AGERT Informa 579

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Edinéia da Costa,

do Ministério das

Comunicações, faz

parte de um grupo

de trabalho que

está percorrendo

diversos Estados

brasileiros para

mapear problemas

recorrentes às

emissoras.

Ministério Público busca parceria para desenvolver projeto no RS.

Senador Paulo Paim reitera posição favorável à flexibilização da Voz do Brasil.

Saiba por que geradores e no breaks são importantes

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DEVOLUÇÃOGARANTIDA

CORREIOS

ImpressoEspecial

AGERTCORREIOS

Nº3908/06DR/RS

Para uso dos Correios

Novembro de 2010 - Edição nº 579TX 30 (Out/2010): 25,03, com variação de 5,88% sobre os últimos 12 meses

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Tarso Genro concede

coletiva na sede da AGERT

Poucos dias após ser eleito governador do Rio Grande do Sul, o

candidato petista respondeu perguntas enviadas pelas emisso-

ras associadas do Interior e da imprensa da Capital.

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Governo Federal traça plano

para identificar ameaças à

radiodifusão

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Nos últimos dias, a sede da Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio e TV tem sido um local de encontro de personagens políticos e de represen-tantes do setor das comunicações.

Começamos recebendo na nossa entidade o governador eleito do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), que concedeu uma entrevista coletiva às rádios associadas do Interior e também para as emissoras da Capital. Por aproximadamente uma hora, o petista respondeu perguntas sobre os mais variados assuntos, passando da situação das estradas gaúchas ao pagamento do piso nacional para o Magistério. Com ampla tradição na realiza-ção de debates, dessa vez a AGERT se sente hon-rada em receber em sua casa para uma atividade como esta o governador eleito do nosso Estado.

Ainda no campo político, o senador Paulo Paim

Novembro de 20102

AGERT - Entidade fundada em 13 de dezembro de 1962

Rádio Emoção FM Taquara 03/11/1988Rádio Vale Feliz FM Feliz 06/11/2007Rádio Maisnova FM Vacaria 07/11/1992Rádio Unisinos São Leopoldo 10/11/2007Rádio Continental FM Porto Alegre 11/11/1979Rádio Cidade FM Porto Alegre 10/11/1992Rádio Iguaçu FM Santiago 11/11/1984Rádio Oceano FM Rio Grande 11/11/1996Rádio Cidade Canção FM Três de Maio 13/11/1988Rádio da Universidade AM Porto Alegre 14/11/2002Rádio RCC FM Santana do Livramento 15/11/1983Rádio Difusão 650 AM Erechim 18/11/1960Rádio Nativa FM Alegrete 18/11/1982Rádio Viva AM Bento Gonçalves 21/11/1947Rádio Miriam AM Farroupilha 21/11/1956Rádio Taquara AM Taquara 25/11/1960Rádio Uirapuru AM Passo Fundo 26/11/1981Rádio Campinas AM Campinas do Sul 26/11/2007Rádio Tapejara AM Tapejara 27/11/1982Rádio Amizade FM David Canabarro 28/11/2007

EDITORIAL

(PT) foi recebido pela diretoria da entidade. Na ocasião, reiterou sua posição favorável à fle-xibilização da Voz do Brasil se colocando à disposição para ajudar no que for preciso para agilizar o processo que ainda aguarda por uma decisão em Brasília.

Também passaram pela nossa sede dois representantes do Ministério Público Estadu-al para buscar uma parceria com a AGERT em uma nova iniciativa que deve mobilizar o Estado muito em breve: a criação de Conselhos e Fundos Municipais de Entorpecentes para que cada cidade gaúcha consiga trabalhar de forma adequada no combate às dro-gas. Sabendo da importância que as rádios têm em suas comunidades, o MP espera poder contar com a colaboração de todos os radiodifusores na divulgação dessa ideia.

A última das visitas foi a de integrantes do Gabinete de Segurança Institucional da Pre-sidência da República, do Ministério das Comunicações e da Central de Comunicação.

Nesta edição do Agert Informa vocês terão detalhes do que foi tratado em todos esses encontros, mas também encontrarão uma matéria sobre transmissores de áudio, equipa-mento fundamental para que sua emissora chegue a todos os lares, levando informação, música e entretenimento de qualidade.

Uma boa leitura para todos e até o próximo mês.

