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Page 1: Adobe Photoshop PDF - Bichos do Pantanalconheceram Bichos do Pantanal depois das palestras de Trent. Na Universidade do Kansas o Projeto também foi apresentado para cerca de 50 universitários

Memes de bichos viralizam nas redes sociais

“No puedo voar, estoy cansativo”. Essa é a frase que acompanha a imagem de uma garça-vaqueira, cattle egret (Bubulcus ibis) tranquilamente “estacionada” em umacapivara, capybara (Hydrochoerus hydrochaeris). A foto foi registrada pelo pesquisador do Projeto Bichos do Pantanal, Douglas Trent, no Pantanal mato-grossense, e virou meme nas nas redes sociais no último mês. O meme “no puedo”, em que animais aparecem “falando espanhol” surgiu no ano passado com a foto de um cachorro que, deitado, dava desculpas para não fazer algo. O viral começou em países da América do Sul que falam espanhol, mas somente nas últimas semanas conquistou o humor dos internautas brasileiros.Com a brincadeira, a ideia é mostrar para o público a diversidade da fauna pantaneira e apfauna pantaneira e aproximar os seguidores da realidade do bioma. Siga o Projeto Bichos do Pantanal nas redes sociais e acompanhe memes, dicas e atividades da equipe de pesquisadores.

O Pantanal é o cenário de um fascinante relacionamento entre plantas e peixes.E para que esta relação se consolide, por um longo período tudo é preparado em seus mais delicados detalhes. Tudo começa com o início da estação chuvosa, promovendo uma verdadeira revolução fenológica nas espécies vegetais que habitam o Pantanal. São palmeiras, lianas e arbóreas frutíferas que se encarregam de enfeitar o ambiente com flores, indicando que o banquete está próximo, servindo as flores como prato de entrada para alguns dos pequenos e médios peixes, que se embrenham nos ambientes recém inundados. São piaus, lambaris e pacupevas que se deliciam com esta exuberante deliciam com esta exuberante refeição, abrindo caminho para espécies maiores como os pacus e as piraputangas, após a completa inundação da planície pantaneira, que agora já abriga espécies frutificadas. Nada acontece ao acaso: se um fruto cai na água, este é carreado água abaixo (hidrocoria). Se as águas não sobem, estes frutos caem e perecem sob as plantas mães, não germinando e/ou crescendo para manter a espécie.

Os jardineiros dos rios

Claumir Muniz, doutor em Ecologia e Recursos Naturais e pesquisador do Projeto Bichos do Pantanal fala sobre relação entre peixes e plantas a partir da expedição científica realizada entre janeiro e fevereiro, no Rio Paraguai

Mas, qual o papel dos peixes neste banquete? Vamos pensar então – a estação chuvosa,devido ao aumento da temperatura da água e dos níveis dos rios desencadeiam o processo reprodutivo nos peixes reofílicos (peixes migradores), que migram em direção àscabeceiras dos rios. Neste longo caminho, onde cabeceiras dos rios. Neste longo caminho, onde podem percorrer mais de 2 mil km, se deparam com a oferta de flores e de algumas espécies já frutificadas, levando as sementes rio acima, no processo denominado ictiocoria, suprem suas necessidades energéticas para produzir seus pequenos ovos, que serão em breve um mar de alalevinos (neste caso um rio) que irão povoar essa imensa planície inundável e dentro de alguns anos, farão esta longa caminhada novamente. Neste momento, as espécies icticas são potenciais dispersores de sementes, seja ao longo do rio, ou lateralmente, merecendo neste momento a alcunha de jardineiros dos rios.Mas a história não para na migração rio acima destes peixes. Enormes cardumes, ora protegidos pelo período de defeso, após sua reprodução, agora com as águas altas, descem os rios famintos, devido completarem sua árdua missão anual, e novamente se deparam com outras espécies frutificadas, mais uma uma vez dispersando sementes diversas em seu longo caminho. Quem dera o banquete fosse contínuo e que cada planta com flores e frutos aplaudisse os cardumes que a elas fazem lisonjeio...

