Agroenergia em Revista

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AGROENERGIA A Agroenergia em Revista é uma publicação bimestral editada pela Área de Comunicação da Embrapa Agroenergia. Chefe-Geral: Frederico Ozanan Machado Durães - Chefe de Pesquisa e Desenvolvimento: Esdras Sundfeld - Chefe de Comunicação e Negócios: José Manuel Cabral S. Dias - Chefe de Administração: Maria do Carmo Matias - Jornalista responsável: Daniela Garcia Collares (MTb/114/01 RR) - Revisão: José Manuel Cabral S. Dias - Diagramação e arte-final: Maria Goreti Braga dos Santos - Distribuição on line Expediente A Agroenergia incorpora à Embrapa um tema estratégico para o Brasil, amplia os desafios e foca em soluções para os novos conhecimentos no ordenamento territorial baseado nos zoneamentos agroclimáticos, na tecnologia agronômica da produção de biomassa integrada aos processos de conversão da biomassa em energia e na sua aplicação nas diversas formas. Nestes esforços, contam as referências relacionadas aos impactos, atuais e futuros, na agropecuária e na vida do cidadão, devidos aos desafios das mudanças climáticas globais, emissão de gases de efeito estufa, aquecimento global, e renovação da matriz energética nacional por energia renovável, com ênfase na biomassa. As oportunidades para o Brasil são enormes, em função da grandeza e natureza dos recursos naturais, arranjos produtivos desenvolvidos, histórico de crescente e vigoroso agronegócio e dos compromissos do Brasil para com a produção de alimentos e o desenvolvimento sustentável. Com a inauguração da sede física, a Embrapa Agroenergia apresenta um grande gol nesta agenda positiva, que foca o talento para a competitividade e a sustentabilidade dos negócios de base tecnológica, na agricultura, agroindústria e biorrefinarias. Nestas áreas, as articulações gerenciais e técnico-científicas, em progresso, colocam a Embrapa na vanguarda para o domínio de temas e processos e a contribuição em conhecimento e aplicação para as tecnologias, produtos, serviços e inovação. As facilidades físicas para Agroenergia permitem, por certo, a ampliação das redes de competências, nacionais e internacionais e criam novas oportunidades para o conhecimento, a capacitação, o treinamento, a transferência de tecnologias e os negócios de base tecnológica. Por oportuno, agradeço aos parceiros públicos e privados e parabenizo o time da Agroenergia da Embrapa pela competência, dedicação comprometida, entusiasmo e alto espírito de cooperação para resultados. Pedro Arraes Diretor-Presidente da Embrapa Equipe da Embrapa Agroenergia Plenário das autoridades Descerramento da placa de inauguração Diretor-Presidente da Embrapa, Pedro Arraes Inauguração da sede da Embrapa Agroenergia em 2 de dezembro de 2010 EM REVISTA Walter Castro Claudio Bezerra Claudio Bezerra Claudio Bezerra Tema estratégico para o Brasil Ano I, nº 1, dezembro de 2010

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Revista editada pela Embrapa Agroenergia

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Page 1: Agroenergia em Revista

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AGROENERGIA

A Agroenergia em Revista é uma publicação bimestral editada pela Área de Comunicação da Embrapa Agroenergia. Chefe-Geral: Frederico Ozanan Machado Durães - Chefe de Pesquisa e Desenvolvimento: Esdras Sundfeld - Chefe de Comunicação e Negócios: José Manuel Cabral S. Dias - Chefe de Administração: Maria do Carmo Matias - Jornalista responsável: Daniela Garcia Collares (MTb/114/01 RR) - Revisão: José Manuel Cabral S. Dias - Diagramação e arte-final: Maria Goreti Braga dos Santos - Distribuição on line

Expediente

A Agroenergia incorpora à Embrapa um tema estratégico para o Brasil, amplia os desafios e foca em soluções para os novos conhecimentos no ordenamento territorial baseado nos zoneamentos agroclimáticos,

na tecnologia agronômica da produção de biomassa integrada aos processos de conversão da biomassa em energia e na sua aplicação nas diversas formas.

