AI 5 NA RLAM GG quer restringir ação sindical; …...encarte especial em homenagem ao dia...

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FUP - Filiada à CUT, CNQ e DIEESE PL 2012: assembleias começam esta semana na Bahia Página 3 e Primeira Mão Páginas 3 e 4 Leia o PAULA BRANDÃO SECOM/CUT nº 76 | 11 de Março 2013 Deu xabu 2: na edição da semana passada (nº 75) publicamos a mesma coisa referente à reunião com a SSP, RH e UO-BA, sobre a insegurança; agora registramos que os resultados do encontro dos diretores do Sindipetro Bahia com o GG da RLAM, senhor Nei Argolo, repete a série “deu xabu”. Pois não é que o inacreditável ocorreu? Enquanto a extensa lista de reivindicações dos trabalhadores da Refinaria mofa nas gavetas, eis que a gestão do senhor Nei Argolo “surpreende” com um passado que se pensava sepultado e quer implantar o cerceamento das liberdades sindicais, o direito de ir e vir dos dirigentes, num arroubo de autoritarismo em pleno governo democrático popular inaugurado pelo metalúrgico e ex-presidente Lula. A liberdade e o acesso dos sindicalistas ao local de trabalho são direitos assegurados no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). Na reunião da última quinta (7/3), os diretores Edson Almeida, Deyvid Bacelar, Allan Almeida, Agnaldo Soares, Souza Júnior, Alberto Jorge e o coordenador geral, Paulo César, pode-se dizer que ficaram “boquiabertos” com a negativa dos gestores - incluindo- se ai o RH, SMS e Comunicação – em atender questões relacionadas à saúde dos trabalhadores, em especial o ASO e contaminação por benzeno, assim como o livre acesso dos dirigentes sindicais às áreas da RLAM, principalmente nos finais de semana. Além de ser grave, esse cerceamento tipifica comportamento antissindical e a direção do Sindipetro Bahia antecipa que não o aceita. Não é a gerência quem indica os locais onde o sindicato pode ou não distribuir os informativos da categoria, muito menos quando isso deve ocorrer. O Sindipetro Bahia, enquanto organização sindical, representante legitimo dos petroleiros, tem a sua história de luta pautada na autonomia e repudia com veemência esse retrocesso. Caso persista nessa prática, o assunto será levado ao Ministério Público do Trabalho e a instâncias superiores da Petrobrás. Leia + na página 2 O movimento sindical baiano - CUT e Sindipetro Bahia à frente - participou ativamente da VII Marcha da Classe Trabalhadora em Brasília, na quarta (6). O grito nas ruas é por mais investimentos públicos, melhor salário e emprego,recursos do pré-sal para a educação e combate aos juros escorchantes, entre outros. Leia mais no Primeira Mão. GG quer restringir ação sindical; Sindipetro reage A Bahia na marcha em Brasília AI 5 NA RLAM

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FUP - Filiada à CUT, CNQ e DIEESE

PL 2012: assembleias começam esta semana na Bahia

Página 3 e Primeira Mão Páginas 3 e 4

Leia o

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nº 76 | 11 de Março 2013

deu xabu 2: na edição da semana passada (nº 75) publicamos a mesma coisa referente à reunião com a ssp, rH e uo-ba, sobre a insegurança; agora registramos que os resultados do encontro dos diretores do sindipetro bahia com o GG da rlam, senhor nei argolo, repete a série “deu xabu”.

pois não é que o inacreditável ocorreu? enquanto a extensa lista de reivindicações dos trabalhadores da refinaria mofa nas gavetas, eis que a gestão do senhor nei argolo “surpreende” com um passado que se pensava sepultado

e quer implantar o cerceamento das liberdades sindicais, o direito de ir e vir dos dirigentes, num arroubo de autoritarismo em pleno governo democrático popular inaugurado pelo metalúrgico e ex-presidente lula. a liberdade e o acesso dos sindicalistas ao local de trabalho são direitos assegurados no acordo coletivo de trabalho (act).

na reunião da última quinta (7/3), os diretores edson almeida, deyvid bacelar, allan almeida, agnaldo soares, souza Júnior, alberto Jorge e o coordenador

geral, paulo césar, pode-se dizer que ficaram “boquiabertos” com a negativa dos gestores - incluindo-se ai o rH, sms e comunicação – em atender questões relacionadas à saúde dos trabalhadores, em especial o aso e contaminação por benzeno, assim como o livre acesso dos dirigentes sindicais às áreas da rlam, principalmente nos finais de semana.

