseguindo cumprir ordens simples.Geralmente so vtimas com fraturas, leses torcicas ou abdominais sem choque,leso de coluna ou queimaduras menores. Cor verde:terceira prioridade ouprioridade tardia vtimas deambulando, com leses menores e que no requerematendimento imediato. No devem ser consideradas isentas de leso. Apenasno so prioritrias naquele momento. Cor preta:prioridade zero ou ltimaprioridade- vtimas consideradas em morte bvia ou em situaes de grande

    dificuldade para reanimao. Note que neste ltimo caso, s pode ser consideradacor preta, se no houver socorrista suficiente. Se houver, todo esforo deve sertentado para todas as vtimas, excetuando-se apenas aquelas em morte bvia.

    Palavra chave: vtima, acidente, catstrofe, enfermagem, triagem.

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    Abstract

    First aid to victims of trauma, accidents and disasters are crucial and very importantfor the survival of these victims. Therefore several studies and training are developed

    constantly. In the process of screening to start the rescue at the disaster site, madethe first team to arrive or in the absence of sufficient number of rescuers, one of themost used methods is the START-Simple Triage And Rapid Treatment identifying thevictims by colorful ribbons or labels (tarjetas) color or screening cards. Red:immediate relief, first priority or immediate priority - are victims requiring immediateattention in or has priority on shipping. This includes victims: With important externalbleeding, those, found in respiratory arrest, breathed after an opening maneuverairway, breathing with the FR greater than 30 mov / min, the breathing and featureleading capillary refill more than 2 seconds or absence of radial pulse, the breathing

    below 30 mov / min, and have radial pulse capillary refill within 2 seconds, but do notrespond simple commands. These situations usually correspond to victims withsevere trauma, difficulty breathing, head trauma, shock with hemorrhage, severeburns, etc. Yellow: second priority or low priority - aid should be fast, but must wait forvictims with highest priority. They are victims with no indication of who will come todie in the next few minutes, if not rescued. Should be considered yellow victims whodo not meet the above criteria and unable to walk and are oriented, managing tomeet simple orders. They are usually victims with fractures, thoracic or abdominalinjuries without shock, spinal injury or minor burns. Green: third priority or late priority- wandering victims with minor injuries and did not require immediate care. They

    should not be considered free from injury. Just are not a priority at that time. Black:zero priority or last priority - victims considered obvious death or in situations of greatdifficulty for resuscitation. Note that in the latter case can be regarded as black, ifthere is insufficient rescuer. If so, every effort should be tried for all victims, exceptingonly those in obvious death.

    Keyword: victim, accident, disaster, nursing, screening.

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    Referencial Terico

    Material e Mtodo

    ObjetivosDefinir situaes de acidentes de grandes propores

    Identificar sistemas de triagem

    Organizar sistemas de atendimento

    Catstrofe

    Pela Organizao Mundial de Sade, catstrofe um fenmeno ecolgico sbito demagnitude suficiente para necessitar de ajuda externa.

    No atendimento pr-hospitalar, catstrofe aquela situao em que asnecessidades de atendimento, excedem os recursos materiais e humanosimediatamente disponveis, havendo necessidade de medidas extraordinrias ecoordenadas para se manter a qualidade bsica ou mnima de atendimento.

    Acidentes com mltiplas Vtimas

    Os acidentes com mltiplas vtimas so aqueles que apresentam desequilbrio entreos recursos disponveis e as necessidades, e que, apesar disso, podem ser

    atendidos com eficincia desde que se adote a doutrina operacional protocolada.

    As enchentes so as principais causas de catstrofes naturais no mundo.

    As enchentes so as principais causas de catstrofes naturais no mundo.

    As catstrofes provocadas pelo homem so os acidentes com trens, exploses,incndios, acidentes com materiais txicos ou radioativos, guerras, entre outros.

    No nosso pas, onde temos como principais catstrofes naturais as enchentes,normalmente no se faz necessrio o atendimento pr-hospitalar devido aos danos

    serem basicamente materiais, os servios de atendimento pr-hospitalares atuam,na grande maioria das vezes, em catstrofes provocadas pelo homem e acidentescom mltiplas vtimas.

    Um Parntese

    Como parmetro de magnitude, consideramos acidente com mltiplas vtimasaqueles eventos sbitos com mais de 5 (cinco) vtimas graves.

