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Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina APPA Plano de Avaliação dos Sedimentos Contaminados na Área dos Portos Organizados de Paranaguá e Antonina Dezembro de 2011

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Administração dos Portos de

Paranaguá e Antonina – APPA

Plano de Avaliação dos Sedimentos

Contaminados na Área dos Portos

Organizados de Paranaguá e Antonina

Dezembro de 2011

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Plano para Avaliação dos Sedimentos Contaminados - i-

SUMÁRIO

1. DADOS DO EMPREENDEDOR ............................................................... 1-3

2. CONTEXTUALIZAÇÃO ......................................................................... 2-4

3. ÁREA DE ESTUDO .............................................................................. 3-8

4. PLANO AMOSTRAL PARA AVALIAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO .................... 4-14

4.1. Estações Amostrais ....................................................................... 4-14

4.1.1. Procedimento Amostral ............................................................ 4-22

4.2. Análise Químicas e Sedimentologia ................................................. 4-25

4.3. Testes de Ecotoxicidade ................................................................ 4-25

4.3.1. Ensaios com Kalliapseude schubartii .......................................... 4-25

4.3.2. Ensaios com Arbacia lixula ....................................................... 4-25

5. REFERÊNCIAS.................................................................................. 5-27

6. ANEXOS.......................................................................................... 6-28

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Plano para Avaliação dos Sedimentos Contaminados - ii-

LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Representação gráfica do grupo de amostras de sedimentos que

apresentou contaminação por Níquel. ........................................................ 2-5 Figura 2. Representação gráfica do grupo de amostras de sedimentos que apresentou contaminação por Mercúrio. ..................................................... 2-5 Figura 3. Cota batimetrica para as estações onde foram identificadas contaminação por mercúrio e níquel em relação a cota de dragagem de

manutenção do sistema aquaviário dos Porto de Paranaguá e Antonina. ........ 3-8 Figura 4. Localização das estações amostrais de sedimentos onde foram constadas contaminações. ...................................................................... 3-10 Figura 5. Detalhe área do entorno do Porto de Paranaguá, identificando as áreas que necessitam de dragagem de manutenção (área em VERMELHO) e

as estações amostrais de sedimentos....................................................... 3-11 Figura 6. Detalhe área do canal entre Paranaguá e Antonina (área Delta),

identificando as áreas que necessitam de dragagem de manutenção (área em VERMELHO) e as estações amostrais de sedimentos. ................................. 3-12 Figura 7. Detalhe área do entorno do Terminal Ponta do Félix (Antonina),

identificando as áreas que necessitam de dragagem de manutenção (área em VERMELHO) e as estações amostrais de sedimentos. ................................. 3-13 Figura 8. Ilustração da cota batimétrica, cota da dragagem e distribuição das coletas de amostras. .............................................................................. 4-16 Figura 9. Novas estações amostrais para avaliação da contaminação nos

sedimentos. .......................................................................................... 4-18 Figura 10. Novas estações amostrais para avaliação da contaminação nos

sedimentos. .......................................................................................... 4-19 Figura 11. Novas estações amostrais para avaliação da contaminação nos sedimentos. .......................................................................................... 4-20 Figura 12. Novas estações amostrais para avaliação da contaminação nos sedimentos. .......................................................................................... 4-21 Figura 13. Amostrador do tipo van Veen utilizado para coleta de sedimentos superficiais. .......................................................................................... 4-22 Figura 14. Sedimento sendo extraído do amostrador tipo trado caneco. ....... 4-23 Figura 15. Ilustração da operação técnica da coleta de sedimentos em pacote com mergulhador. ................................................................................. 4-24

LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Novas estações amostrais para avaliação dos sedimentos e posição

no pacote onde serão obtidas as amostras. .............................................. 4-15 Tabela 2. Localização geográfica das novas estações amostrais propostas para avaliação da contaminação nos sedimentos. ...................................... 4-17

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Plano para Avaliação dos Sedimentos Contaminados - 1-3-

