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Al. Linhas de Torres, 2 1750-146 LISBOA [email protected]
Missão Pascal 2015 em Coimbra
Sala de oração, ESE - Porto
Residência Universitária – Coimbra
Irmãs e Estudantes
Antigas Alunas e Irmãs do Lar de Évora
Mensagens de email a Santa Paula na
Covilhã
Semana de Santa Paula no Colégio da Paz
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RReeuunniiããoo ddaass CCoooorrddeennaaddoorraass
Foi a 27 e 28 de fevereiro, em Fátima, que as Coordenadoras se reuniram, e já a 2 de março recebemos a
Comunicação do Governo Provincial, fazendo uma síntese perfeita do que tínhamos acabado de viver.
Que dizer do que experimentámos, sentimos e aprendemos?
Como compreendem, não é fácil falar de sentimentos (também não estamos muito habituadas), mas ouso
falar do que aprendi, ou melhor, do que desejaria tornar-me.
Ao mergulharmos nas Constituições (e em outros textos) reavivei o desejo de ser estímulo constante (art.
74) como “anjo” que tem asas e não está por cima, mas que provoca, anima, estimula constantemente
para a missão.
Desejaria ser anjo (anjo = mensageiro de Deus) que desafia, provoca, estimula, unifica, que é sinal e servi-
ço, que põe em movimento todos os recursos e potencialidades, que mantém a unidade, a solidariedade
na missão comum.
Desejaria ser anjo com asas sempre abertas, onde a alegria, a serenidade, a amizade sincera, o esquecimen-
to próprio, a delicadeza no trato pudessem ser expressão de comunhão fraterna vivida em simplicidade e
espírito de família.
Anjo que levasse à participação ativa, com iniciativa e criatividade, e assim as nossas comunidades seriam
espaço de crescimento das pessoas na aceitação, valorização e confiança mútua.
Esta” linguagem” não é nova para nenhuma Doroteia, todas a conhecemos, mas nem sempre a vivemos.
As Coordenadoras foram estimuladas a viver centradas na missão que lhes foi confiada, redescobrindo a
“beleza” da nossa missão como Coordenadoras… como animadoras… como irmãs de Irmãs…
Fomos interpeladas a sermos estímulo constante a todos os níveis, mas com suavidade firme, a sermos an-
jos de asas abertas, mas que só é possível com a participação ativa de todas (art.70).
Como percebem, “disse mais o que quero ser, do que aquilo que de facto sou”. Seria mesmo necessário
que fosse Anjo a ocupar esta missão…
Por favor, queridas Irmãs, ajudem-me/nos a estar com as “asas” levantadas em estímulo constante e não
desistam de me/nos ajudar a redescobrir a Beleza da nossa missão como Coordenadora/s… como anima-
dora/s… como irmã/s.
E se alguma vez eu perguntar “QUE É ISTO?" 70x7 tenham paciência comigo e 70x7 respondam-me –
SOU TUA IRMÃ. Irmã Fernanda Manso
Encontro de Equipas das IPSS
A 21 de março de 2015 reuniu-se, no Colégio da Paz, a maioria das
Equipas da Província que trabalham em Instituições e Projetos da área
do social.
Após um momento de oração, a partir do mundo de interpelações e
da força que emana da vida de Óscar Romeno, e de uma breve parti-
lha inter-institucional, tivemos oportunidade de ouvir o Professor Ro-
que Amaro. Com a agilidade e profunda sabedoria que lhe é peculiar
analisou connosco a realidade envolvente e ajudou-nos a fazer uma
leitura em profundidade dos “sinais” que
a mesma nos oferece.
Seguidamente, acompanhou-nos na sua
interpretação, trazendo informações signi-
ficativas a que não se tem, normalmente, acesso.
Introduziu a reflexão sobre o domínio da quase exclusividade dos modelos
económicos ensinados nas nossas universidades e implementados nas empre-
sas portuguesas, os quais fomentam uma “liberdade” individualista que mata a
solidariedade, gerando destruição e os acontecimentos nefastos que vemos
continuamente surgir. O Estado fica, assim, com a pobre função de ação social
assistencialista. Convidou os presentes a ser agentes ativos na construção de
uma realidade nova, insistiu no papel que cabe à sociedade civil informada e
comprometida a agir com ousadia, criatividade e exigir que o Estado mante-
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nha o seu papel com dignidade. Apontou, ainda, como caminhos, o Desenvolvimento Comunitário, a
Economia Solidária e a solidariedade como estilo de vida.
Continuou a acompanhar-nos na reflexão a Professora Manuela Mendonça, a
nossa Manuela. Seguindo os passos de Santa Paula apresentou-a como Mulher
solidária que teve sempre em conta o bem-estar social. Recordou a forma como
Santa Paula, numa das suas cartas, apresentou a Congregação e as linhas de força
por ela sublinhadas.
Deu-nos uma panorâmica da época de Santa Paula recordando mulheres e ho-
mens do seu tempo com inquietações semelhantes às suas.
Identificou traços significativos de Paula: o amor traduzido em obras, a impor-
tância da pessoa humana, com apelos fortes lançados pelo Papa Francisco: a
verdade, a liberdade, a justiça e o bem comum.
Realçou, ainda, em Santa Paula, a exigência do conhecimento do que se passa à
nossa volta, a confiança em Deus, a solidariedade que exige disponibilidade e
desprendimento.
O almoço partilhado, com as “especialidades” de cada Centro, tornou-se um
momento de convívio dilatado e difícil de interromper.
De tarde, ouvimos e saboreámos os excelentes testemunhos da Daniela Gonçalves, da ESE Paula Frassineti,
e da Irmã Maria Francisca sobre as suas experiências de voluntariado. A Carla Rodrigues, da Seiva, e a Ana
Mendes, da Figueira da Foz, partilharam a forma como colaboram na promoção e desenvolvimento de
indivíduos e famílias, de modo a que estes se tornem cidadãos com possibilidade de gerir as suas vidas e
transformar a sociedade.
Foi um dia extremamente rico que muito agradecemos à Província. Irmã Pilar Moreira
Exercícios Espirituais para Leigos
Uns dias no Linhó ao jeito de Jesus.
Jesus estendeu-me a mão, agarrei-a.
Era uma necessidade sentida. Foi uma Graça Recebida.
Vim estes dias para o Linhó, sem saber como seria, mas de coração aberto e contente. Fomos recebidas
pelas Irmãs Maria Antónia e Paula, “ao jeito de Jesus”. Fomos acarinhadas, fomos provocadas, desafiadas.
As Irmãs estavam lá, atentas a todas e a cada uma, ajudando-nos a conhecer Deus mais e melhor.
Foi entusiasmante, foi determinante. Foi uma Graça Recebida.
Não conhecia ninguém, nem estas Irmãs.
No silêncio, unidos na mesma fé e no desejo de a aperfeiçoar, a atenção a cada um foi-se apurando e o
grupo foi-se formando. Senti-me bem, senti-me acolhida nesta forma de estar em comunhão e partilha.
Foi uma graça recebida.
Ainda no silêncio… fui-me encontrando mais profundamente com Deus. A sua imagem ficou mais nítida,
a consciência do seu amor e ternura por mim, a sua paciência; o saber que estará e esperará por mim de
mão estendida permite-me aceitar com o coração agradecido o projeto que Ele tem para mim. Pedindo,
pedindo sempre ao Espírito Santo, força e discernimento para cada vez mais ir centrando Deus na minha
vida.
Foi comovente. Foi uma Graça Recebida.
Saí do Linhó mais forte, mais esclarecida, mais confiante, em Paz.
Terei momentos de dúvidas, desânimos, cortes até, mas a certeza de ter Deus a meu lado, que com o seu
amor infinito me estenderá a mão ou me pegará ao colo, irá permitir a mim também colaborar na cons-
trução do seu reino.
Foram graças e graças recebidas.
Agradeço do coração às Irmãs Maria Antónia e Paula que, ao serem verdadeiras construtoras do Reino de
Deus, nos ofereceram uns dias tão ricos e inspiradores, tão ao jeito das Irmãs Doroteias, tão ao jeito de Je-
sus. Espero e confio que outros encontros se seguirão.
O caminho é longo, mas contamos e queremos caminhá-lo com a vossa ajuda.
Caxias, 15 de março de 2015, Mª Luísa Mendonça
Os dias de retiro no Linhó permitiram encontrar-me comigo própria, encontrando respostas para algumas
das minhas dúvidas. Sei que Deus está sempre presente nas nossas vidas e nunca nos abandona.
Rosa Maria
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Vigília noturna
Transform'arte este foi o título dado à Vigília Noturna da Juventude Doroteia.
No coração temos ainda um profundo e alegre agradecimento de uma noite fan-
tástica, vivida muito intensamente...
"Antes que houvesse luar, antes do tempo, Eu já esperava por ti..."
Éramos 70 jovens de diferentes realidades, ligados às Irmãs Doroteias, desde Bra-
gança, Porto, Gaia, Ermesinde, Valongo, Águeda, Coimbra, Lisboa, Sobral da Abe-
lheira - Mafra, Sintra, Seixal-Arrentela, Moura...
