AIIO XV RIO DE 1920 I. 760 §íma:v : ¦jB^A-SfASQÜ,RTA^EIRAS...

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AIIO XV RIO IE JAIEIRO, QUARTA-FEIRA, 28 DE ABRIL DE 1920 I. 760 <A^A¥^y r\\7_C^^Jl' vQj >%_L^f*? f *$Êk fc^~A\f \aaA zL §íma:v"_: ¦jB^A-SfASQÜ,RTA^EIRAS ^^^ > REDACÇAiDE ADMINISTRAÇÃO \-. ^^ _Í_UAdoOUUIDOR,16-V. -^ -*W .*>"— -***-~ - •" -rs. 'i J^MUMERO AVULSO, 300 R^ M -^--N -'^_>-^_^-^--C">-*<w>--^.^.iV*"'X, NUMERO ATRAZADO, 500 R s _/ NUMERO AUUI.SO.SOORt' NUMERO ATRAZADO, 500 R s KSTK JORNAL PrDLIC. OS RETRATOS l»n TODOS OS HEIS LEITOREÜ AVENTURAS DE ÇHIQUINHO E ZE' MACACO *J \\ Aborrecidos com o rumo que as aventu- ?í ~S-^k¦ S_T ?^^O"-^\1 (—V)^ y \\ ras iam tomando os tres heróes aterraram N V. \ /y\^ÊBb'^*^W ?^^ ?>) \ ^/ ^v.VI no cume de uma montanha.>//^ jfl/Vil^ ?xfl"^ U Js^yZ^~~~~^. *=pj ^"^^"^r-í ^^^^^^^y Proseguiram viagem desanimados e coro intenções j/y^ /%¦ ^^V _L-J> "clCN ^"""^^ScA"^ manifestas de voltar para casa. -^^ y^ y^~ "^0*»-____--^ '"i/^S\ ?A---.Jagunço estava indignado .j^-"** ?__. ri*','ro "rrir emergira de um vulcão em cuja cratera estiveram san- uos 2*1 A/ococo, Çhiquinho e .íaím-iío. Fugiram os tres espavoridos, não Criam participar do jantar desse sujeito tão feio. E ahi, tristes, commentavam o que iriam fazer quando, com estrondo formidável, surgiu um Curupira verde com uma panella deste tamanho.

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AIIO XV RIO IE JAIEIRO, QUARTA-FEIRA, 28 DE ABRIL DE 1920 I. 760

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REDACÇAiDE ADMINISTRAÇÃO \-. ^^_Í_UAdoOUUIDOR,16-V.

-^ -*W .*>"— -***-~ - •" -rs. 'i J^MUMERO AVULSO, 300 R^ M-^--N -'^_>-^_^-^--C">-*<w>- -^.^.iV*"' X, NUMERO ATRAZADO, 500 R s _/

NUMERO AUUI.SO.SOORt'NUMERO ATRAZADO, 500 R s

KSTK JORNAL PrDLIC. OS RETRATOS l»n TODOS OS HEIS LEITOREÜ

AVENTURAS DE ÇHIQUINHO E ZE' MACACO

*J \\ Aborrecidos com o rumo que as aventu- í ~S-^k ¦ _¦ S_T ^^O"-^ \1 (—V )^y \\ ras iam tomando os tres heróes aterraram N V. \ /y\^Ê Bb'^*^W ^^ >) \ ^/^v. VI no cume de uma montanha. >//^ jfl _¦ /Vil ^ xfl"^

U Js^yZ^~~~~^. *=pj ^"^^"^r-í ^^^^^^^y Proseguiram viagem já desanimados e coro intençõesj/y^ /%¦ ^^V

_L-J> "clCN ^"""^^Sc A"^ manifestas de voltar para casa. -^^y^ y^~

"^ 0*»-____--^ '"i/^S\ ---.Jagunço estava indignado .j^-"**

?__. ri*','ro "rrir emergira de um vulcão em cuja cratera estiveram san-uos 2*1 A/ococo, Çhiquinho e .íaím-iío. Fugiram os tres espavoridos, nãoCriam participar do jantar desse sujeito tão feio.

E ahi, tristes, commentavam o que iriam fazer quando,com estrondo formidável, surgiu um Curupira verde comuma panella deste tamanho.

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(Continuação i Aventuras de João G-a.rnizé o tico-ticom--m| w—m^mmm—___________B___—_H __B .Ml BT*^"* 'T'-».-"'"' - ' ¦—;" "";—:— * * »¦•-"¦¦"> ':^_r"'~'~'~f;" ¦- ¦¦¦——¦ ¦¦¦¦-¦¦¦¦¦ —'

João Garniz- poz-sc a giitar isto é uma barbaridade, prc*t'er um br_sdeiro por causa de uns exploradorese ladrões de cavallos. Os ciganos, que se achavam numa sala contígua á do xadrtz. foram ter com o preso, insultando-oe chamando-0 de perneta, desdentado e de Camões, (porque Oanizé

r-^ ~a_r~______——r~'- _ >-_! ^"—T3t—- — -__- > „-" *.—¦¦¦• - __»>V*_~Wk" ""

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- r ',"""" "* •-L~- ________________^________________-__^_—___________...tinha um olho de vidro). Garnizé irritado, aproveitando um momente de descuido dc um dos ciganos, se-

gurou-o pelo gasnete e puxou-o de encontro as grades dn xadrez, e. num movimento de vae-vem, estragou considerável-mente a torre dos piolhos do miserável cigano

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Os gritos do cigano chamaram a attenção dos guardasque arcudiram e agarraram r Garr.úé e o levaram a exa-¦n? d<« sanidade

...porque julgaram que elle estava atacado de loucura.O cigano, com a cara amarrotada poz-se ao It.sco logo queponde se levantar.

C_*N__»)

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O TICO-TICO

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de Fim de Estação |

para MENINAS e MENINOS•»«-_=-*-•

SALDOS REAESJ> EJ

ARTIGOS MODERNOSPOR

PREQOS BARATISSIMOS

PRHG OYfíliA Maior e a Melhor Gasa do Brasil

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•_->?.O .'O O T I C 0-T ICO O-r^r^rv-W-rO-rOI-O-Xí-rOvOC^^i^K»^

J. fi. íTambahu') — A »_rt-tra" da valsa Triste Ideal não estaboa. l'6de ser que "dê" bem namusica, mas os versos t.m uniametrificarão muito defeituosa.

Corrigir ? Sé em tempo.AIXs (Meyer) — O melhor melo seria cortar o ei"queimado" com a água oxygenada. Não querendo fazer liso

entregue a solução do problema ao tempo e ao uso diário da"Quina Panamá", de Silva Araújo. E não repita a "brinoadei-ra" de mudar a cor dos cabellos...

2elia (Rio) — A sua graphia revela uma natureza so-bria, mas decidida, com um grande senso pratico c uma bel aforça de vontade. O seu espirito é muito reclo, sem eide ser terno e apaixonado, mas discretamente. 15" também ex-pansivo, e, quando concentrado, em solidão, delxa-ae arrastarpelo sonho. Tem um grande coração, cheio de bondade e mui-to sensível ao amor.

Sua vocação ? Talvez o horóscopo adeante alguma cou-sa... E' este: A mulher nascida sob o signo "Vlrgo" seráci.sla, diligente e muito devota. Apezar de inimiga do casa-nunto, casara cedo e rica. continuando, porfm, multo inc Ina-da âs cousas da igreja. Terá mais filhas do que filhos. Seráalegre, elegante e faceira. Viverá 77 annos.

.V. de Sou-.a (Rio) — Isso de borbulhas no rosto pede seruma cousa alõa mas também pôde ser uma cousa seria. O me-il:or é mostrar.se a um medico.

Diz o horóscopo que a mulher nascida sob esse signoserá. de gênio alegre e mui variável, honrada, modesla e ami-ga do trabalho. Será muito curiosa, elegante e arranjada lioseu trajar.Sahirâ da terra em que nasceu, ainda que não seja porpouco tempo. Terá alguns namoros e casará afteal com oultimo escolhido de seu coração. Padecerá uma grande do-ença aos 25 annos. Terá vida longa.Alogsio Barreto (Mococa) — Ganha-se prêmios nos con-cursos, enviando sempre as soluções certas. Um dia fatalmente sahlrá premiado.SeH„on'/o Vaidosa (Ponte Nova) — Se lhe disser quenão percebi o que pretendeu dizer com a carta em que falade "cabellos castanhos" e de "cabello cobrindo as orelhas"digo-lhe a pura verdade. Queira, pois, exp',Icar-se melhor.8( .apre Sincera (Rio) — A sua lettra Indica ura tem-

peramento franco e aberto a todas as emeç/ies, sem et,do se deixar arrebatar, graças a uma grande perspicácia ea um notável bom senso. O seu espirito _ levemente senha-dor, mas não tem o poder de perturbar a faculdade realista,que o faz Julgar tudo com calma e com rigor. Tem umagrande bondade cordial... quando não precisa de mais nud.ipaia si...

Affirma o horóscopo que a mulher vinda á luz soba influencia do signo Capricórnio será de Índole um tantoperversa e Inclinada a costums fáceis. Casará e não teráfilhos. A sua vida, bastante accidentada, só ihe dará gran-des alegrias quando atalhadas suas leviandades. Viverá cer-ca de 70 annos.

Xapoleão Fontes (Figueira) — Diga a seus amiguinhosque o dinheiro cm papel 6 feito no estrangeiro, sob modelofornecido ou approvado pelo governo do Brasil. O dinheiroem prata, nikel e cobre é feito na nossa Casa da Moeda,embora, ás vezes, também se mande fazer fera do paiz.

Quanto á circulação, é simples .Joaquim Sou-.a (Guaranesia) — Paginas de armar paravender existem a3 que O -'tco_Tico tem publicado — menos

as dos numros Já esgotados.A assignatura custa 15*000 por anno ou S?000 por seis

mezes.Santista (Santos) — Para encrespar use a loção de chá,

verde ou preto, feita em casa, como tenho ensinado muitasvezes. Para clarear a cutis, leite virginal. Creme Pollah, etc.Horóscopo de 6 de Maio :« A muilv-r será muito de-sejada. cuidadosa e boa dona de casa. Gostará de viajar pormala de uma vez e terá muitos filhos. Poderá viver até áedade de C6 annos.

O estudo da sua lettra dá-me a conhecer uma na-tureza forte, no physico e no moral. Seu espirito não é degrandes ternuras, mas é sincero. Dispõe de uma grande for-CS de vontade, é expansiva com os seus, de apparencia mo-desta entre os estranhos, e pouco bondosa de coração.

Paulo Siqueira Pinto (?) — Já indiquei acima. Toda-via, repito : Abstenção de* alimentos gordurosos e farlnaceoa,cervejas e vinhos. Grandes passeios matutinos, em passoapressado,' até provocar tr-U-Plraço-S francas. Dormir emcolchão pouco macio. — DR. SABETUDO.

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VIDRO S.$000Únicos depositários: ARAÚJO FREITAS _ C—Rua dos

Ourives, 88 — S. Pedro, lOO

Toda a creança no período do crescimentoprecisa evitar a fraqueza

Meus primeiros filhos durante o cresci-mento deram muito trabalho, por serem mui-tô fracos, pallidos e adoentados. Só com mui-tos cuidados conseguimos que se criassem,continuando porém sempre magros e fracos.Os dous últimos, desde 3 annos de edade, co-meçaram a tomar o

"IODOIíIHO DE ORH"forticante receitado pelo Dr. Álvaro da Sil-va( e criaram-se sem o menor atrazo, fortes,corados, nunca tiveram fastio, bronchites eoutros achaques, e são muito mais fortes e sa-dios que os irmãos mais velhos. Pensandoser de grande utilidade aos pães de familia,fato esta declaração.

José Ramos Callado

S. Paulo, 3 de Março de 1911

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Em todas as Pharmacias e Drogarias.Agentes : Silva Gomes & C. — S. Pedro

42 — Rio de Janeiro.

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SEMANÁRIO DAS CRIANÇASPropriedade d* "Soe. Anonyma O MALHO" Publica-se ís Quartas-Feiras

DiRccToR-G.RtNTc: A. Sérgio daSilva Júnior

_-. TELEPHONEScrRtn.i» __. no«te s*oaRtD*Çç*o - •• «052*NHUNCI0» •• 6018

ASSIGNATURASAnno -

6 MtZES

- I.J000e$ooo

Num.ro avulso.. 300 RI•¦ NO interior dos CSTAOOS 400 RS.

ATHAZAOO 600 RS.1Í4, RUA CS mVKWI - Rll K I1IEIIS

_5* As assignaturas começnn sempre no dia t." do __•?* em que forem tomadas, e só serão acceitas annual ou semestralmente X

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J\Á3r^^l^

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_V_VôI1YGIENE DO COR-PO E DO ESPIRITO

Meus netinhos:lte tomando o

da nossa palestraBo

que nos é necessário; podíamos até passartem comer carne alguma, e não nos ia-_ia falta no organismo. Os japonezes são,talvez, mais fortes do que nós. e nuncacomem carne, sendo muito sóbrios mesmonas outras comida*.

Os melhores alimentos são as ervilhassecoas, algumas qualidades de feijão, a fa-rinha de aveia, as batatas e o queijo. Asfrutas, os legumes, o peixe, os ovos, oarroz e o leite são também alimentos ex-cellentes e que sustentam perteitamente,

de comida. Estes, meus netinho3, tornam-se logo fracos e muito irritaveis, perdendoassim o valor da resistência tão necessa-ria nessas oceasiões

Feitas essas observjaçJes Sobre a ali-menlação — que, aliás, não são completas '— passo a responder a — U~i estudantedesanimado — que se queixa de falta detcnHci-dade para continuar os estudos» e

terrompida pelo caso sem que haja necessidade de se recorrer me pede "um conselho"do recenseamento, vou

O v^JíX_«í concluir com algumasobservações sobre . aalimentação.

Começo por dizerque a maior parto das doenças são cau-eadas por se comer demais, ou por nãoso comer o suííiciente.