1. DADOS DO EMPREENDEDOR

Razão Social: Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina - APPA

CNPJ: 79.621.439/0001-91

Cadastro Técnico Federal – IBAMA: 1003344

Endereço: Av. Ayrton Senna da Silva, 161, Dom Pedro II, Paranaguá/PR

CEP: 82303-800

Telefone: (41) 3420-1100

Home page: www.appa.pr.gov.br

Representante legal: Airton Vidal Maron

Cargo/função: Superintendente

Correspondência eletrônica: [email protected]

Pessoa de Contato: Ricardo T. R. de Castilho Pereira

Cargo/função: Coordenador do Núcleo Ambiental

Telefone: (41) 3420-1367

Correspondência eletrônica: [email protected]

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2. CONTEXTUALIZAÇÃO

O processo de regularização ambiental dos Portos de Paranaguá e Antonina, área

dos Portos Organizados sob autoridade da Administração dos Portos de

Paranaguá e Antonina – APPA, contempla um Relatório de Controle Ambiental –

RCA, para qual foi realizado um amplo diagnóstico ambiental da área de estudo.

Este diagnóstico ambiental contemplou uma caracterização dos sedimentos do

sistema aquaviário dos Portos de Paranaguá e Antonina, considerando os

requisitos estabelecidos na Resolução CONAMA Nº 344/04, com um total de 172

amostras. Deste total 40 amostras apresentaram contaminação, sendo

exclusivamente por metais pesados, em específico mercúrio e níquel. Em 25

(vinte e cinco) amostras foi constatado somente o parâmetro mercúrio, em 9

(nove) amostras somente o parâmetro níquel e em 6 (seis) amostras ambos os

parâmetros estiveram acima do Nível 1.

Em todas as 40 (quarenta) amostras, identificadas com contaminação por

mercúrio e/ou níquel, as concentrações identificadas apresentaram resultados

inferiores ao Nível 2 estabelecido na Resolução CONAMA Nº 344/04, sendo que

para o parâmetro níquel os resultados de todas as amostras ficaram muito

próximos do valor estabelecido para o Nível 1, enquanto o mercúrio atingiu, em

alguns pontos, valores intermediários entre o Nível 1 e Nível 2 (Figura 1 e Figura

2).

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Figura 1. Representação gráfica do grupo de amostras de sedimentos que

apresentou contaminação por Níquel.

Figura 2. Representação gráfica do grupo de amostras de sedimentos que

apresentou contaminação por Mercúrio.

Todas estas amostras que apresentaram contaminação pelos metais mercúrio e

níquel foram analisadas através de testes de toxicidade aguda e crônica. Para tal

foram utilizados como organismos teste a Artemia salina (Crustacea, Artemiidae)

e o ouriço-do-mar Arbacia lixula. Juntamente com os testes de toxicidade foram

avaliadas as concentrações de amônia não-ionizada, composto que em

concentrações superiores a 0,2 mg/L podem causar mortalidade dos organismos

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(CETESB, 1992) e não permitir a avaliação segura da toxicidade do metal em

questão.

Porém, durante a realização destes testes de toxicidade não foram avaliadas as

concentrações de sulfetos, que segundo a bibliografia também são capazes de

influenciar de forma significativa sobre os resultados dos ensaios causando

mortalidade dos organismos-testes (WANG and CHAPMAN, 1999; LAPOTA et al.,

2000). Com efeito, os sedimentos com as características do Complexo Estuarino

de Paranaguá, ricos em matéria orgânica, são fontes de sulfeto, geralmente

produzidos pela decomposição da matéria orgânica em condições anaeróbias.

Nesse sentido, os sulfetos tem sido considerados mais tóxicos do que a amônia

em certas condições ambientais. Esta informação é corroborada pelos critérios de

qualidade de água da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos

(USEPA) que estabelece valores limites de 2 µg/L para o sulfeto de hidrogênio e

35 µg/L para a amônia não-ionizada. Isto denota que os sulfetos podem ser mais

tóxicos do que a amônia nos sedimentos. Não obstante, a presença de sulfetos

nos sedimentos é uma questão complexa, mas sabe-se que os sulfetos agem de

3 maneiras quando presentes nos sedimentos: (i) age como tóxico em si; (ii)

reduz a toxicidade pela formação de precipitados com os metais tóxicos; e (iii)

