Agosto 2018 Sindicato de Especialistas de Educação do ... · AGOSTO 2018 Página 3 PÁGINA DO...

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Colega associado, Se você deseja receber o livro "60 anos de UDEMO, 1952-2012", solicite pelo nosso e-mail: [email protected] Sindicato de Especialistas de Educação do Magistério Oficial do Estado de São Paulo Agosto 2018 Av. Ipiranga, 318 - Bloco B - 7º andar - Centro - São Paulo - SP CEP 01046-925 - Fone: (11) 3231-1755 - Fax: (11) 3258-7158 - www.udemo.org.br Os valores das diárias foram fixados em R$ 200,00 (baixa estação) e R$ 300,00 (alta estação*), por apartamento. (*) Obs: alta estação; meses de dezembro, janeiro e fevereiro, e finais de semana prolongado. CONHEÇA OS APARTAMENTOS E O REGULAMENTO EM NOSSO SITE, ACESSE: bit.ly/coloniaudemo GRRRR!!!!! A COLUNA DO IRA ILDO BRAVO DA SILVA. 12 2 EDITORIAL 2 Breve crônica sobre o conceito de democracia na discussão da reforma do ensino médio em São Paulo por parte daqueles que se declaram educadores A Reforma do Ensino Médio -10 equívocos sobre as críticas contra a reforma do Ensino Médio Jornal dos Aposentados 8 3 Querer ou não querer: eis a questão! Página do Professor Coordenador Uma Escola que prepara para a vida Subsídios ao HTPC Escolas se abrem para o mundo digital e adotam novas ferramentas e práticas pedagógicas 4 6 e 7 Fatos e Fotos das Regionais No início deste ano, o governo do Estado de São Paulo concedeu um reajuste salarial aos servidores públicos. Para o magistério, o percentual foi de 7%. Na verdade, este percentual aplicava-se tão somente aos docentes; para os demais, o reajuste era de 3,5 %. Depois de muita luta e mobilização, o governo cedeu e estendeu os 7% a todo o Quadro do Magistério. Mas não exatamente a todo o Qua- dro, pois ainda ficaram fora dos 7% os cargos em extinção – Assistente de Diretor, Professor Coordenador, Delegado de Ensino - e os Dirigentes Regionais de Ensino. Não conseguindo resolver essa pendência administrati- vamente, o Departamento Jurídico da UDEMO ingressou com duas ações coletivas pleiteando na Justiça o pagamen- to do que lhes é devido, ou seja, os 3,5 % faltantes. Manteremos os colegas informados sobre o andamento das ações, através do nosso site. Vitória da UDEMO! Já de há muito que a UDEMO vem se insurgindo contra a orientação da PGE de mandar excluir, do tempo de cômputo para a aposentadoria, as faltas médicas e de licença de tratamento de saúde da própria pessoa. Na Justiça, obtivemos muitas vitórias para nossos associados, contestando essa determinação. Agora, a PGE decidiu reconsiderar sua posição, mandando contar, para aposentadoria, as faltas médicas e de licença de trata- mento de saúde da própria pessoa. Esta é mais uma vitória da Udemo e de todas as entidades da Educação e dos servidores públicos que há tempos vinham lu- tando, judicialmente, contra aquela decisão insensata e antijurídica da PGE. NOSSA UNIÃO É NOSSA FORÇA ! LUTAR, sempre; VENCER, muitas vezes; DESISTIR, nunca! O reajuste de 10,15% Em audiência com o Secretário da Educação, a Udemo cobrou o pa- gamento dos 10,15%, resultado de ação judicial em que o Estado foi vencido. O Secretário reiterou que, para o governo, esta é uma ques- tão pacífica, ou seja, o reajuste é um direito do magistério. Agora, falta apenas operacionalizar o pa- gamento, o que deverá ser feito em três parcelas, mediante acordo en- tre governo, PGE, Tribunal de Jus- tiça e Tribunal de Contas. Os cole- gas da Udemo devem continuar pressionando o governo e os políti- cos em geral, para que esse direito seja concretizado o mais rápido possível. 1/4 dos professores na educação básica faz ‘bico’ para complementar a renda Página 9

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Colega associado,Se você deseja receber olivro "60 anos de UDEMO,

1952-2012",solicite pelo nosso e-mail:

[email protected]

Sindicato de Especialistas de Educação do Magistério Oficial do Estado de São Paulo

Agosto 2018

Av. Ip i ranga , 318 - B loco B - 7º andar - Cent ro - São Pau lo - SP CEP 01046-925 - Fone: (11) 3231-1755 - Fax : (11) 3258-7158 - www.udemo.org .b r

Os valores das diárias foram fixados em R$ 200,00 (baixa estação) e R$ 300,00 (alta estação*), por apartamento.(*) Obs: alta estação; meses de dezembro, janeiro e fevereiro, e finais de semana prolongado.

CONHEÇA OS APARTAMENTOS E O REGULAMENTO EM NOSSO SITE, ACESSE: bit.ly/coloniaudemo

GRRRR!!!!!A COLUNA DO IRA ILDO

BRAVO DA SILVA.

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EDITORIAL

2

Breve crônica sobre oconceito de

democracia nadiscussão da reformado ensino médio emSão Paulo por parte

daqueles que sedeclaram educadores

A Reforma do EnsinoMédio -10 equívocos

sobre as críticascontra a reforma do

Ensino Médio

Jornal dosAposentados

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3

Querer ou nãoquerer: eis a

questão!

Página do ProfessorCoordenador

Uma Escolaque preparapara a vida

Subsídios ao HTPCEscolas se abrem para omundo digital e adotam

novas ferramentas epráticas pedagógicas 4

6 e 7

Fatos e Fotosdas Regionais

No início deste ano, o governo do Estado de São Pauloconcedeu um reajuste salarial aos servidores públicos. Parao magistério, o percentual foi de 7%. Na verdade, estepercentual aplicava-se tão somente aos docentes; para osdemais, o reajuste era de 3,5 %. Depois de muita luta emobilização, o governo cedeu e estendeu os 7% a todo oQuadro do Magistério. Mas não exatamente a todo o Qua-dro, pois ainda ficaram fora dos 7% os cargos em extinção– Assistente de Diretor, Professor Coordenador, Delegadode Ensino - e os Dirigentes Regionais de Ensino.

Não conseguindo resolver essa pendência administrati-vamente, o Departamento Jurídico da UDEMO ingressoucom duas ações coletivas pleiteando na Justiça o pagamen-to do que lhes é devido, ou seja, os 3,5 % faltantes.

Manteremos os colegas informados sobre o andamentodas ações, através do nosso site.

Vitória da UDEMO!Já de há muito que a UDEMO vem se insurgindo contra a

orientação da PGE de mandar excluir, do tempo de cômputopara a aposentadoria, as faltas médicas e de licença de tratamentode saúde da própria pessoa.

Na Justiça, obtivemos muitas vitórias para nossos associados,contestando essa determinação.

Agora, a PGE decidiu reconsiderar sua posição, mandandocontar, para aposentadoria, as faltas médicas e de licença de trata-mento de saúde da própria pessoa.

Esta é mais uma vitória da Udemo e de todas as entidades daEducação e dos servidores públicos que há tempos vinham lu-tando, judicialmente, contra aquela decisão insensata e antijurídicada PGE.

NOSSA UNIÃO É NOSSA FORÇA !LUTAR, sempre; VENCER, muitas vezes; DESISTIR, nunca!

O reajustede 10,15%

Em audiência com o Secretário daEducação, a Udemo cobrou o pa-gamento dos 10,15%, resultado deação judicial em que o Estado foivencido. O Secretário reiterou que,para o governo, esta é uma ques-tão pacífica, ou seja, o reajuste éum direito do magistério. Agora,falta apenas operacionalizar o pa-gamento, o que deverá ser feito emtrês parcelas, mediante acordo en-tre governo, PGE, Tribunal de Jus-tiça e Tribunal de Contas. Os cole-gas da Udemo devem continuarpressionando o governo e os políti-cos em geral, para que esse direitoseja concretizado o mais rápidopossível.

1/4 dos professores naeducação básica faz ‘bico’

para complementar a rendaPágina 9

Página 2 AGOSTO 2018

Publicação mensal da UDEMOSINDICATO DE ESPECIALISTAS DE EDUCAÇÃO DOMAGISTÉRIO OFICIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Av. Ipiranga, 318 - Bloco B - 7º andar - CentroCEP 01046-925 - São Paulo - SP

Fone: (11) 3231-1755 - Fax: (11) 3258-7158E-mail: [email protected]

Site: www.udemo.org.br

Diretor de Publicações: Ana Cristina Prado PoliEditor: Luiz Gonzaga de Oliveira PintoJornalista Responsável: Sylvio Miceli - Mtb 28.136Fotos: Rosalina ChinoneCharges: Márcio BaraldiProdução Gráfica: Douglas de Freitas

EXPEDIENTE

Editorial - Querer ou não querer: eis a questão !

Breve crônica sobre o conceito de democracia nadiscussão da reforma do ensino médio em São Paulo por

parte daqueles que se declaram educadoresDia 8 de junho de 2018, o Con-

selho Nacional de Educação trouxeá discussão a reforma do ensinomédio - "Audiência Pública"- numdos prédios do Memorial da Améri-ca Latina, para a qual foram convi-dados membros do Conselho Esta-dual de Educação, autoridades daSEE, e da sociedade paulistana, in-teressados na matéria. A reunião vi-sava à oitiva do público presentesobre aquilo que apresentariam osmembros da CNE sobre a reformado ensino médio seguido dos neces-sários debates.

Todavia, pouco antes do iníciodos trabalhos, eis que o auditório,estupefato e intimidado, defrontou-se com a invasão do recinto por mi-litantes da Apeoesp, (aliás, a entida-de gabou-se em seu site de ter impe-dido o evento, pasmem), membrosdo PSOL e de associação estudantilsecundarista que, com megafonesberravam palavras de ordem contrá-rios a realização dos debates, impe-dindo, assim, que os interessados

truculência dos invasores que, ao quetudo indica, sem argumentos para sedefrontarem com os palestrantesmanifestaram total intolerância e des-prezo pelo debate democrático.

Se esse é o conceito de demo-cracia concebido por aqueles que

se dizem educadores have-rá pouca esperança para amelhoria da educação bra-sileira e péssimo exemplopara nossos jovens estu-dantes.

tomassem conhecimento do assun-to e pudessem posicionar-se sob osmais variados pontos da reforma doensino médio.

