Adulto lição 12 - 2° trimestre 2015

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CAPA

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CAPA

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VERDADE PRÁTICA• Jesus não morreu como mártir ou herói, mas como o Salvador

da humanidade.

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LEITURA DIÁRIA• Segunda - Lc 22.39-46• Momentos que antecederam a crucificação de Jesus• Terça - Lc 22.2-6• Judas, por ambição, negociou com os judeus a traição do Filho

de Deus• Quarta - Jo 11.47-53• O porquê da crucificação de Jesus na esfera religiosa• Quinta - Jo 18.31• O motivo da crucificação de Jesus na esfera política• Sexta - Lc 23.21-23• O método terrível de execução para os condenados à morte• Sábado - Is 53.11• O real significado da crucificação do Senhor Jesus Cristo

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OBJETIVO GERAL• Apresentar a causa primeira que levou Jesus à cruz: os nossos

pecados.

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• 1. Pontuar as aflições de Cristo de caráter interno e externo.

• 2. Explicar a dramaticidade do relato da traição de Jesus.

• 3. Relacionar os dois tipos de julgamentos de Jesus, o religioso e o político.

• 4. Ensinar sobre o método e o significado da crucificação e morte de Cristo.

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ESBOÇO DA LIÇÃO• I.AS ÚLTIMAS ADVERTÊNCIAS E RECOMENDAÇÕES

1. Aflição interior. 

2. Aflição exterior. 

• II.JESUS É TRAÍDO E PRESO

1. A ambição.

2. A negociação.

• III. JULGAMENTO E CONDENAÇÃO

1.Na esfera religiosa.

2.Na esfera política DE JESUS

• IV. A CRUCIFICAÇÃO E A MORTE DE JESUS

1.O método.

2.O significado.

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PONTO CENTRAL

• Jesus Cristo foi crucificado e morto pelos pecados de toda a humanidade.

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LEITURA BÍBLICA EM CLASSE• Lucas 23.44-50• 44 - E era já quase a hora sexta, e houve trevas em toda a terra até

à hora nona,• 45 - escurecendo-se o sol; e rasgou-se ao meio o véu do templo.• 46 - E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos

entrego o meu espírito. E, havendo dito isso, expirou.• 47 - E o centurião, vendo o que tinha acontecido, deu glória a Deus,

dizendo: Na verdade, este homem era justo.• 48 - E toda a multidão que se ajuntara a este espetáculo, vendo o

que havia acontecido, voltava batendo nos peitos.• 49 - E todos os seus conhecidos e as mulheres que juntamente o

haviam seguido desde a Galileia estavam de longe vendo essas coisas.

• 50 - E eis que um homem por nome José, senador, homem de bem e justo.

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TEXTO ÁUREO• "E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas

tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isso, expirou." (Lc 23.46) 

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INTRODUÇÃO• Os momentos que antecederam à prisão e julgamento de

Jesus foram extremamente difíceis e penosos para Ele e seus seguidores. As autoridades judaicas já haviam decidido, em concílio, pela sua morte, e esperavam apenas o momento oportuno para isso. Não intentavam realizar o ato durante a Páscoa, para não causar tumulto.

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• A morte de Jesus é ponto central da fé cristã e precisa ser compreendida. Ela foi voluntária, de inteira vontade do Pai (Mt 26.36-39). Quando nosso Senhor terminou de comer a Páscoa e celebrar a ceia com seus discípulos, foi com eles ao Monte das Oliveiras, e entrou no jardim do Getsêmani, afastando-Se dos discípulos e ficando apenas com Pedro e os dois filhos de Zebedeu a Seu lado, foi orar. Quando Ele ficou sozinho, mais tarde, "adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, orando..." (Mt 26.39).

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• Em profunda angústia, ele pedia: "..Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres" (v. 39). Jesus não recebeu resposta. Houve silêncio.

• O aparente silêncio de Deus diante da oração de Jesus no Jardim foi uma clara resposta a essa oração.

• A oração de Jesus não foi para que Sua vida fosse poupada na cruz do Calvário.

• A agonia do homem natural estava perturbada. Ele estava destinado a morrer na cruz do Calvário para tirar os pecados do mundo.

• De Sua agonia de pavor, enquanto contemplava as implicações da sua morte, Jesus emergiu com confiança serena e resoluta.

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I. AS ÚLTIMAS ADVERTÊNCIAS E RECOMENDAÇÕES

• 1. Aflição interior. • 2. Aflição exterior.