além de ser grave, esse cerceamento tipifica comportamento antissindical e a direção do sindipetro bahia antecipa que não o aceita.

não é a gerência quem indica os locais onde o sindicato pode ou não distribuir os informativos da categoria, muito menos quando isso deve ocorrer.

o sindipetro bahia, enquanto organização sindical, representante legitimo dos petroleiros, tem a sua história de luta pautada na autonomia e repudia com veemência esse retrocesso. caso persista nessa prática, o assunto será levado ao ministério público do trabalho e a instâncias superiores da petrobrás. Leia + na página 2

O movimento sindical baiano - CUT e Sindipetro Bahia à frente - participou ativamente da VII Marcha da Classe Trabalhadora em Brasília, na quarta (6).O grito nas ruas é por mais investimentos públicos, melhor salário e emprego,recursos do pré-sal para a educação e combate aos juros escorchantes, entre outros.Leia mais no Primeira Mão.

GG quer restringir açãosindical; Sindipetro reage

A Bahia na marcha em Brasília

AI 5 NA RLAM

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2 nº 76 | 11 de Março 2013

a direção do sindipetro bahia realiza assembleias esta semana nas unidades administrativas eoperacionais da petrobrás, transpetro e pbio e a base define sobre os indicativos do cd da Fup. o calendário das assembleias será definido nesta segunda (11).

nas últimas assembleias realizadas, a categoria decidiu por ampla maioria rejeitar o adiantamento da pl 2012, ou seja, aprovou o pagamento em parcela

única, o que a petrobrás e suas subsidiárias agora aceita pagarno dia 6/5, mas condicionado isso à assembleia dos acionistas.

bom ressaltar que na votação do cd da Fup, na última quinta (7), a direção do sindipetro bahia, junto com osindipetro rn e sindipetro es defendeu a rejeição da última proposta da petrobrás e suas subsidiárias, mas como foi voto vencido, agora volta às assembleias para a base avaliar se mantém ou não a posição de

defender a rejeição dessa última proposta.

Leia mais emwww.sindipetroba.org.bre no PM.

na edição nº 75, circulou um encarte especial em homenagem ao dia Internacional da mulher e na sexta (8) os diretores do sindipetro bahia distribuíram um brinde no conjunto pituba, o que continuará a ocorrer em outras unidades do sistema petrobrás. na verdade, uma singela lembrança, mas de profundo respeito ao valor e à importância da mulher no trabalho e na sociedade.

ainda como parte das homenagens, convidamos para a palestra que a economista e especialista em relações do trabalho, marilane teixeira, fará no dia 26/3, com o tema“a construção social do Gênero masculino e Feminino”. o local será informado na próxima edição e no site do sindicato(www.sindipetroba.org.br)

Base decide em assembleias indicativos do CD da FUP

PL 2012

Boletim Informativodos Trabalhadores

do Sistema Petrobrás

e X p e d I e n t e ladeira da Independência, nº16a, nazaré, ssa/ba, cep 40040-340 – tel.: 71-3034-9313e-mail: [email protected] – site: www.sindipetroba.org.brdiretor de Imprensa: leonardo urpia – textos e edição: alberto sobral e carol de athayde editoração: márcio Klaudat – tiragem: 5.000 exemplares – Gráfica: mundo plano

RLAMErro na avaliação de desempenhoprecisa ser corrigidona reunião dos diretores do sindipetro bahia com o GG da rlam, na última quinta (7), uma das mais de 40 demandas finalmente sai da gaveta: a luta do sindicato para garantir a transferência da refinaria por interesse do trabalhador, com alguns pedidos atendidos. espera-se a partir de agora que o processo seja acelerado para liberação dos pedidos que estão pendentes.

