Akademicos 50

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Vida de estudante Tempos de Crise págs. 4 e 5 Suplemento do JORNAL DE LEIRIA, da edição 1389, de 24 de Fevereiro de 2011 e não pode ser vendido separadamente. Nuno Mangas O IPL tem desempenhado um papel decisivo no desenvolvimento da Região págs. 6 e 7

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Nova edicao do Jornal Akademicos, com novo projeto grafico do jornal.

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Vida de estudanteTempos de Crise

págs. 4 e 5

Suplemento do JORNAL DE LEIRIA, da edição 1389, de 24 de Fevereiro de 2011 e não pode ser vendido separadamente.

Nuno MangasO IPL tem desempenhado um papel decisivo no desenvolvimento da Região

págs. 6 e 7

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ExposiçãoEm exibição permanenteMuseu da Imagem em Movimento – MIMO

oficina do olharEstá em exibição no MIMO, a “Oficina do

Olhar”. É um espaço que integra um vasto conjunto de objectos (re) criados, onde se pode contactar directamente com as primeiras experiências de imagens animadas que levaram à animação da imagem e à recriação do movi-mento contínuo. A entrada é livre, com sessões de terça a sábado.

filmEDe 25 a 27 de Fevereiro de 2011Cine-teatro de Monte Real

Um filmE “bUrlEsco”

“Burlesque”, de Steve Antin, retrata a história de uma jovem que se desloca até Los Angeles para conquistar os seus sonhos. Ali (Christina Aguilera) começa por trabalhar no bar do “The Burlesque Lounge”, mas posteriormente tem a oportunidade de actuar naquele arrojado clube. A oportunidade fora-lhe concedida por Tess (Cher) que, tal como o director de cena (Stanley Tucci), ficara impres-sionada com o seu potencial. Este percurso é feito numa série de des(amores), mas a conquista pelas ambições prevalece… No cine-teatro de Monte Real, com sessões de sexta (25) a domingo (27 de Fevereiro).

música11 de Março de 2011 · Teatro José Lúcio da Silva

“cançõEs”, dE pEdro abrUnhosa Após a digressão realizada com o álbum “Longe”, Pedro Abrunhosa altera a estrutura dos concertos, apostando num formato quinteto. Num tom mais inti-mista e calmo, que o cantor denominou de “Canções”, pretende-se recriar e contactar com o público. Um programa ideal para uma sexta-feira à noite. Às 21h30 do dia 11 de Março, no Teatro José Lúcio da Silva.

mUsical14 a 15 de Março de 2011 · Teatro José Lúcio da Silva

“o fEiticEiro da nEvE” – palco partilhado Com direcção técnica de Frederico Bernardo e direcção musical de Carlos Pires, sobe ao palco o espectáculo “ O Feiticeiro da Neve”. Este musical retrata a vida de duas irmãs muito diferentes – a Rosa e a Maria. Certo dia, algo inesperado acontece. Sem querer, enquanto puxava o cesto de água do poço, Rosa, desequilibra-se e cai. E como por magia, aparece no País da Neve. Haverá uma sessão dia 14 e duas no dia 15.

Em 30 de Março de 2005 foi publi-cado o primeiro jornal Akadémicos, em encarte do Semanário Região de Leiria. Nesse ano saíam os primeiros licenciados de CSEM da nossa escola. O que significa que foi neste primeiro grupo de alunos que residiu a ideia e a concretização de um jornal estudantil. Para além de criar uma voz da vida estudantil e académica, privilegiou-se o complemento à formação curricular. Nasceu com o Akadémicos um laboratório de jornalismo, uma oficina de aprendizagem para os alunos de comuni-cação social. Criou-se uma equipa que todos os meses lutou para que o jornal se superas-se, através da actualidade dos temas de

capa, da notoriedade dos entrevistados, da cobertura de grandes eventos. A chama não esmoreceu, sempre alimentada com a renovação da equipa, ao ritmo da passagem de caloiro a licenciado. Entre férias e tempo de avaliações, a participação dos alunos oscila. O que multiplica as tarefas dos que se mantêm, com o sentido profissional do jornalista que sabe que o jornal tem que chegar às mãos dos leito-res. Nesta tensão de fecho de edição reside uma outra aprendizagem, própria da profissão, só possível em ambiente de formação prática. É tempo de fazer o balanço da forma como se “aprende fazendo”. O caminho tem sido percorrido para que o jornal Akadémicos seja, cada vez mais, produzido no ambiente escola. Para se chegar a este resultado, contribuíram os profissionais dos semanários Região de Leiria, com quem foram dados os primeiros passos, e Jornal de Leiria, que nos acompanham até hoje. No momento em que nos felicitarmos pelo per-curso realizado, é tempo de pensarmos o futuro do Akadémicos. A aposta na formação continuará a pautar a sua linha orientadora. O modelo de Bolonha, por que

nos regemos, aponta exactamente para esse caminho. Neste mesmo sentido devem dirigir-se as exigências dos alunos do Ensino Superior. De que resultará o cres-cimento da equipa e, logo que possível, o aumento do número de páginas. Para finalizar, é tempo de cantarmos os parabéns a um grupo de alunos que, através do Akadémicos teve uma participação activa na vida do curso, da escola e do IPL. Agradecemos aos jornalistas que ajudaram a cres-cer o projecto. Lembramos o mérito do trabalho gráfico do Dr. Leonel Brites. Pedimos à Dra. Catarina Menezes que apague a vela, pela forma como tem desempenha-do a coordenação pedagógica do projecto. E que a festa continue por muitos mais números do Akadémicos!