Alexandre Gadret - Presidente da AGERT

Lucas Uebel

RÁDIOS ANIVERSARIANTES

Visitas ilustres

PresidenteAlexandre Alvarez Gadret -

Vice-PresidentesAndré Luis Jungblut -

Carlos Piccoli -Cláudio Brito -

Cláudio Toigo Filho -Cláudio Zappe -

Geraldo Corrêa -Jerônimo Fragomeni -

Kamal Badra -Leonardo Meneghetti -

Luciano Hintz Mallmann -Luis Cruz -

Myrna Proença -Osébio Borghetti -

Paulo Tonet Camargo -Pedro Edir Farias -

Pedro Ricardo Germano -Renato Albuquerque -

Roberto Cervo Melão -Wanderley Ruivo -

DiretoresAlexandre Kannenberg -

Antônio Donádio -Arizoli de Bem -

Ary dos Santos -Cláudio Albert Zappe -

Cristiano Casali -Eloy Scheibe -

Ildomar Joanol -João Vianei -

José Luiz Bonamigo -Marcos Dytz Piccoli -

Maria Luiza Proença -Miguel Puretz Neto -

Ricardo Brunetto -Vanderlei Roberto Uhry -

Verdi Ubiratan de Moura -

Conselho ConsultivoPresidente: Gildo MilmanMembros do Conselho:

Afonso Antunes da Motta, Antônio Abelin, Flávio Alcaraz Gomes, Fernando Ernesto Corrêa,

Otavio Gadret, Pedro Raimundo Dias, Paulo Sérgio Pinto, Ricardo Ferro Gentilini, René Onzi, Roberto Cervo - Melão,

Valdir Andrés, Valdir Heck

AssessoresAssessoria Jurídica: Gildo Milman

Assessoria Contábil: Ronaldo Silva de Oliveira

Assessoria Fiscal: Paulo Ledur

[email protected]

[email protected]@[email protected]@[email protected]@[email protected]@[email protected]@[email protected]@[email protected]@[email protected]@[email protected]@[email protected]

[email protected]@[email protected]@[email protected]@[email protected]@[email protected]@[email protected]@[email protected]@[email protected]@terra.com.br

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Coordenação Jornalística: Wanderley Ruivo dos Santos Mtb 8363

Realização: Eliana Camejo Comunicação Empresarial Redação: Valeria Pereira

Diagramação: Geanine BackesComercialização: Cláudia Cassol e Diego Alves

Impressão: 1000 exemplaresO Agert Informa é uma publicação mensal da

Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio e TelevisãoRua Riachuelo, 1098 CJ. 204 - Centro

CEP: 90010-272 - Porto Alegre/RS Telefone: (51) 3228.3959 - www.agert.org.br

Contato: [email protected]

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Uma rede de emissoras associadas à AGERT se formou para a entrevista coletiva que o governador eleito do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), con-cedeu na sede da entidade poucos dias após ter seu nome confirmado nas urnas. Além das perguntas enviadas pelas rádios do Interior, Genro respondeu a questões formuladas pela imprensa da Capital.

Segundo o petista, seu governo será marcado pela participação popular, onde a sociedade será parte atuante no Conselho de Desenvolvimento Eco-nômico e Social que pretende implantar na sua ges-tão. "O povo gaúcho terá participação através dos Coredes, pela consulta popular, pelo orçamento par-ticipativo e também de forma virtual. Quero que a Internet se transforme em um meio de controle, de sugestões e de críticas ao governo", disse.

Outro ponto tratado por Genro foi com relação aos salários dos professores gaúchos. "Ainda não temos uma data exata para cumprir o piso nacional do Magistério, pois ainda precisamos conversar com o CPERS e captar recursos. Mas a partir do

Tarso Genro defende governo de coalizão em entrevista coletiva na AGERT

Governador eleito do Rio Grande do Sul tratou de temas como segurança, agricultura familiar, Magistério e PPPs no encontro

promovido pela Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio e Televisão

meu segundo ano de mandato, vamos trabalhar para que isso se transforme em realidade".

Com relação às PPPs, questionado sobre uma possível interferência nos meses finais do governo de Yeda Crusius, o governador eleito disse que não pretende, de forma alguma, pedir que ela interrom-pa ações que estão sendo realizadas. "Vamos res-peitar todos os contratos desde que estejam dentro da legalidade. Olharemos com respeito as decisões que forem tomadas pela gestão atual", declarou.

Reforçando a ideia de que seus quatro anos à frente do maior posto político do Rio Grande do Sul será pautado pela união dos partidos, Genro reafir-mou que seu governo será de coalizão. "É importan-te que todos saibam que os partidos que participa-rem desse projeto terão a responsabilidade de colo-car em prática o programa de governo por nós esta-belecido. Não funcionaremos como corredores feu-dais para articulações políticas. Não haverá uma secretaria mais ou menos importante. Todas traba-lharão de forma igual", revelou.

A segurança pública também foi tema da coletiva. De acordo com o governador, três iniciativas serão colocadas em prática a partir de 2010. "Vamos cons-truir gabinetes integrados com servidores da Brigada Militar, Policia Civil, Polícia Federal entre outros órgãos para combater a criminalidade. Além disso, teremos políticas sociais para afastar os jovens da cri-minalidade e contaremos com a polícia comunitária".

