AGENDA MUNICIPAL DEZEMBRO 2012 N.º 119 - … · Apresentação do Livro "Uma Noite Mágica" ......
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AGENDA MUNICIPAL DEZEMBRO 2012 N.º 119
Edição: C. M. Mortágua
Periodicidade: Mensal
Tiragem: 1500
Distribuição Gratuita
Câmara Municipal de Mortágua
R. Dr. João Lopes de Morais
3450-153 Mortágua
Tlf 231 927 460 | Fax 231 927 469
Email [email protected]
Url www.cm-mortagua.pt
Editorial
Calendário Desportivo
Eventos
Cinema
Sugestões da Biblioteca
Mortágua: Pessoas, Estórias e Lugares
O Lagar de Azeite
Notícias
Unidade Móvel de Saúde
Divulgação
Deliberações Municipais
Informações Úteis
Farmácias de Serviço
Restaurantes
Bares
Alojamento
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EDITORIALÍNDICE
Vivemos esta quadra natalícia num contexto de grandes dificuldades económi-
cas para muitas famílias, em especial para as que enfrentam o flagelo do desem-
prego e sentem grande insegurança quanto ao futuro.
Mais um ano de trabalho está a chegar ao fim e um novo ano se prepara, para que
a vida no nosso Município possa prosseguir com o mínimo possível de perturba-
ções, face ao atual contexto de crise.
Está a ser muito difícil, todos os dias surgem novas leis e medidas que põem
em causa a autonomia do Poder Local, que implicam a redução de recursos
humanos e financeiros fundamentais para assegurar os serviços prestados às
populações.
Afonso AbrantesPresidente da Câmara Municipal
Editorial | 03
Os Municípios, que vêem aumentar a sua responsabilidade
social, são também profundamente afetados, não só pelos
cortes nas receitas que no cumprimento da Lei das Finan-
ças Locais lhes são devidas, mas também e não menos
importante, pela aprovação de medidas que põem em
causa a autonomia do Poder Local conquistada ao longo
dos últimos 36 anos.
Todos sabemos que o Poder Local é útil, necessário e indis-
pensável à população.
São as comunidades locais que mais e melhor conheci-
mento possuem sobre a importância da intervenção das
autarquias locais – Câmaras e Juntas de Freguesia – no dia
a dia das suas vidas.
Por isso não podemos aceitar que, a pretexto de crise, o que
foi construído com as populações e para as populações
possa estar em causa, ao fazer-se uma reforma administra-
tiva que entre muitas outras medidas negativas extinga fre-
guesias em todo o País.
Em Mortágua teimamos em não abrir mão daquilo que cole-
tivamente, fomos construindo para todos e cada um dos
mortaguenses ao longo dos trinta e seis anos de Poder
Local Democrático.
Ao longo do ano que vai terminar, fomos construindo projetos
e ações, individuais e coletivas, fomos moldando e cons-
truindo, enquanto munícipes, mais uma etapa na vida
deste Concelho.
Fruto de uma gestão de elevado rigor, acrescida nos últimos
anos de um esforço suplementar de redução de despesas
de funcionamento, mantemos a capacidade de prosseguir
com intervenções no terreno, desde o simples alcatroa-
mento, ao Programa de preservação do património natural
e ambiental e valorização da riqueza da enorme mancha flo-
restal do Concelho, que temos sabido proteger do seu
maior inimigo em cada verão que passa – o fogo – conside-
rando que a sua destruição constituiria um rude golpe na
comunidade de Mortágua e na sua economia.
Pensando nas nossas famílias, na grande família Mortaguen-
se, no seu bem estar e no seu futuro, garantimos os apoios
nas atividades estratégicas mais importantes: educação e
ação social, movimento associativo, cultura, entre outros.
Reduzimos, é certo, os encargos em vários setores sem
pôr em causa as atividades e os serviços prestados às
populações.
Mantivemos o programa de investimento público dando tra-
balho às empresas e garantindo os respetivos postos de tra-
balho, com pagamentos feitos a tempo e horas.
No fim do ano contaremos com o Plano e Orçamento para
2013 aprovado pelos Órgãos Autárquicos Locais. Um ins-
04 | Eventos04 | Editorial
trumento fundamental construído com o máximo rigor, cen-
trando as opções prioritárias nas pessoas e no tecido socio-
económico e cultural do Município, procurando desta
forma atenuar os tremendos efeitos negativos que se anun-
ciam com a execução do Orçamento de Estado aprovado
em novembro na Assembleia da República.
É com o pensamento nas famílias, no seu bem estar e no
seu futuro, que construímos uma proposta séria e realista
de Plano e Orçamento para 2013 e que é para cumprir pese
embora as adversidades anunciadas.
Em janeiro dar-vos-ei conhecimento pormenorizado do pro-
grama de intervenção que, como sempre, iremos concreti-
zar convosco.
A situação de crise económica e financeira que se vive des-
perta-nos sobremaneira para a realidade social que a mesma
potencia na vida das pessoas, das famílias e das empresas.
A realidade atual na área do Município não é substancial-
mente diferente da que existia no início da crise e não tem
exigido senão mais acompanhamento e vigilância social.
Porém compete-nos estar muito atentos e prever recursos
para, em parceria com as IPSS e outras Instituições locais,
regionais e mesmo nacionais, acorrer a necessidades pre-
mentes que surjam por força de circunstâncias excecionais
na vida das pessoas e das famílias.
Os tempos que vivemos convocam-nos para o reforço da
solidariedade e do apoio social de quem mais precisa, mas
também nos convocam a todos para a intervenção em defe-
sa do Estado Social e da Constituição da Republica Portu-
guesa, isto é, em defesa das nossas Vidas e do Futuro dos
nossos filhos e netos.
Estamos conscientes dos tempos difíceis que vivemos –
com o futuro carregado de incertezas – mas não desistimos
nunca de sonhar e lutar, e continuamos a fazer o nosso
melhor, todos os dias pensando em todos. Porque Mortá-
gua somos todos nós.
Um novo ano aí está. Seria muito bom que o espirito natalí-
cio pudesse permanecer em cada dia das nossas vidas até
ao próximo Natal.
A todos e a todas as famílias, desejo Boas Festas, fazendo
votos que 2013 seja, apesar de tudo, um ano de boas conquis-
tas. Um ano em que a responsabilidade coletiva não se exima
dos seus deveres garantindo que a ninguém faltem os bens
essenciais, e respeitando a dignidade de vida de cada um.
O Presidente da Câmara
Dr. Afonso Sequeira Abrantes
PAVILHÃO E PISCINAS
Natação Livre
Escola de Natação
Natação para Bebés
DIAS ÚTEIS | 11h15 às 12h15;
SEG | 17h15 às 18h00
QUA | 17h15 às 18h00; 20h15 às 21h00
SEX | 17h15 às 18h00; 19h30 às 20h15
SÁB | 17h15 às 18h45
SEG, QUA | 18h00 - 19h30
TER e QUI | 18h - 20h15; SEX | 18h30 - 19h30
SÁB | 10h45 - 12h00
Hidroterapia
Hidroginástica
Karaté Shukokai | MFC
Tai Chi Chuan
Viva Mais, Mexa-se!
