Alguns Exercicios Resolvidos Do Halliday Cap 04 5- Ed.
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PROBLEMAS RESOLVIDOS DE FÍSICA
Prof. Anderson Coser Gaudio
Departamento de Física – Centro de Ciências Exatas – Universidade Federal do Espírito Santo
http://www.profanderson.net
[email protected] Última atualização: 08/04/2008 10:47 H
2 – Movimento Uni, Bi, Tridimensional e
Vetores
Fundamentos de Física 1 Halliday, Resnick, Walker
4ª Edição, LTC, 1996
Física 1 Resnick, Halliday, Krane
4ª Edição, LTC, 1996
Física 1 Resnick, Halliday, Krane
5ª Edição, LTC, 2003 Cap. 2 – Movimento
Retilíneo Cap. 2 – Movimento
Unidimensional Cap. 2 – Movimento em
Uma Dimensão Cap. 3 – Vetores em
Duas e Três Dimensões Cap. 3 – Vetores
Cap. 4 – Movimento em Duas e Três Dimensões
Cap. 4 – Movimento Bi e Tridimensional
Cap. 4 – Movimento em Duas e Três Dimensões
Prof. Anderson (Itacaré, BA - Fev/2006)
Problemas Resolvidos de Física Prof. Anderson Coser Gaudio – Depto. Física – UFES
________________________________________________________________________________________________________ Halliday, Resnick, Walker - Física 2 - 4
a Ed. - LTC - 1996. Cap. 02 – Movimento Retilíneo
2
HALLIDAY, RESNICK, WALKER, FÍSICA, 4.ED., LTC, RIO DE JANEIRO, 1996.
FUNDAMENTOS DE FÍSICA 1
CAPÍTULO 2 – MOVIMENTO RETILÍNEO
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
91 92 93 94 95 96 97 98 99
[Início documento]
[Início seção] [Início documento]
Problemas Resolvidos de Física Prof. Anderson Coser Gaudio – Depto. Física – UFES
________________________________________________________________________________________________________ Halliday, Resnick, Walker - Física 2 - 4
a Ed. - LTC - 1996. Cap. 03 – Vetores em Duas e Três Dimensões
3
HALLIDAY, RESNICK, WALKER, FÍSICA, 4.ED., LTC, RIO DE JANEIRO, 1996.
FUNDAMENTOS DE FÍSICA 1
CAPÍTULO 3 – VETORES EM DUAS E TRÊS DIMENSÕES
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
61 62 63
[Início documento]
[Início seção] [Início documento]
Problemas Resolvidos de Física Prof. Anderson Coser Gaudio – Depto. Física – UFES
________________________________________________________________________________________________________ Halliday, Resnick, Walker - Física 2 - 4
a Ed. - LTC - 1996. Cap. 04 – Movimento em Duas e Três Dimensões
4
HALLIDAY, RESNICK, WALKER, FÍSICA, 4.ED., LTC, RIO DE JANEIRO, 1996.
FUNDAMENTOS DE FÍSICA 1
CAPÍTULO 4 – MOVIMENTO EM DUAS E TRÊS DIMENSÕES
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
[Início documento]
[Início seção] [Início documento]
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________________________________________________________________________________________________________ Resnick, Halliday, Krane - Física 2 - 4
a Ed. - LTC - 1996. Cap. 02 – Movimento Unidimensional
5
RESNICK, HALLIDAY, KRANE, FÍSICA, 4.ED., LTC, RIO DE JANEIRO, 1996.
FÍSICA 1
CAPÍTULO 2 – MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
71 72 73 74 75
[Início documento]
01. Que distância seu carro percorre, a 88 km/h, durante 1 s em que você olha um acidente à
margem da estrada?
(Pág. 28)
Solução.
Como o problema trata de um movimento que ocorre com velocidade constante, deve-se utilizar a
Eq. (1).
tvxx x0 (1)
A distância procurada corresponde ao deslocamento x = x x0.
0 xx x x v t
1 m/s
(88 km/h) (0,50 s) 12,222 m3,6 km/h
x
A resposta deve ser expressa com apenas um algarismo significativo:
10 mx
[Início seção] [Início documento]
02. Um jogador de beisebol consegue lançar a bola com velocidade horizontal de 160 km/h, medida
por um radar portátil. Em quanto tempo a bola atingirá o alvo, situado a 18,4 m?
(Pág. 28)
Solução.
Apesar do movimento da bola ser bidimensional (ao mesmo tempo em que a bola viaja até a base
horizontalmente, ela sofre ação da gravidade e cai verticalmente) só precisamos nos preocupar com
o seu movimento horizontal. Isto é devido a esse movimento ser o responsável pela situação exposta
no enunciado. O movimento horizontal da bola não está sujeito à aceleração da gravidade ou a
qualquer outra aceleração (exceto, é claro, à aceleração causada pela força de resistência do ar, que é desprezada) e deve ser tratado como movimento com velocidade constante.
Problemas Resolvidos de Física Prof. Anderson Coser Gaudio – Depto. Física – UFES
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a Ed. - LTC - 1996. Cap. 02 – Movimento Unidimensional
6
vtxx 0
0 (18,4 m)
1 m/s(160 km/h)
3,6 km/h
x x xt
v v
s 414,0t
[Início seção] [Início documento]
08. Um avião a jato pratica manobras para evitar detecção pelo radar e está 35 m acima do solo
plano (veja fig. abaixo). Repentinamente ele encontra uma rampa levemente inclinada de 4,3o, o
que é difícil de detetar. De que tempo dispõe o piloto para efetuar uma correção que evite um
choque com o solo? A velocidade em relação ao ar é de 1.300 km/h.
(Pág. 28)
Solução.
O avião desloca-se em movimento retilíneo com velocidade constante. Considere o esquema abaixo para a resolução do problema.
h0 x
d
v
Analisando o movimento do avião no eixo x, temos:
0x x vt
0 d vt
dt
v (1)
Como o valor de d não foi dado, é preciso calculá-lo.
tan
h
d
tan
hd
(2)
Substituindo-se (2) em (1):
o
(35 m)1,289035... s
tan 1.300 km/h tan 4,3
3,6
ht
v
1,3 st
[Início seção] [Início documento]
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11. Calcule sua velocidade escalar média nos dois casos seguintes. (a) Você caminha 72 m à razão
de 1,2 m/s e depois corre 72 m a 3,0 m/s numa reta. (b) Você caminha durante 1,0 min a 1,2 m/s
e depois corre durante 1,0 min a 3,0 m/s numa reta.
(Pág. 28)
Solução.
(a) Precisamos lembrar que a velocidade escalar média é a razão entre a distância percorrida (não o
deslocamento) e o intervalo de tempo decorrido no percurso.
