Alfabetizacao Do Individuo Surdo Primeiro Em LIBRAS Ou Em Portugues

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    A Alfabetizao do individuo Surdo: primeiro em LIBRAS ou em

    Portugus?

    Ana Carolina Siqueira Veloso Universidade do estado do Rio de Janeiro.

    "Deficiente" aquele que no consegue modificar sua vida,

    aceitando as imposies de outras pessoas ou da sociedade

    em que vive, sem ter conscincia de que dono do seu destino.

    (Mrio Quintana)

    Este trabalho tem como objetivo principal discutir a alfabetizao doindivduo surdo, e, para isso, preciso saber de que alfabetizao estamosfalando - da alfabetizao em Lngua Portuguesa Brasileira ou em LnguaBrasileira de Sinais, visto que esses dois campos, historicamente, se

    confundem. Alm disso, requer precisar as bases terico-metodolgicas daanlise.

    Um dos pressupostos terico-metodolgico a ser utilizado ao longodeste trabalho ser o do Bilingismo, cuja perspectiva compreende que oindivduo surdo deva adquirir sua lngua materna, lngua de sinais, e a lnguaoficial do seu pas.

    H de se destacar a importncia dessas duas lnguas (LnguaPortuguesa Brasileira LP e Lngua Brasileira de Sinais- LIBRAS) na vida dosurdo, uma vez que se trata de um indivduo bicultural ,ou seja , aquele queest inserido ao mesmo tempo em mais de uma cultura, neste caso, a culturasurda e a cultura do ouvinte.

    Na cultura surda no h o sentimento da perda auditiva. Seobservarmos o contedo expresso em uma apostila de Ensino de LnguaPortuguesa para Surdos (2004) do Programa Nacional de Apoio Educaodos Surdos1, do Ministro da Educao, constatamos que no h limite entre agrandeza e a pequenez, e nenhum ser humano exatamente igual a outro.Podemos concluir que ser surdo no melhor nem pior que ser ouvinte, masdiferente (p. 37), uma vez que o indivduo surdo tem uma forma peculiar deapreender o mundo que gera valores (p.40). J que esse indivduo compartilhaduas culturas, necessita saber se comunicar e se apropriar das linguagens quelhe permitiram interagir nessas culturas.

    No que diz respeito abordagem scio-interacionista, a linguagem percebida como interao e interveno do indivduo em seu meio social.

    1Programa Nacional de Apoio Educao dos Surdos - O Ministrio da Educao criou o

    Programa Nacional de Apoio Educao de Surdos e, atravs dele, vem lanando apostilas e

    livros, para ajudar na formao do professor e outros profissionais de Educao que lidam com

    surdos, entre eles esto: Ensino de Lngua Portuguesa para Surdos I (2004), Ensino de Lngua

    Portuguesa para Surdos II ( 2004 ) e Educao Infantil - Saberes e prticas da Incluso. (2006)

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    Verificamos, portanto, que a lngua materna do surdo a LIBRAS2, uma vezque esta a lngua que ele adquire espontaneamente e que ele pode dominarplenamente, pois utiliza o meio espao-visual, que o normalmentedesenvolvido pelo indivduo surdo, e a Lngua Portuguesa sua segundalngua, j que ela no natural para este indivduo e sua apropriao

    comprometida. Rocha-Coutinho (1986) esclarece, a esse respeito, quandoescreve, que:

    O deficiente auditivo apesar de contar com expresses faciais e movimentos corporais,no possui uma das fontes de informao mais rica da lngua oral: monitorar suaprpria fala e elaborar sutilezas atravs da entonao, volume de voz, hesitao, etc.(p. 79-80)

    Com base nesse pressuposto bilnge, defendemos que ocorra aalfabetizao e o letramento em LIBRAS anteriormente alfabetizao e aoletramento em Lngua Portuguesa, seja qual for sua modalidade, oral ouescrita. Faria diz a esse respeito que: No caso do surdo, que para ser igual preciso, antes, ser diferente (Faria, 2001, p.111).

