Algarve Press Abril 2012

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Portagens matam turismo Apesar de há muito ser desejado a requalifica- ção da ponte, a interven- ção proposta é controversa. Integrado na Semana Cultural de Alte, a pro- va reune atletas amado- res e profissionais em percurso pela serra. PÁG... 07 PÁG... 24 PÁG... 19 PÁG... 12 Maios regressam a Olhão 25 de Abril comemorado timidamente Mãe Soberana juntou milhares Em algarvepress.net um zapping pelo Algarve ANDALUCÍA ....P/23 PÁG. 14 PÁG. 2,3 Capital Algarvia aumenta o número de lugares sujeitos a parquímetros António Eusébio candidato a Faro? FARO: intervenção prevista gera polémica BTT Alte volta a ser capital da modalidade PÁG. 20

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2ª Quinzena de Abril

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Portagens matam turismo

Apesar de há muito ser desejado a requalifica-ção da ponte, a interven-ção proposta é controversa.

Integrado na Semana Cultural de Alte, a pro-va reune atletas amado-res e profissionais em percurso pela serra.

PÁG... 07

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Maios regressam a Olhão

25 de Abril comemorado timidamente

Mãe Soberana juntou milhares

Em algarvepress.netum zapping pelo Algarve

ANDALUCÍA ....P/23

PÁG. 14

PÁG.

2,3

Capital Algarvia aumenta o número de lugares sujeitos a parquímetros

António Eusébio candidato a Faro?

FARO: intervenção prevista gera

polémica

BTT Alte volta a ser capital da

modalidade

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O desejo e direito da po-pulação farense para o qual o CFC sempre trabalhou, é uma nova ponte para a Ilha (duas faixas para viaturas, mais ciclovia e pedonal), com controlo de entradas e estacionamento exterior. A obra já podia e devia estar feita.

O anteprojeto apresentado, vivamente apoiado pelo Eng. Macário Correia e pelo PS, é um ato de publicidade enganosa, perigoso, irres-ponsável e violador de direi-tos fundamentais da popu-lação, pois a Ilha não é um condomínio fechado.

Por detrás de bonitas ima-gens, a proposta de uma ponte só com uma faixa ro-doviária, um tabuleiro baixo e a proibição de entradas de veículos nos meses de ve-rão a não residentes, é ilegal e inaceitável, porque: fere a identidade de Faro, rou-bando o direito histórico de

acesso de veículos; vai “ma-tar” os restaurantes, bares e comércio, pois ninguém vai à Ilha tomar uma refeição ou bebida se tiver de usar o transporte público; mantém a ponte como obstáculo à circulação de barcos de pes-ca, passeios turísticos e des-portivos em toda a extensão da Ria, etc.

Por outro lado, o projeto é absurdo e a obra um crime público, pois custa mais 2,5 milhões € com uma ponte só com uma faixa rodoviária. Em vez de ser “uma passa-gem de veículos para a outra margem”, é para proibir essa passagem, precisamente no período de maior movi-mento. O parque, ciclovia e acesso pedonal do antepro-jeto estão normais.

Para toda a Praia de Faro, o plano congeminado pela Câ-mara é macabro: expulsão dos pescadores que povo-aram a Ilha em 1890; de-molição de cerca de meio

milhar de casas; e proibição de acesso de carros à Ilha. É merecedor de rejeição! E o Plano Pormenor continua sonegado, só podendo a ponte avançar depois dele ser aprovado na Assembleia Municipal.

O anteprojeto apresentado demonstra, por outro lado, que o Eng. Macário Correia e o PS têm mentido aos mu-nícipes, pois desmentiram falsamente o CFC quando denunciámos que a entrada de carros seria proibida no verão, o que agora se confir-ma.

O texto da Memória Des-critiva é claro ao referir que nos meses de verão, em rela-ção ao “trânsito oriundo da cidade”, a entrada será um “exclusivo a veículos auto-

rizados”. Quanto aos mora-dores, “cada um poderá ter acesso livre à Ilha”.

O CFC sempre defendeu o controlo e condicionamento no acesso à Ilha e utilização do espaço, o que se faz fa-cilmente por meios electró-nicos. Coisa diferente, que atenta contra os direitos das pessoas, é a proibição total para quem lá não resi-de, ferindo o princípio legal e constitucional da propor-cionalidade, além de haver discriminação.

Com os parquímetros, o Eng. Macário Correia e o PS numa decisão conjunta “expulsa-ram” os automobilistas da Cidade. Agora, também jun-tos, expulsam-nos da Ilha!”. conclui o documento CFC

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REGIONAL

Polémica na Praia de Faro Algarve: CFC considera “absurdo e crime público gastar 2,5 milhões

”Com os parquímetros, Eng. Macário Correia e PS expulsaram os automobilistas da cidade e agora expulsam da Ilha os não residentes. Em relação à apresentação do anteprojeto da ponte para a Ilha de Faro, feito pela Câmara”, o CFC – Movimento Autárquico Independente, através de nota de im-prensa, que transcrevemos na íntegra, torna público o seguinte:

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Teve lugar no dia 12 de Abril, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Faro, a sessão de apresentação pública do anteprojeto da ponte, acessos e estaciona-mento para a Praia de Faro.

Segundo Macário Correia, “este projeto insere-se no plano de ação estratégico de requalificação e valori-zação da Ria Formosa e tem por objetivo a criação de uma nova ponte de acesso à Praia de Faro, requalificação do acesso viário e criação de um parque de estaciona-mento exterior, promovendo uma melhoria da mobilida-de urbana e criando condi-ções para a sua utilização pedonal e ciclável”

A sessão foi promovida pela Câmara Municipal de Faro e pela Sociedade Polis Litoral Ria Formosa. Teve por “ob-jetivo dar a conhecer às en-tidades públicas do setor, às associações representativas dos interesses da Ilha e ao público em geral o conteú-do do anteprojeto, no sen-

tido de recolher as suges-tões pertinentes, com vista à elaboração do projeto de execução”, esclareceu a au-tarquia.

Ladeado por Valentina Ca-lixto, responsável pela So-ciedade Polis, e pela equipa projetista responsável pelo desenvolvimento do projeto - Bruno Rocha, Engenharia Unipessoal, Lda., apoiada pela EPCA – Estudos, Proje-tos e Consultoria Ambiental, Lda., Macário explicou que “a obra deverá avançar den-tro de um ano”.

O projeto, previsto para ser construído em duas fases, está orçado em 3,8 milhões de euros. Primeiro é cons-truída a ponte e respetivos acessos, só com uma via para veículos, uma passa-gem para peões e uma ci-clovia. Com um prazo de construção de 600 dias, esta primeira fase está avaliada em 2,3 milhões de euros.

Já a segunda fase, compos-ta pelo parque de estacio-namento exterior, imedia-tamente antes de chegar à

nova ponte, está avaliada em cerca de um milhão e meio de euros, prevendo-se a sua conclusão no prazo de seis meses.

Sobre as responsabilidades de pagamento destas obras, Valentina Calixto garantiu que a Sociedade Polis tem 2,6 milhões de euros para esta obra, sendo que o res-tante é garantido pela autar-quia e por fundos comunitá-rios.

O edil de Faro anunciou ain-da que “o estacionamento na praia de Faro vai passar a ser pago, com exceção para moradores e comerciantes locais”, esclarecendo que “a medida não será imple-mentada antes da conclusão da ponte e do novo parque de estacionamento, com 925 lugares gratuitos”.

A urgência da construção da nova ponte para a praia prende-se ainda, segundo garantiu Macário, pois a existente “actualmente de-safia as leis da engenharia, por ter alguns pilares des-calços, por isso num estado complicado”.

POLIS LIOTRAL RIA FOR-MOSA PROLONGA-SE MAIS ANO E MEIO

Outra novidade avançada por Macário Correia, confir-mada por Valentina Calixto, presidente da Sociedade Po-lis Litoral Ria Formosa, teve a ver com o prolongamento por mais ano e meio desta entidade, adiando, assim, a extinção marcada para De-zembro próximo.

Manuel Luis

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À BabujaREGIONAL

Ponte e parquímetros na Praia de Faro

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Autarquia, Desidério Sil-va, entregou a chave da nova viatura dos Bombeiros Vo-luntários de Albufeira ao comandante da Associação Humanitária, Luís Zeferino. A cerimónia foi acompa-nhada de perto por Filipe Lobo D´Ávila, secretário de Estado da Administração Interna, que se deslocou ao concelho para uma reunião de trabalho com o autarca local.

