Administracao_Financeira_UFOP[1]

67
  Administração Financeira Orçamentária I ICSA – MARI ANA 2011 Calendário Acadêmico     Março: 10,11,17,18,24,25,31  Abril: 1,7,8,14,1 5,26,28 Maio: 5,6,12,13,19,20,26,27   un o: ,,, , , . Para cumprir carga horária mínima será necessário a utilização de um SABADO com 4 h/a. Evolução da Administração Financeira. Principais demonstrativos financeiros.  Avaliação dos fluxos de caixa operacional, de investimento e de financiamento da empresa. Decisões de investimento de curto prazo. ecs es e nves men o e ongo prazo.  Análise de lucratividade e risco. Estrutura financeira e alavancagem. 1ª. Ava liaçã o 30 pt s – 29/0 4/20 11 Trab alho : artig o 40 pts – 09/06/2011  Avaliação Final – 30 pts – 17/06/2011 ( Na eventual perda de p rova, não serão aplicadas provas de reposição, ficando o aluno com nota HUM. A data de entrega do trabalho é improrrogável.)

Transcript of Administracao_Financeira_UFOP[1]

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 1/67

 

 Administração FinanceiraOrçamentária I

ICSA – MARIANA

2011

Calendário Acadêmico

    Março: 10,11,17,18,24,25,31 Abril: 1,7,8,14,15,26,28 Maio: 5,6,12,13,19,20,26,27

 

un o: , , , , , . Para cumprir carga horária mínima seránecessário a utilização de um SABADO com4 h/a.

Evolução da Administração Financeira.Principais demonstrativos financeiros.  Avaliação dos fluxos de caixa operacional, de

investimento e de financiamento da empresa. Decisões de investimento de curto prazo.

ec s es e nves men o e ongo prazo.

 Análise de lucratividade e risco. Estruturafinanceira e alavancagem.

1ª. Avaliação 30 pts – 29/04/2011 Trabalho: artigo 40 pts – 09/06/2011 Avaliação Final – 30 pts – 17/06/2011

( Na eventual perda de prova, não serão

aplicadas provas de reposição, ficando o alunocom nota HUM. A data de entrega do trabalhoé improrrogável.)

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 2/67

 

INTRODUÇÃO ÀS FINANÇASCORPORATIVAS

   caráter abrangente e elevaram suaimportância para as empresas.

O Administrador financeiro passou a serexigido e o mercado espera um

 

profissional com visão integrativa daempresa e que se relacione com oambiente externo das organizações.

INTRODUÇÃO AS FINANÇASCORPORATIVAS

,decisorial básico que garante o sucesso de todaempresa vem assumindo complexidade e riscoscada vez maiores na economia mundial.

Exemplos desta complexidade: desequilíbriosnas taxas de juros, desajustes do mercado,

,

intervenções nas regras de mercado daeconomia, comportamento das taxas deinflação, desafios do crescimento da economia,entre outros.

INTRODUÇÃO AS FINANÇASCORPORATIVAS

  Qual sua importância para ascorporações? Como são tomadas as decisões

financeiras?  Como as características a economia

brasileira podem limitar os instrumentosfinanceiros mais tradicionais?

Evolução da Administração Financeira

PRIMÓRDIOSParte de estudo dasCiências Econômicas

 Anos 20Passou a ser uma área

Independente

 Até crise de 1929 Abordagem Tradicional:

Predominância dos aspectosexternos (fornecedores de

Ca ital

 Acionistas Banqueiros Poupadores

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 3/67

 

Evolução da Administração Financeira

Prevalecem Aspectos Internos

 Após crise 29

Taylor FordFayol

 Voltados a estruturaorganizacional

Foco na liquidez e solvência

Evolução da Administração Financeira

 Volta a enfocar as empresascom base decisões externas

Década 40 a 50 Estudo das finanças focadono ponto de vista de um

emprestador (aplicador) derecursos

Investimentos empresariais 

Década de 50

 

Base na Teoria Geral de Keynes(investimento agregado como apreocupação central das nações

e das corporações)

Evolução da Administração Financeira

 ApósKeynes

Finanças Corporativas

 ALOCAÇÃOMAIS

EFICIENTE

SELEÇÃOMAIS

 ADEQUADADE SUAS

 RECURSOS FONTES DEFINANCIAMENTOS

SurgemConceitos:

Retorno do InvestimentoCusto de Capital

 Administração Financeira 1929 1930 - Aborda em tradicional - enfo ue

administrativo: Taylor, Fayol, Ford - depressão - liquidez e

solvência; 1940/meados de 1950 - Retorno a visão externa

(aplicador); 1950 - Investimentos empresariais e geração de riqueza -

Keynes - Retorno do Investimento e Custo do Capital; 1950/1960 - Moderna teoria de finanças - irrelevância da

 

mercado da empresa. (Modigliani e Miller)

1990 - Gestão de Risco - Teoria do portfólio - Markowitz -Sharpe, Fama e Lintner - Risco x Retorno.

 

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 4/67

Em outras palavras:

 a incluir em seu horizonte de estudoteórico e prático as questões

pertinentes aos ATIVOS e PASSIVOS dos

Balanços das empresas, assumindo

 uma definição mais abrangente

 A MODERNA TEORIA DAS FINANÇAS

 Anos de1950 - 1990

 e ex es so re g ca econ m cano processo de tomada dedecisões financeiras das

corporações

Gestão de Risco

 A PARTIR DOS ANOS90

 

Derivativos

Opções

Swaps

Hedges

 A moderna gestão de risco nasce da:

 

O risco de um ativo deve ser avaliado com baseem sua contribuição ao risco total de um

Portfólio de ativos, e não de maneira isolada.

Na gestão de uma empresa não deve predominarmaior preocupação com o desempenho isolado de

um ativo, mas o reflexo que determinadadecisão promove sobre toda a empresa (portfólio)

Responsabilidades Contemporâneas da Administração Financeira

 A Administra ão Financeira é um cam o de estudo teórico e prático que objetiva,

essencialmente, assegurar um melhor e maiseficiente processo empresarial de captação

e alocação de recursos de capital.

Envolve-se:

Escassez de Recursos

Realidade operacional e práticada gestão financeira das empresas

 

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 5/67

DINÂMICA DAS DECISÕES FINANCEIRAS

 

Funções

ane amen o nance ro

Controle Financeiro

 Administração de Ativos

 Administração de Passivos

DINÂMICA DAS DECISÕES FINANCEIRAS

DECISÃODE

INVESTIMENTO 

DECISÃODE

FINANCIAMENTO 

Interdependência Econômica eFinanceira

TOMADADE

DECISÃO

ECONÔMICO:Relação entreo retorno do

Investimento eo custo de

FINANCEIRO:Sincroniaentre a

capacidade degeração de

 Captaç o.  de desembolsos

RISCOS ASSOCIADOS AS DECISÕES FINANCEIRAS

 RISCO ECONÔMICO

(operacional)

 da empresa e às característicasdo mercado que opera. Refleteas decisões de investimento.

 

Sazonalidade do mercado

Tecnologia

Fatoresde risco Estrutura de Custos

Qualidade dos produtos Variação na taxa de juros

    

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 6/67

RISCOS ASSOCIADOS AS DECISÕES FINANCEIRAS

Reflete o risco associado às

RISCO FINANCEIRO 

decisões de financiamento.Com a capacidade liquidarseus compromissos financeiros.

Fatoresde risco

Descompasso de fluxo de caixa

Má administração do capital de giro

 

Dependência de recursos de terceiros

Funções da Área Financeira

Decisão deInvestimento

Decisão deFinanciamento

Decisão deUtilização do lucro

 Investimento emprojetos cujaTR > TMA

TMAMaior para

Retorno Analisado

sco a a me orEstrutura de capitalque maximize ovalor dos projetos

EstruturaC. Próprio e

 

TipoDeverá

 

Utilização dolucro

QuantoExcesso de

ManeiraDividendos

 pro e os

maisarriscados

Fluxo decaixa

e erce ros

Impacto naTMA

e e r o

ativo a serfinanciado

depois deconsiderarasnecessidades

 

ações

Gestor

Ciclos de vidada empresa

O investidor

v

GanhodeGestor

Ciclos de vidada empresa

O investidor

v

Ganhode

Visão geral do Valor Criado para o Acionista

Decisões deInvestimento

Decisõesoperacionais

Preço, volumee custos

Capital degiro Fluxo de caixa

líquido

Taxa deValor doacionista

capital

Decisões deInvestimento

Decisõesoperacionais

Preço, volumee custos

Capital degiro Fluxo de caixa

líquido

Taxa deValor doacionista

capital

Decisões definanciamento Dívidas, açõesalavancagem Custo docapital Mercado decapitaisDecisões definanciamento Dívidas, açõesalavancagem Custo docapital Mercado decapitais

Decisões financeiras emambiente de inflação

 

motivados pela erosão do poder aquisitivo damoeda.  A inflação atua de maneira desproporcional

sobre a economia e sobre os agenteseconômicos.  par r e a correç o mone r a os

balanços foi extinta demonstraçõesexpressas em valores nominais.

Desenvolver a cultura de TAXA REAL.

 

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 7/67

 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E OOBJETIVO DA EMPRESA

Objetivo da empresa deve estar voltadopara a satisfação do retorno exigido por

seus proprietários ou por algumarâmetro de desem enho mais

abrangente que incorpora o bem-estarda sociedade.

 O NEOLIBERALISMO

Medição doobjetivo

da empresa

Maximização doLucro

Medição doobjetivo

da empresa

Potencialde

Lucro

Tecnologiaabsorvida

Qualidadede seusprodutos

EstratégiasFinanceiras

Preço Imagem

Participação

noMercado Pessoal

  

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 8/67

MAXIMIZAR O LUCRO

MAXIMIZAR  

RIQUEZA

 Ambiente financeiro e valor daempresa

  mundo real, considerando leis eregulamentos.

