África e Oriente Médio - Portal Apex-Brasil€¦ · 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010...
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Resumo Executivo
� As economias do Oriente Médio, Norte da África e África Subsaariana vêm
apresentando um desempenho bastante favorável desde o começo do
século XXI. Mesmo que a crise financeira global tenha gerado impactos
negativos sobre tais regiões, os níveis médios observados de crescimento
da renda, bem como os fundamentos macroeconômicos em geral, seguem
em trajetória positiva.
� No Oriente Médio e Norte da África (OMNA), há uma clara divergência de
desempenho entre as economias exportadoras e importadoras de petróleo.
Em 2012, estima-se que o primeiro grupo cresceu acima de 5%, ao passo
que o segundo apresentou uma expansão mais modesta, pouco acima de
1%. Para 2013, projeta-se uma acomodação do crescimento nos países
exportadores de petróleo e uma aceleração nos importadores.
� A África Subsaariana vem crescendo 5% ao ano no período pós-2008. Aqui,
os países exportadores de petróleo também se destacam, com um
crescimento médio esperado entre 5% e 7,5% ao ano em 2012 e 2013.
Nesse mesmo período, as economias de renda média crescerão entre 3,5%
e 4%, e as economias de renda baixa manterão um ritmo de expansão da
ordem de 6% ao ano.
3
Introdução
Este Boletim aborda o desempenho recente e as perspectivas das economias da África e
Oriente Médio. Sempre que possível e com base nas projeções correntes, busca-se, também,
sinalizar para o comportamento esperado de médio prazo das principais economias daquelas
regiões.
A análise da Unidade de Inteligência Comercial e Competitiva da Agência Brasileira de
Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) baseia-se nos estudos das principais
instituições de pesquisa econômica, especialistas no acompanhamento da economia
internacional, especialmente o Fundo Monetário Internacional (IMF, 2012a, 2012b, 2012c,
2012d, 2012e), a Economist Intelligence Unit (EIU, 2012a, 2012b, 2012c, 2012d, 2012e, 2012f,
2012g, 2012h), o Banco de Compensações Internacionais (BIS, 2012), o Banco Mundial (World
Bank, 2012) e a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad,
2011 e 2012).
Foram utilizadas as informações estatísticas disponíveis até 26 de novembro de 2012.
Como em todos os exercícios de elaboração de cenários, o presente estudo assume a
manutenção de certas condições das economias em análise, cujas alterações, marginais ou
substantivas, impõem a necessidade de ajustes das perspectivas aqui sugeridas.
O trabalho está estruturado da seguinte forma: parte-se de uma visão geral sobre os
desdobramentos na região do ambiente de crescente instabilidade provocado pela crise
financeira global. Verifica-se o desempenho no imediato pós-crise e nos anos subsequentes. Na
sequência, é abordado o comportamento recente das economias e as perspectivas para 2013,
tanto em um plano geral (Seção 3) quanto no destaque de suas principais economias (Seção 4).
4
2. Antes e Depois da Crise: do boom à moderação em ritmos distintos
2.1 As Economias do Oriente Médio e Norte da África
Seguindo a classificação sugerida pelo Fundo Monetário Internacional (FMI)1, é possível
agregar as economias do Oriente Médio e Norte da África (OMNA) em um conjunto que
compreende 20 países e que responde por 4,9% da renda mundial, 6,6% das exportações
globais de bens e serviços e 5,7% da população mundial.
A despeito da crise financeira global (CFG), o desempenho econômico desde 2002 e as
perspectivas para o período 2013-2017 sinalizam para a cristalização de um cenário de
melhoria substantiva dos fundamentos macroeconômicos, quando são comparados os
resultados obtidos nos períodos 1980-2001, 2002-2007 e 2008-2017 (Gráfico 1). Em grande
medida, isso se deve ao comportamento favorável dos setores econômicos produtores e
exportadores de recursos naturais. O boom nos preços das commodities entre 2002 e 2008 e,
mesmo com a CFG, a manutenção de preços ainda elevados em diversas categorias de bens
primários – agrícolas e minerais – e energéticos, especialmente o petróleo, contribui para
explicar a aceleração no crescimento da renda e a manutenção de um horizonte favorável para
os próximos anos.
Os termos de intercâmbio evoluíram de forma extremamente positiva entre 2002 e
2007, o que se traduziu na melhoria dos superávits em conta corrente e nas finanças públicas,
quer seja nos resultados consolidados do setor público – fortemente positivos, com exceção do
período da crise e de seus impactos imediatos (2008-2009) – quer na trajetória da relação
dívida/PIB. Esse indicador passou de pouco mais de 60%, no começo dos anos 2000, para níveis
abaixo de 30% em 2011 e projeções dos anos subsequentes. Por fim, como ainda pode ser
observado no Gráfico 1, a inflação, mesmo estando acima da média internacional, mantém-se
em níveis toleráveis.