Estudar bem a quantidade de alimenta-São de que precisa o seu organismo, ci.3uma cousa indispensável a Iodas as pes-soas grandes e pequenas. Não comer d»mais nem de menos 6 manter sempre osWuseulos em boa ordem, sem que se pre-cise cxercital.os especialmente, para «conseguir um equilíbrio na saúde.

A mastigação -deve ser a mais completaPossivel. Ingerir os alimentos quasi sem osmastigar — como tenho observado cmtantos meninos — é dar ao estômago unitrabalho para que elle não foi feito, e, porIsso, é cançal-o, é enfraquece 't-o, é tor-na'.-o doente. E um estômago doente c otranstorno da saúde de lodo o organismo.

Outra questão Importante é a da águaluo se bobe durante as refeições. Deve-se

e beber pouca. Isso de "enfiar" no estorna-Y _o copos c copos d'a.ua durante o almo-

S° ou o jantar 6 um vicio multo preju.li-eial, que. dentro em pouco, produz a di-'atação desse órgão e a dyspcpsia — cau-sa de perturbações de todas as espécies"as outras partes essenciaes do organis-mo, lendo como resultado o enfraqueci-ínento geral. Um copo d'agua bebido aosPoucos eis o .rf.icie. te paia ca.a refei-Cão.

ã carne. Entre as frutas, nós temos as

<§1||I_^3_êí!-_-*_1íí_p j '"

A tenacidade dan rã*: a rã que desanimouc morreu c a que luíou e sahiu vicloriosa.

banana?, que são muito alimentícias e deexccllcnle paladar.

Já foi observado que os indígenas daÁfrica oceidental se alimentam exclusiva-mente de bananas, o que os não Impede prestes a abandonal-a

Nenhum melhor, meus netinhos, do quea historia das duas rãs. Sabem qual ê ?

Ouçam: Um dia encontraram-se duas -rãs junto de uma tijela cheia de nata de'leite. Curiosas e desejando verificar oconteúdo, cahiram ambas dentro da tijela. ^-Uma então exclamou y___

— "Ora, aqui está um gênero d-aguaque eu dsconhecia ! Como poderei nadarem semelhante liquido ? Nem vale a penatentar I"

E, em conseqüência da sua falta de co-ragem, deixou-se ir no fundo e morreu afo-gada.

A outra rã, pelo contrario, debateu.secom todas as forças, nadando vigorosa-mente; e sempre que percebia que ia mer-gulhar duplicava de esforços para se man-ter á superfície.

Por fim, quando já as forças estavamsuecedeu uma cou-

!

?_r-*

em geral, comemos mai3 carne do

de serem muito nutridos e robustos, istoc, gordos e fortes.

Quan.o vivemos num bom clima, naono3 6 necessário muito alimento para ter-mos saúde e vigor; mas se estivermossempre sentados e comermos demasiada-mente, tornamo-nos obesos- o somnolentos.I'or isso é sempre preferível ser Bobiio,isto é, moderado no comer e no beber.

Est4 provado que durante os cercos deguerra, quando os viveres começam a fal-tar, os soldados ou paisanos que semprebomeram pouco não soffrcm como os ou-•ros que, em tempo de paz, estavam ha-bituados a tratar.se com muita fartura

sa curiosa, mas natural: graças ao traba-lho perseverante do animal a nata foi.seconvertendo em manteiga, de sorte querã se encontrou em segurança na parte '

superior da bola já solida... ,Esta tenacidade da rã, meus netinhos, '

deve-se procurar sempre imitar. Isto é : ,sempre que a situação se apresenta cheia ide difficuldades, elevemos esforçar-nos poras remover e trlumphar. E' o conselho que Xeu dou ao Estudante desanimado, tomandoa liberdade de acerescentar:

Quem não sabe enfrentar as difficulda-des da vida não tem o mais insignificantemérito.

Não lhes parece, meus netinhos ?

TOTÓ<^í-oko:^^^!-o-w-w^w«">o*o-k>^*o-:<>*o-k^ _o_o*o._.

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o*o-x> o T I C 0-T ICO oi<«<h-<>-xmkmk>*<>*<>-i<>v^>o^

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GTiCo^çtó mandara^

ANNIVERSARIOS

Pedro Clement, nosso intelligente ami-guinlio e leitor, viu passar a 22 do corren-te a data de seu anniversario natalicio.

Fez annos hontem a graciosa Mary,filhinha do Dr. Renato Villa.

Passa hoje a data natalic.a da gentilDeborah V. da Costa Silva.

Georgeta, galante filhinha do Dr.Rubens Pereira de Mello, completa ama-nhã o seu 6o anniversario natalicio.

NASCIMENTOS

Está em festa o lar do Sr. CarlosGouvêa Filho, funecionario do CollegioMilitar e de D. Alice de AlbuquerqueAlmeida, com o nascimento de uma me-nina que receberá na pia baptismal onome de Dulce.

O Sr. Lamartine de Azeredo Vei-ga e sua esposa D. Acidalia Saldanha deMattos Veiga, viram o seu lar enrique-cido com o nascimento do seu primoge-nito que receberá o nome de José na piabaptismal O recemnascido é netinhodo Sr. coronel Jovino Felippe de Mat-tos, agricultor em Itaparica, no Estado

.da Bahia.Nasceu o menino Theotonio, filho

do Sr. T. Laurentino de Medeiros e daSra. 1). Maria do Carmo B. de Medei-

Acha-se enriquecido o lar do Sr.Álvaro de Andrade, activo e estimadofunecionario do Collegio Militar des.acapital, e de D. Guiomar Dias de An-drade, com o nascimento de uma ro-bosta menina, que na pia baptismal re-ceberá o nome de Argemira.

Acha-se em festa o lar do Sr. Ma-nuel Pinto Machado Junior e de suaconsorte Rosa Gonçalves Machado, como nascimento de dois robustos pimpo-lhos que receberam os nomes de Romu-Io e I\cinildo.

Está em festas o lar do Sr. Wcn-ceslau llilmar Gerhard e da Sra. D.Elisa Pereira Gerhard, pelo nascimentode 1:111a filhinha, que, na pia baptismal,receberá o nome de Elza.

BAPTISADOS

Foi levado á pia baptismal na matrizde Xo.isa Senhora de Lourdes, em VillaIsabel, o menino Léo, filho do Dr. CHe-gario Neiva c sua esposa a Sra. D. Lae-ticia Neiva, tendo sido padrinhos seusavós paternos, ministro Vicente Neiva esenhora.

A's pessoas amigas que assistiram ásolemnidade religiosa o casal OlegarioNeiva offcreccu um almoço em sua re-sidencia.

-V.í BERLINDA...

Estão na berlinda as seguintes alum-nas do 5° anno da Escola Deodoro :

Chloc Barata Braga, por ser a maisbonita: Helena Stamile. por ser a maisvistosa; Aracy das Neves, por ser amais gorda; Esther Biolcto. por ser amais communicativa ; Nieves MelloQueiroz, por >ít a mais quieta; StellaLeão, por ser a mais triste; Georgette %Meyra,

jior ser a mais desembaraçada;Dalva Teixeira, por ser a mais risonha;Maria Beatriz, por ser a mais mimosa;Constância Lopes, por ser a mais séria; XDiva Novaes, por ser a mais sympaíhica; XElsa Palermo. por ser a mais gracio- Asa; Sara Bandeira de Mello, por ser í-a mais esperta; Alice Farias, por ser a Vmais retrahida; Alcina Paiva, por ser a ímais socegada; e por ser o mais Mys- J.terioso estou eu.

— Estão na berlinda as seguintesalumnas da Fscola Estacio de Sá (4'anno) :

Maria F.milia Soares da Rocha, por ser ,a mais graciosa; Emilia Pavão, por sera mais espirituosa; Corintha Pennaforte, jí*por ser a mais risonha; Yolanda Sobral Ode Amaral, por ser a mais vaidosa, Or- %landina de Azevedo, por ser a mais sim- Y.pies; Alba de Lima, por ser a mais des- Qattenta; Dulce Carvalhaes. por ser a •*•mais bonita; Arlette de Britto, por ser ya mais caprichosa; Nair de Carlos, por Aser a mais esquecida; Alayde Ribeiro, Xipor ser a mais syinpathica. Maria de ÂLourdes Côrtc, por ser a mais socegada; *Dalila Couto, por ser a mais estudiosa; ve eu por ser a mais bella í

I.álá,-%r.-J".VJV-.-.'tf%Wi-.V.-.1-.«.-.1V.-.----V^"^-"-"-"-~"-V.'

(gaiola ü'® Tico-TicoZilda Freitas Simões (Bahia) — Não

foi publicado o nome da gentil amigui-nha pela simples razão de não termos re-cebido as suas soluções. Recebemos, facto, uma e foi apurada. Será culpa do r\ ripri l|7T\ r\ A CTFRRAcorreio ? Nossa, garantimos, não é. W ^"^Ul^U Uh\ 1 UnHA

í

Ennio Mazzini (Itabapoana) — Va-mos reeditar o Ronde, porém não agora,Muito brevemente o amiguinho será at-tendido.

dos S. Lima, Geraldo M. Cruz, Edith mesmo modo, a Terra, no circulo máximo AO. Silva, A. G. Leite, Iracy L. Gomes considerado, seria precisa uma cadele Alva Barbosa. "Suai, proximamente, a duas vezes a po- Á

pulacao do Brazil, isto ••¦. atem população Xsuperior a 50 milhões de Indivíduos. 1"

Uni viajante que fosse capaz, n que C MImpossível, de fazer todos oa dias uma A,marcha de des léguas na sua frentes sem Xdescancar. isto é, recomeçando todas as Smanhas, gastaria, mais d- ires annos a,*dar. a pé. uma volta ao slobo, suppondo Qa t'-rra firme não interrompia 1mares.

L16EIHR5 HOÇÕS DE RSTROHOmlfl

Cálculos intcpessantisaimosSahem os nossos pequeninos leitores M°* os via•,:'n*,f!, humanos, se fi •

Duas assignantes (Rio Novo) — Chi- <":ul 6 a »<-pertlcle total da Terra ? S0.D95 ""V'^' ,in© "f*™** '' • leituas. Ja„•„/,„ i ,.,«o „„.:i© • • 11: milhões de hectares no d,a '"""edlalo, lhes 6 quasi Impe\tnlio e uma entidade imaginaria, dahi ., . ,lles- < ff-ctuarem oiltra 11mea crescer. <> s«u tvpo c sempre ,,,,-,„„,,. .

I,-"-nt-la a« terrai <o mi-qutnnumesmo e mesmavermelha.

typsempre /Tronoa ""i" "* ",elros- Consideremos, por conseguinte, outra es•s"i e o o raio terrestre ? 6.366 kilometros. p-^ie de viajantes, verdadeiramente in-E ¦> volume do planeta que habitamos? fatlgftveJs. Tomemos, para esse effeitoPernando F. Moura (S. I'erraz) 1.082.sil milhões de kilometros cnbl- as nuvens. Estas vOam. sem oh-Muito penhorou a esta redacção seu cos. u(. ,„„., reg«0 <la Terra para o

agradecimento. Nada mus fizemos do B o peso do mundo em que vivemos? nicles. montanhas e mares, tudo trans- Àque honrar o mérito. *• serntdo de 21 zeros, ou melhor, 6 sei- pdem com Igual facilidade. A nuvem ra- 9

losé Rennó Cauviry (Itaiubá) — t'liões <"* hiloiírammas. pida que. neste momento, vae passando Aautor não mais escreveu sobre o* as- X'" ci,'cu!o maxlmo ua Terra, o Equn- no alto céo. que tempo levaria ella a dar Xsumpto ÜOr' P°' exe'"I''°' ten> de contorno 40 uma volta Inteira a Terra, se o vento A

AI • ' n .ei / -í\ r> m'"1""*8 (,e metros, ou 10.000 léguas de que a Impellé conservasse sempre a mes- 4.íuaiio uuarte Silva (.r) — Hrcvc será quatro kilometros. O raio desse circulo ma forca e a mesma direeçao, e se ei:.t A¦ttMiaidO. máximo, o qual é o m*smo que o da Ter- antfs disso, se nâo desfizesse :,o* ares T •>.

Zildinlia Porto (?) "—Entregamos sua ra. tem um pouco menos de 1.600 léguas. Gastaria proxlmadamente. seis lenun.u. Acarta á Tia 'Thereza. Procuremos dar aos nossos tequeninos isto é, mez e meio quasi. porque um ven. {¦'laborarão a examinar — Vão ser leUores l,ma comprehensào mais fácil do to forte, caminhando já para a tempes-submcttidos a exame trabalhos dos nos- valor de3'CB n"meros. tade. nio percorre mais de dez léguassos collaboradorcs Façamos a cousa por exemplos pratl. por hora. Gastaria seis semanas, repe-

\Tiln A f* «Sltíri Arll^f TU Al C''' timos: e. no emtanto. caminha tio de-. . ©;,

" ' *"• ,~ . ':

»,,''" l'*ra contornarmos uma mesa redonda pressa, que a sua sombra corre no solo. a(Ia. l.e;'/ Ualhardo. Uctavio M. Mello, precisamos ser três. quatro ou cinco pes- pernadas de ciírante. de collina em col-Otto Vilmar, Oswaldo M. Costa, Edla i'u dando as mios. Tara contornarmos, do lina.

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l•<>•K>-r«->H>H>^•<>^o•K>^ O TIC 0-T ICO o*ox>f

-I HISTORIAS E LEGENDAS |

y-niJA BRUXA E OS DOIS MENINOS

Havia uma niulherziiiha muito pobre, que tinha dois fi-lhos, um rapaz e uma rapariga.

Os dois irmãos eram muito amigos um do outro e an-davam sempre juntos, de modo que até os visinhos diziam— que não andava a corda sem o caldeirão.

L'm dia tinha a mãe que ir ao matto apanhar lenha,porque o inverno estava á porta e naquella terra não secomprava nas lojas. Cada um tinha «pie ir ou mandar cor-tar e trazer das mattas e pinhaes; ella como era pobre nãopodia pagar a quem lhe fizesse esse serviço e ia ella mes-ma fazel-o. Não tendo a quem confiasse os filhos, recom-iiieiidou-lhes que á sabida da mestra fossem procurai a, por-que comprava cinco réis de tremoços e ia-os deitando pelocaminho para elles o reconhe-cerem c chegarem até ondeella estava a trabalhar.