alda mourãoDirectora do Curso de Comunicação Social e Educação Multimédia

AABRIR

Nasceu com o Akadémicos um laboratório de jornalismo, uma oficina de aprendizagem para os alunos de comunicação social

NãopeRkAsAna Neves Barbara Jorge

director:José Ribeiro [email protected]

director interinoJoão Nazá[email protected]

coordenador pedagógicoPaulo [email protected]

apoio à EdiçãoAlexandre [email protected]

departamento GráficoJorlis - Edições e Publicações, LdaIsilda [email protected]

maquetização e projecto GráficoLeonel Brites – Centro de Recursos Multimédia ESECS–[email protected]

secretariado de redacçãoDaniel Sousa e Filipa Araújo

redacção e colaboradoresAna Filipa Ribeiro, Ana Neves, Barbara Jorge, Cristiana Teixeira, Daniel Sousa, David Agostinho, Filipa Araújo, Filipa Moderno, Jessica Santos, Joana Roque, Luciano Larrosa, Maria Gaspar, Mariana Rodrigues, Rita Sampaio, Sofia Filipe e Tiago Pedro.

presidente do instituto politécnico de leiriaNuno [email protected]

director da EsEcsLuís Filipe [email protected]

directora do curso de comunicação social e Educação multimédiaAlda Mourã[email protected]

Os textos e opiniões publicados não vinculam quaisquer orgãos do IPL e/ou da ESECS e são da responsabilidade exclusiva da equipa do Akadémicos.

[email protected]

Rui Lobo

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alda mourãoDirectora do Curso de Comunicação Social e Educação Multimédia

Desde Setembro de 2010, a empresa Bom Dia Leiria dedica-se a levar o pequeno-almoço diário a casa dos clientes. “A nossa missão, é proporcio-nar-lhe um início de dia único, entregando todas as manhãs em sua casa o pequeno-almoço da sua família, com toda a comodidade”, resume o lema da empresa.

Ana Sofia, uma das sócias do projecto, explica que a ideia nasceu depois de terem visto uma reportagem na televisão sobre empresas que distribuíam pequenos-almoços ao domicílio em cidades como Lisboa e Porto. Daí até importar essa ideia para Leiria foi um pequeno passo. No site www.bomdialeiria.com os clientes registam--se e podem depois fazer encomendas via inter-net ou via telefone, podendo mesmo programar um calendário de entregas semanal.

Num serviço onde os clientes pagam apenas aquilo que consomem, existe uma grande varie-dade de produtos, desde pão, croissants, bolos de pastelaria, bolos secos tradicionais, compotas de doces artesanais, fatiados frescos e leite do dia, confeccionados por fornecedores de pastelaria e padaria.

O serviço de entrega realiza-se de segunda a sábado até às 07h30, domingos e feriados até às 10h00. A encomenda é colocada sempre na porta de casa, no interior do prédio, ou no recinto interior das moradias. Apesar da empresa deter cópias das chaves das casas dos clientes, Ana Sofia assegura existir uma “confiança total” neste sistema.

Actualmente, a empresa conta com 50 clientes diários. Agora, “preparamo-nos para iniciar um novo ciclo de comunicação e crescimento que esperamos que nos leve rapidamente aos 100 clientes diários”, adiantou Ana Sofia.

Quanto à hipótese de alargar a área de distri-buição do serviço, Ana Sofia, prefere consolidar o que já existe. “Nesta fase estamos concentrados em consolidar o nosso trabalho em Leiria, mas pensamos que no futuro poderemos criar no-vas rotas de distribuição em cidades próximas”, explicou. k

Bom dia Leiria Levar comida com um sorriso

kokoNsumooBRIgAtóRIoJessica SantosMaria Gaspar

A Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha transformou-se nos últimos meses num imenso palco de teatro para os alunos que ensaiaram perante os colegas numa maratona artís-tica. De Novembro de 2010 a Fe-vereiro de 2011, os estudantes de Licenciatura e Mestrado de Teatro ocuparam vários espaços da esco-la em regime de aula aberta, no âmbito dos projectos das unida-des curriculares Projecto Teatral I,II,II e Oficina de Voz Avançada. O curso de teatro tem como coor-denador o actor Diogo Dória mas cada professor assistente é respon-sável por uma apresentação.

