Alergia Alimentar na Criança Luiza Amélia Cabus Moreira 2007.

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Alergia Alimentar na Alergia Alimentar na CriançaCriança

Luiza Amélia Cabus Luiza Amélia Cabus MoreiraMoreira

20072007

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Dados epidemiológicos mostram um aumento da prevalência das condições alérgicas principalmente nos países desenvolvidos

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Alergia Alimentar : Espectro Clínico VariávelManifestações cutâneasGastrointestinaisRespiratórias

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“ A alergia alimentar é uma doença

imunomediada que afeta 6 a 8 % das

crianças com menos de 2 anos de idade”

Book, 1987

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Diagnóstico de alergia alimentar : estabelecer

uma relação causal

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Reações Adversas a Reações Adversas a AlimentosAlimentos

Imunomediadas : IgE e não IgEImunomediadas : IgE e não IgENão imuno mediadas :Não imuno mediadas : - Defeitos enzimáticos- Defeitos enzimáticos - Farmacológicas- Farmacológicas - Não definidas - Não definidas

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Como Definir a Natureza Como Definir a Natureza Imunomediada?Imunomediada?

Presença de anticorpos IgE e Presença de anticorpos IgE e ativação de mastócitosativação de mastócitos

Eosinófilos na biópsia intestinal?Eosinófilos na biópsia intestinal?Sintomas não são patognomônicosSintomas não são patognomônicos

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Reações ImunológicasReações Imunológicas- Tipo I: Anafilática ou imediata. Mediada por Tipo I: Anafilática ou imediata. Mediada por

IgE. Parece ser a mais comum.IgE. Parece ser a mais comum.- Tipo II: Citotóxica. Ativação do Tipo II: Citotóxica. Ativação do

complemento por IgG, IgM ou IgA. É a complemento por IgG, IgM ou IgA. É a menos comum.menos comum.

- Tipo III. Tipo Arthus. Parece ser a segunda Tipo III. Tipo Arthus. Parece ser a segunda mais comum. Imunocomplexos.mais comum. Imunocomplexos.

- Tipo IV: Retardada. Mediada por linfócitos Tipo IV: Retardada. Mediada por linfócitos T.T.

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Porque a classificação geral mediada por IgE ou não?Tipo I é a mais comumDificuldades laboratoriais de definir os outros tipo

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Reações Adversas a Alimentos

IgE mediada ------------------------------------ Não IgE mediada - Hipersensibilidade - Enterocolite GI imediata Esofagite, - Proctite - Síndrome alérgica gastrite e - Enteropatia oral gastroenterocolite

eosinofílicas

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Epidemiologia da Alergia Epidemiologia da Alergia AlimentarAlimentar

I. Ocorre em 0,3 a 7,5 % das criançasI. Ocorre em 0,3 a 7,5 % das criançasII. 82% apresentam sintomas dentro II. 82% apresentam sintomas dentro

dos primeiros quatro meses de vida e dos primeiros quatro meses de vida e 89 % no primeiro ano89 % no primeiro ano

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Fatores PredisponentesFatores Predisponentes↑ ↑ da permeabilidade intestinal da permeabilidade intestinal ((Bruijinzeel Bruijinzeel

et alet al, 1995);, 1995);Fatores genéticos;Fatores genéticos;Fatores ambientais;Fatores ambientais;Tipo de parto;Tipo de parto;Idade maternaIdade materna

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História Familiar de AtopiaHistória Familiar de Atopia““A prevalência de alergia alimentar em A prevalência de alergia alimentar em

crianças nascidas em famílias com crianças nascidas em famílias com história de atopia em um ou ambos história de atopia em um ou ambos os pais é cerca de 4 vezes mais os pais é cerca de 4 vezes mais elevada que na população em geral”elevada que na população em geral”

Zeiger & HellerZeiger & Heller, 1995, 1995

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“Risco de doença alérgica para a população em geral : 15 a 20 %. O

risco aumenta para 50 % se um dos pais ou irmãos apresentarem a doença e para 70 % se ambos os

pais forem alérgicos”Tariq, 1998

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Fatores Ambientais e Alergia Fatores Ambientais e Alergia Alimentar Alimentar

