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2007

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EditorialA obtenção do certificado de livre de febre aftosa sem vacinação pelo Estado de Santa Catarinaperante a OIE - Organização Internacional de Saúde Animal - no mês de Maio de 2007representou um marco. Finalmente uma região do Brasil pode afirmar que erradicou aenfermidade que tanto prejuízo nos causa.

Acreditamos que deve representar o início de um novo ciclo no processo de avanço da sanidadedo rebanho bovino e suíno. Da mesma maneira que, duas décadas atrás, regiões do país foramaos poucos obtendo o status de livre de febre aftosa com vacinação, Santa Catarina inicia ofim da vacinação. Precisamos agora concretizar este avanço institucional com a abertura denovos mercados para nossas exportações.

O avanço de Santa Catarina foi resultado do trabalho de muitos, e mais do que tudo, do bomrelacionamento e parceria entre Governo Federal, Estadual e setor privado. A formação doICASA - Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária - resultado da visão das empresasreunidas no SINDICARNE / SC - Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado deSanta Catarina - foi essencial. A dedicação dos serviços públicos de sanidade animal possibilitoua obtenção do novo status sanitário.

A posição de destaque obtida pelo Brasil no mercado externo tem gerado reações protecionistas.Tornar-se o maior exportador de carne bovina e de aves criou uma importante responsabilidade.A carne suína, a terceira neste processo e ainda somente em quarto lugar no ranking dospaíses exportadores, sofre as conseqüências. Não adianta reclamar do protecionismo, porémse preparar para ele. Exigirão do Brasil demandas crescentes por qualidade. A sanidade vemem primeiro lugar.

Felizmente a cadeia da carne suína se encontra preparada. Nossas vantagens competitivas sãoinegáveis. O modelo de produção centrado na integração produtor-indústria, além do inegávelsucesso demonstrado pelos crescentes índices de produtividade, viabiliza enfrentarmos osdesafios futuros da sustentabilidade e responsabilidade social.

O futuro é promissor.

Pedro de Camargo NetoPresidente Executivo

Membros do Conselho DiretorValdecir PamplonaConselheiro Coordenador

Alfredo Felipe da Luz SobrinhoConselheiro

Antonio Augusto de ToniConselheiro

Aristides Inácio VogtConselheiro

Luiz Carlos Mendes CostaConselheiro

Luiz Hilton TempConselheiro

Robert van der ZeeConselheiro

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Carne Suína Brasileira em 2007Os preços mais altos das carnes concorrentes no mercado interno, a demanda doméstica firme,a gradual recuperação dos preços internacionais, o crescimento das vendas externas (14,8%)e o pequeno recuo (-1,0%) na disponibilidade interna foram os principais fatores que deramsustentação ao mercado de suínos em 2007. No entanto, o desempenho econômico deixoumuito a desejar. A oferta de suínos superior à demanda, estoques ainda altos nas indústriasno primeiro semestre e a forte pressão sobre os custos no segundo, decorrente do encarecimentodos preços dos grãos, dificultaram um melhor desempenho de toda a cadeia, já que a elevaçãodos custos não pode ser totalmente repassada aos consumidores. Em tal circunstância, considera-se que parte dos ganhos de produtividade que houve no período, tanto no campo como naindústria, foram repassados à sociedade.

O mercado internacional ainda operou, em boa parte do ano, sob a influência dos focos defebre aftosa de 2005. Os estados envolvidos tiveram dificuldade em ampliar os volumesexportados e as negociações de acesso a novos mercados atrasaram. A aftosa é o único fatorque impede o setor de participar de mais de 62% do mercado mundial de carne suína. Também,a conjuntura foi fortemente influenciada, pelo fato de Santa Catarina, o maior estado produtordo País, ter ficado fora do mercado russo.

O reconhecimento de Santa Catarina como área livre de febre aftosa sem vacinação mudaesta situação desfavorável, pois gera possibilidade para a eliminação definitiva da aftosa comobarreira de acesso, facilitando, no médio prazo, a abertura de mercados que pagam melhorpelo produto. No entanto, a dificuldade que o País tem de manter uma certificação oficial comcredibilidade, pode continuar dificultando o acesso a esses mercados, em que pese o esforçofeito, nos anos recentes, em oferecer garantias sanitárias, seja pelas instituições públicas sejapelas empresas.

