Agua Doce Parte1 Corrigido

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  • QUALIDADE DAS GUAS S U P E R F I C I A I S

    2 0 1 4

    NO ESTADO DE SO PAULO

    S R I E R E L A T R I O S

    G O V E R N O D O E S TA D O D E S O PA U L O S E C R E T A R I A D O M E I O A M B I E N T E

    C E T E S B - C O M PA N H I A A M B I E N TA L D O E S TA D O D E S O PA U L O

  • QUALIDADE DAS GUAS S U P E R F I C I A I S

    2 0 1 4

    NO ESTADO DE SO PAULO

    S R I E R E L A T R I O S

    G O V E R N O D O E S TA D O D E S O PA U L O S E C R E T A R I A D O M E I O A M B I E N T E

    C E T E S B - C O M PA N H I A A M B I E N TA L D O E S TA D O D E S O PA U L O

    QUALIDADE DAS GUAS S U P E R F I C I A I S

    2 0 1 4

    NO ESTADO DE SO PAULO

    S R I E R E L A T R I O S

    G O V E R N O D O E S TA D O D E S O PA U L O S E C R E T A R I A D O M E I O A M B I E N T E

    C E T E S B - C O M PA N H I A A M B I E N TA L D O E S TA D O D E S O PA U L O

    So Paulo

    2015

  • Dados Internacionais de Catalogao (CETESB Biblioteca, SP, Brasil)

    C418q CETESB (So Paulo) Qualidade das guas superficiais no estado de So Paulo 2014 [recurso eletrnico] / CETESB. - - So Paulo : CETESB, 2015. 1 arquivo de texto (520 p.) : il. color., PDF ; 61 MB. - - (Srie Relatrios / CETESB, ISSN 0103-4103)

    Fuso dos ttulos publicados anteriormente: Relatrio de qualidade das guas interiores no estado de So Paulo e Relatrio de qualidade das guas litorneas no estado de So Paulo. Publicado anteriormente como: Relatrio de qualidade das guas superficiais no estado de So Paulo. Publicado tambm em CD e impresso. Disponvel em: .

    1. gua poluio 2. guas superficiais qualidade controle 3. So Paulo (Est.) I. Ttulo. II. Srie.

    CDD (21.ed. Esp.) 363.739 463 169 081 61CDU (2.ed. Port.) 502.175 (282:815.6)

    Catalogao na fonte e normalizao das referncias: Margot Terada - CRB 8.4422

  • SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE

    Secretria Patrcia Faga Iglecias Lemos

    CETESB Companhia Ambiental do Estado do So Paulo

    Diretor Presidente Otavio Okano

    Diretor Vice-Presidente Nelson Roberto Bugalho

    Diretor de Gesto Corporativa Edson Tomaz de Lima Filho

    Diretor de Engenharia e Qualidade Ambiental

    Carlos Roberto dos Santos

    Diretor de Controle e Licenciamento Ambiental

    Aruntho Savastano Neto

    Diretora de Avaliao de Impacto Ambiental

    Ana Cristina Pasini da Costa

    Governador Geraldo Alckmin

    So Paulo

    2015

  • FICHA TCNICA

    Diretoria de Engenharia e Qualidade AmbientalEng Carlos Roberto dos SantosDiretor

    Coordenao geralEng. Carlos Eduardo KomatsuGerente do Departamento de Qualidade Ambiental

    Coordenao tcnicaEng. Nelson Menegon Jr.Gerente da Diviso de Qualidade das guas e do SoloBil. Marta Cond LamparelliGerente da Diviso de Anlises HidrobiolgicasBil. Cludia Conde LamparelliGerente do Setor de guas LitorneasBil. Fbio Netto MorenoGerente do Setor de guas Interiores

    Coordenao cartogrfica Geg. Carmen Lucia V. Midaglia

    Gerenciamento de dados Tc. Qum. Beatriz Durazzo Ruiz

    Equipe TcnicaSetor de guas InterioresBil.Claudio Roberto PalomboEng. Qum. Uladyr Omindo NaymeTc. Adm. Mrcia Ceclia de Castro NiglioTc. Adm. Joo Bosco FerrazTc. Adm. Sandra Regina Moraes MelhadoSetor de guas LitorneasBil. Karla Cristiane PintoGeg. Aparecida Cristina Camolez Eng. Qum. Felipe Bazzo TomDepartamento de Anlises Ambientais Farm. Bioq. Maria Ins Zanoli Sato Setor de Comunidades AquticasBil. Adriana C. C. Ribeiro de DeusBil. Ana Maria BrockelmannBil. Denise Amazonas PiresBil. Helena Mitiko WatanabeBil. Hlio Rubens Victorino ImbimboBil. Luciana Haipek Mosolino LercheBil. Maria do Carmo CarvalhoBil. Mnica Luisa Kuhlmann

    Setor de Ecotoxicologia AquticaFarm. Bioq. Rosalina Pereira de Almeida ArajoBil. Lucy Lina OguraBil. Mrcia Aparecida AragoBil. Valria Aparecida PrsperiBil. William ViveirosSetor de Anlises ToxicolgicasQum. Gilson Alves QuingliaFarm. Bioq. Daniela Dayrell FranaTc. Amb. Wlace A. A. Soares.Setor de Toxicologia e GenotoxicidadeBil. Deborah Arnsdorff RoubicekBiom. Celia Maria RechBil. Flavia Mazzini BertoniDiviso de Microbiologia e ParasitologiaFarm. Bioq. Elayse Maria HachichSetor de Qumica InorgnicaQum. Sharlleny Alves SilvaQum. Robson Leocdio Franklin

    Setor de Hidrologia e Interpretao de DadosEng. Lus Altivo Carvalho AlvimQum. Vincius Marques da SilvaBiol. Renato Pizzi RossettiTc. Amb. Valter da Silva FerreiraTc. Amb. Tnia Cristina Holmo Martin LomaziTc. Amb. Felipe Borsos BaioDiviso de SaneamentoPaulo Takanori KatayamaEstagiriosAllan Santos de OliveiraLeticia Aparecida A de PaulaElise L. AdoulMayara Corazza RodriguesJulia Manfredini de ArajoGiuliana Improta RomanoLigia Ferraz AvanziKarolina Morales Barrio NuevoFlavia Kenner de Souza GonalvesCludia Alves da CostaMaria Isabel Marcelo Silva

    Coletas de Amostras e/ou AnlisesDiviso de Amostragem Setor de Qumica InorgnicaSetor de Qumica Orgnica Diviso de Microbiologia e Parasitologia Setor de Comunidades Aquticas Setor de Ecotoxicologia Aqutica Setor de Metrologia e Calibrao Setor de Anlises Toxicolgicas

    Setor de Toxicologia e Genotoxicidade Diviso de Laboratrio Campinas Diviso de Laboratrio Sorocaba Diviso de Laboratrio Cubato Diviso de Laboratrio Taubat Diviso de Laboratrio Ribeiro Preto Diviso de Laboratrio Marlia Diviso de Laboratrio Limeira

    ApoioAgncias Ambientais da Diretoria de Controle e Licenciamento AmbientalSetor de Biblioteca

    ColaboradoresBil. Iris Regina F. PoffoBil. Carlos Ferreira LopesBil. Gisela de Assis Martini

    ContribuiesCIIAGRO Centro Integrado de Informaes AgrometeorolgicasDAEE Diretoria de Bacia hidrogrfica do alto Tiet e Baixada SantistaDAEE (CTH) Engo.Gr de Arajo Lobo, Eng Maria Laura Centini Gi e Eng Ceclia Cristina Jorge de Carvalho (CTH)EMAE Empresa Metropolitana de gua e EnergiaFCTH Fundao Centro Tecnolgico de HidrulicaFurnas Centrais Eltricas S.A.LIGHT Servios de Eletricidade S/A.Sabesp Companhia de Saneamento Bsico do Estado de So Paulo

    Projeto GrficoVera Severo

    Editorao/DiagramaoYelow Design

    ImpressoCETESB Companhia Ambiental do Estado de So Paulo

    DistribuioCETESB Companhia Ambiental do Estado de So PauloAv. Prof. Frederico Hermann Jr., 345 Alto de PinheirosTel. 3133-3000 Cep. 05459-900 So Paulo SPDisponvel em: www.cetesb.sp.gov.br

  • O ano de 2014 foi atpico para a Qualidade Ambiental. No perodo de estiagem os corpos hdricos

    tem menos gua para diluio de poluentes lanados e a atmosfera tambm fica prejudicada pela maior

    frequncia de condies desfavorveis disperso dos poluentes. A estiagem observada no final de 2013 e ao

    longo de todo o ano de 2014 trouxe consequncias para o meio ambiente como um todo.