Esse foi o caso de Joana Cra-veiro, Professora Assistente de Teatro, que no dia 12 de Janeiro apresentou a encenação “Longe do Mundo, com textos de Bernard--Marie Koltès, a partir de Combate de Negro e de Cães, Roberto Zucco

e Cais do Oeste”. Para a docente, esta “foi uma óptima experiência para os alunos”, tendo-se verifica-do uma “adesão muito boa” dos estudantes. O objectivo principal dos docentes foi atingido, explicou Joana Craveiro. A meta era pos-sibilitar que “os alunos desenvol-vessem personagens consistentes, trabalhassem o texto e o corpo no espaço, de forma aprofundada, descobrissem relações dinâmicas e orgânicas com a cena e se assumis-sem enquanto actores-criadores”.

Já Ana Sacramento, docente da disciplina de Oficina de Voz - Técnica Vocal, teve nas suas mãos o projecto “In Burroughs” um exercício final da unidade curricu-lar baseado em textos de William Burroughs que foi filmado no Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha. Posterior-mente, a obra será produzida em documento multimédia. O objec-

tivo foi “proporcionar aos alunos uma experiência de performance vocal em contexto prático”, expli-ca a docente. Os alunos da ESAD.CR desempenharam um papel importante nestes exercícios, uma vez que contaram com textos pre-viamente seleccionados pela do-cente mas também pelos próprios estudantes, com o apoio de ceno-grafia dos estudantes de Design de Ambientes.

No total realizaram-se sete apresentações que procuraram conquistar toda a comunidade escolar. A Diogo Dória coube a coordenação da obra “Leitura de Mauser de Heiner Müler”, enquan-to que Rogério Costa teve a seu cargo “Realpolitik”. Além destas obras, foram encenadas as peças “Estudo d’A Gaivota de Tchékhov” (Cristina Carvalhal) e “As chaves de casa estão debaixo do tapete” (Marial Gil). k

O Akadémicos atinge com esta edição a meia centena de números. Várias gerações de estudantes redigiram centenas de páginas de notícias, não somente relacionadas com a vida académica. Mais do que um jornal estudantil, o Akadémicos pretende ser um “laboratório de jornalismo, um espaço de desenvolvimento de com-petências de produção editorial, complementar ao currículo”, explica Catarina Menezes, uma das coordenadoras. Mas para isso é necessário

mais empenho dos alu-nos do curso de Comuni-cação Social e Educação Multimédia (CSEM), reclamam os professores. “Os alunos do curso que querem seguir jornalis-mo têm aqui um ensaio fantástico para treinarem técnicas de redacção e edição, mas, por incrível que pareça, os alunos não aderem”, considera Paulo Agostinho, outro dos coordenadores.

“Só assim ganham competências e humil-dade para enfrentarem o mundo profissional”, alerta o docente. Opinião

semelhante tem Catarina Menezes, salientando que, com o Akadémicos, “os alunos são convi-dados a participar nas várias fases do processo: definição da edição, pesquisa de informação, contacto com fontes, re-dacção em diferentes gé-neros, podendo também participar na captação de imagem, paginação e revisão final”.

O jornal é uma das poucas actividades ex-tracurriculares ao dispor dos alunos que sonham tornar-se jornalistas. Esse é o caso de Maria

Gaspar, uma das actuais colaboradoras. “Como quero ser jornalista, vim para o Akadémicos para aprender a escrever me-lhor e ganhar experiencia mínima necessária para mais tarde, alcançar o meu objectivo”, diz.

O actual coordena-dor, que é também jor-nalista, alerta os alunos para a experiência que o jornal representa. “É uma oportunidade de treinar as competências técnicas do jornalismo em ambiente próxi-mo de uma redacção. Com rotinas, prazos

e exigências aparen-tadas com aquilo que poderão enfrentar no mundo real”, explica. Além disso, os alunos são confrontados com a “circunstância de lida-rem com o mundo real das notícias, em tempo real, com exigências reais de um editor”, ex-plica Paulo Agostinho.

As 50 edições são um marco importante de um trabalho conti-

nuo. “É o resultado do trabalho de uma equipa que se vai renovando a cada ano lectivo e que inclui actuais e antigos colaboradores e todos os que, de alguma forma, contribuíram para estas cinquenta edições”, resume Catarina Me-nezes. Por outro lado, “é um número que deve também servir de incen-tivo para fazer mais e cada vez melhor”. k

teatro ocupa as salas de aula

akadémicos comemora 50 edições

Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha

Mundo dos jornais ensaiado na ESECS

Texto Ana Filipa Ribeiro

Texto Daniel Sousa

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A crise entrou no dia-a-dia dos estudantes. Para minimizar o aumento do custo de vida e a diminui-ção das mesadas, as bolsas acabam por ser essenciais para assegurar os estudos. Muitos dos alunos do Ins-tituto Politécnico de Leiria contam com este apoio mensal para pagar as contas e garantir a formação de ensino superior. E os que recebem apoios não tem dúvidas: se não tivessem bolsa de estudo dificilmente conseguiriam continuar a ter o estudo como única profissão.