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1. Aflição interior.

• Sabendo que era chegada a sua hora, Jesus trata de dar as últimas advertências e recomendações aos seus discípulos. Todos os evangelistas registram a advertência que Jesus fez a Pedro (Mt 26.31-35; Mc 14.27-31; Lc 22.31-34; Jo 13.36-38).

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• No jardim do Getsêmani, pouco distante de Jerusalém, Jesus sabia exatamente o que estava vindo e começou a orar.

• Seu coração quase não podia suportar tamanho peso: “A minha alma está cheia de tristeza até a morte” (Mateus 26.38).

• Então, a multidão apareceu com espadas e porretes. Judas beijou Jesus, e o prenderam.

• Meditando na cena da agonia no Getsêmani, somos obrigados a dar-nos conta que nosso Salvador suportou ai uma tristeza desconhecida em qualquer outra etapa de Sua vida, portanto, vamos começar nosso discurso fazendo a seguinte pergunta: QUAL ERA A CAUSA DESSA TRISTEZA ESPECIAL DO GETSÊMANI?

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• Todo homem bom sabe que a benevolência é doce e seu nível de doçura aumenta em proporção a dor suportada voluntariamente quando se cumprem seus amáveis desígnios.

• Fazer o bem sempre produz alegria. Mais ainda, Jesus tinha uma perfeita paz com Deus todo o tempo; sabemos que isso era assim porque Ele considerava essa paz como uma herança especial que Ele podia deixar a seus discípulos, e antes de morrer disse-lhes: “A paz os deixo, a minha paz os dou.”

• Ele era manso e humilde de coração, e, portanto sua alma possuía o descanso; Ele era um dos mansos que herdam a terra; um dos pacificadores que são e que devem ser abençoados.

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2. Aflição exterior.

• O texto de Lucas 22.35-38 tem chamado a atenção dos estudiosos da Bíblia. Estaria Jesus aqui pregando a luta armada? Não! Isso pelo simples fato de que o uso da força como parte do seu Reino é frontalmente contrário aos seus ensinos (Mt 5.9, 22.38-47).

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• Jesus cita a profecia de Isaías 53.12 como se cumprindo naquele momento, e os discípulos, solidários com a sua missão, sofreriam as suas conseqüências. Assim como o seu Mestre, eles também seriam afligidos exteriormente com as conseqüências da prisão.

• Deveriam, portanto, estar preparados para aquele momento. Jesus seria contado com os malfeitores e seus discípulos seriam identificados da mesma forma (Mc 14.69).

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Jesus não sugere que seus seguidores devem usar a força ao divulgarem o evangelho, mas que eles precisariam de vigilância perpétua, usando todos os recursos ao seu alcance.

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II. JESUS É TRAÍDO E PRESO

• 1. A ambição. • 2. A negociação.

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1. A ambição.

• A traição de Jesus é um dos relatos mais dramáticos e tristes que o Novo Testamento registra. Jesus foi traído por alguém que compartilhava da sua intimidade (Sl 41.9). Judas, conforme relata Lucas, foi escolhido pelo próprio Cristo para ser um dos seus apóstolos (Lc 6.16).

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• O que levou, portanto, Judas a agir dessa forma? Os textos paralelos sobre o relato da traição mostram que Judas era avarento, amava o dinheiro e a ambição o levou a entregar o Senhor (Jo 12.4-6). 

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• Embora não possamos ter certeza absoluta do motivo pelo qual Judas traiu a Jesus, algumas coisas são certas.

• Primeiro, temos que reconhecer que, embora Judas tenha sido escolhido de forma consciente para ser um dos doze (João 6:64), as Escrituras apontam ao fato de que ele nunca realmente acreditou que Jesus era Deus, e ele provavelmente nunca tinha sido convencido de que Jesus era o Messias.

• Ao contrário dos outros discípulos que chamaram Jesus de "Senhor" (que é de grande importância em várias formas), Judas nunca utilizou este título para Jesus e ao invés o chamou de "Rabi"; isso afirmava apenas que ele via Jesus como nada mais do que um professor.

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• Enquanto outros discípulos várias vezes fizeram grandes profissões de fé e de lealdade (João 6:68, 11:16), Judas não só nunca fez isso, mas permaneceu bastante silencioso em todas as narrativas bíblicas.

• Esta falta de fé em Jesus é o alicerce para todas as outras considerações abaixo.

