Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais II ... · Rotatividade de 𝑪 Estoque = Giro...

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27/08/2014 1 Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais - Aula 04 - Prof. Renato Fenili Agosto de 2014 II. GESTÃO DE ESTOQUES (Parte 3) MRP e ERP Indicadores Relacionados a Estoques Métodos de Avaliação de Estoques Just in Time / Kanban II. GESTÃO DE ESTOQUES – MRP 1) O “MRP” II. GESTÃO DE ESTOQUES – MRP Material Requirement Planning (MRP) O que é É um sistema que atua subsidiariamente na gestão de estoques, calculando quantitativos (e demais informações pertinentes) relativas aos itens de demanda dependente. Objetivos Racionalizar níveis de estoque, evitando desperdícios; Garantir que os itens de material estejam na quantidade correta e no instante apropriado para a produção. Informações necessárias ao MRP I Plano Mestre de Produção dos produtos finais (pedidos já feitos; previsão de demanda etc.); as estruturas dos produtos finais com base em seus componentes (relação de itens de material necessários à composição do produto acabado); a situação dos estoques destes itens. MRP I versus MRP II O MRP II é uma evolução do MRP I, inovando ao tratar informações financeiras, de marketing e de produção (capacidades de equipamentos, recursos de engenharia etc.).

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Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais

- Aula 04 -

Prof. Renato Fenili

Agosto de 2014

II. GESTÃO DE ESTOQUES (Parte 3)

• MRP e ERP • Indicadores Relacionados a Estoques • Métodos de Avaliação de Estoques • Just in Time / Kanban

II. GESTÃO DE ESTOQUES – MRP

1) O “MRP”

II. GESTÃO DE ESTOQUES – MRP

Material Requirement Planning (MRP)

O que é

• É um sistema que atua subsidiariamente na gestão de estoques, calculando quantitativos (e demais informações pertinentes) relativas aos itens de demanda dependente.

Objetivos

• Racionalizar níveis de estoque, evitando desperdícios; • Garantir que os itens de material estejam na quantidade correta e

no instante apropriado para a produção.

Informações necessárias ao MRP I

• Plano Mestre de Produção dos produtos finais (pedidos já feitos; previsão de demanda etc.);

• as estruturas dos produtos finais com base em seus componentes (relação de itens de material necessários à composição do produto acabado);

• a situação dos estoques destes itens.

MRP I versus MRP II

O MRP II é uma evolução do MRP I, inovando ao tratar informações financeiras, de marketing e de produção (capacidades de equipamentos, recursos de engenharia etc.).

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II. GESTÃO DE ESTOQUES – MRP

Sistemas automatizados de gestão de recursos organizacionais

II. GESTÃO DE ESTOQUES – MRP

Foco do MRP – demanda dependente

II. GESTÃO DE ESTOQUES – MRP

MRP II (= MRP + CRP)

Fonte: GONÇALVES (2007, p. 217)

II. GESTÃO DE ESTOQUES – MRP

ERP – Enterprise Resource Planning

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1. (CESPE / INMETRO /2010) A informação com a qual o MRP I trabalha provém de três grandes bases de dados, ou seja, do programa-mestre, da lista de materiais e do perfil dos clientes.

Informações necessárias ao MRP I: • Programa-mestre; • Lista de materiais necessários à composição do produto final, e • Situação de estoque desses itens. O perfil dos clientes não é considerado. A questão está ERRADA.

II. GESTÃO DE ESTOQUES - MRP

2. (CESPE / ABIN / 2010) O planejamento das necessidades de materiais (MRP) é um sistema que inter-relaciona previsão de vendas, planejamento da produção, programação da produção, programação de materiais, compras, contabilidade de custos e controle da produção.

O MRP considera as variáveis que definem a saída dos produtos finais (previsão de consumo ou de vendas), as capacidades e informações atinentes à produção (planejamento, programação e controle) e define a quantidade e momentos exatos para a disponibilização dos componentes de determinado produto final. O intuito é aumentar a eficiência, diminuindo custos. Este é o ponto no qual é inserida a contabilidade de custos, conforme citado no enunciado. A questão está CERTA.

II. GESTÃO DE ESTOQUES - Sistemas de Reposição de Estoque - MRP

3. (CESPE / IBAMA / 2013) A utilização do sistema denominado planejamento de necessidades materiais (materials requirement planning) implica a definição do programa-mestre de produção..

Três informações: - Plano mestre de produção; - Lista de materiais; - Situação dos materiais em estoque. A assertiva está CERTA.

II. GESTÃO DE ESTOQUES 4. (CESGRANRIO / ELETROBRÁS / 2010 - adaptada) A estrutura analítica e a lista de materiais expandida de um produto estão representadas nas figuras abaixo:

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A fábrica responsável por fabricar esse produto acaba de receber um pedido de 100 unidades. Sabe-se que não há estoque de segurança para os itens listados. Considerando o objetivo de atender ao pedido recebido, analise as afirmativas a seguir. I - Será necessário produzir/comprar 300 unidades do componente C. II - Será necessário produzir/comprar 200 unidades do componente B. III - Será necessário produzir/comprar 100 unidades do componente D. IV - O pedido de 100 unidades poderá ser completamente entregue em 12 dias. V - Os itens A, B e E deverão ser produzidos. Está correto APENAS o que se afirma em (A) V. (B) II e III. (C) I, II e III. (D) I, III e IV. (E) I, IV e V.

