Administracao_Financeira_UFOP[1]
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Administração FinanceiraOrçamentária I
ICSA – MARIANA
2011
Calendário Acadêmico
Março: 10,11,17,18,24,25,31 Abril: 1,7,8,14,15,26,28 Maio: 5,6,12,13,19,20,26,27
un o: , , , , , . Para cumprir carga horária mínima seránecessário a utilização de um SABADO com4 h/a.
Evolução da Administração Financeira.Principais demonstrativos financeiros. Avaliação dos fluxos de caixa operacional, de
investimento e de financiamento da empresa. Decisões de investimento de curto prazo.
ec s es e nves men o e ongo prazo.
Análise de lucratividade e risco. Estruturafinanceira e alavancagem.
1ª. Avaliação 30 pts – 29/04/2011 Trabalho: artigo 40 pts – 09/06/2011 Avaliação Final – 30 pts – 17/06/2011
( Na eventual perda de prova, não serão
aplicadas provas de reposição, ficando o alunocom nota HUM. A data de entrega do trabalhoé improrrogável.)
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INTRODUÇÃO ÀS FINANÇASCORPORATIVAS
caráter abrangente e elevaram suaimportância para as empresas.
O Administrador financeiro passou a serexigido e o mercado espera um
profissional com visão integrativa daempresa e que se relacione com oambiente externo das organizações.
INTRODUÇÃO AS FINANÇASCORPORATIVAS
,decisorial básico que garante o sucesso de todaempresa vem assumindo complexidade e riscoscada vez maiores na economia mundial.
Exemplos desta complexidade: desequilíbriosnas taxas de juros, desajustes do mercado,
,
intervenções nas regras de mercado daeconomia, comportamento das taxas deinflação, desafios do crescimento da economia,entre outros.
INTRODUÇÃO AS FINANÇASCORPORATIVAS
Qual sua importância para ascorporações? Como são tomadas as decisões
financeiras? Como as características a economia
brasileira podem limitar os instrumentosfinanceiros mais tradicionais?
Evolução da Administração Financeira
PRIMÓRDIOSParte de estudo dasCiências Econômicas
Anos 20Passou a ser uma área
Independente
Até crise de 1929 Abordagem Tradicional:
Predominância dos aspectosexternos (fornecedores de
Ca ital
Acionistas Banqueiros Poupadores
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Evolução da Administração Financeira
Prevalecem Aspectos Internos
Após crise 29
Taylor FordFayol
Voltados a estruturaorganizacional
Foco na liquidez e solvência
Evolução da Administração Financeira
Volta a enfocar as empresascom base decisões externas
Década 40 a 50 Estudo das finanças focadono ponto de vista de um
emprestador (aplicador) derecursos
Investimentos empresariais
Década de 50
Base na Teoria Geral de Keynes(investimento agregado como apreocupação central das nações
e das corporações)
Evolução da Administração Financeira
ApósKeynes
Finanças Corporativas
ALOCAÇÃOMAIS
EFICIENTE
SELEÇÃOMAIS
ADEQUADADE SUAS
RECURSOS FONTES DEFINANCIAMENTOS
SurgemConceitos:
Retorno do InvestimentoCusto de Capital
Administração Financeira 1929 1930 - Aborda em tradicional - enfo ue
administrativo: Taylor, Fayol, Ford - depressão - liquidez e
solvência; 1940/meados de 1950 - Retorno a visão externa
(aplicador); 1950 - Investimentos empresariais e geração de riqueza -
Keynes - Retorno do Investimento e Custo do Capital; 1950/1960 - Moderna teoria de finanças - irrelevância da
mercado da empresa. (Modigliani e Miller)
1990 - Gestão de Risco - Teoria do portfólio - Markowitz -Sharpe, Fama e Lintner - Risco x Retorno.
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Em outras palavras:
a incluir em seu horizonte de estudoteórico e prático as questões
pertinentes aos ATIVOS e PASSIVOS dos
Balanços das empresas, assumindo
uma definição mais abrangente
A MODERNA TEORIA DAS FINANÇAS
Anos de1950 - 1990
e ex es so re g ca econ m cano processo de tomada dedecisões financeiras das
corporações
Gestão de Risco
A PARTIR DOS ANOS90
Derivativos
Opções
Swaps
Hedges
A moderna gestão de risco nasce da:
O risco de um ativo deve ser avaliado com baseem sua contribuição ao risco total de um
Portfólio de ativos, e não de maneira isolada.
Na gestão de uma empresa não deve predominarmaior preocupação com o desempenho isolado de
um ativo, mas o reflexo que determinadadecisão promove sobre toda a empresa (portfólio)
Responsabilidades Contemporâneas da Administração Financeira
A Administra ão Financeira é um cam o de estudo teórico e prático que objetiva,
essencialmente, assegurar um melhor e maiseficiente processo empresarial de captação
e alocação de recursos de capital.
Envolve-se:
Escassez de Recursos
Realidade operacional e práticada gestão financeira das empresas
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DINÂMICA DAS DECISÕES FINANCEIRAS
Funções
ane amen o nance ro
Controle Financeiro
Administração de Ativos
Administração de Passivos
DINÂMICA DAS DECISÕES FINANCEIRAS
DECISÃODE
INVESTIMENTO
DECISÃODE
FINANCIAMENTO
Interdependência Econômica eFinanceira
TOMADADE
DECISÃO
ECONÔMICO:Relação entreo retorno do
Investimento eo custo de
FINANCEIRO:Sincroniaentre a
capacidade degeração de
Captaç o. de desembolsos
RISCOS ASSOCIADOS AS DECISÕES FINANCEIRAS
RISCO ECONÔMICO
(operacional)
da empresa e às característicasdo mercado que opera. Refleteas decisões de investimento.
Sazonalidade do mercado
Tecnologia
Fatoresde risco Estrutura de Custos
Qualidade dos produtos Variação na taxa de juros
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RISCOS ASSOCIADOS AS DECISÕES FINANCEIRAS
Reflete o risco associado às
RISCO FINANCEIRO
decisões de financiamento.Com a capacidade liquidarseus compromissos financeiros.
Fatoresde risco
Descompasso de fluxo de caixa
Má administração do capital de giro
Dependência de recursos de terceiros
Funções da Área Financeira
Decisão deInvestimento
Decisão deFinanciamento
Decisão deUtilização do lucro
Investimento emprojetos cujaTR > TMA
TMAMaior para
Retorno Analisado
sco a a me orEstrutura de capitalque maximize ovalor dos projetos
EstruturaC. Próprio e
TipoDeverá
Utilização dolucro
QuantoExcesso de
ManeiraDividendos
pro e os
maisarriscados
Fluxo decaixa
e erce ros
Impacto naTMA
e e r o
ativo a serfinanciado
depois deconsiderarasnecessidades
ações
Gestor
Ciclos de vidada empresa
O investidor
v
GanhodeGestor
Ciclos de vidada empresa
O investidor
v
Ganhode
Visão geral do Valor Criado para o Acionista
Decisões deInvestimento
Decisõesoperacionais
Preço, volumee custos
Capital degiro Fluxo de caixa
líquido
Taxa deValor doacionista
capital
Decisões deInvestimento
Decisõesoperacionais
Preço, volumee custos
Capital degiro Fluxo de caixa
líquido
Taxa deValor doacionista
capital
Decisões definanciamento Dívidas, açõesalavancagem Custo docapital Mercado decapitaisDecisões definanciamento Dívidas, açõesalavancagem Custo docapital Mercado decapitais
Decisões financeiras emambiente de inflação
motivados pela erosão do poder aquisitivo damoeda. A inflação atua de maneira desproporcional
sobre a economia e sobre os agenteseconômicos. par r e a correç o mone r a os
balanços foi extinta demonstraçõesexpressas em valores nominais.
Desenvolver a cultura de TAXA REAL.
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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E OOBJETIVO DA EMPRESA
Objetivo da empresa deve estar voltadopara a satisfação do retorno exigido por
seus proprietários ou por algumarâmetro de desem enho mais
abrangente que incorpora o bem-estarda sociedade.
O NEOLIBERALISMO
Medição doobjetivo
da empresa
Maximização doLucro
Medição doobjetivo
da empresa
Potencialde
Lucro
Tecnologiaabsorvida
Qualidadede seusprodutos
EstratégiasFinanceiras
Preço Imagem
Participação
noMercado Pessoal
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MAXIMIZAR O LUCRO
MAXIMIZAR
RIQUEZA
Ambiente financeiro e valor daempresa
mundo real, considerando leis eregulamentos.
As cotações de mercado a longo prazo éque permitirão estimar o valor das
.O mercado de ações é uma sinalização.
Desafio: mensurar o valor da empresa emempresas de pequeno porte.
Objetivo da empresa em outraseconomias
riqueza, atribuem importância àparticipação dos empregados e outrasreferências sociais e de
responsabilidade das corporaçõesperante a sociedade.
A importância à participação dos
empregados e outras referências sociais ede responsabilidade das corporaçõesperante a sociedade.
- . ( Temas: Participação de lucros; Custos embutidos na
participação de lucros; A teoria de Agency perante aparticipação de lucro: riscos e retorno; A sobreposiçãode valores para a empresa; A Inovação e a Tecnologiax Desemprego.)