Fonte: Abipecs e Embrapa - Levantamento Sistemático da Produção e Abate de Suínos (LSPS)

suinocultura totalsuinocultura de subsistênciasuinocultura industrial

Produção de carne suína no Brasil(mil toneladas)

2.8722.697 2.620 2.708

2.943 2.998

2.2422.134 2.101

2.269

2.531 2.644

630 563 519 439 412 354

200720062005200420032002

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ProduçãoCom este quadro de curto prazo conturbado, a produção manteve um crescimento maismoderado, interrompendo a trajetória de forte expansão dos dois anos anteriores. Por ter maisfacilidade para colocar o produto mais próximo dos consumidores, a produção das integraçõese das cooperativas manteve sua trilha de crescimento, contribuindo para que a produçãoindustrial registrasse um aumento de 4,45% (2,64 milhões de toneladas). Este resultado sónão foi maior, uma vez que o mercado spot, parcela que representa em torno de 20% daprodução industrial, pela dificuldade de acesso ao mercado, encolheu entre 5,0% e 7,0%.Do mesmo modo, a produção de subsistência permaneceu em queda, pela perda decompetitividade. Este desempenho, também, foi influenciado, no último trimestre do ano,pelo peso de abate mais baixo. Dessa forma, a produção total de 2007, antes avaliada aoredor de 3,1 milhões de toneladas, fechou o ano com 3,0 milhões de toneladas, registrandoum aumento de apenas 1,85%.

21,620,9

20,219,218,918,2

1.596

1.4351.374 1.406

1.471 1.4761.264

1.031975

937 917 887

O aumento da produção se deu mais pelo aumento da produtividade do que pelo aumentodos alojamentos de matrizes, pois novas granjas foram construídas em substituição as menosprodutivas e a reposição por animais de maior potencial genético foi intensificada. Mas, novosprojetos continuaram a ser implantados na região de fronteira agrícola. Com isso, o númerode animais abatidos por matriz alojada aumentou nos últimos três anos 12,5%, com o númerode suínos terminados passando de 19,2 para 21,6 por matriz por ano. O plantel de matrizesindustriais avaliado em 1,48 milhões de cabeças praticamente não cresceu em 2007.Representando 63% do total, gerou 90% da produção. Enquanto o efetivo de subsistência(887 mil), 27% das fêmeas em produção, gerou apenas 10% da produção. Isto indica a fortemodernização que está em curso no setor (produção em sítios, gestão de biossegurança,manejo, nutrição e sanidade, etc..), cujo resultado tem sido os constantes aumentos deprodutividade.

PlantelAlojamento de matrizes no Brasil (mil cabeças)

Fonte: Abipecs e Embrapa - Levantamento Sistemático da Produção e Abate de Suínos (LSPS)

produtividade industrial(terminados/matriz/ano)

rebanho industrial rebanho de subsistência

2002 2003 2004 2005 2006 2007

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AbatesA produção industrial de suínos nos últimos três anos cresceu 19,8%, passando de 26,4 milhõesde cabeças ao final de 2004, para 31,8 milhões de cabeças em 2007. Também no período,os pesos médios de abate aumentaram ao redor de 5,0%. Ao contrário, a produção desubsistência (destinada ao consumo na propriedade rural, vendendo ocasionalmente osexcedentes) manteve sua trajetória de redução.

No mesmo período, os abates das empresas associadas a Abipecs aumentaram 22,6%,consolidando suas participações no mercado, enquanto as demais empresas evoluíram osabates em apenas 1,9%. Os abates de suínos sob Inspeção Federal - SIF, em 2007, atingiram24,3 milhões de cabeças, registrando um aumento de 3,7% em relação a 2006. No mesmoano, as empresas associadas, detendo 88,0% dos abates SIF e 67,0% da produção industrialdo País, por estarem bem posicionadas no mercado, abateram 21,4 milhões de cabeças, umcrescimento de 7,7%, enquanto, as não associadas, devido a dificuldades de acesso ao mercado,decresceram quase 20,0%. Pelo mesmo motivo, estimou-se que os abates com certificaçãoestadual e municipal decresceram 2,8%. Do total da produção industrial, 76,4% foi abatidosob Inspeção Federal e 23,6% sob as outras formas de certificação.