Nestes esforços, contam as referências relacionadas aos impactos, atuais e futuros, na agropecuária e na vida do cidadão, devidos aos desafios das mudanças climáticas globais, emissão de gases de efeito estufa, aquecimento global, e renovação da matriz energética nacional por energia renovável, com ênfase na biomassa. As oportunidades para o Brasil são enormes, em função da grandeza e natureza dos recursos naturais, arranjos produtivos desenvolvidos, histórico de crescente e vigoroso agronegócio e dos compromissos do Brasil para com a produção de alimentos e o desenvolvimento sustentável.

Com a inauguração da sede física, a Embrapa Agroenergia apresenta um grande gol nesta agenda positiva, que foca o talento para a competitividade e a sustentabilidade dos negócios de base tecnológica, na agricultura, agroindústria e biorrefinarias. Nestas áreas, as articulações gerenciais e técnico-científicas, em progresso, colocam a Embrapa na vanguarda para o domínio de temas e processos e a contribuição em conhecimento e aplicação para as tecnologias, produtos, serviços e inovação.

As facilidades físicas para Agroenergia permitem, por certo, a ampliação das redes de competências, nacionais e internacionais e criam novas oportunidades para o conhecimento, a capacitação, o treinamento, a transferência de tecnologias e os negócios de base tecnológica.

Por oportuno, agradeço aos parceiros públicos e privados e parabenizo o time da Agroenergia da Embrapa pela competência, dedicação comprometida, entusiasmo e alto espírito de cooperação para resultados.

Pedro Arraes Diretor-Presidente da Embrapa

Equipe da Embrapa Agroenergia

Plenário das autoridades

Descerramento da placa de inauguração

Diretor-Presidente da Embrapa, Pedro Arraes

Inauguração da sede da Embrapa Agroenergia em 2 de dezembro de 2010

EM REVISTA

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Tema estratégico para o Brasil

Ano I, nº 1, dezembro de 2010

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O prédio da Embrapa Agroenergia apresenta funcionalidade científica e sustentabilidade ambiental. A sede dispõe de laboratórios de última geração que vão contribuir para que o setor energético brasileiro continue na liderança mundial em biocombustíveis e agroenergia.

E S T R u T u R A d I f E R E N c I A d A E S u S T E N T Á V E L

A cobertura verde contém uma casa de vegetação e canteiros de espécies com potencial energético. A finalidade é aumentar a umidade relativa do ar na microrregião em que estão instalados, pois a raiz das plantas, ao absorver a água, libera vapor para atmosfera e colabora com a redução da poluição atmosférica.

O painel térmico, inserido na fachada do prédio dos laboratórios, tem desenhos vazados para entrada e saída de ar com função de reduzir a temperatura nos ambientes pois bloqueia a incidência direta dos raios solares.

A vitrine viva, espaço destinado à convivência e integração dos colaboradores da Unidade e visitantes, possui caixas em alvenaria de formas retangulares para plantio de espécies com potencial energético.

A cobertura translúcida em vidro reflexivo prata possui duas águas, uma no sentido norte e outra no sul. Também serve de sustentação para placas fotovoltaicas que transformam energia solar em eletricidade para iluminação interna.

Nesta fachada, o prédio tem uma parede de vidro sustentada por nove pilares imersos em um espelho d’água de onde surge uma cascata embutida no beiral, com uma altura média de 8 metros de queda livre de água. A cascata bloqueia a incidência direta de raios solares no foyer e difunde a luminosidade no ambiente aproveitando a iluminação natural.

Vidro reflexivo cor prata foi usado nas fachadas não só por questões estéticas, mas principalmente funcionais, para refletir os raios solares e assim manter o ambiente agradável.

No prédio, foi adotado o sistema construtivo misto em estrutura metálica e concreto armado para reduzir o tempo da obra.

As coberturas curvas em telhas termo-acústicas, no foyer e nos blocos administrativos, direcionam os ventos para o interior dos ambientes provocando ventilação cruzada.

