Agrária Nutrição Animal - agraria.com.br · Em quatro anos, de 2009 a 2012, a produção passou...

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agosto/2013 Agrária Nutrição Animal OLIMPÍADAS AGRÁRIA Cooperados e familiares têm dia de jogos e integração COOPERADOS NA CALIFÓRNIA Tecnologia e inovação na agropecuária norte-americana QUALIDADE EM FOCO Agrária realiza seminário sobre gestão da qualidade Os diferenciais da unidade de negócios com portfólio diversificado e contínuas ampliações comerciais e de produção

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agosto/2013

AgráriaNutriçãoAnimal

OLIMPÍADAS AGRÁRIACooperados e familiares têm dia de jogos e integração

COOPERADOS NA CALIFÓRNIATecnologia e inovação na agropecuária norte-americana

QUALIDADE EM FOCOAgrária realiza seminário sobre gestão da qualidade

Os diferenciais da unidade de negócios com portfólio diversificado e contínuas ampliações comerciaise de produção

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?As indústrias da Agrária surgiram

para, principalmente, garantir a liquidez das safras aos cooperados, verticalizar a produção, bem como proporcionar so-lidez à Cooperativa como um todo. Da Agrária Farinha à Agrária Malte, passan-do pela Agrária Óleo e Farelo, todas as unidades garantem a compra, respectiva-mente, das safras de trigo, cevada e soja. É o que ocorrerá também com a Agrária Grits e Flakes, a indústria de milho que entrará em operação a partir de 2014.

A Agrária Nutrição Animal, por sua vez, trilhou um caminho diferente, para, ao final, chegar ao mesmo destino: verticalizar as produções dos cooperados, agregando va-lor a produtos das demais indústrias, como radícula de malte, farelo de trigo, casca e fa-relo de soja, bem como o próprio milho, cujo aproveitamento anual chega a 40.000 t.

Ao contrário das demais unidades de negócio, a fábrica de produção de rações da Cooperativa surgiu exclusivamente para atender a demanda de cooperados ingressados na suinocultura, no início da década de 1990. Diametralmente oposto a 20 anos atrás, o portfólio atual conta com 200 diferentes apresentações para segmentos, como bovinocultura de leite e corte, equinocultra, ovinocultura, avicul-tura, piscicultura, entre outros.

Ingredientes oriundos de outras uni-dades fabris retornam industrializados, gerando padronização de qualidade aos clientes e maior rentabilidade aos coo-perados. A rastreabilidade dos produtos utilizados é outro diferencial pouco veri-ficado no mercado de rações.

A “formulação” única que fortaleceu o crescimento contínuo da Agrária Nutri-ção Animal, passando de quase 105.000 t, em 2009, para 184.000 t/ano, em 2012, engloba ainda logística estratégica e atu-ação qualificada das equipes comerciais e de assistência técnica. Atualmente, a unidade de negócios atende diretamente clientes do Rio Grande do Sul a São Paulo.

Fatores abordados em matéria princi-pal deste Informativo detalham os moti-vos que levaram à consolidação e liderança de mercado das linhas de bovinocultura lei-teira - trilha seguida a galope pelas formu-lações de equinos, gado de corte e demais produtos da Agrária Nutrição Animal.

Departamento de MarketingCooperativa Agrária Agroindustrial

EditorialDiferenciais a granel

Um sábado de sol, esporte e di-versão. No dia 24 de agosto a Coope-rativa Agrária realizou as Olimpíadas Agrária, um dia inteiro dedicado à integração entre cooperados e fami-liares. A programação incluiu jogos de futebol, vôlei, canastra, truco e sinuca, recreação infantil, almoço e jantar. Ao todo, cerca de 200 pessoas compareceram ao evento, 90 delas participaram dos jogos.

As olimpíadas foram uma amplia-ção da Copa Agrária, os campeona-tos de futebol realizados em anos anteriores, permitindo assim a parti-cipação de mais esportistas em mo-dalidades mais variadas. Mas o fator principal para essa mudança foi a participação das famílias, como afir-mou o diretor secretário da Agrária,

Norbert Geier, no discurso de abertu-ra do evento. “As Olimpíadas permi-tem uma integração maior, é um dia de congraçamento, diversão e união dos cooperados entre si e de suas fa-mílias”, ressaltou. “Optamos por reali-zar um evento mais amplo para que os cooperados trouxessem toda a fa-mília para participar. Queremos que a família inteira sinta que faz parte da Agrária”, completou a coordena-dora do departamento atendimento cooperado, Elisabeth Stader Cunha.

Esta nova proposta de evento es-portivo cumpriu seu objetivo. A família Remlinger competiu em quatro modali-dades nas olimpíadas: a mãe Helga jo-gou truco e canastra, a filha Martinella disputou o vôlei e o filho Michael foi um dos artilheiros do futebol. “A iniciativa

OlimpíAdAs AgráriA:integraçãoem família

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Campeonato de futebol teve seis jogos

de realizar as olimpíadas foi muito boa. Foi uma grande integração entre pes-soas de várias idades. No primeiro jogo demoramos um pouco para entrar no ritmo, mas depois os jogos se tornaram disputados. Este poderia se tornar um evento anual bem grande”, comentou Martinella. A mãe Helga completou: “foi muito legal, nos encontramos com pessoas das outras colônias, pudemos conversar, nos divertir. Esperamos que no próximo ano as olimpíadas sejam realizadas novamente, quem sabe até com mais modalidades, como hande-bol, por exemplo”.

Além de reunir mais membros das famílias cooperadas, as cinco modali-dades disputadas em apenas um dia proporcionaram mais momentos de diversão. “Os participantes não vieram apenas para competir, muitos vieram assistir os jogos, torcer, e mesmo os esportistas, enquanto aguardavam seus próximos jogos conversavam, in-teragiam com os outros cooperados, ficavam para acompanhar outras par-tidas, se entretiveram. Foi realmente uma integração, atingimos o objeti-vo”, explicou Elisabeth. Um exemplo foi o cooperado Harald Korpasch, que participou dos jogos de truco, e teve a companhia e a torcida da esposa Sabine e da filha Kerstin, que jogaram canastra. “Nós decidimos participar da canastra, pois já gostamos de jogar em casa e essa foi uma oportunidade

Sabine, Kerstin e Harald participaram dos jogos de cartas

Michael, Helga e Martinella participaram dos jogos. A família levou uma medalha de ouro e duas de prata

para participar dos jogos em família. As olimpíadas foram interessantes, houve mais opções para participação, teve bebidas, comidas, tudo muito le-gal, foi nota dez”, comentou Sabine.