O veículo de comando táti-co- com caraterísticas Todo--o-Terreno e dotado de um sistema de comunicação inovador -veio juntar-se às 28 viaturas operacionais já existentes, contribuindo para a diminuição das ca-rências de meios técnicos na área da proteção e socorro. Esta é a primeira fase de transferência de equipa-mento adquirido pelos mu-nicípios para os corpos de bombeiros, ao abrigo da

candidatura promovida pela Amal (Comunidade Intermu-nicipal do Algarve) ao PO Algarve 21 (Programa Ope-racional Regional do Algar-ve), que conta com um in-vestimento de 4 milhões de euros, co-financiados em 60 por cento pelo FEDER (Fun-do Europeu de Desenvolvi-mento Regional).

O projeto faz parte de uma estratégia de âmbito re-gional que visa dotar os 17 corpos de bombeiros de no-vos meios técnicos na área da proteção e socorro. Os veículos agora cedidos inte-gram, assim, uma das três componentes de equipa-mento a ser adquirido pelas autarquias até ao final do primeiro semestre de 2013.

Além da viatura de comando operacional tático (VCOT), o município vai ainda adqui-rir equipamento de prote-ção individual para incên-dios florestais e urbanos.

Após a visita às instalações da corporação local, Filipe Lobo D´Ávila salientou o im-portante papel que a Autar-quia desempenha no apoio à Associação e que se reflete na sua eficaz operacionali-dade. “Temos consciência das dificuldades vividas pe-los Bombeiros Voluntários e estamos a trabalhar para encontrar soluções ajustadas a cada município”, referiu o governante, que defende a criação de um novo mode-lo de financiamento para as corporações, “que tenha em consideração os riscos, a co-esão territorial e a prestação de serviços em cada conce-lho”.

Na sua intevenção, Desidério Silva mostrou-se satisfeito com a deslocação do secre-tário de Estado ao municí-pio: “É essencial que o Go-verno demonstre interesse em conhecer a especificida-de de cada concelho e as ne-cessidades de cada corpora-ção, para que se aperceba do imenso esforço empreendido por todos os que integram

e apoiam os Bombeiros”. O município atribui anual-mente uma comparticipação financeira aos Bombeiros Voluntários, no âmbito do protocolo de colaboração existente.

Esse apoio financeiro tem como intuito fazer face às di-ficuldades vividas pela ins-tituição sem fins lucrativos, assegurando a operacionali-dade e a rapidez de resposta dos seus meios de seguran-ça de pessoas e bens.

“A Câmara Municipal de Albufeira tem sido incan-sável no apoio prestado à Associação, o que nos tem permitido honrar alguns compromissos ”, destacou o comandante Luís Zeferi-no. Refira-se que no passado ano de 2011, a verba atribu-ída atingiu um total de 460 mil euros, o que evidencia o reconhecimento por parte da Autarquia da importância social dos serviços presta-dos pelos Bombeiros junto de todos os munícipes.

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REGIONAL

Filipe Lobo d’Ávila (esq.) com Desidério Silva

Autarquia entregou novo veículo aos bombeiros voluntários

O município procedeu à entrega de um veículo de comando tático aos Bombeiros Voluntários de Albufeira, numa cerimónia que decorreu no dia 11 deste mês e contou com a presença do secretário de Estado da Administração Interna. Filipe Lobo d’Ávila visitou as instalações e conheceu de perto a realidade da corporação.

Albufeira: sec. de estado presente na cerimónia

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A Prestação de Contas e Relatório de Gestão da Câ-mara Municipal de Alcou-tim, referentes ao ano de 2011, foram na passada se-mana aprovados em reunião de câmara sem votos contra. “Alcoutim transitou mais um ano com uma grande es-tabilidade financeira”, afir-ma a autarquia:

“A política séria e responsá-vel tem dado frutos. Alcou-tim continua a ser um muni-cípio de referência regional e nacional em iniciativas pioneiras, bem como em ter-mos de equilíbrio e solidez financeira”, avançou o vice--presidente da autarquia, José Carlos Pereira, enquan-to detalhava o documento. No ano de 2011, a autarquia de Alcoutim apresentou uma receita total superior à despesa total, registando um saldo final positivo de 1.006.170,00 euros, o que le-vou à transição do ano sem quaisquer dívidas a fornece-dores e empreiteiros. Com um investimento per capi-ta de 1.265,79 euros, o muni-cípio de Alcoutim continua a dar provas da sua eficiência financeira.

De acordo com o autarca farense, a implementação destes parquímetros surge de uma deliberação prepara-da há já mais de três anos. Macário Correia garante ainda que, no futuro, não está prevista, a implemen-tação de mais zonas com parqueamento pago na cida-de de Faro”. Assim, através de nota de imprensa, o PS- Faro, liderado por João Mar-ques, assume: “Esta afirma-ção é falsa, em 12/03/ 2009, na reunião de executivo foi apresentada uma proposta para implementação de no-vas áreas que perspectiva-va unicamente 216 lugares, reorganizando o trânsito em redor do mercado e res-pondendo favoravelmente a pedidos dos próprios mora-dores.

Em 28/07/2010, foi proposto pelo Executivo PSD lidera-do por Macário Correia, um Protocolo com a Venerável Ordem Terceira de Nossa Se-nhora do Carmo, com vista à instalação de parquímetros no largo do Carmo, tendo o

PS votado contra.

No executivo do PSD em 2005 liderado por José Vi-torino, foi aprovada a colo-cação de zonas de parquí-metros, o partido socialista através da Assembleia Mu-nicipal apresentou propos-tas, e fez com que as tarifas fossem revistas, levando a uma redução significativa à proposta apresentada pelo executivo do PSD liderado por José Vitorino.

O PS Faro está indignado pela falta de seriedade poli-

tica que tem vindo a público, pelo Eng. Macário Correia e pelo Dr. José Vitorino.

Estes dois políticos, confun-dem os seus interesses po-líticos e pessoais, jogando com a cidade e com as pes-soas, não assumindo as suas decisões e faltando à verda-de aos munícipes farenses, com um único objectivo e iludir os munícipes farenses.

Lembramos as palavras do Eng. Macário Correia a quando da sua candidatura á Câmara de Faro. “Nunca se deve dar aos eleitores in-formações não verdadeiras, tentando iludi-los. Isso é fal-ta de respeito e de conside-ração pelas pessoas.”

O Partido Socialista de Faro, continuará a defender de forma seria e construtiva os interesses da Cidade e dos Munícipes Farenses, sendo sempre coerente com o seu passado, presente e futuro”, conclui o documento do PS--Faro.

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REGIONAL

Faro: mais 954 lugares pagos

PS afirma que Macário “foge a assumir responsabilidades”Sobre a colocação 954 lugares pagos nas novas zonas de parquímetros na Cidade de Faro. Foi publicado no dia 23 de Março de 2012 num órgão de Comunicação Social Nacional:

João Marques (PS Faro)

Alcoutim transita ano sem dívidas

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Através de nota de impren-sa, que transcrevemos, a au-tarquia de Faro dá conta que a “Câmara está em dificulda-des”:

“Uma das coisas mais im-portantes na vida pública é a que consiste em dizer a verdade claramente aos mu-nícipes.

A Câmara Municipal tem por missão realizar infraestrutu-ras, produzir equipamentos, melhorar os espaços públi-cos e dar mais qualidade de vida aos cidadãos.

A crise que se agrava de dia para dia, impossibilita-nos de realizar aquilo que os ci-dadãos anseiam e merecem.

A nossa Câmara Municipal de 2002 até 2009 criou um passivo da ordem dos 70 mi-lhões de euros. Nessa altura

as receitas cresceram bas-tante, mas a dívida em vez de ser controlada, aumentou muito mais do que as recei-tas.

Esse é a génese do proble-ma. Agora essa dívida gera diariamente juros, amortiza-ções, inspeções e penhoras. E provoca nas empresas que nos serviram, desemprego, insolvências e falências.

Nestes últimos tempos com as receitas a descerem dras-ticamente, ainda temos que fazer poupança para pagar essa dívida antiga.

Em 2010 e 2011, pagaram-se cerca de 7 milhões de euros de dívida antiga e reduziu-se assim o passivo.

Todavia nos últimos me-ses as receitas continuaram a descer o que nos coloca

O Município de Olhão continua a fazer a distribui-ção de cerca de meio milhar de cabazes alimentares às famílias mais carenciadas do concelho, à semelhança do que vinha acontecendo nos últimos anos. Por altura da Páscoa foram entregues os primeiros conjuntos de produtos, estando a distri-buição garantida até final de 2012.