29.064

27.13226.402

28.357

30.72431.806

76

7879

79

80

83

5.0365.8165.741

6.5767.326

8.596

2002 2003 2004 2005 2006 2007

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Produção de suínos no Brasil(mil cabeças)

Fonte: Abipecs e Embrapa - Levantamento Sistemático da Produção e Abate de Suínos (LSPS)

peso de carcaça (kg) suinocultura industrial suinocultura de subsistência

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30,20

31,47

33,7134,38

20,63

17,46

3,18

9,57

22,36

18,99

3,36

9,12

23,43

19,87

3,57

10,28

24,29

21,40

2,89

10,09

Fonte: Abipecs e MAPA

SIF Associadas Não Associadas com SIF Outras certificações Abates totais

2004 2005 2006 2007

Abates de suínos por tipo de certificação eauto-consumo no Brasil(milhões de cabeças)

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Mercado ExternoAs exportações, após o recorde de 2005 e a queda de 2006 por conta do ressurgimento dafebre aftosa, voltam a superar a marca das 600 mil toneladas em 2007. Nos últimos três anos,as vendas externas cresceram 19,0%, acompanhando a expansão da produção suína industrial,a receita cambial aumentou 58,0%, mas a valorização do real em 42,2% não garantiu omesmo percentual de rentabilidade que as exportações geravam em 1995, quando começarama ser representativas. Os preços médios de venda evoluíram 33,2% de 2004 para 2007. Oaumento das receitas e das cotações não reflete uma recuperação efetiva dos preços, primeiro,porque mudou o perfil do produto exportado de meia carcaça para predominantemente cortese, mais recentemente industrializados nobres, produtos estes de valor agregado mais alto; emsegundo, a desvalorização do dólar frente ao real corroeu grande parte desta recuperação.

As exportações, nos anos recentes, permaneceram em 20% da produção total, a exceção foi2005 quando representaram 23,0% de toda a produção. Os principais países importadoreshá mais de cinco anos são os mesmos, pois a dificuldade das autoridades sanitárias brasileirasem certificar a produção, continua a impedir a presença da carne suína brasileira em grandeparte do mercado mundial. O que tem variado é a participação de cada um. Em 2007 nãofoi diferente. Exceto a diminuição da importância relativa do mercado russo e a significativaexpansão das vendas para países do mercado asiático.

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2.005 1.932 1.9021.886

1.406 1.344 1.354

1.0121.112

1.524

1.8681.964 2.030

60112 124 154 123 172

359

481547

777

1.1681.037

1.231

30 58 65 82 87128

265

476 491 510625

528607

Volume (mil t)Receita (US$ milhões)Preço médio (US$/t)Fonte: Abipecs

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Exportações brasileiras de carne suína

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Principais Destinos das Exportações 2007(Mil t)

45%

18%

Ucrânia

9%

Outros

9%

3%

2%

Albânia

Argentina 5%

Cingapura

5%

Rússia

Hong Kong

Moldávia

Uruguai

2%

2%

Angola

Fonte: Abipecs

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Principais Destinos das Exportações 2007(US$ Milhões)

53%

14%

7%

8%

6%

MoldáviaUruguaiAlbâniaAngola

Argentina

OutrosRússia

Hong KongUcrânia

Cingapura

2%2%2%2%

4%

Fonte: Abipecs

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Disponibilidade interna e consumoper capita de carne suínano Brasil

Consumo per capita (kg/hab./ano) Disponibilidade interna (mil t)Fonte: Abipecs e Embrapa - Levantamento Sistemático da Produção e Abate de Suínos (LSPS)

Mercado InternoA disponibilidade interna de carne suína teve um comportamento decrescente até 2005, deum lado, devido à forte expansão das exportações e, de outro, pelo aumento da oferta decarnes substitutas a preços mais atrativos para os consumidores, forçando a demanda domésticaencurtar 16,0%. No entanto, nos últimos dois anos o consumo interno se recuperou, voltandoa se situar no potencial entre 13,0 e 14,0 quilos per capita.