A analista de marketing da Agrá-ria, Vanessa Nuspl Lehmann afirmou que a ideia é que o evento seja re-petido no ano que vem. “Para isso contamos com a ajuda de todos para dar sugestões sobre como podemos melhorar o evento, em que época é melhor realizar os jogos e que moda-lidades os participantes preferem”. As Olimpíadas Agrária contaram com o apoio da Bayer.

Confira os vencedores.

Canastra: 1º lugar - Elisabeth Vier e Betina Egles 2 lugar - Paula Stoetzer e Katharina Benz 3º lugar - Jonathan Hering e Alexander Ritter

Sinuca: 1º lugar - Arnaldo Stock Jr 2º lugar - Jair Zart 3º lugar - Luiz José Royer

Futebol: 1º lugar - Time A: Eliseu Schuaigert, José

Kredenser, Ginther M. Gutfreund, Michael Remlinger, Ernesto Stock, Marcos Majowski, Diego Vier, Juarez Roque Perin e Thiago José Rodrigues

2º lugar - Time B: Luiz José Royer, Helmuth Zimmermann, Josef Pertschy, Thiago Mayer, Marcio Novatzki, Arno Vier, Norbert Geier, Felipe Costa Vaz e Emerson Luiz Sander

3º lugar - Time D: Alexander Weckl, Bruno Silva Dandolini, João Luiz Costa Vaz, Helmuth José Seitz, Paul Illich, Josef Gutfreund, Alan Thomas Leh, Gerhard Wilk, Wellington Zart e Patrick Abt

Com cinco gols cada, os artilheiros do futebol foram Diego Vier, Thiago José Rodrigues e Michael Remlinger.

Truco Masculino: 1º lugar - Arnaldo Stock e Arnaldo Stock Jr 2º lugar - Harald Korpasch e Ernst Michael Jungert 3º lugar - Jair Zart e Wellington Zart

Truco Feminino: 1º lugar - Paula Stoetzer e Katharina Benz 2º lugar - Ilze A. Wilk e Helga G. W. Remlinger

Vôlei: 1º lugar - Time I: Mara Holzhofer, Tamyres Brandtner, Verena Schüssler Novatzki e Simone Milla 2º lugar - Time H: Helga Reinhofer Illich, Anita Keller, Martinella Remlinger e Rosemari Huber Jungert 3º lugar - Time E: Margareta Benz, Agnes Brandtner, Elisabeth Vier, Isabela Brandtner e Valeska Stader

Para as crianças foi proporcionada recreação

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A força da Agrária Nutrição Animal

Cerca de 20 anos após ser criada para atender demandas específicas de cooperados produtores de suínos, a Agrária Nutrição Animal passa por período de sucessivas ampliações in-dustriais e incrementos comerciais. Em quatro anos, de 2009 a 2012, a produção passou de 103,3 t para 184,4 t anuais. A formulação que impulsionou tal desempenho é co-nhecida: a diversificação do atual portfólio, que supera 200 diferentes apresentações para nutrição animal, matérias-primas com qualidade pa-dronizada proveniente das produ-ções dos cooperados, além da abran-gente estrutura comercial, técnica e logística.

Na série de reportagens sobre as unidades de negócios da Cooperati-va, o Informativo traz as peculiari-dades da Agrária Nutrição Animal, cuja demanda por matéria-prima é suprida em 70% pela produção dos

próprios associados, após o aprovei-tamento de ingredientes das unida-des de cereais e das demais indús-trias da cooperativa, tais como milho, radícula de cevada, farelo de trigo e casca e farelo de soja.

Maior fábrica de rações para bo-vinos de leite da região Sul e uma das maiores do Brasil neste segmen-to, a indústria atende produtores de diferentes ramos, bem como lojas agropecuárias e os próprios coopera-dos da Agrária. E é na verticalização de produtos vindos diretamente do campo, como o milho, ou provenien-tes da maltaria, do moinho de trigo ou da indústria de óleo e farelo de soja que a agregação de valor gera rentabilidade aos associados. “É a verticalização da produção agrope-cuária. Por um lado temos mercado para as produções agrícolas e das nossas indústrias e por outro há o re-torno ao cooperado pelos resultados

obtidos ao final do ano”, observou o presidente da Agrária, Jorge Karl.

Ao todo são consumidas cerca de 40.000 t de milho por ano. Da mesma forma, a radícula de cevada, o farelo de trigo, bem como a casca e o fare-lo de soja, além de cevada terceira e

Jeferson Caus: “Podemos dizer que a Agrária tem o melhor e mais diversificado portfólio de bovino leiteiro do sul do Brasil”

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aveia, são industrializados e, conse-quentemente, valorizados. “A fábrica possui dois vieses: suprir os coopera-dos que trabalham com produção de proteína animal e também o aprovei-tamento de vários produtos que as indústrias originam e que seriam leva-dos ao mercado”, explicou o gerente de farinha e ração, Jeferson Caus.

A produção da indústria, em 2012, bateu os recordes dos anos anterio-res, com 184.400 t. Em 2009, este valor estava em cerca de 103.000 t, passou para 128.600 t, em 2010, e para 165.800 t, em 2011. Um cres-cimento superior ao do mercado, observou o coordenador comercial de rações, Antônio Luiz Rossetti. “Ti-vemos crescimento de faturamento e de Ebidta muito significativos nos úl-timos anos. A fábrica de rações é um negócio extremamente interessante do ponto de vista de agregação de valor ao cooperado”, frisou.

Para suprir as demandas comer-ciais, a indústria investe em suces-sivas ampliações, com o que a ex-pectativa de produção para 2013 se assemelha ao do ano passado. A fim de atender clientes e fornecedores, as melhorias são realizadas em eta-pas, sem que a indústria pare a pro-dução: “estamos trocando os pneus com o carro em movimento”, definiu Rossetti.