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Dinâmica das decisões financeirasno Brasil
taxas de juros subsidiadas, taxas de juros de curto prazo elevadas, carências de recursos de longo prazo, elevado rau de concentra ão industrial
entre outros.
Desequilíbrio das leis de mercado
Administração Financeira
Correntes Científicas.
•Economia•Finanças•Matemática
•Contabilidade•Contab. Gerencial• Administra ão
•Matemática Financeira•Direito•Direito tributário
• Administração Financeira•Estatística
O Papel da Administração Financeira
– Adm. Financeira e a Economia: a importância da
Economia para o ambiente financeiro pode sermelhor descrita em função de suas áreas maisamplas => Macroeconomia e Microeconomia. Macroeconomia: estuda o ambiente global, institucional e
internacional em que a empresa precisa operar; estuda a,
financeiros, o tesouro nacional e as políticas econômicas.Sem conhecer o funcionamento do amplo ambiente
econômico, o Adm. Financeiro não pode esperar obtersucesso financeiro para sua empresa.
(...) Microeconomia: trata de determina ão de estraté ias
operacionais ótimas para empresas e indivíduos. Fornece a
base para a operação eficiente da empresa,visando definiras ações que permitirão à empresa obter sucesso. Questões relativas á composição de fatores produtivos,
níveis ótimos de vendas e estratégias de determinaçãode preço do produto são todas afetadas por teoria nonível microeconômico.
utilidade, risco e determinação de valor, assim como, aquestão sobre a razão para depreciar ativos estão
fundamentadas na Teoria Microeconômica e sãoessenciais para a Adm. Financeira.
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(...) Adm. Financeira e a Contabilidade: a Fun ão Contábil é
melhor visualizada como um insumo necessário à FunçãoFinanceira, tendo como diferença básica entre as duas funçõesos enfoques direcionados a tratamento de fundos e à tomadade decisões. Tratamento de Fundos: o Contador desenvolve e fornece os
dados para avaliar o desempenho da empresa, com base napremissa de que as receitas e despesas devem ser reconhecidasquando incorridas (regime de competência). O Adm. Financeiro
de caixa, preocupando-se em manter a solvência da empresa(regime de caixa). Tomada de Decisões: enquanto o Contador dedica-se à coleta e
apresentação dos dados financeiros, o Adm. Financeiro desenvolveanálises sobre esses dados e os complementa com previsõesfuturas para a tomada de decisões.
Exemplo: Cia. Thomas
Demonstração Resultado 31/12 Demonstração Fluxo de Caixa 31/12
Receitas de vendas $100.000 Entradas de Caixa $ 0.000(-) Despesas $ 80.000 (-) Saídas de Caixa $ 80.000
ucro qu o . uxo e a xa qu o .
Administração Financeira
momento que iniciaram as trocas (escambo entreprodutos);
Séc. XVIII – em conseqüência da RevoluçãoIndustrial, Finanças passa a ser reconhecida comociência;
. -as operações com dinheiro.
Definição e Objetivo da FunçãoFinanceira
“...esforços despendidos objetivando a formulação deum esquema que seja adequado à maximização dosretornos dos proprietários das ações ordinárias daempresa, ao mesmo tempo em que possa propiciar amanutenção de um certo grau de liquidez.” (Archer eD’Ambrosio)
sobre o investimento efetuado por indivíduos ou
instituições (proprietários). Ação ordinária: qualquer título evidenciando participação na
propriedade da empresa.
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Administração Financeira Administração Financeira
Objetivo - Incorporando Bem Estar Social
O empresário, ao procurar isoladamente maximizar suariqueza, propicia automaticamente a realização dosobjetivos de toda a sociedade. (Adam Smith- 1776)
”
“mercados eficiente” “intervenção estatal”
(...)
Ressalva: a rentabilidade máxima deve ser buscada,desde que não seja comprometida a liquidez daempresa. O conflito entre Rentabilidade e Liquidez manifesta-se pelo
inativos alguns fundos por precaução contra os riscos de nãose poder pagar alguma dívida.
O Papel da Adm. Financeira naEmpresa
geralmente é realizada pela Contabilidade. A medida que a empresa vai crescendo o
departamento financeiro tem a necessidade detornar-se independente, com sua própria Gerênciaou Diretoria.
administração do caixa, investimentos, crédito e
cobrança (Tesouraria) e contabilidade de custos,impostos,contabilidade financeira (Controladoria).
Administração Financeira
um aspecto do problema econômico maisamplo, ou seja, a melhor utilização possível derecursos limitados, dados alguns objetivos dedesempenho.
Áreas de Decisões: — investimento;
— financiamento; e, — dividendos (utilização do Lucro Líquido).
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(...)
do lucro deveria ser distribuído aos acionistas equanto seria retido para financiar a expansão dosnegócios?
Distribuindo apenas uma pequena parcela dos lucros, a empresa ficará menos dependente das fontes onerosas de recursos e ampliará a participação do capital próprio na
estrutura financeira.
As Funções do AdministradorFinanceiro
Administração da Estrutura de Ativo daEmpresa
Administração da Estrutura Financeira:decisões de curto e longo prazo
(Genérica): – Captação de recursos monetários para o
desenvolvimento das atividades da empresa; – Análise da eficiência da aplicação dos recursos
empresa; – Assessoria da alta administração da empresa.
Grunewald):
1 Análise de registros e informações contábeis;2 Projeção do movimento de recursos (solvência);3 Aplicação dos recursos excedentes (liquidez
excessiva);
financeiras futuras da empresa;
5 Elaboração de planos para fontes e usos derecursos, de CP e LP.
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“ -econômico) de seus proprietários,priorizando a atenção nas decisões deinvestimento, financiamento edividendos, buscando minimizar riscos e
tornando mais eficazes os recursosalocados.”
por parte do proprietário:Recebimento de dividendos em dinheiro;Liquidação do investimento (suas ações) a um preçosuperior ao de aquisição.
O que determina o preço do papel? Avaliação da empresa pelos agentes de mercado, levando-se em conta diversos fatores, tais como:- lucros correntes e futuros por ação e sua distribuição notempo; risco; política de dividendos; etc.
,dividendos futuros - Qual a mais interessante?
Empresa
AnoA B C
1 0,06 0,10 0,20
2 0,10 0,10 0,08
3 0,14 0,10 0,02
Total 0,30 0,30 0,30
Decisões Financeiras - InterdependênciaEconômica e Financeira
Fatores a serem considerados:
1) ECONÔMICO: Retorno do investimento e custo de captação(lucro operacional > Custo Capital).2) FINANCEIRO: Sincronização entre a capacidade de geraçãode caixa dos negócios e o fluxo de desembolsos exigidos pelospassivos.Riscos associados a tomada de decisões:
perac ona : neren e a a v a edesenvolvida e ao mercado em que opera (sazonalidade,
tecnologia, concorrência, estrutura de custos, etc.).2) FINANCEIRO: Capacidade da empresa em liquidar oscompromissos financeiros assumidos
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Agency - Um problema a ser resolvido
Conceito de Agência: Possibilidade dos administradores nãoproprietários colocarem seus objetivos pessoais à frente dosobjetivos da empresa.(1976 - Michael C. Jensen e William H. Mecking)-Administradores não proprietários;-Agentes dos proprietários;-Objetivo do proprietário x objetivo pessoal;-Postura modera ão satisfatório x maximiza ão
-Retornos menores x perda do potencial de riqueza para oproprietário.-Aquisição hostil (empresa vendida sem a concordância daadministração).
“Agency cost” - Custo de Agência
Para evitar ou prevenir problemas de Agência osproprietários incorrem em custos:1) Despesas de monitoramento;2) Despesas de cobertura de seguros;3) Custos de oportunidade;
-
em ações, Planos de desempenho - LPA, Pagamento dequantia em dinheiro);Inovação: Código de ética/Governança Corporativa/’ChineseWall’
Você, tendo tomado conhecimento das obrigações,funções do ADMINISTRADOR financeiro e dosobjetivos desta função, COMPRARIA UMA EMPRESAENDIVIDADA?
-
Situação XCapital............ 10.000Ganho 9%.. 900Faturamento... 10.900
Situação Y Capital........... 10.000Emprest. 4%. 10.000Ganho 9%. 1.800
ucroirr = 9%
aturamento .Custo Empr. (400)Lucro 1.400irr = 14%
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Ganho Real x Ganho Nominal
e to n ac on r o , Situação XGanho
Nominal(aparente)Lucro: i = 9%
Situação Y Ganho
Nominal(aparente)Lucro: i = 14%
Ganho Real
Ganho real: 3,711%
Ganho Real
Ganho real: 8,468%
Estrutura Organizacional Típica daFunção Financeira
Caixa e Bancos Contabilidade Geral e Custos
Tesoureiro
Diretor Financeiro
Controller
Contas a Pagar e Receber Elaboração e Controle Orçamentário
Relações Bancárias Preparação Auditoria InternaOrçamento de Caixa Relatórios financeirosPreparação de Relatórios Financeiros Análise Econômico - Financeira Aplicações Financeiras Controle do Ativo Fixo e Seguros
DEFINIÇÃO E OBJETIVOS DA FUNÇÃO FINANCEIRA> Maximizar retornos> Garantir liquidez> Maximizar a riqueza dos acionistas
FUNDOS
RECURSOSPRÓPRIOS
RECURSOSDE 3º
APLICCURTO P.
