ALONGAMENTO DAS FIBRAS MUSCULARES … · oesqueleto a origimirio do mesoderma, que 5e desenvolve da...
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ANDREA SIMONE MENDES XAVIER
ALONGAMENTO DAS FIBRAS MUSCULARES ESQUELETICAS
ANTECEDENDO UM TRABALHO SINESIOTERAplCO ATIVO
Monografia apresentada para obten4;taodo Titulo de Especialista emFisioterapia, do Curso de Pas·Gradua~ao em Fisioterapia Traumata·Ortopedia em Desportiva, do Setor deCiimcias da Salide, da UniversidadeTuiuti do Parana.
Orientador: Luiz Fernando Requiao.
CURITIBA
2001
SUMARIO
RESUMO... vii
1 INTRODUi;Ao.. 08
2 ANA TOMIA E FISIOLOGIA CELULAR.. 11
2.1 A CELULA E SUA COMPOSI<;;AO.. 11
2.2 SISTEMAS FUNCIONAIS DA CELULA.. 13
3 UNIDADE NEURO MUSCULAR. 16
3.1 ANATOMIA FISIOLOGICA DA FIBRA NERVOSA... 16
3.2 POTENCIAIS DE MEMBRANA - POTENCIAL DE A<;;AO. 17
3.3 PLACA MOTORA.. 18
4 ANATOMIA FUNCIONAL E CONTRAi;Ao DO MOSCULO.. 21
4.1 A FIBRA MUSCULAR ESQUELETICA.... 21
4.2 MECANISMO MOLECULAR DA CONTRA<;;AO.. 23
4.2.1 Mecanismo Deslizante da Contral'ao... 23
4.2.2 Nivel Molecular dos Filamentos Contrateis.. . 24
4.2.3 Al'ao Direla do Potencial de A<;ao Atraves de Tubulos Transversos.. 25
4.2.4 A,ao do ion Calcio na Contra,ao... 26
4.2.5 Interal'ao dos Filamentos de Actina e Miosina.. 26
5 FISIOLOGIA HIPOTETICA DO ALONGAMENTO MUSCULAR. 30
5.1 COMPRIMENTO INICIAL DO MUSCULO.. 30
5.1.1 Efeito do Comprimento Inicial do Musculo sabre a Forl'a de Contral'ao.. 31
5.2 DIFERENCIA<;;AO NO BRA<;;O DE ALAVANCA ..
5.3 ALTERA<;;Ao NO TEMPO DE ESTiMULO ..
5.4 AUMENTO QUANTITATIVO DAS MIOFIBRILAS ..
32
33
34
5.5 ACAO NO TECIDO CONJUNTIVO DOS TENDOES ...
6 APRESENTAC;:AO DE DADOS ....
7 CONCLUSAO ...
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ...
ANEXOS ...
34
37
39
40
41
vi
RESUMO
o esqueleto e originario do mesoderma, que S9 desenvolve da linha primitiv8. Naspontas anteriores da substancia cinzenta da medula espinhal existem de 3 a 10milh6es de grandes celulas neurais, chamadas de motoneur6nios anteriores. 0impulso S8 propaga 80 longo da fibra nervosa 8, por meio desses impulsos, a fibranervosa transmite informa,oes de uma parte do organismo para outra. Quando umimpulso nervoso chega a placa motora, a passagem do potencial de a~ao pelamembrana do terminal ax6nico faz com que muitas das pequenas vesiculas deacetilcolina armazenadas nesse terminal, rompam atrav9S da membrana, paraesvaziar seu conteudo na fenda sinaptica, entre a terminal e a fibra muscular. Essadespolarizagao local, produz um potencial de agao que se propaga nas duasdirec;oes, 80 longo da fibra. Par sua vez, 0 potencial de 8930, 80 passar 80 longo dafibra, provoca sua contrac;8o. Se a acetilcalina secretada pelas terminais neuraispermanecesse indefinidamente em cantata com a membrana da fibra muscular,essa fibra transmitiria sucessaa ininterrupta de impulsas. 0 carpa tern tres tiposdiferentes de mtisculos: a musculo esqueletico, a musculo cardiaco e a musculo lisa.A membrana celular da fibra muscular e denominada sarcolema. Miofibrilas sao asfilamentos de actina e miasina. A membrana Z tambem passa de miofibrila itmiofibrila, fixando-as entre si em toda a espessura da fibra muscular. Oessa forma, acontra~o muscular acontece par a~a de urn mecanismo de deslizamento dosfilamentos. As partes dobraveis das moleculas de proteina, proeminam de tados oslados do filamento de miosina. 0 filamento de actina tambem e complexo. 0arcabouc;o do filamento de actina e uma molecula da proteina actina, com duascadeias moleculares paralelas. 0 filamento de actina tambem possui dais outrosfilamentos, formados pela proteina tropomiosina. Esse encurvamento da cabe<;a daponte cruzada e a curso-de-pot€mcia. Par conseguinte, uma molecula de ATP fixa itcabeya e essa fixa~o, por sua vez, produz a desligamento da cabe<;a do pontoativo. A observayaa dos efeitos desta perda ajuda a estabelecer a func;;ao domusculo. No outro extrema, alguns dos musculos da parte anterior da coxa saomuito largos e podem encurtar ate 15 cm, elevando e estendendo a perna, pormovimento do joelho, ao mesma tempo que flexionam a coxa, par movimento aonivel do quadril. A diferenciac;;ao na testagem, depende da rela<;ao entre asmusculas au partes dos musculos uns com as outros. Em outras palavras, 0 pulsode cal cia, que e de cerca da trigesima parte do segundo, na fibra muscularesqueletica, ver-se-a aumentada. Sera a aumento da potemcia muscular, resultadoda conduta do trabalho fisico em si, da conduta de alongamentos especificos? Aresposta seria: de ambos. Se ao mesmo tempo as musculos monoarticular emultiarticular fossem tornados ineficazes, ao serem colocados em uma pOSi<;BOencurtada, a a~o do musculo monoarticular nao poderia ser distinguida daquela domusculo multiarticular.
vii
INTRODUI:;AO
Pode-S8 definir a Fisioterapia como 0 tratamento de enfermidades, par meio
de agentes ffsicos, e exercicios elaborados especificamente para cada casa au tipo
de molestia que, por vezes, acometem as pessoas.
o esludo dos assos e denominado 05leologia. Os assos fornecem aD corpo urn arcabouyo e,quando unidos em sua posicao apropriada, fonnam 0 esqueleto. No corpo de indtviduosvivos, sao mantidos em posiif8o por fortes feixes fibros~s - as ligamentos -, e saomovimentados pelos museu los que neles se fixam (GRAY. 1973, p. 80).
o titulo Alongamento das fibras museu lares esquelE~ticas antecedendo
urn trabalho sinesioterapico ativo, define diretamente uma atividade executada
por grande parte de profissionais, tanto na area medica, paramedica ou de
EducagEio Fisica, buscando um melhor resultada em terapeuticas au trabalhas
adotados.
Ern tuda que se relacionam aos musculos, as ossos estao sempre servindo
como estrutura, "Devida ao seu alto canteuda mineral, sabrevivem a morte par
muitas anas, tarnanda-se sinais de sepulturas e espekimes de museus,
colecionados para a estuda de anatamia camparativa, antrapalagia fisica,
arqueologia e paleontologia" (id.).
Sabe-se, e ate ja existem publicag6es relacionadas ao parque, de uma
canduta terapeutica au fisica, associ ada aa alangamenta p6s atividade muscular
intensa au naa. Oeste ponto, surge ° questionamenta: Sera que urna fibra muscular
se along a?
