AFH T5 MI Aula 12 2 [Modo de Compatibilidade] · H e p á t ic a G a m a -g lu t a m ilt ra n s fe...
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29/10/2009
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AVALIAÇÃO FARMACÊUTICA DA PRESCRIÇÃO DA TNP
Adequação de Dosagem x recomendações
tProteínas – estrutura
tCarboidratos e gorduras – combustível
tMinerais e vitaminas – ignição
tttt ÁguaNutrição Parenteral Total Nutriflex – b.braun
tttt Fonte de carboidratos – soluções de glicose
tttt Fonte protéica – soluções de aminoácidos.
tttt Fonte de gorduras – emulsões de lipídeos
ttttSais minerais
tttt Vitaminas
AVALIAÇÃO FARMACÊUTICA DA PRESCRIÇÃO DA TNP
Adequação de Dosagem x recomendações
MACRONUTRIENTES- Glicose- Aminoácidos- Emulsão lipídica
MICRONUTRIENTES- Eletrólitos (sódio, cálcio, fósforo, etc)- Oligoelementos (zinco, cobre, etc)- Vitaminas (multivitamínicos)- ÁGUA (para injetáveis)
Adequação de Dosagem x recomendações
AVALIAÇÃO FARMACÊUTICA DA PRESCRIÇÃO DA TNP
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► Necessidades Nutricionais
- A calorimetria indireta e o método de eleição, -Equação de Harris-Benedict, corrigida pelo fator injúria específico, ainda se constitui a metodologia mais amplamente utilizada.
Para homem GEB=66+(13.7x Peso)+(5xAlt)-(6.8xIdade)Para mulherGEB=655+(9.6xPeso)+(1.7xAlt)-(4.7xIdade)
AVALIAÇÃO FARMACÊUTICA DA PRESCRIÇÃO DA TNP
Adequação de Dosagem x recomendações
► Necessidades Nutricionais
- Fatores injúria mais comumente utilizados
•Sepse: 1.25
•Sepse grave: 1.5
•Trauma: esqueleto (1.35); TCE (1.6)
•Queimadura: 2
AVALIAÇÃO FARMACÊUTICA DA PRESCRIÇÃO DA TNP
Adequação de Dosagem x recomendações
► Necessidades Nutricionais
- Fatores injúria mais comumente utilizados •Câncer: 1.25
•Desnutrição:leve(1.1); moderada(1.2); severa(1.3).
•Cirurgia: Pequena (1.1); grande (1.2).
•Infecção: leve (1.2).
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Adequação de Dosagem x recomendações
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► Necessidades Nutricionais
⇒Monitorizar o paciente é fundamental
Importante Verificar: exames laboratoriais
AVALIAÇÃO FARMACÊUTICA DA PRESCRIÇÃO DA TNP
Parâmetros Bioquímicos Importantes para a Avaliação da Prescrição de NP
Adequação de Dosagem x recomendações
AVALIAÇÃO FARMACÊUTICA DA PRESCRIÇÃO DA TNP
Parâmetros Bioquímicos Importantes para a Avaliação da Prescrição de NP
F u n ç ã o M e d i d a P a r â m e t r o A v a l i a d oR e n a l C r e a t i n i n a
U r é i a H e p á t i c a G a m a - g l u t a m i l t r a n s fe r a s e
F o s fa t a s e A l c a l i n aB i l i r r u b i n a T o t a l
In fl a m a ç ã o A l b u m i n aP r o t e ín a C R e a t i v a
M e t a b o l i s m o b a s a l G l i c o s eT r i g l i c e r íd e o s
E l e t r ó l i t o s S ó d i o P o t á s s i o
M a g n é s i oF o s fa t oC á l c i oC l o r e t o
► Necessidades Nutricionais
⇒ Monitorizar é fundamental
Importante Verificar:
- Estado clínico do paciente
→→→→ mudanças no estado do paciente que leve a alteração de peso: altera as necessidades energéticas →→→→ Harris-Benedict: Subestima ou superestima o VET