Quanto aos erros na avaliação de desempenho, que ainda causam enormes prejuízos aos trabalhadores da sI - setor com problemas de ambiência - a direção do sindipetro bahia reafirma que o GG da época reconheceu o erro do supervisor e do antigo gerente setorial, hoje boiando no sms, e reivindica que nos casos comprovados que se faça reavaliação dos fatos, como ocorreu na op-can.

outro situação que chama a atenção é o reconhecimento tardio das denúncias que o sindicato fez, inclusive levando o fato ao Inema, sobre o bota Fora, local usado de forma irregular para o descarte de resíduos industriais e da construção civil da rlam. mais uma vez o sindipetro bahia comprova que estava correto quando fez a denúncia.

o enquadramento incorreto dos anistiados é um “calo” que precisa ser resolvido com urgência.osindipetrodecidiu identificar caso a caso e encaminhará o resultado ao rH, para análise e a devida correção.espera-se que pendências como a validação e cumprimento do estatuto da brigadae treinamento para socorristas voluntários, com prazos estabelecidos, não sejam também trancados nas gavetas.

Dia Internacional da8

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Page 3: AI 5 NA RLAM GG quer restringir ação sindical; …...encarte especial em homenagem ao dia Internacional da mulher e na sexta (8) os diretores do sindipetro bahia distribuíram um

o supremo tribunal Federal tomou importante decisão em

fevereiro e determinou que as ações de mantenedores aposentados e de beneficiários, contra a petros, devem ser julgadas pela justiça comum.

exemplo: todas as ações que ainda não tiveram sentença, como as referentes à desrepactuação, assim como as da nova repactuação, somente poderão ser julgadas pelos tribunais dos

estados. a posição do stF é de que, estando o trabalhador aposentado, a relação jurídica não é mais de trabalho e o contrato com a petros não pode ser regido pela clt.

a decisão se deu no julgamento de recursos da petros e do banco santander (administra o fundo de pensão do antigo banespa), que desde 2010 haviam sido

reconhecidos como processos de repercussão geral, ou seja: sua decisão valeria para orientar todos os demais casos, existentes e futuros, no judiciário brasileiro.

para o stF, a Justiça do trabalho fica com todos os processos que já tiverem sentença de mérito até o dia 20 de fevereiro de 2013, data da decisão. Leia mais emwww.sindipetroba.org.br

FUP - Filiada à CUT, CNQ e DIEESE

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Edição 1079 08/03/2013Edição 1079 08/03/2013

A FUP e seus sindicatos participaram da VII Marcha das Centrais Sindicais e Movi-mentos Sociais, que no último dia 06 cobriu de vermelho a Esplanada dos Ministérios, em Brasília. A marcha reuniu cerca de 50 mil trabalhadores, estudantes e militantes, que ocuparam Brasília, em caravanas vin-das de todos os cantos do país. Com forte participação da CUT, CTB e movimentos sociais, a marcha esse ano teve como tema Cidadania, Desenvolvimento e Valo-rização do Trabalho. Os manifestantes en-fatizaram a necessidade de ampliação dos investimentos públicos em infraestrutura e nas áreas sociais para fortalecer o merca-do interno e redistribuir renda. A marcha homenageou o presidente Hugo Chávez, reconhecendo as conquistas so-ciais de seu governo para a Venezuela, e condenou o receituário neoliberal de ar-rocho e precarização de direitos que tem sido imposto às populações dos países em crise na Europa. A FUP ressaltou a luta dos petroleiros por condições seguras de traba-lho, contra a precarização da terceirização, pelo fim dos leilões de concessão de pe-tróleo e gás e em defesa do controle social dessas riquezas.

Conquistas da Marcha

Ao final da Marcha, as centrais sindicais apresentaram a pauta dos trabalhadores diretamente à presidenta Dilma Rousseff, em uma audiência de quase duas horas. Na presença dos sindicalistas, a presiden-ta assinou o decreto que permite a regula-

Em resposta às cobranças feitas pela FUP, a Pe-trobrás reafirmou o compromisso de manter a AMS dos trabalhadores da ativa, aposentados e pensio-nistas, enquanto o convênio com o INSS estiver suspenso. Em documento respondendo solicitação da FUP, a empresa reitera que a interrupção do convênio “não acarretará qualquer problema quan-

FUP reforça luta por segurança e soberania na Marcha da Classe Trabalhadora

mentação da Convenção 151, que prevê direito de negociação para os servidores públicos. Essa é uma bandeira histórica da CUT, que representa quase 80% da categoria em todo o país. A luta ago-ra é para que o projeto tramite e seja aprovado rapidamente no Congresso Nacional.O governo também assumiu o compromisso de negociar outros pontos importantes da pauta dos trabalhadores, como 10% do PIB para a educação, re-

to à AMS para nenhum empregado, aposentado ou pensionista”.

