Adm Produção Quase Ok[1]
-
Upload
fabricio-rufino -
Category
Documents
-
view
220 -
download
0
description
Transcript of Adm Produção Quase Ok[1]
Administração da Produção II
Sequenciamento, Planejamento e Controle de OperaçõesDeyse HolandaFabrício RufinoJackelyne Alves Julliana RêgoLeomara Borges
Seu Computador é Rápido o Suficiente?
Intens Máquinas Universo de Soluções
Tempo de Processamento
4 5 7.962.624 1,3 minutos5 5 2,49 x 10¹⁰ 2,9 dias 6 5 1,94 x 10¹⁴ 61,4 anos7 5 3,25 x 10¹⁸ 10,312 séculos8 5 1,07 x 10²³ 33,791 milhões de
anos
Sequenciamento Cap. 19
Adm Produção II – Equipe: Deyse, Fabrício, Jackeline, Julliana e Leomara
Por que Sequenciamento, Planejamento e Controle de Operações?
Longo Prazo Médio Prazo Curto Prazo Controle
Planejamento Hierárquico da Produção
Planejamento do Sistema
de Operações
Horizontes de
Tempo
Períodos de Replanejamento
Níveis Captação de Informações
Sequenciamento Cap. 19
Adm Produção II – Equipe: Deyse, Fabrício, Jackeline, Julliana e Leomara
Sequenciar, programar e controlar são atividades de curto prazo.
O Sequenciar refere-se à ordem as quais as atividades devem ocorrer num sistema de operações, visando atingir objetivos de desempenho.
O programar as operações consiste em alocar no tempo as atividades, obedecendo ao sequenciamento definido e às restrições consideradas.
O controlar as operações significar monitorar o desempenho e disparar, quando necessários, ações úteis no caso de discrepância.
Sequenciamento Cap. 19
Adm Produção II – Equipe: Deyse, Fabrício, Jackeline, Julliana e Leomara
Adm Produção II – Equipe: Deyse, Fabrício, Jackeline, Julliana e Leomara
Manufacturing Execution SystemSequenciamento Cap. 19
“ Um sistema de informação e comunicação com várias funções e competências. Inclui funções como alocações e acompanhamento da situação de recursos, programação detalhada de operações, despacho de unidades produzidas, controle de documentação, coleta e aquisição de dados, gestão de processos, gestão de mão-de-obra, gestão da qualidade, gestão de manutenção, rastreabilidade, rastreamento de produtos e analise de desempenho.” (Cox III e Blackstone,1998).
Centro de Trabalho O conceito de Centro de Trabalho.
Um centro de trabalho é uma área ou setor no qual recursos são organizados e o trabalho é realizado por atividades agregadoras de valor.
Eles podem ser agrupados de várias formas, de acordo com a função dos recursos ou com a sequencia de atividades que o produto requer para ser processado.
Adm Produção II – Equipe: Deyse, Fabrício, Jackeline, Julliana e Leomara
MontagemBruta Pintura Montagem
Final
Sequenciamento Cap. 19
Fatores que afetam o sequenciamento e a programação
No que diz respeito às ordens (pedidos):
Pedidos com prazos de entrega distintos; Ordens em estágios distintos de produção; Set-up com tempos e atividades variáveis; As ordens podem passar por estágios distintos de produção; As ordens podem ser de clientes relevantes.
Sequenciamento Cap. 19
Adm Produção II – Equipe: Deyse, Fabrício, Jackeline, Julliana e Leomara
Fatores que afetam o sequenciamento e a programação
No que diz respeito aos recursos:
Máquinas quebram, bem como demandam manutenção, podendo não estar disponíveis em determinado momento;
Matérias-primas podem não estar disponíveis; Ferramentas podem não estar disponíveis Funcionários podem faltar.
Sequenciamento Cap. 19
Adm Produção II – Equipe: Deyse, Fabrício, Jackeline, Julliana e Leomara
Fatores que afetam o sequenciamento e a programação
No que diz respeito às operações:
Problemas de qualidade podem demandar retrabalho. Operações podem demandar tempo de pós-produção; Operações podem requerer quantidade mínima de produção; Diversos recursos devem estar à disposição para a operação
ocorrer.