200

100

200

100

100

100

400

Item Total Necessário Total em estoque Qtde. Necessária

A 100 0 100

B 200 100 100

C 300 0 300

D 100 200 -

E 400 50 350

F 100 100 -

6 dias

4 dias

2 dias

Resposta: E

2) Indicadores Relacionados a Estoques

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5. (CESPE / IBRAM / 2009) Um alto nível de serviço da gestão de materiais requer altos níveis de estoque, associados à baixa frequência de entregas ou, ainda, a baixos níveis de estoque com frequência de entrega capaz de compensar adequadamente essa política de estocagem.

II. GESTÃO DE ESTOQUES

“Entregas”, no enunciado, refere-se ao ressuprimento do estoque na organização. A afirmativa espelha um dos principais dilemas da Administração de Recursos Materiais: caminhar entre o excesso e o risco da falta de estoque. A questão está CERTA.

6. (FCC / MPE RS / 2008) Considera-se uma gestão de materiais bem sucedida aquela que consegue estabelecer um equilíbrio entre: a) acesso a crédito e qualidade de serviço. b) taxa de lucro esperada e nível de estoque. c) capacidade de endividamento e demanda efetiva. d) necessidade de financiamento e nível de oferta. e) Disponibilidade de capital de giro e nível de serviço.

II. GESTÃO DE ESTOQUES

Acesso a crédito, capacidade de endividamento e necessidade de financiamento são variáveis econômicas / mercadológicas / estratégicas da organização. A Taxa de lucro irá depender, por exemplo, do preço de venda do produto, que é uma decisão que foge da área de ARM Resposta: E

7. (CESGRANRIO / BACEN / 2010) O departamento de administração de materiais de uma empresa recebeu 5.000 requisições no ano de 2009, sendo que cada requisição teve uma média de 1,8 itens. Sabendo que 7.650 itens foram entregues dentro do prazo, qual foi o nível de serviço de atendimento do departamento, em percentual? (use arredondamento para uma casa decimal).

a) 90,0% b) 85,0% c) 80,0% d) 65,4% e) 55,5%

II. GESTÃO DE ESTOQUES II. GESTÃO DE ESTOQUES

7. (Resolução)

𝑵𝒐 𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 𝒅𝒆 𝒊𝒕𝒆𝒏𝒔 𝒓𝒆𝒒𝒖𝒆𝒓𝒊𝒅𝒐𝒔 = 𝟓. 𝟎𝟎𝟎 ∗ 𝟏, 𝟖 = 𝟗. 𝟎𝟎𝟎 𝒊𝒕𝒆𝒏𝒔

𝑵í𝒗𝒆𝒍 𝒅𝒆 𝒔𝒆𝒓𝒗𝒊ç𝒐 =𝑵𝒐 𝒅𝒆 𝒓𝒆𝒒𝒖𝒊𝒔𝒊çõ𝒆𝒔 𝒂𝒕𝒆𝒏𝒅𝒊𝒅𝒂𝒔

𝑵𝒐 𝒅𝒆 𝒓𝒆𝒒𝒖𝒊𝒔𝒊çõ𝒆𝒔 𝒆𝒇𝒆𝒕𝒖𝒂𝒅𝒂𝒔∗ 𝟏𝟎𝟎%

𝑵í𝒗𝒆𝒍 𝒅𝒆 𝒔𝒆𝒓𝒗𝒊ç𝒐 =𝟕. 𝟔𝟓𝟎

𝟗. 𝟎𝟎𝟎∗ 𝟏𝟎𝟎% = 𝟖𝟓, 𝟎%

Resposta: B

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II. GESTÃO DE ESTOQUES – Indicadores Relacionados a Estoques

II. GESTÃO DE ESTOQUES – Indicadores Relacionados a Estoques

8. (Inédita) Uma papelaria vende, anualmente, 800 fichários. Sabendo-se que o estoque médio anual é de 200 fichários, tem-se que o estoque foi renovado 4 vezes no período.

II. GESTÃO DE ESTOQUES

𝑮𝒊𝒓𝒐 𝒅𝒆 𝑬𝒔𝒕𝒐𝒒𝒖𝒆 =𝑪𝒐𝒏𝒔𝒖𝒎𝒐 𝒏𝒐 𝒑𝒆𝒓í𝒐𝒅𝒐

𝑬𝒔𝒕𝒐𝒒𝒖𝒆 𝒎é𝒅𝒊𝒐 𝒏𝒐 𝒑𝒆𝒓í𝒐𝒅𝒐

𝑮𝒊𝒓𝒐 𝒅𝒆 𝑬𝒔𝒕𝒐𝒒𝒖𝒆 =𝟖𝟎𝟎 𝒇𝒊𝒄𝒉á𝒓𝒊𝒐𝒔

𝟐𝟎𝟎 𝒇𝒊𝒄𝒉á𝒓𝒊𝒐𝒔= 𝟒 𝒗𝒆𝒛𝒆𝒔

A questão está CERTA.

9. (Inédita) Uma papelaria vende, anualmente, 800 fichários. Sabendo-se que o estoque médio anual é de 200 fichários, tem-se que o estoque médio é capaz de atender a demanda média por 3 meses.

(CESPE / TRT 10ª Região / 2013) A rotatividade de determinado estoque, considerando-se um consumo médio de 800 unidades/ano e um estoque médio de 200 unidades, é de 0,25 vez/ano.