 As cotações de mercado a longo prazo éque permitirão estimar o valor das

.O mercado de ações é uma sinalização.

Desafio: mensurar o valor da empresa emempresas de pequeno porte.

Objetivo da empresa em outraseconomias

 

riqueza, atribuem importância àparticipação dos empregados e outrasreferências sociais e de

responsabilidade das corporaçõesperante a sociedade.

    A importância à participação dos

empregados e outras referências sociais ede responsabilidade das corporaçõesperante a sociedade.

  - . ( Temas: Participação de lucros; Custos embutidos na

participação de lucros; A teoria de Agency perante aparticipação de lucro: riscos e retorno; A sobreposiçãode valores para a empresa; A Inovação e a Tecnologiax Desemprego.)

  

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 9/67

Dinâmica das decisões financeirasno Brasil

    taxas de juros subsidiadas, taxas de juros de curto prazo elevadas, carências de recursos de longo prazo, elevado rau de concentra ão industrial

entre outros.

Desequilíbrio das leis de mercado

 

 Administração Financeira

Correntes Científicas.

•Economia•Finanças•Matemática

•Contabilidade•Contab. Gerencial• Administra ão

•Matemática Financeira•Direito•Direito tributário

• Administração Financeira•Estatística

O Papel da Administração Financeira

–  Adm. Financeira e a Economia: a importância da

Economia para o ambiente financeiro pode sermelhor descrita em função de suas áreas maisamplas => Macroeconomia e Microeconomia. Macroeconomia: estuda o ambiente global, institucional e

internacional em que a empresa precisa operar; estuda a,

financeiros, o tesouro nacional e as políticas econômicas.Sem conhecer o funcionamento do amplo ambiente

econômico, o Adm. Financeiro não pode esperar obtersucesso financeiro para sua empresa.

(...) Microeconomia: trata de determina ão de estraté ias

operacionais ótimas para empresas e indivíduos. Fornece a

base para a operação eficiente da empresa,visando definiras ações que permitirão à empresa obter sucesso. Questões relativas á composição de fatores produtivos,

níveis ótimos de vendas e estratégias de determinaçãode preço do produto são todas afetadas por teoria nonível microeconômico.

 utilidade, risco e determinação de valor, assim como, aquestão sobre a razão para depreciar ativos estão

fundamentadas na Teoria Microeconômica e sãoessenciais para a Adm. Financeira.

 

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 10/67

(...)  Adm. Financeira e a Contabilidade: a Fun ão Contábil é

melhor visualizada como um insumo necessário à FunçãoFinanceira, tendo como diferença básica entre as duas funçõesos enfoques direcionados a tratamento de fundos e à tomadade decisões. Tratamento de Fundos: o Contador desenvolve e fornece os

dados para avaliar o desempenho da empresa, com base napremissa de que as receitas e despesas devem ser reconhecidasquando incorridas (regime de competência). O Adm. Financeiro

de caixa, preocupando-se em manter a solvência da empresa(regime de caixa). Tomada de Decisões: enquanto o Contador dedica-se à coleta e

apresentação dos dados financeiros, o Adm. Financeiro desenvolveanálises sobre esses dados e os complementa com previsõesfuturas para a tomada de decisões.

Exemplo: Cia. Thomas

Demonstração Resultado 31/12 Demonstração Fluxo de Caixa 31/12

Receitas de vendas $100.000 Entradas de Caixa $ 0.000(-) Despesas $ 80.000 (-) Saídas de Caixa $ 80.000

ucro qu o . uxo e a xa qu o .

 Administração Financeira

 momento que iniciaram as trocas (escambo entreprodutos);

Séc. XVIII – em conseqüência da RevoluçãoIndustrial, Finanças passa a ser reconhecida comociência;

  . -as operações com dinheiro.

Definição e Objetivo da FunçãoFinanceira

 “...esforços despendidos objetivando a formulação deum esquema que seja adequado à maximização dosretornos dos proprietários das ações ordinárias daempresa, ao mesmo tempo em que possa propiciar amanutenção de um certo grau de liquidez.” (Archer eD’Ambrosio)

   sobre o investimento efetuado por indivíduos ou

instituições (proprietários).  Ação ordinária: qualquer título evidenciando participação na

propriedade da empresa.

  

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 11/67

 Administração Financeira Administração Financeira

 Objetivo - Incorporando Bem Estar Social

O empresário, ao procurar isoladamente maximizar suariqueza, propicia automaticamente a realização dosobjetivos de toda a sociedade. (Adam Smith- 1776)

” 

 “mercados eficiente”  “intervenção estatal” 

(...)

Ressalva: a rentabilidade máxima deve ser buscada,desde que não seja comprometida a liquidez daempresa. O conflito entre Rentabilidade e Liquidez manifesta-se pelo

inativos alguns fundos por precaução contra os riscos de nãose poder pagar alguma dívida.

O Papel da Adm. Financeira naEmpresa

geralmente é realizada pela Contabilidade.  A medida que a empresa vai crescendo o

departamento financeiro tem a necessidade detornar-se independente, com sua própria Gerênciaou Diretoria.

   administração do caixa, investimentos, crédito e

cobrança (Tesouraria) e contabilidade de custos,impostos,contabilidade financeira (Controladoria).

 Administração Financeira

um aspecto do problema econômico maisamplo, ou seja, a melhor utilização possível derecursos limitados, dados alguns objetivos dedesempenho.

 Áreas de Decisões: — investimento;

 — financiamento; e, — dividendos (utilização do Lucro Líquido).

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 12/67    

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 13/67

(...)

 do lucro deveria ser distribuído aos acionistas equanto seria retido para financiar a expansão dosnegócios?

Distribuindo apenas uma pequena parcela dos lucros, a empresa ficará menos dependente das fontes onerosas de recursos e ampliará a participação do capital próprio na 

estrutura financeira.

 As Funções do AdministradorFinanceiro

 

 Administração da Estrutura de Ativo daEmpresa

 

 Administração da Estrutura Financeira:decisões de curto e longo prazo

   

(Genérica): – Captação de recursos monetários para o

desenvolvimento das atividades da empresa; –  Análise da eficiência da aplicação dos recursos

empresa; –  Assessoria da alta administração da empresa.

 Grunewald):

1  Análise de registros e informações contábeis;2 Projeção do movimento de recursos (solvência);3  Aplicação dos recursos excedentes (liquidez

excessiva); 

financeiras futuras da empresa;

5 Elaboração de planos para fontes e usos derecursos, de CP e LP.

  

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 14/67

 “ -econômico) de seus proprietários,priorizando a atenção nas decisões deinvestimento, financiamento edividendos, buscando minimizar riscos e

tornando mais eficazes os recursosalocados.” 

   por parte do proprietário:Recebimento de dividendos em dinheiro;Liquidação do investimento (suas ações) a um preçosuperior ao de aquisição.

O que determina o preço do papel? Avaliação da empresa pelos agentes de mercado, levando-se em conta diversos fatores, tais como:- lucros correntes e futuros por ação e sua distribuição notempo; risco; política de dividendos; etc.

,dividendos futuros - Qual a mais interessante?

Empresa

AnoA B C

1 0,06 0,10 0,20

2 0,10 0,10 0,08

3 0,14 0,10 0,02

Total 0,30 0,30 0,30

Decisões Financeiras - InterdependênciaEconômica e Financeira

 Fatores a serem considerados:

1) ECONÔMICO: Retorno do investimento e custo de captação(lucro operacional > Custo Capital).2) FINANCEIRO: Sincronização entre a capacidade de geraçãode caixa dos negócios e o fluxo de desembolsos exigidos pelospassivos.Riscos associados a tomada de decisões:

perac ona : neren e a a v a edesenvolvida e ao mercado em que opera (sazonalidade,

tecnologia, concorrência, estrutura de custos, etc.).2) FINANCEIRO: Capacidade da empresa em liquidar oscompromissos financeiros assumidos

  

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 15/67

 Agency - Um problema a ser resolvido

Conceito de Agência: Possibilidade dos administradores nãoproprietários colocarem seus objetivos pessoais à frente dosobjetivos da empresa.(1976 - Michael C. Jensen e William H. Mecking)-Administradores não proprietários;-Agentes dos proprietários;-Objetivo do proprietário x objetivo pessoal;-Postura modera ão satisfatório x maximiza ão

 -Retornos menores x perda do potencial de riqueza para oproprietário.-Aquisição hostil (empresa vendida sem a concordância daadministração).

 “Agency cost” - Custo de Agência

Para evitar ou prevenir problemas de Agência osproprietários incorrem em custos:1) Despesas de monitoramento;2) Despesas de cobertura de seguros;3) Custos de oportunidade;

-

em ações, Planos de desempenho - LPA, Pagamento dequantia em dinheiro);Inovação: Código de ética/Governança Corporativa/’ChineseWall’ 

 Você, tendo tomado conhecimento das obrigações,funções do ADMINISTRADOR financeiro e dosobjetivos desta função, COMPRARIA UMA EMPRESAENDIVIDADA?

-

Situação XCapital............ 10.000Ganho 9%.. 900Faturamento... 10.900

 

Situação Y Capital........... 10.000Emprest. 4%. 10.000Ganho 9%. 1.800

 ucroirr = 9%

aturamento .Custo Empr. (400)Lucro 1.400irr = 14%

  

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 16/67

Ganho Real x Ganho Nominal

 e to n ac on r o , Situação XGanho

Nominal(aparente)Lucro: i = 9%

Situação Y Ganho

Nominal(aparente)Lucro: i = 14%

Ganho Real

Ganho real: 3,711%

Ganho Real

Ganho real: 8,468%

Estrutura Organizacional Típica daFunção Financeira

 

Caixa e Bancos Contabilidade Geral e Custos

Tesoureiro

Diretor Financeiro

Controller

Contas a Pagar e Receber Elaboração e Controle Orçamentário

Relações Bancárias Preparação Auditoria InternaOrçamento de Caixa Relatórios financeirosPreparação de Relatórios Financeiros Análise Econômico - Financeira Aplicações Financeiras Controle do Ativo Fixo e Seguros

DEFINIÇÃO E OBJETIVOS DA FUNÇÃO FINANCEIRA> Maximizar retornos> Garantir liquidez> Maximizar a riqueza dos acionistas

   

FUNDOS 

RECURSOSPRÓPRIOS

RECURSOSDE 3º

APLICCURTO P.