• O mesmo vale para nós. Se não reconhecermos Jesus como Deus encarnado e, portanto, a uma única pessoa que pode oferecer salvação eterna e perdão pelos nossos pecados, então seremos sujeitos a vários outros problemas que resultam de uma visão errada da Deus

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2. A negociação.

• Lucas mostra que o Diabo entra em cena para afastar esse obstáculo (Lc 22.3-6). O terceiro Evangelho já havia mostrado, por ocasião da tentação, que o Diabo tinha se apartado de Jesus até o momento oportuno (Lc 4.13). Sabendo que Judas estava dominado pela ambição, Satanás incita-o a procurar os líderes religiosos para vender Jesus (Lc 22.2-6).

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• Judas foi consumido por ganância, a ponto de trair a confiança não só de Jesus, mas também dos outros discípulos, como vemos em João 12:5-6.

• Judas talvez teve o desejo de seguir a Jesus simplesmente porque ele viu que pessoas importantes também estavam seguindo a Jesus; ou talvez ele tenha acreditado que poderia tirar proveito das coletas para o grupo.

• O fato de Judas ter sido o encarregado da bolsa de dinheiro aparenta indicar o seu interesse e experiência com dinheiro (João 13:29).

• Judas, como a maioria das pessoas naquela época, acreditava que o Messias iria acabar com a ocupação romana e assumir uma posição de poder para reinar sobre a nação de Israel.

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• Talvez Judas seguiu a Jesus com a intenção de tirar vantagem da sua associação com ele como o novo poder político.

• Não há qualquer dúvida de que ele esperava fazer parte da elite dominante quando isso viesse a se realizar. Ao chegar o momento da traição de Judas, Jesus já tinha deixado claro que ele planejava morrer e não iniciar uma rebelião contra Roma.

• Por isso Judas pôde ter assumido, tal como fizeram os fariseus, que uma vez que ele não iria acabar com a ocupação romana, ele provavelmente não era o Messias que estavam esperando.

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III. JULGAMENTO E CONDENAÇÃO DE JESUS

• 1.Na esfera religiosa. • 2.Na esfera política de Jesus.

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1. Na esfera religiosa.

• Os conflitos entre Jesus e os líderes religiosos de Israel começaram muito cedo (Mc 3.6). As libertações, as curas e autoridade com que transmitia a Palavra de Deus fez com que as multidões passassem a seguir a Jesus (Lc 5.1). Essa popularidade entre as massas provocou inveja e ciúme dos líderes religiosos que perdiam espaço a cada dia (Jo 12.19).

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• Houve seis partes dos julgamentos de Jesus: três estágios em um tribunal religioso e três estágios perante um tribunal romano. Jesus foi julgado diante de Anás, o antigo sumo sacerdote; Caifás, o atual sumo sacerdote, e o Sinédrio. Nestes julgamentos "eclesiásticos", Ele foi acusado de blasfêmia por ter alegado ser o Filho de Deus, o Messias. Os julgamentos diante das autoridades judaicas, ou seja, os julgamentos religiosos, mostraram em que grau os líderes judeus o odiavam porque descuidadamente desconsideraram muitas de suas próprias leis.

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• De acordo com a própria lei judaica, houve várias ilegalidades envolvidas nestes julgamentos:

• (1) Nenhum julgamento era para ser realizado durante o tempo de festa, e Jesus foi julgado durante a Páscoa.

• (2) Cada membro do tribunal era para votar individualmente para condenar ou absolver, mas Jesus foi condenado por aclamação.

• (3) Se a pena de morte fosse dada, era necessário que pelo menos uma noite se passasse antes da sentença ser executada, porém, apenas algumas horas se passaram antes de Jesus ser crucificado.

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• (4) Os judeus não tinham autoridade para executar ninguém, mas mesmo assim projetaram a execução de Jesus.

• (5) Nenhum julgamento era para ser realizado à noite, mas este julgamento foi realizado antes do amanhecer.

• (6) O acusado era para receber conselho ou representação, mas Jesus não teve nada.

• (7) Não deviam ter feito perguntas auto-incriminatórias a Jesus, mas Ele foi perguntado se era o Cristo.

• Os julgamentos perante as autoridades romanas começaram com Pilatos (João 18:23) depois de Jesus ser espancado.

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• Ele foi acusado de incitar as pessoas à revolta, proibindo o povo a pagar os seus impostos, e afirmando ser rei.

• Pilatos não encontrou nenhuma razão para matar Jesus, por isso o enviou a Herodes (Lucas 23:7).

