África em movimento

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África em movimento: Desafios e oportunidades Deivison Nkosi - FASB

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África em Movimento Autor Deivison Nkosi - Grupo Kilombagem - 2011

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África em movimento: Desafios e oportunidades

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Africa pós colonial

• mapa

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Mudanças visíveis

“Deixaram de existir placas nos trens que percorriam o Congo indicandobancos específicos para os africanos. Os avisos nos clubes do Queniainformando ingresso exclusico para europeus desapareceram. Pontes,estradas e cidades foram rebatizadas com topôminos locais, um dos quaismultiplos exemplos de uma política de reafricanização empenada emapagar os traços da dominação ocidental” (CERRANO, 2010)

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Mudanças visíveis

Cidade de Tshwane (Pretória)

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Statue of Andries Wilhelmus Jacobus Pretorius (1798 –1853) in Pretoria –Photo Deivison Nkosi Grupo Kilombagem - 2010

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Photo Deivison Nkosi Grupo Kilombagem - 2010

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Photo Deivison Nkosi Grupo Kilombagem - 2010

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Mudanças visíveis

Presença negra nas novelas:

• http://www.youtube.com/watch?v=F32Anbaz7Uw

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Nações e línguasDeivison Nkosi

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NeocolonialismoDeivison Nkosi

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Neocolonialismo“…de modo geral, a maior parte das novas nações

independentes passou a ser gerenciada por um “modeloliberialno”. Isto é, uma elite africana, geralmente origináriados segmentos que no periodo colonial mantiam maiorcontato com os europeus, assumindo o papal de testa de ferrodos interesses forâneos, atuando como reprodutores porexcelencia dos padrões culturais oruindos das ex-metrópoles.Desse modo o antigo colonialismo terminou substituído porum sucedâneo mais sutil, todavia não menos nocivo: oneocolonialismo” (CERRANO, 2010)

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Neo colonialismo:A nova metrópole

“Recorrendo à chamada “diplomacia do dólar”, os governos norte-americanos procuraram, a princípio, influenciar os estadosafricanos, condicionando sua inclusão em programas de ajudaeconômica e militar à concessão de privilégios para a operação deempresas estadunidenses nestes países e ao alinhamentodiplomático e militar com Washington. Em outros casos,assessorou, treinou, financiou e armou grupos de oposição, golpesde estado e movimentos separatistas contra governos deorientação antineocolonialista, algumas vezes, em parceria com asantigas metrópoles colonizadoras. Além disso, desenvolveu umapolítica permanente de apoio aos regimes racistas da antigaRodésia até 1980 e da República Sul Africana até 1994, que atuaramcomo fatores de desestabilização econômica e militar dos estadosafricanos independentes da África Meridional”. (Munis Ferreira)

http://www.smec.salvador.ba.gov.br/documentos/africa_contemporanea.pdf

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NeolocolonialismoRivalidades intra-africanas

• O acirramento das rivalidades intra-africanas inviabilizou acooperação e o desenvolvimento do comércio entre os países docontinente, deteriorou as bases já frágeis da união continental e,em vários países, desorganizou a economia e dilapidou as riquezasnaturais. (Munis Ferreira)

http://www.smec.salvador.ba.gov.br/documentos/africa_contemporanea.pdf

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Neocolonialismo

Conflitos internos (Estudo de caso 1 As “guerras tribais”)

“Com o apoio irrestrito do governo sudanês, a Frente Islâmica Nacional, apopulação negra do Oeste do País está sendo completamente dizimada deforma brutal e selvagem por milícias racistas conhecidas como osJanjaweed. Em pouco tempo estas milícias mataram mais de 400 milzurgas, tradução mais próxima de “crioulo”, e expulsaram mais de 2milhões de suas residências. A limpeza étnica chegou a tal ponto quequase não há mais negros na região para continuar o genocídio. Todas ascasas já foram queimadas, as mulheres estupradas e mortas, assim comoos homens e crianças. As mulheres que sobreviveram, foram “apenas”estupradas para levar no ventre a “semente árabe” e evitar dessa formauma nova proliferação dos zurgas. Os janjaweed são financiados pelogoverno de Darfur, capital do Sudão, contando com equipamento bélicosuficiente para matar milhões de negros.”

http://www.pco.org.br/conoticias/negros_2006/20out_sudao.htm

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Sudan's President Omar Hassan al-Bashir. Photograph: Toru Hanai/Reuters

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IDPs in a Sudanese camp, Darfur 2009 - Picture: UNAMID - Albert Gonzalez Farran

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• Guerra civil Angola (1975-2002)

Neocolonialismo

Conflitos internos (Estudo de caso 2: As “Guerras Tribais”)

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Guerra civil Angola (1975-2002)• importantes reservas de petróleo, gás e diamantes de África

Neocolonialismo

Conflitos internos (Estudo de caso 2: As “GuerrasTribais”)

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Neocolonialismo

• Manutenção de posição econômica subordinada(voltada pra exportaçao de commodities)

Camponeses no Kenia

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Presença dominante do capitalismo internacional

• Peixe na Tanzânia – Irlandeses (envolvidos com tráfico de armas)

• Petróleo no Camarões – Banco Mundial e Exxon

• Comunicações – ITT (Empresa estadunidense envolvida com o nazismo)

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Neocolonialismo

Estudo de caso

• A indústria e comércio sul-africanos (O aparthaid contínuo?)