Os rapazes sahiram cedodo collegio e puzeram se a ca-niinho segundo pelo rastro decascas de tremoços. que a mãedeixara. Mas distrabiram-se afazer ramos de flores do cam-po, a apanhar medronhos eoutros frutos silvestres, e per-deram-se no meio da matta,sem descobrirem o atalho queos trouxera, nem o qie segui-ra a mãe.

A noite cabia rapidamen-te, e elles já desnorteados co-meçaram a gritar na maiorafflicção. Andavam por uralado c por outro, mas cadavez mais se perdiam embre-nhando-se por veredas des-conhecidas. ,

.Sentaram-se no troncoduma arvore que o temporalderrubara, e desataram a cho-;rar, abraçados um ao outro,*até que adormeceram. }

Já era muito escuro,»quando o pequeno levantou a*cabeça e viu ao longe uma'luzinha. Animou-se cuidando)que eram as casas da aldeia,e com essa esperança cha-mou a irmã. Eoram andan-do, and^*fclo, na direcção daluz, até que chegaram pertoe viram uma só casa no meioda matta e á porta uma ve-,lha muito velha, sentada di-ante dum fogareiro a frigirlilhóses. Repararam que avelha tinha um olho cego, eo pequeno, que estava com'muita fome. disse para a irmã 1

Eu vou tirar-lhe uma filhos.E' capaz de vêr-te e dar-te pancada.Não, porque vou tirar-lh'a pelo lado em que tem o

olho cego.Foi muito de mansinho, espetou a filhos de longe com

um pauzito que trazia, e fugiu para o pé da irmã.A velha deu pela falta da filhos, mas cuidou que era

o gato que lh'a tinha roubado e bateu-lhe, dizendo :Safe nato ! Bula que não bula, que te importa a

ti! r...Os pequenos estavam mortos de riso. Depois dc come-

rem aquella ainda ficaram com fome, c o irmão disse paraa menina :

Anda, agora vae tu tirar-lhe outra. ,Ai, eu não vou, que me ponho a rir, não seu .capaz

dc me conter.Vae, vae, que eu também fui.

A pequena lá se resolveu e com o pauzito tirou outrafilheis, pelo lado em que a velha tinha o olho cego. Ella

dando pela falta da segunda, bateu de novo no gatarrãopreto que andava a miar á roda da travessa, e gritou *.

Safe, gato ! Bula que não bula, que le importa aH i r. . .

A pequena não ponde suster uma gargalhada e a ve-lha voltando-se viu os dois irmãos.

Começou a rir, toda satisfeita, gritando :Ai sois vós, meus netinhos ? ! Comei, comei, que es-

toes muito Magrinhos. XAssim foi : comeram quanto tinham vontade e, no fim, A

a velha levou-os para casa e metteu-os dentro de uma gran- Xde arca onde havia castanhas piladas. •*)

Agora comei á vontade, que eu sou a vossa avósi- •*!•nha e quando vier a vossa 0mãe quero-lhe mostrar como Xos filhos estão gordinhos na Xminha casa. Ç)

Dahi à dias vciu chamai-os e dizer-lhes. que mettessemum dedinho pelo buraco dafechadura — para vêr se es-tavam já mais gordos.

Os pequenos, que descon-fiavam delia, pegaram no ra- *ôbinho dum ralo que encon- vtraram morto dentro da arca Ae ni?tteram-n*o pela fecha- <*dir a. õ

— Ai, quf magrinhos air,- ¦jj*da estaes ! Comei, comei, Ymeus netinhos. A

Todos os dias acontecia •>o mesmo até que numa noi- òte perderam o rabinho do ra- jrto e tiveram que mostrar os ypróprios dedos. Como real- Xmente estavam já muito gor- ...dos, a velha desatou a rir Qtoda contente dizendo *í-— Sahi, sahi, meus netinhos. VQue já csta,~s muito gordinhos. X

Tirou-os para fora da X.arca e mandou-os ao matto Aapanhar lenha, porque preci- ísava de aquecer o forno para *ycoser o pão. Os pequenosforam para a floresta can-tando e saltando, satisfeitospor se verem ao ar livre.

i Afastaram-se um poucoda velha, que também anda-va fazendo o seu molho delenha, e de repente viram di-ante dos seus olhos admiradosuma formosa senhora cobertacom um riquissimo manto

; verde semeado de f lorinhasdo campo, na cabeça uni diadema de pyrilampos, na mão di-reita uma varinha que agitava fazendo sahir delia innumc-ras borboletas de variadas cores que lhe voavam em torno.

As creanças, qce nunca tinham visto nem sequer ima-ginado cousa tão bella, cumprimentaram-n'a com muita de-licadeza. ao que a'senhora correspondeu sorrindo.

Que andaes fazendo ? — perguntou.A apanhar lenha para a nossa avó coser o pão.Pobres creanças 1 Andaes mas é apanhar a lenha

para aquecer o forno onde a feiticeira vos quer assar paravos comer.

Os pequenos desataram a chorar, pedindo que os livras-se da morte.

Meus filhos, eu sou uma fada poderosa que habi-ta esta floresta, mas apezar disso nada posso fazer paravos salvar. E" preciso que vos salveis a vós mesmos dasgarras dessa má feiticeira que tanta lagrima tem feito cho-rar ás tristes mães ! Só o que posso é ensinar-vos comodeveis proceder.

Os irmãos, mais animados com as palavras da boa fa-

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¦ <*i<>->o*o-:-o*o*<>+c-H<ri<rt<s-ir<>* >j-o«:k> o TIC O -T ICO

aqui na pa, que

ode

rapaz — mas•::íar pri-

da, foram ter com a velha que já tinha lenha cortada e fi-zeram os molhos, que levaram ás costas para casa.

A feiticeira varreu o forno com todo o cuidado, depoisdeitou-lhe o lume. e estava satisfeitíssima á espera que aque-cesse. Quando viu que estava na conta, pegou na pá e dis-se-lhes :

Agora, meus netinhos, ponham-sedentro do forno os quero ver baünr.

Pois sim, avósinha — respondeucomo não sabemos como é. faça o favormeiro, para depois fazermos o mesmo.

A velha não desconfiou- e para 03 cn;i;iar sentou-temuito lépida na pá do forno.

Elles, então, com todas as 3uas forças empurraram n"apara dentro e fecharam-lhe a porta.

A bruxa deu um grande estouro e ali morreu queimad 1.Os pequenos ficaram senhores da casa, o::de

muita riqueza.Quando a mãe, depois de muito os pr I ii dar

com elles ali, ficou cheia de júbilo, chorando ainda de af-flicção só por pensar no perigo que tinham corrido.

Beijou-os muito e lá ficaram todos os três a viver muitocontentes da sua vida.

d Um appello do Chiquinhoícm favor cias creanças do Nordeste

Chiquinho, o mais conhecido de todis os traquinas do

Brasil, está radiante de satisfação. O appello por elle diri-gido ás creanças brasileiras cm favor dos pobresinhos fia-gellados do Nordeste, vae ecoando no coração caridoso dainfância. As esmolas, grandes e pequenas, mas todas iguae.na sua grandiosa significação, chegam-nos de todos os pon-

3(1 tos do Brasil, numa demonstração, consoladora. de que oõ horrível quadro do; orphãosinhos do Norte contrista c , 1 .-•f voca sentimentos de piedade e caridade. Gênero,o. nobre ev bom, como todas as creanças, o Chiquinho contirrúa a reno-X var o appello que dirigiu a seu amiguinhos, pedtndA um obulo qualquer, que possa minorar o soffrimento, a des-A graça dos pequeninos orphãos <jue a sede, a fome, a miséria* tentam aniquillar.

— Um esmola pede mais uma vez o Chiquinho — paraos nossos desgraçadinhos irmãos do Nordeste.

.Eis a lista:

Quantia já publicada 4675000As meninas iMacedo 5$oooJoão, Victcr, Ondina e Aüpio Silveira. . iojoooRenato Dias da Silva 2$oooTancredo tiesterno 2$oooChilperico 2$oix)Eurico " 2$oooPericles " 2$ocoChildérico " 2?oooC. C. 5$oooDomingos Cambiaghi 22$oooMenina Oswaldina Maria S$ooo

Redacção d'0 Tico-Tico — Secção Caridade do Chi-quinlJj — Rua do Ouvidor n. 164, Capital Federal.

0 CORCUNDINHA IMONÓLOGO PARA MENINO

!( Scena da vida collegial)

Quando entrei no collegio achei o corcundinha;Era simples e bom; de olhar sereno, e tinha

Maneiras differentesDos outros companheiros,Que viviam contentes,A rir, dias inteir is.

O corcundinha, não. Era triste, coitado !Talvez devido ao seu defeito malfadado,

¦> fazia grotesco entre os outros meninosQue eram do pobresito algozes pequeninos.!', el'.e ouvia em silencio injurias e pilhérias,Fosse em dias cammuns, fosse em dias de férias,5em nunca replicar com uma palavra má!

íJem raro um coração como o delle haverá !...

Mas um dia cançou. Revoltou-o o brinquedo;ProuvtOU contra aquillo, heróico sem ter menu

Dos maiores da classe,Mettidos a valentes;E, como os enfrentasse,Todos elles, frementes

I).- raiva e de despeito, em coro erguendo um brado.Avançam, como leões, contra o pobre aleijado...Nunca se viu, assim, tão grande valentia 1...Dez fortes contra um só... é muita covardia !..,Não me pude conter que não saltasse á frenteDaquelle grupo hostil e gritasse, vehementc:— Que vergonha!'... Vocês, nesse bando «caminho,

mdendo bater num pobre aleijadinho !...•i que intonação eu dei á minha voz

Que os fiz logo recuar. Ficámos os dois sós.

Olhei o corcundinha... Estava cotnmovido;Abriu-me os braços, e eu, como sendo impellido

-eus braços cahi. Ficámos abraçados,íElle, a chorar baixinho; eu, de olhos marejado3Mas feliz por sentir cumprido meu deverQue era, naquelle instante, um |fraco defender.

E depois desse dia o corcundinha andavaISocegado na escola; é que ninguém ousava"Partidas lhe pregar". O remorso tocara,O próprio coração de quem o injuriara,V. um dia, o grupo todo, humilde como um cao,Chegou-se, arrependido, a lhe pedir perdão...

íElle, esquecendo tudo, injurias e pilhériasOs perdoou; que este mundo é cheio de misérias,E a geme deve estar acima disso tudo... j«

lAgora o corcundinha é feliz; pelo estudoVae loiros conquistando, e, pelo coraçãoA todos conquistou, que o tratam como irmão.

Recife — III — 1020

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^<>4<>4<>r<>4<>4<>4<>4<>K>4<>4<>^^ O T I C 0-T ICO 04040-j

-SuS CIKCO G-_e.JLÇJLSMark Twain é apontado como o mais popufar e o mais celebre dos humoristas norte-americanos. Real-

mente a sua fama estende-se por todas as America; e toda a Europa. Os seus livros fizeram, como aindahoje fazem, verdadeiros successos de livraria. "O roubo do elephante branco", "Como me fiz redactor de umjornal de agricultura", "Adão e Eva", etc, são trabalhos de uma graça irresistível. Mark Twain falleceu a 20de Abril de <9iO. O seu verdadeiro nome era Samuel Langhorne Clemens. No humorismo americano brilha-ram Allen Butler, Artemus IVard, Bret Harte, Browne, Chandler Harris, Russel Lowell, Washington Irving eoutros, mas nenhum delles alcançou o renome de Mark Twain. E' delle a linda fábula que os nossos peque-ninos leitores vão ler.

I

Na aurora da vida, chegou-se a BoaFada, com o seu cestinho de ouro nasmãos e disse ao mancebo:

Aqui estão as minhas dádivas: Fa-«. ma, Amor, Riqueza, Prazer e Morte. Es-A colhe depressa.

O mancebo exclamou immediatamente,sem hesitar:

Para que pensal-o ?E escolheu o Prazer.E foi por esse mundo a fe'ira e come-

jh Çou a saborear os appeteciveis gosos queX fazem suspirar a idade juvenil...

Então começou a notar que esses gososeram fugitivos e matavam a illusão; queiram vãos e infecundosl Cada prazer go-sado deixava-lhe nos lábios o sabor dotédio. Um dia pensou :

Quantos annos inutilmente mal gas-tos!... Se eu pudesse tornar a escolher !

* * *Tornando a apparecer-lhe a Doa Fada

disse lhe :Restam-me quatro dádivas. Podes

escolher de novo. Mas não esqueces queo tempo tem azas e que só um dos meusdons é precioso.

O homem meditou largo espaço. E es-colheu o Amor. Não reparou que das pai-Pebras «lia Fada se desprendiam duas gros-sas lagrimas.

Decorreram muitos annos, e certa noi-te encontrou-se o homem ajoelhado juntode um ataúde num logar deserto.Em com-munhão comsigo mesmo murmurou :

Um a um, foram-se todos, deixan-do-me. Agora é ella que me abandona. AsPenas assolaram o meu espirito. Por cadahora ele felicidade que me deu esse trahi-Çoeiro mercador que se chama Amor fez-

[ me pagal-a com annos de amargura...Oh 1 maldito seja elle mil vezes !

* *Escolhe de novo 1 — disse-lhe a Boa

Fada — o tempo é o grande mestre e ago-ra já saberás o que te convém. Restamtrês dádivas. Porém, só uma dellasé preciosa. O homem pensou e escolheua Fama. A Boa Fada afastou-se suspi-rando.

Passados annos, a Boa Fada voltou-.Contemplou o homem, só e pensativo en-voito pelas melancolias de um entarde-cer de outono. E ella, compassiva, ou-viu-lhe as queixas :

Meu nome encheu o mundo. Voavade bocea em bocea o elogio de minhasobras. Tudo me sorria. Fui feliz um ins-tante; um instante só. Porque logo come-çou a roer-me a Inveja, a denegrir-me aCalurnnia, a perseguir-me o Ódio. Depois,cahiu sobre mim o Ridiculo, que é o co-rneço do fim. E acabei nas mãos daCompaixão, que é o funeral da Fama...Oh ! miséria e inar.ida.ie do Renome !...Que és tu, cm sttmma ? Ao principio, ai-vo para os darelos do lodo, e na hora dadecadência, motivo de menosprezo e dó.