2002 2003 2004 2005 2006 2007

2.2062.112 2.083

2.415 2.392

2.396

13,812,6 11,9 11,6

13,3 13,0

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ABATES DE SUÍNOS,EVOLUÇÃO E PARTICIPAÇÃO DASEMPRESAS ASSOCIADAS A ABIPECS

2004 a 2007

(Cabeças)

EMPRESAS 2.007 2.006 2.005 2.004 VAR%

(b) (a) b/a

01- SADIA 4.556.063 4.092.184 3.822.529 3.523.559 11,34

02-PERDIGÃO 3.649.333 3.506.122 3.560.954 3.183.231 4,08

03-AURORA 3.036.000 2.709.178 2.293.262 2.255.326 12,06

04-ALIBEM 1.541.982 1.208.940 602.389 558.483 27,55

05-SEARA 1.482.696 1.400.645 1.552.400 1.501.151 5,86

06-RIOSULENSE 1.131.229 1.092.156 1.278.389 1.100.693 3,58

07-DOUX - FRANGOSUL 820.904 940.281 761.417 662.384 -12,70

08-ELEVA 776.834 794.383 623.835 356.918 -2,21

09-SUDCOOP/FRIMESA 640.218 551.433 375.675 341.727 16,10

10-MABELLA 635.779 519.730 363.982 293.943 22,33

11-INTERCOOP/EXELÊNCIA 557.871 580.219 464.430 334.035 -3,85

12-PIF PAF 545.498 527.269 462.955 390.329 3,46

13-COSUEL/DÁLIA 317.473 303.045 240.005 267.111 4,76

14-COTRIJUÍ/TCHÊ 308.741 243.279 161.211 143.916 26,91

15-UNIBON 208.975 208.945 170.544 136.901 0,01

16-SAUDALI 188.672 210.271 201.957 190.034 -10,27

17-LARISSA 205.179 194.615 5,43

18-PORCOBELLO 168.326 90.510 91.410 24.184 85,98

19-PALMALI 153.973 198.373 194.682 187.238 -22,38

20-HIPERCARNES 133.572 126.607 90.000

21-COTRIGO 131.332 168.946 161.864 157.195 -22,26

22-COOPAVEL 90.198 151.741 183.845 207.652 -40,56

23. NOTABLE 120.000

24-SAGRINGO 31.571 24.857 39.883 35.707 27,01

25-FRIG.V.MONDELLI 20.609 34.605

26- MONDELI 28.676 19.042 50,59

OUTROS 1.238.347 1.480.408

TOTAL ASSOCIADOS 21.327.523 19.869.736 18.993.181 17.456.730 7,34

Fonte: ABIPECS

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RANKING DE EXPORTAÇÕES DE CARNE SUÍNA(Toneladas)

Empresa 2007 2006 2005 2004 Participação (%) Variação (%)

(2007) (2007 / 2006)