 

PAGTOSERVIÇOS

MATERIAIS

PAGTOM. OBRA

DIVIDENDOS

PAGTOEMPRÉST.

ENTRADAS

FUNDOS 

SAÍDAS

FONTES MANUTENÇÃODO CAIXA

APLICAÇÕES REMUNERAÇÃODAS FONTES

 MERCADO

DECAPITAIS

REINVESTDE

RESULT

VENDADE

ATIVOS

 DEPÓSITOS

A VISTA

PAGTOATIVOSIMOBIL.

PROCESSO DE PRODUÇÃOVENDA E GERAÇÃO DE

RESULTADOS

 MERCADO

DECAPITAIS

Custo de Capital

  

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 17/67

Componentes do Capital

Capital - representa os fundos usados para financiar os ativos da

empresa e as operações.Quais são as fontes do Capital?

• Curto Prazo:

Contas a Pagar, Salários a Pagar, Empréstimos de Curto Prazo e

• Longo Prazo:

Empréstimos de Longo Prazo, Ações Preferenciais, Ações Ordináriase Lucros Retidos

Origem dos Recursos :

- Ca ital de Terceiros 

Corresponde as Exigibilidades da Empresa

Ex.: Empréstimos, Debêntures e Ações Preferenciais.

- Capital Próprio

Ex.: Corresponde aos itens não exigíveis da empresa,ou seja,o que pertence aos proprietários , detentores de ações ordinárias.

Ex.: Ações e Lucros acumulados 

Custo de capital com terceiros

• *O custo da dívida comterceiros é dedutível doimposto sobre a renda.

ATIV

P C

E L P *

O

P L

Custo de capital com terceiros

É a taxa de retorno que os credores exigem para emprestar novos

recursos a empresa.Doravante o designaremos Kd..

Kd = Rm * (1 – t)

Kd =custo da dívida com terceiros

Rm = retorno do mercado

t = imposto sobre a renda em base unitária

  

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 18/67

O custo de capital com terceiros é dedutível do Imposto da Renda.

Custo de capital com terceiros

Assim, ao considerar o custo do endividamento podemos retirar ovalor correspondente ao benefício dos impostos, por exemplo:

Custo da Dívida : 10% ao ano

Impostos: Alíquota 34%

Custo da Dívida menos os im ostos é: 10 * 1- 0,34 = 7,6%

“ O Custo do Capital de terceiros deverá ser sempre inferior ao Custo do Capital Próprio.” 

- ,“Capital de Terceiros” a uma empresa, concedendo empréstimos ouadquirindo debêntures, receberá uma remuneração préestabelecida, com garantia de recebimento preferencial aopagamento de dividendos ou qualquer distribuição de lucros aosproprietários.

“ ” ,

deverá obter em contra-partida um retorno inferior.

Custo de Capital Próprio

o retorno exi ido or investidores da em resa, é o Custo deCapital Próprio da empresa. Uma das formas de estimar é

através da SML:

Ke = Rf +[ ββββ (Rm – Rf)]

Ke = retorno exigido pelos proprietários da empresa

Rf = retorno do ativo livre de risco

β= risco não diversificável dos ativosRm = Retorno sobre carteira de ativos de mercado

Custo de Capital Próprio

CAPM considera diretamente o risco da empresa, refletido pelo

ββββ, para determinar o retorno exigido.

  

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 19/67

CUSTO DE CAPITAL

paga pelos fundos obtidos junto às suas fontes de capital. Eleconstitui o padrão para a tomada de decisão de investimento àmedida que, aplicando recursos com retorno superior ao custode capital, a empresa acha-se no caminho da maximização dosresultados para os que nela investiram.

O Custo Médio Ponderado de Capital resulta da

Custo médio ponderado de Capital

pon eraç o entre o custo e ap ta r pr o e , equ tye o Custo de Capital de Terceiros Kd, debt).A taxa Wacc é a média ponderada entre o custo de capitalpróprio e o custo de capital de terceiros após o imposto derenda. Sua interpretação é bastante simples, é o retorno

para manter o valor de suas ações. É também o retornoexigido sobre qualquer investimento da empresa quetenha basicamente o mesmo risco de suas operações

atuais.

Custo médio ponderado de Capital

 WACC = E * Kd + PL * Ke

E + PL E + PL

Onde:E = ExigívelPL = Patrimônio Lí uido Kd = custo da dívida com terceiros (com a dedução do

impostos)Ke = retorno exigido pelos proprietários

Custo médio ponderado de Capital

Calcule o WAAC da empresa abaixo:E = 30

PL =70

Kd = 13% 

Ke = 18%

WACC = 30/(30+70) x 0,13 + 70/(30+70) * 0,18 =

WACC = 0,30 * 0,13 + 0,70 * 0,18 = 16,50%

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 20/67 

 Alavancagem e Estrutura de Capital Alavancagem e Estrutura de CapitalFórmulas

 

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 21/67

Fórmulas

Ponto de Equilíbrio Operacional: LAJIR=0

 Alavancagem Operacional:

Quantidade de Equilíbrio: ( )v p

F Q

−=

F v pQ Lajir  −−= ).(

Grau de Alavancagem Operacional (GAO):

Grau de alavancagem Financeira (GAF):

VendasnasPercentualVariação

LAJIRnoPercentualVariação=GAO

F v pQ

v pQGAO

−−×

−×=

)(

)(Qvendasdeníveluma

LAJIRnoPercentualVariação

LPAnoPercentualVariação=GAF 

) DP J  LAJIR

 LAJIRGAF 

×−−=

1LAJIRdeníveluma

Grau de Alavancagem Total (GAT):

VendasnasPercentualVariação

LPAnoPercentualVariação=GAT 

( )T 

 DP J F v pQ

v pQ

GAT 

−×−−−−×

−×=

=

11)(

)(

Qvendasdeníveluma

5

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 22/67

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 23/67

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 24/67

 

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 25/67

lV-ll - Gestão de Investimentos deCapital

investimentos de capital: Dispêndio de capital : desembolso de

fundos, feitos pela empresa, com aexpectativa de gerar benefícios após um

.Exemplo: aquisição de equipamentos para

produção.

 

ã ã

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 26/67

lV-ll - Gestão de Investimentos deCapital

investimentos de capital: Dispêndio corrente: desembolso de

fundos, pela empresa, resultando embenefícios auferidos em menos de um ano.

Exemp o: campan a pu icit ria epromoções temporárias.

lV-ll - Gestão de Investimentos deCapital

capital : Expansão: expandir o nível de operações, através de

aquisição de ativos imobilizados.Exemplo: infra-estrutura adicional como imóveis e instalações fabris.

u st tu ç o: su st tu r ou renovar at vos o so etos

ou gastos. Exemplo: atualização de softwares,manutenções preventivas com consumo de peças.

lV-ll - Gestão de Investimentos deCapital

de capital : Modernização: reconstrução, recondicionamento

ou adaptação de máquina ou das instalaçõesexistentes. Exemplo: instalações elétricas, de arcon c ona o, recons ruç o e aeronaves.

Outras finalidades: propaganda, pesquisa edesenvolvimento, serviços de consultoria aadministração e novos produtos.

lV-ll - Gestão de Investimentos deCapital

-.Capital de Giro

AtivosCirculantes

 

PassivosCirculantes

Exigível aLongo Prazo

AtivosPermanentes :1 ) Tangíveis

2 ) Intangíveis Patrimônio

Líquido

 

lV ll G tã d I ti t d lV ll G tã d I ti t d

 

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 27/67

lV-ll - Gestão de Investimentos deCapital

vos : n ca on e a empresa ap ca osrecursos de que dispõe, compreende osBens e Direitos.

Ativo Circulante são aqueles poderão serrealizados no prazo máximo de um ano, a

.

Exemplo: ( Caixa, Bancos, Aplicaçõesfinanceiras, DPL à receber, Estoques );

lV-ll - Gestão de Investimentos deCapital

ea z ve a ongo prazo : vos a seremrecebidos após um ano. ( Impostos àrecuperar, créditos com coligadas).

Permanente : Ativos utilizados na atividadeda empresa, cuja a realização é lenta.Tang veis - ve culos, moveis e utens lios,

terrenos, prédios.. Intangíveis - marcas e patentes.

lV-ll - Gestão de Investimentos deCapital

ass vos: n cam e on e prov m

os recursos utilizados pela empresa,podendo ser de Próprio e deTerceiros, portanto são asObrigações.

Circulante : São as dividas à pagar

até 1 ano. ( I.R, Salários,Empréstimos, Fornecedores...).

lV-ll - Gestão de Investimentos deCapital

Exi ível a lon o razo : São dívidas à serempagas a partir de 1 ano. ( Empréstimos de

L.P, Impostos parcelados, dívidas deconcordata )

Patrimônio Líquido : São os recursos dosinvestidores que permanecem na empresapara seu uso próprio.

( Capital social, Reserva de Capital, Reserva delucros, Reserva de Reavaliação  ,Lucros/Prejuízos acumulados).

 

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 28/67

Capital de Giro=

 Ativo CirculanteFinanciamento

Do Ativo

 A

T

I

P ASS

 V O

I V O

Capital de Giro – Capital Circulante

Representa o valor do ativo circulante da empresa. São osrecursos que a empresa necessita para financiar seu ciclooperacional (desde a aquisição de matérias-primas até aven a e o rece men o os pro u os e a ora os .