PAGTOSERVIÇOS
MATERIAIS
PAGTOM. OBRA
DIVIDENDOS
PAGTOEMPRÉST.
ENTRADAS
FUNDOS
SAÍDAS
FONTES MANUTENÇÃODO CAIXA
APLICAÇÕES REMUNERAÇÃODAS FONTES
MERCADO
DECAPITAIS
REINVESTDE
RESULT
VENDADE
ATIVOS
DEPÓSITOS
A VISTA
PAGTOATIVOSIMOBIL.
PROCESSO DE PRODUÇÃOVENDA E GERAÇÃO DE
RESULTADOS
MERCADO
DECAPITAIS
Custo de Capital
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Componentes do Capital
Capital - representa os fundos usados para financiar os ativos da
empresa e as operações.Quais são as fontes do Capital?
• Curto Prazo:
Contas a Pagar, Salários a Pagar, Empréstimos de Curto Prazo e
• Longo Prazo:
Empréstimos de Longo Prazo, Ações Preferenciais, Ações Ordináriase Lucros Retidos
Origem dos Recursos :
- Ca ital de Terceiros
Corresponde as Exigibilidades da Empresa
Ex.: Empréstimos, Debêntures e Ações Preferenciais.
- Capital Próprio
Ex.: Corresponde aos itens não exigíveis da empresa,ou seja,o que pertence aos proprietários , detentores de ações ordinárias.
Ex.: Ações e Lucros acumulados
Custo de capital com terceiros
• *O custo da dívida comterceiros é dedutível doimposto sobre a renda.
ATIV
P C
E L P *
O
P L
Custo de capital com terceiros
É a taxa de retorno que os credores exigem para emprestar novos
recursos a empresa.Doravante o designaremos Kd..
Kd = Rm * (1 – t)
Kd =custo da dívida com terceiros
Rm = retorno do mercado
t = imposto sobre a renda em base unitária
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O custo de capital com terceiros é dedutível do Imposto da Renda.
Custo de capital com terceiros
Assim, ao considerar o custo do endividamento podemos retirar ovalor correspondente ao benefício dos impostos, por exemplo:
Custo da Dívida : 10% ao ano
Impostos: Alíquota 34%
Custo da Dívida menos os im ostos é: 10 * 1- 0,34 = 7,6%
“ O Custo do Capital de terceiros deverá ser sempre inferior ao Custo do Capital Próprio.”
- ,“Capital de Terceiros” a uma empresa, concedendo empréstimos ouadquirindo debêntures, receberá uma remuneração préestabelecida, com garantia de recebimento preferencial aopagamento de dividendos ou qualquer distribuição de lucros aosproprietários.
“ ” ,
deverá obter em contra-partida um retorno inferior.
Custo de Capital Próprio
o retorno exi ido or investidores da em resa, é o Custo deCapital Próprio da empresa. Uma das formas de estimar é
através da SML:
Ke = Rf +[ ββββ (Rm – Rf)]
Ke = retorno exigido pelos proprietários da empresa
Rf = retorno do ativo livre de risco
β= risco não diversificável dos ativosRm = Retorno sobre carteira de ativos de mercado
Custo de Capital Próprio
CAPM considera diretamente o risco da empresa, refletido pelo
ββββ, para determinar o retorno exigido.
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CUSTO DE CAPITAL
paga pelos fundos obtidos junto às suas fontes de capital. Eleconstitui o padrão para a tomada de decisão de investimento àmedida que, aplicando recursos com retorno superior ao custode capital, a empresa acha-se no caminho da maximização dosresultados para os que nela investiram.
O Custo Médio Ponderado de Capital resulta da
Custo médio ponderado de Capital
pon eraç o entre o custo e ap ta r pr o e , equ tye o Custo de Capital de Terceiros Kd, debt).A taxa Wacc é a média ponderada entre o custo de capitalpróprio e o custo de capital de terceiros após o imposto derenda. Sua interpretação é bastante simples, é o retorno
para manter o valor de suas ações. É também o retornoexigido sobre qualquer investimento da empresa quetenha basicamente o mesmo risco de suas operações
atuais.
Custo médio ponderado de Capital
WACC = E * Kd + PL * Ke
E + PL E + PL
Onde:E = ExigívelPL = Patrimônio Lí uido Kd = custo da dívida com terceiros (com a dedução do
impostos)Ke = retorno exigido pelos proprietários
Custo médio ponderado de Capital
Calcule o WAAC da empresa abaixo:E = 30
PL =70
Kd = 13%
Ke = 18%
WACC = 30/(30+70) x 0,13 + 70/(30+70) * 0,18 =
WACC = 0,30 * 0,13 + 0,70 * 0,18 = 16,50%
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Alavancagem e Estrutura de Capital Alavancagem e Estrutura de CapitalFórmulas
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Fórmulas
Ponto de Equilíbrio Operacional: LAJIR=0
Alavancagem Operacional:
Quantidade de Equilíbrio: ( )v p
F Q
−=
F v pQ Lajir −−= ).(
Grau de Alavancagem Operacional (GAO):
Grau de alavancagem Financeira (GAF):
VendasnasPercentualVariação
LAJIRnoPercentualVariação=GAO
F v pQ
v pQGAO
−−×
−×=
)(
)(Qvendasdeníveluma
LAJIRnoPercentualVariação
LPAnoPercentualVariação=GAF
) DP J LAJIR
LAJIRGAF
×−−=
1LAJIRdeníveluma
Grau de Alavancagem Total (GAT):
−
VendasnasPercentualVariação
LPAnoPercentualVariação=GAT
( )T
DP J F v pQ
v pQ
GAT
−×−−−−×
−×=
=
11)(
)(
Qvendasdeníveluma
5
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lV-ll - Gestão de Investimentos deCapital
investimentos de capital: Dispêndio de capital : desembolso de
fundos, feitos pela empresa, com aexpectativa de gerar benefícios após um
.Exemplo: aquisição de equipamentos para
produção.
ã ã
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lV-ll - Gestão de Investimentos deCapital
investimentos de capital: Dispêndio corrente: desembolso de
fundos, pela empresa, resultando embenefícios auferidos em menos de um ano.
Exemp o: campan a pu icit ria epromoções temporárias.
lV-ll - Gestão de Investimentos deCapital
capital : Expansão: expandir o nível de operações, através de
aquisição de ativos imobilizados.Exemplo: infra-estrutura adicional como imóveis e instalações fabris.
u st tu ç o: su st tu r ou renovar at vos o so etos
ou gastos. Exemplo: atualização de softwares,manutenções preventivas com consumo de peças.
lV-ll - Gestão de Investimentos deCapital
de capital : Modernização: reconstrução, recondicionamento
ou adaptação de máquina ou das instalaçõesexistentes. Exemplo: instalações elétricas, de arcon c ona o, recons ruç o e aeronaves.
Outras finalidades: propaganda, pesquisa edesenvolvimento, serviços de consultoria aadministração e novos produtos.
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-.Capital de Giro
AtivosCirculantes
PassivosCirculantes
Exigível aLongo Prazo
AtivosPermanentes :1 ) Tangíveis
2 ) Intangíveis Patrimônio
Líquido
lV ll G tã d I ti t d lV ll G tã d I ti t d
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vos : n ca on e a empresa ap ca osrecursos de que dispõe, compreende osBens e Direitos.
Ativo Circulante são aqueles poderão serrealizados no prazo máximo de um ano, a
.
Exemplo: ( Caixa, Bancos, Aplicaçõesfinanceiras, DPL à receber, Estoques );
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ea z ve a ongo prazo : vos a seremrecebidos após um ano. ( Impostos àrecuperar, créditos com coligadas).
Permanente : Ativos utilizados na atividadeda empresa, cuja a realização é lenta.Tang veis - ve culos, moveis e utens lios,
terrenos, prédios.. Intangíveis - marcas e patentes.
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ass vos: n cam e on e prov m
os recursos utilizados pela empresa,podendo ser de Próprio e deTerceiros, portanto são asObrigações.
Circulante : São as dividas à pagar
até 1 ano. ( I.R, Salários,Empréstimos, Fornecedores...).
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Exi ível a lon o razo : São dívidas à serempagas a partir de 1 ano. ( Empréstimos de
L.P, Impostos parcelados, dívidas deconcordata )
Patrimônio Líquido : São os recursos dosinvestidores que permanecem na empresapara seu uso próprio.
( Capital social, Reserva de Capital, Reserva delucros, Reserva de Reavaliação ,Lucros/Prejuízos acumulados).
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Capital de Giro=
Ativo CirculanteFinanciamento
Do Ativo
A
T
I
P ASS
V O
I V O
Capital de Giro – Capital Circulante
Representa o valor do ativo circulante da empresa. São osrecursos que a empresa necessita para financiar seu ciclooperacional (desde a aquisição de matérias-primas até aven a e o rece men o os pro u os e a ora os .
Capital de Giro Capital de Giro
• Capital necessário para atender aos
compromissos de curto prazo
• No mundo real, o executivo passa a maior partede seu tempo administrando seu capital de giro
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Ca ital de Giro
Características:
1 – Baixa Rentabilidade
2 - Divisibilidade
Ca ital de Giro Lí uido ou Ca ital Circulante
Líquido
É o resultado da subtração do Ativo Circulante menoso Passivo circulante.