01 - SADIA 110.915 76.418 106.200 97.834 18,29 45,14

02 - PERDIGÃO 107.960 105.996 118.401 88.070 17,80 1,85

03 - ALIBEM 87.934 70.739 36.184 25.257 14,50 24,31

04 - SEARA 66.472 54.572 100.004 87.170 10,96 21,81

05 - AURORA 42.928 36.855 44.830 41.468 7,08 16,48

06 - PAMPLONA 38.659 33.892 79.934 67.601 6,37 14,07

07 - DOUX - FRANGOSUL 37.431 44.529 34.729 23.747 6,17 -15,94

08 - ELEVA 30.780 33.407 25.998 23.982 5,07 -7,86

09 - MABELLA 25.927 20.360 11.520 8.066 4,27 27,34

10 - COTRIJUI 14.705 11.204 6.135 4.647 2,42 31,25

11 - COSUEL 10.486 10.614 7.980 7.288 1,73 -1,20

12 - EXCELÊNCIA 7.225 4.147 4.428 2.321 1,19 74,20

13 - FRIMESA 5.136 4.649 9.346 8.868 0,85 10,48

14 - PIF PAF 4.396 4.176 5.408 3.661 0,72 5,27

15 - PALMALI 2.694 783 1.413 6.804 0,44 244,00

16 - SAUDALI 842 1.479 2.028 815 0,14 -43,08

17 - PORCOBELLO 466 2.865 5.551 957 0,08 -83,73

18 - UNIBON 49 0,01

TOTAL ASSOCIADOS 595.005 516.683 600.090 498.557 98,10 15,16

OUTROS 11.508 11.512 24.985 11.222 1,90 -0,03

TOTAL 606.513 528.195 625.075 509.779 100,00 14,83

Fonte: ABIPECS

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PRINCIPAIS DESTINOS DA CARNE SUÍNABRASILEIRA - JAN A DEZ 2007

Países Ton Participação Países US$ Mil Participação

RÚSSIA 278.724 45,96 RÚSSIA 667.528 54,23

HONG KONG 106.224 17,51 HONG KONG 169.100 13,74

UCRÂNIA 54.747 9,03 UCRÂNIA 93.854 7,62

CINGAPURA 31.914 5,26 CINGAPURA 68.893 5,60

ARGENTINA 29.726 4,90 ARGENTINA 55.204 4,48

ANGOLA 16.882 2,78 ALBÂNIA 23.851 1,94

ALBÂNIA 13.794 2,27 ANGOLA 22.068 1,79

URUGUAI 11.533 1,90 MOLDÁVIA 21.818 1,77

MOLDÁVIA 10.383 1,71 URUGUAI 19.416 1,58

EMIR.ARABES UN. 6.973 1,15 EMIR.ARABES UN. 12.597 1,02

OUTROS 45.613 7,52 OUTROS 76.640 6,23

TOTAL 606.513 100,00 TOTAL 1.230.968 100,00

Fonte: ABIPECS

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ALOJAMENTO DE MATRIZES NO BRASIL(mil cabeças)

Estado 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008*

GO 45 50 54 59 62 64 65

MG 202 146 146 151 197 195 202

MS 43 41 43 43 42 42 43

MT 38 44 46 60 62 63 63

PR 300 272 229 233 239 236 235

RS 271 255 246 256 267 270 281

SC 419 377 363 364 392 389 393

SP 127 114 114 112 115 110 106

Outros 150 136 134 128 97 106 112

Total suinocultura industrial 1.596 1.435 1.374 1.406 1.471 1.476 1.500

Total suinocultura de subsistência 1.264 1.031 975 937 917 887 895

Total geral 2.860 2.466 2.349 2.343 2.388 2.362 2.395

* estimativa

Fonte: Abipecs e Embrapa - Levantamento Sistemático da Produção e Abate de Suínos (LSPS)

PRODUTIVIDADE DAS MATRIZES ALOJADAS NO BRASIL (terminados/matriz/ano)

Estado 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008*

GO 20,0 22,0 22,0 22,5 22,8 21,5 23,0

MG 18,5 18,0 18,0 21,5 20,5 21,0 22,0

MS 19,0 20,0 20,0 21,0 20,5 22,5 20,5

MT 20,0 21,0 21,0 21,0 22,0 23,5 22,5

PR 18,0 19,0 20,0 20,5 21,0 21,5 22,0

RS 18,2 19,5 19,5 20,5 21,0 21,0 22,0

SC 18,5 19,0 19,5 20,2 21,5 21,5 22,5

SP 18,5 18,5 18,5 19,0 19,5 21,0 20,5

Outros 16,0 16,5 16,5 16,5 18,4 19,9 19,5

Total suinocultura industrial 18,2 18,9 19,2 20,2 20,9 21,6 21,9

Total suinocultura de subsistência 6,8 7,1 6,7 6,1 6,3 5,7 5,6

Total geral 13,2 14,0 14,0 14,6 15,3 15,6 15,8

* estimativa

Fonte: Abipecs e Embrapa - Levantamento Sistemático da Produção e Abate de Suínos (LSPS)