    Planejamento

    A fase de planejamento fundamental para o sucesso do atendimento e, deve,existir antes mesmo que o acidente acontea.

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    Na maioria das vezes no podemos prever quando ir acontecer uma catstrofe, oumesmo um grande acidente envolvendo muitas vtimas, por isso, o planejamentoinclui conhecer os recursos disponveis. A equipe de emergncia (pr-hospitalar ehospitalar) deve estar preparada com equipamentos e recursos humanos.

    Atendimento Pr-Hospitalar

    O APH compreende trs etapas:

    Atendimento na cena do acidente (tem incio em quem o presenciou e por equipestreinadas);

    Transporte rpido e com segurana at o hospital adequado;

    Chegada no hospital em condies padronizadas.

    O conceito do melhor atendimento para a vtima mais grave deve dar lugar aoconceito de o melhor atendimento para o maior nmero possvel de vtimas, nomomento que elas mais precisam e no menor tempo possvel.

    O conceito do melhor atendimento para a vtima mais grave deve dar lugar aoconceito de o melhor atendimento para o maior nmero possvel de vtimas, nomomento que elas mais precisam e no menor tempo possvel.

    3 princpios bsicos no atendimento dessas situaes so fundamentais: triagem,

    tratamento e transporte.Comando, Comunicao e Controle

    Para que ocorra o sucesso no atendimento indispensvel pontos capitais:

    comando,

    comunicao e

    controle.

    preciso que haja um comandante da rea no local, junto a um Posto de Comando,identificvel por todos e que todos obedeam a suas ordens e orientaes; umcoordenador mdico para chefiar as atividades mdicas locais e um coordenadoroperacional (Oficial de Socorro) para as atividades de salvamento, todostrabalhando conjuntamente.

    preciso que haja um comandante da rea no local, junto a um Posto de Comando,identificvel por todos e que todos obedeam a suas ordens e orientaes; umcoordenador mdico para chefiar as atividades mdicas locais e um coordenadoroperacional (Oficial de Socorro) para as atividades de salvamento, todostrabalhando conjuntamente.

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    necessrio que haja comunicao entre as equipes de atendimento, bem comocomunicao com a central de operaes.

    Congelar a rea mediante o controle total do local do acidente o primeiro objetivo

    do comandante da rea.

    Congelar a rea mediante o controle total do local do acidente o primeiro objetivodo comandante da rea.

    A funo de comando tem por objetivo evitar trs grandes transtornos:

    Ocorrncia de novos acidentes;

    Tratamento e transporte inadequado das vtimas aos hospitais;

    Que o caos local seja transferido ao hospital mais prximo.

    Para exemplificar podemos citar um acidente com nibus na BR-116, prximo Curitiba: 140 passageiros; 36 mortos no local e mais de 50 feridos. Um s hospitalrecebeu 40 vtimas de uma s vez, enquanto outros dois receberam 12 e 08 vtimasrespectivamente.

    Triagem

    Metodologia e Mtodos

    Triagem Termo dado ao reconhecimento da situao e seleo das vtimas porprioridades na cena da emergncia.

    Triagem Termo dado ao reconhecimento da situao e seleo das vtimas porprioridades na cena da emergncia.

    Palavra de origem francesa que significa pegar, selecionar ou escolher.

    um processo utilizado em situaes onde a emergncia ultrapassa a capacidadede resposta da equipe de socorro e para alocar recursos e hierarquizar oatendimento de vtimas de acordo com um sistema de prioridades, de forma apossibilitar o atendimento e o transporte rpido do maior nmero possvel de vtimas.

    Metodologia

    A finalidade da metodologia classificar rapidamente as vtimas, de acordo com aprioridade de atendimento que necessita, em funo da maior ou menor gravidadede seu estado geral e das expectativas de sobrevivncia.

    Vantagens:

    Permite triar uma vtima em menos de um minuto;Utiliza diferentes cores para priorizar atendimento e transporte.

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    Mtodos

    Os mtodos de triagem devem ser:

    simples, objetivos, padronizados e rpidos;adequadamente correlacionados com o estado geral dos pacientes e com oprognstico de evoluo do mesmo;

    facilmente aplicveis por equipes adestradas.