    Primeiro, preciso respeitar a individualidade, para que o sujeito tenhauma aprendizagem igualmente qualitativa.Como nos mostra o relato de uma estudante de nove anos de idade da 4srie:Eu gosto de estudar, gosto de escrever recados para os meus amigos, gostode ler histrias, piadas...A LIBRAS muito importante porque ela que ajuda aentender o que estou lendo.

    Verificamos que a LIBRAS, como toda Lngua materna, a lngua quedesperta a subjetividade e a capacidade de compreenso do indivduo. Apesarda utilizao espontnea e do gosto pelo portugus , ela a ponte para a

    compreenso do indivduo surdo. A LIBRAS como a luz que reflete a imagem(pensamento) do indivduo em um espelho (mundo), ou seja, ela quem formaa auto-imagem e move a escrita do surdo, e, ao mesmo tempo, ela quempermite que ele se identifique na superfcie do espelho, se reconhea ecompreenda aquilo que l.

    A LIBRAS responsvel pela passagem da fala egocntrica para aplanejadora, por meio da qual o sujeito se torna consciente, atravs da fala e

    2A LIBRAS Lngua Brasileira de Sinais, foi regulamentada pela lei LEI N 10.436, DE 24 DE

    ABRIL DE 2002 . E diz em seu Artigo 1:

    Art. 1 reconhecida como meio legal de comunicao e expresso a Lngua Brasileira deSinais Libras e outros recursos de expresso associados.

    Pargrafo nico. Entende-se como Lngua Brasileira de Sinais Libras a forma de

    comunicao e expresso, em que o sistema lingstico de natureza visual-motora, com

    estrutura gramatical prpria, constitui um sistema lingstico de transmisso de idias e fatos,

    oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil.

    Verificamos atravs deste pargrafo que a LIBRAS uma outra lngua brasileira que,

    igualmente a lngua portuguesa brasileira, vai alm dos contedos lingsticos (estruturas

    gramaticais), trabalhando contedos histricos (histria dos surdos e desenvolvimento da

    LIBRAS) e contedos sociolgicos (identidade surda e viso de mundo).

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    de suas aes. Para Bakhtin (1990), filsofo que afirma a importncia dalinguagem e dos signos na construo da conscincia humana, atravs dasinteraes verbais e do dilogo que o sujeito desenvolve o pensamento e aconscincia. Esse signo ao qual o autor se refere no necessita ser oral, aocontrrio, todo fenmeno que funciona como signo ideolgico tem uma

    encarnao material, seja como som, massa fsica, cor, movimento do corpo,ou outra coisa qualquer.(Bakhtin; 1990 p.33). Assim, exerce influncia naconstituio da conscincia do individuo, mesmo sendo utilizado no meioespao-visual.

    Segundo a teoria scio-interacionista, o meio social e o momentohistrico que determinam a lngua e ela, por sua vez, a conscincia doindivduo e no sua formao biolgica de modo estrito. Verifica-se, portanto,que a dificuldade na formao plena do surdo no sua surdez, e seusproblemas biolgicos, mas o meio social em que se encontra inserido, o qualimpede a apropriao de sua lngua materna e de sua cultura.

    importante lembrar que tanto para Vygotsky (1989a, 1989b) como

    para Bakhtin (1990) tericos scio-interacionistas, a linguagem exerce outrafuno alm da comunicativa; ela o meio ou forma de mediao que permiteo individuo interagir, refletindo e refratando a ideologia de sua comunidade. Alinguagem responsvel pela constituio do pensamento, sendo assim, osurdo que no tiver livre acesso a sua lngua, muito provavelmente, terdificuldades na constituio de seu pensamento. No havendo pensamento,no haver como adquirir nenhum tipo de lngua. Por meio da LIBRAS, poderconstituir seu pensamento e sua conscincia, habilitando o individuo a adquirira Lngua Portuguesa ou qualquer outra. Segundo Vygostky (1989), a crianaadquire a linguagem do exterior para o interior, h um movimento do meiosocial para o indivduo. Como isso pode acontecer com uma criana surda emum meio social oral, em que ele, mesmo querendo, no pode participarplenamente? Mais uma vez, podemos perceber que o problema no est noindivduo, mas no que oferecido a ele.