Desmame precoce;Desmame precoce; Dieta materna durante a gravidez?Dieta materna durante a gravidez? Dieta materna durante a lactação;Dieta materna durante a lactação; Idade da introdução da alimentação Idade da introdução da alimentação

complementarcomplementar

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The Cochrane Database of Systematic The Cochrane Database of Systematic Reviews, 2004. “Maternal dietary antigens Reviews, 2004. “Maternal dietary antigens

avoidance during pregnancy and/or lactation avoidance during pregnancy and/or lactation for preventing or treating atopic disease in for preventing or treating atopic disease in

the child”the child”

“ “ A prescrição de uma dieta evitando A prescrição de uma dieta evitando antígenos na dieta em uma mulher de alto antígenos na dieta em uma mulher de alto risco durante a gravidez, provavelmente risco durante a gravidez, provavelmente não reduz substancialmente o risco da não reduz substancialmente o risco da

criança de desenvolver doenças atópicas e criança de desenvolver doenças atópicas e essa dieta pode afetar a nutrição materno-essa dieta pode afetar a nutrição materno-

fetal”fetal”

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The Cochrane Database of Systematic The Cochrane Database of Systematic Reviews, 2004. “Maternal dietary antigens Reviews, 2004. “Maternal dietary antigens

avoidance during pregnancy and/or lactation avoidance during pregnancy and/or lactation for preventing or treating atopic disease in for preventing or treating atopic disease in

the child”the child”““A prescrição de uma dieta evitando A prescrição de uma dieta evitando

antígenos em mulheres de alto risco antígenos em mulheres de alto risco durante a amamentação pode durante a amamentação pode reduzir o risco de desenvolvimento reduzir o risco de desenvolvimento de eczema atópico na criança, mas de eczema atópico na criança, mas outros estudos são necessários”outros estudos são necessários”

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“ Crianças exclusivamente amamentadas podem apresentar reações a

proteínas alimentares (dieta materna, contaminação das mãos, alérgenos inalados). A incidência é de cerca de 0,5

%”

Host, 1994 Saarinen et al, 1996

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Estudo Prospectivo: tipo de Estudo Prospectivo: tipo de parto – desenvolvimento de parto – desenvolvimento de alergia alimentar alergia alimentar ((Eggebo et alEggebo et al, ,

2003)2003)Parto cesárea em mães alérgicas: risco Parto cesárea em mães alérgicas: risco

7 vezes maior da criança apresentar 7 vezes maior da criança apresentar reações à ingestão de ovo, peixe e reações à ingestão de ovo, peixe e amendoimamendoim

O risco de alergia ao ovo foi 4 vezes O risco de alergia ao ovo foi 4 vezes maiormaior

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“Filhos de mães alérgicas com mais de 30 anos à época do parto apresentaram 3 vezes mais chance de desenvolver

alergia alimentar”

Dion et al, 1993

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Definição de crianças de risco para alergia alimentar:

“Crianças que apresentam, no mínimo, um parente do primeiro grau ( pais ou irmãos) com doença alérgica documentada (asma, rinoconjuntivite,

dermatite atópica ou alergia alimentar”

Host & Halker, 2005

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Testes para Diagnóstico de Testes para Diagnóstico de Alergia AlimentarAlergia Alimentar

I.I. Anticorpos IgE específicosAnticorpos IgE específicosII.II. BiópsiasBiópsiasIII.III. Dietas de eliminaçãoDietas de eliminação

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Anticorpos IgE EspecíficosAnticorpos IgE EspecíficosTestes cutâneos: Testes cutâneos: Valor preditivo do teste negativo: > 95 %Valor preditivo do teste negativo: > 95 % Valor preditivo do teste positivo: < 50 %Valor preditivo do teste positivo: < 50 %IgE RAST específico: Teste negativo com IgE RAST específico: Teste negativo com

bom valor preditivo, mas teste bom valor preditivo, mas teste negativo com baixa especificidade. negativo com baixa especificidade. Muitos falsos positivosMuitos falsos positivos

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Biópsias : Limitações no diagnóstico de alergia

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Dietas de EliminaçãoDietas de Eliminação Eliminar um ou vários alimentos;Eliminar um ou vários alimentos; Eliminar um grupo suspeito;Eliminar um grupo suspeito; Uso de uma fórmula baseada em Uso de uma fórmula baseada em

aminoácidosaminoácidos

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Alérgenos Alimentares mais Alérgenos Alimentares mais ComunsComuns