1 2 1 2
1 11 2
1 1
72 m 72 m 21,714 m/s
1 172 m 72 m
1,2 m/s 3,0 m/s1,2 m/s 3,0 m/s
em
s s s sv
s st t
v v
1,7 m/semv
(b)
1 2 1 1 2 2
1 2 1 2
1,2 m/s 60 s 3,0 m/s 60 s 1,2 m/s 3,0 m/s
60 s 60 s 2em
s s v t v tv
t t t t
2,1 m/semv
[Início seção] [Início documento]
12. Dois trens, cada um com a velocidade escalar de 34 km/h, aproximam-se um do outro na mesma
linha. Um pássaro que pode voar a 58 km/h parte de um dos trens quando eles estão distantes
102 km e dirige-se diretamente ao outro. Ao alcançá-lo, o pássaro retorna diretamente para o
primeiro trem e assim sucessivamente. (a) Quantas viagens o pássaro pode fazer de um trem ao
outro antes de eles se chocarem? (b) Qual a distância total que o pássaro percorre?
(Pág. 28)
Solução.
Neste problema vamos resolver primeiro o item (b) e em seguida o item (a).
vA vB
Trem A Trem B
d
vP
d/2 d/2
1 Encontroo
2d/34d/9
2 Encontroo
x0
(b) Como os trens viajam à mesma velocidade, porém em sentidos contrários, o choque dar-se-á na
coordenada d/2. O tempo ( t) do percurso de cada trem será igual ao tempo de vôo do pássaro. Logo, para o trem A:
t
d
t
xvA
2/
Av
dt
2
Para o pássaro:
Problemas Resolvidos de Física Prof. Anderson Coser Gaudio – Depto. Física – UFES
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8
t
sv p
A
Av
dvs
22
ds
Portanto, o pássaro percorre uma distância igual à separação inicial dos trens, ou seja:
102 kms
(a) Em primeiro lugar, vamos calcular a coordenada x do primeiro encontro (x1).
1 0P Px x v t (1)
tvxx BB01 (2)
Nestas equações, x0p = 0 e x0B = d são as posições do pássaro e do trem B no instante zero e vP = 2
vB e vB são as velocidades do pássaro e do trem B. Como no momento do primeiro encontro o pássaro e o trem B estarão na mesma coordenada (x1), podemos igualar (1) e (2).
0 0B B P Px v t x v t
tvtvd BB )2(0
Bv
dt
3 (3)
Substituindo-se (3) em (1):
1 0 0 ( 2 )
3P P B
B
dx x v v
v
3
21
dx
De maneira semelhante, pode-se demonstrar que o segundo encontro se dará na coordenada 4d/9.
Como conseqüência, do primeiro para o segundo encontro o pássaro percorre uma distância igual a
2d/3 4d/9 = 2d/9, que é igual a 2/3 de d/3. Também pode ser demonstrado que do segundo para o
terceiro encontro ele percorre uma distância igual a 2/3 de 1/3 de d/3, e assim por diante. Em
resumo:
Viagem do pássaro Distância percorrida
1 2/3 d = 2/3 d
2 2/3 . 1/3 . d = 2/32 d
3 2/3 . 1/3. 1/3 . d = 2/33 d
… … …
n 2/3 . 1/3 . …. 1/3 . d = 2/3n d
A soma das distâncias percorridas em cada trecho de ida e vinda do pássaro deve ser igual a d
(resposta do item b):
dddddn3
2
3
2
3
2
3
232
Ou seja:
2
1
3
1
3
1
3
1
3
132 n
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9
2
1
3
1
1
n
ii
(4)
Pode-se demonstrar que (4) somente será verdadeira se n = (Utilize sua calculadora para verificar
esta afirmação). Portanto, em teoria, o pássaro fará um número infinito de viagens.
[Início seção] [Início documento]
14. Que distância percorre em 16 s um corredor cujo gráfico velocidade-tempo é o da figura
abaixo?
(Pág. 28)
Solução.
Conhecendo-se a função x(t) que descreve a posição x de um objeto em qualquer instante de tempo t, pode-se calcular sua velocidade em qualquer instante a partir da derivada de x(t) em relação a t.
( )
( )
t
t
dxv
dt
No caso inverso, conhecendo-se a velocidade v(t) de um objeto em qualquer instante t, pode-se
determinar sua posição x em qualquer instante, bem como seu deslocamento, no intervalo de tempo considerado.
( ) ( )t tdx v dt
0 0( ) ( )
x v
t tx v
dx v dt
00 ( )
v
tv
x x v dt
De acordo com esta, o deslocamento x x0 corresponde à área sob a curva do gráfico v(t) = f(t). Cada
quadrado mostrado no gráfico possui área equivalente a (2 m/s) (2 s) = 4 m. Portanto, contabilizando toda a área sob a curva mostrada no gráfico, chegaremos ao seguinte resultado:
t (s) x (m)
0 2 8
2 10 64
10 12 12
12 16 16
Total 88
Portanto:
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10
(16) (0) 98 mx x
[Início seção] [Início documento]
29. Para decolar, um avião a jato necessita alcançar no final da pista a velocidade de 360 km/h.
Supondo que a aceleração seja constante e a pista tenha 1,8 km, qual a aceleração mínima
necessária, a partir do repouso?
(Pág. 29)
Solução.
Trata-se de movimento retilíneo com aceleração constante. O cálculo pode ser feito por meio da Eq.
(1).
xavv 22
0
2 (1)
2
2
2 220
3
1 m/s360 km/h 0
3,6 km/h2,7777 m/s
2 2 (1,80 10 m)
v va
x
2m/s 78,2a
[Início seção] [Início documento]
31. A cabeça de uma cascavel pode acelerar 50 m/s2 ao atacar uma vítima. Se um carro pudesse
fazer o mesmo, em quanto tempo ele alcançaria a velocidade escalar de 100 km/h a partir do
repouso?
(Pág. 29)
Solução.
Trata-se, naturalmente, de movimento retilíneo com aceleração constante. A velocidade inicial, v0, é
igual a zero. O cálculo do tempo (t) é feito através da Eq. 1.
atvv 0 (1)
0
2
1 m/s(100 km/h) 0
3,6 km/h0,55556 s
(50 m/s )
v vt
a
s 56,0t
[Início seção] [Início documento]
33. Um elétron, com velocidade inicial v0 = 1,5 105 m/s, entra numa região com 1,2 cm de
comprimento, onde ele é eletricamente acelerado (veja Fig. 29). O elétron emerge com
velocidade de 5,8 106 m/s. Qual a sua aceleração, suposta constante? (Tal processo ocorre no
canhão de elétrons de um tubo de raios catódicos, utilizado em receptores de televisão e
terminais de vídeo.)
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11
(Pág. 30)
Solução.
Trata-se de movimento retilíneo com aceleração constante. O cálculo pode ser feito através da Eq.