Sem apoios de Acção Social muitos deixariam de estudar. Alguns não saberiam o que fazer. Outros passariam para o regime pós-laboral. Esta última hipótese seria a opção tomada por Andreia Patrício, estudante da Escola Superior de Tecnologia e Ges-tão (ESTG) que, mesmo com a bolsa de estudo, faz contas todos os meses. “O valor que recebo dá apenas para pagar as propinas. O resto das despesas estão por minha conta”, refere a estudante, que indi-ca as deslocações realizadas para casa dos pais como um dos encargos mais dispendiosos.

Já a estudante de Comunicação Social Maria Pereira admite mesmo que continuar a estudar seria uma miragem. Até porque com a mãe desemprega-da, “abandonar o ensino superior seria uma hipótese muito forte”. Sem a bolsa, trabalhar ou fazer uma formação para “aprofundar conhecimentos” seriam algumas das opções.

Apesar de receber actualmente 292 euros todos os meses, a estudante de Santarém revela que mes-mo assim necessita de “fazer sacrifícios” para poder poupar algum dinheiro. “É sempre necessário fazer esforços, na medida em que tentamos reduzir ao máximo as despesas, acabando apenas por comprar o essencial e abdicar de alguns hábitos e comporta-mentos dos quais nem todos nós podemos usufruir”, explica a aluna, de 19 anos.

Com as novas medidas propostas pelo Governo

em Agosto do ano passado, estima-se que 25% dos estudantes do ensino superior tenham perdido o di-reito à bolsa. E tudo o que antes até era mais simples tornou-se um obstáculo complicado de ultrapassar. De acordo com as novas regras, os alunos têm que preencher três requisitos obrigatórios adicionais para a renovação dos apoios sociais: continuar inscritos no mesmo ciclo de estudos, ter um aproveitamento esco-lar de um mínimo de 50 por cento dos créditos totais exigidos e ter um agregado familiar que não seja de-tentor de mais de 100 mil euros em bens patrimoniais.

Crise impulsiona a criatividadePor outro lado, a crise económica que está atin-

gir as famílias tem diminuído também o dinheiro disponível para os alunos. Por isso, muitos estu-dantes do ensino superior optam por formas “mais económicas” de fazer o quotidiano. Cozinhar em casa, comer na cantina ou fazer fotocópias na re-prografia da faculdade são as “técnicas” usadas pela maioria dos estudantes para conseguir pou-par. Até porque conseguir bolsa de estudo foi mais complicado este ano do que em tentativas anterio-res. “Penso que desta vez eles basearam-se mais nos rendimentos do agregado familiar e menos nas despesas que eles têm”, justifica Vânia Machado, do curso de Serviço Social, embora reconhecendo que os valores se mantiveram relativamente aos anos anteriores. “No meu caso, as alterações que aconteceram foram mínimas e, pelo que falei com as minhas colegas, pouca gente sofreu grandes alterações”, salienta.

Além do valor mensal, as residências têm sido outra grande ajuda para os estudantes, que pagam apenas uma percentagem da renda. Um auxílio que acabou por ser bastante útil para Andrew Fernan-des. Actualmente apenas com a disciplina de Se-minário por fazer, o estudante de Desporto e Bem-

bolsas são decisivas para manter os estudos

Em tempos de crise, todos os apoios são preciosos

Texto Luciano Larrosa e Sofia FilipeFotografia Cristiana Teixeira e Filipa Araújo

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kApAsTiago Pedro

World Massala é o quarto álbum de originais dos portu-gueses Terrakota. Influencia-dos pela sua passagem pela Índia e pelos músicos que conheceram nos Himalaias. A banda, que conta com um novo membro, é formada por músicos de várias nacionalida-des, fazendo deste álbum uma verdadeira Massala de ritmos do Mundo, desde o samba brasileiro às ragas indianas, passando pelo afrobeat. Ao longo do disco somos conta-giados pela doce voz de Romi, sempre acompanhada pelo

ritmo e carisma de Júnior que nos entrega através das suas letras mensagens de alerta sobre temas actuais, como a fome no mundo ou a crise eco-nómica.

Conhecidos pela sua ener-gia em palco, os Terrakota de-monstram neste CD uma maior maturidade, fruto dos seus 10 anos de carreira e da sua passagem enriquecedora pela Índia, mostrando que também no estúdio conseguem traduzir a sua energia para o disco, não perdendo, ainda assim, a har-monia das suas músicas.

