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  • TT 402 TRANSPORTES B - PAVIMENTAO

    3.3 AGREGADOS CLASSIFICAO 3.3.1 INTRODUO DEFINIO

    Partculas minerais granulares que combinadas com outros tipos de materiais

    cimentados (ligantes, aglomerantes) formam concretos (CCP ou CBUQ) ou

    isoladamente formam bases e sub-bases (areia, pedras britadas, pedregulho e outros). APLICAES

    - Revestimentos (CCP, CBUQ, Blocos de Concretos).

    - Bases, sub-bases e reforo (Camadas Granulares).

    FUNES - Estabilidade mecnica dos revestimentos

    - Resiste abraso superficial

    - Suporta as tenses solicitantes do trfego e as transmite as camadas inferiores de

    forma atenuada.

    3.3.2 CLASSIFICAO 3.3.2.1 AGREGADOS NATURAIS

    Aplicados da maneira como so extrados da natureza.

    (A) SAIBROS Solos saprolticos arenosos de bom comportamento originados in situ (cor varivel) Vestgios da rocha matriz = f (rocha de origem, grau de intemperismo).

    Rochas silicosas Arenito, Quartzito (amarelados). Rochas argilosas Folhelho, Xisto, Filito (avermelhados).

    Caractersticas: pequenos volumes e contaminao heterogeneidade

    (B) ALTERAES DE ROCHA Material granular formado por rocha alterada ou fraturada (depsitos, residuais). Resistncia varivel = f (rocha original, grau de alterao, intensidade de fraturamento)

    Alterao de granito (Moledo) finos siltosos / arenosos Alterao de calcrio finos siltosos / argilosos Alterao de basalto finos siltosos / argilosos

    Principal parmetro - qualidade dos finos.

    ESTUDOS GEOTCNICOS/32

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    (C) AREIAS ( 0,05M < AREIA < 4,8MM ) Depsitos residuais (decomposio da rocha)

    Pouca freqncia e quantidade Geralmente contm impurezas (areia de barranco)

    Depsitos aluviais (transportado fluvial ou martimo) Encontrados em vrzeas e leitos de rios (aluvio) Maior volume e melhor qualidade

    (D) CASCALHOS OU PEDREGULHOS ( > 4,8MM ) Cascalheira de rio Terrao aluvionar Linha de seixos

    (E) LATERITAS Materiais consolidados de elevada resistncia mecnica e cor avermelhada,

    ocorrentes em regies quentes e midas, tropicais ou subtropicais.

    Forma = f (grau de intemperismo qumico) Forma macia de grandes dimenses (rocha de origem secundria). Forma de materiais granulares (cascalhos, laterticos).

    3.3.2.2 AGREGADOS ARTIFICIAIS

    (A) PEDRA BRITADA Propriedades dependem da rocha matriz (composio, granulao, textura).

    ROCHAS GNEAS:

    Formadas pelo resfriamento e cristalizao da rocha fundida (magma) Granulao grossa esfriamento lento (GRANITO) Granulao fina esfriamento mais rpido (BASALTO) Muita variao de granulao, textura e densidade. Rocha cida alto teor de slica (m adesividade)

    GRANULAO CIDAS INTERMEDIRIAS BSICAS

    Grossa (Plutnica) GRANITO Diorito Gabro + Frivel

    Mdia (Hipoabissal) Granfilo Prfiro DIABSIO Fina (Vulcnica) Riolito Andesito BASALTO - Frivel

    Cor Clara Cor Escura Densidade Baixa Densidade Alta

    ESTUDOS GEOTCNICOS/33

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    ROCHAS SEDIMENTARES Intemperismo por decomposio qumica e transporte Origem a minerais mais simples de estrutura estratificada

    o Calcreos (solveis em gua) o Silicosos (arenosas) o Argilosos (muitos finos)

    TIPO COMENTRIOS

    Calctico Mais moles que rochas gneas = 2,65 a 2,75, cor clara, boa resistncia, Boa adeso aos ligantes

    Dolomito Mais forte (2,70 2,80) CALCREAS

    Greda Muito mole Arenito (siltito)

    Estrutura laminar = 2,60 2,75, pior adeso do que os calcreos

    Quartzito Muito duro, adeso varivel. SILICOSAS Silex

    Calcednia Muito duro

    ARGILOSAS Folhelho Lutito Inadequado para pavimentao

    ROCHAS METAMRFICAS Movimentos da crosta terrestre que submetem as rochas a enorme presses Modificadas pelo calor rocha mais dura que a original

    o Arenitos Quartzitos o Calcrios Mrmores

    Modificadas pela presso rocha com caractersticas semelhantes a original o Granitos GNAISS

    (B) ESCRIA DE ALTO FORNO

    Sub-produto no metlico das fornalhas de fundio Constitudo por aluminatos e silicatos Material mais varivel que a rocha natural