Capital de Giro Capital de Giro

• Capital necessário para atender aos

compromissos de curto prazo

• No mundo real, o executivo passa a maior partede seu tempo administrando seu capital de giro

    

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 29/67

Ca ital de Giro 

Características:

1 – Baixa Rentabilidade

2 - Divisibilidade

Ca ital de Giro Lí uido ou Ca ital Circulante

Líquido

É o resultado da subtração do Ativo Circulante menoso Passivo circulante.

-

  Ativo Passivo  Ativo

Situações Possíveis – CapitalCirculante

 Circulante

 Circulante

RealizávelLongo Prazo

 AtivoPermanente

ExigívelLongo Prazo

PatrimônioLíquido

voCirculante

 Circulante

RealizávelLongo Prazo

 AtivoPermanente

ExigívelLongo Prazo

PatrimônioLíquido

 Circulante  

Circulante

RealizávelLongo Prazo

 AtivoPermanente

ExigívelLongo Prazo

Patrimônio

CapitalCirculante

Nulo

CapitalCirculantePositivo

CapitalCirculanteNegativo

Capital de Giro Próprio

 Volume de recursos próprios que a empresa tem aplicado emseu ativo circulante.

 –Realizável L.Prazo)

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 30/67

 

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 31/67

Questão

Qual é a relação entre o Capital de Giro Líquido e oíndice de liquidez?

,definido pelo nível mínimo de necessidades de recursosdemandados pelo ciclo operacional

Capital de giro sazonal: variações temporárias que ocorrem.

Capitalde Giro

   xemp o apita e iro ermanente: e aempresa vende em média conforme abaixo:

 Vendas mensais: R$1.000,00

Sendo: R$1.000,00 a vista

 Assim,

Duplicatas a receber: R0,00

Exemplo Capital de Giro Sazonal: se a empresaem determinado mês (só num mês) aumenta o

prazo concedido a seus clientes. Vendas mensais: R$1.000,00

Sendo: R$1.000,00 a prazo (30 dias)

 Assim,

Duplicatas a receber: R$1.000,00

  

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 32/67

Quando a empresa muda sua política de vendatemporariamente em determinado mês, isto faz comela invista mais recursos.

Ou seja:

Situação Normal: Duplicatas a receber: R$0,00

Situação Atípica: Duplicatas a receber: R$1.000,00 Assim a diferença entre os R$1.000,00 atuais e osR$0,00 habituais é uma necessidade de capital de girosazonal.

-alteração:

Maiores vendas em determinados períodos do ano.

Grandes aquisições de estoques, antes de períodosde entressafra.

 

Capital de giro permanente e sazonal

Capital de giroPermanente

Capital de giro

sazonal

 necessários

 ASSAF (2003:468) 

Tempo

omo uma empresa eve nanc ar o seu cap ta egiro permanente?

Deve uma empresa financiar todo o seu capital degiro e parte do seu capital de giro sazonal comrecursos de longo prazo?

 

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 33/67

 

 Abordagem pelo equilíbrio financeiro Abordagem pelo equilíbrio financeirotradicionaltradicional

Capital de girosazonal Financiamento a curtoprazo

Financiamento a longoprazo Ativo

Investimentos

necessários

 ASSAF (2003:469) 

PermanenteTempo

 

 Abordagem de risco mínimo Abordagem de risco mínimo

Capital de girosazonal

Financiamento a longoprazo

 Ativo

Investimentos

necessários

 ASSAF (2003:469) 

PermanenteTempo

 

Outras abordagensOutras abordagens

 ap a e g rosazonal

Financiamento a longoprazo

 Ativo

Investimentosnecessários Financiamento a curto

prazo

 ASSAF (2003:470) 

PermanenteTempo

 

Outras abordagensOutras abordagens

ap a e g rosazonal

Financiamento a longorazo Ativo

Investimentosnecessários Financiamento a curto

prazo

 ASSAF (2003:470) 

PermanenteTempo

Maior risco,esgotamentodas fontes

 

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 34/67

 Ativo Operacional: Decorre das atividades decompra/estocagem/venda da empresa.

Passivo Operacional: Financiamento natural do ativo

Ciclo O eracional

• Indica o tempo decorrido entre o momento em a empresaadquire as matérias-primas ou mercadorias e o momentoem que recebe o dinheiro relativo às vendas.

• Em outras palavras, o Ciclo Operacional é a soma doPrazo Médio de Renovação dos Estoques (PMRE) com o

.

• O Ciclo Operacional representa o período em que aempresa necessita financiar a sua operação. – O financiamento pode ser através de Fornecedores (fontes não

onerosas de recursos) ou por acionistas, por exigibilidades (fontesonerosas).

COMPR 

 A

 VEND

 A

ECEBIMENTO

PMRE PMRV

Ciclo Operacional

Matarazzo:2003:319 

• Ciclo Financeiro• É o período em que a empresa necessita ou não de

financiamento complementar do seu Ciclo Operacional.• Em resumo, é a subtração do Ciclo Operacional com oPrazo Médio de Pagamento das Compras (PMPC).

• O Ciclo Financeiro mostra o período em que a empresaprecisa conseguir financiamento através de acionistas oupor ex g a es on es e recursos onerosas .

 

Situações Possíveis – Fornecedores financiam totalmente ost t d d

Situações Possíveis – Fornecedores financiam apenas parte do

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 35/67

R ECEB

P AG

estoques e uma parte das vendas:

COMPR 

 A

 VEND

 A

MENTO

 VEND A

MENO

COMPR 

 A

Ciclo Operacional

Ciclo deCaixa/financeiro

PMPC

Matarazzo:2003:319 

ç p pestoque:

P AG

 A

R ECEBI

COMPR 

 A

 VEND

 A

ENO

COMPR 

 A

M

ENTO

 VEND A

Ciclo Operacional

CicloCaixa/Financeiro

PMPC

Matarazzo:2003:320 

Faça a distinção entre ciclo operacional e ciclo

financeiro

 Ativo Circulante Passivo CirculanteFinanceiro/errático Caixa e Bancos  Aplicações Financeiras

 Ativo CirculanteOperacional/Cíclico Duplicatas a Receber

nance ro err co Empréstimos Bancários Financiamentos Duplicatas Descontadas Dividendos e IR 

Passivo CirculanteOperacional/Cíclico

 Adiantamentos e Despesasdo Exercício Seguinte

 Ativo Permanente Realizável a Longo Prazo Investimento Fixo

ornece ores Salários e Encargos Impostos e Taxas  Adiantamentos de Clientes

Passivo Permanente Exigível a Longo Prazo Patrimônio Líquido

 

Necessidade de Investimento em GiroNecessidade de Investimento em Giro N id d d i ti t GiN id d d i ti t Gi

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 36/67

Necessidade de Investimento em GiroNecessidade de Investimento em Giro(NIG)(NIG)

NIG =  Ativo Circulante Operacional – Passivo CirculanteOperacional

 AC Financeiro PC Financeiro

$30 $20

Necessidade de investimento em GiroNecessidade de investimento em Giro

PC Operacional

$40

 AC Operacional

$60

Passivo Permanente

$60

$40

 Ativo Permanente $80

$50

NIG = $60 - $40 = $20 ASSAF

Necessidade Total de Financiamento PermanenteNecessidade Total de Financiamento Permanente

NTFP = NIG + Investimento Permanente

Deve ser cobertabasicamente por passivos

longo prazo e patrimôniolíquido)

Necessidade total de financiamento permanenteNecessidade total de financiamento permanente

 AC Financeiro PC Financeiro

$30 $20

PC Operacional

$40 AC Operacional

$60

Passivo Permanente

$60

$40

 Ativo Permanente $80

$50

NTFP=($60-$40)+$50=$70

$50

 ASSAF(2002:66)

  

Saldo do DisponívelSaldo do Disponível

 

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 37/67

 

Saldo Disponível

SD = Ativo Financeiro – Passivo Financeiro

SD = Passivo Permanente - NTFP

Funciona como umareserva financeira

pp AC Financeiro PC Financeiro

$30 $20

 

$40 AC Operacional

$60

Passivo Permanente

 Ativo Permanente $80

$60 $40

$80$50

SD=$80-[50+(60-40)]=$10

SD=$30-$20=$10

 ASSAF

=Defina necessidade de investimento em capital de

.

Quanto mais positivo for o capital de giro líquido deuma empresa menor é a sua necessidade deinvestimento em giro? Explique

 

Fl t õ Fi i t d AtiFl t õ Fi i t d Ati

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 38/67

Flutuações e Financiamentos dos AtivosFlutuações e Financiamentos dos Ativos

 

Investimentosnecessários

NIG Permanente

 financiamento:Passivos

Financeiros

Fonte de

tempo

 Ativo Permanente

:

PassivosPermanentes

Equilíbrio no Financiamento do NTFPEquilíbrio no Financiamento do NTFP

 

NIG Permanente

azonaPassivos

Financeiros

   I  n  v  e  s   t   i  m  e  n   t

  o  s

  n  e  c  e  s  s   á  r   i  o  s

tempo

 Ativo Permanente

Permanentes

 Alternativa II Alternativa II

  s

NIG Permanente

NIG Sazonal

PassivosFinanceiros

   I  n  v  e

  s   t   i  m  e  n   t

 

  n  e  c  e  s  s   á  r   i  o  s

tempo

 Ativo Permanente

Passivos

Permanente

RISCO X RETORNO

 

Estratégia Conservadora: Aplicar maiores valoresem capital de giro para um mesmo nível de

Estratégia Média e Conservadora: Prevêemprogressivas reduções nesses investimentosi l t d t i t d i

 

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 39/67

em capital de giro para um mesmo nível deprodução e vendas, objetivando diminuir o risco.

Estratégia

Conservadora

 enor

retorno

Menor risco

circulantes, o que determina aumento do risco eda rentabilidade.