Cantando em várias línguas como o português, inglês e crioulo e usando instrumen-tos de todo o mundo como o djembe africano, a sitara indiana ou o tão português ca-vaquinho, os Terrakota mistu-ram tudo num álbum cheio de ritmo e onde a energia é cons-tante ao longo de 11 músicas. Contam ainda com a participa-ção dos Cool Hipnoise, Kadidia Traoré e vários artistas india-nos como Vasundhara Das. Um disco para ouvir e deixar--se contagiar pela energia que este transmite. k

terrakotaWorld Massala

-estar teve direito a alojamento nas residências durante três anos. “Foi aí que consegui juntar algum dinheiro, pois a casa acaba sempre por ser uma das nossas principais despesas”, expli-ca o jovem, que ainda está a aguardar uma decisão quanto ao pedido de bolsa que fez para este ano. “A minha situação é diferente. Como tenho me-nos créditos para fazer que a maioria dos alunos, vou ter mais dificuldades em conseguir”, justifica o aluno, que diz “compreender” a situação caso o seu pedido seja chumbado.

Trabalhar aos fins-de-semana tem sido outra das técnicas utilizada pelos estudantes, como é o caso de Vânia Machado. Quando regressa

à terra, opta sempre por trabalhar aqueles dois dias. A jovem de 20 anos tenta, deste modo, “conseguir juntar mais algum dinheiro”, até porque as verbas que recebe de bol-sa “não são suficientes”. O dinheiro que “gasto na viagem fica pago no primeiro dia de trabalho, enquanto o que recebo no Domingo é sempre lucro e dá para ajudar”, salienta Vâ-nia Machado, que teve direito aos apoios de Acção Social pelo segundo ano consecutivo. Mas o verbo traba-lhar sempre esteve presente na vida desta aluna, que utiliza os meses em que não está a estudar para “con-seguir juntar mais algum dinheiro para o resto do ano lectivo”.

Noite mais poupada Apesar dos problemas, a vida

nocturna continua a atrair alguns estudantes. “Eu penso que as pessoas continuam a sair, até porque isso faz parte da vida académica”, diz An-drew Fernandes. “Contudo, como é o meu caso, penso que acabam por gastar menos do que fariam anterior-mente. Optamos por bebidas mais baratas e por bares menos caros”, refere o aluno, que conta com a ajuda financeira do pai, actualmente a tra-balhar no estrangeiro.

Por outro lado, é cada vez mais frequente encontrar alunos com gar-rafas compradas em supermercados ou lojas de conveniência para pou-

par no custo das “minis” ou “shots” nos bares. Os empresários queixam--se mas esta é também uma forma de os alunos diminuírem as despesas com a boémia. A moda do “bo-tellon”, importada de Espanha, está para ficar nas ruas de Leiria, nem que seja devido à falta de dinheiro na carteira.

Apesar da crise, a luta por um canudo compensa os esforços. Maria Pereira é clara: “não se arrependam dos esforços que estão a fazer neste momento, pois a vida académica e uma oportunidade como esta só te-mos uma vez na vida e há que apro-veitá-la ao máximo, mesmo que isso exija muito de nós”. k

ONDEOS ESTuDANTESMAIS POuPAMAlmoços e jantaresSaídas à noiteAlojamentoFotocópiasViagens

O quE FAzEMPARA POuPARCozinham em casa ou almoçam/jantam na cantinaCompram apenas o essencialSaem em bares mais baratosTiram fotocópias

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Com a crise que atravessamos, também hou-ve uma redução dos apoios sociais aos estudan-tes do ensino superior, tendo as bolsas sofrido cortes. Como pode o IPL intervir nesta situação?

O IPL, no que se refere à atribuição de apoios so-ciais, está sujeito à legislação de âmbito nacional. Em contrapartida, temos proporcionado aos estudantes mais carenciados alimentação, alojamento, colaboração remu-nerada e planos faseados de pagamento de propinas.

Os resultados das bolsas de estudos começa-ram a ser divulgados no mês passado, no entan-to as inscrições acabaram em Outubro de 2010. De que forma o IPL irá gerir as dívidas daqueles alunos que pensavam ter direito à bolsa e no entanto não foram classificados para tal?

Os resultados dos benefícios sociais começaram a ser divulgados desde Novembro passado e actualiza-dos diariamente na nossa página. Todas as alterações que têm vindo a ser introduzidas têm atrasado o pro-cesso. Para além disso, muitos alunos não instruíram de forma completa os processos, contribuindo para esse atraso. O IPL permite àqueles que têm de devol-ver alguma importância, que o façam segundo um plano faseado de pagamento.

Admite que alguns alunos poderão abando-nar o ensino superior por falta de apoio econó-mico?

Procuraremos sempre encontrar soluções para que tal não suceda. Os estudantes não devem aban-donar o ensino por motivos de ordem económica. Mas admito que tal possa ocorrer se conjugado com outros problemas de ordem pessoal.

E em relação ao próprio IPL, de que forma a situação económica do país condiciona a activi-dade da instituição?

