Alfabeto do Velho Oeste - Letra N - Super Ilustrado - Wilson Vieira – Caricatura: Fred Macêdo –...

8/13/2019 Alfabeto do Velho Oeste - Letra N - Super Ilustrado - Wilson Vieira – Caricatura: Fred Macêdo – Edição, revisão e a…

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Wilson Vieira:

Desenhador e Argumentista Brasileiro de Banda Desenhada,

com mais de 36 anos de experiência, dos quais 7 deles(1973/!", participando como cola#orador do est$dio %ta&&

di '( em )*no+a/'tlia, ilustrando tam#*m alguns epis-diosde 'l .iccolo /anger para a %ergio Bonelli 0ditore, Dia#oli1 ,2ar3an e o 4omem5Aranha (6ctopus desa&ia o 4omem5

Aranha " 8 tam#*m o autor da saga ordestina: ;angaceiros

< 4omens de ;ouro e da s*rie =estern < )ringo , assim comoautor de +rios outros roteiros 0 escre+e, escre+e>

8 tam#*m autor dos seguintes #logues na 'nternet:http://#rasilhqilcannocchialeit/http://#ra=+hqs#logspotcom/http://=ilson+ieiraleonardoit/#log

http://brasilhq.ilcannocchiale.it/

http://brawvhqs.blogspot.com/

http://wilsonvieira.leonardo.it/blog

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Caros Leitores – )eogra&icamente&alando, como sa#em o territ-rio dos 0stados ?nidos daAm*rica pode ser di+idido em três onas:1- @este, ou sea, a &aixa costeira Atlntica delimitada aocidente pelas cadeias montanhosas de AlleghenC eApalaches2- este, ou sea, o planalto central ocupado inteiramentepela #acia hidrogr&ica do ississipi5issouri ecaracteriado, principalmente em sua parte ocidental, pelaimensa +astidEo de planFcies3- 0 o ar Gest, ou sea, a regiEo que compreende asontanhas ochosas e suas +ertentes ocidentais quedesliam para o ceano .acF&ico 2ais con&iguraHIesgeogr&icas sEo importantes, para compreendermos #em odesen+ol+imento hist-rico da coloniaHEo da Am*rica doorteJ a &aixa costeira Atlntica &oi logicamente a primeiraa ser dominada pelos 0uropeus e por ela surgiram os

primeiros +ilareos e as primeiras cidades (16!! e 17!!",depois, (inFcio de 1!!", o grande planalto central &oi, nEo s-atra+essado, como coloniado, enquanto que os pioneiroserroneamente o consideraram inapto para a culti+aHEo epre&eriram seguir para o ar Gest, ou sea, o regon e a;ali&-rnia a segunda metade do s*culo, &inalmente tam#*m&oi retomado o imenso planalto, deixado por tanto tempoantes aos Fndios e #isontes, trans&ormando5se em o#ecti+o

de emigrantes, que l se esta#eleceram e coloniaram 'ssode+er ser recordado, para esta#elecer dois conceitos,geralmente con&usos 1- Aquele de K&ronteiraL 2- Aquele deKconquistaL do Gest De &acto, desde que n$cleos decoloniadores ingleses esta#eleceram5se na MirgFnia em16N!, a +ida dura de &ronteira, &oi para os predecessores#rancos uma realidade quotidiana, com todos os percalHos eperigos que ela representa+aJ principalmente a hostilidade

natural dos Fndios nati+os diante dos cru*is in+asores Aocontrrio, com a expressEo KconquistaL do Gest, entende5se



somente aquele mo+imento de massa humana, que te+e inFcionos primeiros anos de 1!! e a+anHou al*m das &ronteiras,pelas cadeias de montanhas, at* o +ale do ississipi edepois, &oi at* O costa do .acF&icoJ nesse sentido a

KconquistaL do Gest nEo * mais que, o $ltimo perFodo dahist-ria da &ronteira americana %endo assim, para esmiuHaro passado americano, que tanto nos &ascina, apresento comimensa satis&aHEo – O ALFABETO DO VELHO OESTE – propondo esse data#ase =estern #sico, narrado a +er#etes,em ordem al&a#*tica, os pormenores so#re tal *poca.roecto online penso, pioneiro tanto em .ortugal, quanto noBrasil, estimulado a pu#lic5lo, atra+*s do amigo entusiasta