Sobre a atividade rural, Tarso Genro tem planos bem definidos para o setor. "Temos a ambição de produzir carne de alta qualidade no Rio Grande do Sul com o objetivo de disputar como melhor carne do mundo. E vamos trabalhar para isso. Se for necessário, até campanha mundial faremos para

Alexandre Gadret e Cláudio Brito receberam o novo governador do Rio Grande do Sul na sede da associação

Tarso Genro respondeu a perguntas do Interior e da Capital

divulgar a qualidade do nosso gado. Também preci-samos valorizar a agricultura familiar, uma vez que ela é responsável por 70% dos alimentos que são consumidos por nós".

Várias emissoras do Interior encaminharam per-guntas sobre as condições das estradas gaúchas, assunto que o governador declara ser uma das prio-ridades de sua gestão. E afirmou que seu vice, Beto Grill, já está com a incumbência de tratar de temas como esse, dividindo a responsabilidade com ele. "O Beto vai ser meu companheiro de governo, de Executivo. Ele vai governar junto comigo. Não será um segundo homem que assumirá o cargo só quan-do eu estiver ausente", revelou.

No final da coletiva, o presidente da Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio e Televisão, Alexan-dre Gadret, passou às mãos de Tarso Genro um exemplar do Relatório Social 2010 da entidade e a vice-presidente, Myrna Proença, colocou um botton da AGERT na lapela do novo governador Rio Gran-de do Sul.

"Temos a ambição de produzir carne de alta qualidade no

Rio Grande do Sul com o objetivo de disputar como melhor carne do mundo. E vamos trabalhar

para isso. Se for necessário, até campanha mundial faremos para divulgar a qualidade do

nosso gado."

Tarso Genro

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AGERT e Ministério Público Estadual juntos em mais uma iniciativa

Criação de Conselhos e Fundos Municipais de Entorpecentes é objetivo do MP para todas as cidades do Rio Grande do Sul

O promotor de Justiça Francesco Conti e o asses-sor Rodrigo Puggina procuraram a AGERT para buscar apoio junto à associação em uma nova iniciativa que está sendo desenvolvida pelo órgão. Eles foram recebi-dos pelo presidente da AGERT, Alexandre Gadret, e pelo vice-presidente, Wanderley Ruivo dos Santos.

De acordo com Conti, o MP deseja estimular a cria-ção Conselhos e Fundos Municipais de Entorpecen-tes para que cada cidade gaúcha consiga trabalhar de forma adequada no combate às drogas. "O projeto pre-tende ampliar a criação de conselhos e fundos munici-pais de entorpecentes para que, desta maneira, a comunidade se envolva diretamente de forma a ser protagonista da questão da drogadição", avalia.

Conti afirma que, atualmente, dos 497 municípios gaúchos pouco mais de cem contam com um órgão que trabalhe efetivamente contra o uso e tráfico de entorpe-cente. Com a iniciativa do MP será possível que as cida-des tenham mais recursos para atacar o problema.

Ainda segundo o promotor, nos próximos dias haverá uma reunião para debater as diretrizes a serem implantadas nas cidades, uma vez que ainda está tramitando na Assembleia Legislativa o processo que determina a criação do Fundo Estadual para o combate aos entorpecentes. "Uma coisa não depen-de da outra. Os gestores já podem discutir em suas cidades a criação dos conselhos e dos fundos, no entanto, é bom que tudo esteja alinhado com as dire-trizes nacionais e estaduais", diz.

Segundo Conti, cabe ao MP fazer o trabalho de indução junto ao gestor e este decide se quer colocar em prática, ou não, a proposta do órgão. "Não vamos exigir nada dos municípios com relação a esse assun-to. Vamos apenas encaminhar a sugestão de criação dos conselhos e dos fundos para que os prefeitos e as comunidades envolvidas resolvam se querem ou não levar adiante o que estamos propondo".

Para o promotor é fundamental que a popula- ção se conscientize da importância desse proje-to, uma vez que todos sai-rão ganhando com a implantação do mesmo. "Podemos afirmar que todos os municípios gaú-chos enfrentam proble-mas com os entorpecen-tes. Com os conselhos e os fundos eles poderão ser enfrentados em condi-ções bem mais favoráveis do que ocorre hoje".

Outras iniciativas do Ministério Público EstadualAlém da proposta de criação de Con-

selhos e Fundos Municipais de Entorpe-centes, o MP/RS também atua em outras frentes, como o cuidado com os

idosos e com os portadores de deficiência. Para tanto, estão em fase de elaboração duas cartilhas que devem guiar o trabalho a ser desenvolvido em todo o Rio Gran-de do Sul buscando a conscientização para essas questões específicas.