    Em funo dessa condio, a CETESB acompanhou de perto a evoluo dos dados ambientais ao longo

    do ano. A rede de monitoramento cresceu e as campanhas de monitoramento intensificadas para que todas

    as aes fossem tomadas o mais rpido possvel.

    A rede de monitoramento da qualidade do ar foi ampliada. Duas novas estaes de monitoramento

    automtico foram instaladas: uma em So Bernardo do Campo e outra em Santa Gertrudes. A rede de

    monitoramento conta atualmente com 53 estaes automticas e 29 pontos de monitoramento manual no

    Estado de So Paulo.

    A balneabilidade das praias do litoral foi monitorada semanalmente em duas novas praias: Florida

    Mirim, no municpio de Mongagu e Suaro AFPESP, no municpio de Itanham. Foram emitidos 103 boletins,

    em 2014, informando a populao sobre as condies de balneabilidade das 149 praias do litoral paulista

    distribudos pelos 15 municpios que constituem a costa do litoral paulista.

    A rede bsica de monitoramento de gua superficial passou de 384 pontos, em 2013, para 408 pontos,

    em 2014. A ampliao significativa nessa rede foi reflexo da necessidade de maior acompanhamento das

    condies de qualidade das guas nesse perodo de estiagem.

    Com todas essas medidas, o Estado de So Paulo cumpre o seu papel de responder e, por vezes, se

    antecipar aos problemas ambientais com agilidade e transparncia. Os relatrios de qualidade ambiental

    trazem os diagnsticos detalhados de cada rea monitorada, o que representa uma pequena amostra de

    todo esse trabalho. No h dvida que mesmo com a criticidade climtica, as situaes foram e esto sendo

    acompanhadas devido a competncia e a dedicao das equipes da CETESB.

    Boa leitura a todos.

    Otavio Okano

    Diretor Presidente

    Apresentao

  • Listas

    LISTA DE TABELAS

    Tabela 1 Porcentagem da populao atendida pela coleta e pelo tratamento de esgotos e ICTEM nas reas urbanas das 22 UGRHIs. .........................25

    Tabela 2 Dados do saneamento bsico dos municpios paulistas 2014. ...................................................................................................................30

    Tabela 1.1 Redes de monitoramento de gua doce 2014. .......................................................................................................................................44

    Tabela 1.2 Variveis de qualidade da Rede Bsica (gua doce). .................................................................................................................................45

    Tabela 1.3 Variveis de qualidade da Rede de Sedimento. .........................................................................................................................................46

    Tabela 1.4 Categorias e faixas de classificao dos ndices de Qualidade de gua. .....................................................................................................49

    Tabela 1.5 Critrios para o diagnstico da qualidade dos sedimentos. .......................................................................................................................50

    Tabela 1.6 ndices de Qualidade, sua finalidade, composio, redes de monitoramento e pontos da rede. ..................................................................51

    Tabela 2.1 Alteraes de Pontos de Amostragem na Rede Bsica em 2014. ...............................................................................................................55

    Tabela 2.2 Registros Fotogrficos dos novos pontos da ANA/CETESB. ........................................................................................................................59

    Tabela 2.3 Pontos de amostragem da rede de sedimento em 2014. ...........................................................................................................................63

    Tabela 2.4 Pontos de amostragem novos da rede de balneabilidade de rios e reservatrios em 2014. ........................................................................64

    Tabela 2.5 Tempo de operao com gerao/transmisso de dados 2014. .................................................................................................................66

    Tabela 2.6 Pontos pertencente ao Monitoramento Especfico do Sistema Cantareira em 2014. ...................................................................................67

    Tabela 2.7 Descrio dos pontos de amostragem das redes de monitoramento 2014. .............................................................................................68

    Tabela 2.8 Pontos da Rede de Monitoramento da CETESB coincidentes com postos fluviomtricos operados pelo FCTH/SAISP, DAEE, SABESP e CESP. .....81

    Tabela 2.9 Resumo de pontos monitorados por UGRHI, tipo de projeto e densidade da rede em 2014......................................................................101

    Tabela 2.10 Nmero de pontos de amostragem no Rio Tiet. ..................................................................................................................................104

    Tabela 2.11 Nmero de pontos de amostragem no Rio Paraba do Sul. ....................................................................................................................104

    Tabela 2.12 Nmero de pontos de amostragem no Rio Atibaia e suas represas. .......................................................................................................105

    Tabela 2.13 Nmero de pontos de amostragem nos principais Rio Jaguari e Rio Jacare pertencentes ao Sistema Cantareira. ...................................105

    Tabela 2.14 Nmero de pontos de amostragem nos principais Rio Jundia e sua formadores. ...................................................................................105

    Tabela 2.15 Nmero de pontos de amostragem nos principais Rio Piracicaba e seu Brao. .......................................................................................106

    Tabela 2.16 Nmero de pontos de amostragem nos principais Rio Capivari e Rio Corumbata. .................................................................................106

    Tabela 2.17 Nmero de pontos de amostragem no Rio Mogi Guau e seu reservatrio. ...........................................................................................106

    Tabela 2.18 Nmero de pontos de amostragem no Res. Guarapiranga, Billings e Rio Grande. ..................................................................................107

    Tabela 2.19 Nmero de pontos de amostragem no Rio Sorocaba, afluentes e Reservatrio de Itupararanga. ............................................................107

    Tabela 2.20 Distribuio dos pontos por municpio em 2014. ..................................................................................................................................108

    Tabela 2.21 Relao de municpios com pontos utilizados para abastecimento e respectiva Populao em 2014. (Fonte IBGE 2014) ........................110

    Tabela 2.22 Composio da Matriz de analise dos fatores da Analise Multi-critrio. .................................................................................................113

    Tabela 2.23 Dados originais para gerao do ndice de Abrangncia Espacial do Monitoramento 2004 e 2014. .......................................................114

    Tabela 2.24 Classes do ndice de Abrangncia Espacial do Monitoramento (IAEM). .................................................................................................115

    Tabela 3.1 Mdias de 2014 e para o perodo 2009 a 2013, das principais variveis de qualidade, em mg/L, salvo indicao especifica. ....................124

    Tabela 3.2 Porcentagem de resultados no conformes (NC) com os padres de qualidade, para 2014 e para o perodo 2009 a 2013. ......................133

    Tabela 3.3 Resultados mensais e mdia anual do IQA 2014. .................................................................................................................................140

    Tabela 3.4 Resultados mensais e mdia anual do IAP 2014. .................................................................................................................................148

    Tabela 3.5 Resultados mensais e mdia anual do IET 2014. ..................................................................................................................................150

    Tabela 3.6 Resultados mensais e mdia anual do IVA 2014. .................................................................................................................................156

    Tabela 3.7 Resultados mensais e mdia anual do ICF 2014. .................................................................................................................................162

    Tabela 3.8 Resultados mensais e mdia anual do ICZ 2014. .................................................................................................................................164

    Tabela 3.9 Resultados do ICB 2014. .....................................................................................................................................................................164

    Tabela 3.10 Resultados do IB 2014......................................................................................................................................................................165

    Tabela 3.11 CRITRIO DE QUALIDADE do Sedimento. .............................................................................................................................................167

  • Tabela 3.12 Porcentagem de atendimento das mdias horrias do pH, Oxignio Dissolvido e Turbidez aos padres de qualidade da CONAMA 357/05 para as estaes de monitoramento automtico 2014. ....................................................................................................................169

    Tabela 3.13 Nmero de Registros de Reclamaes de Mortandade de Peixes por UGRHI e por Ms durante o ano de 2014 no Estado de So Paulo. .....171

    Tabela 4.1 Distribuio porcentual das categorias do IQA por UGRHI em 2014. .......................................................................................................175

    Tabela 4.2 Pontos de Amostragem com tendncia de melhora ou piora do IQA, para o perodo de 2009 a 2014. .....................................................182

    Tabela 4.3 Vazes captadas e mdias anuais do IAP em 2014. ................................................................................................................................184

    Tabela 4.4 Microcistinas. .........................................................................................................................................................................................188

    Tabela 4.5 Concentraes mdias de E. coli, Giardia e Cryptosporidium em mananciais de captao do Estado de So Paulo - 2014. .......................195

    Tabela 4.6 Remoo Necessria de Oocistos de Cryptosporidium de acordo com a Concentrao na gua Bruta e a Tcnica de Filtrao. .................196

    Tabela 4.7 Distribuio porcentual das categorias do IVA por UGRHI em 2014. .......................................................................................................198

    Tabela 4.8 Distribuio Percentual do ndice de Estado Trfico por UGRHI no Estado de So Paulo em 2014. ...........................................................205

    Tabela 4.9 Tendncias do IET em pontos com piora e melhora significativas, entre 2009 e 2014. .............................................................................213