-
Ativo Passivo Ativo
Situações Possíveis – CapitalCirculante
Circulante
Circulante
RealizávelLongo Prazo
AtivoPermanente
ExigívelLongo Prazo
PatrimônioLíquido
voCirculante
Circulante
RealizávelLongo Prazo
AtivoPermanente
ExigívelLongo Prazo
PatrimônioLíquido
Circulante
Circulante
RealizávelLongo Prazo
AtivoPermanente
ExigívelLongo Prazo
Patrimônio
CapitalCirculante
Nulo
CapitalCirculantePositivo
CapitalCirculanteNegativo
Capital de Giro Próprio
Volume de recursos próprios que a empresa tem aplicado emseu ativo circulante.
–Realizável L.Prazo)
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Questão
Qual é a relação entre o Capital de Giro Líquido e oíndice de liquidez?
,definido pelo nível mínimo de necessidades de recursosdemandados pelo ciclo operacional
Capital de giro sazonal: variações temporárias que ocorrem.
Capitalde Giro
xemp o apita e iro ermanente: e aempresa vende em média conforme abaixo:
Vendas mensais: R$1.000,00
Sendo: R$1.000,00 a vista
Assim,
Duplicatas a receber: R0,00
Exemplo Capital de Giro Sazonal: se a empresaem determinado mês (só num mês) aumenta o
prazo concedido a seus clientes. Vendas mensais: R$1.000,00
Sendo: R$1.000,00 a prazo (30 dias)
Assim,
Duplicatas a receber: R$1.000,00
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Quando a empresa muda sua política de vendatemporariamente em determinado mês, isto faz comela invista mais recursos.
Ou seja:
Situação Normal: Duplicatas a receber: R$0,00
Situação Atípica: Duplicatas a receber: R$1.000,00 Assim a diferença entre os R$1.000,00 atuais e osR$0,00 habituais é uma necessidade de capital de girosazonal.
-alteração:
Maiores vendas em determinados períodos do ano.
Grandes aquisições de estoques, antes de períodosde entressafra.
Capital de giro permanente e sazonal
Capital de giroPermanente
Capital de giro
sazonal
necessários
ASSAF (2003:468)
Tempo
omo uma empresa eve nanc ar o seu cap ta egiro permanente?
Deve uma empresa financiar todo o seu capital degiro e parte do seu capital de giro sazonal comrecursos de longo prazo?
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Abordagem pelo equilíbrio financeiro Abordagem pelo equilíbrio financeirotradicionaltradicional
Capital de girosazonal Financiamento a curtoprazo
Financiamento a longoprazo Ativo
Investimentos
necessários
ASSAF (2003:469)
PermanenteTempo
Abordagem de risco mínimo Abordagem de risco mínimo
Capital de girosazonal
Financiamento a longoprazo
Ativo
Investimentos
necessários
ASSAF (2003:469)
PermanenteTempo
Outras abordagensOutras abordagens
ap a e g rosazonal
Financiamento a longoprazo
Ativo
Investimentosnecessários Financiamento a curto
prazo
ASSAF (2003:470)
PermanenteTempo
Outras abordagensOutras abordagens
ap a e g rosazonal
Financiamento a longorazo Ativo
Investimentosnecessários Financiamento a curto
prazo
ASSAF (2003:470)
PermanenteTempo
Maior risco,esgotamentodas fontes
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Ativo Operacional: Decorre das atividades decompra/estocagem/venda da empresa.
Passivo Operacional: Financiamento natural do ativo
Ciclo O eracional
• Indica o tempo decorrido entre o momento em a empresaadquire as matérias-primas ou mercadorias e o momentoem que recebe o dinheiro relativo às vendas.
• Em outras palavras, o Ciclo Operacional é a soma doPrazo Médio de Renovação dos Estoques (PMRE) com o
.
• O Ciclo Operacional representa o período em que aempresa necessita financiar a sua operação. – O financiamento pode ser através de Fornecedores (fontes não
onerosas de recursos) ou por acionistas, por exigibilidades (fontesonerosas).
COMPR
A
VEND
A
ECEBIMENTO
PMRE PMRV
Ciclo Operacional
Matarazzo:2003:319
• Ciclo Financeiro• É o período em que a empresa necessita ou não de
financiamento complementar do seu Ciclo Operacional.• Em resumo, é a subtração do Ciclo Operacional com oPrazo Médio de Pagamento das Compras (PMPC).
• O Ciclo Financeiro mostra o período em que a empresaprecisa conseguir financiamento através de acionistas oupor ex g a es on es e recursos onerosas .
Situações Possíveis – Fornecedores financiam totalmente ost t d d
Situações Possíveis – Fornecedores financiam apenas parte do
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R ECEB
P AG
estoques e uma parte das vendas:
COMPR
A
VEND
A
MENTO
VEND A
MENO
COMPR
A
Ciclo Operacional
Ciclo deCaixa/financeiro
PMPC
Matarazzo:2003:319
ç p pestoque:
P AG
A
R ECEBI
COMPR
A
VEND
A
ENO
COMPR
A
M
ENTO
VEND A
Ciclo Operacional
CicloCaixa/Financeiro
PMPC
Matarazzo:2003:320
Faça a distinção entre ciclo operacional e ciclo
financeiro
Ativo Circulante Passivo CirculanteFinanceiro/errático Caixa e Bancos Aplicações Financeiras
Ativo CirculanteOperacional/Cíclico Duplicatas a Receber
nance ro err co Empréstimos Bancários Financiamentos Duplicatas Descontadas Dividendos e IR
Passivo CirculanteOperacional/Cíclico
Adiantamentos e Despesasdo Exercício Seguinte
Ativo Permanente Realizável a Longo Prazo Investimento Fixo
ornece ores Salários e Encargos Impostos e Taxas Adiantamentos de Clientes
Passivo Permanente Exigível a Longo Prazo Patrimônio Líquido
Necessidade de Investimento em GiroNecessidade de Investimento em Giro N id d d i ti t GiN id d d i ti t Gi
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Necessidade de Investimento em GiroNecessidade de Investimento em Giro(NIG)(NIG)
NIG = Ativo Circulante Operacional – Passivo CirculanteOperacional
AC Financeiro PC Financeiro
$30 $20
Necessidade de investimento em GiroNecessidade de investimento em Giro
PC Operacional
$40
AC Operacional
$60
Passivo Permanente
$60
$40
Ativo Permanente $80
$50
NIG = $60 - $40 = $20 ASSAF
Necessidade Total de Financiamento PermanenteNecessidade Total de Financiamento Permanente
NTFP = NIG + Investimento Permanente
Deve ser cobertabasicamente por passivos
longo prazo e patrimôniolíquido)
Necessidade total de financiamento permanenteNecessidade total de financiamento permanente
AC Financeiro PC Financeiro
$30 $20
PC Operacional
$40 AC Operacional
$60
Passivo Permanente
$60
$40
Ativo Permanente $80
$50
NTFP=($60-$40)+$50=$70
$50
ASSAF(2002:66)
Saldo do DisponívelSaldo do Disponível
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Saldo Disponível
SD = Ativo Financeiro – Passivo Financeiro
SD = Passivo Permanente - NTFP
Funciona como umareserva financeira
pp AC Financeiro PC Financeiro
$30 $20
$40 AC Operacional
$60
Passivo Permanente
Ativo Permanente $80
$60 $40
$80$50
SD=$80-[50+(60-40)]=$10
SD=$30-$20=$10
ASSAF
=Defina necessidade de investimento em capital de
.
Quanto mais positivo for o capital de giro líquido deuma empresa menor é a sua necessidade deinvestimento em giro? Explique
Fl t õ Fi i t d AtiFl t õ Fi i t d Ati
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Flutuações e Financiamentos dos AtivosFlutuações e Financiamentos dos Ativos
Investimentosnecessários
NIG Permanente
financiamento:Passivos
Financeiros
Fonte de
tempo
Ativo Permanente
:
PassivosPermanentes
Equilíbrio no Financiamento do NTFPEquilíbrio no Financiamento do NTFP
NIG Permanente
azonaPassivos
Financeiros
I n v e s t i m e n t
o s
n e c e s s á r i o s
tempo
Ativo Permanente
Permanentes
Alternativa II Alternativa II
s
NIG Permanente
NIG Sazonal
PassivosFinanceiros
I n v e
s t i m e n t
n e c e s s á r i o s
tempo
Ativo Permanente
Passivos
Permanente
RISCO X RETORNO
Estratégia Conservadora: Aplicar maiores valoresem capital de giro para um mesmo nível de
Estratégia Média e Conservadora: Prevêemprogressivas reduções nesses investimentosi l t d t i t d i
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em capital de giro para um mesmo nível deprodução e vendas, objetivando diminuir o risco.
Estratégia
Conservadora
enor
retorno
Menor risco
circulantes, o que determina aumento do risco eda rentabilidade.
Estratégia
Média
Estratégia
Agressiva
Maior
Maior risco
retorno
Conceitos
arte ra ou ort o o: con unto ou grupo e at vos.