• Herodes permitiu a ridicularização de Jesus, mas, querendo evitar a responsabilidade política, enviou-o de volta a Pilatos (Lucas 23:11-12).

• Este foi o último julgamento, enquanto Pilatos tentava apaziguar a animosidade dos judeus ao ter Jesus flagelado.

• O flagelo romano era uma terrível surra, possivelmente de 39 chicotadas.

• Em um esforço final para liberar Jesus, Pilatos ofereceu que o prisioneiro Barrabás fosse crucificado e Jesus liberado, mas sem sucesso.

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Para os líderes religiosos, Jesus era um herege, acusado de ter blasfemado, e que deveria ser tirado de cena a qualquer custo, mesmo que fosse a morte. Todavia, Israel nos dias de Jesus estava sob a dominação romana e os líderes judeus não poderiam conquistar o seu intento sem a aprovação do Império.

(Jo 18.31).

2. Na esfera política.

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• A tarefa de Pilatos, como governador romano, era a de exercer justiça. Mesmo nos territórios de ocupação romana esperava-se que a justiça prevalecesse. O processo judicial romano reconhecia o direito de ficar em silêncio e a inocência do acusado até que se provasse o contrário.

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• Pilatos, porém, desconsiderou todas as salvaguardas, ao permitir – e até mesmo ordenar – a execução de um homem que ele mesmo já tinha declarado inocente de qualquer crime passível de morte (Lc 23.14-15,22).

• A última interrogação de Pilatos a Jesus registrada nos Evangelhos, pergunta essa que deve ter sido feita num tom de frustração e arrogância ultrajante, foi a seguinte: “Não sabes que tenho autoridade [poder] para te soltar e autoridade para te crucificar?” (Jo 19.10).

• Mas a resposta de Jesus a Pilatos deve ter penetrado até a medula, quando ele lembrou ao governador romano que Deus é o Outorgante Supremo da autoridade (v. 11).

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• Pilatos tomou sua decisão. Lavou suas mãos, numa tentativa inútil de remover sua culpa por ter libertado Barrabás e entregue Jesus aos soldados.

• “Estou inocente do sangue deste justo. Considerai isso.”, ele disse (Mateus 27.24). O aconteceu nas horas seguintes está além de descrição ou ilustração.

• De acordo com um estranho costume, Pilatos ofereceu libertar um prisioneiro e dar à multidão a escolha entre Jesus e Barrabás, um notório terrorista que “tinha num motim cometido uma morte” (Marcos 15.7).

• A multidão escolheu Barrabás e gritou para que Jesus fosse crucificado. Eles fizeram-no ser uma ameaça ao império, que reivindicava ser um rei. “Se soltas este, não és amigo de César; qualquer que se faz rei é contra César” (João 19.12).

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Açoitamento era uma preliminar legal a toda execução romana, e somente mulheres, senadores e soldados (exceto em caso de deserção) eram excluídos. O instrumento usual era um chicote curto (flagrum ou flagellum), de diversas formas, apenas uma ou muitas tiras de couro, de tamanhos diferentes, com esferas de metal ou garras feitas com ossos bovinos amarrados nelas. Para o castigo, o homem tinha suas roupas rasgadas e suas mãos eram amarradas. As costas, quadris e pernas eram chicoteados por dois soldados ou um, em diversas posições. Não se sabe se o número de açoites foi limitado a 39, de acordo com a lei judaica.

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• Depois da tortura, o batalhão inteiro de soldados se reuniu ao redor deste homem fraco e sangrando, e colocaram uma capa escarlate nele.

• Pressionado pelo peso da túnica sobre seus ombros dilacerados, Jesus recebeu uma cana em sua mão direita e ajoelharam-se diante dele, zombando “Salve, Rei dos Judeus”.

• Os soldados bateram nele com suas próprias mãos. Eles cuspiram nele.

• Fizeram uma coroa cheia de espinhos – provavelmente não aqueles que vemos em rosas, mas um tipo mais longo, parecido com lâminas.

• Então, eles não apenas colocaram a coroa, mas bateram em sua cabeça – cravando os espinhos em seu crânio (Marcos 15.17-19).

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IV. A CRUCIFICAÇÃO E A MORTE DE JESUS

• 1.O método. • 2.O significado.

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• A pena capital imposta pelo Império Romano aos condenados se dava através da crucificação. Os pesquisadores são unânimes em afirmar que essa era a mais cruel e dolorosa forma de execução! Josefo, historiador judeu, informa que antes da execução, os condenados eram açoitados e submetidos a todo tipo de tortura e depois crucificados do lado oposto dos muros da cidade.