    Um parntese

    Devemos tambm considerar que no existe um critrio perfeito de triagem,variando de um sistema para outro e na dependncia de diversos fatores, como a

    magnitude e a rea de abrangncia do desastre, tipo de desastre (produtosperigosos, terremotos, etc), qualificao das equipes e equipamentos, dentre muitosoutros pontos.

    A triagem tambm especfica para uma finalidade como por exemplo:

    triagem para iniciar o socorro no local;

    triagem para colocar as vtimas em reas especficas na zona do desastre;

    triagem para o transporte da zona de desastre para o atendimento hospitalar;

    triagem no atendimento hospitalar;

    triagem para o transporte inter hospitalar.

    Mtodo S.T.A.R.T.

    Simple Triage and Rapid Treatment

    Triagem Simples e Tratamento Rpido

    Um dos mtodos mais utilizados no mundo.

    Um dos mtodos mais utilizados no mundo.

    A ttica de triagem adotada pelo S.I.A.T.E. (Servio Integrado de Atendimento aoTrauma em Emergncia).

    Atualmente o modelo adotado pela Associao de Chefes de Bombeiros doEstado da Califrnia nos EUA.

    Identifica as vtimas por critrio de gravidade com fitas coloridas ou etiquetas

    (tarjetas) coloridas ou cartes de triagem.Identifica as vtimas por critrio de gravidade com fitas coloridas ou etiquetas(tarjetas) coloridas ou cartes de triagem.

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    Observa a respirao, perfuso e nvel de conscincia.

    Usa-se as cores:

    VermelhoAmarelo

    Preto

    Verde

    Faixa Vermelha Prioridade 1

    Corresponde aos feridos graves com leses severas, em situaes de riscoiminentes, cujas probabilidades de sobreviver dependem de cuidados imediatos, porequipe mdica experiente, em local adequado (pacientes de alto risco).

    Faixa Amarela Prioridade 2

    Correspondendo aos feridos com leses graves, mas, que por no estarem emsituao de risco iminente, tm menor prioridade que os pacientes de alto risco, jque sua sobrevivncia independe de cuidados imediatos.

    Faixa Preta Prioridade 3

    Correspondendo aos pacientes terminais, com leses de extrema gravidade e cujosprognsticos so to sombrios, que, mesmo atendidos imediatamente por equipemdica experiente, iro falecer.

    Faixa Verde Prioridade 4

    Correspondendo aos pacientes com leses leves e baixo nvel de risco, os quais,atendidos rapidamente, no setor especfico (feridos leves), podem ser liberados ereferenciados para controle ambulatorial.

    Um parntese

    Na cena do desastre, a triagem deve ser considerada um processo contnuo, ouseja, constantemente deve ser repetida em cada vtima, mesmo para as que jreceberam um socorro inicial, pois a situao pode alterar-se e uma vtimaconsiderada de baixa prioridade pode, alguns minutos depois, necessitar cuidadosimediatos para que se mantenha viva.

    rea de Triagem

    So os pacientes com:

    So os pacientes com:

    Choque;

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    Amputaes;

    Leses arteriais;

    Hemorragia Severa;Leses por inalao;

    Queimaduras em face;

    Leso de face e olhos;

    Leses intra-abdominais;

    Insuficincia Respiratria;

    Pneumotrax Hipertensivo

    Leses extensas de partes moles;

    Queimaduras de 2 grau maior que 20% a 40%,ou de 3 grau maior que 10 a 30%.

    So os pacientes com:

    So os pacientes com:

    Fraturas;

    TCE leve, moderado;

    Queimaduras menores;

    Traumatismos abdominais e torcicos;

    Ferimentos com sangramento que necessitam suturas.

    So os pacientes com:

    So os pacientes com:

    contuses;

    hematomas;

    escoriaes;

    pequenos ferimentos.

    So os pacientes:

    So os pacientes:em bito;

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    mltiplos traumas graves;

    queimaduras de 2 e 3 grau extensas.

    Um parnteseVtimas so todas as pessoas envolvidas no acidente e no apenas as queapresentam leses ou queixas. Nunca deixe de identificar uma vtima que deambulasem leso aparente ou sem queixa.

    No processo de avaliao contnua, ou melhor, de reavaliao, muitas vtimaspodem mudar de prioridade. Uma vtima rotulada de verde, pode apresentar lesointerna e evoluir para

    choque, ou leso de crnio com piora do quadro de conscincia, apenas para citar

    alguns exemplos. Devem ser reclassificadas e as providncias devem ser tomadasde acordo com a nova categoria.