* *Torna a escolher — suspirou a Boa

Fada, com a sua pequenina voz crystali-na. — Restam duas dádivas. Não deses-peres. Já te disse que havia uma, verda-deiramente preciosa : ainda a tens ao ai-cance da mão.

Tens razão — disse o homem. — Ve-nha a Riqueza, que é a Força incontras-tavel. Como pude ser até agora tão cé-go !... Daqui em deante a vida será di-gna de eu vivei-a. Gastarei, desperdiçarei,deslumbrarei. Os que mofavam de mimarrastarão ante o ouro a sua vileza, es-cabujando na lama, impotentes. Terei to-dos os gósos, todas as satisfações do

espirito e do corpo. Comprarei a defe-rencia, o respeito, a estima, a adoração,quantos ouropeis sentimentaes pôde sub-ministrar o mercado da vida. Em verda-de, aproveitarei agora o tempo que antesperdi, por ser ignorante das cousas domundo.

Passaram-se três annos. O ultimo destes Osurprehendeu o homem numa choça mi- Tseravel. Tiritava; suas faces, cavadas, ti- Vnham a côr da cera, e elle vestia andra- Ajos. Roendo uma códea. dizia X

Malditas sejam todas as dádivas da VVida !... Enganos sã-o e douradas men- Xtiras... Dádivas!... Chamemos-lhes em- Xprestimos. Prazer, Amor, Fama, Riqtte- Aza !... Sois apenas disfarces temporaes 4destas realidades eternas : Dôr, Desenga- Ç>no, Vergonha e Miséria. A Fada falou Xverdade : no seu cestinho de ouro apenasuma dádiva era preciosa. Quão mesqui-nhas, desprezíveis e imiteis são as res-tantes. comparadas com a inestimável, apiedosa, a suave, a excelsa; a que afogaem sonho, sem negros pesadelos, eterno,as dores que affligem o corpo, as affron-tas e penas que roem a alma 1 Vem, dá-diva suprema i... Estou fatigado e que-ro descansar.

* * *Chegou-se a Boa Fada. Trazia num

cestinho quatro dádivas. Porém, faltavaa Morte. E a Fada murmurou :

Dei-a ao filho predilecto de umamãe. Como elle ignorava deste mundo tu-do, pediu-me que escolhesse eu. Tu nãome convidaste a escolher.

Oh ! desgraçado de mim !... E, en-tão, que me resta agora ?

O que nem se quer mereceste : o ve-neravel peso da Velhice.

"5ESPECTACULOS PARA CREANÇAS

NO TRIANONOs petizes aqui no Rio não têm onde

se divertir. Nem mesmo os cinemas lhesfacilitam distracções. Se era algumas des-

, *as casas de diversões figura uma fita de, Carlitos, por exemplo, o cômico que faz

r'r adultos e creanças, no mesmo pro-Sramma ha, com certeza, um outro filmcom scenas violentas de vingança e ódio,frejudiciaes aos cérebros infantis.

O Trianon vae resolver esse sympathico problema de divertir as creanças aosdomingos e mais tarde ás quintas-feiraslambem.

Um escriptor amigo da pequenada ei <* O Tico-Tico escreveu:, com personagensi deste jornal, uma comedia em dois actos,¦com o titulo "Travessuras de Chiquinho,'Jagunço e Benjamin", que será represen-|tada no palco do elegante theatrinho da, Avenida.

O nome da peça é mais do que expres-sivo. Os nossos amiguinhos estão vendoque nella apparecerá o "Chiquinho" en-carnado por um artista, o moleque " Ben-jamin interpretado por outro artista e o" Jagunço !* representado por um cachor-ro authentico, intelligente como os maisintelligentes dos cães e que, nos garan-tem, faz maravilhas.

Esses três peraltas vão pintar o seteno Trianon. E boas gargalhadas provoca-rão com suas travessuras na platéa.

Na peça figura também o Carlitos, opapae e uma celebre familia conhecidapelo nome de "Os Bobalhocas", compostade Bobalhão, Bobalhona, Boboca, Nãolhe Toques e Gafanhoto.

Essa gente, que faz rir pelo ridiculo deseus typos, é feita gato e sapato pelo"Chiquinho", o "Jagunço", o "Benjamia"

e o "Carlitos".

O primeiro espectaculo, que será, co-mo dissemos, num domingo, ainda nãoestá marcado; porém a comedia já seacha em ensaios no Trianon, o que querdizer que breve os nossos amigos assisti-rão ás "Travessuras de Chiquinho, Ja-gunço e Benjamin".

Aos que forem ao Trianon serão dis-tribuidos bonbons, o que é mais uma pro-va do desejo de ali se proporcionarem ai-gumas horas de prazer á petizada carioca.

Como ha muitos petizes com grandehabilidade para recitar, cantar, dansar, [etc, no Trianon acha-se aberta uma ins-cripção para os qtie desejarem ser ap-plaudidos pelo publico.

Essa será uma parte interessantíssimado espectaculo.

Parabéns ao Trianon pela sua inicia-tiva de divertir os nossos amiguinhos.quesão todas as creanças do Rio.

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Um «Salva-vidas» enge-nhoso

Estão os meninos veiulo e vendo comcuriosiadde o desenho que illuslra estanoticia ?

E' um barco salva-vidas. ]¦",' da inven-ção de um americano — L. Mane.

E' formado por um corpo espherico¦ oco, de metal ou madeira, destinado atransportar lastro na sua parte inferior,de tal modo que pódc endireitar-se porsi mesmo logo que cae na água. sem sos-sobrar em nenhum caso, por mais forteque o mar esteja.

E' provido «le compartimentos paraágua e liara diversas provisões, de umaporta e de uma abertura para içar os si-gnaes, de assentos commodos no interiore de uni mastro ôco <iue assegura a suaventilação.

No exterior ha uma galeria onde po-dem permanecer os homens empregadosna manobra das velas ou dos remos.

Mane pensa que um propulsor movidopor uma engrenagem, collocado no

'"te-

|

O curioso sak'a-i'idas

rior, poderia adapatr-se ao seu barco. Re-J- presentado pelo desenho que elle fez pu-

blicar e de que nós damos uma redacção,mede 3 m.,6(> de diâmetro c seria, segun-do o autor, capaz de conter cincoentapassageiros. E' destinado a ir suspensodos turcos ou sobre o convez, indifíertn-temente.

E por que não tem sido usado o appare-lho do engenhoso inventor americano ?Diz a revista de onde extrahimos a 110-tida "o apparelho é interessante, enge-nhosissimo, mas não parece pratico emvirtude das ilif ficuldades que haveriam

|«m pôr a.íhictuar semelhante apparelho".Está ahi porque elle não é applicado

nos barcos de navegação.

qual também encerra grandíssimo nu-mero de figuras distinetas e perfeita-mente acabadas.

*Os mahometanos silo muite escrúpulo-

sos sobre o numero de palavras e delettras que compõem o AlcorSo. As pala-vras são em numero de 77.630 e as le-trás 110 numero de 31Í3.015.

A primeira edição, feita i m Jledina,contém 6.000 versos OU linhas, e as outrastêm 200 o 236 a mais. Ha sele ediçõesprineipaes do Alcorão: duas em Medlna,una na Meuea, uma em Kuí.i. uma emHassora, uma na Syrla, e a edição com-mura.

*A lingua franec/a. secundo «s mrüio-

res calculo», possoe apenas uma 82.0600palavras differentes; «¦ o seu alphabetotem sfl 24 lettras, as «piais pela s;i.itransposição, offerecem um certo nume-ro de combinações, que o mathematlcoTaehet calculou serem :

620, 448. 401, 733. 239, 43Í, 360.003.*Dar uma luva era, na lidado Média,

uma cerimonia de investidura na postei- «oncessão de terras e dignldades; noreinado «le Eduardo II. de Inglaterra, aprivação das luvas era uma cerimonia dedegradação.

•A população total do globo raspa ãe

1.400. OOO.OOO, dos quae* morrem ..:..85.214.000 por anno; 25.4Í0 por dia;4.020 por hora; 67 p«>r minuto, ,. 1 emcada segundo e uma fraeçao. Os nasci-mentos ascendem a 87.732.000 por anno;100.800.: 4.201) y,<,v hora; 70 i>o«- minuto ej em cada segundo e uma fraoçSo, menorque a ascendente.

#Um hotel ãe Florida í)-:-'a]>s Unidos)

possue um poço arteslanl de ama quen-te. que chega e sobeja para a palefacç&ode todo o edifício. •

O mnls antigo órgão de lobos, queevisíe no mundo, conserva-se <-m umaIgreja da i ha «!.- Ootlarxi no > ¦- Ralfi-co. Tão interessante Instrumento mu-ficai foi Construído em 1240.*

Piz um artista affi.içomlo as es;atis-tii-as que lia apenas ama p»sBoa, entre47S0, que tenha o paris P< rfelto.

Os mendigos coxos e mancos de Parlaassociaram-'se recentemente para deferi-derem o <iue rhamam os seus prlvll<contra os que tirania ra esses aleijõescom prejuVo dos verdadeiramente a1< 1-jados ou mutilados. A asM.-ii.«;5o soli-citou, que si-ju exigido a todo o mendi-go invalido um attestado roeí

*A descendência «lo um casal do coelhos

pode alcançar, em quatro annos, o nu.mero de 1.210.000 cabe- :.s.

A Anstria-Htingria exporta aniiu.-l-mente para a Inglaterra uns cera milovos de perdiz.

T7ma boa múmia egrypcia, de seis milannos «l,e antigüidade, pôde adquirir-seactualmente por cincoenta mil reis.

B K0S5R FDGINR DE ÜKffiSR 0A BARCA DA CANTAREIRA ?

Eis afinal o Inielo do primoroso brin- Aquedo de armar 15o anciosaraente espe- Xrado pelos nossos leitores ! A barca da ACantareira é uma autlientica barca... de .}•papelão que tem a vantagem de ser cons- O

Fig. itinida pelos nossos leitores em pouco tem-po.

Van.ns explicar a construcejao «lo ma:a-vilboso brinquedo. «« que publicamos ¦na pagina dupla e o ettrndo, que, pódi tdizer, 0 a base de toda a barca, e algunsaccessorios da parte kiterl

<> estrado, que e todo o üesenho nalor

^^m \

Fig. 2rle frtrma oval, devo ser coUado em pape*lào forte e recortado com cuidado afim deevitar rebarbaB.

Abrem-se a canivete os dois ?que têm a palavra "abrir" «iue constl-tuetn :«s aberturas por on<|e devericollocadas as roda* propulaerbfl e que v»"mdesenhadas nus números seguintes.

1» (lepenbo com a lettra H qu*- vénS Ft?pa-radamente deve ser dobrada em quadrado e 4-coliado por meio das suas Singuetas no es-

««tt»

CURIOSIDADES MIÚDAS .O qua.lio a o'eo, que contêm maior

numero de figuras differentes e um dopintor francez Phlllppeteaux. «nie figu-rou na exposição de PhiladeJ.pb.ia, ecujo tamanho era de 20 metros de altu-ra, por 125 metros de cumprimento. O

Km Munich «Alleinanha), tem-se «sta-helecido, ultimamente, i- úmerode balneários públicos para uso dos cães.

-I-Fig. 3

paço do estrado que tem a mesma letraJf. isio formara a rasa da ma h

< >s desenhos também se] leiEm 1816, Panly. «le Genebra. Inventor f„rmam os ..-..-.., das escadas queda espingarda d'embolo ("plston"), quis dão accesso ao convés, podendoestabelecer, em Londres, transportes aí- se aB duas laterais qne apoiam no estraseu assumpto <*- o de "Cerco de Paris, e reos. Construiu um balão colossal, com <]0 e que tem a lettra Kcontêm 20.0i)0figuras. ... ma|B de fôrma de balela, cujo volume não ei

metade estão perfeitamente definidas, eas outras, qu. enchem o fundo a> «jua-dro, quasi o «-slão igualnn '¦

Outro quadro, no mesmo cstylo, ê ointitulado "A batalha de i-taimmhl.urn",

(¦apresentado na Exposição de Glasgow, o

nada menor do que o desse cetáceo. Nãoobteve resultado. *

Km mídia, um homem exige 800 kilo-grammas de alimentos annualmente,uma mulher, 600; e uma creança, 450.

Deixando a de lettra L para depois. YO resto fica paia os próximos números X

e os leitores verão surgir com muito pou- Yco trabalho um brinquedo que terã a gran- y\de vantagem pratica de po.ler navegar. Y.Olhem pura o modelo e esperem pelei <*>próximos números com paciência.

í 0-KHô«>W«M<>«>«M<>4K>i^X>W^

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C :-O'*o o TI C 0-T ICO <>:<>-}<>-.<>.*<>-<>-^<>k>*h>:-k^ •

A SAPINHA ENCANTADA— Proponho que, para o anno, cada um

de nós traga a sua esposa para apreseu-tal-a ao nosso velho pae.

\ (p .;

Fra uma vez um rico lavrador que ti-nha tres filhos: Pcdrão. Pedro e Pedrinho.

Quanto os dois primeiros tinham de or-gulho e de ambição. Pedrinho tinha deternura e dc bondade.

Era costume, naquelle tempo, quando osrapazes chegavam a uma certa idade sahira correr terras ein busca de aventuras eriquezas. Os tres filhos do lavrador esta-vam já na idade de deixar a casa pater-na.

Uma manhã Pcdrão approximou-se dopae. Ia partir.

Parte, disse o velho. Que queres queeu te dc : a minha benção ou a tua he-rança.

*. — A minha herança. Com dinheiro sa-berei lidar melhor por esses mundos des-conhecidos.

O lavrador foi buscar a bolsa dc ouroquc cabia ao seu primeiro filho.

No outro dia quem communicou a par-tida foi Pedro.