TER e QUI | 17h15 - 18h00
SEG | 19h30-21h00; TER, QUI e SEX | 20h15-21h00
QUA | 19h30 - 20h15; SÁB | 10h00-10h45
QUA | 18h30 às 21h00; SÁB | 10h30 às 13h00
TER | 19h45 às 21h15
QUI | 09h45-10h30; SEX | 09h45-11h15
CAMPOS DE TÉNIS
Escola de Ténis
Utilização Livre
SEX | 17h00 - 20h00
SÁB | 09h30 - 12h30; 15h00 - 19h30
SEG A SEX | 08h30 - 12h30; 14h30 - 21h30
SÁB | 15h00 - 19h30
DOM | 09h30 - 11h30
CALENDÁRIO DESPORTIVO
Calendário Desportivo | 05
06 | Calendário Desportivo
Futebol | Mortágua F.C
Futsal | C. Benfica de Mortágua
Campo de Jogos da Gandarada
| 15hCampeonato Nac. Da 3ª DivisãoDOM 09 | MFC x Spg C Pombal
Juniores | 15h00SÁB 08 | MFC x Sport Viseu Benfica
Juvenis | 10h30 DOM 02 | MFC x C. Desp TondelaDOM16 | MFC x Fut C Ranhados
Iniciados | 10h30DOM 11 | MFC x G.D. Canas Senhorim
Infantis SUB 13 | 10h30SÁB 08 | MFC x G D Canas Senhorim
Infantis SUB 12 | 10h30SÁB 01 | MFC x Sport C PenalvaSÁB 11 | MFC x Sport.C V.de Açores
Benjamins |10.30h SÁB 01 | MFC x G D Canas SenhorimSÁB 15 | MFC x Grupo D Mangualde
Pavilhão Gimnodesportivo Municipal
Camp. Distrital Seniores Futsal 1ª Divisão - Feminino | 16h00SÁB 08 | CBM x Lusit. F. C Vildemoinhos
Rugby | Morcul
Futebol | S.C. Vale Açores
Campo de Jogos da Gandarada
Idades: dos 5 aos 14 anos (esta época) masculinos e femininos
Escalões: SUB8, SUB10, SUB12, SUB14
Horários dos treinos: QUA e SEX | 18h15 às 19h45
Inscrições:> Nos dias de treino> Email: [email protected]> Tlf: 231927470 > www.mortaguasport.com/rugby
Campo de Jogos Juiz de Fora
Iniciados |10.30hDOM 02 | SCVA x Estrela Mondego Fut CDOM 23 | SCVA x Clube Desp Tondela
Infantis SUB 12 |10h30SÁB 08 | SCVA x Sport C Penalva Castelo
Benjamins | 10h30SÁB 01 | SCVA x Dinamo C. Est "B"SÁB 15 | SCVAçores x AFDO Pinguinzinho
Eventos | 07
EVENTOS
08 | Eventos
Exposição de Presépios
Natal com as Associações
De 15 DEZ 2012 a 6 JAN 2013 | Centro de Animação Cultural
Exposição de Presépios elaborados por coletividades do
concelho.
SEG a SEX: 14h00 às 17h30
SÁB: 10h30 às 13h | 20h às 21h30; DOM: 20h00 às 21h30
Org.: Município de Mortágua
Encontro/Passeio TT
"À Descoberta do Meiral"
SÁB 01
09h00 | Concentração na sede da Assoc. da Lourinha de Cima
10h00 | Partida
Inscrição inclui:
Pequeno-almoço, almoço, jantar, baile e lembranças
Org.: A.C.R. Lourinha de Cima
Eventos | 09
Concerto de Natal
SÁB 22 | 21h00 | Centro de Animação Cultural
Coral Juvenil Sílvia Marques
Orfeão Polifónico de Mortágua
Filarmónica de Mortágua
Org.: Coral Juvenil Sílvia Marques, Orfeão Polifónico de Mortágua,
Filarmónica de Mortágua
Apresentação do Livro
"Uma Noite Mágica"
SÁB 15 | 11h00 | Biblioteca Municipal
Conto de Helena Homem de Melo
Ilustração de Francisca Gouveia Braz
(Menina de 9 anos, com laços familiares em Mortágua)
Org.: Município de Mortágua
CINEMA
10 | Cinema Programação sujeita a alterações | Abertura da Bilheteira às 20H00 | Sessões às 21H30 | Bilhetes: Normal > 3,50€ | Menores de 16, Estudante, Cartão Jovem > 3,00€
Taken - A VingançaTaken 2
SÁB 01 | DOM 02 91min | Ação/Dram | M/12 // De: Olivier MegatonCom: Liam Neeson, Maggie Grace,
Quando Mills descobre que sua ex-mulher Lenore está a divorciar-se do actual compa-nheiro, decide convidá-la e a Kim para se jun-tar a ele em Istambul no que promete ser um fim de semana perfeito para reconquistar o coração de Lenore. Quando Bryan e Lenore são raptados, Kim consegue escapar e a per-seguição começa.
007- SkyfallSkyfall
SÁB 08 | DOM 09 143m |Ação/ Aventura M12// De: Sam MendesCom: Ralph Fiennes, Daniel Craig, Javier Bardem, Judi Dench,
Daniel Craig está de volta como James Bond em 007 - SKYFALL, a 23ª aventura do maior franchise de filmes de todos os tempos. A leal-dade de Bond a M é testada quando esta é assombrada pelo seu passado. Quando o MI6 é atacado 007 tem de encontrar e destruir a ameaça, a qualquer custo.
Terapia a DoisHope Springs
SÁB 15 | DOM 16100m | Com/ Drama M12 // De: David FrankelCom: Meryl Streep, Tommy Lee Jones,
Kay e Arnold são um casal dedicado, mas décadas de casamento levaram Kay a desejar apimentar a relação, de forma a chegar mais perto do seu marido. Kay descobre a existên-cia de um especialista de casais na cidade de Great Hope Springs, tenta persuadir o seu esposo, a meter-se num avião para uma sema-na de terapia conjugal.
Cinema | 11
Astérix e Obélix: Ao Serviço de Sua MajestadeAstérix et Obélix au Service de Sa Majesté
DOM 23 110 m | Comédia | M6 // De: Laurent Tirard Com: Gérard Depardieu, Catherine Deneuve, Edouard Baer,
As gloriosas legiões de Roma invadiram a Britânia. Mas uma aldeia continua a resistir à invasão. A rainha dos bretões resolve enviar o seu leal funcionário Anticlímax à Gália para procurar ajuda junto de outra aldeia, famosa pela sua heroica resistência aos romanos… Entretan-to, Asterix e Obélix vão levar a cabo uma delicada missão – meter algum juízo na cabeça de Justforkix, o irritante sobrinho do Chefe da aldeia, que apenas pensa em mulheres e musica.
[17h00 e 21h30]
Para Roma, Com AmorTo Rome With Love
SÁB 29 | DOM 30112 m | Comédia M12 // De: Woody Allen Com: Ellen Page, Woody Allen, Jesse Eisenberg, Penélope Cruz,
PARA ROMA COM AMOR é uma comédia caleidoscópica passada numa das cidades mais encantadoras do mundo. O filme dá-nos a conhecer um reconhecido arquitecto americano a reviver a sua juven-tude; um morador de Roma de classe média, que subitamente se torna na maior celebridade da cidade; um jovem casal da província com dife-rentes desencontros românticos; e um diretor de ópera americana que se esforça por transformar um agente funerário num cantor de ópera.
Biblioteca Municipal | Rua Tomás da Fonseca n.º 8 | 3450-162 Mortágua | Tlf. 231 927 440 | http://biblioteca.cm-mortagua.pt | [email protected] | Sugestões da Biblioteca
SUGESTÕES DA BIBLIOTECA
"Sei de uma casa... dentro dela descubro os lugares que nunca visitei,expresso o que penso,o que sinto, o que sei."
Christina Taquelim
Mortágua: Pessoas, Estórias e Lugares | 13
MORTÁGUA: PESSOAS, ESTÓRIAS E LUGARES
Noutros tempos os lagares de azeite faziam parte da vida
económica e paisagem rural do concelho. A agricultura era
a principal atividade económica e o cultivo da oliveira, jun-
tamente com o milho, o trigo, a cevada, tinha grande
expressão. Eram poucas as parcelas de terreno que não
tivessem oliveiras.
O azeite era utilizado não só na alimentação mas também
como fonte de iluminação, para acender as candeias dentro
de casa. A luz elétrica só foi introduzida no concelho em
meados dos anos 30. Até chegar esse melhoramento, para
iluminar recorria-se às velas, ao azeite e ao petróleo.
Em Mortágua existiu um grande número de lagares de
azeite, o que confirma a importância que a produção de azei-
te teve no passado. Dois funcionavam em Mortágua, na
zona da Caniveta; os restantes estavam distribuídos pelas
localidades do concelho, designadamente Cruz de Vila
Nova, Vila Moinhos, Vila Gosendo, Vila Pouca, Vale de
Mouro, Monte de Lobos, Póvoa do Sebo, Vila Boa, Maciei-
ra, Caparrosinha, Marmeleira, Alma .
O maior de todos era o de Cruz de Vila Nova, tendo sido
também o último a fechar.
ça, Cerdeira, Trezoi
O Lagar de Azeite
14 | Mortágua: Pessoas, Estórias e Lugares
Os lagares mais rústicos eram chamados lagares de “va-
ras”, porque o fuso que fazia mover a prensa estava enros-
cado numa “vara” constituída por um enorme tronco de
sobreiro, suportada no outro extremo por um eixo na pare-
de do edifício do lagar.