afeta o comportamento e a sensibilidade dos organismos-testes (WANG &

CHAPMAN, 1999). A produção de sulfetos ocorre quando há matéria orgânica em

quantidade razoável e depleção de oxigênio (tendência à anoxia), o que já se

verifica a alguns milímetros da sub-superfície do sedimento. Nos sedimentos

salobros/marinhos, a redução química dos sulfatos pelas bactérias redutoras de

sulfatos (BRS) é a principal origem de grandes quantidades de sulfetos. Vale

salientar que a toxicidade dos sulfetos é dependente do pH. Nesse sentido, o

sulfeto existe prioritariamente como sulfeto de hidrogênio (H2S) e íon sulfeto

(S2), mas limites tóxicos para organismos bênticos ainda não foram definidos por

nenhum órgão ambiental internacional devido à dificuldade de obter relações de

dose-resposta aceitáveis. Isto se deve por causa do comportamento químico do

sulfeto que é volátil e oxida facilmente, não permanecendo com uma

concentração estável durante o teste de toxicidade. A toxicidade do sulfeto é

tanta que já se sugeriu usar as BRS como agente biológico de controle dos

nematóides parasitas do arroz (FORTUNER & JAQ, 1976). Nesse sentido, 3

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espécies de nematóides parasitas do arroz (Hirsch niehoryzae, H. spinicandata e

Tyleizchorhyizckvs irnashhoodi) foram expostos ao sulfeto de hidrogênio com o

objetivo de exterminá-los. O sulfeto de hidrogênio (H2S) em água provocou uma

diminuição do pH que foi letal para as 3 espécies e quando o H2S foi dissolvido

em solução tampão (para evitar a variação do pH), também houve letalidade,

provavelmente pela toxicidade em si do composto. Quando o H2S foi produzido

pelas BRS, também se verificou letalidade, mas houve uma variação na

sensibilidade entre as espécies de nematóides.

Em função destas novas considerações toxicológicas relativas à toxicidade

oriunda da matéria orgânica, uma nova avaliação físico-química e ecotoxicológica

dos sedimentos poderia trazer novas informações para melhor se compreender a

toxicidade verificada no diagnóstico anterior. Esta mesma abordagem de melhor

compreender a toxicidade dos sedimentos permitiu, recentemente, descartar a

ecotoxicidade dos sedimentos pelos metais do Saco da Fazenda em Itajaí (SC),

onde foi constatado que a ecotoxicidade dos sedimentos foi oriunda das altas

concentrações de sulfetos presentes nos sedimentos ricos em matéria orgânica.

Assim, após análise deste diagnóstico inicial dos sedimentos da área dos Portos

Organizados de Paranaguá e Antonina pela equipe de analistas ambientais do

IBAMA, foi emitido, em 20 de outubro de 2011, o Parecer Nº 54/2011 –

COPAH/CGTMO/DILIC/IBAMA, no qual recomenda que sejam realizados estudos

mais detalhados ao longo dos trechos do sistema aquaviário dos Portos de

Paranaguá onde foram observadas amostras contaminadas por mercúrio e

níquel. Esta nova proposição apresenta um plano para reavaliar as concentrações

dos metais mercúrio e níquel em novas estações amostrais e realizar novos

testes de toxicidade, juntamente com análises da amônia e de sulfetos.

Estes novos testes de toxicidade visam avaliar se realmente os metais presentes

nos sedimentos, em suas concentrações observadas e considerando as suas

formas químicas, são realmente tóxicos. Para tal é proposto neste plano a

execução de novos testes de toxicidade com os organismos Kalliapseudes

schubartii e Arbacia lixula, acompanhados de análises das concentrações de

amônia e sulfetos, e também das análises químicas para concentrações dos

referidos metais (mercúrio e níquel).

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3. ÁREA DE ESTUDO

A área de estudo concentra os pontos onde foram obtidas as amostras de

sedimentos com contaminação por mercúrio e níquel. Tal condição foi observada,

predominantemente, na região entre as instalações do Porto de Paranaguá e o

Porto de Antonina (Terminal Portuário Ponta do Félix), conforme demonstrado

através da Figura 4.