A tua herança ou a minha benção ?Pedro era a mesma alma ambiciosa do

. irmão mais velho :X —-A minha herança.£ — Toma-a. disse o velho entregando-Ihe

, a bolsa de ouro.Um dia depois veiu Pedrinho pedir li-

Cttiç i ao pae para partir.Estás tão novo ainda, meu filho, po-

X des esperar mais um anno, mais dois.Dci_e-me seguir, meu pae. Dè-me a

sua iiençãi* quc eu serei feliz.Toma. Toma também a tua herança.Não. A sua benção me basta.

O rico lavrador correu a beijal-o. Coma lagrima nos olhos deixou-o partir, mur-

_ murando commovidamente :0 — Sc feliz, sé feliz ! Que a vida te seja']{ sempre côr de rosa. Ficou combinado que,

um anno depois, os tres filhos voltariamá terra natal para rever a casa paterna.

Ninguém mais soube noticias de Pe.dro c de Pedrão.

Ao sahir da casa em que nascera Pe-¦ driulio andou por cidades que nunca vira,

por terras em que nunca pizara até queum dia, muito cançado, foi ter á beira deum lago no meio da floresta.

Ali ficou sentado silenciosamente a pen-sar na sorte que ia ter sua vida quandodo fundo das águas tranquillas do lagouma voz suave sc foi elevando deliciosa-mente.

Elle ficou enlcvadamcnte a ouvir. Erauma voz como quc feita de seda e luz,amaciava a alma e illuminava os sonhos,

X uma voz tão estranha, tão linda c tão mys-.5, teriosa que mal se lhe ouviram os primei-

ros sons a floresta que estava escura acla-rou-sc, o céo quc estava negro cobriu-sedc uma multidão de estrellas.

De quem seria aquella voz? De umafada ? Dc uma mulher ? Quem quer quefosse a dona, devia ser formosa comoorna deusa.

()s moços são sempre arrebatados. Pe-X driulio não se conteve c gritou á beira doa Wo :O — Que apparcça a dona dessa voz !4* Que apparcça que com ella me casarei.y Era 110 tempo dos encantamentos. MalX o rapaz acabou dc pronunciar a ultima

palavra um grande clarão o envolveu eelle sentiu que o seu corpo descia pelaterra a dentro vertiginosamente.

Quando abriu os olhos estava num mag-nifico palácio de coral brilhantei E, porentre as columnas de um salão immensoresoava longinquamente a voz luminosa emacia que elle ouvira na floresta, á beirado lago, aquella voz estranha, poderosa emágica que punha a floresta coberta deluz e o céo rutilando de estrellas.

Que appareça a dona dessa voz paraque eu com ella me case ! gritou nova-mente.

—Eis-me aqui ! disse-lhe alguém bemjunto delle.

Um grito sahiu-!he inteiro da garganta.Tinha ao seu lado uma sapa. F.ra umasapa a dona daquella voz maravilhosa.

Pedrinho empallideceu. A sapa olhou-odemoradamente como que a comprebendero arrependimento que lhe passava pelo es-pirito.

Não queres cumprir o que promet-teste ? perguntou ella.

A minha palavra é como a dos reis,disse elle, não volta atraz.

Uma multidão de sapos invadiu o salãofestivamente. E naquelle mesmo instanteo filho do rico lavrador casou-se com asapinha da voz encantadora.

Quando cahiu em si uma immensa Iris-teza o acabrunhou. Estava casado comuma sapa. Ella era boa, carinhosa, amigae enchia-o de mimos como se fosse umamulher.

Approxima-sc o tempo de Pedrinho par-tir em visita á casa paterna. Nunca este-ve tão triste como naquella oceasião. Te-ria coragem de dizer ao pae, de contar aosirmãos que era casado como uuia sapa ?

Chegou o dia da partida.Leva isto de presente á tua familia

disse-lhe a sapinba carinhosamente. Dizque foi a tua esposa quem fez.

Era uma renda delicadíssima, cm tecidotão leve, tão fino e tão brilhante que pare-cia ter sido feita de espumas e raios desol.

O rico lavrador recebeu os filhos comuma grande festa. A' mesa, quando sefaziam as saúdes cada um dos rapazesoffereceu ao velho o presente que o costu-me mandava.

E quando Pedrinho abriu a peça de ren-das foi um deslumbramento. Ninguém ti-nha visto cousa tão linda e maravilhosa.

Foi a minha mulher quem fez, di.seelle.

Pedro e Pedrão roeram-se de despei-to. Presidia o banquete uma fada que nãoera tida como o typo de bondade. A fadadepois de examinar longamente a renda,disse com a sua pontinha de maldade :

' —Conheço os dedos que fizeram estetrabalho. Conheço a sapinha que fez estaperfeição.

Um escândalo ! Correu logo por todaa casa a mova sensacional de que IVlri-nho era casado com uma sapa.

I. Pcdrão, para ferir o irmão mais 1110-ço, lembrou quando todos se levantavamda mesa :

Pedrinho voltou ao palácio dc cora! dasua sapinha mais morto do qae vivo. Co-mo iria no anno seguinte apresentar a suamulher deante de sua familia, ella umasapa?!

E o anno inteiro não teve um sorriso dealegria. Imaginava o grande ruido do es-candalo que os seus irmãos provocariam,a profunda dor do seu velho pae.

A data marcada approximava-se. A sa-pinha, como se não percebesse a tristezado marido, ria de contente preparando aviagem.

No dia determinado a casa do rico la-vrador amanheceu engalanada de ramos efcrvilhamte de convivas.

O primeiro filho a chegar foi Pedra».Trazia ao lado a mulher, uma esplendidamulher que deslumbrou toda a gente pelasua belleza e pela sua graça.

Pedro chegou depois. A mulher quetrazia ao braço era de uma formosuraoffuscante, tão formosa ou mais formosatalvez que a do irmão mais velho.

Já todo o mundo imaginava que Pedri-nho faltaria á reunião quando elle appa-receu num carro de coral tirado por doisdelphins.

A tua mulher ? perguntou-lhe o la-vrador.

Elle mostrou a sapinha que lhe estavapoisada ao hombro.

Uma decepção. Pedrão e Pedro rompe-ram numa gargalhada. Uma sapa ! Nãohouve quem não risse, não houve quemnão lamentasse perfidamente o ridículode Pedrinho unido a ura animal tão no-jento.

A testa do rico lavrador vincou-se dérugas de dor. Que triste sorte a do seupobre filho, o mais terno, o mais bondo-so, aquelle que preferira a benção em vezda herança !

Foram todos para a mesa. A sapinhasentou-se ao lado de Pedrinho. E, quandoos creados serviam as iguarias, ella quenão se dava com aquellas comidas, tiravaps bocados dos pratos e os escondia deu-tro do seio.

Um minuto depois toda a mesa tinhapercebido aquillo.

Pedrão, p?.ra mais humilhar o irmão,disse com escândalo dc toda a gente.

Meu pae, o que se está passando évergonhoso. Nós todos nos sentimosenojados desta mesa em que está tam-bem uma sapa e uma sapa que não sabeportar-se segundo as regras da civilida-de. Nossos estômagos repellem não sóa presença da mulher de Pedrinho, comoa sua extravagante maneira de comer.

Ia ainda dizer alguma cousa mas nãopôde. A sapinha tinha-se erguido. Osbocados de comida que ella puzera no seio.rolaram sobre a mesa, transformados emflores.

Um largo clarão inundou toda a sala,offuscando os olhos dos convivas.

E quando toda a gente conseguiu voltara si não era mais uma sapa que estava aolado de Pedrinho e sim uma mulher, masuma mulher gloriosamente bella, olympi-ca, divina, como nunca se tinha visto mu-lher nenhuma no mundo.

A sapinha era uma princeza encantada.

Viriato Corrêa

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•ch~<»o o TIC 0-T ICO 04<H-0"fO+040+o+o+o+o+o*o<<><«o+o<»o+o+o+o+o+^^

!(_!_ ^1 A ARCA DE NOE' IrV —-I

Por fim o Sábio Noé, á força de muita paciência, demuito cuidado, de muita canceira, conseguiu regularisar maisou menos a situação dentro da Arca, dividindo os animaesque já tinham embarcado, conforme as raças e os hábitos.

E' qte o velho Noé con-.prehendera que todo o maltinha sido embarcar a bicharia sem ordem, ao acaso, e nadapude dar bom revjitado sem mctlxido. cautela e attenção.

riam até hoje chegado ao logar onde estava a Arca se oscreados de Noé não se dessem ao trabalho de viral as portodo o caminho como os carregadores fazem com os caixo-tes; os kangurús que só andam aos saltinhos, os ursos pe-sadões e desconfiados, os clephantes que com qualquer cou-sa se assustam, as zebras que são extremamente selvagens, .|.os veados que fogem de tudo a toda a brida, as cabras que

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Felizmente Noé reconheceu a tempo seu erro e deu aoserviço a ordem regular que a tudo nesta vida é tão ne-cessaria. Mas, ainda assim, o trabalho foi rude e diíf-.cil.Os bichos eram muitos e alguns mais estúpidos deramenorme canceira aos empregados de Noé.

Os macacos, que são, como vocês sabem, bichos muitomedrosos, ficaram com receio de entrar na Arca, a cocar acabeça; as tartarugas, que andam muito devagar, não te-

o Cada instante fogem e se escondem em qualquer parte, asraposas que não ficam quietas um só momento, os coelhos òaterrorisados com todo aquelle barulho... toda essa bicha-Trada, exigiu esforço e pertinácia sem limites. y

Mas graças á sabedoria de Noé foram embarcando todos Xou quasi todos, como se verá no próximo numero. X

Porque se tira o chapéo?Sabem voefs qual a origem do costume

de se tirar o chapéo quando se entranuma essa, numa igreja ou numa assem-bléa qualquer ?

O costume derlva-se do tempo en. que08 cavalleiros só appareciam cm puirevestidos da sua armadura completa;mas logo que entravam numa reunião deconfiança, tiravam o elmo ou isignificando, com esse gesto, o cunslde-rarem-se salvos de qualquer perigo napresença de seus amigos.

Razão de serNinguém hoje deixa de comprar os ex-

cellontes números d'"0 Malho". Por que?Porque "O Malho* 6 o que se pôde cha-mar um jornal lllustrado completo. Em¦eu texto encontra-se desde a musica, a•charge" política, a lltteratura em pro-sa e verso as charadas, os commentariosde todos os factos, 4 profusa e excellentereportagem photographica da semana.

{Continua)

Só não lê quem...... quer. Sim, porque se é verdade que

os livros, os bons livros, é claro, nemsempre estão ao alcance de todas asbolsas, ha outro meio de se ler. Porexemplo, os bons magi.Lines. Mas, per-guntarfto os leitores, ha magazines cujaleitura possa Igualar & dos bons livros?Ma, sim. A "Leituta para todos* é ummimo, um verdadeiro thesouro litterarloc apparece todos os princípios de mez,custando apenas 11000 o numero.

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ii Therecim Rigat, -•) A'h//i Moraes de Lemos, filha do Dr. Marimiano de Lemos. 3) Liim Rigat, 4) Adalberto e Lau-ro. filhos do Sr. José A. Oliveira, 5) João Baptista Padilha, 6) Hamilton c Alcina Guimarães, 7) Lourdes Marques, 8)

que offereccram seus retratos a "O Tico-Tico"1'almyra Marques

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^V BARCA 13A C^NrT_A_reEiFfc^v O TICO-TICO

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A i) Josi 11 anderley, j i 4faria </,i St/nu Tavares, 3) Lydia de Carvalho, 4) á'hí/i, filha do Sr. Alfredo Cardoso de Mel-»*. Io, S) Mana César de Barros. 6) Tharcicia e Ermclinda Rios, 7) Annita, filha do Dr. Delaye, da Companhia Fraiiceca/</ r/o Porto do Rio Grande. 81 Helena J:rcitas — nossos gentis c estimados leitores

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/"V*** \] O CAMINHO DO SOLPara onde vae o nosso grande astro? ~â

Se alguém perguntasse *— para onde

. vae o nosso Sol f" que voei-s responde-' riam ?

Nada, não é verdade ? Nada porquej não sabem. Mas podem ficar sabendo, agora.

Depois de haver durante longos séculos> admittido como dogma scientifico a im-

mobilidade dos ecos, o homem descobriu' subitamente que em parte alguma existe| o repouso. Todos esses mundos apparen-, temente fixos por cima das nossas cabe—

ças são arrebatados através do espaço edispersos como por um sopro potente,quaes mollecula de areia que o simounvarre através do deserto.

As nossas constellações parecem não ha-. ver variado desde o tempo cm que eram¦ contempladas pelos pastores da Chaldea.Pura iliusão !

Cada anno se executam photographias[ do firmamento, mas essas imagens nunca

são idênticas. Cada um dos milhões depontos de ouro fixados nos clichês mo-ve-se á superfície da abobada celeste; e

' o nosso sol não abre excepção na regra,visto como nos arrebata na sua esteira

[ com uma velocidade de vinte kilometros, Por segundo, que nos faz percorrer cada. anno a bagatela de mais de 500 milhões1 de kilometros.

Assim, r.o varuo formidável do cio, va-[ mos cahindo. Para onde vamos ?

As medidas recentes, escreve o abbade, Moreux, mostram que nos dirigimos para' u-m logar visinho de Vega, o bello sol• azul da Lyra...

Que força nos attrahe para esse cam-po celeste ? Mysterio. Imaginemos que se-ja simplesmente o effcito da attracção de

um sol situado á distancia de uma estrel-Ia visinba, como Alpha do Centauro, cujamassa conhecemos. Neste caso, transporia-mos apenas 8 millimetros no prime:romez, 25 no segundo, e a viagem duraria14 milhões de annos.

Mas a nossa visinha está apenas a 41trilhões de kilometros e Vega acha-se auma disancia pelo menos seis vezes maior.

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Photographia do Sol

A nossa velocidade de translação, 20 ki-lometros por segundo, resulta pois de ou-tra causa e as apparencias explicam-se sa-tisfatoriamente, se admittirmos para onosso sol um logar quasi central, no mo-mento actual, no seio de uma vasta co-róa cheia de estrellas.