Vários Momentos:
Confront'arte - Sou consciente deste Deus, que todos os dias espera um encontro comigo?
Cham'arte - "A cada um Jesus faz um convite específico. Escuto o convite que Jesus me faz nesta hora?"
Encontr'arte - "O que é que há em mim a dificultar esta relação com Jesus. Como me sinto, e que desafios
me lança este cenário?"
Cham'arte - "A cada um Jesus faz um convite específico. Escuto o convite que Jesus me faz nesta hora?"
Convid'arte - Diante de Jesus, Pedro descobre-se pecador e pede a Jesus que se afaste. E eu, como me sin-
to diante d'Ele? Que lhe quero pedir?
Paula Frassinetti - testemunho... "Tanto ela como as companheiras estavam decididas a ir pra frente...
Eram 7, cada uma deu a sua resposta de amor."
Comunidade do Alto do Lumiar - 3 Irmãs dos dias de hoje dão o seu
testemunho...
Ador'arte - Diante de um Deus que se dá todo por mim. E eu que fiz ou
quero fazer por Cristo?
A terminar o momento de adoração na Capela do Linhó tivemos um
momento de muita beleza: a Raquel protagonizou um momento de
Ballet único. Irmã Ida
Missão Pascal 2015 - Coimbra
O grupo que está em preparação para ir em Missão ao Brasil, du-
rante o mês de Agosto, integrado na Juventude Doroteia, teve a
oportunidade de experimentar uma Páscoa diferente, em contextos
de pobreza/riqueza, liberdade/prisão, alegria/tristeza, encon-
tro/desencontro.
Foi no dia 2 de Abril que iniciámos, enquanto grupo de missão, o
Tríduo Pascal, com a Missa da Ceia do Senhor na Igreja de Santo
António seguida da Adoração ao Santíssimo Sacramento. Foi um
momento de paragem e encontro connosco e com o nosso Deus.
Em cada manhã tivemos uma oração, previamente preparada pelas missionárias, em que rezámos o senti-
do de cada dia.
Na sexta-feira de manhã, dividimo-nos, e enquanto umas trata-
ram da logística, outras visitaram a Comunidade da Residência
das Irmãs Doroteias. Na parte da tarde, participámos na celebra-
ção da Paixão do Senhor com Adoração da Cruz, e à noite, fi-
zemos a Via-Sacra com o Povo, partindo do Seminário até à Sé
de Coimbra. No sábado de manhã tivemos a oportunidade de
visitar o Hospital Pediátrico de Coimbra (unidade de Oncologia,
Medicina e Ortopedia) e o Centro Educativo dos Olivais. No
primeiro, a experiência foi de superação de obstáculos e contra-
tempos; de confronto com a dura realidade que muitas crianças
vivem; e de aceitação. No segundo, vivemos a experiência de
estar com jovens, que por más escolhas e influências, acabaram
por "perder" a sua liberdade; jovens cujas vidas se estão a recompor, ao ritmo de cada um, e das quais
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poderão ainda fazer uma história com um final feliz. Em ambos os casos, trabalham pessoas muito huma-
nas e com verdadeiro espírito missionário. Na parte da tarde, fizemos visitas domiciliárias a famílias caren-
ciadas, tendo levado um coração disponível e atento para escutar e também mãos para trabalhar. De noi-
te participámos na Vigília Pascal, no Mosteiro de Celas, seguida de um momento de partilha fraterna e
alegria pela Ressurreição do Senhor! No Domingo, o último dia de Missão, tivemos um momento de ava-
liação, partilha e relacionamento de grupo, e ajudámos a animar a Celebração de Domingo de Páscoa.
Vivemos este Tríduo Pascal ao ritmo da comunidade onde nos inserimos, e fomos desafiadas a ESTAR
como somos, e a SER exemplo de Jesus por onde passámos.
Um grande obrigada a todos/as os que nos acolheram e ajudaram a viver esta Páscoa com os pés mais no
chão da realidade. Joana Santos, missionária em forma-
ção
Jornada Diocesana da Juventude - Lisboa
“Felizes os puros de coração, porque verão a Deus.”
Foi no dia 19 de abril. Em Mafra estiveram “cerca de 1300 jovens provenientes de toda a diocese. Enche-
ram-se as ruas e os jardins da vila, em busca de um coração puro. Queriam ver a Deus. Nas caras, sobra-
vam sorrisos de quem encontra o que procura. Foi mais uma Jornada Diocesana da Juventude (JDJ).
O momento alto da manhã foi o encontro dos jovens com o Cardeal-Patriarca de Lisboa. De pé, D. Ma-
nuel Clemente fez luz sobre a bem-aventurança que deu o mote ao dia: «O coração é o que cada um de
nós tem de mais seu, no que mais sente, no que mais pensa, no que mais sonha; o coração somos nós no
mais profundo do nosso ser. Que pureza de coração é esta de que se fala na bem-aventurança "Felizes os
puros de coração..."? Todos nós podemos ser felizes... "...porque verão a Deus." Só vê a Deus quem vê
como Deus... Jovens, vede como Deus e os vossos corações serão felizes!».
Nos jardins estavam muitas barraquinhas em representação de diferen-
tes Congregações Religiosas e Movimentos da Diocese. Havia também
um palco cheio de música e muito animado, uma capela com adoração
e confissões a decorrer nos jardins. Nós, Irmãs Doroteias, também esti-
vemos por lá a animar e a partilhar a força do carisma através das Ir-
mãs Francisca e Ida.
D. Manuel Clemente acompanhou o encontro todo o dia, e ao termi-
nar a Eucaristia deixou um desafio aos jovens: “Queres viver? Dá a vi-
da! Queres mais? Sê menos! Queres tudo? Desfaz-te em gestos, em en-
tregas, em sentimentos de doação e, como Jesus Cristo, aprende a vi-
ver dando a vida.” Irmã Ida
CCoollééggiioo NNoossssaa SSeennhhoorraa ddaa PPaazz –– PPoorrttoo
Janeiro iniciou-se da melhor forma no Colégio Nossa Senhora da Paz. Depois das férias que permitiram
comemorar o Natal com a família e viver serenamente o apelo ao interior de cada um, acreditando que
Jesus está presente em todo o lado e que com a sua ajuda é possível vencer todos os obstáculos e trans-
formar este nosso Mundo num Mundo melhor, os nossos alunos realizaram um conjunto de atividades
que possibilitaram encerrar o período natalício com grande entusiasmo e alegria.
A portaria foi palco de uma grande exposição. Os
responsáveis foram os alunos do 2.º ciclo (5.º e
6.º ano) que realizaram vários trabalhos, com ma-
teriais reciclados, no âmbito da disciplina de Edu-
cação Moral e Religiosa Católica, sobre histórias
bíblicas abordadas nas aulas: a Arca de Noé e o
Presépio.
Esta exposição esteve enquadrada pelo magnífico
painel construído pelos alunos do 1.º ciclo, em
que cada um foi responsável por, em casa e com
ajuda dos seus familiares, decorar um quadradi-
nho que faria parte de um presépio gigante.
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Os alunos de Espanhol passearam pelos corredores do
colégio e convidaram todos a ouvi-los cantar os Reis
na língua de “nuestros hermanos”. No entanto, e
para mostrar que esta é igualmente uma tradição
portuguesa, também os meninos do Jardim de In-
fância aproveitaram para entoar cânticos de Reis.
Todos os alunos do colégio receberam ainda
uma visita muito especial: o Menino Jesus.
O Grupo de Acólitos de Santa Paula Frassinetti
levou o Menino a beijar a todas as salas do co-
légio, cumprindo e dando continuidade a mais
uma tradição.
Por último, todos foram convidados para a Eu-
caristia de Reis presidida pelo Frei Bernardo que, a partir da leitura do segundo capítulo do Evangelho de
São Mateus, nos fez refletir sobre “sermos estrela na vida dos outros”. Esta Missa contou uma vez mais
com a participação do coro do Colégio e com o grupo de acólitos.
Nos dias 20 e 21 de fevereiro realizou-se no Colégio Nossa Senhora da
Paz a 2.ª edição da Feira do Coração, uma iniciativa do grupo de volun-
tariado e de solidariedade Sementes da Paz.
Nas semanas anteriores, alguns voluntários, entre professores, funcioná-
rios, pais e alunos, dirigiram-se às salas dos diferentes anos e ciclos e con-
vidaram todas as turmas a apoiar esta iniciativa solidária. Pelo Colégio
foram distribuídos cartazes elaborados pelos alunos que incentivavam e
apelavam à contribuição de todos.
Entre os donativos contavam-se as
ofertas, produzidas em sala de au-
la e com o auxílio das educadoras
e das professoras, dos alunos do
Jardim de Infância e do 1.º ciclo,
desde sabonetes, gomas, bom-
bons, chupa-chupas em forma de
borboleta, cocos, queijadinhas…
Os alunos dos restantes ciclos, pa-
ra além dos contributos que trouxeram de casa, foram chamados a
participar nas vendas.
Este ano, a Feira do Coração contou ainda com a participação da
Juventude Doroteia, com a missão Ad Gentes Brasil 2015, que ani-
mou ainda mais esta iniciativa.