1.O método.

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• Cícero, historiador romano, ao se referir à crucificação, afirmou que não havia palavra para descrever ato tão horrendo. A mensagem do Império Romano era clara - isso aconteceria com quem se levanta contra o Estado. Jesus, portanto, sofreu os horrores da cruz. De acordo com os Evangelhos, Ele foi açoitado, escarnecido, ridicularizado, blasfemado, torturado, forçado a levar a cruz e por fim crucificado (Jo 19.1-28). 

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• Eles o levaram para uma montanha chamada Gólgota (latim: Calvário), fora da cidade, e o pregaram numa cruz.

• [1]. Martin Hengel escreveu um estudo histórico-científico sobre a crucificação no mundo antigo.

• Ele cita Lucius Seneca, em meados do primeiro século, que escreveu sobre uma variedade de crucificações: “Eu vejo cruzes, não apenas de um tipo, mas feitas de diferentes maneiras; algumas têm suas vítimas de ponta-cabeça, algumas empalam as suas partes íntimas; outros têm seus braços quebrados no madeiro”

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• [2]. Hengel cita outra fonte antiga (Pseudo-Manetho) sobre o método de crucificação: “Punidos com os braços estendidos, eles viam a estaca como seu destino; eles eram fixados e pregados no mais doloroso tormento, uma comida maligna para aves de rapina e cães”

• [3]. Em suma, Hengel diz que “era uma sensação terrivelmente ofensiva, ‘obscena' no sentido original da palavra” [4]. E entre os judeus, a maldição divina era adicionada ao escândalo humano, porque na lei judaica, o Torá, diz-se: “porquanto o pendurado [num madeiro] é maldito de Deus” (Deuteronômio 21.23).

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• “E era a hora terceira, e o crucificaram” (Marcos 15.25). Isto quer dizer 9 horas da manhã. Pilatos ordenou uma placa sobre sua cabeça: “Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus” (João 19.19). Transeuntes o ridicularizavam: “Tu, que destróis o templo, e em três dias o reedificas, salva-te a ti mesmo. Se és Filho de Deus, desce da cruz” (Mateus 27.40). Os soldados o humilharam. Os príncipes dos sacerdotes com os escribas e anciãos uniram-se ao coro: “Salvou os outros, e a si mesmo não pode salvar-se. Se é o Rei de Israel, desça agora da cruz, e crê-lo-emos” (Mateus 27.42). E mesmo os criminosos que estavam crucificados com ele, insultavam-no. Jesus bebeu o cálice de sofrimentos variados, e rejeitou qualquer anestésico contra a dor.

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• Lucas, que não estava lá, mas que pôde ter conseguido esta informação com a mãe de Jesus, escreve: “E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.

• E, havendo dito isto, expirou” (Lucas 23.46). Para ter certeza de que ele estava morto, um soldado romano “lhe furou o lado com uma lança” (João 19.34). Ele foi retirado da cruz por sua família e amigos, e colocado em um túmulo comprado, numa caverna.

• Pilatos deu ordem para que o túmulo fosse selado e guardado. Uma grande pedra foi usada para fechar a entrada da tumba e soldados ficaram de guarda. Lá, o corpo repousou até o começo da manhã de domingo.

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• Para muitos críticos, Jesus não passou de um mártir como foram tantos outros líderes judeus que viveram antes dEle. Todavia, a teologia lucana depõe contra essa ideia. O que se espera da morte de um mártir não pode ser encontrado na narrativa da morte de Jesus.

• Para Lucas, Jesus morreu vicariamente pela humanidade.

2. O significado.

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• A morte física de Jesus aconteceu “segundo as Escrituras” (1 Co 15.3). Ela já estava prevista no Antigo Testamento. Salmos 22 e Isaías 53 descrevem os pormenores dessa morte. Jesus afirmou que a Lei de Moisés e os Profetas se convergem nEle, sendo sua paixão e morte o cumprimento das Escrituras Sagradas (Lc 24.26, 27; 44-46).

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• Até a natureza foi afetada com a morte do Filho de Deus. O Sol negou a sua luz em pleno dia. Houve trevas em toda a Terra desde o meio-dia até às três horas da tarde.

• Isso aconteceu em todo o planeta e não foi um eclipse solar; tratava-se de uma escuridão sobrenatural. Quando Jesus morreu, o véu do templo se rasgou em duas partes, de alto a baixo.