    atravs da LIBRAS, ou seja, do meio espao visual , que o surdointerage e interpreta o mundo a sua volta. Tal como lemos em Paulo Freire,inferimos que a leitura do mundo precede a leitura da palavra ( 1981, p11).Acrescentamos: a partir desta leitura de mundo, esse indivduo realiza a leiturada palavra, ou a leitura do gesto. Paulo Freire, em seus estudos (1921-1997) ,mostra a importncia de alfabetizar o indivduo, trabalhando sua realidade, indoalm da memorizao do sistema alfabtico e do processo mecnico de

    interpretar cdigos.Para que haja o letramento do surdo na sua 2 Lngua, preciso que oindivduo perceba a diferena entre a significao e o tema, que ele saiba queas palavras tm uma significao compartilhada socialmente, mas s ganhamsentido na experincia individual, indissocivel de seu contexto. Em outraspalavras, necessrio despertar no indivduo sua capacidade de abstrao,distanciando o objeto de sua materialidade, elaborando novos conceitosindependentes da situao concreta.

    Convm ressaltar o conceito de letramento indicado por Magda Soares(1998, p.47): estado ou condio de quem no sabe apenas ler e escrever,mas cultiva e exerce as prticas sociais que usam a leitura e a escrita. E

    somente exercendo a linguagem, podem-se criar novos conceitos, para o surdo

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    e para todos os outros indivduos, dependendo da qualidade da relao que elemantenha com sua lngua materna.

    Por outro lado, podemos encontrar nos estudos de Walter Benjamin(1987) uma relao entre gestos e linguagem. O filsofo alemo, assim comoVygotsky3 (1984), assinalou que o gesto precede a palavra; a primeira

    linguagem do ser humano. Segundo a teoria mimtica de Benjamim (Benjaminapud SOUZA, 1987) a palavra, ou seu som propriamente dito, no incio, seriaum acompanhamento do gesto. Com o passar do tempo, a palavra assumiria opapel predominante na comunicao do homem, aumentando seu vocabulriode acordo com suas vivncias.

    O surdo tambm teria como primeiro meio de comunicao o gesto,mas no poderia se utilizar do som com propriedade. Sua comunicao, noentanto, no poder ser aprimorada? De acordo com a teoria socio-interacionista, responderamos sim. Se o indivduo aprofunda suas vivncias, omesmo ocorre com sua linguagem: as duas esferas seguem juntas,constituindo o pensamento do homem, mesmo que ela no seja uma

    linguagem legitimada.Os surdos, mesmo no tendo acesso a LIBRAS na infncia, se

    comunicam por uma linguagem rudimentar prpria e gestual que chamadapor Tervoort (1961) de simbolismo esotrico. Trata-se de um sistemalingstico restrito, que serve para comunicao na ausncia de uma lnguacomum com seus familiares. Como esse indivduo no adquiriu plenamentenem o portugus e, infelizmente, nem a LIBRAS, utiliza essa lngua para secomunicar. No entanto, essa lngua no compartilhada em seu contextosocial e restringe o indivduo interao com um sujeito determinado, na maiorparte das vezes, com membros de sua famlia. Com sua lngua limitada, suavivncia tambm diminui. Estudos de autores como Fernandes (1990) mostramque surdos que tem convivncia tardia com a LIBRAS apresentam problemascognitivos, emocionais e sociais. O seguinte trecho de Paulo Freire mostra aimportncia da linguagem para a vivncia do indivduo:

    Na medida, porm, em que me fui tornando ntimo do meu mundo, em que melhor opercebia e o entendia na leitura que dele ia fazendo, os meus temores iamdiminuindo...fui alfabetizado no cho do quintal da minha casa, sombra dasmangueiras, com palavras do meu mundo e no do mundo maior dos meus pais.(1981, p.15)

    A LIBRAS diminui os temores do surdo; o que o constitui como

    cidado.Muitos autores cognitivistas Hawkins (HAWKINS, apudSalles,(2004),Vigotsky (1984) defendem um faixa etria correta para tornar umindivduo ntimo de seu mundo, o perodo da primeira infncia, que vai at oscincos anos de idade, aproximadamente, e conhecido como perodo crtico.