(1).
xavv 22
0
2 (1)
2 2 6 2 5 2
15 20
-2
(5,8 10 m/s) -(1,5 10 m/s)1,4007 10 m/s
2 2(1,2 10 m)
v va
x
15 21,4 10 m/sa
[Início seção] [Início documento]
34. A maior velocidade em terra já registrada foi de 1.020 km/h, alcançado pelo coronel John P.
Stapp em 19 de março de 1954, tripulando um assento jato-propulsado. Ele e o veículo foram
parados em 1,4 s; veja a Fig. 30. Que aceleração ele experimentou? Exprima sua resposta em
termos da aceleração da gravidade g = 9,8 m/s2. (Note que o corpo do militar atua como um
acelerômetro, não como um velocímetro.)
(Pág. 30)
Solução.
Trata-se de movimento retilíneo com aceleração (negativa ou desaceleração) constante. O cálculo pode ser feito através da Eq. (1).
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a Ed. - LTC - 1996. Cap. 02 – Movimento Unidimensional
12
atvv 0 (1)
20
1 m/s0 (1.020 km/h)
3,6 km/h202,38095 m/s
(1,4 s)
v va
t
Para obter a aceleração em termos de unidades g, basta dividir a aceleração obtida pelo valor da aceleração da gravidade.
2
2
( 202,38095 m/s )20,6511
(9,8 m/s )
a
g
ga 21
[Início seção] [Início documento]
41. Um trem de metrô acelera a partir do repouso a 1,20 m/s2 em uma estação para percorrer a
primeira metade da distância até a estação seguinte e depois desacelera a 1,20 m/s2 na segunda
metade da distância de 1,10 km entre as estações. Determine: (a) o tempo de viagem entre as
estações e (b) a velocidade escalar máxima do trem.
(Pág. 30)
Solução.
Considere o esquema abaixo para auxiliar a resolução:
x = 0 0 xx = d/21
-aa
x = d2
(a) Sabendo-se que o tempo gasto na primeira metade do caminho (acelerado) é igual ao tempo
gasto para percorrer a segunda metade do caminho (desacelerado), o tempo de viagem entre as
estações pode ser calculado da seguinte forma (trecho x0 x1):
2 2
0 0 0 1 1
1 1
2 2x x v t at v t at
21
0 02 2 2
d ta
3
2
4 4(1,10 10 m)60,553... s
(1,2 m/s )
dt
a
60,6 st
(b) A velocidade escalar máxima do trem (v1), que é atingida em x1 = d/2, pode ser calculada da
seguinte forma (trecho x0 x1):
2 2
0 02 ( )v v a x x
2 2
1 0 1 02 ( )v v a x x
2
1 0 2 ( 0)2
dv a
2 3
1 (1,20 m/s )(1,10 10 m) 36,331... m/sv ad
1 36,3 m/sv
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13
[Início seção] [Início documento]
45. No momento em que a luz de um semáforo fica verde, um automóvel arranca com aceleração de
2,2 m/s2. No mesmo instante um caminhão, movendo-se à velocidade constante de 9,5 m/s,
alcança e ultrapassa o automóvel. (a) A que distância, além do ponto de partida, o automóvel
alcança o caminhão? (b) Qual será a velocidade do carro nesse instante? (É instrutivo desenhar
um gráfico qualitativo de x(t) para cada veículo.).
(Pág. 31)
Solução.
Considere o esquema abaixo para a resolução do problema. Observe que tanto o caminhão quanto o automóvel percorrem a mesma distância em tempos iguais.
x = 0 0 xx = d = ?
a
vC vC
v = 0A 0 v =A ?
d
(a) O movimento do caminhão (C) ocorre com velocidade constante.
0x x vt
0 Cx x v t
Cx v t (1)
O movimento do automóvel ocorre com aceleração constante, partindo do repouso em x0 = 0.
2
0 0
1
2x x v t at
2
0 0
1
2Cx x v t at
210
2d at
21
2d at (2)
Substituindo-se o valor de t de (1) em (2):
22
2
1
2 2c c
d a dd a
v v
2 2
2
2 2(9,5 m/s)82,045045... m
(2,2 m/s )
cvd
a
82 md
(a) A velocidade com que o automóvel alcança o caminhão (vA) vale:
2 2
0 02 ( )v v a x x
2 2
0 02 ( )A Av v a x x
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14
2 0 2Av ad
22 2(2,2 m/s )(82,04545... m) 18,999... m/sAv ad
19 m/sAv
[Início seção] [Início documento]
49. No manual de motorista diz que um automóvel com bons freios e movendo-se a 80 km/h pode
parar na distância de 56 m. Para a velocidade de 48 km/h a distância correspondente é 24
m.Suponha que sejam iguais, nas duas velocidades, tanto o tempo de reação do motorista,
durante o qual a aceleração é nula, como a aceleração quando aplicados os freios. Calcule (a) o
tempo de reação do motorista e (b) a aceleração.
(Pág. 31)
Solução.
Considere o seguinte esquema para a resolução do problema:
x = 0 0 x
Situação A
Situação BTempo dereação (B)
Tempo dereação (A)
Frenagem (A)
Frenagem (B)
x1B x1A x2B x2A
v0A v1A = v0A v = 2A 0
v0B v = v1B 0B v = 2B 0
(a) Vamos inicialmente analisar a situação A. Durante o tempo de reação, o carro desloca-se com
velocidade constante.
0x x vt
1 0 0A A A Rx x v t
Mas:
0 0Ax
Logo:
1 0A A Rx v t (1)
Análise do movimento de frenagem na situação A.
2 2
0 02 ( )v v a x x
2 2
2 1 2 12 ( )A A A Av v a x x
Mas:
1 0A Av v
Logo:
2
0 2 10 2 ( )A A Av a x x (2)
Problemas Resolvidos de Física Prof. Anderson Coser Gaudio – Depto. Física – UFES
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15
Substituindo-se (1) em (2):
2
2 0 02 ( )A A R Aa x v t v (3)
A análise da situação B através do caminho seguido pelas Eqs. (1) a (3) conduz ao seguinte resultado:
2
2 0 02 ( )B B R Ba x v t v (4)
Dividindo-se (3) por (4):
2
2 0 0
2
2 0 0
A A R A
B B R B
x v t v
x v t v
Logo:
2 2
0 2 0 2
0 0 0 0( )
A B B AR
A B A B
v x v xt
v v v v (5)
0,72 sRt
(b) Substituindo-se (5) em (3):
2
20
2 0
6,17284... m/s2( )
A
A A R
va
x v t
26,2 m/sa
[Início seção] [Início documento]
54. Uma rocha despenca de um penhasco de 100 m de altura. Quanto tempo leva para cair (a) os
primeiros 50 m e (b) os 50 m restantes?
(Pág. 31)
Solução.