    Tabela 4.10 Distribuio percentual de efeito txico observado em 2014 e comparao com 2013. .........................................................................216

    Tabela 4.11 Relao de pontos avaliados para mutagenicidade em 2014. ................................................................................................................223

    Tabela 4.12 ndice de balneabilidade. .....................................................................................................................................................................252

    Tabela 4.13 Relao Carbono/Nitrognio do sedimento nos locais coletados em 2014. ............................................................................................313

    Tabela 4.14 Nmero e porcentagem de pontos em que cada contaminante excedeu os limites TEL e PEL. .................................................................315

    Tabela 4.15 Histrico da Avaliao de Sedimento. (continua) ....................................................................................................................................316

    Tabela 4.16 Mdia geomtrica, densidades mximas e mnimas de C. perfringens e E. coli nos pontos de sedimento de reservatrios e rios monitorados em 2014. .....................................................................................................................................................................322

    Tabela 4.17 Categorizao do sedimento para os diferentes organismos utilizados nos ensaios ecotoxicolgicos. ......................................................325

    Tabela 4.18 Resultado de Toxicidade Aguda com Vibrio fischeri das amostras de sedimento dos reservatrios do Sistema Cantareira. .....................329

    Tabela 4.19 Nmero de registros de reclamaes de mortandade de peixes por UGRHI, no Estado de So Paulo em 2014. ......................................335

    Tabela 4.20 Exemplos de atendimentos de ocorrncias de mortandade de peixes e/ou floraes de algas/cianobactrias, realizados em 2014 pela CETESB. .342

  • LISTA DE GRFICOS

    Grfico 1 Intensidades de chuva mensais e anuais no Estado de So Paulo em 2014. .................................................................................................19

    Grfico 2 Chuvas de 2014 nas UGRHIs em relao mdia histrica do Estado de So Paulo. ....................................................................................20

    Grfico 3 Evoluo do tratamento de esgotos domsticos no Estado de So Paulo 2009 a 2014. ............................................................................23

    Grfico 4 Evoluo da carga remanescente no Estado de So Paulo 2009 a 2014. ..................................................................................................24

    Grfico 5 Carga remanescente de DBO por UGRHI 2014. ........................................................................................................................................26

    Grfico 1.1 Evoluo dos pontos de amostragem por programa de monitoramento de gua doce. .............................................................................44

    Grfico 2.1 Distribuio dos pontos de amostragem por tipo de monitoramento 2014. ............................................................................................100

    Grfico 2.2 Distribuio de pontos de amostragem por tipo de UGRHI. ....................................................................................................................103

    Grfico 3.1 Porcentagem do tempo de operao das estaes (pH, OD e Turbidez) 2014. .....................................................................................170

    Grfico 4.1 Porcentagens de resultados no-conformes na Rede Bsica com relao aos padres estabelecidos para a Classe 2, em 2014 e no perodo de 2009 a 2013. .........................................................................................................................................................................174

    Grfico 4.2 Evoluo da Distribuio do IQA, no perodo de 2009 a 2014. ...............................................................................................................182

    Grfico 4.3 Evoluo da Distribuio do IAP, no perodo de 2010 a 2014. ...............................................................................................................189

    Grfico 4.4 Evoluo da Distribuio do IVA, no perodo de 2011 a 2014. ...............................................................................................................204

    Grfico 4.5 Evoluo da Distribuio do ndice de Estado Trfico 2009 a 2014. ....................................................................................................212

    Grfico 4.6 Distribuio do ndice de Estado Trfico - Fsforo Total em 2014. ..........................................................................................................214

    Grfico 4.7 Porcentagem de ocorrncia de efeitos txicos entre 2009 e 2014, no estado de So Paulo. ...................................................................218

    Grfico 4.8 Porcentagem dos resultados de Toxicidade Aguda com Vibrio fischeri nas amostras de gua, distribudos em cada categoria. ................220

    Grfico 4.9 Porcentagem dos resultados de Toxicidade Aguda com Vibrio fischeri nas amostras de gua Classe 4, distribudos em cada categoria. ...220

    Grfico 4.10 Toxicidade aguda com Vibrio fischeri nos pontos coincidentes nos ltimos 6 anos. ..............................................................................222

    Grfico 4.11 Distribuio da mdia dos resultados da atividade estrognica nos 35 pontos avaliados em 2014. .......................................................226

    Grfico 4.12 Distribuio da atividade estrognica mdia mensal dos 10 locais com maior atividade estrognica em 2014. .....................................227

    Grfico 4.13 Tempo de residncia das guas no Reservatrio Billings em 2014. ......................................................................................................230

    Grfico 4.14 Tempo de residncia das guas no Reservatrio Rio Grande em 2014. ................................................................................................230

    Grfico 4.15 Tempo de residncia das guas no Reservatrio Guarapiranga em 2014..............................................................................................231

    Grfico 4.16 Evoluo da classificao segundo o ICF mdio dos 25 pontos analisados entre 2009 e 2014. .............................................................235

    Grfico 4.17 Distribuio do porcentual do ICF em 2014. ........................................................................................................................................235

    Grfico 4.18 Densidade mdia anual e distribuio dos grupos da comunidade zooplanctnica dos reservatrios Jaguari (JARI 00800), Jacare (JCRE 00500), Atibainha (RAIN 00880), Juqueri (JQJU 00900), Billings (BILL 02100 e BITQ 00100), Guarapiranga (GUAR 00100 e GUAR 0900), e Barra Bonita (TIBB 02700) em 2014. ...........................................................................................................................................................................239

    Grfico 4.19 Evoluo da Classificao nos pontos de amostragem segundo o ICZRES, entre 2009 e 2014, no reservatrio Guarapiranga. .................240

    Grfico 4.20 Evoluo da Classificao nos pontos de amostragem segundo o ICZRES, entre 2005 e 2014, no reservatrio Billings. ...........................241

    Grfico 4.21 Perfil do IQA ao longo do Rio Paraba do Sul em 2014 e nos ltimos 5 anos. .......................................................................................269

    Grfico 4.22 Perfil do IVA ao longo do Rio Paraba do Sul em 2014 e nos ltimos 5 anos. .......................................................................................269

    Grfico 4.23 Perfil do IQA ao longo do Rio Atibaia em 2014 e nos ltimos 5 anos. ..................................................................................................270

    Grfico 4.24 Perfil do IVA ao longo do Rio Atibaia em 2014 e nos ltimos 5 anos. ..................................................................................................271

    Grfico 4.25 Vazes mdias mensais de 2014 e dos ltimos 5 anos, no Ponto ATIB 02300. ....................................................................................271

    Grfico 4.26 Hidrograma do Posto DAEE 4D-009 e vazes nas datas de coleta do ponto ATIB 02300 - 2014. ..........................................................272

    Grfico 4.27 Carga de DBO em 2014, no Ponto ATIB 02300. ..................................................................................................................................272

    Grfico 4.28 Perfil do IQA ao longo do Rio Jaguari em 2014 e nos ltimos 5 anos. ..................................................................................................273

    Grfico 4.29 Perfil do IVA ao longo do Rio Jaguari em 2014 e nos ltimos 5 anos. ..................................................................................................274

    Grfico 4.30 Vazes mdias mensais de 2014 e dos ltimos 5 anos, no Ponto JAGR 02800. ..................................................................................274

    Grfico 4.31 Vazes mdias dirias e vazes nas datas de coleta em 2014, no Ponto JAGR 02800. ..........................................................................275

    Grfico 4.32 Vazes e carga de Fsforo em 2014, no Ponto JAGR 02800................................................................................................................275

    Grfico 4.33 Carga de DBO em 2014, no Ponto JAGR 02800. .................................................................................................................................276

    Grfico 4.34 Volume equivalente dos reservatrios Jaguari/Jacare, Cachoeira e Atibainha ao longo de 2014. ..........................................................276

    Grfico 4.35 Perfil do IQA nos reservatrios do Sistema Cantareira em 2014 e nos ltimos 5 anos. ..........................................................................277

    Grfico 4.36 Perfil do IAP nos reservatrios do Sistema Cantareira em 2014 e nos ltimos 5 anos. ..........................................................................278

    Grfico 4.37 Perfil do IVA nos reservatrios do Sistema Cantareira em 2014 e nos ltimos 5 anos. ..........................................................................278

    Grfico 4.38 Mdia Anual de Clorofila a e Fsforo Total no reservatrio Jaguari 2009 a 2014. .............................................................................279

    Grfico 4.39 Concentraes de Clorofila a e Fsforo Total (PT) no reservatrio Jaguari 2014. ...............................................................................280

  • Grfico 4.40 Concentraes de Clorofila a e Fsforo Total (PT) no reservatrio Jacare 2014. ...................................................................................281