Os lagares estavam situados à beira de ribeiras ou levadas,
dada a necessidade de água para mover a roda que fazia
girar a mó de granito, chamada galga, implantada vertical-
mente numa cisterna, o pio, onde a azeitona era despejada
a fim de ser esmagada pelo seu contínuo movimento de sen-
tido circular.
Os lagares não funcionavam todo o ano, laboravam na
época da campanha da azeitona, entre os meses de dezem-
bro e fevereiro. Nos meses de pico da campanha, a labora-
ção era contínua, às vezes trabalhava-se dia e noite.
Era um trabalho que exigia um domínio técnico e empírico
do processo, de modo a que produzisse azeite de boa quali-
dade. Era costume os donos da azeitona acompanharem a
moenda e até ajudarem nas tarefas.
De alguns destes antigos lagares ainda restam vestígios.
Outros caíram em ruínas ou foram transformados. Resta
apenas a memória dos homens que trabalharam nesses laga-
res e das deslocações ao lagar para entregar a azeitona.
A apanha da azeitona
Antes de chegar ao lagar havia todo um trabalho de campo.
Nos nossos dias a apanha da azeitona ainda é feita sobretu-
do manualmente, por varejamento, embora nas plantações
extensivas se utilize já o sistema de recolha mecanizada.
Outrora viam-se grupos de homens e mulheres partindo de
manhã bem cedo para a safra da azeitona.
Os homens levavam as varas ao ombro e os toldos embrulha-
dos, as mulheres transportavam os cestos de verga e as cestas
da comida, porque só se regressava a casa ao cair da noite.
Uma vez chegados ao campo eram estendidos toldos à volta
das oliveiras. Para fazer cair a azeitona usavam-se varas de
tamanho diverso. Para chegar à azeitona do cimo, as varas
tinham um cambão na extremidade que servia para puxar os
ramos e depois 'repigá-los'. Por vezes usava-se o método de
ripar, agarrando os ramos com uma mão e soltando as azeito-
nas com a outra, para que a árvore fosse mais poupada.
A maioria da azeitona ía para o lagar, no entanto havia
quem guardasse alguma quantidade para “curtir”. Era
guardada em potes e conservada com diversos temperos,
como sal, louro, alho. Essa azeitona servia para comer à
merenda. Era um trabalho cansativo, sobretudo para as cos-
tas, porque as pessoas andavam horas e horas debruçadas.
Mortágua: Pessoas, Estórias e Lugares | 15
Após a recolha, em muitas casas os serões eram passados a
escolher a azeitona, retirando as folhas e os galhos. Para uma
limpeza mais rigorosa era utilizada uma erguedeira ou um
ventilador que permitia retirar as pequenas impurezas.
As lagaradas
A maquia
O lagar era um local de convívio social, quer para conversar
com os lagareiros ou apreciar o seu trabalho, quer para
saborear as lagaradas. Assavam-se batatas e cebolas com
casca espetadas num arame penduradas dentro do forno
da lenha. Também aí se assava o bacalhau. Juntava-se alho
cru e regava-se com bastante azeite acabado de tirar do
lagar. O dia em que se ia buscar o azeite, era também o dia
em que seria provado.
A maioria dos lagares era de propriedade particular.
Pelo fabrico do azeite os produtores tinham que pagar a
maquia, que era a parte do azeite que o lagareiro tomava
para si como paga do seu trabalho. Quem não quisesse que
fosse retirada a maquia, podia optar pelo pagamento inte-
gral em dinheiro.
A parte que o lagareiro entregava ao dono da azeitona cha-
mava-se a “funda”.
NOTÍCIAS
16 | Notícias
Reorganização de freguesias do Município
Assembleia Municipal “chumba” proposta
apresentada pela Unidade Técnica
A Assembleia Municipal reunida em sessão extraordinária no passado dia 23,
para apreciar e tomar posição sobre a proposta concreta de reorganização
administrativa de freguesias do Município de Mortágua apresentada pela
Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa do Território, decidiu, por
unanimidade, rejeitar aquela proposta que prevê a agregação das freguesias de
Mortágua, Almaça, Cortegaça e Vale de Remígio numa só freguesia.
A Assembleia Municipal decidiu assim
não haver razões para alterar a posição
que já tinha tomado na sessão de 28 de
setembro, na qual deliberou, por
unanimidade, “não promover a
agregação de quaisquer freguesias no
Município de Mortágua”.
A Câmara Municipal, após conheci-
mento da proposta da Unidade
Técnica, na reunião realizada no
passado dia 21, deliberou também, por
Notícias | 17
unanimidade, manter a posição que sempre teve de não
agregação de freguesias no município, e que acabou por ser
consensual entre todos os autarcas e os órgãos representati-
vos do município e das freguesias, considerando, por isso,
que “esta proposta merece reprovação sem qualquer outro
comentário que não seja que ela deixa claro o sentido desta
reforma feita à percentagem”.
A Câmara Municipal deliberou ainda manifestar junto da
Assembleia Municipal e das Freguesias a sua disponibilida-
de para prestar todo o apoio jurídico se os respetivos Órgãos
entenderem apresentar processos judiciais.
A Unidade Técnica justifica a agregação da freguesia de
Almaça e a de Cortegaça, pelo facto de ambas terem menos
de 500 habitantes e pela sua contiguidade à freguesia de
Mortágua, sede do Município. Quanto à agregação da
freguesia de Vale de Remígio, que tem mais de 500 habitan-
tes (678) a proposta já não segue o critério da dimensão
demográfica, dizendo apenas que é agregada por se tratar de
uma freguesia com pouca extensão territorial e por ser
também contígua à freguesia de Mortágua.
Segundo o texto aprovado pela Assembleia Municipal este é
um exemplo da incoerência da proposta, “pois disposições
legais que determinam a extinção de umas freguesias, já não
se aplicam a outras”. Acrescentando:” trata-se meramente
de um exercício estatístico de cumprimento matemático de
reduzir 25% das freguesias”.
O texto reafirma que esta reorganização administrativa das
freguesias nada de positivo traz às populações, não preserva
a identidade cultural das aldeias e das pessoas, não
acrescenta ganhos de efetividade nem produtividade, não
poupa dinheiro, “constituindo somente um traçado
incoerente a régua, esquadro e máquina calculadora”.
Perante estes considerandos e concluindo que os
pressupostos que serviram de análise à anterior delibera-
ção estavam corretos, a Assembleia Municipal propôs a
rejeição daquela proposta da Unidade Técnica para a
reorganização administrativa, mantendo o entendimento
de que não deve haver agregação de qualquer freguesia no
concelho de Mortágua, e defendendo assim a manutenção
das atuais dez freguesias.
A posição da Assembleia Municipal vai ser enviada à
Unidade Técnica e à Assembleia da República.
Fim de Semana da Lampantanaanimou concelho e atraiu muitos visitantes
A terceira edição do Fim de Semana da Lampantana, que
decorreu entre os dias 1 a 4 de novembro, animou o conce-
lho de Mortágua e voltou a atrair muitos visitantes. Às
horas das refeições, o movimento inusitado de pessoas, o fre-
nesim nas zonas dos restaurantes, os parques de estaciona-
mento lotados, era um sinal claro de uma afluência invul-
gar de visitantes ao concelho.
Vinham com um propósito bem definido: saborear ou desco-
brir um prato tradicional da gastronomia do concelho - a Lam-
pantana.
Promovido pelo Município, o evento contou com a participa-
ção de 13 restaurantes, dois dos quais marcaram presença
pela primeira vez.
Durante os quatro dias do evento, a Lampantana serviu de
mote para reunir à mesa famílias e grupos de amigos, em
amenos convívios gastronómicos.
18 | Notícias
1403 doses servidas
O relatório final revelou que durante os quatro dias do evento
foram servidas 1403 doses, tendo-se registado uma ligeira
diminuição em relação ao ano transato, o que era mais ou
menos expectável, tendo em conta o clima de crise e austeri-
dade que o país vive e que se reflete em todos os setores de
atividade económica, mas de um modo especial na Restau-
ração. Refira-se que, apesar do aumento do IVA para 23%, os
restaurantes mantiveram o preço por dose do ano anterior.
Este número, conforme explicou o Presidente da Câmara,
não traduz exatamente a quantidade de refeições e conse-
quentemente de visitantes, que terá sido bem maior. “Nós
temos como base de análise o número de cupões preenchi-
dos pelos clientes, por cada dose, mas cada dose dá em
média para duas pessoas e depois há casos em que nos gru-
pos há uma ou outra pessoa que até pode não comer Lam-
pantana mas que vêm a Mortágua nestes dias por motivo do
evento. E portanto o número de refeições associadas à Lam-
pantana acaba por ser superior, mas só os restaurantes sabe-
rão fazer melhor essa contabilidade”.