A distribuição é feita pelo Município a algumas das instituições de solidarieda-de social do concelho e es-tas, por sua vez, distribuem os alimentos junto dos uten-

tes com maiores carências alimentares. Nos sacos do Município de Olhão, chegam pacotes de massa, arroz, leite, açúcar, farinha, grão, feijão, atum, salsichas, óleo, cereais e bolachas. O cabaz infantil inclui leite e papas.

Os cabazes são distribuí-dos à Associação Cultural e de Apoio Social de Olhão (ACASO), Associação Vida Abundante, Casa do Povo de Moncarapacho, Delegações da Fuseta, Moncarapacho e Olhão da Cruz Vermelha Portuguesa, Grupo de Bem--Fazer Celeiro de Amor, San-ta casa da Misericórdia de Moncarapacho e Sociedade

São Vicente de Paulo – Con-ferências de Olhão, Quelfes e Siroco.

Desta forma, o Município mostra que tem consciência da importância que estes alimentos representam para

numa situação angustiante.

Neste contexto, temos que fazer uma ginástica rigoro-sa para conseguir manter os transportes urbanos, as es-colas, as piscinas, as biblio-tecas e museus a funcionar.

Não se pode gastar o que não se tem.

Pretende-se deste modo in-formar os nossos munícipes das terríveis dificuldades que se atravessam, as quais

nos impedem de fazer por eles tudo o que mais preci-sam.

A dívida antiga é um pesa-do fardo que nos impede de fazer em cada dia, tanto que Faro precisa.

Vamos trabalhar com todo o rigor e com a vossa com-preensão e ajuda para que se consiga vencer este período tão difícil. O pior de sem-pre”, conclui o documento.

quem pouco ou nada tem, insistindo em gestos simples mas plenos de significado, como é o ato de oferecer alguns bens alimentares a quem mais precisa.

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REGIONAL

Câmara assume dificuldadesFARO: Autarquia em falência técnica

Distribui cabazes alimentares a famílias carenciadas

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A iniciativa da APSI, apoiada pelo Fórum Algar-ve, foi apresentada publi-camente em três hospitais algarvios esta terça-feira, dia 17 de Abril.

O Hospital de Faro e a As-sociação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI) têm vindo a desenvolver esforços no sentido de pôr em prática o «Alta Segura», um projeto que visa dotar as unidades de saúde com maternidades com os recur-sos humanos especialmente treinados e formados na se-gurança do recém-nascido no automóvel, disponibili-zando os recursos materiais e informativos necessários ao ensino e demonstração às famílias para que o trans-porte no momento da Alta

da maternidade seja feito em condições de segurança ade-quadas. Reunidas as condi-ções da sua implementação, a apresentação pública do projeto teve lugar na terça--feira, dia 17 de Abril, com a visita da Presidente da APSI, Sandra Nascimento, e do Diretor-Geral da Saúde, Francisco George, ao espa-ço onde os profissionais de saúde aplicam o «Alta Se-gura», seguindo-se a visita ao lugar de estacionamento criado para a demonstração e verificação da colocação correta do chamado “ovi-nho” no automóvel.

A iniciativa prevê ainda a oferta simbólica ao Hospital de um “ovinho” e a demons-tração dos vários momentos do «Alta Segura», nomea-

damente ensino da coloca-ção do “ovinho” no banco de demonstração no Serviço de Obstetrícia, verificação no carro da família e carim-bo no Boletim de Saúde da criança.

O programa da apresenta-ção pública do projeto na

região contempla ainda duas outras unidades de saúde, Centro Hospitalar do Bar-lavento Algarvio – Unidade Hospitalar de Portimão, e o Hospital Particular do Algar-ve – Unidade de Faro-Gam-belas.

Fotos arquivo AP

Em carta dirigida ao Pri-meiro-Ministro, APHORT e AIHSA acusam atual sistema de portagens de estar a “as-sassinar” o turismo nacional. As Associações do setor lan-çam novo apelo ao Governo para resolução urgente da questão, dando exemplos e sugestões: Filas de turistas (alguns prometem não vol-tar) para pagarem portagens.

No seguimento das imagens amplamente divulgadas pela comunicação social, que mostraram longas filas de turistas a pagar a por-tagem na A22 durante as

mini-férias da Páscoa, num cenário de grande confu-são, a APHORT – Associa-ção Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo e a AIHSA – Associação dos Industriais Hoteleiros e Si-milares do Algarve lançam novo apelo ao Governo para a resolução urgente des-ta questão.

Numa carta endereçada ao Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho, as Associa-ções acusam o atual sistema de pagamento eletrónico de portagens de estar a “assas-sinar silenciosamente” o tu-rismo, temendo pelas graves

consequências que esta ima-gem negativa do país está a criar. De relembrar que, numa tentativa de contribuir para a resolução desta questão, a APHORT e a AIHSA apre-sentaram recentemente à Estradas de Portugal uma proposta no sentido dos turistas estrangeiros terem a possibilidade de pagar as

portagens relativas às ex--SCUT’s nos hotéis e restau-rantes, utilizando os termi-nais de pagamento que são geralmente usados para o pagamento das despesas, seja através de cartões de débito ou de cartões de cré-dito”, conclui o documen-to assinado pelas APHORT e AIHSA.

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REGIONAL

Hospital implementa «alta segura»Faro: Reforço à segurança rodoviária

Portagens estão a “assassinar” o turismo nacional

Faro: APHORT e AIHSA acusam sistema

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Por isso, o Companheiro, Fernando Mana, do Rotary Clube de Mafra, no dia 1 de Abril, meteu-se à estrada no seu triciclo, tendo chegado a Tavira cerca das 14 horas, do dia 13 de Abril, depois de percorridos cerca setecen-tos e catorze quilómetros. Recebido na sede do Rotary Clube de Tavira, pelo Pre-sidente da Direcção, Abílio Lopes, foi depois recebido, nos Paços do Concelho, pelo Vice-presidente, Luís Nunes, estando também presentes, os Companheiros, Luís Pi-coito e Virgílio Lança. Bem--disposto, Fernando Mana, disse-nos que era uma luta que já durava à vinte e cinco anos. “Estou a pensar que ela se vai extinguir.

É uma recordação triste, ver colegas da escola primária, inteligentes, bons, a serem afectados por uma doença que apenas os diminuiu fi-

sicamente, não intelectual-mente.

Felizmente, os poucos que conheci, eram inteligentes, mas essa doença limitava-os na sua vida. É por isso que ainda tenho mais força para pedalar. Não estou a con-tabilizar, nem dias nem os quilómetros. Estou é a con-

tabilizar quando regressar a Mafra e saber que essa do-ença foi mesmo erradicada”.

- Numa reunião do Rotary Clube de Tavira, foi dito que a Poli tinha sido considerada extinta no inicio deste ano. - Sim. Mas entretanto apa-receram uns focos, não con-firmados, em Angola. Neste momento há ainda um pe-

ríodo de segurança. Houve uma falha na vacinação. São coisas muito pequeninas e que ainda não se conseguiu parar. Vamos acreditar, para bem dos vindouros, que dentro de pouco tempo será divulgado a data da erradi-cação total da Poliomielite.

Geraldo de Jesus

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REGIONAL

Pedalar por uma boa causaO Rotary Internacional, tem vindo desde há muito, a tentar erradicar a Poliomielite, no mundo. Uma doença que deixas marcas profundas. Apesar de já ter sido dada como extinta, de vez enquanto aparece um novo surto que é necessário combater. Chamar a atenção para este flagelo, nunca será demais.

Fernando Mana marcou presença nos Rotários de Tavira

Tavira: Membro do Rotary divulga causa pública

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«Um dia de cadeira de rodas na cidade de tavira»

A iniciativa «Um dia de ca-deira de rodas na cidade de Tavira», teve lugar no dia 21 de abril para sensibilizar para as dificuldades de aces-sibilidade em Tavira, experi-mentando um percurso pela cidade em cadeira de rodas, e procurar alternativas para a sua melhoria. Elsa Ramos conseguiu atrair as atenções e compreensão de entida-des oficiais e população em geral. Agora espera pelos efeitos práticos nas acessi-bilidades para as pessoas como ela.

«Um dia de cadeira de rodas na cidade de Tavira» esteve aberto a toda a população e o ponto de encontro foi na a praça da Republica, em frente ao edifício da câmara municipal.

Participaram por volta de 40 pessoas.