Assim, ao longo dos dois dias, alunos, professores e elementos das
Sementes da Paz procederam à venda dos produtos doados, sendo de realçar o empenho, a dedicação e a
alegria demonstrada por todos. Ana Luísa Correia
Semana de Santa Paula
Para comemorar a semana de Santa Paula, os alunos
do Jardim de Infância e do 1.º ciclo procederam à
representação em formato de novela de alguns epi-
sódios marcantes da vida de Paula Frassinetti. Todos
os dias, um novo episódio para conhecer ou revisitar
na portaria do nosso colégio com o empenho e a
concentração dos jovens atores e da atenção curiosa
dos espectadores.
Para encerrar esta semana dedicada à Fundadora das
Irmãs Doroteias, toda a comunidade educativa se
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reuniu na portaria do colégio para uma, já habitual, celebração. Girassóis construídos pelos alunos; can-
ções, incluindo o hino da Família Doroteia, entoadas pelo coro do colégio; bem como momentos para in-
teriorizar e refletir sobre a palavra do Evangelho não faltaram.
24 horas para o Senhor
No dia 13 de março, o Colégio não quis deixar de se unir à iniciativa 24 horas para o Senhor proposta pe-
lo Papa Francisco, pelo que convidou toda a Comunidade Educativa a participar neste tempo de oração
em comunhão com a Igreja de todo o mundo. A capela esteve aberta para acolher todos os que quiseram
associar-se, dedicando um pouco do seu tempo à oração.
Quaresma
Entre as várias iniciativas previstas para a Quaresma, todos os alunos participaram num momento especial
de reflexão. Os alunos do 2.º ciclo realizaram algumas atividades dinamizadas pela Irmã Anabela Pereira:
as turmas de 7.º e de 8.º rumaram a Santiago de Com-
postela e o 9.º e secundário a Fátima.
No último dia de aulas do segundo período, dia 20 de
março, decorreu uma Via-Sacra noturna que contou
com a participação das turmas, dos professores, da dire-
ção do colégio e de elementos do grupo de voluntaria-
do, Sementes da Paz, que ficaram responsáveis por di-
namizar cada uma das estações.
Apesar do vento e do frio que se fizeram sentir, a ade-
são da Comunidade Educativa foi extraordinária. Pais,
alunos, professores, funcionários e Irmãs não deixaram
de participar neste exercício espiritual e físico que nos
faz reviver a paixão e morte de Jesus, acompanhando
quem deu a vida por nós e aprendendo d’Ele o “caminho da cruz”, o cami-
nho de todos os cristãos.
No dia 26, professores e funcionários foram convidados a participar num
almoço/ceia Pascal, em que relembraram o surpreendente gesto de Jesus
que antecipou e preparou os acontecimentos do dia seguinte, tornando o
pão partido e o cálice repartido sinais reais da sua entrega, da sua paixão e
da sua morte.
Entre estas e outras atividades, contaram-se ainda uma Feira do Livro Cris-
tão, com inúmeras publicações na área da espiritualidade, valores, atitudes e
religião; e o concerto solidário com Inês Viterbo, cujos lucros reverteram
para a Missão Ad Gentes (Brasil 2015), da Juventude Doroteia.
EExxtteerrnnaattoo ddoo PPaarrqquuee –– LLiissbbooaa
Quaresma
No Externato do Parque vivemos a Quaresma intensamente com os nossos alunos.
Ao longo destas semanas os alunos participaram numa campanha de solidariedade trazendo géneros ali-
mentares. Estes foram entregues à Conferência de São Vicente Paulo, da Paróquia de Campolide, que nes-
te momento está a ajudar cerca de 150 famílias.
A oração da manhã foi conduzida através de um livro de oração co-
mum a todas as turmas e também enviado às famílias dos alunos. Num
horário previamente estabelecido, todas as turmas fizeram semanal-
mente a visita à sala de oração, preparada propositadamente para a
Quaresma. Esta sala esteve sempre aberta para os alunos a frequenta-
rem com as suas famílias sempre que quisessem.
No último dia de aulas, todo o Colégio participou na Procissão dos
Ramos que começou com a audição da passagem do Evangelho, no
recreio, e continuou com os alunos, cada um com o seu ramo de oli-
veira, em procissão até à Capela, onde foi visualizado um powerpoint
sobre a Semana Santa, seguido de um momento de oração.
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Semana de Santa Paula
A Semana de Santa Paula foi vivida pelos alunos com várias atividades e trabalhos.
Ao longo da semana os alunos trabalharam livros e bandas desenhadas com a his-
tória da vida de Santa Paula. Fizeram cartas, acrósticos, caligramas e desenhos que
foram afixados na sala de oração e salas de aula.
Houve também um concerto dedicado a Santa Paula, com todos os alunos.
Para terminar a semana, os alunos participaram na Eucaristia de Santa Paula trazen-
do focaccias feitas em família que, no final, foram partilhadas com toda a comuni-
dade educativa. A Equipa da Pastoral
CCoovviillhhãã –– FFuunnddaaççããoo IImmaaccuullaaddaa CCoonncceeiiççããoo
Reunião Geral de Pais
No dia 24 de fevereiro de 2015 pelas 21h15, realizou-se a nossa Reunião Geral de
Pais. Serve esta reunião para a (in)formação e acompanhamento dos Pais e Encar-
regados de Educação através da abordagem de temas pertinentes e atuais para a
educação das crianças, na sociedade de hoje.
Este ano, a oradora foi a Dr.ª Andreia Balas, psicóloga, que trouxe o tema “Lá em
casa eles são uns reizinhos…”, abordando
comportamentos das crianças e formas de os
pais ultrapassarem esses mesmos comporta-
mentos adotando diferentes técnicas.
A adesão à reunião foi boa e do agrado dos
Pais e Encarregados de Educação, que pude-
ram explorar assuntos diferentes, sob uma
nova perspetiva, bem como esclarecer dire-
tamente algumas questões que surgem no dia-a-dia de todos aqueles
que têm a grande missão de educar.
Festa de Santa Paula
Todos os anos aguardamos este dia tão especial e que tanto significa para todas nós.
Comemorámos, no dia 3 de março, o aniversário da nossa fundadora Santa Paula Fras-
sinetti. É com grande alegria que vivemos este dia, cujo objetivo principal é consciencia-
lizar crianças e pais para a vida e missão da nossa pedagoga.
Assim, através de uma encenação na entrada principal da Fundação Imaculada Concei-
ção, convidámos todos, crianças, pais, familiares e equipas educativas da Instituição
a enviar uma mensagem a Santa Paula, constatando para nosso agrado que todos cor-
responderam a este nosso apelo de uma forma bastante participativa.
Para que as crianças relembrassem a sua história e sua grandeza de coração, visualizaram
um pequeno filme sobre a vida de Santa Paula Frassinetti no salão da Instituição.
E não esqueçamos o que Ela nos ensinou “Em todas as suas necessidades, ainda que pequenas, recorra ao
Coração de Jesus e ali encontrará tudo: paz, verdadeira alegria, humildade, caridade, paciência, mansidão
e tudo o que de bom possa precisar.” (Carta 521, 7).
II Encontro de Antigos Alunos
Tal como fizemos no ano passado e porque recordar é viver,
no dia 6 de março pelas 19h30, realizámos o II Encontro de
Antigos Alunos desta escola. É um convívio para voltar a en-
contrar caras conhecidas que os anos afastaram e relembrar
espaços, vivências e colaboradoras da Instituição.
A lembrança dos valores e missão de Santa Paula Frassinetti e
suas escolas foi facilitada através da apresentação de
um Power Point, após o qual convidámos todos a refletir e,
em trabalho de grupo, dizer que marcas deixou esta pedago-
gia na sua vida.
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Foi um reencontro muito divertido, entre várias gerações, que partilha-
ram as suas diferentes experiências pautadas por valores ao estilo de
Santa Paula, seguindo-se uma partilha de refeição para terminar este
momento tão especial.
Iremos voltar para o ano!
Até lá sejam felizes e não esqueçam que esta casa é vossa!
“Deus vos abençoe com a mão direita e com a esquerda e vos guarde
sempre no seu Santíssimo Coração. Amen” (Paula Frassinetti – Carta
363, 10).
A Parábola do Semeador, na Quaresma
Este ano a celebração da Quaresma foi feita à luz da Pará-
bola do Semeador. Todas as crianças ouviram esta parábo-
la que foi trabalhada das mais diversas maneiras por elas,
pelos pais e encarregados de educação.
A equipa da Pastoral elaborou um pequeno esquema divi-
dindo o trabalho por 4 semanas com as seguintes questões:
1ª Questão – Vale a pena semear?
2ª Questão – Como acolho a semente?
3ª Questão – Que terreno sou eu?
4ª Questão – Que frutos quero dar?
Para casa levaram uma folha A3 dividida por semanas, e
em cada semana era entregue a mensagem adequada à pergunta. As famílias
com os filhos ilustravam e respondiam como bem entendiam. Os trabalhos
entregues foram excelentes e mostraram muito interesse e dedicação tanto
da parte dos pais como das crianças
que, na semana das celebrações da Pás-
coa, já estavam bem dentro do tema.