As actuais restrições condicionam necessaria-

mente a actividade do IPL. Como solução, estamos a promover a racionalização dos consumos e a geração de economias de escala de modo a transformar essas dificuldades em novas oportunidades.

Assumiu no programa de candidatura à pre-sidência do Instituto que o IPL deve transfor-mar-se numa universidade. Porque considera esta medida tão importante?

Actualmente apenas as universidades podem conferir os três graus académicos: Licenciatura, Mestrado e Doutoramento. Seria importante que o IPL pudesse igualmente oferecer aos seus estudantes esses três ciclos de estudos. Poder ou não conferir o doutoramento deve derivar da competência de cada instituição e não da sua designação.

O que falta para que o IPL se torne uma Uni-versidade? Quais seriam as vantagens para os estudantes?

Primeiramente, vontade política. É necessário também que o IPL reúna algumas condições: for-mação com o grau de doutor do seu pessoal docente e incrementar fortemente a investigação científica, condições que se interligam.

As principais vantagens: poder oferecer os três ciclos de estudos e desse modo potenciar todas as

“ipl deveria poder ministrar doutoramentos”

Após um ano de mandato na presidência do IPL, Nuno Mangas fala sobre o seu trabalho e sobre os desafios mas também sobre a semana académica de Leiria.

Texto e Fotos Mariana Rodrigues e Joana Roque

Temos a preocupação em não deixar que os problemas financeiros sejam o impedimento para os nossos alunos estudarem

Presidente do InstitutoPolitécnico de Leiria

NUNOMANGAS

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Lee Scott Reis, de 25 anos, é o autor do sof-tware que pode revolucionar a vida dos idosos portugueses. Licenciado em Engenharia Informá-tica pela Escola Superior de Tecnologia e Gestão, Lee Reis vê agora o seu projecto final de curso incluído no Projecto Elder Care do CIIC (Centro de Investigação em Informática e Comunicações), apoiado pelos municípios de Ourém e da Batalha. Em vez do teclado normal, este software permi-te aos idosos interagir com os computadores através de um sistema de reconhecimento de voz e um ecrã táctil. O objectivo é implementar este novo recurso de ajuda aos mais velhos, permitin-do-lhes “lançar pedidos de ajuda ou combater a exclusão social através de um computador”.

Para Lee, este projecto constituiu “uma grande motivação pessoal” já que conciliou o “gosto pela tecnologia com a possibilidade de ajudar os mais idosos”. Coordenado pelos investigadores António Pereira e Isabel Marcelino, este projec-to permite aumentar o acesso dos mais velhos às tecnologias de informação. “Actualmente, a população idosa sofre de um grande isolamento a nível tecnológico” e com o crescimento do mun-do digital “é necessário adaptar as novas tecno-logias” a todos os estratos etários. O programa vem aumentar a qualidade de vida dos idosos e facilita contactos online apenas através da voz.

Actualmente a frequentar o Mestrado em En-genharia Informática - Computação Móvel (MEI--CM) no IPL, Lee Reis já está a desenvolver o seu próximo projecto: uma aplicação para o telefone que funcionará como um GPS, inovando pelo facto de dar ao utilizador informações interessan-tes sobre o seu itinerário. Como estudo de caso, o software foi configurado para o Jardim Botânico da Universidade de Coimbra, “permitindo assim passear pelo jardim e obter informação sobre os mais diversos pontos de interesse”.

Mas não é só o trabalho que apaixona Lee Reis. A música electrónica é outra das suas áreas de interesse. Por isso, para o futuro, Lee Reis pre-tende incluir no seu currículo a criação de novas músicas. Isso seria ter aquilo que hoje em dia poucos têm: um trabalho do qual se gosta. k

Informática cada vez mais acessível para idosos

actividades de investigação e de-senvolvimento com ganhos para o Instituto, a região e o país. Será potenciada a capacidade para atrair docentes, investigadores e estudantes estrangeiros.

Quais são os seus principais objectivos enquanto Presiden-te do Instituto?

A internacionalização das nossas actividades, duplicando o número de estudantes em mobili-dade; reforço da empregabilidade dos nossos estudantes e o desen-volvimento das nossas actividades de investigação e transferência de conhecimento para o exterior.

Que papel tem o IPL na re-gião?

O IPL tem desempenhado um papel decisivo no desenvolvimento da região. A sua estrutura multi-polar e descentralizada é um factor positivo para o desenvolvimento da região. Mais importante ainda é o facto do IPL ser um agente de qualificação das pessoas e um cata-lisador de mão-de-obra qualificada que acaba por aqui se fixar. Na maioria das empresas desta região, encontramos trabalhadores que foram ou são estudantes do IPL.

Com descreve a relação do IPL com a Câmara Municipal de Leiria?

Há uma relação e um envolvi-mento muito próximos. Partilha-mos sinergias e trabalhamos em conjunto.