𝑪𝒐𝒃𝒆𝒓𝒕𝒖𝒓𝒂 𝒅𝒆 𝒆𝒔𝒕𝒐𝒒𝒖𝒆𝒔 =𝑬𝒔𝒕𝒐𝒒𝒖𝒆 𝑴é𝒅𝒊𝒐 𝒏𝒐 𝒑𝒆𝒓í𝒐𝒅𝒐

𝑪𝒐𝒏𝒔𝒖𝒎𝒐

𝑪𝒐𝒃𝒆𝒓𝒕𝒖𝒓𝒂 𝒅𝒆 𝑬𝒔𝒕𝒐𝒒𝒖𝒆 =𝟐𝟎𝟎 𝒇𝒊𝒄𝒉á𝒓𝒊𝒐𝒔

𝟖𝟎𝟎 𝒇𝒊𝒄𝒉á𝒓𝒊𝒐𝒔/𝒂𝒏𝒐= 𝟎, 𝟐𝟓 𝒂𝒏𝒐

0,25 de 1 ano = 3 meses A questão está CERTA.

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10. (CESPE / MPU / 2010) A rotatividade de um estoque é determinada pelo número de vezes que os itens armazenados são renovados em determinado período de tempo.

II. GESTÃO DE ESTOQUES

Rotatividade de Estoque = Giro de Estoque

𝑮𝒊𝒓𝒐 𝒅𝒆 𝑬𝒔𝒕𝒐𝒒𝒖𝒆 =𝑪𝒐𝒏𝒔𝒖𝒎𝒐 𝒏𝒐 𝒑𝒆𝒓í𝒐𝒅𝒐

𝑬𝒔𝒕𝒐𝒒𝒖𝒆 𝒎é𝒅𝒊𝒐 𝒏𝒐 𝒑𝒆𝒓í𝒐𝒅𝒐

A questão está CERTA.

11. (CESPE / ABIN / 2010) O índice de rotatividade é calculado pela razão entre estoque médio e consumo médio no período correspondente, representando uma estimativa do número de vezes que o estoque gira nesse período de tempo.

II. GESTÃO DE ESTOQUES

𝑮𝒊𝒓𝒐 𝒅𝒆 𝑬𝒔𝒕𝒐𝒒𝒖𝒆 =𝑪𝒐𝒏𝒔𝒖𝒎𝒐 𝒏𝒐 𝒑𝒆𝒓í𝒐𝒅𝒐

𝑬𝒔𝒕𝒐𝒒𝒖𝒆 𝒎é𝒅𝒊𝒐 𝒏𝒐 𝒑𝒆𝒓í𝒐𝒅𝒐

A razão descrita no enunciado está invertida. A questão está ERRADA.

12. (CESPE / SEAD FUNESA SE / 2008) O giro mensal dos estoques é representado pela razão entre o valor consumido em determinado mês pelo valor do estoque médio no mesmo período e mede quantas vezes, naquele mês, o estoque se renovou.

II. GESTÃO DE ESTOQUES

𝑮𝒊𝒓𝒐 𝒅𝒆 𝑬𝒔𝒕𝒐𝒒𝒖𝒆 =𝑪𝒐𝒏𝒔𝒖𝒎𝒐 𝒏𝒐 𝒑𝒆𝒓í𝒐𝒅𝒐

𝑬𝒔𝒕𝒐𝒒𝒖𝒆 𝒎é𝒅𝒊𝒐 𝒏𝒐 𝒑𝒆𝒓í𝒐𝒅𝒐

𝑮𝒊𝒓𝒐 𝒅𝒆 𝑬𝒔𝒕𝒐𝒒𝒖𝒆 =𝟔 𝒕𝒆𝒍𝒆𝒗𝒊𝒔𝒐𝒓𝒆𝒔/𝒎ê𝒔

𝟏𝟐 𝒕𝒆𝒍𝒆𝒗𝒊𝒔𝒐𝒓𝒆𝒔= 𝟎, 𝟓 𝒗𝒆𝒛/𝒎ê𝒔

A questão está CERTA.

13. (CESPE / ANTT / 2013) Caso o consumo médio anual de determinado item seja de 1.000 unidades e seu estoque médio seja de 500 unidades, então a rotatividade desse item será de 2 vezes por ano e o antigiro será de 15 dias.

II. GESTÃO DE ESTOQUES

𝑮𝒊𝒓𝒐 𝒅𝒆 𝑬𝒔𝒕𝒐𝒒𝒖𝒆 =𝑪𝒐𝒏𝒔𝒖𝒎𝒐 𝒏𝒐 𝒑𝒆𝒓í𝒐𝒅𝒐

𝑬𝒔𝒕𝒐𝒒𝒖𝒆 𝒎é𝒅𝒊𝒐 𝒏𝒐 𝒑𝒆𝒓í𝒐𝒅𝒐=

𝟏𝟎𝟎𝟎

𝟓𝟎𝟎= 𝟐 𝒗𝒆𝒛𝒆𝒔 𝒑𝒐𝒓 𝒂𝒏𝒐

𝑨𝒏𝒕𝒊𝒈𝒊𝒓𝒐 =𝑬𝒔𝒕𝒐𝒒𝒖𝒆 𝒎é𝒅𝒊𝒐

𝑻𝒂𝒙𝒂 𝒅𝒆 𝒄𝒐𝒏𝒔𝒖𝒎𝒐𝒔=

𝟓𝟎𝟎

𝟏𝟎𝟎𝟎= 𝟎, 𝟓 𝒂𝒏𝒐

A questão está ERRADA.

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14. (CESPE / SEAD FUNESA SE / 2008) Enquanto o índice de rotatividade representa o número de vezes em que o estoque gira no período considerado em relação ao consumo médio do item, o antigiro é o tempo necessário para se consumir todo o estoque se não houvesse reposição.