Sequenciamento Cap. 19
Adm Produção II – Equipe: Deyse, Fabrício, Jackeline, Julliana e Leomara
Adm Produção II – Equipe: Deyse, Fabrício, Jackeline, Julliana e Leomara
Sistemas de Sequenciamento
O processo de decidir que tarefa fazer primeiro em determinado centro de trabalho é denominado sequenciamento ou definição de prioridades.
Regras ou disciplinas de sequenciamento são as regras utilizadas na obtenção dessa definição de prioridades.
Adm Produção II – Equipe: Deyse, Fabrício, Jackeline, Julliana e Leomara
Sistemas de Sequenciamento
Essas regras levam em conta informações como: tempo de processamento da ordem do centro de trabalho; data prometida de entrega da ordem de produção; momento de entrada da ordem na fábrica; importância do cliente solicitante da ordem.
Adm Produção II – Equipe: Deyse, Fabrício, Jackeline, Julliana e Leomara
Sistemas de Sequenciamento A forma com que se sequenciam as ordens de produção em
sistemas Job-shop é influenciadora no desempenho da operação em aspectos como:
percentual de ordens de produção a serem completadas no prazo;
tempo médio de atravessamento da ordem; níveis de estoques em processo na unidade produtiva; Níveis de utilização dos recursos;
Adm Produção II – Equipe: Deyse, Fabrício, Jackeline, Julliana e Leomara
Sistemas de Sequenciamento Há várias formas de sequenciamento que são utilizadas em
sistemas de operações. Algumas a seguir:
Regras de sequenciamento usuais para determinar prioridades em job-shops
Sigla Definição
1 FIFO First-In-First-Out - primeira tarefa a chegar no centro de trabalho é a primeira a ser atendida
2 FSFO First in the System, First Out - primeira tarefa a chegar à unidade produtiva é a primeira a ser atendida
3 SOT Shortest Operation Time - tarefa com o menor tempo de operação no centro de trabalho é a primeira a ser atendida
5 SOT1 Mesma SOT mas com limitante de tempo máximo de espera para evitar que ordens longas esperem muito
4 EDD Earliest Due Date - a tarefa com a data prometida mais próxima é processada antes
7 SS Static Slack - folga estática , calculada como " tempo até a data prometida menos tempo de operação restante
8 DS Dynamic Slack - folga dinâmica , calculada como " folga estática dividida pelo número de operações por executar
9 CR Critical Ratio - razão crítica , calculada como " tempo até a data prometida dividido pelo tempo total de operação restante
Adm Produção II – Equipe: Deyse, Fabrício, Jackeline, Julliana e Leomara
Que regra de sequenciamento utilizar?
A pesquisa de sequenciamento de operações debruçou-se sobre descobrir qual regra de sequenciamento mais eficaz. Como se trata de problema multiobjetivo e complexo, logo ficou claro que não há uma regra de sequenciamento mágica que maximize o desempenho da unidade produtiva.
Adm Produção II – Equipe: Deyse, Fabrício, Jackeline, Julliana e Leomara
Há algumas características que diferenciam conceitualmente os diferentes sistemas de programação de operações:
carregamento infinito versus carregamento finito; programação para trás (backward) versus programação
para frente (forward) no tempo.
SISTEMAS DE PROGRAMAÇÃO
Sequenciamento Cap. 19
CARREGAMENTO
Quantidade de trabalho alocado para um centro de trabalho.
DEFINIÇÃO
Abordagens para
carregamento
Carregamento Finito
Carregamento
Infinito
Sequenciamento Cap. 19
Adm Produção II – Equipe: Deyse, Fabrício, Jackeline, Julliana e Leomara
Quando de alocam tarefas a recursos simplesmente com base nas necessidades de atendimento de prazos.
Desconsidera restrições de capacidades, ou seja, considera os recursos como infinitos.
Não é feita a checagem da capacidade antes.
CARREGAMENTO INFINITO
Sequenciamento Cap. 19
Adm Produção II – Equipe: Deyse, Fabrício, Jackeline, Julliana e Leomara
Sequenciamento Cap. 19CARREGAMENTO INFINITO
Relevante em operações em que:
Não é possível limitar o
carregamento
Não é necessário limitar o
carregamento
O custo da limitação é proibitivo
CARREGAMENTO INFINITO
Sequenciamento Cap. 19
Adm Produção II – Equipe: Deyse, Fabrício, Jackeline, Julliana e Leomara
Quando a programação considera a utilização de recursos e sua disponibilidade detalhada no momento do carregamento e não programa uma ordem ou atividade para um período em que não haja disponibilidade de recursos.