Os avanços dos processos ocor-rem de maneira gradual, explicou o coordenador industrial de rações, Alex Valter Hostyn. “Em função da demanda, não podemos deixar de atender o cliente. Hoje estamos com as entregas praticamente em dia, atendendo todos os pedidos progra-mados. Estamos trabalhando para buscar a estabilidade no processo”, destacou. Todavia, as melhorias já

têm trazido resultados. “Esperamos atingir a capacidade máxima de pro-dução da fábrica, pois na teoria po-deríamos entregar mais do que faze-mos atualmente”, avaliou.

Nos últimos meses, a indústria foi equipada com uma nova caldeira e uma nova peletizadora, além de no-vos sistemas de automação e de ele-vação da velocidade de ensaque. “A nossa fábrica possui equipamentos de moagem, de mistura e de peleti-zação de altíssima qualidade”, acres-centou Rossetti.

À medida que a capacidade fabril é incrementada, o departamento co-mercial prospecta novos mercados. Dentre as mais de 200 apresenta-ções de rações, o portfólio da indús-tria oferece cerca de 90 formulações diferentes. A bovinocultura leiteira representa 70% das vendas da uni-dade, com uma linha que engloba 26 produtos: uma variedade que conso-lidou a liderança de mercado na re-gião Sul do país. “Podemos dizer que a Agrária tem o melhor e mais diver-sificado portfólio de bovino leiteiro do sul do Brasil”, frisou Caus.

Lançadas em 2012, as linhas Gol-den Milk e Leitemax tiveram grande aceitação. “No setor de bovinos de

leite fizemos a reestruturação das linhas, ampliando, diversificando, segmentando e dando nome, pois até então eram identificadas por códigos”, explicou Rossetti. Os coo-perados Alice e Robert Jurgovski são produtores de gado de leite há 23 anos e sempre apostaram nas linhas da Cooperativa. “A Agrária sempre prezou por oferecer a melhor quali-dade aos animais, a ração que ofe-rece mais proteínas, dá mais leite”, avaliou Robert. “E observamos que o dinheiro investido traz um bom re-torno. Além disso, a fábrica de rações garante mercado para o que produ-

Vitória Schwarz ressalta o crescimento das linhas de equinos e bovinos de corte, juntamente com as de bovinos de leite

Há 23 anos os cooperados Alice e Robert Jurgovski apostam nas linhas da Cooperativa para a produção de gado de leite

Antônio Luiz Rossetti: “A Agrária investe muito nas equipes comerciais internas e de representantes”

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zimos: nosso milho, a casca de soja e os cereais de inverno, praticamente tudo é utilizado para a fabricação”, acrescentou Alice.

Tendo em vista o risco inerente à dependência de mercado em ape-nas um segmento, coube ao depar-tamento comercial e de marketing a tarefa de diversificar o portfólio. “Para tanto, foram eleitos alguns seg-mentos potenciais, como bovinos de corte, equinos e o mercado de varejo, de lojas agropecuárias, que compre-ende rações de frango de corte, fran-go postura, coelhos, entre outros”, detalhou Rossetti. “As linhas de gado de leite representavam 80% do volu-me de vendas e hoje estão na faixa de 70%, mas não porque se vendeu menos, pelo contrário, até aumentou em tonelagem, mas as outras linhas também cresceram muito, especial-mente de equinos e gado de corte”, salientou a analista de marketing, Vi-tória Schwarz.

Os produtos para equinos foram redesenhados e os resultados fize-ram-se sentir rapidamente. Com as novas linhas Golden Troop e Pró-Equi-nos, as rações para cavalos saltaram de 200 t para 1.300 t/mês. “Cres-cemos muito, mas não foi apenas crescimento de mercado, tomamos a participação de outros concorrentes”, avaliou Rossetti. Houve o aproveita-mento de oportunidade de mercado. “Fizemos uma reformulação. Tínha-mos quatro produtos, passamos para seis, com revisão de fórmula, novo parceiro e vários treinamentos para equipes de vendas. Obtivemos bons resultados em pouquíssimo tempo”, explicou Vitória.

Já para a linha de gado de corte, o trabalho de desenvolvimento está em curso, incluindo a reformulação da linha e a parceria com empresas

do ramo. A diversidade de portfólio não é, porém, o único diferencial da Agrária Nutrição Animal. A aquisição de matéria-prima oriunda dos coope-rados garante a manutenção do pa-drão de qualidade dos produtos ao longo dos meses. “Cultivamos cereais de inverno e verão, entregamos na Agrária e eles retornam sob a forma de ração. Sabemos da qualidade do produto. Se tivéssemos que comprar outras rações, teríamos que pagar mais caro e o lucro não ficaria conos-co”, observou o cooperado e cliente da linha de equinocultura, Reinholt Duhatschek.

O processo integrado, incluindo o aproveitamento de produtos das de-mais indústrias, além de flexibilizar operações e otimizar custos, garante a rastreabilidade das matérias-pri-mas. “O fato de estar com a fábrica dentro da Unidade Vitória, ou seja, muito próxima à unidade de armaze-nagem, possibilita ganhos logísticos tremendos”, observou Caus. Segun-do Rossetti, “isso gera confiança e

credibilidade quanto ao controle de produção”. A diversidade de formu-lações possibilita também inovações e a inclusão de tecnologias, como os óleos essenciais, um diferencial “que pouquíssimas empresas têm no mer-cado”, observou o coordenador co-mercial.

O corpo técnico da Agrária é o maior das empresas de nutrição, in-cluindo profissionais da cooperativa, técnicos distribuídos nos represen-tantes, além da assistência técnica e da parceria com a Unicentro. “A Agrária investe muito nas equipes comerciais internas e de represen-tantes, que são bastante treinadas e tecnificadas”, sublinhou Rossetti. As vantagens desta atenção aos clien-tes são valorizadas por Duhatschek. “Quando a Agrária desenvolve novos produtos para equinos, por exemplo, eles os avaliam com os nossos cava-los, pedem opiniões, se os amimais estão comendo a ração. Assim temos um contato direto e podemos ajudar a melhorá-la”, frisou.