Risco: possibilidade de prejuízo financeiro; variabilidadede retornos associada a determinado ativo ou a umconjunto de ativos.
Retorno: total de ganhos ou prejuízos dos proprietários
período de tempo.
= -
Medida de Retorno
- -
Onde:
K t =taxa de retorno exigida ou esperada no período t;
Pt = Preço ou valor do ativo no período t;
P - = Pre o ou valor do ativo no eríodo t-1;
Ct = caixa ou fluxo recebido do investimento no ativo no
período entre t-1 e t.
Preferências em Relação ao RiscoRetorno Exigido ou Esperado
Aversãoao Risco
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Indiferença ao Risco: atitude com relação ao riscoquando nenhuma mudança no retorno seria exigida emvista de um aumento de risco.
Aversão ao Risco: a atitude com relação ao risco quandoum incremento de retorno seria exigida em vista de umaumento de risco.
Tendência ao Risco: a atitude com relação ao riscoquando uma diminuição de retorno poderia ser aceita emvista de um aumento de risco.
Averso
Tendente
Indiferente Indiferençaao Risco
Risco0 X1 X2
ao Risco
Medidas de Risco
Análise de Sensibilidade: abordagem comportamental
para avaliar risco, a qual utiliza inúmeras alternativas deretorno possíveis para se obter uma percepção davariabilidade entre os resultados.
Medidas de Risco
Desvio Padrão: é um indicador estatístico muitoutilizado como medida de risco porque mede a dispersão
em torno do valor esperado.σk = [∑(k i - k exp)2 x P]1/2
σk =desvio padrão
k exp = retorno esperado
k i = retorno associado ao i-éssimo resultadoP = probabilidade de ocorrência do i-éssimoresultado
Medidas de Risco Medidas de Risco
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a or spera o: o re orno ma s prov ve e um a voou grupo de ativos.
K exp = [∑k i]/n
Onde: K exp = retorno experado
k i = retorno ao i-éssimo resultado
n = número de observações
OBS: para k i conhecidos cujas probabilidades deocorrerem sejam iguais
Valor Esperado: é o retorno mais provável de um ativoou grupo de ativos.
K exp = ∑k i*P
Onde: K exp = retorno experado
= -i
P = probalilidade de ocorrencia do i-éssimo resultado.
Medidas de Risco de Uma Carteira
Carteira Eficiente: é uma carteira que maximizaretornos para um determinado nível de risco ou minimizao nível de risco para um dado retorno.
Medidas de Risco
dispersão relativa usada na comparação do risco de
nativos que diferem nos retornos esperados. Quanto maisalto o coeficiente de variação, maior será o risco.
C V = (σk / k)
n e: = coe c en e e var aç o
σk = desvio padrão
k = número de observações
Medidas de Risco
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Correlação: medida estatística da relação entre sériesde números representando dados de qualquer tipo.
Correlação Positiva: descreve duas séries que semovimentam na mesma direção.
Correlação Negativa: descreve duas séries que semovimentam direções opostas.
Sistema Financeiro Nacional – SFN
• Autoridades normativas:
1. CMN –Conselho MonetárioNacional
–.Central do Brasil
• Sistema Operativo
1. Instituições financeiras
Conselho Monetário Nacional
• Atribuições:1. adaptação do volume dos meios de
pagamen o as rea s necess a es aeconomia e ao seu processo dedesenvolvimento;
2. melhor utilização dos recursos de moedaestrangeira, buscando o equilí brio doBalanço de Pagamentos e regulando o valorexterno da moeda;
3. aprimoramento das instituições e dosinstrumentos com vistas a maior eficiênciana mobilização de recursos para atividadesprodutivas;
4. zelo pela liquidez e solvência dasinstituições financeiras;
5. coordenação das polí ticas monetária,credití cia, fiscal, orçamentária e da dí vidapública.
Banco Central do Brasil
• Atribuições:1. Banco dos Bancos:
• epos t r o os ep s tos compu s r os osBancos Comerciais;
• fornecer empréstimos de liquidez edescontos para atender as necessidadeimediatas das instituições financeiras;
• regulamenta o funcionamento dos serviçosde compensação de cheques e outrospapéis;
2. Superintendente do SFN:
• fiscalizar e controlar as atividades dasinstituições financeiras;
• concede autorização para o funcionamentode instituições financeiras:
• decreta intervenção ou liquidação extra-judicial.
Banco Central do Brasil
õ
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• Atribuições:3. Executor de política monetária:
• ,elaborando o orçamento monetário,utilizando os instrumentos da polí ticamonetária.
4. Banco Emissor:
• único responsável pela emissão do papel-moeda e da moeda metálica.
5. Banqueiro do Governo:
• financia o Tesouro Nacional, mediante acolocação de tí tulos públicos e a
administração da dí vida pública (interna eexterna);
• depositário das reservas internacionais dopaí s;
• responsável pelas operações ligadas aosorganismos internacionais.
1o.) - Instituições de crédito a curtoprazo
• bancos comerciais
• caixas econômicas
• cooperativas de crédito
2o.) - Instituições de crédito de médio elongo prazo
• bancos de desenvolvimento
• ancos e nves men o
3o.) - Instituições de crédito parafinanciamento de bens de consumoduráveis
• sociedades de crédito, financiamento,investimento
• caixa econômica federal
4o.) - Sistema Financeira de Habitação• caixas econômicas
• associações de poupança e empréstimo
• sociedade de crédito imobiliário
. - ç ç Mercado de Capitais
• sociedades corretores (CCVM)
• sociedades distribuidores (DTVM)
• insvestidores instituicionais
6o.) - Instituições de Seguro eCapitalização
• seguradoras
• corretoras de seguro
• entidades abertas e fechadas de previdênciaprivada
• sociedades de capitalização
• Bancos Comerciais
Os Bancos Comerciais constituem a base dosistema monetário, possuindo a capacidadede criar, sob efeito multiplicador a principalfração do conceito convencional da moeda (amoeda escritural), constituí da pelo total dedepósitos a vista nestas instituições.
Por este motivo, são passí veis de permanentevigilância do Bacen, que controla a expansãoda oferta monetária através de:
1. operações de mercado aberto
2. operações de redesconto
3. recolhimentos compulsórios
PRODUTOS PARA CAPTAÇÃO DE RECURSOS
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• Caixa Econômica
•
• Sociedades Corretoras• Sociedades Distribuidoras
• Sociedades de Arrendamento Mercantil(Leasing)
• Investidores Institucionais
1. Fundos Mútuos de Investimento;
2. Entidades Abertas e Fechadas dePrevidência Privada;
3. Seguradoras.
• Bancos Múltiplos
• Bancos Cooperativos
PRODUTOS PARA CAPTAÇÃO DE RECURSOS
As principais formas de captação para médio e longo prazo são :
Repasse de recursos internos (BNDES); Poupança captada no exterior por instituições financeiras nacionais (Resolução 63
Bacen); Debentures; Leasing, etc.
As principais formas de captação de curto prazo são ( Operações de Crédito) : Emissão de nota promissória;
Crédito direto ao consumidor (CDC e CDCI); Hot money; Crédito em conta corrente (cheque especial) Capital de giro; Descontos de cheques; Descontos de duplicatas; Antecipação de cartões.
MERCADO DE AÇÕES, A TERMO E FUTUTO
MERCADO DE AÇÕES : DIVISÃO DO MERCADO INSTITUCIONALIZADOMERCADO PRIMÁRIO – BALCÃOMERCADO SECUNDÁRIO - BOLSAS
AÇÕES : São títulos representativos de cotas(partes) em que se divide umcapital.
Ordinárias(dão direito a voto) : Nominativas, Endossáveis, Escriturais. Preferências(não dão direito a voto) : Nominativas, NominativasEndossáveis.
Negociação Comum : quando realizada entre dois representantes; Negociação Direta : Quando um operador compra e vende simultaneamente; Negociação por Oferta : Quando uma parte autorização a compra ou venda
mesmo não estando presente na Bolsa. Pregão é o local onde se efetuam negociações através de corretoras ligadas na
Bolsa de valores, via sistemas computacionais.
MERCADO À TERMO E FUTURO
MERCADO A TERMO É a operação em que o comprador e o vendedor formalizam um contrato de
compra e venda de um ativo financeiro para liquidação futura com preço e
prazo pré-determinados no presente.MERCADO FUTURO
No mercado futuro, o investidor pode comprar ou vender ativos financeirospara entrega futura (Operações de HEDGE) , numa data de vencimentospré-determinada.
MERCADO DE CAMBIO
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MERCADO CAPITAIS
As opções de investimento estão normalmente distribuídas emdois mercados: renda fixa e variável.Mercado de renda fixa ( Baixo risco) Os principais papéis negociados neste mercado são Títulos
Públicos Federais e Estaduais, CDB e Debêntures, Fundosde Investimentos, podendo realizar expectativas deinvestimento de curto, médio e longo prazos.
Mercado de renda variável ( Risco elevado) Suas principais “mercadorias” são as ações negociadas em
bolsas de valores. Oferece possibilidade de obtenção de grandesrentabilidades, o risco, por outro lado, é alto.
MERCADO DE CAMBIO
MERCADO DE CÂMBIOÉ o mercado que envolve a negociação de moedas estrangeiras e as pessoasinteressadas em movimentar essas moedas.