9
Coube, com ests trabalho entao, tentar direcionar e ate levantar possiveis
hip6teses relativas ao porque de urn resultado mais efetivo, em termos de respostas
musculares, em casas ande seja efetuada a conduta do alongamento previo.
Seria, ate de certa forma impassive!, dissertar sabre tal tema, S8 nao fosse
especificado aqui, pelo menos, 0 que e uma celula, qual sua composiyiio basica e
como funciona. Ah§m de especificar tarnbam, partes imprescindiveis, que compoem
o todo do assunto escolhido, tais como: 0 que seria uma fibra muscular esqueletica?
Como S8 da sua composiyao quimica e fisiologia? Como ela responde ao estimulo
da contragao? Que seria este estimulo? Como ele chega a fibra e aD nivel
molecular? Como ocorre a contragao muscular? Enfim, itens que nac poderiam
deixar de serem explicit ados, para uma melhor com preen sao do tema que ora aqui
se ex poe.
Partindo dessas premissas, 0 trabalho pretende servir de base para
questionamentos, a todos que se dispuserem a buscar cientificamente 0 enredo
chave da pesquisa, ou seja, 0 aumento da potencia efetiva de uma musculatura, au
um grupamenta muscular, submetido a previos alongamentos, e um trabalha
sinesioterapico de recrutamento valuntario de fibras.
o mesma esta estruturado da seguinte forma: esta primeira parte trata do
tema de forma geral. A segunda, especifica a Anatomia e a fisiologia Celular. A
terceira parte versa sobre a Unidade Neuro Muscular. Na quarta, esta especificado a
Anatomia Funcional e a Contrag8o do Musculo. A quinta parte se refere a Fisiologia
Hipotetica do Alongamento Muscular e, a sexta, registra a Apresentayiio de Dados,
de forma comparativa entre casos e tratamentos. Finalizando, tem-se a Conclus8o,
as Referencias Bibliograficas e alguns Anexos, que visam refon;ar a parte textual
desta Monografia.
10
Para dar forma ao texto, foram utilizadas as normas da Associat;(ao
Brasileira de Normas Tecnicas (ABNT), atualizadas de acordo com 0 Sistemas de
Bibliotecas da Universidade Federal do Parana - UFPR/2000.
11
2 ANATOMIA E FISIOLOGIA CELULAR
2.1 A CELULA E SUA COMPOSICAo
o esqueleto a origimirio do mesoderma, que 5e desenvolve da linha primitiva.
"Suas calulas multiplicam-se, sofrem cerlas transforma90es, emigram para regioes
apropriadas e formam agregados au laminas que podem ser reconhecidas como
esqueleto celular ou membranoso" (GRAY, 1973, p. 81).
As celulas sao farmadas, em sua maior parte, par cinco substancias basicas:
- agua: de 70 a 85%;
- proteinas: de 10 a 20%;
- lipfdios: 2%;
- carboidratos: 1%;
- varios ions, incluindo especial mente 0 potassio, 0 magnesio, 0 fosfato, a
bicarbonato, e pequenas quantidades de s6dio, de cloro e de calcio.
Cada celula contem muitas estruturas fisicas, altarnente organizadas,
chamadas de organelas. As caracteristicas e func;oes de algumas das principais
organelas sao descritas a seguir:
- Membrana Celular: e uma estrutura elastica muito delgada. Sua estrutura
basica e uma camada de lipidios, com espessura de duas moleculas, que
funciona como barreira a passagem de agua e de solutos hidrossoluveis
entre 0 liquido extracelular que banha as celulas, e 0 liquido no interior
dessas mesmas celulas, chamado de Ifquido intracelular;
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- Membrana Nuclear: e semelhante a membrana celular, exceto par
separar a nucleoplasma do citoplasma circundante. Na verdade, e uma
dupla membrana, formada por folhetos bimoleculares, cada um
semelhante 80 que forma a membrana celular. Mesma assim, a
membrana nuclear e bern mais porosa que a membrana celular;
Reticula Endoplasmatico: e urn sistema de tubulos e de camaras
achatadas interconectadas, semelhantes a prateleiras que S8 estende par
quase todo 0 citoplasma. Presos a muitas areas do reticula
endoplasmatico, estao os Ribossomas, presentes em grande numera, que
sintetizam proteinas;
- Complexo de Golgi: e semelhante ao reticula endoplasmatico e funciona
em intima associ8y80 com ele. Geralmente, as proteinas e as Qutras
substancias sintetizadas pelo reticulo endoplasmatico, passam para 0
complexo de Golgi, onde sofrem as ultimas etapas de seu processamento,
formando assim, componentes intracelulares adicionais, como as
vesIculas secretarias, os lisossomos, etc.;
- Mitoc6ndrias: sao camaras alongadas e fechadas, que em geral tern
comprimento de cerea de urn micron. Muitas delas sao distribuidas por
todo 0 citoplasma, chegando, algumas vezes, a um numero de varias
centenas ern uma uniC8 celula. Essas estruturas sao chamadas de usinas
celulares, por modificarem a energia do alimento, em energia que e
armazenada sob a forma de trifosfato de adenosina (ATP);
- Lisossomos: sao pequenos pacotes esfericos de enzimas digestivas,
envolvidas por membrana de dupla camada de lipidios. Quando essa
membrana e romp ida, as enzimas digestivas sao liberadas no interior
celular, onde digerem as estruturas ai localizadas.
SubstElncias estranhas, como as bacterias que invadem as celulas;
- Nucleo: 0 nucleo e 0 centro da celula. Contem os cromossomos que, per
sua vez, sao as locais onde ficam situada centenas de milhares de
moleculas de acido desoxirribonucleico, que formam os genes. Os genes
control am as fungoes, quimicas especificas das celulas, bem como
controlam, tambem, a reprodut;8o celular.
2.2 SISTEMAS FUNCIONAIS DA CELULA
As erganelas celulares representam diferentes sistemas funcionais, que
mantem a vida da celula. Entre todos eles, merecem destaques os seguintes:
- Ingestao e Digestao dos Nutrientes pela Celula: muitos dos nutrientes
necessarios a manutenry80 da vida celular, atingem 0 interior de uma
celula pelo processo da endocitose, quando a membrana envolve a
material a ser digerido, formando uma vesicula. Uma vez completamente
formada a vesicula, esta e solta da membrana celular, migrando para 0
interior da celula. A endocitose de grandes particulas, como, por exemplo,
uma bacteria, uma outra celula, ou tecido em degenerat;8o, e chamada de
fagocitose. Per outro lado, a endocitose de quantidades diminutas de
liquido celular, contendo substancias em SOlury80, e chamada de
pinocitose. Uma vez que a vesicula, tanto a fagocitica como pinocitica,
atinge 0 interior celular, os lisossomos fundem-se a ela, para formar uma
vesicula digestiva. Nessa vesicula digestiv8, multi pi as enzimas digestivas
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oriundas do lisossoma, digerem 0 material ingerido, tornando-o disponivel
para urn usa nutritivo pela celula;
- Extrac;ao de Energia dos Nutrientes e a Func;ao das Mitocondrias: a
maior parte dos nutrientes que penetra nas celulas atingem,
eventual mente, as mitocondrias, ande reage qui mica mente com a
oxig{mio, para formar moh§culas de agua e gas carbonico. Durante esse
processo, grandes quantidades do composto, rico em energia - 0 trifosfato
de adenosina - sao farmadas no interior das mitoc6ndrias. Uma vez
farmada, 0 AT? e transportado das mitoc6ndrias para 0 citoplasma, ande
e usado para energizar a maiaria das fun96es celulares. Essas func;6es
incluem, de modo especial, 0 transporte de substancias atraves das
membranas celulares, a siniese de novos compostos quimicos e a
realizat;:ao de trabalho mecanico pel a celula, sob a forma de contrar;ao
muscular, movimento amb6ide, ou motilidade dos cilios celulares;
- Sintese e Formac;:ao das Estruturas Celulares pelo Reticula
Endoplasmatico e pelo Complexo de Golgi: as extensas superficies
membranosas do reticula endaplasmatico do complexo de Golgi, sao sede
de muitos processos sinteticos. Isso e resultado da presenc;:a de muitas
enzimas, que sao responsaveis por essas sinteses estarem situadas
nessas membranas. De igual modo, um numero muito grande das
estruturas enzimaticas espedais para a sintese de proteinas - os
ribossomas - sao fixado a grandes areas do reticula endoplasmatico
granular, distinguindo-as das demais regi6es, chamadas de reticulo
endoplasmatico liso. No complexo de Golgi, todas essas substancias sao
compactadas no interior das pequenas vesiculas secretoras;
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- Movimento Celular - Movimento Ameb6ide e Motilidade Ciliar: 0
movimento ameb6ide define 0 movimento de toda celula, em rela9ao ao
meio, como, par exemplo, 0 movimento dos leucocitos, atraves dos
tecidos. Esse movimento comec;a com a emissao de urn pseudopode de
uma extremidade celular, par adelgagamento da membrana celular nesse
ponto.