Oportunidade, portanto, para queos presentes pudessem contestar ounão, aquilo que julgassem prejudici-al à educação no que tange àreforma em pauta.

Aliás, este seria excelentemomento para que os invaso-res colocassem suas críticas epropostas a respeito da maté-

ria, o que truculentamente insistiramem negar ao público presente.

De todo o sucedido, em 8 de ju-nho ficam tristes impressões por tra-tar-se daqueles que se julgam educa-dores: da pusilanimidade dos respon-sáveis pela reunião ao se curvarem a

A polêmica envolvendo a novaproposta da Base Nacional ComumCurricular (BNCC) para o ensinomédio está chegando a um pontoindesejável: o impasse. De um lado,há um grupo que não leu, não gos-tou e é radicalmente contra; do ou-tro lado, há o grupo que elaborou aproposta e que a defende com unhase dentes. No meio do fogo cruza-do, fica a maioria, desinformada edesinteressada, que apenas acom-panha de longe o espetáculo, espe-rando o melhor momento para en-trar em cena. Na terceira margem,ficam uns poucos que leram, enten-deram, mas que preferem suas con-vicções político-ideológicas às evi-dências científicas. Neste cenário,a disputa caminha para embates -em vez de levar a debates signifi-

cativos - onde o vencedor será ogrupo com maior capacidade de gri-to, e o perdedor sempre será o alu-no. E aí, nada se faz, nada se muda.Pena, porque nosso ensino médio éum dos piores do mundo. Ele sem-pre foi “o primo pobre” da educa-ção, apesar de contar com cerca de8 milhões de matrículas, sendo 84%delas na rede pública. É, ainda, omaior “gargalo” da educação brasi-leira; o índice de evasão é alto, porser um curso desmotivador,desvinculado da realidade e quenão respeita as vocações dos alu-nos. Dos que concluem esse nível,cerca de 85% não prosseguem osestudos. No ensino médio, todos osalunos têm de cursar os mesmoscomponentes curriculares (entre 13e 15), independentemente de suas

áreas de preferência. Com excessode componentes curriculares, a car-ga horária é “pulverizada”, em de-trimento de Português e Matemáti-ca, os conteúdos mais importantes.Não há incentivo para a formaçãotécnica e profissional; apenas 4%dos alunos do ensino médio vãopara essa área, contra 40% na Ale-manha. Neste país - a Alemanha -os alunos formados nos cursos téc-nicos profissionalizantes represen-tam 54% da força de trabalho detodo o país. A reforma do ensinomédio - promessa ou sonho de al-teração desse quadro dramático - jáfoi aprovada: é a Lei nº 13.415/2017. O que se discute agora é ocurrículo do ensino médio que, deacordo com o Artigo 36 da LDB,será composto pela Base Nacional

Comum Curricular e por itineráriosformativos. A BNCC pode não sero currículo, mas, por lei, é uma par-te dele; com certeza, a parte maisimportante. Nesse debate – ou me-lhor, embate com viés de combate– não é razoável querer barrar a re-forma do ensino médio,inviabilizando-se a aprovação daBase Nacional Comum Curricular.Mais democrático e republicano se-ria revogar a Lei nº 13.415/17. Nes-se combate, é difícil provar que seestá defendendo os interesses dosalunos. Difícil, não, impossível.Essa discussão não tem cunho filo-sófico mas sim um viés ideológico.Não se trata de ser ou não ser massim de querer ou não querer. E, aoque tudo indica, parece que nãoquerem. Infelizmente.

Página 3AGOSTO 2018

PPPPPÁGINAÁGINAÁGINAÁGINAÁGINA DODODODODOPROFESSOR COORDENADOR

Primeira escola no Brasil aimplementar um currículo deletramento digital, a Móbile Integralforma alunos capazes de se expres-sar em diferentes linguagens

No complexo mundo que noscerca, é necessário saber se expressarem diferentes linguagens. Não é se-gredo para ninguém que o fenôme-no da globalização tem exigido daspessoas fluência em idiomas. Além dis-so, desde muito cedo, as crianças es-tão rodeadas de tecnologia, nummundo cada vez mais digital; por isso,é imprescindível aprender a fazer usoético dela na resolução dos mais vari-ados problemas.

São essas demandas que a MóbileIntegral' inaugurada em 2017, mascom a experiência de mais de 40 anosda Escola Móbile, quer suprir. Coma ampliação do período escolar, aMóbile Integral incluiu, desde o cur-rículo do infantil 4 até o 9° ano doensino funda mental 11, uma série dediferenciais, como o ensino bilínguee o curso de pensamentocomputacional e programação.

Para dar conta de um ensinobilíngue eficiente, que permita ao es-tudante navegar com fluência em doisidiomas, expressando ideias e senti-mentos e estruturando textos verbaiscom competência -, os alunos sãoexpostos à língua inglesa em váriassituações do cotidiano escolar. Assim,além de terem aulas específicas de in-glês (e de espanhol), os alunos têmcontato com a língua estrangeira emtodos os cursos - mesmo naquelesdados em português - por meio deprofissionais bilíngues que se comu-nicam com as crianças em inglês eestão presentes na sala de aula. Oscursos de artes visuais, artes digitais eeducação física também são dadosem inglês para que os alunos possamestar imersos, em vários contextoscomunicativos, nessa língua estrangei-ra. "O aluno sai da escola com umrepertório de línguas que ele pode usarna conversa com amigos e com a fa-mília e em situações formais. E o maisimportante: ele consegue transitar porambas as línguas com facilidade eproficiência", explica Maria HelenaBresser, diretora-geral da Móbile.

A Mobile Integral também leva atecnologia a sério. Na escola, há um

Uma Escola que prepara para a vida

Como andam as inovações nas escolas privadase quando chegaremos lá?

currículo específico de letramento digi-tal. Julio Ribeiro, coordenador detecnologia educacional da escola, expli-ca que o currículo vai além da progra-mação. "Queremos formar alunos quesaibam usar a tecnologia para aprendermais e melhor, usá-la para resolver pro-blemas inéditos de maneira criativa", diz.

INTEGRAÇÃONa Móbile Integral, a união do ensi-

no das diferentes áreas do conhecimen-to com a tecnologia é trabalhada demaneira transversal. Profissionais espe-cialistas, os "integradores de tecnologia"fazem a ponte entre as disciplinas e ocurrículo de tecnologia. Do infantil 4 ao5° ano do ensino fundamental, a disci-plina de jogos desenvolve, nos alunos,por exemplo, ainda de maneira off-line,o pensamento computacional, um doseixos do letramento digital. "Decom-pondo um tabuleiro de verdade, as cri-anças aprendem lições importantes so-bre como fragmentar um problemacomplexo em partes menores, encade-ar ideias e reconhecer padrões", afirmaVictor Menna, coordenador pedagógi-co de letramento digital.

Além dos jogos físicos de tabuleiro,a escola: conta com brinquedos eletrô-

nicos, como o Cubetto, robô que de-senvolve o aprendizado de programa-ção em crianças, e os robôs Dash, Dote Sphero, usados para programaçõesmais complexas. A partir do 6° e do 7°ano do ensino fundamental II, os alu-nos são apresentados à disciplina depensamento computacional e programa-ção, que trabalha, além das linguagensutilizadas para codificar, a estruturaçãode um tipo de pensamento lógico espe-

• INGLÊS E ESPANHOLAlunos bilíngues e multiculturais.

• ARTES"Biblioteca cultural" de linguagens visual, musical, corporal ecênica.

• JOGOSAprofundamento em jogos e suas estratégias e desenvolvimen-to do pensamento lógico e de competências socioemocionais.

• LETRAMENTO DIGITALTrabalha, além da codificação, a resolução de problemas e aexpressão criativa por meio das tecnologias.

• EDUCAÇÃO FÍSICAPrograma de bases psicomotoras em que o pensar e o fazercaminham lado a lado.

• CIÊNCIA E TECNOLOGIAEnsino de ideias-chave e das práticas das ciências naturais.

• COMPETINCIAS SOCIOEMOCIONAISEstimulação de capacidade criativa, trabalho colaborativo,perseverança e resiliência.

DIFERENCIAIS MOBILE INTEGRAL

cífico, um repertório instrumental e acapacidade de realização de projetos.Esse trabalho vai além do tecnológicoporque desenvolve uma série de com-petências socioemocionais essenciaispara a vida, como a perseverança, aresiliência, a comunicação; a flexibili-dade mental, entre outras, Por meiodessa disciplina, os alunosimplementam soluções com lingua-gens de programação e desenvolvemferramentas e aplicativos. "O alunonão pode ficar restrito a uma únicaferramenta:, que, certamente, serásubstituída por outra antes mesmo deele ingressar no ensino médio. Comuma boa flexibilidade cognitiva, re-pertório técnico e pensamentocomputacional bem desenvolvido, oaluno consegue acompanhar sem di-ficuldade o surgimento de novastecnologias", explica Menna. Na prá-tica, o aluno aprende lições que sãoimportantes não apenas para a reso-lução de problemas tecnológicos, maspara qualquer área. "Quando vocêelabora um algoritmo, por exemplo,é preciso pesquisar, ver o que já exis-te, mobilizar seu repertório, abstrairpadrões e criar procedimentos", ex-plica Maria Helena. "Tudo isso é tra-balhado para ajudar a formar alunoséticos e competentes, pessoas que te-rão sucesso no futuro em qualquerárea porque dominam línguas, têmpensamento crítico e sabem seposicionar na vida."

Fonte: Veja São Paulo, 20/06/18.

Página 4 AGOSTO 2018

Subsídios ao HTPC

Dentro da biblioteca, adolescen-tes estudam sozinhos ou em peque-nos grupos, acompanhados por li-vros, cadernos e dispositivos digitaisportáteis - entre os quais, se destacao celular. A poucos metros dali, nalanchonete, graças ao wi-fi com si-nal de qualidade em toda a escola, acena se repete - a única diferença éque há também alguma comida so-bre as mesas. Na sala dos professo-res, as pessoas são mais velhas e oslaptops mais frequentes, mas nova-mente o digital e o analógico são vis-tos lado a lado. "O tablet, osmartphone e o notebook convivemcom o papel. Nossa realidade é hí-brida", relata Emerson Bento Perei-ra, diretor de tecnologia do colégioBandeirantes.

Assim como em outras esferas davida cotidiana, a tecnologia já se ins-talou definitivamente nas escolas,roubando espaço de outras mídias eformas de convivência, sem neces-sariamente acabar com elas. Mas anaturalidade com que hoje astecnologias digitais e analógicas di-videm espaçosno Bandeirantesvem sendo con-quistada aos pou-cos, com um es-forço coletivo eintencional des-de 2014, ano emque a instituiçãocomeçou aimplementar seuplano de se tor-nar uma escoladigital.