Segundo Conti, o Estado conta com apenas duas delegacias para o idoso, número considerado muito abai-xo do necessário. Um outro problema apontado pelo pro-motor é a falta de um asilo público estadual para atender a demanda que cresce a cada dia. A Cartilha do Idoso foi criada na tentativa de servir como guia prático para todos aqueles que buscam informações sobre os direitos das pessoas idosas. "Garantir estes direitos é garantir a dig-nidade de toda uma sociedade, valorizando a importân-cia dos idosos na construção de tudo o que nosso país construiu e constrói", afirma o Coordenador do Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos.

Com relação aos portadores de deficiências físicas, a intenção do MP é que se tornem obrigatórias obras de acessibilidade em prédios públicos que estão em fase de construção ou que passarão por reformas.

A cartilha recomenda a elaboração de um programa municipal de adequação urbana às exigências da aces-

sibilidade, vinculadas aos planos diretores de desen-volvimento urbano. Para isso, sugere a criação de um planejamento de adequação das áreas públicas e de uso coletivo de forma sequencial, detectando os ambi-entes de maior impacto populacional vinculado às eli-minações de barreira até os ambientes de menor uso da população. Esse planejamento de implantação de

Conti informa que a verba para esse fundo poderá vir, por exemplo, dos leilões de bens apreendidos pela polícia. "O que ocorre agora é que a polícia apreende bens que vão a leilão e as cidades não têm direito a nada do que é arrecadado. Toda a verba vai para um fundo nacional. Queremos que o Estado e o município também ganhem com ações deste tipo para que possamos todos trabalhar no combate às drogas", enfatiza.

Para o presidente da AGERT, Alexandre Gadret, iniciativas como essa sempre contarão com a parceria da associação devido ao papel fundamental que as rádios desenvolvem nas comunidades. E uma prova disso está destacada no Relatório Social que foi entre-gue a Conti. "Tenho certeza que todos os radiodifuso-res farão a sua parte para ajudar o MP neste projeto, seja estimulando a criação desses conselhos e fun-dos, seja entrevistando os prefeitos que já adotaram esses conselhos em suas cidades ou divulgando o que vem sendo feito nesta área em cada cidade. Com isso, certamente, o Relatório Social do próximo ano já apontará os resultados do trabalho que está se in-iciando", acredita.

O projeto do Ministério Público tem parceria com outras instituições como Famurs, Secretaria Estadual de Saúde, Secretaria de Segurança Pública, Tribunal de Justiça e Conselho Estadual de Entorpecentes.

Gadret solicita aos associados da AGERT que, dentro de suas possibilidades de espaço, coloquem em suas pautas de discussão com as lideranças de suas regiões o tema "conselhos e fundos municipais de entorpecentes" tendo em vista que os próprios municípios serão beneficiados com esta discussão.

Confira algumas orientações apresentadas na cartilha dos idosos:

Violência contra o Idoso é Crime!

É crime impedir ou dificultar o acesso do idoso em qualquer lugar, como, por exemplo, transportes públi-cos, sendo considerado crime passível de punição (seis meses a um ano de reclusão e multa).É crime impedir o acesso a qualquer cargo público, bem como negar a alguém qualquer tipo de emprego ou trabalho por motivo de idade.É crime impedir ou causar dificuldade ao idoso para celebrar qualquer espécie de contrato.É crime negar a alguém, por motivo de idade, empre-go ou trabalho.É crime abandonar pessoa idosa em hospitais, casas de saúde, instituições de longa permanência, ou sim-plesmente não prover suas necessidades básicas.É crime de maus-tratos agredir fisicamente, psicologi-

acessibilidade nos municípios torna-se fundamental para melhorar a qualidade de vida e inclusão nas cida-des. "Espera-se que, com esta cartilha, as autoridades públicas e privadas adotem a qualidade em todos os espaços construídos, como premissa de uma consci-entização humanitária detentora de sensibilidade e sabedoria", conclui Conti.

camente ou moralmen-te o idoso, como tam-bém negligenciar seu atendimento.É crime se apropriar ou desviar bens dos ido-sos, como benefícios previdenciários, pen-sões, proventos ou ren-dimentos, para aplicação diversa da finalidade de pro-ver as necessidades do idoso, ou mesmo reter seus cartões bancários ou quaisquer documentos.É crime de cárcere privado trancar o idoso em casa ou seus cômodos, seja qual for a situação.É crime induzir idoso, sem discernimento de seus atos, ou coagi-lo a doar, contratar testar ou outorgar procuração.

Representantes do órgão explicaram como deve funcionar o novo projeto

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Plano Setorial de InfraestruturasCríticas é apresentado à diretoria

Trabalho pretende elencar ameaças à radiodifusão brasileira visando elaborar ações preventivas

Comitiva foi recebida pelo presidente Alexandre Gadret na sede da associação

Central de Comunicação oferece novo serviço

A partir dessa edição, devido a alterações na data de fechamento do Agert Informa, o TX impresso na capa do informativo será relativo ao mês anterior. Assim, para fins de cálculos que se façam necessá-rios, o valor que consta no exemplar de novembro é o de outubro. Tão logo o TX do mês for divulgado ele será colocado no site www.agert.org.br.