Pos* ;arlos rancisco (Qeca", o qual me o&ereceugenerosamente o espaHo, neste renomado Blogue e aceitei%er um tra#alho longo e rduo admito, por*m praeroso,onde a cada letra especF&ica, o amigo leitor encontrar uma+ariedade de descriHIes relati+as a ela, num perFodo ondehomens, mulheres, animais, geogra&ia e clima, entrelaHa+am5se na #atalha rdua do quotidiano em #usca da sonhadaso#re+i+ência - o Velho Oeste 0spero que apro+em o

conte$do sugerido e me acompanhem, nessa a+enturaextraordinria, agora com a letra>

N

Naahos o! Naa"os –ome popular com o qual era indicada a tri#o dos RndiosKSutagenneL, mas que, contrariamente Os tri#os dos Apaches

n-madas do deserto, +i+iam quase que permanentemente na



ona que hoe pertence O parte noroeste do o+o *xico eparte nordeste do Ariona 4a#ita+am em aldeias, com casasde madeira, culti+a+am o milho e +erduras e cria+am o+elhas0les possuFam uma grande ha#ilidade a experiência de muitos

s*culos, na con&ecHEo de tapetes e co#ertas .or muitosanos, os Ka+ahosL o#ser+aram a neutralidade entre osRndios K?tesL ao norte, os KApaches )ilenos e ;hiricahuasLao sul, os Koquis < 4opi .ue#losL ao oeste e as missIescoloniadoras 0spanholas ao leste Durante as ;ampanhasAmericanas de extermFnio e da &ormaHEo das eser+as, osKa+aosL en&rentaram contra a progressi+a conquista desuas terras e contra a coloniaHEo #ranca e assalta+am os

coloniadores, &aendas, estradas de comunicaHIes edep-sitos 0x*rcito dos 0?A, ao comando do coronel Tit;arson, aca#ou com tudo no utono de 163 o ;anCon de;hellC os Ka+ahosL &oram capturados e untamente com osKApachesL, &oram encaminhados O eser+a de Bosqueedondo, perto ao ort %ummer, o+o *xico A peste, a+arFola, a c-lera e a desnutriHEo, deixaram #em poucosso#re+i+entes, que, mais tarde, quando os Rndios nEo

constituFam mais um pro#lema, puderam retornar em suasterras de origem Aos co=#oCs os Ka+ahosL da+amraramente moti+os de con&litos ou de desgostos

Na#$es Ciili%a&as –;om essa denominaHEo, na 4ist-ria Americana, esta+am as U

aHIes ;i+iliadas a K;heroeeL, a K;hicasa=L, a K;hocta=L,a K;reeL e a K%eminoleL, originrios das montanhas



Apalaches, que em 139 +i+iam no 2errit-rio 'ndFgena delahoma a hist-ria desses .o+os 'ndFgenas, osK;heroeesL sEo os mais importantes s demais eram porcultura, ci+iliaHEo e tradiHIes, muito ligados aos

K;heroeesL e seus destinos &oram praticamente iguais shist-ricos Americanos e toda a editoria que se re&ere aospioneiros, quase que ignoraram a existência dessas aHIes;i+iliadas, por*m a mxima puritana que Ka menor aHa daAm*rica (os Rndios", te+e que sucum#ir perante asuperioridade intelectual e ci+iliadora da aHa #rancaL, nEopodia ser aplicada a essas U aHIes P em 173! os ornaisde @ondres, noticia+am da imponente apresentaHEo

diplomtica e da &ina inteligência ret-rica dos sete0m#aixadores da aHEo K;heroeeL na ;orte do ei )eorge'' essa *poca 17!!! K;heroeesL +i+iam em 6V cidades&orti&icadas no 2errit-rio das Apalaches 0m 1!N asmulheres esposa+am 0uropeus 0m 1N1 o ad+ogado%equoCah, laureado na ?ni+ersidade de .rinceton, pu#licou oseu al&a#eto com U letras, que &oi ensinado em V3 escolasa Academia acional, &undada em 1NU, pro&essores

K;heroeesL ensina+am edicina, Direito, donto 2*cnica,atemtica, ecnica, 0conomia Agrria, ;iência daineraHEo, )eologia e @Fnguas esse ano tam#*m &oipu#licado o primeiro n$mero do Pornal 'ndependenteK;heroee .hoenixL, que tinha a missEo prioritria emdi&undir a sua ;ultura .opular 0lias Boudinot, ancC Pohnoss e Pohn oss, &oram alguns dos K;heroeesL &amosos