1 Ver: IMF (2012a, Apêndice Estatístico).
5
Gráfico 1 – Indicadores Selecionados das Economias do Oriente Médio e do Norte da África, 1980-2017* (%)
2,9
5,8
4,2
0
1
2
3
4
5
6
7
1980-2001 2002-2007 2008-2017
(A) PIB (% a.a.)
10,7
6,9
8,5
0
2
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6
8
10
12
1980-2001 2002-2007 2008-2017
(B) Inflação (% a.a.)
-1,4
6,7
0
-2
-1
0
1
2
3
4
5
6
7
8
1980-2001 2002-2007 2008-2017
(C) Termos de Intercâmbio (% a.a. -mediana)
0,8
11,2
9,2
0
2
4
6
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1980-2001 2002-2007 2008-2017
(D) Resultado Conta Corrente (% do PIB)
-2
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20
13
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14
20
15
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(E) Resultado fiscal (% do PIB)
0
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3
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5
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9
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0
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1
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2
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3
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5
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6
201
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(F) Dívida Bruta do Setor Público (% do PIB)
6
Fonte: Elaboração própria com base em IMF (2012a). (*) Projeções da fonte para o período 2012-2017.
Cabe observar que há uma clara divergência de desempenho entre as economias
exportadoras e importadoras de petróleo (Tabela 1). Essa característica, que é estrutural na
região, faz com que, no período recente, as economias exportadoras apresentem ritmos de
expansão significativamente superiores, com impactos positivos sobre o conjunto das variáveis
macroeconômicas. Em 2012, o primeiro grupo terá um crescimento do PIB acima de 5%, ao
passo que o segundo experimentará uma expansão mais modesta, pouco acima de 1%. Para
2013, projeta-se uma acomodação do crescimento nos países exportadores de petróleo e uma
aceleração nos importadores.
Tabela 1 – Indicadores Macroeconômicos de Economias Selecionadas do Oriente Médio e do Norte da África, 2011-2013
Fonte: IMF (2012a). Projeções para 2012 e 2013 são da fonte. (*) Inclui, também, Omã, Iêmen, Líbia e Bahrein; (*) Inclui, também, Djibuti, Mauritânia e Síria (até 2011).
Conforme detalhado nas análises do FMI (IMF, 2011a, 2011d), do Banco Mundial (World
Bank, 2012) e da Unctad (2011 e 2012), países com elevadas receitas derivadas da produção e
exportação de petróleo têm logrado sustentar níveis mais altos de expansão dos gastos
públicos, o que se traduz em taxas médias de expansão da renda também mais significativas.
Por outro lado, os conflitos políticos internos no âmbito da assim chamada “primavera árabe”,
2011 2012 2013 2011 2012 2013 2011 2012 2013 2011 2012 2013
Oriente Médio e Norte da África 3,3 5,3 3,6 9,7 10,4 9,1 14,2 12,2 10,6 n.d. n.d. n.d.
1. Exportadores de Petróleo* 3,9 6,6 3,8 10,1 11,1 9,4 18,7 16,4 14,2 n.d. n.d. n.d.
Irã 2,0 -0,9 0,8 21,5 25,2 21,8 12,5 3,4 1,3 12,3 14,1 15,6
Arábia Saudita 7,1 6,0 4,2 5,0 4,9 4,6 26,5 26,1 22,7 n.d. n.d. n.d.
Argélia 2,4 2,6 3,4 4,5 8,4 5,0 10,0 6,2 6,1 10,0 9,7 9,3
Emirados Árabes Unidos 5,2 4,0 2,6 0,9 0,7 1,6 9,7 9,3 10,1 n.d. n.d. n.d.
Catar 14,1 6,3 4,9 1,9 2,0 3,0 30,2 29,6 26,8 n.d. n.d. n.d.
Kuwait 8,2 6,3 1,9 4,7 4,3 4,1 44,0 44,1 39,2 2,1 2,1 2,1
Iraque 8,9 10,2 14,7 5,6 6,0 5,5 8,3 0,3 6,1 n.d. n.d. n.d.
2. Importadores de Petróleo** 1,4 1,2 3,3 8,5 8,3 8,3 -5,2 -6,9 -5,8 n.d. n.d. n.d.
Egito 1,8 2,0 3,0 11,1 8,6 10,7 -2,6 -3,4 -3,3 12,1 12,7 13,5
Marrocos 4,9 2,9 5,5 0,9 2,2 2,5 -8,0 -7,9 -5,4 8,9 8,8 8,7
Tunísia -1,8 2,7 3,3 3,5 5,0 4,0 -7,3 -7,9 -7,7 18,9 17,0 16,0
Sudão -4,5 -11,2 0,0 18,3 28,6 17,0 -0,5 -7,8 -6,6 12,0 10,8 9,6
Líbano 1,5 2,0 2,5 5,0 6,5 5,7 -14,0 -16,2 -15,6 n.d. n.d. n.d.