(a) Considere o seguinte esquema para a situação:
y
y1 = 50 m
y2 = 100 m
y0 = 0
g
Trata-se de movimento retilíneo (vertical) com aceleração constante. O cálculo do tempo de queda
nos primeiros 50 m pode ser feito através da Eq. (1). De acordo com o esquema ao lado, a
aceleração da gravidade tem o mesmo sentido do referencial adotado e, portanto, possui sinal positivo.
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16
2
10012
1tatvyy yy (1)
Como v0y = 0:
1 0 1 01
2( ) 2( )
y
y y y yt
a g
2
1 2
2[(50 m) 0)10,20408 s 3,19438 s
(9,81 m/s )t
s 2,31t
(b) Para calcular o tempo de queda dos 50 m seguintes (y1 = 50 m a y2 = 100m), primeiramente
vamos calcular o tempo de queda de y0 = 0 a y2 = 100m.
2
20022
1tatvyy yy
2 02
2( )y yt
g
2
2 2
2[(100 m) 0)20,40816 s 4,51753 s
(9,81 m/s )t
O cálculo do tempo de queda y1 a y2 (t12) é feito por diferença:
s 32315,1)s 19438,3()s 51753,4(1212 ttt
s 3,112t
[Início seção] [Início documento]
59. Enquanto pensava em Isaac Newton, uma pessoa em pé sobre uma passarela inadvertidamente
deixa cair uma maçã por cima do parapeito justamente quando a frente de um caminhão passa
exatamente por baixo dele. O veículo move-se a 55 km/h e tem 12 m de comprimento. A que
altura, acima do caminhão, está o parapeito, se a maçã passa rente à traseira do caminhão?
(Pág. 31)
Solução.
Considere o seguinte esquema da situação:
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17
Inicial
Final
y
l
v1
x
x0 = 0 x l1=
y h0 =
y1 = 0
v0 = 0
vC
vC
h
A solução deste problema consiste em analisar as equações do movimento horizontal do caminhão e vertical da maçã e combiná-las, pois são sincronizadas no tempo. Movimento do caminhãoem x:
0 xx x v t
0 Cl v t
C
lt
v (1)
Movimento da maçã em y:
2
0 0
1
2y y v t at
21
0 0 ( )2
h g t
21
2h gt (2)
Substituindo-se (1) em (2):
2
2
212 m1 1
9,81 m/s 3,026 mm/s2 2
55 km/h 3,6 km/h
C
lh g
v
3,0 mh
[Início seção] [Início documento]
61. Um jogador de basquete, no momento de “enterrar” a bola, salta 76 cm verticalmente. Que
tempo passa o jogador (a) nos 15 cm mais altos do pulo e (b) nos 15 cm mais baixos? Isso
explica por que esses jogadores parecem suspensos no ar no topo de seus pulos.
(Pág. 32)
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18
Solução.
Considere o seguinte esquema para a resolução do problema.
yD
y = yA G = 0
a = -g
y
15 cm maisaltos
15 cm maisbaixosA
B
C
D
E
F
G
y yC E=
y yB F=
Como a aceleração é a mesma na subida e na descida, temos que:
AB FGt t 15 2B ABt t 15
2
BAB
tt
CD DEt t 15 2A CDt t 15
2
ACD
tt
onde tAB é o tempo para ir de do ponto A ao ponto B e t15A e t15B são os tempos em que o jogador passa nos 15 cm mais altos e mais baixos, respectivamente.
A velocidade inicial do jogador (vA) pode ser calculada pela análise do movimento no trecho AD.
2 2
0 02 ( )v v a y y
2 2 2( )( )D A D Av v g y y 1)
20 2 ( 0)A Dv g y
22 2(9,81 m/s )(0,76 m) 3,8615022... m/sA Dv gy
(a) Análise do movimento no trecho CD.
2
0
1
2y y vt at
21
( )2
D C D CD CDy y v t g t
2
151(0,15 m) 0
2 2
Atg
15 2
8(0,15 m)0,3497... s
(9,81 m/s )At
15 0,35 sAt
(b) Análise do movimento no trecho AB.
2
0 0
1
2y y v t at
21
( )2
B A A AB ABy y v t g t
2
15 151(0,15 m)
2 2 2
B BA
t tv g
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19
2
15 15
(9,81 m/s ) (3,8615022... m/s)(0,15 m) 0
8 2B Bt t (1)
A Eq. (1) é uma equação do segundo grau cujas raízes são:
15
15
' 1, 492560... s
'' 0,081955... s
B
B
t
t
Como t15B deve ser menor do que t15A:
15 0,082 sBt
[Início seção] [Início documento]
64. O laboratório de pesquisa da gravidade nula do Centro de Pesquisa Lewis da NASA (EUA) tem
uma torre de queda de 145 m. Trata-se de um dispositivo vertical onde se fez vácuo e que, entre
outras possibilidades, permite estudar a queda de uma esfera com diâmetro de 1 m, que contém
equipamentos. (a) Qual o tempo de queda do equipamento? Qual sua velocidade ao pé da torre?
(c) Ao pé da torre a esfera tem uma aceleração média de 25 g quando sua velocidade é reduzida
a zero. Que distância ela percorre até parar?
(Pág. 32)
Solução.
(a) Considere o seguinte esquema da situação:
Acel.
Desacel.y2
y0 = 0
y1 = 145 m
g
y
Trata-se de movimento retilíneo (vertical) com aceleração constante. O cálculo do tempo de queda
livre pode ser feito através da Eq. (1). De acordo com o esquema, a aceleração da gravidade tem o mesmo sentido do referencial adotado e, portanto, possui sinal positivo.
2
10012
1tatvyy yy (1)
Como v0y = 0:
1 01
2( )
y
y yt
a
1 01
2( )y yt
g
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20
1 2
2[(145 m) 0)5,43706 s
(9,81 m/s )t
s 44,51t
(b) O cálculo da velocidade de chegada da esfera à base da torre também é direto.
101 tavv yyy
2
1 0 (9,81 m/s )(5,43706 s) 53,337604 m/syv
m/s 3,531yv
(c) A desaceleração ocorre entre as posições y1 e y2.
)(2 1
2
1
2
2 yyavv yyyy
2 2 2 2 2 22 1 2 1
2
0 (53,337604 m/s)5,8 m
2 2 25 2 (25 9,81 m/s )
y y y y
y
v v v vy
a g
5,8 my
Obs.: O diâmetro da esfera não tem utilidade na resolução dos itens pedidos. Ele só foi dado para ilustrar a situação.
[Início seção] [Início documento]
70. Um balão está subindo a 12,4 m/s à altura de 81,3 m acima do solo quando larga um pacote. (a)
Qual a velocidade do pacote ao atingir o solo? (b) Quanto tempo ele leva para chegar ao solo?
(Pág. 32)
Solução.