Na&&i Cha&&i – '2( &e De%e)*ro &e1(+1, Dois anos ap-s a #atalha de Apache .ass, o generalPames 4 ;arleton a+anHou so#re os Rndios, numa o&ensi+a+iolenta 0le encarregou Tit ;arson de dirigir tal operaHEo0sse, comandando um inteiro Destacamento de Moluntriosdo o+o *xico, derrotou os KescalerosL que &oramcon&inados Os margens do .ecos i+er, numa eser+a deBosque edondo oi nessa *poca que o cacique Kangas;oloradasL &oi &eito prisioneiro pelo general #rigadeiroPoseph Gest, sendo morto logo ap-s por uma sentinelaK;ochisL assumiu o lugar do +elho cacique Tit ;arson, depoisdo domFnio so#re os KescalerosL, ocupou5se dos Ka+ahosL,e durante todo o MerEo e 'n+erno de 163, caHando5os sRndios perseguidos por Tit ;arson, procuraram re&$gio nocanCon de ;hellC onde &oram atacados em 6 de Paneiro de16V 0ra um local inexpugn+el, mas Tit ;arson, conseguiucapturar 7!!! Rndios Ka+aosL, que &oram conduidos paraa eser+a de Bosque edondo, onde esta+am osKescalerosL euniram5se assim duas tri#os que se odia+am

e o general Pames 4 ;arleton &e somente agra+ar todasituaHEo s KescalerosL e+adiram5se em massa, mas &oramrecapturados logo ap-s e conduidos para o condado de@incoln, em ort %tanton s Ka+aosL &icaram em Bosqueedondo, at* 16, ano o qual o#ti+eram a permissEo deretornarem para as suas terras estado de Ariona quandoterminada a )uerra ;i+il, &oi teatro de uma no+a guerracontra os KApachesL cacique K0simininL, com 3!

guerreiros, tinham se rendido ao tenente Ghitman em;ampo )rant %ua gente esta+a reunida a cinco milhas das



tropas 0m 3! de A#ril de 171, ca+aleiros +indos de 2ucsonentraram no recinto do campo 'ndFgena, matando 7prisioneiros e certo n$mero de mulheres e &oram em#ora,le+ando consigo N9 crianHas 0m V de Punho, o ;omando das

peraHIes so#re todo o 2errit-rio do Ariona &oi con&iadoao tenente coronel )eorge ;roo, apelidado de o K2error dosApachesL Durante essa ;ampanha, o capitEo G 4 Bro=n,com dois Destacamentos da M'' ;a+alaria e 3! KscoutsLKApachesL, o#te+e grandes +it-rias so#re os seus inimigos0m N de %etem#ro ao amanhecer, ele surpreendeu umgrupo de 1!! Rndios KSa+apaisL, escondidos numa ca+erna de%alt i+er ;anCon s soldados Americanos #loquearam o

local, tirando assim qualquer saFda s KSa+apaisL, cercados,recusaram5se tal derrota s atacantes a#riram &ogoJ as#alas ricocheteando atingiram os Rndios desorientados massacre &oi pa+orosoJ nem mulheres ou crianHas escaparams LSa+apaisL, desesperados tentaram a $nica escapat-ria,atacar os soldadosJ um deles &oi su#itamente morto e osdemais renderam5se Wuando os homens do capitEo G 4Bro=n penetraram na ca+erna, encontraram 1

so#re+i+entesJ todas as mulheres e crianHas s demaisesta+am mortos 0m 6 de A#ril de 173, em ;ampo Merde, osKSa+apaisL tornaram5se su#missos o mesmo dia o tenentecoronel )eorge ;roo o#te+e a patente de general#rigadeiro



Ne.ess/rio 0ara !)antes– 2a#aco e tiras de papel (mortalhas" com os quais o co=#oC&aia os seus cigarros ta#aco geralmente da marcaKDurhamL < +inha con&eccionado pelo produtor em saquinhosde N onHas ( U6 gr", que eram a#ertos de lado por um &io papel quase sempre produido com arro era &a#ricado emtodas as cores do arco5Fris co=#oC pre&eria a cor laranaa+ermelhada s ca+aleiros possuFam uma particularha#ilidade em con&eccionar os cigarros, enrolando5os entreos dedos de uma s- mEo, ou com o mo+imento, passando5opela anca s &-s&oros &ica+am conser+ados no #olso docolete e acendiam5se com um le+e es&regar numa super&Fciespera e assim Knasceu a proeaL dos co=#oCs e pegar o&-s&oro com dois dedos e acendê5lo, na unha do polegar damesma mEo 2al uso, em +rias maneiras, &oi exploradoprincipalmente em +rios spagetti5=esterns, ou sepre&erirem, em &ilmes 'talianos de &aroeste