    Grfico 4.41 Concentraes de Clorofila a e Fsforo Total (PT) no reservatrio Cachoeira 2014. ...........................................................................282

    Grfico 4.42 Concentraes de Clorofila a e Fsforo Total (PT) no reservatrio Atibainha 2014. ..............................................................................284

    Grfico 4.43 Mdia Anual de Clorofila a e Fsforo Total no reservatrio Juqueri 2009 a 2014. .............................................................................285

    Grfico 4.44 Concentraes de Clorofila a e Fsforo Total (PT) no reservatrio Juqueri 2014. ...............................................................................286

    Grfico 4.45 Concentraes de Clorofila a e Fsforo Total (PT) no Reservatrio guas Claras 2014........................................................................288

    Grfico 4.46 Perfil do IQA ao longo do Rio Piracicaba em 2014 e nos ltimos 5 anos. ..............................................................................................289

    Grfico 4.47 Perfil do IVA ao longo do Rio Piracicaba em 2014 e nos ltimos 5 anos. ..............................................................................................290

    Grfico 4.48 Vazes mdias mensais de 2014 e dos ltimos 5 anos, no Ponto PCAB 02800. ...................................................................................291

    Grfico 4.49 Vazes mdias dirias e vazes nas datas de coleta em 2014, no Ponto PCAB 02800. ........................................................................291

    Grfico 4.50 Vazes e carga de DBO em 2014, no Ponto PCAB 02800. ...................................................................................................................292

    Grfico 4.51 Perfil do IQA ao longo do Rio Tiet em 2014 e nos ltimos 5 anos. ......................................................................................................293

    Grfico 4.52 Perfil do IVA ao longo do Rio Tiet em 2014 e nos ltimos 5 anos. ......................................................................................................293

    Grfico 4.53 Vazes mdias mensais de 2014 e dos ltimos 5 anos, no Ponto TIPI 04900. ......................................................................................294

    Grfico 4.54 Vazes mdias dirias e vazes nas datas de coleta em 2014, no Ponto TIPI 04900. ............................................................................294

    Grfico 4.55 Vazes e carga de DBO em 2014, no Ponto TIPI 04900. ....................................................................................................................295

    Grfico 4.56 Vazes mdias de descarga e cargas de DBO e Carbono Orgnico Total, no ponto TIPI 04900. ............................................................295

    Grfico 4.57 Perfil de COT nos Afluentes do Rio Tiet em 2014 e nos ltimos 5 anos. .............................................................................................296

    Grfico 4.58 IQA Reservatrio Billings em 2014 e nos ltimos 5 anos. ..................................................................................................................297

    Grfico 4.59 Mdias anuais de DBO e Carbono Orgnico Total no ponto PINH 04900, em 2014..............................................................................298

    Grfico 4.60 Perfil de COT nos afluentes do Rio Pinheiros em 2014 e nos ltimos 5 anos. .......................................................................................298

    Grfico 4.61 Perfil do IVA Reservatrio Billings em 2014 e nos ltimos 5 anos. .......................................................................................................299

    Grfico 4.62 Mdia anual de Clorofila a e Fsforo Total (PT) no Reservatrio Billings de 2005 a 2014. ....................................................................299

    Grfico 4.63 Mdia anual de Clorofila a e Fsforo Total (PT) no Reservatrio Guarapiranga de 2009 a 2014. ..........................................................301

    Grfico 4.64 Perfil do IQA no Sistema Alto Tiet e rios afluentes em 2014 e nos ltimos 5 anos. ..............................................................................303

    Grfico 4.65 Perfil do IVA no Sistema Alto Tiet e rios afluentes e efluentes em 2014 e nos ltimos 5 anos...............................................................303

    Grfico 4.66 Perfil do IAP no Sistema Alto Tiet e rios afluentes e efluentes em 2014 e nos ltimos 5 anos. .............................................................304

    Grfico 4.67 Mdia Anual de Clorofila a e Fsforo Total (PT) no Reservatrio Jundia 2009 a 2014. ......................................................................304

    Grfico 4.68 Mdia Anual de Clorofila a e Fsforo Total (PT) no Reservatrio Taiaupeba 2009 a 2014. ...............................................................306

    Grfico 4.69 Mdia anual de Clorofila a e Fsforo Total (PT) no Reservatrio Itupararanga de 2009 a 2014. .............................................................307

    Grfico 4.70 Classificao do IAP no Reservatrio de Itupararanga entre 2010 e 2014. ............................................................................................308

    Grfico 4.71 Concentraes de Clostridium perfringens e Escherichia coli nos reservatrios da rede de sedimento. ....................................................322

    Grfico 4.72 Concentraes de Escherichia coli e Clostridium perfringens nos rios da rede de sedimento. ..................................................................323

    Grfico 4.73 Porcentagem de amostras distribudas em cada categoria referente Toxicidade Aguda com Vibrio fischeri nos sedimentos do Estado de So Paulo em 2014. ..........................................................................................................................................................328

    Grfico 4.74 Comparao da Toxicidade Aguda com Vibrio fischeri nos sedimentos dos pontos avaliados sistematicamente no perodo de 2010 a 2014. .....329

    Grfico 4.75 Evoluo dos registros de reclamaes de Mortandades de 2009 a 2014 no Estado de So Paulo de acordo com a vocao da UGRHI. ......335

    Grfico 4.76 Registros de reclamaes de mortandades de peixes de acordo com a vocao das UGRHIs em 2014 no Estado de So Paulo. ............336

    Grfico 4.77 Comparao entre as UGRHI que apresentaram os maiores nmeros de reclamaes de mortandades de peixes entre os anos de 2009 e 2014 ..338

    Grfico 4.78 Participao percentual das reclamaes de mortandades de peixes na UGRHI 05 dentre os totais de registros no Estado de So Paulo entre os anos de 2009 e 2014. .......................................................................................................................................................339

    Grfico 4.79 Participao percentual das reclamaes de mortandades de peixes na UGRHI 09 dentre os totais de registros no Estado de So Paulo entre os anos de 2009 e 2014. .......................................................................................................................................................340

    Grfico 4.80 Proporo entre as principais causas das ocorrncias de mortandade de peixes atendidas pelo ELHC no perodo de 2009 a 2014. .......343

  • LISTA DE FIGURAS

    Figura 1 Variao da intensidade de chuva em cada UGRHI em relao s suas respectivas mdias histricas. ............................................................21

    Figura 2.1 Processo de codificao e georeferenciamento dos pontos de amostragem. ...............................................................................................53

    Figura 2.2 Exemplo de localizao do ponto JPEP 03150, no Rio Jacar Pepira, para cadastro no Banco Interguas. ................................................54

    Figura 2.3 Pontos ANA propostos inicialmente para o Estado de SP. ..........................................................................................................................56

    Figura 2.4 Registro fotogrfico da Estao Automtica EF. 11- BILL 02900 - Summit Control. ....................................................................................65

    Figura 2.5 Exemplo do Boletim Mensal do Boletim do Sist. Cantareira. .......................................................................................................................68

    Figura 2.6 Classificao das 22 Unidades de Gerenciamento de Recursos Hdricos por vocao. .................................................................................99

    Figura 4.1 Distribuio porcentual das categorias do IQA por vocao das UGRHIs em 2014. ...................................................................................176

    Figura 4.2 Distribuio porcentual das categorias do IQA em 2014 em funo da poca do ano. ..............................................................................181

    Figura 4.3 Distribuio porcentual das categorias do IAP em funo da poca do ano em 2014. ..............................................................................193

    Figura 4.4 Porcentagem de amostras positivas para os protozorios Giardia spp e Cryptosporidium spp em pontos de captao do Estado de So Paulo 2014 ..194

    Figura 4.5 Distribuio porcentual das categorias do IVA por vocao das UGRHIs em 2014. ...................................................................................203

    Figura 4.6 Distribuio do ndice de Estado Trfico por vocao das UGRHI em 2014. ..............................................................................................209

    Figura 4.7 Distribuio dos efeitos txicos nas UGRHIs por vocao em 2014. ..........................................................................................................219

    Figura 4.8 Distribuio da toxicidade aguda com Vibrio fischeri nas amostras de gua Classe 4, conforme vocao das UGRHIs do Estado de So Paulo........221

    Figura 4.9 Esquema dos resultados de mutagenicidade dos locais de coleta da rede bsica de monitoramento avaliados em 2014. ..........................224

    Figura 4.10 Esquema dos resultados de mutagenicidade dos locais de coleta do sistema Cantareira avaliados em 2014. ..........................................225

    Figura 4.11 Estrutura da comunidade fitoplanctnica - 2014. ..................................................................................................................................237