Ao mesmo tempo, no átrio da Institui-
ção foi elaborado um grande painel
com a ilustração do Semeador com
ajuda de todas as colaboradoras e das
crianças. Ali puseram várias sementes
em vasos que mais tarde levaram para
casa para continuarem a cuidar da sua
planta.
RReeccaarrddããeess
Lecio Divina Itinerante
Foi uma experiência de Deus que se viveu no Arciprestado de Águeda, e
o local escolhido foi Recardães. Este convite foi proposto pela nossa Di-
ocese para CAMINHARMOS JUNTOS COM JESUS. “Também Ele foi
caminhante por cidades e aldeias, deixando as suas Palavras e os seus
gestos transformadores, levando a experiência de Salvação que nos li-
berta e torna a vida feliz”.
Caminhámos simplesmente com Jesus.
Escutámos simplesmente o que Jesus nos falou ao coração.
Dissemos-Lhe simplesmente o que sentimos nesta vivência.
Era um bom grupo que, ao longo das ruas de Recardães, caminhava
animado com cânticos e leituras que nos ajudaram a enriquecer esta ex-
periência durante 3 horas. Às zero horas fomos em procissão, levando
connosco o SANTÍSSIMO, entrámos na igreja e aí ficámos toda a noite
em Adoração ao SANTISSIMO, até às 9 horas da manhã. Foram vários
os grupos que iam animando esta noite de Oração.
Entre estes estiveram 2 horas os jovens e os escuteiros, rezando ao jeito
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de Taizé com uma cruz enfeitada simbolizando toda a Humanidade. Pelas 7 horas foi a vez do grupo dos
catequistas.
O P. José Fragoso orientou a reflexão com o tema A Missão do Catequista, lembrando as orientações do
Papa Francisco e motivando a um maior empenho dos catequistas.
Pelas 8 horas rezámos a oração de Laudes, orientada pelas duas Congregações do nosso Arciprestado, as
Irmãs da Comunidade da Missão - Missionárias Reparadoras do Sagrado Coração de Jesus - em Travassô,
e a nossa Comunidade.
Durante esta noite de Adoração foram passando pela igreja cerca de 450 pessoas. Às 9 horas, trazendo
connosco o SANTÍSSIMO, voltámos em procissão para o Centro Social e Paroquial de Recardães. Durante
a manhã, todos aqueles que desejaram receber o sacramento da confissão tiveram possibilidade de o fa-
zer. Pelo meio-dia o P. Júlio, Arcipreste de Águeda, fez o encerramento do SANTÍSSIMO, num momento
de ação de graças pela riqueza destas 15 horas seguidas por tan-
tos grupos em Oração.
Na catequese, no dia 28 deste mês, foi ser realizada “uma caça
aos ovos” pelos cantos e recantos de Recardães, orientada pelo
grupo de jovens.
Durante a Semana Santa, como é habitual, vivemos toda a Litur-
gia destes dias, sendo especialmente participada a Via-Sacra pelas
ruas.
Também os pequeninos do Jardim de Infância tiveram o seu
momento especial, vivido na nossa Capela onde eles tanto gos-
tam de passar.
Que JESUS RESSUSCITADO reavive em nós o desejo de sermos
mais d'Ele, para Ele e para os outros.
O nosso voto de SANTA PÁSCOA.
Irmã São Lima e Comunidade de Recardães
RReessiiddêênncciiaa UUnniivveerrssiittáárriiaa –– CCooiimmbbrraa
Desde o início do ano letivo, na Residência das Irmãs Do-
roteias em Coimbra não têm faltado atividades. A entrada
de cinco caloiras veio trazer um ar renovado ao grupo
que aqui partilha tudo o que de bom e de menos bom vai
acontecendo neste desafio que é a vida universitária.
Os laços que fomos criando através de atividades como a
“praxe à moda da casa”, que culminou com uma deslum-
brante serenata da Tuna de Medicina da Universidade de
Coimbra, a Missa de bênção do caloiro em que pudemos celebrar jun-
to do Pai o início desta nova caminhada, a comemoração dos 30 anos
de vida consagrada da Irmã Goreti, a Festa de S. Martinho, o jogo da
amiga secreta e a festa de Natal fizeram com que cada vez mais nos
sentíssemos em família.
Depois de uma época de exames cansativa e com poucos dias de des-
canso começámos um novo semestre renovadas, mas sem nunca nos
esquecermos de agradecer o primeiro com uma oração na nossa cape-
la. Cada uma plantou simbolicamente uma tulipa dando-lhe um nome
como gesto de gratidão a Deus, definição do grupo e daquilo que ca-
da uma encontra aqui em casa. Palavras como união, encontro, força, compreensão… foram algumas das
escolhas de cada uma de nós.
A nossa caminhada quaresmal começou com uma renúncia semanal em cada sexta-feira, alterando a
ementa e contribuindo com o dinheiro sobrante para a bolsa solidária.
No passado dia 4 de Março participámos todas na Via-Sacra à volta do estabelecimento prisional de Co-
imbra, organizada pelo Secretariado Pastoral do Ensino Superior. “Porque não há vidas sem futuro” era o
mote para esta Via-Sacra diferente do que é habitual, e da qual destacamos o testemunho de Johnson Se-
medo. Foi menino de rua, entrando muito cedo no mundo da criminalidade e das drogas. Depois de 10
anos privado da sua liberdade, é hoje um exemplo para muitos jovens e crianças que ajuda através da sua
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academia, a Academia do Johnson. «Tu quando bates à porta
de alguém perguntam-te "Quem és", não te perguntam "Quem
foste"». Esta frase marcou o seu testemunho e foi com ela que
saímos da Via Sacra depois de fazermos um cordão humano
abraçando a prisão e nunca esquecendo os mais de 500 ho-
mens que ali vivem privados de liberdade, mas persistindo
com fé num Deus que é amor.
Não poderíamos deixar passar o dia 3 de Março, dia de Santa
Paula Frassinetti celebrado cá em casa, mas também na noite
de 7 para 8 de Março quando 5 de nós nos juntámos aos jo-
vens da Pastoral Juvenil das Irmãs Doroteias para participar na
Vigília Noturna “Transform’Arte”. Marcámos presença e parti-
cipámos com a encenação da parábola do semeador no início
da vigília. Fomos desafiadas a pensar que somos amadas por
Deus e que Ele quer ter uma relação connosco. Este Deus que
todos os dias vem ao nosso encontro mas que nem sempre es-
tamos dispostos a ouvir e nem sempre aceitamos os desafios
que Ele nos coloca. Afinal onde iríamos nós sem Ele do nosso
lado? Como cantámos num dos cânticos finais da vigília, nin-
guém nos ama como Ele, pois Ele é a nossa luz, a luz que nos guia e nos ilumina no caminho.
Cátia Santos, aluna da ESEC, no curso de Língua Gestual Portuguesa
EEccooss ddoo LLaarr ddee ÉÉvvoorraa
Via-Sacra de Quaresma com os nossos idosos
Gostamos de comunicar que este ano, por iniciativa das Irmãs que pertencem aos grupos da "Legião de
Maria" e "Pastoral da Saúde", se organizou uma acção apostólica a nível Paroquial um pouco diferente das
anteriores.
Duas Irmãs, sempre acompanhadas por duas Senhoras destes grupos, visitaram em suas casas 29 pessoas
idosas ou doentes que se juntavam em pequenos grupos de vizinhança, duas das quais na própria oficina
do seu trabalho artesanal.
Mas o grande promotor da visita, foi um CRISTO MUTILADO,
preciosidade encontrada numa lixeira do Colégio de Évora após
o 25 de Abril… Essa imagem ajudou muito a rezar, isto é, a to-
car a vida e a situação de cada um, nas suas próprias feridas,
dando-lhes uma maior certeza de que é esse mesmo Cristo So-
fredor que continua a acompanhá-los e a dar-lhes a Sua Força e
O Seu Amor, para hoje com mais fé poderem carregar as pró-
prias mutilações que o desgaste que a vida lhes traz, tudo ofere-
cendo por este nosso mundo tão mutilado também…
Foram evocadas várias Estações da Via-Sacra, apropriadas à si-
tuação concreta de cada pessoa. Na última casa, o CRISTO
PARTIDO disse-nos baixinho: - deixa-me ficar aqui… (para
quem conhece, era a casa da Mª Joaquina do muro…)
E veio a Ressurreição! Grande surpresa: o mesmo grupo (11 pessoas, todas amigas da doente), iluminado
pelo Círio Pascal e ao som de campainhas e aleluias, entrava festivo na casa, onde se rezou a primeira de-
zena dos mistérios gloriosos, partilhando em seguida um belo lanche trazido por cada uma!
Equipas da Legião de Maria e Pastoral da Saúde
Reunião de Antigas Alunas
Parece que Santa Paula tinha metido uma cunha a S. Pedro para fechar a porta das águas! Tivemos um dia
primaveril, depois duma semana chuvosa e fria!
Num ambiente de século XVI, com claustros lindíssimos, para muitas desconhecidos, o Seminário de Évora
abriu as portas às “nossas meninas” que frequentaram o Lar entre 1985 a 2015.