Mudança no TX

Uma equipe formada por representantes do Minis-tério das Comunicações e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República apre-sentou à diretoria da AGERT o Plano Setorial de Infra-estruturas Críticas do Governo Federal (PNISEC), que visa proteger setores estratégicos do país como ener-gia, transporte, água, finanças e telecomunicações. O governo considera infraestrutura crítica toda instala-ção, serviço, bem e sistema que, se forem interrompi-dos ou destruídos, provocarão sério impacto na socie-dade.

Com o objetivo de mapear toda a infraestrutura da radiodifusão brasileira e estabelecer medidas de segurança, o Ministério das Comunicações está reali-zando um levantamento para identificar os pontos críti-cos do setor.

Para realizar o trabalho, o grupo está percorrendo o país e visitando as emissoras para conhecer o que elas oferecem nesse quesito e as medidas de segurança já adotadas pelas empresas.

Segundo Regina Maria Souza, do Gabinete de Segu-rança Institucional, a radiodifusão é considerada um setor estratégico para o governo por sua capacidade informativa em situações de emergência.

Regina revela que o setor das telecomunicações já está mapeado e todos os fatores que devem ser prote-gidos já foram detectados pelo grupo, que desde 2006 atua no projeto do Governo Federal.

A diretora do Departamento de Acompanhamento e Avaliação de Serviços de Comunicação Eletrônica do

"O projeto visa coordenar, avaliar, monitorar, e reduzir os riscos de que algum fator externo interrompa as transmissões", afirma.

MC, Edinéia Pereira da Costa, explica que todos os dados repassados pelas emissoras, através de um questionário que será distribuído pelos órgãos compe-tentes mais adiante, serão mantidos em sigilo absoluto. "O nosso objetivo é conhecer as empresas e não reali-zar um trabalho de fiscalização. Tudo que for informado servirá de base para vermos onde precisamos atuar de forma mais efetiva. Não vamos influenciar nos negóci-os dos radiodifusores. As emissoras poderão ter aces-so aos seus dados, mas não saberão o que as demais declararam", revela.

De acordo com Edinéia, as visita aos Estados são necessárias para que sejam identificadas as ameaças pontuais de cada localidade. "O que pode ser conside-rado ameaça aqui pode não se repetir em outro ponto do país".

Considerada uma dos grandes problemas para o trabalho das emissoras legais, a pirataria foi um ponto questionado pela diretoria da AGERT. Para Ronald Siqueira Barbosa, da ABERT, esse é o problema que já foi pautado em outras reuniões. "Já elencamos a pira-taria como uma ameaça para o setor e vamos desen-volver um trabalho que vise combatê-la", declara.

Até o momento, 12 ameaças à radiodifusão já foram detectadas e apresentadas ao Gabinete de Segu-rança Institucional. A previsão é que o plano de trabalho para o setor esteja pronto até o final do ano que vem.

O Plano Nacional de Infraestruturas Críticas será utilizado tanto para evitar problemas em situações emergenciais quanto para garantir a realização de eventos de grande porte no Brasil, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

A Central de Comunicação está disponibilizando um novo serviço aos radiodifusores. A Regional WEB tem como objetivo difundir a mídia web regional como estratégia de regionalização adequada para anunci-antes de diversos segmentos em todo o país para tor-nar acessível a compra de mídia web centralizada e padronizada.

Segundo Adriano Kalil, representante da Central de Comunicação, a Regional WEB deverá ser consti-tuída como uma rede de internet com parceiros regio-nais em todo o Brasil, estando preparada para orien-tar os programadores de mídia do país através de uma assessoria de mídia digital.

A Rede de Internet poderá ser comercializada como bloco de portais/sites por interesse específico: perfil de audiência, região de cobertura (Cida-des/Estados) ou capacidade de entrega de formatos de mídia web.

A Central de Comunicação fará a comercializa-ção de espaços publicitários de duas formas: compra de Mídia Avulsa Nacional, fora do mercado de atua-ção do portal/site, mantendo os valores de tabela local e buscando anunciantes nacionais ou regionais de outros mercados que tenham interesse na audiên-cia local, ou Compra de Mídia da Rede de Internet Regional WEB, onde o anunciante determinará se irá comprar toda a rede ou customizará essa compra por cidade, por Estado, por audiência ou por perfil da audiência.

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Senador Paulo Paim reitera apoio à flexibilização da Voz do Brasil

Em visita à sede da associação, o candidato reeleito afirma que é parceiro da AGERT nesta causa

O senador reeleito pelo Rio Grande do Sul, Paulo Paim (PT), participou de uma reunião na sede da Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio e Televisão (AGERT). O encontro contou com as pre-senças do presidente da entidade, Alexandre Gadret, do vice-presidente Wanderley Ruivo dos Santos, dos diretores Ary dos Santos e Verdi Ubira-tan de Moura, além do presidente do conselho con-sultivo Gildo Milman.