II. GESTÃO DE ESTOQUES

• Índice de rotatividade = giro de estoque • Antigiro = cobertura de estoque

𝑨𝒏𝒕𝒊𝒈𝒊𝒓𝒐 =𝟏𝟐 𝒕𝒆𝒍𝒆𝒗𝒊𝒔𝒐𝒓𝒆𝒔

𝟔 𝒕𝒆𝒍𝒆𝒗𝒊𝒔𝒐𝒓𝒆𝒔/𝒎ê𝒔= 𝟐 𝒎𝒆𝒔𝒆𝒔 𝒂𝒕é 𝒛𝒆𝒓𝒂𝒓 𝒐 𝒆𝒔𝒕𝒐𝒒𝒖𝒆

A questão está CERTA.

15. (CESPE / TRE - MT / 2010) O alto giro de estoque é um fator positivo e deve ser buscado pelo administrador de materiais.

II. GESTÃO DE ESTOQUES

Alto giro de estoque implica: • Menos tempo em que o $$ fica imobilizado em estoque (mais

capital de giro); • Maior lucro (já que as mercadorias estão sendo vendidas); • Menos riscos incorrer em perecibilidade ou obsolescência.

A questão está CERTA.

16. (CESPE / MEC / 2009) Entre os principais objetivos a serem perseguidos pelo administrador de materiais inclui-se o alto giro de estoques.

II. GESTÃO DE ESTOQUES

Apenas para reforçar...

As questões estão CERTAS.

17. (CESPE / IBRAM / 2009) Medidas visando à redução de gastos públicos desnecessários beneficiam-se do uso de indicadores do tipo giro de estoques, indicador muito usado no mundo do comércio.

18. (CESPE / TJ ES / 2011) Considerando-se que o consumo médio de determinado item seja de 4.000 peças por ano e que o estoque médio, no mesmo período, seja de 6.000 unidades, é correto concluir que a taxa de cobertura será de 1,5 ano.

II. GESTÃO DE ESTOQUES

𝑪𝒐𝒃𝒆𝒓𝒕𝒖𝒓𝒂 𝒅𝒆 𝒆𝒔𝒕𝒐𝒒𝒖𝒆𝒔 =𝑬𝒔𝒕𝒐𝒒𝒖𝒆 𝑴é𝒅𝒊𝒐 𝒏𝒐 𝒑𝒆𝒓í𝒐𝒅𝒐

𝑪𝒐𝒏𝒔𝒖𝒎𝒐

𝑪𝒐𝒃𝒆𝒓𝒕𝒖𝒓𝒂 𝒅𝒆 𝑬𝒔𝒕𝒐𝒒𝒖𝒆 =𝟔. 𝟎𝟎𝟎 𝒑𝒆ç𝒂𝒔

𝟒. 𝟎𝟎𝟎 𝒑𝒆ç𝒂𝒔/𝒂𝒏𝒐= 𝟏, 𝟓 𝒂𝒏𝒐

A questão está CERTA.

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19. (FCC / ANS / 2007) Considere as informações abaixo sobre a Cia. Comercial Continente Americano:

Compras liquidadas........................R$ 900.000,00

Estoque inicial de mercadorias........R$ 200.000,00

Estoque final de mercadorias..........R$ 300.000,00

O índice de rotação de estoque no ano foi igual a:

a) 3,2 b) 3,6 c) 3,8 d) 4,0 e) 4,5

II. GESTÃO DE ESTOQUES II. GESTÃO DE ESTOQUES

19. (Resolução)

𝑮𝒊𝒓𝒐 𝒅𝒆 𝑬𝒔𝒕𝒐𝒒𝒖𝒆 =𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝒄𝒐𝒏𝒔𝒖𝒎𝒊𝒅𝒐 𝒏𝒐 𝒑𝒆𝒓í𝒐𝒅𝒐

𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝒅𝒐 𝒆𝒔𝒕𝒐𝒒𝒖𝒆 𝒎é𝒅𝒊𝒐 𝒏𝒐 𝒑𝒆𝒓í𝒐𝒅𝒐

a) Valor consumido no período = ?

𝑬𝒇𝒊𝒏𝒂𝒍 = 𝑬𝒊𝒏𝒊𝒄𝒊𝒂𝒍 + 𝑬𝒏𝒕𝒓𝒂𝒅𝒂𝒔 𝒄𝒐𝒎𝒑𝒓𝒂𝒔 − 𝑪𝒐𝒏𝒔𝒖𝒎𝒐 𝑪

𝟑𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 = 𝟐𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 + 𝟗𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 − 𝑪 𝑪 = 𝑹$ 𝟖𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎

b) Estoque médio = ?

𝑬𝒔𝒕𝒐𝒒𝒖𝒆 𝑴é𝒅𝒊𝒐 =𝑬𝒊𝒏𝒊𝒄𝒊𝒂𝒍 + 𝑬𝒇𝒊𝒏𝒂𝒍

𝟐=

𝟓𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎

𝟐= 𝑹$ 𝟐𝟓𝟎. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎

II. GESTÃO DE ESTOQUES

19. (Resolução - continuação)

𝑮𝒊𝒓𝒐 𝒅𝒆 𝑬𝒔𝒕𝒐𝒒𝒖𝒆 =𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝒄𝒐𝒏𝒔𝒖𝒎𝒊𝒅𝒐 𝒏𝒐 𝒑𝒆𝒓í𝒐𝒅𝒐

𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝒅𝒐 𝒆𝒔𝒕𝒐𝒒𝒖𝒆 𝒎é𝒅𝒊𝒐 𝒏𝒐 𝒑𝒆𝒓í𝒐𝒅𝒐

𝑮𝒊𝒓𝒐 𝒅𝒆 𝑬𝒔𝒕𝒐𝒒𝒖𝒆 =𝑹$ 𝟖𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎

𝑹$ 𝟐𝟓𝟎. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎= 𝟑, 𝟐

Resposta: A

20. (CESPE / SERPRO / 2013) Considere que uma empresa possua um estoque médio mensal de 300 itens de determinado produto e que, anualmente, essa empresa venda 2.700 itens desse produto. Nessa situação, a referida empresa apresenta 10 giros de estoque por ano.

