A_expiaçao_de_satanas

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RECONHECIMENTO MEC DOC. 356 DE 31/01/2006 PUBLICADO EM 01/02/2006 NO DESPACHO 196/2006 SESU RONALDO BARRÊTO SALES “A EXPIAÇÃO DE SATANÁS” ESTUDO Cachoeira 2006

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Artigo da Faculdade UNASP

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RECONHECIMENTO MEC DOC. 356 DE 31/01/2006 PUBLICADO EM 01/02/2006 NO DESPACHO 196/2006 SESU

RONALDO BARRÊTO SALES

“A EXPIAÇÃO DE SATANÁS” ESTUDO

Cachoeira 2006

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RONALDO BARRÊTO SALES

“A EXPIAÇÃO DE SATANÁS” ESTUDO

Trabalho revisado, editorado e formatado no segundo semestre de 2006. Arquivo nº 06060

Cachoeira 2006

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SUMÁRIO

1 A EXPIAÇÃO DE SATANÁS....................................................................3

REFERÊNCIAS...........................................................................................................6

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1 A EXPIAÇÃO DE SATANÁS

No texto que estamos analisando (Apocalipse 17:13 e 14), todos os

dez reis oferecem o seu poder à besta. Na passagem que focaliza a besta

semelhante a cordeiro, ou o falso profeta (Apocalipse 13:11-17), essa besta com

chifres de cordeiro - símbolo da grande nação norte-americana - persuade todos os

que vivem no mundo a que ergam uma imagem em adoração à besta. No texto

correspondente ao Armagedom (Apocalipse 16:13 e 14), o dragão, o falso profeta e

a besta (cujo retorno foi entusiasticamente promovido pelo falso profeta) enviam

demônios cuja função é "ajuntar os reis do mundo inteiro".

Nesses três textos temos a apresentação do mesmo acontecimento

global, visto sob diferentes perspectivas: a resposta dos "dez reis" à liderança da

América. O mundo inteiro se posiciona sob a influência dos Estados Unidos, no

sentido de fazer progredir a causa da opressão religiosa.

Quando nos deparamos pela primeira vez com os dez chifres, em

Daniel 7, eles representavam as nações da Europa. Mas, em Apocalipse 17:12, eles

aparecem no tempo do fim como representantes dos "reis do mundo inteiro”, tal

como em Apocalipse 16:14. Uma vez o cristianismo romano esteve confinado à

Europa. Em nossos dias, ele espalhou-se de modo muito mais vasto.

Antes da era de 1798 - antes da revolução industrial, antes das

revoluções americana e francesa, antes da propagação mundial das idéias do Oci-

dente, e assim por diante - as principais profecias de Daniel e Apocalipse aplicavam-

se predominantemente à Europa e Oriente Médio. Agora, porém, as profecias

apropriadas são universais em sua aplicação.

Isto se harmoniza com um princípio básico que já mencionamos

anteriormente. As profecias bíblicas tendem a selecionar - para menção aquelas

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entidades políticas e religiosas que existem no lugar em que também vive o povo de

Deus, uma vez que a própria profecia freqüentemente se relaciona com a

perseguição do povo de Deus, e porque este povo dispõe das Escrituras e pode,

assim, beneficiar-se a partir da instrução inspirada do relato sagrado.

No tempo do fim o evangelho se estenderá a todo o mundo, o povo

de Deus poderá ser encontrado em todas as nações, e assim as profecias bíblicas

falarão de todas as nações da Terra.

O empenho persuasivo que a besta com chifres de cordeiro

desenvolve em relação ao mundo inteiro, em Apocalipse 13, é expressamente

destinado a opor-se aos mandamentos de Deus; tal esforço efetiva-se, entre outras

coisas, através do estabelecimento de um dia alternativo de adoração, cuja

imposição apóia-se em penalidades econômicas e até mesmo na pena de morte

para os "transgressores”. As pessoas que recusarem essa imposição.

Ver-se-ão proibidas de comprar ou vender, e muitas serão

sentenciadas à morte. Esta situação também é simbolizada em Apocalipse 17 (o

capítulo objeto de nosso presente estudo), quando a “besta” lidera os "reis do mundo

inteiro" na guerra contra o Cordeiro.

A besta, agora representada dramática e demoniacamente por sua

sétima cabeça e por todos os seus chifres, é uma espectral realização da "aldeia

global", a idéia-síntese do mundo inteiro, inspirada por Satanás. Aqui se encontra a

contrafação satânica da expiação propiciada por Cristo - os seres humanos tornados

um com Deus. Aqui se encontra a inteira raça humana - exceto os próprios santos

de Deus - em pé como uma só pessoa, possuidora de um mesmo pensamento, em

birrenta oposição a seu Salvador.

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Não é de admirar que a besta, que é a eminência parda desse

malicioso posicionamento, seja descrita como quase saindo "do abismo" e dirigindo-

se para a "destruição". Verso 8.

Obviamente, todo este plano de maldade fracassa por completo. "O

Cordeiro os vencerá." Verso 14. O livramento dos fiéis seguidores de Deus é um

dos principais temas em Daniel e Apocalipse. Deus cuida de Seus filhos!

O genuíno povo de Deus - adultos e jovens - terá decidido abando-

nar cada uma das comunidades "prostitutas". Encontrar-se-ão unidos em sua

lealdade ao Cordeiro. Sobreviverão a todos os amargos ataques desferidos pelas

forças do mal; mas, por ocasião da segunda vinda, eles serão arrebatados às

nuvens para o encontro com seu Senhor. Veja I Tessalonicenses 4:16-18.

Amargamente frustrados, compreendendo que foram guiados de

forma completamente equivocada e mediante esse fato perderam sua oportunidade

de vida eterna, as massas humanas do mundo se voltarão contra os seus líderes

religiosos com intensa hostilidade. Eles "queimam" a prostituta "com fogo".

Mas a besta e o falso profeta são "lançados vivos dentro do lago do

fogo que arde com enxofre", e todos aqueles que ainda estiverem vivos sobre a face

da Terra (os que não foram arrebatados nas nuvens do Céu com Cristo Jesus) são

mortos. Veja Apocalipse 19:20.

Começa nesse momento o período dos mil anos especiais. Veja

Apocalipse 20.

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REFERÊNCIAS

MAXWELL, C.M. Uma Nova Era Segundo As Profecias do Apocalipse, 474-498.

DEDUC

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www.salt.edu.br