• O “véu do templo” era a cortina que separava o lugar Santo do lugar Santíssimo, onde somente o sumo sacerdote entrava uma vez por ano, no dia da expiação (Êx 26.33; 30.10; Lv 16.15).

• O véu rasgado revela que a morte de Jesus abriu a todos os seres humanos o caminho para Deus (Hb 6.19,20; 10.19,20).

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• O relato de Lucas mostra de maneira inconfundível que Jesus entregou-se por nós.

• Ele deu sua vida pelos pecadores, como havia prometido. A minha vida, disse, “ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou” (Jo 10.18).

• Jesus entregou o espírito com “grande brado” (Mc 15.37) ou com “grande voz” (Lc 23.46; Mt 27.50). O termo “está consumado” (Jo 19.30), tanto em grego como em aramaico, é uma só palavra. O brado de Jesus na cruz, declarando haver concluído a obra da redenção e entregando ao Pai o espírito, indica triunfo. Ele foi crucificado, mas vitorioso, cumpriu a sua missão gloriosamente. A morte de Jesus foi um acontecimento ímpar.

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• Os estudos médicos que procuram explicar a causa da morte de Jesus Cristo tomam como material de referência um corpo de literatura e não um corpo físico. Publicações sobre os aspectos médicos de sua morte existem desde o século I.

• Historicamente este acontecimento se inicia durante a celebração da páscoa judia, no ano 30 de nossa era. A Última Ceia se realizou na quinta-feira 6 de abril (nisan 13). A crucificação foi em 7 de abril (nisan 14). Os anos do nascimento e da morte de Jesus permanecem em controvérsia.

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• HORTO DAS OLIVEIRAS (GETSEMANI)• Os escritores sagrados descrevem a oração do

GETSEMANI com enérgicas expressões. • O que foi vivido por Jesus antes de ser aprisionado

é citado como uma mescla inexprimível de tristeza, de espanto, de tédio e de fraqueza. (vivida no homem natural).

• Isto expressa uma pena moral que chegou ao maior grau de sua intensidade.

• Foi tal o grau de sofrimento moral, que apresentou como manifestação somática, física, suor de sangue (hematihidrosis ou hemohidrosis).

• “Suor de sangue, que lhe cobriu todo o corpo e correu em grosas gotas até a terra”. (Lc 22, 43).

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• A Hematidrose é um fenômeno raríssimo apenas uma fraqueza física excepcional onde o corpo inteiro dói, acompanhada de um abatimento moral violento causada por uma profunda emoção, por um grande medo.

• Apenas um ato destes pode causar o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob asglândulas sudoríparas onde o suor anexa-se ao sangue formando a hematidrose.

• A hematidrose pode ser mais entendida com uma transpiração de sangue acompanhada de suor.

• Hematidrose (hêmato+hidrose)

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• O “suar sangue”, ´é chamado de “hematidrose“. Essa reação é produzida diante de condições excepcionais: para provocá-lo é necessário uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo . A tensão extrema, com contrações musculares localizadas, produzem um rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas; o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo

• Trata-se de caso incomum na prática médica. Quando se apresenta, está associado a desordens sangüíneas. Fisiologicamente é devida à congestão vascular capilar e hemorragias nas glândulas sudoríparas. A pele se torna frágil e tenra.

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• FLAGELAÇÃO

• A flagelação era uma preliminar legal para toda execução Romana. Despiam a parte superior do corpo da vítima, amarravam-na a um pilar pouco elevado, com as costas encurvadas, de modo que ao descarregar os golpes sobre ela nada perdessem de sua força. E golpeavam sem compaixão, sem misericórdia alguma.

• O instrumento usual era um açoite curto (flagram ou flagellum) com várias cordas ou correias de couro, às quais se atavam pequenas bolas de ferro ou pedacinhos de ossos de ovelhas a vários intervalos.

• Quando os soldados açoitavam repetidamente e com todas as suas forças as costas de sua vítima, as bolas de ferro causavam profundas contusões e hematomas. As cordas de couro com os ossos de ovelha rasgavam a pele e o tecido celular subcutâneo.

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Deve-se ter em conta que a hematidrosis tinha deixado a pele de Jesus muito sensível.Depois da flagelação, os soldados estavam acostumados a fazer gozações humilhantes com suas vítimas. Por isso foi colocada sobre a cabeça de Jesus, como emblema irônico de sua realeza, uma coroa de espinhos. Na Palestina abundam os arbustos espinhosos, que puderam servir para este fim; utilizou-se o Zizyphus ou Azufaifo, chamadoSpina Christi, de espinhos agudos, longos e curvos.