    3.4 AGREGADOS PROPRIEDADES E ENSAIOS 3.4.2 GRANULOMETRIA CURVAS GRANULOMTRICAS

    - Contnuas presena de todas as fraes de maneira proporcional (sem degraus)

    - Descontnuas ocorrncia de descontinuidade ou falta de certa poro

    ESTUDOS GEOTCNICOS/34

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    GRANULOMETRIAS CONTNUAS - Atendimento a Curva de Talbot, em que os gros menores preenchem os vazios

    entre os gros maiores.

    p = % passa na # de dimetro d

    D = MXn = ndice emprico

    p = 100 (d / D)n

    CLASSIFICAO DAS CURVAS CONTNUAS o Graduao aberta

    Bem graduado / sem finos Percentual de vazios > 30% n > 0,6

    o Graduao densa Bem graduado / quantidade suficiente de finos Baixo percentual de vazios 04 < n < 0,6 Resistncia

    o Graduao uniforme Mau graduado / dimetro mximo e mnimo muito prximos Elevado percentual de vazios n < 0,4 Permeabilidade

    3.4.3 DURABILIDADE

    Verificao da estabilidade da distribuio granulomtrica quando submetido aos esforos (equipamentos, trfego, intempries).

    3.4.3.1 ABRASO

    Ensaio de abraso Los Angeles Simula a ao do trfego e do atrito entre os gros pela ao abrasiva e impacto de

    esferas metlicas.

    Desgaste Los Angeles (DLA)

    Pi = 5 kg retido na # n 8

    Pf = mat. retido na # n 12 aps 500 rotaes (v = 33 rpm)

    DLA = Pi Pf / Pi

    Bases DLA 50% ESTUDOS GEOTCNICOS/35

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    Revestimentos - DLA 40%

    3.4.3.2 SANIDADE Ensaio de Durabilidade ou Soundness Test Simula a ao das intempries (importante para materiais baslticos) pela

    desintegrao do agregado (passando na # 9,5 mm) aps 5 ciclos de molhagem e

    secagem em sulfato (sdio ou magnsio)

    PERDA 12%

    3.4.3.3 ADESIVIDADE Ensaio de Adesividade Simula a resistncia do agregado em manter a pelcula betuminosa e a capacidade de

    adsoro pela imerso em gua aquecida por 24 horas

    Materiais cidos (granito) HIDROFLICOS no tm boa adesividade com gua Materiais bsicos (granito) HIDROFBICOS - tm boa adesividade com gua Corretivos de adesividade

    o Slidos Cal hidratada Ps calcreos Cimento Portland

    o Lquidos Alcatres (10%) Dopes a base de amina (0,5 a 2,5%)

    3.4.3.4 POLIMENTO Mquina Dorry (CPA) ou Pndulo Britnico (VRD) Simula a resistncia do agregado ao polimento pela ao do trfego (revestimentos) Avaliam a textura superficial do agregado Microtextura Importante para a resistncia derrapagem em pista seca e baixas velocidades

    3.4.3.5 IMPACTO

    Ensaio de Tenacidade Treton Simula a resistncia ao impacto (choque) quando submetido a golpes de soquete em

    um cilindro

    Importante para aeroportos

    3.4.3.6 ESMAGAMENTO Simula a resistncia a ao de cargas estticas quando submetido a presso de um

    mbolo em um cilindro

    ESTUDOS GEOTCNICOS/36

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    Importante para reas de estacionamento 3.4.4 DENSIDADE

    Importante para ajuste na quantidade de agregados e teor de vazios na mistura Densidade Real (R) = P / VS

    VS = volume de slidos, exclusive os vazios permeveis gua

    Densidade Aparente (A) = P / (VS + VP) VP = volume da parte porosa, inclusive os vazios permeveis gua

    Densidade Efetiva (E) = P / (VS + VA) VA = volume da parte permevel ao asfalto < VP

    R > E > A

    3.4.5 FORMA

    Importante para avaliar indiretamente o contato entre gros e a resistncia ao cisalhamento

    Formas - Agregados Cbicos preferveis

    - Agregados Lamelares indesejveis ( Relao a/b > 6)

    Ensaio de Cubicidade determinao do ndice de Forma (f) - f = 1,0 Agregado cbico (calcreo)

    - f = 0,0 Agregado lamelar (basalto)

    Norma f > 0,5

    3.4.6 IMPUREZAS

    Verificar a proporo de impurezas em agregados midos (silte, argila e p fino) Ensaio de Equivalente de Areia - EA > 30

    ESTUDOS GEOTCNICOS/37

    3.3 AGREGADOS CLASSIFICAOGRANITODIABSIOBASALTO3.4 AGREGADOS PROPRIEDADES E ENSAIOS