A FUP cobrou ainda que a AMS seja mantida para os petroleiros que estiverem requerendo sua aposentadoria junto ao INSS. A Petrobrás concordou com a reivindicação e garantiu que as aposentado-rias requeridas a partir da data em que o convênio

foi suspenso (01/02/2013) até o dia em que a em-presa solucionar o problema “não acarretará a perda da AMS”. Enquanto os divisionistas fazem fuxico e armações em torno de uma questão tão grave como essa, a FUP segue na luta para garantir os direitos da categoria. Veja a íntegra do documento da Petrobrás em nossa página na internet: www.fup.org.br

FUP cobra e Petrobrás mantém AMS para ativa, aposentados e pensionistasConvênio INSS - parte IV

dução da jornada de trabalho para 40 ho-ras semanais sem redução de salário e o fim do Fator Previdenciário.

a comissão nacional da Verdade (cnV) recebeu da petrobras mais de 400 rolos de microfilmes, além de microfichas e documentos textuais. de acordo com a cnV, o material produzido por uma divisão do serviço nacional de Informações (snI), que funcionava dentro da empresa, conhecida como asI/petrobras, ajudará a entender como o regime militar monitorava os trabalhadores da empresa.

o acervo reúne informações que abrangem o período de 1964 a 1985. ainda segundo a cnV, a atividade da asI/petrobras se concentrava no monitoramento das atividades e movimentações de funcionários da estatal. aparentemente essas informações eram usadas para impedir promoções de trabalhadores considerados subversivos.

diante da descoberta de tal fato uma pergunta é imprescindível: será que a petrobrás deixou para trás este passado perseguidor ou ainda realiza estas práticas? ao que tudo indica ainda há muito a descobrir nos “subterrâneos” da empresa. ou como explicar o que aconteceu no pac Júnior?

o fato é que apenas algumas dezenas de trabalhadores não receberam aumentos de níveis, dentro de um universo de milhares de trabalhadores que receberam as promoções sem nenhuma justificativa. ou seja, tudo indica que a petrobrás continua pesquisando "subversivos" e impedindo sua ascensão profissional.

PETROS

STF manda justiça comum julgar ação

Dia Internacional da8

SNI na Petrobrás

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os trabalhadores da empercom aprovaram a proposta da empresa na assembleia realizada dia 5/3, na subsede de catu, aceitando o reajuste de 8% com o pagamento retroativo, reintegração dos quatro integrantes da cipa e atualização do plano de saúde.

a direção do sindipetro bahia e a Fup orientaram a base e encaminharam as reivindicações dos trabalhadores. participaram das negociações ubiraney (diretor da Fup) e antônio marcos, andré nogueira, alcimar argolo e eliu evangelista

na eleição para a cIpa 2013/2014 da Fafenforam eleitos como titularesneidson lima de oliveira, anderson de Jesus silva, Vilton andrade de oliveira, tadeu Guedes souza, José Jorge pereira dos santos, Farnei oliveira, Jean lúcio silva pinto, Giovanne Fonseca Vieira e José tiago maia dias. dois diretores que estão suspensos do sindipetro bahia participaram da eleição, mas não tiveram êxito, ficaram como suplentes.

FUP - Filiada à CUT, CNQ e DIEESE4

Aprovado acordo na Empercom

CIPA eleita

Edição 1078 – Boletim da FEDERAÇÃO ÚNICA DOS PETROLEIROS Filiada à CUT www.fup.org.brAv. Rio Branco,133/21º andar, Centro, Rio de Janeiro - (21)3852-5002 [email protected] Edição: Alessandra Murteira - MTb 16763

Texto: Alessandra Murteira - Projeto gráfico e diagramação: Claudio Camillo - MTb 20478 Diretoria responsável por esta edição: Anselmo, Caetano, Chicão, Daniel, Dary, Divanilton, Hoffman, Leopoldino, Chico Zé, Moraes, Paulo Cesar, Silva, Simão, Ubiraney, Zé Maria,

Chávez, presente!