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PRODUÇÃO DE SUÍNOS NO BRASIL (mil cabeças)

Estado 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008*

GO 909 1.098 1.186 1.326 1.403 1.459 1.499

MG 3.746 2.624 2.624 3.249 4.037 4.193 4.436

MS 826 830 853 908 867 867 886

MT 760 924 976 1.262 1.359 1.416 1.408

PR 5.400 5.174 4.587 4.781 5.009 5.084 5.166

RS 4.929 4.964 4.791 5.242 5.609 5.800 6.192

SC 7.744 7.163 7.071 7.348 8.421 8.670 8.832

SP 2.344 2.109 2.109 2.128 2.236 2.207 2.182

Outros 2.407 2.245 2.204 2.113 1.782 2.108 2.188

Total suinocultura industrial 29.064 27.132 26.402 28.357 30.724 31.806 32.789

Total suinocultura de subsistência 8.596 7.326 6.576 5.741 5.816 5.036 5.045

Total geral 37.660 34.458 32.978 34.098 36.540 36.842 37.834

* estimativa

Fonte: Abipecs e Embrapa - Levantamento Sistemático da Produção e Abate de Suínos (LSPS)

PESO MÉDIO DAS CARCAÇAS NO BRASIL(kg)

Estado 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008*

GO 76,0 79,0 79,0 82,0 82,0 82,0 83,0

MG 72,0 79,0 79,0 77,5 78,0 80,0 79,0

MS 74,0 79,0 79,0 79,0 79,0 78,0 74,8

MT 74,0 79,0 79,0 81,0 82,0 81,0 80,0

PR 80,0 79,0 81,0 81,5 86,0 87,0 85,0

RS 78,6 81,0 80,0 79,5 83,0 83,0 83,0

SC 80,3 79,5 82,0 83,0 87,0 83,0 83,0

SP 74,0 79,0 79,0 79,0 76,0 85,3 84,7

Outros 71,0 69,0 70,0 71,0 68,5 71,7 70,4

Total suinocultura industrial 77,1 78,7 79,6 80,0 82,4 83,1 82,7

Total suinocultura de subsistência 73,3 76,8 78,9 76,5 70,9 70,3 67,9

Total geral 76,3 78,3 79,4 79,4 80,5 81,4 80,7

* estimativa

Fonte: Abipecs e Embrapa - Levantamento Sistemático da Produção e Abate de Suínos (LSPS)

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PRODUÇÃO DE CARNE SUÍNA NO BRASIL (mil toneladas)

Estado 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008*

GO 69 87 94 109 115 121 124

MG 270 207 207 252 315 335 364

MS 61 66 67 72 69 70 71

MT 56 73 77 102 111 116 117

PR 432 409 372 390 431 437 444

RS 387 402 383 417 466 481 514

SC 622 569 580 610 733 754 751

SP 173 167 167 168 170 177 172

Outros 171 155 154 150 122 151 154

Total suinocultura industrial 2.242 2.134 2.101 2.269 2.531 2.644 2.711

Total suinocultura de subsistência 630 563 519 439 412 354 342

Total geral 2.872 2.697 2.620 2.708 2.943 2.998 3.054

* estimativa

Fonte: Abipecs e Embrapa - Levantamento Sistemático da Produção e Abate de Suínos (LSPS)

PRODUÇÃO, EXPORTAÇÃO E DISPONIBILIDADEINTERNA NO BRASIL (mil toneladas)

Variável 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008*

Produção 2.872 2.697 2.620 2.708 2.943 2.998 3.054

Exportação 476 491 508 625 528 606 650

Disponibilidade interna 2.396 2.206 2.112 2.083 2.415 2.392 2.403

Consumo per capita (kg) 13,8 12,6 11,9 11,6 13,3 13,0 12,9

* estimativa

Fonte: Abipecs e Embrapa - Levantamento Sistemático da Produção e Abate de Suínos (LSPS)