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► Necessidades Nutricionais
⇒Monitorizar é fundamental
Importante Verificar:
-Apresenta edema →→→→ restrição de volume
- Distúrbio de glicemia (manter a glicemia: >110 e > 200) →→→→ hiperglicemia: Aumenta a osmolaridade, desidratação e diminui resposta imune;
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Adequação de Dosagem x recomendações
► Necessidades Nutricionais
⇒Monitorizar é fundamental
Importante Verificar:
- Ventilação mecânica →→→→ excesso de calorias: aumenta o VCO2, e o trabalho respiratório, aumentando o Vet (circulo vicioso); mais expressivo que o excesso de carboidrato e o quociente respiratório QR= VCO2/VO2 (igual a 0,85 na sepse)
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Adequação de Dosagem x recomendações
► Necessidades Nutricionais
⇒Monitorizar é fundamental
Importante Verificar:
- Distúrbios hidroeletrolitico →→→→ realizar compensação de eletrólitos
- Distúrbios metabólicos →→→→ relação caloria por grama de nitrogênio (Kcal/gN)
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► Necessidades NutricionaisRegra prática Pacientes estáveis Pacientes sob stress
metabólico
VET 25 a 35 Kcal/Kg/DiaOu HB x 1,25
20 a 30 Kcal/Kg/Dia
Aminoácidos 1g/Kg/Dia 1 a 1,5g/Kg/Dia
Kcal/g N 125 – 150 120 – 125
Carbohidratos 50 a 60%calorias não ptn
50 a 55 %calorias não ptn
Lipídeos 40 a 50%calorias não ptn
45 a 50%calorias não ptn
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Adequação de Dosagem x recomendações
Utilização de equações para cálculo
da estimativa da necessidade de energia.
Prática usual: 25 a 30 Kcal/kg/dia
Regra de bolso não ultrapassar:
35 Kcal/kg/dia para adulto
40 Kcal/Kg/dia para criançaSouba Jr WW et al(ed.). The ASPEN Nutrition Support Practice Manual. USA: ASPEN. 1998
Adequação de Dosagem x recomendações
AVALIAÇÃO FARMACÊUTICA DA PRESCRIÇÃO DA TNP
Glicose
Deve compor:
- 40 a 50% da caloria total
-Recomendação adulto (ASPEN):
Máx. 7mg/kg/dia
- Pacientes diabéticos: 0,1 UI/g CHO (ASPEN)
Souba Jr WW et al(ed.). The ASPEN Nutrition Support Practice Manual. USA: ASPEN. 1998.
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Aminoácidos
Deve compor:
- 8 a 20% da caloria total
-Recomendação adulto (ASPEN): 8 g/kg/dia
- Ofertar Glutamina
- Verificar soluções de aminoácidos prescritas
conforme as necessidades individuais
Souba Jr WW et al(ed.). The ASPEN Nutrition Support Practice Manual. USA: ASPEN. 1998.
Adequação de Dosagem x recomendações
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Aminoácidos
- Soluções padrão de aminoácidos para pacientes
adultos
- Solução de dipeptideo Alanina e Glutamina
Adequação de Dosagem x recomendações
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Lipídeos
Deve compor:
- 30 a 40% da caloria total
-Recomendação adulto (ASPEN): Máx. 2,5 g/kg/diaOfertar na forma de emulsão lipídica ● TCL/TCM● TCL (óleo de soja + óleo de oliva 1:4)● TCL (óleo de peixe a 10%)
Souba Jr WW et al(ed.). The ASPEN Nutrition Support Practice Manual. USA: ASPEN. 1998.