A alegria do reencontro, manifestou-se por abraços longos e fortes, conversas intermináveis, beijinhos aos
três rebentos da última geração, um sem fim de manifestações de Amizade que se gerou então, e perdu-
rou até hoje.
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Chegadas de Lisboa, as nossas grandes amigas Tuxa e Manuela Mendonça esperaram que acalmassem as
expansões de alegria (algumas não se viam há 15 anos…) e convidaram o seu público a ver e a escutar um
convite especial: recordar passagens marcantes da Vida de Santa Paula e descobrir o seu sistema educativo,
inovador para aquele tempo, convidando-as em seguida a entrar nesta Família alargada que tem tanto
para lhes dar e para delas receber…
Foi um momento forte e apelativo para todas…
Depois das fotos tiradas em tão acolhedor ambiente, houve lanche partilhado, onde cada uma apresentou
a sua especialidade… em arte, doçura e criatividade.
Deixaram todas os seus contactos e, algumas de mais perto, marcaram entre si e com as Irmãs, um novo
encontro desta vez na Feira de S. João em Évora, para continuar a conversa…
Com as Irmãs, juntou-se um grupo de 25 “ meninas”… e muitas mais gostariam de ter participado, mas as
“voltas da vida” alteraram os seus planos… Comunidade de Évora
ESE de Paula Frassinetti - Espaço Conne©tti
“Deus quer, o homem sonha e a obra nasce”. E nós sonhámos e o es-
paço diferente nasceu! Um lugar especial, acolhedor, no meio da ESE,
onde cada aluno, professor, funcionário, pudesse passar, parar, refle-
tir…
Um espaço acolhedor para quê? Para estar apenas… Escutar a melodia
do amor, encontrar-se com o mais íntimo de si mesmo e deixar passar
as imagens da vida, lentamente… sem pressas…
E quem não precisa de “estar” apenas… Na vida, todos nós buscamos
momentos mais serenos…
E foi assim que surgiu a ideia de transformar uma sala de aulas, num
espaço ecuménico, aberto a todos.
A equipa de Pastoral da ESE fez orçamentos, visitou centros comerciais,
registou imagens, partilhou sugestões… e passou da ideia à realidade.
Tudo se foi concretizando num trabalho de equipa, fraterno e simples.
Todos os elementos desta ideia foram peças fundamentais na sua reali-
zação. Até a Professora Belinha deu uma mão… e não apenas “uma
pequena mão”, mas entregou-se totalmente à missão de “costurar”.
O tom das cortinas, das almofadas,… tudo tinha de condizer… A ideia era criar um ambiente tranquilo,
confortável e sobretudo atrativo, onde todos se sentissem bem.
À medida que o espaço foi ganhando forma, os alunos tinham cada vez mais curiosidade em saber o que
se passava… Uns espreitavam, outros comentavam e até alguns brincavam com a situação, “Será para a
Associação de estudantes?”, “Para uma sala de encontros?”
O dia de Santa Paula Frassinetti foi a altura ideal para lançar o espaço.
Após a Eucaristia, todos se dirigiram ao andar de baixo, mesmo em frente à biblioteca. O ESPAÇO foi
abençoado para se dar início a uma nova etapa. A adesão foi grande e a água benta espalhou-se pela sala,
acompanhada das palavras amigas e profundas do Padre Carlos Carneiro. Uma salva de palmas e um
“efe/erre/á”, por ele dinamizado, deram ao momento um gostinho de festa e alegria.
Todos os que quiserem dar um saltinho à ESE e experimentar a beleza e o envolvimento do Espaço Con-
ne©tti, estão convidados. Irmã Anabela Pereira
LLiinnhhóó
O compasso veio à comunidade do Linhó. Ao canto de aleluias to-
das as Irmãs acamadas e toda a comunidade receberam a grande
notícia: Jesus está vivo, ressuscitou e está no meio de nós.
Uma bonita iniciativa que mereceu o "gosto" de muita gente!
As Irmãs devem ter adorado. Parabéns às que tiveram esta bonita
iniciativa e às que dela gozaram!
Que o Ressuscitado continue a animar os nossos dias, surpreendo-
nos com os seus gestos de amor! Continuação de uma Feliz Páscoa
com muitas "aparições" de Jesus Ressuscitado!
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Figueira da Foz
Dia do Pai – Uma celebração desportiva conjunta
No dia 19 de março, à tarde, convidámos os pais e os filhos a deslocarem-se ao campo de treinos do
Estádio Municipal José Bento Pessoa – Figueira da Foz, onde se viveram momentos desportivos de alegre
e animado convívio entre pais e filhos.
Organizados por grupos, pais e filhos tiveram a oportunidade de treinar passos de futebol auxiliados pela
simpática e profissional equipa de treinadores do departamento de futebol de formação, da Associação
Naval 1º de Maio.
Foi uma tarde de convívio inesquecível!
Açores
Mexe-te! Reaviva o Dom de Deus que há em ti
Neste ano dedicado à vida Consagrada e no âmbito dos 150 anos da chegada das nossas Irmãs a Portugal,
a nossa comunidade organizou um grupo de 20 jovens dos 14 aos 17 anos de idade, que no Verão, irá à
Ilha do Faial, interagir com jovens da mesma idade.
Com esta acção pretende-se proporcionar aos jovens um maior conhecimento de si, dos outros, despertar
para a capacidade de partilha do que se é e do que se tem e, ao mesmo tempo, conhecer a riqueza das
nossas Ilhas para as valorizar.
Por isso, realizar-se-á em 3 fases: antes, durante e depois.
Antes, corresponde aos meses de Janeiro a Julho, realizando dinâmicas de autoconhecimento, envolvi-
mento das famílias nas acções organizadas pelos jovens e interacção dos jovens da Ilha de S. Miguel com
os da Ilha do Faial através do Facebook.
De 19 a 24 de Agosto, na Ilha do Faial, facilitar-se-á aos jovens a redescoberta dos próprios talentos no
confronto com o Evangelho e com Santa Paula Frassinetti. Além disso, haverá ocasião de descoberta dos
valores da comunidade através de dinâmicas interactivas e experiências de partilha da Fé com a comuni-
dade.
A partir de Outubro, ajudaremos os jovens a organizar actividades para o verão do próximo ano, para
continuarem a reavivar o Dom que existe em cada um.
No dia 11 de Março, juntámos o grupo e suas famílias para celebrar os 25 anos de vida religiosa da nossa
Irmã Margarida Ribeirinha, presente nos Açores para uma ação de formação com os jovens. Os jovens
puderam “provar o dom de servir”…
Infância e Adolescência Missionária
As crianças da Infância e Adolescência Missionária, durante o Advento, fizeram o seu mealheiro a favor
das crianças de Moçambique, da escola D. Luís Gonzaga. No dia 12 de Abril quiseram partilhar com a co-
munidade paroquial a sua renúncia e o fruto do seu esforço, e ao mesmo tempo agradecer todos os que
as apoiaram. Por isso, prepararam e dinamizaram a eucaristia desse dia. Toda a comunidade elogiou o es-
forço das crianças e saiu da eucaristia com a “alma mais alimentada”.
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Dinamização da Eucaristia e "fabrico" de terços missionários a fim de juntar dinheiro para Moçambique.
Viseu
A comunidade de Viseu foi assim no dia 28 de Março
de 2015. Este ano, por ser o ANO DA VIDA CONSA-
GRADA, o Bispo de Viseu quis que a JORNADA DI-
OCESANA DA JUVENTUDE passasse, de manhã, pelas
várias Comunidades da Diocese. Os jovens reuniram-
se no Seminário, foram enviados em grupos e acolhi-
dos pelas religiosas e os religiosos nas suas casas ob-
servando e fazendo perguntas. Como somos a Comu-
nidade mais numerosa, também recebemos um grupo
maior, de 14 jovens. Tomaram um cafezinho à chega-
da, conversámos e rezámos juntos. Foi uma bela inici-
ativa. O almoço e a tarde foram em conjunto com D.
Ilídio no Seminário e na Sé.
Do jornal "Diário de Viseu"
A Irmã Alzira Maria e o Centro de Interesse Juvenil
Há 40 anos, a IRMÃ ALZIRA MARIA GONÇALVES RIBEIRO era Coorde-
nadora do Lar da Póvoa de Varzim. Uma noite, quando ia para uma reu-
nião na Paróquia com a menina Laurinda, encontrou dois jovens a tocar
na rua. Falou com eles e disseram que gostariam de ter um lugar onde se
reunir. A Irmã Alzira acolheu-os numa
sala do Lar. A estes dois juntaram-se
outros e depois vieram também as ir-
mãs deles e as amigas. Chegaram a ser
50. Formaram um grupo bastante ati-
vo que chamaram CENTRO DE IN-
TERESSE JUVENIL (CEJ). Viveram
tempos muito felizes. Quando a Irmã
Alzira mudou de Comunidade ficou a
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IRMÃ MARIETA a acompanhá-los até cada um seguir o seu caminho.
Passados 40 anos quiserem voltar a reunir-se no dia 28 de Março para celebrar e agradecer.