Jordânia 2,6 3,0 3,5 4,4 4,5 3,9 -12,0 -14,1 -9,9 12,9 12,9 12,9
3. Israel 4,6 2,9 3,2 3,4 1,7 2,1 0,8 -2,1 -1,3 7,1 7,0 7,0
PIB (% a.a.) Inflação (% a.a.) Conta Corrente (% do PIB) Taxa de Desemprego (%)
7
o menor crescimento de importantes de parceiros comerciais, especialmente as economias
europeias, a queda nas rendas derivadas do turismo e das remessas de emigrantes, dentre
outros fatores, têm atuado no sentido de moderar a expansão de algumas economias. Por
esses mesmos motivos, os riscos de uma reversão negativa das projeções aqui assinaladas não
podem ser descartados em um quadro de deterioração do comércio mundial e de maior
instabilidade financeira.
2.2 A África Subsaariana
A África Subsaariana reúne 45 países, cuja participação nos agregados globais em 2011
era de: (i) 12,1% da população; (ii) 2,5% do produto; e (iii) 2,1% das exportações de bens e
serviços (IMF, 2012a, Apêndice Estatístico). Essa região reúne elevada quantidade de
economias pobres e altamente endividadas, de acordo com os critérios adotados pelo FMI
(IMF, 2012a).
Assim como em outras regiões periféricas ricas em recursos naturais, a África
Subsaariana, em seu conjunto, experimentou um desempenho econômico excepcionalmente
favorável na primeira década do século XXI, especialmente entre 2002 e 2007 (Gráfico 2).
Houve significativa aceleração no ritmo de crescimento econômico, alimentado pela melhoria
no comércio internacional. Os termos de intercâmbio foram favoráveis, os resultados em conta
corrente e das contas públicas melhoraram substancialmente, assim como os níveis de
endividamento do setor público. Mesmo acima dos níveis médios internacionais, a inflação
recuou frente à média das décadas anteriores.
Ainda que a crise financeira global tenha afetado a região negativamente, o
desempenho corrente e prospectivo ainda se revela positivo. Todavia, há uma importante
diversidade em termos de desempenho, que se explica, dentre outras razões, pelas
características estruturais das economias e, principalmente, seu perfil de inserção
internacional. Economias exportadoras de petróleo têm tido níveis mais elevados de
crescimento (Tabela 2).
8
Em média, a região vem crescendo 5% ao ano no período pós-2008. Assume-se, com
base nas projeções correntes, que esse patamar poderá ser sustentado no futuro próximo.
Conforme será detalhado na Seção 4, a África do Sul, que é a maior economia da região (Gráfico
A3), não tem logrado acompanhar tal ritmo positivo. Sua economia é fortemente ligada à
Europa, bem como aos vizinhos cujas dinâmicas econômicas domésticas têm sido
negativamente afetadas por problemas climáticos e/ou conflitos políticos internos. Baixo
crescimento e elevado desemprego são características marcantes da economia sul-africana.
Gráfico 2 – Indicadores Selecionados das Economias doa África Subsaariana, 1980-2017* (%)
9
Fonte: Elaboração própria com base em IMF (2012a). (*) Projeções da fonte para o período 2012-2017.
A região é bastante sensível à evolução dos preços internacionais de alimentos, minérios
e energia. Países importadores líquidos de energia e de alimentos sofrem fortes pressões
inflacionárias em períodos de expansão daqueles preços, conforme observado, de forma
2,6
6,5
5,2
0
1
2
3
4
5
6
7
1980-2001 2002-2007 2008-2017
(A) PIB (% a.a.)
21,9
8,87,7
0
5
10
15
20
25
1980-2001 2002-2007 2008-2017
(B) Inflação (% a.a.)
-0,9
4,6
0,8
-2
-1
0
1
2
3
4
5
1991-2001 2002-2007 2008-2017
(C) Termos de Intercâmbio (% a.a.)
-2,2
-0,5
-2,8-3
-2,5
-2
-1,5
-1
-0,5
0
1980-2001 2002-2007 2008-2017
(D) Resultado em Conta Corrente (% do PIB)
-6
-4
-2
0
2
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20
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20
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11
20
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20
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20
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20
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(E) Resultado Fiscal (% do PIB)
0
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20
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20
17
(F) Dívida Bruta do Setor Público (% do PIB)
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recorrente, nos últimos anos (IMF, 2012a, 2012e; Unctad, 2011 e 2012). Por outro lado,
economias exportadoras, especialmente de petróleo, apresentam elevada volatilidade em
função das flutuações nos preços dessa commodity. Períodos de alta nos preços da energia
garantem a aceleração do crescimento doméstico, ao passo que este desaba quando mercado
de petróleo mostra-se desfavorável.