Ne.tie – 'raata, Do trae dominicaldo co=#oC, sempre &aia parte uma gra+ata +istosa,geralmente da cor +ermelha Kectie5partCL era adenominaHEo idiomtica dos co=#oCs para indicar um

linchamento sem processo

Ne4ro – ?m importante ornal do sul, o K%outhern @iterarC essangerL, pu#licou em1U um artigo a#omin+el, o qual * dito entre outras coisas:K>asseguramos que em todos os locais e em todos os tempos,de+er existir uma classe de mateiros e de #uscadoresdXgua, que de+erEo sempre, por necessidade, serem umsu#strato da naturea A&irmamos que ser melhor para

todos, que essa classe sea &ormada por uma aHa, so#re aqual, Deus mesmo tenha colocado uma marca dein&erioridade &Fsica e mental>L Dessa declaraHEo explFcita ehorrenda, pode5se compreender um pouco de como a0scra+idEo &osse aos 0?A, uma instituiHEo que regula+a, maisque as simples relaHIes entre patrIes e escra+os, mas arelaHEo desmedida, entre #rancos e negros 0m 1U!, Y doalgodEo do mundo, era produido nos 0?A, aonde 7UZ da

renda total iam para o #olso de alguns milhares de &amFlias,cuas &ortunas eram alicerHadas na 0scra+idEo 0m 1!7 o



;ongresso ha+ia proi#ido importaHIes de escra+os, mas ocom*rcio desnaturado esta+a #em longe de terminar Aquiest a traduHEo do carta que data de 1U3 e diia: K .or1N!! a 1NU! d-lares[ .or negro[ a#aixo assinado Gm

2al#ott, desea encontrar um #om n$mero de negros, para omercado de e= rleans .agarei de 1N!! a 1NU! d-larespor cada homem e de 3! a 1!!! d-lares por cada mulher.agarei entEo por cada negro apto ao tra#alho mais quequalquer outro mercador do TentucC meu escrit-rio estlocaliado perto do Broad=aC 4otel, em Broad=aC,@exington, TentucC nde estou ou o meu agenteL A comprae +enda de negros e de ca+alos tinham a mesma modalidade

mo+imento contra escra+idEo, alimentado por raIesecon-micas e polFticas, al*m que humanitria, acentuou5se aonorte ap-s 13! Dessa data at* 16!, atra+*s a Kerro+ia%u#terrneaL, como eram chamadas as numerosas estradasorganiadas por negros &ugiti+os, milhares de escra+osconquistaram a sua li#erdade ao norte uitos delesencontra+am re&$gios entre as tri#os 'ndFgenas 0ssadespreF+el prtica &oi introduida na Am*rica em Agosto de

1619J um na+io de guerra 4olandês atracou em Pamesto=n,MirgFnia, e tinha +endido +inte escra+os negros em troca de+F+eres, dos quais necessita+a para retomar +iagem 0m179!, os escra+os dos 0?A eram 697!!! .or +olta de 1VUa questEo dos escra+os domina+a a +ida polFtica Americana;om a agricultura em +asta produHEo do algodEo, maior que aplantaHEo do arro ou do ta#aco, &oi introduido o sistemade con&iar a +igilncia dos escra+os a KmandantesL os quais

geralmente, para demonstrarem as suas pr-priascapacidades aos de+idos patrIes, recorriam a meios cru*is,para conseguirem o mximo dos negros em qualidade equantidade de tra#alho chicote era o meio mais usado0xistiam alguns patrIes que os trata+am com certahumanidade, mas geralmente os escra+os tra#alha+am doamanhecer ao anoitecer, ha#ita+am misera+elmente emgrandes #arracIes de madeira 0ra +etada aos escra+osqualquer instruHEo



Ne5 6l) – massacre de e= ?lm, em innesota, &oi um dos primeirosepis-dios trgicos, consequência da di&Fcil con+i+ência, entre#rancos e Rndios s soldados da )uarniHEo do ort de e=