I.I. Leite de vacaLeite de vacaII.II. OvosOvosIII.III. PeixePeixeIV.IV. AmendoimAmendoimV.V. CereaisCereais

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A alergia ao LV responde por cerca de 1/3 das alergias alimentares Book, 1987

85 a 90 % desenvolvem tolerância aos 3 anos de idade Host, 1995

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Intolerância ao LVIntolerância ao LVI.I. AlergiaAlergiaII.II. Não imunomediada: deficiência de Não imunomediada: deficiência de

lactase ( principal causa de lactase ( principal causa de intolerância), fenilcetonúria, intolerância), fenilcetonúria, galactosemiagalactosemia

Page 29: Alergia Alimentar na Criança Luiza Amélia Cabus Moreira 2007.

Alergia ao LVAlergia ao LV Definição : Resposta anormal do Definição : Resposta anormal do

sistema imune ao LV;sistema imune ao LV; Primariamente uma doença da Primariamente uma doença da

infância;infância; Prevalência varia de 0,5 a 7,5 % Prevalência varia de 0,5 a 7,5 %

(diferenças metodológicas)(diferenças metodológicas) Talvez 1 a 3 % da população em geralTalvez 1 a 3 % da população em geral

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Alergia ao LVAlergia ao LV Genética + introdução precoce da Genética + introdução precoce da

proteína;proteína; Diarréia, dor abdominal, vômitos, Diarréia, dor abdominal, vômitos,

espirros, rash;espirros, rash; Reações anafiláticas;Reações anafiláticas; Sintomas após segundos ou horas da Sintomas após segundos ou horas da

ingestãoingestão

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Manifestações da Alergia ao LV ( Host & Bahna, 1999)Sistema envolvido Mediada por IgE Não mediada por IgEGI Vômitos Sangramento, DRGE, Cólica gastroenteropatia Diarréia eosinofílica, enterocolite,Dermatológicas Dermatite Rash de contato, atópica, dermatite atópica urticária, angioedemaRespiratórias Rinite, tosse, Hemossiderose asma pulmonarAnafilaxia A maioria Exercícios

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As reações mediadas por IgE, apesar de serem

responsáveis por cerca de 60 % das alergias ao leite

de vaca, são menos comuns entre as crianças

com manifestações GI.

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Em crianças com reações não mediadas por IgE, é

alta a presença concomitante da alergia a proteína do leite de vaca e soja, porém a prevalência em crianças com reações

mediadas por IgE é inferior a 15 %.

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Manejo e Prognóstico da Manejo e Prognóstico da Alergia ao Leite de VacaAlergia ao Leite de Vaca

I.I. Evitar o LVEvitar o LVII.II. Hidrolisado proteicoHidrolisado proteicoIII.III. Dieta elementar se necessáriaDieta elementar se necessáriaIV.IV. O leite de cabra tem proteínas que O leite de cabra tem proteínas que

causam reação cruzadacausam reação cruzadaV.V. A alergia é geralmente temporária A alergia é geralmente temporária

quando se evita o Agquando se evita o Ag

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Manejo e Prognóstico da Manejo e Prognóstico da Alergia ao Leite de VacaAlergia ao Leite de Vaca

VI. Tolerância em 1/3 dos casos com 1 VI. Tolerância em 1/3 dos casos com 1 a 2 anos de idade e a 2 anos de idade e aproximadamente 50 % aos 3- 4 aproximadamente 50 % aos 3- 4 anos de idadeanos de idade

VII. Anafilaxia cutânea e reações de VII. Anafilaxia cutânea e reações de contato ou inalação usualmente contato ou inalação usualmente persistem por muitos anospersistem por muitos anos

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Suspeita de alergia ao leite de vaca ↓Hidrolisado proteico ↓ Fórmula baseada em aminoácidos

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Intolerância à lactoseIntolerância à lactose Lactose --------- glicose + galactose;Lactose --------- glicose + galactose; Não imunomediada;Não imunomediada; Náuseas, dor abdominal, distensão, Náuseas, dor abdominal, distensão,

diarréia em minutos a horas após diarréia em minutos a horas após ingestão;ingestão;

Page 38: Alergia Alimentar na Criança Luiza Amélia Cabus Moreira 2007.