Tabela 2 – Indicadores Macroeconômicos de Economias da África Subsaariana, 2011-2013
Fonte: IMF (2012a). Projeções para 2012 e 2013 são da fonte. (*) Inclui, também, Omã, Iêmen, Líbia e Bahrein; (*) Inclui, também, Djibuti, Mauritânia e Síria (até 2011).
Portanto, assumindo-se um quadro externo neutro, em que (i) a situação europeia não
se deteriore; (ii) os Estados Unidos mantenham uma trajetória de recuperação, ainda que
modesta; e (iii) outras economias emergentes, como a China, sigam crescendo acima da média
mundial; as projeções correntes sinalizam para um quadro de manutenção de um desempenho
positivo na região. As economias exportadoras de petróleo seguirão crescendo entre 5% e 7,5%
ao ano, puxadas pelo bom desempenho de Angola e Nigéria. As economias de renda média
2011 2012 2013 2011 2012 2013 2011 2012 2013
África Subsaariana 5,1 5,0 5,7 9,7 9,1 7,1 -1,7 -3,2 -3,3
1. Países Exportadores de Petróleo 6,2 6,0 7,5 11,2 10,8 8,9 5,5 3,8 3,4
Nigéria 7,4 7,1 6,7 10,8 11,4 9,5 3,6 3,5 3,1
Angola 3,9 6,8 5,5 13,5 10,8 8,6 9,6 8,5 6,6
Guiné Equatorial 7,8 5,7 6,1 6,3 5,4 7,0 -6,0 -7,7 -7,7
Gabão 6,6 6,1 2,0 1,3 2,3 2,6 10,6 9,1 4,1
República do Congo 3,4 4,9 5,3 1,8 5,1 4,5 0,8 -0,6 -0,4
2. Países de Renda Média 4,1 3,7 4,0 5,4 5,7 5,5 -3,4 -5,3 -5,3
África do Sul 3,1 2,6 3,0 5,0 5,6 5,2 -3,3 -5,5 -5,8
Gana 14,4 8,2 7,8 8,7 9,8 10,9 -9,2 -9,1 -7,0
Camarões 4,2 4,7 5,0 2,9 3,0 3,0 -4,1 -4,1 -3,8
Costa do Marfim -4,7 8,1 7,0 4,9 2,0 2,5 6,7 -3,1 -1,6
Botsuana 5,1 3,8 4,1 8,5 7,5 6,2 1,6 3,9 3,4
Senegal 2,6 3,7 4,3 3,4 2,3 2,1 -6,4 -8,5 -6,9
3. Países de Renda Baixa 5,6 5,9 6,1 15,1 12,5 7,6 -10,9 -11,1 -11,2
Etiópia 7,5 7,0 6,5 33,1 22,9 10,2 0,6 -6,1 -7,7
Quênia 4,4 5,1 5,6 14,0 10,0 5,8 -10,6 -8,5 -8,6
Tanzânia 6,4 6,5 6,8 12,7 15,6 9,8 -13,7 -15,4 -13,4
Uganda 5,1 4,2 5,7 18,7 14,6 6,1 -11,4 -11,0 -11,7
República Dem. do Congo 6,9 7,1 8,2 15,5 10,4 9,5 -11,5 -12,5 -14,3
Moçambique 7,3 7,5 8,4 10,4 3,0 8,6 -12,8 -11,6 -12,4
PIB (% a.a.) Inflação (% a.a.) Conta Corrente (% do PIB)
11
crescerão entre 3,5% e 4% em 2012 e 2013, e as economias de renda baixa manterão um ritmo
de expansão da ordem de 6% ao ano nesse mesmo período (Tabela 1).
A reversão do cenário neutro no âmbito da economia global é um risco que não pode
ser desconsiderado. Economias grandes como a África do Sul são fortemente expostas, tanto
pelos canais de comércio quanto pelos canais financeiros, aos desdobramentos da crise
financeira europeia. Por sua vez, os países exportadores de recursos naturais dependem, cada
vez mais, da demanda asiática, de modo que a evolução da economia chinesa torna-se
extremamente relevante. Uma desaceleração mais intensa no crescimento da China pode
precipitar uma rápida deterioração nas perspectivas econômicas da região.