O Zé Campinhos, que era um deles, veio a Viseu buscar e depois trazer a Irmã Alzira que, nos seus lúcidos
92 anos, ficou feliz com a iniciativa. Começaram pela Missa na Matriz que na juventude tinham dinami-
zado. Seguiu-se um jantar convívio num restaurante que pertence a um deles.
Obra Social Paulo VI
Santa Paula no tempo da Alegria
No dia 3 de Março festejámos Santa Paula. Este ano transformámos a sala da
interioridade num cenário que evidenciava episódios mais significativos da vida
de Santa Paula e que destacava alguns dos seus símbolos. Nesse dia, cada grupo
de crianças visitou o espaço e teve oportunidade de ouvir (ou recontar) a histó-
ria de Paula Frassinetti. Cantaram-se as canções do Farol, do Girassol, da Bússo-
la e da Paula Menina.
Ainda para marcar esta data, ao longo da semana de Santa Paula, cada família
levou para casa o livro “Paula era assim”, tendo oportunidade de explorar em família este documento. Os
pais foram ainda convidados a refletir e a registar algumas dessas reflexões, que depois devolveram às
educadoras. E porque queremos chegar ao exterior e passar a nossa mensagem,
algumas crianças saíram para a rua e distribuíram marcadores com frases da
nossa Fundadora, tendo estas sido acolhidas com muita simpatia e disponibili-
dade por quem passava por nós.
No passado dia 23 de Março, iniciou-se no nosso centro educativo a vivência
da Festa de Alegria. Esta é a festa de Jesus sempre vivo no nosso coração e que
coincide com a chegada da Primavera, da vida que se renova em cada ano e
com o despertar da natureza à nossa volta.
No primeiro dia da semana dedicada a esta celebração, todas as salas foram
convidadas a visitar a nossa sala da interioridade. Esta encontrava-se ainda
vestida de inverno e as crianças foram interpeladas no sentido de observar a
suas características: sem muita luz, árvores despidas de folhas, flores ocultas,
céu triste e cinzento.
Na sequência desta primeira visita, cada grupo de crianças foi convidado a
criar na sua sala alguma decoração relativa à Primavera. Nos dias que se se-
guiram, cada turma e respetiva equipa educativa voltaram à sala da interiori-
dade onde, juntamente com professor de música, fizeram a sua própria celebração. Traziam nas mãos a
decoração que haviam feito e ofereceram-na para que aquele espaço começasse a ganhar a vida que o
tempo Pascal anuncia. Flores, borboletas, joaninhas, pássaros e flores (muitas flores!) foram compondo
uma sala que, antes vazia e escura, se tornou alegre e repleta de vida! No final de cada celebração, cada
criança levou consigo uma mensagem para si e para a sua família: "Jesus disse: Tu és o meu filho/a queri-
do" (crianças) e "Com JESUS vivo, transformamos o mundo" (família).
Kathy Silva – Obra Social Paulo VI
Notícia da APAR
A Associação Aprender em Parceria concorreu ao
Programa Cidadania Ativa com o Projeto Capaci-
tação Parental e Direitos da Família e foi contem-
plada com financiamento. O mesmo programa
exige uma parceria com duas instituições de Soli-
dariedade social, assim como uma sessão de aber-
tura. Esta é a foto da Sessão de abertura onde es-
tão representados os nossos parceiros e a Funda-
ção Calouste Gulbenkian: Maria de Jesus Barroso
Soares, Presidente da Pro Dignitate, Maria Emília
Nabuco, Presidente da A PAR e Carmen Sofia
Rasquete Correia, Secretária-geral da APAV, Dr.
Luís Madureira Pires, Coordenador do Programa
Cidadania Ativa, da Gulbenkian.
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Capacitação Parental e Direitos da Família é um programa de prevenção primária da A PAR (Associação
Aprender em Parceria), que contribui para reforçar os factores protetores do desenvolvimento das crian-
ças e prevenir eventuais problemas na adolescência e na vida adulta. Foi apresentado a 23 de Março de
2015, no Auditório da Fundação Pro Dignitate.
O projeto surge no âmbito de um anterior, o Programa A PAR desenvolvido pela Associação Aprender
em Parceria, projeto este que deu já os seus frutos demonstrados pela investigação, financiada pela FCT,
com duas publicações a nível internacional.
Este novo projeto, financiado pela Cidadania Ativa, lança-nos outros desafios; no entanto, sentimo-nos
confiantes, porque estamos apoiados por parceiros extremamente competentes. Acredito que vão ser ca-
pazes de trazer uma mais-valia à formação das nossas Líderes com contributos que lhe são próprios. Deste
modo, o projeto adquirirá novas perspectivas até hoje desconhecidas por todos nós.
Acredito que as famílias e as suas crianças, que já iniciaram reuniões semanais em grupos de pais e filhos,
se deixarão contagiar por estratégias lúdicas e criativas que as ajudem a robustecer para poderem enfren-
tar problemas tão complexos como aqueles que tecem a sua vida diária.
São na sua maioria famílias com crianças entre os zero e os seis anos, provenientes de diferentes culturas e
etnias, de meios socioeconómicos frágeis, onde predomina a exclusão social, a desestruturação familiar, a
gravidez na adolescência... Onde existem ainda problemas como a falta de vínculos afectivos entre pais e
filhos, a dificuldade em aceder a iniciativas educativas de qualidade, a falta de consciência de que os pais e
cuidadores são os primeiros e principais educadores dos seus filhos. Ou também, baixos níveis de literacia
e numeracia, insucesso e abandono escolar, baixa autoestima de adultos e crianças e a consequente falta
de predisposições positivas para a aprendizagem nas crianças e o seu frágil desenvolvimento psicoafectivo
e sociomoral. Por consequência, este ambiente de maior vulnerabilidade familiar propicia que aconteçam
ou existam elevados riscos de virem a desenvolver-se problemas de violência doméstica, abuso sexual, por
falta de respeito mútuo, de aceitação e tolerância, no que respeita à igualdade de género e à compreen-
são de diferentes proveniências culturais e étnicas.
A necessidade de prevenir e atender com urgência a este tipo de realidades, desenvolvidas no contexto
familiar, levou a Associação Aprender em Parceria, A PAR, depois de dialogar com os atuais parceiros, a
candidatar-se ao Programa Cidadania Ativa que agora nos cofinancia, num esforço conjunto de tentarmos
abordar famílias, para que se robusteçam e os seus filhos venham a beneficiar de uma educação de quali-
dade. Irmã Maria Emília Nabuco
Pinhel
OS CRUCIFICADOS
O Senhor continua a ser crucificado
Crucificado nos calvários do mundo
No pequeno, no incómodo-desorientado
No doente, no de alheamento profundo
No pobre sem nome, no marginalizado.
Saibamos nós olhar e descobrir o vigor
De todos aqueles que são crucificados
Aprendamos a olhar com ternura-amor
Os pobres, os tristes, os mal-amados
Do jeito que o fez e ensinou o Senhor.
Dêmos a mão aos inocentes crucificados
E sejamos também testemunhas do amor
Assim, viveremos a Páscoa desamarrados
Participando na gloriosa vitória do Senhor
E, como Ele, seremos também ressuscitados.
Irmã Gracinda, Pinhel – Páscoa -2015
RESSUSCITEI!
Não temas o sofrimento nem a morte
Se estes forem pesadelos de lembrança
Acolhe-os com reforços de esperança
Cria espaços de calma e a paz interior
Sublima-os em tempo de oração-louvor
De nenhum deles Eu me privei
Não fiques prostrado
Nem desalentado
Porque Eu, o Senhor, Ressuscitei!
Não temas o sofrimento nem a morte
Mantém teu coração aberto à esperança
Vive a vida, impregna-te de confiança
Dá, a cada gesto teu, o verdadeiro valor
Eu te eternizarei na plenitude do amor
Para te eternizar de nada Me privei
Confia, plenamente
Constantemente
Porque Eu, o Senhor, Ressuscitei!
Irmã Gracinda, Pinhel – Páscoa -2015
MMããeess ddee PPaauullaa –– LLiissbbooaa
Realizou-se o Encontro das Mães de Paula, em Roma, de 11 a 15 de março. Contou com a presença de 34
mães italianas e orientou o convénio o Padre Franco, sacerdote que acompanha as mães, na Itália.
Apesar de ser a única mãe não italiana, senti o que rezamos na nossa Oração da Unidade. Os nossos pas-
sos devem seguir juntos... Os nossos corações devem palpitar em uníssono… Sim, devemos ter um só co-
ração em Jesus, a quem devemos ter como modelo.
Foi um tempo de reflexão e regresso à origem.
Começou com uma Oração junto de Santa Paula, em Santo Onófrio, e depois seguimos para Sassone, nos
arredores de Roma numa casa de Carmelitas, onde se realizou o encontro. Tivemos a surpresa da chega-
da, no dia seguinte, da Clélia que é sempre uma presença muito querida, como fundadora desta Obra de
Amor inspirada em Santa Paula, nas três dimensões: maternidade espiritual, em bicos de pés e pela via do
coração e do amor. A chave da vida de uma Mãe de Paula.
Já se está a preparar a celebração dos 30 anos da fundação com um convénio internacional onde possam
estar mães de todos os países. Tuxa
AAccoonntteecceeuu...... AAccoonntteeccee...... AAccoonntteecceerráá......