Esta coroa circular é a Via Láctea, comos seus duzentos ou trezentos milhões de

estrellas : é cila que nos attrahe : é essamassa formidável que exerce sobre ossoes disseminados na direcção do seu cen-tro ama espécie de aspiração, precipitan-donos não em linha recta, mas po- umacurva largamente aberta, na grande ag-glomeração estcllar.

Conhecemos actualmcnte corpos ceies-tes de tão rápido movimento que pare-cem desafiar todas as theorias.

A eslrcila 1830 Groomdridge. por exem-pio, vòa á ¦ razão de 241 (cilometros porsegundo. Para produzir um tal movimen-to seria necessária a attracção de trinta eseis universos como o nosso.

A nebulosa de Andromeda passava pordeter o record da \ clocidade astral com325 kilometros por segundo: r.ia. cálculosrecentes mostraram que Arctarus, o bel-lo sol do Boeiro. fica vencedor nessematch com 413 kilometros por segundo.Não ha massa material que possa actual-mente motivar tal carreira.

Melhor ainda : o calculo indica tambémque Arcturtis não gastará mais dt 2 mi-lhões de annos para atravessar o nossouniverso de um a outro lado. Corpo, des-te gênero parecem, pois, pertencer ao nos-so mundo de um modo puramente acci-dental. Atravessam-se em linha recta co-mo uma bomba íjue penetra num enxamede mosquitos.

Para onde vão ? Problema. De ondevêm ? Provavelmente de universos desco-nhecidos e separados do nosso por distan-cias fantásticas.

Mas se existem outros universos, os300 milhões de soes que compõem o nos-so estão lalvcz cm marcha para uma des-sas agglomerações ignotas.

JOGOS DE PACIÊNCIANio ha, cita .cientificamente prova-

do, cousa que mais desenvolva a intelll-gencla e recreie o espirito do que a gym-nastica intellectual, ou melhor do que oexercício de memória. "O Tico-Tico", oexceilente sem-inario illustrado, que éhoje um recreio e ao mesmo tempo umeducador da infância, vae. por isso, of-¦ferecer brevemente aos seus muitos lei-toros um passatempo, que é simultânea-mente uma dilrtr&G&O e um exercido in-tellectual. Vae o interessante orgao in-fantil publicar em suas paginas colo-ridas um sensacional

.11.1.11 Dl! 1 \< ii:m I \

À que será armado r»'la prnpria creança —.J, Pois que ( de muito fácil construcção —A e constituirá um divertimento inédito.1. para'a petizada.A A eollocaçaa, de modo estabelecido, de•í. uns cuboe — Que a própria creança cons-<J truirâ. — reproduzira seenas de muito"f espirito cm que os heroes da infância —*9 o "Chiquinho", o "Jagunço" e o "Bcn-

jamin" — sao personagens obrigados.Os "Jogos de Paciência", muito visto-

sos e interessam.», vio constituir bre-vemente n'"0 Tico-Tico" um grande, umsensacional triumpho do primoroso jor-nal infantil.

Nào percam os petizes n» oroximosnúmeros d'"0 Tico-Tico .

O BARQUiniiO 7UA(õICOBrinquedos para os dias de férias

Tomem um oarquinho B, dos que sevendem nos bazares; prendam-lhe comarames na sua parte inferior um ca-chimbo de gesso P, que contenha umpouco de carboreto cálcio ou, então, umamistura cm partes iguaes, de bicarbona-to de soda e ácido tartrico; a chaminé docachimbo tapa-se com um pedacito de

:^^\^eJe^^}

«0 Tico-Tico» offsrece aos seus lei-tores entradas ds cinema

No intuito de proporcionar aos seus '

leitores attraclivos e momentos de ale-

gria, "O Tico-Tico", accedendo ao gentil

ofíerecimenlo do Sr. Manoel Gomes da

Costa, proprietário do Cinema Boulevard,

nesta capital, começa hoje a publicar um"coupon"

que dará entrada a duas cre-ancas até 10 annos nas sessões de hoje c

de depois de amanhã, sexta-feira, do Ci-nema Boulevard.

panno fino, conforme a figura indica.Colloqucm então o barquinho na as;ua :esta ao penetrar no cachimbo produz gazacetylene ou ácido carbônico, conformeos casos, o qual, ao sahir pela boquilha,imprime ao barco um movimento detransladação no sentido da setta.

Eis um pequeno navio com motor chi-mico improvisado e barato, sem estarexposto ás continuas avarias dos nossosbarcos de guerra.

Eis o coupon

CINEMA BOULEVARDBOULI-VAIID 28 DE SETEMBRO 1G3

Ente "eonpon" dft direito A entradade duas creanças até 10 nnn"s nasheeçoe» de boje c de depois de

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A vaidade na muiher tem origem desde o berço. Vejam sãcom que "donairc" e contentamento esta menina admita osseus lindos sa patinhos Clark, abrindo «m leque o vestidinhobranco, coas. o pavão empalma as suas lindas pmnas.

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17 horas era ponto.

TUBAGEM DA LAKYNCE(Continuação)

Quando a laryngite sobrevem em um doente atacado de sa-rampo, a tubagem não poderá ser praticada, porque, nesse caso.quasi sempre a tubagem origina ulcerações que determinam oespasmo da larynge e fazem com que o tubo seja rejeitado. "Atraclieotomia, então, é o processo preferido.

Na lurynge estridulosa recorre-se á tubagem e no edemada glotte, sempre que fôr possível, tomando-se. porém, a pre_ciui.íO de não deixar o tubo na larynge, iwr mais de tres dias.liorque, se, decorrido esse prazo, a aspliyxia persiste, é impres-cindivel praticar a traclieotomia, porquanto a permanência dotubo por mais de tres dias produz, na larynge, ulcerações umtanto grave».

Nas fracturas da larynge poder-se-i praticar tanto a tu-bagcm como a tracheotoml i

Nas maalf-tt-Qdei laryngeanas da syphilis e da tubercuo-se. no cancro da larynge, no caso de existir um corpo estranho,nesse orgâo, bem como em face de tumores bastante volumo-sos que exercem compressão e ameaçam de asphyxUi. a operaçãoa praticar deve ser a tracheolomia.

O cirurgião que procura fazer a tubagem jamais devo fi-car deslembrado d.1 um preceito qua ê hoje lei geral na praticaoperatori.i: ter lerapre â mão o instrumental indispensável árealb_-_fio da tr-cheotorala, porque pôde a tubagem não ter omenor êxito e me_mo, em certos casos, Ber Impraticável, comoacontece, por exemplo, quando existe edema Intenso, encobri--do Inteiramente a entrada da larynge.

(Cofltimía)CONSULTAS DA SEMANA

Virg'ni:i ir. — Applique em uneções, nas palpobras : va-se'ina 6 grms., lanollna C grms., bi-oxydo de hydrargyrio. ol>.lido p-or via humiJa, 3 c-ntigr. Durante os cinco ou seis diasque precedem a e.ioca esperada, tome pela manhã _ a nol-te uma cápsula dc Apiot Joret e llomolle. Para obter umtraiam.'iiio mais ef ficas. Precisa de um exame. rode vjr.sem drspeza. ao consultório, rua Sete de Setembro 155. 1»andar, ás 5 hor.i-;.

Ilorlcncir.i ( l_. Santo) — Use as cápsulas de Apiol Jorete llomolle, pela fôrma indicada na consulta de Virgínia H.Depois _e cada rereição tome um cálice deste reconstituinte :vinho de quina 500 grms., phosphato mono-calcico gelatinoso8 grms.. pyro-pliosphalo de terra cilro-ammoniacal 6 grms.. ar-rliinol 40 cenli-r, extracto fluido de kola 5 grms., tintura degenciana G grms.. glycerina Çi» grms. Applique em massagens :v i lellna liquida 25 grms.. unguento styrox 1 grm., essência decánella 5 gottas, essência de eucalypto 20 gottas. tintura debenjoiui :>i> gottas, carbonato de cálcio 10 grms.

K. (Rio) — Dê a cada uma das creanças. pela manhã, emjejum, este remédio : leite dê coco xla LSahia 80 grms., sêmen-tes de abóbora esmagadas 50 grms., ether sulfurico 20 gottas,essência de terebentina 10 gottas. essência de norteia 4 gottas,xarope de musgo de Corsega 30 grms. A's 3 horas da tardedo mesmo dia as creanças tomarão este purgante : rnanã emlagrimas 30 grms., sulfato de sódio 15 grms., phosphalo desódio 10 grms, água fervida GO grms., xarope de groselb.i 18grms., essência de limão 5 gottas. Dois dias depois, comece oemprego deste reconstituinte: xarope dê proto-iodureto de fer-ro 350 grms. lacto-pliospliali de cálcio 10 grms., glycero.phos-phato de sódio 5 grms., arrlienol 311 centigr.. glycerina 30 grms.,uma colher depois de cada refeição.

dr: duuval de brito

( fs. melhor tinturapara os Cabel.OS %•Guiíry-Rio

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As grandes vidas animaes e vegetaes A velhice chega muito cedo para o homem ———

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Quantos annos vive o ele- phante ?

E a baleia ? — __ o jacaré ?

As grandes arvores secula-res. — O baobah

Vocês são creanças. Quantos annos vão viver ? Cincoen-.:. ta ? sessenta ? oitenta ? cem ? Ninguém sabe. O futuro éà insondavel._¦ A velhice para o homem chega muito cedo.

Antigamente, ao que parece, o homem vivia muito maisdo que agora. Se acreditarmos nos livros sagrados, Aduoviveu 930 annos, N'oé 950, Mathusalem (J69.

Hoje o ser humano raramente vae aos 150 ou 130.São casos excepciònalissimos. Quando actualmente se vê umacreatura que completou um século, isso nos enche de admi-ração e espanto.

Fundo, Rio Grande <lo Sul, Ignaeio Soares de Scuza, mi-neiro, de 145 annos de idade.

Em 22 de Maio de 1892 enterrou-se em Mãe dos lio-mens do Turvo, município do Serro, a viuva Isadora Car-lota de Moura, de 124 annos. Em 23 de Julho de 1858, mor-reu em Piauhy, então villa, D. Anna Maria, com 130 an-nos. Era três vezes viuva. O ultimo de seus maridos tinha jj;morrido em 1790.

O visconde de Barbacena, Eelisbcrto Caldeira Brant, íal-leceu ha poucos annos com um século e quatro annos.

Mas essas idades máximas do homem não são grande

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/u lí'Ak

O dragreirn, que ViV*três mil annos.

O cltphante, animalque vive muito.

O Baobah, que vive três mil annos. O Papagaio.

Minas, talvez <eja a terra brasileira em que se tenha re-gistrado maior numero de macrobios.

Em li de Março de 1864 falleceu em Uberaba Pedroda Silva Brito, conhecido por Pedro Ponja, com 133 annosde idade, lira natural de Diamantina.

A 12 ele Março de 1887 finou-se, em S.ibará, João daSerra, fabricante de esteiras, com 116 annos. Gosou saúdee trabalhou até o dia anterior á morte.

No arraial, hoje cidade, do Rio Novo, morreu com TIOannos em 1S67 o forriel Aníonio Luiz Ecrreira, o qual foracommandante <lc uma escolta que conduíiu presos para oRio de Janeiro, em 1879, alguns inconfidentes.

Em 1 ile Abril de 1879 sepultou-se na villa de Passo

cousa á vista das idades máximas de certos animaes e decertos vegetaes.

Os grandes reptis da época secundaria, cujos esqueletosabundam nos museus, não podiam attingir seu enorme ta-manho senão vivendo muitos séculos. Os jacarés duram inaisde cem arínos e parece que não morrem senão dc acciden- Tte. As tartarugas têm vida ainda mais longa; pelo menos,duzentos annos já se verificou que podem attingir. Os pa-pagaios vivem cem annos.

O elephante vae a duzentos, a baleia a mais de quatro-centos. Certas arvores podem viver indefinidamente. Para ai- 7gumas têm-Se verificado a idade de três mil annos. O bao- £bali, o dragoeiro, vivem francamente essa idade.

9 historia do espartilhoO espartilho, queridos meninos tem a

sua historia. B não pensem ejue a hiato-lia do espartilho vem ele hontem. NiloPengfm que ell- vinha dos tempos mo--divos. K' velhíssima. Desde fiue o mun.do t mundo <iii>' a mulher cuida elos seusatavios.

O espartilho _ quasi tao vcino como omundo. Homero cantou-o. Ttefere-nos

.11.1, querendo subjugar Júpiter, re-lí.ii emprestado a Venus o cinto com que? m__ fa...;* rtf&lçar ;i tiellôza dáa suas f6r_toas.

As gregas 1'l.rj'i.ía e Sapho, oeoaixo

ele túnicas de ricas telas, viravam o"Strophion", rico cinturão boi dado a 011-ro e pedras preciosas.

Tambcm se usavam o "stethodesinon",

o "anamaskalis" e a "zona".

As romanas empregaram o "cestus", o"capitium" e as "fascia".

Kstas '^conservam-se ainda hoje, nopaiz de Aries, sob o nome de "fazoletto".

Os colletes de barbas de baleia viciamdepois, inventados por Isabel ele Bavie-ra. Nessa época usaram-se as "vas.ui-nhas" e os "guarda-in.antes". Maria deMédicis era apaixonada por este ultimo.

O espartilho de barbas de baleia teveum interregno durante a revolução fran-

eeza. restauradora e protectoia da modagrega; mas, em 1840, assegurou o seureinado, e até 1839 foi sempre e>aKgeran-do a sua féinia oppressora e a sua .\rrna-ijão de baleia, com grave detrimento dasaúde.

Tara nos não alongarmos, citaremos,apenas, vários nomes dos muitos com Àque são conhecidos : "Apodes

maskalister", Estrofio", "Ciri

tcloderma" ou "fascia", "Colide de íer-ro", "Luiz XIII", "Cluny", "l_ui_ XIV""I-ui_. XV", "húngaro","de ama de leite","segundo império", "Nicosi", "ciclista", .£"reclo", sem sovacos", "lona", "cintura

graciosa", "cintura suissa", etc.

esn.a", "Ana- jj*:

ingulo", "Ks- 4.