16
3 UNIDADE NEURO MUSCULAR
3.1 ANATOMIA FISIOLOGICA DA FIBRA NERVOSA
TOdDS as musculos esqueleticos sao controlados par fibras nervosas, que tern
origem na medula espinhal. Nas pontas anteriores da substancia cinzenta da medula
espinhal (au em areas comparaveis do tronCD cerebral), existem de 3 a 10 milh6es
de grandes celulas neurais, chamadas de motoneuronios anteriores. A fibra nervosa
motora e formada de duas partes: uma central, que e 0 axonio, e urn envolt6rio
isolante, chamado de bainha de Schwann ou bainha de mielina. Se estende por todo
o axenio, cobrindo-a desde a medula espinhal ate as terminac;:6es nervosas finais.
o axenio e uma langa estrutura tubular, limitada pela membrana, que pas sui
exatamente as mesmas func;;oes de outra membrana celular, exceto par ser, de
modo especificQ, adaptada para a transmissao de sinais neurais. No interior da
membrana ax6nica, existe urn liquido intracelular, em forma de gel, a axoplasma,
enquanto que, em seu exterior, existe 0 Ifquido intersticial, que e a Ifquido
extracelular que circula pelos espagos entre as celulas e entre as fibras. A bainha de
mielina e descontinua em pontos periedicos, chamados de nodos de Ranvier. Assim
a bainha de mielina serve como excelente isolante eletrico para 0 axenio, em toda
sua extensao, exceto nos pontos correspondente a esses nodos. E ai que a
membrana axonica entra em contato direto com a liquido intersticial, a que e
essencial a condur;ao do impulso neural.
Cada uma delas, brota de uma unica fibra nervosa, que trafega par urn troncD
nervoso periferico, juntamente com centenas au milhares de fibras nervDsas. Essas
fibras, apes percursos variiweis, distribuem-se para urn DU mais pequenos museu los
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esque[eticos. Tambem passam par esses varios trancos perifericos muitas fibras
sensoriais, que partem da a pele e de oulras partes do corpo, para a medula
espinhal, au para outras regi6es do sistema nervoso.
A porc;ao terminal de cada fibra nervosa que contrala 0 museu 10, forma de 3 a1000 ramificac;oes, e cada uma dessas ramificac;oes termina em fibra muscular
(mica. A junc;aoentre a ramificayao terminal neural e a fibra muscular e chamada de
placa motora.
Essas premissas, permitem afirmar que "a execuC;8o de urn movimento
coordenado e um processo complicado· (VANDER, 1981, p. 688). Cada movimenlo
exige determinadas flexoes. Par exemplo, para S8 apanhar alga, cnde as dedos sao
fletidos e gastam energia de acordo com tipo e 0 peso do objeto a ser agarrado.
Os componentes para essa simples ayao - como para lodos as movimentos - sao unidadesmotoras ativas, cada uma compreendendo urn neuronio motor com lodas as fibrasmusculares esquelelicas por ele inervadas. Assim, qualquer coisa que afete 0 movimento damusculalura esquelEHica age atraves de impulsos sinapticos para os neuronios motores.Impulsos neurais provenienles de varias fontes convergem sabre neuronios motores paracontrolar sua atividade e a precisao do movimento muscular coordenado depende do balantfode suas influencias (id.).
3.2 POTENCIAIS DE MEMBRANA - POTENCIAL DE Af;AO
Todas as celulas do corpo humano apresentam um potencial elatrico atravas
de sua membrana. Quando um sinal a transmitido ao longo de uma fibra nervosa, 0
potencial de membrana passa por uma sarie de variacy6esque, no seu conjunto, sao
chamadas de potencial de ac;ao. Antes do inicio do potencial de ac;ao, 0 potencial de
membrana em repouso a muito negativo no interior celular, mas, logo que comec;:aa
potencial de a98o, 0 potencial de membrana torna-se positiv~, seguido - alguns
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poucos decimos-mih~simos ap6s - par retorno ao valor negativQ inicial. Essa variac;ao
subita do potencial de membrana para a positividade e seu retomo a negatividade
normal e a potencial de a,ao, tambem e chamado de impulso nervoso. 0 impulso se
propaga ao longo da fibra nervosa e, par meio desses impulsos, a fibra nervosa
transmite informa,oes de uma parte do organismo para outra.
Em casas de estimulos norma is sinapticos anormais, as unidades motoras nao ope ram com 0mesmo grau de coordena~o QU sob a amplo variabilidade de condic;6es tipicas de urnsistema motor normal. Nenhuma fonte de estimulo para 0 neuronio motor e essencial para 0movimento; e para providenciar a precisao e velocidade de movimentos normalmentecoordenados que 0 balanyo dos impulsos de todas as fontes se toma necessaria (id.).
Os potenciais de ac;ao podem ser produzidos em fibras nervosas, por
qualquer fator que aumente, bruscamente, a permeabilidade da membrana aos Ions
sadio. No estado normal, a membrana e relativamente impermeavel aos fans sadio,
enquanto bastante permeavel aos Ions potassio. Quando a fibra se torna
abruptamente permeavel ao sadio, os Ions sadio, com carga positiva, penetram para
a interior da fibra e tornam-se positiv~s, 0 que inicia a potencial de ayao. Esse
primeiro estagio do potencial de agao e chamado de despolarizagao. 0 retorno
seguinte do potencial a seu valor negativo de repouso e chamado de repolarizagao.
3.3 PLACA MOTORA
A placa motora e a conexao entre 0 terminG de uma fibra melfnica calibrosa e
uma fibra muscular esqueletica. Em geral, cada fibra muscular esqueletica possui
apenas uma unica placa motora, e, raramente, mais que uma.
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Anatomia Fisiol6gica da Placa Matara: a fibra nervosa S8 ramifica
proximo a seu term ina, para formar uma rede, de terminais ax6nicos,
chamada de placa terminal. Sendo que cada urn desses terminais, emergulhada em invagina~6es farmada pela membrana da celula muscular,
permanecenda total mente alem das limites da membrana.