Clientes vêm de diversos pontos do país
Foram distribuídos cupões aos clientes, com o objetivo de
avaliar as doses vendidas, a origem dos clientes e a sua opi-
nião quanto à ementa e ao serviço do restaurante. Embora a
maioria dos restaurantes tenha sentido uma redução nas
doses vendidas, houve no entanto restaurantes que regista-
ram uma maior adesão de clientes do que na edição anterior.
Quanto à origem dos clientes, 61% eram residentes no conce-
lho e 39% provenientes de outros concelhos. Constata-se que,
apesar da diminuição das doses vendidas, a percentagem de
Notícias | 19
clientes de fora do concelho é significativa face aos clientes
residentes no concelho. São clientes oriundos de uma gran-
de dispersão geográfica, dos distritos de Viseu, Coimbra,
Aveiro, Leiria, mas também doutros pontos mais distantes,
nomeadamente clientes que estão de passagem e utilizam o
IP3 e as estradas nacionais, e aproveitam o evento para expe-
rimentar este prato tradicional do concelho.
Relativamente à ementa e aos restaurantes, a análise dos
cupões permite concluir que a avaliação em geral é maiorita-
riamente “excelente e boa”.
Foram também distribuídos pelos clientes folhetos promocio-
nais do concelho com diversas rotas a visitar, de carro ou a
pé, (Rota de Mortágua, Rota da Irmânia, Rota da Aguieira,
Rota do Xisto), promovendo, assim, junto do visitante, alguns
pontos turísticos do concelho.
À semelhança de anos anteriores, o Município ofereceu o
vinho que fez acompanhamento da Lampantana, produzido
em Mortágua pela Sociedade Agrícola Boas Quintas, e
Vinho da Sociedade Agrícola Boas Quintas
mereceu rasgados elogios
engarrafado com um rótulo especial alusivo ao evento.
Segundo os responsáveis dos restaurantes, os clientes tece-
ram rasgados elogios à qualidade do vinho, sendo mais um
motivo de satisfação. Alguns clientes até perguntaram onde
podiam adquiri-lo.
E consideram que a oferta do vinho é uma mais-valia, para o
cliente e para o restaurante, pois permite manter os preços
das refeições e absorver o efeito do aumento do IVA. No
momento atual, referiram, qualquer aumento do preço da
refeição seria desaconselhável, daí a importância do gesto
do Município.
O Presidente da Câmara refere que o evento, para além de
promover o património gastronómico local,ajuda a dinami-
Balanço do evento é positivo...
apesar da crise e da austeridade
Apesar da conjuntura económica negativa que vivemos, o
III Fim de Semana da Lampantana teve uma avaliação posi-
tiva. Partindo da auscultação dos restaurantes aderentes, é
opinião geral que este evento atrai um maior número de cli-
entes ao concelho.
20 | Notícias
zar a economia local, beneficiando não só diretamente os res-
taurantes mas também, de forma indireta, outros agentes
económicos locais, como as padarias, os talhos, os super-
mercados, os produtores de hortícolas, entre outros.
Com a Lampantana promove-se também outro produto local,
os vinhos do Dão produzidos no concelho. “Em Mortágua pro-
duz-se excelente vinho do Dão, muitas pessoas desconheci-
am essa realidade, e este evento dá a conhecer também essa
vertente aos visitantes”, considera.
Em sessão realizada no passado dia 9, no Salão Nobre da
Câmara Municipal, foram entregues os diplomas de partici-
pação aos restaurantes que aderiram à 3ª edição do Fim de
Semana da Lampantana. Os responsáveis de cada restau-
rante receberam o diploma das mãos do Presidente da Câma-
ra Municipal, que aproveitou o momento para felicitar os res-
taurantes aderentes. À semelhança de anos anteriores, a
ocasião serviu também para fazer um balanço do evento,
ouvir opiniões e trocar impressões com os responsáveis dos
restaurantes acerca da forma como decorreu o evento.
Entrega de diplomas de participação
Notícias | 21
Feira da Castanha já é “cartão de visita” do concelho
A quinta edição da Feira da Castanha e outros Produtos Rurais, que se realizou
nos dias 27 e 28 de outubro, em Quilho, constituiu um novo êxito, atraindo
milhares de visitantes.
Promovida pela ADESQ – Assoc. de
Quilho, o evento teve pela primeira vez
uma duração alargada a dois dias. Ano
para ano a Feira tem vindo a ganhar
maior visibilidade e projeção, atraindo
visitantes não só do concelho, mas de
toda a região. Para além dos visitantes
habituais, começa também a ser
comum a organização de excursões
para vir à Feira de Quilho, sendo disso
exemplo a presença de dois autocarros
da zona da Bairrada.
Mais de duas dezenas de expositores,
entre empresas, associações locais,
produtores em nome individual, cria-
dores, artesãos, na sua maioria do con-
celho de Mortágua, marcaram presen-
ça neste evento, que constitui uma
mostra do mundo rural, dos seus pro-
dutos, tradições e vivências. Os produ-
tos expostos eram de uma grande vari-
edade, como vinhos, enchidos, quei-
jos, compotas, doces regionais e con-
ventuais.
22 | Notícias
Uma área da Feira era ocupada essencialmente pelos produ-
tos da terra, com destaque para a castanha. Muitas pessoas
vêm à feira de Quilho com esse fito de comprar castanha,
muita dela colhida nesta zona do concelho. Ao mesmo
tempo aproveitam para levar outros produtos, como o mel, o
pão caseiro, o Bolo de Cornos, as filhós, as nozes, as avelãs.
A Feira desempenha também essa função de ajudar os
pequenos produtores locais a escoar a sua produção, para
além da sua vertente social e cultural.
O artesanato também marcou presença, através da cestaria,
bordados, rendas, tapeçarias, brinquedos tradicionais, artes
decorativas e outros trabalhos de livre criação artística.
A gastronomia de cariz tradicional constituiu outro dos atra-
tivos da Feira, como é costume. Durante os dois dias da feira
a animação foi uma constante, com a presença de grupos de
dança e cantares populares e sobretudo um grupo de con-
certinas ao desafio, vindo de Guimarães, que percorreu as
várias zonas da feira, fazendo um enorme sucesso. Não falta-
ram ainda os habituais passeios a cavalo e de pónei, que fize-
ram a delícia sobretudo dos mais pequenos.
Notícias | 23
Abertura do Pavilhão Polivalente
Da parte dos visitantes ouviram-se
comentários muito lisonjeiros.
Este ano a abertura ao público do Pavilhão Polivalente foi o
grande acontecimento da Feira. Trata-se de um equipamento
que veio valorizar bastante todo este espaço e evento e pro-
porcionar mais conforto e comodidade aos visitantes, bem
como melhores condições operacionais para o desenvolvi-
mento das atividades da própria Associação.
Além do salão principal, o Polivalente, coberto e com uma
área de 286 m2, integra salão, cozinha, copa, churrasqueira e
bar de apoio. A obra, adjudicada por 102 mil euros, contou
com um apoio significativo da Câmara Municipal, na ordem
dos 80 mil euros. A Junta de Freguesia de Espinho também
atribuiu um subsídio de apoio.
Entre os melhoramentos conta-se ainda a abertura de um
novo arruamento para acesso de viaturas ao interior do Par-
que, no lado nascente, e uma escadaria de acesso direto ao
Parque, no lado poente.
“Esta feira tem potencialidades para ser
um cartaz de promoção do concelho”
Presidente da Câmara Municipal
O Presidente da Câmara Municipal esteve presente na aber-
tura da feira e visitou os vários melhoramentos, tendo desta-
cado a preocupação que houve com o enquadramento har-
monioso do edifício na paisagem, dada a sua envolvência
natural.
E deu testemunho pessoal do crescimento e da dinâmica
deste evento, edição para edição, afirmando: “é uma feira
que começou com um âmbito muito local, de convívio das
pessoas da aldeia e da freguesia, e hoje é um cartão de visita
do concelho”.
Acrescentando, “há aqui um trabalho notável que envolve a
Associação e a população, e que assenta sobretudo na união
das pessoas, no esforço coletivo, no voluntariado”.
“É um exemplo que deve ser enaltecido, sobretudo porque
estamos a falar de uma terra pequena, com poucos habitan-
tes”, sublinha.