Considera os recursos como finitos.
CARREGAMENTO FINITO
Sequenciamento Cap. 19
Adm Produção II – Equipe: Deyse, Fabrício, Jackeline, Julliana e Leomara
Sequenciamento Cap. 19CARREGAMENTO FINITO
Relevante em operações em que:
É possível limitar a carga
É necessário limitar a carga
O custo da limitação não é
proibitivo
CARREGAMENTO FINITO
Sequenciamento Cap. 19
PROGRAMAÇÃODEFINIÇÃO
Cronograma detalhado, mostrando em que momento os trabalhos devem começar e quando eles deveriam terminar.
Abordagens para
programação
Programação para frente
Programação para
trás
Sequenciamento Cap. 19
PROGRAMAÇÃO
Para Trás Para
FrenteInicia o trabalho logo
quando ele chega.
ABORDAGENS PARA PROGRAMAÇÃO
Inicia o trabalho no último momento
possível sem que ele tenha atraso.
Sequenciamento Cap. 19
Adm Produção II – Equipe: Deyse, Fabrício, Jackeline, Julliana e Leomara
Sequenciamento Cap. 19PROGRAMAÇÃO PARA TRÁS (BACKWARD)
Vantagens
Custos mais baixos com materiais
Menos exposto a alterações no
pedidoFoco na data
prometida
PROGRAMAÇÃO PARA TRÁS
Sequenciamento Cap. 19
Adm Produção II – Equipe: Deyse, Fabrício, Jackeline, Julliana e Leomara
Sequenciamento Cap. 19
PROGRAMAÇÃO PARA FRENTE (FORWARD)
VantagensAlta
utilização do pessoal
Flexível
PROGRAMAÇÃO PARA FRENTE
Sequenciamento Cap. 19
Adm Produção II – Equipe: Deyse, Fabrício, Jackeline, Julliana e Leomara
Ferramental tecnológico para programação de atividades
Sistemas APS Característica principal
Modela o sistema produtivo Informa a demanda Informa as condições reais do sistema produtivo em determinado
momento Modela alguns parâmetros para a tomada de decisões.
Adm Produção II – Equipe: Deyse, Fabrício, Jackeline, Julliana e Leomara
Ferramental tecnológico para programação de atividades
MRP X APS
Adm Produção II – Equipe: Deyse, Fabrício, Jackeline, Julliana e Leomara
Controle de produção e operações
Sequenciamento e programação de atividades e tarefas são apenas partes da atividade de um sistema.
O sistema de controle de operações , num contexto fabril é definido pela APICS como:
“ Um sistema que se utiliza de dados do chão de fabrica para manter e comunicar informações de situação corrente sobre ordens de fabricação e centros de trabalho. As maiores subfunções do SFC são:
o Definir prioridades para cada ordem de produção;o Manter informação sobre quantidades de estoque em processo;o Comunicar situação corrente de ordens de produção para a gestão;o Dados sobre saídas efetivas, para controle da capacidade.
Adm Produção II – Equipe: Deyse, Fabrício, Jackeline, Julliana e Leomara
Métodos de controle de operações
Um dos métodos mais simples usados para controle é o baseado nos Gráficos de Gantt.
Adm Produção II – Equipe: Deyse, Fabrício, Jackeline, Julliana e Leomara
IMPUT E OUTPUT CONTROL
Visa controlar as entradas e saídas de fluxo dos diversos centros de trabalho de forma a manter controle as quantidades de estoque em processo (filas que aguardam o processamento) nos centros.
É um método que auxilia no consumo real da capacidade disponível durante a execução dos planos detalhados de materiais.
É importante que haja um sistema de informação que permita ao gestor gerenciar esses fluxos, influenciando nas decisões de liberação de ordens de fabricação para os centros de trabalho.
Adm Produção II – Equipe: Deyse, Fabrício, Jackeline, Julliana e Leomara
Adm Produção II – Equipe: Deyse, Fabrício, Jackeline, Julliana e Leomara
Quando os fluxos de entrada superam o de saída, isso significa que o centro está acumulando estoque em processo;
Quando os fluxos de saída superam o de entrada quer dizer que o centro de trabalho está tendo o estoque em processo diminuído.