Intolerância à lactoseIntolerância à lactose Dietas sem lactose podem Dietas sem lactose podem

comprometer a microflora intestinal, comprometer a microflora intestinal, função colônica e absorção de cálcio função colônica e absorção de cálcio ( Ziegler & Gomon, 1983);( Ziegler & Gomon, 1983);

Resultados falso negativos nos testes Resultados falso negativos nos testes de triagem de galactosemiade triagem de galactosemia

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Reações IgE MediadasReações IgE MediadasI.I. Hipersensibilidade GIHipersensibilidade GIII.II. Síndrome oral- alérgicaSíndrome oral- alérgica

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Hipersensibilidade GI IgE Hipersensibilidade GI IgE MediadaMediada

- Ocorre em minutos a 1 – 2 horas Ocorre em minutos a 1 – 2 horas após a ingestãoapós a ingestão

- Náuseas, vômitos, dor abdominal, Náuseas, vômitos, dor abdominal, diarréia;diarréia;

- Geralmente associada com Geralmente associada com manifestações em outros sistemasmanifestações em outros sistemas

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Síndrome Oral-AlérgicaSíndrome Oral-AlérgicaI.I. Mediada por IgE;Mediada por IgE;II.II. Ocorre em crianças mais velhas;Ocorre em crianças mais velhas;III.III. Sintomas quase exclusivamente Sintomas quase exclusivamente

confinados à orofaringe;confinados à orofaringe;IV.IV. Prurido e edema dos lábios, língua Prurido e edema dos lábios, língua

e palato;e palato;V.V. Ativação local de mastócitos;Ativação local de mastócitos;VI.VI. Frutas frescas e cereaisFrutas frescas e cereais

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Síndromes não IgE Síndromes não IgE mediadas mediadas

EnterocoliteEnterocolite ProctiteProctite EnteropatiaEnteropatia

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Proctite e Proctocolite em Proctite e Proctocolite em CriançasCrianças

I.I. Crianças hígidas;Crianças hígidas;II.II. Início aos 60 dias ( raramente na Início aos 60 dias ( raramente na

primeira semana de vida);primeira semana de vida);III.III. Episódios de sangramento e diarréia; Episódios de sangramento e diarréia; IV.IV. Às vezes, Às vezes, ↑ eosinófilos periféricos e RAST (+) ↑ eosinófilos periféricos e RAST (+)

para LVpara LVV.V. Proteínas mais implicadas: LV e soja;Proteínas mais implicadas: LV e soja;

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Proctite e Proctocolite em Proctite e Proctocolite em CriançasCrianças

Também ocorre nas crianças Também ocorre nas crianças exclusivamente amamentadas e nas exclusivamente amamentadas e nas que usam hidrolisado proteico;que usam hidrolisado proteico;

Geralmente, tolerarão LV ou soja Geralmente, tolerarão LV ou soja com 2 a 3 anos de idade;com 2 a 3 anos de idade;

AP: Eritema salteado e perda da AP: Eritema salteado e perda da vascularidade com vascularidade com ↑ de eosinófilos na ↑ de eosinófilos na lâmina próprialâmina própria

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Vômitos + Diarréia + Anemia significativa ↓ Suspeitar de enteropatia ou enterocolite

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Proctite e Proctocolite em Crianças : Proctite e Proctocolite em Crianças : condutaconduta

I.I. Crianças amamentadas Crianças amamentadas exclusivamente: dieta de exclusão exclusivamente: dieta de exclusão feita pela mãe (?);feita pela mãe (?);

II.II. Crianças usando LV ou soja: Crianças usando LV ou soja: Hidrolisado proteico – Caso não Hidrolisado proteico – Caso não pare o sangramento em 72 horas: pare o sangramento em 72 horas: fórmula à base de aminoácidosfórmula à base de aminoácidos

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Enterocolite Induzida por Enterocolite Induzida por Proteína AlimentarProteína Alimentar