Adequação de Dosagem x recomendações
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Eletrólito Neonatos(mEq/kg/dia)
Pediatria(mEq/kg/dia)
Adolescentes(mEq/kg/dia)
Adultos *(mEq/kg/dia)
Cálcio 3,0 a 4,0 1,0 a 2,5 10 a 20§ 5,0-7,5
Cloreto 1,0 a 5,0 2,0 a 5,0 Individualizado -||
Fósforo † 1,0 a 2,0 0,5 a 1,0 10 a 40‡ 20-40
Magnésio 0,3 a 0,5 0,3 a 0,5 10 a 30§ 4,0-10
Potássio 1,0 a 4,0 2,0 a 3,0 Individualizado 1,0-2,0
Sódio 2,0 a 5,0 2,0 a 6,0 Individualizado 1,0-2,0
NAG Standards and Practice Guidelines for Parenteral Nutrition Safe Practices for Parenteral Nutrition Formulations. 1998; JPEN (22):58.* A.S.P.E.N.: Board of Directors: Guidelines for the use of parenteral and enteral nutrition in adult and pediatric patients. 2002 jan/feb; JPEN 26 Suppl 1: 22SA.
† mMol/kg/dia / ‡ mMol / § mEq / || O necessário para manter o balanço ácido-base com o acetato.
EletrólitosAdequação de Dosagem x recomendações
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Oligoelemento NeonatosPré-termo
(µg/kg)
Neonatosa termo(µg/kg)
Crianças < 5 anos(µg/kg)
Crianças > 5 anosAdolescentes
Zinco 400 300 100 2-5 mg
Cobre 20 20 20 200-500 µg
Manganês 1 1 2-10 50-150 µg
Cromo 0,2 0,2 0,14-0,2 5-15 µg
Selênio 2-3 2-3 2-3 30-40 µg
Iodo 1 1 1 -
NAG Standards and Practice Guidelines for Parenteral Nutrition Safe Practices for Parenteral Nutrition Formulations. 1998; JPEN (22):58.
Oligoelementos para Pediatria Adequação de Dosagem x recomendações
AVALIAÇÃO FARMACÊUTICA DA PRESCRIÇÃO DA TNP
NAG Standards and Practice Guidelines for Parenteral Nutrition Safe Practices for Parenteral Nutrition Formulations. 1998; JPEN (22):58.
Oligoelemento Quantidade diáriaZinco 2,5-5,0 mgCobre 0,3-0,5 mgManganês 60-100 µgCromo 10-15 µgSelênio 20-60 µgIodo Não def inida
Flúor Não def inida
Molibdênio Raramente adicionado
Ferro Raramente adicionado
Oligoelementos para Adultos
Adequação de Dosagem x recomendações
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Vitaminas
* Federal Register. Vol. 65, No. 77. 2000 april 20; p. 21200-21201. / † Federal Register. Vol. 65, No. 17. 2000 jan 26; p. 4253-4256.Para pacientes com menos de 1kg, a quantidade diária é 30% da indicada. E para pacientes com o peso entre 1 - 3 kg, a quantidade diária é 65% da indicada na tabela.
Vitaminas Pediatria * Adultos (<11 anos) †
Vitamina A 1 mg 0,7 mg
Vitamina D 5 µg 10 µg
Vitamina E 10 mg 7 mg
Vitamina K 150 µg 200 µg
Vitamina B1 (tiamina) 6 mg 1,2 mg
Vitamina B2 (ribof lav ina) 3,6 mg 1,4 mg
Vitamina B3 (niacina) 40 mg 17 mg
Vitamina B5 (ácido pantotênico)
15 mg 5,0 mg
Vitamina B6 (piridoxina) 6 mg 1,0 mg
Vitamina B7 (biotina) 60 µg 20 µg
Vitamina B12 (cianocobalamina)
5 µg 1,0 µg
Vitamina C 200 mg 80 mg
Ácido Fólico 600µg 140 µg
Adequação de Dosagem x recomendações
AVALIAÇÃO FARMACÊUTICA DA PRESCRIÇÃO DA TNP
Osmolaridade x via de administração
Osmolaridade X Osmolalidade
Descrevem a densidade das partículas em solução.