O ponto de encontro foi em frente á Cãmara , os prin-cipais pontos do percurso

mais problemáticos foram a Ponte Romana, Jardim do Coreto. Na ponte Romana e calçada está muito desnive-lada ,aas rodas das cadeiras ficam presas nos pequenos buracos que aí existem.

No jardim do Coreto as ram-

pas de existem são muito in-gremes e têm pequenos bu-racos, o que difilculta a sua travessia

A iniciativa, que foi um su-cesso, teve organização da utente do Centro de Medi-cina de Reabilitação do Sul,

Elsa Ramos, colaboradora do Algarve Press, e contou com a colaboração da Câma-ra Municipal de Tavira.

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REGIONAL

Vários membros do executivo autárquico de Tavira, marcaram presença no evento

Tavira: Iniciativa promove melhor urbanismo

Cidadãos (com e sem deficiência)

juntos por um dia

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A Junta de Freguesia de Odeleite, em parceria com a Associação Social da Fre-guesia e o apoio da Câmara Municipal realiza, nas mar-gens da ribeira de Odeleite, as comemorações do 1º de Maio no concelho de Castro Marim.

As comemorações do “Dia do Trabalhador” têm início às 10.00 horas com uma ma-nhã radical, onde o slide, o tiro com arco, a escalada, a canoagem e os insuflá-veis vão, decerto, desafiar a adrenalina de todos aqueles que se deslocarem à ribeira de Odeleite. A jornada de confraternização prossegue ao meio dia e meia hora, com a tradicional sardinha-da um dos pontos altos da festa, em que o pão e o vi-nho tinto não vão faltar, se-guindo-se a música de baile pela tarde fora.

Às 17.00 horas, é a vez do

folclore e da etnografia to-marem conta do palco com a atuação do Rancho Folcló-rico de São Bartolomeu de Messines.

Outro dos destaques das comemorações do “Dia do Trabalhador” é o III Con-curso “Aldeia Florida”, que vem pôr à prova o talento e o gosto das gentes de Odelei-te na plantação de flores em vasos que, por estes dias, adornam as platibandas, as janelas e os pátios da aldeia presépio.

O programa das festas do 1º de Maio em Odeleite en-cerra com um espetáculo do grupo “As Tayti,” que irão interpretar temas bem co-nhecidos da música popular portuguesa. Tal como acon-teceu em 2011, a Câmara Municipal de Castro Marim realiza, entre 22 de abril e 17 de junho, um Programa de Dinamização de Percur-sos Pedestres “Concelho a

Caminhar”.

O mapa das marchas-pas-seio, que tem como cenário privilegiado alguns espaços singulares e ambientalmen-te ricos do concelho, inte-gra um total de 5 percursos pedestres: Sapal de Venta Moinhos-Monte Francisco/Castro Marim; Moinho das Pernadas/Odeleite; Uma Ja-nela do Guadiana/Azinhal; A Reserva Natural/Castro Marim e o Urbano/Praia – Altura.

A iniciativa, além de garan-tir aos adeptos das Marchas/Passeio um calendário de

atividades no município, evitando longas desloca-ções para poder usufruir das mesmas, promove e divulga os Percursos Pedestres exis-tentes em Castro Marim.

Para a Unidade Orgânica de Cultura e Desporto da Autarquia, realizar uma marcha/passeio é uma ma-neira saudável de ocupar os tempos livres de miúdos e graúdos que não envolve quaisquer dificuldades, sen-do apenas necessário vestir roupa confortável, de prefe-rência roupa desportiva, e reunir alguns mantimentos como água e fruta.

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REGIONAL

Odeleite comemora 1º de Maio em grande

Castro Marim : dinamiza percursos pedestres

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Pretende-se, com esta ini-ciativa, esclarecer o enqua-dramento legal, enumerar as diferenças entre Violência Doméstica e Maus Tratos, os procedimentos legais ao al-cance da vítima, o carácter público do crime, proteção da vítima e medidas caute-lares passíveis de aplicação pelos tribunais.

As ações arrancam na Junta de Freguesia do Ameixial, no dia 10 de maio, pelas 11h00. Seguem-se as fre-guesias de S. Clemente e S. Sebastião (23 maio, 14h00, Biblioteca Municipal de Loulé), Alte (31 maio, 11h00, Pólo Museológico Cândido

Guerreiro), Boliqueime (6 junho, 14h00, Centro Comu-nitário Vale Silves), Benafim (18 junho, 14h00, Centro Co-munitário de Benafim), Tôr (3 julho, 14h00, Centro Co-munitário da Tôr), Quarteira (5 setembro, 14h00, Centro Autárquico), Querença (10 setembro, 14h00, Associa-ção de Bem-Estar dos Ami-gos de Querença), Almancil (21 setembro, 14h00, ASCA) e Salir (3 outubro, 14h00, Centro Comunitário de Sa-lir).

Verde esperança é a nova cor que pinta e ilumina o Hospital de Dia do Serviço de Oncologia desde mea-dos deste mês. As obras de melhoria do espaço ficaram concluídas na passada se-mana e os utentes dispõem agora de instalações mais agradáveis.

A intervenção que contem-plou pinturas, substituição

do chão e roda-macas, num esforço de humanização dos cuidados de saúde, foi ma-terializado pelo Lions Clube de Faro, uma Associação In-ternacional de Serviço social fundada em Faro há 26 anos.

A inauguração simbólica do espaço agora requalifi-cado terá lugar na próxima terça-feira, dia 24 de Abril, pelas 12h30, contando com a participação do Presidente

do Conselho de Adminis-tração do Hospital de Faro, Dr. Pedro Nunes, e de repre-sentantes do Lions Clube de

Faro. Cumprindo a sua prin-cipal missão de contribuir ativamente para o bem-estar da sociedade

No âmbito do projeto “Sensibilizar a Comunidade Local para a Problemática da Violência Domésti-ca”, a Guarda Nacional Republicana vai realizar ações de sensibilização e prevenção junto da comu-nidade local do Concelho de Loulé, entre os meses de maio e junho.

2ª quinzena de Abril de 2012 diário online – www.algarvepress.net

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REGIONAL

Problemática da violência domésticaLoulé: Sensibilizar a Comunidade Local

Solidariedade requalifica Hospital de Dia de Oncologia

Faro: A requalificação do espaço resultou de parceria com o Lions

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No próximo dia 1 não será exceção. Ao longo da EN125, entre Bias do Sul e Alfan-danga, mas também noutros locais do interior, no primei-ro dia de maio, fazem-se ‘ro-marias’ para ver os Maios.

Foi o Futebol Clube de Bias que há 28 anos recuperou a tradição dos Maios. A ini-ciativa repete-se ano após ano, sempre com o objetivo de mostrar os bonecos, que são construídos em segredo durante meses. Com tema li-vre, podem ser construídos de forma individual ouem grupo. Ojúri, que inclui um

elemento do Município, atri-bui prémios simbólicos aos mais originais.

Todos os anos, no dia 1 de Maio, ao longo da EN 125 fa-zem-se autênticas romarias para apreciar ao vivo os bo-necos feitos pela população residente nestes locais, onde os temas são os mais varia-dos, sempre ligados à locali-dade e aos produtos da terra e onde não faltam as flores. Esta tradição faz com que milhares de pessoas passem por Olhão para verem as au-tênticas obras de arte que se mostram somente neste dia. A origem da tradição dos

Maios ou Maias perde-se no tempo e pode ter várias ex-plicações. Segundo alguns, a Maia era uma boneca de palha de centeio, em torno do qual havia danças toda a noite do primeiro dia de maio.

Por vezes, podia ser tam-bém uma menina de vestido branco coroada com flores, sentada num trono florido e venerada, todo o dia, com danças e cantares. Esta fes-ta, de reminiscências pagãs, foi proibida várias vezes, como aconteceu em Lisboa no ano de 1402, por Carta Régia de 14 de agosto, onde se determinava aos Juízes e

à Câmara “que impusessem as maiores penalidades a quem cantasse Maias ou Ja-neiras e outras coisas contra a lei de Deus…”.

Ainda segundo outros, o nome do mês de Maio terá tido origem em Maia, mãe de Mercúrio, e a ele está li-gado o costume de enfeitar as janelas com flores ama-relas. A celebração do pri-meiro dia do mês de Maio pode, como se percebe, ter aspectos muito diferentes. Em Olhão, a tradição conti-nua a ser a construção e o enfeitar dos bonecos típicos para mostrar a quem passa na estrada. Um passeio a fa-zer no dia 1 de Maio!

