Administração Musical: proposta de eixo temático para a área de Música
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II Congresso da Associao Brasileira de Performance Musical
Vitria/ES 2014 // ABRAPEM UFES - FAMES
Administrao musical: proposta de eixo temtico para a rea de msica
COMUNICAO
Daniel Lemos Cerqueira Universidade Federal do Maranho [email protected]
Resumo: o presente trabalho aborda de forma mais geral a rea intitulada Music Management, ou Administrao Musical. So realizados uma anlise de estruturas curriculares em busca de
componentes relacionados temtica, um breve levantamento de bibliografia comentada e um
relato de experincia sobre disciplina ministrada. Concluses apontam para o aumento do interesse
da temtica no Brasil.
Palavras-chave: Ensino da performance musical. Administrao musical. Mercado Musical.
Music Management: Thematic Axis Proposal for Music Area
Abstract: the present work focuses on a general approach regarding Music Management. There is
a curricula analysis from Brazilian music institutions, looking for disciplines related to the area, an
annotated bibliography and an experience report about a ministered discipline. Conclusion points
to the increase of interest regarding Music Management subjects in Brazil.
Keywords: Music Performance Teaching. Music Management. Music Market.
1. Introduo
Aps a concluso do curso de bacharelado em piano, deparei-me com a realidade
do campo de trabalho, perdendo a proteo das instituies de formao musical. Como
reao natural necessidade de insero laboral na sociedade, busquei atividades que se
relacionassem com minha especialidade, entre elas: participar de festivais e concursos de
piano, dar aulas particulares, trabalhar como pianista acompanhador e deixar o currculo em
escolas de msica independentes. Como forma de diversificar as possibilidades de atuao,
passei tambm a fazer trabalhos na linguagem da msica popular, tocando teclado eletrnico e
at mesmo compondo pequenas canes e trilhas sonoras para jogos digitais.
O relato descrito acima no novidade para a grande maioria dos msicos recm-
egressos de um curso superior de Msica. Aps analisar projetos pedaggicos, matrizes
curriculares e ementrio de dezenove cursos em nvel superior de instituies pblicas de
ensino musical1, foi constatado que oito deles j contemplam saberes relacionados insero
profissional do msico na sociedade. Destacam-se as disciplinas Produo Musical (IFPE,
2010), Projetos Culturais (UDESC, 2007), Produo Cultural, Marketing e Elaborao de
Projetos (UEMG, 2012), Legislao Profissional e Direito Autoral (UFPB, 2009b);
Produo Cultural (UFPel, 2012b), Projetos em Msica (UFRN, 2006); Auto-gesto
Profissional A e B (UFSJ, 2008), e Formao do Profissional da Msica (UFU, 2012).
possvel afirmar, ento, que o assunto tem despertado ateno do meio acadmico da Msica.
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Com relao ao carter dos componentes curriculares, quatro das disciplinas
supracitadas so obrigatrias, estando trs delas em habilitaes voltadas Msica Popular.
As quatro restantes, optativas, fazem parte de currculos direcionados formao de msicos
eruditos. Este um indcio de que existe mais interesse no assunto por parte de msicos que
pretendem trabalhar na linguagem da Msica Popular.
Aps breve anlise sobre o ementrio das disciplinas mencionadas, constatou-se a
abordagem das seguintes temticas: elaborao de projetos culturais, organizao de eventos,
formao do msico, legislao profissional especfica de Msica (incluindo direitos autorais)
e gerenciamento de carreiras artsticas. Todos estes temas se relacionam rea denominada
Music Management, sendo Administrao Musical uma das possveis tradues do termo.
Segundo Bennett (2008, p.7), questes relacionadas podem ser: prticas culturais; tendncias
profissionais; identidade musical; indstrias culturais, criativas ou musicais; anlise sobre as
polticas culturais; treinamento e formao musical antecedente ao nvel superior; e formao
musical em nvel superior. Salazar (2010, p.10), em sua abordagem socioeconmica voltada
prtica da Msica Popular, menciona trs meios para gesto do mercado da Msica: o show
business (concertos, shows e eventos musicais), a indstria fonogrfica e a propriedade
intelectual (explorao dos direitos autorais, tambm chamada de royalties).