?lm tinham partido em 17 de Agosto de 16N para o &ront doeste Ka manhE de 1 de Agosto, um amigo passou pornossa casa, a+isando5nos para &ugirmos o mais rpidopossF+el, pois os Rndios esta+am matando, todos os #rancos,que encontra+am e incendiando as suas casas -s est+amosha#ituados a +ermos Rndios todos os dias e nEo tFnhamosmedo deles Minham em nossa casa, traiam peixes ou a+es,em sinal de reconhecimento pelos +F+eres e roupas que minha

mEe os presentea+am .or*m nos meses de Punho e Pulho de16N, podia5se notar certa intranquilidade no ar 0ram +istosem seus traes de guerra, ou danHando as suas danHasespecF&icas para com#ates .ens+amos que nEo esta+amsendo #em tratados pelos &uncionrios ederais, por issopassa+am por pri+aHIes .ois a &arinha era doada com +ermese a carne era podreL < escre+eu um o+em pioneiro, cua&amFlia esta+a localiada na regiEo do con&lito ;om a notFcia

desses ataques, todos os ha#itantes da tranquila cidadela dee= ?lm &ugiram para o ort idgelC, a poucos quil-metrosde distncia, perseguidos pelos K%iouxL uitos &orammortos durante a +iagem s que escaparam ti+eram quea&rontar por no+e dias o ass*dio dos Rndios, che&iados pelocacique K.equeno ;or+oL 0m N7 de Agosto chegaram Ostropas dos Americanos Ao cair do 'n+erno, K.equeno ;or+oLe seus guerreiros retiraram5se, le+ando consigo alguns

re&*ns #rancos o inFcio de 163, &oi organiada uma0xpediHEo puniti+a e as 2ropas ederais &ieram centenas



de Rndios como prisioneiros 0n&orcaram 3 guerreirosK.equeno ;or+oL esta+a entre eles e seu escalpe &oi pregadoao portEo de ingresso do orte

Ne% 7er.e – 0ra uma tri#o da &amFliaK.enutiL, que linguisticamente, pertencia O &amFliaK%hahaptiL, que +i+iam no coraHEo do actual estado deontana com a &ronteira oriental do regon, nas montanhasriginariamente, caHa+am e coinha+am em pedras, depoistornaram5se ca+aleiros, +i+iam #asicamente da caHa aos#isontes e das K;amasLJ uma esp*cie de ce#ola 0las eram&ritas ou tra#alhadas, como o pEo 0m 1V!, o missionrioarcus Ghitman construiu uma issEo perto a Galla=allaais tarde a missEo seria queimada e Ghitman morto sKe .erceL (aries urados" tornaram5se &amosos por seucacique KPosephL, que se op\s O polFtica de extermFnio dosAmericanos e que em 177 derrotou o general li+er4o=ard 0sse po+o, descrito por todos como no#re, +alorosoe inteligente, &oi derrotado pelos 0?A, por uma polFticamilitar #rutal e primiti+a cacique KPosephL &oi preso etrans&erido para lahoma e os Rndios &oram colocados naseser+as de 'daho, regon e Gashington KPosephL morreuem 19!V e a sua declaraHEo ao momento de sua captura,

passou para a 4ist-ria: Ks nossos caciques &oram mortos,os nossos +elhos, muitas mulheres e crianHas, &oram mortoss so#re+i+entes morreram de &rio, nEo temos co#ertas, nEotemos alimentos, nEo temos mais muniHIes )ostaria de terainda tempo de procurar os meus &ilhos e +er ainda quantosestEo +i+os 2al+e esteam entre os mortos meu coraHEoest triste e doente Eo com#aterei nunca maisL



N8 ao 0es.o#o – 0ra o n-, &eito na corda queamarra+a o pescoHo do ca+alo 0ssa corda possuFa em suaoutra extremidade n- corrediHo, atra+*s do qual, passa+a olaHo do co=#oC o#ecti+o desse dispositi+o era o deo#rigar, o ca+alo, ap-s o lanHamento do laHo, a manter aca#eHa do animal em direcHEo do #o+ino capturado 0ssesistema impedia que o ca+alo se a&astasse muito rpido ap-so lanHamento do laHo, deixando por alguns segundos o seulado exposto 0sse sistema at* hoe * usado, especialmenteem rodeios