Alex Valter Hostyn: com recordes de produção, fábrica passa por ampliaçoes gradativas

Adir Genari é representante da Agrária há 21 anos e aposta na fidelização de clientes

Cooperado Reinholt Duhatschek (à esq.) é cliente da linha de equinos: “Sabemos da qualidade do produto”

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- Além da produção em escala de rações com alto giro de ven-das, a fábrica de rações trabalha também com processo de pro-dução imediata, a partir de determinada demanda. Desta forma, alguns pedidos realizados até o meio-dia podem ser retirados no dia seguinte. “Quando chega o pedido, fazemos a programação de produção, recepção de matérias-primas e premix e começamos a produzir”, explicou Alex Valter. “Muitas vezes o caminhão está no pátio e estamos produzindo para entregar. Nosso estoque é limita-do e temos que armazenar os produtos que têm maior giro. Esses precisam estar sempre em produção”, acrescentou.

O fator é elogiado pelo cooperado Reinholt Duhatschek, que uti-liza rações Agrária desde que passou a investir em equinocultura. “Uma das vantagens é que podemos sempre retirá-la bem fresca. A ração Agrária não perde nada em qualidade se comparada a outras rações”, observou.

Neste sentido, o alinhamento entre o setor comercial e a indús-tria é fundamental. “Nossa capacidade de estoque não permite adiantar a produção e esperar para expedir. Temos que vender e produzir para atender a demanda”, explicou.

- A Fábrica de Ração da Agrária produz também para outras marcas, que levam os produtos para estados como Mato Grosso e Goiás, e até ao Paraguai. “Isso também é uma forma de aumentar a produção da fábrica, diluindo os custos fixos”, explicou Rossetti.

- Assim como a própria Agrária e as demais unidades de negó-cios, a Agrária Nutrição Animal conta com nova identidade visual. A logomarca da unidade segue a linha da marca mãe, concretizando a nova fase da Cooperativa, em busca pelo crescimento com exce-lência. “A Agrária está amadurecendo em alguns pontos, buscando flexibilidade e agilidade. É o que queremos levar ao mercado”, fri-sou Caus. “Trata-se de uma mudança cultural, dos colaboradores, dos cooperados. Não é simplesmente mudança de marca, mas de postura”’, acrescentou.

- Atualmente a fábrica conta com uma linha Premium, formada pelos produtos Golden Milk (bovinos de leite), Golden Beef (bovi-nos de corte), Golden Troop (equinos) e Golden Sheep (ovinos). “As equipes de vendas estão buscando fortalecer as vendas de produ-tos com maior valor agregado”, observou a analista de marketing, Vitória Schwarz.

Você sabia?

Albert Kok: “O bezerro é como tratar um bebê, tem de ser com alimentação de qualidade”

O raio de atuação comercial su-pera os 600 quilômetros, que são atendidos por 14 representantes, abrangendo grande parte das cida-des do Paraná e de Santa Catarina, além de cidades no Rio Grande do Sul e São Paulo. Para otimizar a lo-gística, a indústria conta com centros de distribuição (CDs) em Francisco Beltrão (PR), Araucaria (PR), Pitanga (PR), Ascurra (SC) e, futuramente, em Cascavel (PR).

Representante das rações Agrária há 21 anos, Adir Genari é responsável atualmente por atender cerca de 800 clientes ao mês, de 38 municípios no Paraná, além de oito cidades recém assumidas em São Paulo. A qualida-de e a confiabilidade geradas aos consumidores trouxeram outro pon-to forte: a fidelização. “Atendemos clientes de várias gerações: comecei a vender para o avô, para o filho e já estou vendendo para o neto. Temos clientes de bovinos de leite conosco há mais de 20 anos”, explicou.

No mercado competitivo das ra-ções, atualmente a busca incessante é por tecnologia e prestação de ser-viços, frisou Genari. “Não vendemos ração, vendemos nutrição, vendemos resultados”, destacou. “Hoje temos tecnologia e produtos de primeiro mundo, mais uma vez a Agrária saiu na frente com suas novas linhas”.

Há dez anos o produtor Albert Kok, de Arapoti (PR), alimenta seus bezerros com produtos da coopera-tiva. “Invisto nas rações Agrária por causa da matéria-prima, que é de pri-meira. É como tratar um bebê, tem de ser com alimentação de qualidade”.

Em 2012, a fábrica contribuiu em cerca de R$ 10 milhões com o EBITDA da Agrária. Após os signifi-cativos resultados alcançados nos últimos anos, um dos próximos obje-

tivos é tornar as rações reconhecidas nacionalmente pela sua qualidade, salientou Caus. “Nossa linha de equi-nos, por exemplo, sofreu uma refor-mulação total e se espera estar entre os principais fornecedores, não em termos quantitativos, mas qualitati-vos, para ser reconhecidos. Da mes-ma forma para o bovino de corte e demais segmentos”.

Outra participação estratégica da unidade de negócios se dará a

partir da consolidação de projetos de sustentabilidade, como a bovino-cultura de leite, com o que se fecha-rá por completo a cadeia produtiva da agropecuária na cooperativa. “É importante salientar que estamos investindo mais em inovação e tudo isso gera resultados. Além do mais, a fábrica ainda tem capacidade de expansão, por possuir mercado, acei-tação e tecnologia para tanto”, frisou Jorge Karl.

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INFORMATIVO - A inovação é um dos valores prezados pela Agrária, o que pode ser considerado uma ideia inovadora na Cooperativa?

RODRIGO MATTER - Inovar envolve melhorias e novidades. Qualquer ideia que traga um benefício, seja ele aliado a um novo negócio, novo produto ou a um novo serviço que a Agrária possa ofertar, é uma inovação. O processo de constantemente pensar em novas ideias não pode ser algo passageiro, mas deve ser uma cultura da empresa, estar no DNA da organização. Para que isso aconteça é preciso ter em mente que nem todas as ideias se tornarão um projeto a ser executado, e o não seguimento de uma sugestão não pode inibir o surgimento de novas ideias. Mesmo as sugestões que, em um primeiro momento

Inovação:abrindo os caminhos para o futuro

não avançarem ou não mostrarem viabilidade, permanecem em um banco de idéias e poderão ser acionadas futuramente.