Produtores de divisas: exportadores, devedores de empréstimos einvestimentos, turistas estrangeiros, destinatários de transferências do exterior.
Receptores de divisas: importadores, devedores de empréstimos queremetem ao exterior o principal e os juros, os tomadores de investimentos queremetem ao exterior os rendimentos do capital investido (lucros/dividendos), os
ue fazem transferências ara o exterior.. Mercado de câmbio no Brasil está oficialmente divido em: Câmbio de taxas
livres e Taxas flutuantes.PRODUTOS DO MERCADO DE CAMBIO
ACC – Adiantamentos de contratos de câmbio;
ACE – Adiantamento sobre contratos de exportação.
MERCADO INTERBANCARIO
SISBACENSELICCDICETIP
Orçamento e Projeção de Caixa
Orçamento e Projeção de Caixa: levantamento de todasas entradas e saídas de recursos previstas emdeterminado período de tempo
180
Orçamento e Projeção de Caixa Fontes de financiamento e aplicações financeiras de curto prazo
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Descrição dos Fluxos Total $ P1 ($) P2 ($) P3 ($) P4 ($)
A - Saldo inicial de caixa
B - Entradas Prev istas de Caixa
C - Total das Entradas mais o saldo Inicial (A+B)
Períodos
181
- a as prevs as e caxa
E - Saldo Líquido de Caixa (C - D)
F - Saldo Acumulado de caixa
Adaptado ASSAF 2003:491)
O era ões de desconto de títulos de crédito:
Desconto bancário/comercial
DF = N x d x n
DF = valor (em $) do desconto “por fora” (bancário ou comercial)
182
vencimento);
d = taxa de desconto “por fora” aplicada na operação;
n = prazo de antecipação
Fontes de financiamento e aplicações financeiras de curto prazo
Operações de desconto de títulos de crédito:
Desconto bancário/comercial
VP = VF (1 – i . n)
VP = valor a ser recebido
183
VF = valor do título da data de vencimento
i = taxa de desconton = período de antecipação
Fontes de financiamento e aplicações financeiras de curto prazo
Hot Money: na cobrança é utilizado a taxa over, ouseja por dia útil. Entretanto a taxa geralmente énominal assim deverá ser convertida em efetiva, ouseja a taxa é informada em um período de tempodiferente do período em que é capitalizada.
CDI Over = 3,630 = 0,12% ao dia
184
Utilização 04 dias = (1 + 0,0012)4 = 0,4808
Fontes de financiamento e aplicações financeiras de curto prazo Fontes de financiamento e aplicações financeiras de curto prazo
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Factoring: Não constitui operação de crédito, éconsiderada uma transferência (cessão) plenados créditos ao cliente para o factor, isto é, umaaquisição definitiva dos valores a receber,inclusive do risco de pagamento desses ativos
185
.
Crédito Rotativo: Conta tipo empréstimo (contacorrente garantida), aberta pelos bancos comerciaisvisando financiamento de necessidades de curtoprazo (capital de giro) das empresas
186
Fontes de financiamento e aplicações financeiras de curto prazo
Aplicações Mercado Aberto
187
Decisões de investimento
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As decisões de investimento são decisões quantoa alocação de recursos e envolvem a avaliação eseleção de propostas e objetivam produzir retornoaos proprietários de ativos. As propostas deinvestimento podem ser classificadas de acordo
,ao seu estudo (análise).
Ti os de investimento:
Ampliação (expansão) do volume de atividade: Somentese justifica quando a capacidade máxima da empresa desua produção é insuficiente para atender a demanda deseus produtos. Na ampliação habitualmente ocorre aaplicação de capital em bens (novos ativos), ou mesmo em
.
Tipos de investimento:
Reposição e modernização de ativos fixos: à medida que ocrescimento da empresa diminui e ela atinge a maturidade, a maiorparte de seus investimentos será para substituir ou renovar ativos
obsoletos ou gastos. Toda vez que uma máquina precisa serconsertada, é preciso avaliar o desembolso exigido para seu reparoem relação ao desembolso que a seria necessário para substituir amáquina e aos benefícios de sua substituição (Ex.: atualização desoftwares , manutenções preventivas com consumo de peças etc.);
.modernização pode incluir a reconstrução, o recondicionamento oua adaptação de uma máquina ou das instalações existentes (Ex.:
instalações elétricas, de ar condicionado, reconstrução deaeronaves etc.);
Arrendamento ou Aquisição: Considerar acompra ou aquisição sob a forma de arrendamento.Constitui-se de um processo comparativo, onde seráanalisado a melhor o ão: com rar ou arrendar.
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Outros Tipos de Investimento:
a)Exemplos: propaganda, pesquisa edesenvolvimento, serviços de consultoria àadministração e novos produtos.
Como podemos classificar as propostas deinvestimento quanto a sua origem?
Tipos de investimento:
Situações que podem ocorrer quando uma empresa vaitomar sua ecis o.
Investimentos economicamente independentes:Quando a aceitação de um não implica adesconsideração dos demais, sem que ocorrainterferências nas receitas e nos custos. Ou seja, aimplementação de um não significa a rejeição deoutros. Os benefícios de um não afetam e nem sãoafetados pelos benefícios de outros.
Exemplo: Demanda por 02 equipamentos quando aaceitação de um não influi no retorno gerado pelaoutra.
I ti t t i ã tá i
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Investimentos com restrição orçamentária:Quando 02 ou mais propostas de investimento nãopodem ser aceitas simultaneamente em função derestrição orçamentária. Ou quando os custo decaptação de novos recursos forem maiores que osbenefícios auferidos com o projeto.
Exemplo: A empresa quer comprar 02 máquinasentretanto seu recurso é suficiente a enas aracomprar 01, e o custo para captar novos recursos é
maior do que o retorno que a máquina vai gerar.
Investimentos economicamente dependentes:
sejam positivas ou negativas no outro. Ou quando aaceitação de um só pode ocorrer se houver aaceitação do outro.
Exemplo:Substitutos: A compra de um equipamentonovo somente pode ser feita se houver a ampliaçãodo parque produtivo.
OuComplementares: Produção de um novo produtonecessitará de uma campanha publicitária paradivulga-lo.
Projetos mutuamente excludentes: são aquelesque possuem a mesma na a e ou a en em aomesmo objetivo. A aprovação de um eliminará
automaticamente os demais.Exemplo: Compra de 01 máquina. Análise daproposta através de 02 fornecedores distintos.
O que é projeto mutuamente excludente?
Faça a distinção entre projetos: economicamentedependentes e economicamente independentes
Fluxos de caixas
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Para analisar um projeto de investimento, a melhoralternativa é através do fluxo de caixa. Todavia devemoslembrar que o mesmo deve ser estimado através detodas as movimentações operacionais efetivas de caixa,incluindo até mesmo o Imposto sobre a Renda.
Fluxos de caixa Incrementais:
Os fluxos de caixa devem ser mensurados em termos incrementais,ou seja, aqueles que tem relação direta com o investimento. O fluxode caixa que interessa para a tomada de decisão administrativa é ofluxo de caixa operacional, incremental, livre após o pagamento detaxas e impostos Todavia atenção deve ser dada para os efeitoscolaterais, quer sejam positivos ou negativos.
redução nas vendas de outro.
Ou
O lançamento de um novo produto poderá fazer com que ocorra umaumento na demanda de um produto já existente.
Desembolso ou investimento inicial:
direcionado à geração de resultados operacionais
futuros.
Exemplos: Valor desembolsado na aquisição de um novoe ui amento.
Ou Valor desembolsado para criação de uma campanhapublicitária.
Receitas Operacionais:
Valores de recebimentos decorrentes do investimentoanalisado. Normalmente ocorre em projetos com afinalidade de promover lançamento de novos produtosou expansão da capacidade física e produtiva daempresa.
Em projetos que objetivam redução de custos edes esas os fluxos de caixa re resentam a economiaque o equipamento em estudo poderá trazer.
Custos e despesas Operacionais: Vendas de ativos:
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p p
São os dispêndios de capital ocorridos em função do investimento. Os
subtraídos das entradas de caixas adicionais.
Despesas não desembolsáveis:
A depreciação (amortização e exaustão) ainda que não ocasione umasaída de caixa, deve ser considerada em função do benefício fiscal que
.
Imposto de renda: O cálculo do imposto sobre a renda é relevantepara o processo decisório, e pode exercer grande influênciaprincipalmente quando se avalia projetos de setores de atividades ouregiões que apresentem incentivos fiscais.
Os recursos da venda de ativos fixos a seremsubstituídos com a implementação da proposta devemser abatidos dos desembolsos projetados com as novasaquisições. Do mesmo modo deve ser subtraído o valorresidual dos novos ativos fixos (no final da vida útil doro eto .
Quais são os fluxos de caixas relevantes para a
O que são despesas não desembolsáveis e como elasafetam o fluxo de caixa?
Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Modelo do fluxo de Caixa de Investimentocompleto
Receita Bruta Operacional
(-) Deduções
Receita líquida Operacional
(-) Custos e Despesas Operacionais
(-) Depreciações
Lucro Bruto Operacional (LBO)
(-) Impostos sobre o lucro
(+) Depreciação
- Investimento Bruto
(-) Variações na necessidade de capital de giro
(+) Valor Residual
Fluxo de Caixa do Projeto
Depreciação: Redução do valor do bem no tempo
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Receita Operacional Bruta: Todas as entradas de caixa provenientesa ven a e serv ços e pro u os, or un os o nves men o.