A invaginayao da membrana e chamada de gotira au sulco sinaptico, e 0
espac;:o entre 0 terminal ax6nico e a membrana da fibra muscular, com cerca de 20 a30 manometros, e 0 espago ou fenda sinaptica. Essa fenda e cheia de uma
substancia amorfa gelatinosa, atraves da qual S8 difunde 0 liquido extracelular. No
fundo dessa 90tira existem numerosas pregas, que formam as fendas subneurais,
aumentando muito a area da superficis, sabre a qual pode atuar 0 transmissor
sinaptico. No terminal axonico, existem muitas mitocondrias que fornecem energia,
principal mente para a sintese do transmissor excitat6rio acetilcolina, que excita as
fibras musculares. A acetilcolina e sintetizada dentro do citoplasma do terminal
axonico, mas e rapidamente absorvida par muitas e pequenas vesiculas sinapticas.
Normalmente presentes, em numero de 300.000, em tadas as terminais de
uma unica placa motara. Na superficie das fendas subneurais existem agregados da
enzima calinesterase, que e capaz de destruir a acetilcolina.
Secreltao de Acetilcolina: quando urn impulso nervoso chega a placa
motora, a passagem do potencial de a~ao pel a membrana do terminal
ax6nico faz com que muitas das pequenas vesiculas de acetilcolina
armazenadas nesse terminal, rompam atraves da membrana de sse
terminal, para esvaziar seu conteudo na fenda sinaptica, entre a terminal e
a fibra muscular. A acetilcolina atua, entaD, sobre a membrana muscular,
cheia de pregas, para aumentar sua permeabilidade aDs ions s6die. Essa
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permeabilidade aumentada, par sua vez, permite a passagem instantanea
de s6dio para a interior da fibra muscular, 0 que acarreta 0 fiuxo de cargas
positivas para 0 citoplasma muscular, despolarizando imediatamente essa
area da membrana muscular. Essa despolarizac;ao local, produz urn
potencial de agao que se propaga nas duas direg6es, ao longo da fibra.
Par sua vez, 0 potencial de 8Q8,O, ao passar ao longo da fibra, provoca sua
contragEto.
Destruic;;ao da Acetilcolina pela Colinesterase: S8 a acetilcolina
secretada pelos terminais neurais permanecesse indefinidamente em
cantata com a membrana da fibra muscular, essa fibra transmitiria
sucessao ininlerrupta de impulsos.
Entretanto, a colinesterase na superficie das pregas da membrana, na gotira
sinaptica, fraciona enzimaticamente a acetilcolina em acido acetico e em colina, em
cerca de 1/500 de segundo. Portanto, quase que imediatamente ap6s a acetilcolina
ter estimulado a fibra muscular, essa acetilcolina e destrufda. 1550 permite que a
membrana repolarize e fique a espera, pronta para receber urn novo estimulo,
conforme outro potenCial de a9ao chegue ao terminal ax6nico.
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4.1 A FIBRA MUSCULAR ESQUELETICA
4 ANATOMIA FUNCIONAL E CONTRAC;:AO DO MUSCULO
o corpo lem tres tipos diferenles de musculos: ° musculo esquelelico, °musculo cardiaco e 0 musculo liso.
Os tecidos conjunlivos do musculo esqueletico sao 0 endomisio, que envolve as fibras aucelulas, a perimisio, que circunda as feixes, e 0 epimisio, que envolve todo 0 musculo. Amembrana celular da fibra muscular e denominada sarcolema. Esses tecidos conjuntivos seprolongam com 0 teeido conjuntivo dos tendoes, que unem os musculos esqueh~ticos aoesqueleto 6sseo (FOX, 1983, p. 85).
Fibra Muscular EsquelE~tica: todos as museulos esqueleticos sao
farmadas par numerosas fibras, com diametro entre 10 e 80 micra. Cada
urna dessas fibras, par sua vez, e farmada por unidades cada vez
menores, e que serao discutidas nos paragrafos seguintes:
- Sarcolema: ° sarcolema e a membrana celular da fibra muscular.
Entretanto, 0 sarcolema e formado por uma verdadeira membrana celular,
chamada de membrana plasmatica, e por camada de material
polissacarfdio e par finas fibrilas colagenas, que dao resistencia ao
sarcolema. Nas extremidades das fibras musculares, essa camada
superficial do sarcolema esta fundida com fibras tendinosas, que par sua
vez, juntam-se em feixes, para formar as tend6es musculares, que se
inserem nos ossos.
- Miofibrilas: as filamentos de actina e miosina. Cada fibra muscular eformada par miofibrilas, cujo numero varia de algumas centenas a varios
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milhares, representadas pelos circulos abertos no corte transversal. Cada
miofibrila, par sua vez, contem cerea de 1.500 filamentos de miosina e
3.000 filamentos de actina, dispostos urn ao lado do Dutro, que sao, em
grande parte, moleculas polimerizadas de proteina, e responsaveis pel a
contra980 muscular. Deve ser notado que as filamentos de actina e de
miosina sao parcial mente superpostos, 0 que faz com que a miofibrila
apare98 com faixas claras e escuras alternadas. As faixas claras, que 56
contem actina, formam as faixas I. As camadas escuras, que contem os
filamentos de miosina e as extremidades dos filamentos de actina, on de
ficam sobrepostos aos de miosina, formam as faixas A. As pontes
cruzadas proeminam da superficie dos filamentos em toda a sua extensao,
exceto em sua proporc;ao bern central. E a interayao entre as pontes
cruzadas e os mamentos de actina que provocam a contrayao.
Os filamentos de actina estao fixados a membrana Z au disco Z, estendendo-
se nas duas direyoes, ate a interdigitayao com os filamentos de miosina. A
membrana Z tambem passa de miofibrila a miofibrila, fixando-as entre si em toda a
espessura da fibra muscular.
A pOryaO de miofibrila (ou de toda a fibra muscular), situada entre duas
sucessivas membranas Z e a sarc6mero. Quando a fibra muscular esta no seu
comprimento de repouso, inteiramente distendida, 0 comprimento do sarc6mero e de
cerca de 2,0 micra. Nesse comprimento, as filamentos de miosina ficam
completamente superpostos ao filamento de miosina e comegam a ficar sobrepostos
entre si. E nesse comprimento que a sarcOmero e capaz de gerar sua forga de
contragao maxima.
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- Sarcoplasma: as microfibrilas existem em suspensao no interior da fibra
muscular, em uma matriz chamada de sarcoplasma, que e farmada pel os
constituintes intracelulares usuais. 0 Hquido do sarcoplasma eontsm
grandes quantidades de potassio, de magnesia, de fosfato e de enzimas
proteicas. Tambem presentes, existem numeras imensos de mitocondrias,
que fieam situadas entre, e, paralelas as miofibras, uma condityao que indica a
grande necessidade das fibrilas contrateis, de quantidades imensas de ATP,
farmadas nas mitoc6ndrias.
- Reticula Sarcoplasmatico: tambem existe no sarcoplasma urn extenso
reticula endoplasmatico que, na celula muscular, e chamado de reticula
sarcoplasmatico. Esse reticula tern uma organiza<;ao especial, que eextrema mente importante para 0 controle da contra<;ao muscular. Os tipos
de musculo de contrac;ao mais nilpida, possuem reticula sarcoplasmatico
muito extenso, indicando que essa estrutura e importante na produc;ao de
contrac;ao muscular rc3pida, como sera discutido adiante.
4.2 MECANISMO MOLECULAR DA CONTRACAO
4.2.1 Mecanismo Deslizante da Contra9iio
No estado relaxado, as extremidades dos filamentos de actina, fixados em
duas membranas Z sucessivas, apenas ficam superpostas em suas extremidades,
ao mesmo tempo que ficam completamente sobrepostas aos filamentos de miosina.