Após mais de dois meses de mobiliza-ções, a FUP e seus sindicatos arrancaram da Petrobrás uma nova proposta de PLR 2012, que avançou de 4,49% para 5,20% no percentual sobre o lucro líquido. O mon-tante total subiu 14,8% e a empresa esten-deu para a PLR o mesmo tratamento dado aos dividendos dos acionistas. A Petrobrás também concordou em dar a alternativa ao trabalhador de receber os valores de uma única vez e garantiu um calendário de ne-gociação para regramento das PLRs futu-

Assembleias estão aprovando proposta de PLRras, com reuniões começando em março e conclusão em 10 de maio.

A maioria dos sindicatos presentes no Conselho Deliberativo da FUP considerou a nova proposta um avanço dentro da atual conjuntura e indicou a aceitação com a ma-nutenção do estado de greve para arrancar da Petrobrás regras claras e democráticas para o provisionamento e pagamento das próximas PLRs. As assembleias foram iniciadas esta semana na maioria das ba-ses da FUP e a proposta conquistada já foi

aprovada no Paraná/Santa Catarina e está sendo amplamente referendada em Minas Gerais, Amazonas, Duque de Caxias, Cea-rá e Rio Grande do Sul. No Espírito Santo, as primeiras assembleias recusaram a pro-posta e no Rio Grande do Norte, o indica-tivo do sindicato é de rejeição.

Acompanhe o quadro atualizado das as-sembléias na página da FUP (www.fup.org.br) e pelas nossas redes sociais: Facebook (Federação Única dos Petroleiros) e Twit-ter (FUP_Brasil).

Presidente venezuelano deixa legado de lutas e conquistasO presidente Hugo Chávez perdeu a luta

para o câncer, mas deixou um legado de vitórias e conquistas históricas para a Amé-rica Latina. Movido pelo ideal de ver sua pátria livre de governos saqueadores, que privilegiavam as elites enriquecidas pelo petróleo e renegavam a maioria absoluta da população à miséria, Chávez mudou a história da Venezuela e se transformou em um das principais lideranças do continente.

Mostrou para os jovens que é possí-vel acreditar em uma sociedade fraterna e igualitária. Seus ideais deram frutos.

A América Latina pela qual lutamos - so-cialista, solidária, integrada - não avança-ria como avançou nos últimos anos, não fossem o empenho e a contribuição de Chávez. Perseguido e odiado pelas oligar-quias, enfrentou a mídia e as tentativas de golpe das elites, que de tudo fizeram para desqualifica-lo, acusando-o de ditador, desprezando as 14 eleições e referendos, dos quais participou e venceu.

Em seu governo, Hugo Chávez provou que um país pode crescer combatendo a miséria e privilegiando o povo. Os vene-

zuelanos que viviam abaixo da linha da pobreza eram quase metade da população e agora são 27,8%. Ao longo de seu gover-no, a taxa de mortalidade infantil caiu de 27 para 14 a cada mil. O acesso à água potável passou a atingir 92% da população e o consumo de alimentos cresceu 170%. A taxa de escolaridade subiu de 40% para 60% e, de acordo com a Unesco, o país também ficou livre do analfabetismo.

Temos a certeza de que o povo venezuelano levará adiante o legado de lutas e conquistas do presidente que mudou a história do país.

Diretor da FUP é o representante dos trabalhadores no CA da PetrobrásO diretor da FUP, José Maria Rangel, foi

eleito o representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da Petro-brás. Ele conquistou 8.561 votos, 51,66% dos votos válidos. Ao todo, 16.918 traba-lhadores da Petrobrás participaram da eleição, onde foram registrados 80 votos em branco e 266, nulos. Em sua campa-nha eleitoral, Zé Maria recebeu apoios em todo o país, inclusive de vários candidatos que disputaram o primeiro turno da eleição, consolidando a unidade nacional em torno

de uma plataforma de propostas essencial-mente classistas.

A FUP e seus sindicatos agradecem a todos que acreditaram nas propostas do movimento sindical para garantir que a vaga dos petroleiros no CA seja mais um importante instrumento de luta classista em defesa dos trabalhadores, da soberania e do povo brasileiro. Parabenizamos todos os candidatos que participaram democrati-camente do pleito, assim como os eleitores que valorizaram essa importante conquista

da categoria. A participação de um representante dos

trabalhadores no Conselho de Administra-ção de empresas públicas é fruto de uma luta histórica do movimento sindical, em especial, da FUP, que desde a sua funda-ção luta pela democratização da gestão da Petrobrás. Esse pleito foi levado pelos petroleiros ao presidente Lula, logo após a sua eleição, em 2002, e em dezembro de 2010 transformou-se em realidade através da lei 12.353/10.