Com a marca de 3.895.697 votos, Paim garantiu a presença pelos próximos oito anos no Senado, onde, segundo ele, tem três metas a cumprir já no pri-meiro ano: acabar com o voto secreto no Congresso Nacional, garantir o fim do fator previdenciário e implantar o Fundo Nacional de Ensino Profissionali-zante (Fundep).

Outro objetivo do senador é ajudar a AGERT no processo de flexibilização da Voz do Brasil, confor-me já havia informado em outras ocasiões. "Acredi-to que com a internet e outros meios tecnológicos, a população hoje não precisa, necessariamente, ouvir a Voz do Brasil no horário em que é veiculada

para que possa se infor-mar", disse.

Paim se disse par-ceiro da associação na busca de uma solução para o impasse o quan-to antes. No dia 7 de julho, a Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) do Senado apro-vou, por unanimidade, a proposta da ABERT e da AGERT de flexibiliza-ção do horário da Voz do Brasil. O projeto ainda deve ser analisado da Comissão de Educação e Cultura da casa antes de ir a plenário. Se passar pelo Senado, a matéria retor-nará à Câmara, uma vez que foi alterado.

O texto aprovado pela CCT diz que as emissoras privadas de rádio poderão transmitir o programa em horário alternativo, desde que o início seja até as 23h. Atualmente, todas as emissoras são obrigadas

Integrantes da diretoria recepcionaram o petista na entidade

a veicular o programa às 19h.Ainda no encontro, Paim relembrou a qualidade

do debate entre os candidatos ao Senadores reali-zado pela AGERT. "Com certeza, foi um dos melho-res encontros que tivemos aqui no Rio Grande do Sul, pois contou com a participação de todos os que buscavam uma vaga. Foi um evento de alto nível", ressaltou.

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Acesse o site da AGERT e confira as principais notícias da radiodifusão gaúcha.

Na página ainda é possível entrar em contato com a diretoria da associação, além de

sugerir pautas para o Agert Informa.

www.agert.org.br

Trinta segundos fora do ar de uma rádio ou TV pode repre-sentar pouco tempo para ouvintes e telespectadores. No entanto, esse mesmo tempo é considerado interminável para as emissoras. Pensando em evitar que sua programação deixe de ser veiculada, as empresas de comunicação buscam nos geradores e no breaks a solução preventiva para seus pro-blemas.

De acordo com o engenheiro Fernando Melecchi, os gera-dores servem para suprir energia elétrica na falta da energia proveniente da concessionária que atende as emissoras. Já os no breaks têm a função de estabilizar e garantirem o abas-tecimento uniforme de energia elétrica, seja durante o abaste-cimento normal, ou com uso de gerador, assim como suprir energia elétrica durante períodos de falta temporária das fon-tes de energia.

Líder nacional na fabricação e comercialização de grupos geradores, a STEMAC fornece estrutura de atendimento do mercado pode oferecer acompanhamento integral desde o projeto, passando pela fabricação e instalação, além de comercializar peças e oferecer serviços.

Fundada em fundada em dezembro de 1951, na década de 60 começou a produzir grupos geradores de até 125 kVA, evoluindo nas décadas seguintes tanto na linha de produtos oferecida como em complexidade da tecnologia empregada. Além da matriz, em Porto Alegre, conta com 35 filiais localiza-das em todo o país.

Com mais de 60 mil geradores comercializados, a STEMAC tem cerca de cinco mil empresas utilizando seus gru-pos geradores em horários de ponta. Seus produtos variam de pequenos geradores de 20 kVA (suficientes para manter uma residência) até os de 3.000 kVA, que podem manter toda uma cidade em pleno funcionamento. "Atualmente, apesar de a maior demanda ser para grupos geradores de até 250 kVA, a empresa vem registrando aumento na procura por grupos da chamada faixa alta, ao redor dos 750 kVA, que atendem esta-belecimentos como hipermercados, hospitais, shoppings, empresas e indústrias. Para esse tipo de cliente, o grupo gera-dor STEMAC funciona não apenas para acionamento em

Para não correr riscos

Tecnologia importada e parceria

Geradores e no breaks são equipamentos que ajudam manter as emissoras no ar em casos de falta de energia

emergências, mas é usado nos horários de pico, em que a energia fornecida pela rede pública tem um custo mais alto", afirma o presidente da Stemac, Jorge Luiz Buneder.

Se a STEMAC fabrica os geradores, a Autogeradora é especializada no aluguel deles. De acordo com o diretor comercial, Robinson Luis da Silva, o mercado está bastante aquecido e cada vez mais as concessionárias de energia elé-trica estão com sua capacidade de fornecimento limitada. E para não correr o risco de ver seu negócio prejudicado, as empresas buscam no aluguel do gerador uma saída. "Às vezes, não é vantajoso aumentar a demanda com a concessi-onária e para não pagar multa caso exceda o limite estabeleci-do por ela vale mais a pena alugar um gerador por um determi-nado tempo".