3. Economias em Destaques no Oriente Médio e Norte da África
Esta seção destaca o desempenho das cinco maiores economias do Oriente Médio – a
saber: Irã, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Israel, Kuwait (Gráfico A1) – e da segunda
maior economia africana, que é, também, a maior do Norte da África, o Egito (Gráfico A3).
O Irã é a maior economia do Oriente Médio, com um PIB de quase um trilhão de
dólares, medido em paridade poder de compra. Sua economia tem sofrido os impactos
negativos das sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos. O governo se vê forçado a
reduzir a produção de petróleo. Nesse contexto, tanto o FMI (IMF, 2012a) quanto a EIU
(2012a), projetam uma contração da renda em 2012, da ordem de 1% do PIB, e a manutenção
de um quadro de estagnação ou crescimento muito baixo nos anos subsequentes (Gráfico 3).
Por conta disso, a taxa de desemprego iraniana é a maior dentre as economias aqui destacadas
(Gráfico 4). A inflação segue elevada e acima das metas oficiais (Gráfico 5), em função das
sanções e da eliminação de vários subsídios. Ainda assim, os resultados em conta corrente
seguem positivos (Gráfico 6) e a dívida pública é moderada, apresentando tendência de alta
(Gráfico 7).
A Arábia Saudita deverá crescer cerca de 6% em 2012, como decorrência: (i) da
expansão na produção de petróleo; (ii) dos estímulos fiscais; e (iii) dos investimentos em
12
infraestrutura – especialmente habitação – e na indústria de transformação (EIU, 2012b; IMF,
2012a). A moderação no ritmo de expansão da produção de petróleo e o término do pacote de
estímulos anunciados em 2011 deverão fazer com que o crescimento diminua depois de 2013,
estabilizando-se em um patamar médio próximo a 4% ao ano (Gráfico 3). A inflação tem sido
contida pelos subsídios, especialmente em alimentos e energia, ao passo que a taxa de
desemprego cresceu de forma significativa no período pós-2008. Os resultados em conta
corrente são mais moderados, e a dívida pública está sob controle (Gráficos 4 a 7).
Os Emirados Árabes Unidos (EAU) estão experimentando uma moderação em seu ritmo
de crescimento econômico nos anos de 2012 e 2013 em função da perda de dinamismo e pela
instabilidade financeira em seus principais parceiros econômicos na zona do Euro e Ásia (EIU,
2012c; IMF, 2012a). A inflação está em alta, ainda que em níveis baixos, puxada pelo aumento
nos preços de commodities não energéticas. A dívida pública está em trajetória de queda e os
resultados em conta corrente apresentam uma acomodação em um contexto de menor
crescimento da economia mundial (gráficos 3 a 7; Tabela 1).
Israel deverá crescer cerca de 3% em 2012 e 2013, mantendo níveis próximos a este
valor para o período 2014-2017 (Gráfico 3). Em decorrência, a inflação tende a se manter
também sob controle, com os preços ao consumidor oscilando ao redor de 2% ao ano (Gráfico
5). A taxa de desemprego apresenta trajetória consistente de queda (Gráfico 4), as contas
externas e níveis de endividamento estão em patamares sustentáveis (gráficos 6 e 7).
O Kuwait também está entrando em trajetória de menor crescimento. A produção de
petróleo, que experimentou sensível expansão em 2010 e 2011, tem sido afetada,
negativamente, por uma demanda externa menos intensa e pelas restrições na capacidade
doméstica de extração. Para 2012, espera-se um crescimento do PIB entre 5% e 6%. Para o
horizonte 2013-2017, há divergência nas projeções, com o FMI (IMF, 2012a) estimando queda
mais intensa, para algo em torno de 2% ao ano, e a EIU (2012e) esperando algo entre 4% e 5%.
Tais diferenças se atribuem às distintas avaliações sobre os impactos da menor produção de
petróleo e das perspectivas de investimentos sustentados pelo setor público, na medida em
que há um processo de conflito entre o parlamento e o governo sobre os rumos as políticas
13
públicas correntes e prospectivas. A despeito desses problemas, os fundamentos
macroeconômicos seguem relativamente favoráveis: inflação baixa, conta corrente
superavitária e níveis confortáveis de endividamento do setor público.
O Egito é a maior economia do norte da África. O desempenho recente de sua economia
tem sido negativamente afetado pela instabilidade política. Em 2012, projeta-se uma expansão
do PIB em cerca de 2%. Espera-se, já em 2013 e para os anos seguintes, a recomposição de
patamares mais elevados de crescimento – algo entre 5% e 6% ao ano, em média (Gráfico 3;
EIU, 2012f). O setor de turismo e as remessas de rendas de emigrantes têm sido afetados
negativamente pela crise europeia e pelos problemas políticos domésticos. A taxa de
desemprego está em alta (Gráfico 4), mas a inflação tende a se acomodar. Os resultados em
conta corrente são deficitários, dados os problemas com as receitas de turismos e remessas de
emigrantes, revertendo o quadro favorável dos anos de bonança na economia global (2002 a
2007). A relação dívida/PIB é a maior dentre as economias destacadas (Gráficos 3 a 7).