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REGIONAL

Olhão: Tradição ainda é o que era

Os Maios são reis em Olhãono próximo dia 1 de MaioAs flores típicas da estação do ano que vive-mos enfeitam os Maios ou Maias, tradição que se vive e mostra todos os anos no concelho de Olhão.

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A Comissão da Fileira do Pescado, plataforma que reúne as organizações mais representativas do sector das pescas, transformação e comercialização de pescado, não concorda com a propos-ta de decreto-lei apresenta-da pelo Ministério da Agri-cultura, do Ambiente e do Ordenamento do território, a qual pretende a implemen-tação do “pagamento, pelos estabelecimentos de comér-cio alimentar de produtos de origem animal e vege-tal, frescos ou congelados, transformados ou crus, a granel ou pré-embalados, de uma taxa anual”, denomina-da “Taxa de Saúde e Segu-rança Alimentar Mais”.

Embora o objetivo anun-ciado seja a criação de um fundo para “compensar os produtores, no quadro da prevenção e erradicação das doenças dos animais e das plantas, bem como das in-festações dos parasitas”, e “apoiar as explorações pe-cuárias”, a Fileira do Pesca-do considera que mais uma vez está a ser aplicada uma taxa que se irá refletir num aumento do preço final ao

consumidor.

Por outro lado, a lei atual-mente em vigor obriga já à existência de sistemas de avaliação e controle que garantem a segurança ali-mentar em todos os espaços mencionados no diploma, pelo que a implementação de uma nova taxa é contra-producente, redundante e agrava a situação económica das empresas e famílias em Portugal.

Acresce a esta situação a conjuntura económica em

que Portugal se encontra, que expõe as empresas a uma sobrecarga fiscal muito elevada, pelo que a aplicação de uma nova contribuição compromete o relançamen-to da Economia e obriga a um constante reajustamen-to económico, refletindo-se diretamente numa quebra de consumo acentuada.

Esta medida torna-se ainda mais gravosa se nela forem

abrangidos os agentes eco-nómicos relacionados que lidem com produtos alimen-tares destinados a expor-tação, dado que mais uma taxação irá naturalmente re-tirar vantagens competitivas às exportações portuguesas.

A proposta de decreto-lei prevê ainda a utilização de um dístico por todas as em-presas que estejam em con-formidade com a mesma, uma medida que a Fileira do Pescado considera despro-positada e que não acarreta qualquer mais-valia ao pro-duto e ao consumidor.

Caso esta proposta de decre-to-lei venha a ser aprovada em Conselho de Ministros, a Fileira do Pescado considera imperativo que seja revista a cobrança de taxas e custos relacionados com os testes e análises obrigatórios no âm-bito das normas de higiene e segurança alimentar, rea-lizadas por diversas entida-des.

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“ Taxa pretende compensar os produtores,

no quadro da prevenção e

erradicação das doenças dos

animais e das plantas, bem como das infestações dos parasitas, e apoiar

as explorações pecuárias

ECONOMIA

Taxa de saúde e segurança “Alimentar Mais”

Algarve: Fileira do Pescado contra nova carga fiscal

Page 14: Algarve Press Abril 2012

Emprego e Empreende-dorismo são as temáticas centrais do workshop que vai ter lugar no Auditó-rio Municipal, na próxima quarta-feira. Com entrada gratuita, esta ação destina--se, sobretudo, a poten-ciais criadores de empresas e a desempregados que pre-tendam abrir o seu próprio negócio. Municipal, em par-ceria com o IEFP- Instituto de Emprego e de Formação Profissional, promove o workshop “Criação de Em-

Algarve Press apurou e An-tónio Eusébio, presidente socialista da Câmara Mu-nicipal de S.B. Alportel, confirmou, à margem da apresentação (no dia 9 des-te mês) da candidatura de Luís Graça, ex-adjunto de José Apolinário na Câmara de Faro, ao PS-Faro, a sua candidatura à liderança da Federação Distrital do PS/Al-garve, o que aconteceu esta segunda feira.

António Eusébio na candida-tura de Luís Graça ao PS-Fa-ro, assume candidatura ao PS-Algarve e não desmente corrida à Câmara de Faro

Luís Graça tem o apoio de António Eusébio ao PS-Faro, por um “NOVO SENTIDO”, não negará o apoio ao au-tarca de S.Brás de Alportel na corrida à Câmara de Faro

prego e Empreendedoris-mo”, no próximo dia 18 de abril, pelas 14h00, no Audi-tório Municipal de Albufei-ra.

A sessão é dirigida a po-tenciais empreendedores e criadores de empresas, bem como a desempregados que procurem novas oportunida-des ou resolvam apostar na criação do próprio emprego. Durante a ação, serão apre-sentados os vários progra-mas e medidas de apoio ao empreendedorismo. A par-ticipação é gratuita, mas re-

quer inscrição no Centro de Emprego de Albufeira.ou no Gabinete de Apoio ao Muni-cípe na Câmara Municipal de Albufeira.

Até ao momento encontram--se inscritos cerca de 200 potenciais criadores de em-prego.

para derrotar Macário Cor-reia

Mas, questionado sobre a possibilidade da sua candi-datura ao PS/Algarve servir como trampolim ás próxi-mas autárquicas de Faro, já que, por lei, não se poderá recandidatar à Câmara da vila serrana.

Desta forma o autarca de S. Brás de Alportel alinhou pelo diapasão de Luís Graça, a quem apoia na corrida ao PS-Faro, não confirmou nem desmentiu essa hipótese, dada como muito forte nos meandros socialistas faren-ses, e não só, preferindo lar-gar um largo sorriso em jeito de nim.

Com certeza muita tinta ain-da vai correr sobre este as-sunto.

ML - T e F

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REGIONAL

António Eusébio

Luís Graça

Albufeira: Emprego e Empreendedorismo

Recebe workshop de emprego

António Eusébio candidata-Se ao PS/Algarve e não desmente candidatura a Faro

Faro: PS posiciona-se na corrida à presidência

Page 15: Algarve Press Abril 2012

GRANDE LIÇÃO DE SOLIDARIEDADE Mais, quando os nossos artistas participam num es-petáculo de solidariedade é mesmo de forma gratui-ta e, neste caso, até ingressos pagaram, contraria-mente a outros que se vanglorizam de participar em eventos de solidariedade mas arrecadam milhares. Enfim, força Guilherme e pais do Guilherme para as futuras batalhas que se avizinham. Nós continuamos à disposição!

Foi um sucesso, sala do Conservatório Maria Campina praticamente cheia, prova evidente que nos podem levar à pobreza financeira mas nunca nos empobrecerão na nossa forma de estar e agir solidariamente.

Sempre fomos e continuamos a ser um grande Povo.

O Rancho Folclórico da Ria Formosa, Luís Guilherme, Carlos Granito e Toni das Favelas (Horácio David), com seu corpo de baile, deram espetáculo, demonstrando que, no Algarve, existem muitos e bons artistas, que nada ficam a dever àqueles a quem por aí se pagam muitos milhares.

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REGIONAL

PALMADASPALMAS&

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PALAVRAS PARA QUÊ?

Cada Imagem Da Foto”Flashada” Do Nosso Colaborador Paulo Silva Diz Tudo – O Que A Imaginação De Cada Leitor(A) Quiser.

O presidente da Comissão de Coordenação e Desenvol-vimento Regional do Algar-ve, David Santos reuniu-se esta segunda feira, em Faro, com os presidentes das ou-tras quatro CCDR.

A análise da futura Lei Or-gânica das CCDR, a contra-tualização e aplicação do QREN nas regiões, a evolu-ção da economia regional, o modelo de financiamento

das CCDR e a articulação dos sistemas de informação dos Programas Operacio-nais Regionais, foram temas abordados no encontro, na primeira reunião que as CCDR realizam e que terão continuidade.

O objectivo foi trocar pontos de vista, maximizar experi-ências de trabalho, definir e operacionalizar acções e procedimentos em comum.

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REGIONAL

FOTO flashada

Presidentes das CCDR reunidos

Page 17: Algarve Press Abril 2012

Os interessados em apre-sentar projetos neste âmbito, poderão fazê-lo até final de 2013, na Junta de Freguesia de Paderne. A Associação In Loco, entidade gestora do Grupo de Ação Local “In-terior do Algarve Central” realizou uma reunião de esclarecimento acerca das medidas de incentivo finan-ceiro do Subprograma 3 do PRODER– Dinamização das Zonas Rurais, cujo território de intervenção, no concelho de Albufeira, abrange a fre-guesia de Paderne.