Foco do Projeto Bichos do Pantanal, coordenado pelo Instituto Sustentar e patrocinado pela Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental, a pesquisa com Ictiologia - área da Zoologia que estuda os peixes -, deu um importante passo com a publicação do artigo científico produzido pelo pesquisador responsável pela pesquisa, o pprofessor doutor da Universidade de Mato Grosso (Unemat),Claumir Cesar Muniz, e membros da equipe do Laboratório de Ictiologia do Pantanal Norte (LIPAN). “Trabalhamos com aspectos ecológicos de peixes em ambiente natural. Além dos peixes, também temos trabalhos voltados para demais organismos aquáticos, como macroinvertebrados e suas diversas relações ecológicas. Uma nova demanda que estamos desendesenvolvendo é referente aos gases de efeito estufa em

ambiente pantaneiro. Essa vertente começou com a chegada da Europa do professor Ernandes Sobreira, queconcluiu o doutorado em Ciências pela Universidade de Radboud (Holanda)”, afirma o pesquisador. O artigo científico, que retrata a primeira etapa do Projeto Bichos do Pantanal, foi publicado na Revista Enciclopédia Biosfera, periódico semestral produzido pelo Centro Científico Conhecer e direcionado à divulgação de pesquisas e estudos que possam contribuir para o conhecimento acadêmico. De acordo com o pesquisador Claumir Muniz, além das pesquisas também tem sido um objetivo da equipe a produção de material científico.

Acesse: http://wwAcesse: http://www.conhecer.org.br/enciclop/2018B/BIO/eichhornia.pdf

Projeto Bichos do Pantanal tem resultados apresentados em artigo científico

O Projeto Bichos dos Pantanal ultrapassou, mais uma vez, as fronteiras brasileiras para inspirar pessoas de outros países. Dessa vez, os diretores do projeto, Jussara Utsch e Douglas Trent, estiveram nos Estados Unidos para apresentar a universitários dos Estados de Indiana e Kansas as atividades desenvolvidas no Pantanal. Além disso, o objetivo da viagem foi convidar professores e estudantes para virem ao Brasil conhecer ou contribuir voluntariamente com o projeto, dando continuidade ao intercâmbio de conhecimento com as parcerias internacionais que cooperam com o Pinternacionais que cooperam com o Projeto. Cerca de 200 mestrandos e doutorandos que estudam sustainable business na Kelley School of Business, uma das cinco maiores escolas de negócios dos EUA, conheceram Bichos do Pantanal depois das palestras de Trent. Na Universidade do Kansas o Projeto também foi apresentado para cerca de 50 universitários e pprofessores. O pesquisador explicou como são as atividades e ações, mostrou vídeos e fotos das equipes que atuam no Pantanal mato-grossense e destacou a importância de iniciativas como essa para a preservação das espécies que vivem no bioma. Atualmente o Projeto Bichos do Pantanal tem parceria com mais de 60 instituições nacionais e internacionais.

Diretores apresentam Bichos do Pantanal nos EUA

Binóculos e lunetas: Muitas vezes, com a correria do dia a dia, encontrar tempo para apreciar as belezas naturais pode ser uma tarefa desafiadora. Pensando nisso, o Projeto Bichos do Pantanal promoveu a ação Aves Urbanas, na praça principal de Cáceres, em Mato Grosso, para incentivar e estimular o contato com a natureza.Lunetas e binóculos foram disponibilizados para toda a população com o intuito de sensibilizar crianças, jde sensibilizar crianças, jovens e idosos para a observação das tantas espécies de aves que vivem ali. Mais de 400 pessoas passarampelo local e pararam para apreciar os pássaros que voam pelos arredores ou que cantavam nas árvores da cidade.

Cursos: Os professores participaram, ainda, do curso "Educação Ambiental: A conexão com a natureza como princípio pedagógico”, realizado na primeira semana de fevereiro, na Estação Ecológica Serra das Araras, em Porto Estrela. Nas próximas semanas será a vez dos professores de Cáceres participarem da ação.

Fortalecer e estimular a conexão com a natureza e fazer disso uma prática no cotidiano de escolas de Mato Grosso. Esse é um dos objetivos do Projeto Bichos do Pantanal, que atua nos municípios de Cáceres, Porto Estrela e região com a meta de pesquisar e proteger espécies da fauna do Pantanal mato-grossense. Para isso, o projeto conta com o Programa de Educação Ambiental, cuja ideia principal é levar conhecimento e vivência com a natureza a alunos e pprofessores das redes estadual e municipal de ensino e também da rede de escolas privadas. Para se ter ideia, mais de 3 mil estudantes e cerca de 600 professores de escolas públicas já foram beneficiados com ações promovidas na segunda fase do projeto, iniciada em outubro de 2018, oferecendo ferramentas como binóculos e lunetas para utilização pelos estudantes em trilhas e praças públicas, o que ppraças públicas, o que proporciona um conhecimento da fauna mais aprofundado e uma verdadeira conexão com a natureza, com o lema“Conhecer para preservar”.

Bichos do Pantanal leva educação ambiental e vivência na natureza a alunos e professores de MT

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