Afiação de Ferramentas Mono Cortantes
-
Upload
jessienbarnes -
Category
Documents
-
view
48 -
download
3
Transcript of Afiação de Ferramentas Mono Cortantes
0
FUNDAÇÃO ESCOLA TÉCNICA LIBERATO SALZANO VIEIRA DA CUNHA
CURSO TÉCNICO DE MECÂNICA
AFIAÇÃO DE FERRAMENTAS MONO CORTANTES
DIEGO ALEXANDRE DA ROSA
Novo Hamburgo, agosto de 2013.
1
DIEGO ALEXANDRE DA ROSA
AFIAÇÃO DE FERRAMENTAS MONOCORTANTES
Trabalho sobre a tecnologia de afiação de ferramentas mono cortantes apresentado ao curso de Mecânica da Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha na disciplina de Procedimentos Industriais II – Módulo de Afiação
de Ferramentas.
Novo Hamburgo, agosto de 2013.
2
RESUMO
Após algum tempo de uso, as ferramentas de corte geralmente se
desgastam, apresentando trincas ou deformações na forma e nas propriedades.
Devido a este desgaste, as ferramentas ao serem colocadas em trabalho
apresentam um rendimento muito ruim e geram problemas como: aquecimento
excessivo, aumento do esforço de corte, o acabamento da peça fica ruim e ocorre o
aumento do tempo de confecção. Por esses motivos, as ferramentas precisam ser
restauradas. As ferramentas de corte requerem, principalmente, afiação.
Em geral, as grandes indústrias tem um setor de afiação de ferramentas
para restaurar o contorno e o perfil de corte das ferramentas desgastadas.
3
1.INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 4
2 ÂNGULOS MEDIDOS NO PLANO DE REFERENCIA........................................................5
2.1 ÂNGULO DE POSIÇÃO X...........................................................................................................5
2.2 ÂNGULO DE PONTA E...............................................................................................................5
3. ÂNGULOS MEDIDOS NO PLANO DE CORTE..........................................................................5
3.1 ÂNGULO DE INCLINAÇÃO ϒ....................................................................................................5
4. ÂNGULOS MEDIDOS NO PLANO DE MEDIDA DA CUNHA CORTANTE............................6
4.1 ÂNGULO DE FOLGA d................................................................................................................6
4.2 ÂNGULO DE CUNHA β...............................................................................................................6
4.3 ÂNGULO DE SAÍDA Y.................................................................................................................6
5. RAIO DE PONTA rE........................................................................................................................7
REFERÊNCIAS...................................................................................................................................8
4
1.INTRODUÇÃO
Para que seja realizada usinagem de qualquer peça, é necessária a
utilização de ferramentas. A seguir será exposta a tecnologia por trás da afiação de
ferramentas mono cortante, a identificação de seus ângulos e sua padronização que
é universal.
5
2 ÂNGULOS MEDIDOS NO PLANO DE REFERENCIA
2.1 ÂNGULO DE POSIÇÃO X
É o ângulo entre o plano de corte e o plano de trabalho, medido no plano de
referencia. O ângulo de posição é sempre positivo e situa-se sempre fora da cunha
de cote, de forma que seu vértice indica a ponta de corte. No caso de haver várias
ou nenhuma ponta de corte, o lugar do ângulo de posição é fixado em particular.
2.2 ÂNGULO DE PONTA E
É o ângulo entre os planos de corte correspondentes – plano principal e
lateral de corte – medido no plano de referência.
3. ÂNGULOS MEDIDOS NO PLANO DE CORTE
3.1 ÂNGULO DE INCLINAÇÃO ϒ
É o ângulo entre a aresta de corte e o plano de referência, medido no plano
de corte. ϒ situa-se sempre de forma que o seu vértice indica a ponta de corte. É
positivo quando a intersecção de um plano paralelo ao de referencia (ponta da
ferramenta), com o plano de corte fica fora da cunha cortante. A ponta de corte
adianta-se em relação aos outros pontos da aresta cortante, no sentido da
velocidade de corte. No caso de haver várias ou nenhuma ponta de corte, a posição
do ângulo de inclinação ϒ é fixada em particular.
6
4. ÂNGULOS MEDIDOS NO PLANO DE MEDIDA DA CUNHA CORTANTE
4.1 ÂNGULO DE FOLGA d
Também chamado de ângulo de incidência, é o ângulo entre a superfície de
folga e o plano de corte, medido no plano de medida da cunha cortante. “d” é
positivo, quando a intersecção do plano de corte com o plano de medida fica fora da
cunha cortante. No caso da superfície de incidência ser chanfrada, o ângulo de folga
correspondente será chamado de ângulo de folga do chanfro dc.
4.2 ÂNGULO DE CUNHA β
É o ângulo entre a superfície de folga e a superfície de saída, medido no
plano de medida da cunha cortante. No caso das superfícies serem chanfradas, o
ângulo de cunha correspondente é chamado ângulo de cunha βc.
4.3 ÂNGULO DE SAÍDA Y
É o ângulo entre a superfície de saída e o plano de referencia, medido no
plano de medida da cunha cortante.
O ângulo de saída é positivo quando a intersecção do plano de referencia
com o plano de medida fica fora da cunha cortante. A aresta de corte adianta-se
portanto em relação à superfície de saída, no sentido da velocidade de corte. No
caso de haver um chanfro na superfície de saída, o ângulo de saída correspondente
será chamado de ângulo de saída do chanfro Yc.
Para os ângulos de saída, folga e cunha vale sempre:
a + β + Y = 90º ac + βc + Yc = 90º
7
8
5. RAIO DE PONTA rE
Quanto maior o raio de ponta (rE), melhor o acabamento. Com rE próximo de
0°, maior a rugosidade dependendo do avanço.
Com rE maior, precisa-se de mais potência na máquina, caso a peça comece
a sofrer vibrações é preciso diminuir o avanço, se ainda continuar vibrando, é
preciso diminuir o rE.
9
REFERÊNCIAS
http://www.essel.com.br/cursos/material/01/ProcessosFabricacao/
58proc3.pdf
http://www.slideshare.net/superleco/afiao-de-ferramentas
http://www.youtube.com/watch?v=hjzPxl5N9Mw