Gráfico 3 – Evolução do PIB em Economias Selecionadas, 1980-2017
Fonte: Elaboração própria com base em IMF (2012a). Projeções para 2012 a 2017 são da fonte. A linha pontilhada representa a média decenal.
0
2
4
6
8
10
19
80
19
84
19
88
19
92
19
96
20
00
20
04
20
08
20
12
20
16
Egito
-20
-10
0
10
20
30
19
80
19
83
19
86
19
89
19
92
19
95
19
98
20
01
20
04
20
07
20
10
20
13
20
16
Irã
-2
0
2
4
6
8
10
12
19
80
19
83
19
86
19
89
19
92
19
95
19
98
20
01
20
04
20
07
20
10
20
13
20
16
Israel
-60
-40
-20
0
20
40
60
19
80
19
84
19
88
19
92
19
96
20
00
20
04
20
08
20
12
20
16
Kuwait
-15
-10
-5
0
5
10
15
19
80
19
83
19
86
19
89
19
92
19
95
19
98
20
01
20
04
20
07
20
10
20
13
20
16
Arábia Saudita
-30
-20
-10
0
10
20
30
19
80
19
83
19
86
19
89
19
92
19
95
19
98
20
01
20
04
20
07
20
10
20
13
20
16
Emirados Árabes Unidos
14
Gráfico 4 – Taxa de Desemprego em Economias Selecionadas, 1980-2017
Fonte: Elaboração própria com base em IMF (2012a). Projeções para 2012 a 2017 são da fonte.
Gráfico 5 – Taxa de Inflação em Economias Selecionadas, 1980-2017
Fonte: Elaboração própria com base em IMF (2012a). Projeções para 2012 a 2017 são da fonte.
Gráfico 6 – Resultado em Conta Corrente em Economias Selecionadas, 1980-2017 (% do PIB)
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
20,0
19
80
19
82
19
84
19
86
19
88
19
90
19
92
19
94
19
96
19
98
20
00
20
02
20
04
20
06
20
08
20
10
20
12
20
14
20
16
Egito Irã Israel Kuwait Arábia Saudita
0
5
10
15
20
25
30
1980
1983
1986
1989
1992
1995
1998
2001
2004
2007
2010
2013
2016
Egito
0
10
20
30
40
50
60
1980
1983
1986
1989
1992
1995
1998
2001
2004
2007
2010
2013
2016
Irã
-50
0
50
100
150
200
250
300
3501
980
19
83
19
86
19
89
19
92
19
95
19
98
20
01
20
04
20
07
20
10
20
13
20
16
Israel
-2
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
198
0
198
3
198
6
198
9
199
2
199
5
199
8
200
1
200
4
200
7
201
0
201
3
201
6
Kuwait
-4
-2
0
2
4
6
8
10
12
1980
1983
1986
1989
1992
1995
1998
2001
2004
2007
2010
2013
2016
Arábia Saudita
0
2
4
6
8
10
12
14
19
801
982
19
841
986
19
881
990
19
921
994
19
961
998
20
002
002
20
042
006
20
082
010
20
122
014
20
16
EAU
15
Fonte: Elaboração própria com base em IMF (2012a). Projeções para 2012 a 2017 são da fonte.
Gráfico 7 – Dívida Bruta do Setor Público em Economias Selecionadas, 1980-2017 (% do PIB)
Fonte: Elaboração própria com base em IMF (2012a). Projeções para 2012 a 2017 são da fonte.
4. Economias em Destaque na África Subsaariana
África do Sul e Nigéria são as duas maiores economias da África Subsaariana (Gráfico
A3), e Angola vem apresentando um forte dinamismo recente em termos de crescimento, com
vínculos estreitos com a economia brasileira. Por tais razões, essas economias são destacadas
na presente seção.