INFORMATIVO - Como pode proceder alguém que queira dar uma ideia? RODRIGO - Criamos uma metodologia e estamos desenvolvendo ferramentas para impulsionar a inovação na Agrária. Todos os colaboradores, cooperados e stakeholders da Cooperativa podem dar suas idéias e utilizar essa ferramenta para solicitar um estudo. Trata-se do formulário SOMA (Solicitação de Oportunidade Mercadológica Agrária), no qual podem ser solicitadas as análises para o desenvolvimento de um novo negócio ou produto, alteração de um negócio ou produto e também para a exclusão de produtos do portfólio. Este último não se trata de inovação, porém criamos este fluxo devido à necessidade da avaliação e estudo de vários fatores antes da exclusão. Estão sendo elaborados novos meios de disponibilização dos formulários.

INFORMATIVO - Depois de encaminhado o formulário preenchido com uma ideia, como é dado prosseguimento no processo?

RODRIGO - É feita uma análise da viabilidade da ideia. Se a oportuni-dade apresentar potencial será aber-to um projeto e analisaremos todos os aspectos dessa possibilidade. Os principais pontos a serem avaliados no inicio do projeto é se há poten-cial de mercado para essa ideia, e A inovação é um dos valores prezados pela Cooperativa.

Um dos valores que baliza todas as ações e decisões na Cooperativa Agrá-ria é a busca constante pela inovação. Inovar significa converter ideias e co-nhecimentos novos em resultados e aperfeiçoar um sistema existente com a aplicação prática da criatividade.

Desenvolver uma novidade, mos-trar que é possível executá-la, implan-tá-la e, através dela, gerar ganhos para a organização, é ter espírito inovador, não importa a dimensão. Inovar não precisa significar grandes ideias ca-pazes de mudar o mundo, mas obter melhorias para a empresa, antecipar--se ao mercado e garantir a competiti-vidade, a evolução e a continuidade da organização.

Na Agrária o programa de inova-ção está sendo retomado. A coordena-ção dos projetos é realizada no depar-tamento de marketing, pelo analista Rodrigo Matter. Confira abaixo uma entrevista sobre como ideias podem colaborar no crescimento da Agrária.

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interesse da Agrária, de acordo com o planejamento estratégico para os próximos anos. Caso haja potencial e interesse, partimos para o estudo de viabilidade com levantamento de informações, custos e investi-mentos. Todas as solicitações de oportunidades que recebermos terão uma devolutiva, caso seja negativa daremos a justificativa do por quê. Se for positiva, trará a descrição e os prazos para os próximos passos do desenvolvimento do projeto.

INFORMATIVO - Quais os maiores benefícios para uma organização que tem a inovação como um de seus valores?

RODRIGO - O maior benefício da inovação é manter a competitividade de mercado, seja através de um novo negócio, novo produto, novo serviço ou novo processo, promovendo o crescimento da organização através da substituição de produtos obsoletos, expansão e otimização da linha de produtos, ampliação de market-share, acesso a novos mercados, melhoria da qualidade, redução de custos e do tempo de produção. É, em resumo, diferenciar ainda mais a Agrária para que ela saia na frente, aumentando os resultados da cooperativa, dos cooperados e dos colaboradores.

INFORMATIVO - Quais os desafios da inovação na Agrária?

RODRIGO - A inovação precisa ser posicionada como um pilar estratégico da Cooperativa. Para isso temos que disseminar o pensamento

Rodrigo Matter: Pensar novas ideias não pode ser algo passageiro

inovador por todos os níveis da Agrária, trazer para o processo de inovação os colaboradores, clientes, cooperados, fornecedores, o meio acadêmico e a comunidade, propiciando mais espaço para as mudanças e pensando mais no processo de inovação. Assim poderemos crescer por meio de novos mercados, negócios, produtos e serviços e manter a Agrária alinhada com a estratégia de inovação de clientes, fornecedores e parceiros.

INFORMATIVO - Já têm surgido idéias? O que já está sendo feito em termos de inovação?

RODRIGO - Estão vindo bastantes sugestões. Estamos trabalhando e fazendo estudos para projetos de sustentabilidade para cooperados, possibilidades para a indústria de milho, projetos relacionados a maltes especiais em embalagens menores, entre outros.

O formulário SOMA é composto por uma parte a ser preenchida pelo solicitante (imagem acima) e outra parte que é preenchida pelo departamento de marketing.

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Todos os anos a Cooperativa Agrá-ria realiza o Seminário da Qualidade. O evento ressalta a importância de aspectos como liderança, foco, envol-vimento e melhoria contínua, caracte-rísticas da gestão de qualidade.

De acordo com a especialista da qualidade da Agrária, Viviana Carneiro de Mello, “o evento tem como objeti-vo divulgar as boas práticas de gestão motivando todos os colaboradores na utilização das ferramentas da qualida-de”. Pela segunda vez o encontro foi iniciado com um pré-seminário para lideranças. No dia 30 de agosto estive-ram presentes gerentes, coordenado-res e supervisores da Cooperativa para palestras sobre inovação e liderança com o professor Paulo Rocha e Oliveira, do IESE (Instituto de Estudos Superio-res da Empresa), e com o palestrante e escritor Luciano Pires.

Ao todo 630 colaboradores da

Seminário reuniu 630 colaboradores no Centro Cultural Mathias Leh

Seminário da Qualidade na Agrária

Agrária participaram do evento prin-cipal no dia 31. Com apresentações de trabalhos de CCQ (Círculo de Con-trole de Qualidade) e projetos de Green e Black Belts a importância e a aplicabilidade de programas e ferra-mentas de gestão foram demonstra-das na prática.

O consultor Cristián Carranza, também participou do seminário. Ele abordou o gerenciamento da rotina explicitando-a com a apresentação de grupos de CCQ que desenvolveram melhorias na maltaria da Cooperati-va. Para fechar o evento, Luciano Pires apresentou a temática “Diário de um Líder”, em que abordou a importância e as características que as lideranças necessitam para desenvolver o traba-lho e seus colaboradores.