O balão desloca-se em movimento retilíneo para cima, com velocidade constante. Considere o
esquema abaixo para a resolução do problema. Como o balão está em movimento, a velocidade inicial do pacote é a mesma do balão.
y = h0
y = 0
a = -g
v = 0 vBy
(a) A velocidade (v) do pacote ao atingir o chão pode ser calculada da seguinte forma:
2 2
0 02 ( )v v a y y
2 2 2( )(0 )Bv v g h
2 2 2Bv v gh
2 2 2(12,4 m/s) 2(9,81 m/s )(81,3 m)v
41,819445... mv
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21
41,8 mv
(a) O tempo (t) gasto para o pacote atingir o chão pode ser calculado da seguinte forma:
0 0
1( )
2y y v v t
1
0 ( )2
Bh v v t
2
B
ht
v v
2(81,3 m)
5,5269567... s(12,4 m/s) (41,819445... m/s)
t
5,53 st
[Início seção] [Início documento]
73. No Laboratório Nacional de Física da Inglaterra (o equivalente ao nosso Instituto Nacional de
Pesos e Medidas) foi realizada uma medição de g atirando verticalmente para cima uma bola de
vidro em um tubo sem ar e deixando-a retornar. A figura 35 é o gráfico da altura da bola em
função do tempo. Seja tL o intervalo de tempo entre duas passagens consecutivas da bola pelo
nível inferior, tU o intervalo de tempo entre duas passagens consecutivas pelo nível superior e
H a distância entre os dois níveis. Prove que
2 2
8
L U
Hg
t t.
(Pág. 32)
Solução.
Considere o seguinte esquema para a resolução do problema.
A
BC
yA
0
y
yB
yC
Movimento do ponto A ao ponto C é dado por:
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22
2
0
1
2y y vt at
21( )
2C A Cy y v t g t
No ponto C a velocidade da bola (vC) é zero.
21
02 2
LC A
ty y g
21
8C A Ly y g t (1)
De maneira idêntica, o movimento do ponto B ao ponto C é dado por:
21
8C B Uy y g t (2)
Subtraindo-se (2) de (1):
2 21
( ) ( ) ( )8
C A C B B A L Uy y y y y y H g t t
Portanto:
2 2
8
L U
Hg
t t
[Início seção] [Início documento]
74. Uma bola de aço de rolamento é largada do teto de um edifício com velocidade inicial nula. Um
observador em pé diante de uma janela com 120 cm de altura nota que a bola gasta 0,125 s para
ir do topo da janela ao parapeito. A bola continua a cair, chocando-se elasticamente com uma
calçada horizontal e reaparece no parapeito da janela 2,0 s após passar por ela ao descer. Qual a
altura do edifício? (Após uma colisão elástica, a velocidade escalar da bola em dado ponto é a
mesma ao subir e ao descer.)
(Pág. 33)
Solução.
Considere o seguinte esquema da situação:
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23
y1
v0 = 0
y
y2 = y4
a j = g
y = H0
H
h
y = 3 0
v1
v2
v3
v3
v4 = v3t1
t3
t2
Vamos analisar o movimento de queda livre da esfera entre os pontos 0 (topo do edifício) e 2 (parapeito da janela):
2 2
0 02v v a y y
2 2
2 0 22v v g y H
2
2 20 2v g y H
2
22
2
vH y
g (1)
Agora vamos analisar o movimento da esfera entre os pontos 1 (topo da janela) e 2 (parapeito da janela):
2
0
1
2y y vt at
2
2 1 2 2 2
1
2y y v t g t
2
2 2 2
1
2h v t g t
2 2 2
2
1,20 m1 1 m9,81 0,125 s
2 0,125 s 2 s
hv g t
t
2 10,213125 m/sv
Finalmente, vamos analisar o movimento da esfera entre os pontos 2 (parapeito da janela) e 3 (solo).
Note que o tempo requerido para a esfera ir do parapeito ao solo e retornar ao parapeito é de 2,0 s.
Logo, o tempo para ir do parapeito ao solo é de t3 = 1,0 s.
2
0 0
1
2y y v t at
2
3 2 2 3 3
1
2y y v t g t
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24
2
2 2 3 3
10
2y v t g t
2 22
2 3 2 3 2
1 1 m9,81 1,0 s 10,213125 m/s 1,0 s
2 2 sy g t v t
2 15,118125 my
Substituindo-se os valores de v2 e y2 em (1), teremos a resposta do problema:
2
2
10,213125 m/s15,118125 m 20,434532 m
2 9,81 m/sH
20 mH
[Início seção] [Início documento]
75. Um cachorro avista um pote de flores passar subindo e a seguir descendo por uma janela com
1,1 m de altura. O tempo total durante o qual o pote é visto é de 0,74 s. Determine a altura
alcançada pelo pote acima do topo da janela.
(Pág. 33)
Solução.
O tempo no qual o vaso é visto subindo (tS) é igual ao tempo no qual ele é visto descendo (tD).
Portanto:
2S D St t t t
0,34 s2
S
tt
Considere o esquema abaixo para a resolução do problema.
y1
y = 0 0
y
y2
a = -g
Cálculo da velocidade do vaso na coordenada y1 (v1):
2
0
1
2y y vt at
2
1 0 1
1( )
2S Sy y v t g t
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25
2
1 0
1
1
2S
S
y y gt
vt
2 2
1
1(1,1 m) 0 (9,81 m/s )(0,37 s)
2
(0,37 s)v
1 1,15812297... m/sv
Cálculo da distância acima da janela atingida pelo vaso (y2 y1):
2 2
0 02 ( )v v a y y
2 2
2 1 2 12( )( )v v g y y
2 2
1 22 1
2
v vy y
g
2
2 1 2
(1,15812297... m/s) 00,068361... m
2(9,81 m/s )y y
2 1 6,8 cmy y
[Início seção] [Início documento]
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26
RESNICK, HALLIDAY, KRANE, FÍSICA, 4.ED., LTC, RIO DE JANEIRO, 1996.
FÍSICA 1
CAPÍTULO 3 – VETORES
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
51 52 53
[Início documento]
16. Uma roda com raio de 45 cm rola sem deslizar ao longo de uma superfície horizontal, como
mostra a Fig. 25. P é um ponto pintado no aro da roda. No instante t1, P é o ponto de contato
entre a roda e o chão. No instante t2 posterior, a roda girou de meia revolução. Qual é o
deslocamento de P nesse intervalo de tempo?
(Pág. 46)
Solução.
Considere o esquema a seguir:
P
r
x
y
P
x
y
O deslocamento do ponto P corresponde ao vetor r, que é dado por:
x yr i j
Analisando-se o esquema acima, podemos concluir que x é corresponde a meia volta da
circunferência da roda ( R) e y é igual a 2R. Logo, o vetor deslocamento vale:
2 1,4137 m 0,90 mR Rr i j i j
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a Ed. - LTC - 1996. Cap. 03 – Vetores
27
1,4 m 0,90 mr i j
O módulo do deslocamento vale:
2 2 2,2237 mr x y
2,2 mr
[Início seção] [Início documento]
24. Uma estação de radar detecta um míssil que se aproxima do leste. Ao primeiro contacto, a
distância do míssil é 3.200 m, a 40,0o acima do horizonte. O míssil é seguido por 123
o no plano
leste-oeste, e a distância no contacto final era de 7.800 m; veja a Fig. 27. Ache o deslocamento
do míssil durante o período de contacto com o radar.