Osmolalidade: número de partículasdissolvidas/suspensas por Kg de água
Osmolaridade: número de milimoles desubstância líquida ou sólida disperso em 1 Lde água
AVALIAÇÃO FARMACÊUTICA DA PRESCRIÇÃO DA TNP
AVALIAÇÃO FARMACÊUTICA DA PRESCRIÇÃO DA TNP
Osmolaridade x via de administração
Estabelecer com segurança a osmolaridade de uma nutrição parenteral é promover a decisão acurada sobre a via de administração e monitorar os potenciais riscos de infusão de uma solução hipertônica por um acesso periférico
Peres CM, www.farmacoterapica.com.br
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Osmolaridade Teórica final da solução de NP
Somatória das osmolaridades parciais dos insumos utilizados na nutrição parenteral que é(somatório das osm dos componentes fornecida pelo fabricante. ) x 1000 / volume final = mOsm/L
Em termos práticos, esta é a maneira mais aproximada de se estimar osmolaridade pois considera as variações de insumos e suas quantidades.
AVALIAÇÃO FARMACÊUTICA DA PRESCRIÇÃO DA TNP
Osmolaridade x via de administra
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Importância da osmolaridade?
O corpo mantém uma osmolalidade sérica de280 - 300 mOsm/Kg
Mudanças acima ou abaixo podem causar sérios distúrbios
Dependendo da osmolaridade da NP e desua via de administração, o pacientepode sofrer flebites e ressecamento daveia, complicando a terapia
AVALIAÇÃO FARMACÊUTICA DA PRESCRIÇÃO DA TNP
Osmolaridade x via de administração
Peres CM, www.farmacoterapica.com.br
Limites da Osmolaridade versos a via de administração
- Via Periférica: osmolaridade máxima de 900 mOsm/L
- Via Central: osmolaridade acima de 900 mOsm/L
Normalmente as NP apresentamosmolaridades acima de 1800 mOsm/L
Osmolaridade x via de administração
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Sistemas 2-em-1compostos por:
aminoácidos, glicose e micronutrientes
Sistemas 3-em-1compostos por:
aminoácidos, glicose, lipídios e
micronutrientes
AVALIAÇÃO FARMACÊUTICA DA PRESCRIÇÃO DA TNP
Compatibilidade físico-química
Incompatibilidades
Tipos mais comuns:
tformação de precipitados
tagregação e quebra da emulsão lipídica
tttt oxidação/hidrólise de vitaminas
Estabilidade e Compatibilidade
• Diminuição pH• Fonte Aminoácidos• Presença lipídeos• Natureza e
concentração do medicamento
• Composição e pH do veículo
• Concentração íons divalentes
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Estabilidade e Compatibilidade
• Cor alterada
• Precipitação ou turvação
• Separação de fases
• Formação bolhas
Estabilidade e Compatibilidade
• Aminoácidos: poder tampão
- previne instabilidade de emulsões lipídicas e precipitação de cálcio e oligoelementos
- bissulfito de sódio limita tempo de estabilidade
• Glicose: inconveniente devido ao pH ácido
- glicose 50% pH = 4
Estabilidade e Compatibilidade
� Cuidados especiais para temperatura ambiente maior que 25°C – incubadoras, fototerapia, próximo a monitores
Exposi ção a luz produz um hiper óxido
lip ídico
• Íons super óxidos nos neutr ófilos• Síntese de leucotrienos e prostan óides vasoconstritor
• ���� da resposta inflamat ória
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Emulsão Lipídica do tipo O/A
Emulsificante - fosfolipídeos (lecitina do ovo)Glicerol - adjuvante (manter isotonicidade)
Estabilidade e Compatibilidade
Instabilidade termodinâmica das emulsões
Agregação E Quebra Da Emulsão Lipídica
Função do Emulsificante
• Barreira Mecânica • Barreira eletrostática