Por outro lado, no eSlado contraido, esses filamentos de actina foram tracionados
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em direc;ao ao centro do filamento de miosina, de modo que agora ocorre uma
superposiC;:2Io dos filamentos de actina. Tambem, as membranas Z fcram
tracionadas, uma em direc;:ao a Dutra, ate que encostem nos filamentos de miosina.
Dessa forma, a contrar;ao muscular aconteee par 8<;210 de urn mecanisme de
deslizamento dos filamentos.
4.2.2 Nivel Molecular dos Filamentos Contrateis
Caracteristicas Moleculares dos Filamentos Contrateis - Filamento de
Miosina: 0 filamenta de miosina e farmada par aproximadamente 200
moleculas de miosina. As partes dobraveis das moleculas de proteina,
proeminam de todos as lados do filamento de miosina. Essas protrusoes
formam as pontes cruzadas. As cabeyas dessas pontes cruzadas fiearn
em aposic;:ao aos filamentos de actina; as hastes dessas pontes cruzadas
atuam como brar;os dobraveis, que permitem que as caber;as se
estendam bem fora do filamento de miosina
Filamento de Actina: 0 filamento de actina tambem e complexo. E
formado por tres componentes diferentes: actina, tropomiosina e tropinina.
o arcabour;o do filamento de actina e uma molecula da proteina actina, com
duas cadeias moleculares paralelas. Essas duas cadeias moleculares estao
enroladas; como helices.
Existem muitas moleculas de ADP presas a cada cadeia de actina. Acredita-
se que essas moleculas de ADP sejam os pontos ativos nos filamentos de actina
25
com que van reagir as pontes cruzadas dos filamentos de miosina, para produzir a
contrayao muscular.
Filamentos de Tropomiosina: 0 filamento de actina tambem passu! dais
Qutros filamentos, farmadas pel a proteina tropomiosina. Acredita-se que
cada urn desses filarnentos de troporniosina seja fixado frouxarnente a urn
filamento de actina e que no estado de repouso, cubra, em termos fisicos,
as pontcs ativos dos filamentos de actina, de modo que nao pode ocorrer
a interayao entre a actina e a miosina, a tim de produzir a contrac;ao.
Tropina e seu Papel na Contra~ao Muscular: ocorrendo a intervalos
regulares, ao longo de cada molecula de tropomiosina, existe urn
cornplexo de tres rnoleculas globulares de proteina, que e charnado de
troponina. Urna dessas proteinas globulares tern forte afinidade pela
actina, outra pela tropomiosina e a terceira par ions calcia A forte afinidade
da troponina par ions calcic e considerada como 0 fator desencadeante do
processo contratil.
4.2.3 A,ao Direta do Potencial de A,ao Atraves de Tubulos Transversos
A fibra muscular esqueletica e tao grossa, que 0 potencial de ar;ao que passa
pel a membrana, produz fluxo insignificante de corrente em seu interior. Entretanto,
para ocorrer contrar;ao, essas correntes eletricas devem penetrar ate as vizinhanr;as
de todas as miofibrilas. Isso e conseguido pel a transmissao dos potenciais de a980,
ao longo des tubules transverses (tubulos T), que atravessam a fibra de urn lado a
outro, atraves de toda sua espessura. Os potenciais de ar;ao dos tubules T, per sua
26
vez, fazem com que 0 reticula sarcoplasmatico libere as ions calcia nas vizinhanc;as
imediatas de todas as miofibrilas e sao esses ions calcia que provocam a contrac;ao.
4.2.4 Ac;ao do ion Cal cia na Contrac;ao
Uma das caracteristicas especiais do reticula sarcoplasmatico e a de que
eontsm ions calcio em concentragoes muito elevadas, e muitos desses fons sao
liberados quando a tubulo T adjacente, fica excitado.
Presumivelmente, essa liberar;ao e 0 resultado da abertura de poras para
calcio (semelhante a abertura dos poras para s6dio, que ocorre no inicio do
potencial de 8<;80), embora seu mecanisme ainda seja desconhecido.
Os ions calcio que sao assim liberados das cisternas, difundem-se ate as
miofibrilas adjacentes, ande fixam-se fortemente a tropina.
4.2.5 Interayao dos Filamentos de Actina e Miosina
Inibirtao do filamento de actina pelo complexo troponina-tropomiosina
durante 0 relaxamento - ativa~ao por ions calcio durante a contra~ao:
Um filamento isolado de actina, sem a presen9a do complexo troponina-
tropomiosina, fixa-se fortemente a mohkulas de miosina, desde que existam ions
magneticos e ATP, ambos normal mente presentes em abundancia na miofibrila.
Mas, se 0 complexo troponina-tropomiosina e adicionado a actina, essa reagao nao
mais ocorre. Portanto, acredita-se que os pontos ativos norma is do filamento de
t?-~mpa~~~'
actina do musculo em repouso, sejam inibidos (ou recobertos, no sentido fisico do
termo, pelo complexo tropanina-tropomiasina. Entretanto, em presenc;a de [ons
calcia, 0 efeita inibidor da troponina-tropomiosina sobre a filamento de actina e
tambem inibido. Quando os ions calcio combinam com a troponina, que tem
afinidade extrema mente forte por esses ions, mesmo quando presentes em
quantidades muito diminutas, a molecula de troponina, presumivelmente, sofre
modificac;ao conformacional que, de algum modo, descobre os pontos ativos de
actina, 0 que permite que a contra98:o tenha lugar. Acredita-se que isso ocorra pela
atrar;ao fisica dos filamentos de tropomiosina para 0 fundo dos mulcos da helice de
actina, 0 que expoe os pontos ativos. Portanto, a relac;ao normal entre 0 complexo
troponina-tropomiosina e a actina e rnodificada pelos [ons calcio que causa a
contrac;ao.
Interae;:ao do filamento ativado de actina com a mohkula de miosina - a
teoria da catraca para a contrac;ao:
Logo que a filamento de actina fica ativado pelos ions calcio, as cabec;as das
pontes cruzadas dos filamentos de miosina sejam imediatamente atraidas pelos
pontos ativos do filamento de actina, 0 que causa a contrac;ao. Embora 0 mecanismo
preciso dessa interac;ao entre as pontes cruzadas e as filamentos de actina ainda
nao sejam conhecidos, uma das hip6teses propostas e a teoria da catraca para a
contrayao.
o mecanismo de catraca que e postulado, com as cabec;as de duas pontes
cruzadas fixando-se e soltando-se dos pontos ativos de urn filamento de actina.
Acredita-se que quando a cabec;a fixa a urn ponto ativo, essa fixac;ao produza,
simultaneamente, profunda modifica90es das for9as intramoleculares na cabe9a e
28
no brac;o da ponte cruzada. Essa nova disposi<;ao de for<;8S faz com que a cabe<;8
fique curvada em dire<;ao ao bragG, a que puxa a filamento de actina. Esse
encurvamento da cabega da ponte cruzada e 0 curso-de-palencia (powerstroke).
lmediatamente ap6s 0 encurvamento, a cabe<;8, de forma automatica, S8 salta do
ponto alivo e retorna a sua direC;Elo perpendicular normal. Nessa posigElo, ela reage
com Dutro ponto alivQ da actina, situada mais para adiante e, em seguida, ocorre
novo encurvamento com urn novo curso-de-patencia e 0 movimento da actina.
Assim, as movimentos das pontes cruzadas usam as pontcs ativos da actina, como
os dentes de uma catraca.
