Agressão, Não! - Relatório Intercalar
-
Upload
opusgay-obra-gay-associacao -
Category
Documents
-
view
213 -
download
0
description
Transcript of Agressão, Não! - Relatório Intercalar
Com o Apoio da Câmara Municipal de Lisboa
Agressão, Não! Contra a Violência Doméstica entre
Casais Homossexuais no Concelho de Lisboa, com o Apoio da Câmara
Municipal de Lisboa Síntese | Foi submetida candidatura de projeto na área da luta contra o fenómeno da violência doméstica por parte da Opus Gay, junto da CML. | A candidatura foi aprovada em 2012 e o respetivo contrato-programa assinado a 19.6.2012 por ambas as ambas as partes. | Essa é efetivamente a data a partir da qual consideramos como tendo arrancado o projeto, apesar de o financiamento inerente apenas ter sido transferido no final de outubro de 2012. | Entretanto, técnicos do projeto já se encontravam a trabalhar, no sentido de implementar o mesmo. | Constam desses trabalhos de fundo, entre outros, a elaboração do Inquérito sobre Violência Doméstica no concelho de Lisboa, o lançamento oficial do projeto em formato “Mesa Redonda”, no Fórum da Rede Social de Lisboa, a 6.12.2012.
2012
.
2013
António Guarita Obra Gay Associação | Opus Gay
2012 . 2013
Elaborado em :
2013.02.15
Processo nº 22389/CML/12
Com o Apoio da Câmara Municipal de Lisboa
Indicadores do projeto
1. Elaboração de ações de informação, sensibilização e prevenção, através
da elaboração de materiais informáticos e sua divulgação;
2. Elaboração de um inquérito sobre a violência doméstica, através de um
questionário, cuja amostra será pelo menos de 250 indivíduos;
3. Realização de 6 sessões de prevenção intervenção, com a participação
entre 20 a 180 pessoas, consoante as temáticas;
4. Monitorização e avaliação do projeto.
No âmbito do indicador referido em 1., até à presente data, e com o propósito
de uma eficaz divulgação e publicitação do projeto e dos objetivos a que nos
propusemos em sede de candidatura, foram concebidos folhetos, cartazes e
crachás de identificação, tanto para o projeto em si e membros da
equipa/embaixadores, como para o questionário, que se encontra já em fase
adiantada de aplicação;
Ainda no âmbito do indicador referido em 1., encontra-se o projeto
publicitado no site da Opus Gay, em http://opusgay.org/projetos/agressao-
nao-.html, no Facebook, em
http://www.facebook.com/pages/Agress%C3%A3o-N%C3%A3o-contra-a-
Viol%C3%AAncia-Dom%C3%A9stica-entre-Casais-
Homossexuais/244852342304047, existindo ainda a possibilidade de ter
aconselhamento em tempo real, via Facebook, no chat, em
http://www.facebook.com/agressao.nao (este serviço foi implementado
muito recentemente e apenas quem pede amizade no perfil, pode ter acesso
ao mesmo). Existe, igualmente, um blogue/site, cujo endereço é:
http://agressaonao.wordpress.com.
Como ponto de curiosidade e demonstrativa de eficácia da divulgação do
projeto em locais frequentados por gays, nomeadamente no Checkpoint LX,
houve quase de imediato um contacto com o intuito de eventual colaboração
num contexto de tese de mestrado sobre esta temática e que está em fase de
conversações;
Entrevistas ao www.dezanove.pt e à revista Qüir também já foram efetuadas
ao coordenador do projeto, incluindo ainda entrevista à rádio Vidas
Alternativas;
Temos os nossos Embaixadores do Projeto, Eládio Clímaco e Dra. Madalena
Braz Teixeira, que muito nos têm apoiado.
Processo nº 22389/CML/12
Com o Apoio da Câmara Municipal de Lisboa
Em reunião havida recentemente com a equipa da CML, aventou-se a
hipótese de divulgação do projeto/link no site da CML; aguardamos ainda
feedback neste sentido;
No âmbito do indicador referido em 2., foi elaborado o respetivo questionário,
tal como previsto, que teve, como seria de esperar, alguns drafts preliminares,
antes de se chegar à sua versão final, que entendemos que nos está a ajudar a
obter as respostas às questões colocadas num contexto desta problemática,
que é a violência doméstica entre a comunidade LGBT e, assim, nos irá
permitir entender esta problemática com mais precisão, que é uma realidade
no nosso concelho;
Já um dos respondentes se apressou a pedir apoio no que concerne ao seu
problema pessoal em termos de violência doméstica, e que está, entre outros
utentes, a ser seguido por um dos técnicos psicólogos, tendo sido
reencaminhado pela nossa técnica socióloga, após articulação com o
coordenador do projeto; isto diz-nos que o inquérito está a surtir alguns
efeitos, algo imediatos, se bem que se previa que qualquer pedido de apoio
neste contexto ocorresse numa fase mais posterior;
Foram já pedidos aos técnicos, números e pequenas considerações sobre as
pessoas que estão a ser seguidas no âmbito do projeto; esses mesmos dados
serão apensos a este mesmo documento logo que estejam disponíveis.