    Figura 4.12 Estrutura da comunidade bentnica em 2014. ......................................................................................................................................247

    Figura 4.13 Evoluo dos parmetros medidos pela Estao Automtica Mogi das Cruzes de janeiro a dezembro de 2014. ......................................255

    Figura 4.14 Evoluo dos parmetros medidos pela Estao Automtica Rasgo de janeiro a dezembro de 2014. ....................................................256

    Figura 4.15 Evoluo dos parmetros medidos pela Estao Automtica Laranjal Paulista de janeiro a dezembro de 2014. ......................................257

    Figura 4.16 Evoluo dos parmetros medidos pela Estao Automtica Cotia de janeiro a dezembro de 2014. .......................................................258

    Figura 4.17 Evoluo dos parmetros medidos pela Estao Automtica Piracicaba de janeiro a dezembro de 2014.................................................259

    Figura 4.18 Evoluo dos parmetros medidos pela Estao Automtica Rio Grande de janeiro a dezembro de 2014. ..............................................260

    Figura 4.19 Evoluo dos parmetros medidos pela Estao Automtica Guarapiranga de janeiro a dezembro de 2014. ..........................................261

    Figura 4.20 Evoluo dos parmetros medidos pela Estao Automtica guas Claras de janeiro a dezembro de 2014. ...........................................262

    Figura 4.21 Evoluo dos parmetros medidos pela Estao Automtica Taquacetuba de janeiro a dezembro de 2014. ...........................................263

    Figura 4.22 Evoluo dos parmetros medidos pela Estao Automtica Summit Control de janeiro a dezembro de 2014. .......................................264

    Figura 4.23 Evoluo dos parmetros medidos pela Estao Automtica Pedreira de janeiro a dezembro de 2014. ...................................................265

    Figura 4.24 Evoluo dos parmetros medidos pela Estao Automtica So Miguel Paulista de janeiro a dezembro de 2014. ......................................266

    Figura 4.25 Evoluo dos parmetros medidos pela Estao Automtica Cantareira-Jacare de janeiro a dezembro de 2014. ........................................267

    Figura 4.26 Mdia anual da Comunidade Fitoplanctnica e Contagem de Clulas de Cianobactrias no reservatrio Jaguari 2009 a 2014. ...........279

    Figura 4.27 Mdia mensal da Comunidade Fitoplanctnica e Contagem de Clulas de Cianobactrias no Reservatrio Jaguari. ................................280

    Figura 4.28 Mdia mensal da Comunidade Fitoplanctnica e Contagem de Clulas de Cianobactrias no reservatrio Jacare. .................................282

    Figura 4.29 Mdia mensal da Comunidade Fitoplanctnica e Contagem de Clulas de Cianobactrias no Reservatrio Cachoeira. ............................283

    Figura 4.30 Mdia mensal da Comunidade Fitoplanctnica e Contagem de Clulas de Cianobactrias no Reserv. Atibainha. ....................................285

    Figura 4.31 Mdia anual da Comunidade Fitoplanctnica e Contagem de Clulas de Cianobactrias no reservatrio Juquer 2009 a 2014. ............287

    Figura 4.32 Mdia mensal da Comunidade Fitoplanctnica e Contagem de Clulas de Cianobactrias no reservatrio Juquer. ..................................287

    Figura 4.33 Mdia mensal da Comunidade Fitoplanctnica e Contagem de Clulas de Cianobactrias no reservatrio guas Claras. .........................289

    Figura 4.34 Mdia anual da composio da Comunidade fitoplanctnica e mdia anual do Nmero de Clulas de Cianobactrias Reservatrio Billings 2006 a 2014. ..............................................................................................................................................................................300

    Figura 4.35 Mdia anual da composio da Comunidade fitoplanctnica e mdia anual do Nmero de Clulas de Cianobactrias Reservatrio Guarapiranga 2009 a 2014. ....................................................................................................................................................................302

    Figura 4.36 Mdia anual da Comunidade Fitoplanctnica e Contagem de Clulas de Cianobactrias no reservatrio Jundia 2009 a 2014. ...........305

    Figura 4.37 Mdia anual da Comunidade Fitoplanctnica e Contagem de Clulas de Cianobactrias no Reservatrio Taiaupeba 2009 a 2014. .....307

    Figura 4.38 Mdia anual da composio da comunidade fitoplanctnica e mdia anual do nmero de clulas de cianobactrias- reservatrio Billings- 2009 a 2014. .................................................................................................................................................................................308

    Figura 4.39 Distribuio da toxicidade aguda com Vibrio fischeri conforme vocao das UGRHIs do Estado de So Paulo. ........................................330

  • LISTA DE MAPAS

    Mapa 1 Porcentagem de tratamento de esgoto domstico por municpio 2014. .......................................................................................................28

    Mapa 2 ICTEM por municpio 2014. ........................................................................................................................................................................29

    Mapa 2.1 Pontos de Monitoramento da Rede Bsica CETESB/Rede ANA 2014. ..........................................................................................................57

    Mapa 2.2 Pontos por projeto 2014. ...........................................................................................................................................................................85

    Mapa 2.3 Localizao dos pontos de amostragem das UGRHI 01 e 02 2014. ..........................................................................................................87

    Mapa 2.4 Localizao dos pontos de amostragem da UGRHI 05 2014. ...................................................................................................................89

    Mapa 2.5 Localizao dos pontos de amostragem da UGRHI 06 2014. ....................................................................................................................91

    Mapa 2.6 Localizao dos pontos de amostragem da UGRHI 07 2014. ....................................................................................................................93

    Mapa 2.7 Localizao dos pontos de amostragem da UGRHI 9 - 2014. ......................................................................................................................95

    Mapa 2.8 Localizao dos pontos de amostragem da UGRHI 10 2014. ....................................................................................................................97

    Mapa 2.9 Situao das UGRHIs no Estado de So Paulo em funo do IAEM para o ano de 2004. ............................................................................116

    Mapa 2.10 Situao das UGRHIs no Estado de So Paulo em funo do IAEM - 2014. .............................................................................................119

    Mapa 4.1 IQA 2014 nos pontos de amostragem da Rede Bsica da CETESB. .........................................................................................................179

    Mapa 4.2 IAP 2014 nas captaes superficiais monitoradas pela CETESB. .............................................................................................................191

    Mapa 4.3 Mdias anuais do IVA para o ano de 2014. ..............................................................................................................................................201

    Mapa 4.4 Mdias anuais do IET para o ano de 2014. ...............................................................................................................................................207

    Mapa 4.5 Localizao e classificao das praias de rios e reservatrios - 2014. .........................................................................................................253

    Mapa 4.6 Distribuio espacial da qualidade dos sedimentos 2014. .........................................................................................................................311

  • Sumrio

    Introduo ....................................................................................................................................................................................................17

    Avaliao da Disponibilidade Hdrica no Estado de So Paulo .....................................................................................................................................19

    Coleta e Tratamento de Esgotos no Estado de So Paulo ...........................................................................................................................................22

    Porcentagens de Coleta e Tratamento por UGRHI e por Municpio ..............................................................................................................................24

    1 Conceitos e Metodologia .......................................................................................................................................................................43

    1.1 Qualidade das guas Doces ................................................................................................................................................................................43

    1.1.1 Redes de Monitoramento ...........................................................................................................................................................................43

    1.1.2 Variveis de Qualidade das guas e Sedimento .........................................................................................................................................45

    1.1.2.1 Variveis da Rede Bsica ...............................................................................................................................................................45

    1.1.2.2 Variveis da Rede de Sedimento ....................................................................................................................................................46

    1.1.2.3 Variveis da Rede de Balneabilidade ..............................................................................................................................................46

    1.1.2.4 Variveis do Monitoramento Automtico ........................................................................................................................................46

    1.1.3 ndices de Qualidade das guas e do Sedimento .........................................................................................................................................47

    1.1.3.1 IQA ndice de Qualidade das guas .............................................................................................................................................47

    1.1.3.2 IAP ndice de Qualidade das guas Brutas para Fins de Abastecimento Pblico ............................................................................47

    1.1.3.3 IVA ndice de Qualidade das guas para Proteo da Vida Aqutica ............................................................................................48

    1.1.3.4 IET ndice do Estado Trfico.........................................................................................................................................................48

    1.1.3.5 ICF, ICZ e ICB ndice da Comunidade Fitoplanctnica, ndice da Comunidade Zooplanctnica e ndice da Comunidade Bentnica ......48

    1.1.3.6 IB ndice de Balneabilidade ........................................................................................................................................................49

    1.1.3.7 CQS Critrio de Avaliao da Qualidade dos Sedimentos .............................................................................................................49

    1.1.4 Perfis de Temperatura e Oxignio Dissolvido ...............................................................................................................................................52