Par conseguinte, quanta maior 0 numero de pontes cruzadas em cantata com
o filamento de actina, em um dado instante, teoricamente, maior seria a for98 da
contragao.
ATP como fonte de energia para a contra~ao:
Quando urn musculo contrai contra uma carga, e realizado trabalho, e para
isso, e necessaria energia. Tern sido verificado que grandes quantidades de ATP
sao degradadas a ADP, durante 0 processo de contragao. Embora ainda nao seja
inteiramente conhecido 0 mecanismo preciso de utilizagf30 da energia a partir do
ATP, acredita-se que, uma vez a ponte cruzada tenha completado seu curso-de-
potencia, a posigao curvada dessa cabe98 exponha um ponto a que se possa fixar 0
ATP. Por conseguinte, uma molekula de ATP fixa a cabe98 e essa fixagao, por sua
vez, produz a desligamenloda cabe9a do ponto ativo. Alem disso, a ATP e
imediatamente degradado pela atividade ATP e passe muito intensa da pr6pria
caber;a. A energia que e liberada, supostamente faz com que a cabega retorne a sua
posigao perpendicular normal e, teoricamente, arma a cabega. nessa posigao. A
29
caber;a armada au engatilhada possui, assim, energia armazenada que €I derivada
do ATP degradado, 0 que energiza 0 proximo curso-de-potencia.
30
5 FISIOLOGIA HIPOTETICA DO ALONGAMENTO MUSCULAR
5.1 COMPRIMENTO INICIAL DO MUSCULO
Para se abler urna analise rnais delalhada das candi,5es rnusculares de urn
paciente, recomenda-se provas musculares manuais, que fornecem informa90es
importantes, nao obtidas par meio de Qutros procedimentos. Este e urn diagnostico
diferencial, muito uti! para a prognostico e tratamento das doen9Bs neuromusculares
e/au musculoesqueleticas.
A fraqueza muscular e 0 grau de comprometimento do musculo pode ser
diagnosticado atraves de provas museu lares, que integram 0 exame fisico. Segundo
KENDALL, "em alguns casos a fraqueza e simetrica, em Qutros, assimetrica" (1986,
p.3).
Sao as provas, cuidadosamente efetuadas, que permitirao 0 registro fiel da
situac;ao, evidenciando as caracteristicas especificas de cada casa, que indicarao 0
procedimento a ser adotado.
As condiyOes musculoesqueh~ticas, Jrequentemente mostram padroes de desequilibriomuscular. Alguns padroes estao associados com a dominancia; alguns com a ma posturahabitual. 0 desequilibrio que afeta 0 alinhamenlo corporal, constilui importante Jator emmuitas condic.;:oes poslurais dolorosas. 0 desequilibrio muscular, pode resultar tambem deatividades ocupacionais ou recreacionais, nas quais haja uso persistente de certos musculossem exercicio adequado do musculo oponente (id.).
o exame, visando determinar 0 comprimento e a forya dos musculos, torna-
se assim, fatar essencial antes da prescri~ao de exercicios terapeuticos, uma vez
que esses exercicios quase sempre sao recomendados e projetados para alongar as
musculos curtos, au refor9ar as fracas.
31
5.1.1 Efeito do Comprimento Inidal do Musculo sabre a Forga de Contrag8.o
o comprimento a que urn musculo e dislendido, antes que S8 contraia,
influencia de modo acentuado, a forg8 dessa contrac;ao. Quando a comprimento e
menor do que a normal, a forc;a de contrac;ao fica extrema mente diminuida, e
tambem, quando e muito distendida, alem de seus [imites normais, nao S8 contrai
com a fon;a que seria passivel de ser desenvolvida em outras condic;6es
Felizmente, 0 cumprimento normal de urn musculo, na sua posic;ao mais
distendida, e quase que 0 olimo para a forc;a maxima de contrac;ao. Par exemplo,
quando 0 biceps esta em seu comprimento normal total, sua contrac;ao ocorre com
forc;a maxima e, conforme diminui seu comprimento, pela pr6pria contra<;ao, a forc;a
desenvolvida diminui proporcionalmente.
Para 0 autor supra citado, "os sinesiologistas deram grande enfase a
designa<;ao do motor principal, em varios movimentos das articulac;5es". Entretanto,
atualmente pode-se voltar a preocupa<;ao para 0 fato de que "todo musculo constitui
o motor principal em alguma ac;ao especffica. A busca dessa a<;ao conduzira ao
campo das provas musculares individuais" (ibid., p. 4).
Cada musculo do corpo tem sua forma especffica e urn comprimento que sao
adequados a sua func;ao determinada.
Nao ha dais musculos no organismo que possuam exatamente a mesma funttao. Quando ummusculo qualquer e paralisado, a estabilidade da parte prejudicada ou algum movimentoexalo e perdido. A observayao dos efeitos des!a perda ajuda a estabelecer a funyao domusculo. Quando a paralisia de um musculo resulta na incapacidade de efetuar a provamuscular, a validade desta esta confirmada (id.).
Par exemplo, os musculos gluteos das nadegas sao extrema mente largos,
mas nao se encurtam muito. Sao responsaveis por uma enorrne fon;:a para 0
32
movimento do quadri!. Mesmo urn movimento bastante curto dessa articulac;ao, pode
causar urn movimento muito amplo do po. No cutro extrema, alguns dos musculos
da parte anterior da coxa sao muito largos e podem encurtar ate 15 cm, elevando e
estendendo a perna, par movimento do joelho, ao mesma tempo que flexionam a
coxa, par movimento ao nivel do quadril.
Assim, testar museu los individuais, em vez de grupos museu lares e essencial
para 0 diagnostico das condit;oes museu lares.
Nas lesoes de nervos perifencos e de raizes nervosas, a perda da funyao pode obedecer aopadrao de compromelimento parcial ou completo do nervo perifericQ, comprometimento deurn ou mais cordoes de urn plexo, ou comprometimento de uma raiz nervosa raquiana. Aparalisia com piela au parcial dos musculos na poliomielite anterior, nao parece seguirqualquer padrao particular quando essa fraqueza e focal e extensa (ibid. p. 4-5).
5.2 DIFERENCIA<;:AO NO BRA<;:O DE ALAVANCA
De uma certa forma, assim como nos casas das alavancas interfixas (aquelas
onde a ponto de apoio, au fulcra, localiza-se entre 0 brago de potencia e 0 brago de
resistencia), quanto maior for a brago de potencia, com qual maior facilidade sera
vencida a resistencia que se opoe ao seu brago.
A diferenciayao na testagem depende da relayao entre os musculos ou partes dos museu losuns com os oulros. Ela pode envolver a diferenciayao entre um musculo monoarticular, eoulro musculo multiarticular; um musculo multiarticular e outro musculo mulliarticular, ummusculo monoarticular e outro musculo monoarticular; ou de uma parte de um musculo emleque e outra parte (ibid., p. 5).
Repassando estes conhecimentos a fisiologia da contrac;ao muscular, cabe
raciocinar em cima da interagao do filamento ativado de actina, com a molecula de
33
miasina, ande fundonaria 0 mecanisme da catraca e de roda dentada para a
contra<;Elo, au seja, alguma modificayao de for9Cts intramoleculares acionadas pelo
tracionamento repetido e regular, causado pelo along amenta, manteria maior 0
curso de potEmcia, que nao deixa de se tratar do encurvamento da cabe~a da ponte
cruzada. Em Qutras palavras, pode-s8 acreditar em urn aumento em termos fisicos
da dobradi~ eXistente, par intersecgao da meiomiosina leve, com a meiomiosina
pesada.