Analisando as cotas batimétricas nos locais onde foram coletadas as amostras

para a análise dos sedimentos em relação às profundidades de dragagem de

manutenção do sistema aquaviário dos Portos de Paranaguá e Antonina, que são

12,0m DHN para as áreas Charlie e 9,5m DHN para a área Delta, verifica-se que

para as áreas Charlie, os locais que apresentaram contaminação encontram-se

em profundidades superiores a estabelecida para a dragagem de manutenção

(Figura 3).

Figura 3. Cota batimétrica para as estações onde foram identificadas contaminação por

mercúrio e níquel em relação à cota de dragagem de manutenção do sistema

aquaviário dos Porto de Paranaguá e Antonina.

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Para a visualização das áreas do sistema aquaviário da APPA em relação aos

locais onde foram coletadas as amostras e a cota batimétrica, foram elaboradas

cartas, sendo classificadas as áreas a partir de levantamento batimétrico

(profundidade menor que a estabelecida para a manutenção), e sobre estas

plotadas as estações amostrais de sedimentos avaliadas para o diagnóstico

ambiental do Relatório de Controle Ambiental – RCA (Figura 4, Figura 5, Figura 6

e Figura 7).

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Figura 4. Localização das estações amostrais de sedimentos onde foram constadas contaminações.

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Figura 5. Detalhe área do entorno do Porto de Paranaguá, identificando as áreas que necessitam de dragagem de manutenção (área em VERMELHO) e as estações amostrais de sedimentos.

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Figura 6. Detalhe área do canal entre Paranaguá e Antonina (área Delta), identificando as áreas que necessitam de dragagem de manutenção (área em VERMELHO) e as estações amostrais de

sedimentos.

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Figura 7. Detalhe área do entorno do Terminal Ponta do Félix (Antonina), identificando as áreas que necessitam de dragagem de manutenção (área em VERMELHO) e as estações amostrais de

sedimentos.

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4. PLANO AMOSTRAL PARA AVALIAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO

4.1. Estações Amostrais

Para o estabelecimento da malha amostral visando avaliar efetivamente a

contaminação e principalmente a toxicidade dos contaminantes, foi, inicialmente,

adotado como critério a delimitação das áreas que necessitarão de dragagem de

manutenção nos limites dos canais do sistema aquaviário da APPA.

Para tal, o levantamento batimétrico mais atual das áreas foi classificado,

através da distinção por cores, possibilitando a visualização das áreas que

apresentam cotas superiores as cotas de manutenção atual e as cotas inferiores,

locais onde necessitam intervenção com dragagem. As áreas com cotas

superiores as estabelecidas para manutenção foram destacas em AZUL e as

inferiores em VERMELHO.

Assim nas áreas Charlie 1 e Charlie 3, onde a cota de manutenção é 12m DHN,

profundidades inferiores a tal estão destacadas em VERMELHO, e as superiores

em AZUL. Na área Delta, onde a cota de manutenção é 9,5m DHN, o mesmo

procedimento foi adotado.

Desta forma, observou-se que nas áreas Charlie 1 e Charlie 3, as estações

amostrais, que apresentaram contaminação encontram-se em profundidades

superiores a cota de manutenção, e assim não serão alvo da dragagem.

Esta representatividade, das cotas para manutenção do sistema aquaviário dos

Portos de Paranaguá e Antonina foram representadas no item 3 ÁREA DE

ESTUDO (Figura 5, Figura 6 e Figura 7), sendo no ANEXO 1 apresentadas as

cartas com o levantamento batimétrico.

Na área Delta foi constatado trechos, onde as amostras de sedimentos

apresentaram contaminação, com pacote de sedimentos a serem dragados que

varia entre 0,1 e 3,1 metros. Assim, como forma de detalhar e reavaliar os

sedimentos desta área é proposta a coleta de novas amostras em 22 (vinte e

dois) pontos distribuídos no entorno das áreas que apresentaram contaminação

por níquel e mercúrio. Além destes propõem-se coletar novas amostras em duas

estações já analisadas, selecionando as estações que apresentaram as maiores

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concentrações de mercúrio em níquel, que são: #078 (amostras do pacote

sedimentar com concentração de mercúrio de 0,52 mg/kg) e #94 (amostras

superficial com concentração de níquel de 22,4 mg/kg).