𝑮𝒊𝒓𝒐 𝒅𝒆 𝑬𝒔𝒕𝒐𝒒𝒖𝒆 =𝑪𝒐𝒏𝒔𝒖𝒎𝒐 𝒏𝒐 𝒑𝒆𝒓í𝒐𝒅𝒐

𝑬𝒔𝒕𝒐𝒒𝒖𝒆 𝒎é𝒅𝒊𝒐 𝒏𝒐 𝒑𝒆𝒓í𝒐𝒅𝒐=

𝟐. 𝟕𝟎𝟎

𝟑𝟎𝟎= 𝟗

A assertiva está ERRADA.

II. GESTÃO DE ESTOQUES

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II. GESTÃO DE ESTOQUES 3) Métodos de Avaliação de Estoque

II. GESTÃO DE ESTOQUES 3) Métodos de Avaliação de Estoque

• São métodos voltados à avaliação financeira do estoque, ou seja, quanto capital está imobilizado no estoque da organização.

• Apesar de ser um procedimento eminentemente financeiro (contábil), há impactos físicos nas entradas e saídas dos almoxarifados. (AP – PEPS)

II. GESTÃO DE ESTOQUES Métodos de Avaliação de Estoque

Obs: Custo de Reposição = os preços são atualizados para aqueles praticados atualmente no mercado.

Método do Custo Médio

DIA ENTRADAS SAÍDAS SALDO

Qtd. Preço unit. (R$)

Total Qtd. Preço unit. (R$)

Total Qtde. Total Valor unit.

02

15

27

600 10 6.000 600 10 6.000

300 15 4.500 900 10.500

𝟏𝟎. 𝟓𝟎𝟎

𝟗𝟎𝟎= 𝟏𝟏, 𝟔𝟕

11,67

200

Adota-se, para fins de

saída, o custo (valor)

médio do item no estoque

11,67 2334 700 8166 11,67

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Método PEPS

DIA ENTRADAS SAÍDAS SALDO

Qtd. Preço unit. (R$)

Total Qtd. Preço unit. (R$)

Total Qtde. Total

02

15

27

600 10 6.000 600 6.000

300 15 4.500 900 10.500

200

Adota-se, para fins de

saída, o custo do primeiro

item que entrou em

estoque (caso haja saldo)

10 2000 700 8500

Método UEPS

DIA ENTRADAS SAÍDAS SALDO

Qtd. Preço unit. (R$)

Total Qtd. Preço unit. (R$)

Total Qtde. Total

02

15

27

600 10 6.000 600 6.000

300 15 4.500 900 10.500

200

Adota-se, para fins de

saída, o custo do último

item que entrou em

estoque (caso haja saldo)

15 3000 700 7500

21. (CESPE / MEC / 2009) Quando adota uma administração de materiais em estoque que privilegia a saída dos materiais que deram entrada mais recentemente, o encarregado de material utiliza o método UEPS.

II. GESTÃO DE ESTOQUES – Métodos de Avaliação de Estoque

UEPS = “O último a entrar a entrar é o primeiro a sair” Assim, o valor (R$) do último item a entrar ( o mais recente) é privilegiado para efeito de cálculos de custo. A questão está CERTA.

22. (CESPE / MPU / 2010) O método FIFO (ou PEPS) prioriza a ordem cronológica da entrada dos itens de estoque, ou seja, o último item a entrar é o primeiro a ser considerado para efeito de cálculo de custo.

II. GESTÃO DE ESTOQUES – Métodos de Avaliação de Estoque

PEPS = “O primeiro a entrar é o primeiro a sair” Assim, o valor (R$) do primeiro item a entrar ( o mais antigo) é o considerado para efeito de cálculos de custo. A questão está ERRADA.

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23. (CESPE / ICMBio / 2014) Uma das metas da avaliação de estoques é o controle físico e financeiro dos materiais. Nesse sentido, se a organização utiliza o método FIFO, ou PEPS, para avaliar seus estoques, é correto afirmar que essa organização considera que uma unidade retirada do estoque corresponde à última unidade que ingressou no estoque.

II. GESTÃO DE ESTOQUES – Métodos de Avaliação de Estoque

Pelo FIFO, à unidade retirada do estoque corresponde o valor da primeira (e não da última) unidade que deu ingresso. A questão está ERRADA.

24. (CESPE / ABIN / 2010) Na avaliação dos estoques pelo custo de reposição, seus valores são atualizados em razão dos preços de mercado.

II. GESTÃO DE ESTOQUES – Métodos de Avaliação de Estoque

O custo de reposição é, na realidade, o custo da próxima compra, baseado nos preços vigentes no mercado. A questão está CERTA.

25. (CESPE / MPS / 2010) Um gestor da área de recursos materiais de uma central de distribuição de remédios para uma rede de hospitais deve adotar a técnica UEPS para entrada e saída de mercadoria.

II. GESTÃO DE ESTOQUES – Métodos de Avaliação de Estoque

Em geral, remédios possuem prazos de validade. Para itens de estoque que são sujeitos à perecibilidade, recomenda-se a adoção do método PEPS.