A SAÚDE DASPtMlfroso lorliliciinlf — |irt*v!iii> r W.M «. moléstias

Coiii|). — IMainha. 7 — !H'|M«sito 7 ile I

DAS CREANÇAS•s : <-<>mrs C011I0 Aísiioa.

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ALEGRIAS DA MOCIDADE *(Passo dobpado) L. Stpeabbog

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o Resultado do Concurso H. 1.48bX Xol.-r'onistax'. — Solon Miranda e Silva,X Herculano Pereira, Hilda Puget, João Ga-

, lhardo Netto, raschoalino Fernandes,tjyssea Freire Rocha, Zilah Tinoco de Car-talho, Altamiro Moreira, João Manoel da

; Fonseca Netto* Mario Matto?, Eldno L.. Bragança, José Miguel Cypriano, Delcy dai Fonseca Daptista, Moacyr Bruno de Souza

Novaes, Yá Sampaio, Maria de Lourdes¦f. Corrêa, André Ortega, Hortenclo Posada,

''.¦'., José Monteiro, Antônio Lima, Ari-+ '¦'.> da Albuquerque Cunlja, Romeu Mollna.

>. Edy Mcrccr Guimarães, Lourival M.Passos, Raul Dareanehy Silva, Ivan Dias,Jojsé Diogutnho de Mero. Abigail de A. A1--

:-jh meida, Erasmo X. de Paula, Guarez C.O Rompeu Junior, Hermes Ferraz, Saercio La-í ai ¦¦• Arthur Bauer, Arthur Dias Mar-y Uns, Ciovls Monteiro de Lima, Edith Var-* ires de Ameida, Carlos Barocchl, YvoneÇ Nunes de Mello, Victor Rodrigues. José

? Mu.lvn.res Dias Filho.Iracema Saloedo Dias,Maria José Pereira. Sabino de Almeida,Carlos Valdozende, Maria José FernandesBoston, Annita Revettl, Heitor Dantas da

X Silva Couto, Eliza Victoria Martins, Igna-Yeia Vedrosa Lima, ülso Barbosa, Herminia

da Silva Passos Costa, Carlos M. da Silva.Octavio Saraiva de Mello, Pedro Porto deLemos Filho, Dagoberto M. Chaves, ClaraDulce, Maria de Lourdes Vieira Lima, Hen-rlque Fernandes Oliveira, Stella Alves deCarvalho, Demoerito Dias, Newton de Gou.vêa Rodrigues, Eliza Laura Raffard, Pai-myra Volgel, Cecília Loureiros, AntônioDelgado de Moraes, Walter Bittencourt Pas-gos, Edmundo F. de Barros, Paulo Lama-neres, José Faria Rosa da Silva, JaymeEspozel, Alba Barretto, Cyro Portella, Da-nllo Ramires Azevedo, Raul Vieira, IsauraRoliemberg. Cyro da Costa Campello, Fio-ra Deolinda Mendes de Ilollanda, NewtonPinto de Araújo, Kurt Laurltzen, Laurinda

A solução exacta do concurso n. 148.-;

Pinheiro, Rtiben Queiroz, Luiz Mendes daCosta, Georgelie Porto, Junio Marsiaj, An-tonio J. da Veiga Pessoa, Nelson Borges,Aida Bergmarm, Diva Ferreira, AmadeuNogueira, Isaura Andrade Mello, MariaMoema da F. Walker, Antônio Alves dePaula, Nicanor Coelho, Rogério dos Satn.tos, Irinéa Marcondes Vicente, José PedroDias Junior, Marina Saboia, Vicente The- <mudo Lessa Junior, Ruy da Costa Villar, ,Nelson de Almeida, Edmundo Bicalho Filho, ,Maria de Lourdes Lima Alvares, Eparní- ,nondas Cunha, Isa Luz, Pedro Ramalho 1Magalhães, Hilda Yolanda, Eryx Maria de >Castro, Myrthes Bronck Amarante, Aura 'Martins, Álvaro Dias de Paula, Paschoal ¦Isoldi, Naylde Queiroz Mendes, Maria Ignez |Santos de Mattos, Afio do Amaral Fon- 'toura, Lincoln SanCAnna, Romarina L. 1Corrêa, Aristóteles Pereira Manli3.es, Carlos 1Francisco Duarte, Geralda da (>. Siqueira, <Carlos Sehramm, Maria Immaculada Ro- 'drigues, Pedro Vasco dos Santos Pinto, 'Isabel de Lyra, Marina S. Légua. Enedi- '

na Gonçalves Silva, Aileda Fróes, Witeor de '

Oliveira. José Antônio Portella, Chilperico '

Hosterno, Mario Cortez, José I,. de Arau.io '

Feio, Adalberto Vianna, Emmanuel Ivan T. '

de Azevedo, Waldemar Gonçalves, Cleomil-de, Clara Cunha, Durval Vianna Ferraz,

'

Esther Hardegger, Guilherme Proter, Ilkade Castilho Franco, Victor da Cunha Mora,Benedicto da Silva Serra, José Vasconcel- ,los Furtado, Henry Mafea Peixoto, Fran-cisco Mormano, Pau^o N. Abreu, ElizaVianna, Marina Ribeiro do Va le. Diva Mo.raos. Celeste Gomes Ferraz, Etelbérto Jo-#é dos Santos Monteiro, Levy de QueirozGalhardo. Braschcrgaglias Trican, Oeny

Alberto Leite Carneiro, Ro->s Corrêa, Hebe Simões I.a-ito da Cruz, Pedro Tassos de

Lucena Fetlermn, Uaphael Ga.lt-no Sidon, Olympio F. de Magalhães, Ma-r!o Garanto. Daisy Moreon. Guarim Del-gado de Moraes, Fleury de Paula, Paulo

üjjfií Barros. Jorge È\V\\ berto Gonçalves\\ \lr\ BO- JackKon Plnt

Cl V? M- lio, Oscar Luc

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Cbluulnho próxando As massas 1 — ...e «quem sabendo que, para se ter a cutis formosa e avelludada, « fnjis- 2Pensa vel usar sempre o põ de arroz Lady ! B? o melhor <nie cunhei.» e nflo * o mais raro! f

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Dias Leal, Marilia Dias Leal, Rubem DiasLeal,Dulce de Aragão.Aristides Guimarães,Nadyr Ferreira de Carvalho, Antônio Pe-reira Cfomes, João José Ferreira Vianna,Ruth Passos Maia, Luizangelica Meyer,Gertrudes Crespo Câmara, Pedrinho Cho-

i cair, Hamilton de Castro, Octavio l^aes Le., me Zamith, Helena Figueiredo de Mello,i José Paulino Mascarenhas, Nelson A. das

Chagas, Ernesto Gomes, Antônio Ferrai,,!,¦ José de Almeida, Celso Garcia, José Igna-• cio Ferreira, Edltli Gomes Branco, Gilson| Cortines de Freitas, Maria Antonietta Vi-' t-ira de Vasconcellos, Alva Barbosa, Joa-'quim Carlos Soutinho, Laiz Shan-.all. Lúcia1 do Castro Lima, Marina Vieira de Sou-' sa, Humberto Alvares, Euridc Martins Gui-' marães, Álvaro José Teixeira. Ayres do Rc.' go Macedo, Nilo Dantas Palhares, Roberto

Lázaro de Lima, Álvaro Gonçalves de Mo-raes, Aloysio do Livramento Barreto. Syl-via Kamos, Vera Arantes. Geraldo da C.Siqueira, Francisco Caldas, Luiz PereiraCaldas, V. Gondtm, Cairo Villela, HeitorVogel, José Máximo Suarez, Napoleão deCarvalho, Claudionor José Barroca, Henri-

' quo Ernesto (leve, Ernesto L. Greve,Sebastião Rosa. José Caldeira, Vera Barro-' so, Dilermando da Rocha Baptista, Eleo-'nora

M. de Mello, Ary Ramos, Abigail deA. Almeida, José R. Cabral, Ary Kerner

| Soutinho, Araltem Cordeiro. Archelau Lo_( pes Filho, Enrico Lopes Castanheira, An-[tonio G. Bartels. Dalva Pholigret da Cunha,

Stella do Mel» Fleury, Valentim 1'er-s, de Oliveira Netto, Laura May da Silva.Epo-, nina Pacheco Fernandes, Oswaldo Rama-

lho, Joaquim Bezerra IVanderley, José daSilva, Rita Ayres Wanderlcy, Laura de Aze-vedo Coutinho, E. Evangelina TV)achman,Julieta Telies Martins. Eliezer de Castro,Zilah Costa. Maria da Gloria Somanaco,Paschoal Mirra Ppaluzzi, .Ic-ronymo LopesPacheco, Clarice Laurito. Davina Azevedoo Silva, Alfredo Martini. Nancy PinheiroLucas, Antônio Xavier, Noemia da Silva,Deborah Lisboa, Abigail de A. Ameida, Jo-sé Manoel Zulchner dos Santos, L. Souza,Carlotinha S. Behrensdorf, Manoel deChasrin Drummond, Esmeralda Martins,DemoEthenes Aguiar, Marina Heloísa Na-vier, Alinyr de Barros Gomes, AthaydeTourinho, Zilda de Freitas Simões, ClovisNeves, Yedda Le3o, David Sealdafeni.Olga dos Santos Braga, Vialffaee ReM,Mabel Monteiro de Carvalho. Zilda Frei.tas Simões, Waldemar Adem de Sá, lliidaCorrêa, Vicente Paulino Borges da Silva,Cláudio Mesquita de Azevedo. Alvinho daRocha Azevedo, Maria Montenegro, Fran-cisco Bastos Filho. Oumercindo des San-tos, Heitor Magalhães. Zilka Braga dosSantos, Oswaldo Teixeira. Ruth CastroFlorido, Alena Borges, Edith A!;:ira Do-mingos. .Io'é Ribeiro. Carnot Alvarenga,Julia Fontes. Raphael Menezes Almeida,Dilermando Pereira de Carvalho, JoaquimF. Paes; de Barros Netto, Tilo I.ivio Cas-tex Cabral, Paulo Augusto Monteiro deBarros, Geraldo Medeiros Cruz, MariaFournier, Maria Amalia de Assis Noguei-ra, lllisa de Barros Pimentel, EdwigesConceição, Hcrminia Pereira Nunes, Bo-livar Marfiso Barroso, Roberto MoNeíson José Moreira. Hilda Wrnierl, Jay-me Cavalcante de Barro3 Accyoli. PauloFaulhaber, Mario de Avellar Drummond,Zaira Duque Estrada, Claudia Moura, An-tonia Corria de Araujo. Abidizio Alves de

Mello, Maria Auxiliadora P. C. de Aze-vedo, Santiago Americano Freire, HeliusGomes Vergueiro, Maria da. Conceição Car-doso de Figueiredo, Emilio José da Fon-seca, Maria Antonietta Vida1, DinorahCampos, Sylvia Valentim SantAr.na, JoãoArruda Lima, Álvaro Vianna Junior, An.tonio Mathias Jorge. Larr.artine Fontencl-le, Oswaldo B.. Fernandes, Maria deLourdes Rei3 Santos, Dulce Massa. Joa-quina Mathilde da Silva Leite. José Luiz.Belart , Yara Paim da Câmara, HamiltonRlppcr Bragta, Nelson Rodarie Machado,Henrique da Costa Salgueirinho. Virgíniada Cunha Figueiredo, Samuel E. F. Wcr-neck, Rosinha da Silveira Rosemburg, ,7a-mes P. W. Skery, Maria de Lourdes Pie-ri, Nelson Martins da Cruz, Hugo Mace<io,José Ovidio Romeiro FI'.r,o. Emmy BelluhRomeiro, Jorge Alberto Romeiro, OPereira Braga, Ito Limoeiro. João SilvaMachado, Roberto Machado de Rezende,Moacyr de Araujo, Caci'da Esteves Mar.tins, Jorge de Paula Pessoa, Alberto DiasRodrigues, Roberto Luiz de Araujo, JoãoPereira da Silva, Maria Bla Elias, RubemGarcia, Clovis Muniz, Adalio Siiva, OthonPio da Fonseca. Lourdes Pery Pereira,Sylvio de Campos Filho. Rubens Sala,Luiz M. Pereira, Hermes de Moura, Dir.ceu A. da Silva Cayias, Aracy AzUm-buja, Emilia Figueira. Margarida Barreto,

FOI O SEGUINTE O RESULTADOFINAL DO CONCURSO :

i" Prcmio :0LYMP10 /•". DE MAGALHÃES

de a I annos de idade e morador á ruaS. Caetano ia. 219, em São Paulo.

Iç>s!\y:

CA SI A OIJ 10 In A IR. 120-Iyenida Passos - 120Sapatinlios dc kanguru' ama- __________ Sapatos Altiva, cm kanguru',

rello, artigo fortíssimo, para ca- iW*&*_. p[et? e. amarell°' Çríaía° «"_f,T ^BgS^ clusava da casa Guiomar , rc-

sa e collegio, modelo "Guiomar" giV^ ^ÊÈ9\ commendados para o uso escolar e

"i$ÊÍ$fáÊ%iiê%& creação nossa. •©v^S^í^^M. diário, pela sua extrema solidez eyl__^X?_W%!_1r (eí^ ^««k conforto.

de 17 a SO .- 4S500 ^«Vr^ \^V_" 27 » 32 1*500 VV %#Í^J\ " 27 » 112 19300n 33 " 40 7s.-.<ío ^iaAj^.-^"^^ >:j\ " a:i " 40 siooo

Tclo correio mal» 18000 ^^^^t^_&r Pelo correio mala 1*000

JA se acham promptos os novos catálogos Ulustrados, os quaes se remettem, Inteiramente grátis, a quem o»Eolicitar, rogar.do-se toda clareza nos endereços, para evitar extravios. Pedidos a GRAEFF & SOUZA.

N. B. — Estando, ha multo tempo, suspensa a censura postal, é de interesso reciproco que os pedidos decalçado venham no mesmo e-.vcloppo que contenha o dinheiro ou vale postal.