Há quem considere que o IPL se reduz à ESTG. Terão as outras escolas menos voz junto do conselho de gestão do IPL?

A ESTG é a nossa maior esco-la e por isso, quando comparada com as restantes, necessita impli-citamente de mais recursos. Não considero que qualquer uma das escolas tenha sido beneficiada ou prejudicada, mas cada uma tem necessidades diferentes em mo-mentos diferentes.

Sente que o seu trabalho enquanto presidente está, de alguma forma, a contribuir para uma melhoria de alguns aspectos do Instituto?

Estou consciente que sim. Basta pensarmos em aspectos que têm vindo a ser desenvolvidos e melho-rados de que são exemplo a constru-ção, aprovação e implementação do Plano Estratégico do IPL; a entrada

em funcionamento de novos órgãos de governo como o Conselho para a Avaliação e Qualidade; a criação de cursos de 2º ciclo (mestrados) em todas as nossas escolas; a conclusão de novas infra-estruturas edificadas; o reforço do apoio social e do apoio psicopedagógico aos nossos estudan-tes; a prossecução e aprofundamento do programa de formação avançada do pessoal docente; a organização do funcionamento dos serviços; a apos-ta na formação do pessoal não-do-cente; o reforço da ligação ao tecido empresarial e da empregabilidade dos nossos estudantes e os resultados claramente positivos evidenciados pela avaliação internacional de que o IPL foi alvo, evidenciam o trabalho que tem vindo a ser realizado.

Sucedeu a um presidente carismático do IPL, Luciano Al-meida. Acha essa herança de-masiado pesada ou sente que consegue fazer a diferença?

O professor Luciano Almeida deu muito a esta instituição. Teve o engenho e a oportunidade para fazer crescer o instituto, numa fase em que o crescimento era fundamental. Hoje o enfoque situa-se sobretudo ao nível da consolidação e do reconhecimento da qualidade desta instituição. Por isso mesmo temos um Plano Es-tratégico adaptado à situação ac-tual do instituto, do ensino supe-rior, do país e, eu diria mesmo, da Europa. E estamos cá para fazer frente a estes novos desafios.

De que forma o IPL tem apoiado os seus docentes na sua formação profissional?

É complicado aplicarmos a ex-pressão “formação profissional” re-lativamente a professores do ensino superior. Por um lado, temos a for-mação dos professores sob o ponto de vista académico e científico, pro-cesso este que continua a ser fun-damental. Por outro lado, há hoje um esforço muito grande do IPL no

sentido de uma aproximação cada vez maior ao mundo do trabalho de modo a promover um intercâmbio de conhecimentos e competências com efeitos benéficos na formação dos professores, na qualidade do ensino mas com benefícios também para as empresas e instituições da região. E esta é uma forma de estar que pretendemos aprofundar.

Como descreve a relação entre os órgãos de gestão do IPL com as associações de es-tudantes do Instituto?

Procuramos sempre ter um diá-logo próximo. Procuramos ser um parceiro e estar presentes nas suas actividades. Entendo que as asso-ciações de estudantes têm um papel muito importante na academia, nomeadamente no que diz respeito ao envolvimento dos estudantes em actividades associativas, culturais, desportivas e cívicas. Reúno de forma regular e conjunta com todos os presidentes das associações de estudantes o que permite também um mútuo conhecimento..

A realização da semana académica de Leiria está num impasse, com os alunos de um lado e a Câmara do outro. Qual será, na sua opinião, a melhor solução para resolver o problema?

Essa é uma organização dos estudantes, que o IPL tem apoiado mas na qual não tem intervenção directa. Sei que tem havido con-tactos entre a Câmara Municipal de Leiria e os representantes dos estudantes. Conhecendo as partes envolvidas tenho a certeza de que irão chegar a uma solução de con-senso que seja conveniente para os estudantes e para a cidade.

O Akadémicos comemora agora as suas 50 edições. Cos-tuma ler o jornal? O que pensa deste projecto?

Leio sempre o Akadémicos. Penso que é um projecto muito in-teressante que envolve, por um lado, a vertente formativa ao permitir aos estudantes o acompanhamento de todo o percurso de produção de um jornal, desde a recolha, produção e selecção da informação, a preparação da edição e a análise da reacção do público. Por outro lado, o Akadé-micos funciona também como um veículo de levar a informação sobre o IPL até ao grande público pelas mãos dos seus principais embaixadores: os seus estudantes. k

tAktomogRAfIAAXIALkomputoRIZAdATiago Pedro

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músIcAPor quem não esqueci”, dos Sétima Legião

momeNtoNascimentos dos filhos

fILmeÁfrica Minha

soNhoum país mais justo e solidário

aluno do ipl desenvolve software inovador

O Akadémicos é um projecto importante que permite que os estudantes saiam

com uma formação mais completa

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ReutilizarO site da Paradoxo

(loja 35 do Edificio

2000 em Leiria)

dedica-se à divul-

gação de peças em

segunda mão comer-

cializadas pela loja.