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• CRUCIFICAÇÃO• O suplício da cruz é de origem oriental. Foi recebido dos

persas, assírios e caldeus pelos gregos, egípcios e romanos. Modificou-se em várias formas no transcurso dos tempos.

• Em princípio o instrumento de agonia foi um simples poste. Em seguida se fixou na ponta uma forca (furca), na qual se suspendia o réu pelo pescoço. Depois se adicionou um pau transversal (patibulum), tomando um novo aspecto. Segundo a forma em que o pau transversal ficasse suspenso no pau vertical, originaram-se três tipos de cruzes:

• A crux decussata. Conhecida como cruz de Santo André, tinha a forma de X.

• A crux commissata. Alguns a chamam cruz do Santo Antônio, parecia-se com a letra T.

• A crux immisa. É a chamada cruz latina, que todos conhecemos.

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• Obrigou-se Jesus, como era o costume, a carregar a cruz desde o poste de flagelação até o lugar da crucificação. A cruz pesava mais de 300 libras (136 quilogramas). Somente o patíbulo, que pesava entre 75 e 125 libras, foi colocado sobre sua nuca e se balançava sobre seus dois ombros.

• Com esgotamento extremo e debilitado, teve que caminhar um pouco mais de meio quilômetro (entre 600 a 650 metros) para chegar ao lugar do suplício. O nome em aramaico é Golgotha, equivalente em hebreu a gulgolet que significa “lugar da caveira”, já que era uma protuberância rochosa, que teria certa semelhança com um crânio humano. Hoje se chama, pela tradução latina, calvário.

• Antes de começar o suplício da crucificação, era costume dar uma bebida narcótica (vinho com mirra e incenso) aos condenados; com o fim de mitigar um pouco suas dores. Quando apresentaram essa beberagem a Jesus, não quis bebê-la.

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Com os braços estendidos, mas não tensos, os pulsos eram cravados no patíbulo. Desta forma, os pregos de um centímetro de diâmetro em sua cabeça e de 13 a 18 centímetros de comprimento, eram provavelmente postos entre o rádio e os metacarpianos, ou entre as duas fileiras de ossos carpianos, ou seja, perto ou através do forte flexor retinaculum e dos vários ligamentos intercarpais. Nestes lugares seguravam o corpo. Colocar os pregos nas mãos fazia com que se rasgassem facilmente posto que não tinham um suporte ósseo importante.

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• A possibilidade de uma ferida perióssea dolorosa foi grande, bem como a lesão de vasos arteriais tributários da artéria radial ou cubital. O cravo penetrado destruía o nervo sensorial motor, ou comprometia o nervo médio, radial ou o nervo cubital. A afecção de qualquer destes nervos produziu tremendas descargas de dor em ambos os braços. O empalamento de vários ligamentos provocou fortes contrações nas mãos.

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Os pés eram fixados à frente do estípede (pequena pirâmide truncada) por meio de um prego de ferro, cravado através do primeiro ou do segundo espaço intermetatarsiano. O nervo profundo perônio e ramificações dos nervos médios e laterais da planta do pé foram feridos.

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• Foram cravados ambos os pés com um só prego ou se empregou um prego para cada pé? Também esta é uma questão controvertida.

• Mas é muito mais provável que cada um dos pés do salvador tenha sido fixado à cruz com cravo distinto.

• São Cipriano que, mais de uma vez tinha presenciado crucificações, fala em plural dos pregos que transpassavam os pés.

• Santo Ambrósio, Santo Agostinho e outros mencionam expressamente os quatro pregos que se empregaram para crucificar Jesus.

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• São Meliton de Sardes escreveu: “os padecimentos físicos já tão violentos ao fincar os pregos, em órgãos extremamente sensíveis e delicados, faziam-se ainda mais intensos pelo peso do corpo suspenso pelos pregos, pela forçada imobilidade do paciente, pela intensa febre que sobrevinha, pela ardente sede produzida por esta febre, pelas convulsões e espasmos, e também pelas moscas que o sangue e as chagas atraíam”.