Estratégia

Média

Estratégia

 Agressiva

Maior

Maior risco

retorno

Conceitos

arte ra ou ort o o: con unto ou grupo e at vos.

Risco: possibilidade de prejuízo financeiro; variabilidadede retornos associada a determinado ativo ou a umconjunto de ativos.

Retorno: total de ganhos ou prejuízos dos proprietários

período de tempo.

= -

Medida de Retorno

  -   -

Onde:

K t =taxa de retorno exigida ou esperada no período t;

Pt = Preço ou valor do ativo no período t;

P - = Pre o ou valor do ativo no eríodo t-1;

Ct = caixa ou fluxo recebido do investimento no ativo no

período entre t-1 e t.

 

Preferências em Relação ao RiscoRetorno Exigido ou Esperado

 Aversãoao Risco

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 40/67

Indiferença ao Risco: atitude com relação ao riscoquando nenhuma mudança no retorno seria exigida emvista de um aumento de risco.

 Aversão ao Risco: a atitude com relação ao risco quandoum incremento de retorno seria exigida em vista de umaumento de risco.

Tendência ao Risco: a atitude com relação ao riscoquando uma diminuição de retorno poderia ser aceita emvista de um aumento de risco.

 Averso

Tendente

Indiferente Indiferençaao Risco

 

Risco0 X1 X2

 ao Risco

Medidas de Risco

 Análise de Sensibilidade: abordagem comportamental

para avaliar risco, a qual utiliza inúmeras alternativas deretorno possíveis para se obter uma percepção davariabilidade entre os resultados.

Medidas de Risco

Desvio Padrão: é um indicador estatístico muitoutilizado como medida de risco porque mede a dispersão

em torno do valor esperado.σk = [∑(k i - k exp)2 x P]1/2

σk =desvio padrão

k exp = retorno esperado

k i = retorno associado ao i-éssimo resultadoP = probabilidade de ocorrência do i-éssimoresultado

 

Medidas de Risco Medidas de Risco

 

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 41/67

a or spera o: o re orno ma s prov ve e um a voou grupo de ativos.

K exp = [∑k i]/n

Onde: K exp = retorno experado

k i = retorno ao i-éssimo resultado

n = número de observações

OBS: para k  i conhecidos cujas probabilidades deocorrerem sejam iguais

 Valor Esperado: é o retorno mais provável de um ativoou grupo de ativos.

K exp = ∑k i*P

Onde: K exp = retorno experado

= -i

P = probalilidade de ocorrencia do i-éssimo resultado.

Medidas de Risco de Uma Carteira

Carteira Eficiente: é uma carteira que maximizaretornos para um determinado nível de risco ou minimizao nível de risco para um dado retorno.

Medidas de Risco

dispersão relativa usada na comparação do risco de

nativos que diferem nos retornos esperados. Quanto maisalto o coeficiente de variação, maior será o risco.

C V = (σk  / k)

n e: = coe c en e e var aç o

σk = desvio padrão

k = número de observações

 

Medidas de Risco

  

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 42/67

Correlação: medida estatística da relação entre sériesde números representando dados de qualquer tipo.

Correlação Positiva: descreve duas séries que semovimentam na mesma direção.

Correlação Negativa: descreve duas séries que semovimentam direções opostas.

Sistema Financeiro Nacional – SFN

•  Autoridades normativas:

1. CMN –Conselho MonetárioNacional

–.Central do Brasil

• Sistema Operativo

1. Instituições financeiras

Conselho Monetário Nacional

•  Atribuições:1. adaptação do volume dos meios de

pagamen o as rea s necess a es aeconomia e ao seu processo dedesenvolvimento;

2. melhor utilização dos recursos de moedaestrangeira, buscando o equilí brio doBalanço de Pagamentos e regulando o valorexterno da moeda;

3. aprimoramento das instituições e dosinstrumentos com vistas a maior eficiênciana mobilização de recursos para atividadesprodutivas;

4. zelo pela liquidez e solvência dasinstituições financeiras;

5. coordenação das polí ticas monetária,credití cia, fiscal, orçamentária e da dí vidapública.

Banco Central do Brasil

•  Atribuições:1. Banco dos Bancos:

 • epos t r o os ep s tos compu s r os osBancos Comerciais;

• fornecer empréstimos de liquidez edescontos para atender as necessidadeimediatas das instituições financeiras;

• regulamenta o funcionamento dos serviçosde compensação de cheques e outrospapéis;

 2. Superintendente do SFN:

• fiscalizar e controlar as atividades dasinstituições financeiras;

• concede autorização para o funcionamentode instituições financeiras:

• decreta intervenção ou liquidação extra-judicial.

 

Banco Central do Brasil

õ

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 43/67

•  Atribuições:3. Executor de política monetária:

• ,elaborando o orçamento monetário,utilizando os instrumentos da polí ticamonetária.

4. Banco Emissor:

• único responsável pela emissão do papel-moeda e da moeda metálica.

5. Banqueiro do Governo:

• financia o Tesouro Nacional, mediante acolocação de tí tulos públicos e a

administração da dí vida pública (interna eexterna);

• depositário das reservas internacionais dopaí s;

• responsável pelas operações ligadas aosorganismos internacionais.

1o.) - Instituições de crédito a curtoprazo

• bancos comerciais

• caixas econômicas

• cooperativas de crédito

2o.) - Instituições de crédito de médio elongo prazo

• bancos de desenvolvimento

• ancos e nves men o

3o.) - Instituições de crédito parafinanciamento de bens de consumoduráveis

• sociedades de crédito, financiamento,investimento

• caixa econômica federal

4o.) - Sistema Financeira de Habitação• caixas econômicas

• associações de poupança e empréstimo

• sociedade de crédito imobiliário

 . - ç   ç  Mercado de Capitais

• sociedades corretores (CCVM)

• sociedades distribuidores (DTVM)

• insvestidores instituicionais

6o.) - Instituições de Seguro eCapitalização

• seguradoras

• corretoras de seguro

• entidades abertas e fechadas de previdênciaprivada

• sociedades de capitalização

• Bancos Comerciais

 Os Bancos Comerciais constituem a base dosistema monetário, possuindo a capacidadede criar, sob efeito multiplicador a principalfração do conceito convencional da moeda (amoeda escritural), constituí da pelo total dedepósitos a vista nestas instituições.

Por este motivo, são passí veis de permanentevigilância do Bacen, que controla a expansãoda oferta monetária através de: 

1. operações de mercado aberto

2. operações de redesconto

3. recolhimentos compulsórios

 

PRODUTOS PARA CAPTAÇÃO DE RECURSOS

 

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 44/67

• Caixa Econômica

•  

• Sociedades Corretoras• Sociedades Distribuidoras

• Sociedades de Arrendamento Mercantil(Leasing)

• Investidores Institucionais

1. Fundos Mútuos de Investimento;

2. Entidades Abertas e Fechadas dePrevidência Privada;

3. Seguradoras.

• Bancos Múltiplos

• Bancos Cooperativos

PRODUTOS PARA CAPTAÇÃO DE RECURSOS

As principais formas de captação para médio e longo prazo são :

Repasse de recursos internos (BNDES); Poupança captada no exterior por instituições financeiras nacionais (Resolução 63

Bacen); Debentures; Leasing, etc.

As principais formas de captação de curto prazo são ( Operações de Crédito) : Emissão de nota promissória;

Crédito direto ao consumidor (CDC e CDCI); Hot money; Crédito em conta corrente (cheque especial) Capital de giro; Descontos de cheques; Descontos de duplicatas; Antecipação de cartões.

MERCADO DE AÇÕES, A TERMO E FUTUTO

MERCADO DE AÇÕES : DIVISÃO DO MERCADO INSTITUCIONALIZADOMERCADO PRIMÁRIO – BALCÃOMERCADO SECUNDÁRIO - BOLSAS

 AÇÕES : São títulos representativos de cotas(partes) em que se divide umcapital.

Ordinárias(dão direito a voto) : Nominativas, Endossáveis, Escriturais. Preferências(não dão direito a voto) : Nominativas, NominativasEndossáveis.

  Negociação Comum : quando realizada entre dois representantes; Negociação Direta : Quando um operador compra e vende simultaneamente; Negociação por Oferta : Quando uma parte autorização a compra ou venda

mesmo não estando presente na Bolsa. Pregão é o local onde se efetuam negociações através de corretoras ligadas na

Bolsa de valores, via sistemas computacionais.

MERCADO À TERMO E FUTURO

MERCADO A TERMO  É a operação em que o comprador e o vendedor formalizam um contrato de

compra e venda de um ativo financeiro para liquidação futura com preço e

prazo pré-determinados no presente.MERCADO FUTURO

No mercado futuro, o investidor pode comprar ou vender ativos financeirospara entrega futura (Operações de HEDGE) , numa data de vencimentospré-determinada.

  

MERCADO DE CAMBIO

 

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 45/67

MERCADO CAPITAIS

As opções de investimento estão normalmente distribuídas emdois mercados: renda fixa e variável.Mercado de renda fixa ( Baixo risco) Os principais papéis negociados neste mercado são Títulos

Públicos Federais e Estaduais, CDB e Debêntures, Fundosde Investimentos, podendo realizar expectativas deinvestimento de curto, médio e longo prazos.

Mercado de renda variável ( Risco elevado) Suas principais “mercadorias” são as ações negociadas em

bolsas de valores. Oferece possibilidade de obtenção de grandesrentabilidades, o risco, por outro lado, é alto.

MERCADO DE CAMBIO

MERCADO DE CÂMBIOÉ o mercado que envolve a negociação de moedas estrangeiras e as pessoasinteressadas em movimentar essas moedas.

Produtores de divisas: exportadores, devedores de empréstimos einvestimentos, turistas estrangeiros, destinatários de transferências do exterior.

