AIDS: aspectos psicossociais e psicossomáticos

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AIDS: aspectos psicossociais e psicossomáticos Prof.ª Guacyra Leal Práticas Psi. em Hospitais e outras Instituições de Saúde

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AIDS: aspectos psicossociais e psicossomáticos

Prof.ª Guacyra Leal

Práticas Psi. em Hospitais e outras Instituições de Saúde

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Aspectos Psicossociais

Os primeiros casos de AIDS surgiram em homens homossexuais que possuíam uma vida sexual mais promíscua, frequentadores de saunas gays onde mantinham relações sexuais rápidas, desprotegidas e descompromissadas.

Sabe-se que, a presença do HIV é um preditor para a vulnerabilidade a transtornos emocionais ou desordens emocionais.

A forma como o sujeito reage a condição de ser portador determina maior ou menor vulnerabilidade a instabilidades emocionais.

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Fatores biopsicossociais

A cronicidade da doença Doença letal – perigo real Temores relativos às mudanças físicas Limitações impostas pela doença Estigma associado à doença Discriminação que os indivíduos acometidos sofrem

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Reações à positividade da sorologia para o HIV.

Fatores que interferem na reação do indivíduo: Significado imaginário da doença A comunicação do diagnóstico História de alterações psicopatológicas prévias As experiências do indivíduo em situações de estresse e

conflitos Momento do ciclo de vida O nível de suporte social Acesso ao suporte emocial

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“Quando eu vou morrer?”

“Sou contagioso?”

“Posso manter relações sexuais?”

““Preciso contar a Preciso contar a alguém?”alguém?”

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As fases da infecção e as reações psicossomáticas

A notificação do diagnóstico sorológico

A descoberta de evidências laboratoriais de queda da imunidade

O início da terapia antiretroviral

O surgimento dos primeiros sintomas somáticos

A perda da eficácia de determinado esquema medicamentoso

A fase mais avançada da doença.

Negação Culpa Medo Raiva Aceitação Sentimentos de

despersonalização

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Manifestações psicossomáticas e HIV/AIDS

Os sintomas de ansiedade nos pacientes infectados estão relacionados com as incertezas acerca da progressão da doença, seu curso clínico, temores relacionados a dor, sofrimento, alterações corporais, tratamento e morte.

Dessa forma, é importante está atendo para as manifestações psicossomáticas desencadeadas pelo estresse diante do impacto do diagnóstico.

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Depressão e HIV/AIDS.

É o diagnóstico mais frequente, o paciente apresenta intensa tristeza, auto-estima baixa, pessimismo, vivência de perda e abandono. Está associada aos fatores psicossociais A progressão da doença A predisponibilidade do paciente (estrutura psíquica)

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Suicídio e HIV/AIDS.

Decorrente do intenso sentimento de culpa, auto-recriminação e desesperança diante da vida.

Depressão atual ou no passado Tentativas prévias de suicídio Isolamento Dificuldades financeiras

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Transtornos Psicóticos e HIV/AIDS

A etiopatologia dos distúrbios psicóticos em indivíduos infectados pelo HIV ainda não é totalmente esclarecida, mas parece ser resultante da ação do HIV sobre o SNC;

A invasão do HIV no SNC irá desencadear distúrbios de memórias de fixação, diminuição da concentração, da atenção e outras funções cognitivas – quadro demencial da AIDS.

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Transtornos Psicóticos e HIV/AIDS

Dessa forma, a importância do diagnóstico diferencial entre quadros clínicos psiquiátricos reacionais e psicoorgânicos.

Reações paranóides: intensos sentimentos persecutórios, sentindo-se alvo de maldições, azares e castigos.

Reações maniformes: tendem negar a realidade e podem adotar uma atitude arrogante, ou de desprezo e indiferença com relação ao HIV e o seu tratamento.

Reações histeriformes: expressam por sintomas confuso-oníricos (delírios e quadros psicóticos atípicos de curta duração), havendo comprometimento do nível de consciência.