Para as novas estações amostrais, que serão avaliadas, foi observada a cota

batimétrica e assim estabelecidas as amostras a serem coletadas no pacote

sedimentar. Assim foram estabelecidas 22 (vinte e duas) amostras em superfície

(todas as novas estações amostrais), 18 (dezoito) amostras no meio do pacote

sedimentar e 19 (dezenove) amostras na porção inferior do pacote, totalizando

61 (sessenta e uma) amostras (59 amostras novas e 2 em pontos já avaliados).

Na Tabela 1 são apresentadas as cotas batimétricas dos pontos onde serão

coletadas as novas amostras e a distribuição das amostras, sendo através da

Figura 8 ilustrada esta representatividade.

Tabela 1. Novas estações amostrais para avaliação dos sedimentos e posição no pacote

onde serão obtidas as amostras.

Estações

Amostrais

Cota

Dragagem

(m)

Cota

Batimétrica (m)

Local da Amostragem

Amostra

Superfície

Meio do

Pacote

Porção

Inferior

#077 A

-9,5

-9,4 SIM NÃO NÃO

#084 A -7,0 SIM SIM SIM

#088 A -6,4 SIM SIM SIM

#091 A -8,4 SIM SIM SIM

#093 A -9,4 SIM NÃO NÃO

#095 A -9,3 SIM NÃO NÃO

#097 A -8,7 SIM SIM SIM

#097 B -7,9 SIM SIM SIM

#104 A -6,9 SIM SIM SIM

# 104 B -8,1 SIM SIM SIM

#104 C -8,3 SIM SIM SIM

#104 D -7,3 SIM SIM SIM

#105 A -9,1 SIM NÃO SIM

#105 B -8,4 SIM SIM SIM

#109 A -7,5 SIM SIM SIM

#109 B -8,6 SIM SIM SIM

#109 C -8,4 SIM SIM SIM

#109 D -7,6 SIM SIM SIM

#110 A -8,0 SIM SIM SIM

#110 B -7,4 SIM SIM SIM

#110 C -7,3 SIM SIM SIM

#110 D -7,9 SIM SIM SIM

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Figura 8. Ilustração da cota batimétrica, cota da dragagem e distribuição das coletas de amostras.

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A localização das novas estações amostrais, com suas coordenadas geográficas,

é apresentada na Tabela 2, sendo a distribuição espacial representada na Figura

9, Figura 10, Figura 11 e Figura 12.

Tabela 2. Localização geográfica das novas estações

amostrais propostas para avaliação da contaminação

nos sedimentos.

Estação

Amostral

Localização (UTM)1

N L

#077 A 745466,69 7177807,51

#084 A 742098,54 7178569,68

#088 A 740975,91 7178902,59

#091 A 739273,09 7179450,02

#093 A 738679,77 7179633,94

#095 A 737104,51 7180150,13

#097 A 736671,38 7180286,60

#097 B 736339,12 7180399,33

#104 A 734322,33 7182394,56

#104 B 734270,90 7182383,04

#104 C 734212,54 7182431,04

#104 D 734235,19 7182484,03

#105 A 734319,08 7182018,81

#105 B 734274,61 7182048,41

#109 A 734048,44 7182277,54

#109 B 734078,02 7182310,72

#109 C 734044,80 7182351,78

#109 D 733993,43 7182338,90

#110 A 734041,87 7182572,73

#110 B 734099,09 7182628,80

#110 C 734035,52 7182678,74

#110 D 733976,19 7182630,72

1 Datum horizontal: WGS 84 – Zona 22J

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Figura 9. Novas estações amostrais para avaliação da contaminação nos sedimentos.

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Figura 10. Novas estações amostrais para avaliação da contaminação nos sedimentos.

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Figura 11. Novas estações amostrais para avaliação da contaminação nos sedimentos.

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Figura 12. Novas estações amostrais para avaliação da contaminação nos sedimentos.