Receptores de divisas: importadores, devedores de empréstimos queremetem ao exterior o principal e os juros, os tomadores de investimentos queremetem ao exterior os rendimentos do capital investido (lucros/dividendos), os

ue fazem transferências ara o exterior.. Mercado de câmbio no Brasil está oficialmente divido em: Câmbio de taxas

livres e Taxas flutuantes.PRODUTOS DO MERCADO DE CAMBIO

ACC – Adiantamentos de contratos de câmbio;

ACE – Adiantamento sobre contratos de exportação.

MERCADO INTERBANCARIO

SISBACENSELICCDICETIP

Orçamento e Projeção de Caixa

Orçamento e Projeção de Caixa: levantamento de todasas entradas e saídas de recursos previstas emdeterminado período de tempo

180

 

Orçamento e Projeção de Caixa Fontes de financiamento e aplicações financeiras de curto prazo

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 46/67

Descrição dos Fluxos Total $ P1 ($) P2 ($) P3 ($) P4 ($)

A - Saldo inicial de caixa

B - Entradas Prev istas de Caixa

C - Total das Entradas mais o saldo Inicial (A+B)

 

Períodos

181

- a as prevs as e caxa

E - Saldo Líquido de Caixa (C - D)

F - Saldo Acumulado de caixa

Adaptado ASSAF 2003:491)

O era ões de desconto de títulos de crédito:

Desconto bancário/comercial

DF = N x d x n

DF = valor (em $) do desconto “por fora” (bancário ou comercial)

182

vencimento);

d = taxa de desconto “por fora” aplicada na operação;

n = prazo de antecipação

Fontes de financiamento e aplicações financeiras de curto prazo

Operações de desconto de títulos de crédito:

Desconto bancário/comercial

VP = VF (1 – i . n)

VP = valor a ser recebido

183

VF = valor do título da data de vencimento

i = taxa de desconton = período de antecipação

Fontes de financiamento e aplicações financeiras de curto prazo

Hot Money: na cobrança é utilizado a taxa over, ouseja por dia útil. Entretanto a taxa geralmente énominal assim deverá ser convertida em efetiva, ouseja a taxa é informada em um período de tempodiferente do período em que é capitalizada.

CDI Over = 3,630 = 0,12% ao dia

184

Utilização 04 dias = (1 + 0,0012)4 = 0,4808

 

Fontes de financiamento e aplicações financeiras de curto prazo Fontes de financiamento e aplicações financeiras de curto prazo

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 47/67

Factoring: Não constitui operação de crédito, éconsiderada uma transferência (cessão) plenados créditos ao cliente para o factor, isto é, umaaquisição definitiva dos valores a receber,inclusive do risco de pagamento desses ativos

185

.

Crédito Rotativo: Conta tipo empréstimo (contacorrente garantida), aberta pelos bancos comerciaisvisando financiamento de necessidades de curtoprazo (capital de giro) das empresas

186

Fontes de financiamento e aplicações financeiras de curto prazo

Aplicações Mercado Aberto

187

Decisões de investimento

   

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 48/67

 As decisões de investimento são decisões quantoa alocação de recursos e envolvem a avaliação eseleção de propostas e objetivam produzir retornoaos proprietários de ativos. As propostas deinvestimento podem ser classificadas de acordo

,ao seu estudo (análise).

Ti os de investimento:

 Ampliação (expansão) do volume de atividade: Somentese justifica quando a capacidade máxima da empresa desua produção é insuficiente para atender a demanda deseus produtos. Na ampliação habitualmente ocorre aaplicação de capital em bens (novos ativos), ou mesmo em

.

Tipos de investimento:

Reposição e modernização de ativos fixos: à medida que ocrescimento da empresa diminui e ela atinge a maturidade, a maiorparte de seus investimentos será para substituir ou renovar ativos

obsoletos ou gastos. Toda vez que uma máquina precisa serconsertada, é preciso avaliar o desembolso exigido para seu reparoem relação ao desembolso que a seria necessário para substituir amáquina e aos benefícios de sua substituição (Ex.: atualização desoftwares , manutenções preventivas com consumo de peças etc.);

.modernização pode incluir a reconstrução, o recondicionamento oua adaptação de uma máquina ou das instalações existentes (Ex.:

instalações elétricas, de ar condicionado, reconstrução deaeronaves etc.);

 Arrendamento ou Aquisição: Considerar acompra ou aquisição sob a forma de arrendamento.Constitui-se de um processo comparativo, onde seráanalisado a melhor o ão: com rar ou arrendar.

 

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 49/67

Outros Tipos de Investimento:

a)Exemplos: propaganda, pesquisa edesenvolvimento, serviços de consultoria àadministração e novos produtos.

Como podemos classificar as propostas deinvestimento quanto a sua origem?

Tipos de investimento:

Situações que podem ocorrer quando uma empresa vaitomar sua ecis o.

Investimentos economicamente independentes:Quando a aceitação de um não implica adesconsideração dos demais, sem que ocorrainterferências nas receitas e nos custos. Ou seja, aimplementação de um não significa a rejeição deoutros. Os benefícios de um não afetam e nem sãoafetados pelos benefícios de outros.

Exemplo: Demanda por 02 equipamentos quando aaceitação de um não influi no retorno gerado pelaoutra.

 

I ti t t i ã tá i

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 50/67

Investimentos com restrição orçamentária:Quando 02 ou mais propostas de investimento nãopodem ser aceitas simultaneamente em função derestrição orçamentária. Ou quando os custo decaptação de novos recursos forem maiores que osbenefícios auferidos com o projeto.

Exemplo: A empresa quer comprar 02 máquinasentretanto seu recurso é suficiente a enas aracomprar 01, e o custo para captar novos recursos é

maior do que o retorno que a máquina vai gerar.

Investimentos economicamente dependentes:

sejam positivas ou negativas no outro. Ou quando aaceitação de um só pode ocorrer se houver aaceitação do outro.

Exemplo:Substitutos: A compra de um equipamentonovo somente pode ser feita se houver a ampliaçãodo parque produtivo.

OuComplementares: Produção de um novo produtonecessitará de uma campanha publicitária paradivulga-lo.

Projetos mutuamente excludentes: são aquelesque possuem a mesma na a e ou a en em aomesmo objetivo. A aprovação de um eliminará

automaticamente os demais.Exemplo: Compra de 01 máquina. Análise daproposta através de 02 fornecedores distintos.

O que é projeto mutuamente excludente?

Faça a distinção entre projetos: economicamentedependentes e economicamente independentes

 

Fluxos de caixas

 

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 51/67

 Para analisar um projeto de investimento, a melhoralternativa é através do fluxo de caixa. Todavia devemoslembrar que o mesmo deve ser estimado através detodas as movimentações operacionais efetivas de caixa,incluindo até mesmo o Imposto sobre a Renda.

Fluxos de caixa Incrementais:

Os fluxos de caixa devem ser mensurados em termos incrementais,ou seja, aqueles que tem relação direta com o investimento. O fluxode caixa que interessa para a tomada de decisão administrativa é ofluxo de caixa operacional, incremental, livre após o pagamento detaxas e impostos Todavia atenção deve ser dada para os efeitoscolaterais, quer sejam positivos ou negativos.

redução nas vendas de outro.

Ou

O lançamento de um novo produto poderá fazer com que ocorra umaumento na demanda de um produto já existente.

Desembolso ou investimento inicial:

direcionado à geração de resultados operacionais

futuros.

Exemplos: Valor desembolsado na aquisição de um novoe ui amento.

Ou Valor desembolsado para criação de uma campanhapublicitária.

Receitas Operacionais:

 Valores de recebimentos decorrentes do investimentoanalisado. Normalmente ocorre em projetos com afinalidade de promover lançamento de novos produtosou expansão da capacidade física e produtiva daempresa.

Em projetos que objetivam redução de custos edes esas os fluxos de caixa re resentam a economiaque o equipamento em estudo poderá trazer.

 

Custos e despesas Operacionais:  Vendas de ativos:

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 52/67

p p

São os dispêndios de capital ocorridos em função do investimento. Os

subtraídos das entradas de caixas adicionais.

Despesas não desembolsáveis:

 A depreciação (amortização e exaustão) ainda que não ocasione umasaída de caixa, deve ser considerada em função do benefício fiscal que

.

Imposto de renda: O cálculo do imposto sobre a renda é relevantepara o processo decisório, e pode exercer grande influênciaprincipalmente quando se avalia projetos de setores de atividades ouregiões que apresentem incentivos fiscais.

Os recursos da venda de ativos fixos a seremsubstituídos com a implementação da proposta devemser abatidos dos desembolsos projetados com as novasaquisições. Do mesmo modo deve ser subtraído o valorresidual dos novos ativos fixos (no final da vida útil doro eto .

Quais são os fluxos de caixas relevantes para a

O que são despesas não desembolsáveis e como elasafetam o fluxo de caixa?

Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

 

Modelo do fluxo de Caixa de Investimentocompleto

Receita Bruta Operacional

(-) Deduções

Receita líquida Operacional

(-) Custos e Despesas Operacionais

(-) Depreciações

Lucro Bruto Operacional (LBO)

(-) Impostos sobre o lucro

(+) Depreciação

- Investimento Bruto 

(-) Variações na necessidade de capital de giro

(+) Valor Residual

Fluxo de Caixa do Projeto

  

Depreciação: Redução do valor do bem no tempo

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 53/67

Receita Operacional Bruta: Todas as entradas de caixa provenientesa ven a e serv ços e pro u os, or un os o nves men o.

Impostos: Contribuição Social, PIS/PASEP, Confins, ICMS IPI

Receita Líquida Operacional: Diferença entre receita bruta operacionalmenos as dedu ões.

Custos e Despesas Operacionais: Todos os itens necessários paralevar adiante o projeto: ex.: matérias primas, transfomação,manutenção, despesas com vendas, marketing, administração entreoutros

p ç ç p

Lucro Bruto Operacional : Receita líquida operacionalmenos custos e despesas menos depreciações.