    1.1.5 Mortandade de Peixes ................................................................................................................................................................................52

    2 Redes de Monitoramento .......................................................................................................................................................................53

    2.1 Caracterizao dos pontos de amostragem ..........................................................................................................................................................53

    2.2 Rede de Amostragem Manual .............................................................................................................................................................................54

    2.2.1 Rede Bsica................................................................................................................................................................................................54

    2.2.2 Rede de Sedimentos ...................................................................................................................................................................................62

    2.2.3 Rede de Balneabilidade em Rios e Reservatrios .........................................................................................................................................64

    2.3 Rede Automtica .................................................................................................................................................................................................65

    2.4 Monitoramento Especfico do Sistema Cantareira .................................................................................................................................................66

    2.5 Distribuio dos pontos de amostragem ...............................................................................................................................................................68

    2.5.1 Distribuio por UGRHI ...............................................................................................................................................................................99

    2.5.2 Distribuio por Corpo dgua ..................................................................................................................................................................103

    2.5.3 Distribuio de pontos por municpio ........................................................................................................................................................108

    2.6 Pontos de Captao .........................................................................................................................................................................................110

    2.7 ndice de Abrangncia Espacial do Monitoramento - IAEM .................................................................................................................................113

    2.7.1 Cenrio do IAEM para os anos de 2004 e 2014 .......................................................................................................................................115

  • 3 Resultados do Monitoramento .............................................................................................................................................................123

    3.1 Rede Manual ....................................................................................................................................................................................................123

    3.1.1 Estatsticas ...............................................................................................................................................................................................123

    3.1.2 ndices de Qualidade das guas ..............................................................................................................................................................140

    3.1.2.1 IQA ndice de Qualidade de gua ..............................................................................................................................................140

    3.1.2.2 IAP ndice de Qualidade de gua para fins de Abastecimento Pblico .......................................................................................148

    3.1.2.3 IET ndice de Estado Trfico .......................................................................................................................................................150

    3.1.2.4 IVA ndice de qualidade de gua para proteo da Vida Aqutica ..............................................................................................156

    3.1.3 ndices de Comunidades ...........................................................................................................................................................................162

    3.1.3.1 ICF - ndice de Comunidade Fitoplanctnica .................................................................................................................................162

    3.1.3.2 ICZ - ndice de Comunidade Zooplanctnica .................................................................................................................................164

    3.1.3.3 ICB - ndice de Comunidade Bentnica .........................................................................................................................................164

    3.1.4 IB ndice de Balneabilidade ...................................................................................................................................................................165

    3.1.5 Qualidade dos Sedimentos ......................................................................................................................................................................167

    3.1.6 Perfis de Temperatura e Oxignio Dissolvido ............................................................................................................................................168

    3.2 Rede Automtica ..............................................................................................................................................................................................169

    3.3 Mortandade de peixes ......................................................................................................................................................................................170

    4 Sntese da Qualidade das guas no Estado de So Paulo ...................................................................................................................173

    4.1 Atendimento aos Padres da Legislao ............................................................................................................................................................173

    4.2 Qualidade das guas .........................................................................................................................................................................................175

    4.2.1 IQA ndice de Qualidade das guas .......................................................................................................................................................175

    4.2.1.1 Distribuio porcentual do IQA por UGRHI ....................................................................................................................................175

    4.2.1.2 Distribuio porcentual das categorias do IQA por vocao das UGRHIs. .......................................................................................176

    4.2.1.3 Influncia da sazonalidade na distribuio porcentual das categorias do IQA .................................................................................181

    4.2.1.4 IQA entre 2009 e 2014 ................................................................................................................................................................181

    4.2.2 IAP ndice de qualidade de gua para fins de abastecimento pblico ......................................................................................................184

    4.2.2.1 IAP entre 2010 e 2014 .................................................................................................................................................................189

    4.2.2.2 Influncia da sazonalidade na distribuio porcentual das categorias do IAP .................................................................................193

    4.2.2.3 Monitoramento de Giardia spp e Cryptosporidium spp ..................................................................................................................193

    4.2.3 IVA ndice de qualidade das guas para a proteo da vida aqutica .....................................................................................................197

    4.2.3.1 Distribuio porcentual das categorias do IVA por UGRHI .............................................................................................................198

    4.2.3.2 Distribuio porcentual das categorias do IVA por vocao das UGRHIs .......................................................................................203

    4.2.3.3 IVA entre 2011 e 2014 ................................................................................................................................................................204

    4.2.4 IET ndice de Estado Trfico ...................................................................................................................................................................205

    4.2.5 Anlise da toxicidade ...............................................................................................................................................................................215

    4.2.5.1 Ensaios ecotoxicolgicos com o microcrustceo Ceriodaphnia dubia ..............................................................................................215

    4.2.5.2 Toxicidade aguda com Vibrio fischeri ............................................................................................................................................219

    4.2.6 Anlise de Mutagenicidade (teste de Ames) ..............................................................................................................................................222

    4.2.7 Interferentes endcrinos (atividade estrognica) ........................................................................................................................................226

    4.2.8 ICF ndice de Comunidade Fitoplanctnica .............................................................................................................................................228

    4.2.9 ICZRes ndice de Comunidade Zooplanctnica .......................................................................................................................................239

    4.2.10 ICB ndice de Comunidade Bentnica ..................................................................................................................................................241

    4.2.11 Outras variveis ......................................................................................................................................................................................249

    4.2.12 IB ndice de Balneabilidade das praias em reservatrios e rios .............................................................................................................250

    4.2.13 Monitoramento Automtico ....................................................................................................................................................................255

    4.2.14 Avaliao da Qualidade dos Principais Corpos Hdricos do Estado ..........................................................................................................268

    4.2.14.1 Rio Paraba do Sul ......................................................................................................................................................................269

    4.2.14.2 Rio Atibaia .................................................................................................................................................................................270

    4.2.14.3 Rio Jaguari/Reservatrio Jaguari .................................................................................................................................................273

    4.2.14.4 Sistema Cantareira .....................................................................................................................................................................276

  • 4.2.14.5 Rio Piracicaba ............................................................................................................................................................................289

    4.2.14.6 Rio Tiet ....................................................................................................................................................................................292

    4.2.14.7 Reservatrio Billings ...................................................................................................................................................................297

    4.2.14.8 SISTEMA ALTO TIET..................................................................................................................................................................303

    4.2.14.9 Reservatrio Itupararanga ..........................................................................................................................................................307

    4.3 Qualidade dos sedimentos .................................................................................................................................................................................309

    4.3.1.1 Aspecto abitico - matria orgnica e granulometria ....................................................................................................................313

    4.3.1.2 Aspecto abitico metais e substncias orgnicas .......................................................................................................................314

    4.3.1.3 Avaliao microbiolgica: Clostridium perfringens e Escherichia coli ..............................................................................................321

    4.3.1.4 Ensaios ecotoxicolgicos com Hyalella azteca e Chironomus sancticaroli .......................................................................................324

    4.3.1.5 Toxicidade Aguda com Vibrio fischeri (Sistema Microtox) ...........................................................................................................328

    4.3.1.6 Anlise de Mutagenicidade (teste de Ames) .................................................................................................................................330

    4.3.1.7 Avaliao integrada da qualidade dos sedimentos ........................................................................................................................331

    4.4 Mortandades de Peixes .....................................................................................................................................................................................334

    Concluses ..................................................................................................................................................................................................345

    Referncias .................................................................................................................................................................................................349

    Anexo...........................................................................................................................................................................................................CD

    Anexo A Legislaes .............................................................................................................................................................................................. CD

    Apndices.....................................................................................................................................................................................................CD

    Apndice A Relao dos Postos Pluviomtricos ...................................................................................................................................................... CD

    Apndice B Chuvas nas UGRHI .............................................................................................................................................................................. CD

    Apndice C ndices de Qualidade das guas .......................................................................................................................................................... CD

    Apndice D Significado Ambiental e Sanitrio das Variveis de Qualidade .............................................................................................................. CD

    Apndice E Relao de variveis por ponto de amostragem da Rede Bsica ............................................................................................................ CD

    Apndice F Localizao dos pontos de amostragem por UGRHI .............................................................................................................................. CD

    Apndice G Pontos por corpo hdrico ..................................................................................................................................................................... CD

    Apndice H NDICE DE ABRANGNCIA ESPACIAL DO MONITORAMENTO (IAEM) .................................................................................................. CD

    Apndice I Dados das Variveis de Qualidade das guas e dos Sedimentos ............................................................................................................ CD

    Apndice J Perfis de Temperatura e Oxignio ......................................................................................................................................................... CD

    Apndice K Mdias dos ndices 2009 a 2014 ......................................................................................................................................................... CD

    Apndice L Classificao semanal e resultados analticos de Balneabilidade de Rios e Reservatrios ....................................................................... CD

    Apndice M Dados de vazo, fsforo e DBO utilizado na anlise dos perfis de IQA, IVA e respectivas cargas .......................................................... CD

    Apndice N Atendimentos de ocorrncias de mortandade de peixes realizados em 2014 pela CETESB .................................................................... CD

  • Introduo

    A CETESB avalia a qualidade das guas superficiais do Estado de So Paulo por meio de duas redes de

    monitoramento: a de guas doces,iniciada em 1974, e a de guas salinas e salobras, em 2010.

