Alimentação de Pasitacídeos
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ALIMENTAÇÃO DE PSITACÍDEOS
Fonte: www.flick.com Fonte: www.flick.com
Andressa Rosseto
CLASSIFICAÇÃO Única família: Psittacidae
Duas famílias: Psittacidae Cacatuidae
Três grandes famílias: Loridae - Lóris Cacatuidae - cacatua Psittacidae - Papagaio Arara Piriquito Jandaia Maracanãs
Fonte: www.flick.com
Fonte: www.flick.com
Lóris
Arara
Calopsita Papagaio azul
Grupo inconfundível : Poderosos bicos na forma de ganchos ...
Fonte: www.wikipedia.com Fonte: www.wikipedia.com
E dedos zigodáctilos: II e III para frente, I e IV para trás
Fonte: www.fernbank.edu.com Fonte: www.flickr.com
São 84 gêneros e 375 espécies catalogadas, sendo que 22 estão em extinção.
● O Brasil é conhecido como “Terra do Papagaio”, pois de 375 espécies catalogadas, 85 estão aqui.
● Encontrados principalmente em climas tropicais, subtropicais e temperados.
● As pessoas ficam atraídas por sua grande variedade de cores e habilidade para imitação.
Fonte: Arquivo pessoal
● A alimentação é um dos fatores mais importantes na criação de aves.
● Um animal mal nutrido apresenta diminuição da capacidade imunológica, se tornando mais susceptível á infecções, tendo ainda diminuição da capacidade reprodutiva.
● O excesso de energia = acumulo de gordura no tecido adiposo); consequências negativas para a ave (doenças hepáticas e cardiovasculares).
Fonte: www.flickr.com
Fonte: www.flickr.com
● Vida livre: Sementes, folhas, frutos, flores, legume, larva, coquinho, brotos, insetos, pequenos animais, etc…
● Alguns animais tem deixado a alimentação natural e procurado pomares.
● Cativeiro: São considerados granívoros.
● A falta de conhecimento sobre a eficiência nutricional dos alimentos oferecidos e ingeridos por esses animais em cativeiro, tem levado á muitos erros de manejo e uma alta incidência de deficiência nutricional.
Espécies comuns em cativeiro
Piriquito Australiano:
Genero: Melopsittacus undulatus
Comprimento e peso: 18cm e 30g
Variedade de habitats
Alimento: Sementes e Ervas
Fonte: www.casadospapagaios.com
Inseparáveis de angola ou ave do amor:
Gênero: Agaponis spp.
Espécie : 9 espécies; mais comum: Roseicollis
Nativos do sul da Africa
Alimento: sementes de cereais, milho, sementes de girassol e frutas (figos, manga), brotos e folhas.
Fonte: www.flickr.com
Conure
Gênero: Pyrrhura spp. e Aratinga spp.
Espécie : 18 a 19 espécies.
Nativos do sul da América
Alimento: sementes, frutas e nozes.Fonte: en.wikipedia.org
Fonte: en.wikipedia.org
Papagaios sul-americanos
Fonte: commons.wikipedia.org
Gênero: Amazona spp.
Espécie : 27 espécies (3 pets).
Nativos América Central e do Sul
Alimento: frutas, bagas, nozes, flores e brotos de folhas.
Fonte: commons.wikipedia.org
Fonte: www.flickr.com
Fonte: www.medicina-tradicional.com
Papagaio- Eclectus
Fonte: www.zoosantoinacio.com
Gênero: Eclectus
Espécie : 1 espécie, 9 subespécies
Alimento: frutas, sementes, nozes, brotos e flores.
Araras
Fonte: www.sempretemmais.com
Gênero: Ara - 15 espécies Anodorhynchus - 3 espécies
Nativas América do Sul
Alimento: sementes, frutos de palmeiras, figos, folhas, flores e nectar
Cacatua
Gênero: 6 gêneros
Espécies: 18 espécies
Alimento: frutas, bagas, nozes, flores, brotos de folhas, raízes, insetos e larvas.
Fonte: pt.forwallpaper.com
Lóris
Gênero:11 gêneros
Espécie : 55 espécies.
Língua em forma de pincel.
Alimento: néctar, pólen, frutas e flores.
Cativeiro: Dieta especial (em pó ou dissolvida em água).
Fezes: semelhante a diarréia (grande quantidade) Fonte: Animail.culturamix.com
Dietas
A. Hábitos nutricionais, não necessidade.B. Aves de produção (distúrbios graves).
C. Palatabilidade, nutrição e atração.Anatomo-fisiologia digestiva
ANATOMIA E FISIOLOGIA● Variação em tamanho, cor e peso.
● Peso do aparelho digestivo é centralizado para otimizar o aeromodelismo.
● TGI - rápidez em converter alimento em energia.
● TGI curto e pouco volumoso (leve durante vôo).
● Ingestão de pouca quantidade com grande frequência.
● Sistema digestivo eficiente; pouca matéria fecal.
● Elevada temperatura corporal: aumenta eficiência das enzimas digestivas.