Para Emerson, um ponto impor-tante da proposta para criar umamudança de cultura foi nunca impornenhuma medida de "cima para bai-xo", o que só criaria resistências. "Atecnologia tem de servir para melho-rar a qualidade de vida das pessoas.

Escolas se abrem para o mundo digital e adotamnovas ferramentas e práticas pedagógicas

Deixa entrar que a casa e suaEscolas enfrentam o desafio de incorporarnovas tecnologias e ferramentas digitais

Quando elas percebem isso, elas vãoquerer usar", garante.

Na escola não faltam exemplosde como as resistências fazem partedo processo, e de como elas podemser vencidas com tranquilidade. "Emtoda implementação de tecnologia,20% das pessoas vão gostar de carae adotar, 20% vão detestar e recla-mar. Os que reclamam estão sentin-do uma dor, por isso falam mais alto.Nosso papel é acolhê-los. Mas sequeremos que dê certo, não pode-mos deixar de ouvir os que estão nafrente, inovando", explica o diretor.Ele conta que quando o setor detecnologia da escola passou a ofere-cer uma ferramenta de correção di-gital de provas, poucos professoresaderiram. Mas os poucos que expe-rimentaram perceberam rapidamen-te as vantagens e passaram a ensi-nar aos demais como usar o siste-ma. "O tempo de correção foi redu-zido em dois terços. A tecnologiapassou a fazer uma parte 'chata' dotrabalho do professor. Hoje quasetodos fazem a correção digital", diz

o diretor.Mesmo os alu-

nos, que são na-tivos digitais, es-tranharam a mu-dança e, no iníciodo processo dereceber as provascorrigidas apenasnos dispositivosdigitais, muitosqueriam voltar areceber a corre-

ção em papel. "Pedimos um voto deconfiança, que dessem mais tempopara a novidade. Logo se acostuma-ram e ninguém mais reclama", con-ta.

Mas, quando se trata detecnologias, "se acostumar" é umaexpressão que deve passar longe. A

adesão a uma cultura digital acabouprovocando impactos que vão mui-to além de proporcionar novos su-portes para conteúdos didáticos. Atradicional divisão dos alunos porsalas de acordocom suas notas -os "melhores"alunos ficavamna turma A, os"piores" na E -foi eliminada.

Na busca porproporcionar uma p r e n d i z a d ocolaborativo, oB a n d e i r a n t e suniu os laborató-rios de física, química e biologia emum só, e colocou grupos para traba-lhar em projetos multidisciplinaresde um ano de duração. E, assim, atéo sistema de avaliação teve de mu-dar para essa nova disciplina que sur-giu, chamada de Steam (Science,Technology, Engineering,Mathematics and Arts). Os alunosfazem autoavaliacão, passam poruma crítica dos pares, além de rece-berem notas de uma banca que ana-lisa os trabalhos. "Ano passado, odesafio era propor formas de possi-bilitar a vida em Marte. Os resulta-dos são muito diversos. Teve grupoque trabalhou nas propriedades dosolo para poder plantar; outro, queestudou como fazer o

posicionamento de satélites", cita odiretor.

O caminho de uma escola tradi-cional de elite na capital de São Pauloilustra J quanto a tecnologia é capaz

de transformarprofundamenteas instituições deensino, conside-radas mais con-servadoras emcomparação aoutros segmen-tos da sociedade.No entanto, o re-trato brasileiro émuito diverso:nem todos se-

guem no mesmo ritmo, e só algunscolégios têm condições de adotarmodelos mais arrojados.

Além da interferência direta nosprocessos de ensino-aprendizagemdentro das escolas, a tecnologiapode influenciar a qualidade da edu-cação ao otimizar os processos degestão ou melhorar a qualidade daformação docente. É como pensaVera Cabral: "Na prática, atecnologia já está formando os alu-nos. É hora de investir na formaçãode professores para o uso datecnologia - e por meio do uso detecnologias". A curadora de conteú-dos da Bett Educar (maior feira in-ternacional de educação da Améri-ca Latina) defende ainda que a in-

Escolas se abrem para o digital e adotam novas ferramentas e práticas pedagógicas Crédito: Divulgação/Colégio Bandeirantes

"Nossa realidade éhíbrida", diz EmersonPereira, diretor deTecnologia do ColégioBandeirantes, sobre aconvivência do digitaljunto com o analógico

A realidade émuito diversa: sóalguns têmcondições deadotar modelosmais arrojados

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Subsídios ao HTPCcorporação das tecnologias está mu-dando a própria concepção do pa-pel da escola. "O foco muda doacúmulo de conteúdos para desen-volvimento de competências. É umamudança profunda de cultura queestamos vivendo", complementa.

SOMBRA DASOMBRA DASOMBRA DASOMBRA DASOMBRA DADESIGUALDADEDESIGUALDADEDESIGUALDADEDESIGUALDADEDESIGUALDADE

O poder de processamento deum celular de ponta da atualidade émaior do que o dos computadoresda Nasa durante a missão Apolo 11,que levou o homem até a Lua. Eles,contudo, não resolvem a questão doacesso, ainda que sejam onipresentesem quase todas as classes sociais."Precisamos ter muito cuidado paranão aprofundar ainda mais a distân-cia que já existe", afirma LúciaDellagnelo, diretora presidente doCentro de Inovação para EducaçãoBrasileira (CIEB). Ela defende queas escolas devem oferecer outrosequipamentos aos estudantes, paraque eles saibam operar diferentes ti-pos de dispositivos com familiarida-de. "Todo estudante precisa traba-lhar com as múltiplas telas. Se vocêfalar que para uma rede é só o celu-lar, mas para outras há tablet, laptop,realidade virtual, você cria uma novadivisão", diz. E a conexão de quali-dade é uma questão imprescindívelainda longe de ser resolvida.

Equipamentos e conectividadesão pontas visíveis da carênciatecnológica, mas há mais elementosque precisam ser envolvidos naequação. É importante vontade de

aderir às tecnologias e planejamen-to para promover uma mudançasistêmica e multidimensional. "Exis-tem inúmeros exemplos de profes-sores, experiências exitosas de algu-mas escolas. Mas a tecnologia aindanão trouxe as mudanças sistêmicas.A tecnologia tem de trazer inovaçãopedagógica, novas formas de apren-der e ensinar. Não adianta apenas re-produzir as práticas tradicionais",explica Lucia.

Ainda que o caminho das políti-cas públicas para a tecnologia pare-ça árduo, certos passos na direçãocerta já podem ser comemorados.Em novembro o governo federal lan-çou a Política de Inovação Educa-ção Conectada, que prevê planeja-mento e repasse de verbas para au-mentar a conectividade, edisponibilizou um novo portal commateriais de apoio. A última versãoda Base Nacional ComumCurricular também foi mudada para

incluir uma visão mais contemporâ-nea. "Fizemos um trabalho forte deadvocacy [processo organizado e pla-nejado de informar e influenciartomadores de decisão]. Mostramosque todos os países que fizeram re-formas em seus currículos nos últi-mos cinco anos deram grande pesoà cultura digital. Originalmente, acompetência 5, que tratava detecnologias, dizia que os estudantesdeveriam compreender e utilizar.Não era suficiente para formar umcidadão produtivo para o século21", avalia Lúcia.

O texto final da BNCC descrevea competência como "compreender,utilizar e criar" tecnologias digitaisde forma "crítica, significativa, re-flexiva e ética". Independentemen-te de ser da rede pública ou privada,Lúcia acredita que todos têm a ga-nhar com um aprendizado crítico ereflexivo sobre a tecnologia. "Noescândalo que Cambridge Analytics[empresa que coletou dados de mi-lhões de usuários do Facebook parafins políticos] as pessoas voluntari-amente deram seus dados ao respon-der um quizz. Há um uso irrespon-sável das redes sociais por parte dosprofessores e dos jovens, que nãosabem as consequências no presen-te e no futuro. A escola precisa pre-parar as pessoas para entender asimplicações de suas ações no mun-do digital. A prática reflexiva a res-peito do mundo digital é uma habi-lidade a ser desenvolvida a cada dia,que vai ter impacto forte na vida detodos", defende.

Até mesmo grandes empresas pa-recem preocupadas em cuidar paraque o abismo educacional não sealargue. A Microsoft tem parcerias

com secretarias de Educação, comoa do Estado de São Paulo, e o Cen-tro Paula Souza, que coordena asescolas e faculdades técnicas públi-cas paulistas. "A tecnologia precisacontribuir para a democratização doconhecimento. É uma de nossas ban-deiras. Por isso oferecemos acessogratuito aos estudantes de escolapública às mesmas tecnologias e fer-ramentas usadas nas escolas de eli-te, nas grandes empresas. Acredita-mos que, se você os habilitar igual-mente, esse vão diminui", afirmaAntonio Moraes, diretor de educa-ção da Microsoft.

Há cerca de um ano e meio, alémde oferecer o acesso gratuito, a em-presa criou uma equipe deconsultoria educacional, formadapor professores, para ajudar escolase redes a aplicar a tecnologia nasaulas. "A gente não atinge os alunossem passar pelos professores. Perce-bemos que os docentes precisam sercapacitados tanto para operar as fer-ramentas, quanto para entender ovalor da tecnologia para a educação.Essa ação de consultoria tem umagrande receptividade", afirmaMoraes.

Com acesso e consultoria garan-tidos, não faltará aos jovens o entu-siasmo para se apoderar desses no-vos conhecimentos, ainda que fi-quem a cada dia mais complexos,acredita o diretor da empresa. "Atecnologia atrai os jovens. Ela osengajá porque podem usar acriatividade, trabalhar em grupos, sedivertir.

É uma forma de o professor esti-mular o acesso a conhecimentos."

Fonte: Revista Educação, nº 249, ano 22.

Página 6 AGOSTO 2018

Fatos e Fotos das RegionaisARAÇATUBA

BAURU

JUNDIAÍ

MARÍLIA

BAIXADA SANTISTA

No dia 22 de junho, aRegional de Bauru, esteve

com o secretário João Cury.Diversos assuntos foram

debatidos com o secretário.

Ao encontro para a palestra do Se-cretário JOÃO CURY NETO, estive-ram presentes a Professora REGINAESPADA, DD Dirigente de Ensino deSão Vicente; a Professora CLEIDEBOXIXO; Dirigentes de Santos,Miracatu e Registro.