“P-36: uma história de luta pela vida” é tema de seminário no Sindipetro-NFO Sindipetro-NF realiza entre os dias 12

e 14 de março o seminário “P-36: uma his-tória de luta pela vida”, que acontecerá no auditório da sede do sindicato, em Macaé. O público alvo são cipistas, associados e estudantes. Estão programados painéis sobre “Instrumentos Técnicos para disputa política nas questões de saúde e seguran-ça: uma abordagem nas normas regula-

mentadoras”; “As distorções nas caracteri-zações e registros de acidentes”, “A visão e atuação dos trabalhadores nos fóruns participativos de segurança” e “Operação e Manutenção: Precarização do Trabalho na Bacia de Campos”.

O seminário marcará os 12 anos do acidente com a P-36. No dia 15 de março de 2001, a plataforma afundou após ser

atingida por uma sequência de explosões que causou a morte de 11 trabalhadores. O acidente transformou-se em símbolo da luta da categoria por condições seguras de trabalho. Mas, até hoje os gestores da Pe-trobrás evitam qualquer referência ao dia 15 de março, uma data que a categoria ja-mais deixará que passe em branco, como faz a empresa.

Edição 1078 – Boletim da FEDERAÇÃO ÚNICA DOS PETROLEIROS Filiada à CUT www.fup.org.brAv. Rio Branco,133/21º andar, Centro, Rio de Janeiro - (21)3852-5002 [email protected] Edição: Alessandra Murteira - MTb 16763

Texto: Alessandra Murteira - Projeto gráfico e diagramação: Claudio Camillo - MTb 20478 Diretoria responsável por esta edição: Anselmo, Caetano, Chicão, Daniel, Dary, Divanilton, Hoffman, Leopoldino, Chico Zé, Moraes, Paulo Cesar, Silva, Simão, Ubiraney, Zé Maria,

Chávez, presente!

Após mais de dois meses de mobiliza-ções, a FUP e seus sindicatos arrancaram da Petrobrás uma nova proposta de PLR 2012, que avançou de 4,49% para 5,20% no percentual sobre o lucro líquido. O mon-tante total subiu 14,8% e a empresa esten-deu para a PLR o mesmo tratamento dado aos dividendos dos acionistas. A Petrobrás também concordou em dar a alternativa ao trabalhador de receber os valores de uma única vez e garantiu um calendário de ne-gociação para regramento das PLRs futu-

Assembleias estão aprovando proposta de PLRras, com reuniões começando em março e conclusão em 10 de maio.

A maioria dos sindicatos presentes no Conselho Deliberativo da FUP considerou a nova proposta um avanço dentro da atual conjuntura e indicou a aceitação com a ma-nutenção do estado de greve para arrancar da Petrobrás regras claras e democráticas para o provisionamento e pagamento das próximas PLRs. As assembleias foram iniciadas esta semana na maioria das ba-ses da FUP e a proposta conquistada já foi

aprovada no Paraná/Santa Catarina e está sendo amplamente referendada em Minas Gerais, Amazonas, Duque de Caxias, Cea-rá e Rio Grande do Sul. No Espírito Santo, as primeiras assembleias recusaram a pro-posta e no Rio Grande do Norte, o indica-tivo do sindicato é de rejeição.

Acompanhe o quadro atualizado das as-sembléias na página da FUP (www.fup.org.br) e pelas nossas redes sociais: Facebook (Federação Única dos Petroleiros) e Twit-ter (FUP_Brasil).

Presidente venezuelano deixa legado de lutas e conquistasO presidente Hugo Chávez perdeu a luta

para o câncer, mas deixou um legado de vitórias e conquistas históricas para a Amé-rica Latina. Movido pelo ideal de ver sua pátria livre de governos saqueadores, que privilegiavam as elites enriquecidas pelo petróleo e renegavam a maioria absoluta da população à miséria, Chávez mudou a história da Venezuela e se transformou em um das principais lideranças do continente.

Mostrou para os jovens que é possí-vel acreditar em uma sociedade fraterna e igualitária. Seus ideais deram frutos.