I.I. Primeiros meses de vida;Primeiros meses de vida;II.II. Irritabilidade + Vômitos + diarréia;Irritabilidade + Vômitos + diarréia;III.III. Vômitos 1 a 3 horas após;Vômitos 1 a 3 horas após;IV.IV. Exposição contínua : Sangramento, Exposição contínua : Sangramento,

anemia e falência no crescimentoanemia e falência no crescimento

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Enterocolite Induzida por Enterocolite Induzida por Proteína AlimentarProteína Alimentar

Antígenos mais comuns: proteínas do Antígenos mais comuns: proteínas do LV e soja;LV e soja;

Pode ser causada por Ag maternos;Pode ser causada por Ag maternos; Reação cruzada LV X soja;Reação cruzada LV X soja; ↓ ↓ albumina, acidemia, choquealbumina, acidemia, choque

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Enterocolite Induzida por Enterocolite Induzida por Proteína AlimentarProteína Alimentar

IgE negativo para LV ou soja (testes IgE negativo para LV ou soja (testes cutâneos ou séricos);cutâneos ou séricos);

Pacientes com enteropatia devido ao LV Pacientes com enteropatia devido ao LV podem ter podem ter ↑ ↑ nos níveis séricos de IgAnos níveis séricos de IgA

Resolução com a retirada da proteína Resolução com a retirada da proteína causadora;causadora;

Resolução, em geral, aos 2- 3 anos de Resolução, em geral, aos 2- 3 anos de idadeidade

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Alergias Alimentares Mediadas Alergias Alimentares Mediadas ou não por IgE ou não por IgE

Esofagite eosinofílica alérgicaEsofagite eosinofílica alérgica Gastrite eosinofílica Gastrite eosinofílica Gastroenterocolite eosinofílica Gastroenterocolite eosinofílica

alérgicaalérgica

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Esofagite EosinofílicaEsofagite Eosinofílica IdadeIdade Simula DRGE – falha em responder Simula DRGE – falha em responder

ao tratamentoao tratamento SintomasSintomas

Page 52: Alergia Alimentar na Criança Luiza Amélia Cabus Moreira 2007.

Esofagite EosinofílicaEsofagite Eosinofílica IgE normal ou discretamente IgE normal ou discretamente ↑;↑; Eosinofilia periférica não é comum;Eosinofilia periférica não é comum; Biópsia : Infiltração na mucosa e Biópsia : Infiltração na mucosa e

submucosa de eosinófilos, submucosa de eosinófilos, alongamento das papilas e alongamento das papilas e hiperplasia da zona basal.hiperplasia da zona basal.

Page 53: Alergia Alimentar na Criança Luiza Amélia Cabus Moreira 2007.

Esofagite Eosinofílica - Esofagite Eosinofílica - TratamentoTratamento

I.I. Exclusão da proteína Exclusão da proteína desencadeadora;desencadeadora;

II.II. Boa resposta a hidrolisado proteico;Boa resposta a hidrolisado proteico;III.III. Excelente resposta a fórmulas de Excelente resposta a fórmulas de

aminoácidos;aminoácidos;IV.IV. Resposta aguda excelente a Resposta aguda excelente a

corticosteróides.corticosteróides.

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Gastrite Alérgica EosinofílicaGastrite Alérgica Eosinofílica VômitosVômitos Dor abdominalDor abdominal AnorexiaAnorexia HematêmeseHematêmese Falência no Falência no

crescimentocrescimento Obstrução à saída Obstrução à saída

gástricagástrica

50% dos casos em 50% dos casos em crianças atópicascrianças atópicas

Eosinofilia Eosinofilia periférica em 50 % periférica em 50 % dos casosdos casos

Resposta à Resposta à eliminação da eliminação da proteínaproteína

Page 55: Alergia Alimentar na Criança Luiza Amélia Cabus Moreira 2007.

Gastrite Alérgica EosinofílicaGastrite Alérgica EosinofílicaI.I. RN a adolescentes;RN a adolescentes;II.II. Proteínas implicadas: LV, ovo, Proteínas implicadas: LV, ovo,

milho e soja;milho e soja;III.III. Menos que 50% de especificidade Menos que 50% de especificidade

nos testes cutâneos;nos testes cutâneos;IV.IV. Biópsia: Infiltração eosinofílica na Biópsia: Infiltração eosinofílica na

mucosa gástrica e submucosa mucosa gástrica e submucosa especialmente no antro gástricoespecialmente no antro gástrico