O presente artigo pretende tratar da Administrao Musical como um eixo
temtico2 importante para a formao bsica nos cursos de graduao em Msica do pas,
contribuindo para a insero profissional do msico na sociedade, especialmente nos cursos
voltados formao de msicos. Haver uma reviso literria de referncias significativas,
abordando possveis assuntos relacionados rea. Em seguida, haver um breve relato de
experincia sobre a ministrao de uma disciplina relacionada Administrao Musical.
2. Reviso literria
H considervel diversidade acerca dos referenciais que contemplam a temtica
objeto deste trabalho. So fontes de informao: literatura proveniente de indstrias, artigos
acadmicos, publicaes miditicas, relatrios governamentais e institucionais, dados de
emprego publicados e no-publicados, projetos pedaggicos, matrizes curriculares e textos
com reflexes sobre a prtica do msico profissional (BENNETT, 2008, p.7). A estes tipos de
fontes, Salazar (2010, p.17) adiciona pginas virtuais, documentos privados e relatos de
experincia no ramo. Ao analisar as ementas das disciplinas citadas na seo anterior,
observa-se que grande parte dos livros provm de reas variadas, como Sociologia,
Comunicao, Economia, Publicidade e Direito, entre outras. Diversos assuntos relacionados
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ao exerccio autnomo da profisso, anlise das Polticas Pblicas de Cultura e do mercado
fonogrfico, por exemplo, so contemplados. Todavia, tais trabalhos carecem de uma tica
mais musical, situando o msico, a produo artstica e suas problemticas frente s questes.
A seguir, apresenta-se a bibliografia comentada, em ordem alfabtica de autores:
BEECHING, A. M. Beyond Talent: Creating a Successful Career in Music. Nova York:
Oxford University Press, 2005.
Este livro, escrito pela ento diretora do Centro de Servio de Carreiras Career Services
Center do Conservatrio New England (Boston/EUA), baseia-se na vasta experincia da
autora em orientaes para msicos sobre como construir e manter sua carreira, nos campos
de atuao popular e erudito. So abordadas questes acerca de oportunidades variadas no
mercado da Msica, criao de material publicitrio, manuteno de agenda, promoo de
eventos, venda de fonogramas, elaborao de currculo artstico, planejamento da carreira em
longo prazo, administrao de escolas de msica e criao de oportunidades. A autora refora
a importncia de consolidar sua identidade artstica, pois um fator importante para insero
no mercado da Msica na atualidade.
BENNETT, D. E. Understanding the Classical Music Profession: The Past, the Present and
Strategies for the Future. Burlington: Ashgate Publishing Limited, 2008.
Esta uma das referncias mais completas da atualidade sobre Administrao Musical. A
autora, violista australiana com ampla experincia em diversas reas da performance musical,
trata de assuntos universais relacionados profisso do msico, dialogando com a formao
do msico erudito e particularidades da profisso no mbito da Austrlia. Baseando seu
trabalho em um misto de pesquisa quantitativa e qualitativa, vrios dilemas e desafios so
discutidos, entre eles: o conceito de msico, a histria de ofcios da rea de Msica do sculo
XII at os dias atuais, consideraes sobre a indstria cultural, diagnstico das polticas
culturais e insero do msico nesse contexto, formao musical e valorao entre atividades
performticas e no-performticas na Msica, entre outras relevantes questes.
CALABRE, L. (org) Polticas Culturais: Reflexes e Aes. So Paulo: Ita Cultural, 2009.
Sob organizao da historiadora Lia Calabre, pesquisadora cujo foco principal so as Polticas
Pblicas de Cultura, este livro traz artigos sob a tica do apoio cultural realizado em
localidades brasileiras especficas. As manifestaes artsticas abordadas so, em sua maioria,
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a cultura popular e o cinema. Abordagens histricas contribuem para revelar o percurso que
culminou no atual cenrio de polticas culturais no Brasil.
CARBONE, A; LADEIRA, H; CARAM, L; RAHAL, M; ANDREOLI, V. Sonho de Ordem:
divergncias na Ordem dos Msicos do Brasil. So Paulo: All Print, 2007.