Na oportunidade a ProfessoraViridiana A. Coelho, também presente,se apresentou ao Sr. SE e se identificoucomo representante da UDEMO BAI-XADA SANTISTA.

CAMPINAS

Presidente:Cilene Aparecida GarciaR.Camargo Paes,637- JardimGuanabara - Campinas - SPCEP 13073-350Fone (19) 3203-6535 / 3203-6537E-mail:[email protected]

ARAÇATUBA / VOTUPORANGA

No dia dia 28 de junho,em Votuporanga, ocorreu a

Reunião de Polo: Andradina,Araçatuba, Birigui,

Fernandópolis, Jales,Penápolis e Votuporanga. A

Delegada Regional deAraçatuba, Cláudia Márcia de S.

Oliveira e a Delegada regionalde Votuporanga, Paula VasquesSantana, ratificaram as deman-

das apresentadas pelos segmen-tos e entidades, assim como

destacaram que desde reajustesalarial a módulo implicam

naquilo que mais importa, ouseja a aprendizagem do aluno.

Como pauta específica, odestaque foi para o breve

atendimento da audiência dosecretário João Cury Neto coma Udemo para tratar a questão

da Aposentadoria Especial.

Palestra realizada pelaGeia em 23/04/18.

No dia 15 de ju-nho aconteceu a reu-nião ordinária e tradi-cional festa junina doER - Araçatuba.

Os pratos tradici-onais e a presença degente tão querida tor-naram o ambienteainda mais acolhedore animado.

A Regional de Jundiaírealizou com um grupo deassociados da região, opasseio do mês de abril nacidade de Serra Negra.

A Regional de Marília, no dia 11 de maio de 2018, promoveu o tradicional “Jantar“Jantar“Jantar“Jantar“JantarDançante”Dançante”Dançante”Dançante”Dançante”, em comemoração ao Dia Das Mães.

Página 7AGOSTO 2018

Fatos e Fotos das RegionaisRIBEIRÃO PRETO

VOTUPORANGA

Os associados apo-sentados ativos da Re-gional Ribeirão Preto,no dia 15 de Maio, fi-zeram uma visita àAcadêmia da ForçaAérea na cidade dePirassununga.

Nosso agradeci-mento especial ao nos-so associado AntonioFernando Villas BoasCunha, que atuoucomo professor daForça Aérea, que nosindicou e acompanhoudurante a visita.

No dia 31/07/2018, houve come-moração aos aniversariantes dos mesesde Junho e Julho, com a presença deassociados aposentados e da ativa, ondefoi oferecido um lanche , bebidas, e bolode aniversário.

No dia 07/08/18 o Setor deAposentados da Udemo fez uma

campanha para doação ao Cantinhodo Céu, entidade que atende crianças

deficientes de Ribeirão Preto, commoradia no local.

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

PRESIDENTE PRUDENTE

Presidente:Maria Neuza Baldori Pinhal

R. Tupiniquins, 31, Vl. Matilde Vieira -Pres. Prudente - SP - CEP 19050-610

Fone (18) 3908-8657E-mail: [email protected]

REUNIÃO EM JOSÉ BONIFÁCIO PARA FORMAÇÃO DE UMA DIRETORIAREGIONAL. REPRESENTANTE JOÃO BATATA NETO.

Encontro com osecretário João Cury

Nosso colega Roberto Gomes,diretor da EE Afonso Cáfaro, DERde Fernandópolis, fazendo as reivindi-cações, para o Secretário da EducaçãoJoão Cury.

Reunião de Polo LocalDia 28 de junho, em Votuporanga.

SOROCABA

No dia 15 de junho de 2018, em parceria com a DE de Sorocaba, Chico Poli,presidente da Udemo e membro do Conselho Estadual de Educação de SP, este-ve em Sorocaba para um encontro com os diretores de escola. Momento dereflexão importante para a condução dos trabalhos nas escolas. Agradecimentosao Chico e ao dirigente Marco pela realização. Logo estaremos juntos novamente.

A luta peloIAMSPE é de to-dos os servidores.A UDEMO deSorocaba esteve naCâmara Municipalde Sorocaba, nodia 29 de junho de2018, juntamentecom outras entida-des interessadas.

SANTO ANDRÉ

O Escritório Regional de Santo André realizou reunião em 16/08 para tratardos assuntos da última reunião do Conselho Deliberativo da Udemo, bem comode assuntos da região. Compareceram representantes de Santo André, São Bernardodo Campo e São Caetano do Sul.

Além de todas as reclamações dos problemas gerais das escolas, incluindo ver-bas, o que está causando maior preocupação é a nova sistemática da merenda, peloacúmulo de serviço e de responsabilidades e o cartão corporativo da APM etitularidade, pela incompatibilidade com as norma legais.

Em continuidade à proposta de reforçaras visitas às Diretorias Regionais de Ensino ,a Presidente do Escritório Regional de SantoAndré visitou, esta semana (14/08), a DE deSanto André. Foi recebida pela Dirigente deEnsino, Profª Ariane. Foram discutidas ques-tões de ordem administrativa e os cuidadosque diretores e supervisores devem ter paraevitar futuros processos administrativos. Foilembrado que o trabalho é conjunto e que, seforem detectadas irregularidades, as providên-cias devem ser imediatas. A Udemo colocou-se à disposição para colaborar no que for ne-cessário. O encontro foi muito produtivo.

A Presidente do Escritório Regional deSanto André tem intensificado visitas às Di-retorias de Ensino. No início de agosto já fo-ram visitadas as DEs. de São Bernardo e Mauá.

Em São Bernardo, a presidente do Escri-tório, Cida Knoll, e a representando de SãoBernardo, Cida Pastro, foram recebidas pelaDirigente Regional, Profª Vanderlete, e pelaSrª Lúcia do CRH da DE.

Em Mauá, foram apresentadas as boas-vindas ao novo Dirigente, Prof. Cláudio, quedemonstrou interesse na parceria com aUdemo para orientação dos diretores, em es-pecial para os ingressantes.

Página 8 AGOSTO 2018

JORNAL DOS APOSENTADOSe-mail: [email protected] ESPECIAL DO JORNAL O DIRETOR UDEMO

1.1.1.1.1. Mantenha - se Mantenha - se Mantenha - se Mantenha - se Mantenha - sefiliado. Sua entidadefiliado. Sua entidadefiliado. Sua entidadefiliado. Sua entidadefiliado. Sua entidadeé a sua segurança.é a sua segurança.é a sua segurança.é a sua segurança.é a sua segurança.

2.2.2.2.2. Participe do Participe do Participe do Participe do Participe do"Projeto Aposentado"Projeto Aposentado"Projeto Aposentado"Projeto Aposentado"Projeto AposentadoAtivo" da Udemo.Ativo" da Udemo.Ativo" da Udemo.Ativo" da Udemo.Ativo" da Udemo.

3. 3. 3. 3. 3. Conscientize-se daConscientize-se daConscientize-se daConscientize-se daConscientize-se daimportância da suaimportância da suaimportância da suaimportância da suaimportância da suaparticipação naparticipação naparticipação naparticipação naparticipação naUdemo e naUdemo e naUdemo e naUdemo e naUdemo e nasociedade.sociedade.sociedade.sociedade.sociedade.

4.4.4.4.4. Leia o jornal e Leia o jornal e Leia o jornal e Leia o jornal e Leia o jornal econsulte o site daconsulte o site daconsulte o site daconsulte o site daconsulte o site daUdemo, comUdemo, comUdemo, comUdemo, comUdemo, comregularidade.regularidade.regularidade.regularidade.regularidade.

5.5.5.5.5. Atenda às Atenda às Atenda às Atenda às Atenda àsconvocações da suaconvocações da suaconvocações da suaconvocações da suaconvocações da suaentidade.entidade.entidade.entidade.entidade.

6.6.6.6.6. Una - se aos Una - se aos Una - se aos Una - se aos Una - se aoscolegas da suacolegas da suacolegas da suacolegas da suacolegas da suaregião para fazerregião para fazerregião para fazerregião para fazerregião para fazervaler os seusvaler os seusvaler os seusvaler os seusvaler os seusdireitos.direitos.direitos.direitos.direitos.

77777..... Mant Mant Mant Mant Mantenha, com osenha, com osenha, com osenha, com osenha, com oscolegas, contatocolegas, contatocolegas, contatocolegas, contatocolegas, contatopermanente com ospermanente com ospermanente com ospermanente com ospermanente com ospolíticos locais.políticos locais.políticos locais.políticos locais.políticos locais.

8.8.8.8.8. Lembre sempre Lembre sempre Lembre sempre Lembre sempre Lembre sempreaos políticos que osaos políticos que osaos políticos que osaos políticos que osaos políticos que osaposentados tambémaposentados tambémaposentados tambémaposentados tambémaposentados tambémvotam e sãovotam e sãovotam e sãovotam e sãovotam e sãoformadores deformadores deformadores deformadores deformadores deopinião.opinião.opinião.opinião.opinião.

9.9.9.9.9. Não aceite Não aceite Não aceite Não aceite Não aceitequalquer forma dequalquer forma dequalquer forma dequalquer forma dequalquer forma deinjustiça contra osinjustiça contra osinjustiça contra osinjustiça contra osinjustiça contra osaposentados.aposentados.aposentados.aposentados.aposentados.

10.10.10.10.10. Mantenha - se Mantenha - se Mantenha - se Mantenha - se Mantenha - seativo física,ativo física,ativo física,ativo física,ativo física,intelectual, social,intelectual, social,intelectual, social,intelectual, social,intelectual, social,cultural ecultural ecultural ecultural ecultural eespiritualmente.espiritualmente.espiritualmente.espiritualmente.espiritualmente.

DECÁLOGOdo nosso

APOSENTADOAtivo

Habitue-se a visitar oHabitue-se a visitar oHabitue-se a visitar oHabitue-se a visitar oHabitue-se a visitar onosso site, diariamente.nosso site, diariamente.nosso site, diariamente.nosso site, diariamente.nosso site, diariamente.Visando agilidade, atualização e economia, reduziremos nossacorrespondência em papel ao mínimo necessário.Mantenha o seu e-mail e os números de telefone atualizados,comunicando-os à Central e aos Escritórios Regionais.Participe desta campanha!