24 | Notícias
Notícias | 25
4ª Maratona BTT
“Descoberta da Irmânia”
Realizada no passado dia 4 de novembro, a 4ª Maratona
BTT “Descoberta da Irmânia” organizada pelo Centro Cul-
tural e Recreativo da Marmeleira, registou uma adesão de
cerca de 200 participantes. Este ano o evento foi também
aberto a atletas federados.
Os atletas podiam optar por duas modalidades de percurso,
Maratona (65km) e Meia-Maratona (35 km), em função dos
seus objetivos, mais competitivos ou mais lúdicos, e do esca-
lão etário.
Com partida junto ao Centro Cultural, o percurso delineado
pela organização incluiu trilhos rurais e florestais das fregue-
sias de Marmeleira, Cortegaça, Cercosa e Trezoi.
Mais uma vez os participantes mostraram satisfação pelo
percurso, a organização e a forma acolhedora como foram
recebidos.
O evento contou com o apoio do Município e da Junta de Fre-
guesia da Marmeleira.
Lourinha de Cima Inaugurada sede da Associação Cultural e Recreativa
Decorreu no passado dia 10 de novembro a inauguração do edifício-sede da
Associação Cultural e Recreativa da Lourinha de Cima. Cerca de uma centena
de pessoas testemunharam este momento simbólico que representa a realiza-
ção de um sonho há muito acalentado e um motivo de orgulho para os habitan-
tes locais, sendo ainda um melhoramento para a localidade e freguesia.
O Presidente da Câmara Municipal foi
convidado a inaugurar o edifício-sede,
tendo descerrado no interior uma placa
que ficará a assinalar para memória futu-
ra este dia e acontecimento único na his-
tória desta jovem Associação, nascida
apenas há dois anos. Entre a assistência
encontravam-se ainda o Presidente da
Assembleia Municipal, Vereadores, Pre-
sidente da Junta de Freguesia de Corte-
gaça, Técnicos do Município, além de
representantes de empresas do conce-
lho e outros convidados.
O Presidente da Câmara elogiou a
Associação “pela forma exemplar”
como a obra foi pensada e concretiza-
da, demonstrando “determinação, que-
rer, vontade e espírito de liderança”.
E referiu que uma das premissas do
Município quando decide apoiar proje-
tos das associações: “é que do outro
lado estejam interlocutores com capaci-
dade para fazer os investimentos e que
deem garantias de uma boa gestão”.
26 | Notícias
Estas obras associativas, considerou,
são importantes para as populações,
“mas também para animar a economia
local”, dado que geralmente são
pequenas empresas do concelho que
são utilizadas na sua construção,
dizendo: “é dinheiro que fica em casa”.
O Município, avançou, vai continuar a
apoiar as associações a nível de infra-
estruturas: “Há mais um ou dois proje-
tos para apoiar, nós vamos fazê-lo até
ao final do próximo ano”.
No final, dirigindo-se à Associação, na
pessoa do seu presidente, deixou pala-
vras de estímulo, desejando ao mesmo
tempo felicidades e os maiores suces-
sos na sua caminhada. “Aproveitem
este espaço da melhor maneira, não
desanimem, vamos caminhar em fren-
te”, incentivou.
Investimento rondou os 70 mil euros
O Presidente da Direção, Amândio Lopes, agradeceu a todas as entidades, empre-
sas e pessoas que apoiaram na realização da obra, que representou um investi-
mento de cerca de 70 mil euros.
A Câmara Municipal comparticipou com 40 mil euros e deu apoio técnico, nomea-
damente a nível de terraplanagens e arranjos exteriores. A Junta de Freguesia de
Cortegaça também deu apoio financeiro e material. A restante verba resultou de
apoios de empresas e de particulares, muitos dos quais da própria terra, e da anga-
riação de dinheiro com as atividades desenvolvidas pela Associação.
Notícias | 27
28 | Notícias
Município atribuiu apoio ao Centro Balmar
Ampliação do Lar de Idosos
O Município atribuiu um apoio financeiro no valor de 50 mil
euros, ao Centro Balmar – Centro Social, na Marmeleira, des-
tinado a apoiar a conclusão da obra de alargamento da
valência Lar de Idosos. Com este apoio ascende a 100 mil
euros o financiamento direto concedido pelo Município para
a ampliação do Centro Social, sem contar com outros apoi-
os, nomeadamente isenção de taxas de licenciamento.
O projeto de ampliação do Centro Social teve como pressu-
postos, por um lado, a necessidade de assegurar a sustenta-
bilidade económica-financeira da instituição, o que só era
possível aumentando a capacidade de resposta, por outro, o
cumprimento da legislação então em vigor, em 2009, que
obrigava a que 50% dos quartos num lar fossem individuais.
A ampliação contempla mais 20 quartos, sendo 14 indivi-
duais e 6 duplos, com capacidade para mais 26 utentes.
O investimento ascende no momento a 854.674,42€ acresci-
do de IVA.
Prémio BPI Capacitar 2012
Escola de Cães-Guia distinguida
com Menção Honrosa
A Associação Beira Aguieira de Apoio ao Deficiente Visual
– Escola de Cães-Guia para Cegos de Mortágua, foi uma
das entidades este ano distinguidas com o Prémio BPI
Capacitar.
Na sua 3ª edição, o Prémio BPI Capacitar insere-se na políti-
ca de responsabilidade social do Banco, e tem por finalidade
apoiar financeiramente, através de donativos, projetos que
promovam a melhoria da qualidade de vida e a integração
social das pessoas com deficiência ou incapacidade perma-
nente em Portugal.
Após uma análise das 257 candidaturas apresentadas,
foram selecionadas 18 instituições, com base na qualidade
técnica do projeto apresentado. A Associação Beira Aguieira
de Apoio ao Deficiente Visual foi uma das selecionadas,
tendo merecido uma Menção Honrosa.
Construção de nova estrutura de canis
A Associação Beira Aguieira de Apoio ao Deficiente Visual can-
didatou-se com um projeto de ampliação das instalações, con-
substanciado na construção de um novo bloco de 10 canis e par-
ques exteriores com capacidade para alojar cerca de 30 cães.
O projeto vai permitir aumentar o nº de cães-guia educados
por ano, de forma a fazer face à lista de espera existente, con-
sequência de instalações sobrelotadas.
Este projeto terá impacto sobre 62 beneficiários diretos.
Notícias | 29
Plano Operacional Municipal
(Defesa da Floresta)Balanço final positivo num ano muito difícil
O Conselho Municipal de Segurança, reunido no passado
dia 23, analisou o relatório anual da atividade municipal de
proteção civil e de combate a incêndios florestais no ano que
está a findar, com especial incidência no chamado “período
crítico” que decorreu entre 1 de julho e 30 de setembro.
O balanço final foi mais uma vez positivo, podendo-se falar de
uma relativa normalidade face ao panorama que se registou
a nível nacional. Apesar das condições atmosféricas terem
sido de risco muito elevado na maior parte daquele período, o
conjunto de ações e medidas que foram tomadas no âmbito
do Programa Operacional Municipal revelaram-se eficazes,
contribuindo para o objetivo principal de defesa, preserva-
ção e valorização da mancha florestal do concelho.
De acordo com os dados do Relatório anual, naquele período
foram detetadas 6 ocorrências prontamente intervenciona-
das que totalizaram uma área afetada inferior a 1 hectare.
O Plano Operacional Municipal, que esteve em vigência
entre 1 de janeiro e 30 de setembro, previu e implementou
medidas e ações estruturais e operacionais com o objetivo
de redução ou anulação de ignição de incêndios na área do
concelho.
Durante os meses de julho, agosto e setembro, que corres-
ponde ao período de maior risco, foram tomadas medidas
especiais ao nível da prevenção, destacando-se o dispositivo
de vigilância móvel, que funcionou 24 horas sobre 24 horas e
com cobertura geral do território do concelho.
30 | Notícias
Vigilância é pilar fundamental da prevenção
O dispositivo de vigilância contou com 13 elementos afetos ao
Serviço Municipal de Proteção Civil e Defesa da Floresta, uma
equipa de sapadores da Associação de Produtores Florestais,
uma equipa do agrupamento de celuloses, uma equipa de vigi-
lância florestal da Junta de Freguesia de Mortágua e uma Equi-
pa de Intervenção Permanente dos Bombeiros de Mortágua.
Integraram ainda o Plano 29 meios complementares de apoio,
como kits de 1ª intervenção, cisternas e máquinas de rastos
das Freguesias, das Associações e do setor florestal privado.