No)es si)*8li.os 0ara estrelas – ] noite, os Rndios nEo secansa+am nunca de o#ser+ar o c*u e sa#iam guiar5se muito#em, seguindo as estrelas que as conheciam per&eitamente;omo as r+ores e as rochas, que eram consideradasmani&estaHIes do K%er %upremoL, tam#*m as estrelastinham suas importncias sim#-licas s KAraphoesL

chama+am a ?rsa aior de K;ostas Wue#radasL, arte de KA)rande 0strelaL, P$piter de KA 0strela da anhEL e quandosurgia a noite de KA @anHaL utras tri#os chama+am P$piterde KA 0strela do 'n+ernoL e M*nus de KA 0strela do DiaL sK.a=niesL +enera+am a K0strela da anhEL e conheciam asestrelas tEo #em que adi+inha+am o tempo e escolhiam assimo dia mais propFcio da semana para semearem o milho sK%ioux DaotasL sustenta+am que a ?rsa aior,

representasse um grupo de raposas e que o Kei dasaposasL tinha sido morto por ursos, representada pelogrupo de estrelas que se encontra O esquerda da ?rsa aiorAs quatro estrelasJ Al&a, Beta, )ama e Delta, &orma+am aco#erta na qual era transportado o corpo do Kei dasaposasL s K%iouxL chama+am a estrela Alioth da ?rsaaior de Kedicine5anL e a estrela que se encontrapr-xima de KA ulher que le+a o menino nos #raHosL,

enquanto a estrela iar representa+a a mulher e a pequena



estrela Alcor, apenas +isF+el a olho nu, mas que os Rndios+iam per&eitamente, o menino

N8r&i.o – ome de uso no 2exas, para indicar uma

tempestade &ria e &orte, que +inha do norte e que traiamuita ne+e e granio de gelo

N8s – 9Minham de todas as partes, num raiode 1!! milhas para encontrar PohnnC 0+erheardt, para que&iesse o &amoso n- KeadorL, o mais di&Fcil de todos PohnnCexigia 7U cents por cada n- e rece#ia sempre o pagamentopedido unca re+elou a ningu*m, porque os seus n-sdurassem uma eternidade .ega+a a corda e desapareciaWuando +olta+a, tinha na mEo um KeadorL, o qual s- ele sa#ia

&aerL 0scre+eu o capata de um &amoso ancho, 4an )c Di&&itis, em 191 Wuantos n-s ele &e, * di&Fcil deenumer5los 0 existiam in$meros tipos de n-s &eitos porco=#oCs, naquela *poca urea ;ada co=#oC que lidasse comanimais de+ia sa#er &aer ou na pior das hip-teses como ascordas e n-s em seus di+ersos tipos, eram &eitos oramchamados de: o K.equeno homem das montanhasL, aKBalanHaL, o K0ncaracolado dos RndiosL, o K%alto duploL, o K-

do carrascoL, o KBeioL, o Klho de galinhaL, o KPaguarestr#icoL, a Kordida de cupimL, a KMinganHa do lo#oL, aKBoca de squa=L, sEo alguns dos nomes de n-s, que eramusados nas mais +ariadas &ormas, no quotidiano daqueleshomens rudes s n-s eram usados, tanto dos #rancos, comodos Rndios, ou mesclados, os quais nEo conheciam nempara&usos ou pregos, para amarrarem ou &ixar coisas, entresuas in$meras utilidades



Noti.i/rio e) &orso &e .aalo – 'Horse*a. o0inion, Assim os co=#oCs do sudoeste, chama+am Os notFcias eno+idades que se di&undiam +elomente de #oca em #oca eque com o aumentar da distncia, trans&orma+am5se sempre

mais grotescas e de&ormadas

N!.a &e oelha – 'E5e ne., ;a+alo como pescoHo magro e encur+ado para trs

N!44ets – uro puro e granuloso, quepodia ter o tamanho de um o+o e que era encontradoprincipalmente em ca+idades internas dos rios

N!e) Ver)elha – ascido em 1NN, em .latte i+er,e#rasa e morto em 1! de Deem#ro de 19!9, na eser+ade .ine idge, Daota do %ul oi o cacique supremo, ediplomtico lendrio, dos Rndios Kglala 2eton %iouxL,

che&iou de 16U a 16 a grande guerra da aHEo %iouxcontra a posse do territ-rio, por parte dos #rancos

;om essa guerra, impediu que se a#risse umaestrada, para os carroHIes passarem, atra+*s do estado de



ontana .or ter recusado em participar das tratati+as de.a, enquanto as tropas dos 0?A esti+essem por l, +iaa+a ereunia5se com outros caciques de +rias outras tri#os, parachamar a atenHEo do mundo, so#re os pro#lemas da sua aHa,

+encendo &inalmente, a grande #atalha diplomtica 0m 6 deo+em#ro de 16, assinou em ort @aramie, GComing, umsatis&at-rio tratado com os 0?A

^ ;aricatura: Fre& a.;&o^ 0diHEo, re+isEo e adaptaHEo portuguesa: <os= CarlosFran.is.o

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