Absolutamente, não sou uma analista política, sou simplesmente uma professora aposentada, de 83 anos, que nãoestá nem acreditando nem compreendendo a que querem reduzir nosso país. Acredito que o “bem a todos e mal aninguém” deva ser o objetivo de todos os políticos e cidadãos. Porém os detentores do poder atualmente não se fazemmais respeitar, não dizem a verdade, legislam em causa própria, tornando nossas leis ingerenciáveis e trancando-se noPaís das Maravilhas chamado Brasília, onde criam os benefícios e são os beneficiados. E o povo? O povo, atônito, nãoconfia mais em seus líderes, não sabe quem respeitar, em quem confiar, perdido nas contas vencidas, nos impostosabusivos, na falta de emprego, na fome, na morte no ventre materno pelo caos da falta de segurança pública e naprecariedade da saúde. Que direção tomar? Ir para onde? Acreditar em que e em quem? Observo que esta geraçãopolítica está estática por ser egoísta. Não há dignidade, equidade nem justiça num país que admite falcatruas e propi-nas, onde há arranjos com leis obtusas para proteção deles e dos seus financiadores. Eu procuro onde está o valor dapalavra empenhada e do compromisso da promessa feita. Foi pensando nisso que pisei pela primeira vez numa sala deaula. Imediatamente, tive consciência do tamanho da responsabilidade que acabara de assumir: vidas em formação,sonhos a realizar, esperanças com fé no futuro, ânsia de aprendizagem, mas principalmente confiança na construçãode um porvir melhor, que eu não enxergo mais.

EUNICE AMADEO DE [email protected]

Fonte: Jornal O Estado de S.Paulo - Fórum dos Leitores - 02/08/18

Que rumo tomaremos?Que rumo tomaremos?Que rumo tomaremos?Eis o depoimento de uma educadora de 83 anos que um tanto crítica, ainda acredita no Brasil

Mas perguntamos, vale apena omitirmo-nos desse even-to fundamental para os desti-nos de um Brasil a beira doabismo?

Todos sabem a quantas an-dam nossas instituições políti-cas, dados os fatos escabrososproduzidos nos últimos 14anos revelados pelas investiga-ções sobre a larga escala dacorrupção que se abateu sobrequase todos os setores da eco-nomia estatal brasileira, desdea descoberta e julgamento do“mensalão”, passando peloimpedimento da PresidenteDilma Rousseff, chegando aogoverno Michel Temer, seu ex-aliado e sucessor, que não sesabe porque não fora cassadocom a impedida executiva fe-deral, posto que ambos foramresponsáveis pelos descalabrosque produziram a tragédia bra-sileira que resultou nessa criseque desempregou mais de uma

dezena de milhões pais de fa-mílias de trabalhadores brasilei-ros, levando-os ao desespero ea desesperança.

O que se viu durante esseperíodo foi a derrocada da eco-nomia brasileira mercê de umverdadeiro assalto aos cofrespúblicos federais, estaduais emunicipais perpetrados porpolíticos (muito dos quais ain-da livres por gozarem de foroprivilegiado) mancomunadoscom construtoras, empresáriosamigos do rei, os chamados“Campeões Nacionais” (que sefartaram dos cofres doBNDES, muitos deles conde-nados presos, ou vias de sê-lo.)de quem recebiam propinaspara facilitar-lhes os negóciosescusos e reeleições.

Lembremos, por exemplo,a corrupção no Rio de Janeiro,comandada pelo governadorSérgio Cabral, hoje condenadoa mais de 100 anos de prisão

É verdade que grande parte dos nossos aposentados, praticamente, não está obrigadaa votar nas próximas eleições uma vez que já atingiram a idade limite para fazê-lo.

Os aposentados e as próximas eleições

em conluio com políticos, que,simplesmente, faliram o Esta-do deixando seu funcionalismoa beira da miséria e sua popu-lação desvalida, a beira da mor-te pela falta de recursos aoshospitais estaduais e municipaisabsolutamente sem recursospara atendê-la.

Mas afinal quem colocouesses governantes, deputados,senadores, prefeitos corruptosno poder?

Grande parte de eleitoresque votavam e ainda votam porinteresse em conseguir cargopúblico, benefícios materiais, ousimplesmente em qualquer po-lítico por desencargo de cons-ciência, ou seja, cumprir umaobrigação eleitoral. Sem consi-derar a existência de grotõesque são verdadeiros currais elei-torais de determinados candi-datos em regiões mais pobresdo país.

Portanto, poucos são aque-

les que procuram saber as qua-lidades daqueles que escolhempara lhes representar nas Câma-ras Municipais, AssembléiasEstaduais, Câmara Federal eSenado.

Pelo pouco que explanamosfica clara a importância da par-ticipação dos aposentados daUdemo e do magistério emgeral nas próximas eleições,uma vez que educadores so-mos dotados de senso críticoque nos possibilitará além deuma escolha segura influenciarnossos parentes e amigos a vo-tar naqueles candidatos que ver-dadeiramente se importamcom o país.

O voto consciente á a únicaesperança de um Brasil reno-vado e esse é o papel dos edu-cadores jovens, adultos e ve-lhos, como nós aposentados.

Caros aposentados, não seomitam, nosso voto pode mu-dar o Brasil.

Página 9AGOSTO 2018

SOBRE O PROGRAMACULTURA ENSINANo DO de 26/7/2018, Resolução SE 47,

de 25-7-2018, a Secretaria da Educação intro-duz em suas escolas o Programa Cultura En-sina.

Trata-se de iniciativa bastante interessanteao considerarmos que os alunos de grandeparte das escolas públicas estaduais, mormen-te aquelas localizadas nas periferias de grandese médias cidades, mantém pouco ou contatoalgum com as diversas manifestações culturaistão necessárias à formação integral de nossosdiscentes.

Ao que parece, trata-se de um programafacultativo (a que, esperamos, adiram todas asescolas), coordenado pelas 91 Diretorias Re-gionais de Ensino do Estado de São Paulo.

O Programa envolve a participação doalunado nas mais diversas manifestações cul-turais, entre as quais:

- a música, pela assistência a concertos po-pulares e clássicos, levando o alunado a com-preender o que é arte musical de qualidade eaquela que atende tão somente aos objetivosmercadológicos, ou seja, o que é arte perma-nente e a de consumo imediato;

- as artes plásticas: excursões a museus,bienais, etc.;

- o cinema: apreciação crítica de filmes dequalidade mediante debates orientados por es-pecialistas no assunto ou que tenham um mí-nimo conhecimento do assunto, na própria es-cola;

- o teatro: pela frequência a peças nas ci-dades onde existam esses locais, ou mesmopelo estimulo aos alunos a criarem na unida-de escolar tais manifestações;

- as palestras literárias, visitas a locaishistóricos, existentes nas grandes, médi-as e pequenas cidades.

Propõe o Programa que tais atividadesvenham a enriquecer os conteúdos do ProjetoPedagógico das escolas e de muitas formasestimular o alunado a desenvolver capacida-des que só o conhecimento da arte pode pro-porcionar aos discentes em formação. Ou atémesmo vocacioná - los, no futuro, para algu-ma forma de arte, como profissão e namelhor das hipóteses fazê-los apreciadoresdas várias manifestações artísticas.

Tais manifestações não atendem apenasa formação dos discentes mas, sob muitosaspectos, enriquecerão os conhecimentosdos professores muitos dos quais, por mui-tas razões, sequer leem jornais, frequentamcinemas, teatros, concertos, museus entre ou-tras atividades obrigatórias a aqueles que seresponsabilizam pela educação de nossas cri-anças e adolescentes..

E não se diga que não poderiam fazê-lo,uma vez que inúmeras atividades culturais sãooferecidas gratuitamente à população tantopelo Estado como pela iniciativa privada(SESC, SENAI etc.). Pelo menos, nas grandescidades.

Ainda que seja um projeto meritório, sea adesão for total, o custo será bastante altoposto que todo o transporte dos alunospara cinemas, teatros, museus, concertosficará a cargo da FDE

Todavia valerá a pena o investimento, setudo for feito com seriedade, regularidade ecompetência.

Professora de Inglês e Espanhol em duas escolasprivadas de São Paulo, Agnes Cruz, de 29 anos, dáquase 12 horas diárias de aula para mais de 700 alunos.E em alguns dias da semana ainda tem aulas particula-res. Uma pesquisa do Movimento Todos pela Educa-ção identificou que, assim como Agnes, 29% dos do-centes da educação básica (do ensino infantil ao mé-dio) exercem outras atividades, além de atuar nos co-légios, para complementar a renda.

Na rede privada, 38% recorrem ao “bico”. Oporcentual é superior aos do sistema público - 22%nas redes municipais e 30% nas estaduais, segundo le-vantamento do Todos pela Educação com mais de 2mil professores de todas as capitais do País, de marçoa maio deste ano. Mas, ao contrário de Agnes, a maiorparte dos professores não desenvolve atividades rela-cionadas à educação, mas a comércio, produções ar-tísticas e prestação de serviços.

É o caso de Maria (nome fictício), de 27 anos, pro-fessora de Geografia em uma escola particular na re-gião central paulistana. Há cinco anos lecionando, elaprocura emprego em mais uma unidade. Enquanto nãoconsegue, aproveita o intervalo das aulas para venderprodutos de beleza aos colegas. “O salário está sempreno limite, pago as contas básicas e não sobra dinheiropara nada. Infelizmente não consigo exercer só a minhaprofissão para ter uma boa condição financeira”, diz.“É cansativo, porque tenho de me organizar para irbuscar produtos e oferecer sempre aos colegas.”

Segundo o estudo do Todos, em média, o incre-mento na renda é de R$ 439,72 mensais. Pesquisa so-bre remuneração na carreira do Instituto Nacional deEstudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão doMinistério da Educação (MEC), mostrava diferençasentre as redes pública e privadas em 2014 (não há atu-alização do estudo). Docentes de escolas particularestinham naquele ano o menor salário médio do País -de R$ 2.996, 66, valor 16,2% menor do que nas redesestaduais e 12,1% a menos que nas municipais.

“Há uma visão de que a escola particular é de elite,mas os dados mostram que a realidade da maiorianão é essa”, diz Priscila Cruz, do Movimento Todospela Educação. Para ela, o professor, ao ter de realizar“bico” para complementar a renda, tem menos tem-po disponível para as atividades ligadas à docência,como preparação de aulas, correção de atividades ecursos de especialização e formação.

“Não podemos esquecer que professores são pro-fissionais com ensino superior completo, têm deman-das de consumo mais sofisticadas, o que se reflete emsala de aula, em um ensino de qualidade. Se os paisquerem esse ensino para os filhos, devem cobrar dasescolas um salário melhor”, afirma Priscila.