A América Latina pela qual lutamos - so-cialista, solidária, integrada - não avança-ria como avançou nos últimos anos, não fossem o empenho e a contribuição de Chávez. Perseguido e odiado pelas oligar-quias, enfrentou a mídia e as tentativas de golpe das elites, que de tudo fizeram para desqualifica-lo, acusando-o de ditador, desprezando as 14 eleições e referendos, dos quais participou e venceu.

Em seu governo, Hugo Chávez provou que um país pode crescer combatendo a miséria e privilegiando o povo. Os vene-

zuelanos que viviam abaixo da linha da pobreza eram quase metade da população e agora são 27,8%. Ao longo de seu gover-no, a taxa de mortalidade infantil caiu de 27 para 14 a cada mil. O acesso à água potável passou a atingir 92% da população e o consumo de alimentos cresceu 170%. A taxa de escolaridade subiu de 40% para 60% e, de acordo com a Unesco, o país também ficou livre do analfabetismo.

Temos a certeza de que o povo venezuelano levará adiante o legado de lutas e conquistas do presidente que mudou a história do país.

Diretor da FUP é o representante dos trabalhadores no CA da PetrobrásO diretor da FUP, José Maria Rangel, foi

eleito o representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da Petro-brás. Ele conquistou 8.561 votos, 51,66% dos votos válidos. Ao todo, 16.918 traba-lhadores da Petrobrás participaram da eleição, onde foram registrados 80 votos em branco e 266, nulos. Em sua campa-nha eleitoral, Zé Maria recebeu apoios em todo o país, inclusive de vários candidatos que disputaram o primeiro turno da eleição, consolidando a unidade nacional em torno

de uma plataforma de propostas essencial-mente classistas.

A FUP e seus sindicatos agradecem a todos que acreditaram nas propostas do movimento sindical para garantir que a vaga dos petroleiros no CA seja mais um importante instrumento de luta classista em defesa dos trabalhadores, da soberania e do povo brasileiro. Parabenizamos todos os candidatos que participaram democrati-camente do pleito, assim como os eleitores que valorizaram essa importante conquista

da categoria. A participação de um representante dos

trabalhadores no Conselho de Administra-ção de empresas públicas é fruto de uma luta histórica do movimento sindical, em especial, da FUP, que desde a sua funda-ção luta pela democratização da gestão da Petrobrás. Esse pleito foi levado pelos petroleiros ao presidente Lula, logo após a sua eleição, em 2002, e em dezembro de 2010 transformou-se em realidade através da lei 12.353/10.

“P-36: uma história de luta pela vida” é tema de seminário no Sindipetro-NFO Sindipetro-NF realiza entre os dias 12

e 14 de março o seminário “P-36: uma his-tória de luta pela vida”, que acontecerá no auditório da sede do sindicato, em Macaé. O público alvo são cipistas, associados e estudantes. Estão programados painéis sobre “Instrumentos Técnicos para disputa política nas questões de saúde e seguran-ça: uma abordagem nas normas regula-

mentadoras”; “As distorções nas caracteri-zações e registros de acidentes”, “A visão e atuação dos trabalhadores nos fóruns participativos de segurança” e “Operação e Manutenção: Precarização do Trabalho na Bacia de Campos”.

O seminário marcará os 12 anos do acidente com a P-36. No dia 15 de março de 2001, a plataforma afundou após ser

atingida por uma sequência de explosões que causou a morte de 11 trabalhadores. O acidente transformou-se em símbolo da luta da categoria por condições seguras de trabalho. Mas, até hoje os gestores da Pe-trobrás evitam qualquer referência ao dia 15 de março, uma data que a categoria ja-mais deixará que passe em branco, como faz a empresa.

O futuroé hoje

de pequeno e médio portes aguardam por isso faz tempo e, como se sabe, a grande parte das áreas terrestres está aqui, na região nordeste. se nada for feito agora, podemos considerar que o leilão anunciado pela anp para áreas em bacias maduras

(antigas) e nas chamadas de campos marginais ( que não são economicamente viáveis para exploração por empresas de grande porte), é o anúncio do fim da atividade estatal na exploração e produção nos campos de petróleo e gás terrestres. também o

rebaixamento das condições salariais e de trabalho no sistema petrobrás.

O debate está aberto. Acesse www.sindipeptroba.org.br e leia na íntegra Editorial sobre o tema.

SETOR PRIVAdO

FAFEN

o governo anunciou, depois de quatro anos sem leilões, a retomada desse processo para este ano. empresas

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