Impostos: Devem ser calculados com base no LBO

Depreciação: A depreciação não envolve saída de caixa,assim deve ser acrescida, foi utilizada apenas para reduzira base de cálculo do imposto conforme permitido por lei.

Investimento: Compreendem os desembolsos na compra e instalação deequ pamen os e ou ros a vos xos que ever o ser a qu r os no pro e o.

 Variação na NCG: Diferença entre as contas operacionais do ativo(representadas pelas contas a receber de clientes e pelos estoques eaquelas do passivo contas a pagar a fornecedores, salários, contribuiçõesa pagar, impostos sobre operações a pagar, fretes, etc.)

 Valor Residual ou valor de venda ativo antigo: Diferença entre o valorcontábil do projeto no último ano - em que geral é igual a zero, caso aquantidade de fluxos de caixa projetados coincida com a vida útilestabelecida em lei para os ativos - e o valor de mercado doempreendimento. Caso seja substituição, valor da venda do equipamentoantigo.

Fluxo de Caixa do Projeto: Resultado do LucroOperacional Bruto, menos imposto, maisdepreciação menos investimento bruto menosvariação NCG

 

ESTRUTURA DE CAPITAL

 

ESTRUTURA DE CAPITAL

 

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 54/67

A Estrutura de Capital nada mais é que aRelação entre Capital de Terceiros e CapitalPróprio. Dívidas

Balanço

Ativo Passivo

A relação entreCapital de Terceiros 

CapitalPróprio

e Capital Próprio é a

estrutura definanciamento

Quando a empresa altera sua Estrutura de Capital

ESTRUTURA DE CAPITAL

estrutura e pass vo manten o o at vo na tera o,dizemos que está ocorrendo uma Reestruturação doCapital.

Dívidas

Balanço

Ativo PassivoAlteração na

CapitalPróprio

estrutura, porexemplo: mais

dívida comterceiros e menorparticipação dos

sócios

lV-ll - Gestão de Investimentos deCapital

Taxa mínima de atratividade denves men o:

Custo de capital: A taxa de retorno que aempresa precisa obter obre os seus projetos deinvestimentos, para manter o valor de mercadode suas ações e atrair os recursos necessáriosara a em resa.

Custo de capital: Preço que a empresa pagapelos fundos obtidos junto as suas fontes decapital.

 

lV-ll - Gestão de Investimentos deCapital

 

lV-ll - Gestão de Investimentos deCapital

 

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 55/67

investimento:

Custo de oportunidade: valor decusto decorrente da opção deinvestimento, ou seja, gasto paraatender a uma melhor opção deinvestimento em detrimento de outrocusto de capital.

atratividade: 1) - Risco do negócio/risco operacional: é o

risco que a empresa corre de ser incapaz decobrir os custos operacionais - supõe-se que nãose altere. Essa premissa significa que a aceitaçãode um determinado projeto pela empresa

mantêm sua capacidade de saldar os custosoperacionais inalterada.

lV-ll - Gestão de Investimentos deCapital

atratividade: 2) - Risco financeiro - é o risco que a empresacorre de ser incapaz de cumprir com os

compromissos financeiros exigidos (juros, pagamentode empréstimos, dividendos de ações preferenciais) -

- .que os projetos são financiados de tal forma que acapacidade da empresa para saldar os custos

financeiros exigidos mantenham-se inalterada.

lV-ll - Gestão de Investimentos deCapital

n m ca a axa m n ma eatratividade:

3) - Custos depois dos impostos sãoconsiderados relevantes: em outraspalavras, o custo do capital é medido após o. . o e que essa prem ssa coeren e com

a estrutura usada para tomada de decisões

quando ao orçamento de capital.

 

lV-ll - Gestão de Investimentos deCapital

lV-ll - Gestão de Investimentos deCapital

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 56/67

apas o processo e orçamen ode capital:

Geração de propostas: as propostas paradispêndio de capital são elaboradas por todosos níveis da empresa, com vários objetivos:re uç o e cus os, max m zaç o as rece as,

resultados e implementação de novosprojetos.

apas o processo e orçamen ode capital:

 Avaliação e análise de propostas: estaetapa do processo visa assegurar: 1) - que osobjetivos planos globais da empresa estãosendo respeitados;

2) - Verificação de sua viabilidade econômica:custo/benefício, riscos.

lV-ll - Gestão de Investimentos deCapital

apas o processo e orçamen ode capital:

Tomada de decisão: o valor dos projetosdeterminam em que nível da organização aprocesso decisório será realizado. Estaec s o er como ase as es ra g as g o a s

da organização e/ou o custo/benefício.

lV-ll - Gestão de Investimentos deCapital

de capital: Implementação: uma vez que uma

proposta tenha sido aprovada e os fundosnecessários estejam disponíveis, inicia-se a

.cronogramas de obras e desembolso de

capital.

 

lV-ll - Gestão de Investimentos deCapital

lV-ll - Gestão de Investimentos deCapital

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 57/67

apas o processo e orçamen o

de capital:  Acompanhamento: esta fase do processo

envolve a monitoração dos resultadosdurante a fase operacional do projeto. Acomparação dos resultados reais em termos

de custo/benefício com os valores estimadosnos projetos de investimentos.

uxo e ca xa e pro e os e

investimentos de capital: Fluxo de caixa: Caixa gerado pela

empresa e pago aos credores eacionistas. Pode ser classificado em:fluxo operacionais, de investimento,de financiamento e incrementais.

lV-ll - Gestão de Investimentos deCapital

investimentos de capital: Fluxo de caixa operacional: lucro antes de

 juros e depreciação menos impostos. Mede omontante de dinheiro gerado pelas operações,

necessidades de capital de giro ou diretamenterelacionados à produção e venda dos produtos

e serviços da empresa.

lV-ll - Gestão de Investimentos deCapital

uxo e ca xa e pro e os einvestimentos de capital:

Fluxo de caixa de investimentos:fluxo de caixa associados com a comprae venda de ativos imobilizados eparticipações societárias.

 

lV-ll - Gestão de Investimentos deCapital

lV-ll - Gestão de Investimentos deCapital

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 58/67

investimentos de capital: Fluxo de caixa de financiamentos:

fluxo de caixa resultantes de operações deempréstimos e capital próprio; inclui aobtenção e a quitação de empréstimos,entradas de caixa por venda de ações e

saídas de caixa por recompra de ações oupagamento de dividendos em dinheiro.

 

investimentos de capital: Fluxo de caixa das operações: lucro

antes de juros e depreciação menosimpostos. Mede o montante de dinheiro

,

gastos de investimentos ou asnecessidades de capital de giro.

lV-ll - Gestão de Investimentos deCapital

investimentos de capital: Fluxo de caixa incrementais: fluxo

de caixa obtido com o resultado denovos projetos, que compreendem as

líquido e entradas líquidas de caixa ou

benefícios monetários líquidos.

lV-ll - Gestão de Investimentos deCapital

investimentos de capital: Critérios para montagem de fluxo de caixa

incrementais: Na nova proposta não devem ser computadas

que seria por ela substituído, uma vez quetais perdas decorreram de decisões

anteriores.

 

lV-ll - Gestão de Investimentos deCapital

lV-ll - Gestão de Investimentos deCapital

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 59/67

 

investimentos de capital: se a proposta envolver a utilização de

um bem atualmente ocioso (porexemplo, terreno ou galpão industrial),

correspondente como parte doinvestimento.

uxo e ca xa e pro e os e

investimentos de capital: No lançamento de um novo produto que

concorrerá com outros produtos tradicionaisda empresa devem-se abater das receitas deven as o novo pro u o as que as prev s as

nas vendas dos produtos antigos devidas àreferida concorrência interna.

lV-ll - Gestão de Investimentos deCapital

uxo e ca xa e pro e os einvestimentos de capital:

Os acréscimos de desembolsos comdespesas operacionais devem sersubtraídos das entradas de caixasadicionais.

lV-ll - Gestão de Investimentos deCapital

investimentos de capital: Os recursos da venda de ativos fixos a serem

substituídos com a implementação da propostadevem ser abatidos dos desembolsos

.mesmo modo deve ser subtraído o valor

residual dos novos ativos fixos (no final davida útil do projeto).

 

lV-ll - Gestão de Investimentos deCapital

lV-ll - Gestão de Investimentos deCapital

 

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 60/67

uxo e ca xa e pro e os e

investimentos de capital: Nos fluxos de caixa devem ser

computadas as alterações nosdesembolsos com o im osto de rendaprovocada pela nova proposta.

 

substituir outra+ valor da nova máquina, inclusive despesas com frete e

instalações+ despesas com instalações e equipamentos necessários ao

funcionamento da nova máquina+ -

prejuízo com a venda da máquina antiga (o resultado contábil

não é “caixa” e decorreu de decisão anterior)(-) valor residual da nova máquina (no final da sua vida útil)= SAÍDAS LÍQUIDAS DE CAIXA ( distribuídas no tempo)

lV-ll - Gestão de Investimentos deCapital

+ valor de aquisição do terreno, despesas com escritura, etc. ou

valor de mercado do terreno se o mesmo já pertence a empresa+ dispêndio com projetos+ desembolsos com construção civil e instalações em geral+ valor de aquisição de máquinas, equipamentos, ferramentas, etc.+ dis êndios com assessoria técnica na monta em dos

equipamentos+ recursos aplicados no capital de giro (estoques, duplicatas a

receber, etc.)= SAÍDAS LÍQUIDAS DE CAIXA (distribuídas no tempo)

Exemplo: cálculo das vantagens líquidas de caixadurante cada ano, decorrentes da compra de umamáquina que substituirá outra

 Resultado $ $

 Acréscimos

Nas Receitas de vendas 10.000 10.000Nas Despesas de vendas (6.000) (6.000)Decréscimos

Nas despesas com materiais, mão-de-obraDireta e manutenção 5.000 5.000

 Acréscimos. -

No lucro tributável 7.000 -No imposto de renda (35%) (2.450) (2.450)No lucro líquido 4.550 -

ENTRADAS LÍQUIDAS (ANUAIS) DE CAIXA - 6.550

 

lV-ll - Gestão de Investimentos deCapital

lV-ll - Gestão de Investimentos deCapital

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 61/67

Um investimento, para a empresa, é um desembolsoque é feito visando gerar um fluxo de benefícios futuros,usualmente superior a um ano. Hoje, em função daprópria dinâmica dos negócios, as técnicas de análise deinvestimentos estão sendo usadas tanto para

,de planejamento, como também para operações de

curto prazo; Exemplo : decisões rotineiras sobrecompras a vista versus compras a prazo.