(Pág. 46)
Solução.
Considere o seguinte esquema da situação:
r0
r
r
x
y
A posição inicial do míssil é dada por:
0 0 0x yr rr i j
0 0 0cos senr rr i j
A posição final do míssil é dada por:
x yr rr i j
cos senr rr i j
O vetor deslocamento do míssil é dado por:
x yr i j
0 0cos cos sen senr r r rr i j
10.216,9370 m 33,5360 mr i j
10 km 33 mr i j
O módulo do deslocamento é:
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a Ed. - LTC - 1996. Cap. 03 – Vetores
28
2 2 10.216,9921 mx yr r r
10 kmr
[Início seção] [Início documento]
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a Ed. - LTC - 1996. Cap. 04 – Movimento Bi e Tridimensional
29
RESNICK, HALLIDAY, KRANE, FÍSICA, 4.ED., LTC, RIO DE JANEIRO, 1996.
FÍSICA 1
CAPÍTULO 4 – MOVIMENTO BI E TRIDIMENSIONAL
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87
[Início documento]
02. A posição de uma partícula que se move em um plano xy é dada por r = (2t3 5t)i + (6 7t
4)j,
com r em metros e t em segundos. Calcule (a) r, (b) v e (c) a quando t = 2 s.
(Pág. 64)
Solução.
(a) Em t = 2,00 s a posição (r) da partícula vale:
3 4[2 (2) 5 (2)] [6 7 (2) ]r i j
(16 10) (6 112)r i j
(6 106 ) mr i j
(b) A velocidade instantânea v é derivada primeira de r em relação ao tempo:
3 4[(2 5 ) (6 7 ) ]
d dt t t
dt dt
rv i j
2 3(6 5) 28t tv i j
Substituindo-se o valor de t = 2 s:
2 3[6 (2) 5] [28 (2) ]v i j
(21 224 ) m/sv i j
(c) A aceleração instantânea a é derivada primeira de v em relação ao tempo:
2 3[(6 5) 28 ]
d dt t
dt dt
va i j
212 84t ta i j
Substituindo-se o valor de t = 2 s:
212 (2) 84 (2)a i j
2(24 336 ) m/sa i j
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a Ed. - LTC - 1996. Cap. 04 – Movimento Bi e Tridimensional
30
[Início seção] [Início documento]
44. Um canhão é posicionado para atirar projéteis com velocidade inicial v0 diretamente acima de
uma elevação de ângulo , como mostrado na Fig. 33. Que ângulo o canhão deve fazer com a
horizontal de forma a ter o alcance máximo possível acima da elevação?
(Pág. 67)
Solução.
Análise do movimento no eixo horizontal (x), onde é o ângulo de inclinação do canhão em relação à horizontal:
0 xx x v t
0cos 0 cosR v t
0
cos
cos
Rt
v (1)
Análise do movimento no eixo vertical (y):
2
0 0
1
2yy y v t at
2
0
1sin 0 sin
2R v t gt (2)
Substituindo-se (1) em (2):
2 2
0 2 2
0 0
cos 1 cossin sin
cos 2 cos
R RR v g
v v
2
2 2
0
cos 1 cossin sin
cos 2 cos
Rg
v
2
2 2
0
cossin tan cos
2 cos
gR
v
2 2
0
2
2 costan cos sin
cos
vR
g (3)
Como R( ) é uma função cujo ponto de máximo deve ser localizado, devemos identificar o valor de
tal que dR/d = 0.
2 2
02 cos( 2 )sec0
vdR
d g (4)
Resolvendo-se (4) para encontramos duas possíveis soluções:
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31
1(2 )
4
1(2 )
4
Como 0 /2 (ver figura), a resposta mais coerente é:
1
(2 )4
É claro que resta demonstrar que d2R/d
2 0, equação (3), pois como se trata de um ponto de
máximo, a concavidade da curva nesse ponto deve ser voltada para baixo.
[Início seção] [Início documento]
48. Um foguete é lançado do repouso e se move em uma linha reta inclinada de 70,0o acima da
horizontal, com aceleração de 46,0 m/s2. Depois de 30,0 s de vôo com o empuxo máximo, os
motores são desligados e o foguete segue uma trajetória parabólica de volta à Terra; veja a Fig.
36. (a) Ache o tempo de vôo desde o lançamento ao impacto. (b) Qual é a altitude máxima
alcançada? (c) Qual é a distância da plataforma de lançamento ao ponto de impacto? (Ignore as
variações de g com a altitude.)
(Pág. 68)
Solução.
Considere o seguinte esquema da situação:
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32
y1
v0 = 0
y
y2 = H
a j = g
H
x0 = 0
v1
v2
v3
0
xx1
R
0
x2 x3
y0 = = 0y3
a0
(a) O cálculo do tempo total de vôo, t03, é a soma do tempo de aceleração em linha reta com os
foguetes, t01 = 30,0 s, e o tempo de queda livre, t13, que precisa ser calculado.
03 01 13t t t (1)
Para o cálculo de t13, precisamos de y1 e v1. Cálculo de y1:
2
0 0
1
2y yy y v t a t
2
1 0 0 01 0 01
1
2y yy y v t a t
2
1 0 0 01
10 0 sen
2y a t
22 2 o
1 0 0 01
1 1sen 46,0 m/s sen 70,0 30,0 s
2 2y a t
1 19.451,63 my (2)
Cálculo de v1:
0y y yv v a t
1 0 0 01y y yv v a t
1 0 0 0 01sen 0 senv a t
2
1 0 01 46,0 m/s 30,0 sv a t
1 1.380 m/sv (3)
Agora podemos determinar t13, com a ajuda dos valores obtidos em (2) e (3):
2
0 0
1
2y yy y v t a t
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33
2
3 1 1 13 13
1
2yy y v t g t
2
1 1 0 13 13
1 20 sen
2y v t g t
g
2 1 0 113 13
2 sen 20
v yt t
g g
o
2
13 132 2
2 1.380 m/s sen 70,0 2 19.451,63 m0
9,81 m/s 9,81 m/st t
2 2
13 13264,3783 s 3.965,6752 s 0t t
As raízes da equação acima são:
'
13
''
13
278,6120 s
14,2336 s
t
t
Logo:
13 278,6120 st (4)
Substituindo-se (4) em (1):
03 30,0 s 278,6120 s 308,6120 st
03 309 st
(b) A altitude máxima de vôo do foguete pode ser obtida pela análise do movimento na coordenada y do ponto 1, o início da queda livre, ao ponto 2, que corresponde ao topo da trajetória.