    Este relatrio publicado em dois volumes: Parte I guas Doces e Parte II guas Salinas e Salobras.

    Esta configurao tem como objetivo facilitar a consulta das informaes relativas a essas duas condies

    ambientais.

    Os principais objetivos desse monitoramento so:

    FazerumdiagnsticodaqualidadedasguassuperficiaisdoEstado,avaliandosuaconformidade

    com a legislao ambiental;

    AvaliaraevoluotemporaldaqualidadedasguassuperficiaisdoEstado;

    Identificarreasprioritriasparaocontroledapoluiodasguas, taiscomotrechosde riose

    esturios onde a sua qualidade possa estar mais comprometida, possibilitando, assim, aes pre-

    ventivas e corretivas da CETESB e de outros rgos,

    Subsidiarodiagnsticoecontroledaqualidadedasguasdocesutilizadasparaoabastecimento

    pblico, verificando se suas caractersticas so compatveis com o tratamento existente, bem como

    para os seus usos mltiplos;

    SubsidiaraexecuodosPlanosdeBaciaeRelatriosdeSituaodosRecursosHdricos,paraa

    cobrana do uso da gua e estudo do enquadramento dos corpos hdricos;

    SubsidiaraimplementaodaPolticaNacionaldeSaneamentoBsico(Lei11.445/2007).

    O Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA definiu as classes de qualidade de guas doces,

    salinas e salobras atravs da Resoluo CONAMA 357/2005. Posteriormente, a Resoluo CONAMA 430/2011

    alterou e complementou resoluo citada,fixando condies e padres de emisso para o lanamento de

    efluentes em corpos dgua receptores. Os textos completos dessas Resolues encontram-se no Anexo A,

    juntamente com outras legislaes pertinentes, referentes gesto dos recursos hdricos.

    Para cada classe de qualidade,so associados usos preponderantes atuais ou futuros, fixando-se ou

    adotando-se padres de qualidade os valores limites dos parmetros de qualidade estabelecidos em legis-

    lao. Dessa forma, os resultados obtidos no monitoramento das guas doce, salobra e salina so compa-

    rados como os respectivos padres de qualidade das classes de enquadramento, de cada corpo dgua.

    Os corpos dgua de gua doce j foram enquadrados pelo decreto Estadual 10.755 de 1977.

    No entanto, as guas salinas e salobras ainda no foram enquadradas, devendo, portanto atender aos

    padres de classe 1, conforme artigo 42 da Resoluo CONAMA 357/2005. Este artigo estabelece que, para

    os estados que no possuem aprovados os enquadramentos especficos, as guas doces sero consideradas

    Classe 2 e as guas salinas e salobras Classe 1, exceto se as condies de qualidade atuais forem melhores,

    determinando a aplicao da correspondente Classe mais rigorosa.

  • 18 Qualidade das guas Superficiais no Estado de So Paulo

    A avaliao da qualidade da gua doce complementada por meio de anlises temporais e espaciais.

    A temporal consiste na comparao dos dados obtidos em 2014, com os dos cinco anos anteriores (2009 a

    2013), para a configurao de tendncias. A espacial foi realizada atravs da elaborao de perfis sanitrios

    dos principais corpos hdricos, objetivando identificar trechos crticos. A apresentao dos ndices de qualidade

    das guas (IQA), qualidade das guas para fins de Abastecimento Pblico (IAP), proteo da Vida Aqutica

    (IVA), Estado Trfico (IET), Balneabilidade (IB) e Comunidades Biolgicas (Fito e Zooplanctnica e Organismos

    Bentnicos, representados pelo ICF, ICZ e ICB, respectivamente), tambm fazem parte dessa avaliao.

    Em 2014, foi introduzida a anlise na gua das variveis cafena, atividade estrognica e dos protozo-

    rios Giardia spp. e Cryptosporidium spp. em pontos representativos da rede de monitoramento da CETESB.

    Devido a sua persistncia e alta capacidade de dissoluo na gua, a cafena tm sido utilizada como um

    traador da presena de matria fecal de origem humana e de algumas substncias farmacuticas do grupo

    dos contaminantes emergentes. uma substncia encontrada no caf, chs, refrigerantes, em alguns medi-

    camentos e em alguns produtos alimentcios (e.g. chocolates), sendo ingerida e excretada diariamente em

    grandes quantidades por uma pessoa comum. A anlise da cafena ocorreu em 8 pontos de monitoramento,

    incluindo rios e reservatrios. A atividade estrognica (hormonal) avalia a presena de substncias conhe-

    cidas como interferentes endcrinos dos quais destacam-se sintticos como o Bisfenol-A e os Ftalatos, as

    Bifenilas Policloradas (PCBs), os Pesticidas, os Hidrocarbonetos Policclicos Aromticos (HPA) e alguns estro-

    gnios naturais como o 17-Beta-Estradiol, Estrona e Estriol. Os interferentes endcrinos alteram a funo

    do sistema endcrino, causando efeitos adversos em um organismo saudvel, ou em seus descendentes ou

    subpopulaes. A CETESB avaliou a atividade estrognica atravs do ensaio in vitro denominado BLYES em

    35 pontos da rede de monitoramento. Cryptosporidium spp e Giardia spp so protozorios parasitas e se

    destacam dentre os contaminantes associados veiculao hdrica. Eles podem persistir por longo tempo no

    ambiente sendo resistentes a processos convencionais de tratamento de esgotos. A Portaria 2914/2011 do

    Ministrio da Sade estabelece que os mananciais superficiais utilizados para abastecimento pblico sejam

    avaliados quanto s concentraes de Giardia spp e Cryptosporidium spp. quando a mdia geomtrica das

    concentraes de Escherichia coli no ponto de captao tenha apresentado valores superiores a 1000 NMP ou

    10000 UFC/100mL, o que determinou a anlise destes protozorios em 18 pontos da rede.

    Em 2014, tambm foi includa na avaliao de sedimentos a anlise de dioxinas e furanos,includos na lista

    de poluentes orgnicos persistentes (POPs) da Conveno de Estocolmo devido s suas caractersticas de persistn-

    cia no meio ambiente, bioacumulativas, capacidade de transporte a longas distncias e toxicidade ao ser humano e

    ao meio ambiente. Essas substncias esto presentes no ar, solo, sedimentos e biota mesmo que nunca tenham sido

    produzidas intencionalmente, no existindo uso conhecido para estas substncias. Segundo o inventrio nacional

    de fontes e estimativa de emisses de dioxinas e furanos (MMA, 2013) a regio sudeste, pela densidade demo-

    grfica, grau de industrializao e atividade agropecuria aquela com maior participao nas emisses, sendo o

    Estado de So Paulo com maior participao, atingindo 28,9% do total estimado para as liberaes de dioxinas

    e furanos no pas. Tambm foi inserida avaliao de PCBs (Bifenilas Policloradas) sob a forma de dioxinas (Dioxin

    Like ou DL - PCBs), com tcnica mais sensvel de anlise por cromatografia a gs acoplado a espectrometria de

    massa de alta resoluo (GC-HRMS). Para comparao com valores orientadores de sedimento foram aplicados nos

    resultados os fatores de equivalncia toxicolgica (TEFs) relativos dioxina mais txica (2,3,7,8-TCDD) propostos

    pela Organizao Mundial da Sade para peixes (Van den Berg et al., 1998), visando a proteo da vida aqutica.

  • Introduo 19

    Em termos de avaliao da dimenso e representatividade do monitoramento, introduziu-se em 2012

    o ndice de Abrangncia Espacial da Rede de Monitoramento - IAEM. Este ndice faz uma avaliao da den-

    sidade territorial da rede, ampliando o conceito da abrangncia espacial, pois considera outros fatores tais

    como a presso populacional,o macro-uso do solo e as informaes de qualidade da gua.

    Para a avaliao das guas salinas e salobras,o ndice de Qualidade das guas Costeiras adotado,

    baseando-se em um mtodo estatstico,desenvolvido no Canad, contemplando os parmetros que se mos-

    tram no conformes, com os padres legais ou valores de referncia, com a frequncia e a amplitude dessas

    inconformidades; os ndices de estado trfico e da qualidade microbiolgica, tambm so apresentados.