As 4 postulantes (Noviciado Internacional no
Peru) iniciaram o Noviciado a 03 de Março:
Susana, de Portugal, Camilla e Ivete, do Brasil,
e Ana Kely, do Peru.
No dia 25 de Março chegou de Angola a Irmã
Lídia Costa Martins. Passou a Páscoa com a
família, onde ainda se encontra, e também
com a Comunidade de Viseu, que várias vezes
visitou e onde fez a Experiência Espiritual.
No dia 3 de Abril regressou a Angola a Irmã
Madalena Soares.
No dia 6 de Abril chegou de Angola a Irmã
Cacilda que partiu no dia seguinte para Roma
onde participou no Seminário para Formado-
res e numa reunião da Equipa Internacional de
Formação Inicial. Regressou a Angola a 16 do
mesmo mês. Com o mesmo objetivo também
esteve em Roma a Irmã Lisete Gonçalves.
No dia 10 de Abril chegou de Angola a Irmã
Céu Machado.
A Irmã Lúcia Soares esteve em Roma, de 20 a
25 de Abril, a pedido da Irmã Jaci.
De 24 a 26 de Abril fizeram, no Linhó, o Reti-
ro de preparação para o Crisma 33 alunos do
Colégio de Santa Doroteia acompanhados pela
Irmã Ida e pelo Prof. Filipe.
Fizeram os Votos Perpétuos as Irmãs Rosalie
(das Filipinas, a 25 de Abril), Flora (da Albâ-
nia, a 26 de Abril) e a Marta, albanesa que
trabalha no Colégio de Rivarolo, faz os seus a
22 de Maio próximo, em Génova.
No dia 29 de Abril partiu para Roma a Irmã
Mª Antónia Marques Guerreiro em serviço.
No dia 2 de Maio chega de Moçambique a
Irmã Maria Augusta Pragana.
FFaammiilliiaarreess ddee IIrrmmããss ffaalleecciiddooss::
No dia 12 de março, pela tarde, recebemos a notícia do falecimento de mais um irmão da nossa Irmã
São Vaz Patto, o José. Tinha 81 anos, e estava internado, há 2 anos, num Lar de Lisboa, sempre muito
acompanhado pela família, particularmente pela mulher, Maria Vitória, que várias vezes o levava a
casa para conviver com amigos e familiares. Com ele já partiram para Deus 9 irmãos, vivendo ainda 4
raparigas e 2 rapazes. Acompanhemos com a oração e amizade a nossa Irmã São (Comunidade de
Évora) neste momento de luto e de saudade.
Faleceu no dia 21 de Março a irmã da Irmã Blandina Fernandes (Casa Paula), que era Franciscana. Es-
tava doente há vários anos, e em grande sofrimento.
Faleceu a irmã da Irmã Santos Martins (Vila do Conde), no passado dia 27 de março, com 101 anos.
Faleceu no dia 2 de Abril um cunhado das Irmãs Maria Adelaide Martinho (Comunidade Escolar das
Calvanas) e Maria Teresa Martinho (Covilhã).
Faleceu no dia 3 de Abril uma cunhada da Irmã Conceição Sousa (Comunidade Escolar das Calvanas).
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IIrrmmãã MMaarriiaa HHeelleennaa DDiiaass FFeerrrreeiirraa
Apesar da gravidade do seu estado de saúde, foi um choque a notícia daquele dia
7 de Março, bem cedo: «Faleceu a Irmã Maria Helena!». Não é que não se esperas-
se... Pelo contrário, havia muitos anos que se esperava; mas ela ia conseguindo
vencer as várias fases da sua doença, desde os anos 70, com sucessivas operações,
Na véspera da sua morte vieram vê-la uns sobrinhos, e um deles (que ia para An-
gola) disse: «É a 3ª vez que venho despedir-me da tia Helena». Mas desta vez foi
mesmo...
A Irmã Maria Helena Dias Ferreira nasceu a 23 de Setembro de 1927 em Fontai-
nhas (Seiça - Ourém). Entrou na Congregação a 1 de Abril de 1948. Pertencia a
uma família de Religiosas e Sacerdotes: sobrinha das nossas Irmãs Maria e Delfina
de Oliveira Dias (falecidas respetivamente em 1976 e 1978), irmã da Irmã Maria Celeste (falecida em Co-
imbra em Maio de 2010), Tinha também irmãs Religiosas noutras Congregações: Apresentação de Maria,
S. José de Cluny e Franciscanas Missionárias de Maria, esta já falecida. Era prima da Irmã Ludovina Ribei-
ro, doroteia (atualmente no Linhó), e também prima do Padre António Lopes, s.j., nosso grande amigo
(falecido há alguns anos). A completar, havia ainda um Carmelita, irmão da Irmã Ludovina Ribeiro, já fa-
lecido.
O seu trabalho foi sobretudo com crianças em idade da 'Primária' (aulas de Religião... Catequese...). O Ex-
ternato do Parque recorda os últimos 21 anos da sua acção, exercendo a sua missão de educadora, dedi-
cando-se com todo o empenho e serenidade às crianças. Preparou muitas para o Batismo e 1ª Comunhão,
sabendo aliar a suavidade e firmeza, pela via do coração e do amor. A sua maneira de ser inspirava paz,
impondo-se pelo silêncio e mansidão de voz. As aulas decorriam serenas, e as crianças estavam ávidas da
sua palavra. Sabia fazer-se ajudar na preparação das Eucaristias.
Dedicou-se ainda às missões, falando da sua experiência em Angola, recolhendo fundos, motivando as cri-
anças a serem generosas e missionárias, ajudando com donativos que punham em mealheiros nas diferen-
tes turmas; era a paixão missionária que a movia.
A sua grande fé sabia encobrir a pouca saúde.
As professoras e antigos alunos recordam-na com saudade, apreço e elogios à sua maneira de ser e de educar.
O seu trabalho apostólico foi ainda vivido anteriormente na Figueira da Foz, Calvanas, Vilar, Covilhã,
Musgueira e Sardão, vindo para a Casa Paula Frassinetti em 2008.
A Irmã Maria Helena recordava com saudade os cerca de 20 anos de Angola (alternando com vindas mais ou
menos longas a Portugal), percorrendo grandes distâncias no seu trabalho apostólico. Talvez esse treino tenha
ajudado a deslocar-se, nos últimos anos, na cadeira de rodas, que conduzia com grande agilidade...
Diz a Irmã Maria Filomena Marques, sua companheira de Angola e do Externato do Parque:
Falar da Irmã Maria Helena é recordar a amiga com quem vivi em Angola como Coordenadora no Lu-
bango (Sá da Bandeira) durante 4 anos, e em Lisboa-Parque durante 5 anos. Vivi com ela momentos de
muito sofrimento, e agradeço ao Senhor a confiança que sempre me manifestou em amizade verdadeira.
Tinha medo de morrer e lutou até ao limite.
Fui visitá-la no domingo anterior à sua partida para o Pai, e encontrei-a muito serena, sofrendo mas já
sem angústia e com palavras de aceitação, o que me deu a certeza de que o seu SENHOR (como ela gos-
tava de dizer) a viria buscar. Obrigada, Senhor, por me teres dado oportunidade de viver com a Irmã
Maria Helena e de ter tido a sua confiança e amizade.
Nota: A primeira doroteia desta família de Fontainhas, que aparece no nosso registo da Província, é Ma-
ria de Jesus Borges Vieira, falecida em 1929. Está ligada à Madre Borges uma célebre Capela de Nossa Se-
nhora do Sagrado Coração, nas Fontainhas. Muito concorreu, com a sua fé e persistência e a colaboração
de pessoas amigas, para a restauração desta Capela, a aquisição de alfaias e de tudo o que é necessário... e
até conseguiu licença para ter o Santíssimo sempre presente. Já de idade, e com dificuldade de caminhar, a
Madre Borges ia do Sardão a Fontainhas para acompanhar tudo e conseguir que a capela ficasse em boas
mãos. De toda esta vida, que a Madre Borges imprimiu na sua terra, resultou um grande número de voca-
ções: 5 Sacerdotes, 2 Irmãos de S. João de Deus e 28 Religiosas, de acordo com investigações feitas pelo
Padre António Lopes, sj.
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AAnnoo ddaa VViiddaa CCoonnssaaggrraaddaa
Irmã Eulália Félix Medeiros
Éramos sete irmãos e eu fui a segunda. Vivíamos numa aldeia trasmontana que se chama Parada. Nessa
aldeia não havia escola. A minha irmã mais velha e eu tivemos dificuldade em estudar, porque os meus
pais não nos deixavam ir à escola noutra aldeia, por causa do perigo, tinham medo que nos acontecesse
alguma coisa. Os dois rapazes já puderam ir para a escola de Bassal que era a terra dos meus avós.
A minha mãe tinha uma cultura normal para o seu tempo, e ensinava-nos tudo o que ela sabia. Ela era, na
minha aldeia, a única mulher que sabia ler e fazia de parteira, de secretária de todas pessoas que escrevi-
am para os namorados, para os noivos e para os casais que estavam no Brasil ou em Angola.