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Gastrite Alérgica Eosinofílica - Gastrite Alérgica Eosinofílica - TratamentoTratamento

I.I. Eliminação da proteína; Eliminação da proteína; II.II. Resposta excelente a hidrolisados Resposta excelente a hidrolisados

proteicos em crianças < 2 anos;proteicos em crianças < 2 anos;III.III. Resposta excelente a fórmulas de Resposta excelente a fórmulas de

aminoácidos;aminoácidos;IV.IV. Resposta a baixas doses de Resposta a baixas doses de

corticosteróides a longo prazocorticosteróides a longo prazo

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Gastroenterocolite Alérgica Gastroenterocolite Alérgica EosinofílicaEosinofílica

Dor abdominalDor abdominal AnorexiaAnorexia Saciedade precoceSaciedade precoce Obstrução em saída Obstrução em saída

do estômagodo estômago Atopia : 70 % dos Atopia : 70 % dos

casos casos Eosinofilia periférica: Eosinofilia periférica:

50 % dos casos50 % dos casos

↓↓ albuminaalbumina Rx : obstrução Rx : obstrução

antral, edema de antral, edema de parede intestinalparede intestinal

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Gastroenterocolite Alérgica Gastroenterocolite Alérgica EosinofílicaEosinofílica

I.I. Idade: RN a adolescentes;Idade: RN a adolescentes;II.II. Proteínas implicadas: LV, soja, ovos, Proteínas implicadas: LV, soja, ovos,

peixe, cereais;peixe, cereais;III.III. Testes cutâneos: < 50 % de Testes cutâneos: < 50 % de

especificidade;especificidade;IV.IV. Biópsia: Infiltração importante de Biópsia: Infiltração importante de

eosinófilos na mucosa e submucosa do eosinófilos na mucosa e submucosa do antro, duodeno e cólon. Pode haver antro, duodeno e cólon. Pode haver envolvimento da serosa: ascite.envolvimento da serosa: ascite.

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Gastroenterocolite Alérgica Gastroenterocolite Alérgica Eosinofílica - TratamentoEosinofílica - Tratamento

I.I. Intervenção dietética:resposta em Intervenção dietética:resposta em 50 % dos casos;50 % dos casos;

II.II. Resposta a hidrolisados proteicos e Resposta a hidrolisados proteicos e fórmulas de aminoácidos;fórmulas de aminoácidos;

III.III. Resposta a esteróides;Resposta a esteróides;IV.IV. Doença geralmente crônica.Doença geralmente crônica.

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The Cochrane Database of Systematic The Cochrane Database of Systematic Reviews, 2004 – “Fórmulas contendo Reviews, 2004 – “Fórmulas contendo

hidrolisado proteico para prevenção da hidrolisado proteico para prevenção da alergia e intolerância alimentar em alergia e intolerância alimentar em

lactentes”.lactentes”.I.I. Sete estudos comparando Sete estudos comparando

alimentação prolongada com alimentação prolongada com fórmulas hidrolisadas a fórmulas fórmulas hidrolisadas a fórmulas lácteas para prevenção de alergialácteas para prevenção de alergia

II.II. Meta-análise de 4 estudos (n= 386) Meta-análise de 4 estudos (n= 386) – significativa redução na incidência – significativa redução na incidência de alergia em crianças (RR= 0.63) e de alergia em crianças (RR= 0.63) e um estudo em separadoum estudo em separado

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The Cochrane Database of Systematic The Cochrane Database of Systematic Reviews, 2004 – “Fórmulas contendo Reviews, 2004 – “Fórmulas contendo

hidrolisado proteico para prevenção da hidrolisado proteico para prevenção da alergia e intolerância alimentar em alergia e intolerância alimentar em

lactentes”.lactentes”.Reduções significativas em lactentes de alto Reduções significativas em lactentes de alto

risco para desenvolver alergia que utilizaram risco para desenvolver alergia que utilizaram hidrolisado proteico :hidrolisado proteico :

- Prevalência de asma na infância;Prevalência de asma na infância;- Incidência de eczema em lactentes e Incidência de eczema em lactentes e

prevalência na infância;prevalência na infância;- Prevalência da alergia alimentar na infância;Prevalência da alergia alimentar na infância;- Incidência de alergia ao LV na infânciaIncidência de alergia ao LV na infância

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E a Soja ?