Embora não funcio-

ne como loja online,

o espaço virtual da

loja aceita a reserva

de peças que são

vendidas em bom

estado e a preços

convidativos. A loja

tem ainda uma componente de soli-

dariedade. Por isso, enquanto estás a

poupar, estás também a ajudar.

Last.fmJá imaginaste um site que te suge-

re novas músicas baseando-se na

música que ouves? Pois é isso mesmo

que a Last.FM te proporciona. Além

de manter um registo do que ouves,

podes encontrar pessoas com gostos

musicais semelhantes e acompanhar

o que os teus amigos estão a ouvir.

oNLINeFilipa Moderno

www.paradoxoleiria.blogspot.com

www.last.fm

A cidade de Leiria será a anfitriã de um jogo de preparação da selecção nacional de futebol para o campeonato europeu de 2012, frente à sua congénere do Chile. A partida está agendada para o próximo dia 26 de Março e a selecção regressa a um dos estádios portugueses onde tem sido mais feliz.

Cristiano Ronaldo, Nani ou Fábio Coentrão deverão ser algumas das estrelas presentes da equipa treinada por Paulo Bento. Do outro lado, Matias Fernandez (Sporting) e Humberto Suazo (Saragoça) são os nomes maiores de entre os chilenos. O favoritismo está do lado de Portugal, até porque Leiria tem sido um talismã para a selecção ao longo dos última década.

Em 2000, no antigo estádio mu-nicipal Magalhães Pessoa, a selecção dinamarquesa, do guarda-redes Peter Schmeichel, perdeu com Portugal.

Nesse jogo, Luís Figo marcaria um dos golos mais brilhantes de toda a sua car-reira, deixando para trás dois adversári-os antes de sentar o então guarda-redes do Sporting, empurrando a bola para o fundo da baliza.

Já em 2003, aquando da inaugu-ração do renovado Municipal de Leiria, a equipa das quinas esmagou o Kuwait com oito bolas sem resposta. No ano seguinte, logo depois do Euro 2004, nova vitória por 4-0, desta vez contra a Estónia, no primeiro jogo da fase de qualificação rumo ao Mundial 2006.

O último jogo da selecção em Leiria foi em 2007, na qualificação para o Euro 2008, diante da Arménia. As contas da classificação estavam com-plicadas mas o caminho começou a ser trilhado naquela noite gelada, com uma magra vitória por 1-0. Agora é a vez do Chile. k

A Tum’Acanénica (Tuna Mista da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais, fundada em Maio de 1995) é a anfitriã de mais uma edição do festival Real FesTA. Agen-dada para os dias 1, 2 e 3 de Abril, esta é já uma tradição que se realiza desde 1997/98, sendo já um marco da vida académica leiriense.

Para o concurso, são convidadas tunas de norte a sul do país, que têm

a oportunidade de demonstrar as suas capacidades cénicas e vocais, com actuações que atraem não só os estudantes. Aberto a toda a popu-lação, a Real FesTA representa tam-bém um momento de convívio entre os estudantes de Leiria e de outros locais, permitindo uma troca valiosa de experiências.

Apesar de o cartaz estar ainda por revelar, espera-se mais um

grande espectáculo organizado por esta tuna, já com 16 anos de história. “De caneca cheia e voz afinada”, a organização faz uma promessa: haverá boas actuações, muita di-versão e espírito académico. k

despoRtoDavid Agostinho

úLtImAsFilipa Araújo

A fechARRita Sampaio

Real FesTA anima leiria em abril

selecção nacionalem leiria contra o chile

foto

ARkIV

o

dR

comunicação em debate na EsEcs

A rapidez de informação nos dias de hoje e as novas exigências que são colocados aos órgãos de comunicação são os temas de mais uma edição dos Ciclos de Comu-nicação do curso de Comunicação Social e Educação Multimédia, que decorrem hoje e amanhã na ESECS–IPL.

As conferências contarão com a presença de ex-alunos do curso e de outros nomes de destaque como é o caso dos jornalistas Pau-lo Querido, Sérgio Gomes e João Pinheiro de Almeida, o fotógrafo Sérgio Claro ou o infografista Nuno Vargas, entre outros.

curso de mandarimEncontram-se abertas as

inscrições para o Curso Livre de Mandarim, dirigido a todos os inte-ressados. O curso, ministrado aos sábados, terá uma duração de 48 horas distribuídas ao longo de três meses. Informações adicionais em www.esecs.ipleiria.pt

curso livre de tai-chi

Um curso livre de Tai-Chi, orientado por Júlio Paes, tem iní-cio a 14 de Março e irá decorrer às segundas e quintas-feiras, pelas 19 horas, na ESECS. As inscrições são limitadas a 30 participantes.