2 2
0 02y y yv v a y y
2 2
2 1 2 12y yv v g y y
2 2
1 0 10 sen 2v g H y
2 2 o2 2
1 01 2
1.380 m/s sen 70,0sen19.451,63 m 105.161,50 m
2 2 9,81 m/s
vH y
g
105 kmH
(c) Para determinarmos a distância pedida, precisamos apenas analisar o movimento horizontal
entre os pontos 1 e 3, que ocorre com velocidade horizontal constante.
0 xx x v t
3 1 1 13xx x v t
1 1 0 13cosR x v t
Lembremos que x1 pode ser obtido pela relação:
10
1
tany
x
Logo:
o1
1 0 13 o0
19.451,63 mcos 1.380 m/s cos 70,0 278,6120 s
tan tan 70,0
yR v t
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34
138.581,29 mR
139 kmR
[Início seção] [Início documento]
49. Um canhão antitanque está localizado na borda de um platô a 60,0 m acima de uma planície,
conforme a Fig. 37. A equipe do canhão avista um tanque inimigo parado na planície à distância
de 2,20 km do canhão. No mesmo instante a equipe do tanque avista o canhão e começa a se
mover em linha reta para longe deste, com aceleração de 0,900 m/s2. Se o canhão antitanque
dispara um obus com velocidade de disparo de 240 m/s e com elevação de 10,0o acima da
horizontal, quanto tempo a equipe do canhão teria de esperar antes de atirar, se quiser acertar o
tanque?
(Pág. 68)
Solução.
A estratégia que vamos adotar consiste em calcular o tempo que o obus leva para atingir o solo da
planície (tb) e o tempo que o tanque leva para chegar ao local onde o obus cai (tt), que fica a uma distância horizontal R do canhão. O tempo de espera será:
b tt t t (1)
Em primeiro lugar vamos analisar o movimento do obus. Em x o movimento se dá com velocidade constante:
0 xx x v t
00 cos bR v t
0 cos
b
Rt
v (2)
Movimento do obus em y:
2
0 0
1
2y yy y v t a t
2
0
10 sen
2bh v t gt (3)
Substituindo-se (2) em (3):
2
0
0 0
1sen
cos 2 cos
R Rh v g
v v
2
2 2
0
tan 02 cos
gR R h
v
Daqui para adiante não há vantagem em continuar a solucionar o problema literalmente. As raízes desta equação do 2
o grau são:
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35
1
2
2.306,775 m
296,5345 m
R
R
Como R corresponde a uma coordenada positiva no eixo x, temos:
2.306,775 mR (4)
Substituindo-se (4) em (2):
9,7598 sbt (5)
Agora vamos analisar o movimento do tanque, que se dá com aceleração constante:
2
0 0
1
2x xx x v t a t
2
0
10
2t tR d a t
02
15,4038 st
t
R dt
a (6)
Substituindo-se (5) e (6) em (1):
5,6440 st
5,64 st
[Início seção] [Início documento]
60. Uma criança gira uma pedra em um círculo horizontal a 1,9 m acima do chão, por meio de uma
corda de 1,4 m de comprimento. A corda arrebenta e a pedra sai horizontalmente, caindo no
chão a 11 m de distância. Qual era a aceleração centrípeta enquanto estava em movimento
circular?
(Pág. 68)
Solução.
Considere o seguinte esquema:
r
d
h
x
yv
A aceleração centrípeta procurada é dada por:
2
c
va
r (1)
Análise do movimento no eixo horizontal (x):
0 xx x v t
0d vt
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36
d
tv
(2)
Análise do movimento no eixo vertical (y):
2
0 0
1
2yy y v t at
21
0 02
h gt
21
2h gt (3)
Substituindo-se (2) em (3):
2
2
1
2
dh g
v
2
2
2
gdv
h (4)
Substituindo-se (4) em (1):
2
2c
gda
rh
222(9,81 m/s )(11 m)
223,1221... m/s2(1,4 m)(1,9 m)
ca
3 22,2 10 m/sca
[Início seção] [Início documento]
70. A neve está caindo verticalmente à velocidade escalar constante de 7,8 m/s. (a) A que ângulo
com a vertical e (b)com qual velocidade os flocos de neve parecem estar caindo para o
motorista de um carro que viaja numa estrada reta à velocidade escalar de 55 km/h?
(Pág. 69)
Solução.
Considere o seguinte esquema vetorial de velocidades, onde vC é a velocidade do carro em relação
ao solo, vN é a velocidade da neve em relação ao solo e vNC é a velocidade da neve em relação ao carro:
vNC
vN
vC
x
y
(a) O ângulo que a neve faz com a vertical vale:
tan C
N
v
v
1tan 27,0463C
N
v
v
27
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37
(b) A velocidade escalar da neve é dada por:
2 2 61,7534 km/hNC C Nv v v
62 km/hNCv
Obs. Apenas como curiosidade, vamos mostrar o vetor vNC. Os vetores vN e vC são definidos como:
C Cvv i
N Nvv j
De acordo com o esquema, temos:
N C NCv v v
NC N Cv v v
Logo:
NC C Nv vv i j
[Início seção] [Início documento]
71. Um trem viaja para o Sul a 28 m/s (relativamente ao chão), sob uma chuva que está sendo
soprada para o sul pelo vento. A trajetória de cada gota de chuva faz um ângulo de 64o com a
vertical, medida por um observador parado em relação à Terra. Um observador no trem,
entretanto, observa traços perfeitamente verticais das gotas na janela do trem. Determine a
velocidade das gotas em relação à Terra.
(Pág. 69)
Solução.
Considere o seguinte esquema vetorial de velocidades, onde vT é a velocidade do trem em relação à
Terra, vG é a velocidade das gotas de chuva em relação à Terra e vGT é a velocidade das gotas de chuva em relação aotrem:
vGT
vG
vT
x
y
Os vetores vT e vGT são definidos como:
T Tvv i (1)
cosGT Gvv j (2)
De acordo com o esquema, temos:
G T GTv v v (3)
Substituindo-se (1) e (2) em (3):
cosG T Gv vv i j (4)
O esquema mostra que vG é definido por:
sen cosG G Gv vv i j (5)
Comparando-se (4 e (5), conclui-se que:
senG Tv v
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38
sen
TG
vv (6)
Substituindo-se (6) em (4):
tan
TG T
vvv i j
O módulo de vG é dado por:
2
2 31,1528 m/stan
TNC T
vv v
31 m/sNCv
[Início seção] [Início documento]
81. Um homem quer atravessar um rio de 500 m de largura. A velocidade escalar com que consegue
remar (relativamente à água) é de 3,0 km/h. O rio desce à velocidade de 2,0 km/h. A velocidade
com que o homem caminha em terra é de 5,0 km/h. (a) Ache o trajeto (combinando andar e
remar) que ele deve tomar para chegar ao ponto diretamente oposto ao seu ponto de partida no
menor tempo. (b) Quanto tempo ele gasta?