Agnes conta que procurou um segundo empregoe passou a dar aulas particulares há dois anos. Trabalhaagora de segunda a sexta-feira, das 7 horas às 17h30,além de corrigir provas e trabalhos e das aulas emcasa. “Gosto de viajar, ler, ir ao cinema. Esses mo-mentos de lazer são importantes para a minha vida epara as minhas aulas.”

Qualidade. Dirce Zan, da Faculdade de Educaçãoda Universidade Estadual de Campinas (Unicamp),

1/4 dos professores na educação básicafaz ‘bico’ para complementar a renda

Entre esses docentes, maioriaEntre esses docentes, maioriaEntre esses docentes, maioriaEntre esses docentes, maioriaEntre esses docentes, maioriarecorre a atividades fora da área,recorre a atividades fora da área,recorre a atividades fora da área,recorre a atividades fora da área,recorre a atividades fora da área,como comércio e prestação decomo comércio e prestação decomo comércio e prestação decomo comércio e prestação decomo comércio e prestação deserviços, aponta pesquisa doserviços, aponta pesquisa doserviços, aponta pesquisa doserviços, aponta pesquisa doserviços, aponta pesquisa doMoMoMoMoMovimentvimentvimentvimentvimento To To To To Todos pela Educação.odos pela Educação.odos pela Educação.odos pela Educação.odos pela Educação.Na rede privada, 38% têm jornadaNa rede privada, 38% têm jornadaNa rede privada, 38% têm jornadaNa rede privada, 38% têm jornadaNa rede privada, 38% têm jornadaextra. Incremento médio de rendaextra. Incremento médio de rendaextra. Incremento médio de rendaextra. Incremento médio de rendaextra. Incremento médio de rendaé de R$ 439, 72 mensaisé de R$ 439, 72 mensaisé de R$ 439, 72 mensaisé de R$ 439, 72 mensaisé de R$ 439, 72 mensais

diz que o desgaste tem efeitos na qualidade do ensino.“A atividade docente já exige demais, especialmenteentre os que atuam com crianças mais novas. O pro-fessor é responsável por 30 crianças durante o dia,ainda chega à noite em casa e não pode descansar.Leva à exaustão, ao desânimo, até o professor maisdedicado.”

Para Nilson José Machado, da Faculdade de Edu-cação da Universidade de São Paulo (USP), é precisouma reestruturação da carreira para evitar que profes-sores tenham de recorrer a outras atividades ou aban-donem a classe. “Hoje, o sucesso na carreira docentesignifica o afastamento da sala de aula, seja para serdiretor, seja para lecionar no ensino superior.”

Em nota, o Ministério da Educação (MEC) disseque a gestão da educação básica é de responsabilidadede Estados e municípios, que organizam as redes, con-tratam e pagam docentes. Ainda informou que é pa-pel do MEC divulgar “o piso nacional docente a cadaano, bem como o repasse de 10% da complementaçãodo Fundeb (fundo da educação básica)” para pagaresse mínimo. O piso para a categoria da rede públicaem 2018, previsto em lei, é de R$ 2.455,35 para 40horas semanais.

SP: 44% atuam em mais de umaSP: 44% atuam em mais de umaSP: 44% atuam em mais de umaSP: 44% atuam em mais de umaSP: 44% atuam em mais de umaescola privadaescola privadaescola privadaescola privadaescola privada

Há 32 anos atuando como professor de Biologia,João (nome fictício), de 53 anos, já chegou a dar aulaem até três escolas particulares. Decidiu há dois anosque iria trabalhar apenas em duas unidades para preser-var sua saúde. Um estudo do Inep, órgão do Ministérioda Educação, classifica exemplos como o de João entreos empreendem o “maior esforço” na profissão do-cente. Como ele, metade dos que trabalham na redeparticular paulista atuam em mais de um colégio.

A baixa remuneração, a instabilidade e a falta de pers-pectiva na carreira são os fatores apontados para queprocurem emprego em mais de uma unidade. Especi-alistas dizem que o excesso de aulas e turmas prejudicaa qualidade do ensino, uma vez que o professor temmenos tempo para preparar novos materiais, diferentesmetodologias e fazer cursos de formação.

O estudo do Inep criou o indicador de esforço do-cente, levando em consideração a quantidade de escolasem que se atua, número de turnos de trabalho, númerode alunos atendidos e em quantas etapas leciona.

No Estado de São Paulo, mesmo entre os profes-sores dos anos iniciais do ensino fundamental (do 1.ºao 5.º ano), que dão aula de todas as disciplinas, 44,6%atuam em mais de uma escola. Na rede pública, a pro-porção alcança 29,1%. A taxa na rede privada aumen-ta nas etapas seguintes, chegando a 53,9% nos anosfinais do fundamental (do 6.º ao 9.º ano) e 54,4% noensino médio.

João trabalha em um colégio da zona leste e outrona região central, entre os que têm maiores notas noExame Nacional do Ensino Médio (Enem) e mensa-lidades que variam de R$ 1,8 e R$ 2,2 mil. “É exausti-vo. Já fiquei doente, perdi a voz.”

Benjamin Ribeiro, presidente do Sindicato dos Es-tabelecimentos de Ensino de São Paulo (Sieeesp), re-conhece o problema. “As famílias não têm condiçõesde pagar mensalidades que sustentem uma boa remu-neração. Hoje, se uma escola cobra menos de R$ 1,5ou R$ 2 mil, não consegue garantir um salário quemantenha o professor em uma só unidade”, diz.

Isabela Palhares

Fonte: O Estado de S. Paulo - 01/08/18.

Página 10 AGOSTO 2018

Ana Cristina Prado Poli.

GESTÃO ESCOLAR: o dia a dia, na prática.

1 - O que a legislação em vigor (Resolução SE 71, de 22/12/2016, alterada pelas Resoluções SE 8, de 02/02/2017 e58, de 06/12/2017) prevê sobre o atendimento escolar aalunos em ambiente hospitalar?

A legislação em vigor prevê que as crianças e adolescentesem idade escolar, impossibilitados de frequentar as aulas, emrazão de problema de saúde que implique internação hospita-lar ou atendimento ambulatorial contínuo, para tratamentode doenças crônicas que dificultam seu comparecimento regu-lar à escola, terão atendimento educacional especializado emambiente hospitalar.

2 - O que a legislação assegura aos alunos da rede estadual?Fica assegurado, pelo tempo que for necessário, o atendi-

mento educacional especializado ao aluno cujo período deinternação para o tratamento, seja superior a 15 (quinze) dias.

3 - Como será viabilizado esse atendimento hospitalar?O atendimento educacional especializado dar-se-á em Classe

Hospitalar, entendida como espaço cedido pela InstituiçãoHospitalar, que será vinculada, administrativa e pedagogica-mente, a uma escola estadual, com o objetivo de prover, parao aluno, o acesso à educação escolar.

4 - A que aluno se destina a classe hospitalar?A Classe Hospitalar destina-se exclusivamente a crianças e

adolescentes com idade para frequentar o Ensino Fundamen-tal ou Médio.

5 - Como será o currículo, e o que ele visa assegurar?O currículo será flexível, visando assegurar:I - a continuidade dos processos de desenvolvimento e de

aprendizagem, para alunos matriculados no Ensino Funda-mental ou no Ensino Médio, contribuindo para seu retornoe reintegração ao ambiente escolar;

II - o acesso ao ensino regular, para crianças e adolescentesnão matriculados no sistema educacional.

6 - Como será desenvolvido o trabalho pedagógico nasclasses hospitalares?

O trabalho pedagógico a ser desenvolvido nas Classes Hos-pitalares deverá se revestir de características adequadas às ne-cessidades dos alunos e às especificidades do atendimentorealizado.

O atendimento aos alunos em ambiente hospitalar pode-rá ocorrer:

1 - de forma individual ou em pequenos grupos;2 - no leito hospitalar, no ambulatório ou na Unidade de

Tratamento Intensivo - UTI.

7 - O que caberá à Instituição Hospitalar?Caberá à Instituição Hospitalar:I - requerer, junto à Diretoria de Ensino da região, autori-

zação para abertura de Classe Hospitalar, mediante compro-vação da existência de demanda;

II - assegurar espaço físico adequado à instalação da ClasseHospitalar;

III - disponibilizar linha telefônica direta, a fim de que oprofessor da Classe Hospitalar possa se comunicar com a es-cola de origem do aluno, com a unidade escolar vinculadorae/ou com a Diretoria de Ensino, sempre que necessário;

IV - disponibilizar mobiliário adequado ao desenvolvi-mento das atividades escolares, a exemplo de: mesas, cadeirase armários.

8 - O que caberá à Secretaria da Educação?Caberá à Secretaria da Educação:I - assegurar, em nível central, para as Classes Hospitalares,

o fornecimento de recursos didáticos e pedagógicos específi-cos;

II - promover ações de formação continuada, por meio daCoordenadoria de Gestão da Educação Básica - CGEB, emarticulação com a Escola de Formação dos Professores doEstado de São Paulo - “Paulo Renato Costa Souza” - EFAP,destinadas aos docentes que atuam em Classes Hospitalares,visando à sua participação em orientações técnicas e em cursosde atualização e aperfeiçoamento.

Atendimento em Ambiente Hospitalar9 - O que caberá à Diretoria de Ensino?

Caberá à Diretoria de Ensino, por meio:I - da Supervisão de Ensino:a) orientar a Instituição Hospitalar sobre os procedimen-

tos necessários à abertura da Classe Hospitalar;b) verificar, in loco, a demanda existente, bem com o local

e a estrutura física do espaço disponibilizado para funciona-mento da Classe Hospitalar;

c) emitir parecer circunstanciado sobre o pedido de abertu-ra de Classe Hospitalar;

d) identificar a escola estadual mais próxima da InstituiçãoHospitalar, que passará a ser a unidade escolar vinculadora daClasse Hospitalar a ser criada.

e) realizar o credenciamento de docentes interessados ematuar no atendimento hospitalar, promovendo ampla divul-gação do edital de convocação para inscrição no corresponden-te processo seletivo, na conformidade da legislação pertinente;

f) assegurar, em nível descentralizado, a disponibilidade derecursos didáticos e pedagógicos específicos para o desenvol-vimento do trabalho nas Classes Hospitalares;

g) acompanhar o planejamento, a execução e a avaliação dasatividades pedagógicas;

II - da Comissão constituída pelo Dirigente Regional deEnsino:

a) acompanhar o trabalho pedagógico desenvolvido peloprofessor da Classe Hospitalar;

b) ampliar ou reduzir o número de Classes Hospitalares,quando necessário, em qualquer época do ano, observada aexistência ou não de demanda;

c) propor ações de formação continuada, que consistirãode orientações técnicas e de suporte pedagógico, em nível des-centralizado, necessárias à obtenção de bons resultados naatuação do professor da Classe Hospitalar.