Impostos: Contribuição Social, PIS/PASEP, Confins, ICMS IPI
Receita Líquida Operacional: Diferença entre receita bruta operacionalmenos as dedu ões.
Custos e Despesas Operacionais: Todos os itens necessários paralevar adiante o projeto: ex.: matérias primas, transfomação,manutenção, despesas com vendas, marketing, administração entreoutros
p ç ç p
Lucro Bruto Operacional : Receita líquida operacionalmenos custos e despesas menos depreciações.
Impostos: Devem ser calculados com base no LBO
Depreciação: A depreciação não envolve saída de caixa,assim deve ser acrescida, foi utilizada apenas para reduzira base de cálculo do imposto conforme permitido por lei.
Investimento: Compreendem os desembolsos na compra e instalação deequ pamen os e ou ros a vos xos que ever o ser a qu r os no pro e o.
Variação na NCG: Diferença entre as contas operacionais do ativo(representadas pelas contas a receber de clientes e pelos estoques eaquelas do passivo contas a pagar a fornecedores, salários, contribuiçõesa pagar, impostos sobre operações a pagar, fretes, etc.)
Valor Residual ou valor de venda ativo antigo: Diferença entre o valorcontábil do projeto no último ano - em que geral é igual a zero, caso aquantidade de fluxos de caixa projetados coincida com a vida útilestabelecida em lei para os ativos - e o valor de mercado doempreendimento. Caso seja substituição, valor da venda do equipamentoantigo.
Fluxo de Caixa do Projeto: Resultado do LucroOperacional Bruto, menos imposto, maisdepreciação menos investimento bruto menosvariação NCG
ESTRUTURA DE CAPITAL
ESTRUTURA DE CAPITAL
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A Estrutura de Capital nada mais é que aRelação entre Capital de Terceiros e CapitalPróprio. Dívidas
Balanço
Ativo Passivo
A relação entreCapital de Terceiros
CapitalPróprio
e Capital Próprio é a
estrutura definanciamento
Quando a empresa altera sua Estrutura de Capital
ESTRUTURA DE CAPITAL
estrutura e pass vo manten o o at vo na tera o,dizemos que está ocorrendo uma Reestruturação doCapital.
Dívidas
Balanço
Ativo PassivoAlteração na
CapitalPróprio
estrutura, porexemplo: mais
dívida comterceiros e menorparticipação dos
sócios
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Taxa mínima de atratividade denves men o:
Custo de capital: A taxa de retorno que aempresa precisa obter obre os seus projetos deinvestimentos, para manter o valor de mercadode suas ações e atrair os recursos necessáriosara a em resa.
Custo de capital: Preço que a empresa pagapelos fundos obtidos junto as suas fontes decapital.
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investimento:
Custo de oportunidade: valor decusto decorrente da opção deinvestimento, ou seja, gasto paraatender a uma melhor opção deinvestimento em detrimento de outrocusto de capital.
atratividade: 1) - Risco do negócio/risco operacional: é o
risco que a empresa corre de ser incapaz decobrir os custos operacionais - supõe-se que nãose altere. Essa premissa significa que a aceitaçãode um determinado projeto pela empresa
mantêm sua capacidade de saldar os custosoperacionais inalterada.
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atratividade: 2) - Risco financeiro - é o risco que a empresacorre de ser incapaz de cumprir com os
compromissos financeiros exigidos (juros, pagamentode empréstimos, dividendos de ações preferenciais) -
- .que os projetos são financiados de tal forma que acapacidade da empresa para saldar os custos
financeiros exigidos mantenham-se inalterada.
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n m ca a axa m n ma eatratividade:
3) - Custos depois dos impostos sãoconsiderados relevantes: em outraspalavras, o custo do capital é medido após o. . o e que essa prem ssa coeren e com
a estrutura usada para tomada de decisões
quando ao orçamento de capital.
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apas o processo e orçamen ode capital:
Geração de propostas: as propostas paradispêndio de capital são elaboradas por todosos níveis da empresa, com vários objetivos:re uç o e cus os, max m zaç o as rece as,
resultados e implementação de novosprojetos.
apas o processo e orçamen ode capital:
Avaliação e análise de propostas: estaetapa do processo visa assegurar: 1) - que osobjetivos planos globais da empresa estãosendo respeitados;
2) - Verificação de sua viabilidade econômica:custo/benefício, riscos.
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apas o processo e orçamen ode capital:
Tomada de decisão: o valor dos projetosdeterminam em que nível da organização aprocesso decisório será realizado. Estaec s o er como ase as es ra g as g o a s
da organização e/ou o custo/benefício.
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de capital: Implementação: uma vez que uma
proposta tenha sido aprovada e os fundosnecessários estejam disponíveis, inicia-se a
.cronogramas de obras e desembolso de
capital.
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apas o processo e orçamen o
de capital: Acompanhamento: esta fase do processo
envolve a monitoração dos resultadosdurante a fase operacional do projeto. Acomparação dos resultados reais em termos
de custo/benefício com os valores estimadosnos projetos de investimentos.
uxo e ca xa e pro e os e
investimentos de capital: Fluxo de caixa: Caixa gerado pela
empresa e pago aos credores eacionistas. Pode ser classificado em:fluxo operacionais, de investimento,de financiamento e incrementais.
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investimentos de capital: Fluxo de caixa operacional: lucro antes de
juros e depreciação menos impostos. Mede omontante de dinheiro gerado pelas operações,
necessidades de capital de giro ou diretamenterelacionados à produção e venda dos produtos
e serviços da empresa.
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uxo e ca xa e pro e os einvestimentos de capital:
Fluxo de caixa de investimentos:fluxo de caixa associados com a comprae venda de ativos imobilizados eparticipações societárias.
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investimentos de capital: Fluxo de caixa de financiamentos:
fluxo de caixa resultantes de operações deempréstimos e capital próprio; inclui aobtenção e a quitação de empréstimos,entradas de caixa por venda de ações e
saídas de caixa por recompra de ações oupagamento de dividendos em dinheiro.
investimentos de capital: Fluxo de caixa das operações: lucro
antes de juros e depreciação menosimpostos. Mede o montante de dinheiro
,
gastos de investimentos ou asnecessidades de capital de giro.
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investimentos de capital: Fluxo de caixa incrementais: fluxo
de caixa obtido com o resultado denovos projetos, que compreendem as
líquido e entradas líquidas de caixa ou
benefícios monetários líquidos.
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investimentos de capital: Critérios para montagem de fluxo de caixa
incrementais: Na nova proposta não devem ser computadas
que seria por ela substituído, uma vez quetais perdas decorreram de decisões
anteriores.
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investimentos de capital: se a proposta envolver a utilização de
um bem atualmente ocioso (porexemplo, terreno ou galpão industrial),
correspondente como parte doinvestimento.
uxo e ca xa e pro e os e
investimentos de capital: No lançamento de um novo produto que
concorrerá com outros produtos tradicionaisda empresa devem-se abater das receitas deven as o novo pro u o as que as prev s as
nas vendas dos produtos antigos devidas àreferida concorrência interna.
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uxo e ca xa e pro e os einvestimentos de capital:
Os acréscimos de desembolsos comdespesas operacionais devem sersubtraídos das entradas de caixasadicionais.
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investimentos de capital: Os recursos da venda de ativos fixos a serem
substituídos com a implementação da propostadevem ser abatidos dos desembolsos
.mesmo modo deve ser subtraído o valor
residual dos novos ativos fixos (no final davida útil do projeto).
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uxo e ca xa e pro e os e
investimentos de capital: Nos fluxos de caixa devem ser
computadas as alterações nosdesembolsos com o im osto de rendaprovocada pela nova proposta.
substituir outra+ valor da nova máquina, inclusive despesas com frete e
instalações+ despesas com instalações e equipamentos necessários ao
funcionamento da nova máquina+ -
prejuízo com a venda da máquina antiga (o resultado contábil
não é “caixa” e decorreu de decisão anterior)(-) valor residual da nova máquina (no final da sua vida útil)= SAÍDAS LÍQUIDAS DE CAIXA ( distribuídas no tempo)
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+ valor de aquisição do terreno, despesas com escritura, etc. ou
valor de mercado do terreno se o mesmo já pertence a empresa+ dispêndio com projetos+ desembolsos com construção civil e instalações em geral+ valor de aquisição de máquinas, equipamentos, ferramentas, etc.+ dis êndios com assessoria técnica na monta em dos
equipamentos+ recursos aplicados no capital de giro (estoques, duplicatas a
receber, etc.)= SAÍDAS LÍQUIDAS DE CAIXA (distribuídas no tempo)
Exemplo: cálculo das vantagens líquidas de caixadurante cada ano, decorrentes da compra de umamáquina que substituirá outra
Resultado $ $
Acréscimos
Nas Receitas de vendas 10.000 10.000Nas Despesas de vendas (6.000) (6.000)Decréscimos
Nas despesas com materiais, mão-de-obraDireta e manutenção 5.000 5.000
Acréscimos. -
No lucro tributável 7.000 -No imposto de renda (35%) (2.450) (2.450)No lucro líquido 4.550 -
ENTRADAS LÍQUIDAS (ANUAIS) DE CAIXA - 6.550
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Um investimento, para a empresa, é um desembolsoque é feito visando gerar um fluxo de benefícios futuros,usualmente superior a um ano. Hoje, em função daprópria dinâmica dos negócios, as técnicas de análise deinvestimentos estão sendo usadas tanto para
,de planejamento, como também para operações de
curto prazo; Exemplo : decisões rotineiras sobrecompras a vista versus compras a prazo.