    3Vigostky (1894) tambm discuti o aparecimento da funo simblica na aquisio da

    linguagem pela criana e encontra no gesto de apontar um movimento expressivo que

    antecede a palavra oralizada. Nos mostra que a criana mesmo sem ter se apropriado da

    linguagem oral j se comunica, e como nos relata Benjamin (1987), atravs de gestos e sinais.

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    Nesse perodo, a criana faz a aquisio da linguagem; ela utiliza vriashipteses, experimentando diversas possibilidades at estruturar seupensamento e sua gramtica, ou seja, suas regras de comunicao.

    nesse perodo que o indivduo surdo deve ter contato com a LIBRAS,para, assim como o ouvinte, conhecer seus parmetros e compreender sua

    gramtica. Com uma estruturao slida e um domnio pleno de sua lnguamaterna, ele poder aprender novas lnguas e seus smbolos. Um dosdespropsitos cometidos contra os surdos dizer que eles s compreendem oconcreto. Isso no real, o surdo utiliza grias, simbolismos e diferentessignificados para uma mesma palavra. Ocorre que sua vivncia, sua culturaso diferentes. Por isso, suas abstraes tambm o so. Assim como umestrangeiro, ele no entende as expresses que no fazem parte de seucontexto social. Esse fato ressalta a importncia do letramento; demonstra queno adianta conhecer a palavra. preciso entend-la em seu contexto. Nestesentido, Magda Soares (1998) ressalta que :

    Ter-se apropriado da escrita diferente de ter aprendido a ler e escrever: aprender aler e escrever significa adquirir uma tecnologia, a de codificar em lngua escritaprpria, ou seja, assumi-la com sua propriedade (p.89)

    preciso alfabetizar e letrar o surdo em LIBRAS, para que ele adquirahabilidade na escrita do Portugus e v alm de sua mera decodificao. ALIBRAS simboliza a lngua escrita, tornando-a objeto de interao espontneae entendimento, que so os requisitos para capacitar uma pessoa comoletrada.

    A aquisio de uma segunda lngua, no s para o surdo, extremamente complexa, pois envolve diferentes aspectos, inclusive o

    emocional. necessrio que o aluno esteja pr-disposto a aprender e, paraisso, no pode considerar sua lngua materna como inferior. Tornar-se letradoem outra lngua vai alm de gravar suas regras e principais vocbulos; preciso compartilhar e conhecer a cultura e o espao onde essa lngua circula,para se apropriar dela plenamente.

    Devemos lembrar que o processo de letramento muda a forma depensar do indivduo e pode libert-lo do alienamento em que vive, por isso:

    O letramento no pode ser considerado um instrumento neutro a ser usado nasprticas sociais quando exigido, mas essencialmente um conjunto de prticassocialmente construdas que envolvem a leitura e a escrita, geradas por processossociais mais amplos, e responsveis por reforar ou questionar valores, tradies eformas de distribuio de poder presentes nos contextos sociais. (SOARES, 1998, p.75)

    O Letramento muda a forma do indivduo lidar com o mundo, transformasua realidade, e, esperamos, que seja sempre para um nvel de vida melhor.

    O letramento do surdo tanto na sua lngua, a LIBRAS, e principalmenteno Portugus, a lngua com a qual ele se comunica com a sociedade , nopode subestim-lo; ele tem o direito de ser visto com um indivduo diferente, eno menor; deve ter seus direitos , deveres e sua cultura respeitada.

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