O Dirigente Regional de Ensino constituirá Comissão, quedeverá ser composta por 1(um) Supervisor de Ensino e peloProfessor Coordenador do Núcleo Pedagógico - PCNP, daárea de Educação Especial, para gerir e coordenar os trabalhosde atendimento educacional especializado nas Classes Hospi-talares.

10 - O que caberá à Unidade Escolar vinculadora?Caberá:I - incluir em sua proposta pedagógica o atendimento à

demanda de alunos de Classe(s) Hospitalar (es) vinculada(s);II - assegurar apoio pedagógico ao professor da Classe

Hospitalar;III - prover com recursos didáticos e pedagógicos as ativi-

dades desenvolvidas na Classe Hospitalar;IV - acompanhar os registros de frequência do professor;V - expedir, com vistas à regularização da vida escolar dos

alunos da Classe Hospitalar, declarações de frequência e dedesempenho escolar;

VI - manter regularidade no fluxo da documentação esco-lar, inclusive na expedição de certificados de conclusão de cur-so e de históricos escolares, quando for o caso;

VII - matricular as crianças e os adolescentes que se encon-trem fora do sistema educacional, realizando os procedimen-tos regulares sem comprovação de estudos anteriores, no ano/série adequado, considerando os critérios de compatibilidadede idade/ano ou série, bem como as habilidades e competên-cias já desenvolvidas, nos termos da legislação pertinente.

11 - O que caberá ao Professor da Classe Hospitalar?Cumprirá ao professor da Classe Hospitalar:I - organizar a demanda dentro da Instituição Hospitalar;II - coletar, mediante consulta a prontuários e/ou junto à

família e à escola de origem, dados e informações referentes àscrianças e aos adolescentes, que se encontrem internados porperíodo superior a 15 (quinze) dias ou em situação de acom-panhamento ambulatorial diário, que os impeçam de frequen-tar a escola;

III - preencher, com base nos dados e informaçõescoletados, para cada criança ou adolescente, a que se refere oinciso anterior, o documento “Avaliação Inicial”, na confor-midade do modelo constante do Anexo I, (elencado ao finaldas questões).

IV - tomar conhecimento das questões patológicas dos

alunos internados, com vistas a adequar as melhores estraté-gias de intervenção pedagógica, observados o período paraatendimento, bem como a duração e a periodicidade das ativi-dades, que deverão ser propostas no “Plano de AtendimentoIndividual - PAI”, conforme modelo constante do Anexo II(elencado ao final das questões), a fim de compor, sob orien-tação da equipe multiprofissional da Instituição Hospitalar, oportfólio do aluno em período de internação;

V - planejar intervenções pedagógicas diárias, à luz do ob-jetivo, da temporalidade, da contextualização e do tipo deatividade que melhor atenda às necessidades e possibilidadesdo aluno, as quais deverão ser registradas no “Roteiro Descri-tivo de Acompanhamento Diário”, na conformidade domodelo constante do Anexo III (elencado ao final das ques-tões),

VI - preencher, no caso de internações prolongadas, o“Acompanhamento Bimestral”, conforme modelo constan-te do Anexo IV, (elencado ao final das questões) que servirápara avaliar o atendimento oferecido, indicando, quando for ocaso, a necessidade de alteração das estratégias adotadas;

VII - preencher o “Relatório Final”, conforme modeloconstante do Anexo V, (elencado ao final das questões) com oregistro dos atendimentos realizados, que deverá compor oportfólio do aluno, para posterior encaminhamento à suaescola de origem;

VIII - participar da elaboração e/ou adequação da propos-ta pedagógica da unidade escolar vinculadora;

IX - participar das Atividades de Trabalho Pedagógico Co-letivo – ATPCs;

X - orientar as famílias quanto à importância de manteratualizadas todas as informações referentes ao aluno, junto àrespectiva escola de origem.

12 - Qual será a carga horária do professor da ClasseHospitalar?

A carga horária do professor da Classe Hospitalar será de24 (vinte e quatro) horas semanais, já incluídas aí as c 2 horasde trabalho pedagógico coletivo e as 7 horas em local de livreescolha.

13 - Como serão as aulas de Educação Física?A Educação Física deverá ser adaptada à situação dos alu-

nos da Classe Hospitalar, com atividades lúdicas, relacionadasaos temas pertinentes à área das respectivas necessidades.

14 - Como serão ministradas as aulas da Classe Hospitalar?As aulas da Classe Hospitalar serão ministradas exclusiva-

mente no período diurno, devendo, a carga horária do docen-te, ser distribuída por todos os dias úteis da semana.

15- Como será o procedimento para a autorização e aber-tura da Classe Hospitalar?

A autorização para abertura de Classe Hospitalar dar-se-ámediante processo devidamente instruído e autuado pelaDiretoria de Ensino, a ser encaminhado à Coordenadoria deGestão da Educação Básica - CGEB, contendo, obrigatoria-mente:

I - ofício do Diretor da Instituição Hospitalar, encaminha-do ao Dirigente Regional de Ensino, solicitando a abertura daClasse Hospitalar, com justificativa da qual constem a estima-tiva do tempo médio de internação, bem como a faixa etáriadas crianças e adolescentes que serão atendidos, anexando, aoexpediente, fotografias do espaço destinado ao funcionamen-to da classe;

II - termo de visita da Supervisão de Ensino, com parecerfavorável à abertura da Classe Hospitalar;

III - ofício de anuência do Diretor de Escola da unidadeescolar vinculadora;

IV - ficha cadastral para criação do código CIE;V - ofício do Dirigente Regional de Ensino, dirigido ao

Coordenador da CGEB, para análise e decisão quanto ao so-licitado.

16 - No processo seletivo, quais serão os requisitos dequalificação para o credenciamento dos professores eem que ordem isso se dará?

São requisitos de qualificação:

Página 11AGOSTO 2018

Ana Cristina Prado Poli.

GESTÃO ESCOLAR: o dia a dia, na prática.I - portadores de diploma de Licenciatura Plena em Peda-

gogia, com habilitação para o magistério, acompanhado decertificado de curso de especialização em Pedagogia Hospita-lar;

II - portadores de diploma de Licenciatura Plena em qual-quer disciplina, acompanhado de certificado de curso de espe-cialização em Pedagogia Hospitalar;

III - portadores de diploma de Licenciatura Plena em Pe-dagogia, com habilitação para o magistério, acompanhado decertificado de curso de atualização em Pedagogia Hospitalarde, no mínimo, 60 (sessenta) horas;

IV - portadores de diploma de Licenciatura Plena em qual-quer disciplina, acompanhado de certificado de curso de atua-lização em Pedagogia Hospitalar de, no mínimo, 60 (sessen-ta) horas;

V - portadores de diploma de Licenciatura Plena em Peda-gogia com habilitação para o magistério;

VI - portadores de diploma de Licenciatura Plena em Psi-cologia;

VII - portadores de diploma de Licenciatura Plena em Pe-dagogia, com habilitação para a docência das disciplinas peda-gógicas do Curso de Magistério;

17- Na ausência de professores qualificados, quem pode-rá ministrar aulas?

1 - os portadores de diploma de nível médio, com habilita-ção em magistério, acompanhado de certificado de curso deatualização em Pedagogia Hospitalar, com duração de, no mí-nimo, 60 (sessenta) horas;

2 - os portadores de diploma de Licenciatura Plena emqualquer disciplina.

18 - Como serão atribuídas as aulas das Classes Hospita-lares?

As aulas das Classes Hospitalares serão atribuídas, em ní-vel de Diretoria de Ensino, a docentes inscritos para o proces-so regular de atribuição de classes e aulas da própria Diretoriade Ensino e devidamente credenciados no processo seletivo,observada a seguinte ordem de prioridade de atribuição:

I - titular de cargo da disciplina de Psicologia, que se encon-tre na condição de adido, classificado na unidade escolarvinculadora;

II - titular de cargo de qualquer disciplina, que se encontrena condição de adido, classificado na unidade escolarvinculadora;

III - titular de cargo da disciplina de Psicologia, que seencontre na condição de adido, classificado em outra unidadeescolar da mesma Diretoria de Ensino;

IV - titular de cargo de qualquer disciplina, que se encontrena condição de adido, classificado em outra unidade escolar damesma Diretoria de Ensino;

V - docente readaptado, em exercício na unidade escolarvinculadora, desde que no respectivo Rol de Atividades nãohaja restrição quanto a esta atuação;

VI - docente ocupante de função-atividade, que esteja cum-prindo horas de permanência, correspondentes à carga horáriamínima de 12 horas semanais, classificado:

a) na unidade escolar vinculadora;b) em outra unidade escolar, da mesma Diretoria de Ensino.Excepcionalmente, na ausência de docentes elencados nos

itens I a V, as aulas das Classes Hospitalares poderão ser atri-buídas a docente contratado, desde que devidamentecredenciado.

19-Os docentes em atuação na classe hospitalar poderãoser reconduzidos?

Sim. Os docentes em atuação na classe hospitalar poderãoser reconduzidos, nos anos subsequentes, desde que tenhamsido avaliados satisfatoriamente pela Coordenação da Insti-tuição Hospitalar, pela Supervisão e PCNP da Diretoria deEnsino e, quando se tratar de docentes contratados, desdeque estejam na vigência do contrato.

20 - Quais são os anexos a serem preenchidos para oprocesso de atendimento em Ambiente Hospitalar?