Os principais objetivos des-ta iniciativa passam por pro-mover a diversificação da economia para atividades não agrícolas e aumentar o emprego nas zonas rurais, de acordo com uma estraté-gia definida para territórios locais.

Os municípes que preten-dam diversificar a atividade na exploração agrícola, mo-dernizar uma microempre-sa, desenvolver uma iniciati-va no âmbito da preservação do património rural ou criar

alguma serviço de apoio à população local, têm agora a oportunidade de avançar com os seus projetos.

No ramo da Diversificação de Atividades na Exploração Agrícola, podem ser apre-sentados projetos que visem a criação de unidades de alojamento turístico (agro--turismo, casas de campo), parques de campismo e ca-ravanismo, Turismo de Habi-tação, serviços de recreação e lazer (com interesse para o Turismo) e atividades de transformação e comercia-lização.

Outra das áreas disponí-veis diz respeito ao Desen-volvimento de Atividades Turísticas e de Lazer, como o ecoturismo, enoturismo, turismo equestre, turismo religioso, turismo cultural, casas de campo, centros de observação de natureza, ser-viços de animação turística, entre outros.

Além da possibilidade de Criação e Desenvolvimento de Micro-Empresas, existe ainda uma medida destina-

da à Conservação e Valori-zação do Património Rural, cujos projetos terão que inci-dir na preservação e recupe-ração de tradições culturais, de recursos naturais, e do património rural construído.

Por último, as Instituições Particulares de Segurança Social (IPSS), as Organiza-ções Não Governamentais (ONG), e outras entidades públicas e privadas, sem fins lucrativos, podem can-didatar-se à criação de Ser-viços Básicos para a Popula-ção Local: serviços de apoio à infância,

acompanhamento domi-ciliário a idosos e pessoas com deficiência, serviços itinerantes de apoio social, serviços de apoio a novos residentes e outros serviços básicos.

www.proder.pt www.in-loco.pt

Paderne acolheu uma das sessões de divulgação sobre as medidas de incentivo financeiro do Sub-programa 3 do PRODER- Programa de Desenvolvimento Rural. Cerca de 30 pessoas assistiram à iniciativa, que visa promover uma estratégia de dinamização nas zonas rurais.

2ª quinzena de Abril de 2012 diário online – www.algarvepress.net

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REGIONAL

Paderne: Programa de Desenvolvimento Rural.

PRODER foi apresentado

“ podem ser apresentados projetos que

visem a criação de unidades

de alojamento turístico (agro-

turismo, casas de campo), parques de campismo e caravanismo, Turismo de

Habitação, serviços de recreação e lazer (com

interesse para o Turismo)

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No dia 20 de abril (sexta--feira), Ricardo Sousa veio ao Auditório da Biblioteca Municipal de Castro Marim, às nove da noite, apresentar o seu mais recente trabalho discográfico “Hoje Vou”.

Este segundo álbum da carreira de Ricardo Sousa caracteriza-se por uma mú-sica mais comercial, com a marca impressiva das sono-ridades pop/rock, do qual se destacam temas como “Dar--te música”, “Rendo-me” e a balada “No teu sono”. Ri-cardo Sousa nasceu a 25 de janeiro de 1974, nas Caldas da Rainha, oriundo de uma família de músicos.

No ano de 1993, iniciou a sua carreira musical em bares de Óbidos, quatro anos mais tarde, estreou-se no programa de televisão “Chuva de Estrelas” da SIC,

apresentado por José Nuno Martins, tendo ainda partici-pado no programa “Cantigas da Rua”.

Em 1999, é de novo concor-rente ao programa “Chuva de Estrelas”, do qual sai vencedor, com a música de Meat Loaf, “Paradise By the Dashboard Light”, acompa-nhado por Sandra Godinho.

No ano de 2000 gravou o

seu primeiro álbum com o nome “Azul”, produzido por Renato Júnior e Stefano Satumini, com alguns temas de sua autoria, a solo e em dueto com Sandra Godinho.

O novo álbum “Hoje Vou” integra uma das músicas dos Bush, com um novo ar-ranjo e produção feitos pelo produtor original da banda, Alan Winstanley, reconhe-

cido produtor internacional, que já trabalhou com gran-des nomes da música como David Bowie, Elvis Costello e Stranglers.

Ricardo Sousa escolheu o Auditório da Biblioteca Mu-nicipal de Castro Marim, para realizar um dos pri-meiros espetáculos de pro-moção do seu álbum, “Hoje vou”.

A ACTA – A Companhia de Teatro do Algarve, apre-senta os últimos espetácu-los da produção “Laço de Sangue”, nos dias 27 e 28 de Abril, pelas 21h30 e dia 29, pelas 16h00 no Teatro Le-thes em Faro.

Com texto de Athol Fugard e encenação de Luís Vicente, o espectáculo conta a his-tória de dois irmãos, filhos da mesma mãe, um de pele clara e o outro de pele es-cura, que tentam aliviar o tédio da sua existência ao comprar um jornal para que

Zach, de pele escura e anal-fabeto, possa obter uma cor-respondente. Ao conseguir uma correspondente de raça branca, numa África do Sul sob oapartheid, cria-se um jogo perigoso, onde os dois irmãos começam a decretar o grande drama da barreira de cor, com todos os medos e ódios, trancado num fato e numa pele diferente.

Athol Fugard é admirado como um dos melhores dra-maturgos do mundo, pela capacidade de transformar assuntos domésticos em

problemáticas universais!

“Laço de Sangue” conta com a interpretação de Luís Vicente e Mário Spencer. Tem a duração de 2h, sem

intervalo, e é indicado para maiores de 12 anos. O preço dos bilhetes é de €10, com os descontos habituais.

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CULTURA

Blue Dot

Castro Marim: Apresentou “Hoje Vou”

Ricardo Sousa apresentou o álbum “Hoje Vou”

Acta apresenta últimos espetáculos de “laços de sangue”

Page 19: Algarve Press Abril 2012

Festa da mãe soberana: milhares de peregrinos es-perados em loulé para cele-brações em honra da Nossa Senhora da Piedade.

Foi no passado domingo, 22 de abril, que Loulé revive u a mais importante celebração religiosa a Sul do Santuário de Fátima. É a Festa Grande da Mãe Soberana que, ano após ano, atrai a Loulé mi-lhares de fiéis que vêm pres-tar homenagem à padroeira da cidade, a Nossa Senhora da Piedade. Depois de no Domingo de Páscoa a ima-gem da Santa ter descido da sua ermida até à Igreja de S. Francisco, o momento que se avizinha corresponde ao regresso da Padroeira à sua casa.

Depois de quinze dias de celebrações, a Festa Gran-de teve início com a ho-menagem do Clube Hípico de Loulé à Nossa Senhora da Piedade, no Largo de S. Francisco, no sábado, dia 21, pelas 22h15. Foi no do-mingo, pelas 10h00, após a celebração da Eucaristia na Igreja de São Francisco, a Imagem da Nossa Senhora da Piedade sai em Procissão para o Largo do Monumen-to Engº Duarte Pacheco. É neste local que o Bispo do Algarve, D. Manuel Quintas,

preside à celebração Solene da Eucaristia, pelas 16h00. Segue-se o momento de con-sagração à Nossa Senhora e início da Grande Procissão, que percorrerá as principais ruas da cidade, acompanha-da pela Banda Filarmónica Artistas de Minerva.

Já no Largo de S. Francis-co, pelas 18h00, tem início o momento da subida para a Santuário. Neste quadro destacam-se os oito Homens do Andor que carregam a imagem da Mãe Sobera-na, e que sobem o íngreme cerro, num ritmo acelerado, acompanhados pela música dos Artistas de Minerva, e com a população a exibir-se em manifestações diversas mas verdadeiramente senti-

das. São também os crentes quem, numa extraordinária manifestação de fé, aliam toda a sua esforça espiritu-al ao esforço gigantesco dos Homens do Andor na es-calada do caminho que dá acesso ao altar da Nossa Se-nhora da Piedade, com vivas à Nossa Senhora, em passo vivo e na cadência musicada dos homens da banda, e que vão “empurrando”, no calor da fé e calçada acima, o pe-sado andor da padroeira.

Este cenário imenso da reli-giosidade louletana, de ca-racterísticas tão locais como únicas, só pode ser senti-do na alma de cada crente, quando vivido. Uma vivên-cia feita de fervor religioso e de testemunho cristão, cuja explicação reside unicamen-te na essência dogmática da própria fé.

Recorde-se que as festivida-des da Mãe Soberana consti-tuem uma tradição que data do século XVI. Nos tempos atuais, esta celebração cons-titui também um cartaz tu-rístico do Algarve, em parti-cular do Concelho de Loulé.