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Associados da ABIPECS

ALIBEM COMERCIAL DE ALIMENTOS LTDA.www.alibem.com.brAv. Protásio Alves, 3.326 - PetrópolisCEP 90410-007 Porto Alegre - RSFone/Fax: (55 51) [email protected]

AURORA - COOPERATIVA CENTRAL OESTE CATARINENSEwww.auroraalimentos.com.brRua João Martins, 219-D - São CristovãoCx. Postal 831CEP 89803-901 Chapecó - SCFone: (55 49) 3321-3000Fax: (55 49) [email protected] Unit (Itajaí - SC)Tel (55 47) 3249-9200 Fax: (55 47) [email protected]

CASTILHENSE - COOPERATIVA REGIONAL CASTILHENSE DECARNES E DERIVADOS LTDA.Av. Aparício Correa de Barros, 22 - CentroCEP 98130-000 Júlio de Castilho - RSFone: (55 55) 3271-1313Fax: (55 55) [email protected]

CATARINENSE - FRIGORÍFICO CATARINENSE LTDA.www.notable.com.brRod. SC 439, Km 08 S/Nº - Rio PequenoCEP 88890-000 Grão Pará - SCFone: (55 11) 3287- 3278Fax.: (55 11) 3142 [email protected]

CERATTI - FRIGORÍFICO CERATTI S/A.www.ceratti.com.brRua Comandante Taylor, 976 - IpirangaCEP 04218-000 São Paulo - SPFone: (55 11) 6166-8900Fax: (55 11) 2272-8898

COOPAVEL - COOPERATIVA AGROINDUSTRIALwww.coopavel.com.brRod. BR 277, km 591 - Parque São PauloCEP 85803-490 Cascavel - PRFone: (55 45) 3220-5000Fax: (55 45) 3220 [email protected]

COSUEL - COOPERATIVA DOS SUINOCULTORESDE ENCANTADO LTDA.www.dalia.com.brRua Guerino Lucca, 320CEP 95960-000 Encantado - RSFone: (55 51) 3751-9000Fax: (55 51) [email protected]@dalia.com.br

COTRIJUI - COOPERATIVA AGROPECUÁRIA & INDUSTRIALwww.cotrijui.coop.brRua das Chácaras, 1513CEP 98700-000 Ijuí - RSFone: (55 55) 3332-0100Fax: (55 55) [email protected]@tchecotrijui.com.br

DOUX FRANGOSUL S/A AGRO AVÍCOLA INDUSTRIALwww.doux.com.brRua Buarque de Macedo, 3620 - ImigraçãoCEP 95780-000 Montenegro - RSFone: (55 51) 3649-5666Fax: (55 51) [email protected]

EXCELSIOR ALIMENTOS S/A.www.excelsior.ind.brRua Barão do Arroio Grande, 192 - Arroio GrandeCEP 96830-500 Santa Cruz do Sul - RSFone: (55 51) 2106-8800Fax: (55 51) [email protected]

FRIGORIZZI - AGRO AVÍCOLA RIZZI LTDA.Rod. BR 285, Km 143 - InteriorCEP 99180-000 Mato Castelhano - RSFone: (55 54) 3615-0100 /0019Fax: (55 54) [email protected]

FRIMESA COOPERATIVA CENTRALwww.frimesa.com.brRua Bahia, 159CEP 85884-000 Medianeira - PRFone: (55 45) 3264-8000Fax: (55 45) [email protected]

GUARUPAL COMERCIAL LTDA.Rua Jerônimo Coelho, 85 Sala 205 - CentroCEP 90010-241 Porto Alegre - RSFone: (55 51) 3225-1668Fax: (55 51) [email protected]

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INTERCOOP - INTEGRAÇÃO DOS SUINOCULTORES DO MÉDIONORTE MATOGROSSENSE LTDA. SOCIEDADE COOPERATIVA.www.excelenciamt.com.brRod. BR 163, Km 585CEP 78450-000 Nova Mutum - MTFone: (55 65) 3308-5500Fax: (55 65) 3308 [email protected]