À semelhança de anos anteriores, o dispositivo contou com a
colaboração de 32 jovens no âmbito do Programa Municipal
“JEF - Jovens Estudantes em Férias”, constituindo também
uma forma de sensibilizar e envolver os jovens para as ques-
tões da proteção e preservação da floresta em geral e da flo-
resta do concelho em particular.
Continuou-se a investir nas infraestruturas florestais, ao nível
da abertura, manutenção e beneficiação de caminhos flores-
tais. Grande parte deste investimento, de grande importância
para a preservação e gestão da mancha florestal, foi executado
ainda antes do “período crítico”, no inverno e na primavera.
Floresta é um bem comum
Os dados mostram que é cada vez maior e mais evidente a ati-
tude cívica e a adoção de comportamentos de proteção rela-
tivamente à defesa da floresta por parte da população em
geral. A título de exemplo, este foi o ano em que foi detetado o
menor número de fogueiras e queimas de sobrantes, situa-
ção que outrora obrigava a algum esforço e dedicação das
brigadas em deslocações em avisos às populações. Os agen-
tes que trabalham diariamente na floresta desempenham
também um papel decisivo de dissuasão e vigilância.
“Uma floresta trabalhada, vivida e valorizada, é uma floresta
protegida”, sublinha o Presidente da Câmara, que realça
ainda a colaboração dos proprietários na cedência de terre-
no para abertura, alargamento e beneficiação da rede viária
florestal. “Significa que as pessoas reconhecem que a flores-
ta é um bem comum e uma riqueza do concelho, e que há um
sentimento de responsabilidade individual na sua proteção”.
A atual situação de crise do país, sublinha, “amplifica ainda
mais a importância da floresta do concelho como fonte de
rendimento e suporte das famílias”.
Notícias | 31
Integrado no programa de animação do “Fim de Semana
da Lampantana”, decorreu no passado dia 3 de novembro,
no Centro de Animação Cultural, o espetáculo “Memórias
Partilhadas”, protagonizado por Francisco Mendes, José
Fanha e António Palma, três nomes bem conhecidos do
meio artístico nacional.
Num diálogo a três, Francisco Mendes (voz), José Fanha (voz)
e António Palma (piano) partilharam no palco histórias, cum-
plicidades, canções, poemas, que fazem parte da sua memó-
ria comum. Canções que todos conhecemos, poemas de
grandes autores portugueses, entrelaçam-se, recordando-
nos que somos um “país de poetas”.
Quando se junta em palco um pianista, um cantor e um deze-
dor com a excelência destes três protagonistas, o resultado
final só podia ser um espetáculo de muita qualidade.
Mais do que um espetáculo, “Memórias Partilhadas” foi um
convívio, um serão em família, que nos fez sentir em casa. O
público gostou, divertiu-se, aplaudiu de pé e agradeceu uma
noite memorável.
32 | Notícias
Memórias Partilhadas” no Centro de Animação Cultural
"
Notícias | 33
Natal em MortáguaVárias iniciativas vão assinalar quadra festiva
O Município de Mortágua vai proceder à iluminação natalí-
cia de alguns locais da Vila, dando mais luz e colorido a
esta quadra de grande simbolismo para as pessoas. No
entanto será um investimento reduzido, comparativamen-
te a anos anteriores, uma vez que não contempla a ilumina-
ção natalícia das ruas. Este ano serão ornamentadas as
três rotundas de acesso ao centro da Vila (Central, Canive-
ta e Gândara), além da Praça do Município.
“Não queremos deixar de comemorar esta quadra, que é tal-
vez a mais bonita do ano e que tem um significado profundo
para a maioria das pessoas. Será um investimento reduzido,
não é certamente a ornamentação que desejaríamos fazer,
mas todos nós conhecemos as circunstâncias atuais", refe-
re o Presidente da Câmara Municipal, que acrescenta ainda:
“a crise não pode apagar o espírito do Natal, sobretudo nos
tempos que correm, que fazem um forte apelo à solidarieda-
de, fraternidade e esperança”.
Mas haverá outras iniciativas a assinalar a quadra festiva. À
semelhança de anos anteriores, vai realizar-se a exposição
“Natal com as Associações”, constituída por presépios origi-
nais construídos pelas associações e instituições do conce-
lho, que estará patente no Centro de Animação Cultural,
entre 15 de dezembro e 6 de janeiro. E mais uma vez o Municí-
pio irá distribuir o tradicional Cabaz de Natal por famílias
carenciadas do concelho.
As escolas, associações e instituições locais, também vão
colaborar na ornamentação de espaços públicos exteriores e
a Comissão de Comerciantes de Mortágua vai promover a
decoração natalícia junto dos estabelecimentos comerciais.
No dia 22 realiza-se ainda o Concerto de Natal, com a partici-
pação das habituais coletividades musicais do concelho.
Com estas diversas iniciativas espera-se que o Natal, mesmo
não tendo o brilho de outros anos, seja vivido como uma qua-
dra especial.
Cortegaça
Benção da Casa Mortuária
Decorreu no passado dia 17 de novembro a cerimónia de
benção da Casa Mortuária da Freguesia de Cortegaça.
A construção do equipamento foi promovida pela respetiva
Junta de Freguesia e representou um investimento de cerca
de 55 mil euros, tendo contado com o apoio da Câmara Muni-
cipal a nível técnico e financeiro. O edifício é constituído por
sala de velório, instalações sanitárias e cave de arrumos.
Reposição de pavimentos
A Câmara Municipal executou obras de reposição de pavi-
mento nas povoações da Lourinha de Cima e da Pereira,
ambas da freguesia de Cortegaça.
Nos dois casos as intervenções foram realizadas na Rua Prin-
cipal e consistiram na substituição e regularização do pavi-
mento em calçada. Na povoação da Pereira a intervenção
compreendeu ainda o alargamento da rua, junto ao cruza-
mento com a estrada municipal.
Foram também executadas intervenções pontuais de reposi-
ção de pavimento em Mortágua e Vale de Açores.
Estas intervenções têm um objetivo de conservação, mas
também de requalificação urbana.
34 | Notícias
UNIDADE MÓVEL DE SAÚDE
AVISO
Informa-se a população que, a partir do dia 3 de
dezembro, a UNIDADE MÓVEL DE SAÚDE irá retomar a
sua atividade normal, após um período de interrupção
que ficou a dever-se à falta de disponibilidade de
pessoal de enfermagem afeto ao serviço.
Unidade Móvel de Saúde | 35
UNIDADE MÓVEL DE SAÚDE
Localidade Dia Hora Localidade Dia Hora
09h3010h3011h1510h0011h0010h0009h3009h1510h3011h1509h4509h1510h3010h3010h0010h0011h0011h3011h3011h0011h3009h1509h4511h0011h3010h3010h0009h1511h1510h3011h3010h3010h0009h1510h4509h1510h0009h1509h45
09h3011h3010h0009h1511h3011h0010h0010h3009h1511h3010h3010h4509h3011h3009h3009h3011h0011h3011h0010h4510h4509h1510h3009h1511h0009h3011h3009h4509h1510h1009h1511h0011h3010h0010h3010h3011h0011h3009h15
11141426
02 JAN0503210727070712
03 JAN18100404280721201705
02 JAN2811141021
03 JAN1704121304061313
2706
03 JAN02 JAN
1703 JAN
121105182718260528
03 JAN1720260506060403031011
02 JAN1803191213201926201917
Mortazel | Associação Moura | Largo Painçal | LargoPala - Palinha | Largo da Escola Palheiros - Ortigosa | Assoc. dos Palheiros Paredes | LargoPereira | Capela Pinheiro | Largo Pomares | Largo da CapelaPóvoa | Associação Póvoa do Sebo | Largo Povoinha | Capela Quilho | Largo da Associação Ribeira | Largo da Capela Riomilheiro | Largo da AssociaçãoSanta Cristina | Largo Sernadas - Sardoal | Largo nas Sernadas Sobral | Largo Sobrosa | Largo Soito | LargoSula | LargoTrezoi | Largo da Fonte Vale da Linhaça | LargoVale da Vide | LargoVale de Açores | Largo da Feira Vale de Ana Justa | Capela Vale de Borregão | Largo Vale de Carneiro | Largo Vale de Mouro | Associação Vale de Ovelha | Largo Vale de Paredes | Largo da Escola Vale de Remígio | Junta de FreguesiaVila Boa | Largo Vila Gosendo | Associação Vila Meã | Largo Vila Meã da Serra | LargoVila Moinhos | AssociaçãoVila Nova | Largo da Escola Vila Pouca | Largo
Alcordal - V. das Éguas | Cruzamento Almaça | Largo Almacinha | Largo Anceiro | LargoAveleira - Truta | Cruzamento Azival | Largo Barracão | Largo Barril | Associação Benfeita | CapelaCalvos | Largo Caparrosa | Largo Caparrosinha | Associação Carapinhal | Capela Carvalhal | LargoCastanheira | LargoCercosa | Largo Cerdeira | Largo do CoretoCerdeirinha | Largo da Capela Chão Miúdo | AssociaçãoCortegaça | Junta de Freguesia Coval | Largo Cruz de Vila Nova | Capela Eirigo | Largo Espinho | Largo da Junta Falgaroso da Serra | CapelaFelgueira | Associação Ferradosa | Largo Freixo | AssociaçãoGalhardo | Largo Gândara | Capela Laceiras | LargoLinhar de Pala | LargoLourinha de Baixo | Largo Lourinha de Cima | Largo Macieira - Tarrastal | Largo em Macieira Marmeleira | Largo Meligioso | Largo Moitinhal | LargoMonte Lobos | Associação
36 | Divulgação
DIVULGAÇÃO
CONCURSO MUNICIPAL DE EMPREENDEDORISMO
QUAIS SÃO OBJETIVOS DO CONCURSO?