Tivemos, até à presente data, uma quantidade de respondentes, que se cifra
na ordem dos 80, o que ajuda sobremaneira à correta análise dos dados
facultados;
O inquérito tem sido divulgado pelas mais variadas plataformas, de que
destacamos as seguintes: site da Opus Gay, Facebook, Blogue, via “word of
mouth”, etc. Vai ser também divulgado, muito em breve, no site de encontros
gay, www.gaydar.co.uk, em que iremos ter um perfil comunitário, com o fito
de divulgar diretamente junto dos frequentadores do site que estão registados
como vivendo em Lisboa (haverá o cuidado de verificar se dentre os que
vivem em Lisboa, vivem no respetivo concelho ou nas zonas limítrofes); vai
ser pedida uma declaração de eventual quantia doada pela Gaydar, como se
fosse paga esta subscrição, para efeitos contabilísticos.
No que respeita ao indicador 3, as sessões de prevenção intervenção, num
número mínimo de 6, estão atualmente a ser desenhadas no sentido de as
mesmas serem apresentadas/ministradas junto de estudantes, professores,
forças de segurança, população alvo e outras entidades; temos apresentação
para o efeito, e está a ser concebido mais material para consolidar esta
temática.
Processo nº 22389/CML/12
Com o Apoio da Câmara Municipal de Lisboa
No que diz respeito ao indicador referido em 4, no que toca à Monitorização e
Avaliação do Projeto, estamos a fazer um balanço positivo, dado que
consideramos que estamos a fazer o percurso correto, com o objetivo de
implementar com toda a eficácia os indicadores a que nos propusemos e
protocolados com a CML;
Foram efetuados contactos junto de empresas, com o fito de angariação de
apoios a diversos níveis, para a execução do projeto. Aguardamos algumas
respostas, faremos um follow-up na semana de 18 a 22.2.2012.
Materiais de divulgação encontram-se produzidos e estamos a trabalhar em
brochura/boletim informativo sobre a temática em apreço, para consolidar as
nossas ferramentas em uso no combate à VD em casais homossexuais; a
mesma será divulgada via Internet, incluindo a plataforma de publicação
www.issuu.com. Aliás este mesmo documento já se encontra publicado nessa
mesma plataforma.
Temo-nos deparado com algumas dificuldades, obviamente, não totalmente
devido à atual conjuntura económica por que estamos a atravessar, com
acentuada incidência nas ONG e IPSS, pois atuamos num contexto social;
outra das dificuldades é que contactámos todas as Juntas de Freguesia do
Concelho para nos ajudarem na divulgação do projeto e respetivo inquérito e
não tivemos qualquer feedback. Mais, contactámos também a Rede Social de
Lisboa para nos ajudar nesses contactos e que também não nos respondeu.
Ficámos sem perceber, até ao momento, os porquês dos silêncios.
Em jeito de conclusão deste pequeno relatório intercalar, que achámos que
deveria existir neste momento do projeto, segue-se alguma divulgação
fotográfica relativa ao lançamento do projeto:
Processo nº 22389/CML/12
Com o Apoio da Câmara Municipal de Lisboa
Oradores na Mesa Redonda: A. Serzedelo [Presidente Opus Gay], A. Guarita [Coordenador
Projeto], Eládio Clímaco [Apresentador TV e Embaixador Projeto] e Dra. Madalena Braz
Teixeira [ex-diretora do Museu Nacional do Traje, Vereadora da CML e Embaixadora
Projeto]
Intervenientes: Artª Helena Roseta [Vereadora da CML] e momento de poesia pela atriz
Cármen Filomena
Pintura de José Antunes “D. Sebastião”
Participações de Emídio Anastácio [Vice-Presidente Opus Gay] e Patrícia Rainho [Socióloga
do Projeto]