Monografia da rea de Comunicao Social, tendo como base metodolgica entrevistas a
msicos e personalidades envolvidas com a Ordem dos Msicos do Brasil, esta referncia
trata do percurso histrico desta Ordem, a partir de um vis crtico e realista. Mesmo tendo
hoje sua reputao bastante comprometida entre os msicos brasileiros, conhecer os caminhos
da OMB fundamental para entender a realidade atual da profisso de msico no Brasil.
CUENCA, A. L; PEDRAJO, E. R. (org). Propiedad Intelectual: Nuevas Tecnologas y Libre
Acceso a la Cultura. Cidade do Mxico: UDLAP & Centro Cultural de Espaa en Mexico,
2008. 1 ed
Abordando a temtica dos direitos autorais, situando-a perante as novas tecnologias e a
democratizao do acesso cultura, o livro apresenta diversos pontos de vista sobre a questo,
tratando sobre a dicotomia entre a explorao capitalista da propriedade intelectual e os
direitos de autor sem focar especificamente no msico. Vrios captulos tratam da realidade
no Mxico, porm, as discusses ressoam em contextos de outras regies, especialmente
quando contemplam anlises sobre tratados internacionais de direitos autorais.
FARIA, H; MOREIRA, A. J; VERSOLATO, F. (org). Voc quer um bom conselho?
Conselhos Municipais de Cultura e Cidadania Cultural. So Paulo: Instituto Plis, 2005.
O foco deste livro so os conselhos municipais de cultura e a possibilidade de participao
democrtica da sociedade civil nas decises sobre as Polticas Pblicas de Cultura. So
abordados a histria da formao dos conselhos e relatos de experincias realizadas em
diversos municpios brasileiros. Mesmo no sendo uma temtica diretamente relacionada
Msica, importante conhece-la, pois com a participao de msicos nos conselhos, ser
possvel debater e deliberar melhoras nos mecanismos de apoio cultural para a rea.
PERPTUO, I. F; SILVEIRA, S. A. (org). O Futuro da Msica depois da Morte do CD. So
Paulo: Momento Editorial, 2009.
A temtica principal contemplada por este livro o impacto das novas tecnologias na rea de
Msica, contemplando as relaes de ensino e aprendizagem, a forma de produo, fruio e
questes estticas. O aspecto mais interessante do livro a diversidade de gneros abordados,
contemplando discusses tanto na linguagem popular quanto erudita.
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SALAZAR, L. Msica Ltda: o negcio da msica para empreendedores. Recife: SEBRAE,
2010. 1 ed
Esta uma das mais importantes referncias sobre Administrao Musical feitas at hoje no
Brasil. Conceituaes sobre o conceito de msico profissional e amador, como administrar
uma banda de Msica Popular, questes sobre pagamento de impostos, criao de CNPJ,
estratgias de marketing, divulgao de fonogramas, metas de vendas e gesto de grupos
musicais como empresas constam entre os principais assuntos abordados. Naturalmente, a
tica administrativa e publicitria trazem certo desconforto para quem da rea de Msica,
especialmente quando h referncia obra de arte como produto.
SERVIO SOCIAL DA INDSTRIA. Estudos das Leis de Incentivo Cultura. Braslia:
SESI/DN, 2007. 2 volumes.
Neste slido compndio de estudos sobre as leis municipais e estaduais de Cultura, convive a
diversidade de opinies acerca do mecanismo de renncia fiscal, principal modo de apoio
cultural em vigncia no Brasil desde a dcada de 1980. Sob o ponto de vista do empresariado,
o apoio cultural fortalece a imagem das empresas, dando-lhes visibilidade e promovendo seus
produtos. Por outro lado, a inovao cultural, o acesso a manifestaes sem pblico
consolidado ou em regies distantes dos grandes centros comerciais no so o foco dos
interesses das empresas. Assim, a partir de anlise qualitativa de leis e editais, evidencia-se a
contribuio deste trabalho.
3. Relato de experincia
Diante da diversidade de contedos que poderiam ser contemplados na disciplina,
houve nfase na elaborao de projetos culturais, abordando as Polticas Pblicas de Cultura.