Page 63: Alergia Alimentar na Criança Luiza Amélia Cabus Moreira 2007.

Fórmulas à Base de Soja - Fórmulas à Base de Soja - HistóricoHistórico

EUA : Início do século XXEUA : Início do século XX 1929: proposta para ser utilizada em 1929: proposta para ser utilizada em

crianças com alergia ao LVcrianças com alergia ao LV Modificações necessárias : Modificações necessárias :

Diminuição do teor de fitato, Diminuição do teor de fitato, suplementação de ferro + metionina suplementação de ferro + metionina + carnitina+ carnitina

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“A suplementação de metionina nas fórmulas à base de soja leva ao crescimento adequado, o balanço nitrogenado positivo e concentrações plasmáticas adequadas de albumina”

Fomon, 1993 Mendez & Anthony, 2002

Page 65: Alergia Alimentar na Criança Luiza Amélia Cabus Moreira 2007.

“A proteína da soja em fórmulas infantis têm menor

bioavaliabilidade quando comparadas às fórmulas

lácteas.O efeito benéfico da suplementação com a metionina apenas foi demonstrado quando a concentração proteica da soja

foi de 2,2 a 2,6 g/100 Kcal”

Fomon et al, 1986

Page 66: Alergia Alimentar na Criança Luiza Amélia Cabus Moreira 2007.

“A soja pode aumentar a permeabilidade intestinal e assim o risco de alergia “

Darmon et al, 1998

Page 67: Alergia Alimentar na Criança Luiza Amélia Cabus Moreira 2007.

A ESPGHAN não recomenda fórmulas à base de soja para RNPT:

I. Menor ganho de pesoII. Menores níveis de albuminaIII. Menores níveis de proteína

Page 68: Alergia Alimentar na Criança Luiza Amélia Cabus Moreira 2007.

“Uma meta-análise dos ensaios clínicos do uso de fórmulas à base

de soja no manejo da gastroenterite aguda concluiu que

as dietas contendo lactose não precisam ser retiradas na maioria

dos casos”

Brown et al, 1994

Page 69: Alergia Alimentar na Criança Luiza Amélia Cabus Moreira 2007.

Soja e Prevenção da Alergia Soja e Prevenção da Alergia AlimentarAlimentar

ControversoControverso Não reforçada por estudos clínicos Não reforçada por estudos clínicos

controladoscontrolados

Kjellman et alKjellman et al, 1979, 1979 ChandraChandra, 1997, 1997

Page 70: Alergia Alimentar na Criança Luiza Amélia Cabus Moreira 2007.

Meta- análise de 5 estudos clínicos randomizados com metodologia apropriada: Fórmulas à base de soja não previnem alergia alimentar em crianças de alto risco.

Osborn & Sinn, 2004

Page 71: Alergia Alimentar na Criança Luiza Amélia Cabus Moreira 2007.

Cólica infantil X Soja

Sem efetividade em estudos controlados

Page 72: Alergia Alimentar na Criança Luiza Amélia Cabus Moreira 2007.

Os hidrolisados proteicos são preferíveis à soja em pacientes com alergia ao LV. Após os 6 meses de

vida, podem ser tentadas fórmulas à base de soja por seu menor custo e

maior aceitação.

Page 73: Alergia Alimentar na Criança Luiza Amélia Cabus Moreira 2007.

Indicações Possíveis para o Uso Indicações Possíveis para o Uso de Fórmulas à Base de Sojade Fórmulas à Base de Soja

I. Intolerância persistente à lactose ou I. Intolerância persistente à lactose ou galactosemiagalactosemia

II. Filhos de pais vegetarianos estritosII. Filhos de pais vegetarianos estritos

Page 74: Alergia Alimentar na Criança Luiza Amélia Cabus Moreira 2007.

Cólica Infantil e Hipersensibilidad

e Alimentar

Page 75: Alergia Alimentar na Criança Luiza Amélia Cabus Moreira 2007.