QUAIS SÃO OS REQUISITOS DO CONCURSO ?
O Concurso Municipal de Empreendedorismo pretende pro-
mover uma cultura de empreendedorismo que permita des-
mistificar os preconceitos associados ao empreendedoris-
mo e motivar a cidadania e a criatividade. Através do concur-
so pretende-se acolher e avaliar ideias/projetos inovadores e
criativos com vista ao desenvolvimento regional.
O concurso é aberto a candidaturas de projetos provenientes
dos diferentes setores económicos. As ideias que consubs-
tanciam os projetos deverão ser originais, sendo os propo-
nentes responsáveis pela sua originalidade.
As ideias deverão cumprir, genérica e cumulativamente, os
seguintes requisitos:
- Demonstrar a capacidade do promotor em implementar o
projeto/ideia, no contexto do território a que se candidata;
Revelar a intenção de implementar o projeto apresentado;
Evidenciar indicadores de sustentabilidade económico-
financeira do projeto.
OS PROJETOS DEVERÃO INCIDIR SOBRE UMA ÁREA
GEOGRÁFICA ESPECÍFICA?
COMO POSSO PARTICIPAR ?
QUAIS SÃO OS PRÉMIOS
Sim. Os projetos necessitam de incidir sobre uma área geo-
gráfica específica - um dos Concelhos do Baixo Mondego.
Para participar deverá descarregar a ficha de inscrição e ficha
de candidatura disponíveis em http://www.baixomondego.pt/.
Os projetos a concurso deverão ser remetidos em formato de
papel, via CTT, fazendo prova o carimbo do correio c/ data de 12
de Dezembro de 2012 ou, mediante entrega direta na Comuni-
dade Intermunicipal do Baixo Mondego (CIM-BM), Rua Dr.
Francisco Luíz Coutinho, 3140 - 256 Montemor-o-Velho, até às
17h do dia 12 de dezembro de 2012.
Os prémios serão não pecuniários, e prevê-se que seja pre-
miado um projeto, por município ( num total de 10 vencedo-
res regionais) sendo atribuída consultoria de apoio à elabo-
ração do plano de negócios, num máximo de 40 horas, das
quais 20 presenciais.
Deliberações Municipais | 37
A Câmara Municipal de Mortágua nas suas reuniões de 7 e
21 de novembro de 2012 tomou as seguintes deliberações:
Comparticipar em 50% o passe escolar do circuito Vale de Ana
Justa/Mortágua, da aluna Ana Rita Martins Dinis, que se encon-
tra a frequentar curso profissional da Escola Beira Aguieira.
Juventude
Ratificar os processos 29 a 32/2012 deferidos pelo Presidente
da Câmara nos termos do nº.1 do artigo 7º. do Regulamento
da Conta Crescente Jovem.
EDUCAÇÃO E JUVENTUDE
CULTURA, DESPORTO E TEMPOS LIVRES
Associativismo
Atribuir o subsídio de 400,00€ ao Centro Cultural e Recreati-
vo da Marmeleira para apoio à realização da 4ª. Maratona de
BTT “Descoberta da Irmânia".
Atribuir o subsídio de 100,00€ à Associação Cultural e
Recreativa da Lourinha de Cima para apoio à realização do
IV Meiral TT.
Atribuir o subsídio de 26.000,00 à Associação Cultural de Lou-
rinha de Baixo para apoio à realização de obras de beneficia-
ção e melhoramentos na sua sede social.
Atribuir o subsídio de 5.000,00€ ao Centro Recreativo Social,
Cultural e Desportivo de Vila Meã para apoio às obras de
melhoramento na sua sede social.
Autorizar a cedência de utilização do Pavilhão Gimnodespor-
tivo para treino da equipa de escolinhas do Mortágua Futebol
Clube, o que representa a isenção de pagamento anual de
preços no montante de 1.674,00€.
DELIBERAÇÕES MUNICIPAIS
38 | Deliberações Municipais
AÇÃO SOCIAL
Atribuir o subsídio de 50.000,00€ ao Centro BALMAR – Fun-
dação de Beneficência e Cultura para apoio à obra de ampli-
ação do Centro Social do Centro Balmar e que vem a alargar
a capacidade de resposta da valência social Lar de Idosos,
identificada como prioridade no Diagnóstico da Rede Social.
Atribuir o subsídio de 6.000,00€ à Associação Beira Aguieira
de Apoio ao Deficiente Visual – Escola de Cães – Guia para
Cegos de Mortágua, para apoio financeiro a obras de conser-
vação/reparação dos seus edifícios e equipamentos que têm
doze anos de instalações.
HABITAÇÃO E URBANIZAÇÃO
Urbanização
Aprovar indemnizar o Sr. Paulo Morais Gomes com o valor de
50.000,00€ pela demolição das edificações existentes no pré-
dio urbano sito na Av. do Reguengo, nº.225, e pela ocupação
da área necessária para cumprimento do alinhamento defi-
nido aquando da execução do alargamento do referido arrua-
mento, ficando a restante área da sua pertença.
Aprovar o projeto de Execução do Parque Urbano de Mortá-
gua, elaborado pelo Gabinete Carlos Santos – Arquitetura e
Urbanismo, Ldª.
Adjudicar o fornecimento de material necessário para execu-
ção por administração direta de muros de vedação, em con-
sequência do alargamento de arruamento na Gandarada, no
valor global de 3.852,82€.
Adjudicar a elaboração de estudo de monitorização topográfi-
ca dos muros laterais da passagem superior de Vale de Açores
a Bruno Gonçalves Ansiães, pelo valor de 700,00€, sem IVA.
Deliberações Municipais | 39
Iluminação Pública
Adjudicar a empreitada de ampliação de rede BT com IP asso-
ciada entre a Rua da Gandarada e o Centro Educativo, à EDP,
Distribuição – Energia SA pelo valor de 4.617,96€, acrescido de
IVA.
Adjudicar o fornecimento do seguinte material para aplicar na
execução da obra da rede de drenagem de águas residuais /
emissário de Macieira:
- Anéis e cúpulas à Firma Secil Prebetão, SA pelo valor de
3.165,00€, sem IVA.
- Tampas de ferro à Firma Humberto Poças, S.A. pelo valor de
5.500,00€, sem IVA.
- Tubagem à Firma Humberto Poças, SA pelo valor de
12.358,96€, sem IVA.
Atribuir o subsídio de 10.000,00€ à Associação Humanitária
dos Bombeiros Voluntários de Mortágua, para apoio à aquisi-
ção de equipamento de desencarceramento.
Tomar conhecimento do Relatório do Plano Operacional
Municipal de Mortágua de Defesa da Floresta de 2012, elabo-
rado pelo Gabinete Técnico Florestal.
SANEAMENTO E SALUBRIDADE
PROTEÇÃO CIVIL
DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO
ADMINISTRAÇÃO
Desenvolvimento do Turismo
Tomar conhecimento do Relatório da ação Fim-de Semana
da Lampantana realizada a 1,2,3 e 4 de novembro, na qual par-
ticiparam 13 restaurantes da área do Município, e que veio a
constituir-se num sucesso dado o número de pessoas que
aderiram à iniciativa, tendo sido servidas 1403 doses , confor-
me se atesta nos cupões entregues de habilitação do prémio
de uma caixa de vinho de rótulo do evento, e cujo sorteio ocor-
reu no pretérito dia 9 do corrente mês na presença de repre-
sentantes dos restaurantes .