A Sede da Embrapa Agroenergia vai abrigar cinco laboratórios e um complexo de plantas-piloto com equipamentos de última geração. Lá irão trabalhar cerca de 100 empregados.  As equipes são formadas por pessoal treinado  para realização de atividades em pesquisa,

desenvolvimento, transferência de tecnologia, inovação e

administração.

1 No Laboratório Temático de Aproveitamento de

Coprodutos e Resíduos são desenvolvidos processos de obtenção de novos produtos e estudos de aplicações alimentares e não-alimentares dos resíduos agrícolas, agroindustriais e agroflorestais das cadeias da agroenergia. Também são realizadas pesquisas

para reciclagem e agregação de valor aos coprodutos e resíduos

que se transformam em matérias-primas e insumos.

2 O uso combinado da bioinformática, da genética reversa e a da fenotipagem de alta

precisão é a tônica ao Laboratório Temático de Biologia Energética. Esta é uma versão moderna da “construção biológica” para fins energéticos, potencializando as tradicionais ações da Embrapa em “agricultura de alimentos”.Nesse laboratório, plantas e microrganismos de interesse para o setor agroenergético

são caracterizados e, em alguns casos, modificados para aumentar a eficiência

de transformação e aproveitamento da biomassa em energia.

3 O Laboratório Temático de Processamento de Matérias-Primas Energéticas integra pesquisas visando o

aperfeiçoamento de processos industriais de transformação da matéria-prima agropecuária em produtos energéticos. As ações de pesquisa focam a transformação de diferentes matérias-primas em etanol,

por reações químicas e enzimáticas e por fermentação. Também são estudados

processos de produção de biodiesel, de biocarvão e bio-óleo.

5 A Central de Análises Químicas e Instrumentais apóia os outros laboratórios

por meio da realização de análises físicas, químicas, físico-químicas e cromatográficas, entre outras.Os trabalhos visam a caracterização de

matérias-primas, insumos, produtos em processamento e acabados,

subprodutos e resíduos.

4 As facilidades de suporte técnico para o Laboratório Temático de

Gestão do Conhecimento em Agroenergia estão organizadas para o tratamento de processos e resultados técnico-científicos e

gerenciais, visando transferência de tecnologia, negócios

tecnológicos e inovação.

6 No complexo de Plantas-Piloto são avaliadas, em escala semi-industrial, as tecnologias

desenvolvidas nos laboratórios temáticos, com a realização de experimentos para produção de etanol de segunda geração, biodiesel,

bio-óleo, gás de síntese e outros insumos energéticos.

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AGROENERGIA: uma oportunidade para integrar o saber e o saber fazer

Etapas da construção da sede da Embrapa Agroenergia

Lançamento da pedra fundamental em 15/08/2007

Com uma área de 9.445,73 m2, a sede da Embrapa Agroenergia é inaugurada em 2 de

dezembro de 2010.

A Embrapa Agroenergia foi criada em 24 de maio de 2006. Em dezembro do mesmo ano, começou efetivamente a funcionar, com apenas três empregados – Frederico Durães (Chefe-Geral),

Maria do Carmo Matias (Chefe Administrativa) e José Eurípedes da Silva (Chefe de Comunicação e Negócios) que cumpriam a agenda de responsabilidades inerentes a uma Unidade Descentralizada. Em julho de 2007, a equipe foi reforçada com a vinda de Esdras Sundfeld (Chefe de Pesquisa e Desenvolvimento) e em agosto, foi contratado o primeiro pesquisador. Atualmente, a equipe conta com 65 colaboradores, entre pesquisadores, analistas e assistentes, com a expectativa de atingir 100 empregados em 2011.

Na fase de construção da sede da Embrapa Agroenergia (veja fotos abaixo), a Unidade contou com a efetiva colaboração da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia e da Universidade Católica de Brasília, para a realização de atividades laboratoriais e da Embrapa Cerrados para as de campo. Ao mesmo tempo, em conjunto com o Departamento de Administração de Materiais e Serviços (DRM) foram desenvolvidos os estudos e projetos que levaram à construção do prédio inaugurado em 2 de dezembro.