“3.2.2.1Os principais cuidados na guarda de materiais [...]deverão ser:

II – fornecer, em primeiro lugar, aqueles estocados há mais tempo, no critério PEPS [...], com a finalidade de evitar o envelhecimento do estoque, observada a data de validade, quando houver;” A questão está ERRADA.

26. (CESPE / EBC / 2011) Existem, basicamente, três formas de avaliação de estoques: PEPS, UEPS e custo médio. Em um ambiente inflacionário, o custo da mercadoria vendida será maior caso seja utilizado o método UEPS.

II. GESTÃO DE ESTOQUES – Métodos de Avaliação de Estoque

Em períodos inflacionários, o item que deu entrada mais recentemente no estoque possui maior preço. Assim, o Custo da Mercadoria Vendida (CMV – a que sai do estoque) é a maior possível. Este fato acarretará um Lucro menor: (Lucro = Vendas Líquidas – CMV) A questão está CERTA.

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27. (CESPE / ANTAQ / 2009) O custo médio é o método de avaliação mais indicado para períodos inflacionários.

II. GESTÃO DE ESTOQUES – Métodos de Avaliação de Estoque

Período inflacionário • UEPS Maior CMV (a que sai do estoque) → Menor Lucro (menor imposto) A questão está ERRADA.

28. (CESPE / MPU / 2010) No Brasil, a utilização do método UEPS nas organizações é proibida tendo em vista aspectos de contabilidade de custos presentes na legislação tributária brasileira.

II. GESTÃO DE ESTOQUES – Métodos de Avaliação de Estoque

Regulamento do Imposto de Renda Subseção IV – Critérios para a Avaliação de Estoques Art. 295. O valor dos bens existentes no encerramento do período de apuração poderá ser o custo médio ou o dos bens adquiridos ou produzidos mais recentemente, admitida, ainda, a avaliação com base no preço de venda, subtraída a margem de lucro A questão está CERTA!!

29. (CESPE / Câmara dos Deputados / 2012) Em períodos inflacionários elevados e duradouros, o método de avaliação de estoques mais indicado é o PEPS (FIFO).

II. GESTÃO DE ESTOQUES – Métodos de Avaliação de Estoque

Em períodos inflacionários (estáveis), o método de avaliação de estoques mais indicado é o UEPS (LIFO). A questão está ERRADA.

II. GESTÃO DE ESTOQUES – Métodos de Avaliação de Estoque

CMV Lucro Material que permanece no estoque

PEPS ↓ ↑ ↑

UEPS ↑ ↓ ↓

AMBIENTE INFLACIONÁRIO

AMBIENTE DEFLACIONÁRIO

CMV Lucro Material que permanece no estoque

PEPS ↑ ↓ ↓

UEPS ↓ ↑ ↑

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30. (CESPE / SERPRO / 2013) Uma organização que adota a avaliação de estoques pelo método LIFO (last in, first out) possui itens estocados com valores defasados em relação aos preços praticados no mercado.

LIFO = UEPS O material que permanece em estoque é o mais “antigo”, apresentando preços defasados. A assertiva está CERTA.

II. GESTÃO DE ESTOQUES

31. (CESPE / TJ – AL / 2012 - adaptada) Se uma empresa inserida em um contexto inflacionário fizer o controle de estoques pelo UEPS, em vez de utilizar o PEPS, apresentará lucros maiores, custos menores e estoque final superavaliado.

II. GESTÃO DE ESTOQUES – Métodos de Avaliação de Estoque

Lucro = Vendas Líquidas – CMV CMV é o custo do material que sai do estoque. Em um período inflacionário, ao utilizarmos o UEPS, teremos: • CMV maior; • Lucro menor; • Material que permanece no estoque estará subavaliado. A questão está ERRADA.

32. (CESPE / SUFRAMA / 2014) Com relação à avaliação de estoques pelo método último a entrar, primeiro a sair (UEPS), o aumento do custo de uma peça implica redução do lucro, o que, consequentemente, reduz o imposto de renda a ser pago. Esse efeito não é observado no método primeiro a entrar, primeiro a sair (PEPS) nem no preço médio.

II. GESTÃO DE ESTOQUES – Métodos de Avaliação de Estoque

“Aumento do preço de uma peça” = período inflacionário

Lucro = Vendas Líquidas – CMV Em um período inflacionário, ao utilizarmos o UEPS, teremos: • CMV maior; • Lucro menor; • Material que permanece no estoque estará subavaliado. A questão está CERTA.

33. (CESPE / AGU / 2010) Considere que uma empresa utilize o custo médio para a avaliação de seus estoques e que a ficha de movimentação de determinado item seja equivalente ao mostrado na tabela a seguir.

Nessa situação, caso haja dispensação de 5 unidades do item, o valor em estoque desse item será de R$ 1.085,00.

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33. (Resolução)

• Determinação do Valor em Estoque

• Determinação do Valor Unitário do item, pelo custo médio

𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑀é𝑑𝑖𝑜 = 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙

𝑄𝑡𝑑𝑒. 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙= 𝑹$ 𝟐𝟒, 𝟐𝟎

• Determinação do Valor Residual

𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑟𝑒𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 = 1.210,00 − 5 ∗ 24,20 = 𝑹$ 𝟏. 𝟎𝟖𝟗, 𝟎𝟎 A questão está ERRADA.

Data Quantidade Preço Unitário (R$) Preço Total (R$) 1/5/10 10 25,00 250,00

2/5/10 20 23,00 460,00

3/5/10 20 25,00 500,00

Valor em estoque = R$ 1.210,00

(CESPE / ANTAQ / 2004 - adaptada)

34. Pelo método PEPS, o valor de X deve ser igual a R$ 16,00, enquanto que o valor de W deve ser igual a R$ 2.520,00.

34. (Resolução) A questão está ERRADA.