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• Não faltou quem dissesse que os pés do salvador não foram cravados, mas simplesmente amarrados à cruz com cordas; mas tal hipótese tem em contra, tanto o testemunho unânime da tradição, que vê em Jesus crucificado o cumprimento daquele célebre vaticínio: "transpassaram minhas mãos e meus pés" (Sl 21); como nos próprios evangelhos, pois lemos em São Lucas (Lc 24, 39-40) “vejam minhas mãos e meus pés; sou eu mesmo; apalpem e vejam.

• E, dito isto, mostrou-lhes as mãos e os pés”.

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• INTERPRETAÇÃO FISIOPATOLÓGICA DA MORTE DE JESUS CRISTO

• Na morte de Jesus vários fatores puderam contribuir. É importante ter em conta que foi uma pessoa politraumatizada e policontundida; desde o momento da flagelação até sua crucificação.

• O efeito principal da crucificação, além da tremenda dor, que apresentava em seus braços e pernas, era a marcada interferência com a respiração normal, particularmente na exalação.

• O peso do corpo pendurado para baixo e os braços e ombros estendidos, tendiam a fixar os músculos intercostais em um estado de inalação, afetando, por conseguinte, a exalação passiva. Desta maneira, a exalação era principalmente diafragmática e a respiração muito leve. Esta forma de respiração não era suficiente e logo produziria retenção de CO2 (hipercapnia).

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• Para poder respirar e ganhar ar, Jesus tinha que apoiar-se em seus pés, tentar flexionar seus braços e depois deixar-se desabar para que a exalação ocorresse. Mas ao deixar-se desabar, produzia-se, igualmente, uma série de dores em todo o seu corpo.

• O desenvolvimento de cãibras musculares ou contratura tetânicas devido à fadiga e a hipercapnia afetaram ainda mais a respiração. Uma exalação adequada requeria que se erguesse o corpo, empurrando-o para cima com os pés e flexionando os cotovelos, endireitando os ombros.

• Esta manobra colocaria o peso total do corpo nos tarsais e causaria tremenda dor.

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• Mais ainda, a flexão dos cotovelos causaria rotação nos pulsos em torno dos pregos de ferro e provocaria enorme dor através dos nervos lacerados. O levantar do corpo rasparia dolorosamente as costas contra a trave. Como resultado disso, cada esforço de respiração se tornaria agonizante e fatigante, eventualmente levaria à ASFIXIA e finalmente a seu falecimento.

• Era costume dos romanos que os corpos dos crucificados permanecessem longas horas pendentes da cruz; às vezes até que entrassem em putrefação ou as feras e as aves de rapina os devorassem.

• Portanto antes que Jesus morresse, os príncipes dos sacerdotes e seus colegas do Sinédrio pediram a Pilatos que, segundo o costume Romano, mandasse dar fim aos justiçados, fazendo com que lhe quebrassem suas pernas a golpes. Esta bárbara operação se chamava em latim crurifragium (Jo 20, 27).

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• As pernas dos ladrões foram quebradas, mais ao chegar a Jesus e observar que já estava morto, deixaram de golpeá-lo; mas um dos soldados, para maior segurança, quis dar-lhe o que se chamava o "golpe de misericórdia" e transpassou-lhe o peito com uma lança.

• Neste sangue e nesta água que saíram do flanco, os médicos concluíram que o pericárdio, (saco membranoso que envolve o coração), deve ter sido alcançado pela lança, ou que se pôde ocasionar perfuração do ventrículo direito ou talvez havia um hemopericárdio postraumático, ou representava fluido de pleura e pericárdio, de onde teria procedido a efusão de sangue.

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“...Com esta análise, ainda que seja conjectura, aproximamo-nos mais da causa real de sua morte. Interpretações que se encontram dentro de um rigor científico quanto a sua parte teórica, mas não são demonstráveis com análise nem estudos complementares.As mudanças sofridas na humanidade de Jesus Cristo foram vistas à luz da medicina, com o fim de encontrar realmente o caráter humano, em um homem que é chamado o filho de Deus, e que voluntariamente aceitou este suplício, convencido do efeito redentor e salvador para os que criam nEle e em seu evangelho...”

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CONCLUSÃO  É um fato histórico que Jesus foi condenado pelos

líderes religiosos e executado pelas leis romanas. Todavia, devemos lembrar de que a causa primeira que levou Jesus de fato à cruz foram os nossos pecados  (Is 53.5). O apóstolo Paulo também destaca esse fato: "Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus" (2 Co 5.21). A cruz resolveu o problema do pecado, e todos nós finalmente pudemos desfrutar a paz com Deus (Rm 5.1). Deus seja louvado.