5.3 AL TERA<;:AO NO TEMPO DE ESTiMULO
Pode-S9 levar em considera<;ao, e da mesma forma que a exposto
anteriormente, que 0 alongamento progressiv~ e repetido venha trazer modifica96es
moleculares aos mecanismos relacionados a for~ de contrac;ao do musculo.
Volta-s9 a pensar na possibilidade da modificayao de memoria, relacionada
ao potencial de a98o, principalmente por intermedio de uma a980 mais direta sobre
as membranas das placas motoras. A partir dai, tal como um efeito cascata, alteraria
o fluxo de corrente pelas cisternas de calcio (atraves dos tubulos transversos), que
por sua vez, liberaria com maior rapidez e, logicamente quantidade, as ions calcio
para 0 sarcoplasma. Esta altera980 na porc;ao deste ien, mais uma vez, agita de
maneira mais ativa per sobre a troponina afim. Em outras palavras, 0 pulso de
calcio, que e de cerca da trigesima parte do segundo, na fibra muscular esqueletica,
ver-se-a aumentada. Ja que e durante esse pulso de calcio que ocorre a contraC;8o,
tem-se ai urn aumento na patencia muscular.
34
5.4 AUMENTO QUANTITATIVO DAS MIOFIBRILAS
Os fisiologistas atuais, ja provaram ao nrvel laboratorial, que em allelas com
alto grau de treinamento f[sica espedfico, existe real mente urn acrescimo no numero
de miofibrilas (actina e miosina), 81em de urn aumento, e claro, na palencia muscular
dos mesmas, tude em virtude da solicitac;ao de urn trabalho maior, com 0 minima de
ga510 energetico passivel, cnde 0 organismo, como urn mecanismo de
compensac;ao, lanc;a mao desta manobra.
Onde entrara 0 alongamento entaD? Cabe lembrar que na atualidade do
treinamento fisico especifico, nao existe qualquer linha de trabalho, ande 0
alongamento esteja descartado, ou seja, faz parte entaD do trabalho. Ai mais uma
pergunta: Sera 0 aumento da palencia muscular, resultado da conduta do trabalho
fisico em si, da conduta de alongamentos especfficos? A resposta seria, de ambos.
Assim, como a comprovac;ao da veracidade, pode ser verificada em condutas
praticas de tratamento, utilizando um ou outro metoda.
Sem duvida, par se tratar de uma conduta passiva, 0 alongamento passa nao
vir a hipertrofiar, determinado grupamento ou musculo isolado, mas, de acordo com
as levantamentos hipoteticos ate entao discutidos, estaria entrelayada, talvez como
gatilho ao acrescimo quantitativa das miofibrilas.
5.5 Ar;,Ao NO TECIDO CONJUNTIVO DOS TENOGES
Pela propria defini~ao de tendao (feixes paralelos de fibras eonjuntivas
lensas, mediante os quais os museu los inserem nos ossos) e voltando ao tema dos
35
sistemas de alavanca do carpo, abandonar-se-;3 urn poueD as hipoteses anteriores,
direcionando a aten9ao ao simples fatc de que os tendees, fisicamente podem sofrer
certa grau de estiramento, par ser 0 mesma constituido de tecido que permita tal
grau de elasticidade.
Entra aqui a ac;ao sinergica. Sinergia e definida como a~ao combinada.
Esta ac,;:Elo de defesa de Qutros musculos e encontrada em numerosos lugares no
corpo.
Pela ac;ao de alguns museu los para a defesa de Qutros, a natureza proporcionou urnmecanismo para proleger as museu los multiarticulares do excessivo encurtamento quando secontraindo, e lambem para proteger os anlagonistas multiarticulares de seremsuperalongados. A fim de evitar superencurtar as museu los em contra~o (os agonistas), elesdevem ser alongados sobre uma ou mais articulas;oes, enquanto esHio sendo encurtadossobre outras articulas;oes. Do mesmo modo, a tim de prevenir 0 superalongamento dosantagonistas mulliarticulares, eles devem ser encurtados sobre uma ou mais articulatyoes,enquanto estao sendo alongados sobre outras articulatyoes(ibid., p. 6).
Pode-se tomar agora, como forma de questionamento, 0 modo pelo qual
fixam-se os musculos participantes do esqueleto e a estrutura da articulatyao, onde
deva ocorrer 0 movimento. Fala-se desta forma, porque estas considera95es irao se
somar ao fato dos tend6es de certos rnusculos terern sofrido tal distensao.
Isaladamente, au seja, sem se pensar nas considera96es acima, pode-se ou nao, ter
urn acrescimo efetivo na potencia de certo grupamento muscular, e OU, certa
rnusculatura isolada.
Como exemplo, pode-se falar em como de nada adiantaria os tend6es de
origem, e ou, insertyao do biceps com certo grau de alongamento, se 0 bratyo de
alavanca entre a fixayao e a fulcro do sistema for de modulo menor que 0 fisiol6gico
(no movirnento de antebratyo, causado pela contrayao do biceps, 0 fulcro do sistema
36
de alavancas esta no cotovelo, e a fixa~ao do biceps occrre no adulto normal, cerea
de 05 (cinco) centimetras adiante desse fulcra).
De um musculo monoarticular se espera Que complete a amplitude completa demovimenlayao da artlculayao sabre a qual cruza, e Que exen:;.a uma forte forya efetiva aocompletamenle da amplitude de movimentayao, suficiente para graduayao de 100% ounormal. Se ao mesmo tempo as museu los monoarticular e mulliarticular fossem tornadosineficazes ao serem colocados em uma posi980 encurtada, a 8yaO do musculo monoarticularnao poderia ser dislinguida daquela do musculo multiarticular (id.).
Olhando par Qutra 6tica, naD S8 pode separar nenhuma das considerac;:oes
expostas ate entaD, para um ganho real e efetivo na forC;:8 muscular e conseguinte
potencia, tem-se que raciocinar com urn inter-relacionamento entre tadas as
possibilidades.
37
6 APRESENTA<;:AO DE DADOS
A pesquisa objetiva, se dar;' principalmente em cima dos dados obtidos pos
condutas fisioterapeuticas, realizadas em certos grupos de pacientes, submetidos a
meniscectomias totais, e QU, parciais, e que tambem S8 submeteram a imobilizac;ao
por aparelho gessado, ou seja, pacientes que sofreram perda de soluc;ao de
continuidade em certa grau de musculatura de trabalho direto em joelho, tanto como
mot ores primarios, secundarios, estabilizadores e sinergistas, em determinados
movimentos.
Ap6s a liberac;ao efetiva para a fisioterapia em determinados pacientes,
durante 0 decorrer da terapeutica (tempo determinado par dias de sessao), seraa
adotados alguns dados, para posterior evoluc;ao e reavaliac;ao. Serao realizados
progressivos testes de potencia, tambem de determinada musculatura, com
dinamometro; sendo que em tal paciente, nao serao adotadas condutas de
alongamento especifico previo a sinesioterapia ativa.
Ja em outro paciente, de igual conduta cirurgica, sera tra<;ado a mesma
terapeutica fisica, com a diferenga da inclusao na mesma, da conduta de
flexibilidade e alongamentos especificos, prev;os a sinesioterapia aliva, e 0 mesmo
lambem sera submetido a progressivos testes de potencia com dinamometro, com
dados igualmente anotados.
Ap6s alta de ambos os pacientes, e da comparac;ao feita com os modulos das
anota90es, e apesar de ter sido levado em considerayao todas as variaveis
possiveis, urn aumento progressivo no percentual de fon;a muscular e consequente
polen cia devera ser verificado no segundo paciente. Sendo importanle lembrar
38
(variaveis fora), que a primeiro paciente permanecera tempo maior em tratamento
fisioterapico.