No período de funcionamento efetivo como instituição de PD&I e com a execução de projetos nas quatro plataformas

do Plano Nacional de Agroenergia (Etanol, Biodiesel,

Florestas Energéticas, Resíduos e Coprodutos), o Centro alinhou perfeitamente sua forma de atuação à do sistema Embrapa. Embasada na comprovada experiência em agricultura de alimentos e nas parcerias internas e externas, a Empresa está apta a contribuir para a agricultura de energia. Nesse sentido, a Embrapa Agroenergia complementa e revigora as pesquisas para fins energéticos já desenvolvidas nas demais unidades da Empresa, potencializando competências, redes de conhecimento e recursos materiais e financeiros, em busca do cumprimento de missão e objetivos estratégicos da Embrapa

Com as pesquisas realizadas e o conhecimento gerado, a Embrapa pode contribuir na tomada de decisões públicas e privadas com dados técnicos consistentes. Estrategicamente, será fundamental que o Brasil invista recursos densos em PD&I, visando saltos de competitividade, fortalecendo ainda mais a liderança do país na produção de matérias primas de interesse energético, biocombustíveis e co-produtos de elevado valor agregado.

A inauguração da Sede da Embrapa Agroenergia consolida esforços institucionais para integrar definitivamente as pesquisas com agroenergia ao conjunto de temas estratégicos com que a Embrapa trabalha.

dO cOMEÇO À INAuGuRAÇÃO

A Agroenergia potencializa os conceitos e princípios, as estratégias e ações e a consciência coletiva para as tratativas de competitividade e sustentabilidade, em bases técnicas e negociais.

Ela constitui uma oportunidade para o resgate do direito do cidadão, quanto às mudanças climáticas globais, aquecimento global, emissão de gases de efeito estufa, segurança energética e disponibilidade de fontes renováveis de energia. O ordenamento territorial, sistemas agroindustriais produtivos, mercados e logística para a energia de biomassa estão redefinindo os mercados competitivos, atuais e potenciais, em todo o mundo.

Progressivamente, o Brasil está modificando sua matriz energética, de fontes fósseis para renováveis, com grande ênfase na energia de biomassa. E busca, através do conhecimento e da inovação, a competitividade e sustentabilidade de seus negócios em agroenergia. Portanto, domínio tecnológico e marcos regulatórios alinham os novos negócios e, se não garantem, por certo aumentam as possibilidades de competitividade e de sustentabilidade.

Os marcos regulatórios brasileiros para a matriz energética renovável, especialmente de biomassa, acumulam melhorias estratégicas e operacionais nestas últimas quatro décadas. Particularmente nestes últimos seis anos, a agroenergia tomou significativa importância devido às ações público-privadas, nos campos econômico, social, ambiental, diferenças regionais e inclusão global. Esta agenda positiva para o negócio da agroenergia no Brasil abriga quatro grandes plataformas (etanol, biodiesel, florestas energéticas, coprodutos e resíduos) definidas no Plano Nacional de Agroenergia (PNA 2006-2011).

No escopo do PNA foi criada a Embrapa Agroenergia, focando em soluções na “produção de biomassa” e na “energia da biomassa”. A Embrapa Agroenergia direciona seus principais esforços para as atividades de “Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação” em processos de transformação, conservação e utilização de energia de biomassa, contribuindo para potencializar as ações de produção e desenvolvimento de matérias-primas de qualidade para o aproveitamento energético, em parceria com outras Unidades da Embrapa e com parceiros tradicionais e novos.

As pesquisas e resultados correntes em Agroenergia concentram-se, basicamente, em caracterização e desenvolvimento de matérias-primas para fins energéticos; processamento

e conversão de matérias-primas; tecnologias de aproveitamento de coprodutos e serviços; e, métodos e técnicas de gestão e suporte do negócio da agroenergia. E, de forma coordenada e compartilhada em redes e facilidades de PD&I, as primeiras contribuições técnico-científicas da Agroenergia estão focadas em cana-de-açúcar e sorgo, para bioetanol; palma de óleo (dendê), outras palmeiras oleíferas (macaúba, p.ex.) e pinhão-manso, para óleos. E em detoxificação de tortas de pinhão-manso e subprodutos de glicerina para alimentação animal. E, em processos especialistas críticos para etanol lignocelulósico (tecnologia de 2ª geração) e biodiesel.