O Clube Hípico de Loulé homenageou a Nossa Se-nhora da Piedade – Mãe Soberana, no passado dia 21 de abril, com uma roma-ria, como tem vindo a ser tradição. A romaria teve iní-cio pelas 21h15, na sede do clube, na Quinta de Betu-nes, passando depois pelas várias artérias da cidade de Loulé.

O momento alto será a che-gada à Igreja de São Francis-co, pelas 22h15.

Esta iniciativa contou com a participação de cavalei-ros associados e amigos do Clube Hípico de Loulé, que desta forma mostram a sua devoção pela Padroeira do Concelho.

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CULTURA

Loúle: Em honra da Nossa Senhora da Piedade

Festa da mãe soberanaClube hípico homenageia

Mãe Soberana

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Os percursos para 2012 já estão definidos. A principal novidade desta edição ao nível do percurso vai para o facto de a Maratona re-gressar ao formato 80 Km, estando garantida a beleza paisagística, assim como o acumulado de subidas e descidas.

Outra das novidades para os amantes dos single tracks é que o ex-líbris de Alte – o espetacular single track jun-to à Ribeira de Algibre – vai manter-se para a Maratona e Meia Maratona. A nível competitivo, a Federação Portuguesa de Ciclismo vai criar a Taça de Portugal para atletas com deficiência, que disputarão em Alte a Meia Maratona.

Por outro lado, a Maratona de Alte vai criar o Grande Prémio de Montanha. Serão premiados os vencedores (masculino e feminino) das seguintes categorias: Taça de Portugal XCM, Maratona Ciclodesportistas e Marato-

na Lazer. O Grande Prémio de Montanha terá 4 conta-gens.

Mais uma vez em Alte esta-rão presentes os melhores atletas nacionais para dis-putar a 2ª etapa da Taça de Portugal de Maratonas XCM Sport Zone.

Como alternativa à bicicle-ta a organização disponibi-lizará aos acompanhantes

um passeio pedestre guiado pela aldeia de Alte e zona circundante, com uma dura-ção aproximada de 2 horas.

Este ano, e pela primeira vez, os acompanhantes po-derão usufruir de um Pas-seio em Bicicletas Urbanas, numa distância de 12 k feitos em duas partes, que se ini-cia pelas ruas de Alte, onde os participantes visitarão os principais pontos turísticos.

O passeio segue depois pela planície da Várzea da Nave, onde se efetuará uma para-gem para descanso e onde se poderá assistir a uma pas-sagem dos atletas da Mara-tona BTT. Depois o passeio regressará à aldeia de Alte, passando pela Fonte Peque-na e seguindo depois para o magnífico espaço de lazer da Fonte Grande, onde se poderá acompanhar a che-gada dos atletas.

De forma complementar o evento desportivo, será or-ganizado um mercadinho junto da zona de chegada com produtos regionais al-garvios.

A Escola Profissional de Alte, entidade organizadora do evento, é uma instituição que por missão prossegue fins de interesse público. Na edição deste ano promoverá mais uma ação de solida-riedade e de sensibilização para a prática do exercício físico com regularidade.

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DESPORTO

Alte: Btt traz novidades

14ª maratona BTT de Alte 2012No dia 29 de abril, realiza-se a 14ª edição da Maratona BTT ALTE 2012, um dos mais conceituados eventos de BTT do país e que integra o Programa da Semana Cultural de Alte.

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Cerca de 2000 pessoas deslocaram-se ao estádio de S. Luís em Faro para assistir ao Farense – Quarteirense, logo na festa do 102º. Ani-versário do Sporting Clu-be Farense (SCF). Antes da partida realizaram-se várias actividades culturais e recre-ativas como a apresentação de um Rancho Folclórico Al-garvio, desfile das Camadas Jovens, das várias modali-dades dos leões de Faro e a Fanfarra dos Bombeiros da capital algarvia.

Quanto ao jogo, de fraca qualidade, na primeira parte foi de certo modo equilibra-do, com ambas as equipas e desperdiçarem algumas

oportunidades de chegar ao golo.

Na segunda parte, o futebol praticado pelo SCF perdeu bastante qualidade e objec-tividade, tendo permitido os três golos marcados pelo Quarteirense num curto es-paço de tempo.

Nada se altera no topo da classificação, sendo que o Quarteirense reduziu para sete pontos a desvantagem que tinha do Farense.

Valeu a festa e uma casa muito bem composta, como há muito não se via no em-blemático Estádio S. Luís.

Luís Nadkarni – t e f

Miguel Praia terminou a sua segunda corrida no Campeonato de Espanha de Moto2 na 11ª posição na-quela que foi a sua estreia em piso seco com a Honda Harris. Um resultado que o piloto português considera positio e que lhe vai permi-tir trabalhar na evolução da sua máquina para as próxi-mas rondas.

A sair do 13º lugar da grelha e limitado fisicamente devi-do à queda de ontem, o pilo-to português deu o máximo na primeira parte da corrida para conseguir uma posição entre os oito primeiros mas depois foi forçado a limitar o seu andamento: “Não es-

tava a conseguir aguentar aquele ritmo muito devido ao problema no ombro. Mas senti-me melhor nesta pro-va mesmo que tenha sido a estreia em piso seco. Penso que consegui um ritmo in-teressante e que poderia ter andado mais na frente”, co-meçou por explicar.

Este resultado abre boas perspectivas em termos de trabalho para o futuro: “Este é um projecto que está muito cru e que pressupõe a evolução da moto. Penso que agora já temos mais infor-mação para trabalhar para as próximas corridas. Temos muito coisa para mudar mas estou satisfeito e optimista para o futuro”, rematou o

piloto algarvio.

A próxima ronda decorre

no final do mês de Maio em Aragon.

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DESPORTO

Quarteirense veio ao S. Luís estragar a festa

Faro: Farense perde frente ao Quarteirense por 0-3

Loulé: Piloto algarvio estreia piso seco

Miguel Praia corre em Navarra

Page 22: Algarve Press Abril 2012

Tavira: equipa de ciclismo representa região em Espanha

A 56ª Volta às Astúrias ar-ranca no próximo dia 27, sexta-feira, e dura até 29, domingo. A primeira eta-pa tem início em Oviedo e termina em Gijón, depois de percorridos 162,8 quilóme-tros.

O segundo dia é composto por duas viagens, de manhã o trajecto faz a ligação entre o Parque de la Prehistoria en Teverga e Avilés. Pela tarde, tem lugar um Contra-relógio Individual de 14 quilómetros em Piedras Blancas.

Finalmente, o último dia, domingo, decorre entre

Tartiere Auto (Lugones) e o Alto del Naranco (Oviedo) com um total de 167,9 qui-lómetros. Esta será a etapa decisiva já que as subidas serão uma constante o que tornará este desafio bastan-te selectivo.

O grupo liderado por Vidal Fitas parte com motivação e o director desportivo defen-de que “tendo em linha de conta a boa forma em que a equipa se encontra, este será um bom teste para verificar até que ponto ela será capaz de lutar pela vitória numa prova tão exigente como esta”. Os atletas a participar

são Ricardo Mestre, Samuel Caldeira, Nélson Vitorino, Henrique Casimiro, David

Livramento, Alejandro Mar-que, João Pereira, e Valter Pereira.

Portimão: 140 pilotos em competição no AIA

Este início de temporada do GT Open é prometedor se tivermos em conta, que em pista estarão, um sem núme-ro de máquinas que se têm destacado nos mais diversos campeonatos nacionais e in-ternacionais.

No total serão 39 equipas e 76 pilotos e entre estes vá-rios portugueses: para além de Miguel Ramos que fará equipa com Rafaelle Giam-maria no Porsche 997 GT3 vamos poder contar com Miguel Pais do Amaral num Ferrari 458 GT3, com Hugo Godinho/João Ramos no Ferrari 430 GT2, com Rui Lapa num Ford GT, com Manuel Gião num Audi R8 LMS, com César Campa-

niço também num Audi R8 LMS, com Patrick Cunha/José Ramos num Lambor-ghini Gallardo, com Jorge Queiroz/Pepe noutro Lam-borghini Gallardo, com An-tónio Nogueira e a sua nova aquisição o Porsche 997, com António Coimbra/Luís Silva no McLaren MP4-12C da ASM Team e com Joffrey Didier e Ângela Negrão, a única representante femini-na, num Lotus Evora.