Entende-se que no basta saber elaborar projetos, mas conhecer a histria da indstria cultural
e os mecanismos de financiamento da Cultura sob uma viso crtica. Em anlise da legislao
estadual e municipal da respectiva localidade, foram evidenciados os problemas j apontados
por Botelho (2001, p.78): para obter recursos, o artista acaba tendo que trabalhar como
produtor cultural, e a captao conseguida se o projeto atende aos interesses da empresa, ao
invs de valorizar o mrito artstico da proposta. Ainda, a burocracia da leis algumas exigem
at dezoito documentos para a inscrio e a demanda de atividades ligadas a fiscalizao,
contabilidade e publicidade tornam a captao mais vivel para empresas de produo
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cultural, sendo pouco provvel que o artista independente tenha tempo e energias para, alm
de se dedicar produo artstica, realizar todas estas atividades.
Assuntos relacionados a direitos trabalhistas tambm foram abordados, por
solicitao dos discentes. Dentre os principais pontos discutidos, destacam-se o problema da
informalidade no ofcio do msico, a falta de assistncia previdenciria e a competio gerada
por falta de unio da classe. Com a legislao trabalhista estar defasada que, no caso, a Lei
n 3.857/1960 e sem haver representao sindical na localidade em questo, a situao
bastante delicada. Na competio gerada entre msicos que cobram cachets mais baixos que
os dos colegas para conseguir espao, o beneficiado sempre o contratante entre aspas
porque raramente h formalizao de contrato. E por no haver atuao sindical, os msicos
que protestarem contra estas condies correm o risco de sofrer retaliao, no sendo mais
chamados para se apresentar em determinados espaos.
Por fim, concluiu-se que foram contemplados poucos contedos, frente
diversidade de assuntos necessrios. Dentre as ausncias, destacam-se o gerenciamento da
prpria carreira (self-management), levantamento de espaos para concertos e shows na
regio, e a diversificao das possveis atuaes na rea de Msica.
4. Concluses
O levantamento das estruturas curriculares demonstrou que diversas instituies
de ensino musical brasileiras j possuem preocupaes para com a insero do msico no
campo de trabalho. A reviso de literatura revelou que esta temtica tambm objeto de
preocupao no exterior, revelando iniciativas mais amplas que ainda no aconteceram no
Brasil, a exemplo dos Centros de Servios de Carreiras de diversos conservatrios e escolas
de msica. Entretanto, h convergncia nas discusses, tais como as mencionadas por Aquino
ao relatar conversas informais com colegas da rea de Msica:
Muitos se queixavam das dificuldades de insero no que a pesquisa localizou como
Cadeia Produtiva da Economia da Msica. Reclamavam ainda do contra-senso entre
o excesso de estudo, de dedicao e o modesto retorno financeiro; outros apontavam
a desvalorizao da classe e o no reconhecimento social de sua importncia. Outros
tantos alegavam que quando solicitados a inserir-se em campos contemporneos de
atuao profissional, eram, muitas vezes, forados a transmutar a sua arte em
produto comercial. Comentrios sobre a necessidade de atuar em vrias reas
musicais ao mesmo tempo, tambm apareciam com larga freqncia. Embora estes
assuntos fossem longamente comentados em discusses informais, ao tentar
encontr-los em publicaes ou como temas de encontros, ficou evidente seu
silenciamento, interrompido apenas por alguns pesquisadores e eventos
setorializados em simpsios e congressos de organizaes que, de certa forma,
congregam a classe. (AQUINO, 2008, p.2)
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Sendo assim, espera-se que a temtica da Administrao Musical possa ter cada
vez mais a ateno em eventos acadmicos da rea de Msica, diante das necessidades sociais
dos msicos.
Referncias:
AQUINO, T. L. O msico anfbio: um estudo sobre a atuao profissional multiface do
msico com formao acadmica. In: XVII Encontro Nacional da Associao Brasileira de
Educao Musical. So Paulo: UNESP, 2008.
BEECHING, A. M. Beyond Talent: Creating a Successful Career in Music. Nova York:
Oxford University Press, 2005.
BENNETT, D. E. Understanding the Classical Music Profession: The Past, the Present and
Strategies for the Future. Burlington: Ashgate Publishing Limited, 2008.
BOTELHO, I. Dimenses da Cultura e Polticas Pblicas. So Paulo em Perspectiva, v.15(2).