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4.1.1. Procedimento Amostral

Durante a coleta, cada amostra deverá ser segregada em quatro alíquotas,

sendo cada uma acondicionada em embalagem apropriada e devidamente

identificada com etiqueta e lacre. Essas alíquotas serão destinadas às análises

química, sedimentológica, ecotoxicidade, e uma quarta alíquota armazenada

para eventual contraprova.

Para realizar a coleta das amostras superficiais será utilizado um busca-fundo do

tipo van Veen em aço inoxidável, com capacidade de 0,005m3 (Figura 13).

Figura 13. Amostrador do tipo van Veen utilizado para

coleta de sedimentos superficiais.

Já para as amostras representativas do pacote sedimentar, será empregado um

amostrador tipo Trado Caneco que também é constituído em aço inoxidável e

possui volume de 0,01m³. Esse equipamento foi projetado com uma haste

acoplada possibilitando sua cravação no leito estuarino a fim de amostrar o

material presente nos estratos da camada sedimentar. Na parte superior do

trado há uma tampa do mesmo material, que permite a passagem dos

sedimentos ao longo da cravação, mas que o mantém fechado durante a

retirada, evitando o escoamento da amostra (Figura 14).

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Figura 14. Sedimento sendo extraído do amostrador

tipo trado caneco.

A coleta das amostras de sedimentos no pacote sedimentar será realizada com o

auxílio de um mergulhador técnico. Após posicionar e fundear a embarcação

sobre o ponto amostral, o mergulhador realiza a cravação do trado através de

movimentos rotacionais até alcançar a profundidade definida, conforme ilustra a

Figura 15. Em seguida, o equipamento é ―sacado‖ do pacote sedimentar sendo

recolhido até a embarcação, onde a amostra é devidamente acondicionada.

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__________________________________________________ Plano para Avaliação dos Sedimentos Contaminados - 4-24-

Figura 15. Ilustração da operação técnica da coleta de

sedimentos em pacote com mergulhador.

Para a identificação das amostras, deverão ser empregadas embalagens

devidamente etiquetadas, constando o nome e número da estação amostral,

profundidade no pacote sedimentar parâmetro a ser analisado, o método de

conservação e a data de coleta. Cada amostra deverá ser identificada de forma

individual, com numeração distinta, sendo registrado em planilha de campo o

seu respectivo número. Após o acondicionamento e identificação, as amostras

deverão ser mantidas em caixa térmica refrigerada e encaminhadas logo após a

coleta ao laboratório para as análises.

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__________________________________________________ Plano para Avaliação dos Sedimentos Contaminados - 4-25-

4.2. Análise Químicas e Sedimentologia

Nas amostras de sedimentos coletadas serão analisados os seguintes parâmetros

físico-químicos:

Concentração de Mercúrio;

Concentração de Níquel;

Carbono Orgânico Total – COT;

Amônia e sulfetos;

Sedimentologia/Granulometria.

4.3. Testes de Ecotoxicidade

As amostras de sedimentos serão analisadas através de testes de toxicidade

aguda e crônica, usando como organismo-teste o crustáceo Kalliapseude

schubartii e o ouriço-do-mar Arbacia lixula.

4.3.1. Ensaios com Kalliapseude schubartii

O teste com Kalliapseudes schubartii também será executado sobre a fase sólida,

sendo o sedimento disposto em recipientes e adicionada água de diluição,

conforme metodologia descrita por Zamboni e Costa (2002).

Os ensaios é realizado em um período de 10 dias consecutivos, sendo mantido

em estufa com condições de fotoperíodo estabelecidas (12 horas com luz e 12

horas sem), em temperatura de 22+/- 1ºC, aeração constante e alimentação

baseada em ração de alevino microfloculada.