Adm Produção II – Equipe: Deyse, Fabrício, Jackeline, Julliana e Leomara
RELATÓRIO DE ENTRADAS E SAÍDASCentro de trabalho 14 – Tornos Revolver (horas-padrão)
Semana atual 56Semana 52 53 54 55 56 57 58 59EntradaPlanejada 184 205 170 200 206 199 200 200Real 200 205 175 194Desvio Acumulado 16 16 21 15
SaídaPlanejada 200 200 200 200 200 200 200 200Real 195 205 203 198Desvio Acumulado -5 0 3 1
Fila (Fila Inicial: 100 horas)Planejada 84 89 59 59 65 64 64 64Real 105 105 77 73
RELATÓRIO DE ENTRADAS E SAÍDAS Entrada Planejada: Informação vinda do planejamento detalhado de
capacidade; Saída planejada: considera-se as disponibilidades e restrições de capacidade
do momento e intenções de reduções/aumentos de filas; Filas planejadas: calculada do plano de entrada e saídas, levando em conta
a fila inicial do período analisado; Entrada Real: Chegada Real de trabalho ao centro de trabalho; Saída Real: Saída Real de trabalho realizado pelo centro; Fila Real: Calculada a partir da fila inicial, acrescida da entrada real, e
diminuída da saída real; Desvio Acumulado: é a diferença do planejado e do real, tanto de entrada
como de saída;
Adm Produção II – Equipe: Deyse, Fabrício, Jackeline, Julliana e Leomara
PRINCÍPIOS GERAIS DO SEQUENCIAMENTO E PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO
Adm Produção II – Equipe: Deyse, Fabrício, Jackeline, Julliana e Leomara
1. Há uma relação direta entre o Fluxo de produção e o fluxo de caixa;;
2. A eficácia de qualquer sistema de sequenciamento deveria ser medida pela velocidade dos fluxos através da unidade produtora.
3. Uma vez iniciada, a tarefa não deverá ser interrompida.
4. A ênfase da gestão nos “gargalos” da produção aumenta a velocidade dos fluxos .
5. Reprograme o mais frequente possível.
6. Realimentação da situação das tarefas nos centros de trabalho o mais frequente possível;
7. Alocar volumes de entrada, de acordo com o que o centro pode processar.
8. Precisão absoluta de informações e parâmetros de fábrica.
9. Usar dados históricos reais para corrigir com frequência os parâmetros de fábrica (lead times)
Adm Produção II – Equipe: Deyse, Fabrício, Jackeline, Julliana e Leomara
ALOCAÇÃO DE PESSOAL EM OPERAÇÕES INTENSIVAS EM MÃO DE OBRA
Recebimento Pré-processamento
Análise Verificação
Volume diário P/ hora Horas Por hora Horas Por hora Horas Por hora HorasProduto
Solicitação de orçamento
120,0 12,0 10,0 4,0 30,0 4,0 30,0 12,0 10,0
Análise de propostas 150,0 12,0 12,5 4,0 37,5 2,0 75,0 25,0 10,0Análise de solicitações 20,0 10,0 2,0 4,0 5,0 2,0 10,0 88,0 2,5Análise de sinistros 40,0 10,0 4,0 4,0 10,0 2,0 20,0 8,0 5,0
Total de horas necessárias
28,5 82,5 135,0 27,5
Tolerância 37,1 107,3 175,5 35,8
Dividido por 8 horas/dia trabalhador
4,6 13,4 21,9 4,5
Os objetivos do gestor de operação, são basicamente, definir um plano de pessoal que requeira o menor número possível de pessoas para completar o trabalho e que represente a menor variação possível entre a produção planejada e a real.
Adm Produção II – Equipe: Deyse, Fabrício, Jackeline, Julliana e Leomara
Pessoal Necessário
Pessoal disponível
Variação Ação Gerencial
FUNÇÃORecebimento 4,6 4 0,6 Usar horas extras
Pré-processamento
13,4 12 -1,4 Usar pessoal da análise
Análise 21,9 24 2,1 Auxiliar pré processamento
Verificação 4,5 5 0,5 ok
Adm Produção II – Equipe: Deyse, Fabrício, Jackeline, Julliana e Leomara
Bibliografia
CORREA, Henrique L.; CORREA, Carlos A. – Administração de Produção e Operações: Manufatura e Serviços: Uma abordagem estratégica. – 2.ed. -8. Reimpr. – São Paulo: Atlas, 2012.