A juntar aos participantes no Campeonato GT Open temos ainda os 19 inscritos na Formula 2, os 26 partici-pantes no Europeu de F3 e mais de 20 no Desafio Único FEUP. Vai ser uma fim-de--semana de muita adrena-

lina e competitividade com algumas particularidades: quem comprar bilhete ‘pa-ddock’ vai ter oportunidade de efectuar uma ‘Lap Para-

de’ com o seu próprio carro ao circuito no final do dia de Sábado e Domingo. O núme-ro de inscrições é limitado.

2ª quinzena de Abril de 2012

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www.algarvepress.net – diário online DESPORTO

Corredores da equipa (f: Vico Ughetto)

Depois da vitória no GP Liberty Seguros, a equipa profissional já está novamente de partida para competir na Volta às Astúrias, em Espanha.

Carmim/Prio/Tavira na volta as Astúrias

O International GT Open de 2012 inicia a sua temporada no Autódromo Internacional do Algarve e será o evento principal do fim-de-semana de 27 a 29 de Abril a que se juntam a Formula 2, o Euro-peu de Fórmula 3 e o Desafio Único – FEUP

GT Open arranca em Portimão

Page 23: Algarve Press Abril 2012

Ficha Técnica Algarve Press [email protected] Diretor: Manuel Luís

Redatores: Manuel Andrade, Geraldo de Jesus

Colaboradores: António Cartaxo, Carla Franco, Luís Nadkarni, Luís Neves, Nélson Pires, Octávio Escolástico, Ricardo Gomes, Rogério Barroso

Fotógrafos principais: OSORES

Paginação: Elsa Ramos (www.switch.com.pt)

Revisão: Vico Ughetto (www.switch.com.pt)

Morada: Pcta. Azedo Gneco, Lj-21 • 8000-163 Faro

Andalucía: exportó productos aeronáuticos Andalucía: pago de cerca de 32 millones

Las exportaciones anda-luzas del sector aeronáu-tico se multiplicaron por más de cinco en el período comprendido entre los años 2002 y 2011, pasando de 187,6 a 998 millones de eu-ros, según los datos de Ex-tenda-Agencia Andaluza de Promoción Exterior, entidad dependiente de laConsejería de Economía, Innovación y Ciencia. Estas cifras supo-nen un crecimiento de las ventas del 431,9% en la últi-ma década.

En total, durante ese perí-odo se comercializaron en el exterior productos aero-náuticos por un valor supe-rior a los 5.385 millones de euros. Además, el número de empresas exportadoras también se ha multiplicado por más de dos veces y me-dia, pasando de 26 a 66, lo que supone un crecimiento del 154%, un dato que tie-ne especial valor si se tiene en cuenta que las compañí-as aeronáuticas han experi-mentado un proceso de fu-sión para crecer. De las 66

firmas activas en el exterior del año 2011, 28 exportaron los últimos cuatro años se-guidos.

Andalucía es la segunda co-munidad autónoma en ex-portaciones del sector aero-náutico desde 2003, año en el que supera a Baleares, que hasta entonces había ocupa-do esa posición. El creci-miento de la región andaluza en este ámbito se ratifica en el año 2009, cuando se pro-duce un salto cuantitativo en las ventas en el exterior, al producirse un incremento del 71,7%, pasando de 468,8 millones en 2008 a 804,9 millones en 2009.

En los últimos diez años las principales provincias ex-portadoras han sido Sevilla y Cádiz, las correspondientes al eje aeronáutico andaluz. Las exportaciones de la pri-mera crecieron un 404,5% (de 127,7 a 644,1 millones de euros), mientras que las de la segunda lo hicieron un 495,2% (de 59,1 a 352 millo-nes de euros).

La Consejería de Agricultu-ra y Pesca ha realizado ya el pago de los más de nue-ve millones de euros que completan el abono de las ayudas directas relativas a la Prima por Vaca Nodriza y a la Prima Complementaria de la campaña 2011/12, pre-vistas en la Política Agrícola Común (PAC) y gestionadas por el Gobierno andaluz con cargo al Fondo Europeo Agrícola de Garantía (Fea-ga).

Estas subvenciones se su-man a los cerca de 23 millo-nes de euros abonados con anterioridad a los benefi-ciarios andaluces mediante los anticipos de diciembre (cerca de 21,9 millones de euros) y marzo (más de un millón de euros), que se au-torizaron con cargo al 80% del importe de la Prima por Vaca Nodriza.

Esta transferencia realiza-da en el mes de abril se ha destinado a 2.918 ganaderos de las ocho provincias an-daluzas, siendo Cádiz la que cuenta con mayor número de beneficiarios y el montante de ayudas más elevado, al sumar 960 ganaderos que perciben un total superior a 3,13 millones de euros.

Le sigue Córdoba con 660 beneficiarios y más de 1,86

millones de euros; Huelva, 570 y cerca de 1,3 millones de euros; Sevilla, 419 gana-deros que reciben un total de casi 1,84 millones de euros; Jaén, con 114 bene-ficiarios y cerca de 576.000 euros en ayudas; Málaga, con 113 ganaderos que per-ciben más de 230.000 euros; Granada, con 81 titulares de explotaciones ganaderas que suman un total superior a los 142.000 euros; y, por úl-timo, un único beneficiario almeriense, que recibe más de 1.200 euros en concepto de estas ayudas.

2ª quinzena de Abril de 2012 diário online – www.algarvepress.net

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ANDALUCÍA

Sector aeronáutico andaluz quintuplicó sus exportaciones

Agricultura respalda la actividad de los ganaderos

El astronauta español Pedro Duque pronunciará la conferencia de apertura de ‘ADM Sevilla 2012’, un evento al que asistirán dirigentes de las prin-cipales firmas del sector

El pago de las ayudas se ha adelantado al perio-do reglamentario, que finaliza el 30 de junio.

Page 24: Algarve Press Abril 2012

Fundador do Movimen-to Democrático Portu-guês MDP/CDE, destacou-se na luta política, antes do 25 de Abril, em Portugal. Este-ve preso pela pide na cadeia do Aljube.

Os serviços da Algarve Press TV On Line, em parceria com a Shitch.com, foram reco-nhecidos através do convite para cobrir, em Lisboa, no passado sábado, o grande almoço do 80º aniversário e homenagem a uma das mais importantes figuras de Abril – José Manuel Tengarrinha.

Em breve disponibilizare-mos, em www.AlgarvePress.net, o filme com as decla-rações dos diversos interve-nientes, realizado por Vico Ughetto.

Para já, ficam as palavras fi-nais de Tengarrinha, emocio-nado, perante cerca de 400 convivas:

“Para além dos diferentes caminhos e opções de cada um, o que conta, acima de tudo, é a atitude da vida pe-rante a opressão e injustiça. É isso que define o homem e nos coloca lado a lado”.

Associação 25 de Abril não participou este ano, pela primeira vez, nas celebra-ções oficiais da Revolução dos Cravos por considerar que “a linha política segui-da pelo atual poder político deixou de refletir o regime democrático herdeiro do 25 de Abril”.

“A linha política seguida pelo atual poder político deixou de refletir o regime democrático herdeiro do 25 de Abril configurado na Constituição da República Portuguesa”, lê-se no tex-to do manifesto “Abril não desarma”, lido hoje, em Lis-boa, aos jornalistas e a uma assembleia de associados pelo coronel Vasco Louren-ço.

“O poder político que atu-almente governa Portugal configura um outro ciclo

político que está contra o 25 de Abril, os seus ideais e os seus valores. Em con-formidade, a Associação 25 de Baril anuncia que não participará nos atos oficiais nacionais evocativos do 38.º aniversário do 25 de Abril”, lê-se no texto.

O manifesto, lido pelo pre-sidente da associação, es-clarece que, porém, a As-sociação “participará nas comemorações populares e outro atos locais de celebra-ção” da revolução de 1974, assim como “continuará a evocar e a comemorar o 25 de Abril numa perspetiva de festa pela ação libertadora e numa perspetiva de luta pela realização dos seus ide-ais, tendo em consideração a autonomia de decisão e es-colha dos cidadãos, nas suas múltiplas expressões.”

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Lisboa: Algarve Press no aniversário de José Manuel Tengarrinha

25 Abril teve políticosde costas voltadas

Tengarinha (esq.) com Manuel Alegre

António Costa entrega medalha da autarquia de Lisboa

António Nóvoa - Reitor da Univ. de Lisboa agracia Tengarrinha

Francisco Louçã foi um dos muitos políticos presentes

Luis Gomes (presidente da Comissão Política Distrital do PSD Algarve )