    Critrios de Classificao

    Respirao

    NO - se no respira, mesmo aps abrir as vias areas, considerada vtima semprioridade (cor preta).

    SIM - se, aps abertura de vias areas, voltar a respirar considerada vtima deprimeira prioridade (cor vermelha). Se a respirao apresenta-se de formaespontnea e igual ou superior a 30 rpm tambm considerada vtima de primeiraprioridade (cor vermelha). Menor que 30 rpm, avalie a perfuso.

    Perfuso

    Perfuso

    A perfuso avaliada por meio do enchimento capilar. Se for superior a 2 segundos,significa uma perfuso inadequada (em caso de iluminao reduzida, o socorrista

    dever avaliar o pulso radial. Um pulso radial ausente indica uma PA sistlica abaixode 80mmHg). Controle hemorragias se houver e considere a vtima em primeiraprioridade (cor vermelha).

    Se o enchimento capilar for de at 2 segundos, avalie o status neurolgico.

    Alguns sistemas de emergncia mdica adotam a observao do pulso carotdeo,classificando-o em forte (avaliar status neurolgico) ou fraco (cor vermelha), emsubstituio perfuso.

    Status Neurolgico

    Status Neurolgico

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    Avalie se a vtima capaz de cumprir ordens verbais simples.

    NO - no cumpre ordens simples, considere vtima de primeira prioridade (corvermelha).

    SIM - cumpre ordens simples, considere como vtima de segunda prioridade (coramarela).

    Fluxograma

    Um parntese

    A triagem consiste de aes simples e rpidas, gastando no mximo de 60 a 90segundos por vtima.

    Alguns protocolos utilizam a cor cinza ao invs da preta.

    O mtodo S.T.A.R.T. pode ser realizado por leigos e bombeiros, desde quetreinados.

    Carto de identificao

    Um parntese

    A equipe de triagem deve estar sempre identificada com a cor azul.

    Tanto o mdico triador como o enfermeiro auxiliar de triagem devem ser experientes,acostumados a trabalhar em dupla e, em nenhuma hiptese, devem envolver-se ematividades de atendimento aos pacientes, antes de concluda sua tarefa.Normalmente, o mdico triador o segundo em comando da unidade deemergncia.

    Mtodo de C.r.a.m.p.

    Circulao, Respirao, Abdome, Motilidade, Palavra

    A tabela C.R.A.M.P. utilizada com o mesmo objetivo da tabela S.T.A.R.T., com o

    diferencial que a tabela C.R.A.M.P. possui parmetros mais especficos devendoento ser utilizada por mdicos.

    A tabela C.R.A.M.P. utilizada com o mesmo objetivo da tabela S.T.A.R.T., com odiferencial que a tabela C.R.A.M.P. possui parmetros mais especficos devendoento ser utilizada por mdicos.

    A classificao das vtimas tambm feita atravs de cores e a prioridade deatendimento a mesma do mtodo S.T.A.R.T.

    O mtodo C.R.A.M.P. um dos mais difundidos internacionalmente e foipopularizado na Amrica do Sul por especialistas argentinos em medicina dedesastres.

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    A sigla surgiu da reunio das iniciais das seguintes palavras:

    A sigla surgiu da reunio das iniciais das seguintes palavras:

    circulao - C;respirao - R;

    abdmen - A;

    motor ou movimento - M;

    psiquismo ou palavra - P.

    O exame do paciente feito em cinco estgios. Ao trmino de cada um dessesestgios e, em funo do estado geral caracterizado, pontua-se da seguinte forma:

    exame normal: dois pontos;

    exame anormal: um ponto;

    exame grave: zero ponto.

    Ao trmino do exame geral, a somao da pontuao de cada um dos estgios domtodo define o escore de prioridades de atendimento.