(Pág. 70)
Solução.
(a) O trajeto procurado é definido pelo ângulo que o remador deve adotar para direcionar o barco
durante a travessia, de forma que a soma dos tempos gastos remando (t1) e andando (t2) deve ser o
menor possível. Logo, a solução deste item consiste em construir uma função matemática t1 + t2 =
f( ) e, em seguida, achar o valor de onde t1 + t2 tem seu valor mínimo, ou seja, d(t1 + t2)/d = 0. Considere o seguinte esquema para a situação:
t1 ,d1
t2 ,d2
A
BC
v
vA
vHAvH
l
x
y
A velocidade do homem em relação à água (vHA) deve fazer um ângulo em relação à margem. A
velocidade da água (vA) fará com que o barco percorra a trajetória retilínea AB, que faz um ângulo
em relação à margem. O trajeto AB mede d1 e será percorrido num tempo t1. Ao chegar ao ponto
B, o homem irá caminhando até C num tempo t2 através de uma distância d2. Seja o esquema
vetorial de velocidades:
vHAvH
vA
De acordo com o esquema acima:
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39
HAAH vvv (1)
Mas:
iv aA v (2)
cos senHA HA HAv vv i j (3)
Logo, substituindo-se (2) e (3) em (1):
( cos ) senH a HA HAv v vv i j
Movimento do ponto A ao ponto B:
tvrr 0
1tHAB vrr
Considerando-se um sistema de coordenadas cartesianas com origem no ponto A, temos:
jir 2 ldB
Logo:
2 1 0 [( cos ) sen ]A HA HAd l v v v ti j i j (4)
A equação (4) somente é verdadeira se e somente se:
2 1( cos )A HAd v v t
e
1 senHAl v t (5)
Logo, de acordo com (10):
1
senHA
lt
v
Mas, de acordo com o esquema principal acima:
tan
2
ld (6)
Também podemos dizer que:
jiv HyHxH vv
Onde:
)cos(
sentan
HAA
HA
Hx
Hy
vv
v
v
v (7)
Substituindo-se (7) em (6):
sen
)cos(2
HA
HAA
v
vvld (8)
Movimento de B até C:
tvxx x0
22 0 vtd
v
dt 2
2 (9)
Substituindo-se (8) em (9):
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40
sen
)cos(2
HA
HAA
vv
vvlt
Agora podemos construir a função t1 + t2 = f( ):
sen
)cos(
θsen21
HA
HAA
HA vv
vvl
v
ltt
sen
)cos(21
HA
HAA
vv
vvvltt (10)
O mínimo da função (10) agora pode ser encontrado.
2
1 2
2
( ) [( )sen ( cos )cos ]0
sen
HA A HA
HA
d t t v v v vl
d vv (11)
A equação (11) somente é verdadeira se:
0cos)cos(sen2
HAAHA vvvv
Logo:
cos)()cos(sen 22
AHA vvv
A
HA
vv
vcos
A
HA
vv
v1cos
o1 3769,115)]km 0,2()km 0,5[(
)km 0,3(cos
o115
(b) Da equação (10):
o
1 2 o
(0,500 km)[(5,0 km/h) (2,0 km/h) (3,0 km/h)cos115,3769 )
(5,0 km/h)(3,0 km/h)sen115,3769t t
h 2108,021 tt
h 21,021 tt
[Início seção] [Início documento]
82. Um navio de guerra navega para leste a 24 km/h. Um submarino a 4,0 km de distância atira um
torpedo que tem a velocidade escalar de 50 km/h. Se a posição do navio, visto do submarino,
está 20o a nordeste (a) em qual direção o torpedo deve ser lançado para acertar o navio, e (b)
que tempo decorrerá até o torpedo alcançar o navio?
(Pág. 70)
Solução.
(a) Considere o seguinte esquema da situação:
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41
x
yvN
v TN
v T
Pelo esquema acima, temos:
T N TNv v v
TN T Nv v v
onde vTN é o vetor velocidade do torpedo em relação ao navio. Os vetores vN e vT são assim
definidos:
N Nvv i (1)
sin cosT T Tv vv i j (2)
onde é o ângulo procurado no item (b) do enunciado.
sin cos sin cosTN T T N T N Tv v v v v vv i j i i j (3)
Mas:
sin cosTN TN TNv vv i j (4)
Como os vetores (3) e (4) são iguais, suas componentes também são iguais.
sin sinT N TNv v v (5)
cos cosT TNv v (6)
Dividindo-se (5) por (6):
sin
tancos
T N
T
v v
v (7)
Resolvendo-se (7) :
4 4 2 2 2
1
2 2
tan tansec
N T T T N T
T N
v v v v v v
v v
São duas as soluções possíveis:
173,89...
46,8112...
o
o
Pelo esquema inicial, conclui-se que a resposta mais coerente é a segunda opção:
47o
(b) Equação de movimento do navio e do torpedo:
0N N Ntr r v
0T T T tr r v
Como no instante t da colisão entre o torpedo e o navio ambos estarão na mesma posição, temos:
N Tr r
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42
0 0N N T Tt tr v r v
Mas:
0 0Tr
Logo:
0N N Tt tr v v (8)
Porém:
0 sin cosN d dr i j (9)
Substituindo-se (1), (2) e (9) em (8):
sin cos sin cosN T Td d v t v t v ti j i i j
( sin ) cos sin cosN T Td v t d v t v ti j i j (10)
Como os vetores descritos em ambos os membros de (10) são iguais, suas componentes também são
iguais. Igualando-se as componentes y desses vetores:
cos cosTd v t
cos
cosT
dt
v
o
(4,0 km)cos(20 )0,109838... h
(50 km/h)cos(46,8112... )
o
t
0,11 ht
[Início seção] [Início documento]
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a Ed. - LTC - 2003. Cap. 02 – Movimento em Uma Dimensão
43
RESNICK, HALLIDAY, KRANE, FÍSICA, 5.ED., LTC, RIO DE JANEIRO, 2003.
FÍSICA 1
CAPÍTULO 2 – MOVIMENTO EM UMA DIMENSÃO
EXERCÍCIOS
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
61
PROBLEMAS
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
31 32 33
[Início documento]
[Início seção] [Início documento]
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a Ed. - LTC - 2003. Cap. 04 – Movimento em Duas e Três Dimensões
44
RESNICK, HALLIDAY, KRANE, FÍSICA, 5.ED., LTC, RIO DE JANEIRO, 2003.
FÍSICA 1
CAPÍTULO 4 – MOVIMENTO EM DUAS E TRÊS DIMENSÕES
EXERCÍCIOS
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
41 42 43 44 45
PROBLEMAS
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27 28
[Início documento]
[Início seção] [Início documento]