Silva cita o caso da decisão da Libertadores da América deste ano, onde oito geradores foram alugados para dar con-dições a todos os meios de comunicação transmitirem o even-to sem qualquer tipo de problema. Outro exemplo apontado pelo diretor comercial do uso de geradores alugados foi o res-gate dos 33 mineiros chilenos. "Se não fosse pelo uso de gera-

dores, ninguém conseguiria ver aquelas imagens", afirma.Funcionando a diesel, os geradores podem ser manuais,

automáticos e automático programáveis para trabalhar com autonomia em horário de ponta. "Temos como programá-los para que liguem e assumam a carga. No entanto, isso pode demorar de três a quatro segundos para que isso ocorra. Porém, se a emissora conta com um no break, essa passa-gem se torna imperceptível", revela.

Atuando em todo o Rio Grande do Sul, e com filial no Para-ná, a empresa tem atualmente mais de cem geradores aluga-dos no Estado. De acordo com Silva, o valor do aluguel depen-de da potência exigida, sendo que a Autogeradora trabalha com equipamentos que vão do 6,5 kVa até os de 500 kVa. "Os geradores hoje podem servir tanto para um culto evangélico quanto para grandes obras, como a construção de usinas, e missões humanitárias como as vistas em Angola e no Haiti. É um produto indispensável", conclui.

Especializada na fabricação de estabilizadores e no bre-aks, a Tecnicontrol, com 24 anos de atuação no mercado, apostou no sistema de parcerias técnicas, industriais e comer-ciais em todo o país para crescer e atender a alta demanda pelos produtos. "Hoje, a dependência é cada vez maior do suprimento de energia. Todos estão conectados 24h por dia e o consumo é muito alto. Para mantermos tudo funcionando, só com equipamentos de ponta", diz o diretor técnico Marconi da Silva Olguins.

Segundo Olguins, as empresas podem optar tanto pelos estabilizadores quanto pelos no breaks, no entanto, com a tec-nologia apresentada, estes últimos acabam levando vanta-gem sobre os primeiros. "Os estabilizadores corrigem as osci-lações de rede, filtram a rede elétrica e a mantém estabilizada. Já o no break faz tudo isso e ainda suporta a falta de energia durante um período determinado pelo banco de bateria insta-lado nele.

Com o foco volta-do para o mercado cor-porativo, a Tecnicon-trol trabalha com no breaks que utilizam a tecnologia duplo con-versor on line, consi-derada a mais avan-çada para as empre-sas. Mesmo fabrican-

Para Silva, empresas precisam fazer planejamento para evitar problemas de abastecimento

Stemac é líder na fabricação de geradores

do equipamentos, a empresa fornece, também, produtos importados que, segundo o diretor técnico, apresentam custo-benefício e tecnologia diferenciados. "Estamos vendendo mais os importados, pois não tem como competir com a tecno-logia que vem de fora. Trabalhamos com equipamentos com autonomia média para suportar de 15 a 30 minutos sem ener-gia e os importados respondem muito bem a essa demanda", avalia.

A empresa de Alvorada só trabalha com no breaks acima de 3kVa, que custam, em média, R$ 3 mil. Não há um limite pré-estabelecido, ficando a cargo do cliente especificar o que necessita.

Para manter o no break funcionando o tempo necessário, é preciso que o banco de bateria seja adequado à exigência, pois quanto mais bateria maior o seu desempenho.

De acordo com o engenheiro Fernando Melecchi, as emissoras optam por ter ou não geradores e no breaks entre seus equipamentos. "Esta é uma decisão técnica de cada emissora. Fica, entretanto, recomendado que em locais com irregularidades de abastecimento e exi-gência de manutenção de forma permanente que se utili-ze tais equipamentos".

Ainda segundo o engenheiro, cada vez mais os equipamentos utilizados nas emissoras de rádio e televi-são são mais sensíveis e de componentes que necessi-tam de abastecimento de energia elétrica uniforme e per-manente. "Estamos usando produtos com tecnologias digitais, não só na produção de conteúdos, como tam-bém nas plantas transmissoras. Outro fator importante é a permanência contínua e estabilizada das operações para garantir a melhor possibilidade de faturamento ade-quado em cada segmento de mídia. Sem falar na enorme economia de manutenção e de componentes identifica-

da nas emissoras que operam com plena estabilidade nos suportes de alimentação de energia elétrica e aterramentos", conclui.