O Gráfico 8 mostra que tais economias vêm apresentando um desempenho econômico
favorável ao longo do século XXI, em contraste com o período 1980-2001, caracterizado por
baixo crescimento e elevada instabilidade macroeconômica. Ainda assim, a África do Sul revela
uma menor capacidade de sustentar níveis mais robustos de crescimento da renda. As taxas de
desemprego são muito elevadas, em níveis significativamente maiores do que aqueles
-1,6
2,1
-2,2-1,7
5,3
2,0
-2,5
2,2
0,7
-3,0
-2,0
-1,0
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
1980-2001 2002-2007 2008-2017
Egito Irã Israel
22,8
31,534,9
-8,1
22,5
18,2
9,66,5
9,7
-15,0
-10,0
-5,0
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
1980-2001 2002-2007 2008-2017
Kuwait Arábia Saudita EAU
0
20
40
60
80
100
120
20
00
20
01
20
02
20
03
20
04
20
05
20
06
20
07
20
08
20
09
20
10
20
11
20
12
20
13
20
14
20
15
20
16
20
17
Egito Irã Israel Kuwait Arábia Saudita EAU
16
observados em outras grandes economias emergentes, como Brasil, China, Rússia, Índia,
México, dentre outras. Da mesma forma, os níveis de endividamento do setor público são
elevados e os resultados em conta corrente são fortemente deficitários.
Gráfico 8 – Indicadores Macroeconômicos em Economias Africanas Selecionadas, 1980-2017
17
Fonte: Elaboração própria com base em IMF (2012a). Projeções para 2012 a 2017 são da fonte.
As perspectivas para a economia de Angola são positivas. Em 2012, projeta-se um
crescimento da renda entre 6% e 7%. Para 2013 e anos subsequentes, o PIB avançará algo entre
5% e 7%, de acordo com as projeções correntes do FMI (IMF, 2012a) e da EIU (2012g). A
3,0
17,6
5,3
2,4
4,9
3,42,4
8,7
6,7
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
20,0
1980-2001 2002-2007 2008-2017
(A) PIB (% a.a. - mediana)
Angola África do Sul Nigéria
66,0
33,3
9,712,7
5,2 5,02,0 2,2 4,1
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
1980-2001 2002-2007 2008-2017
(B) Inflação (% a.a. - mediana)
Angola África do Sul Nigéria
0
5
10
15
20
25
30
35
198
0
198
2
198
4
198
6
198
8
199
0
199
2
199
4
199
6
199
8
200
0
200
2
200
4
200
6
200
8
201
0
201
2
201
4
201
6
(C) Taxa de Desemprego (%)
África do Sul Nigéria
0
20
40
60
80
100
120
200
0
200
1
200
2
200
3
200
4
200
5
200
6
200
7
200
8
200
9
201
0
201
1
201
2
201
3
201
4
201
5
201
6
201
7
(F) Dívida Bruta do Setor Público (% do PIB)
Angola África do Sul Nigéria
-6,9
11,0
5,5
0,1
-3,3
-5,9-4,3
7,3
3,3
-10,0
-5,0
0,0
5,0
10,0
15,0
1980-2001 2002-2007 2008-2017
(E) Resultado em Conta Corrente (% do PIB - mediana)
Angola África do Sul Nigéria
3,7
15,9
3,22,6
4,7 5,45,7
-0,2
3,3
-5,0
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
1980-2001 2002-2007 2008-2017
(D) Volume de Exportações de Bens e Serviços (% a.a. - mediana)
Angola África do Sul Nigéria
18
produção de petróleo e os investimentos para a ampliação na capacidade produtiva deste
produto estão em alta, o que garante um horizonte favorável para o conjunto da economia. A
inflação está em queda. Os resultados em conta corrente serão menores, em função do forte
crescimento – corrente e projetado – das importações em geral e das compras de bens de
capital no exterior, em especial.
Após crescer quase 9% ao ano, em média, no período 2002-2007, a Nigéria
experimentará uma suave acomodação ao longo dos próximos anos. Para 2012, estima-se um
crescimento de 7%, e para 2013, algo entre 6% e 7% (IMF, 2012a; EIU, 2012h). As deficiências
de infraestrutura, as incertezas quanto à situação econômica global e os problemas políticos
domésticos tendem a constranger, no horizonte de tempo aqui avaliado (2013-2017), o retorno
ao patamar de crescimento observado no passado recente (2002-2007). As políticas monetária
e fiscal têm sido mais restritivas, tendo em vista as pressões inflacionárias. A evolução dos
preços ao consumidor tem permanecido acima de 10% ao ano em 2011 e 2012. Espera-se um
leve recuo em 2013 e nos anos subsequentes. A taxa de desemprego avançou fortemente
depois de 2008, os resultados em conta corrente estão menos vigorosos e a dívida pública está
em trajetória estável.
5. Referências
BIS (2012). 82nd Annual Report. Basle: Bank for International Settlements.
EIU (2012a). Country Outlook: Iran, November. London: Economist Intelligence Unit.
EIU (2012b). Country Outlook: Saudi Arabia, November. London: Economist Intelligence Unit.
EIU (2012c). Country Report: United Arab Emirates, November. London: Economist Intelligence
Unit.
EIU (2012d). Country Outlook: Israel, November. London: Economist Intelligence Unit.