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•_ ->:-o-:-OvOvO .-o-i-oí-OíO-io-:\VO 2o Tremio S

Ç> CARNOT ALVARENGAA de g annos de idade e residente em Vil-A Ia dos Perdões, listado de Ilinas Geraes.

J Resultado tio Concurso H. 1.4S2RESrOSTAS CERTAS

1* — Amélia — Camelia.Ã 2» — Facão ou foice

»« — Leit»<* — Raul — Luar5* — Canna — Anua

Solucioiiisía» — José da Silva, Valer.llm' Peres de Oliveira Netto, Eduardo Corrêa* "Ia Silva Junior, Jorge M. Porto, Moacyr' M. Porto, Ignacio Pedroso Lima, ManoelC. Drummond, Pedrinho Chocalr, Laura' <*e Azevedo Coutinho. Nelson Duarte Sil-

_ va, Jayme Borges, Waldyr Pinho Alves do^ Valle. Bruno Verry. Ruth Andrade Alma-| da Horta, Octavio José Monteiro, Guilher-I me Procter, Ljcia de Souza Oliveira, Ruth, Castro Florido. Pedrinho Chocalr, Octavio

José Monteiro, Junio Marsiaj. Déa d'Alva, Velloso, Ignacio Fedroso Lima. Almyr deI Barros Gomes, Corlolano Reis, Zelio Ma-, chado Tosta Ablgaíl de A. Almeida, An.

nlbal Sampaio Silva, Nelson A. Chagas,. Oswaldo Bamalho, Alva Barbosa. José1 Pedro Dias Junior. Arabella Marques da¦ Rocha, Iracema Valente. Sylvio Alves,1 Adler Montez de Almeida, Romualdo Ca-1 valcante, João das Chagas Leite, Castori-

na Galvüo, Emilia de Oliveira Lima, Ce-1 >'¦". Leães, Elisa Victoria Martins, Laia'SanfAnna, Newton de Gouvêa Rodrigues,

J-0^«>-rO.-OrOrC»ÍO':*OÍO>0 Q T I C 0-T ICO OX»

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""RLlBER0BfiDHRD'.14^-5.PflüI9 í

Dlrce da Fonseca Antunes Baptista, Lin-coln SanfAnna. Alzira Xavier da Motta,Arlcio de Albuquerque Cunha, Oscar Pe-reira Braga, João Sarmento Filho, Joa.qulm Guena Pinto Coelho, Francisco deAlmeida, Lourdes Costa Souza, Almir doBarros Gomes, Athayde Tourinho, AlfredoRodrigues de Souza, José Faria Rosa daSilva, Yvonnette Barros Muniz, OctavioSilva, Maria do Carmo da Silva, NelsonD. Silva, Marina Heloísa Xavier, Moacyrde Souza Bastos, Ignacio Lima, Leny Ga-Ihardo. Danilo Ramlres de Azevedo, Mau.ricio Mosqueira Junior, Octavo Barbosa daSilva, Cenyra Pinto Miranda, Claudia

Mesquita de Azevedo, Raul TJ. Vieira, Ara- òcy Martins Silva, Maria Castex Oabral, •£Nicanor Coelho, Olga Santo3, Wilson Mo- Òraes, AJvinho da Rocha Azevedo, Aracy vAzambuja, Jurema Cardoso, Aracy Frota, QNelson Alves das Chagas, Ruy da Costa +Villar, Rogério dos Santos, Chrysandlna 0Figueiredo, Alfredo Magno Gome3 Netto, °bWilson Magno Gomes, Hélio de Barros, 0Oswaldo Maia Cossenza, Octacilla Cortines jhde Freitas, Luiz Ferreira Ribeiro, Anto- vnio José da Costa, João Ferreira. Zilda *Ramos Maia, Lourival Brasil de Souza vMattos, Nerman Bruce Esquerdo, Raul jj"Ambrogi, Um leitor que não diz a Idade, Ç

WWVVWVV,_VWÍV,.VVWÍ,/WWV^_VV

Aos Srs. Chefes de FamíliaIndayassú, — (Estado do Rio),

18 de Junho de 1919.Illmos. Srs. VIUVA SILVEIRA

$> & FILHOS.Rio de Janeiro•

Eu abaixo assignado, residente! em Indayassú, 2o districto do

Município da Barra de S. João,Estado do Rio :

DECLARO para todos os finsque, soffrendo os meus filhi-nhos : OSWALDO, de 9 annos —SILVIO, de 8 annos e JOSÉ' de Gannos de edade, de SARNAS,desde tenra edade e após ter fei-lo usar os mesmos de muitos me-dicamentos aconselhados e, nãolendo debelado tão terrível mo-

. lestia, com esses preparados, re-5 solvi applicar o ELIXIR DE NO-* GUEIRA do Pharmaceutico Chi-

mico João da Silva Silveira.Apenas com 2 frascos do ELI-

XIR DE NOGUEIRA tive os meuslilhos completamente curados e, como dever de gratidão, aconselho esse medicamento a todosquantos soffrerem de moléstias de pelle.

Sem mais, sou de VV. SS. Amo., Att. e Cro. ' CELESTINO VICTERTestemunhas : Abilio José de Mattos — Salomão José Elias. (Firmas reconhecidas).

BE." SmE_- M B' mr* aHL mmm mmt=m- '&t 'mwã ^S"' ^Mflin •"""'"' 'Mm mP** '¦*?* ^m mmrj^^^mm HF^'-**" "*"* ^Bmr . *^™J ¦WCff.fl B - fl

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;AWrtV.VAV//A'_SANAGRYPPE Oura constipuçòed — R O S A I- IN A CUX-U eoiiueluchu IRio de Janeiro, ALMEIDA CARDOSO & COMP. — Rua Marechal Floriano Peixoto, 11

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*z>-io->o o TI C0-T 1 CO 0*0*0*0*. •*o*o*<>>o *<>:<>*o-:<>*o-:<>*o*o*o~:-o-r<>*C'j

Unacio 1-afayet'e rir-to, Hebe Xathanson,Uabel Clyrão Wanderley, Çeratdo da C.Siqueira, Maria Josephina Kirneá de Brlt-'o. Mario Pereira, Joaquim Lluerra Pinto

:.«> Yillur Dautas, tonar Ama-Mariai:;. ;i Cara Fekrelra -da Kosa,

Alice BarbOMlj Oriaiido líruinião Fidalgo,Ueorgette Gfrao Lins W-iml.-rley, Kry1.iria.tu BancU-ir.i, José Peflro Dias Júnior,

.cuia Cortines de Freitas, Darsy No_iviuii, 1'hUemoit LiOpefl Amudor, Carlos

.vamm, Irir.fa Marcondes. Mercedesllaouz Lemos, Wilson -le Oliveira, liei-

LpPM Amador, béfendro 1 .o,'•.--; Ama-Jor, Archibaldo 1: l.arkiiu. <', era Ido Me-leiros Cruz, Carlos M- d;i Silvo, Marina

Sabota, Itaul Darcaficlvy K;is;<, EOdmtaCragj Urano Lemos, <>i;;u Medeiros, Os-

¦ c Tibau o Joio V. Mt'.'it'/.t3.

foi eremtado por sorte os ilucionisía :

wilson magno gomesPlsau 'íti u aSpn^i aSaof eiu 1: aiuapisaj

'.al.

CONCURSO X. 1.500

Com i-M valioso iki.mio—Uma CVTHA-RA IDEAL — ck.ntilmi:::ti; oiiiírkcida

1 rr.i,os Sks. Himberio Athayde & C, «uaAcre 70 — Rio.

Tara os leitores desta Capital e djsF.stados pi vxinios.

Perguntas :1* — E' vestimenta feminina, mas tro-

cada a inicial está nas cochciras.(2 syllabas)

Helena Rnrle de Mendonça2* — E' muito doee, mas tornar-se-á

muito amargo, se a inicial lhe trocarem.(1 syllaba)

Juvenal Santos de Mello3*—No feminino sou peixe

No masculino quadrúpedeQue sou ?(3 .^Uabas) J. S. Mello

Pot!ero»o depurativo do sangue,re -eitado ror ssummidades medi.cai de VMior, na cura das seguin-tes moléstias : da pelle, Syphilis,Klieumatlamo, Feridas, Fraquezaiceral, An-mla, Eczemas, Dar-thros, Jmpingens, Uiceras, Man.chás, I.ymphatlsmo, Erupções,Dores, I>crophulas, Dôr nos os-sós. Boubas, Impurezas do san-arue. e qualquer mol?stia de fun-

do escrophuloso, herpetico e sy-phlütlco. A' venda nas pharmaciase drogarias. Depositários : A. Tra-jano & C. — Avenida Rio Uranco147. C. PosUl I.8SÍ-RI0 de Janeiro.

4* — Estou na bocea, mas se a primeirame trocarem serei objecto de uso diário.

(j syllabas)M. Couto

5" — Faço parte do dedo, mas se meantepuzerem uma consoante serei sobre-nome.

(J syllabas)f„»é Thiago de Moraes

l

•mmmm* **.^

Eis formado o novo concurso de per-gnntas, e trm concurso especial, pois quecomo prêmio offerecemos um lindo brin-quedo, uma Cythara Ideal — instrumentoque pôde ser tocado por qualquer cre-anca. Juntamente com a cythara receberáo premiado uma collecção de musicas.

As soluções devem ser enviadas a estaredacção, acompanhadas da declaração deidade e residência, assignatura do pro-prio punho e do vale que vae abaixo pu-blicado, sob o numero 1.500.

1'ara este concurso, que será encerra-do no dia 19 de Maio próximo, offere-cemos, como já dissemos acima, a lindaCythara Ideal.

•1 photographia Jo lindo piemie, deva, '»• de trinta mil réis. que os Srs. IIum-berto Athayde & C, Rua Acre 70, Rio,offereeeram ao sorteado destr concurso.

CONCURSO N. 1.501 — para os leitores desta capitai, js de tuwjs os ESTADOS

I SOO

Offerewmos hoje aos nossos leitoreslim interessante concurso de armar !Os nossos antiguiehos têm que formarcom os retalhos acima uma engraçadagravura representando o Tônico, todoorgulhoso a cavalgar um bucephalo, c afazer de Tom Mix, o dr.vboy que vo-cês conhecem das fitai de cinema.

Achada a solução, enviem-n'a a t^:*redacção, collada em papel onde nãohaja outro concurso, assignada pelo pru-

prio punho e trazendo declaração de id.i- 2' prêmio — Um exemplar, em luxuo-de e residência e o vale que vae publi- sa encadernação, do livro AS ÍNDIAScaio sob o numero 1.501. NEGRAS, de Júlio Verne.

1'ara este concurso, cujo encerramentoterá r.o dia 13 de Junho futuro, distri- a^s^ml&ía^ZSn buiienios em sorteio os seguintes pre- I7 T?30^«S*Tas».» «sT"«mas: f Vs% mALE PARA-

1° prêmio — L"m primoroso livro, en- /i^^^VM'- O Ç,0./NÇLlt750'cadernação de luxo, intitulado: H1STO-

'"(>Ò»»^Wj ./WntÇQ^^ij*^ —>» 1 50I

rOj

ria de cães. ^'^o*o*04<k-o*<í-:<'>:<k<k-o*o*<x<>*ck<k-^^

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<^neiii iit_o sísalx* nito s<» mctto..-7———' ; 1 r~ -—~

; r/ O TICO-TIÇÜ

^— • • ¦¦--¦¦¦ .-••¦• ii y, ' •' m*í^ ¦I.ulu tinha um cãosinho fox-lerrier, cha,nado llill, que

era «. seu inseparável companheiro de travessura. Uma vez" menino (que era muito buliçoso)..."" ——;

.¦.-".'.. 'j ¦' ";"?.¦"¦¦';:;';i!:.... ..,::,.*.^.ç.?-.: ¦:*..—

...encontrou sobre a mesa dois frascos, contendo unibicabornato de soda e o outro ácido tartarico e, como vistse no focinho de Bill alguma semelhança crtiri...

--——| .:¦ ..-.. . -

^~^_M**__ _P

«MU n-• ü Mi-v3ij_ii^^tem

. •'-;'' ! :'inii, 1,.' 1

...a machina de fazer água de Seltz, deu a comer, aocãosinho, dos dois saes dos vidros e depois unia porção eia-Sua para beber O resultado Io; n que se vê IIi 11.

. . .inchou desmesuradamente. por effeito dos gazes queos saes produziram e se accumularam no seu estômago, in-'liou tanto que se transformou numa l>ola ou melhor...

6_2%* j J^ ^y

'*%LÍ; Pt A--2is_—1»- JF*ui~<er--:4$- __.,.' i, '

J^^ ¦¦' 7 \%ltf -\\ MEI<___~*j f \c\f \ NtL3|W.

_______-__! L_ _—A- ___ 1—iainda — num aerostato Augmentou de volume, tor-

Uou-se irais leve que o ar e escapou-se pela janella. Ganhou0 espaço e se não fojse «oceorrido por um aeroplano...

..que passava no momento, iria ás nuvens. I.uhi. ti'tretaiuo. recebeu o justo castiirn e ficou privado do ser fiei,Bill, que morreu em conseqüência «lessa infeliz brincadeira

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ÇARP^S>K,\.Q e sevillvo OV)J\)fc.\ Nas ventas do gato»

X

il

bri,',

"li" "! r^ i,erseSui"do os pobres bichinhos. O gato estava outro

ZC ilrede> qUand° aPPareceu J«'"ba de bodoque ..,.,

...narÍ7 a arder, julgou prudente mudar de logar, e foisahindo de mansinho.

&

4Foi tiro e queda. O gatinho ilescui-

dado levou pelas pacatas ventas umapedrada valente e, com o...

Jujuba porém o seguiu, na pon-nhas dos pés, e quando o bichinhoparou, o menino...

J2L

\J

. .máosinho mindou-.be cm pleno 10-cii.hn outra pedrada

t>

<J Trepou devagarinho nas costas da cadeira onde es-tava Carrapicho lendo o jornal. Ahi elle estava prote-gido, porque Jujuba não teria coragem de repetir abrincadeira.

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KO gato bufou de raiva, miou três ve-

zes e foi se garantir em logar maisseguro. T

hl^OLAO