Olguins investe nos produtos de fora do país

PONTO ELETRÔNICORua Sinimbú, 1899/ salas A e B - Caxias do Sul (54) 3223-6866 - www.pontoeletronic.com.br

ORBISONIC Rua Antonio Ramos, 149 - Gravataí (51) 3042-3400 - www.orbisonic.com.br

TECLAR Centro Empresarial Prefeito Paulo Frederico de Tole-do, 70 - Minas Gerais (35) 3473-3900 - www.teclar.com.br

TELETRONIX ELETRONICOS LTDA. Centro Empresarial Prefeito Paulo Frederico de Tole-do, 90 - Minas Gerais (35) 3473-3700 - www.teletronix.com.br

TECNICONTROLAvenida Maringá, 135 - Alvorada.(51) 3442-1756 - www.tecnicontrol.com.br

AUTOGERADORARua Lauro Müller, 860 pavilhão 3 - Porto Alegre (51) 3029-4719 - www.autogeradora.com

STEMACAv. Sertório, 905 - Porto Alegre(51) 2131-3800 - www.stemac.com

Onde encontrar:

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Novembro de 20108

Recente artigo publicado em uma revista americana pergunta "Is the AM Still Relevant?". É uma questão um tanto quanto intrigante, num momento que se discute a digitalização do rádio AM e FM. Muitos consideram que a maioria da juventude já não ouve rádio AM, que o nível de ruído nos grandes centros tem impedido que recep-tores de rádio AM tenham boa audiência.

A interferência, quem diria, é um grave problema de nossos dias e isso não é privilégio do rádio AM.

Entretanto, é visível a queda de qualidade para o AM, de grande parte dos receptores atuais, principal-mente, aqueles que têm AM e FM.

Por diversas vezes alimentamos a ideia de que receptores móveis não serão capazes de acomodar sin-tonizadores AM e suas antenas.

Isso leva muitos radiodifusores a pensarem na pos-sibilidade de ter uma FM a qualquer preço. De repente, para alguns, o rádio AM se tornou proscrito. Todos igno-ram que quase duas mil estações no Brasil ainda usam transmissão AM, que milhões de ouvintes nos grandes centros e em locais não visíveis por outras mídias ainda

É o rádio AM ainda importante? têm o rádio AM como a sua principal via de acesso à civi-lização, à informação e ao entretenimento.

Isso sem contar que o aumento de potência para o rádio AM ainda faz parte dos pedidos que o Ministério das Comunicações e na Anatel recebem frequentemente.

Nos Estados Unidos cerca de 9 mil estações AM cobrem o país. A maior nação do mundo não cogita encerrar as transmissões AM em seu território. Não é possível a países da América do Sul e da América Cen-tral, incluindo o Caribe, abrir mão de suas transmissões AM em função de um efêmero modismo que tomou conta por questão da mobilidade e portabilidade. Aliás, são duas questões que o rádio conhece de muito tempo.

As pessoas vão continuar superlotando ônibus, metrôs e trens. E no chacoalhar desses meios de trans-portes a única mídia acostumada com esse tipo de aglo-meração é rádio AM. A indústria do AM resiste e ainda é forte. Temos convicção que as emissoras de rádio conti-nuarão a ter sua importância sempre relevada na vida do cidadão brasileiro. Estamos buscando sempre a tecnolo-gia de vanguarda que possa manter o rádio no patamar de melhor veículo de comunicação existente.

Queremos ter uma indústria que possa atender aos interesses dos radiodifusores e, ao mesmo tempo, pro-porcionar à população todas as vantagens que a moder-na tecnologia oferece em outros meios de comunicação. E quando ouço alguém, num grande centro, a contar a sua vida e seus problemas através do rádio AM, concluo, ele ainda é a mídia, é o veículo.

Ronald Siqueira Barbosa Diretor de Tecnologia da Abert e diretor de Rádio da

Sociedade Brasileira de Engenharia da Televisão (SET).

Oportunidade em rádio do Interior

Emissora de uma grande cidade do interior do Estado está selecionando candidatos para a vaga de gerente. Entre os pré-requisitos os interessados devem ter brilho nos olhos, comprovada capacidade de vendas, amar o rádio e saber lidar com pessoas.

Se você tem essas características, mande currí-culo para o e-mail [email protected].

Brasil apresenta maior crescimento no mercado

publicitário O Brasil é o país onde os investimentos com

publicidade mais cresceram no primeiro semestre: 50,2% em relação a igual período de 2009, segundo a consultoria Nielsen. Puxado por Brasil e México (alta de 40%), a América Latina foi a região em que a publi-cidade mais cresceu no período (44,5%). No mundo, o gasto subiu 12,8%, saltando para US$ 238 bilhões.

Segundo a Nielsen, a recuperação do mercado se deve ao boom dos países emergentes e à volta dos investimentos na publicidade de automóveis, bens de consumo duráveis e não-duráveis, serviços financeiros e telecomunicações. A publicidade cres-ceu em 35 de um total de 37 países pesquisados pela Nielsen, sendo que em 26 a alta foi superior a 10%.