ANEXANEXANEXANEXANEXO I - AO I - AO I - AO I - AO I - AVVVVVALIAÇÃO INICIALALIAÇÃO INICIALALIAÇÃO INICIALALIAÇÃO INICIALALIAÇÃO INICIAL1. Informações geraisData do atendimento: ____/_____/_____

Nome do aluno:Data de nascimento:Ano/série em que se encontra matriculado:Escola de origem:Escola vinculadora:Diretoria de Ensino:2. Descrição sucinta das informações e dados obtidos jun-

to à escola de origem3. Avaliação pedagógica realizada pelo professor da classe

hospitalar4. Observações do professor e descrição sucinta de seu

plano de trabalho/estratégias a serem implementados_____________________________Professor Responsável

ANEXANEXANEXANEXANEXO II - PLANO DEO II - PLANO DEO II - PLANO DEO II - PLANO DEO II - PLANO DEAAAAATENDIMENTTENDIMENTTENDIMENTTENDIMENTTENDIMENTOOOOO

INDIVIDUINDIVIDUINDIVIDUINDIVIDUINDIVIDUALIZADO - PALIZADO - PALIZADO - PALIZADO - PALIZADO - PAIAIAIAIAIAno:Nome do aluno:Data de nascimento:Ano/Série:Endereço residencial:Telefones de contato da família:Escola:Diretoria de Ensino:1. Histórico do Aluno:* descrição das características do aluno (motora):* relacionamento com a família e grupos:* expectativas da família:* antecedentes de atendimento, caso já tenha frequentado

outra escola:* antecedentes de atendimento de outra natureza (clínicos

e terapêuticos):2. Relacionamento do aluno na escola, onde se encontra

matriculado (com os professores e colegas):3. Relacionamento do aluno com o professor e com o

docente especializado:4. Relacionamento com seu grupo social:5. Avaliação pelo professor especializado:Áreas:1. Comunicação- comunicação por mensagens: verbais, gestuais, expres-

sões corporais, faciais ou comunicação alternativa:- clareza da comunicação:2. Autocuidado- independência/autonomia em relação à higiene pessoal

(banhar-se, secar-se, lavar as mãos, etc.):- independência/autonomia em relação ao controle de

esfíncter;(usa fralda, usa cateter, tem a necessidade de umcuidador):

3. Atividades básicas de vida diária/Vida no Lar - Alimen-tação - (se alimenta sozinho ou não, se é feita por via sonda):

4 . Independência na locomoção- deslocamento com independência; se utiliza cadeira de

rodas, andadores, muletas e/ou necessita de apoio de umcuidador:

- utilização de transporte (carros, ônibus, trem):- independência e autonomia na utilização dos transportes:5. Habilidades acadêmicas- interesse (foco de interesse, realização com competência/

autonomia):- habilidades motoras:a) Imagem corporal:b) Esquema e equilíbrio corporal:c) Orientação temporal:d) Orientação espacial:e) Habilidade motora (fina e global):f) Movimentação de Membros Superiores e Inferiores:g) Sustentação de Cabeça e Tronco:6. Observações do Professor e condutas a serem seguidas:- O professor especializado deverá descrever quais as habi-

lidades que o aluno possui, com base no roteiro de avaliação:- deverá constar as habilidades que o aluno deverá desen-

volver:

- indicar quantas vezes por semana e quantas horas o alunodeverá frequentar:

- pontuar se o atendimento será individual ou em peque-nos grupos

Data: ___/___/________________________________________

Professor Responsável

ANEXANEXANEXANEXANEXO III - RO III - RO III - RO III - RO III - ROOOOOTEIRTEIRTEIRTEIRTEIROOOOODESCRITIVO DEDESCRITIVO DEDESCRITIVO DEDESCRITIVO DEDESCRITIVO DE

AAAAACOMPCOMPCOMPCOMPCOMPANHAMENTANHAMENTANHAMENTANHAMENTANHAMENTOOOOODIÁRIO1. Informações geraisNome do hospital:Nome do aluno: Ano/série:Data do atendimento: ____/ ____/ ______Horário de atendimento: das ___h às ___h2. Ações desenvolvidas com o aluno, articuladas com o

professor da escola de origem: (objetivo, tipo de atividade,recurso utilizado e intervenção realizada):

3. Materiais preparados para o aluno4. Observações

____________________________

Professor Responsável

ANEXANEXANEXANEXANEXO IV - AO IV - AO IV - AO IV - AO IV - ACOMPCOMPCOMPCOMPCOMPANHAMENTANHAMENTANHAMENTANHAMENTANHAMENTOOOOOBIMESTRALBIMESTRALBIMESTRALBIMESTRALBIMESTRAL

1. Informações geraisNome do aluno: ano/série:Forma de atendimento:( ) classe hospitalar ( ) leito ( ) ambulatório ( ) ou-

tra___________Constância do atendimento:Período de internação no bimestre:Bimestre: ( ) 1º ( ) 2º ( ) 3º ( ) 4º2. Quais os objetivos dos atendimentos realizados no

bimestre?Foram alcançados?3. Foi necessária alguma intervenção especial? Qual?4. Caracterização do atendimentoTotal de horas trabalhadas com o aluno ()5. Avaliação do atendimento6. Observações

_____________________________

Professor Responsável

ANEXANEXANEXANEXANEXO V - RELAO V - RELAO V - RELAO V - RELAO V - RELATÓRIO FINALTÓRIO FINALTÓRIO FINALTÓRIO FINALTÓRIO FINAL(Deverá compor o portfólio do aluno, a ser encaminhado

para a escola de origem)1. Informações geraisNome do aluno: Ano/Série:Hospital:Escola de origem:Escola vinculadora:Diretoria de Ensino:Forma de atendimento:Constância do atendimento:Período de internação:2. Relatório descritivo (apontando os avanços, as habilida-

des que precisam ser desenvolvidas e as dificuldades apresen-tadas pelo aluno)

3. Observações

___________________________

Professor Responsável

Página 12 AGOSTO 2018

A COLUNA DOIRA ILDO BRAVO DA SILVA

GRRRR!!!!!

Acusam os opositores de que se está privatizando o Ensino Públicosob o argumento de que haverá ensino a distância em alguns setores

do EJA. Esse tipo de ensino - a distância - já ocorre, inclusive, no EnsinoSuperior com a criação de cursos universitários a distância -UNIVESP -com absoluto sucesso. Na verdade, privatização do ensino superior é oFIES que, num primeiro momento, enriqueceu proprietários de universida-des particulares, investimento esse que deveria ser feito na expansão denovas universidades públicas. Privatizar o Ensino Público significaria trans-ferir parte ou a totalidade da rede pública de ensino à iniciativa privada,como, por exemplo as "Escolas Charter", nos Estados Unidos;

Não se leva em conta que o número de disciplinas obrigatórias noatual ensino médio é um total absurdo, e é causa precípua em grande

parte da elevada evasão escolar. A criação de amplas áreas integradas deestudo virá racionalizar os cursos que se ministrarão no ensino médio epossivelmente estimulará o alunado, o que poderá por fim à excessiva eva-são existente na atualidade;

Não é verdade que serão eliminadas disciplinas como história, geo-grafia, artes, sociologia e filosofia. Até porque os currículos deverão

apontar para a separação das áreas de estudo entre humanas, exatas e téc-nicas, de livre escolha do alunado. Na área de humanas, aquelas discipli-nas, ao lado de Língua Portuguesa e Matemática, serão mantidas e valori-zadas. O que não significa a ausência de humanas no currículo de exatas etécnicas. É evidente que não haveria possibilidade, em reforma alguma, deos discentes escolherem todas as disciplinas a seu gosto, o que se ocorres-se, determinaria a existência de diversidade infinita de currículos, além daausência de uma base comum;

A reforma do Ensino Médio e a nova BNCC não serão "camisas deforça" no que diz respeito a currículos e conteúdos, uma vez que os

Estados terão ampla liberdade de desenvolvê-los, fundados, é claro, nasHabilidades e Competências exigidas;

A Reforma do Ensino Médio não constituiu iniciativa do governoTemer, posto que a construção desse instituto foi introduzido no

governo Dilma Rousseff à época em que Aloísio Mercadante era Ministroda Educação. Por outro lado, a reforma da Educação Básica, na qual seinsere o Médio, é uma determinação da Lei de Diretrizes e Bases da Educa-ção e da própria Constituição Federal;

Ainda que a participação de organizações educacionais tenha forne-cido subsídios às reformas do Fundamental I, Fundamental II e En-

sino Médio, a elaboração do documento final seria sempre de um conjuntode especialistas em educação com seus específicos pontos de vista a pro-pósito das contribuições recebidas da sociedade, sempre tentando elaborardocumentos voltados para a melhoria da qualidade da educação básica;

A Reforma do Ensino Médio -

10 equívocossobre as críticascontra a reformado Ensino Médio

Como a reforma da educação básica, na qual se inclui a reforma doensino médio, praticamente, será tarefa dos estados, com base na

BNCC, haverá oportunidade de os críticos elaborarem suas propostas so-bre a matéria passando-as aos conselhos estaduais e municipais e às redes,propostas estas que até o momento desconhecemos.

As Habilidades e Competências estabelecidas para os vários segmen-tos da reforma: Fundamental I, II e Ensino Médio, constituem ele-

mentos fundamentais para levar o alunado a buscar e obter o conhecimen-to mediado pelo professor, chave para a autonomia intelectual de nossosdiscentes. E, que, diga-se, conceitos muito pouco desenvolvidos no pro-cesso ensino-aprendizagem em nossas escolas, pela falta de capacitaçõesaos nossos docentes;

Das críticas fica-nos a impressão de que grande parte dos opositoresdefende o "status quo", ou seja, manter o segmento intacto, sob o

argumento de que o ensino médio será rebaixado com as mudanças (poracaso o atual ensino médio seria de alto nível ?) e roubará aos professoresnúmero significativo de aulas, o que é uma falácia, na medida em quenossas escolas, por inúmeras razões, estão cada vez mais desprovidas deprofessores;

Poderíamos concordar com os críticos em somente um ponto. En-quanto a educação pública não constituir "Prioridade Nacional" com

a restruturação de todo o sistema, como vem pregando a Udemo há deze-nas de anos, nada vai acontecer. E o que a Udemo vem pregando?

- a remuneração condigna ao magistério triplicando o salário dos profissio-nais;

- jornada única de 40 horas para todos os professores, cumpridas numaúnica escola, com tempo de aulas e tempo para preparo de aulas, corre-ção de avaliações, capacitações, atendimento ao aluno e à comunidade;

- número adequado de alunos em sala de aula, a fim de que o professorpossa acompanhar a aprendizagem de todos os alunos;

- a introdução de tecnologia educacional, a partir de capacitações aos do-centes para aprendê-las e aplicá-las em sala de aula;

- ampla autonomia pedagógica e financeira das escolas, sem ingerênciasindevidas e infrutíferas de órgãos e pessoas estranhos ao projeto peda-gógico;

- capacitações permanentes aos docentes em oficinas pedagógicas nas Di-retorias de Ensino, sem o que Planos de Educação nunca serão cumpri-dos, reformas de ensino jamais chegarão às salas de aula, e projetos edu-cacionais exitosos continuarão sendo exceções.

Ainda que esta reforma do ensino médio possa trazer alguma melhoria nasua qualidade, ela corre o risco de se defrontar com a já costumeira omis-são e o desprezo dos políticos.

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