Para gerenciar e auxiliar no pro-cesso de melhoria contínua o setor de gestão da qualidade atua de diversas

maneiras, assessorando as áreas na manutenção dos programas de qua-lidade, certificações, gerenciamento e também na estruturação e acom-panhamento do planejamento estra-tégico. Com os cooperados o setor desenvolve o PACR (Programa Agrária de Certificação Rural), que leva a tec-nologia de gestão ao campo. “Quan-do solicitado também atuamos com projetos de melhorias pontuais para solução de problemas nas unidades conforme a demanda, para isso temos métodos mais específicos como 6 Sig-ma, GMGP (Gestão, Mapeamento e Gerenciamento de Processos), CCQ e implantação de normas específicas, por exemplo”, explicou Viviana.

Gerir uma organização com foco na qualidade de processos e produtos é essencial para garantir a continuida-de e competitividade. Na Cooperativa Agrária o sistema de gestão atual co-

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Grupo Radar conquistou o primeiro lugar no Seminário da Qualidade

Cristian Carranza: gerenciamento de rotina Luciano Pires: palestra "Diário de um Líder"

Com um trabalho para a melhoria do processo de limpeza de graneleiros, o grupo Agrária Guarapuava conquistou o segundo lugar.

O terceiro lugar ficou com o grupo GMC, que desenvolveu trabalho na unidade Agrária Óleo e Farelo.

Grupo de CCQ foca em hábitos sustentáveis

meçou a ser implantado no início dos anos 2000. “Hoje a Agrária possui um modelo gestão que está disseminado na organização em registros formais como instruções de trabalho, padrões de sistema, manuais, planos de ação, projetos, indicadores, entre outros", afirmou o gerente de gente e gestão da Cooperativa, Mauro Vanz. Tudo isso, ao longo do tempo, tem contribuindo para que a Agrária "estabeleça metas ousadas de desempenho que, ancora-das no seu modelo de gestão, tornam--se possíveis de ser atingidas", concluiu.

Durante o Seminário da Qualida-de 2013, três dos 44 projetos de CCQ desenvolvidos entre julho de 2012 e junho de 2013 trouxeram exemplos de melhorias que impactam diretamente no cotidiano da Agrária. A partir desta edição, o Informativo publicará proje-tos desenvolvidos pelos colaboradores, a começar pelo primeiro colocado no último Seminário da Qualidade.

O Grupo CCQ Radar é composto pelos colaboradores Anderson Kasno-cha, Anderson Stock, Micheli Karpinski dos Santos e Thatiany Simone Catczu. Com o desafio de redução de custos no prédio administrativo, o grupo ob-servou a possibilidade de economia em energia elétrica, tanto por meio da diminuição na demanda contratada quanto pela conscientização dos cola-boradores. “Tínhamos contratados 230 kWh (quilowatt-hora) por mês, mas nosso pico não passou de 147 kWh. Logo, reduzimos a demanda para 160 kW/h ao mês”, explicou Kasnocha. A economia, ao ano, com a atitude sim-

Rodrigo Matter - Analista

ples será de R$ 4.300,00, somente no prédio administrativo.

Através da conscientização, cal-cula-se potencial de economia ainda maior. Atualmente, toda a cooperativa possui 750 computadores, os quais, juntos, consomem R$ 375,00 de ener-gia elétrica por dia – contando-se so-mente o horário de expediente. Este consumo custa à Agrária R$ 99.000 anuais. Segundo o grupo, pesquisas mundiais apontam que 45% das má-quinas não são desligadas após o ex-pediente e cerca de 20% dos colabora-dores as mantêm ligadas durante todo o final de semana. “No horário de pico, das 18 às 21h, o custo do kWh é quatro vezes maior”, explicou Thatyani. “Se o colaborador se ausentar por menos de uma hora do computador, deverá des-ligar só o monitor, mas se ficar fora por mais tempo, desligar o PC trará grande economia”, avaliou.

Os próximos passos do grupo serão conscientizar sobre o uso consciente e os custos inerentes ao ar condicionado,

lâmpadas e do elevador. “Consegui-mos reduzir valores no administrativo, onde se acreditava que não dava mais para fazer muita coisa”, frisou Kasno-cha. “Além disso, a conscientização por hábitos sustentáveis é muito importan-te”, acrescentou Thatyani.

O que o Grupo CCQ Radar monitorou

• 230 kw/h era a demanda contrata-da pelo prédio administrativo

• 160 kw/h será a nova demanda, a partir de 2014

• R$ 4.300,00 será a economia anual com a redução

• Os 750 computadores de toda a Agrária consomem R$ 350 em ener-gia elétrica por dia

• R$ 99.000,00 é quanto a Coopera-tiva paga por ano, apenas com a energia elétrica consumida pelos PC’s (sem impostos)

• Só o 1º andar do prédio administra-tivo possui 750 lâmpadas

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SeGuRAnçA De ALiMentOS

A exemplo de outras indústrias ali-mentícias da Agrária, a parceira Ireks do Brasil também recebeu a certifi-cação ISO 22000, em julho de 2013. Trata-se da primeira empresa brasilei-ra do seguimento a implementar este sistema de gestão de segurança de alimentos. Com isso, a Ireks atesta a preocupação e o compromisso com a saúde dos seus clientes e a consequen-te qualidade dos produtos.

“Seguimos o mesmo caminho das indústrias alimentícias da Agrária. No nosso ramo de misturas de pani-ficação somos a primeira empresa com a ISO 22000”, destacou o diretor técnico, administrativo e de desenvol-vimento da Ireks do Brasil, Norberto Roth. A certificação consolida também o Sistema de Gestão da Qualidade em-pregado pela Ireks.

“Internamente, a ISO sistematiza todos os programas de qualidade já existentes, como BPF (Boas Práticas de Fabricação), o 5S’s e a APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle), sempre pensando na garantia da segu-rança do produto ao consumidor final”,

atesta comprometimentoda Ireks do Brasil

ISO 22000

observou a gerente de produção, Verena Schüssler Novatzki.

O caminho até a conquista deman-dou empenho de quase dois anos. Os primeiros passos visando a ISO 22000 ocorreram em setembro de 2011, sendo que a partir de janeiro de 2012 se ini-ciou o trabalho de implantação efetiva. A primeira auditoria interna ocorreu em

norberto Roth: “no nosso ramo de misturas de panificação somos a primeira empresa com iSO 22000”

Verena novatzki: “A iSO sistematiza os programas de qualidade já existentes na empresa”

Produtos passam por detector de metais, atendendo às exigências da iSO 22000

janeiro de 2013, a pré-auditoria, em março, e a fase final, seguida da reco-mendação para cerificação, se deu em junho passado. A confirmação ocorreu no início do mês seguinte.