EIU (2012e). Country Outlook: Kuwait, October. London: Economist Intelligence Unit.
19
EIU (2012f). Country Report: Egypt, November. London: Economist Intelligence Unit.
EIU (2012g). Country Report: Angola, November. London: Economist Intelligence Unit.
EIU (2012h). Country Report: Nigeria, November. London: Economist Intelligence Unit.
IMF (2012a). World Economic Outlook, October. Washington, DC: International Monetary
Fund.
IMF (2012b). Global Financial Stability Report, October. Washington, DC: International
Monetary Fund.
IMF (2012c). Fiscal Monitor, October. Washington, DC: International Monetary Fund.
IMF (2012d). Regional Economic Outlook: Middle East and Central Asia, November.
Washington, DC: International Monetary Fund.
IMF (2012e). Regional Economic Outlook: Sub-Saharan Africa, November. Washington, DC:
International Monetary Fund.
Unctad (2011). Trade and Development Report 2011. Geneva: UNCTAD.
Unctad (2012). Trade and Development Report 2012. Geneva: UNCTAD.
World Bank (2012). Global Economic Prospects, June. Washington, DC: The World Bank.
20
Anexos
Gráfico A1 - PIB em Economias do Oriente Médio – 2013 (US$ bilhões – paridade poder de compra)
Fonte: Economist Intelligence Unit em 26/11/2012. Projeções da fonte para o ano de 2013.
Gráfico A2 - PIB per capita em Economias do Oriente Médio – 2013 (US$ – paridade poder de compra)
Fonte: Economist Intelligence Unit em 26/11/2012. Projeções da fonte para o ano de 2013.
979
784
430
259
191
182
162
100
97
73
64
41
34
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1.000
Irã
Arábia Saudita
Emirados Árabes Unidos
Israel
Kuwait
Iraque
Catar
Síria
Omã
Iêmen
Líbano
Jordânia
Bahrein
81.380
54.400
48.360
32.250
27.790
26.290
24.240
14.590
12.620
6.150
5.360
4.480
2.770
0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 70.000 80.000 90.000
Catar
Emirados Árabes Unidos
Kuwait
Israel
Omã
Arábia Saudita
Bahrein
Líbano
Irã
Jordânia
Iraque
Síria
Iêmen
21
Gráfico A3 - PIB em Economias Africanas – 2013 (US$ bilhões – paridade poder de compra)
Fonte: Economist Intelligence Unit em 26/11/2012. Projeções da fonte para o ano de 2013.
Gráfico A4 - PIB per capita em Economias Africanas – 2013 (US$ corrente)
609
567
355
339
180
162
113
109
99
94
89
81
81
60
54
0 100 200 300 400 500 600 700
África do Sul
Egito
Nigéria
Argélia
Marrocos
Angola
Etiópia
Líbia
Tunísia
Sudão
Gana
Quênia
Tanzânia
Uganda
Camarões
(A) Economias com PIB acima de USD 50 bilhões
4334
3130
2928
2726
2623
21202020
1717
1614
1399
777
444
33332
11
00
0 10 20 30 40 50
Costa do Marfim
Guiné Equatorial
Moçambique
Gabão
Zâmbia
Maurício
Mali
Malavi
Ruanda
Guiné
Mauritânia
Togo
Lesoto
Rep. Centro Africana
Seychelles
Libéria
Guiné Bissau
São Tomé e Príncipe
(B) Economias com PIB abaixo de USD 50 bilhões
22
Fonte: Economist Intelligence Unit em 26/11/2012. Projeções da fonte para o ano de 2013.
30.41014.670
12.7609.0008.960
8.5007.660
6.9206.260
5.7504.0103.890
3.5503.0302.960
2.5901.7101.7001.5801.5501.4801.4501.3101.2301.1401.100
0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000
Guiné EquatorialSeychelles
LíbiaMaurício
GabãoBotswana
África do SulAngolaArgélia
NamíbiaTunísia
Cabo VerdeSuazilândia
MarrocosEgito
CongoSão Tomé e Príncipe
NigériaZâmbiaDjibuti
GanaSudão
CamarõesMauritânia
LesotoCosta do Marfim
(A) Acima de USD 1.000
991
974
885
805
769
744
708
682
680
675
675
652
647
580
553
537
514
491
469
347
320
313
270
205
197
0 200 400 600 800 1.000 1.200
Senegal
Quênia
Chade
Benin
Comores
Mali
Tanzânia
Eritreia
Ruanda
Burkina Faso
Guiné
Moçambique
Uganda
Guiné Bissau
Serra Leoa
Madagascar
Togo
Etiópia
República Centro Africana
Níger
Libéria
República Democrática do Congo
Malavi
Burundi
Zimbábue
(B) Abaixo de USD 1.000