Na consolidação dessa obra, faz-se necessário reconhecer e agradecer o esforço e o empenho de muitas pessoas e instituições. A começar pelo Excelentíssimo Senhor Presidente da República, os Ministros da Agricultura e da C&T, os parlamentares federais e do Distrito Federal, os presidentes da Embrapa no período 2006-2010 e os funcionários da Embrapa, bem como os gestores públicos, parceiros privados, mídia em geral, cientistas da agroenergia, nacionais e internacionais. Todos denominados, com grande propriedade - “amigos da Embrapa”.

A solenidade de inauguração (2 de dezembro de 2010) apresentou, na melhor forma da transparência de divulgação pública, e em respeito ao patrimônio coletivo e ao direito do cidadão, o mais novo centro de referência em agroenergia do Brasil – a Embrapa Agroenergia.

Frederico Ozanan Machado DurãesChefe-Geral Embrapa Agroenergia

Chefe-Geral da Embrapa Agroenergia, Frederico Durães

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O mundo tem fome de energia, e o Brasil tem espaço

e competência para fazer resultados com a agroenergia. Precisamos de investimentos e de organização e a Embrapa Agroenergia consolida a

coordenação e a execução das pesquisas nesta agenda.

(Alysson Paolinelli, ex-Ministro da Agricultura, Pecuária e

Abastecimento)

A criação do Embrapa Agroenergia é uma das ações mais relevantes

dos últimos tempos para as cadeias produtivas de agroenergia. Trata-

se da materialização de um enorme potencial de desenvolvimento de

inovação e transferência de tecnologias, garantindo oportunidade e liderança à agricultura brasileira de energia, com sustentabilidade e competitividade.

(Denilson Ferreira, Coordenador de Agroenergia do Mapa)

Nós estamos caminhando em direção de alguma coisa que

escapa à compreensão de boa parte do mundo, que é a agroenergia.

(Roberto Rodrigues, ex-Ministro da Agricultura, Pecuária e

Abastecimento)

Para o negócio de produção de alimentos e energia de biomassa.

Deus deu ao Brasil o sol, as terras, as águas muita gente boa de melhor qualidade e também a Embrapa. A

Embrapa é o futuro. Poderá realizar tudo o que mundo espera nessa

demanda energética. (José Alencar, Vice-Presidente

da República)

O Brasil saiu na frente ao definir uma política específica

para o setor, além de ser o país do mundo que reúne o maior quantitativo de vantagens comparativas para liderar

a agricultura de energia. (Sílvio Crestana, ex-Diretor-

Presidente da Embrapa)

A Embrapa Agroenergia, cuja sede será em breve inaugurada, tem

tido um papel destacado, desde a sua criação no sentido de delinear estratégias

e liderar a discussão sobre PD&I em agroenergia, na Embrapa e no Brasil,

construir redes de competência interna e agregar parceiros públicos e privados.

A nova base física, que prevê laboratórios de referência e plantas-piloto, vai em

breve acolher a equipe já estabelecida e a recém-contratada, para que possam

melhor atender o grande desafio de prover soluções sustentáveis e

inovadoras para a produção de biomassa e bionergia, ampliando cada vez mais a presença e o destaque do país nesse

mercado e gerando emprego e renda para a nossa população.