4.3.2. Ensaios com Arbacia lixula

Para os testes de toxicidade crônica, será utilizado como organismo-teste a

espécie de ouriço-do-mar Arbacia lixula (Linnaeus, 1758, Echinoidea,

Arbaciidae), organismos já utilizados nos testes anteiores. Os ouriços-do-mar

desta espécie são exclusivamente litorâneos, sendo encontrados principalmente

sobre substrato rochoso, até cerca de 15m de profundidade, e em praticamente

toda a costa brasileira. Os bioensaios toxicológicos foram realizados de acordo os

procedimentos descritos na Norma Técnica L5.250 da CETESB (1992). Apesar

dos testes padronizados para o Brasil recomendarem a espécie Lytechinus

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variegatus (ouriço-do-mar verde) nos testes de toxicidade, a espécie A. lixula

(ouriço-do-mar preto) é a mais comum e abundante no litoral sul do Brasil, onde

já tem sido desenvolvido teste metodológico com esta espécie. A metodologia

empregada é a mesma para todas as espécies de ouriços, e a espécie obedece

aos critérios de escolha de organismo-teste como a disponibilidade (abundância

e ocorrência) e amplitude de ocorrência (disponibilidade em outras áreas

geográficas). Cada laboratório trabalha com espécies recomendadas ou aquelas

comuns aos ambientes próximos que tenha um levantamento pretérito já

realizado.

Para a realização dos testes, os gametas serão liberados através de injeção de

solução de cloreto de potássio (KCl 0,5 M) na região perioral dos ouriços-do-mar.

Serão preparadas cinco réplicas de ensaio para cada elutriato, dos quais uma

réplica destina-se ao controle de salinidade e pH em frascos de 15 mL. Um

número mínimo de 300 ovos de Arbacia lixula serão transferidos para os frascos

testes e incubados por um período de 24 horas a 25 ± 2°C e foto-período de

12:12. A finalização do teste será realizada por fixação com formol a 4 %. Serão

considerados os testes válidos quando o percentual de efeito nos frascos controle

não ultrapassar 20% e alterações superiores de pH e salinidade não excederam

20% da inicial. A análise do conteúdo dos frascos para a identificação do efeito

tóxico será realizada em microscópio verificando o estágio de desenvolvimento

de no mínimo 100 embriões, utilizando-se uma Câmara de Sedgwick – Rafter

(CETESB, 1992).

Os testes ecotoxicológicos com sedimento consistem em um importante

instrumento de avaliação da qualidade ambiental. No entanto, a presença de

interferentes como a amônia e sulfetos, pode comprometer a avaliação da

toxicidade das amostras ambientais. Assim, durante o monitoramento da

ecotoxicidade do sedimento serão também realizadas análises de amônia não-

ionizada (NH3) e sulfetos nas amostras dos elutriatos, pois elevadas

concentrações, tanto de amônia quanto de sulfetos, podem causar mortalidade

do organismo e influenciar nos resultados dos testes de toxicidade.

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5. REFERÊNCIAS

ABNT NBR. 2008. Norma 15638. Qualidade da água — Determinação da

toxicidade aguda de sedimentos marinhos ou estuarino com anfípodos.

Associação Brasileira de Normas Técnicas, Rio de Janeiro, RJ.

CETESB. 1992. Água do Mar - Teste de Toxicidade Crônica de Curta Duração com

Lytechinnus variegatus, Lamarck, 1816. NORMA TÉCNICA L5. 250, 1992. 20p.

FORTUNER, R., JACQ, V.A., 1976. In vitro study of toxicity of soluble sulphides to

three nematodes parasitic on rice in Senegal. Nematologica 22: 343-351.

LAPOTA D., DUCKWORTH D., WORD J.Q., 2000. Confounding Factors in

Sediment Toxicology. Issue Paper, SPAWAR Systems Center San Diego,

Environmental Quality Branch, San Diego, USA, 19 p.

WANG, F., CHAPMAN, P.M., 1999. Biological Implications of Sulfide in Sediment –

A Review Focusing on Sediment Toxicity. Environmental Toxicology and

Chemistry 18(11): 2526-2532.

ZAMBONI A.J., COSTA J.B. 2002. In Métodos em Ecotoxicologia Marinha:

Aplicações no Brasil. (Nascimento, I. A.; Sousa, E.C.P.M. e Nipper, M., ed), 15:

155-161. Artes gráficas ltda, Salvador.

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6. ANEXOS

ANEXO 1. Mapa com localização das estações amostrais de sedimentos do diagnóstico do

Relatório de Controle Ambiental – RCA sobre levantamento batimétrico atualizado da

área.