    Na complementao das informaes de qualidade das guas, o compartimento sedimento foi ava-

    liado, utilizando-se o CQS Critrio de Avaliao da Qualidade dos Sedimentos, que contempla diferentes

    linhas de evidncia, entre estas, as comunidades bentnicas, compostos qumicos e ensaios ecotoxicolgicos,

    propiciando uma maior integrao com as informaes da coluna dgua,

    O inventrio anual da situao sanitria dos esgotos domsticos, elaborado pela Diretoria de Controle

    e Licenciamento Ambiental, utilizado para caracterizar uma das principais fontes de poluio dos recursos

    hdricos no Estado de So Paulo, pelo lanamento in natura dos efluentes lquidos domsticos.

    Avaliao da Disponibilidade Hdrica no Estado de So Paulo

    A avaliao da disponibilidade hdrica no Estado de So Paulo foi realizada tomando-se as mdias

    mensais dos valores registrados em 297 postos pluviomtricos distribudos pelas 22 UGRHIs (Apndice A).

    O resultado est apresentado no Grfico 1.

    Grfico 1 Intensidades de chuva mensais e anuais no Estado de So Paulo em 2014.

    O Grfico 1 mostra que o Estado de So Paulo apresentou intensidade mdia de chuva anual de

    1.438 mm, no perodo 1995-2013. Esse intervalo temporal foi selecionado por apresentar dados em todas as

    UGRHIs. O perodo de estiagem, historicamente considerado de abril a setembro, com precipitaes mensais

    inferiores a 100 mm, apresentou-se mais severo em 2014, estendendo-se at outubro, ms que apresentou

    precipitao 75 % inferior mdia histrica. O perodo mais mido, iniciado tardiamente em novembro e

    Chuvas MensaisChuvas Anuais

    0

    100

    200

    300

    Inte

    nsid

    ade

    (mm

    )

    400

    jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

    Mdia histrica 1995-2013

    1438

    Mdia histrica

    1055

    2014 2014

  • 20 Qualidade das guas Superficiais no Estado de So Paulo

    terminado em maro, apresentou-se muito mais seco que o historicamente observado,com reduo significa-

    tiva nas precipitaes nos meses de janeiro e fevereiro.

    O Grfico 1 evidencia ainda que o Estado de So Paulo apresentou um volume anual de chuvas em

    2014 de 1.055 mm, ou seja, 26 % inferior mdia dos 19 anos anteriores. Alis, nesse perodo, 2014 foi o

    ano mais seco. Volumes de chuva superiores mdia ocorreram em poucos meses, destacando-se somente

    setembro com chuva 21 % maior. Contrariando as expectativas, dezembro superou janeiro e foi o ms

    com maior ndice pluviomtrico em 2014, ainda que com precipitao 8 % menor que a mdia histrica,

    enquanto junho foi o mais seco, com reduo de 57 % em relao mdia histrica.

    Analisando-se a extensa srie histrica de dados de chuva da UGRHI 6, verifica-se que 2014 foi o

    5 ano mais seco desde o incio das observaes em 1879.

    Para avaliar as precipitaes ocorridas ao longo de 2014 no conjunto das UGRHIs, foi elaborado o

    Grfico 2. Para tanto, foram comparadas as precipitaes mensais em cada uma das UGRHIs com as mdias

    histricas do Estado, para se obter a porcentagem de unidades que registraram chuvas acima e abaixo da

    mdia. Calculou-se, tambm, a variao de intensidade pluviomtrica do conjunto das UGRHIs em relao

    mdia histrica do Estado.

    Grfico 2 Chuvas de 2014 nas UGRHIs em relao mdia histrica do Estado de So Paulo.

    Os resultados mostrados no Grfico 2 corroboramos do Grfico 1. Constata-se no Grfico 2 que os

    deslocamentos da linha vermelha so compatveis com o posicionamento das barras azuis. Exemplificando,

    junho de 2014 apresentou intensidade de chuva bastante inferior mdia histrica, podendo-se observar a

    linha vermelha no campo negativo (-57 %) e a barra azul 86 % no campo negativo, indicando que 19 das

    22 UGRHIs tiveram um ms de junho menos chuvoso do que a mdia histrica.

    Assim, o distanciamento da linha vermelha do eixo zero exprime o quanto as intensidades de chuva

    observadas se diferenciaram da mdia histrica. De forma coerente com os resultados apresentados no

    Grfico 1, a evoluo dessa linha mostra tendncia ao dficit pluviomtrico, o que coerente com o fato de a

    precipitao de 2014 ter sido bastante inferior mdia.

    Chuvas em 2014 x Mdia Histrica (1995-2013) do Estado de So Paulo

    UG

    RH

    Is c

    om c

    huva

    em

    201

    2

    infe

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    md

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    %)

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    em r

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    %)

    0

    100

    200

    300

    0

    25

    50

    75

    100

    -25

    -50

    -75

    -100

    400

    -400

    -300

    -200

    -100

    jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

    Intensidade 2014 / Mdia Histrica (%)% UGRHIs com chuva em 2014 igual ou superior mdia% UGRHIs com chuva em 2014 inferior mdia

  • Introduo 21

    Os volumes mensais e anuais precipitados em cada UGRHI podem ser visualizados no Apndice B,

    que traz tambm um comparativo entre o volume observado em 2014 e a srie histrica de cada bacia. Essas

    informaes foram consolidadas na Figura 1, onde se visualiza espacialmente a ocorrncia de chuvas em

    2014, nas 22 UGRHIs do Estado, comparativamente s mdias histricas de cada uma. Em 2014, todas as

    UGRHIs registraram volume de chuva anual inferior mdia histrica. Alm disso, na maioria das UGRHIs os

    dficits superaram 20 %. Destacam-se, ainda,as UGRHIs 1 e 12 com dficits de 50 e 52 %, respectivamente.

    Salienta-se que, para a elaborao do mapa da Figura 1 foram consideradas as sries histricas de

    dados pluviomtricos completas de cada UGRHI, sendo que cada uma pode apresentar sries mais ou menos

    longas. A UGRHI 6, por exemplo, tem a srie histrica mais extensa, com dados desde 1879. Em funo

    dessas diferenas, o resultado expresso no mapa pode diferir do que foi apresentado nos Grficos 1 e 2,

    cuja elaborao foi baseada apenas em dados desde 1995.

    Figura 1 Variao da intensidade de chuva em cada UGRHI em relao s suas respectivas mdias histricas.

  • 22 Qualidade das guas Superficiais no Estado de So Paulo

    Coleta e Tratamento de Esgotos no Estado de So Paulo

    O lanamento de esgotos domsticos in natura, ou parcialmente tratados, consiste numa das principais

    causas da poluio das guas no Estado de So Paulo. A reduo da qualidade das guas dos rios, reservat-

    rios, esturios e regies costeiras restringe seus mltiplos usos e contribui para o aumento da ocorrncia de

    doenas de veiculao hdrica, causadas pelo contato primrio ou pela ingesto de gua contaminada.

    Um dos principais indicadores do lanamento de esgotos domsticos sem tratamento o aumento da

    presena de Coliformes Termotolerantes na gua. O consequente aumento da concentrao da matria org-

    nica e a sua decomposio pelos microrganismos determinam a reduo nos nveis de Oxignio Dissolvido no

    meio aqutico, que pode chegar a anoxia, dependendo das caractersticas do lanamento e do rio.

    Quando os nveis de Oxignio Dissolvido tendem a zero, a decomposio da matria orgnica ocorre

    em meio anaerbio, o que causa a emanao de subprodutos volteis odorferos dos corpos de gua, cau-

    sando incmodos populao e danos aos materiais e flora. Em meio aerbio, por outro lado, ocorre a

    decomposio da Matria Orgnica Carboncea e da Matria Orgnica Nitrogenada, esta ltima convertida

    em Nitrato. Ambos fsforo e nitrato so nutrientes essenciais para a atividade biolgica, sendo o fsforo

    considerado como fator limitante. Quando em excesso, esses nutrientes provocam o crescimento excessivo de

    algas e macrfitas aquticas, provocando a ocorrncia do fenmeno denominado de Eutrofizao. Com o lan-

    amento indevido de esgotos domsticos tambm aumentam a Turbidez e as concentraes de Surfactantes

    e de Slidos Totais.

    O aumento da porcentagem da populao atendida pelos servios de coleta e tratamento de esgotos

    fundamental para a melhoria da qualidade das guas e o desenvolvimento sustentvel do Estado de So

    Paulo. Nesse sentido, as empresas de saneamento vm trabalhando para universalizar o tratamento dos esgo-

    tos domsticos no Estado de So Paulo.

    A continuidade dos investimentos, na implantao e operao de no