 As técnicas de análise de investimentos podem sersubdivididas em dois grandes grupos, quais sejam:Técnicas que servem para selecionar projetos e técnicasque servem para gerar indicadores adicionais para osprojetos já selecionados. Na primeira categoria estão os

de Investimentos, quais sejam: Método do Valor

Presente Liquido(VPL ou VAL); O Método do Valor anualuniforme equivalente (VAUE).

lV-ll - Gestão de Investimentos deCapital

Na segunda categoria estão os chamados

Métodos classificatórios ou de Corte, como, porexemplo Método da Taxa Interna deRetorno(TIR); Método do Índice de

Recuperação do Capital ( Pay-Back).

lV-ll - Gestão de Investimentos deCapital

 Investimento (Pay-back).

Sendo talvez o método mais simples de avaliação, operíodo de Pay-back é definido como sendo aquelenúmero de anos ou meses, dependendo da escalautilizada, necessários para que o desembolsocorrespon ente ao investimento inicia seja recupera o,ou ainda, igualado e superado pelas entradas líquidasacumuladas.

 

A li ã l P b kExemplo 1:

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 62/67

 Avaliação pelo Payback 

Período de Payback: É o tempo necessário para que asreceitas líquidas de um investimento recuperem o custo doinvestimento.Foi o primeiro método formal usado para avaliação de

Procedimento analítico: soma dos fluxos de caixa até que o

Investimento Inicial seja coberto.Critério de Decisão: Quanto menor o Payback, melhor.

p

Proj. A 0 1 2 3 4FCL -1000 500 400 300 100

FCL Acum. -1000 -500 -100 200 300

Proj. B 0 1 2 3 4

FCL -1000 100 300 400 600

FCL Acum. -1000 -900 -600 -200 400

Para o projeto A, o payback ocorreu durante o 3° período. Assim, o payback pode ser encontrado da seguinte forma:

Payback  A= PAR + CNCi /FCLi

Em que:

PAR = Período antes da recuperação plena;

 i= us o n o co er o no n c o o per o o;

FCLi = Fluxo de caixa durante o período i .

Então:

Payback  A= 2 + $100/$300 = 2,33

Payback descontado

É o período de tempo exigido para recuperar o investimento apartir de fluxos de caixa líquidos descontados .Considera o custo de capital do projeto:

Cada entrada de caixa é dividida por

( )t k +1

  

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 63/67

 ro .

FCL -1000 500 400 300 100

FCL Desc. -1000 455 331 225 68

FCLDcum. - - -

Payback descontado A = 2 + $214/$225 = 2,95

 

•Freqüentemente, os paybacks regulares e descontadosproduzem resultados conflitantes;

•PB e PBD fornecem informações sobre o tempo que osrecursos ficarão vinculados ao ro eto 

•Quanto mais curto o payback , maior é a liquidez doprojeto.

 •Uma vez que os FC esperados no futuro distante sãogeralmente mais arriscados do que os FC de curto prazo,

o payback pode ser usado como um indicador do fator risco do projeto.•Entretanto, nenhum método de payback considera osFC além do período de payback 

lV-ll - Gestão de Investimentos deCapital

axas as e e orno Neste caso, ainda sem levar em conta o

conceito de valor do dinheiro no tempo (ouseja, não é um método de fluxo de caixadescontado), temos um método que exige o

 

lV-ll - Gestão de Investimentos deCapital

Valor Atual Lí uido Ou Valor

 

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 64/67

 Valor Atual Lí uido Ou Valor

Presente Líquido Estes métodos procuram expressar os fluxos do projetoem termos de valores monetários de uma mesma data,ou mais especificamente, a data de início do projeto oude análise, o “momento atual”, e daí serem esses fluxos

 “ ” .

Método que utiliza o valor presente dos fluxos de caixa futuroslíquidos, descontados ao custo de capital ou à taxa de retornoexigida.Depende das técnicas de Fluxo de Caixa descontado, que utilizamconceitos de valor do dinheiro no tempo.

  Calcular o valor presente de cada fluxo decaixa, descontado ao custo de capital do

projeto; Efetuar o somatório dos fluxos de caixa

,  Aceitar o projeto se o VPL > 0. Para

projetos mutuamente exclusivos, escolheraquele com maior VPL.

 

( ) ( ) ( )+++

++

++=

n

n

n

k CF 

k CF 

k CF CF VPL

2

2

1

10

111K

 

( )

∑= +

=

k 0 1

k = 10%

Proj. A 

0 1 2 3 4

FCL -1000 500 400 300 100

454,55

330,58

225,39

68,30

VPL 78 82 

Taxa Interna de Retorno (TIR)

 

lV-ll - Gestão de Investimentos deCapital

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 65/67

Taxa Interna de Retorno (TIR)

Corresponde à taxa de desconto que iguala o valor presentedas entradas futuras com as saídas esperadas de caixa doprojeto:

 VPL Entradas de Caixa = VPL Saídas de Caixa 

 Aceita-se o projeto quanto TIR > TExR 

axa n erna e e orno A TIR nada mais é do que a taxa de

desconto que iguala o valor atual líquidodos fluxos de caixa de um projeto a zero.

,que o valor atual das entradas seja igualao valor atual das saídas.

Modelo Matemático da TIR 

( ) ( ) ( )

∑ =

=+++++++n

n

n

CF 

TIR

CF 

TIR

CF 

TIR

CF 

CF  2

2

1

1

0

0

0111K

=t  0

 Aplicando ao Ex. 1

 Proj. A 1 2 3 4

FCL -1000 500 400 300 100Soma de

VPs ara 1000

IR 

 

CFt-4

TIR= 14,5%

VPL = 0 

lV-ll - Gestão de Investimentos deCapital

lV-ll - Gestão de Investimentos deCapital

 

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 66/67

n ce e ucra v a e

Este método adiciona ao cálculo do valoratual líquido um denominador comum

mais projetos que sejamos obrigados acomparar.

ormu as : Período = $ 96.700,00 x 12 meses = 8,91 meses ou 0,75 ano

$ 129.400,00

TMR = Fluxo médio de caixaInvestimento médio

Rec1 + Rec2 + Rec n

= - nves men o + + n + n + n

I L = Valor atual das entradas Valor atual das saídas

Exemplo,

são mutuamente excludentes e cada uma

demanda $ 20.000,00 de investimento inicial. As três propostas têm vida útil econômica dequatro anos, determinando $ 5.000,00 dede recia ão anual. O valor residual dos bensserá desprezível. Observe os cálculos da TMR,e PAYBACK, através do lucro líquido e das

entradas líquidas de caixa.

Taxa Média de Retorno (TMR) 

a) – Investimento Inicial $- 20.000 $- 20.000 $- 20.000b) – Investimento médio (a/2) 10.000 10.000 10.000

Lucro Líquido:1º ano 1.000 2.500 4.0002º ano 2.000 2.500 3.0003º ano 3.000 2.500 2.0004º ano 4.000 2.500 1.000

c) média anual 2.500 2.500 2.500Taxa média de retorno:

d) sobre o investimento total (c/a) 12,5% 12,5% 12,5%e so re o investimento m io c 25,0% 25,0% 25,0%

Entradas líquidas de caixa:1º ano 6.000 7.500 9.0002º ano 7.000 7.500 8.0003º ano 8.000 7.500 7.000

ano 9.000 7.500 6.000f) média anual 7.500 7.500 7.500Taxa média de retorno:

g) sobre o investimento total (f/a) 37,5% 37,5% 37,5%

 

 Valor Atual Líquido  Valor Atual Líquido

5/9/2018 Administracao_Financeira_UFOP[1] - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/administracaofinanceiraufop1 67/67

 

n FVAs Prop. D Prop. E Prop. F Prop. D Prop. E Prop. F- I II III IV I x II I x III I x IV18%,n $ $ $ $ $ $

1 .8475 10.000 30.000 20.0002 .7182 50.000 20.000 20.000

. . . .4 .5158 10.000 20.000 30.0005 .4371 8.000 20.000 30.000

Investimento inicial $ 60.000

n FVAs Porp. D Prop. E Prop. F Prop. D Prop. E Prop. F- I II III IV I x II I x III I x IV18%,n $ $ $ $ $ $

1 .8475 10.000 30.000 20.000 8.475 25.425 16.9502 .7182 50.000 20.000 20.000 35.910 14.364 14.364

 . . . . . . .4 .5158 10.000 20.000 30.000 5.158 10.316 15.4745 .4371 8.000 20.000 30.000 3.497 8.742 13.113

59.126 71.019 72.073

 VAL e Índice de LucratividadePro .D Pro . E Pro . F 

 Valores atuais das

a) entradas líquidas de caixa 59.126 71.019 72.073b) saídas líquidas de caixa 60.000 60.000 60.000

 Valor Atual Líquido (a – b) ( 874) 11.019 12.073Índice de Lucratividade(a/b) .985 1.184 1.201

Taxa Interna de Retorno (TIR)Proposta G Proposta H

Investimento inicia 30.000 40.000Ent. Líq. de Caixa

1º ano 18.000 5.0002º ano 12.000 15.0003º ano 10.000 20.0004º ano 10.000 25.0005º ano 10.000 25.000

Tir (G) = 33,4%Tir (H) = 27,2%