Quando eu tinha 12 anos começou a Ação Católica em Bassal, que já era uma
aldeia muito evoluída, onde estavam três senhoras solteiras que conseguiam re-
unir as jovens da terra. A minha mãe, que era de Bassal, quis pôr-me na Ação
Católica, e eu ia todas as tardes de quinta-feira para essas reuniões. Tínhamos
trabalhos manuais, líamos a vida de algum santo mais conhecido, todas as se-
manas e preparávamos festas para o Natal ou para a Páscoa.
Uma vez tivemos reunião com leitura dos santos e eu comecei a chorar quando
estava a ouvir ler. A presidente da Ação Católica chamou-me e perguntou-me o
que tinha. Eu disse que queria ser freira e que o meu pai não deixava. Respon-
deu: “Diz ao teu pai e à tua mãe que amanhã às 4 da tarde preciso de lhes falar
e tu vens com eles.” Cheguei a casa e dei o recado aos pais.
Como ela era muito respeitada em Bassal e o meu pai a conhecia muito bem,
disse à minha mãe: “Prepara um peru que amanhã vamos visitar a D. Benedi-
ta”. À hora marcada lá estávamos nós. E ela já tinha o lanche preparado na sala
de jantar. Disse ao sobrinho que tinha 7 anos: “Vai brincar com esta menina
porque eu tenho de falar com os pais dela”.
A meio do lanche ela perguntou ao meu pai: “Francisco, o que se passa com a tua filha? Ontem estava
aqui e começou a chorar”. Ele disse: “Ela quer ser freira, mas é muito nova e daqui a algum tempo faz-me
ir buscá-la ao Porto”. Ela olha para ele e diz-lhe: “Francisco, hoje tu não autorizas que a tua filha vá para
freira, mas se acontecer alguma desgraça na vida dela, se ela for infeliz, tu vais ser o responsável”.
Ele disse: “D. Benedita, não quero ser responsável pela vocação da minha filha, por isso, se ela quer, eu
deixo-a ir”.
Ela disse: “Francisco, se me dás autorização, eu trato de tudo”.
As freiras iam às vezes pedir à minha aldeia, mas nunca me encontrei com nenhuma. Na minha cabeça
veio a ideia de ser freira por ouvir as vidas de Santos religiosos como Santa Teresinha.
A Presidente perguntou-me: “Para onde queres ir”? “Para onde a D. Benedita achar porque não conheço
nenhuma”. Como ela tinha sido nossa aluna no Colégio da Paz, disse aos meus pais que ela própria me ia
levar ao Colégio da Paz.
Tudo combinado, três meses depois estava a autorização dada e tudo o que era preciso levar: o dote
marcado nessa altura e o enxoval. O meu pai tinha muito gado e vendeu um rebanho de gado para me
dar o dote. A minha mãe, como sabia muito bem de costura fez-me tudo o que era preciso.
No Porto era superiora a Madre Lochert e fui recebida com muito carinho.
PPeennssaammeennttooss ddee SSaannttaa PPaauullaa ssoobbrree NNOOSSSSAA SSEENNHHOORRAA
Façamos o melhor possível o mês de Maria e confiemos muito em tão boa Mãe. (Carta
581,5)
Procurem cultivar nas alunas a mais terna devoção à Santíssima Virgem, cujo Coração é
para elas o da mais carinhosa das mães e o mais semelhante ao de Jesus Cristo. Falar-
lhes-ão frequentemente da sua Imaculada Conceição, para as empenhar em honrar de
modo especial este inefável privilégio de Maria… Habituar-se-ão à frequente considera-
ção das suas dores para despertar nelas um vivo amor a esta Mãe Dolorosa, homena-
gem que Lhe é tão querida, e é tão útil para, à sua imitação, suscitar uma santa coragem
que permite suportar, com paz e resignação, qualquer tribulação que as possa surpreen-
der nesta pobre vida, no cumprimento da santíssima e divina vontade. (Const 1851, nº 263)
Senhora minha, lembrai-vos que sou vossa filha. (Memórias pág. 512)
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PPaappaa FFrraanncciissccoo
Jesus Cristo é o rosto da misericórdia do Pai … Com a sua palavra, os seus gestos e toda a sua pessoa, Je-
sus de Nazaré revela a misericórdia de Deus.
A todos, crentes e afastados, possa chegar o bálsamo da misericórdia como sinal do Reino de Deus já pre-
sente no meio de nós.
«Deus é amor» (1 Jo 4, 8.16): afirma-o, pela primeira e única vez em toda a Escritura, o evangelista João.
Agora este amor tornou-se visível e palpável em toda a vida de Jesus. A sua pessoa não é senão amor, um
amor que se dá gratuitamente. O seu relacionamento com as pessoas, que se abeiram d’Ele, manifesta al-
go de único e irrepetível. Os sinais que realiza, sobretudo para com os pecadores, as pessoas pobres, mar-
ginalizadas, doentes e atribuladas, decorrem sob o signo da misericórdia. Tudo n’Ele fala de misericórdia.
N’Ele, nada há que seja desprovido de compaixão.
A arquitrave que suporta a vida da Igreja é a misericórdia. Toda a sua acção pastoral deveria estar envol-
vida pela ternura com que se dirige aos crentes; no anúncio e testemunho que oferece ao mundo, nada
pode ser desprovido de misericórdia. A credibilidade da Igreja passa pela estrada do amor misericordioso
e compassivo. A Igreja vive um desejo inexaurível de oferecer misericórdia..
Nas nossas paróquias, nas comunidades, nas associações e nos movimentos – em suma, onde houver cris-
tãos –, qualquer pessoa deve poder encontrar um oásis de misericórdia. Misericordiosos como o Pai é,
pois, o « lema » do Ano Santo. Na misericórdia, temos a prova de como Deus ama.
A misericórdia possui uma valência que ultrapassa as fronteiras da Igreja. Ela relaciona-nos com o judaís-
mo e o islamismo, que a consideram um dos atributos mais marcantes de Deus. Israel foi o primeiro que
recebeu esta revelação, permanecendo esta na história como o início duma riqueza incomensurável para
oferecer à humanidade inteira. ... O islamismo, por sua vez, coloca entre os nomes dados ao Criador o de
Misericordioso e Clemente. Esta invocação aparece com frequência nos lábios dos fiéis muçulmanos, que
se sentem acompanhados e sustentados pela misericórdia na sua fraqueza diária.
Maria atesta que a misericórdia do Filho de Deus não conhece limites e alcança a todos, sem excluir nin-
guém. Dirijamos-Lhe a oração, antiga e sempre nova, da Salve Rainha, pedindo-Lhe que nunca se canse de
volver para nós os seus olhos misericordiosos e nos faça dignos de contemplar o rosto da misericórdia, seu
Filho Jesus. (Bula Misericordiae vultus de 11 Abril 2015)
Na raiz de cada vocação cristã, há este movimento fundamental da experiência de fé: crer significa deixar-
se a si mesmo, sair da comodidade e rigidez do próprio eu para centrar a nossa vida em Jesus Cristo;
abandonar como Abraão a própria terra pondo-se confiadamente a caminho, sabendo que Deus indicará
a estrada para a nova terra… a vocação cristã é, antes de mais nada, uma chamada de amor que atrai e
reenvia para além de si mesmo, descentraliza a pessoa, provoca um «êxodo permanente do eu fechado
em si mesmo para a sua libertação no dom de si e, precisamente dessa forma, para o reencontro de si
mesmo, mais ainda para a descoberta de Deus» (Bento XVI, Carta enc. Deus caritas est, 6).
Deus sai de Si mesmo numa dinâmica trinitária de amor, dá-Se conta da miséria do seu povo e intervém
para o libertar (Ex 3, 7). A este modo de ser e de agir, é chamada também a Igreja: a Igreja que evangeli-
za sai ao encontro do homem, anuncia a palavra libertadora do Evangelho, cuida as feridas das almas e
dos corpos com a graça de Deus, levanta os pobres e os necessitados.
A Virgem Maria, modelo de toda a vocação, não teve medo de pronunciar o seu «fiat» à chamada do Se-
nhor. Ela acompanha-nos e guia-nos. Com a generosa coragem da fé, Maria cantou a alegria de sair de Si
mesma e confiar a Deus os seus planos de vida. A Ela nos dirigimos pedindo para estarmos plenamente
disponíveis ao desígnio que Deus tem para cada um de nós; para crescer em nós o desejo de sair e cami-
nhar, com solicitude, ao encontro dos outros (cf. Lc 1, 39). A Virgem Mãe nos proteja e interceda por to-
dos nós. (Mensagem para o 52º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, 3 de Maio 2015)
A 6 de Junho o Papa visita Saragevo, capital da Bósnia e Herzegovina.
A 21 e 22 de Junho 2015 o Papa visita Turim. Vai rezar diante do
Santo Sudário exposto na Catedral, encontrar-se com presidiários,
imigrantes, sem-abrigo e ciganos no arcebispado, estar com os Salesi-
anos e as Filhas de Maria Auxiliadora que celebram os 200 anos do
nascimento de D. Bosco. No dia 22 será o primeiro Papa a visitar
uma Igreja Evangélica Valdense.