Definição de CólicaDefinição de Cólica““Irritabilidade e choro em paroxismos Irritabilidade e choro em paroxismos

não explicáveis que persistem por mais não explicáveis que persistem por mais que 3 horas e por mais que 3 dias na que 3 horas e por mais que 3 dias na semana, ocorrendo geralmente no final semana, ocorrendo geralmente no final da tarde e em lactentes nos primeiros da tarde e em lactentes nos primeiros 3 meses de vida”3 meses de vida”

Wessel et alWessel et al, 1954, 1954 LotheLothe, 1989, 1989

Page 76: Alergia Alimentar na Criança Luiza Amélia Cabus Moreira 2007.

Hipóteses Sobre a Cólica do Hipóteses Sobre a Cólica do LactenteLactente

I.I. ““É um evento normal e se deve ao É um evento normal e se deve ao ar deglutido”ar deglutido”

II.II. ““Não é um evento normal e resulta Não é um evento normal e resulta de uma reação adversa a de uma reação adversa a alimentos”alimentos”

III.III. ““Distúrbio de interação entre pais Distúrbio de interação entre pais e a criança”e a criança”

Page 77: Alergia Alimentar na Criança Luiza Amélia Cabus Moreira 2007.

Mais de 300 estudos sobre tratamento da cólica foram

avaliados: Fórmulas hipoalergênicas mas não

antiácidos ou fórmulas com baixo teor de lactose são efetivas no tratamento da

cólica.Lucassen et al, 1998

Page 78: Alergia Alimentar na Criança Luiza Amélia Cabus Moreira 2007.

Estudos de Iacono et al (1991) e Lothe & Lindberg (1989) : 20 a 40 % dos lactentes com cólica que respondem à exclusão alimentar

desenvolverão intolerância à proteína do leite de vaca entre 3 a

6 meses de vida.

Page 79: Alergia Alimentar na Criança Luiza Amélia Cabus Moreira 2007.

Como prevenir a alergia alimentar?

Page 80: Alergia Alimentar na Criança Luiza Amélia Cabus Moreira 2007.

APA,2000APA,2000I.I. Risco para alergia: alergia em ambos Risco para alergia: alergia em ambos

os pais, ou pai ou mãe e um irmãoos pais, ou pai ou mãe e um irmãoII.II. Dieta de exclusão na gestante: Dieta de exclusão na gestante:

considerar apenas amendoimconsiderar apenas amendoimIII.III. LM exclusivo até 6 mesesLM exclusivo até 6 mesesIV.IV. Duração da amamentação: 12 mesesDuração da amamentação: 12 meses

Page 81: Alergia Alimentar na Criança Luiza Amélia Cabus Moreira 2007.

APA,2000APA,2000V. Dieta de exclusão durante a lactação: V. Dieta de exclusão durante a lactação:

eliminar amendoim e castanhas. eliminar amendoim e castanhas. Considerar LV, ovos e peixes.Considerar LV, ovos e peixes.

VI. Suplementação de cálcio em nutrizes em VI. Suplementação de cálcio em nutrizes em dieta de exclusão de LVdieta de exclusão de LV

VII. Não usar fórmulas à base de sojaVII. Não usar fórmulas à base de sojaVIII. Crianças de alto risco sem LM exclusivo: VIII. Crianças de alto risco sem LM exclusivo:

fórmulas hipoalergênicas: parciais ou fórmulas hipoalergênicas: parciais ou extremamente hidrolisadasextremamente hidrolisadas

Page 82: Alergia Alimentar na Criança Luiza Amélia Cabus Moreira 2007.

Introdução de alimentos Introdução de alimentos sólidos Para Crianças de Alto sólidos Para Crianças de Alto

Risco: APARisco: APA Maiores que 6 mesesMaiores que 6 meses Dieta hipoalergênica: 6 mesesDieta hipoalergênica: 6 meses Produtos lácteos: 12 mesesProdutos lácteos: 12 meses Ovos: 24 mesesOvos: 24 meses Amendoim e castanhas: 36 mesesAmendoim e castanhas: 36 meses Peixes: 36 mesesPeixes: 36 meses

Page 83: Alergia Alimentar na Criança Luiza Amélia Cabus Moreira 2007.

ESPGHAN, 1999ESPGHAN, 1999 Não recomendada dieta de exclusão Não recomendada dieta de exclusão

na gestante ou durante a lactaçãona gestante ou durante a lactação LM exclusivo e tempo de LM exclusivo e tempo de

amamentação de 4 a 6 mesesamamentação de 4 a 6 meses