So Paulo: Fundao Seade, 2001, p.73-83.
CALABRE, L. (org) Polticas Culturais: Reflexes e Aes. So Paulo: Ita Cultural, 2009.
CARBONE, A; LADEIRA, H; CARAM, L; RAHAL, M; ANDREOLI, V. Sonho de Ordem:
divergncias na Ordem dos Msicos do Brasil. So Paulo: All Print, 2007.
CUENCA, A. L; PEDRAJO, E. R. (org). Propiedad Intelectual: Nuevas Tecnologas y Libre
Acceso a la Cultura. Cidade do Mxico: UDLAP & Centro Cultural de Espaa en Mexico,
2008. 1 ed
FARIA, H; MOREIRA, A. J; VERSOLATO, F. (org). Voc quer um bom conselho?
Conselhos Municipais de Cultura e Cidadania Cultural. So Paulo: Instituto Plis, 2005.
IFPE. Projeto Poltico-Pedaggico do Curso de Licenciatura em Msica com Habilitao em
Instrumento da Msica Popular. Recife: Instituto Federal de Pernambuco, 2010.
PERPTUO, I. F; SILVEIRA, S. A. (org). O Futuro da Msica depois da Morte do CD. So
Paulo: Momento Editorial, 2009.
SALAZAR, L. S. Msica Ltda: o negcio da msica para empreendedores. Recife:
SEBRAE/PE, 2010. 1 ed
SERVIO SOCIAL DA INDSTRIA. Estudos das Leis de Incentivo Cultura. Braslia:
SESI/DN, 2007. 2 volumes.
UDESC. Projeto Poltico-Pedaggico: Curso de Bacharelado em Msica. Florianpolis:
Universidade do Estado de Santa Catarina, 2007.
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UEMG. Projeto Pedaggico: Bacharelado em Msica com Habilitao em Instrumento ou
Habilitao em Canto. Belo Horizonte: Universidade do Estado de Minas Gerais, 2012.
UFPB. Resoluo CONSEPE n 39/2009. Joo Pessoa: Universidade Federal da Paraba,
2009a.
_____. Resoluo CONSEPE n 59/2009. Joo Pessoa: Universidade Federal da Paraba,
2009b.
UFPel. Curso de Msica Composio. Disponvel em http://conservatorio.ufpel.edu.br, ltimo acesso em 26/01/2014.
_____. Curso de Msica Msica Popular. Disponvel em http://conservatorio.ufpel.edu.br, ltimo acesso em 26/01/2014.
UFRN. Projeto de Curso. Natal: Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2006.
UFSJ. Projeto Pedaggico: Curso de Msica. So Joo del Rei: Universidade Federal de So
Joo del Rei, 2008.
UFU. Projeto Pedaggico do Curso de Graduao em Msica. Uberlndia: Universidade
Federal de Uberlndia, 2012.
Notas
1 A saber: FAMES (Bacharelado em Msica, matriz de 2011), IFPE (Licenciatura em Instrumento 2010),
UDESC (Bacharelado em Msica 2007), UECE (Bacharelado em Msica 2009), UEMG (Bacharelado em Msica 2012), UFBA (Bacharelado em Msica 2011), UFJF (Bacharelado em Msica 2011), UFMG (Bacharelado em Msica 2011), UFPB (Curso Superior de Msica Popular na modalidade Sequencial 2009), UFPB (Bacharelado em Prticas Interpretativas ou Composio 2009), UFPB (Licenciatura em Prticas Interpretativas 2009), UFPel (Bacharelado em Msica 2012), UFPel (Bacharelado em Msica Popular 2012), UFRJ (Bacharelado em Msica 2008), UFRN (Bacharelado em Msica 2006), UFSJ (Bacharelado em Msica 2008), UFU (Bacharelado em Msica 2012), UNICAMP (Bacharelado em Msica 2012); UNICAMP (Bacharelado em Msica Popular 2012). 2 A proposta de eixo se justifica pela amplitude de assuntos relacionados ao tema, bem como sua diferenciao
frente aos demais eixos temticos da Msica como, por exemplo: Teoria da Msica, Msica e Tecnologia, Msica e Educao, etc.