“São vários processos: contratamos a coordenadora da equipe de segurança de alimentos, Daniela Martins, fizemos cursos de implementação gradativa de BPF, 5S’s e documentações, procedi-mentos e especificações técnicas”, deta-lhou Verena.

Mesmo com o certificado em mãos, o trabalho continua, uma vez que me-lhorias contínuas são exigidas periodica-mente pelas auditorias. “Ano a ano temos de apresentar atualizações do sistema de gestão, atendimento a novas exigências e reuniões com equipe de segurança,”, enumerou a gerente de produção.

A Ireks do Brasil é fruto da parce-ria entre a Agrária e a Ireks GmbH, da Alemanha. Na Cooperativa, a Agrária Farinhas, Agrária Malte e Agrária Óleo e Farelo, bem como as unidades de cere-ais já possuem certificação ISO 22.000.

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Com o objetivo de conhecer pro-priedades e processos de produção de diversos alimentos nos Estados Unidos, um grupo de 18 cooperados, incluindo o diretor vice-presidente da Agrária, Paul Illich e os conselheiros administrativos Cristian Abt e Edegar Leh, visitaram re-giões agrícolas do estado da Califórnia. Durante onze dias, o grupo conheceu tecnologias que envolvem a produção de alho, industrialização de amêndoas, leite e uvas, além da estação experimental da BASF em Dinuba – onde foram observa-das diversas variedades de uvas.

Com o intercâmbio os cooperados puderam conferir o que está sendo rea-lizado em propriedades rurais e na agro-pecuária norte-americana. De acordo com Illich, as visitas proporcionaram aos cooperados o conhecimento de uma re-gião com produções totalmente diferen-tes do que as habitualmente visitadas no Brasil. “A Califórnia é o estado mais rico dos Estados Unidos e se fosse um país, seria o 10º mais rico do mundo. Nesse sentido pudemos conhecer várias novi-dades e tecnologias. O que mais nos im-pressionou foi a organização, a estrutura logística adotada na produção de frutas e hortifruti, a logística, as estradas nas fazendas, a infraestrutura, a limpeza e a organização”, ressaltou.

Na região visitada pelo grupo de Entre Rios, as lavouras são todas irrigadas com águas do degelo nas montanhas, de modo que as culturas dependem de um inverno com bastante neve, resultando em verão com muita água, explicou Illich. “O vale de São Joaquim, cuja principal cultura é

Viagem para a Califórnia:novos horizontes para novas ideias

Grupo de cooperados conheceu tecnologias que envolvem a produção e industrialização de alho, amêndoas, amoras, leite e uvas

A alta tecnificação, como na colheita de alho, impressionou os visitantes

A visita do grupo de entre Rios a propriedades na Califórnia foi tema de uma reportagem no canal de televisão 23ABC, da cidade de Bakersfield. Veja a matéria acessando o QR Code.

de amêndoas e também considerado o maior produtor de uvas passas do mun-do, ladeado por cordilheiras, sendo que as águas usadas para irrigação de produções de amêndoas, uva, nozes, pistache e citrus são originadas das montanhas nevadas”.

Outra parada do grupo foi a Hilmar Cheese Company, a maior indústria de queijos do mundo, que recebe 5 milhões de litros de leite por dia. Também foi vi-sitada a produção de um dos donos da empresa, que possui três propriedades com 5.000 vacas em lactação, sendo a vi-sitada com 2.000 vacas da raça Jersey e produção de 50.000 litros diários. “O sis-tema adotado nesta leiteria é bastante automatizado, conseguem ordenhar 350 vacas por hora. Em toda a viagem, o que mais chamou a atenção dos cooperados, pelo tamanho e eficiência, foi a visita a esta propriedade.”, observou Illich.

“Durante a viagem vimos o alto nível tecnológico da produção de alimentos nos Estados Unidos. Além das leiterias, observamos a tecnologia também no maquinário para a colheita do alho e do tomate, por exemplo”, comentou o coo-perado Horst Schwarz, que avaliou a via-gem positivamente. “Vimos algo diferen-te do que estamos habituados no nosso dia a dia. Fiquei bem impressionado por tudo que vi, os americanos são muito práticos em todos os aspectos. Esse tipo de viagem nos permite ver tecnologias novas, como se consegue tirar bom pro-veito da terra. Além disso, o nosso grupo sempre trocou idéias e discutiu sobre o que foi visto”, afirmou.

A irrigação foi observada no condado de Napa Valley, próximo a San Francisco, quarto maior produtor de vinhos do mun-do. “A qualidade do vinho é considerado um dos melhores do mundo, por haver incidência de muitas horas de sol e calor durante o dia e as noites são amenas”, detalhou Illich. Na região a média anual de chuvas não ultrapassa os 500 mm, e a partir de abril a produção precisa ser irrigada. “As tecnologias de irrigação que observamos me impressionaram por-que ali é praticamente deserto e foram

construídos milhares de quilômetros de canais e, através deles, conseguiram tor-nar a região uma grande produtora de alimentos”, comentou Schwarz.

O roteiro percorrido pelos Estados Uni-dos possibilitou fomentou ideias que po-deriam ser empregados pelos cooperados. “Existe o projeto de irrigação no Nordeste, onde o clima deve ser semelhante. A dife-rença é que nos EUA já aproveitaram esta oportunidade”, frisou Horst.

Também houve dia de turismo, com a visita ao Parque Yosemite, onde visitou-se as sequóias, as maiores árvo-res do mundo. E houve duas tardes para compras em outlets, onde o grupo fez compras, aproveitando os baixos preços em relação ao Brasil.

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FAtOS e nOtAS

No dia 20 de agosto cooperados e familiares participaram do treinamento Gestão de Negócios no Centro Cultural Mathias Leh. Na ocasião, o palestrante José Eduardo Zdanowicz, doutor em gestão empresarial pela Universidad de León, na Espanha, abordou diversas temáticas ligadas à gestão financeira e ao cooperativismo. Ao todo, participaram 60 pessoas.