39
7 CONCLUSAO
Par tudo que foi estudado aqui, conclui-se que 0 trato com 0 corpo humano e
de uma delicadeza sem par. Cada celula, cada musculo, enfim, cada 6rgao, fOI
projetado com uma determinada finaiidade, sendo que 0 bom funcionamento do todo
depende das partes que 0 compoe. Par ser assim, a Fisioterapia pode contribuir em
muito para 0 born funcionamento desse conjunto, uma vez que se destina a cuidar
dessas partes de maneira especifica, propiciando melhoria na condity8o geral do
corpo.
Ao termino desta pesquisa, pode-s8 inferir que ap6s certo tratamento
fisioterapico pratico, ficam bern visiveis as diferengas entre uma e outra conduta
eleita, islo e, seria impassivel, em termos reais, deixar de realizar alongamentos
especificos, sempre dentro do passivel, em prol de uma recuperag8.o, e ate porque
nao dizer, em prol de treinamento fisico especifico de certa musculatura, e certos
grupamentos musculares.
Em outras palavras, durante 0 desenvolvimento deste, nao visou-se somente
a melhora, a manuten9ao e aumento de patencia em cima de fibras anteriormente
lesadas, mas tambem existe a plena certeza de que se pode agir por sobre a
muscuiatura integra, com ambi<;ao de ganho efetivo de for<;a produtiva.
40
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
BASMAJIAN, J. Terapeutica per exercicios. Sao Paulo: Manale, 1981.
DANGELO, F.; FATIINI, M. Anatomia basica dos sistemas organicos. 2 ed. SaoPaulo: Manole, 1981.
DOWIE, P. A. Fisioterapia em ortopedia e reumatologia. 3 ed. Sao Paulo:Manole, 1981.
FOX, Edward L. e MATHEWS, Donald K. Bases fisiol6gicas da educa~ao fisica edos desportos. 2 ed. Tradu~o: Giuseppe Taranto. Rio de Janeiro:Interamericana,1983.
GANONG, W. F. Fisiologia medica. Sao Paulo: Manole, 1983.
GAWAIN, Shakti. Visualiza~ao criativa. Tradu9aO: Paulo Cesar de Oliveira. SaoPaulo: Pensamento, 1978.
GRAY, Henry. Edi~oes americana da anatomia de Gray. 29 ed. Tradu~o:Odorico Machado de Sousa e outros. Sao Paulo: USP/UNICAMP, 1973.
GUYTON, A Fisiologia humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.
JUNQUEIRA, A; CARNEIRO, J. Histologia basica. 9 ed. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 1999.
KENDALL, Florence Peterson e McCREARY, Elizabeth kendall. Musculos: provase fun90es 3 ed. Tradu9ao: Nelson Gomes de Oliveira. Sao Paulo: Manole, 1986.
VANDER, Arthur J.; SHERMAN, James H.; LUCIANO, Dorothy S. Fisiologiahumana: as mecanismos da funyao de 6rg80s e sistemas. Traduryao: AlcyrKraemer. Sao Paulo: McGraw-Hili do Brasil, 1981.
41
ANEXOS
Anexo 1 - Celula tipica
FONTE: GUYTON, 1988, p. 25.NOTA: Reconstruyao de celula tipica, moslrando as organelas iotemas no citoplasma e do nUcleo.
42
Anexo 2 - Unidade neuromuscular
FONTE: GUYTON, 1988, p. 27.NOTA: Unidade neuromuscular, mostrando a inerva~aodo mU$culo esquelEHico.
Anexo 3 - Fibra muscular esquehWca
~.',,,,,
'II'O! r;tn';j·:';::'1p'
FONTE: DOWIE, 1981, p. 52.NOTA: Cortes longitudinal e transversal de uma fibra muscular esqueletica,
43
44
Anexo 4 - Musculo esqueh~tico
~~:'\\• 1
•. "E •• ".~~~~:~~ ..1...=.:,~
L-;..\-r-~,~! hJ ~
r-- ~_ .....• -." - - -.t" ---~
~i::.? #10:- !J-~~;:.'I-'.IJI"'or- -,.,..., •••• _
(. " H
l~7-.
FONTE: DOWIE, 1981, p. 89.NOTA: Organizac;ao do musculo esqueh~tico, do niver macroscopiCD aD molecular. F, G, H e J saoser;6es transversais nos niveis indicados. Segundo Bloom e Fawcett: A textbook of histology.Philadelphia, W. B. Saunders Company, 1975, Desenhado par Sylvia Corard Keene.
45
Anexo 5 - Filamento de actina
FONTE: DANGELO; FA TTINI, 1981, p. 11.NOTA: Foonado par duas cadeias helicoidais de actina-F e par duas cadeias de tropomiosina queficam nos sulcos entre as cadeias de actina. Fixando a tropomiosona a actina exislem varioscomplexos de troponina.
46
Anexo 6 - Miofibrila
1 A •~ -- ,.---
FONTE: DANGELO; FATTINI, 1981, p. 12.NOTA: Estados de contra<;ao e relaxamenlo da miofibrila, mostrando 0 deslizamenlo dos filamentosde actina nos canais farmadas entre as filamentos de miosina.
47
Anexo 7 - Eletromicrografta de uma fibra muscular
FONTE: DOWIE, 1981, p. 44.NOTA: Elelromicrografia de uma fibra muscular mostrando a organiza<;:Bo detalhada de actina emiosina nas miofibrilas. Observa-se a localizac;ao das mitocondrias entre as miofibrilas. SegundoFawcett: The Celf, Philadelphia, W. B. Saunders Co., 1966.
48
AnexQ 8 - Reticula sarcoplasmatico
FONTE: DOWIE, 1981, p. 67.NOTA: Reticula sarcoplasmalico circundando as rniofibrilas. Ve-se 0 sistema longitudinal paralel0 asmiofibnlas. porem, sao mostradas, tambem na sec;ao transversal, as pequenos tubulos T que sedirigem ao exterior da membrana da fibra e que contem liquido extracelular (5eta5). Segundo Fawcett:The Cell, PIli/adelphia, W. B. Saunders Co., 1966.
Anexa 9 - Sistema reticula sarcaplasmatica~tubulatransversa
FONTE: DOWIE, 1981, p. 93.NOTA: Observem-se os tubulos longitudinais que terminam em grandes cisternas. As cisternas, par sua vez,entram em contato com os tubulos transversos. Observe-se tambem que os tUbulos transversos se comunicamcom 0 exterior da membrana celular. Esta ilustrayao fei desenhada a partir do muscul0 de rEI, que apresenta umtubulo transverso par sarc6mero, localizado na linha Z. Um arranjo semelhante e encontrado em musculocardfaco de mamlfero, sendo que a musculo esqueletico de mamffero, no entanto, apresenta dois hjbulostransversos par sarcOmero, localizados nas jun~6es A-I. Segundo Bloom e Fawcett A textbook of histology.Philadelphia, W. B. Saunders Company, 1975. ModiflCado de Peachey: J. Cell Bioi, 25:209, 1965. Oesenhado parSylvia Calard Keene
49
50
Anexo 10 - Reticula sarcoplasmatico
FONTE: DOWIE, 1961, p. 95.Nota: acoplamento excita~o-contra~o no musculo, demonstrando como urn potencial de ac;:aocausa a liberac;ao de ions calcio pete reticula sarcoplasmatico, e a posterior recaptat;ao dos ions pelabomba de calcio.