KAEFER AGRO INDUSTRIAL LTDA.www.porcobello.com.brRod. BR 277, Km 451CEP 85303-495 Laranjeiras do Sul - PRFone: (55 42) [email protected]@porcobello.com.br

LARISSA - FRIGORÍFICO LARISSA LTDA.www.frigorificolarissa.com.brRod. BR 272, Km 207CEP 87560-000 Iporã - PRFone / Fax: (44) 3652-1124 ou (11) [email protected]

MABELLA - FRIGORÍFICO MABELLA LTDA.www.mabella.com.brRua Dr. Tranqüilo Damo, 209 - Sto. AntônioCEP 98400-000 Frederico Westphalen - RSFone: (55 55) 3744-9000Fax: (55 55) [email protected]@uol.com.br

MARBA - FRIGORÍFICO MARBA LTDA.www.marba.com.brAv. Cézar Magnani, 971 - Vila PaulicéiaCEP 09694-000 São Bernardo do Campo - SPFones: (55 11) 4176-7000 ou (55 11) 4176-7034Fax.: (55 11) [email protected]@marba.com.br

MONDELLI - FRIGORÍFICO VANGÉLIO MONDELLI LTDA.www.mondelli.com.brAv. Rosa Malandrino Mondelli, S/NºCEP 17025-779 Bauru - SPFone: (55 14) 2106-1833Fax: (55 14) [email protected]@mondelli.com.br

PALMALI INDUSTRIAL DE ALIMENTOS LTDA.www.palmali.com.brAv. Itororó, 1445 - Zona 02CEP 87010-460 Maringá - PRFone: (55 44) 4001-3208Fax: (55 44) 4001 [email protected]@palmali.com.br

PAMPLONA - FRIGORÍFICO RIOSULENSE S/A.www.pamplona.com.brRod. BR 470 - KM 150, Nº 13891Cx. Postal 264CEP 89160-000 Rio do Sul - SCFone: (55 47) 3531-3131Fax: (55 47) [email protected]

PERDIGÃO AGROINDUSTRIAL S/A.www.perdigao.com.brAv. Escola Politécnica, 760CEP 05350-901 São Paulo - SPFone: (55 11) 3718-5300Fax: (55 11) [email protected]

PIF PAF - RIO BRANCO ALIMENTOS S/A.www.pifpaf.com.brAv. Raja Gabaglia, 4091 - Santa LúciaCEP 30360-670 Belo Horizonte - MGFone: (55 31) 3348-3500Fax: (55 31) [email protected]

SADIA S/A.www.sadia.com.brRua Fortunato Ferraz, 659 - Vila AnastácioCEP 05093-900 São Paulo - SPFone: (55 11) 2113-3888Fax: (55 11) [email protected]

SAGRINCO AGROINDUSTRIAL LTDA.Rod. Vieira-Anta Gorda, km 05 - CetreviCEP 89560-000 Videira - SCFone: (55 49) 3566-3019Fax: (55 49) [email protected]

SAUDALI - FRIGORÍFICO INDUSTRIAL VALE DO PIRANGA S/A.www.saudali.com.brRod. MG 826, Km 02Cx. Postal 346CEP 35430-970 Ponte Nova - MGFone: (55 31) 3819-2200Fax: (55 31) [email protected]

SEARA ALIMENTOS S/A.www.seara.com.brAv. Vereador Abrahão João Francisco, 3655 - Dom BoscoCEP 88307-303 Itajaí - SCFone: (55 47) 3344-7700Fax: (55 47) [email protected]

UNIBON - ALIMENTOS UNIBON IND. E COM. LTDA.Linha Pesqueiro do Meio, S/NºCEP 89820-000 Xanxerê - SCFone/Fax: (55 49) [email protected]

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Carnes

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Associação Brasileira da IndústriaProdutora e Exportadora de Carne SuínaAv. Brigadeiro Faria Lima 1912 · 20º andar · CJ I01451 907 São Paulo SP Brasilwww.abipecs.org.br