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África do Sul – Comécio exclusivamente comandado por indiano e paquistanes

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Photo Deivison Nkosi Grupo Kilombagem - 2010

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Fábrica da Mercedes em Pretória – Africa do Sul

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Industria automotiva – Pretória: África do Sul

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Industraia automotiva – Pretória África do Sul

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Industraia automotiva – Pretória África do Sul

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Deivison Nkosi Agronegócio - Mahikeng - África Do Sul -

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(Township in Soweto):

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Conflitos internos (Estudo de caso 3: Fela Kuti)

http://www.youtube.com/watch?v=oMqUpODyBk8

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A reestruturação produtivaA III revolução industrial e a posiçao da África na Divisão

Internacional do Trablaho

• Transições no padrão industrial– Intensificação da exploração do trabalho (automação e auta-

tecnologia)

“Como resultado, toda uma geração de indústrias surgidas quando dachamada Se gunda Revolução Industrial, no final do século XIX, foisubstituída por outra, alicerçada na automação e na produção deartigos de alta tecnologia. Com isto, acentuou-se a subalternidadeeconômica dos países africanos no comércio mundial, através daperda de relevância relativa de suas importações, dasobrevalorização dos produtos exportados pelos paísesindustrializados no comércio bilateral, aumentando tambémabismo que separa as precárias economias do continente dasindústrias high tech do mundo desenvolvido” (Munis Ferreira)

http://www.smec.salvador.ba.gov.br/documentos/africa_contemporanea.pdf

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A reestruturação produtivaA III revolução industrial e a posiçao da África na Divisão

Internacional do Trablaho

• Transições no padrão industrial mundial

– Intensificação da exploração do trabalho(automação e auta-tecnologia)

– Maior dependência ao capital financeiro

“Desta maneira, os países africanos, já excluídos do centro dinâmico daeconomia mundial pelo monopólio tecnológico dos países centrais,descobrem-se também excluídos dos créditos e financiamentos ecom uma dívida a pagar.” (Munis Ferreira)

http://www.smec.salvador.ba.gov.br/documentos/africa_contemporanea.pdf

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A reestruturação produtivaA III revolução industrial e a posiçao da África na Divisão

Internacional do Trablaho

• Transições no padrão industrial mundial– Intensificação da exploração do trabalho (automação

e auta-tecnologia)– Maior dependência ao capital financeiro

“O resultado prático deste elenco de adversidades tem sido dramático para ocontinente africano. A participação do continente na economia mundial é,atualmente, inferior a 2%, tendo o volume de sua interação comercial como restante do mundo declinado 40% no decorrer do período 1980-2000. Adívida externa africana atinge 315 bilhões de dólares, mais que o triplo dototal de sua receita anual de exportações. A renda per capit a africana caiu20% desde 1980, passando, na África subsaariana, de US$ 752 a US$ 641.Os investimentos diretos estrangeiros na África correspondem a menos de5% do total obtido pelo Terceiro Mundo” (Munis Ferreira)

http://www.smec.salvador.ba.gov.br/documentos/africa_contemporanea.pdf

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Desafios e oportunidades: O Renascimento Africano

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Desafios e oportunidades: O Renascimento Africano

“A União Africana (UA) surge num contexto diferente (daOUA). Trata-se de uma fase caracterizada pelaeliminação das últimas sobrevivências coloniais no seiodo continente — o regime racista da África do Sul,desmantelado em 1994 -; da pacificação de sociedadesdilaceradas por décadas por destrutivas guerras civis,como Angola e Moçambique; dos avanços democráticosmaterializados na remoção de velhos ditadores do podercomo Mobuto e da emersão de novas liderançasregionais, como os dirigentes sul-africanos. Nestaatmosfera estão dadas as condições substancialmentefavoráveis para a construção de novos consensospolíticos continentais, para uma maior convergênciadiplomática e cooperação econômica.” (Munis Ferreira)

http://www.smec.salvador.ba.gov.br/documentos/africa_contemporanea.pdf

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Desafios e oportunidades: O Renascimento Africano

• Diásporas Africanas

• Alteração da atual Divisão Internacional do Trabalho– Relação comercial subordinada(FMI, Banco Mundial, OMC, NFTA,

Mercosul etc)

• Desenvolvimento sustentável

• Estabelecimento de sistemas políticos democráticos

• Re-africanização da África

• Relações de gênero

• O combate ao HIV e outras doenças já erradicadas em outraspartes do mundo

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Desafios e oportunidades: O Renascimento Africano

A RECONSTRUÇÃO- Estudo de caso 4 (Angola pós guerra)

http://www.youtube.com/watch?v=T64t9FA8bvQ

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Desafios e oportunidades: O Renascimento Africano

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Desafios e oportunidades: O Renascimento Africano

“…podemos construir uma nova África.Temos algumas possibilidades sobretudo nocampo das indústrias culturais. Temos osinvestigadores, os inventores, os produtures,os criadores no plano da música, da dança,das artes plásticas, do teatro, da vida emcomum, da convivência, do cuidado com osmais fracos, do gerenciamento original doambiente, da relação com a saúde e com amorte, com os antepassados, com o amor,com a gestão de conflitos…” (Ki Zerbo 2006)

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Desafios e oportunidades: O Renascimento Africano

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Internet gratuita nas praças de Cabo Verde

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Desafios e oportunidades: O Renascimento Africano

O continente mais abundante da terra

Petrolífera em Angola

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Capital chinês na Barragem de Poilão – Cabo Verde

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O continente mais fertil de todos

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Pan Africanismo sec XXIDeivison Nkosi