QUANTIDADE; VALOR

Entrada 200; R$ 15,00 120; R$ 16,00 100; R$ 20,00

Saída 150

15,00 2.250 2.670

(CESPE / ANTAQ / 2004 - adaptada)

35. Pelo método UEPS, o valor de X deve ser igual a R$ 20,00, enquanto que o valor de W deve ser igual a R$ 3.400,00.

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35. (Resolução) A questão está ERRADA.

QUANTIDADE; VALOR

Entrada 200; R$ 15,00 120; R$ 16,00

Saída 150

120

30

36. (CESPE / SEAD FUNESA SE / 2008) Ao utilizar o método PEPS, obtém-se que o valor financeiro da última saída (ocorrida em 31/01/2009) é igual a R$ 7,40.

36. (Resolução)

3

2

9

1

11

36. (Resolução) A questão está CERTA.

𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 ú𝑙𝑡𝑖𝑚𝑎 𝑠𝑎í𝑑𝑎 = 1 ∗ 0,8 + 11 ∗ 0,60 = 7,4

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37. (FCC / TRE - MS / 2007) Considere a seguinte movimentação dos estoques:

O custo do estoque é determinado pelo método de avaliação:

a) UEPS.

b) PEPS.

c) Custo de Reposição.

d) Custo médio.

e) Custo corrente

37. (Resolução) O método é o PEPS. Resposta: B.

100

100

100

II. GESTÃO DE ESTOQUES 4) Reduzindo o desperdício: Just-in-Time e Kanban

II. GESTÃO DE ESTOQUES

O Just in Time

Trata-se de uma filosofia de trabalho baseada na eliminação de toda e qualquer perda e desperdício, por meio da melhoria contínua da produtividade.

Significa:

“...fazer o que é necessário, quando é necessário e na quantidade necessária.”

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II. GESTÃO DE ESTOQUES

O Kanban

Trata-se de uma ferramenta de controle de estoque, inserida na filosofia do Just in Time.

Significa:

“abastecer a unidade fabril, de acordo com os itens necessários, nas quantidades necessárias, no momento necessário, com a qualidade necessária para suprir a linha de montagem final sem perdas e geração de estoques”

II. GESTÃO DE ESTOQUES – Just in Time e Kanban Sistema Tradicional de Abastecimento

O estoque “empurra” a produção!

O que importa é a produção de itens de material em cada etapa do processo produtivo, “empurrando-os” para a próxima etapa. O foco é a previsão da demanda!

Dependendo da quantidade de peças disponível, a velocidade da produção aumenta ou diminui.

II. GESTÃO DE ESTOQUES – Just in Time e Kanban O Kanban / JIT

A demanda efetiva “puxa” a produção!

Dependendo da velocidade da produção, os estoques são repostos com maior ou menor rapidez.

II. GESTÃO DE ESTOQUES – Just in Time e Kanban O Kanban / JIT

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II. GESTÃO DE ESTOQUES – Just in Time e Kanban O Kanban / JIT

Imagens extraídas de AGUIAR, G. F.; PEINADO, J. Compreendendo o Kanban: um ensino interativo ilustrado. Da Vinci, Curitiba, v. 4, n. 1, p. 133-146, 2007.

II. GESTÃO DE ESTOQUES – Just in Time e Kanban

Just in Time / Kanban

• Redução de desperdícios

• Estoque nulo

• Aquisição/entrega de materiais apenas quando necessários

• Necessidade de maior agilidade no ressuprimento (tempo de ressuprimento mínimo)

• Ciclos de produção mais curtos e mais ágeis

II. GESTÃO DE ESTOQUES – Just in Time e Kanban

ENFOQUE ESTOQUE

SISTEMA TRADICIONAL DE ABASTECIMENTO

JUST IN TIME / KANBAN

Sistema de produção empurrada Sistema de produção puxada

Giro de Estoque = 10 a 20/ano Giro de Estoque = 70 a 100 / ano

Preço, Qualidade, pontualidade Pontualidade, Qualidade, Preço

Pedido = Lote Econômico Pedido = Unidade do item

Sistema Tradicional de Abastecimento X Kanban

II. GESTÃO DE ESTOQUES – Just in Time e Kanban

ENFOQUE FORNECEDOR

SISTEMA TRADICIONAL DE ABASTECIMENTO

JUST IN TIME / KANBAN

Adversários Cofabricantes

Relações mínimas Estreito relacionamento

Multifontes é a regra Único e especialista

Sistema Tradicional de Abastecimento X Kanban

Obs: tabelas baseadas em Viana (2000), p. 170.

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38. (CESPE / MPU / 2013) O just in case e o just in time são ferramentas administrativas utilizadas, em regra, para a consecução do mesmo objetivo: o aprimoramento da gestão de insumos nas organizações.

O just in case (ou sistema de produção empurrada / sistema tradicional de abastecimento) não visa ao aprimoramento da gestão de insumos nas organizações. A assertiva está ERRADA.

II. GESTÃO DE ESTOQUES

KANBAN: “abastecer a unidade fabril, de acordo com os itens necessários, nas quantidades necessárias, no momento necessário, com a qualidade necessária para suprir a linha de montagem final sem perdas e geração de estoques”.

A questão está CERTA.

39. (CESPE / ABIN / 2010) O sistema denominado kanban tem por objetivo controlar e balancear a produção, com eliminação dos desperdícios, e acionar um sistema de reposição de estoque pela indicação dos seguintes fatores: o que, quando e quanto fornecer e produzir.