(Beatriz da Silveira Pinheiro, Chefe-Geral da Embrapa Estudos e Capacitação)

Modernamente, o grande desafio da Embrapa é para as questões

que estão também fora da porteira. A missão da Embrapa já não se realiza

somente dentro da Embrapa. (Luís Carlos Guedes Pinto, Ex-Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento)

Ao criarmos, há 4 anos, a Embrapa Agroenergia também

demos um passo à frente, porque nós somos referência em agricultura tropical, em melhoria de sementes e mudas e na produção de bioenergia

baseada no etanol. Junto com a Embrapa Agroenergia, a Petrobras

Biocombustível e agora o Laboratório - CTBE, completamos o ciclo para avançar justamente nessa questão que é essencial:

ter capacidade de planejar e ao mesmo tempo criar inovação em energia

da biomassa. (Dilma Rousseff, Presidente da

República eleita)

O PNA é uma orientação exitosa e a sua evolução se destacou

pelas instituições e tecnologia. Estamos construindo esta agenda para uma

revisão ampliada para os próximos 5 anos (PNA 2011 – 2016), com novos

marcos regulatórios e a Embrapa Agroenergia tem função de destaque

nestes novos planos e programas. (Wagner Rossi, Ministro

da Agricultura, Pecuária e Abastecimento)

As oportunidades brasileiras em relação à exploração econômica e

ambientalmente sustentável da produção de energia a partir da agricultura são muito grandes. É provável que ainda

nem foram corretamente quantificadas. Assim, a sociedade brasileira espera que a Embapa indique os caminhos tecnológicos que a agricultura deve

seguir para tirar proveito dessas oportunidades, assegurando eficiência econômica e uso adequado dos imensos

recursos naturais de que dispomos. O principal responsável por construir

essas respostas e mobilizar outros atores para que contribuam com esse esforço inovador é a Embrapa Agroenergia.

Que, é bom que se diga, vem realizando um trabalho exemplar de mobilização de meios, de articulação institucional e de construção de agenda de intervenções com vistas a resolver os problemas que estão sendo identificados. E diante de

tantos caminhos novos a percorrer, tudo tem sido feito com muita segurança e na

velocidade correta. (Luiz Gomes, Chefe da

Secretaria de Gestão Estratégica)

O desenvolvimento está associado à energia (fóssil e renovável).

Agroenergia é uma grande oportunidade para o Brasil, pela sua vocação agrícola, pela sua competência técnico-científica

e por demandas crescentes de inovações, nacionais e internacionais. O papel

da Embrapa é fundamental para que o Brasil continue líder na produção de agroenergia. Precisamos avançar nas

pesquisas para encontrar respostas sobre temas ainda não esclarecidos como a utilização de plantas na produção do

biodiesel. A Embrapa tem competência para liderar e articular a rede de

pesquisa em agroenergia.(Reinhold Stephanes, ex-Ministro da Agricultura,

Pecuária e Abastecimento)Agroenergia ganhou

importância nacional e mundial. Por isto, é natural que a Embrapa concentre a concepção e algumas ações de pesquisa numa

unidade dotada de recursos humanos e laboratoriais de qualidade que se ombreie

com o que há de melhor no mundo, e o centro de Agroenergia certamente

responderá a este desafio. (Eliseu Alves, ex-presidente da

Embrapa)

A biomassa era a matéria energética que movia o mundo no

passado e que estamos voltando a esse patamar, em base nas cadeias modernas competitivas. Nenhum país do planeta tem a extensão, a tecnologia, a gente, a terra e o clima capaz de fazer mudança

de energia como o Brasil. A Embrapa faz parte disso. O mundo verá a revolução na agroenergia nos próximos 15 anos, com as pesquisas geradas neste Centro

de Pesquisa. Queremos ver as biomassas gerarem desenvolvimento sustentável na América do Sul, na América Central, no

Caribe e na África. (Luiz Inácio Lula da Silva, Presidente da República)

D E P O I M E N T O S

7Leonardo Ferreira

Correio Braziliense, 13/12/2010.

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Claudio Bezerra

Eduardo Formighieri

Eduardo Formighieri

Claudio Bezerra

Claudio BezerraClaudio Bezerra

Walter Castro

AgroenergiaMinistério da Agricultura, Pecuária e AbastecimentoParque Estação Biológica (PqEB) Av. W3 Norte (final)

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Inauguração da sede da Embrapa Agroenergia, em 2 /12/2010