As técnicas de análise de investimentos podem sersubdivididas em dois grandes grupos, quais sejam:Técnicas que servem para selecionar projetos e técnicasque servem para gerar indicadores adicionais para osprojetos já selecionados. Na primeira categoria estão os
de Investimentos, quais sejam: Método do Valor
Presente Liquido(VPL ou VAL); O Método do Valor anualuniforme equivalente (VAUE).
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Na segunda categoria estão os chamados
Métodos classificatórios ou de Corte, como, porexemplo Método da Taxa Interna deRetorno(TIR); Método do Índice de
Recuperação do Capital ( Pay-Back).
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Investimento (Pay-back).
Sendo talvez o método mais simples de avaliação, operíodo de Pay-back é definido como sendo aquelenúmero de anos ou meses, dependendo da escalautilizada, necessários para que o desembolsocorrespon ente ao investimento inicia seja recupera o,ou ainda, igualado e superado pelas entradas líquidasacumuladas.
A li ã l P b kExemplo 1:
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Avaliação pelo Payback
Período de Payback: É o tempo necessário para que asreceitas líquidas de um investimento recuperem o custo doinvestimento.Foi o primeiro método formal usado para avaliação de
Procedimento analítico: soma dos fluxos de caixa até que o
Investimento Inicial seja coberto.Critério de Decisão: Quanto menor o Payback, melhor.
p
Proj. A 0 1 2 3 4FCL -1000 500 400 300 100
FCL Acum. -1000 -500 -100 200 300
Proj. B 0 1 2 3 4
FCL -1000 100 300 400 600
FCL Acum. -1000 -900 -600 -200 400
Para o projeto A, o payback ocorreu durante o 3° período. Assim, o payback pode ser encontrado da seguinte forma:
Payback A= PAR + CNCi /FCLi
Em que:
PAR = Período antes da recuperação plena;
i= us o n o co er o no n c o o per o o;
FCLi = Fluxo de caixa durante o período i .
Então:
Payback A= 2 + $100/$300 = 2,33
Payback descontado
É o período de tempo exigido para recuperar o investimento apartir de fluxos de caixa líquidos descontados .Considera o custo de capital do projeto:
Cada entrada de caixa é dividida por
( )t k +1
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ro .
FCL -1000 500 400 300 100
FCL Desc. -1000 455 331 225 68
FCLDcum. - - -
Payback descontado A = 2 + $214/$225 = 2,95
•Freqüentemente, os paybacks regulares e descontadosproduzem resultados conflitantes;
•PB e PBD fornecem informações sobre o tempo que osrecursos ficarão vinculados ao ro eto
•Quanto mais curto o payback , maior é a liquidez doprojeto.
•Uma vez que os FC esperados no futuro distante sãogeralmente mais arriscados do que os FC de curto prazo,
o payback pode ser usado como um indicador do fator risco do projeto.•Entretanto, nenhum método de payback considera osFC além do período de payback
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axas as e e orno Neste caso, ainda sem levar em conta o
conceito de valor do dinheiro no tempo (ouseja, não é um método de fluxo de caixadescontado), temos um método que exige o
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Valor Atual Lí uido Ou Valor
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Valor Atual Lí uido Ou Valor
Presente Líquido Estes métodos procuram expressar os fluxos do projetoem termos de valores monetários de uma mesma data,ou mais especificamente, a data de início do projeto oude análise, o “momento atual”, e daí serem esses fluxos
“ ” .
Método que utiliza o valor presente dos fluxos de caixa futuroslíquidos, descontados ao custo de capital ou à taxa de retornoexigida.Depende das técnicas de Fluxo de Caixa descontado, que utilizamconceitos de valor do dinheiro no tempo.
Calcular o valor presente de cada fluxo decaixa, descontado ao custo de capital do
projeto; Efetuar o somatório dos fluxos de caixa
, Aceitar o projeto se o VPL > 0. Para
projetos mutuamente exclusivos, escolheraquele com maior VPL.
( ) ( ) ( )+++
++
++=
n
n
n
k CF
k CF
k CF CF VPL
2
2
1
10
111K
( )
∑= +
=
t
t
t
k 0 1
k = 10%
Proj. A
0 1 2 3 4
FCL -1000 500 400 300 100
454,55
330,58
225,39
68,30
VPL 78 82
Taxa Interna de Retorno (TIR)
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Taxa Interna de Retorno (TIR)
Corresponde à taxa de desconto que iguala o valor presentedas entradas futuras com as saídas esperadas de caixa doprojeto:
VPL Entradas de Caixa = VPL Saídas de Caixa
Aceita-se o projeto quanto TIR > TExR
axa n erna e e orno A TIR nada mais é do que a taxa de
desconto que iguala o valor atual líquidodos fluxos de caixa de um projeto a zero.
,que o valor atual das entradas seja igualao valor atual das saídas.
Modelo Matemático da TIR
( ) ( ) ( )
∑ =
=+++++++n
t
t
n
n
CF
TIR
CF
TIR
CF
TIR
CF
CF 2
2
1
1
0
0
0111K
=t 0
Aplicando ao Ex. 1
Proj. A 1 2 3 4
FCL -1000 500 400 300 100Soma de
VPs ara 1000
IR
CFt-4
TIR= 14,5%
VPL = 0
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n ce e ucra v a e
Este método adiciona ao cálculo do valoratual líquido um denominador comum
mais projetos que sejamos obrigados acomparar.
ormu as : Período = $ 96.700,00 x 12 meses = 8,91 meses ou 0,75 ano
$ 129.400,00
TMR = Fluxo médio de caixaInvestimento médio
Rec1 + Rec2 + Rec n
= - nves men o + + n + n + n
I L = Valor atual das entradas Valor atual das saídas
Exemplo,
são mutuamente excludentes e cada uma
demanda $ 20.000,00 de investimento inicial. As três propostas têm vida útil econômica dequatro anos, determinando $ 5.000,00 dede recia ão anual. O valor residual dos bensserá desprezível. Observe os cálculos da TMR,e PAYBACK, através do lucro líquido e das
entradas líquidas de caixa.
Taxa Média de Retorno (TMR)
a) – Investimento Inicial $- 20.000 $- 20.000 $- 20.000b) – Investimento médio (a/2) 10.000 10.000 10.000
Lucro Líquido:1º ano 1.000 2.500 4.0002º ano 2.000 2.500 3.0003º ano 3.000 2.500 2.0004º ano 4.000 2.500 1.000
c) média anual 2.500 2.500 2.500Taxa média de retorno:
d) sobre o investimento total (c/a) 12,5% 12,5% 12,5%e so re o investimento m io c 25,0% 25,0% 25,0%
Entradas líquidas de caixa:1º ano 6.000 7.500 9.0002º ano 7.000 7.500 8.0003º ano 8.000 7.500 7.000
4º
ano 9.000 7.500 6.000f) média anual 7.500 7.500 7.500Taxa média de retorno:
g) sobre o investimento total (f/a) 37,5% 37,5% 37,5%
Valor Atual Líquido Valor Atual Líquido
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n FVAs Prop. D Prop. E Prop. F Prop. D Prop. E Prop. F- I II III IV I x II I x III I x IV18%,n $ $ $ $ $ $
1 .8475 10.000 30.000 20.0002 .7182 50.000 20.000 20.000
. . . .4 .5158 10.000 20.000 30.0005 .4371 8.000 20.000 30.000
Investimento inicial $ 60.000
n FVAs Porp. D Prop. E Prop. F Prop. D Prop. E Prop. F- I II III IV I x II I x III I x IV18%,n $ $ $ $ $ $
1 .8475 10.000 30.000 20.000 8.475 25.425 16.9502 .7182 50.000 20.000 20.000 35.910 14.364 14.364
. . . . . . .4 .5158 10.000 20.000 30.000 5.158 10.316 15.4745 .4371 8.000 20.000 30.000 3.497 8.742 13.113
59.126 71.019 72.073
VAL e Índice de LucratividadePro .D Pro . E Pro . F
Valores atuais das
a) entradas líquidas de caixa 59.126 71.019 72.073b) saídas líquidas de caixa 60.000 60.000 60.000
Valor Atual Líquido (a – b) ( 874) 11.019 12.073Índice de Lucratividade(a/b) .985 1.184 1.201
Taxa Interna de Retorno (TIR)Proposta G Proposta H
Investimento inicia 30.000 40.000Ent. Líq. de Caixa
1º ano 18.000 5.0002º ano 12.000 15.0003º ano 10.000 20.0004º ano 10.000 25.0005º ano 10.000 25.000
Tir (G) = 33,4%Tir (H) = 27,2%