O Grupo Escoteiro Entre Rios completa seu ter-ceiro aniversário no próximo dia 25 de setembro. Com a proposta de desenvolver jovens da comu-nidade por meio de um sistema de valores, que prioriza a honra, bem como através da prática do trabalho em equipe e a vida ao ar livre, o escotis-mo visa que a criança e o jovem assuma seu pró-prio desenvolvimento, especialmente de caráter, ajudando na realização plena das potencialida-des físicas, intelectuais, sociais, afetivas e espiri-tuais, como cidadãos responsáveis, participantes e úteis em suas comunidades.

Professores do mestrado profissionalizante em gestão de cooperativas da PUC-PR visitaram a Agrária no dia 5 de se-tembro. Com o objetivo de conhecer a gestão e a pesqui-sa da Cooperativa, o grupo foi recepcionado pelo diretor presidente da Agrária, Jorge Karl e pelo superintendente, Adam Stemmer. Durante a tarde, visitaram a FAPA, a mal-taria e o Museu Histórico de Entre Rios.

No dia 3 de setembro a Cooperativa Agrá-

ria obteve sua primeira certificação corpo-

rativa, a ISO 9001. Esta norma regulamen-

tadora foca na qualidade e otimização dos

processos, assegurando que a organização

padroniza as práticas de qualidade e está

comprometida com a melhoria contínua.

Em agosto a Agrária foi destacada na publicação especial Valor 1000, do jornal Valor Econômico, em que aparecem as 1000 maio-res empresas do país. Em 2012 a Cooperativa alcançou o 212º lugar, de acordo com o jornal São 97 posições acima do resultado obtido em 2011, quando foi classificada em 309º lugar. Entre as 50 maiores empresas da região Sul, a Agrária está em 34º lugar. Já na agropecuá-ria a Cooperativa recebe destaque nos quesitos receita líquida e liquidez corrente. No primeiro, a Agrária está em 7º lugar, com vendas anuais de R$ 1,9 bilhão, conforme a publicação. Em liquidez corrente é a 10º melhor, com 1,66 pontos.

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FAtOS e nOtAS

Expe

dien

te Informativo Agrária é uma publicação mensal e tem como objetivo divulgar fatos relevantes da Cooperativa Agrária Agroindustrial. Os pontos de vista expressos por pessoas entrevistadas e/ou artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da Agrária. Jornalista responsável: Klaus Georg Pettinger – assessoria de comunicação da Cooperativa Agrária - (42) 3625 8008 ([email protected]). Jornalista colaboradora: Katrin Korpasch. Tiragem: 800 Exemplares. Diagramação: Prêmio Arkétipo Comunicação - www.arketipo.com.br - Direção de Arte: Roberto Niczay. Impressão: Gráfica Positiva e Editora | Cascavel | PR.Cooperativa Agrária Agroindustrial. Fundação: 5 de maio de 1951. Endereço: Pça. Nova Pátria s/no, Colônia Vitória | Entre Rios | Guarapuava (PR)CEP 85.139-400. Telefone geral: (42) 3625 8000. Site: www.agraria.com.br.

O dia 19 de agosto é mundialmente conhecido como o Dia da Fotografia. Para comemorar e relembrar esta data a Revista de Entre Rios organiza o concurso de fotografias “Cultura Suábia”. Para participar basta enviar até o dia 20 de setembro ao e-mail [email protected] uma fotografia do que, para você, melhor representa o cotidiano e a cultura suábia. Do traba-lho no campo a uma receita típica, tudo o que representa o jeito de viver dos suábios pode ser registrado. As fotografias enviadas ao concurso parti-ciparão de uma exposição fotográfica especial, além de ganhar prêmios e estampar a editoria “Panorama” da próxima edição da Revista Entre Rios. O regulamento completo pode ser acessa-do no site www.suabios.com.br ou pelo QR Code ao lado. Mais informações pelo telefone 3625 8626.

Durante o Carnaval 2013, a empresa BASF homenageou o agricultor ao patrocinar o enredo da escola de samba Vila Isabel. Com o objetivo de neu-tralizar os gases responsáveis pelo efeito estufa emitidos durante o evento, a BASF enviou uma muda a diversos parceiros, incluindo a Agrária. Como sinal de agradecimento e colaboração à iniciativa, o diretor presidente da Agrária, Jorge Karl, e o coordenador de marketing, Arival Cramer, plantaram a muda de pinheiro no Horto Florestal de cinco hectares, localizado no dis-trito de Entre Rios, próximo à sede da cooperativa.

No dia 6 de setembro, um grupo de 20 pessoas, oriun-das da colônia de Neuland, localizada na região do Cha-co, no Paraguai, conheceu a Agrária, incluindo o setor in-dustrial da Unidade Vitória, a FAPA e o Museu Histórico.

O Seminário das Brigadas de Emergência, realizado anualmente pela Agrária, foi di-vidido em duas datas na edição 2013: no dia 30 de agosto e dia 02 de setembro. Em ambos, os cerca de 160 brigadistas da Co-operativa realizaram treinamento teórico e prático quanto a situações de emergência, como resgate em área confinada, aliado com altura, casa de fumaça, primeiros so-corros e combate a incêndio, contando com apoio do SESCOOP, da empresa Action Life, do Corpo de Bombeiros e 26º GAC.

A Agrária participou novamente como empresa âncora na rodada de negócios entre for-necedores na Semana de Óleo, Gás, Energia e Metalmecânica do Estado do Paraná, pro-movido pela Redepetro-Pr/Petrobrás em pareceria com o SEBRAE. O objetivo do evento, realizado entre os dias 13 e 15 de agosto, em Curitiba, foi fomentar empresas paranaen-ses para fornecer produtos e serviços, que atendam a crescentes demandas das grandes organizações não só de petróleo, gás e petroquímica, mas também do agronegócio. Ao todo, participaram 122 fornecedores, de 184 grupos de produtos. A Agrária foi convidada como empresa âncora, juntamente com demais 20 instituições pelo destaque no cená-rio paranaense. Os contatos de potenciais fornecedores do Paraná, colhidos durante as sessões de negócio pelo setor de compras, que participou do evento, foram direcionados para as áreas específicas da Cooperativa, tanto de manutenção quanto de projetos.

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