● Aves de companhia: TGI semelhante a galinhas e perus, oque permite comparação.
Fonte: http://www.scielo.br Fonte: http://www.scielo.br
RaçõesTrês tipos: Fareladas, Peletizadas e as extrusadas.
Extrusada: O processo elimina presença de fungos (mofos) e aumenta a digestilidade dos nutrientes e o prazo de validade da ração.
Reúnem todos os nutrientes e impedi que as mesmas selecionem apenas parte do alimento, o que evita o desbalanceamento nutricional.
Sementes, vegetais, verduras e frutas: suplemento, principalmente, para passatempo das aves, já que o consumo exclusivo dessas rações atende as exigências nutricionais das aves.
Medicina Veterinária
História dietética - últimos 30 dias.
● Tipo de alimento e quantidade.● Adição de suplementos.● O que realmente é ingerido (cascas no chão).● Frequência do oferecimento.● Água
Fonte: www.saudeanimal.com.br
Exame físico
● Ambiente onde se encontra.
● Analisa-la tranquila.
● Menor estress.
Fonte: www.fmvz.unesp.br
Sinais Clínicos
● Fraturas e/ou ossos moles - deficiencia de calcio.● Problemas oculares ou trato respiratório - hipovitaminose A.● Irregularidades no bico/ hiperqueratose.● Descamação de pele.● Imunossupressão: Problemas comportamentais, ingestão de corpos
estranhos, suscetibilidade a infecções parasitarias, bacterianas, virais e fúngicas, etc.
● Diminuição da vocalização.● Problemas hepáticos.● Obesidade.
Avaliação corporal● Pesagens regulares.
● Penas e presença de parasitas.
● Escore corporal
Fonte: www.planetacurioso.com
5) Ave obesa: massa muscular palpável acima do ápex da quilha, muitas vezes com a gordura subcutânea facilmente percetível.
4) Bem musculada, ligeiramente pesada: massa muscular nivelada com o ápex da quilha. Muitas vezes observado em Amazona spp. normais.
3) Excelente condição corporal: curvatura convexa. Ápex da quilha palpável.
2) Condição adequada a ligeiramente magra: massa muscular moderada com ápex da quilha facilmente palpável. Muitas vezes visto em cacatuas normais.
1) Magreza severa: Massa muscular palpável mínima sobre a quilha. Provavelmente em estado crítico
Escore corporal
Avaliação dos dejetosNormais:
● Fezes acastanhadas e esverdeadas.● Uratos de cor branca.● Urina de cor límpida.
Fonte: www.medicinadasaves.com.br
Exames:
● Coloração de gram fecal - microflora intestinal.
● Análises sanguíneas - nutrientes presentes.
● Imagiologia - densidade mineral óssea
Doenças associadas:
● Obesidade.● Lipomas.● Aterosclerose.● Hipocalcemia e hipovitaminose D.● Doença óssea metabólica.● Lipidose hepática ou síndrome do fígado gordo.
Relato de casoNome: Berlindes (papagaio macho).Espécie: Amazona aestiva.Idade: desconhecida, mínimo 8 anos.Único animal da casa.
Reclamação: Ruído e esforço respiratório.
● Exposto a correntes de ar.● Dietas a base de sementes e tudo que ingeriam.● Sem possibilidade de intoxicação
Exames: Análises sanguíneas (alteração). Excesso de deposição de gordura corporal. Auscultação pulmonar: normal. Radiologia: Silhueta hepática aumentada.
Suspeita: Lipidose Hepática.
Indiação: Mistura de lactulose e silimarina por 15 dias. Enrofloxacina por 8 dias. Alteração do manuseio nutricional.
Um mês depois: Corrimento nasal.
O animal apresentou melhora, mas o proprietário continuava dando alimentos inadequados.
3 anos depois, teve uma recaída, apresentou apnéia, ruídos e esforço respiratório.
Indicou-se: Meloxiocan e Tramal. Possível internação.
Conclusão:Aves, embora de estimação, não são cães e gatos. Psitacídeos são animais muito sensíveis. Acumulam hábitos de difícil reversão e alguns proprietários acabam desistindo do tratamento antes do término.
São animais que vivem muitas décadas, por isso é indicado boa alimentação e estilo de vida saudável.
Cabe a nós, Médicos Veterinários, orientar os proprietários. Identificar esse tipo de doença e indicar um bom tratamento.
Referencia:http://www.foc.com.br/Artigos/Artigo_nutricaoPsitacideos.pdf
http://recantodoscanarios.forumeiros.com/t837-artigo-alimentacao-de-psitacideos-em-cativeiro
https://www.youtube.com/watch?v=NAlYpJcj2tM
https://www.youtube.com/watch?v=8wBjwnema-o
https://www.youtube.com/watch?v=Us5a0ruPzag
http://www.scielo.br/pdf/cagro/v31n5/33.pdf
http://dspace.uevora.pt/rdpc/bitstream/10174/14005/1/24366_Stephanie_Melen_relatorio_final_MV.pdf
Obrigado (a)