40. (CESPE / MPS-NM / 2010) A ferramenta de administração denominada just in time é um modelo de gestão de estoques que busca reduzir o desperdício.

II. GESTÃO DE ESTOQUES

Just in Time / Kanban: • Redução de desperdícios

• Estoque nulo

• Aquisição/entrega de materiais apenas quando necessários

• Necessidade de maior agilidade no ressuprimento (tempo de ressuprimento mínimo)

• Ciclos de produção mais curtos e mais ágeis

A questão está CERTA.

41. (CESPE / TJDF / 2008) O sistema just-in-time é um método de gestão de estoques destinado a reduzir a probabilidade de desabastecimento do setor produtivo em função da maximização dos volumes em estoque.

II. GESTÃO DE ESTOQUES

Just in Time / Kanban: • Redução de desperdícios

• Estoque nulo

• Aquisição/entrega de materiais apenas quando necessários

• Necessidade de maior agilidade no ressuprimento (tempo de ressuprimento mínimo)

• Ciclos de produção mais curtos e mais ágeis

A questão está ERRADA.

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42. (CESPE / ANAC / 2009) Sistemas de produção embasados no método just-in-time são intensivos em utilização de espaço físico para estocagem de matéria-prima ou de mercadorias a serem vendidas pela organização.

II. GESTÃO DE ESTOQUES

O conceito de Just in Time / Kanban: • Redução de desperdícios

• Estoque nulo (espaço físico de armazenagem não é intensivo)

• Aquisição/entrega de materiais apenas quando necessários

• Necessidade de maior agilidade no ressuprimento (tempo de ressuprimento mínimo)

• Ciclos de produção mais curtos e mais ágeis

A questão está ERRADA.

43. (CESPE / STF / 2008) Comparando-se os sistemas just-in-time com o tradicional, aqueles envolvem ciclos curtos de produção e requerem flexibilidade para promover alterações de produtos; a indústria tradicional, ao contrário, sempre se beneficiou das economias de escala garantidas pelos longos ciclos.

II. GESTÃO DE ESTOQUES

Visando à minimização do tempo de ressuprimento, os pedidos n JIT são frequentes e em menor escala. Isso confere maior celeridade ao processo produtivo, mas perde-se em economia de escala. A questão está CERTA.

44. (CESPE / TST / 2008) Ao contrário da abordagem tradicional dos sistemas de produção, just-in-time caracteriza-se como um sistema no qual qualquer movimento de produção somente é liberado na medida da necessidade sinalizada pelo usuário da peça ou do componente em fabricação.

II. GESTÃO DE ESTOQUES

Trata-se da noção de sistema de produção puxada, já visto na aula. A questão está CERTA.

45. (CESPE / ICMBIO / 2014) A administração de materiais nas organizações foi influenciada pelas técnicas de administração japonesas, que incluem o just in time, cujo princípio básico é a manutenção do estoque de matéria-prima e de produtos acabados em níveis máximos.

II. GESTÃO DE ESTOQUES

...em níveis mínimos. A questão está ERRADA.

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46. (CESPE / SERPRO / 2010) No gerenciamento dos estoques sob o método kanban, o número de cartões que circulam dependerá do tamanho do lote.

II. GESTÃO DE ESTOQUES

O número de kanbans é inversamente proporcional ao tamanho do lote considerado. O Lote é a quantidade de itens considerada como unidade de operacionalização e controle. Se 1 Lote = 100 parafusos, teremos X cartões. Se 1 Lote = 200 parafusos, teremos X/2 cartões. A questão está CERTA.

47. (CESGRANRIO / Petrobrás / 2010) O Just in Time é um conjunto de técnicas japonesas que revolucionou o conceito de produção e influenciou todo o pensamento ocidental. Com relação ao sistema de produção Just in Time, avalie as características abaixo.

I - Altos níveis de estoque.

II - Lotes unitários de produção.

III - Produção puxada.

IV - Produção sempre do máximo possível.

V - Produção somente quando necessário.

VI - Aumento de produtividade.

VII - Uso de kanbans no processo de produção.

VIII - Baixo custo de estoque em processo.

IX - Uso apenas em ambientes industriais.

Das características listadas acima, as que estão totalmente relacionadas ao sistema de produção Just in Time são, APENAS,

a) II, III, V, VII e VIII

b) I, IV, V, VI, VIII e IX

c) II, III, V, VI, VII e VIII

d) II, III, V, VI, VIII e IX

e) III, V, VI, VII, VIII e IX

I - Altos níveis de estoque. II - Lotes unitários de produção. III - Produção puxada. IV - Produção sempre do máximo possível. V - Produção somente quando necessário. VI - Aumento de produtividade. VII - Uso de kanbans no processo de produção. VIII - Baixo custo de estoque em processo. IX - Uso apenas em ambientes industriais. a) II, III, V, VII e VIII b) I, IV, V, VI, VIII e IX c) II, III, V, VI, VII e VIII d) II, III, V, VI, VIII e IX e) III, V, VI, VII, VIII e IX

48. (CESPE / STF / 2013) Um sistema alternativo para puxar estoques, que se adequa às necessidades de uma organização que adquire mais de um produto do mesmo fornecedor, é aquele que mantém a quantidade do pedido em cada período fixo.

II. GESTÃO DE ESTOQUES

A questão está ERRADA. Fonte: JACOBS, F. R.; CHASE R. B. Administração da Produção e Operações: o Essencial. Porto Alegre: Bookman, 2008