    Para obter a pontuao e assim classificar as vtimas segundo as cores,

    necessrio que se atribua pontos aos parmetros da vtima, lembrando que sempredevemos considerar o pior parmetro encontrado. Aps atribuir a pontuao paracada item, devemos somar todos os pontos e com o total em mos devem seguir atabela abaixo para atribuir as cores:

    Para obter a pontuao e assim classificar as vtimas segundo as cores, necessrio que se atribua pontos aos parmetros da vtima, lembrando que sempredevemos considerar o pior parmetro encontrado. Aps atribuir a pontuao paracada item, devemos somar todos os pontos e com o total em mos devem seguir atabela abaixo para atribuir as cores:

    Um parntese

    No mtodo C.R.A.M.P. tambm haver a classificao de cor Branca, a qual sedestina aos pacientes crticos no recupervel, so eles aqueles com:

    pouca chance de sobrevivncia, de mau prognstico;

    leses catastrficas;

    fratura de crnio com perda de crebro.

    Eles tambm so urgentes, mas depois de evacuar vermelhos e amarelos.

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    A.B.C.D.E. do trauma

    Airway, Breathing, Circulation, Disability, Exposure

    Vias Areas, Respirao, Circulao, Neurolgico, ExposioA avaliao inicial deve identificar leses que comprometem a vida do paciente e,simultaneamente, estabelecer condutas para a estabilizao das condies vitais etratamento destas anormalidades. A avaliao segue uma ordem de prioridades eso as mesmas para a criana, adulto, gestantes e idosos.

    A avaliao inicial deve identificar leses que comprometem a vida do paciente e,simultaneamente, estabelecer condutas para a estabilizao das condies vitais etratamento destas anormalidades. A avaliao segue uma ordem de prioridades e

    so as mesmas para a criana, adulto, gestantes e idosos.Este processo se constitui no A.B.C.D.E. do atendimento ao traumatizado :

    A (Airway) Vias areas e controle da coluna cervical;

    B (Breathing) Respirao e Ventilao;

    C (Circulation) Circulao com controle de hemorragia;

    D (Disability) Exame neurolgico sumrio;

    E (Exposure) Exposio com controle da hipotermia.

    A avaliao de cada item implica em diagnosticar alteraes e tomar decisesconcomitante antes de se proceder o passo seguinte.

    A avaliao de cada item implica em diagnosticar alteraes e tomar decisesconcomitante antes de se proceder o passo seguinte.

    utilizado tanto por leigos como por profissionais de sade. Avaliao que nosoma pontos; determina a gravidade pelos achados traumticos que ameaam avida. Pode ser classificado com cores, usando o sistema de cartes.

    Um parntese

    O mtodo S.T.A.R.T. utilizado na triagem inicial, ou seja, na zona quente;enquanto que os mtodos C.R.A.M.P. e A.B.C.D.E. do trauma so mais utilizados noP.M.A. (Posto Mdico Avanado) e no intra hospitalar. Contudo, cada servio adotao mtodo que melhor se encaixa em sua realidade de atendimento, inclusive amiscelnea deles.

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    Consideraes Finais

    Como no possvel se prever acidentes nem catstrofes, deve-se trabalharde maneira a treinar profissionais para atuarem neste cenrio quando os mesmosvieram a acontecer.

    O mtodo START abordado neste trabalho utilizado em todo o Brasil pelosservios de Urgncia e Emergncia incluindo o Servio Mvel de Atendimento aUrgncias (SAMU) presente em muitas cidades e capitais brasileiras.

    Para a eficcia nos atendimentos crucial que os profissionais sejamtreinados e tenham seus conhecimentos reciclados de tempos em tempos de modo

    a estarem sempre atualizados com o objetivo de maior eficcia no atendimento, ecom isso o maior salvamento de vitimas possvel.

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    Referncias Bibliogrficas

    BRASIL. Manual de Medicina de Desastres - volume 1. 3. ed. / Ministrio daIntegrao Nacional. Secretaria Nacional de Defesa Civil. Braslia: MI, 2007.

    BRASLIA. Manual de Atendimento Pr-hospitalar. Braslia: Corpo de BombeirosMilitar do Distrito Federal, 2007.

    PARAN. Manual de Atendimento Pr-hospitalar do Corpo de Bombeiros do Paran.Servio Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergncia/CBPR. Curitiba, 2006.

    EID, C.A.G. Triagem em Acidentes com Mltiplas Vtimas. Atendimento Pr-Hospitalar. Disponvel em . Acessado em 04Ago 2011.

    BORTOLOTTI, F. Manual do Socorrista. Ed. Expanso, 2 ed.

    Porto

    Alegre,

    2009.