Desenvolvimento Agrícola
Adjudicar a aquisição de material necessário à construção
do Regadio do Meligioso à Firma Humberto Poças, SA, pelo
valor de 2.309,84€
No seguimento da Proposta Concreta de Reorganização
Administrativa do Território do Município elaborada pela Uni-
dade Técnica para a Reorganização Administrativa do Terri-
tório (UTRA) e que já é do conhecimento público a Câmara
deliberou manter a posição que sempre teve da não agrega-
ção de freguesias no Município, e que acabou por ser con-
sensual entre todos os autarcas e os órgãos representativos
do Município e das Freguesias considerando, por isso, que a
40 | Deliberações Municipais
proposta merece a reprovação sem qualquer outro comentá-
rio que não seja que ela deixa claro o sentido desta reforma
feita à percentagem, e manifestar junto da Assembleia Muni-
cipal e das Freguesias a sua disponibilidade para prestar
todo o apoio jurídico se os respetivos órgãos entenderem
apresentar processos judiciais.
Atribuir o subsídio de 500,00€ à Liga Portuguesa Contra o
Cancro – Grupo de Apoio de Mortágua,
Aprovar a 6ª e 7ª modificação por alteração ao Orçamento do
corrente ano.
Aprovar a 5ª e 6ª modificação por alteração às Opções do
Plano do corrente ano.
Aprovar a transferência para apoio a investimentos executa-
dos pelas Juntas de Freguesia
Ÿ Junta de Freguesia de Cercosa – 6.000,00€
Ÿ Junta de Freguesia de Pala – 8.600,00€
Aprovar a cedência de utilização do 1º. andar do edifício do
Centro de Animação e Educação Infantil para funcionamen-
to dos serviços da Junta de Freguesia de Mortágua, mediante
a celebração de Protocolo.
Adjudicar o fornecimento e colocação de grade de proteção
junto ao edifício do “Ninho de Empresas” à Firma António
Gonçalves e Filhos, Ldª., pelo valor de 4.895,00€, sem IVA.
Adjudicar a prestação de serviços de reparação da motonive-
ladora à firma Paulosauto, Ldª., pelo valor de 7.015,89€.
Adjudicar a elaboração dos Projetos de Arquitetura e arran-
jos exteriores do parque Urbano de Mortágua e do Largo de
Anceiro ao gabinete Carlos Santos – Arquitetura e Urbanis-
mo, Ldª. pelo valor respetivamente de 600,00€ e 1.150,00€,
sem IVA incluído.
Deliberações Municipais | 41
Ratificar o parecer desfavorável ao processo nº. 016622/02/2011
de regularização da atividade pecuária (regime excecional de
regularização) do Centro de Incubação de Ovos, Rua Santo Antó-
nio, em Vale de Açores, nos termos apresentados, estando a sua
viabilidade sujeita ao cumprimento dos condicionalismos des-
critos no parecer técnico dos Chefes de Divisão da DTA e da
DCTSU, que se dá aqui por integralmente reproduzido e que faz
parte integrante do respetivo processo.
Aprovar o projeto de arquitetura da ampliação da Associação
Desportiva, Recreativa e Cultural de Anceiro, elaborado
pelos serviços técnicos municipais e cujo orçamento ascen-
de ao montante de 17.700,00€
Aprovar a isenção de pagamento de todas as taxas de licencia-
mento, nos termos da alínea d) do nº.1 do artº. 29º. do Regu-
lamento Municipal da Urbanização, Edificação e Taxas, em
virtude de a moradia unifamiliar a erigir se destinar a habita-
ção própria e permanente dos jovens:
- Mário Jorge Ferreira Rodrigues, referente ao processo de
obras número 01/2012/127, em Mortazel, Freguesia de
Sobral, com taxa a isentar de licenciamento no valor de
1.469,74€, e de TMU no valor de 456,50€.
LOTEAMENTOS E OBRAS PARTICULARES
- Telmo Pereira André, referente ao processo de obras núme-
ro 01/2012/99, em Rua da Quinteira, nº.2, Carvalhal, Fregue-
sia de Pala, com taxa a isentar de licenciamento no valor de
293,91€,
Nos termos do previsto na alínea d) do número 2 do artigo
29º. do Regulamento Municipal de Urbanização, Edificação
e Taxas, isentar do pagamento de taxas:
- À Fábrica da Igreja da Freguesia de Espinho, de taxa no valor
de 599,84€, relativa ao processo nº. 01/2012/221 de licencia-
mento da construção de edifício de apoio à Igreja da Fregue-
sia de Espinho, sita em Espinho.
- Ao Centro BALMAR – Fundação de Beneficência e Cultura de
taxa no valor de 458,58€, relativa ao processo nº. 01/2012/277 de
autorização de utilização da Alteração e Ampliação do seu Cen-
tro de Apoio Social, sito na Rua do Campo, nº.1, na Marmeleira.
- A José Alberto Lopes, de taxa no valor de 852,23€, relativa ao
processo nº. 01/2012/51 de licenciamento da obra de Altera-
ção e Ampliação do seu Lar de Idosos – Lar da Cruz, sito na
Cruz de Vila Nova, Sobral, Mortágua.
Farmácias de Serviço
7 8 9
10 11 12 13 14 15 16
17 18 19 20 21 22 23
24 25 26 27 28 29 30
65
S T Q Q S S Ddezembro
1 2
3 4
F. Abreu
F. Gonçalves
F. Abreu
F. Gonçalves
F. Abreu
F. Gonçalves 31
Posto de Turismo
Posto Clínico | Espinho
Táxis
Centro de Animação Cultural
Rua Padre Moderno
3450-144 Mortágua
Tel. 231 927 464/460 (C.M. Mortágua)
3450-056 Espinho - Mortágua
Tel. 231 920 005
E-mail: [email protected]
Av. Dr José Assis e Santos, 3450-123
Mortágua
Tel. 231 922 262
Farmácia Abreu
Farmácia Baptista Melo
Farmácia Gonçalves
Avenida Dr. José Assis e Santos
3450-123 Mortágua
Tel. 231 922 185
Avenida Dr. José Assis e Santos
3450-123 Mortágua
Tel. 231 922 233
Avenida Infante D. Henrique - Vale de Açores
Tel. 231 923 352 | 231 920 191
SEG A SÁB | 09H-13H; 14H-20H
Encerrada Domingos e Feriados
42 | Informações Úteis | Farmácias de Serviço
INFORMAÇÕES ÚTEIS
Águas do Planalto
Bombeiros Voluntários de Mortágua
Câmara Municipal Mortágua
Centro de Saúde de Mortágua
Ecocentro
Guarda Nacional Republicana
Tel.232 819240
Linha Azul: 808 200 219
Av. dos Bombeiros Voluntários,
3450-122 Mortágua
Tel. 231 920 122
Rua Dr. João Lopes de Morais,
3450-153 Mortágua
Tel. 231 927 460
Url: www.cm-mortagua.pt
Email: [email protected]
Rua da Gandarada, 3450-133 Mortágua
Tel. 231 927 560
E.N.234 - Chão de Vento
Tlm.: 933 093 789
Horário: TER A SÁB | 09H - 13H |14H -18H
Rua Dr. Francisco Sá Carneiro,
3450-152 Mortágua
Tel. 231 927 360
Bombar (Campo de Tiro)
Café Jardim
Canu Bar
Caracas Café
Lugarejo Bar
Skyscraper
Toky Kay Bar
Villas Bar (Mercado Municipal)
el Pq. Industrial M Lourenço Ferreira
3450-232 Mortágua
Rua Dr. João Lopes Morais
3450-153 Mortágua
Av. Inf. D. Henrique 118 - V. Açores
3450-202 Mortágua
Vila Moinhos
3450-345 Mortágua
Av. dos Bombeiros Voluntários
3450-122 Mortágua
Av. Dr. José Assis e Santos
3450-123 Mortágua
Rua Luís de Camões
3450-157 Mortágua
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Vale de AçoresTel. 916 694 900
BarracãoTel. 231 923 612
MortáguaTel. 918 623 050
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Vale de AçoresTel. 231 922 236
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Câmara Municipal de Mortágua, Rua Dr. João Lopes de Morais3450-153 Mortágua
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